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#português maneirista
marcusvolator · 1 year
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A DEMANDA DA DAMA CHOROSA A DOM JÁQUERSON, O PEREBA
Interview With The Dragon – Deviantart – By Scarlet dragonchild – – – – – Uma calça colante e uma camiseta cheia de brilhos. Muita e mal aplicada maquiagem também e ela sentou-se na cadeira, enquanto ele continuava a consultar um caderno de apontamentos. Ela esperou, observando o entra e sai contínuo de pessoas que deixavam envelopes ou capangas na mesa. Um ou outro o consultava por vezes em voz…
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pastelariadesucesso · 4 years
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O Convento de Cristo (século XII – século XVIII) é a denominação atribuída a um conjunto de edificações históricas situado na freguesia de São João Baptista, cidade de Tomar, Portugal. O início da sua construção remonta a 1160 e está intimamente ligado aos primórdios do reino de Portugal e ao papel então desempenhado pela Ordem dos templários, tendo sido reconfigurado e expandido nos séculos subsequentes, quando aí estava sedeada a Ordem de Cristo. Construído ao longo de centenas de anos por alguns dos mais importantes mestres e arquitetos a trabalhar em território nacional (Diogo de Arruda, João de Castilho e Diogo de Torralva entre tantos outros), este conjunto arquitetónico inclui edificações diversificadas, quase todas de notável relevância patrimonial, podendo destacar-se o castelo medieval e a Charola templária, os claustros quatrocentistas, a igreja manuelina e o convento renascentista. A sua configuração presente reflete as sucessivas funções a que se destinou e as tipologias arquitetónicas dos períodos históricos em que foi edificado. Nele podemos encontrar elementos tipicamente românicos, góticos, manuelinos, renascentistas, maneiristas e do chamado estilo chão. "Compêndio de arte, e compêndio de história", ao Convento de Cristo estão estreitamente ligadas muitas figuras maiores da história de Portugal. Desde logo o mestre Templário Gualdim Pais, verdadeiro fundador da cidade de Tomar; o Infante D. Henrique, responsável por uma importante fase de reconversão e expansão do convento; D. Manuel I, que mandou erigir a igreja quinhentista, verdadeiro Ex libris do estilo manuelino; D. João III, que implementou uma radical refundação da Ordem de Cristo e do próprio convento, ali projetando as suas preferências arquitetónicas; Filipe II de Espanha, que prolongou o programa construtivo do reinado de D. João III e aí realizou as cortes que o reconheceram como rei de Portugal. O Convento de Cristo destaca-se como um dos mais importantes conjuntos monumentais existentes em território português e encontra-se classificado como Monumento Nacional (1910) e como Património Mundial (1983). #convento #conventodecristo #tomar #brasileirosemportugal #portugaldenorteasul (em Convento de Cristo - Tomar) https://www.instagram.com/p/CDT8MK4D0UW/?igshid=a54gbzamwald
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A antiga igreja matriz de Belmonte, "uma das mais belas construções" para Saramago
“(…) num pequeno adro, é a antiga igreja matriz. O viajante entra, desprevenido, e dados três passos, para sufocado. Esta é uma das mais belas construções que já viu. Dizer que é românica e também gótica, de transição, será dizer tudo e nada dizer. Porque, aqui, o que impressiona é o equilíbrio das massas, e logo depois a nudez da pedra, sem aparelho, apenas ligadas as juntas irregulares. É um corpo visto por dentro e mais belo do que esperava ao entrar”. in “Viagem a Portugal”, José Saramago
Pertinho do Castelo da Aldeia Histórica de Belmonte, encontramos aquela que é uma das construções mais elogiadas por José Saramago, no livro “Viagem a Portugal”, em que o nobel português relata a sua épica aventura pelos caminhos do nosso país.
Trata-se da antiga igreja matriz de Bemonte, hoje conhecida como a Igreja de Santiago/Panteão dos Cabrais, um lugar de visita obrigatória numa viagem àquela Aldeia Histórica.
A Igreja de Santiago é um monumento de traço românico, que foi sofrendo modificações ao longo dos tempos, tendo elementos góticos e maneiristas. A frontaria da igreja data do século XVIII.
Dentro da igreja, pode observar-se uma capela, mandada edificar em 1240, por intermédio de D. Maria Gil e uma Pietà do século XIV.
Escreve Saramago que, à entrada “vão-se logo os olhos para a capela formada por quatro arcos, avançada em relação ao arco triunfal, sem cobertura, e dentro, encostado à parede, um grupo escultórico representando a Virgem e o Cristo morto, ele deitado sobre os joelhos dela virando para nós a cabeça barbada, a chaga entre as costelas, e ela não o olhando já, nem sequer a nós. Estão decerto muito repintadas as cabeças, mas a beleza do corpo, talhando em duro granito, atinge um grau supremo. O viajante tem em Belmonte um dos mais profundos abalos estéticos da sua vida”.
É a Pietà que mais impressiona Saramago, na Igreja de Santiago. “A Pietà é a mais magnífica peça que aqui existe”, comenta. Contudo, também se deixou fascinar por outros pormenores. “Mas não podem escapar sem atenção os capitéis das colunas próximas, nem o arco da capela-mor, nem os frescos que ao fundo estão. E se o viajante aturar o menor depois de ter contemplado o maior, tem na sacristia uma Santíssima Trindade com um Padre Eterno de olhos assustadoramente arregalados, e na nave uns túmulos renascentistas, mas frios, e um S. Sebastião atlético e feminino, de longos cabelos caídos sobre os ombros e gesto de afetada elegância. Veja isto tudo, mas antes de sair coloque-se outra vez diante da Pietà, guarde-a bem nos olhos e na memória, porque obras assim não vê todos os dias”.
Saramago não deixa dúvidas. Há várias razões para visitar Belmonte – e duas delas são a Igreja de Santiago e a sua Pietà.
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rioencontrarj · 5 years
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Mosteiro de São Bento RJ
O Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro é um histórico mosteiro localizado no Morro de São Bento, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É um dos principais monumentos de arte colonial da cidade e do país.
O Mosteiro de São Bento do foi fundado por monges beneditinos vindos da Bahia em 1590.
O mosteiro ainda funciona como tal, existindo, a seu lado, um dos estabelecimentos educacionais mais importantes e tradicionais do Brasil: o Colégio de São Bento, fundado em 1858, que formou uma quantidade considerável de personalidades brasileiras, como Pixinguinha, Benjamin Constant, Noel Rosa, Antônio Silva Jardim, Villa-Lobos, entre outros.
O Mosteiro possui igualmente a Faculdade de São Bento, com Cursos de Filosofia e Teologia, ambos reconhecidos pelo Ministério da Educação. O Curso de Teologia é afiliado ao Pontifício Ateneu Santo Anselmo, de Roma.
A história do mosteiro começou em 1590, quando foi doado, pelos nobres Manoel de Brito e seu filho Diogo de Brito de Lacerda, aos monges beneditinos Pedro Ferraz e João Porcalho, que haviam vindo do Mosteiro de São Bento de Salvador em outubro de 1589, um vasto terreno no Centro da cidade do Rio de Janeiro que incluía o atual Morro de São Bento.
Na época, os monges residiam, como o historiador carioca Vivaldo Coaracy explica na página 145 de “O Rio de Janeiro no Século 17”, num “hospício acanhado” junto à Ermida de Nossa Senhora da Conceição, ermida de barro esta que havia sido erguida por Aleixo Manuel no atual Morro da Conceição, que se localiza ao lado do Morro de São Bento.
Devido a este fato, o mosteiro então criado adotou, como santa padroeira, Nossa Senhora da Conceição. Em 1596, uma decisão da Junta Geral da Congregação Portuguesa ordenou que todos os mosteiros beneditinos no Brasil deveriam ter, como patrono, São Bento. O mosteiro adicionou, então, o nome “São Bento” à sua denominação. Em 1602, o então “Mosteiro de São Bento de Nossa Senhora da Conceição” trocou sua denominação para “Mosteiro de Nossa Senhora de Montserrat”, para homenagear a santa de devoção do então governador da Capitania do Rio de Janeiro, dom Francisco de Souza.
Os recursos financeiros necessários para a construção do atual prédio vieram da renda obtida pela produção de cana-de-açúcar nas inúmeras propriedades que os monges receberam, através de doações, no interior da Capitania do Rio de Janeiro, especialmente nas regiões de Nova Iguaçu e Campos dos Goytacazes.
O trabalho braçal da construção do mosteiro foi executado por escravos. As pedras utilizadas como matéria-prima foram provenientes do Morro da Viúva, no atual bairro do Flamengo.
Os planos do novo edifício foram traçados em 1617 pelo engenheiro militar português Francisco Frias de Mesquita, segundo a estética maneirista despojada (“chã”) vigente em Portugal naquele período. As obras da igreja só começaram em 1633, pela capela-mor e, quando era abade Frei Francisco da Madalena, por volta de 1651, prosseguiram com ênfase para terminar aproximadamente em 1671.
O projeto original foi alterado, durante a construção, pelo arquiteto Frei Bernardo de São Bento Correia de Souza e a igreja passou de uma a contar com três naves. O mosteiro anexo à igreja só foi concluído em 1755, com a construção do claustro, projetado pelo engenheiro militar José Fernandes Pinto Alpoim.
Mosteiro de São Bento RJ Arquitetura
A fachada é a do projeto original maneirista, com um corpo central com três arcos de entrada e um frontão triangular. A entrada é flanqueada por duas torres coroadas por pináculos piramidais. Passando os arcos de entrada se encontra uma galilé com azulejos e portões de ferro do século XIX.
Mosteiro de São Bento RJ Missa Dominical
A tradicional missa dominical do Mosteiro de São Bento, às 10 horas, celebrada com órgão e canto gregoriano, única na capital fluminense, atrai muitos visitantes. É um evento que faz parte do roteiro turístico da cidade; tão concorrido que se recomenda a chegada com cerca de trinta minutos de antecedência. Também apresentam-se regularmente, no mosteiro, orquestras e grupos de música de câmara.
Mosteiro de São Bento RJ Casa de Emaús
O acolhimento dos hóspedes é parte essencial da espiritualidade beneditina.
Pensando nisto, para melhor acolher o seu retiro, reuniões, etc, o Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro disponibiliza a Casa de Emaús, uma ampla hospedaria, com capela, 28 quartos individuais com banheiro, auditório com capacidade para 100 pessoas, refeitório com serviço próprio, além de ambientes climatizados e elevador. O encontro consigo e com o outro, reflete o rosto de Deus.
Mosteiro de São Bento RJ Abades
O atual Abade do Mosteiro do Rio de Janeiro é Dom Filipe da Silva, nomeado para o cargo pela Santa Sé a 3 de novembro de 2012 e empossado no dia 1º de dezembro do mesmo ano. O Mosteiro conta com dois Abades eméritos: Dom José Palmeiro Mendes, que foi o último Abade Territorial do Mosteiro (1992-2003) e Dom Roberto Lopes (2004-2010).
Horário de Funcionamento Mosteiro de São Bento RJ
Diariamente das 6h30 às 18h30
Onde Fica, Endereço e Telefone Mosteiro de São Bento RJ
R. Dom Gerardo, 68 – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2206-8100
Outras informações e site
Mais informações: www.mosteirodesaobentorio.org.br
Mapa de localização
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from https://www.encontrariodejaneiro.com.br/agenda/mosteiro-de-sao-bento-rj/ from https://encontra-rio.blogspot.com/2019/08/mosteiro-de-sao-bento-rj.html
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encontra-rio · 5 years
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Mosteiro de São Bento RJ
O Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro é um histórico mosteiro localizado no Morro de São Bento, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É um dos principais monumentos de arte colonial da cidade e do país.
O Mosteiro de São Bento do foi fundado por monges beneditinos vindos da Bahia em 1590.
O mosteiro ainda funciona como tal, existindo, a seu lado, um dos estabelecimentos educacionais mais importantes e tradicionais do Brasil: o Colégio de São Bento, fundado em 1858, que formou uma quantidade considerável de personalidades brasileiras, como Pixinguinha, Benjamin Constant, Noel Rosa, Antônio Silva Jardim, Villa-Lobos, entre outros.
O Mosteiro possui igualmente a Faculdade de São Bento, com Cursos de Filosofia e Teologia, ambos reconhecidos pelo Ministério da Educação. O Curso de Teologia é afiliado ao Pontifício Ateneu Santo Anselmo, de Roma.
A história do mosteiro começou em 1590, quando foi doado, pelos nobres Manoel de Brito e seu filho Diogo de Brito de Lacerda, aos monges beneditinos Pedro Ferraz e João Porcalho, que haviam vindo do Mosteiro de São Bento de Salvador em outubro de 1589, um vasto terreno no Centro da cidade do Rio de Janeiro que incluía o atual Morro de São Bento.
Na época, os monges residiam, como o historiador carioca Vivaldo Coaracy explica na página 145 de “O Rio de Janeiro no Século 17”, num “hospício acanhado” junto à Ermida de Nossa Senhora da Conceição, ermida de barro esta que havia sido erguida por Aleixo Manuel no atual Morro da Conceição, que se localiza ao lado do Morro de São Bento.
Devido a este fato, o mosteiro então criado adotou, como santa padroeira, Nossa Senhora da Conceição. Em 1596, uma decisão da Junta Geral da Congregação Portuguesa ordenou que todos os mosteiros beneditinos no Brasil deveriam ter, como patrono, São Bento. O mosteiro adicionou, então, o nome “São Bento” à sua denominação. Em 1602, o então “Mosteiro de São Bento de Nossa Senhora da Conceição” trocou sua denominação para “Mosteiro de Nossa Senhora de Montserrat”, para homenagear a santa de devoção do então governador da Capitania do Rio de Janeiro, dom Francisco de Souza.
Os recursos financeiros necessários para a construção do atual prédio vieram da renda obtida pela produção de cana-de-açúcar nas inúmeras propriedades que os monges receberam, através de doações, no interior da Capitania do Rio de Janeiro, especialmente nas regiões de Nova Iguaçu e Campos dos Goytacazes.
O trabalho braçal da construção do mosteiro foi executado por escravos. As pedras utilizadas como matéria-prima foram provenientes do Morro da Viúva, no atual bairro do Flamengo.
Os planos do novo edifício foram traçados em 1617 pelo engenheiro militar português Francisco Frias de Mesquita, segundo a estética maneirista despojada (“chã”) vigente em Portugal naquele período. As obras da igreja só começaram em 1633, pela capela-mor e, quando era abade Frei Francisco da Madalena, por volta de 1651, prosseguiram com ênfase para terminar aproximadamente em 1671.
O projeto original foi alterado, durante a construção, pelo arquiteto Frei Bernardo de São Bento Correia de Souza e a igreja passou de uma a contar com três naves. O mosteiro anexo à igreja só foi concluído em 1755, com a construção do claustro, projetado pelo engenheiro militar José Fernandes Pinto Alpoim.
Mosteiro de São Bento RJ Arquitetura
A fachada é a do projeto original maneirista, com um corpo central com três arcos de entrada e um frontão triangular. A entrada é flanqueada por duas torres coroadas por pináculos piramidais. Passando os arcos de entrada se encontra uma galilé com azulejos e portões de ferro do século XIX.
Mosteiro de São Bento RJ Missa Dominical
A tradicional missa dominical do Mosteiro de São Bento, às 10 horas, celebrada com órgão e canto gregoriano, única na capital fluminense, atrai muitos visitantes. É um evento que faz parte do roteiro turístico da cidade; tão concorrido que se recomenda a chegada com cerca de trinta minutos de antecedência. Também apresentam-se regularmente, no mosteiro, orquestras e grupos de música de câmara.
Mosteiro de São Bento RJ Casa de Emaús
O acolhimento dos hóspedes é parte essencial da espiritualidade beneditina.
Pensando nisto, para melhor acolher o seu retiro, reuniões, etc, o Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro disponibiliza a Casa de Emaús, uma ampla hospedaria, com capela, 28 quartos individuais com banheiro, auditório com capacidade para 100 pessoas, refeitório com serviço próprio, além de ambientes climatizados e elevador. O encontro consigo e com o outro, reflete o rosto de Deus.
Mosteiro de São Bento RJ Abades
O atual Abade do Mosteiro do Rio de Janeiro é Dom Filipe da Silva, nomeado para o cargo pela Santa Sé a 3 de novembro de 2012 e empossado no dia 1º de dezembro do mesmo ano. O Mosteiro conta com dois Abades eméritos: Dom José Palmeiro Mendes, que foi o último Abade Territorial do Mosteiro (1992-2003) e Dom Roberto Lopes (2004-2010).
Horário de Funcionamento Mosteiro de São Bento RJ
Diariamente das 6h30 às 18h30
Onde Fica, Endereço e Telefone Mosteiro de São Bento RJ
R. Dom Gerardo, 68 – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2206-8100
Outras informações e site
Mais informações: www.mosteirodesaobentorio.org.br
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fabioferreiraroc · 4 years
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Conheça o Barroco brasileiro e 15 dos seus principais artistas
Contexto e definição do Barroco brasileiro
O Barroco brasileiro tem início com a chegada dos colonizadores, sobretudo portugueses, leigos e religiosos. Seu desenvolvimento pleno se dá no século XVIII, 100 anos após o surgimento do Barroco na Europa, estendendo-se até as duas primeiras décadas do século XIX.
Como estilo, constitui uma fusão de diversas tendências barrocas, tanto portuguesas quanto francesas, italianas e espanholas. Tal mistura é acentuada nas oficinas laicas, multiplicadas no decorrer do século, em que mestres portugueses se unem aos filhos de europeus nascidos no Brasil e seus descendentes caboclos e mulatos para realizar algumas das mais belas obras do barroco brasileiro.
Pode-se dizer que o amálgama de elementos populares e eruditos produzido nas confrarias artesanais ajuda a rejuvenescer entre nós diversos estilos, ressuscitando, por exemplo, formas do gótico tardio alemão na obra de Aleijadinho (1730-1814). O movimento atinge o auge artístico a partir de 1760, principalmente com a variação rococó do barroco mineiro.
Suposto retrato póstumo de Aleijadinho realizado por Euclásio Ventura no século XIX.
Durante o século XVII a Igreja teve um importante papel como mecenas na arte colonial. As diversas ordens religiosas (beneditinos, carmelitas, franciscanos e jesuítas) que se instalam no Brasil desde meados do século XVI desenvolvem uma arquitetura religiosa sóbria e muitas vezes monumental, com fachadas e plantas retilíneas de grande simplicidade ornamental, bem ao gosto maneirista europeu.
É somente quando as associações leigas (confrarias, irmandades e ordens terceiras) tomam a dianteira no patrocínio da produção artística no século XVIII, momento em que as ordens religiosas vêem seu poder enfraquecido, que o barroco se frutifica em escolas regionais, sobretudo no Nordeste e Sudeste do país.
Contudo, a primeira manifestação de traços barrocos, se bem que misturado ao estilo gótico e românico, pode ser encontrada na arte missionária dos Sete Povos das Missões na região da Bacia do Prata. Ali se desenvolveu, durante um século e meio, um processo de síntese artística pelas mãos dos índios guaranis com base em modelos europeus ensinados pelos padres missionários.
As construções desses povos foram quase totalmente destruídas. As ruínas mais importantes são as da missão de São Miguel, no Estado do Rio Grande do Sul.
As primeiras manifestações do espírito barroco no resto do país estão presentes em fachadas e frontões, mas principalmente na decoração de algumas igrejas, também em meados do século XVII. A talha barroca dourada em ouro, de estilo português, espalha-se pela Igreja e Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, construída entre 1633 e 1691.
Mosteiro de São Bento, Rio de Janeiro. Créditos: Leonardo Jorge / Fonte: Flickr Acesso em: https://viajeibonito.com.br/lugares-para-conhecer-no-rio-de-janeiro-de-graca/rio-de-janeiro-mosteiro-de-sao-bento/
Os motivos folheares, a multidão de anjinhos e pássaros, a figura dinâmica da Virgem no retábulo-mor, projetam um ambiente barroco no interior de uma arquitetura clássica. A vegetação barroca é introduzida na Bahia no fim do séc. XVII na decoração, por exemplo, da antiga Igreja dos Jesuítas, atual Igreja Catedral Basílica, cuja construção da capela-mor, com seus cachos de uva, pássaros, flores tropicais e anjos-meninos, data de 1665-1670. No Recife destaca-se a chamada Capela Dourada ou Capela dos Noviços da Ordem Terceira de São Francisco de Assis, idealizada no apogeu econômico de Pernambuco, em 1696, e finalizada em 1724.
Entre os anos de 1700 e 1730 uma vegetação de pedra esculpida tende a se espalhar nas fachadas, como imitação dos retábulos, seguindo a lógica da ornamentação barroca. Em 1703 o dinamismo conquista o exterior pela primeira vez de forma ostensiva na fachada em estilo plateresco da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, em Salvador.
No entanto, vale notar que tal exuberância representa uma exceção no barroco brasileiro, pois mesmo em seu período áureo as igrejas barrocas nacionais, tal como as portuguesas, são marcadas por um contraste entre a relativa simplicidade de seus exteriores e as ricas decorações interiores, simbolizando dessa forma a virtude do recolhimento, requisito necessário à alma cristã. Esses primeiros 30 anos marcam a difusão no Brasil do estilo “nacional português”, sem grandes variações nas diversas regiões .
Detalhe da fachada da Igreja dos Terceiros de S. Francisco, Salvador. Créditos: Ricardo André Frantz
Mudança de Foco
Nota-se que, em meados do século XVIII, a perda da força econômica e política inicia um período de certa estagnação no Nordeste, com exceção de Pernambuco, que conhece o estilo rococó na segunda metade do século. O foco volta-se para o Rio de Janeiro, transformada em capital da colônia em 1763, e a região de Minas Gerais, desenvolvida à custa da descoberta de minas de ouro (1695) e diamante (ca.1730). Não por acaso, dois dos maiores artistas barrocos brasileiros trabalham exatamente nesse período: Mestre Valentim (ca.1745-1813), no Rio de Janeiro, e o Aleijadinho, em Ouro Preto e adjacências.
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É na suavidade do estilo rococó mineiro (a partir de 1760) que se encontra a expressão mais original do barroco brasileiro. A extrema religiosidade popular, sob o patrocínio exclusivo das associações laicas, se expressa em um espírito contido e elegante, gerando templos harmônicos e dinâmicos de arquitetura em planos circulares, com graciosa decoração em pedra-sabão.
As construções monumentais são definitivamente substituídas por templos intimistas de dimensões singelas e decoração requintada, mais apropriados à espiritualidade e às condições materiais do povo da região. A pintura ilusionista do teto da nave (1802) é de um dos mais talentosos pintores barrocos, Manoel da Costa Ataíde (1762-1830).
Características do barroco brasileiro
Linguagem dramática;
Exagero e rebuscamento;
Uso de figuras de linguagem;
União do religioso e do profano;
Arte dualista;
Jogo de contrastes;
Valorização dos detalhes;
Cultismo (jogo de palavras);
Conceptismo (jogo de ideias).
Na literatura barroca, os textos refletem elementos rebuscados e extravagantes, onde são valorizados os detalhes em um jogo de contrastes ou contraponto
A linguagem desse movimento unia valores medievais aos da cultura grega e latina, evidenciadas com o Renascimento.
De modo geral, o barroco na literatura é marcado por características que evidenciam o jogo de palavras e de ideias. Além disso, é marcante o uso das figuras de linguagem como a metáfora, inversões, hipérbole, paradoxo e antítese.
Ataíde – Teto da capela Santa Bárbara, Minas Gerais. Acesso em: http://www.ipatrimonio.org/wp-content/uploads/2017/05/Santa-B%C3%A1rbara-Igreja-Matriz-de-Santo-Ant%C3%B4nio-Imagem-Patrim%C3%B4nio-Espiritual4.jpg
Os principais artistas do barroco brasileiro
Agostinho de Jesus – Escultor
Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa) – Escultor
Bento Teixeira – Poeta: autor de “Prosopopeia” (1601), poema épico com 94 estrofes que exalta a obra de Jorge de Albuquerque Coelho, terceiro donatário da capitania de Pernambuco.
Eusébio de Matos e Guerra – Pintor
Francisco das Chagas – Escultor
Gregório de Matos – Poeta: um dos maiores representantes da literatura barroco no Brasil, que se destacou com sua poesia lírica, religiosa, erótica e satírica. É conhecido como “Boca do Inferno”, uma vez que sua poesia ironizava diversos aspectos da sociedade.
Manuel Botelho de Oliveira(1636-1711): foi o primeiro brasileiro a publicar versos no estilo barroco. De sua obra destaca-se: “Música do Parnaso” (1705).
Frei Vicente de Salvador(1564-1636): historiógrafo e o primeiro prosador do país. De sua obra destacam-se: “História do Brasil” e “História da Custódia do Brasil”.
Frei Manuel da Santa Maria de Itaparica(1704-1768): autor de “Eustáquios” e “Descrição da Ilha de Itaparica”.
Valentim da Fonseca e Silva. (1745-1813) escultor
Jesuíno do Monte Carmelo – Pintor, Arquiteto e Escultor
José Joaquim da Rocha – Pintor
José Teófilo de Jesus – Pintor
Manuel de Jesus Pinto – Pintor
Mestre Ataíde – Pintor
O papel da Igreja Católica
Na Europa, a Igreja Católica foi, ao lado das cortes, a maior mecenas de arte neste período. Na imensa colônia do Brasil não havia corte; a administração local era confusa e morosa, e assim um vasto espaço social permanecia vago para a ação da Igreja e seus empreendedores missionários, destacando-se entre eles os jesuítas.
Eles quem administravam uma série de serviços civis como os registros de nascimento e óbito, estavam na vanguarda da conquista do interior do território servindo como pacificadores dos povos indígenas e fundadores de novas povoações, organizavam boa parte do espaço urbano no litoral e dominavam o ensino e a assistência social, mantendo colégios e orfanatos, hospitais e asilos.  
Construindo grandes templos decorados com luxo, encomendando peças musicais para o culto e dinamizando imensamente o ambiente cultural, a Igreja centralizou a arte colonial brasileira. Aqui, então, quase toda arte barroca é arte religiosa. A profusão de igrejas e a escassez de palácios reforça esse ponto.
É importante lembrar que o templo católico não era apenas um lugar de culto, mas era o principal espaço de confraternização do povo, um centro de transmissão de valores sociais básicos; o único local relativamente seguro na muitas vezes turbulenta e violenta vida da colônia.
Padre Antônio Vieira
Gradativamente houve um deslocamento neste equilíbrio em direção a uma laicização; mas não chegou a se completar no período de vigência do Barroco. As instituições leigas começaram a ter um peso maior por volta do século XVIII, com a multiplicação de demandas e instâncias administrativas na colônia que se desenvolvia, mas não chegaram a constituir um grande mercado para os artistas, não houve tempo.
Além do caráter fortemente religioso, o Barroco brasileiro dava enorme ênfase à sensorialidade e à riqueza dos materiais e formas, num acordo tácito e ambíguo entre glória espiritual e prazer dos sentidos.
Basta uma entrada num dos templos principais do Barroco brasileiro para os olhos se perderem numa explosão de formas e cores, onde as imagens dos santos são emolduradas por resplendores, cariátides, anjos, guirlandas, colunas e entalhes em volume tal que em alguns casos não deixam um palmo quadrado de espaço à vista sem intervenção decorativa, com ouro a cobrir paredes e altares.
Apesar da denúncia protestante do excessivo luxo dos templos católicos, e da recomendação de austeridade pelo Concílio de Trento, o Catolicismo prático ignorou as restrições.
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, Rio de Janeiro. Créditos: https://www.flickr.com/photos/12950131@N06/3241991211/
No Brasil colônia a ameaça protestante não existia, mas seu povo incluía um grande número de pagãos — os negros e índios —, e, por isso, o modelo continuava válido: precisava ser uma arte sedutora e didática, para que os pagãos fossem atraídos e convertidos, e os brancos parvos e infantes, bem ilustrados; seria para todos um meio de educação, impondo-lhes crenças, tradições e modelos de virtude e conduta.
Fontes
CARVALHO, Anna Maria Fausto Monteiro de. Mestre Valentim. São Paulo: Cosac & Naify, 1999. 122 p. , il. color. (Espaço da arte brasileira).
O UNIVERSO mágico do barroco brasileiro. Curadoria Emanoel Araújo. São Paulo: Sesi, 1998. 405 p., il. color. Exposição realizada na Galeria de Arte do SESI, no período de 30 mar. a 3 ago. 1998.
OLIVEIRA, Myriam Andrade Ribeiro de. Rococó religioso no Brasil e seus antecedentes europeus. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. 343 p., 221 il. p&b.
ANDRADE, Mário de. A arte religiosa no Brasil: crônicas publicadas na Revista do Brasil em 1920. Organização Cláudio Giordano; comentário Claudete Kronbauer. São Paulo: Experimento : Giordano, 1993. 99 p., il. p&b.
ANDRÉ-VICENT, I. L’art ibero-américain. in Histoire de l’art III. Encyclopédie de la Pléiade. Paris: Éditions Gallimard, 1979.
ÁVILA, Affonso (org.). Barroco: teoria e análise. Tradução Sérgio Coelho, Pérola de Carvalho, Elza Cunha de Vincenzo; apresentação Affonso Ávila. São Paulo: Perspectiva, 1997. 556 p., il. p&b foto. (Styllus, 10).
BAZIN, Germain. A Arquitetura religiosa barroca no Brasil. Tradução Gloria Lucia Nunes. Rio de Janeiro: Record, c1956. 398 p., 2v.
BAZIN, Germain. O Aleijadinho e a escultura barroca no Brasil. 2.ed. rev. atual. Tradução Mariza Murray. Rio de Janeiro: Record, 1963. 391 p.
MACHADO, Lourival Gomes. Barroco mineiro. Organização Francisco Iglésias; Apresentação Rodrigo Melo Franco de Andrade. 3.ed. São Paulo: Perspectiva, 1978. 443 p. (Debates, 11).
MISIONES Jesuíticas Brasileñas. Buenos Aires: Instituto Arte Viva, 2000.
TAPIÉ, Victor L. O Barroco. São Paulo: Editora Cultrix, 1983.
ZANINI, Walter (Coord.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Moreira Salles: Fundação Djalma Guimarães, 1983. v.2.
BARROCO Brasileiro. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: <https://ift.tt/1NoyeJB>. Acesso em: 05 de Nov. 2018. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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avoltadaspanelas · 5 years
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Viagem a Coimbra - Parte 2 - FOTOS + TEXTO
Dia 1
Recentemente fui a Coimbra... cada vez mais gosto de viajar e cada vez mais tenho vontade de partir à descoberta do nosso país, e não apenas de destinos lá fora! Na semana passada partilhei convosco o meio de transporte que escolhi e o local incrível onde fiquei alojada, que podem ver AQUI. Hoje vou-vos falar um pouco sobre os principais pontos que visitamos no primeiro dia da viagem, os meus locais favoritos... Estão preparados?! Vamos lá então!
Museu Nacional Machado de Castro
O Museu Nacional de Machado de Castro é um dos mais importantes museus de Belas-Artes de Portugal, com vários núcleos de escultura, pintura e artes decorativas, ocupando as antigas instalações do Paço Episcopal de Coimbra (onde funcionava a antiga Igreja São João de Almedina) Possui este nome em homenagem ao escultor conimbricense Joaquim Machado de Castro. No piso inferior do Museu existe o criptopórtico romano, com uma vasta rede de galerias e espaços comunicantes. Era este espaço que anteriormente suportava o fórum romano. Parte mais incrível, a igreja A partir do terraço do museu temos uma vista maravilhosa sobre a cidade. Existe no museu um restaurante com esplanada, onde podem desfrutar de um bonito pôr-do-sol. A entrada no museu é gratuita para todos os cidadãos, nacionais e estrangeiros residentes em território nacional, aos domingos entre as 10h e as 14h. Nos restantes dias e horários, a entrada tem um custo de 6,00€
Ponte de Santa Clara
A Ponte de Santa Clara, é uma ponte rodoviária sobre o rio Mondego, no centro da cidade de Coimbra em frente do Largo da Portagem, o centro da cidade. A vista é muito bonita e vale a pena percorre-la ao pôr-de-sol e saborear a brisa...
Ponte de Santa Clara ao pôr-do-sol.
Quinta das Lágrimas
A Quinta das Lágrimas ocupa mais de 18 hectares, em torno de um palácio do século XIX requalificado, na margem esquerda do rio, na freguesia de Santa Clara. Os seus jardins acumulam memórias desde o século XIV... e foram eles o palco de uma das mais belas histórias de amor de Portugal e de várias lendas populares. Aqui encontramos as famosas Fonte dos Amores e Fonte das Lágrimas, cenário dos amores e desamores de D. Pedro I e de D. Inês de Castro, uma espécie de Romeu e Julieta de William Shakespeare sobre solo português. Para quem não conhece a história, D. Pedro era filho do rei D. Afonso IV, e herdeiro do trono de Portugal, e estava prometido à espanhola D. Constança Manuel que, quando veio para Portugal, se fez acompanhar pelas suas aias, entre elas Inês de Castro. Mas quis o destino que D. Pedro e Inês se apaixonassem, dando início a um trágico romance e a um intenso drama político! O rei não teve alternativa senão exilar Inês num castelo na fronteira castelhana. Mas, apesar da distância, o amor não terminou e, quando D. Constança faleceu durante o parto, e D. Pedro fez com que Inês regressasse a Portugal, e foram viver juntos para a Quinta das Lágrimas, provocando um enorme escândalo na corte! Pedro e Inês tiveram quatro filhos, factos que apenas veio agravar a sua situação. Após várias tentativas para terminar esta união, D. Afonso IV, pressionado pela corte, manda executar Inês de Castro durante uma viagem do filho. Reza a lenda que as lágrimas derramadas por Inês deram origem à Fonte das Lágrimas, na quinta com o mesmo nome. Ainda hoje se vê na fonte o sangue derramado aquando do seu assassinato... Mas a história não terminou aqui! Anos mais tarde, após a morte do pai, D. Pedro é coroado rei de Portugal e dá início a uma caça aos assassinos de Inês, e presta-lhe uma última homenagem... faz de Inês rainha após a sua morte! Ordenou que desenterrassem Inês, que a vestissem com trajes reais e que fosse coroa e que, mesmo depois de morta, todos aqueles que a desprezaram, lhe beijassem a mão. Agora os restos mortais de Pedro e Inês descansam no Mosteiro de Alcobaça. Os seus túmulos encontram-se frente a frente para que, diz a lenda, "possam olhar-se nos olhos quando despertarem no dia do juízo final". A Quinta das Lágrimas encontra-se aberta de 3ª feira a domingo, das 10h às 19h, e a entrada tem um custo de 2,50€.
Parque do Choupalinho
Com uma área de 79 hectares, este é o local predilecto para as atividades ao ar livre dos locais, já que tem percursos para corrida, caminhada e bicicleta. Dá para ir a pé a partir do centro da cidade e vai percorrendo a área ao longo do rio Mondego.
Ponte Pedonal Pedro e Inês
A Ponte Pedro e Inês é uma ponte pedonal e de ciclovia sobre o rio Mondego, no Parque Verde do Mondego da cidade de Coimbra, a montante da Ponte de Santa Clara e a jusante da Ponte Rainha Santa Isabel.
Parque Verde do Mondego (próximo Ponte Pedro e Inês)
A margem do rio Mondego é uma zona cheia de vida, com restaurantes e bares. Junto às margens existem dois parques: o Manuel Braga, junto aos restaurantes e o Verde Mondego, com piscinas naturais no rio. Para atravessar o rio, passem pela Ponte pedonal Pedro e Inês.
Parque Manuel Braga (próximo Ponte de Santa Clara)
Sé Velha de Coimbra
Constitui um dos edifícios em estilo românico mais importantes do país. A sua construção começou em algum momento depois da Batalha de Ourique (1139), quando Afonso Henriques se declarou rei de Portugal e escolheu Coimbra como capital do reino.
uma catedral românica do século XII Se gostam de visitar monumentos religiosos, a Sé Nova é também um local obrigatório. Inaugurado no final do século XVII pelos jesuítas, tem elementos maneiristas e barrocos. A entrada custa 1 euro.
Sé Nova de Coimbra
Construída num estilo românico, a Sé Velha é do tempo de D. Afonso Henriques e merece uma visita, mesmo para aqueles que não são muito fãs de igrejas. Lá está sepultado D. Sesnando, um moçárabe que foi governador da cidade de Coimbra antes de D. Afonso Henriques. A Sé Velha é um edifício imponente que lembra um pequeno castelo. A fachada principal tem até uma pequena torre avançada na entrada e dois contrafortes que lhe dão um aspecto robusto. Além do espaço interior, visitem também o claustro. Construído num estilo gótico, tem um pequeno jardim no centro. A entrada na Sé Velha custa 2,5 euros.
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cidaderiorj · 5 years
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O Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro é um histórico mosteiro localizado no Morro de São Bento, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É um dos principais monumentos de arte colonial da cidade e do país.
O Mosteiro de São Bento do foi fundado por monges beneditinos vindos da Bahia em 1590.
O mosteiro ainda funciona como tal, existindo, a seu lado, um dos estabelecimentos educacionais mais importantes e tradicionais do Brasil: o Colégio de São Bento, fundado em 1858, que formou uma quantidade considerável de personalidades brasileiras, como Pixinguinha, Benjamin Constant, Noel Rosa, Antônio Silva Jardim, Villa-Lobos, entre outros.
O Mosteiro possui igualmente a Faculdade de São Bento, com Cursos de Filosofia e Teologia, ambos reconhecidos pelo Ministério da Educação. O Curso de Teologia é afiliado ao Pontifício Ateneu Santo Anselmo, de Roma.
A história do mosteiro começou em 1590, quando foi doado, pelos nobres Manoel de Brito e seu filho Diogo de Brito de Lacerda, aos monges beneditinos Pedro Ferraz e João Porcalho, que haviam vindo do Mosteiro de São Bento de Salvador em outubro de 1589, um vasto terreno no Centro da cidade do Rio de Janeiro que incluía o atual Morro de São Bento.
Na época, os monges residiam, como o historiador carioca Vivaldo Coaracy explica na página 145 de “O Rio de Janeiro no Século 17”, num “hospício acanhado” junto à Ermida de Nossa Senhora da Conceição, ermida de barro esta que havia sido erguida por Aleixo Manuel no atual Morro da Conceição, que se localiza ao lado do Morro de São Bento.
Devido a este fato, o mosteiro então criado adotou, como santa padroeira, Nossa Senhora da Conceição. Em 1596, uma decisão da Junta Geral da Congregação Portuguesa ordenou que todos os mosteiros beneditinos no Brasil deveriam ter, como patrono, São Bento. O mosteiro adicionou, então, o nome “São Bento” à sua denominação. Em 1602, o então “Mosteiro de São Bento de Nossa Senhora da Conceição” trocou sua denominação para “Mosteiro de Nossa Senhora de Montserrat”, para homenagear a santa de devoção do então governador da Capitania do Rio de Janeiro, dom Francisco de Souza.
Os recursos financeiros necessários para a construção do atual prédio vieram da renda obtida pela produção de cana-de-açúcar nas inúmeras propriedades que os monges receberam, através de doações, no interior da Capitania do Rio de Janeiro, especialmente nas regiões de Nova Iguaçu e Campos dos Goytacazes.
O trabalho braçal da construção do mosteiro foi executado por escravos. As pedras utilizadas como matéria-prima foram provenientes do Morro da Viúva, no atual bairro do Flamengo.
Os planos do novo edifício foram traçados em 1617 pelo engenheiro militar português Francisco Frias de Mesquita, segundo a estética maneirista despojada (“chã”) vigente em Portugal naquele período. As obras da igreja só começaram em 1633, pela capela-mor e, quando era abade Frei Francisco da Madalena, por volta de 1651, prosseguiram com ênfase para terminar aproximadamente em 1671.
O projeto original foi alterado, durante a construção, pelo arquiteto Frei Bernardo de São Bento Correia de Souza e a igreja passou de uma a contar com três naves. O mosteiro anexo à igreja só foi concluído em 1755, com a construção do claustro, projetado pelo engenheiro militar José Fernandes Pinto Alpoim.
Mosteiro de São Bento RJ Arquitetura
A fachada é a do projeto original maneirista, com um corpo central com três arcos de entrada e um frontão triangular. A entrada é flanqueada por duas torres coroadas por pináculos piramidais. Passando os arcos de entrada se encontra uma galilé com azulejos e portões de ferro do século XIX.
Mosteiro de São Bento RJ Missa Dominical
A tradicional missa dominical do Mosteiro de São Bento, às 10 horas, celebrada com órgão e canto gregoriano, única na capital fluminense, atrai muitos visitantes. É um evento que faz parte do roteiro turístico da cidade; tão concorrido que se recomenda a chegada com cerca de trinta minutos de antecedência. Também apresentam-se regularmente, no mosteiro, orquestras e grupos de música de câmara.
Mosteiro de São Bento RJ Casa de Emaús
O acolhimento dos hóspedes é parte essencial da espiritualidade beneditina.
Pensando nisto, para melhor acolher o seu retiro, reuniões, etc, o Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro disponibiliza a Casa de Emaús, uma ampla hospedaria, com capela, 28 quartos individuais com banheiro, auditório com capacidade para 100 pessoas, refeitório com serviço próprio, além de ambientes climatizados e elevador. O encontro consigo e com o outro, reflete o rosto de Deus.
Mosteiro de São Bento RJ Abades
O atual Abade do Mosteiro do Rio de Janeiro é Dom Filipe da Silva, nomeado para o cargo pela Santa Sé a 3 de novembro de 2012 e empossado no dia 1º de dezembro do mesmo ano. O Mosteiro conta com dois Abades eméritos: Dom José Palmeiro Mendes, que foi o último Abade Territorial do Mosteiro (1992-2003) e Dom Roberto Lopes (2004-2010).
Horário de Funcionamento Mosteiro de São Bento RJ
Diariamente das 6h30 às 18h30
Onde Fica, Endereço e Telefone Mosteiro de São Bento RJ
R. Dom Gerardo, 68 – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2206-8100
Outras informações e site
Mais informações: www.mosteirodesaobentorio.org.br
Mapa de localização
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marcusvolator · 7 years
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A DEMANDA DA DAMA CHOROSA A DOM JÁQUERSON, O PEREBA
A DEMANDA DA DAMA CHOROSA A DOM JÁQUERSON, O PEREBA
Interview With The Dragon – Deviantart – By Scarlet dragonchild
Uma calça colante e uma camiseta cheia de brilhos. Muita e mal aplicada maquiagem também e ela sentou-se na cadeira, enquanto ele continuava a consultar um caderno de apontamentos. Ela esperou, observando o entra e sai contínuo de pessoas que deixavam envelopes ou capangas na mesa. Um ou outro o consultava por vezes em voz sempre…
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demoura · 7 years
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VIAGEM A ÉVORA ; A COLECÇÃO DE PINTURA RELIGIOSA DO MUSEU NACIONAL (3) : Durante a ausência da Zica na Universidade aproveitei o tempo para revisitar a pintura do Museu Nacional de Évora que foi remodelado em 2009. O acervo de pintura religiosa é importante e só o quadro de Álvaro Pires vale uma viagem !!! Dele falarei depois . Na colecção de Pinturas destaca-se o designado Políptico da Sé de Évora, obra de produção flamenga, de finais do século XV - início do XVI. Os 19 painéis remanescentes do retábulo, 13 com cenas da vida da Virgem Maria e 6 painéis mais pequenos com cenas da Paixão de Cristo, acusam um trabalho saído de uma oficina flamenga, ainda não determinada, influenciada por modelos dos pintores Gerard David e Hugo van der Goes. A restante colecção de pintura é constituída por obras da Escola Portuguesa dos séculos XIV a início do século XIX. O século XIV está representado pela única pintura de Álvaro Pires de Évora, pintor português activo em Pisa, presente num museu nacional. Entre as obras do século XVI, destacam-se os painéis da Igreja de São Francisco de Évora, obras da oficina de Francisco Henriques, pintor flamengo radicado em Portugal no início do século; as pinturas do Convento do Espinheiro, obras da oficina de Frei Carlos, mestre flamengo que professou no referido convento; os painéis da capela do Mosteiro de Valverde, últimas obras documentadas do pintor régio Gregório Lopes e onde já são notórios determinados figurinos maneiristas, também já presentes nas pinturas de Diogo de Contreiras. A segunda metade do século XVI está representada pelas obras de Pedro Nunes e Luis de Morales, "o Divino". A colecção de pinturas do século XVII é particularmente importante pela ampla representação da obra de Baltazar Gomes Figueira e da sua filha Josefa de Óbidos, incluindo algumas das melhores criações na área da natureza morta, com influências das obras dos "bodegonistas" da Andaluzia, onde a família residiu durante um importante período. Também muito relevante é a colecção de retratos dos século XVII, onde também são notórias as influências da arte espanhola sobre os artistas Portugueses. As obras do século XVIII e primeiras décadas do XIX, sendo menos numerosas, incluem algumas obras representativas, incluindo duas pinturas de Sequeira. Sai feliz !Estava também uma exposição "Na rota da seda " pela qual passei a alta velocidade ..Temos em tudo de fazer escolhas ..
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