Tumgik
#quando vacinar meu gato
seek34 · 4 months
Text
20/05/2024 - segunda-feira, 19h01
Nem lembro qual foi a última vez que escrevi aqui, porém deu coragem hoje então ca estou.
Atualização da gatinha: ela está comigo ainda, meus gatos estão me odiando pq ela está separada deles e eu deixei ela no quarto que dá pra sacada e eles não podem ir mais lá, o que está provocando uma onde de ódio e rebeldia neles. Mas a magrela tá bem, tá comendo bem, fazendo as necessidades certinho, tô achando que até tá ganhando peso já (ainda tá muito magrela, mas logo engorda). Vou ver se levo ela na outra Vet pra passar um colírio pra ela pq o olho sai secreção direto, e perguntar quando posso começar a vacinar ela.
Ainda não decidi se vou ficar com ela ou não.
Fui no aniversário da cidade ontem, foi legal, encontrei umas amigas que não via há algum tempo, mas ter ficado em casa também teria sido bom hahaha.
Hoje acordei, bodiei, levantei com muito sacrifício para cuidar dos gatos, almocei e fui trabalhar, saí do trabalho, passei na padaria, comprei dois pães mas esqueci de pegar ovo, lembrei que o meu acabou só quando cheguei, mas enfim, como com queijo e faço um queijo quente.
Sem coragem pra viver mas vivendo u.u
Até breve.
0 notes
melhoresamigos · 2 years
Text
0 notes
victrash19koi · 2 years
Text
sério sei lá eu quero pensar que é por causa menstruação .as ei tô tão ruim hj dia domeu aniversário pensando que tudo vai dar errada querendo dar carinho pra Thor e o meu gato mas n tô fazendo do jeito certo quejsjekfqks
Sério agora 23h20 e eu aqui chorando
A festa organizada nas praças tá me agoniando tb
E sei lá acho que fiquei triste pois n pude me vacinar hj
Sei lá talvez seja pq as vezes n sei lidar quando as coisas n saem do jeito que eu quero é hj definitivamente n saiu do jeito que eu queria
E ao passar do dia fiquei chateada tantas vezes mamãe 0wrcebeu metade e me sento mal com isso
E agora vamos apenas culpar que a sensibilidade de ter 18 anos
0 notes
mizecastro · 3 years
Text
"eu quero uma casa no campo"
Depois de 20 anos consegui minha casa no campo! uma maravilha! igual a música! igual? meio distante disto. Um pequeno pedaço de terra cercada por vizinhos, bichos, plantas, flores e... o sonho do ecológico sustentável foi difícil, mão de obra especializada, rara e cara: pára-raio, placas solares, biodigestor... e a manutenção?!O jardim, belo jardim, dá pragas, cresce o mato e para mantê-lo você precisa de um jardineiro constante. Fica perto da cidade mas para ir lá todos os dias é tempo e gastos. As frutas plantadas são divididas com periquitos, mulatas e tucanos- gosto disso mas aquela frutinha linda guardada com os olhos vai também... eles comem tudo, ou melhor, comem às metades o resto fica lá até caírem.... uma horta, tudo natural é uma complicação: um pé de alface leva 5 meses para ser colhido. Fazendo contas você tem que plantar um pé por dia para colher um por dia.... haja terreno, ferramentas, água e cerca para proteger das galinhas. Alias, aqui também há concorrências: gralhas ficam esperando as galinhas celebrarem seus ovos botados para irem se alimentar dos ovos fresquinhos! E, eventualmente, uns gambás, bichos que comem até cobras, aparecem para se alimentar de minhas galinhas. Cobras? não deixe aparecer ratos pois atrás de ratos e sapos vem cobras, visitas surpresas nada agradáveis!! nada agradável também as festas que acontecem pela vizinhança, é barulho, barulho, brigas, polícia.... e no próximo fim de semana a mesma coisa. De segunda a sexta há silencio. Ah! a tarde você curtindo uma rede, num cochilo ou lendo um livro, lá vem com uma brisa suave aquele cheiro de campo: forte cheiro de xixi de cavalos ou de porcos... ainda bem que de vez em quando.... Manutenção constante em gramados, horta, pomares... podas, adubos, plantio, afugentar formigas e pragas...e os animais? cães, gatos, galinhas... veterinários (caros), medicações (caras), vacinar, proteger, cuidar... todos os dias, de manhã e de tarde; viagens tem que ser bem planejadas e ainda se leva todos eles na cabeça... Internet tem mas à primeira chuva ela some... lenta!!! e o silencio do campo? não crie galinhas da Angola, nem gansos....além dos latidos dos cachorros, esses são mais barulhentos ainda! principalmente a noite. São vigia mas na maioria das vezes é alarme falso... quando falo meu endereço elogiam e dizem que eu moro num paraíso.... bom, não deixa de ser. E não desistam de sua casa de campo. É uma vivência desafiadora mas vale a pena! Quanto a mim, me encontro com minhas raízes e vivo cercada de vida, muita vida!
1 note · View note
fiodamargem · 4 years
Text
Mentiras Oportunas
  Num primeiro momento, quem toma a fala comum e a compara com o discurso científico pode notar que existe uma farta distância de uma para outra. A linguagem científica chama pra si uma aura de objetificações e autocorreções que deixa quem a ouve, mesmo seus praticantes, imerso num estado de aceitação instantânea. Quem se rebela contra um majestoso monstro, quando o seu invólucro galhardo inibe a aparência grotesca, pode ser nomeado de mentiroso e oportunista.
  O pensar mais metódico é marcado por esse empecilho até nas vias da não distinção dele para com o senso comum. Isso ocorre porque a verificação de uma informação apurada pela ciência é desenvolvida pelo próprio corpo de pensadores. E mesmo nos limites de uma disciplina, a verificação pode ser obstruída pelas regras de convencimento distintas entre correntes de pesquisa. Há um texto do Pérsio Arida - teoria e retórica, se me lembro bem - sobre este último ponto que é bem taxativo sobre a sua área: o pensamento econômico tende a refugiar-se da observação e da verificação na arte do convencimento.
  Há uma arte rival ao convencimento, rival mas complementar. E ela está exposta no capítulo A Arte Refinada de Detectar Mentiras de Carl Sagan, no livro O Mundo Assombrado Pelos Demônios. Tal arte, por força de oportuna ironia, não faz nada, mas visa desfazer o que está mal feito pela mera identificação. É identificando que se rompe as tentativas de turvar uma reflexão, que ora nos são apresentadas por nossos próprios limites de entendimento, ora por sofistas e enganadores. 
  Aqui estão dezoito das formas comuns de mentiras que no original de Sagan estão em pouco mais.
  A primeira é, certamente, comum a todos. Deixe-me fazer uma breve ilustração. Um conhecido ladrão de carteiras debate com um padre sobre o assunto de vacinar as pessoas da cidade contra a hidrofobia. Porque a proposta foi apoiada pelo ladrão, e só por isso, o padre se manifesta contrário a ela por desconfiar não da ideia, mas do homem que a fez. E por ter maior vigor moral entre os cidadãos, o receio do padre consegue se sobressair no debate, ele convence mais pessoas e mais pessoas não tomam a vacina. Se o padre decidisse causar rejeição a ideia, rapidamente lhe faltariam argumentos. Esse tipo de argumento chama-se argumento ad hominem. Nele, o propositor é levado a descrédito e não a teoria.
  A segunda é recorrentemente associada a religião e é a outra face do argumento ad hominem. Por isso, o exemplo anterior também lhe servirá. O argumento de autoridade é toda forma de ocultamento do objeto de análise sob a primazia do apego ao investigador ou defensor de uma tese. Quantos vigaristas não usam da autoridade de Deus sobre tudo e todos, para enganar em tudo e a todos? Ás vezes uma tese é tão incorreta que precisa ser maquiada com a semelhança de algo que um especialista defendeu a muito tempo. O risco desta semelhança estar fora de contexto histórico, semântico, ideológico e etc. é alto demais. Não é de se admirar que essa forma de “encorpar” uma defesa de posição tenha perdido espaço, ela é bem fácil de identificar.
  A terceira forma de mentira ditada por Sagan é o argumento das consequências absurdas. Mais estorinhas: um candidato político afirma que se seu adversário for eleito, o mundo como o conhecemos será perdido. Ou ainda, quando um vendedor de planos de academia nos diz que sem o seu plano de exercício, o melhor que há, sua vida estará definhando ao ponto de você desperdiçar as boas coisas da vida por não ter energia para usufruí-las. Ele não fala, é claro, que outros planos servem para superarmos tal pandemônio. Meia hora de caminhada já bastariam, na verdade. Esse é o pulo do gato. É preciso saber quando um alerta diferencia-se de um ultimato de consequências duvidosas, que são levantadas sem provas e frequentemente beiram o fantasioso seja nas causas, seja nos efeitos.
  A quarta parece ter chamado a atenção de Sagan, pois ele a remete inúmeras vezes no decorre do livro através da frase: a ausência de evidência não quer dizer a evidência de ausência. Que aforismo! Essa frase se refere ao clássico apelo à ignorância, que é quando não provamos uma tese negativa e daí passamos a tomar a afirmativa como verdadeira, pois ela se mantém. Uma postagem de Instagram dizia que não há como meros mortais afirmarem que não existem alienígenas só porque nenhuma evidência deles foi encontrada. Tal seria, continuava a fala, como se alguém pegasse um balde de água no mar e nela não havendo tubarões, passasse a pensar que naquele mar não havia tubarões. De fato, isso é um absurdo. A ausência de evidência não é o mesmo de evidência de ausência. 
  Mas aí a fala terminava dizendo que por tudo isso era mais seguro assumir que há alienígenas, fazendo um uso dúbio da impressão primária de que o contrário do absurdo é a razão. Mas nesse caso ocorre um falso contrário. Veja que o conteúdo do absurdo de dizer que não há E.T.s é a ausência de provas disso, certo? Então, onde está a prova de que eles existem? Também não existe. Logo, dizer que E.T.s existem configura o mesmo tipo de absurdo, o da ausência de provas. Carl Sagan discorre sobre casos semelhantes por todo o livro, de modo que quando vi tal postagem, quase pensei que era o próprio autor dando uma armadilha para seus leitores, como se estivesse a pensar: vamos ver se aprenderam algo!
  Faz-se necessária uma conclusão sobre esse ponto. A ciência, ou melhor, pensamento metódico, só pode afirmar ou negar aquilo que está em seu universo de perspectiva, e com as variáveis internas deste mesmo universo. Para quem quiser se defender de convicções que crescem a sombra da autoridade retórica da ciência é preciso dar especial atenção aos limites dela.
  Chegamos a quinta forma de mentira, a da alegação de especialidade. Ela se dá quando um conteúdo não é aceito devido sua difícil compreensão. Nisso seus defensores alegam certo potencial de hermetismo, de especialidade idiossincrática. E toda dúvida intelectual que surge passa a ser rotulada de incompreensão dos leigos. O caso que chama atenção é o das oscilações positivas da bolsa de valores quando a política sapateia descompromisso e sordidez. Muitos ilustrados caem na seguinte dúvida: como pode algo tão desprezível agitar e dar boas perspectivas de rumo aos investidores? Ao que pode se dar a resposta tergiversante de que a bolsa tem um funcionamento particular na conjuntura, que só quem entende dela tem noção de seus significados. Uma explicação alternativa, mais óbvia e mais coerente, pode ser dada também: a bolsa de valores não é bussola política.
   Serei breve nessa sexta forma. As causalidades impróprias são colocadas como explicações quando não passam de pretextos. A liberalização do comércio de drogas geraria maior degradação da segurança pública e da saúde das pessoas, é dito, mas qual a base de apoio dessas afirmações? Não seriam meros pretextos de templos religiosos e pessoas mais avessa a mudanças de comportamento social? A pergunta que o próprio Sagan lança nesses casos é, o que se aprende quando discutimos sobre coisas não evidenciadas?  
  Aqui cumpre salientar algo que até então estava somente implícito. Tais formas de mentira ou de argumentos falaciosos não passam de quebras de coerência no discurso. O exemplo anterior pode ser verdade ou não, mas o que está sendo discutido acima é que a forma de convencimento e exposição dele encontra barreiras quando se foge da base de verificação comum à ciência. 
   Prosseguindo, temos a seleção de elementos convenientes à defesa da tese. Essa é autoexplicativa. Se afirmamos que para ocorrer precipitações de homicídios deve haver nas proximidades alguma arma branca, é só reunirmos todas as evidências de casos em que esses elementos estiveram juntos. E, naturalmente, deixar de mencionar as evidências contrárias pode levar algum distraído a por fé nessa explicação.
  A falácia dos pequenos números. Só pra lembrar, essa é a oitava. Sai uma pesquisa de opinião sobre o presidente da vez dizendo que ele tem aprovação de noventa por cento. E logo surgem os opositores dele questionando tal pesquisa do seguinte modo: não fui consultado sobre isso, e não conheço ninguém que o apoia, essa pesquisa é uma fraude! Isso é bem frequente. As pesquisas amplas são caras e demoradas, logo trabalha-se com amostras representativas, onde poucas elementos são realmente verificados. E como o objetivo de uma pesquisa de estimação tem caráter amplo, os pequenos grupos certamente terão realidades diversas e conflitantes das estimativa alcançável.
  Quando Sagan citou o caso do presidente norte-americanos que estava contrariado porque metade de sua população estava abaixo da média em inteligência, eu fiquei me perguntando se é possível fazer com que todos fiquem acima da média. Fiz uma conta rápida: a nota máxima de todos era 10, entre 5 pessoas... a média deu 10. Resolvi o problema do presidente, nenhum americano ficou abaixo da média. Mas nenhum ficou acima também, não deu pra resolver o meu problema. Que pena! Médias são medidas de tendência central. Somente quando há muito distanciamento de um ou poucos elementos para com o conjunto, é que há uma repartição muito diferente dos 50% a 50%. E quando há igualdade entre os elementos, não há repartição, pois todos estão na média, não importa se são nota 10, ou nota 1, isso vale pra ambos os casos. Esse caso acima provém da má manipulação da estatística.  
  Non sequitur (não se segue) é quando se afirma algo desconsiderando as alternativas. Temos muita farinha de trigo, desse modo teremos muitos pães no futuro, afirma-se, sem levar em conta os demais ingredientes e os utensílios para a feitura de pão. É um caso típico de seleção de elementos favoráveis, que Sagan repete n’outro contexto.
  A décima primeira forma de mentira é a sequência de fatos mutuamente independentes sendo colocados como causa e efeito. Por exemplo: sempre que corro pela manhã eu visto minha camisa amarela, logo, o meu suor ao final da corrida é provocado pela dita camisa. Pode parecer óbvia pelo exemplo caricato que apresentei, mas essa forma de mentir é de difícil solução. Tomemos outro exemplo: uma caixa d’água deixada cheia está vazia quando se sabe que só uma pessoa teve acesso a ela ultimamente. Como não associar os dois fenômenos? Pelo menos uma hipóteses será feita sobre eles, e tanto maior crédito ela terá quanto mais rápido forem sendo eliminadas as demais alternativas. Lembre-se do que foi escrito sobre a quarta forma de mentira, afirmar algo que está além do conteúdo verificável não configura uma conclusão racional. 
  Paradoxos podem, erroneamente, ser usados pra reforçar uma posição afirmativa. É preciso ter atenção pois eles têm afirmações que se negam. Tomarei o exemplo que Sagan deu para explicar este ponto. Alguém pergunta sobre o que acontece quando uma força irresistível se choca com um objeto imóvel, e isto não possui resposta. A existência de qualquer um invalida a existência da outra. O paradoxo tem apelo estilístico, mas na ciência ele é uma sentença de óbito de uma explicação.
  A décima terceira é particularmente encontrada em ambientes de preguiça intelectual, onde as primeiras contradições encontradas são deixadas num ponto de repouso da discussão, que, ao invés de serem temporárias e retrabalhadas, são arrastadas do céu ao inferno sem receber avanços ou superação. São as falsas dicotomias. No Brasil vive-se disso. Ame-o ou deixe-o. Você, ou é um fiel aliado, ou um malévolo traidor. Ou salvamos a economia, ou salvamos a saúde (a última pérola); os dois não dá; e se vier um terceiro, ele que se dane também. Mais uma vez, esse é um outro caso da supressão de alternativas.
  A décima quarta é particularmente árida e inebriante. A diferença entre correlação e causa nem sempre é discernível em uma análise. 
  (Faltam quatro. Escrevo eles depois : )  
0 notes
pereiraajo · 5 years
Text
Amor de quatro patas: protetoras de animais
O dia-a-dia de quem dedica a própria vida à vida dos bichinhos
Por: Joana Pereira
Crescer cercada de animais teve um efeito na vida de Roseane Mangrich. Desde pequena, a convivência com cachorros, gatos, pássaros e coelhos, fez o amor por animais e a vontade de cuidar dos bichinhos apenas crescer dentro dela.
Há mais de 20 anos, Roseane é uma protetora de animais. Ela resgata, dá tratamento e busca moradia para os animais abandonados nas ruas de São José, na sua maioria cachorros.
Nativa de Florianópolis, trabalhou com publicidade e hoje dedica todos os minutos de seu dia aos seres de quatro patas. Atuando em parceria com a ONG Superviralata, ela é voluntária na parte de adoção de cachorros. A organização mantém um sítio no bairro Potecas, em São José, que hoje abriga cerca de 70 cachorros. Os protetores são responsáveis por resgatar, tratar, vacinar e castrar o cachorro, para depois trabalhar na adoção dele.
Roseane ainda lembra de seu primeiro resgate, um cachorro na Beiramar de Florianópolis. Ele tinha sido abandonado no meio da rua e estava correndo entre os carros, desesperado e na chuva, podendo ser atropelado a qualquer momento. Ela conta que o primeiro resgate não difere muito dos atuais, apesar do tempo ter passado. "Parece que quanto mais cachorros a gente resgata, mais aparecem nas ruas", afirma.
De acordo com ela, as protetoras estão todas sobrecarregadas com casos que vão desde abandono, até maus-tratos e acidentes envolvendo animais. Hoje, Roseane tem 12 cachorros sob sua responsabilidade. Fora as razões frequentes que deixam as protetoras atarefadas, ainda existem as pessoas que adotam os animais e acabam devolvendo por alguma razão. "Infelizmente ainda é muito comum e a única coisa que podemos fazer é melhorar nosso critério de adoção", explica Roseane.
A maior parte do trabalho de uma protetora acontece através das redes sociais. É por lá que se consegue parcerias e doações, que fazem toda a diferença quando se faz um trabalho voluntário e sem nenhum recurso material. Mesmo com todas as dificuldades, ao ser perguntada por que continua fazendo isso há tanto tempo mesmo sem nenhum retorno financeiro, ela sorri e responde: "Eu tenho uma escolha. Eles não".
Os protetores independentes
Um protetor independente não age em conjunto com nenhuma instituição ou organização. Ele realiza o trabalho com recursos próprios, chegando a hospedar os bichinhos em sua casa até encontrar um lar definitivo. Esse é o trabalho que Ivanir Cruz realiza há mais de 20 anos.
Moradora de São José, ela consegue verba arrecadando roupas usadas e as levando para o brechó de uma associação. "Conforme a quantidade de roupas, eles me repassam um valor. Caso contrário, tudo sai do meu bolso", conta. Existem também pessoas solidárias que ajudam com dinheiro, pagando uma vacina ou uma castração.
Já conhecida no bairro, as pessoas a ligam quando avistam algum animal abandonado. Mas, segundo ela, basta sair no portão para encontrar cachorros e gatos na rua. "Parece que eles vêm pelo cheiro", brinca. Assim como todas as protetoras, ela castra os animais resgatados antes de doar. Ivanir os leva em um projeto chamado Projeto Castração, que fica em Campinas e que faz preço social para cachorros e gatos de rua.
Depois de castrar, ela procura doar o animalzinho e quando não consegue, continua o tratando na rua, dando ração, água e tentando o proteger do tempo. Antigamente, Ivanir não pensava duas vezes antes de trazer o animal para dentro do terreno. "Eu já cheguei a ter oito cachorros em casa. Quando não conseguia doar, trazia pra dentro. Agora já estou ficando velha e cansada, então faço o que posso e cuido deles nas ruas", finaliza a protetora.
Protetores, voluntários e adotantes: todos são essenciais
Um protetor, seja ele independente ou voluntário de uma ONG, é responsável pelo primeiro contato com os animais abandonados ou em situação de risco. Ele trabalha os resgatando e conseguindo parcerias para arcar com clínicas veterinárias, materiais para tratar e infraestrutura para receber os bichinhos.
Todo esse trabalho não ocorre sozinho. Os protetores têm ajuda de voluntários, que são pessoas comuns que doam seu tempo e dinheiro em prol de uma causa. Nesse caso, os voluntários podem ceder desde ração e remédios, até um cantinho em casa, virando lar de apoio e hospedando um animal após o resgate.
Os protetores e voluntários trabalham juntos com a finalidade de achar uma casa definitiva para o animal. E é aí que entra o povo. Após passar por uma seleção, o bichinho é encaminhado para a família com quem viverá. Para isso, é necessário que o adotante tenha uma infraestrutura adequada, muita responsabilidade e a garantia de que o peludo será bem tratado. Qualquer pessoa com amor, tempo e dedicação o suficiente pode mudar a vida de um bichinho.
O ciclo do amor
Mas o que acontece com um bichinho após ser abandonado? Quando um animal está vagando pelas ruas da cidade, alguém pode perceber e tirar uma foto, colocando nas redes sociais, ou até mesmo ligar para uma protetora conhecida. Assim que tomarem conhecimento do peludo precisando de ajuda, a protetora ou uma ONG se desloca até o local e faz o resgate.
A primeira medida é avaliar se o bichinho precisa de algum cuidado médico. Caso necessite, a protetora o levará até um veterinário com quem tenha parceria. Após cuidar da saúde, o animal precisa de um lar provisório, até ser adotado. Eles são chamados de lares de apoio ou hospedagens e são fornecidos por voluntários. Lá, os peludos recebem comida, banho, um lugarzinho para dormir e muito carinho.
Antes de anunciar a adoção, a protetora vacina e castra o animalzinho. Caso ele ainda seja muito novinho para os procedimentos, ao procurar um adotante ela deixa claro que eles serão por conta dela. O processo de adoção começa com uma postagem nas redes sociais e termina na assinatura de um termo de responsabilidade, que varia conforme a protetora ou a ONG.
Depois do abandono e do sofrimento, finalmente o bichinho encontra uma família responsável e com muito amor e carinho para lhe dar.
O final feliz que não acontece
Infelizmente, nem todos os animais abandonados têm o final feliz que merecem. A cada dia mais as ruas das cidades estão cheias de animais abandonados e vítimas de maus-tratos. Mesmo quando são recolhidos por uma ONG ou por um órgão público, muitas vezes passam a vida inteira presos dentro de um abrigo.
Em Florianópolis, por exemplo, a Diretoria de Bem Estar Animal (Dibea), que recebe cães e gatos vítimas de maus tratos, está com a capacidade máxima ocupada: 119 animais esperando por adoção, enquanto a lotação ideal do local é de 80 animais.
Muito se debate sobre abandono de animais e qual seria a solução para lidar ou acabar com ele. Segundo Roseane, a educação desde pequeno é essencial para diminuir a quantidade de animais nas ruas. "Nós devemos conscientizar as crianças que o animal é um ser vivo e não um brinquedo que você pode descartar", explica.
A castração é a forma mais eficiente de manter o controle populacional de animais. O procedimento cirúrgico impede a procriação de cães e gatos e, consequentemente, diminui a quantidade de animais que precisam de lares. "É um passo importantíssimo, porque além de evitar com que mais animais acabem na rua, também prolonga a qualidade de vida deles, evitando doenças", explica Ivanir.
As prefeituras da Grande Florianópolis possuem campanhas de castração algumas vezes ao ano, mas não é nem de longe o suficiente para atender a demanda das ruas. De acordo com Ivanir, a burocracia para conseguir o procedimento às vezes até faz protetoras desistirem de o buscar. "Tem que ir no cartório, fazer firma reconhecida, assinar um termo de responsabilidade comprovando que o cão é da rua, comprovar renda. É tanta dor de cabeça pra pegar esse vale que às vezes nem compensa".
Sem a ajuda da prefeitura, as protetoras fazem o impossível para garantir o cuidado e a possibilidade de um lar para os bichinhos. "Atualmente, é graças às protetoras que os animais estão sendo resgatados e adotados", finaliza Roseane.
Os xodós da família
Há dois anos atrás, Ildenes Pereira recebeu dois novos moradores em sua casa: Bruce e Brigitte. Os dois cachorrinhos são um casal de gêmeos da raça vira-lata, o famoso animalzinho sem raça definida. Em pouco tempo, os dois se tornaram os donos do terreno e os xodós da família.
Ildenes, que tem dois filhos, um menino de 12 anos e uma menina de 19, conta que as crianças sempre quiseram ter um cachorro, mas seu marido nunca permitiu. Depois de muita insistência por parte dos filhos, Ildenes entrou em contato com a protetora Roseane Mangrich e se apaixonou por um filhotinho de fêmea que a protetora tinha anunciado para adoção em seu facebook.
"Nós trouxemos a Brigitte primeiro. Dois dias depois, veio o Bruce, que se chamava Paquito na época. Nós queríamos fazer uma experiência e ver como os dois se adaptariam na nossa família", relata a mãe.
A "experiência" completou dois anos no começo de 2017. Ildenes explica que adotar os dois cachorrinhos juntos foi essencial, já que eles estão sempre fazendo companhia um para o outro. Ela também revela que seu marido, que sempre foi contra cachorros em casa, hoje é o mais apaixonado pelos peludos. "Quando ele chega em casa do trabalho, primeiro vai dar um beijo nos cachorros e só depois em mim", conta aos risos.
Ser protetor
Protetores de animais são pessoas comuns. Eles possuem família, filhos, trabalham, estudam, se divertem, mas ao contrário de muitos, decidiram arregaçar as mangas e fazer a diferença. Eles dedicam a vida, o tempo e o dinheiro a uma causa que não lhes traz nenhum tipo de retorno material. Para Roseane, "ser protetor é ter amor, respeito e zelo pelo outro, tanto pelo ser humano, quanto pelos animais”.
Muitas vezes sem nenhum apoio, os protetores conseguem verdadeiras façanhas através de campanhas pelas redes sociais e feiras de adoção. Mas eles não detêm superpoderes e não podem fazer todo o trabalho sozinhos. Por isso, existe uma rede de pessoas do bem que auxiliam os bichinhos do jeito que podem e são imprescindíveis no trabalho. No final, não existe limites para quem quer ajudar. E sempre vai haver um animal precisando.
0 notes
cachorrosracas · 7 years
Text
Cachorros Pequenos
Veja Cachorros Pequenos fofos e suas raças que não crescem para apartamento baratos e para adoção. Veja as raças de cachorro mini pequeno, peludo e grande
Um dos melhores sentimentos do mundo é chegar em casa após um longo dia de trabalho e antes mesmo de girar a chave na maçaneta ouvir os latidos felizes e ansiosos daquele serzinho que te ama mais do que tudo do outro lado da porta. Grandes ou pequenos, peludos ou pelados, os amantes de cachorro sabem que no quesito amor incondicional eles são campeões. Algumas raças necessitam de mais espaço para correr, cavar e se aventurar. Outras preferem a quietude de um bom sofá e se adaptam perfeitamente em um espaço pequeno com uma rotina diária de atividades ao ar livre. Os cachorros de pequeno porte, ou cachorros pequenos se encaixam com mais frequência no segundo grupo. Ideais para apartamentos e rotinas urbanas, vamos listar aqui algumas raças que não crescem e se encaixam neste perfil.
Shih-Tzu
Conta a lenda que o Shih-Tzu foi criado como lembrança de um amor bastante impossível entre um plebeu Tibetano e uma princesa chinesa.
Ele é o cruzamento do pequinês chinês com o Lhasa Apso Tibetano. O significado do seu nome é: “O cachorro leão que não desiste nunca”.
Sua personalidade é amistosa, amorosa e brincalhona.
É ideal para companhia de crianças e idosos, bem como pessoas com necessidades especiais.
Não é um cão de caça ou aventureiro, é um cão de companhia.
Poodle
É uma raça bastante comum no Brasil.
Tem comportamento bem temperamental, mas em geral é amistoso, brincalhão, amoroso, companheiro e leal.
É considerada uma das raças mais inteligentes do mundo.
Teve origem na França como cão caçador de aves aquáticas.
Sua expectativa de vida é de 12 a 15 anos e possui coloração branca, preta, castanha, cinza e marrom.
Pode se apresentar nas formas standard, média, miniatura ou toy.
Pug
Um cão de origem chinesa, restos dos corpos de Pugs foram encontrados juntamente com restos humanos de 1700 a.C. comprovando assim a sua origem.
É um cão amigo, alegre, companheiro e extremamente dócil.
Um Pug adulto pode pesar de seis a oito quilos e sua expectativa de vida é de 12 anos.
Foi extremamente retratado em pinturas renascentistas pois era muito popular na Europa.
Dachshund / Teckel / Basset
O famoso cachorro salsicha possui muitos nomes e vem da Alemanha.
Ele é aventureiro, brincalhão e amigável. Perfeito para uma casa com crianças.
É um caçador de toca com o faro bastante apurado.
Chega a pesar até nove quilos e sua expectativa de vida é de 12 a 15 anos.
É bem desconfiado, não gosta de ninguém à primeira vista, mas depois é só brincadeiras e carinho.
Schnauzer
Outra raça alemã, seu nome significa “bigode”.
Teve sua primeira aparição documentada em 1879 na Alemanha.
É um cão guarda, protetor e familiar.
Muito quieto, faz pouco barulho.
É desconfiado com estranhos, mas brincalhão em família.
Yorkshire
O Yorkshire é um cão do grupo dos Terrier (cães criados para caça de animais pequenos).
Domésticos, mas brincalhões e bastante ativos. Interagem bem com crianças e idosos.
Sua expectativa de vida é de 12 a 15 anos seu peso máximo está em torno de 3,5kg e pode chegar até 24 cm de cernelha.
Maltês
Apesar de sua origem ser duvidosa seu nome foi atribuído ao local de seu suposto surgimento: Malta. Peludo, classudo e de cor branca.
Este cãozinho é ideal para pessoas alérgicas pois é uma das raças que soltam menos pelo. Amigável, interage bem com crianças e com gatos.
É carente, necessita de atenção e pode ficar estressado se deixado sozinho por longo tempo. Pode chegar a 25 cm de cernelha e 4 kg de peso.
Todas estas raças são perfeitas para espaços pequenos. Ideais para famílias grande ou de uma só pessoa.
Porém não são baratos e muito raramente encontram-se para adoção.
Vou adquirir um cãozinho!
Adquirir um cãozinho requer algumas considerações.
É com ter um filho, deve-se planejar bem antes de engravidar.
Existem responsabilidades e gastos financeiros que precisam ser levados em conta antes de tomar a decisão.
Seu animalzinho é um ser vivo dependente de cuidados e não pode ser tratado como um acessório.
Antes de traze-lo para casa faça a si mesmo as seguintes perguntas:
• Vou ter condições financeiras para arcar com despesas de pet shop, ração, veterinário, vacinas e remédios?
• Tenho tempo de qualidade para gastar com o meu animal ou vou deixá-lo sozinho por longos períodos de tempo?
• Quando viajar vou poder levar meu animal comigo ou terei condições financeiras para deixá-lo com um profissional responsável enquanto estou ausente?
• O lugar onde eu moro aceita animais domésticos?
Se você respondeu não para algum dos itens esqueça! Programe-se melhor e espere até ter certeza.
Se sua resposta foi sim para todas, chegou a hora de escolher o seu animalzinho.
Comprando ou adotando o seu parceiro de todas as horas!
Existem várias ongs e entidades que trabalham com adoção de animais domésticos.
Muitos cãezinhos sofrem descaso e abandono por seus donos e acabam nas ruas onde, se tiverem muita sorte, são acolhidos por pessoas bondosas, cuidados e colocados para adoção.
A desvantagem no processo de adoção é que você não pode escolher pela raça ou idade, muitos são adultos e possuem algum tipo de deficiência.
A vantagem é que o bem que você estará fazendo será recompensado com um amor incondicional. Todo o bem que fazemos nesta vida retorna.
Acha que a adoção não é para você e prefere comprar um filhote? Tudo bem. Não precisa se sentir culpado por preferir comprar.
Apenas certifique-se de que está adquirindo seu animalzinho de um estabelecimento confiável com boas avaliações.
Muitos canis visam apenas o lucro e acabam fazendo com que os animais sofram maus tratos com intuito de reprodução para venda.
Se o preço estiver muito abaixo do mercado e houver algum indício de tristeza, medo ou estresse por parte do animal, desconfie e denuncie!
Escolheu o seu companheiro?
Não esqueça de levar para vacinar e vermifugar.
Solicite a carteirinha de vacinação e peça para o veterinário marcar as datas das próximas doses para você não esquecer. Informe-se sobre rações, quantidades e fique de olho em qualquer reação alérgica.
Agora é só curtir o novo membro da família e ser feliz!
Compartilhe!
from http://cachorros.eco.br/pequenos/
0 notes
Text
...Mudanças...
Você só vai saber q força que tem , quando sua alternativa for ser forte , um dos clichês mais clássicos da história, E acredite, ele está certo.
Um belo dia vc esta em seu sofá com seu marido, discutindo o canal que a TV deve ficar, seus planos engatilhados, a planilha de gastos atualizada, a lista de compras montada, “que insistimos em fazer mesmo que sempre nos esqueçamos de colocar algo”, o banho no gato, a vacina do cachorro, o check-up do carro que esta com um barulho estranho, “barulho que vc nem tinha notado  porque a voz da Katy Perry é bem melhor no ultimo volume”, a intenção de iniciar a academia, a tentativa de começar a dieta, “ah na semana que vem eu começo”, sexta lanche, sábado pizza, domingo almoço nos pais,  ninguém mais gosta de ir pra cozinha, ahhh a modernidade.
O que será de nossos netos? O miojo da vovó, o brigadeiro de panela da mamãe, o leite quente do papai... Meu Deus rsrs
 Até que, uma bela manhã de domingo, ou tarde de sábado, ou noite de terça, a vida não costuma programar acontecimentos, a carreira em dupla vira carreira solo, a cama fica maior, fim das brigas pelo controle da TV, o brigadeiro agora é só meu, não preciso mais me preocupar com a cozinha , quando der eu lavo , como o que tiver, ou Nem como, ah, quer saber foda-se”, no começo é estranho, tem choro, saudade e vontade de voltar, não que isso passe rápido.
Vamos com calma, vc vai ficar mal, e isso é normal, seria estranho se não ficasse, inúmeras perguntas rondarão sua cabeça, o que eu fiz? Porque acabou? E acredite ninguém terá essas respostas , o máximo que você conseguira , é o clássico “fica bem”, o “vai passar”, e o “vida que segue” ahh o vida que segue...
Com isso começam os roles, a tentativa desesperada de se sentir parte da sociedade, sociedade a qual vc se excluiu nos últimos dias por ter um mundo só seu, ”que era muito mais interessante”, mostrar ao mundo que antes não importava , o quanto vc esta forte e extremamente feliz , mesmo isso sendo uma mentira deslavada , ai começam , as festas , regadas a looks extravagantes e fotos com os amigos , vai tudo pro insta , chekin até na padaria e em modo publico ,  quero que ele saiba que eu to bem,  alguns passeios no tinder, no happn, duas ou três transas sem importância , até que a cabeça para um pouco  , e vc se pergunta se é isso mesmo que vc quer , os roles diminuem , mesmo porque a ultima reserva do banco foi numa viagem de três dias para uma festa que antes você repudiava, “é coisa de desocupado”, “mas nunca que pago isso tudo num ingresso”, mas La estava vc , cantando junto com  o cantor, cabelo horroroso , pé preto , “ai se minha mãe visse isso “... Mas aquilo não era vc, foi fase, ai vai passando, cabeça vai voltando ao lugar, vc percebe e o mais importante, aceita, o passado foi bom, ótimo, beleza, agora é hora do presente, tem que vacinar o cachorro, o barulho do carro já esta perceptível até com a voz da Joelma no ultimo volume, a dispensa esta vazia e há boletos pra lançar na planilha, o furacão já passou, todos os envolvidos estão bem, o tempo , esqueça o tempo não cura nada, ele apenas muda as coisa de lugar....
 E tem coisa melhor que uma boa mudança??
0 notes