não vo virar estatística não vo virar estatística n vo virar estatistica não vo rirar estatistica não vo virar estatistica não vo virar statistica não vo virar estatistica não vo virar estatistica não vo virarr estatistica NÃO VO VIRAR ESTATISTICA não vo virar estatistica não vo virar estatística okay tô melhor
ALERTA Thriller psicológico: horror, loucura e suspense.
"Em paz me deito e logo adormeço, pois só tu, Senhor, me fazes viver em segurança." - Salmos 4:9
recomendo ouvir essa música em LOOP
10:00 - Acordo, os vizinhos bebem de novo. Abro os olhos, dor de cabeça. Levanto cambaleando, chuto copos e derrubo bebidas em papéis no chão bagunçado, os afasto com os pés até uma pilha de papéis perto do lixo. Na escuridão encontro a porta, me sinto tonto, "Ressaca?! Mas eu não bebo mais!”
10:07 - Saio do quarto, agora os vizinhos riem e gemem, a noite melhorou pra outro alguém mais uma vez.. Ando pela sala, meu corpo dolorido reclama. Na penumbra sigo pra cozinha, enxergo o lume anil do micro-ondas iluminando um copo escuro. Bebo água, o prazer da vida volta ao meu corpo.
10:15 - Me sento em uma cadeira na sala ainda desnorteado enquanto ouço gritos vindos da casa ao lado, discussão de casal de novo. Lembro de alguém, meu peito aperta. Procuro meu celular e nele leio "nunca mais me procura!", em uma mensagem de um número desconhecido, sem fotos no perfil. Quem é você? Pq não me esquece?! Sinto vontade de beber.
10:28 - Ligo a televisão, a luz forte da TV a princípio me cega, e o ar ligado frio me corta com seus ventos. Meus olhos ardem. Olho sem entender muita coisa do que os repórteres falam, mas eles parecem calmos anunciando o fim do mundo ou eu estou ficando louco?
10:32 - Olho pra bagunça ao redor e sinto cheiro de ovos podres, "que inferno!", abro a janela da cozinha pra dar vasão ao odor e vejo restos de ossos que dei pra minha cadela comer dias antes, mas por algum motivo não a vejo no quintal. Ela deve estar dormindo.
10:35 - Volto minha atenção novamente pra televisão enquanto mesmo com frio suo na testa, "cientistas e suas alertas...", o núcleo da terra parece ter parado, eles dizem, justamente no meu aniversário. Parece que o mundo tá olhando pra mim hoje, irônico... ter sido esquecido por deus e agora ser seu preferido, haha. A televisão e o universo parecem estar gritando comigo agora. Isso me lembra de alguém, também me lembro das coisas que me falaram sobre mercúrio retrógrado, sobre o ano atual ser regido pela lua. A lua dos amantes, a lua dos poetas, a lua dos loucos.
11:04 - Reparo num pequeno bolo sobre a mesa de centro, ao invés de vela um incenso fincando sobre ele, o acendo e penso: "deve ser pra afastar as energias ruins". Como o bolo acompanhado por um suco de caju frio.
11:11 - Olho pro celular, uma chamada recebida, número desconhecido, a chamada desliga e vejo 20 ligações perdidas. Desbloqueio a tela e leio uma mensagem pela barra de notificação que chega pelo Whatsapp: "Tá onde, seu fdp?", o modo de falar parece ser de um amigo íntimo, abro a mensagem, a mesma pessoa que me pediu pra esquecê-la. Enquanto leio confuso a mensagem, na barra a indicação de "digitando..." aparece, aguardo pra tentar entender algo. "Eu vou na sua casa já já, espero que vc me receba! E vê se me atende, eu sei que vc tá aí, porra!".
11:32 - São muitas perguntas e a sede como a dúvida me consome. Pego o copo já vazio e caminho em direção à geladeira, uma garrafa de vinho aberta me anima. Sento novamente na cadeira da sala e me lembro do meu tempo de natação, costumava nadar bem, agora nado nas raias da loucura ao que se parece. Fico bastante tempo me questionando sobre as mensagens. Quem é meu interlocutor?!
11:39 - Me sinto enjoado. Uma ânsia de vômito urge e me leva ao banheiro, ergo-me junto aos calafrios na espinha e corro para o vaso. Acendo a luz e me olho no espelho esperando grande decadência moral. Minha surpresa ao me achar é ainda pior... sangue, feridas e cascas, inexplicavelmente deplorável, uma apatia enorme se alastra e em meu peito quase sinto algum tambor a bater, mas não. A penumbra da sala não me permitira ver a mim mesmo, eu estava ensanguentado e com a cabeça ainda a escorrer. Minhas forças parecem estar indo embora, me agito em desespero.
11:42 - A essa altura já não havia ânimo a me fazer perguntas, visto que a nenhuma conseguira resposta. Mas com grande terror me assusto com um anel em minha mão. "Que anel é esse, quem é você, eu sou casado?" Uma vaga lembrança do significado aventa na minha imaginação, “você é minha salvação”, me esforço a dizer.
11:45 - Saio zonzo e enjoado do banheiro, decidido a descansar a cabeça no quarto. Meu celular toca novamente. Ligo a TV no Spotify e programo o sleep pra 15 minutos, The Dø - Despair, Hangover & Ecstasy toca. Me sinto tendo um Déjà-vu. Nem sei quantas vezes eu já vivi isso, então desesperado antes que esqueça de tudo escrevo entre folhas de papel em branco que encontro no chão, largo meu copo de bebida e começo as anotações com toda a força que consigo para me recordar de tudo que aconteceu. O maior medo do homem é ser esquecido.
11:59 - Falta energia na casa, "só me faltava essa agora", a bebida forte se apodera de mim e parece que a fraqueza domina, ainda suado caio por sobre a cama e lentamente sou levado aos reinos perpétuos enquanto ao longe ouço barulho de pastilhas de freios gastas na frente de casa e de alguém batendo na porta. Estou sendo punido, me pergunto?
Nas últimas linhas de força deixo esse meu relato, como um pedido de ajuda, não sei quantas vezes eu repeti esse ciclo, mas espero que esse purgatório se encerre, ou encerro eu. A cada dia que passa o apocalipse deixa de ser um medo e passa a ser esperança. Que aniversário diferente. 2 anos intensos não se esquecem assim, né?
---
Você acredita no eterno retorno? No eterno retorno do mesmo?
Ex nihilo nihil fit. Nada surge do nada.
Registros retirados de papeis molhados no chão da casa. Horário da morte: 27 de Janeiro, 0h. Quantidade de corpos: 2. Provável tempo de decomposição: 2 anos. Causa mortis: indefinida.
A serpente Ouroboros em um antigo manuscrito alquímico grego.
Texto ficcional.
Fontes e Leituras adicionais:
Como pesquisadores concluíram que núcleo da Terra 'freou'
Asteroide passa mais perto da Terra do que alguns satélites
O cometa verde que se aproxima da Terra pela 1ª vez em 50 mil anos
Acreditamos em algumas coisas porque são comprovadamente verdadeiras. Mas muitas outras coisas são acreditadas simplesmente porque foram afirmadas repetidamente, e a repetição tem sido aceite como um substituto para a evidência.
ALERTA Thriller psicológico: horror, loucura e suspense.
"Em paz me deito e logo adormeço, pois só tu, Senhor, me fazes viver em segurança." - Salmos 4:9
recomendo ouvir essa música em LOOP
10:00 - Acordo, os vizinhos bebem de novo. Abro os olhos, dor de cabeça. Levanto cambaleando, chuto copos e derrubo bebidas em papéis no chão bagunçado, os afasto com os pés até uma pilha de papéis perto do lixo. Na escuridão encontro a porta, me sinto tonto, "Ressaca?! Mas eu não bebo mais!”
10:07 - Saio do quarto, agora os vizinhos riem e gemem, a noite melhorou pra outro alguém mais uma vez.. Ando pela sala, meu corpo dolorido reclama. Na penumbra sigo pra cozinha, enxergo o lume anil do micro-ondas iluminando um copo escuro. Bebo água, o prazer da vida volta ao meu corpo.
10:15 - Me sento em uma cadeira na sala ainda desnorteado enquanto ouço gritos vindos da casa ao lado, discussão de casal de novo. Lembro de alguém, meu peito aperta. Procuro meu celular e nele leio "nunca mais me procura!", em uma mensagem de um número desconhecido, sem fotos no perfil. Quem é você? Pq não me esquece?! Sinto vontade de beber.
10:28 - Ligo a televisão, a luz forte da TV a princípio me cega, e o ar ligado frio me corta com seus ventos. Meus olhos ardem. Olho sem entender muita coisa do que os repórteres falam, mas eles parecem calmos anunciando o fim do mundo ou eu estou ficando louco?
10:32 - Olho pra bagunça ao redor e sinto cheiro de ovos podres, "que inferno!", abro a janela da cozinha pra dar vasão ao odor e vejo restos de ossos que dei pra minha cadela comer dias antes, mas por algum motivo não a vejo no quintal. Ela deve estar dormindo.
10:35 - Volto minha atenção novamente pra televisão enquanto mesmo com frio suo na testa, "cientistas e suas alertas...", o núcleo da terra parece ter parado, eles dizem, justamente no meu aniversário. Parece que o mundo tá olhando pra mim hoje, irônico... ter sido esquecido por deus e agora ser seu preferido, haha. A televisão e o universo parecem estar gritando comigo agora. Isso me lembra de alguém, também me lembro das coisas que me falaram sobre mercúrio retrógrado, sobre o ano atual ser regido pela lua. A lua dos amantes, a lua dos poetas, a lua dos loucos.
11:04 - Reparo num pequeno bolo sobre a mesa de centro, ao invés de vela um incenso fincando sobre ele, o acendo e penso: "deve ser pra afastar as energias ruins". Como o bolo acompanhado por um suco de caju frio.
11:11 - Olho pro celular, uma chamada recebida, número desconhecido, a chamada desliga e vejo 20 ligações perdidas. Desbloqueio a tela e leio uma mensagem pela barra de notificação que chega pelo Whatsapp: "Tá onde, seu fdp?", o modo de falar parece ser de um amigo íntimo, abro a mensagem, a mesma pessoa que me pediu pra esquecê-la. Enquanto leio confuso a mensagem, na barra a indicação de "digitando..." aparece, aguardo pra tentar entender algo. "Eu vou na sua casa já já, espero que vc me receba! E vê se me atende, eu sei que vc tá aí, porra!".
11:32 - São muitas perguntas e a sede como a dúvida me consome. Pego o copo já vazio e caminho em direção à geladeira, uma garrafa de vinho aberta me anima. Sento novamente na cadeira da sala e me lembro do meu tempo de natação, costumava nadar bem, agora nado nas raias da loucura ao que se parece. Fico bastante tempo me questionando sobre as mensagens. Quem é meu interlocutor?!
11:39 - Me sinto enjoado. Uma ânsia de vômito urge e me leva ao banheiro, ergo-me junto aos calafrios na espinha e corro para o vaso. Acendo a luz e me olho no espelho esperando grande decadência moral. Minha surpresa ao me achar é ainda pior... sangue, feridas e cascas, inexplicavelmente deplorável, uma apatia enorme se alastra e em meu peito quase sinto algum tambor a bater, mas não. A penumbra da sala não me permitira ver a mim mesmo, eu estava ensanguentado e com a cabeça ainda a escorrer. Minhas forças parecem estar indo embora, me agito em desespero.
11:42 - A essa altura já não havia ânimo a me fazer perguntas, visto que a nenhuma conseguira resposta. Mas com grande terror me assusto com um anel em minha mão. "Que anel é esse, quem é você, eu sou casado?" Uma vaga lembrança do significado aventa na minha imaginação, “você é minha salvação”, me esforço a dizer.
11:45 - Saio zonzo e enjoado do banheiro, decidido a descansar a cabeça no quarto. Meu celular toca novamente. Ligo a TV no Spotify e programo o sleep pra 15 minutos, The Dø - Despair, Hangover & Ecstasy toca. Me sinto tendo um Déjà-vu. Nem sei quantas vezes eu já vivi isso, então desesperado antes que esqueça de tudo escrevo entre folhas de papel em branco que encontro no chão, largo meu copo de bebida e começo as anotações com toda a força que consigo para me recordar de tudo que aconteceu. O maior medo do homem é ser esquecido.
11:59 - Falta energia na casa, "só me faltava essa agora", a bebida forte se apodera de mim e parece que a fraqueza domina, ainda suado caio por sobre a cama e lentamente sou levado aos reinos perpétuos enquanto ao longe ouço barulho de pastilhas de freios gastas na frente de casa e de alguém batendo na porta. Estou sendo punido, me pergunto?
Nas últimas linhas de força deixo esse meu relato, como um pedido de ajuda, não sei quantas vezes eu repeti esse ciclo, mas espero que esse purgatório se encerre, ou encerro eu. A cada dia que passa o apocalipse deixa de ser um medo e passa a ser esperança. Que aniversário diferente. 2 anos intensos não se esquecem assim, né?
---
Você acredita no eterno retorno? No eterno retorno do mesmo?
Ex nihilo nihil fit. Nada surge do nada.
Registros retirados de papeis molhados no chão da casa. Horário da morte: 27 de Janeiro, 0h. Quantidade de corpos: 2. Provável tempo de decomposição: 2 anos. Causa mortis: indefinida.
A serpente Ouroboros em um antigo manuscrito alquímico grego.
Texto ficcional.
Fontes e Leituras adicionais:
Como pesquisadores concluíram que núcleo da Terra 'freou'
Asteroide passa mais perto da Terra do que alguns satélites
O cometa verde que se aproxima da Terra pela 1ª vez em 50 mil anos
No percurso, a Dra. Loira-se-cuida-com-carinho tem tentado trazer as questões relacionadas à minha infância para falar das minhas reproduções atuais.
E eu concordo com as pontuações dela, ainda que não veja muito sentido porque não consigo me mover.
E ela pondera que não é esse o objetivo. Confusa permaneço. E choro litros.
Voltando da viagem, vi uma mãe a uma criança, que falavam - aparentemente, porque só vi uma cena rápida - sobre pensão. A criança parecia ter a responsabilidade de mediar a relação dos pais, ou dos adultos envolvidos e do dinheiro.
Ele me perguntou se era sobre isso mesmo, respondi que parecia.
Mas quis mesmo foi chorar. Lembrando de mim mesma, das coisas que tive que mediar entre esses adultos que nunca assumiram suas funções, que disseram me desejar tanto e me abandonaram.
E até hoje tenho que lidar com esse abandono. Com essa eterna dúvida se as pessoas ficarão ao meu lado, se me sustentarão, se serão minha família. Se elas vão me escolher ou se sou dano colateral.
E todas as outras coisas pulsavam a mil no meu coração. Ainda quero desaparecer.
Gostaria de que fizesse mais sentido, tivesse mais corpo, que preenchesse.
Regramento da repetição do indébito no Código Civil e no CDC
Regramento da repetição do indébito no Código Civil e no CDC
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
REGRAMENTO DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO NO CÓDIGO
CIVIL
Imagine a
seguinte situação:
João
ajuizou ação de cobrança contra Pedro por um suposto débito de R$ 10 mil.
Pedro
contestou a demanda provando que já havia pagado a dívida. Além disso, na
própria contestação, o réu pediu que o autor fosse condenado a pagar R$ 20 mil
a ele em razão de estar cobrando uma…
Era difícil olhar nos olhos da pessoa enquanto aquelas palavras, naquela ordem, eram ditas. Grace se esforçou para manter o tom comedido e calmo, algo que anos lecionando para turmas de universitários não-exorcizados a ensinou de forma pouco gentil, "Eu estou procurando... Uma ovelha. Ela tem o pelinho branco-amarelado. E um lacinho rosa na cabeça... de crochê".
A linguagem literária é uma verdadeira joia dentro do mundo da escrita. Ela vai além da comunicação comum e se transforma em uma obra de arte em si mesma. Se você deseja explorar essa riqueza da literatura e compreender como a linguagem literária pode cativar leitores, está no lugar certo.
A Magia da Linguagem Literária
A linguagem literária é como um pincel nas mãos de um pintor. Ela permite…