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#sangue corsário
surrupialia · 9 months
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carlos reichenbach' sangue corsario
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valibobona · 18 days
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Dia 3
Nossa, hoje o dia foi doido. Então, tudo começou com minhas ferramentas quase quebrando e a Lami se oferecendo pra procurar skulk pra nós comer. Eu tirei um cochilo dentro de uma montanha, ai quando eu voltei ela tinha achado uma ancient city. Ai eu fui lá.
Vamos lá, se você não conhece eu e a Lami, você não sabe o quão perigoso é nós duas numa ancient city. Eu sou completamente desastrada e barulhenta e ela só >>não liga<< em fazer barulho e correr risco de levar porrada de Warden.
Enfim, foi terrível e traumático, mas eu comi muito skulk. No final eu fugi de volta pra casa pq acidentalmente acordei 7 guardiões hehe. Que medo.
Enfim, eu chamei a sun pra ir lá também me ajudar já que eu tava com o maior cagaco, mas no meio do caminho a Love me mandou uma mensagem dizendo que era pra eu ir imediatamente pra taverna. Ai eu fui né.
Mulher, ce acredita que tinha um corsário alto pra cacete e alcoólatra na taverna? E o pior é que ele disse que matava pirata. E eu e love deixamos a sun sozinha com ele lá em cima :|
Mas tá tudo bem! Ele disse que não matava “peixe pequeno” o que foi meio estranho pq pra mim a sun é alta pra cacete. Aparentemente esse corsário aí é o maior capitalista do mundo, vive pelo dinheiro e é o Deus da miséria. Ou seja, esse cara meio que fez minha infância toda. Eu tirei uma foto com ele hehe
Pessoalmente, acho que eu fui super educada e respeitosa. Dei várias taças de vinho por conta da casa, não fiz nenhuma piada com a cara dele ou do fato do Deus da miséria só usar cores quentes, sendo que geralmente os lugares mais miseráveis são frios. Ah, e ele gosta de cassinos! Eu falei pra ele que eu adoro cassinos, será que um dia ele abre um perto da minha fazenda?
Eu também encontrei o Mórus e fui gentilmente pedir o sangue dele. A sun não foi muito gentil… ela conseguiu o sangue mas Mórus não queria que eu entregasse. Ele usou uns argumentos bem válidos, então quando o sem cara apareceu eu joguei o sangue do mórus fora na frente dele.
Eu disse que tinha me aposentado dessa, mas fiz mais dois pactos hoje. Eu preciso achar err uns ancient tome? Ou runic tablet? Não sei, mas se eu ver na hora eu sei qual é. Acho que uns 10. E eu preciso construir um observatório pro sem cara. Esse é legal, vou construir perto da minha fazenda que é uma planície.
Também descobri coisas muito importantes sobre o caçador. Uma delas é que não é ele que quer meu cérebro, e sim o sem cara?? Ai eu perguntei o pq e meio que ele respondeu que eu era um ser fascinante e que só conversando comigo não dava pra entender a totalidade da minha personalidade caótica. Não sei, achei isso meio fofo da parte dele, nunca me trataram com tanta importância assim kkk Me sinto um item raro de colecionador.
Sinceramente, estou começando a pensar que ter ele controlando minha mente não vai ser tão ruim assim. Quer dizer, a gente é muito parecido, não acho que eu vá mudar taanto assim. Ele também me ofereceu aulas de magia, só não lembro qual das 2 coisas que eu tenho que fazer que pagaram por elas.
Eu só queria saber se ele controlar minha mente seria ter como um marionetista por trás de mim ou se vai ser algo tipo possessão. Acho que o lance de ser uma marionete parece muito mais divertido. Vou perguntar pra Danny como que é.
Dito isso, ainda preciso arrumar um jeito de recuperar minha alma. O Dan deve ter escondido esse contrato num lugar muito bom, mas eu tenho amigos inteligentes. Vou pedir ajuda a eles.
Ah! Lembrei de mais uma fofoca, o Belion tá gostando de alguém :O Hehehe tô muito curiosa pra descobrir quem é, será que eu posso ajudar a arrumar o encontro? Eu sou muito boa em decorar lugares com flores. Acho que é a Vicky (fui por eliminação) mas ainda não tenho certeza
Acho que aconteceram mais coisas, mas não lembro agora. Se eu lembrar eu escrevo em baixo com caneta colorida :D
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foxarofox · 28 days
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Montando um RPG - (Por)(ing)
Português
Recentemente andei roteirizando uma ideia de RPG, tenho muita paixão por Piratas do Caribe e Assassin's Screed IV Black Flag, então juntei o melhor dos dois mundo para montar uma campanha de RPG para mestrar para os meus amigos. Segue a baixo a introdução do mundo e do vilão.
"Jovens marujo, ouça bem o que tenho a lhes contar. Há tempos, um homem chamado Capitão Oliver Taylor foi eleito pela maldita marinha britânica para ser seu novo capitão corsário. Desde então, o mar se tornou um campo de batalha sangrento.
Oliver, aquele maldito, começou a invadir nossos territórios, até mesmo os esconderijos mais secretos que pensávamos estar seguros. A cada invasão, ele deixa um rastro de morte, levando consigo um troféu de cada lugar que conquista, apenas para nos humilhar.
Parece que o fim da pirataria se aproxima, e de uma forma mais violenta do que jamais poderíamos imaginar, ouçam o balançar das velas, abracem vossas esposas e crianças, que Davy Jones tenha a piedade de soprar de volta vida e nossas veias.
Ninguém sabe como esse demônio de chapéu consegue tanta informação sobre nós, nem como ele nos embosca com tanta facilidade. Entretanto sei que há algo que ele almeja mais do que qualquer outro tesouro pirata.
Um lampião. Dizem que esse artefato guarda um poder místico, algo além da compreensão de qualquer mortal. Mas, se querem saber a verdade, nem eu, que navego há décadas por esses mares, sei dizer se o lampião é real ou apenas uma lenda contada por velhos bêbados nas tavernas. O lampião é a conexão do nosso mundo com o mundo dos mortos, o selo que impede a vinda de Davy Jones ao nosso mundo
Seja como for, esse lampião é especial disso eu não tenho dúvidas. E Oliver o quer, mais do que qualquer outro tesouro que já tomou de nós. Se vocês realmente buscam uma aventura repleta de perigos e desafios, então vá atrás desse lampião. Mas preste atenção, jovem, porque Oliver Taylor não terá piedade em torturar suas almas mas espero que quando os restos de seu corpo estiverem gelados e banhados nas águas de sangue, apenas esperando pelo Holandes que virás buscar-te, então que nosso capitão Davy Jones alivie sua dor"
O mapa está lá em baixo
English text
I've recently been writing an RPG idea. I'm really into Pirates of the Caribbean and Assassin's Screed IV Black Flag, so I put together the best of both to create an RPG campaign for my friends. Below is an introduction to the world and the villain.
"Young sailors, listen carefully what I have to tell you. A long time ago, a man named Captain Oliver Taylor was chosen by the damned British Navy to be their new privateer captain. Since then, the sea has become a bloody warfield.
Oliver, that damned man, has begun to invade our territories, even the most secret hideouts that we thought were safe. he leaves a trail of death, taking with him a trophy from each place he conquers, just to humiliate us.
The end of piracy is approaching, In a more violent way than we could imagine, hear the swaying of the sails, embrace your wives and children, may Davy Jones have the mercy to breathe life back into our veins.
No one knows how this hat-wearing devil gets so much information about us, nor how he ambushes us so easily. However, I know that there is something he want more than any other pirate treasure.
A lampion. They say that this artifact holds a mystical power, something beyond the comprehension of any mortal. But if you want to know the truth, not even I, who have been sailing these seas for moons, cant say if the lantern is real or just a legend told by old drunks in taverns. The lampion is the connection between our world and the world of the dead, the seal that prevents Davy Jones from coming to our world.
Whatever the case, this lap is special, I have no doubt about that. And Oliver wants it more than any other treasure he has ever taken from us. If you truly seek an adventure full of dangers and challenges, that's the way. But pay attention, young man, because Oliver Taylor will have no mercy in torturing your souls, but I hope that when the remains of your body are cold and bathed in the waters of blood, just waiting for the Dutchman who will come to collect you, then may our Captain Davy Jones ease your pain."
Here's the map
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beyondtosouls · 3 months
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second page.
𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐍𝐎𝐕𝐀𝐒 𝐄 𝐀 𝐌𝐎𝐑𝐓𝐄 𝐃𝐎 𝐃𝐄𝐌𝐎̂𝐍𝐈𝐎 𝐂𝐄𝐋𝐄𝐒𝐓𝐈𝐀𝐋.
︶꒷꒦꒷︶
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em uma conferência familiar inesperada, o corsário celestial finalmente pode, em anos, presenciar sua prole e o maior presente recebido, sua akuma no mi. este encontro iminente trouxe a nostalgia do sadismo e desonra, saber que seu sangue abandonou toda luxúria, o topo do mundo, para isso. em sede de sangue, não mediu esforços contra esta batalha, em destruí-la até que renascesse como sua filha novamente e como o que deveria ser!
o capitão da tripulação, zandik charlotte, um homem desonesto e trapaceiro, assassino de donquixote doflamingo, da maneira mais suja e ignava possível, como um rato, atacando-o por trás, apenas mostrando ao mundo o quão sujo poderia ser para alcançar seus objetivos ainda não claros. no entanto, seu destino preparou a cova mais profunda possível, este homem denominado como “joker” o atormentaria para o resto de sua vida, amaldiçoando eternamente zandik charlotte, que nada obteve além de fracasso e poder.
com o passar do tempo, nada mais se sabe sobre aogiri. seus crimes são tenebrosos mas, sequer rastros, agem como ratos nas sombras atormentando piratas, marinheiros e aldeões inocentes. entretanto, são encobertos pela marinha, visto que haelena donquixote e zandik charlotte são os mais novos corsários.
𝐑𝐄𝐕𝐎𝐋𝐔𝐂𝐈𝐎𝐍𝐀𝐑𝐈𝐎𝐒. ✦
︶꒷꒦꒷︶
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eris vinsmoke, por sua vez, iniciou as investidas sobre o mar congelado com seu gracioso el thor, explodindo e devastando com tamanha destruição rente a cabeça do próprio joker e seus outros companheiros presentes. por inteiro, a revolucionária enfatizou sua alcunha, mostrando ao corsários todo seu poder mediante a situação onde seu oponente era dez vezes sua força, mesmo assim, permaneceu de pé, levando parte desta luta. o campo de batalha se tornou um pódio de seus raios, que como tempestades, caíram sobre os pacifistas e marinheiros ali presentes, sendo culpada por inúmeras mortes.
bosacchi, por sua vez, auxiliou na luta contra o corsário lançando-lhe inúmeras bolas de canhão, abrindo alas para eris vinsmoke e zandik charlotte avançarem. inicialmente, lutou contra o contra-almirante leon carpentier, afiliado da marinha e portador de excelentes renomadas habilidades.
satoru, subordinado de eris vinsmoke, apesar de suas resistência após inúmeros ataques de corsário, permaneceu de pé com toda bravura mesmo diante a morte, deu tudo de si em auxílio eris, cortando-o e avançando nesta luta mortal sem nenhuma excitação, mérito de reconhecimento.
tsuki, o principal suporte, que ofereceu ajuda a todo instante enquanto ainda atacava marinheiros em batalha. apesar de suas ações a distância, auxiliou não exclusivamente a batalha em si, mas eris, haelena, satoru e zandik. graças ao suporte dado, muitos feridos puderam se proteger graças as habilidades manejadas de maneira tão provisórias e inteligentes.
negan, o "demônio das sombras" atuou em uma investida inabalável na batalha da baia, muitos dizem que foi a própria vanguarda de edward newgate, capaz de empurrar as forças inimigas pra dentro da baía, abrindo espaço pras forças aliadas penetrarem no espaço inviolável. escoltou o prisioneiro portgas d. ace para fora da baía, até que a fatídica morte ocorreu.
os revolucionários e aos supernovas, agora shichibukais, todos poderão adicionar as suas fichas 10 níveis, 300xp e 100 haki!
3 page. >>>
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PRIMEIRO SEMESTRE:
Trama Piratas: Inúmeros corsários se juntam para uma suposta tentativa de instaurar uma Nassau 2.0, ou seja, uma República dos Piratas dentro da Groenlândia. A nomenclatura é associada a uma base ou reduto de uma confederação solta dirigida por corsários que se tornaram piratas em Nassau, na ilha de New Providence, nas Bahamas, por cerca de onze anos, de 1706 a 1718. Embora não houvesse sido um estado ou república em um sentido formal, era governado por seu próprio “Código de Conduta” informal. As atividades dos piratas causaram estragos no comércio e na navegação nas Índias Ocidentais, até que o governador Woodes Rogers chegou a Nassau em 1718 e restaurou o controle britânico. Com isso, eles se dissemiram pelas águas caribenhas e chegaram até o oeste da Groenlândia, permanencendo junto aos vikings expulsos da antiga Noruega. O enredo envolve a junção de todas as famílias piratas escandinavas: Nuuk, Tasiilaq, Upernavik e Sisimiut. E tem associação com o legado dos Sønderborg, pois apesar da Imperatriz saber a existência deles e fazer vista grossa, o seu irmão, Güttorm será responsável por bater de frente com todos os feitos que os piratas conseguiram desde a sua instauração dentro da Ilha da Groenlândia. Então preparem-se para um banho de sangue, mares extremamente agitados e marujos à todo vapor enguiçando velas para seus capitães. Estamos preparados? Sim, capitão! Importante: O plano de instaurar uma Nassau 2.0 irá ser falho, mas o percurso para isso trará jogos fodas.
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Leonardo e Meredite (Parte 17 de 22)
    Leonardo e Meredite
    Autora: Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere)
    Janeiro de 2021
    * Parte 17 de 22
      Solenemente, pediu que ela se levantasse e beijou uma de suas mãos. A artesã sorriu e solicitou que Tamara devolvesse a ela a bolsa de renda que havia solicitado que a amiga guardasse enquanto ela era entrevistada. Assim feito, Meredite retirou do interior da peça, o amuleto que havia criado para o príncipe. A jóia ainda estava protegida pelo lenço no qual ela a havia envolto. O soberano recebeu o presente e aguardou enquanto a criadora desfazia as dobras do pano. Por fim, ela deixou exposto o artefato místico nas mãos do regente e perguntou:
      - Qual a cor dessa pedra, Alteza?
      Ele não compreendera a razão do questionamento, mas, sem pestanejar, respondeu:
      - Azul!
      Meredite sorriu:
      - Então, você de fato a merece! Enfrentou a noite, despertou sua estrela, redescobriu sua essência... A que une as alturas celestes com as profundezas do mar. Alguns reis escolhem suas coroas. E, algumas vezes, são as coroas que decidem quem serão seus reis. Você é um líder que nem mesmo precisaria de uma, pois a própria História assim te apontou. Seu governo nunca fará prisioneiros, pois não é regido por um refém. Suas terras continuarão prósperas e serão registradas em epopéias de paz.
      O príncipe se deixava levar pelo clima de profecia e responsabilidade daquelas palavras enquanto a artesã atava a jóia ao seu pulso. Em seguida, declarou gentilmente:
      - Seguirei de bom grado minha sina para com nossos tempos! E aproveito para antecipar ao conhecimento de todos qual será o meu primeiro desejo real... Que minha coroação seja eternizada pelas cores do Mestre Leonardo!
      O artista se mostrou honrado com a solicitação, por considerar o futuro rei alguém de vasta dignidade. O pintor, porém, ainda tinha reservas de sua prolongada postura anti-monárquica. Tentava descobrir um meio de recusar a proposta sem parecer ingrato quando foi assaltado pelas lembranças do que acontecera aquela noite... Sua diva tinha a nobreza estampada em sua alma, mas também em seu sangue... O que lhe fazia lembrar de rubi... Aquela pedra que ainda o perseguia, que o tinha encontrado até em uma mísera taverna... A gema que ele tentava desvendar e que tantas vezes chegava aos seus caminhos justamente através das mãos de um homem que lhe soara, até minutos atrás, absurdamente desprezível.
      Leonardo estava agora em um castelo mas era a taverna que o chamava, podia até sentir seu cheiro... E ele entendeu! Entendeu o que Meredite já sabia. A jovem se aproximou dele, pegou em seu braço, e, sob o olhar surpreso e interrogativo de Leonardo, retirou a pulseira com que o havia presenteado. Ela decidiu falar:
      - Não se assuste... Essa pedra está partindo somente porque já cumpriu sua missão junto a você. Porém, meu amigo, bardo dos traços, você não ficará sem proteção. Eu mesma construirei uma pulseira com um cristal que ainda não chegou às minhas mãos, mas que minha intuição diz que foi concebido pelo universo especialmente para você.
      Tudo que o rodeava, somado às emoções que se precipitavam em sua alma, lançava o pintor em uma rede de serenidade. Ele aquiesceu. Eduardo, observava tal atitude até que tomou a iniciativa de se pronunciar:
      - Perdoe-me se estou sendo inoportuno interrompendo seu raciocínio, Mestre Leonardo. Mas creio que minha intromissão é benéfica se levarmos em consideração que provavelmente colocará término em seu dilema. Eu disse desejo e não ordem. Sinta-se livre para declinar de meu convite, amigo.
      - As dúvidas fazem transcender, Alteza... E como nossa jovem artesã insinuou e acertou, eu concluí uma etapa da minha vida. Ficarei muito honrado em registrar o princípio de sua caminhada como Majestade.
      - Você tem um grande destino, não apenas por causa do aqui, mas principalmente por seus rios e nuvens. Que os deuses abençoem todas as esperanças que nascerem de teu peito. Esse trono também deseja presentear-lhe!
      Fez uma pausa para aguardar a aproximação de um criado que logo colocou algo sobre suas mãos. Era uma pequena caixa revestida com seda azul. O príncipe continuou:
      - O tesouro mais querido que já confiei a alguém. Que o pilar secreto da nossa dinastia se torne uma sagrada memória para nosso povo. Eu a amo, e por isso mesmo digo sim para o que reconheço que seria sua celestial vontade.
      Todos olhavam para aquela caixa fechada, ansiosos pelo ato em que culminaria tal fala do soberano, que, naquele momento apresentava ao público, a face que Nicolina sempre adorara...O homem, o irmão. Ele finalmente abriu a caixa revelando à assembléia um solitário rubi de peculiar lapidação. O brilho daquela gema rubra em meio ao acolchoado azul do interior da caixa evocava os raios persistentes de um acordar de Sol em meio ao oceano.
      - Só eu, Nicolina, Chiara, meu pai e meu avô compartilhávamos o conhecimento sobre essa pedra e seu valor para nossa estirpe. Quando Nicolina nasceu meu pai destinou o rubi para ser o seu símbolo, sua presença em nosso palácio, substituiria a sua ausente cadeira durante as refeições e a tiara ignorada nas cerimônias oficiais. Esse rubi tocou a fronte dela antes de seu primeiro mês de vida.
      O nobre entregou a caixa e seu conteúdo a Leonardo, que, aos poucos, se recuperava da surpresa e tentava dizer algo como imediato agradecimento, no entanto sem obter sucesso... Palavras não eram capazes de superar o túnel que ia de seu coração ao mundo externo. Mas as lágrimas, essas sim, bravamente venceram o deserto dos seus olhos, e, de lagos, se transformaram em oceanos. Era a química, a física, do sentimento... A flor da emoção é sempre a melhor das réplicas... A que, exatamente, nem uma só alma das que compõem uma multidão consegue desconhecer ou ignorar.
      O artista cuidadosa e despretensiosamente tocou e deslocou o rubi da pequena almofada que o retia, segurando-o à altura de seus olhos. Olhos que ainda reservavam pequenas poças que lhe turvavam a visão, porém estas foram imediatamente dispersas por ação das seguidas piscadelas que o sábio lhes impôs permitindo que o borrão vermelho se revelasse um delicado obelisco. Aquela pequena forma de energia entre seus dedos lhe permitia contemplar e amar, a si mesmo, todos, tudo... Ele sentia-se um meteoro incapaz de se perder, dominava a alegria daquela viagem entre o que existe de mais longínquo ao mais íntimo.
      Tal evento foi de fato poderoso, e não seria o último em suas estradas. Com essa certeza, portanto, mesmo estando tão envolvido, percebeu que sua presença completa era requisitada em silêncio por sua atualidade. ''Despertou'', e, ao inspecionar o seu redor soube que aquelas centenas de pupilas não o esmiuçavam, estavam encantadas... Ele buscou pelos olhares mais familiares solicitando um porquê. Seus amigos captaram aquele pedido e em quase perfeita sincronia, os olhares de todos eles deslizaram do pintor para o rubi. Então ele se leu e preencheu seu significado... Se reconciliou com sua paz. Ele tinha um mito da fortuna em sua mão e já não se sentia revoltar. Sua angelical Nicolina havia encontrado um jeito de lhe beijar, saná-lo de seus pesadelos. Sorriu, agradecendo a ela em pensamento, olhou para o príncipe e falou:
      - Você não faz ideia de quanta vida está acrescentando aos meus passos! Mas será justo para consigo mesmo se privar de tamanho Bem?
      - Eu sempre a terei comigo, em meu ser, em minha carne. Mas justiça é deixá-la viver com quem a eternizou em matizes. E esse alguém é você, que a confortou, a protegeu, com seus dons. Ela foi mais feliz ao seu lado, passeando, bailando, do que seria entre nossos ouros e tapetes.
      O soberano fez sinal para que Meredite se aproximasse mais um pouco do mestre, recebeu a pedra das mãos de Leonardo e a entregou à jovem, que, instantaneamente, entendeu a total importância de estar ali, naquela noite. Eduardo continuou:
      - Leonardo, algo me diz que muito em breve você terá um amuleto abençoado por duas fadas. Faça um favor ao Universo, honre-o.
      A artesã estava empolgada. Guardou o rubi e disse:
      - Amanhã mesmo receberá sua nova pulseira, Léo!
      - Várias vezes transitei pelas alamedas dessa vila e me inspirei. Em uma das minhas visitas, cheguei atraído, planejei ficar... Mas meu terrível gênio corsário influenciado pelos ventos apaixonados e turbulentos da arte não me permitiram ficar. Parti, aprendi, reavaliei e confirmei. Nunca mais recusarei cor para quem a procurar em mim. Meus pincéis e telas abrirão castelos, desfilarão entre jardins, serão luz para olhos e lábios. Esse mais recente retorno me trouxe aqui acompanhado pela minha intenção de permanecer. Por quanto tempo? Um mês ou uma vida. Digo isso porque não estou sozinho... Meus companheiros sabem sobre o que falo... Tenho um amor. E, embora eu a saiba tão perto, não ouso falar em seu nome, decifrar suas esperanças... A espero e almejo que ela me diga o que seu espírito clama... Preciso saber até mesmo se ainda sou o alvo adorado de suas atenções. Mas, Meredite, um presente ofertado por você é um reinado físico da sua benevolência, minha amiga!
      Novamente os modos de Leonardo geraram certa comoção nas pessoas, com mais exaltada evidência naquelas que lhe eram mais próximas... Estas pareciam pesar se a forma como ele descortinara suas ambições românticas naquele ambiente fôra apropriada. O príncipe se mostrou um tanto intrigado com aquela informação, mas, em momento algum se arrependeu de ter elevado, naquela cerimônia, o artista à condição de persona indispensável. Apenas deixou escapar:
      - Então, devemos aguardar a visita de uma deidade!
      Alesandro opinou um pouco taciturno:
      - É o que todos esperamos... Só assim seria justificado o que nosso amigo está nos permitindo crer... Que irá recepcioná-la, assim, de pronto, diante de um altar!
      - Será mesmo tão repentino? Em tal caso, esta propriedade régia lança seus serviços às suas pretensões, caro virtuose! - o príncipe comentou.
      - O reverencio por mais essa solicitude, Alteza! No entanto devo me abster de aceitar a sua oferta. Eu e minha amada já colorimos a tela de nossa união... Existe um local, aqui, nesse povoado, que é idílico como corações que se aliançam.
      - Não ousarei questionar sua determinação, Mestre! E deixo manifesta minha intenção de ser um de seus convivas. Todavia, pretendo ser cada vez mais um soberano que não confunde seu sinete com permissões. Pergunto: Serei bem-vindo em sua celebração?
      - Eu me revelaria um fracassado se você não se sentisse quem verdadeiramente é! É como nós!
      - E onde e quando tudo acontecerá?
      - Acredito que trinta dias serão suficientes para que todos se vejam providos com ânimos e trajes propícios. Quanto ao ambiente só posso recomendar aos que desejarem comparecer, que precisam se reunir comigo na praça central da vila na décima hora do Sol escolhido para o enlace.
      Além do príncipe, Meredite, amigos de Leonardo, serventes do palácio, e, todos que fecharam suas casas e se entregaram naquela noite aos caminhos que guiavam ao castelo, sabiam que o convite tremulava como uma gloriosa bandeira ao sabor do vento de honrados reinos. Os dizeres seguintes de Eduardo adicionaram uma pitada de surpresa e um mundo de felicidade ao vasto salão:
      - Entendo que a maioria de nós se reconhece agraciada e desfruta de imensurável deleite por ser alvo do chamado para compartir de um de seus passos! Receba minha palavra de que pode ter como certa nossa adesão! Com que espécie de vestimentas devemos nos apresentar?
      - Que cada um vá da forma como interpreta um ser supremo.
      Aquela resposta resultou, a título imediato, em um médio torpor da parte dos que a ouviram. Tal sensação, entretanto, foi nitidamente cedendo conforme os presentes se perceberam gostando da sugestão, pensando em suas inspirações e se identificando como elas.
      O príncipe direcionou um sutil gesto de comando para alguns criados que se encontravam junto a uma espaçosa porta lateral que até aquele instante havia sido mantida fechada. Os servos imediatamente a abriram, revelando um aposento duas vezes maior do que aquele em que havia se dado o encontro. Quando aquela barreira de cristal com acortinado salmão cedeu passagem à visão, o que ofertou foi uma sala harmonicamente organizada para servir à duas atividades consecutivas: Danças e banquetes.
     Com Patrícia Lettiere ( http://patricialettierepintandonopedaco.tumblr.com ) , Paulo Renato Lettiere Corrêa ( http://osabordamente.blogspot.com.br ) e todos os meus inspiradores.
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theolympusrp · 4 years
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OOC: +18
IC:
Nome terreno: Dante Galaretto Nome mitológico: Noctus Faceclaim: Gavin Leatherwood, Ator. Nascimento: 29 de julho de 1326. Idade aparente: 26 anos. Naturalidade: Florença, Itália.
Ser: Semideus, Filho de Hades. Tempo de treino: 16+ anos. Nível: 04 Dormitório: Três Grandes (Hades) - Quarto 02
Twitter: @noctus_olp Ocupação: Médico no Instituto e Professor na Universidade de Siracusa, onde integra um grupo de pesquisa sobre maldições.
Qualidades: Ardiloso, cortês, observador. Defeitos: Obstinado, calculista, distante. Plots de interesse: Todos.
Biografia:
#TWFRD #TWINT #TWINC #TWNCF #TWQLF #TWSNG
—  Relatos de Dante Galaretto.
O Princípio: Florença, ano de 1326.
Naquela época, as coisas haviam se acalmado quanto à histeria de caça às bruxas, histeria esta que houvera matado inúmeras mulheres inocentes. Quase um século antes, o papado mudara as leis, mas na prática, isso apenas amenizou as coisas. Minha mãe ainda temia ir para a fogueira, e a bem da verdade, ela estava sempre perto demais da condenação, seja dos olhares atravessados até às lâminas de espadas. Ela prestava serviços de curandeira na província de Florença, e também, foi a fundadora de um coven. Muitas mulheres não tinham nenhuma ligação à bruxaria ou a magia negra, mas minha mãe não era uma delas, ela possuía a magia e dons em seu sangue, e os utilizava para muitos fins. A concepção de bom e ruim era meramente isso, uma concepção. Era subjetiva.
Entretanto, havia algo que nada nem ninguém, e nem toda a magia do mundo poderia lhe dar. Um filho. O preço a se pagar pelo poder. Ela era uma terra seca, árida e infértil condenada à solidão e preenchida apenas pelas páginas dos pergaminhos e livros proibidos que ela passava noites lendo em busca de uma salvação, em busca de uma solução. Como o esperado, nenhum fruto foi dado de suas pesquisas, mas ela ganhara um grande papel de liderança entre outros iguais a ela, o que chamou diversos tipos de atenção.
Detalhes sobre o envolvimento nunca me foram dados, nem mesmo por meu pai depois de tanto tempo, mas um caminho foi achado através de um ritual, e assim, por meios não muito convencionais mas que demonstraram ser efetivos, a mulher, enfim, engravidara. Mal sabia ela que o que deveria ser uma benção, tornaria-se uma maldição e mais uma das mazelas que ela deveria carregar.
Sua posição no Coven de Florença tornou-se estável, e ela planejava levar a ordem que chamara de Carmesim, até outras regiões, como Siena e Pisa. Nasci antes do tempo, e conforme o que ainda recordo do que ela me contara, foi um parto feito às pressas em uma estalagem à caminho de San Gimignano, onde visitaria alguns membros da ordem. Lá vivemos por algum tempo, mas ela peregrinava com um grupo fiel de mulheres que lhe prestavam apoio. Minha infância, à esta altura, são memórias borradas, mas recordo de ser uma criança quieta demais e de minha mãe me usar para alguns de seus rituais.
Fraternos Laços Frouxos: Ordem de Carmesim, 1340.
Havia uma mulher, cujo nome não me recordo direito… Bem, a chamaremos de Donatella, sim?
Donatella era a força motriz de minha mãe, uma das seguidores mais fiéis e maior admiradora. Porém eu percebia em seu olhar, que algo era diferente. Eu tinha por volta de uns 14 anos, quando ela a matou, matou minha mãe. Foi de uma maneira bastante inteligente e clássica, através de envenenamento, e por mais que houvesse um grande conhecimento de magia, ambas o possuíam e minha mãe nada pôde fazer. Eu presenciei quando o brilho esverdeado de sua aura se apagou, mas não pude intervir, era tarde demais. Eu sabia o que deveria fazer, era algo conversado entre nós, ela imaginava que algo daquele tipo pudesse ocorrer, só não esperava ser pelas mãos de Donatella, que logo tornou-se a líder, já que era a segunda no comando.
Eu fugi, jurando vingar minha progenitora. Nesse período eu não sabia quem era o meu pai, e segundo o que ela me contava, eu era filho de um comerciante de especiarias, e que este assim como viera, através das estradas também se fora, tomando outro caminho. Aquilo nunca me pareceu muito convincente, mas era tudo o que eu tinha sobre ele, e precisava o encontrar. Então, não demorei a me juntar à um navio corsário, e os mares me levaram para muitos destinos, portos com comércios de todos os tipos, mas nunca a quem eu desejava encontrar, então, finalmente percebi, que a ideia de o achar era tola demais, caraminholas infundadas fruto de uma mente imatura, desnorteada e agora sozinha.
O Começo da Peste: Veneza ano de 1347.
Disseram muitas coisas… Que era castigo de Deus, que era um plano maligno de criaturas das trevas… Tolice! A bem dizer, nesse tempo éramos todos tolos.
A peste assolou toda a eurásia, e dizimou metade da população. Naquele tempo cheio de superstição onde condenavam tudo o que não conheciam, combater uma doença como a peste negra, parecia realmente algo impossível. Ela se deu pela falta de higiene, que colaborava com a proliferação de ratos. A pulga era o transmissor do patógeno, uma bactéria que primeiramente afetou os ratos e posteriormente os humanos. Depois de infectada, uma pessoa não durava muito mais que dez dias, se tivesse sorte. Haviam três tipos de peste, a bubônica que ocasionava o inchaço de glândulas linfáticas, em bubões azul-esverdeados e que em casos mais avançados poderiam ocasionar feridas que transmitiam pelo contato. Havia a Septicêmica, que ocasionava hemorragia nos órgãos internos e manchas escuras na pele, afetava por vezes também o pulmão, sendo transmitida pelo ar e pelo contato. A pneumônica afetava diretamente o pulmão, e era disseminada também no ar.
Queimavamos os corpos, pois depois de um tempo, não havia onde enterrar. Todos os dias eram empilhados, a todo o momento, em todas as horas. Se tornou um trabalho incessante e desesperado. Muitos dos que sobreviviam, se tornavam médicos, e contrário ao que se pensa, nada fora instruído à essas pessoas. Simplesmente lhes davam uma roupa de couro animal limpa com óleo, uma máscara de corvo com bico longo que deveria ser preenchida com flores e ervas aromáticas, como jasmim e hortelã para evitar o contágio pelo ar, (o que se mostrou inútil) e um chapéu, símbolo de que respondiam e serviam ao império, assegurando seu papel. Era entregue também um longo bastão, que serviria de aparato para examinar.
Multidões por vezes avançavam em desespero nos médicos, e estes que acreditavam que a doença era transmitida pelo ar, acabavam morrendo. Eu, acabei tendo a má sorte de estar no mar quando um dos membros da tripulação demonstrou sintomas, atiraram-no no mar, mas a maioria deles acabou contraindo a doença. Eu era o quartel-mestre da embarcação, e só sobrevivemos eu e o capitão. O dono do navio corsário estava morto, e a embarcação fora tomada pelo império e dada à corte, já que não havia herdeiros do duque e nem parentes distantes vivos.
Meu infeliz destino foi me tornar um médico da peste, onde eu fazia preces para que não fosse contaminado e nem morresse daquele jeito miserável. Muitos pregavam que o inferno era para onde iriam os hereges e as bruxas, mas naquele período, o inferno era onde estávamos, e era ainda pior aos meus olhos.
A Amante Amaldiçoada, 1350.
Anos antes, eu acabei por me ver querendo fazer algo, querendo mudar aquela situação, e entre inúmeras pesquisas do que poderia funcionar, ajudei a instituir Lazarettos, que eram uma espécie de hospitais onde se levava os doentes ou aqueles com suspeitas de doença ou que tivessem tido contato com infectados. Aqueles navios que chegavam nos portos, eram submetidos a um isolamento que durava quarenta dias, e essas medidas foram as que começaram a virar o jogo e começaram a controlar a doença, além das medidas de higiene e as condições sanitárias que foram estabelecidas.
Em uma noite, trilhava a cavalo para a minha casa, isolada em uma parte do bosque do Cansiglio, quando a vi. Seus cabelos balançavam ao sabor do vento, suas curvas exuberantes e lábios vermelhos como frutas maduras. Seus olhos pareciam carregar feitiços e um tremor percorreu meu corpo, quando o cavalo parou ao meu comando. Devo ter lhe perguntado se precisava de ajuda ou se estava tudo bem, visto que não era comum ter ninguém naquela região. Ela disse que estava viajando, que sua vila fora assolada pela peste e todos fugiram para o mais longe que pudessem, o que naquele tempo era perfeitamente normal e aconselhável. Ela disse também que não tinha onde ficar nem o que comer, e eu lhe ofereci minha casa, ingenuamente. Ah, se eu pudesse alterar minhas decisões…
Me apaixonei, inevitavelmente, por ela. Ou pela ideia que eu tinha dela. Esta dizia também me amar, mas eu jamais fui capaz de conhecer sua mente ou o que por ela se passava. Ela sabia sobre minha história, e me disse ter sofrido muito em seu passado. Ela me contara que a esposa de seu amante matara seus filhos, e lhe tirara tudo o que possuía. Ela me falara que seu nome era Anne, e eu me mostrei solidário a sua dor, sem nenhum julgamento.
Os momentos com ela eram a fuga da realidade que me devorava nos lazarettos, era quando eu conseguia me sentir vivo e onde eu me agarrava ferrenhamente para não perder a humanidade.
Chuva de Cinzas em uma Noite de Trevas, 1352
Ela ficava durante todo o dia sozinha, enquanto eu ia para o lazaretto, me ajudava também com os estudos e com os relatos do que funcionava como tratamento, e o que não funcionava. Porém, além dos casos de peste, haviam também relatos de mortes de jovens e homens saudáveis na região.
Havia tomado também consciência de que me sentia constantemente com fraquezas no corpo e uma palidez incomum. Em um dia, ao voltar para casa, vislumbrei entre a mata, o que parecia ser uma grande serpente, e ao me aproximar em silêncio, vi que era Anne, em seus braços havia o corpo de um homem no qual ela bebia o sangue, e o horror daquela cena foi aterrorizante, mesmo para os meus olhos acostumados com a crueldade.
Lágrimas, que jamais descobri se eram verdadeiras ou não inundaram seus olhos, enquanto voltava à sua forma completamente humana. Prostrou-se aos meus pés, enquanto eu me perguntava se aquilo era real ou se eu estava realmente no outro lado, no inferno, e aquela era minha penitência sendo cumprida por meus pecados.
Seu nome era Lâmia, e ela se alimentava de seus amantes, mas por alguma razão não conseguira fazer isso comigo, possivelmente por eu ser filho de seu tio, mas ela dizia ser porque me amava de verdade. E tudo começou a se tornar ainda pior quando aquela que até então eu conhecia como Anne contou sua verdadeira história.
Em pavor, assustado, eu fugi. A chamei de monstro e que aquela não era minha esposa. Em sua fúria, sendo tomada pela mente que jamais fora muito sã desde que fora condenada, ela me amaldiçoou.
“Tu, então, que vislumbra o abismo, tem ele olhando de volta para ti. Tua única fonte de força e vida será o sangue, assim como o é para aquela que falsamente jurou teu amor. A terra em que caminhar será maldita, e jamais poderá se alimentar de qualquer coisa que não seja a seiva vermelha que jorra de uma veia. Definhará de noite e de dia sem jamais poder dormir ou descansar, a menos que tire os próprios olhos. Tua maldição atravessará séculos, e será a corrente em teus pulsos que jamais irá te permitir esquecer o que tu és, uma besta. Irás ter o mesmo fardo que eu, Dante, e assim como a mim, o amor foi a tua ruína.”
E quando a dor da maldição me assolou naquela noite, com o corpo jogado sobre a grama morta, eu tive a sensação de que a chuva que começou a cair, era negra, como cinzas cobrindo minha pele enquanto em minhas últimas lembranças antes de perder a consciência, a via afastar-se com seu corpo de serpente rastejando pela estrada em que a encontrei pela primeira vez.
Dias Atuais
Após tudo aquilo, eu vaguei por alguns séculos, até a vida deixar de ser interessante. Tive a oportunidade de conhecer enfim, quem era meu pai, e ele, mesmo com toda a sua postura distante, mostrou respeito e lamento pelo meu destino ao cruzar com Lâmia. Quando enfim, já não tinha mais vontade de viver, roguei a ele que me ajudasse a ter ao menos algum descanso, e este me levou ao tártaro, onde era parte de seus aposentos. Deu-me para beber água do Aqueronte que cortava o plano espiritual, fechou meus olhos, e tive meu descanso. Era um estado de inconsciência onde eu nada era além de uma alma catatônica.
Há trinta anos, após o meu despertar, ele me orientou a conhecer o instituto, onde é minha atual morada. Nesse meio tempo, pude estudar a medicina deste tempo, e tive uma nova vontade de continuar, a novidade de tanto a estudar, conhecer, explorar. A mudança do mundo e a perspectiva de quebrar a maldição.
Habilidades:
1. VOODOO — O boneco precisa ser tecido com as mãos do necromante embebidas de éter, dentro do artefato é colocado alecrim (para memória), manjericão (a erva funerária) e sal (o princípio alquímico do esclarecimento), deve ser colocado dentro também um objeto que pertença à vítima, ou também unhas, fios de cabelo, perfumes, etc. As amostras físicas têm maior chance de sucesso. Tudo que for feito ao corpo do boneco, será feito ao indivíduo, mas não literalmente. Ele sentirá a dor de um corte, ou o aperto de seu coração se comprimindo e a falta de ar, mas o corte não abrirá em seu corpo. Rituais também podem ser realizados com a representação da pessoa (o boneco), e também podem afetar diretamente à vítima. Enquanto o Voodoo durar, o manipulador poderá saber a localização do indivíduo e seu estado físico e emocional, porém se a vítima descobrir estar sendo alvo do feitiço, a magia se desintegra, e geralmente somente dura, em média, dois dias.
2. MORTE NEGRA — Tocando um indivíduo, o personagem pode fazer com que a vítima experimente a sensação de uma morte prematura. A vítima, caso seja mortal, começa a apresentar os sintomas da peste: olhos afundados e escurecidos, gânglios inchados e uma pele muito pálida, bem como náuseas, febre alta, fraqueza, delírios, dores musculares e de cabeça e o que seria um princípio de pneumonia. A sensação passa dentro de um dia inteiro ou se a pessoa buscar por cura divina.
3. HORDAS TRÔPEGAS — Hordas Trôpegas criam exatamente o que parecem criar: cadáveres reanimados com a habilidade de atacar. Uma vez instruídos por este poder, os cadáveres esperam — por anos, se necessário — até completarem o comando que lhes foi dado. As ordens podem ser para proteger um certo lugar ou simplesmente atacar imediatamente, mas eles continuarão lutando até que o último destes monstros decompostos seja destruído. Cada zumbi (por falta de um termo melhor) pode seguir uma instrução simples, como "Permaneça aqui e proteja este cemitério contra quaisquer invasores," ou "Mate-o!" Caso seja necessário, os zumbis criados por Hordas Trôpegas esperarão para sempre até cumprirem suas funções. Muito tempo depois de suas carnes apodrecerem em seus ossos misticamente animados, os zumbis continuariam a esperar...esperar...e esperar — ainda capazes de realizar suas tarefas. Qualquer coisa que já foi viva em uma região pode ser reanimada dessa forma e se tornar parte da horda, entretanto o necromancer precisa drenar força vital de elementos vivos para manter os zumbis. Quanto mais tempo durar a animação dos cadáveres, maior será a quantidade de energia consumida pelos mesmos, e pode acabar consumindo a energia do pr��prio semideus, que fica suscetível à possessões desses espíritos. Se o fluxo de força vital for interrompido, a horda pode acabar se voltando para aquele que a criou. O aconselhável até que se torne perigoso demais para o próprio bem do necromante, é de um dia de duração.
4. CRIAR FETICHES — O semideus pode criar itens que sirvam como receptáculos para a essência de espíritos. Estes lavam com seu sangue o item em questão, que misticamente o absorve e, ao fazer isso, torna-se um recipiente para ancorar um espírito. A maioria dos fetiches são criados em cooperação com o espírito, mas alguns feiticeiros usam suas Artes para prender espíritos em fetiches. Estes objetos podem ser difíceis de serem usados, mas adquirem poder através da fúria do espírito, e se esse possuía alguma habilidade especial ou algo do gênero, ela pode ser usada pelo portador do fetiche, que a canaliza e a utiliza pelo tempo em que o espírito estiver aprisionado no artefato. Mas isso não vem de graça; até mesmo os espíritos menores exigirão sacrifícios, favores ou tarefas em troca de alguns momentos de poder. A maioria dos espíritos também irá "marcar" aqueles que se utilizaram de seus dons. Isto não é tão ruim no caso de espíritos menores da natureza, mas os mais fortes e exigentes frequentemente reivindicam um hospedeiro para si e mancham a sua aura, e às vezes até mesmo a sua carne mortal. O preço a ser pago varia de acordo com os espíritos, bem como a quantidade de vezes em que a habilidade pode ser utilizada.
• Espíritos elementais simples, 5 vezes por fetiche, cobram o sangue do necromancer, a intensidade do poder, varia de acordo com a quantidade de sangue ofertada. • Espíritos de bruxas com fins de rituais e consulta, uma alma para cada vez utilizada. • Espíritos de criaturas para utilização de habilidades físicas ou conhecimentos, cobram energia vital do semideus por tempo de utilização. •Espíritos de criaturas com habilidades particulares, pedem sacrifícios em sangue e almas de aparições e assombrações que servem ao necromante, as almas ofertadas são imediatamente absorvidas e desintegradas.
Durante a criação do fetiche, é perdido parte de sua humanidade, então é uma habilidade que deve ser utilizada com cuidado.
5. UM TOQUE DE MORTE — Da mesma forma que um necromante pode mostrar maestria sobre as Terras das Sombras, também alguns fantasmas podem se mostrar no mundo mortal. Se bem que exibições óbvias de poder fantasmagórico tais como paredes sangrando ou gemidos do além certamente não estarão fora de contexto, algumas habilidades fantasmagóricas tendem a mostrar efeitos sutis que não são facilmente reconhecidos, porém o necromante pode controlar essas assombrações, que são limitadas apenas por sua bizarra e grotesca imaginação; podendo criar ilusões a pedido do controlador, e estas podem causar dor real porém não ferem de fato, o corpo, visto que é um domínio sobrenatural. A vítima pode sentir um fantasma puxar seu pé e lhe atormentar e/ou torturar de diversos modos, porém nenhum desses ferimentos serão infligidos na realidade. A habilidade tem duração de 3 horas, e é mais efetiva durante a noite.
6. MARCA DA DANAÇÃO — O corpo do necromante pode se transformar em milhares de insetos devoradores, a quantidade dos insetos é equivalente ao quadrado de sua massa, pode variar entre alguns tipos de animais também, como cobras, ratos, escorpiões e corvos. Também pode transformar apenas parte de sua massa, ou usar a energia de sua alma negra para cuspir as criaturas. Estas devoram não somente carne como também espíritos, os transformando em força vital para o semideus, todavia, quanto mais tempo passar com sua forma desintegrada, mais ficará suscetível a esquecer de quem é, e as criaturas que forem feridas, ainda lhe causarão dano.
7. ONIROMANCIA — O Semideus rompe a película dos sonhos de uma pessoa adormecida. Deste modo, ele pode visitar outras pessoas em seus sonhos e influenciar seus sonhos. Ele também pode interagir com seres quiméricos destes sonhos, o que tornará este efeito melhor ainda. O oniromante abre portais para que outros consigam passar para os sonhos, mas isto aumenta o risco de seres e objetos escaparem do mundo do sonhos. Os sonhos de uma pessoa desperta também podem ser visitados, desde que esteja sonhando acordado. Permanecer dentro de um sonho que começa a dissolver é extremamente perigoso. Dentro do sonho, o paradigma é ditado pelo subconsciente do adormecido. Muitas magias se tornam coincidentes, mas alguns adormecidos muito inibidos podem reagir de forma negativa em um nível subconsciente, tornando o sonho um pesadelo. Pode ocasionar paralisia do sono pelo tempo que o invasor determinar, e o sonhador durante esse tempo torna-se incapaz de acordar e por vezes, acredita que o que está vivenciando é real. Não causa danos físicos. A técnica pode ser utilizada também para adivinhação e desbloqueio de lembranças, que era o seu propósito original antes de Dante a modificar. Tudo que for infringido ao sonhador, também será infringido ao oniromante, uma habilidade útil, mas muito perigosa, pois os sonhos podem acabar sendo confundidos com a realidade, e quanto mais tempo dentro deles, mais difícil será voltar.
8. CHAMAR ESPÍRITOS — Enquanto estiver na umbra, o semideus pode chamar qualquer espírito que conheça pelo nome, na esperança de que este ouça e venha até ele. Espíritos poderosos como Lordes e Preceptores dificilmente respondem, mas podem mandar espíritos inferiores como mensageiros até o invocador. Não há nenhuma garantia quanto ao comportamento do espírito uma vez que ele chegue. Os espíritos que respondam podem manifestar-se no mundo físico se forem capazes disso, caso precise ser contatado novamente.O poder de invocar um espírito permite que um necromante convoque um fantasma de volta do mundo inferior, mas apenas para conversar com ele. Para realizar este feito, o semideus deve atender às seguintes condições:
• O necromante deve saber o nome da aparição em questão, apesar de uma imagem da aparição obtida via psicometria também ser suficiente.
• Um objeto com o qual a aparição teve contato durante a vida deve estar por perto. Se o objeto for algo de grande importância para o fantasma, as chances de sucesso da Invocação aumentam dramaticamente.
9. ROUBAR ALMAS — Este poder afeta os vivos, e não os mortos. Contudo, ele transforma uma alma viva em uma espécie de aparição, pois permite que um necromante arranque a alma de um corpo vivo. Um mortal exilado do seu corpo torna-se uma aparição com uma única ligação com o mundo real: seu corpo, agora vazio. O corpo se mantém automaticamente vivo, mas catatônico. Este poder pode ser usado para criar hospedeiros apropriados para Possessão Demoníaca, porém só funciona se a alma a ser retirada for de um humano comum ou de um indivíduo com nível inferior ou que permita. Depois de um dia, a alma retorna para o seu hospedeiro de origem.
10. POSSESSÃO DEMONÍACA — A Possessão Demoníaca permite que o necromante insira uma alma em um corpo fresco que o habitará pela duração do poder (a alma pode ser a dele próprio). Isto não faz do cadáver reanimado nada mais do que um cadáver reanimado, que irrevogavelmente irá apodrecer em uma semana, mas pode fornecer a uma aparição ou alma livre (como alguém usando projeção psíquica ou astral) uma habitação temporária no mundo físico. O corpo em questão não pode estar morto ou vazio por mais de 30 minutos e o novo inquilino precisa aceitar o corpo. A alma pode usar quaisquer habilidades físicas possuída por sua nova casa e quaisquer habilidades mentais que ele possui em sua existência atual. Quanto mais tempo a alma passar dentro do novo corpo, mais difícil será para que retorne ao anterior, logo, os riscos para um fantasma/espírito, são menores, mas consome energia vital do semideus enquanto durar, já para almas de seres vivos, o corpo hospedeiro as expele pela boca após o período de um dia.
11. GÁRGULAS — Criadas através da junção de corpos e esqueletos, são seres modificados e também uma junção de almas e espíritos com habilidades diferentes. O necromante transforma essas partes em uma criatura alada, monstruosa e animalesca, inspiradas na arquitetura gótica da idade média. Após sua criação através da magia, tem uma duração que varia de acordo com o poder de seu criador e a energia vital utilizada. Geralmente essa habilidade é utilizada para reutilizar restos das hordas ou das criaturas invocadas em campo de batalha, porém, as gárgulas são muito superiores psiquicamente, bem como muito maiores e perigosas. As gárgulas se desfazem após duas horas.
12. DOMÍNIO DA MORTALHA — Habilidade de manipular o véu entre o mundo dos vivos e dos mortos. Ao fazer isso, um necromante pode facilitar o serviço de aparições que estejam ligadas a ele ou praticamente impossibilitar o contato de um fantasma com o mundo material. Pode também escoar almas errantes para o local em que a mortalha foi aberta, e dependendo da parte em que foi aberta e de seu tamanho, pode trazer espíritos antigos de diferentes origens. Esses espíritos podem afetar o mundo material com os poderes que possuíam enquanto vivos, e obedecem apenas àquele que lhes concedeu passagem. Enquanto a mortalha estiver aberta, o corpo do necromante pode ser possuído por qualquer espírito errante, tão ou mais forte quanto o dele próprio, e a alma deste pode acabar perdendo seu receptáculo.
13. DESPERTAR OS INANIMADOS — Falando e cantando para um objeto físico, um necromante pode despertar o espírito deste e estimular a sua consciência. Uma vez que seus espíritos estejam despertos e conscientes, os objetos podem ser particularmente úteis. Suas personalidades costumam ser muito protetoras quanto àqueles que as trataram bem e indispostas para com aqueles que as trataram mal. Na verdade, o objeto não pode fazer muito sozinho, mas pode causar algumas "coincidências" que poderiam auxiliar (ou atrapalhar) o semideus. Por exemplo, se ele despertasse o espírito de sua arma, ela poderia recusar-se a atirar num inimigo. Do mesmo modo, uma Capela consciente não gostaria muito de ladrões, especialmente se eles a arrombassem — as portas poderiam se fechar, as luzes poderiam apagar-se (ou acender-se), e o alarme que os ladrões desativaram poderia funcionar mesmo assim. Dura apenas o período de 12 horas se for durante a noite, durante o dia tem o tempo reduzido para 8 horas.
14. PERCORRER ATALHOS — Pode tornar-se um espírito, seu corpo passa a ser etéreo, e assim, é capaz de acessar o véu espiritual. Facilmente pode ser confundido com um fantasma, até mesmo pelos próprios fantasmas, visto que sua aura não é vibrante como a de alguém em projeção, por exemplo. Desse modo, consegue encontrar aberturas nesse véu, e desse modo, pode atravessar lugares, uma fenda aberta dá acesso ao mundo espiritual e este, permite que quando o semideus sair de seus domínios, acesse qualquer outra fenda, em qualquer lugar, sendo uma espécie de teleporte, já que o tempo espiritual é diferente do tempo humano, e é aí que se torna perigoso. Pode ser 1 segundo ou 1 semana.  
15. DETECTAR POSSESSÃO — Através de diversos ritos e rituais, o semideus pode detectar se alguém ou algo está sendo possuído e, caso esteja, por quem ou o quê. Os impulsos mentais e emocionais do espírito também podem ser lidos. Objetos possuídos incluem coisas como fetiches, além de vítimas de demônios, Malditos e outros espíritos malignos. O necromante pode deslocar sua visão para o mundo espiritual. Ele desliga-se do mundo físico ao seu redor e vê apenas o mundo espiritual enquanto mantiver sua observação. Esta habilidade também é usada para tocar espíritos e para abraçar fisicamente seres do outro lado da Película. O contato permite absorver energia vital de um espírito, o tornar um servo ou até mesmo emprestar um pouco de sua energia vital para o mesmo. A possessão detectada (inclui fetiches) pode ser desfeita se o nível de quem a fez for inferior ao seu.
16. ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE — Permite o necromante invocar trevas tão arcaicas e primevas que extinguem a luz da vida de qualquer vítima dentro delas. O semideus cria uma esfera de vácuo com 15m de raio que flui da mão do mesmo e arrasta consigo os corpos daqueles que ela reclama quando desaparece. Essa escuridão sobrepujante destrói amigos e inimigos, tragando qualquer infeliz que se encontre no seu raio de ação. Ela tem uma duração de uma hora, e durante este tempo, a obscuridade jorra da mão do semideus até ocupar toda área. Depois de chegar ao seu tempo limite, ela entra em colapso, levando consigo os corpos de qualquer vítima que tenha morrido quando em contato com a terrível sombra. Entretanto, durante esse tempo, a alma do necromante fica suscetível a ataques, bem como seu próprio corpo passa a se deteriorar se a magia for sustentada por muito tempo.
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teamdaenerysbrasil · 4 years
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DAENERYS E JAEHAERYS, e a autorização de torturas
Um dos principais argumentos utilizados por aqueles que acreditam que Daenerys está caminhando para se tornar uma espécie de vilã em asoiaf, se baseia na decisão de Daenerys em A Dança dos Dragões de autorizar tortura do taverneiro e suas filhas. De fato, é um dos atos mais imorais e sombrios que Daenerys comete e eu veria um problema enorme se em primeiro lugar esse tipo de prática não fosse até certa medida, normalizada no universo de As Crônicas de Gelo e Fogo. Tão normalizada que, quando o Mestre da Moeda do rei Jaehaerys Targaryen, Rego Draz, é assassinado brutalmente em Porto Real, Jaehaerys se utiliza também de tortura para localizar os culpados. Conhecido também como O Senhor do Ar, Draz era de origem pentoshi e foi atacado nas ruas de Porto quando voltava para sua mansão, tendo seu crânio esmagado e seus dedos cortados por um grupo de citidiano.
“Quando a notícia chegou à Fortaleza Vermelha, Jaehaerys Targaryen foi pessoalmente buscar o corpo, cercado pela Guarda Real. Tamanha era a IRA de Sua Graça diante do que viu que mais tarde Sor Joffrey Dogget diria:
- Quando olhei o rosto dele, por um instante foi como se estivesse olhando para o tio (MAEGOR)
A rua estava cheia de curiosos, que saíram para ver o rei ou contemplar o corpo ensanguentado do negociante pentoshi. Jaehaerys fez seu cavalo virar e gritou para todos:
- Quero o nome dos homens que fizeram isto. Falem agora, e vocês serão bem recompensados. Guardem suas línguas e as perderão.
Muitos dos presentes recuaram, mas uma menina descalça deu um passo à frente, sibilando um nome.
O rei agradeceu e demandou que ela mostrasse aos cavaleiros onde esse homem poderia ser encontrado. Ela conduziu a Guarda Real até uma taberna, onde o vilão foi pego com uma prostituta no colo e três anéis do lorde Rego nos dedos. Sob TORTURA, ele logo revelou o nome dos outros agressores, e cada um deles foi capturado. Um deles alegou ter sido um Pobre Irmão e gritou que gostaria de tomar o negro.
- Não – respondeu Jaehaerys – A Patrulha da Noite é formada por homens de honra, e vocês são piores que ratos.
Ele determinou que homens assim não eram dignos de uma morte limpa por espada ou machado. Eles seriam pendurados das muralhas da Fortaleza Vermelha, estripados, e se retorceriam até a morte, com as entranhas balançando-se nos joelhos.” (Fogo e Sangue – O Longo Reinado Jaehaerys e Alysanne: política, progênie e provação, p.241)
 DAENERYS
“- Conte-me.
Verme Cinzento respondeu:
- Seus servos foram atacados quando faziam a ronda pelas ruas de Meereen, para manter a paz de Vossa Graça. Todos estavam bem armados, com lanças, escudos e espadas curtas. Dois em dois eles andavam, e dois em dois eles morreram. Seus servos Punho Negro e Certherys foram assassinados com dardos de besta no Labirinto de Mazdhan. Seus servos Eladon Cabelo-Dourado e Lança Leal foram envenenados na taverna em que estavam acostumados a parar a cada noite durante rondas.
“Mossador”. Dany apertou o punho. Missandei e seus irmãos foram tirados de casa, em Naarth, por corsários das Ilhas Basilisco, vendidos como escravos em Astapor. Jovem como era, Missandei havia mostrado tamanho dom para línguas que os Bons Mestres a fizeram uma escriba. Mossador e Marselen não tiveram a mesma sorte. Foram castrados e feitos Imaculados.
- Algum dos assassinos foi capturado?
- Seus servos prenderam o dono da taverna e suas filhas. Eles alegam inocência e imploram por misericórdia.
“Todos eles alegam inocência e imploram por misericórdia.”
- Deixe-os com Cabeça Raspada. Skahaz, mantenha-os separados e interrogue-os.
- Será feito, Vossa Veneração. Devo interroga-los suavemente ou bruscamente?
- Suavemente, no início. Ouça as histórias que contarem e os nomes que darão a você. Pode ser que não estejam envolvidos. – Ela hesitou – Nove, o nobre Renzak disse. Quem mais?
- Três libertos, assassinados em suas casas – o Cabeça Raspada disse – Um agiota, um sapateiro e a harpista Rylona Rhee. Eles cortaram os dedos dela antes de a matarem.
A rainha vacilou. Rylona Rhee tocava harpa com tanta doçura quanto a Donzela. Quando era escrava em Yunkai, tocara para cada família de alto nascimento da cidade. Em Meereen, TORNOU-SE UMA LÍDER ENTRE OS LIBERTOS YUNKAÍTAS, A VOZ DELES NO CONSELHO DE DANY.
- Não temos outros prisioneiros além deste taverneiro?
- Nenhum, este um lamenta confessar. Pedimos seu perdão.
“Misericórdia”, pensou Dany. “Eles terão a misericórdia do dragão.”
- Skahaz, mudei de ideia. Interrogue-os rudemente.
- Farei isso. Ou posso interrogar as filhas rudemente enquanto o pai assiste. Isso deve arrancar alguns nomes deles.
- Faça o que achar melhor, mas me traga um nome - A fúria era fogo em seu estômago – Não terei mais Imaculados assassinados.” (A Dança dos Dragões, Daenerys II)
É a morte de Rylona Rhee que faz com Daenerys mude de ideia. Rylona não apenas era uma liberta, como também tinha um local de fala no conselho de Daenerys, uma vez que representava todos os yunkaítas. Curiosamente, seus dedos são cortados, assim como o de Rego Draz. Neste ponto, tanto Jaehaerys quanto Daenerys reagiram de forma furiosa quando um de seus conselheiros foram brutalmente assassinados. Não é por sadismo como Ramsay Bolton torturando Theon Greyjoy ou Cersei autorizando a tortura de Bardo Azul para tentar provar suas desconfianças (pessoais) sobre Margaery Tyrell, mas sim para tentar rastrear os culpados pela morte de alguém de relevância ou para tentar evitar novas mortes, este último em especial no caso de Daenerys.
Também é curioso o destino que Jaehaerys dá para os homens que mataram Draz, pois não foi muito diferente de Daenerys crucificando os mestres de escravos e deixando que eles morressem lentamente.
Tanto a crucificação dos mestres, quanto a autorização de tortura do taberneiro ou suas filhas são argumentos usados para projetar uma guinada sombria da personagem. Porém, no primeiro caso, é interessante notar que Daenerys em nenhum momento é repreendida por seus conselheiros ou pessoas próximas por ter crucificado os mestres. As únicas pessoas que ela irrita é a própria nobreza escravista de Meereen. Do mesmo modo, a própria personagem reflete sobre essa decisão.
“Ela não esquecera das crianças escravas que os Grande Mestres tinham pregado ao longo da estrada de Yunkai. Eles tinham calculado cento e sessenta e três, uma criança a cada quilometro, pregadas nos marcos com um braço estendido apontando o caminho para Meereen. Depois que a cidade caiu, Dany pregara um número igual de Grandes Mestres. Enxames de moscas assistiram à sua morte lenta, e o fedor permaneceu um longo tempo na praça. No entanto, alguns dias depois, ela TEMERA TER IDO LONGE DEMAIS.” (A Dança dos Dragões, Daenerys I)
E quanto a autorizar tortura, ela percebe por conta própria sua ineficácia, pois homens que eram interrogados de forma mais rude, falavam vários nomes sem que ela conseguisse resolver sua situação com os Filhos da Harpia.
“- Se ele não é a Harpia, ele a conhece. Posso descobrir a verdade disso facilmente. Permita-me interrogar Hizdahr zo Loraq e lhe trarei uma confissão.
- Não – ela disse – Não acredito nessas confissões. Você já me trouxe várias, todas elas sem valia.
- Vossa Iluminada...
- Não, eu disse.” (A Dança dos Dragões, Daenerys V)
Daenerys nos livros é altamente autocrítica e reflexiva sobre suas ações, ela chega a ser dura demais consigo mesma em alguns momentos e certamente não precisa que ninguém para moderar os seus “impulsos", pois ela mesma se cobra o tempo inteiro.
Porém, o interessante, é que Jaehaerys apesar de atitudes que por nós possam ser vistas como cruéis (embora normalizadas no universo do qual ele faz parte), é considerado um dos melhores reis que já andaram sobre Westeros tanto pelo cânone, quanto pelo próprio George Martin.
Os personagens do Martin são cinzas e mesmo quando eles fazem coisas mais sombrias, não significa necessariamente que se tornarão um tipo de antagonista clássico. Também é sempre importante estar atendo à maneira como coisas que por nós podem ser vistas como imorais, são configuradas no universo das Crônicas. Jaehaerys não demonstrou misericórdia, negou a sugestão da Patrulha da Noite e uma morte limpa. Entretanto, se Jaehaerys mesmo torturando e estripando é chamado de Justo, Sábio, Conciliador e foi um excelente rei, Daenerys Targaryen também pode ser uma rainha tão justa, digna e excelente quanto ele.
Além das tranças, esse parece ser mais um dentre os muitos paralelos entre os dois <3
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Artes: Jaehaerys (naomimakesart)
Daenerys ( Clark Ocleasa)
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vidadebarda · 6 years
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Zhaitan - Death beyond Compare
“O dragão morto-vivo que reside no coração da terra amaldiçoada de Orr. Maior do que você pode imaginar, incessantemente faminto, é a morte incomparável.” - Caithe
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Zhaitan é o Elder Dragon da Morte e Sombras que reergueu Orr. O nome é conhecido pelas raças de Tyria principalmente através de lendas dos anões e, pelo Priorado, com o Pergaminho dos Cinco Deuses Verdadeiros.
Como os outros Elder Dragons, Zhaitan é uma criatura dos tempos antigos e pouco se sabe sobre suas origens, embora o Priorado acreditasse que o último despertou na época em que o Giganticus Lupicus, ou como eram conhecidos os Grandes Gigantes (as primeiras criaturas dominadas por Zhaitan em seu acordar) foram exterminados. Ele se alimenta de energia mágica para sobreviver, usando Bocas de Zhaitan para consumir artefatos mágicos em toda Orr, enquanto seus servos mais poderosos, os Olhos de Zhaitan, carregam a visão de seu mestre e realizam sua vontade. Os servos de Zhaitan são conhecidos como os Risen.
Por mais de um milênio, Zhaitan descansou sob a terra que se tornaria o Reino de Orr, onde uma vez os Seis Deuses da humanidade viveram. Quando os deuses revogaram o dom da magia de volta à Pedra de Sangue para dividi-lo nas quatro escolas mágicas, eles chegaram na energia do Elder Dragon adormecido e aumentaram o poder da magia dele ao fazê-lo, não sabendo da existência do mesmo.
Em 1219 AE, Zhaitan acordou e trouxe para a superfície a nação perdida de Orr, que anteriormente havia sido destruída pelo Cataclisma. Cobiah Marriner tinha visto Orr nascendo, milhares Risen ressurgindo nas terras em ascensão sobre uma onda imensa mais tarde chamada de Grande Tsunami.
O Grande Tsunami afogou milhares de pessoas, afundou centenas de navios, inundou Lion’s Arch e as Battle Isles e reformulou drasticamente a costa de Sea of Sorrows. Corsários que se refugiaram ancorados na península foram exterminados, e em seu lugar veio um exército de mortos-vivos com Navios cheios dos servos de Zhaitan. Os navios de velas negras varreram Straits of Malchor em direção ao Ring of Fire e ao sul do Sea of Sorrow, bloqueando o acesso ao mar para Canthan e Elona, ​​e iniciando uma era de isolamento para Tyria.
Posteriormente, o Elder Dragon enviou o Capitão Whiting com o Indomável para liderar suas forças ressuscitadas para dizimar os portos mais povoados ao longo do Sea of Sorrow, começando com Port Stalwart em 1229 AE e atacando Lion’s Arch em 1256 AE, que falhou com a morte de seu capitão. Algum tempo depois, as forças de Zhaitan dizimaram Port Noble.
Na maior parte do tempo, até os últimos anos, Zhaitan concentrou-se em enviar suas forças ao longo da costa oriental do Sea of Sorrow, só recentemente enviando Risen para Tarnished Coast. No auge de seu reinado, o domínio do dragão alcançou desde as ilhas de Ring of Fire, as fronteiras do norte de Elona, ​​até os bolsões ao longo da costa norte do Sea of Sorrow.
A magia liberada pela morte de Zhaitan espalhou-se pelo mundo, fortalecendo os outros Elder Dragons e até os campeões sobreviventes de Zhaitan, como Tequatl the Sunless. O Durmand Priory adquiriu a cauda de Zhaitan e levou-a para as Coleções Especiais, onde seria estudada para encontrar maneiras de combater os Elder Dragons restantes.
Desde a derrota de Zhaitan, a corrupção de Orr começou a se reverter lentamente. As forças ressuscitadas diminuíram mas permaneceram uma ameaça, tornando-se conhecidas como Unchained com o passar dos anos e com seus líderes mais fortes derrotados, enfraqueceram-se. Enquanto muitos destes Unchained se perderam depois que o poder do Elder Dragon e seus tenentes sobre eles desapareceram, alguns continuaram lutando no nome de seu mestre decaído. Sylvari viajaram para Siren's Landing em Orr para estudar os Unchained na esperança de reverter a corrupção persistente de Zhaitan, ou, na falta disso, tentando redimir os minions do dragão por outros meios. Mesmo após a sua morte, o legado de Zhaitan seria sentido nos próximos anos.
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escritoramegmendes · 3 years
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Reposted from @semdiass ✧ Esse é o primeiro post que eu faço sobre "minhas primeiras impressões", confesso que eu fiquei bastante tempo pensando como eu o faria. Suzana (@xaninha170273 ) me procurou perguntando se eu poderia falar sobre a antologia que ela estava organizando, eu falei a ela que eu nunca havia feito post relacionado, então eu ia fazer a minha maneira, e ela concordou prontamente.  ✧ Ela me deu oportunidade de ler quatro contos: ✩ Sangue de Pirata - Susana Silva ✩ Amor de Solstício - C. B. Kaihatsu ✩ O Corsário Apaixonado - Meg Mendes ✩ Senhorita Swan e a Maldição do Holandês Voador - T. M. Moura ✧ O que tenho a dizer: O material que recebi foi "pequeno", a ponto de eu considerar os contos curtos eu fiquei querendo mais (sou uma pessoa ansiosa), não façam isso comigo minhas queridas autoras -risos-. Sendo bem sincera foi uma surpresa agradabilíssima lê-los, eu não acreditei que gostaria tanto, estou com gostinho de quero mais, petição para esse e-book ser lançado rapidinho! ✧ Notícias: Em breve terá lançamento em e-book da antologia na Amazon. (Ebaa, vencemos 👏👏) ✧ Extra: Antologia é uma coleção de trabalhos literários agrupados por temática, autoria ou período. (Esse extra foi mais pra mim do que pra você, eu já não lembrava mais 😂). ♡ Estou pensando seriamente em trazer uns trechos deles para você! Gostaria de ler? ❀ https://www.instagram.com/p/CPA4Tz1Dwj4/?utm_medium=tumblr
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ingridsilvarj · 6 years
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Blood, sweat and tears that’s exactly how I feel tonight was so special. I’m so proud of our debut tonight @davonwdoane I can’t wait to perform “Le Corsaire” again Saturday matinee (4/7) at @dancetheatreofharlem New York season 👑💃🏾 • • • Sangue, suor e choro, expressão americana, exatamente o que senti hoje à noite. Eu to muito orgulhosa da minha estréia, eu não vejo a hora de dançar Corsário novamente em Nova York, sábado Matinee. 👑💃🏾 #WakandaForever #DTHonTour (at Michigan Opera Theatre - Detroit Opera House)
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libertaliahq-blog · 8 years
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Hierarquia: Capitão Idade: 36 Nacionalidade: Francês Lealdade: Pró-Libertalia FC: Clive Standen
Historia
Nascido na cidade portuária de Toulon, na França, provindo de uma família sem mulheres, pois então vivera em um navio desde os primeiros meses de vida, seu pai era um corsário à trabalho do rei francês, um pai que o mesmo nunca teve admiração, sequer amor algum. Essa falta de sentimentos, ou melhor, existência de péssimos sentimentos, por parte de Gilles, existia devido ao acontecimento que aconteceu pouco tempo depois de seu nascimento. O capitão Albert D’aramiz jogou a mulher, que concedera vida ao seu filho, aos tubarões, no mar aberto, porque segundo ele, ela era descartável, só havia servido para trazer vida ao seu único filho.
Manteve esses sentimentos e a rebeldia, trancada dentro de si, até ser treinado pelo próprio pai a navegar, como comandar um navio, além de já ter conhecimento de todos os processos dentro do mesmo, tendo feito o papel de tripulante durante toda a sua vida, até ali. Ao completar seus vinte anos, assassinou a única pessoa viva que ainda tinha o seu sangue, se rebelando contra a criação dura que tivera, diferente do esperado, toda a tripulação do antigo capitão não fora contra ele, mas ainda assim não aceitaram se tornarem subordinado do jovem, mas o francês não se importou com isso, entregando o navio nas mãos de um de um antigo colega, que se tornou capitão do navio, mas como último pedido, antes de ir embora, exigiu que atacassem o primeiro navio que vissem pela frente, para que ele pudesse ter o seu próprio e assim fora feito.
As defesas do navio inimigo não era das mais fortes e mal tinham como devolver o ataque e o navio negreiro agora estava em posse de Gilles. Expulsou todos os antigos tripulantes e matou aqueles que se negaram à ir em paz, tornando aqueles escravos, que antes estavam presos, em seus novos tripulantes, mas não matando aqueles que não o aceitassem como capitão, teve misericórdia dos mesmos, os deixando, livres, longe de qualquer escravidão, para seguirem suas vidas.
O jovem D’aramiz teria muito trabalho à fazer, mas conseguiu transformar aquela prisão aquática, em um verdadeiro navio pirata, conseguira várias coisas devido ao seu sobrenome, era conhecido em muitos lugares e os mercadores não negaram recursos ao homem, que, sem muita demora, conseguiu todas as armas e equipamentos necessários para seguir em frente. Desde que se tornou capitão do Lucifer’s Cage — nome dado, para que nenhum dos tripulantes que foram escravos um dia, se esquecessem que, agora, eles estavam mandando na antiga jaula — vem se tornando um grande e, deveras, conceituado pirata francês, navegando pelas águas mais distantes, atrás de acabar com mais navios negreiros, saqueando tudo e a todos, que merecessem, por onde passara.  
O capitão ficou sabendo do projeto e da concretização de Libertalia, durante suas viagens e contado com alguns dos responsáveis pela mesma, mas não considerara se estabelecer no lugar, antes que soubesse que tudo ocorria como o esperado, portanto, esperou para que tudo parecesse correto, antes de tentar a sorte nas águas longínquas de Madagascar.
Em Libertalia
Escolheu migrar à Libertalia para ter algum porto seguro, ou quase isso, nunca teve uma terra para chamar de sua e é isso que busca na utopia que fora criada. Outro bom motivo que o levou para o lugar, fora a grande concentração de tripulação experiente que jazia naquelas terras, o que trazia brilho nos olhos de todos os capitães.
Status: FECHADO
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lunarchives-blog · 7 years
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BIOGRAFIA ; inanis
https://inanisc.tumblr.com/archive
▲ BASICS. ▲
✘ espécie: bruxa. ✘ idade: vinte anos. ✘ ocupação: pirata estelar. ✘ disponibilidade: indisponível.
▲ BACKGROUND. ▲
⟨ i ⟩ ▬ Irrefutável humor e incontrolável desejo de possuir preciosidades por meios nada ortodoxos jamais trouxera a segurança e comodidade de um trabalho honesto, embora ninguém possa discordar que já garantira fama para as mais diversas pessoas. Com Haliax, não foi diferente. Ainda rapaz, filho de uma jardineira e um agricultor, nutria o sonho de conquistar céus e mares. Uma tolice, ralhavam: isso é coisa de pirata, menino! Pobre casal, de tanto desmerecerem a fértil imaginação de seu filho, tornou-o justamente o que mais detestavam. As mãos de Haliax podiam muito acariciar e encantar, mas era dentro do bolço alheio que mostravam sua verdadeira habilidade. Furtos pequenos deram lugar a esquemas elaborados de extorsão, logo seus feitos foram reconhecidos e seu rosto declarado um dos mais procurados. Não demorou para que chamasse atenção de Lanre, o pirata mais famoso da época. O timão do Black Eyes gravado na pele marcou a primeira parte de seu sonho, era oficialmente um marujo.
⟨ ii ⟩ ▬ Anos passados, Haliax era o segundo no comando do navio. Havia conquistado a confiança e a amizade de Lanre, assim como também o apreciava e admirava por ter chegado tão longe. Ainda assim, não poderia continuar sendo apenas um subordinado. Silenciosamente, armou um motim, que dividiu Black Eyes ao meio. Muitos ficaram feridos, inclusive os dois piratas, embora tivessem – de forma inconsciente – o mínimo cuidado de não acabar com a vida do outro. O tempo passou, Haliax conquistou seu navio: Devil’s Grin, que navegava tanto os mares quanto os céus. Sua fama aumentou, as pessoas temiam-no tanto ou mais do que seu antigo capitão. Aliais, ficavam aterrorizadas quando eles encontravam-se, pois sempre acabava em sangue. Numa nessas brigas cheias de testosterona, foi a vez de Haliax ser esfaqueado pelas costas.
⟨ iii ⟩ ▬ Enquanto sangrava, seus resmungos ficavam mais altos. Fora uma tola escolha ir ao encontro de Lanre sem ter curado-se completamente da ultima rodada pela disputa da Cascata Rigger. Entretanto, uma fada recém-chegada no mundo humano apiedou-se de seu estado lastimável. Com toda sua bondade e inocência, usou seus parcos poderes para curá-lo de suas feridas e deixou-o que ele a enfeitiçasse com inegável charme. Assim, de uma noite isolada com uma criatura mágica que vida apenas uma dúzia de vezes na vida, nasceu uma doce garotinha. Sabendo do provável destino de sua filha, a fada afastou-se; vê-la deteriorar-se nas trevas seria doloroso demais. Logo estava Haliax com uma criaturinha minúsculas nos braços sem saber o que fazer.
⟨ iv ⟩ ▬ Um nome incomum, embora muito combinasse com a pequena. Crescer num navio cheio de corsários brutos não fora fácil, principalmente quando a maioria a via como uma pedra preciosa que deveria ser guardada. Inanis odiava quando assustavam, machucavam ou matavam quase todos os potenciais amigos que fazia em terra. Essa, porém, não era seu maior problema: aos nove anos seus poderes começaram a aparecer e não havia ninguém para ajudá-la a controlá-lo. Haliax chegou a “contratar” bruxas para ensinarem a arte da magia para a filha, mas sempre acabava envolvendo-se com elas e fazendo a garota expulsá-las. Assim, Nanis contentava-se em roubar grimórios para aprender sozinha em sua cabine.
⟨ v ⟩ ▬ As trevas nunca foram um problema. Na verdade, tão rodeada com os horrores da pirataria, a escolha de lados jamais fora realmente uma questão. Na adolescência, com seus poderes mais controlados, podia fazer coisas inimagináveis, mas seu pai e os demais piratas continuavam tratando-lhe como criança. Irritada, deixou a magia de lado para aprender a defender-se com os punhos, a única maneira de conseguir sua tão sonhada independência era mostrando que poderia chutar aquelas bundas moles com e sem seus poderes. Tempos depois, sua fama era tão terrível quanto a do pai nos reinos de toda parte – roubos, extorsões, assassinatos. A maior diversão da jovem era aterrorizar as pessoas, ou apenas ludibriá-las e aproveitar-se delas. O único código pelo qual vivia, assim como Haliax, era o ouro (ao menos, era o que gabavam-se pelos quatro ventos; a verdade, é que sua pequena família de dois sempre viria em primeiro).
▲ INFO. ▲
ashley moore; played by: shaye.
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theolympusrp · 4 years
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OOC: +18
IC:
Nome terreno: Dante Galaretto Nome mitológico: Noctus Faceclaim: Gavin Leatherwood, Ator. Nascimento: 29 de julho de 1326. Idade aparente: 26 anos. Naturalidade: Florença, Itália.
Ser: Semideus, Filho de Hades. Tempo de treino: 16+ anos. Nível: 04 Dormitório: Três Grandes (Hades) - Quarto 03
Twitter: @noctus_olp Ocupação: Médico no Instituto e Professor na Universidade de Siracusa, onde integra um grupo de pesquisa sobre maldições.
Qualidades: Ardiloso, cortês, observador. Defeitos: Obstinado, calculista, distante. Plots de interesse: Todos.
Biografia:
#TWFRD #TWINT #TWINC #TWNCF #TWQLF #TWSNG
—  Relatos de Dante Galaretto.
O Princípio: Florença, ano de 1326.
Naquela época, as coisas haviam se acalmado quanto à histeria de caça às bruxas, histeria esta que houvera matado inúmeras mulheres inocentes. Quase um século antes, o papado mudara as leis, mas na prática, isso apenas amenizou as coisas. Minha mãe ainda temia ir para a fogueira, e a bem da verdade, ela estava sempre perto demais da condenação, seja dos olhares atravessados até às lâminas de espadas. Ela prestava serviços de curandeira na província de Florença, e também, foi a fundadora de um coven. Muitas mulheres não tinham nenhuma ligação à bruxaria ou a magia negra, mas minha mãe não era uma delas, ela possuía a magia e dons em seu sangue, e os utilizava para muitos fins. A concepção de bom e ruim era meramente isso, uma concepção. Era subjetiva.
Entretanto, havia algo que nada nem ninguém, e nem toda a magia do mundo poderia lhe dar. Um filho. O preço a se pagar pelo poder. Ela era uma terra seca, árida e infértil condenada à solidão e preenchida apenas pelas páginas dos pergaminhos e livros proibidos que ela passava noites lendo em busca de uma salvação, em busca de uma solução. Como o esperado, nenhum fruto foi dado de suas pesquisas, mas ela ganhara um grande papel de liderança entre outros iguais a ela, o que chamou diversos tipos de atenção.
Detalhes sobre o envolvimento nunca me foram dados, nem mesmo por meu pai depois de tanto tempo, mas um caminho foi achado através de um ritual, e assim, por meios não muito convencionais mas que demonstraram ser efetivos, a mulher, enfim, engravidara. Mal sabia ela que o que deveria ser uma benção, tornaria-se uma maldição e mais uma das mazelas que ela deveria carregar.
Sua posição no Coven de Florença tornou-se estável, e ela planejava levar a ordem que chamara de Carmesim, até outras regiões, como Siena e Pisa. Nasci antes do tempo, e conforme o que ainda recordo do que ela me contara, foi um parto feito às pressas em uma estalagem à caminho de San Gimignano, onde visitaria alguns membros da ordem. Lá vivemos por algum tempo, mas ela peregrinava com um grupo fiel de mulheres que lhe prestavam apoio. Minha infância, à esta altura, são memórias borradas, mas recordo de ser uma criança quieta demais e de minha mãe me usar para alguns de seus rituais.
Fraternos Laços Frouxos: Ordem de Carmesim, 1340.
Havia uma mulher, cujo nome não me recordo direito… Bem, a chamaremos de Donatella, sim?
Donatella era a força motriz de minha mãe, uma das seguidores mais fiéis e maior admiradora. Porém eu percebia em seu olhar, que algo era diferente. Eu tinha por volta de uns 14 anos, quando ela a matou, matou minha mãe. Foi de uma maneira bastante inteligente e clássica, através de envenenamento, e por mais que houvesse um grande conhecimento de magia, ambas o possuíam e minha mãe nada pôde fazer. Eu presenciei quando o brilho esverdeado de sua aura se apagou, mas não pude intervir, era tarde demais. Eu sabia o que deveria fazer, era algo conversado entre nós, ela imaginava que algo daquele tipo pudesse ocorrer, só não esperava ser pelas mãos de Donatella, que logo tornou-se a líder, já que era a segunda no comando.
Eu fugi, jurando vingar minha progenitora. Nesse período eu não sabia quem era o meu pai, e segundo o que ela me contava, eu era filho de um comerciante de especiarias, e que este assim como viera, através das estradas também se fora, tomando outro caminho. Aquilo nunca me pareceu muito convincente, mas era tudo o que eu tinha sobre ele, e precisava o encontrar. Então, não demorei a me juntar à um navio corsário, e os mares me levaram para muitos destinos, portos com comércios de todos os tipos, mas nunca a quem eu desejava encontrar, então, finalmente percebi, que a ideia de o achar era tola demais, caraminholas infundadas fruto de uma mente imatura, desnorteada e agora sozinha.
O Começo da Peste: Veneza ano de 1347.
Disseram muitas coisas… Que era castigo de Deus, que era um plano maligno de criaturas das trevas… Tolice! A bem dizer, nesse tempo éramos todos tolos.
A peste assolou toda a eurásia, e dizimou metade da população. Naquele tempo cheio de superstição onde condenavam tudo o que não conheciam, combater uma doença como a peste negra, parecia realmente algo impossível. Ela se deu pela falta de higiene, que colaborava com a proliferação de ratos. A pulga era o transmissor do patógeno, uma bactéria que primeiramente afetou os ratos e posteriormente os humanos. Depois de infectada, uma pessoa não durava muito mais que dez dias, se tivesse sorte. Haviam três tipos de peste, a bubônica que ocasionava o inchaço de glândulas linfáticas, em bubões azul-esverdeados e que em casos mais avançados poderiam ocasionar feridas que transmitiam pelo contato. Havia a Septicêmica, que ocasionava hemorragia nos órgãos internos e manchas escuras na pele, afetava por vezes também o pulmão, sendo transmitida pelo ar e pelo contato. A pneumônica afetava diretamente o pulmão, e era disseminada também no ar.
Queimavamos os corpos, pois depois de um tempo, não havia onde enterrar. Todos os dias eram empilhados, a todo o momento, em todas as horas. Se tornou um trabalho incessante e desesperado. Muitos dos que sobreviviam, se tornavam médicos, e contrário ao que se pensa, nada fora instruído à essas pessoas. Simplesmente lhes davam uma roupa de couro animal limpa com óleo, uma máscara de corvo com bico longo que deveria ser preenchida com flores e ervas aromáticas, como jasmim e hortelã para evitar o contágio pelo ar, (o que se mostrou inútil) e um chapéu, símbolo de que respondiam e serviam ao império, assegurando seu papel. Era entregue também um longo bastão, que serviria de aparato para examinar.
Multidões por vezes avançavam em desespero nos médicos, e estes que acreditavam que a doença era transmitida pelo ar, acabavam morrendo. Eu, acabei tendo a má sorte de estar no mar quando um dos membros da tripulação demonstrou sintomas, atiraram-no no mar, mas a maioria deles acabou contraindo a doença. Eu era o quartel-mestre da embarcação, e só sobrevivemos eu e o capitão. O dono do navio corsário estava morto, e a embarcação fora tomada pelo império e dada à corte, já que não havia herdeiros do duque e nem parentes distantes vivos.
Meu infeliz destino foi me tornar um médico da peste, onde eu fazia preces para que não fosse contaminado e nem morresse daquele jeito miserável. Muitos pregavam que o inferno era para onde iriam os hereges e as bruxas, mas naquele período, o inferno era onde estávamos, e era ainda pior aos meus olhos.
A Amante Amaldiçoada, 1350.
Anos antes, eu acabei por me ver querendo fazer algo, querendo mudar aquela situação, e entre inúmeras pesquisas do que poderia funcionar, ajudei a instituir Lazarettos, que eram uma espécie de hospitais onde se levava os doentes ou aqueles com suspeitas de doença ou que tivessem tido contato com infectados. Aqueles navios que chegavam nos portos, eram submetidos a um isolamento que durava quarenta dias, e essas medidas foram as que começaram a virar o jogo e começaram a controlar a doença, além das medidas de higiene e as condições sanitárias que foram estabelecidas.
Em uma noite, trilhava a cavalo para a minha casa, isolada em uma parte do bosque do Cansiglio, quando a vi. Seus cabelos balançavam ao sabor do vento, suas curvas exuberantes e lábios vermelhos como frutas maduras. Seus olhos pareciam carregar feitiços e um tremor percorreu meu corpo, quando o cavalo parou ao meu comando. Devo ter lhe perguntado se precisava de ajuda ou se estava tudo bem, visto que não era comum ter ninguém naquela região. Ela disse que estava viajando, que sua vila fora assolada pela peste e todos fugiram para o mais longe que pudessem, o que naquele tempo era perfeitamente normal e aconselhável. Ela disse também que não tinha onde ficar nem o que comer, e eu lhe ofereci minha casa, ingenuamente. Ah, se eu pudesse alterar minhas decisões…
Me apaixonei, inevitavelmente, por ela. Ou pela ideia que eu tinha dela. Esta dizia também me amar, mas eu jamais fui capaz de conhecer sua mente ou o que por ela se passava. Ela sabia sobre minha história, e me disse ter sofrido muito em seu passado. Ela me contara que a esposa de seu amante matara seus filhos, e lhe tirara tudo o que possuía. Ela me falara que seu nome era Anne, e eu me mostrei solidário a sua dor, sem nenhum julgamento.
Os momentos com ela eram a fuga da realidade que me devorava nos lazarettos, era quando eu conseguia me sentir vivo e onde eu me agarrava ferrenhamente para não perder a humanidade.
Chuva de Cinzas em uma Noite de Trevas, 1352
Ela ficava durante todo o dia sozinha, enquanto eu ia para o lazaretto, me ajudava também com os estudos e com os relatos do que funcionava como tratamento, e o que não funcionava. Porém, além dos casos de peste, haviam também relatos de mortes de jovens e homens saudáveis na região.
Havia tomado também consciência de que me sentia constantemente com fraquezas no corpo e uma palidez incomum. Em um dia, ao voltar para casa, vislumbrei entre a mata, o que parecia ser uma grande serpente, e ao me aproximar em silêncio, vi que era Anne, em seus braços havia o corpo de um homem no qual ela bebia o sangue, e o horror daquela cena foi aterrorizante, mesmo para os meus olhos acostumados com a crueldade.
Lágrimas, que jamais descobri se eram verdadeiras ou não inundaram seus olhos, enquanto voltava à sua forma completamente humana. Prostrou-se aos meus pés, enquanto eu me perguntava se aquilo era real ou se eu estava realmente no outro lado, no inferno, e aquela era minha penitência sendo cumprida por meus pecados.
Seu nome era Lâmia, e ela se alimentava de seus amantes, mas por alguma razão não conseguira fazer isso comigo, possivelmente por eu ser filho de seu tio, mas ela dizia ser porque me amava de verdade. E tudo começou a se tornar ainda pior quando aquela que até então eu conhecia como Anne contou sua verdadeira história.
Em pavor, assustado, eu fugi. A chamei de monstro e que aquela não era minha esposa. Em sua fúria, sendo tomada pela mente que jamais fora muito sã desde que fora condenada, ela me amaldiçoou.
“Tu, então, que vislumbra o abismo, tem ele olhando de volta para ti. Tua única fonte de força e vida será o sangue, assim como o é para aquela que falsamente jurou teu amor. A terra em que caminhar será maldita, e jamais poderá se alimentar de qualquer coisa que não seja a seiva vermelha que jorra de uma veia. Definhará de noite e de dia sem jamais poder dormir ou descansar, a menos que tire os próprios olhos. Tua maldição atravessará séculos, e será a corrente em teus pulsos que jamais irá te permitir esquecer o que tu és, uma besta. Irás ter o mesmo fardo que eu, Dante, e assim como a mim, o amor foi a tua ruína.”
E quando a dor da maldição me assolou naquela noite, com o corpo jogado sobre a grama morta, eu tive a sensação de que a chuva que começou a cair, era negra, como cinzas cobrindo minha pele enquanto em minhas últimas lembranças antes de perder a consciência, a via afastar-se com seu corpo de serpente rastejando pela estrada em que a encontrei pela primeira vez.
Dias Atuais
Após tudo aquilo, eu vaguei por alguns séculos, até a vida deixar de ser interessante. Tive a oportunidade de conhecer enfim, quem era meu pai, e ele, mesmo com toda a sua postura distante, mostrou respeito e lamento pelo meu destino ao cruzar com Lâmia. Quando enfim, já não tinha mais vontade de viver, roguei a ele que me ajudasse a ter ao menos algum descanso, e este me levou ao tártaro, onde era parte de seus aposentos. Deu-me para beber água do Aqueronte que cortava o plano espiritual, fechou meus olhos, e tive meu descanso. Era um estado de inconsciência onde eu nada era além de uma alma catatônica.
Há trinta anos, após o meu despertar, ele me orientou a conhecer o instituto, onde é minha atual morada. Nesse meio tempo, pude estudar a medicina deste tempo, e tive uma nova vontade de continuar, a novidade de tanto a estudar, conhecer, explorar. A mudança do mundo e a perspectiva de quebrar a maldição.
Habilidades:
1. VOODOO — O boneco precisa ser tecido com as mãos do necromante embebidas de éter, dentro do artefato é colocado alecrim (para memória), manjericão (a erva funerária) e sal (o princípio alquímico do esclarecimento), deve ser colocado dentro também um objeto que pertença à vítima, ou também unhas, fios de cabelo, perfumes, etc. As amostras físicas têm maior chance de sucesso. Tudo que for feito ao corpo do boneco, será feito ao indivíduo, mas não literalmente. Ele sentirá a dor de um corte, ou o aperto de seu coração se comprimindo e a falta de ar, mas o corte não abrirá em seu corpo. Rituais também podem ser realizados com a representação da pessoa (o boneco), e também podem afetar diretamente à vítima. Enquanto o Voodoo durar, o manipulador poderá saber a localização do indivíduo e seu estado físico e emocional, porém se a vítima descobrir estar sendo alvo do feitiço, a magia se desintegra, e geralmente somente dura, em média, dois dias.
2. MORTE NEGRA — Tocando um indivíduo, o personagem pode fazer com que a vítima experimente a sensação de uma morte prematura. A vítima, caso seja mortal, começa a apresentar os sintomas da peste: olhos afundados e escurecidos, gânglios inchados e uma pele muito pálida, bem como náuseas, febre alta, fraqueza, delírios, dores musculares e de cabeça e o que seria um princípio de pneumonia. A sensação passa dentro de um dia inteiro ou se a pessoa buscar por cura divina.
3. HORDAS TRÔPEGAS — Hordas Trôpegas criam exatamente o que parecem criar: cadáveres reanimados com a habilidade de atacar. Uma vez instruídos por este poder, os cadáveres esperam — por anos, se necessário — até completarem o comando que lhes foi dado. As ordens podem ser para proteger um certo lugar ou simplesmente atacar imediatamente, mas eles continuarão lutando até que o último destes monstros decompostos seja destruído. Cada zumbi (por falta de um termo melhor) pode seguir uma instrução simples, como "Permaneça aqui e proteja este cemitério contra quaisquer invasores," ou "Mate-o!" Caso seja necessário, os zumbis criados por Hordas Trôpegas esperarão para sempre até cumprirem suas funções. Muito tempo depois de suas carnes apodrecerem em seus ossos misticamente animados, os zumbis continuariam a esperar...esperar...e esperar — ainda capazes de realizar suas tarefas. Qualquer coisa que já foi viva em uma região pode ser reanimada dessa forma e se tornar parte da horda, entretanto o necromancer precisa drenar força vital de elementos vivos para manter os zumbis. Quanto mais tempo durar a animação dos cadáveres, maior será a quantidade de energia consumida pelos mesmos, e pode acabar consumindo a energia do próprio semideus, que fica suscetível à possessões desses espíritos. Se o fluxo de força vital for interrompido, a horda pode acabar se voltando para aquele que a criou. O aconselhável até que se torne perigoso demais para o próprio bem do necromante, é de um dia de duração.
4. CRIAR FETICHES — O semideus pode criar itens que sirvam como receptáculos para a essência de espíritos. Estes lavam com seu sangue o item em questão, que misticamente o absorve e, ao fazer isso, torna-se um recipiente para ancorar um espírito. A maioria dos fetiches são criados em cooperação com o espírito, mas alguns feiticeiros usam suas Artes para prender espíritos em fetiches. Estes objetos podem ser difíceis de serem usados, mas adquirem poder através da fúria do espírito, e se esse possuía alguma habilidade especial ou algo do gênero, ela pode ser usada pelo portador do fetiche, que a canaliza e a utiliza pelo tempo em que o espírito estiver aprisionado no artefato. Mas isso não vem de graça; até mesmo os espíritos menores exigirão sacrifícios, favores ou tarefas em troca de alguns momentos de poder. A maioria dos espíritos também irá "marcar" aqueles que se utilizaram de seus dons. Isto não é tão ruim no caso de espíritos menores da natureza, mas os mais fortes e exigentes frequentemente reivindicam um hospedeiro para si e mancham a sua aura, e às vezes até mesmo a sua carne mortal. O preço a ser pago varia de acordo com os espíritos, bem como a quantidade de vezes em que a habilidade pode ser utilizada.
• Espíritos elementais simples, 5 vezes por fetiche, cobram o sangue do necromancer, a intensidade do poder, varia de acordo com a quantidade de sangue ofertada. • Espíritos de bruxas com fins de rituais e consulta, uma alma para cada vez utilizada. • Espíritos de criaturas para utilização de habilidades físicas ou conhecimentos, cobram energia vital do semideus por tempo de utilização. •Espíritos de criaturas com habilidades particulares, pedem sacrifícios em sangue e almas de aparições e assombrações que servem ao necromante, as almas ofertadas são imediatamente absorvidas e desintegradas.
Durante a criação do fetiche, é perdido parte de sua humanidade, então é uma habilidade que deve ser utilizada com cuidado.
5. UM TOQUE DE MORTE — Da mesma forma que um necromante pode mostrar maestria sobre as Terras das Sombras, também alguns fantasmas podem se mostrar no mundo mortal. Se bem que exibições óbvias de poder fantasmagórico tais como paredes sangrando ou gemidos do além certamente não estarão fora de contexto, algumas habilidades fantasmagóricas tendem a mostrar efeitos sutis que não são facilmente reconhecidos, porém o necromante pode controlar essas assombrações, que são limitadas apenas por sua bizarra e grotesca imaginação; podendo criar ilusões a pedido do controlador, e estas podem causar dor real porém não ferem de fato, o corpo, visto que é um domínio sobrenatural. A vítima pode sentir um fantasma puxar seu pé e lhe atormentar e/ou torturar de diversos modos, porém nenhum desses ferimentos serão infligidos na realidade. A habilidade tem duração de 3 horas, e é mais efetiva durante a noite.
6. MARCA DA DANAÇÃO — O corpo do necromante pode se transformar em milhares de insetos devoradores, a quantidade dos insetos é equivalente ao quadrado de sua massa, pode variar entre alguns tipos de animais também, como cobras, ratos, escorpiões e corvos. Também pode transformar apenas parte de sua massa, ou usar a energia de sua alma negra para cuspir as criaturas. Estas devoram não somente carne como também espíritos, os transformando em força vital para o semideus, todavia, quanto mais tempo passar com sua forma desintegrada, mais ficará suscetível a esquecer de quem é, e as criaturas que forem feridas, ainda lhe causarão dano.
7. ONIROMANCIA — O Semideus rompe a película dos sonhos de uma pessoa adormecida. Deste modo, ele pode visitar outras pessoas em seus sonhos e influenciar seus sonhos. Ele também pode interagir com seres quiméricos destes sonhos, o que tornará este efeito melhor ainda. O oniromante abre portais para que outros consigam passar para os sonhos, mas isto aumenta o risco de seres e objetos escaparem do mundo do sonhos. Os sonhos de uma pessoa desperta também podem ser visitados, desde que esteja sonhando acordado. Permanecer dentro de um sonho que começa a dissolver é extremamente perigoso. Dentro do sonho, o paradigma é ditado pelo subconsciente do adormecido. Muitas magias se tornam coincidentes, mas alguns adormecidos muito inibidos podem reagir de forma negativa em um nível subconsciente, tornando o sonho um pesadelo. Pode ocasionar paralisia do sono pelo tempo que o invasor determinar, e o sonhador durante esse tempo torna-se incapaz de acordar e por vezes, acredita que o que está vivenciando é real. Não causa danos físicos. A técnica pode ser utilizada também para adivinhação e desbloqueio de lembranças, que era o seu propósito original antes de Dante a modificar. Tudo que for infringido ao sonhador, também será infringido ao oniromante, uma habilidade útil, mas muito perigosa, pois os sonhos podem acabar sendo confundidos com a realidade, e quanto mais tempo dentro deles, mais difícil será voltar.
8. CHAMAR ESPÍRITOS — Enquanto estiver na umbra, o semideus pode chamar qualquer espírito que conheça pelo nome, na esperança de que este ouça e venha até ele. Espíritos poderosos como Lordes e Preceptores dificilmente respondem, mas podem mandar espíritos inferiores como mensageiros até o invocador. Não há nenhuma garantia quanto ao comportamento do espírito uma vez que ele chegue. Os espíritos que respondam podem manifestar-se no mundo físico se forem capazes disso, caso precise ser contatado novamente.O poder de invocar um espírito permite que um necromante convoque um fantasma de volta do mundo inferior, mas apenas para conversar com ele. Para realizar este feito, o semideus deve atender às seguintes condições:
• O necromante deve saber o nome da aparição em questão, apesar de uma imagem da aparição obtida via psicometria também ser suficiente.
• Um objeto com o qual a aparição teve contato durante a vida deve estar por perto. Se o objeto for algo de grande importância para o fantasma, as chances de sucesso da Invocação aumentam dramaticamente.
9. ROUBAR ALMAS — Este poder afeta os vivos, e não os mortos. Contudo, ele transforma uma alma viva em uma espécie de aparição, pois permite que um necromante arranque a alma de um corpo vivo. Um mortal exilado do seu corpo torna-se uma aparição com uma única ligação com o mundo real: seu corpo, agora vazio. O corpo se mantém automaticamente vivo, mas catatônico. Este poder pode ser usado para criar hospedeiros apropriados para Possessão Demoníaca, porém só funciona se a alma a ser retirada for de um humano comum ou de um indivíduo com nível inferior ou que permita. Depois de um dia, a alma retorna para o seu hospedeiro de origem.
10. POSSESSÃO DEMONÍACA — A Possessão Demoníaca permite que o necromante insira uma alma em um corpo fresco que o habitará pela duração do poder (a alma pode ser a dele próprio). Isto não faz do cadáver reanimado nada mais do que um cadáver reanimado, que irrevogavelmente irá apodrecer em uma semana, mas pode fornecer a uma aparição ou alma livre (como alguém usando projeção psíquica ou astral) uma habitação temporária no mundo físico. O corpo em questão não pode estar morto ou vazio por mais de 30 minutos e o novo inquilino precisa aceitar o corpo. A alma pode usar quaisquer habilidades físicas possuída por sua nova casa e quaisquer habilidades mentais que ele possui em sua existência atual. Quanto mais tempo a alma passar dentro do novo corpo, mais difícil será para que retorne ao anterior, logo, os riscos para um fantasma/espírito, são menores, mas consome energia vital do semideus enquanto durar, já para almas de seres vivos, o corpo hospedeiro as expele pela boca após o período de um dia.
11. GÁRGULAS — Criadas através da junção de corpos e esqueletos, são seres modificados e também uma junção de almas e espíritos com habilidades diferentes. O necromante transforma essas partes em uma criatura alada, monstruosa e animalesca, inspiradas na arquitetura gótica da idade média. Após sua criação através da magia, tem uma duração que varia de acordo com o poder de seu criador e a energia vital utilizada. Geralmente essa habilidade é utilizada para reutilizar restos das hordas ou das criaturas invocadas em campo de batalha, porém, as gárgulas são muito superiores psiquicamente, bem como muito maiores e perigosas. As gárgulas se desfazem após duas horas.
12. DOMÍNIO DA MORTALHA — Habilidade de manipular o véu entre o mundo dos vivos e dos mortos. Ao fazer isso, um necromante pode facilitar o serviço de aparições que estejam ligadas a ele ou praticamente impossibilitar o contato de um fantasma com o mundo material. Pode também escoar almas errantes para o local em que a mortalha foi aberta, e dependendo da parte em que foi aberta e de seu tamanho, pode trazer espíritos antigos de diferentes origens. Esses espíritos podem afetar o mundo material com os poderes que possuíam enquanto vivos, e obedecem apenas àquele que lhes concedeu passagem. Enquanto a mortalha estiver aberta, o corpo do necromante pode ser possuído por qualquer espírito errante, tão ou mais forte quanto o dele próprio, e a alma deste pode acabar perdendo seu receptáculo.
13. DESPERTAR OS INANIMADOS — Falando e cantando para um objeto físico, um necromante pode despertar o espírito deste e estimular a sua consciência. Uma vez que seus espíritos estejam despertos e conscientes, os objetos podem ser particularmente úteis. Suas personalidades costumam ser muito protetoras quanto àqueles que as trataram bem e indispostas para com aqueles que as trataram mal. Na verdade, o objeto não pode fazer muito sozinho, mas pode causar algumas "coincidências" que poderiam auxiliar (ou atrapalhar) o semideus. Por exemplo, se ele despertasse o espírito de sua arma, ela poderia recusar-se a atirar num inimigo. Do mesmo modo, uma Capela consciente não gostaria muito de ladrões, especialmente se eles a arrombassem — as portas poderiam se fechar, as luzes poderiam apagar-se (ou acender-se), e o alarme que os ladrões desativaram poderia funcionar mesmo assim. Dura apenas o período de 12 horas se for durante a noite, durante o dia tem o tempo reduzido para 8 horas.
14. PERCORRER ATALHOS — Pode tornar-se um espírito, seu corpo passa a ser etéreo, e assim, é capaz de acessar o véu espiritual. Facilmente pode ser confundido com um fantasma, até mesmo pelos próprios fantasmas, visto que sua aura não é vibrante como a de alguém em projeção, por exemplo. Desse modo, consegue encontrar aberturas nesse véu, e desse modo, pode atravessar lugares, uma fenda aberta dá acesso ao mundo espiritual e este, permite que quando o semideus sair de seus domínios, acesse qualquer outra fenda, em qualquer lugar, sendo uma espécie de teleporte, já que o tempo espiritual é diferente do tempo humano, e é aí que se torna perigoso. Pode ser 1 segundo ou 1 semana.  
15. DETECTAR POSSESSÃO — Através de diversos ritos e rituais, o semideus pode detectar se alguém ou algo está sendo possuído e, caso esteja, por quem ou o quê. Os impulsos mentais e emocionais do espírito também podem ser lidos. Objetos possuídos incluem coisas como fetiches, além de vítimas de demônios, Malditos e outros espíritos malignos. O necromante pode deslocar sua visão para o mundo espiritual. Ele desliga-se do mundo físico ao seu redor e vê apenas o mundo espiritual enquanto mantiver sua observação. Esta habilidade também é usada para tocar espíritos e para abraçar fisicamente seres do outro lado da Película. O contato permite absorver energia vital de um espírito, o tornar um servo ou até mesmo emprestar um pouco de sua energia vital para o mesmo. A possessão detectada (inclui fetiches) pode ser desfeita se o nível de quem a fez for inferior ao seu.
16. ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE — Permite o necromante invocar trevas tão arcaicas e primevas que extinguem a luz da vida de qualquer vítima dentro delas. O semideus cria uma esfera de vácuo com 15m de raio que flui da mão do mesmo e arrasta consigo os corpos daqueles que ela reclama quando desaparece. Essa escuridão sobrepujante destrói amigos e inimigos, tragando qualquer infeliz que se encontre no seu raio de ação. Ela tem uma duração de uma hora, e durante este tempo, a obscuridade jorra da mão do semideus até ocupar toda área. Depois de chegar ao seu tempo limite, ela entra em colapso, levando consigo os corpos de qualquer vítima que tenha morrido quando em contato com a terrível sombra. Entretanto, durante esse tempo, a alma do necromante fica suscetível a ataques, bem como seu próprio corpo passa a se deteriorar se a magia for sustentada por muito tempo.
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jairlos · 10 years
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Sangue Corsário
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