#sor arthur dayne | Explore Tumblr Posts and Blogs

makaria13 · 4 years

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“Eddard conhecia muitos dos cavaleiros que vinham à frente da comitiva. Sor Arthur Dayne, a Espada da Manhã, flanqueava o rei trajando grossas peles de um branco límpido e tinha os cabelos escuros levemente esbranquiçados graças à neve que caia levemente naquela manhã. Seguia acompanhado de Sor Oswell Whent, de cabelos negros como a noite e trajes semelhantes, o conhecido elmo branco adornado com o grande morcego de sua casa pendurado na lateral do grande corcel escuro. Além das grossas peles, ambos trajavam as longas capas brancas como neve, tão características aos cavaleiros da Guarda Real. Eddard lançou um olhar para trás e observou rapidamente enquanto Bran observava os cavaleiros com um olhar quase que maravilhado. Quando virou o rosto novamente em direção a comitiva, não tardou a reconhecer o homem que cavalgava em meio aos dois homens. Rhaegar Targaryen não havia mudado um centímetro desde a última vez em que o vira, quase vinte anos atrás. Ainda carregava a mesma expressão constantemente pensativa no rosto de traços finos e tinha os cabelos platinados tão longos que escorriam por seus ombros como os de uma mulher. O rapaz alto ao seu lado só poderia ser o príncipe herdeiro, exibindo os mesmos traços do pai, apesar dos cabelos consideravelmente mais dourados e da expressão visivelmente irritadiça, como se desejasse ardentemente não estar presente.”

Dance of the Dragons, por Makaria13 e Hagiwara - Ao3 * Nyah * Wattpad

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adancewdragons · 4 years

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Os Targaryen

Se fossemos nos atentar aos boatos presentes na corte, saberíamos que os rumores mais sórdidos comentam que há dois ramos da casa Targaryen na atual Fortaleza Vermelha - os vermelhos, chamados assim os filhos de Elia Martell, por misturarem suas cores reais com as da família materna; e os negros - os irmãos do Rei e seu filho Jon, sempre visto com adornos dos Stark junto aos de sua família paterna.

Muito semelhante as fofocas da época das desavenças de Rhaenyra e Aegon II, que dividiram o reino entre os verdes e negros... porém, mais inofensiva, ou era isso que todos esperavam. Seja como for, acreditando-se nos rurmores ou não, é de senso comum, até de sua magestade, que seus filhos e irmãos não eram todos melhores amigos. Mas, dizia ele, era porque não existiam crianças de idade iguais mais opostas em personalidade em todo reino.

Em partes, ele estava certo. Rhaenys Targaryen, filha mais velha do Rei, não mais era aquela criança assustada que costumava correr para os braços da guarda real de seu pai. Havia crescido uma menina de espírito livre, completamente Martell em aparência, exceto pelos olhos lilases que havia herdado do pai, assim como os irmãos. Era uma jovem de sorriso fácil, porém quieta, sempre preferindo a companhia de seus familiares ou seu dragão, do que a corte e preferia passar seu tempo em Dorne, na companhia dos tios, sempre que possível, voando constantemente para lá com seu dragão, INSERIR NOME - havia sido a terceira dos filhos reais a reivindicar um dos animais e era determinada a mostrar a Dorne que não mais precisavam temer os dragões ou atacá-los. A princesa era tão doce em suas palavras, que nem mesmo a obstinação dos dorneses os impediu de caírem nas graças dela.

Se havia rancor nela pelo segundo casamento de seu pai, era somente uma gota, que era rápida em disfarçar. Somente aqueles que viam sua proximidade com Aegon, Visenya, e seus tios, notavam que não se estendia ao irmão caçula, ainda que sempre fosse cortez com Jon.

Diziam que Rhaenys havia nascido com uma lança na sua mão, mas foram os ensinamentos de Oberyn que a fizeram tão habilidosa. E, diferente de sua ancestral de mesmo nome, a jovem jamais temia as areias de sua casa materna, tendo herdado o espírito aventureiro deles, era muito ausente na corte por sempre estar viajando entre os sete reinos, principalmente para seu segundo lugar favorito: a Campina, onde nutria uma amizade com Wyllas Tyrell e fortificava os laços tensos entre os lordes de Jardim Acima e Dorne Havia, entre a maioria da corte, a espera que ela fosse ser a escolhida como noiva de seu irmão, Aegon, seguindo as tradições de sua família.

Contudo, não poderiam estar mais errados - não havia nada além de um forte amor fraternal entre ambos e o garoto, alguns anos mais novo que ela, era seu ferrenho defensor, mas não planejava ser seu marido, tão pouco ela desejava que fosse. Mas não devemos nos enganar que isso era devido a algum defeito do princípe, pelo contrário.

Para todos os efeitos, Aegon era, de fato, um exemplo da excelência da família Tagaryen: o garoto havia corrido pelos pátios de treinamento desde que aprenderá a andar, no começo seguindo sua irmã mais velha, mas não demorou até que convencesse sor Arthur Dayne e sor Jaime, seus heróis de batalha, a lhe darem aulas de espadachim. Se tornou cavaleiro mais cedo do que seu pai havia sido, com 15 anos, após vencer o torneio que celebrou o aniversário de sua mãe. Foi no mesmo ano que tomou o dragão INSERIR NOME como sua montaria.

Ele também possuía um riso fácil, mas não tinha nada da timidez de Rhaenys ou sua simplicidade. Gostava de sua posição de herdeiro e às vezes podia soar arrogante, mas era rápido em desfazer qualquer imagem ruim com um flerte ou comentário sagaz. Diziam que ele era seu pai em aparência, mas tinha um humor dornês.

Porém, enganava-se quem pensava que o princípe não nutria conhecimento como nutria suas habilidades de espada - herdeiro oficial de seu pai, ele acompanhava de perto a gestão de Rhaegar, buscava o conselho de sua mãe sempre que possível e suas noites, após o jantar, eram dedicadas a leitura do governo de seus antepassados. Aegon havia nascido no começo de uma rebelião e jamais se esqueceria que foram tantos os atos de seu avô, quanto de seu pai, que culminaram na quase destruição de sua família - se havia somente uma gota de rancor em Rhaenys, em seu irmão havia uma quantia considerável de mágoa pelas humilhações que sua mãe enfrentou. E assim, jurou a si mesmo, seria não só um homem e marido melhor que aqueles antes de si, mas um rei também: nada deveria ficar acima do bem de seu reinado.

E se a corte comentava sobre seu casamento com sua irmã mais velha e outros imaginavam que talvez o Rei o fizesse desposar a tia, o coração do princípe esperava por um destino diferente - seus olhos eram voltados a uma pessoa específica, a única que era capaz de controlar seu temperamento e fazê-lo se dobrar a própria vontade: a mais nova das crianças de Elia, a princesa Visenya.

A figura da jovem era, no começo, um misterio. A Rainha, logo após a coroação, pediu licença para partir para Dorne, pois sentia falta de seu lar e, com a gravidez de risco, desejava estar perto do apoio de seus irmãos e cunhada. O Rei aceitou, um tanto contragosto, e assim sua caçula nasceu em uma tarde de intenso sol, gritando no palácio de Lançassolar. Rhaegar foi imediatamente para o encontro da esposa quando soube que tinha mais uma filha, mesmo que os dorneses não apreciassem mais sua presença, e dizem que quando carregou a criança, ele se emocionou.

A profecia havia se cumprido, afinal. Por vezes ele havia acreditado que Jon era a terceira cabeça do dragão, mas ali estava, contra todas as probabilidades, sua esperada Visenya. A criança de cabelos platinados e olhos lilases cresceu com um temperamento forte, seguindo os irmãos mais velhos, Rhaenys e Aegon, para todos os cantos, adorando-os completamente. Havia apenas um ano de diferença entre ela e o herdeiro e eles eram inseparáveis desde que ela havia aprendido a andar e o acompanhava para cima e para baixo da Fortaleza.

E foi o próprio Aegon que a deu sua primeira arma: desejando que ela lhe desse paz para seus próprios treinamentos e vendo que a mesma era pequena demais para ter a própria espada, ele lhe jogou um dos arcos de treinamento e Rhaenys se dispôs a ensina-la a flechar. Não demorou até a menina se mostrar mais habilidosa na arte que os irmãos, divertindo a corte ao exibir o talento para os pais sempre que tinha a oportunidade.

Orgulhosa e impulsiva, não foi uma surpresa quando Visenya foi a primeira dos filhos reais a subir em um dragão. Sua escolha foi a INSERIR NOME, que possuía asas brancas e reluzentes, contrastando com o animal dourado de seu Aegon, que indignado logo a seguiu em uma montaria, e o vermelho de Rhaenys. É comum ver, em Porto Real, os três voando juntos, entregues a brincadeiras nos céus.

Haviam poucas coisas que Visenya amava mais que seu arco e flecha e sobrevoar a cidade. Estas eram: seu reino, sua mãe e seus irmãos. A garota possuía uma ambição velada, olhando pela coroa de rainha que Rhaenys sempre foi rápida em desprezar. E era a defensora ferrenha de Elia a qualquer um que ousasse criticar a Rainha em sua presença, não foi uma surpresa quando seguiu o caminho de Aegon no rancor ao segundo casamento do pai. Porém, mesmo com uma natureza tempestuosa, a jovem princesa tornou-se tremendamente amada pela corte.

Possuía uma beleza única, dividindo o posto de mais bela da corte com Daenerys. E mesmo com o temperamento às vezes difícil, Visenya tinha uma essencia boa, carregava preocupações genuínas com o bem estar do reino e era incentivadora das mais diversas artes, sempre pedindo cantores, pintores e saltimbancos ao pai, que era incapaz de negar-lhe algo. Seus sorrisos eram fáceis e ela adorava passar seu tempo livre das manhãs em bibliotecas ou na companhia de seu irmão... se havia alguém capaz de fazer a jovem rir mais do que todos ou corar, um evento raro, era Aegon. E qualquer um que olhasse com atenção, veria o desejo e amor que crescia entre ambos.

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ao3feed-sansaery · 4 years

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Rise of the Dragons

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by aelinashrygalathynius

A Casa Targaryen estava extinta: Robert Baratheon abrira o peito do Príncipe de Dragonstone na Batalha do Tridente; o Rei Louco, Aerys II, fora morto pelo próprio Guarda Real, Sor Jaime Lannister; durante o Saque de Kings Landing, Sor Gregor Clegane abriu a cabeça do bebê Príncipe Aegon, e Sor Amory Lorch esfaquera a Princesa Rhaenys meia centena de vezes; em Dragonstone, a Rainha Rhaella sucumbiu no parto, e seu bebê com ela, e o corpo do jovem Príncipe Viserys fora encontrado boiando na Blackwater, aldeões afirmando que o menino afogara-se na noite tempestuosa que levou a mãe e a última Targaryen restante.

Ou isso é o que pensam,

Em Dragon Sea Point ergue-se um castelo escuro, entalhado em dragões, e nele vivem os últimos Targaryen, esperando pelo dia de recuperar o trono.

Words: 1665, Chapters: 1/?, Language: Português brasileiro

Fandoms: A Song of Ice and Fire - George R. R. Martin, A Song of Ice and Fire & Related Fandoms, Game of Thrones (TV)

Rating: Explicit

Warnings: Graphic Depictions Of Violence, Major Character Death, Underage

Categories: F/F, F/M, M/M, Multi

Characters: Daenerys Targaryen, Jon Snow, Aegon VI Targaryen, Rhaenys Targaryen (Daughter of Elia), Rhaella Targaryen, Lyanna Stark, Arthur Dayne, Ashara Dayne, Ned Stark, Viserys Targaryen, Catelyn Tully Stark, Sansa Stark, Arya Stark, Robb Stark, Bran Stark, Rickon Stark, Benjen Stark, Oberyn Martell, Arianne Martell, Daeron Targaryen (Son of Aegon V), Missandei (ASoIaF), Sand Snakes (ASoIaF), Original House Stark Character(s), Alys Karstark

Relationships: Jon Snow/Daenerys Targaryen, Sansa Stark/Daenerys Targaryen, Aegon VI Targaryen/Daenerys Targaryen, Daenerys Targaryen/Margaery Tyrell, Daenerys Targeryen/Rhaenys Targaryen (Daughter of Elia), Aegon VI Targaryen/Rhaenys Targaryen (Daughter of Elia), Aegon VI Targaryen/Margaery Tyrell, Arianne Martell/Viserys Targaryen, Renly Baratheon/Loras Tyrell, Sansa Stark/Margaery Tyrell, Alys Karstark/Robb Stark, Catelyn Stark/Ned Stark, Barbrey Dustin/Benjen Stark, Jon Snow/Aegon VI Targaryen/Daenerys Targaryen/Rhaenys Targaryen (Daughter of Elia), Jon Snow & Lyanna Stark, Daenerys Targaryen & Rhaella Targaryen, Daenerys Targaryen & Viserys Targaryen, Daenerys Targaryen & Rhaenys Targaryen (Daughter of Elia), Jon Snow & Aegon VI Targaryen & Daenerys Targaryen & Rhaenys Targaryen (Daughter of Elia), Jaime Lannister/Brienne of Tarth, Cersei Lannister/Jaime Lannister

Additional Tags: Jon Snow is a Targaryen, House Targaryen, Targaryen Restoration, Targaryen Incest, Aegon and Rhaenys Targaryen Live, Polyamory, Sibling Incest, Brother/Brother Incest, Brother/Sister Incest, Aunt/Nephew Incest, Aunt-Niece Incest, Jon Snow is Not Called Aegon, Aegon VI Targaryen and Jon Snow are Siblings, Jon Snow's Name is Jaehaerys, Dragons, Lesbian Sex, Gay Sex, Lyanna Stark Lives, Arthur Dayne Lives, Oswell Whent Lives, Jaime Lannister Redemption, War of the Five Kings, Canon Divergence - Robert's Rebellion, Pre-War of the Five Kings, Robb Stark is a Gift, Jon Snow and Robb Stark are Best Friends, Joffrey Baratheon is His Own Warning, The Long Night, Targaryens Being Happy

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#Sansaery #Sansa Stark #Margaery Tyrell #Sansa x Margaery #Game of Thrones #GOT #Margaery x Sansa #AO3

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ao3jamiexbrienne · 4 years

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Rise of the Dragons

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by aelinashrygalathynius

Ou isso é o que pensam,

Em Dragon Sea Point ergue-se um castelo escuro, entalhado em dragões, e nele vivem os últimos Targaryen, esperando pelo dia de recuperar o trono.

Words: 1665, Chapters: 1/?, Language: Português brasileiro

Fandoms: A Song of Ice and Fire - George R. R. Martin, A Song of Ice and Fire & Related Fandoms, Game of Thrones (TV)

Rating: Explicit

Warnings: Graphic Depictions Of Violence, Major Character Death, Underage

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ao3feed-briennejaime · 4 years

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Rise of the Dragons

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by aelinashrygalathynius

Ou isso é o que pensam,

Em Dragon Sea Point ergue-se um castelo escuro, entalhado em dragões, e nele vivem os últimos Targaryen, esperando pelo dia de recuperar o trono.

Words: 1665, Chapters: 1/?, Language: Português brasileiro

Fandoms: A Song of Ice and Fire - George R. R. Martin, A Song of Ice and Fire & Related Fandoms, Game of Thrones (TV)

Rating: Explicit

Warnings: Graphic Depictions Of Violence, Major Character Death, Underage

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danny-heey · 4 years

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- E quanto a Jon Snow, senhor? - perguntou Meistre Luwin. Catelyn retesou-se ao ouvir a menção ao nome. Ned sentiu a ira nela e afastou-se. Muitos homens eram pais de bastardos. Catelyn crescera com esse conhecimento. Não tinha sido surpresa para ela, no primeiro ano de casamento, saber que Ned fora pai de uma criança nascida de uma mulher qualquer, encontrada por acaso em campanha. Afinal de contas, tinha as necessidades de um homem, e os dois tinham passado aquele ano afastados, com Ned no Sul, na guerra, enquanto ela permanecia em segurança no castelo do pai, em Correrrio. Seus pensamentos iam mais para Robb, o bebê que amamentava, do que para o marido, que pouco conhecia. Qualquer consolo que ele encontrasse entre batalhas era-lhe indiferente, e se algum bebê vingasse, ela esperava que Ned assegurasse as necessidades da criança. Ele fez mais do que isso. Os Starks não eram como os outros homens. Ned trouxe o bastardo para casa consigo e chamou-o "filho", para que todo o Norte ouvisse. Quando as guerras enfim terminaram e Catelyn viajou para Winterfell, Jon e sua ama de leite já tinham estabelecido residência. O golpe foi profundo. Ned não falava da mãe, nem uma palavra, mas um castelo não tem segredos, e Catelyn escutou suas aias repetirem histórias que tinham ouvido dos maridos soldados. Segredavam sobre Sor Arthur Dayne, a Espada da Manhã, o mais mortífero dos sete cavaleiros da Guarda Real de Aerys, e sobre o modo como seu jovem senhor o tinha matado em combate singular. E contavam como Ned levara depois a espada de Sor Arthur à bela jovem irmã que o esperava num castelo chamado Tombastela, na costa do Mar do Verão. A Senhora Ashara Dayne, alta e de pele clara, com assombrosos olhos cor de violeta. Levara uma quinzena para reunir coragem, mas, por fim, uma noite na cama, Catelyn perguntara ao marido se aquilo era verdade, confrontando-o com a história. Fora a única vez em todos os anos passados juntos em que Ned a assustara. - Nunca me pergunte sobre Jon - ele dissera, frio como gelo. - É do meu sangue, e é tudo que precisa saber. E agora vou saber onde ouviu esse nome, minha senhora - ela tinha jurado obedecer. Cumprira a promessa. E a partir daquele dia os segredos pararam, e o nome Ashara Dayne nunca mais voltou a ser ouvido em Winterfell. Quem quer que tivesse sido mãe de Jon, Ned devia tê-la amado ferozmente, pois nada do que Catelyn dizia era capaz de convencê-lo a mandar o garoto embora. Era a única coisa que nunca lhe perdoaria. Tinha acabado por amar o marido de todo o coração, mas nunca encontrara em si lugar para amar Jon. Por Ned, poderia ter ignorado uma dúzia de bastardos, desde que fossem mantidos longe de sua vista, Jon nunca estava longe da vista, e à medida que crescia ficava mais parecido com o pai do que qualquer um dos filhos legítimos que Catelyn lhe dera. De algum modo isso tornava as coisas piores. - Jon tem que ir - ela dizia agora. - Ele e Robb são próximos - disse Ned. - Tive esperança... - Ele não pode ficar aqui - disse Catelyn, interrompendo-o. - É seu filho, não meu. Não o quero aqui - ela sabia que era duro, mas não menos verdade por isso. Ned não faria bem algum ao rapaz deixando-o em Winterfell. O olhar que Ned lhe lançou foi de angústia. - Sabe que não posso levá-lo para o Sul. Não haverá lugar para ele na corte. Um rapaz com nome de bastardo... Sabe o que dirão dele. Será posto de lado. Catelyn fortificou o coração contra o apelo mudo nos olhos do marido. - Dizem que seu amigo Robert foi pai de uma dúzia de bastardos. - E nenhum deles algum dia foi visto na corte! - exclamou Ned. - A Lannister assegurou-se disso. Como pode ser tão cruel, Catelyn? Ele não passa de um rapaz. Ele... Ele tinha a fúria no corpo. Poderia ter dito mais, mas Meistre Luwin intrometeu-se: - Outra solução se apresenta - disse, com voz calma. - Seu irmão Benjen veio há alguns dias falar-me de Jon. Parece que o rapaz aspira a vestir negro. Ned pareceu chocado. - Ele pediu para se juntar à Patrulha da Noite? Catelyn nada disse. Que Ned trabalhe sozinho a ideia em sua mente, sua voz não seria agora bem-vinda. Mas de bom grado teria beijado o meistre naquele momento. Aquela era a solução perfeita. Benjen Stark era um Irmão Juramentado. Jon seria para ele um filho, o filho que nunca teria. E a seu tempo, o rapaz fazia também o juramento. Não seria pai de filhos que poderiam um dia competir com os netos de Catelyn pela posse de Winterfell. Meistre Luwin disse: - Existe grande honra no serviço na Muralha, senhor. - E mesmo um bastardo pode erguer-se a grande altura na Patrulha da Noite - refletiu Ned. Apesar disso, sua voz estava pertubada. - Jon é tão novo. Se o tivesse pedido depois de ter se tornado homem-feito, seria uma coisa, mas um rapaz de catorze anos... - É um sacrifício duro - concordou Meistre Luwin. - Mas estes são tempos duros, senhor. O caminho dele não é mais cruel que o seu ou o de sua senhora. Catelyn pensou nos três filhos que perderia. Não foi fácil se manter em silêncio. Ned virou-lhes as costas para olhar pela janela, com o longo rosto silencioso e pensativo. Por fim, suspirou e virou-se novamente. - Muito bem - disse a Meistre Luwin. - Suponho que é o melhor. Falarei com Ben. - Quando devemos dizê-lo a Jon? -perguntou o meistre. - Quando tiver de ser. Há que se fazer preparativos. Passará uma quinzena antes de estarmos prontos para partir. Prefiro deixar Jon usufruir desses últimos dias. O fim do verão já está próximo, e o da infância também. Quando o momento certo chegar, comunicarei a ele eu mesmo.

As Crônicas de Gelo e Fogo

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naomisonaomi-blog · 7 years

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AARON DAYNE: Honra e justiça são as palavras que definem o caráter de Aaron, muitos raros foram os casos em que tratou alguém de forma injusta, e mais raros ainda foram os casos em que quebrou uma promessa, por isso foi reconhecido desde que iniciou seu treinamento para se tornar um guerreiro como um líder. É bastante orgulhoso ao ponto de não voltar atrás na palavra e nunca admitir que está errado mesmo com as evidências contra ele. Adora se gabar do quanto é habilidoso no combate principalmente em torneios, quando enfrenta nobres das grandes casa de Westeros, e por isso tem o sonho de enfrentar Sor Arthur que só foi derrotado por Ned Stark e Rhaegar Targaryen isso enalteceria ainda mais seu ego. Entretanto, possui muitos defeitos como impulsividade, inconsequência e um temperamento explosivo. O primeiro defeito fica evidente quando não nega entrar em uma briga sem motivos, o segundo se relaciona ao seu senso de justiça, pois algumas vezes deixou de fazer o cumprir com suas obrigações por achar que eram injustas e acarretaram em consequências para ele e para outros, mas ainda sim assumiu a responsabilidade, o terceiro se relaciona ao trauma que viveu quando retornou de Monte Chifre após a rebelião dificilmente aceita a morte de um soldado, mas sabe que na guerra a morte é uma companheira e por isso prefere se fortalecer com a raiva do que com a tristeza.

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low-budget-korra · 2 years

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Game of Thrones Realistic Portraits #2

Robert's Rebellion

Robert Baratheon // Ned Stark

Rhaegar Targaryen // Lyanna Stark

King Aerys II “The Mad King” // Rhaella Targaryen

Elia Martell // Howland Reed

Brandon Stark // Rickard Stark

Sor Arthur Dayne // Sor Gerold Hightower

Catelyn Tully // Lysa Tully

Sor Jaime Lannister // Tywin Lannister

Sor Gregor Clegane “The Mountain” // Jon Arryn

Jon Connington // Randyll Tarly

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adancewdragons · 4 years

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Batalha do Tridente

O princípe Rhaegar Targaryen voltou a Porto Real convencido que os Rebeldes eram a maior ameaça ao reino desde os bastardos Blackfyre. Na Fortaleza Vermelha, encontrou-se com os cavaleiros do manto branco e juntos, começaram seus planos de batalha para o exército Targaryen, que logo deveria se unir aos Tyrell.

Mais corvos foram enviados aos Lannister, dessa vez pelo Rei, convencido pelo filho a engolir o orgulho e buscar a ajuda de Lorde Tywin. E mais corvos ficaram sem respostas. Com um desespero crescente, havia sido nessa época também que Aerys comandou seus alquimistas para esconderem fogo vivo em vários locais da cidade.

O princípe também convenceu Aerys a relaxar a vigilia que mantinha sobre Elia e pediu a mesma que recorresse a ajuda de Dorne. Doran, em conversas com Rhaegar, estava pouco disposto a fornecer seus soltados, mandando somente dez mil lanças a Porto Real, mas com os apelos crescentes de sua irmã, concordou em mandar mais homens.

Convencido que o Rei não poderia ser confiável, o princípe sabia que precisaria lidar com ele depois e a crescente desconfiança que Aerys sentia de si, e também estabeleceu seus próprios espiões na corte, tentando mandar tanto a esposa e os filhos, quanto a mãe e o irmão, para Pedra do Dragão, onde acreditaria que ambas estariam mais seguras, mas foi impedido pelas forças reais. Ele então determinou que Jaime Lannister não o acompanharia até as batalhas, como a maioria dos mantos brancos, mas seria responsável pela proteção de sua família. Muitos esperavam que o cavalereiro se ressentisse, buscando a glória de sufocar uma rebelião, mas ele tinha lágrimas em seus olhos verdes quando jurou ao seu princípe que manteria-os seguros.

Coube ao garoto também cuidar para que as cartas de Elia aos seus próprios aliados, cujos quais ela orava para que os vínculos ainda se mantivessem firmes, fossem enviadas com segurança de Porto Real, a todo canto necessário.

A ideia do princípe era mandar alguns de seus mantos brancos, seus amigos mais próximos como Arthur Dayne, Oswell e Sor Gerold Hightower para proteger sua segunda esposa, Lyanna. Contudo, dessa vez Elia Martell conseguiu dissuadi-lo, convencendo que a jovem estava bem protegidas em terras desconhecidas aos Stark, com a companhia de Jon Connington e outros cavaleiros e servos. Contudo, somente uma das cartas que ela havia trocado com o irmão convenceu o marido: Doran havia jurado que Dorne protegia a torre, com soldados escondidos ao redor da mesma pelo deserto. E que nenhum mal aconteceria a nortenha, enquanto sua irmã e sobrinhos estivessem seguros.

Rhaegar Targaryen então partiu para o Tridente, em 283, acompanhado da maior parte de seus mantos brancos, onde sua rápida ação em entrar em contato com a Campina se mostrou frutífera, contrapondo as forças rebeldes. Lorde Tyrell possuía seus próprios informantes entre as forças dos Baratheon e pode alertar o princípe da interceptação planejada no Vau do Tridente.

A batalha foi brutal e sangrenta e poderia ter condenado toda a dinastia Tagaryen... se não fosse a ação de sor Arthur Dayne. Considerado o maior espadachim de Westeros, ele em pessoa batalhou com Robert Baratheon, ferindo-o no ombro. Quando Rhaegar se aproximou, Arthur se afastou por ordens de seu princípe e amigo, permitindo a batalha de ambos.

Talvez o princípe prateado encontrasse sem fim nas águas do Vau, mas Robert estava enfraquecido pelos golpes de Dayne, ainda que fosse um oponente a altura. Ambos lutaram de maneira formidável e assustadora, paralisando a batalha ao redor de seu círculo e seus soldados, que assistiam cada golpe trocado entre dois habilidosos combatentes.

Robert quase derrotou o princípe ao derruba-lo desarmado nas águas, contudo, Sor Hightower foi rápido em atirar a própria espada na direção de Rhaegar. O movimento de Baratheon, entretanto, foi lento o suficiente para permitir que o Targaryen erguesse a lâmina, ficando-a sobre seu coração, antes que o martelo de guerra descesse em seu próprio peito.

E assim, rugindo seu ódio aos Targaryen, Robert Baratheon encontrou seu fim. E Rhaegar Tagaryen se levantou como o vencedor da Batalha do Tridente.

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