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#tanto como ser humano quanto como artista
sith-witch · 6 months
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AMAURY LORENZO, ATOR REVELAÇÃO!!!!
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marginal-culture · 5 months
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Resenha "As portas da percepção - Aldous Huxley"
Por Cecilia Café-Mendes
O livro nos convida a refletir sobre como o mundo nos permite uma infinidade de interpretações. E que nós temos essa capacidade infinita dentro de nós. Entretanto, por mais que desejemos, nunca, de fato, veremos o mundo pelos olhos dos outros.
“Sensações, sentimentos, insights, fantasias – tudo isso são coisas privadas e, a não ser através de símbolos, e indiretamente, não podem ser transmitidas. (…) Da família à nação, cada grupo humano é uma sociedade de universos insulares”.
Aldous Huxley
A percepção é um processo ativo e em constante construção, advinda das nossas experiências. Ela depende tanto do objeto a ser observado quanto do observador. O modo como observamos o mundo é contaminado pelo nosso conhecimento prévio, pelo nosso aprendizado. Entendemos a realidade como uma consequência da percepção mas, uma vez que esse sentido está imbuído de multiplicidades culturais, sociais, éticas, não podemos definir o que seria realidade absoluta. Cada um, de fato, tem a sua.
Aldous Huxley em seu livro As portas da percepção relata a sua experiência sob a influência de uma droga muito comum nas décadas de 1940 e 1960, a mescalina. Huxley, conhecidamente um entusiasta de experiências místicas, busca na mescalina uma forma de entrar em contato com esse universo. Já tendo se utilizado de terapias alternativas para atender os seus anseios transcendentais, ao chegar aos EUA, no final da década de 1930, fica sabendo do uso do cacto peiote em cerimônias da Igreja Nativa americana, no Novo México. A mescalina, um alucinógeno, é a principal substância encontrada nesse cacto.
Nesse curto porém denso ensaio, Huxley baseia-se em teorias de estudiosos como as do filósofo Charlie Dunbar Broad e problematiza sua experiência sob a ação da mescalina. Para eles, o cérebro é uma grande válvula reguladora. Nossos sentidos são bombardeados por informações a todo instante e, para nos proteger desse grande aporte de dados, o sistema nervoso elimina tudo aquilo que for inútil em determinada situação. Assim, temos tanto memória quanto sensações seletivas.
Em uma narrativa fluida, Huxley descreve a sua visão de mundo após interferir nessa seletividade a qual o cérebro em seu estado basal está acostumado a funcionar. Apesar de sua inicial decepção com as sensações – ele achava que teria visões e alucinações semelhantes ao estado de um esquizofrênico – ele percebe que passa a dedicar mais tempo da sua atenção a detalhes que antes lhe passariam despercebidos, como, por exemplo, o contorno de um vaso, a cor das pétalas de flores e o incômodo que, de certa forma, aquela combinação lhe causava. Entretanto, nada disso era mais importante para ele do que a reflexão que essa observação lhe causou: o milagre da existência, sem julgamentos. As coisas apenas existem e são importantes na sua efemeridade.
Ele propõe que o uso da mescalina é capaz de quebrar as barreiras do ego e levar o indivíduo mais próximo da iluminação espiritual. Em diversos trechos de seu discurso sugere, inclusive, que todos deveriam se permitir essa experiência.
No discorrer sobre as divagações, o autor entremeia suas impressões e relatos com famosas obras de arte, sinfonias e livros e acaba se sentindo mais próximo aos artistas nesses momentos. Como se ele fosse capaz de melhor compreender a profundidade de suas obras. E isso o surpreende, uma vez que ele se descreve como uma pessoa “pouco dada a devaneios” e com uma sensibilidade limitada às palavras dos poetas. Em sua análise subjetiva, a arte depende e é consequência desse desprendimento entre o mundo interno e externo. A arte é compreendida em sua plenitude quando abrimos a nossa mente, ou seja, quando ampliamos o fluxo de informação dos nossos sentidos.
“Por fim, deparei com um quadro menos conhecido e não muito bom: Judite. Minha atenção foi despertada e eu me quedei embevecido, não pela pálida e neurótica heroína ou por sua serva; (…) mas ante a púrpura seda do corpete pregueado e das longas saias que o vento ondulava. Era algo que eu já havia visto, (…) Essas dobras de minhas calças – que labirinto de infinita complexidade simbólica! (…) E lá estava isso tudo, de novo, no quadro de Botticelli!”.
As portas da percepção nos convida a refletir sobre como o mundo nos permite uma infinidade de interpretações. E que nós temos essa capacidade infinita dentro de nós. Entretanto, por mais que desejemos, nunca, de fato, veremos o mundo pelos olhos dos outros. A relação externo-interno de um indivíduo pode ser simbolizada para outro, mas nunca vivida. É uma leitura dinâmica e envolvente sobre as belezas que, por vezes, nos escapam à percepção.
As portas da percepção
Autor: Aldous Huxley
Primeira publicação: 1954
Tradução: Cecilia Café-Mendes é bióloga pela Universidade de Brasília (UnB) e atualmente pós-doutoranda na área de neurofisiologia no Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas da USP.
Download ebook "As portas da percepção" e "Céu e inferno" em PDF:
4shared: https://www.4shared.com/s/foSR8J3Qmca
GoogleDrive: https://drive.google.com/file/d/1mf7zUjvF-mP4u5xhIcI3C3rjXSMh1B7x/view?usp=drivesdk
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harryghr · 1 year
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(boyd holbrook, homem cis, ele/dele) PREPARE TO GET STARSTRUCK! Acabamos de ver HARRISON “HARRY” ARTHUR GALLAGHER passando pelo tapete vermelho! Com seus 36 anos, ele é um CANTOR, COMPOSITOR, GUITARRISTA, ESCRITOR E PRODUTOR conhecido pelos seus fãs por ser muito FESTEIRO E INTELIGENTE, embora há quem diga que nos bastidores ele possa ser bastante IRRESPONSÁVEL E ARROGANTE. Você ouviu o que os tablóides andam dizendo sobre ele? Não? Ah, eu te conto! Estão dizendo que ELE AGREDIU UMA ATRIZ DA SÉRIE QUE PRODUZ! Será que isso é verdade? Hm… esperamos que não comprometa os seus futuros projetos porque realmente gostamos de vê-lo no topo! 
𓂅        ♡        ⋆        SUA HISTÓRIA
Harry cresceu em um lar complicado. Pai ausente, mãe fria e manipuladora. As coisas começaram a melhorar na adolescência, quando foi morar com a avó e passou a conviver em um lar carinhoso. Ainda era um jovem revoltado e rebelde, que causava confusão na escola, embora existisse um lado nerd que adorava revistas em quadrinhos e as notas fossem, quase sempre, exemplares.
Formar a banda com o grupo de amigos foi a melhor decisão que teve, pois passou a ter uma rotina, parou de fumar - vício que começou aos 14, quando morava com a mãe - fazia exercícios, e se esforçava para ser um bom amigo e colega de banda. Alcançaram sucesso, o que para um menino pobre e que viveu muitos anos sem afeto, acabou subindo à cabeça. Pessoas gritando seu nome, chorando ao vê-lo, cantando suas canções, tecendo elogios diversos... Tudo aquilo lhe encheu os olhos, e ele se tornou tudo aquilo que a avó tentou evitar: um babaca.
Frio, egocêntrico e irresponsável, era o terror da assessoria do grupo, que vivia causando problemas e dando trabalhos para encobrirem os acontecidos e manter o nome da banda longe de problemas. Nenhum deles queria ser mais conhecido por polêmicas do que sua música, mas mesmo que Harry concordasse, não conseguia controlar o seu instinto problemático e caótico. Era, na grande maioria das vezes, o responsável por fazer o grupo perder a linha vez ou outra.
Por consequência, quando virou artista solo e passou a cuidar da própria carreira, sua personalidade veio à tona e todos descobriram o quão idiota ele era. Alguns o descreveriam apenas como um cara que bebe demais e passa dos limites, arruma uma briga ou outra em um bar, outros diriam que ele é um babaca irresponsável que esqueceu de crescer. Afinal, está chegando aos quarenta e nada de um relacionamento estável, um lar fixo ou ao menos parecer estar em busca de se tornar um ser humano melhor.
Escrevia histórias aleatórias sobre personagens super heróis que ele mesmo criava, até conhecer um ilustrador que deu vida ao que ele escrevia. Descobriu um novo talento, e passou a investir nessa nova carreira assim que a banda acabou. As histórias foram publicadas como quadrinhos e, mais de dez anos no futuro, veio a se tornar uma série da Netflix. Harry trabalha na série, também, como roteirista e produtor. Está ativamente envolvido com o projeto em cada detalhe, é o seu xodó, junto com todas as músicas que escreveu.
Quando uma atriz de The Umbrella Institute decidiu denunciá-lo por agressão, todos acreditaram mesmo sem nenhuma prova. Afinal, deve-se confiar na vítima, é o que dizem. Além do mais, não era Harry que estava nos tablóides nos últimos meses por ter se envolvido em brigas e agressões? Sempre brigava com homens, é verdade, nunca pareceu ser um covarde. Mas quem iria acreditar na palavra dele?
No entanto, apesar da vida pessoal estar indo de mal a pior, a carreira parece ainda estar decolando cada vez mais alto, tanto a série que produz e escreve, quanto o reencontro da banda. Os privilégios de ser um homem branco em Hollywood...
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𓂅        ♡        ⋆        PERSONALIDADE
✔  inteligente, extrovertido, animado, festeiro, aventureiro, confiante
✖  irresponsável, impaciente, debochado, briguento, arrogante
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𓂅        ♡        ⋆        INSPIRAÇÕES
na carreira: gerard way
na personalidade: john bender, johnny lawrence, patrick verona, billy hargrove, robby keene, tony stark, sirius black
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𓂅        ♡        ⋆        PROJETOS
𓂅        álbuns. (com o mpr)
I Brought You My Guns (2003)
Three Cheers for Sweet Vengeance (2006)
The Black Carnival (2009)
Danger Ways (2012)
𓂅        como escritor.
The Umbrella Institute: Apocalypse Suite (2007-2008)
The Umbrella Institute: Dallas (2008-2009)
𓂅        como produtor.
The Umbrella Institute (seriado desde 2019)
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𓂅        ♡        ⋆        CURIOSIDADES
Ele é bissexual, mas não se envolveu com muitos homens em sua vida. Além de nunca ter sido romanticamente, apenas sexual.
Seu sol é em Aquário, ascendente em Câncer, Lua em Aquário e Vênus em Sagitário.
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blogdojuanesteves · 6 months
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UTOPIA > LUCAS LENCI
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A relação problemática entre ambiente e o ser humano representada pela imagem fotográfica ganhou notoriedade em 1975 com a mostra New Topographics Photographs of a Man-Altered Landscape, no museu de fotografia da George Eastman House, em Rochester, Nova York, com curadoria de William Jenkins, um importante papel na ruptura da história da fotografia e as representações não tradicionais da paisagem. 
A visão romântica e transcendente deu lugar às indústrias austeras, a expansão suburbana e cenas cotidianas, elaboradas por fotógrafos e artistas como os alemães Hilla e Bernd Becher e os americanos Robert Adams, Lewis Baltz (1945-2014), Joe Deal (1947-2010), Frank Gohlke, Nicholas Nixon, John Schott, Stephen Shore e Henry Wessel (1942-2018) que tomaram seu lugar na arte estabelecida. Sem dúvida um marco ao tratar desta relação na construção de uma imagética constituída pela apresentação conceitual e gráfica.
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Utopia (Vento Leste, 2023) do paulistano Lucas Lenci é mais uma tentativa de transformar essa relação em arte pela reflexão projetada por uma topologia sentimental ora poética, ora cética, no embate entre a natureza e o urbano, um conceito atraente tanto visualmente quanto ontológico. Entretanto, a proposta procura ser mais ampla no sentido de anexar a ideia da construção digital em seu trabalho, quando produz uma clara dicotomia entre a realidade e a ficção em suas cenas. Embora ao observador mais atencioso ela seja evidente de início, a compreensão mais complexa pode ser lenta ao leitor desavisado, o que parece atingir a maioria imersa na confusão visual mais contemporânea, formatada pelo excesso de imagens produzido sistematicamente e difundido pelas redes.
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Em um sentido mais filosófico, Lenci cria formas nas quais sua própria invenção e conteúdo em suas construções - na verdade, suas percepções e sensações que dão origem a este volume - são incorporados em sua execução e permanecem essenciais para sua eficácia. Os filósofos mais remotos já haviam notado que um evento deste tipo é de natureza altamente tátil, um momento- se puder ser medido, garantido no tempo cronológico- que pode de fato ser da mesma ordem. Assim, a etimologia de invenção, como descreve o filólogo americano Tom Conley em seu An Errant Eye (University Minnesota Press, 2010) explica como a topografia, a arte de descrever o espaço local é algo que acontece, ou aqui melhor dizendo, que o artista faz acontecer. Um evento que cria uma sensação de espaço e lugar porque exige uma consciência elevada de compreensão, que é, de contato com o ambiente de tal forma que as relações até então desconhecidas são feitas a partir da experiência das coisas apreendidas pelo autor.
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Então vejamos o pensamento de Lucas Lenci: "Os conceitos de velocidade e distância foram distorcidos pela minha geração. Inebriados pela internet, abraçamos com paixão a desmaterialização de praticamente tudo: de produtos, serviços, informações e da própria fotografia. Agora uma foto viaja instantaneamente, transformando-se em dados e pixels, percorrendo distâncias antes inimagináveis." O fotógrafo nasceu em 1980 e é graduado em fotografia e desenho industrial. Iniciou sua carreira profissional como fotógrafo após atuar como produtor executivo de projetos comerciais, editoriais e culturais. Publicou o livro Desaudio ( Ed.Madalena, 2013) [ leia aqui review https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/116469317861/desaudio-lucas-lenci ], Movimento Estático (Editora Valongo, 2016) [ leia aqui review https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/153956336821/movimento-est%C3%A1tico-lucas-lenci ] e Still Life ( Fotô Editorial, 2020) [ leia aqui review https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/613665409938472960/por-mais-falso-que-o-assunto-seja-uma-vez ] entre participação em outras publicações.
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Lenci revela que explora uma "geografia afetiva", uma reflexão acerca "das emoções que os lugares e os espaços que habitamos nos despertam." As fotografias, segundo ele, retratam endereços intangíveis, ao mesmo tempo que estão ancoradas em precisas coordenadas de georreferenciamento, na busca por capturar distâncias tanto físicas quanto virtuais. Imagens que buscam ir além das representações de cidades reais ou fictícias: "um interesse pelo simbólico, imbuído das experiências pessoais, da memória, da história, mecanismos que mostram os vínculos emocionais, entre o indivíduo e seu meio ambiente.
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As imagens de Utopia nos levam para o pensamento do historiador Philip J. Edington, do Departamento de História da University of Southern California: "A posição “assimilativa” procura equiparar as fotografias a todos os outros signos num universo semiótico e derivar os seus significados principalmente deste contexto. Uma posição excepcional que sustenta que estes são signos indiciais que carregam uma impressão direta do mundo. Argumenta-se que as duas posições podem ser colapsadas numa espacialização radical do conhecimento visual, expandindo a tese do genial historiador da arte vienense Ernst Gombrich (1909-2001) sobre a “primazia do significado” para incluir os caminhos neurais através de mapas do campo visual.
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Daí a importância de Lenci incluir as localizações exatas das suas tomadas fotográficas que compõem cada uma de suas imagens. "A mente exige que cada evento interpretativo, cada “leitura” de uma fotografia ocorra numa posição de perspectiva." Uma expectativa que o autor tem de distanciar-se da cartografia da plataforma geo-histórica (Hyper Cities), alimentada pelo Google, como um exemplo do mais recente conhecimento de redes na Internet hiperespacial, cada vez mais amplas em sua contextualização, que pode expandir o universo de significado interpretativo, ao mesmo tempo que aprofunda a sua inscrição nos locais terrestres da sua produção. Rejeitando o ceticismo radical da posição assimilacionista, o ensaio percebe as qualidades excepcionais da fotografia na circulação de signos que ancoram a interpretação à medida que constrói-se um conhecimento histórico, abrindo caminhos de uma perspectiva na topologia sem fundo e incorporada anteriormente pela semiótica.
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O fotógrafo paulistano Tuca Vieira, autor do excelente livro Atlas Fotográfico da cidade de  São Paulo e Arredores ( Casa da imagem/Museu da Cidade de São Paulo, 2020) escreve um ensaio no livro sobre a fugacidade da imagem digital, em contraponto a elaboração complexa das imagens de Lucas Lenci: "A vida útil de uma fotografia pode chegar hoje a apenas alguns segundos de duração, e ela logo em seguida pode cair no esquecimento. Disso também decorre a diminuição dramática do tempo que dedicamos a cada uma delas, tanto no ato de produzi-las quanto de apreciá-las..." Para ele, então passamos a desconfiar das imagens. No entanto, diz ele, "há também os que se dedicam a estudar as características únicas da imagem como ela é hoje produzida, e que são capazes de extrair de suas particularidades a força necessária para reter nosso olhar apressado.
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Para Vieira, "Lucas Lenci trabalha de forma criativa essa desconfiança, equilibrando-se cuidadosamente numa fronteira entre o crível e o estranho, o possível e o improvável. As imagens da série "Utopia" [Alpha Cities] conseguem provocar justamente esse segundo olhar, que retém o observador para além do encontro fugaz inicial. E isso não é pouco num mundo de experiências tão fragmentadas, marcado pela economia da atenção. Essa fotografia em dois tempos primeiro captura a atenção do observador (que desconfia do que vê) e depois exige um olhar mais atento, detido, na promessa de revelar seu enigma.
A posição do autor de Utopia, encontra alguns paralelos na nossa produção, caso do belo livro Repaisagem São Paulo (Porto de Cultura, 2011) do artista paulista Marcelo Zocchio, que mostra aspectos da história da cidade de São Paulo nos últimos 140 anos. Uma montagem de imagens suas atuais e outras antigas, com uma inclusão cartográfica dos anos 1897, 1930 e de hoje, imagens de consagrados fotógrafos, como as suíço Guilherme Gaensly (1843-1928), do carioca Militão Augusto de Azevedo (1837-1905) e do italiano Vincenzo Pastore ( 1865-1918)  entre outros, cujo resultado é um interação temporal da do espaço e vida urbana.
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Aproximando-se no sentido gráfico e conceitual, inclusive no formato de Utopia ( embora com imagens panorâmicas), o livro Entre Morros ( Cosac Naify, 2014) da fotógrafa carioca Claudia Jaguaribe igualmente problematiza a tensão entre a mudança e a permanência. Com imagens produzidas por ela, faz uma revisão da relação tempo e espaço com a noção de lugar. Segundo ela, "Na série a nitidez está no todo e nos detalhes das imagens, captando a força da trama urbana. Vê-se, simultaneamente, perto e longe, dentro e fora, de cima e na encosta dos morros cariocas. O Rio dessas fotos, assim como as cidades idealizadas por Lucas Lenci, não existe em estado natural. Ele é uma construção feita a partir de seus contrastes urbanos. Natureza e cidade, riqueza e pobreza, violência e gente.
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Em termos mais conceituais, no trabalho de Jaguaribe ( assim como nos de Lenci)  suas imagens estruturam-se a partir de evidentes elementos de contemporaneidade, como a simultaneidade de informações visuais que hoje permeiam praticamente todos os meios de comunicação, sendo em sua maioria construções digitais a partir de uma ou mais imagens, onde a perspectiva clássica e informação stricto sensu são por consequência fortemente alteradas, escreveu Sergio Burgi, coordenador de Fotografia do Instituto Moreira Salles ( IMS).
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Trabalhos que, no dizer de Lucas Lenci, não são apenas "o testemunho desta era de desmaterialização, mas catalizador de novas jornadas." o que podemos enxergar como um manifesto que nos leva às ideias, guardada a distância, introduzidas pelo filósofo francês Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) no seu trabalho sobre o grande pintor francês Paul Cézanne (1839-1906), O visível e invisível (Ed.Perspectiva, 1984) (originalmente publicado em 1964, pela francesa Gallimard, que traz o conceito de visão topológica para descrever e explicar uma forma particular de ver que considera, no contínuo surgimento de uma imagem fotográfica, uma possibilidade de superar uma filosofia idealista que transforma tudo em pensamento, sem levar em conta o contato primordial com o mundo. O pintor ou aqui no caso, o fotógrafo não transforma o mundo em pensamento para fotografar e por isso, não faz uma representação do mundo em sua imagem, mas cria um mundo próprio, resultado da mescla entre o vidente e o visível, que possibilita por esse ato criador, a experiência com o Ser enquanto presença.
*Imagens © Lucas Lenci.    Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Vento Leste Editora: Mônica Schalka/Heloisa Vasconcellos
Fotografia, captação e montagem: Lucas Lenci 
Textos Lucas Lenci/Tuca Vieira
Edição bilíngue: Português/Inglês
Tratamento de imagens: Marcos Ribeiro 
Design Gráfico: Fábio Messias e Nathalia Parra [Zootz Comunicação] 
Coordenação editorial: Lucas Lenci e Tuca Vieira
Produção gráfica: Jairo da Rocha
Impressão: Capa dura, 500 exemplares em papel Alta Alvura:  Ipsis Gráfica e Editora 
Para adquirir o livro  ventoleste.com
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cartasparaartur · 6 months
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Sonhadores Fáceis para a Vida
Ao decidir sonhar apenas sonhos autorrealizáveis, qual seja, que possam ser realizados apenas por mim, individualmente (sem envolver outros humanos), a vida tornou-se tanto mais fácil quanto mais encantadora e sonhável. Os tempos difíceis para os sonhadores - quem diria - podem ser fáceis. Basta ao sonhador adaptar-se. Eis a minha descoberta (até então secreta). Basta o sonhador ser fácil para a vida. É uma troca.
Dentre os sonhos autorrealizáveis, estava um, baixinho (quase calado), aparência simplória. Na superfície, poderia soar deveras bobo. De modo que apenas uma pessoa sabia. Aquela que tinha tanto amor que enxergaria as coisas como realmente são, e não como utopia, niilismo. Não como quer; como precisa. Ela era você (e você sou eu, lembra? Reflexos).
Eis o sonho: uma fotografia da minha família. Posto que fotos, para mim, são pedaços de memória perenes, poderosas, transporte no tempo e espaço. Considerando: o tempo, como o conhecemos, não existe, é mera convenção.
Era sábado. Meu filho mais novo, Max Eduardo, me acordara antes mesmo do sol aquiescer. É hoje! pensei. Realizar o sonho de alvorecer com o sol, o mar, a yoga, num lugar de poder da minha predileção e com meu filho do meio, Charles Eduardo. E foi mágico. Uma troca.
A vida - caixinha de surpresas e de Pandora - surpreendeu-me. Ainda havia muito que a maré iria me trazer naquela aurora tão ensolarada, doce e salgada: o surfe. Lá, por um feliz alinhamento, encontrei um amigo, talentoso e devoto retratador, cuja vida havia sido profundamente marcada pelo quinze de dezembro, assim como a minha. E houve uma troca: uma soma não-zero. Considerando: os números, como os conhecemos, não existem, são meras convenções.
Eis que meu filho mais velho, Artur Eduardo, por um feliz alinhamento, chegou. E o sonho, outrora dormente nos porões da alma - despegado, movediço, lodoso - alçou a luz: a fotografia, o recorte de momento imperecível, pelo olhar de um artista grandioso. Da lama nasce a flor de lótus.
Ei-la.
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lznora · 1 year
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❥ ˙ ˖ ៹ 𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟎𝟎𝟏 !
perfume came 𝐧𝐚𝐭𝐮𝐫𝐚𝐥𝐥𝐲 from paris
for cars she couldn't care less
𝐟𝐚𝐬𝐭𝐢𝐝𝐢𝐨𝐮𝐬 and precise
qual o nome do seu personagem? há alguma razão por trás da escolha?
o nome de lenora é proveniente da protagonista de mesmo nome — lenora astalis — do livro angry god da l.j. shen. lenora não herdou muito da personagem cujo nome foi herdado, tendo em vista que a do livro é uma artista ousada e talentosa, enquanto ela é apenas uma apreciadora do mundo das artes, principalmente pinturas. não há muito por trás do sobrenome dela, que eu encontrei em uma pesquisa por sobrenomes de origem tailandesa. em ic foi a própria lenora que escolheu seu nome quando ficou mais velha, substituindo seu nome tailandês que sempre gerou grande dificuldade na pronúncia. ela também o encontrou em um livro. somente em casa seus pais a chamam por seu verdadeiro nome, tipnaree, um nome que foi ao túmulo com eles.
quais os objetivos dele em eden?
lenora nasceu e viveu durante toda a sua vida em eden e sempre sofreu de uma paixão arrebatadora por todo o leque artístico oferecido pela cidade, é claro que ela somente pôde acessá-lo de fato quando se juntou ao clã toreador.
cite, pelo menos, 3 inspos que combinam com seu char.
kim dali (dali & cocky prince), camille (emily in paris) e eun taehee (the great seducer).
descreva seu personagem em 5 aesthetics.
cigarros de menta, brilho labial, saltos louboutin, perfume floral e margaridas.
qual aspecto do clã escolhido você mais gostaria de explorar com o personagem?
lenora possui todos os atributos característicos de seu clã, bem como uma relação tranquila e amena com seus membros por partilharem de interesses e ideais muito parecidos. por isso, pretendo explorar o outro lado disso também, podem realmente seres tão parecidos se darem bem quando a própria física diz que os os iguais se repelem? lenora realmente concorda com todos os ideais pregados pelo toreador e pela própria camarilla?
como seu personagem lida com os humanos e sua alimentação?
a relação de lenora com os humanos é agridoce; ela não vê incômodo algum em se alimentar deles quando necessário, na verdade, considera-os uma parte importante de sua dieta. entretanto, ela detesta olhá-los e se recordar de tudo o que a sua vida como mortal friamente a roubou, é nisso que pensa todas as vezes em que se alimenta de um, visualiza isso como um presente, uma compensação.
liste os tipos de interação que mais te agradam e que gostaria de desenvolver na dash.
não sou muito seletiva quanto a interações, apenas busco interações que possam contribuir para o desenvolvimento da minha personagem, mesmo que minimamente. como alguém que, apesar de tudo, não possui a personalidade muito fácil pode ser difícil para lenora se conectar com pessoas de fora de seu clã, principalmente se não houver um interesse em comum com o humano ou vampiro. entretanto, isso não significa que eu não estou disposta a combinar qualquer tipo de relação com ela! eu gostaria muito de alguém que tenha conhecido a lenora quando ela ainda era humana, mesmo que o contato tenha sido breve. alguém que a faça enxergar um outro lado dos humanos, mostrando que eles não são seres tão terríveis quanto ela, ironicamente, pensa. alguém que goste tanto de pinturas quanto ela… enfim, as possibilidades são infinitas!
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esthernal · 1 year
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                            ㅤ۫ㅤ੭   𝒒𝒖𝒆𝒎   é   seu   𝒑𝒆𝒓𝒔𝒐𝒏𝒂𝒈𝒆𝒎 ,                                                                                                            𝐓𝐀𝐒𝐊 𝐈  .
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𝒗𝒂𝒎𝒑𝒊𝒓𝒐.
Ꞝ     𖥦     𝐈 .  qual o nome do seu personagem? há alguma razão por trás da escolha?
esther elizabeth grace cavendish ; não é um nome incomum, especialmente para a época em que nasceu (1904). esther é um nome bíblico, indo de acordo com os ideais cristãos de sua verdadeira família, e elizabeth e grace nomes comuns entre a alta sociedade inglesa. cavendish é um sobrenome até que popular, mas tem ligações tanto com a aristocracia quanto a burguesia. 
Ꞝ     𖥦     𝐈𝐈  .  quais os objetivos dela em eden?
no momento, nenhum em específico além da sobrevivência. se cansou da vida que levava, sem destino certo e casa fixa, e decidiu que retornaria para seu clã e seita, que são duas instituições pelas quais tem grande respeito (ainda que tenha andado com grandes intelectuais e revolucionários, certas partes de sua criação não a deixam, como a obediência e reverência). o que quer no momento é se alimentar, de humanos de preferência, e se entreter de maneira tranquila. 
Ꞝ     𖥦     𝐈𝐈𝐈   .  cite, pelo menos, 3 inspos que combinam com seu char.
daisy buchanan (the great gatsby), penny lane (almost famous), alma (phantom thread), isabelle (the dreamers), claudia (interview with the vampire), céline (before sunrise), naomi lapaglia (the wolf of wall street), satine (moulin rouge) & rose (titanic).
Ꞝ      𖥦     𝐈𝐕   .  descreva seu personagem em 5 aesthetics.
cantos da boca curvados num sorriso ladino e sujos de sangue, casacos de pele, taças de champagne, estantes de livros e álbuns gigantescas, joias herdadas. 
Ꞝ      𖥦     𝐕   .  qual aspecto do clã escolhido você mais gostaria de explorar com o personagem?
o talento e a beleza serem uma maldição para os toreadores! até então, a esther não sofreu precisamente com isso, na verdade sempre a manipuladora, mas seria muito interessante alguém usar isso contra ela, visto que é uma fraqueza nata ao clã.
Ꞝ      𖥦     𝐕𝐈   .  como seu personagem lida com os humanos e sua alimentação?
a esther é fascinada com humanos! ela adora o que fazem, quando se diz a respeito de arte e cultura, e é por isso que sempre fez amizade e se apaixonou por artistas! no entanto, nesse papel de musa e amante, sente que devem algo em troca e isso é, sem dúvidas, o sangue deles. ela tem certas éticas sobre, como nunca fazer nenhum sofrer e não criar laços que os prendam a ela (muito menos concretizar o abraço), mas se sente muito melhor consumindo sangue humano e se recusa a provar do animal.
Ꞝ      𖥦     𝐕𝐈𝐈   .  liste os tipos de interação que mais te agradam e que gostaria de desenvolver na dash.
eu adoro interações grandes! paragraphs mesmo, com cinco parágrafos ou até mais, não só chats! interações que realmente envolvam situações bem trabalhadas e que cheguem a algum lugar, não só chats que são um eterno “fazer sala” (não que eu me oponha!! eles costumam ser bem engraçados!) hahaha.  gosto muito de interações entre mais de um char, em grupo, e acho sempre muito divertido e que desenvolvem ainda mais o personagem.
@nesfantpontos​​
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amberxfthenight · 1 year
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As conexões abaixo valem para qualquer gênero independente do pronome utilizado na descrição, demais particularizações ( por ex. conexões específicas para vampiros e conexões específicas para humanos ) também estarão expostas. Lembrando que os plots aqui são sugestões e ilustram um pouco do que gostaria de desenvolver com meu personagem, mas não precisam ser limitantes, se não gostar de nenhuma conexão podemos pensar em outra coisa juntos!
𝐈. CHRONICAL BABYFACE. (Fechada, CHARLOTTE HAWKFORD) — CHARLOTTE está na cidade há tempo suficiente para notar que simplesmente tem algo errado com Amber. As suspeitas nem tem tanto a ver com seu comportamento, mas sim com sua aparência. CHARLOTTE lembra-se de tê-lo visto/conhecido há anos e ele simplesmente não parece ter envelhecido um único dia? Com certeza não é apenas um caso crônico de babyface.
𝐈𝐈. DARLING ARTIST. (Aberta, vampiros) — Como um grande colecionador e apreciador de arte, MUSE II costumava contratar Amber para fazer restaurações em quadros, murais e esculturas, passando a admirar, inclusive o trabalho pessoal do rapaz como artista. Recentemente, MUSE II se ofereceu para patrocinar uma exposição dos quadros de Amber, mas o Hofer não está totalmente convencido de que é uma boa ideia. OBS: A conexão pode ser com um Toreador ou não.
𝐈𝐈𝐈. DARLING MUSE. (Fechada, VICTORIA SANTIAGO) — Todo artista precisa de uma musa. VICTORIA é essa pessoa para Amber, por mais que ela não saiba. Ele a observa de longe de forma não muito discreta, diga-se de passagem, tanto que ela provavelmente já notou o admirador, mas até agora nunca se falaram.
𝐈𝐕. I'M GONNA MAKE A VAMPIRE OUT OF YOU. (Aberta, vampiros) — MUSE IV está extremamente engajado na missão de transformar Amber em um "vampiro de verdade", o que significa que ele está há pelo menos uns dez anos tentando convencer Amber a dar um Beijo em alguém. Depois de tanto tempo é seguro concluir que Amber é tão teimoso quanto uma mula, mas MUSE IV é ainda mais teimoso e acredita que, talvez, esteja bem perto de alcançar seu objetivo.
𝐕. EAT SHIT AND DIE. YES, FUCK YOU. (Fechada, DARYAN MAZDANI) — A relação de DARYAN e Amber começou de maneira estranha, através de trocas de favores nas quais cada um apenas fazia sua parte de forma a pagar o que devia ao outro. A questão é que, graças a tantos favores trocados, eles viram que podiam contar um com o outro e começaram a se aproximar. Hoje, eles são uma dupla dinâmica improvável, mas bem articulada, com os próprios trejeitos e camaradagens, do tipo que discute, mas não deixa de se amar.
𝐕𝐈. SWORDMASTER (Aberta) — O hobbie favorito de Amber é, na verdade, a esgrima. Ele e MUSE VI praticam juntos em uma relação de rivalidade amigável. Eles tem um acordo silencioso de, a cada semana, trazer algo novo para ensinar ao outro (em um duelo, é claro).
𝐕𝐈𝐈. MASTERCHEF (Aberta, humanos) — MUSE VII trabalha no hospital e é um dos contatos de Amber no local para conseguir bolsas de sangue. O problema é que MUSE VII não sabe disso, visto que o vampiro sempre usa de Dominação para influenciá-lo a roubar as bolsas de sangue com discrição e depois esquecer o que fez. MUSE VII acredita que ele e Amber são amigos, e até são, só que um dos lados está continuamente enganando o outro e, ultimamente, MUSE VII está começando a suspeitar que tem algo errado.
𝐕𝐈𝐈𝐈. STITCHES (Aberta) — Amber nunca foi de se apegar a alguém, até porque ele tem uma visão bem cética do amor, mas ele e MUSE VIII tem história. Uma história que azedou e terminou abruptamente. No caso, no momento que Amber percebeu que MUSE VIII nutria sentimentos genuínos por ele, terminou o relacionamento sem dar muitas explicações e ficou por isso, já que eles nunca conversaram direito sobre o acontecido e sempre que se encontram é de praxe rolar uma discussão.
𝐈𝐗. A SIMPLE FAVOUR (Aberta, vampiros) — Amber odeia muitas coisas sobre vampiros, mas se tem algo que ele odeia ainda mais é dever um favor a um vampiro. Amber vive esperando que MUSE IX cobre o tal do favor, contudo, parece que ela nunca está disposta a concluir a transação, alegando estar aguardando o momento certo. Quanto mais MUSE IX adia a cobrança, mais parece que ele se meteu numa enrascada. E provavelmente se meteu mesmo. OBS: detalhes a combinar.
𝐗. HELP ME, TEACHER (Aberta, humanos) — O trabalho que Amber mais exerce é o de restaurador, contudo, sua formação principal é em História. Não só isso, ele tem bastante reconhecimento acadêmico, de forma que de vez em quando é chamado para dar palestras. MUSE X tem bastante admiração pelo trabalho acadêmico de Amber, constantemente procurando-o para conselhos e recomendações relativas à figuras sobrenaturais na mitologia e história da arte.
𝐗𝐈. ROMANCE IS DEAD (Aberta) — Depois de tanto tempo vendo sua mãe procurar por uma alma gêmea que não existia, Amber acredita que amor verdadeiro é apenas isso: um conto de fadas. MUSE XI está determinado a provar que Amber está errado, constantemente arranjando encontros às cegas para o rapaz, que, naturalmente, sempre fica puto da cara com MUSE XI.
𝐗𝐈𝐈. SECRETS KEEPERS (Aberta, vampiros) — Amber descobriu um segredo de MUSE XII e agora ela está com medo de que o rapaz use isso contra ela, por mais que ele já tenha dito que não tem interesse em fazê-lo. OBS: detalhes a combinar.
@nesfantpontos
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xuanlw · 2 years
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plots que eu quero:
(m/m, f/f, m/nb, f/nb. baseado nos kimporchay de kinnsporche) em que muse a é ume cantore independente bastante conhecide por seu canal no youtube. muse b é su maior fã, e sonha em ser artista como su ídole. por acaso do destino, muse a vai se apresentar no campus de muse b, e muse b aproveita a chance para pedir que muse a lhe dê tutoria de música. tudo parece o começo de uma história de amor inesperada... exceto que muse a leva uma vida dupla, escondendo que é o primogênito de uma família tão poderosa quanto perigosa, e só aceitou dar tutoria a muse b — e pelo qual tenta se aproximar delu — porque está tentando investigar sua família. exceto que... quanto mais tempo passa com muse b, mais muse a começa a se apegar de verdade. i’m thinking !! o conforto de muse a poder ser elu mesme com alguém e poder baixar a guarda; angst quando muse b descobre a verdade; um pouco de ação? experiências de quase morte? arriscar tudo pra proteger ê outre? (no drama, muse a é de uma família da máfia, mas podemos adaptar isso pra alguma outra coisa se ê partner preferir! só não consegui pensar em nada no momento)
(m/m, f/f, m/nb, f/nb. baseado nos qingming e shasheng de yin-yang master: dream of eternity) em um mundo fantasioso em que diferentes realms* e criaturas coexistem, muse a é um demônio que acaba tendo sua “vida” salva por muse b, ume humane que é ume mestre guerreire - e também a única pessoa que parece ver qualquer humanidade em muse a e que se importa em lhe oferecer cuidados, em vez de lhe considerar um ser abjeto que precisa ser extinto por quaisquer meios. como gratidão por ter lhe salvado, muse a oferece-se para ser um guardião espírito de muse b - um ente que esteja sempre junte de muse b para proteger-lhe, efetivamente atando a existência de muse a à de b. a ideia é !! sentimentos se desenvolvendo agora que elus passam a passar tanto tempo juntos; aquela lealdade de ‘daria minha vida por você porque não quero viver sem você’ se desenvolvendo; muse b pode estar completando alguma missão e agora muse a tem de ajudar ( esse plot foi inspirado num filme de xianxia, então eu pautei os conceitos desse plot nos conceitos de xianxia conforme mobilizados no filme. sou super a favor de tomar liberdades criativas, fazer worldbuilding e tudo o mais, e usar essas ideias de base só, nem precisa ter visto o filme. só não quero, por favor, usar coisa da mitologia cristã, porque me deixa desconfortável. então, quando falo ‘demônio’, to pensando em algo tipo um 妖 yāo, ou uma criatura morta cujo espírito se prende ao corpo e à existência delu nesse realm em vez de reencarnar. enfim, a ideia é um ser não-humano que é estigmatizado pelos humanos como inerentemente maligno/uma ameaça ).
também quero mais plots m/m e f/f e queer no geral! to aceitando m/f pra ocs que eu já tenho prontas, a não ser que diga ao contrário (dá pra conferir elas no @laiverse), mas, de resto, aceitando apenas plots gayzinhos.
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blues-nocturne · 5 days
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Oi amg. Vim te contar + uma merda.. não é de ver que eu trai? Pois é.. estava com alguém q eu sempre apx.. só q a pessoa n demonstrava sentimento. Não fazia mta questão. Nesse meio tempo.. depois de tanto tentar.. me apx por outra pessoa. Sem querer.. e estava fugindo. Mas acontece q numa comemoração a nova pessoa me pegou desprevenido e me bjou.. a outra pessoa viu.. foi a maior confusão. Tava pronto pra aceitar o término. + parece q a pessoa acordou. E agora anda fazendo por mim tudo q nunca fez. Estou tão confuso. Não sei o que fazer
Anony, muito me preocupa o modo como essas suas relações se desenrolam. Nessa sua história, por exemplo, tem muita coisa errada mesmo, coisa que se acontece na minha vida, eu fujo que nem o diabo foge da cruz. São situações que eu nunca quero viver, sabe? Pois acho que me diminui como artista, homem e ser humano. E sou muito rígido quanto a isso. Acho que te faria bem refletir um pouco mais sobre a qualidade da sua vida afetiva, e no porquê você "se apx sem querer" mesmo estando num "relacionamento" (com alguém que não fazia questão, não demonstrava, segundo suas palavras). São padrões que gritam "red flag", entende? Não é a primeira vez. A rela��ão ruim, a paixonite sem sentido, a falta de fidelidade etc. A vida é única e o tempo é pouco. Cuidado, por favor.
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obsesseddiary · 28 days
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Eu tô pouco me lixando se um dia eu vou encontrar o amor verdadeiro. Eu só sei que eu não posso morrer sem dizer pro Dzhizus, Selena, Asa e Timothee o quanto eles impactam na minha vida, em específico Selena e Dzhizus. Se eu cumprir esse objetivo, eu vou poder morrer em paz.
Cara, eu tenho muita, muita vontade de sentar e conversar com a Selena Gomez, Dzhizus, Asa Butterfield e Timothee Chalamet e perguntar como eles veem o mundo e o porquê que eles veem o mundo desse jeito, e várias outras coisas. Porque eu me identifico com várias coisas que eles falam, fazem, e eu gostaria de entender porque. Tipo, eles são os únicos artistas da minha vida que eu gosto de acompanhar de perto, e eu acompanho de perto porque eu me identifico com eles.
Eu tenho uma teoria muito louca na minha cabeça que talvez, se eu, no mínimo, conseguir conversar com o Dzhizus ou Selena Gomez, no mínimo, isso resolveria tipo 100% dos meus problemas. Tipo, sentar e conversar. Mas é claro que é impossível, mas eles são basicamente os dois únicos artistas da minha vida que me fazem refletir bastante.
Eu presto atenção em cada publicação, story, foto, entrevista que a Selena Gomez e Dzhizus falam e fazem. Óbvio, também tem o Asa Butterfield e o Timothee Chalamet, os dois outros artistas que eu acompanho detalhadamente. Só que eles não me fazem questionar tanto, mas eu gosto de acompanhar. Eles são basicamente os meus artistas de consolo.
Mas eu gostaria tanto que as pessoas entendessem que, pra mim, os meus ídolos são tiposagrados, sabe? Tipo, você pode falar mal de qualquer ser humano, mas se você falar mal da Selena Gomez, Dzhizus, Asa Butterfield ou Timothee Chalamet, eu provavelmente vou brigar muito com você, ou eu nunca mais vou querer falar com você na minha vida, porque eu defendo esses artistas com garras e dentes.
Cara, tipo assim, eu posso chegar pra eles e falar tudo que eu penso, sabe? E ter várias perguntas, e mesmo que não signifique em nada pra eles, pra mim vai. Então, eu não posso morrer sem conhecer um deles antes, sabe? Eu não quero enviar uma carta perguntando tudo isso, eu quero que eles me respondam olhando no fundo dos meus olhos, mesmo que a resposta seja: “Eu não tenho resposta pra isso”.
"Ah, mas é mais fácil você procurar um psiquiatra." Discordo pra caramba, porque um psiquiatra não passou pelo que a Selena Gomez ou esses artistas passaram e mesmo que um psiquiatra explicasse, não iria me confortar, porque eu queria ouvir deles, entendeu?
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gazeta24br · 6 months
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O projeto Natal de Todos, da Prefeitura de Fortaleza, realiza sua edição deste ano no dia 15 de dezembro, com shows religiosos entre as atrações, incluindo apresentações do Pastor André Fernandes, Fernandinho e videira Music. Há ainda outros artistas com presença marcada, contemplando tanto o público católico quanto o evangélico. Pr. Andre Fernandes Pastor André Fernandes é autor e palestrante – além, é claro, de pastor. Sua turnê Milagres começou a ser realizada no mês de setembro, segundo ele na intenção de compartilhar a palavra de Deus de modo acessível e simples. Entre seus projetos está a Cruzada Incendiários, que chegou a receber cerca de 150 mil inscrições nas capitais brasileiras após o anúncio do projeto nas redes. Destaca-se principalmente pela atuação, junto aos fiéis, no combate à depressão, ansiedade e suicídio. André também é apontado como referência no segmento de desenvolvimento humano nas redes, onde conta com mais de 2,2 milhões de seguidores no Instagram. É ainda apresentador, em plataforma de áudio, do podcast de espiritualidade com maior audiência no Brasil, sendo o líder de audiência no Spotify Brasil e Deezer Brasil na categoria espiritualidade. Em sua origem, André Fernandes é pastor da Igreja Batista da Lagoinha em Alphaville, no estado de São Paulo. É casado há 13 anos e pai de três filhos. Programação das atrações do Natal de Todos Serviço
Natal de Todos
Data: 15 de Dezembro 
Horário: a partir de 17h30
Local: Aterrinho da Praia de Iracema Entrada Gratuita 15/12 (sexta-feira)
Pr. André Fernandes
Fernandinho
Videira Music
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ratosa · 6 months
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sobre este dia. “o primeiro dia do resto da minha vida”, desejei-o muito às pessoas que amo, tanto ou mais quanto desejo estar certa. para mim tornou-se fácil falar de emoções, de as sentir, mas partilhá-las? só as recebe quem as tem.
fui entregue a muitas condições e decisões que nem sempre eram as que melhor encaixavam no meu perfil. estudei, pratiquei, apliquei. foram muitas as combinações de acordes que pelos meus dedos passaram. às vezes parecia que me destruíam, mas construíram-me. fizeram de mim a pessoa que sou hoje na música. não me considero verbalmente artista porque gosto de preservar a modéstia. mas a alma de artista veio enraizada desde o dia em que perfurei os preciosos ovários da minha querida mãe. a minha mãe acionava a ajuda dos seguranças sempre que me tirava de casa e me levava para um shoping. eu corria como uma flecha direta à loja de música, e só me lembrava que me perdera da minha mãe depois disso (quando lembrava). caralho, mas eu sou artista. amo como um artista. venero a arte de musicar como um verdadeiro artista. eu fazia uma tour em todos os instrumentos daquela loja. até o raio de uma pandeireta de plástico eu arranjava maneira de soar a qualquer coisa. mas o piano, porra. era o início e o fim da minha tour. tudo o que sou, dou-lhe, e ele canta-me. não, não sou pianista. tenho uma dificuldade tremenda em ler pautas para a mão esquerda. fui sempre medíocre a ler em clave de fá. mas eu amo como nunca amei nada nem ninguém. o estado de transe em que ele me coloca sempre que nós namoramos, chega a ser assustador. e contra todas as probabilidades, o piano foi o último instrumento que escolhi para aprender. costumam dizer que os últimos são sempre os primeiros. acho que estava destinado assim. escolhê-lo quando tivesse a maturidade psicológica ideal para o encontrar. a vida quis que fosse assim. e eu também.
olhando para esta foto até pareço doente mental, porque de facto piano nem vê-lo. o meu pai estava comigo quando aprendi a tocar guitarra. tocar guitarra para mim representa não só o amor imenso que lhe guardo, mas também a infância que tive. o meu avô adorava ver-me a ensaiar violino. eu detestava que ele visse, porque sempre que o olhava, estava com um sorriso meio parolo porque eu batia com o pé para marcar a pulsação. e sim, agora direcionei a conversa para o violino. porque nessa altura, o violino era a minha obrigação, mas a guitarra era a minha distração. aquela silhueta tão feminina pousada num suporte vistoso, sempre chamou por mim, e eu ousava ignorar, porque no final das contas aquele era o instrumento do meu pai. os instrumentos não se deviam emprestar. ou talvez sim, porque quem conta um conto, acrescenta um ponto. eu quis continuar a história que o meu pai rascunhou. e ele deixou. nas tardes em que eu devia estar a estudar para a escola ou a matar o pulso direito com as arcadas no violino, eu escolhia quase sempre desafiar-me na guitarra. sei lá bem o que fazia ali, mas compus imensas músicas com ela, e deitei tudo fora. nunca acreditei no meu potencial para escrever e cantar. acho que é preciso bagagem primeiro. e permiti-me a isso. hoje não me chegam 5 malas de 25kg cada, e continuo com dificuldades em fazer da minha história uma coleção de canções. é um caminho longo mas lá chegarei.
este dia chegou. depois de tantos litros de água em forma de choro que de mim saíram, cada gota podia perfeitamente representar uma canção, e a minha falta de confiança chegava sempre em forma de diabinho imaginário do lado esquerdo a dizer “deixa de ser burra, não és pra isso”. e de facto acreditei nisso. talvez ainda acredite (?). neste concerto toquei duas canções compostas por mim. e também as escrevi em parte. o meu “alerta música básica” era um sininho presente, mas desta vez tive tomates para o ignorar. e ter este ser humano gigante a assumi-lo comigo foi uma subida de nível inexplicável. o homem de fé que é o meu pai, sempre me fez acreditar que Deus existe. e eu acredito. sou uma mulher de muita fé, e orgulho-me disso. e tenho fé que o meu dia de sorte vai chegar. e se me derem opção de escolha, escolho a Diana sem pestanejar para fazer esta viagem comigo. a química não se quer só no palco. nós temo-la em todas as áreas da nossa vida. até no amor. não lhe dou beijos na boca nem há “badalhoquices” desse género porque não nascemos para nos amarmos dessa forma, mas eu amo esta pessoa com todo o meu ser. somos a prova viva de que o amor vence todas as batalhas. és família, e eu por ti ficava sem metade do meu coração para poderes sentir a vida como eu sinto.
“sana” representa isto tudo, e tudo o que fica por dizer também. é aquilo de que sou (somos) feita(s). de história, de amor e de dor, de defeitos (inacabáveis), mas sobretudo de sonho.
esta foto regista o nosso primeiro concerto. foi o curativo que precisávamos. houve muitos acidentes, muitas perdas também. mas estamos aqui caralho! vivas! e mais prontas do que nunca. ver e ouvir caras conhecidas e desconhecidas a esgotar o espaço e a cantar os nossos refrões fez-me sentir que podia morrer no dia seguinte porque morria concretizada. fui muito clichê agora porque eu também não sou mais do que isso: um clichê que dorme e acorda com o mesmo sonho de menina. eu sou das pessoas, do mundo. e gostava que, por um dia, o mundo fosse meu também.
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baeksu-krp · 9 months
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Nome: Kang "Taylor" Yul Faceclaim: Hyunjin, Stray Kids Data de nascimento e idade: 20.03.1997 — 26 anos Gênero: Masculino Etnia e nacionalidade: Sul-coreano, Estados Unidos
Moradia: Yongsan-gu Ocupação: Ilustrador/Artista Qualidades: Bom ouvinte, Amigo Defeitos: Sarcástico, Impulsivo User: @bks_tay
TW: N/A
Yul, ou melhor, Taylor era um artista jovem e havia vivido a maior parte de sua vida nos Estados Unidos após ser adotado por um casal amoroso e de raízes ainda coreanas, os Kang. Embora sua infância tivesse sido marcada por apoio incondicional e oportunidades para explorar seu talento artístico, ele ainda enfrentava dificuldades em relação à sua identidade como pessoa e mais à frente, sobre algumas outras questões.
Desde tenra idade, Taylor demonstrava um talento extraordinário para a arte, e seus pais adotivos encorajaram seu interesse, matriculando-o em escolas de arte e apoiando suas ambições criativas. No entanto, conforme ele crescia, também se viu cada vez mais confrontado com perguntas sobre seus próprios sonhos, estes ainda indefinidos. Yul sabia que algo diferente acontecia em sua cabeça, tanto a respeito do seu talento, como quando se tratava da relação com as pessoas à sua volta. Por vezes o jovem se via em meio a ataques de raiva e crises de pânico por conta da crescente fobia social.
Enquanto ainda vivia nos Estados Unidos, Yul se refugiou em seu dom como uma maneira de expressar as complexas emoções que o atormentavam. Ele começou a criar histórias em que lhe permitiam explorar outras questões e ainda lhe davam o espaço para autoaceitação. Suas histórias tocantes e ilustrações habilidosas começaram a atrair a atenção on-line, e ele estava no caminho certo para se tornar um artista do qual pudesse se orgulhar no futuro.
No entanto, o Kang sentia que algo estava faltando em sua vida. Ele ansiava por uma conexão mais profunda e na tentativa de encontra esta, foi estudar em uma universidade de artes em Sydney, na Austrália. E assim como esperava, lá encontrou um pouco mais de sentido, tanto pela mudança de ares que influenciou de forma extremamente positiva em sua adaptação, como pelo cuidado excessivo com sua saúde e tratamentos que continuavam, mas agora de forma bem sucedida. Taylor também fez amigos, o que possibilitou ao artista uma nova reaproximação das pessoas, fazendo com que conseguisse acreditar em seu progresso pessoal e na sua verdadeira evolução.
Alguns anos após sua formatura, Yul continuou a criar, mas agora suas histórias refletiam sua jornada de retorno à Coreia e suas experiências de autodescoberta. Suas obras tocantes e pessoais ganharam uma base de fãs fiel tanto na Ásia quanto nos Estados Unidos, e se tornando uma inspiração, o jovem de vinte e seis anos partia para uma nova aventura pessoal, se explorando mais uma vez como artista e ser humano. O foco de Taylor se voltava para sua relação com as próprias raízes, quanto ao trabalho, continuaria a trabalhar em sua inspiração, assim como estava disposto a se arriscar como ilustrador, tendo recomendações forte graças não só a seus trabalhos, mas também à sucessos de vários outros artistas conhecidos e aclamados. Estava pronto e Seul o aguardava de braços abertos.
OOC: +18 Triggers: Violência infantil e com animais Temas de interesse: Crack, Fluff, Friendship, Shipping, Smut
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hippiepelada · 9 months
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Camadas de futuro: espiritualidade e redes sociais podem salvar o planeta Terra?
Este texto é, na verdade, um convite para que o leitor solte a imaginação ao considerar um futuro diferente dos que os filmes hollywoodianos gostam de retratar. É convite para que possamos criar juntos um futuro preferível no lugar de sermos todos escravizados por robôs ou incinerados por alienígenas. Meu objetivo principal é discutir possibilidades, levar adiante a semente que foi plantada em minha mente de modo a dar continuidade a esta co-criação na qual toda a humanidade trabalha em conjunto. Para tanto, o que ofereço aqui, ao decorrer do texto, é a minha própria visão sobre o futuro — o título contém spoilers claros — e não um sistema fechado e fixo de previsões cuidadosamente calculadas Como? Acompanhe meu texto para entender melhor.
O estopim que deu origem a este texto aconteceu graças a entrevista dada pelo artista francês Cyril Dion ao Centre Pompidou. Como o vídeo faz parte do curso de arte e ecologia do site MOOC não é de se admirar que a pergunta feita lá pelo oitavo minuto tenha sido: qual lugar é ocupado pela narrativa (artística) na transição ecológica? Ao responder que a narrativa é uma necessidade compartilhada pelo ser humano, Cyril também observa que quanto mais pessoas cientes de uma determinada ficção, maiores as chances de que ela se torne parte da realidade, a exemplo, o valor do dinheiro. Ainda em resposta a esta pergunta, o artista afirma que gostaria que novas narrativas fossem criadas. Narrativas estas que não dessem abertura para futuros distópicos e calamitosos se tornarem um presente real para a sociedade daqui a algumas décadas. Em outras palavras, Cyril gostaria que a arte desse ao homem uma brecha para respirar e ser otimista sobre um futuro preferível de viver. E, por que não, acreditar que, desde que a ideia seja bem trabalhada e propagada, este futuro preferível deixe de ser mera suposição e se sobreponha a toda distopia à qual consentimos de forma tão resiliente?
Para o leitor compreender melhor a minha linha de raciocínio, preciso explicar algo um pouco mais técnico: a futurologia. Nesta grande matéria encontramos três categorias de futuro, segundo o preconizado pelos… (Videntes? Não cabeça de pão! ) pelos futurólogos. São demoninadas de seguinte maneira: Futuro Possível, Futuro Provável e Futuro Preferível. O primeiro trata de uma linha temporal onde os eventos do presente servem como base para que se imagine uma realidade em geral distópica, já que há um consenso forte de que a sociedade tende a ir ladeira abaixo. Obras que nos dão referências de futuros possíveis são Blade Runner (1982) e o livro Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley. Quanto ao que é provável em termos de futuro, somos um pouco mais realistas nas projeções e nossas referências para esta linha temporal são: os livros 1984 de George Orwell e Neuromancer de William Gibson. Por fim, no futuro preferível podemos, finalmente, ser bastante otimistas em nossas concepções. É o futuro onde a humanidade tende a ser salva dela mesma por alienígenas ou pelo próprio homem. A título de exemplo, o livro A Ilha de Aldous Huxley e a série Star Trek dão conta de ilustrar como seria esta linha temporal utópica.
Estando o leitor ciente de todos os fatos que circundam a minha motivação para esta escrita, devo também alertá-lo para o fato de que daqui em diante este texto fugirá da norma. De modo que peço desculpas caso as minhas caraminholas não agradem aos mais realistas ou pessimistas. Meu intuito maior talvez nem seja o de fazer sentido ou ser minimamente assertiva quanto às minhas ideias. Não sou futuróloga (e nem vidente rs) portanto, nenhum dado científico, ou místico que seja, dá base ao pensamento central difundido a partir de agora. Tudo o que tenho, é a provocação feita por Cyril e uma mente fervilhando de ideias. De fato, este texto talvez não seja apreciado sequer pelos otimistas, mas ficarei feliz caso sirva para propagar a semente lançada por Dion.
Proponho ao leitor que imagine comigo para onde a humanidade está fadada a rumar no viés preferível da futurologia. Algumas perguntas podem ser pertinentes e nortear nossa criação. Sugiro algumas. Como nos relacionamos uns com os outros? Em qual tipo de cenário vivemos? Em qual tipo de ideologia nossa sociedade se apoia? Quais são as bases da moral? De quais tecnologias dispomos e de que maneira elas trabalham em favor da harmonia geral?
Para visualizar meu futuro utópico me baseio primeiro em uma geração que ocasionará a partir da mistura entre as gerações Z (1997 a 2010) e Alfa (a partir de 2012). Creio que toda a filosofia “gratiluz” e espiritualista irá se sobrepor ao conservadorismo religioso. E com isso, os seres humanos passarão a ter mais consciência individual e coletiva. Haverá um grande movimento coletivo voltado a autopreservação dando enfase à saúde e manutenção da mente, do corpo e do espírito. A partir daí esta geração terá consciência de si e, ao mesmo tempo, do como suas ações influenciam o coletivo. É o momento no qual todos terão de fato consciência da máxima que diz que; o meio altera o indivíduo ao passo que o individuo também altera o meio. Deste modo, continuar de olhos fechados diante de tantas questões ecológicas a serem resolvidas é no mínimo, antiético. Se pautas como veganismo e moda UpCycle e Slow Fashion não forem estandartes do consumo, creio que serão pelo menos o tema central de debates na internet e discussões de grande parte da população global
Este texto é, na verdade, um convite para que o leitor solte a imaginação ao considerar um futuro diferente dos que os filmes hollywoodianos gostam de retratar. É convite para que possamos criar juntos um futuro preferível no lugar de sermos todos escravizados por robôs ou incinerados por alienígenas. Meu objetivo principal é discutir possibilidades, levar adiante a semente que foi plantada em minha mente de modo a dar continuidade a esta co-criação na qual toda a humanidade trabalha em conjunto. Para tanto, o que ofereço aqui, ao decorrer do texto, é a minha própria visão sobre o futuro — o título contém spoilers claros — e não um sistema fechado e fixo de previsões cuidadosamente calculadas Como? Acompanhe meu texto para entender melhor.
O estopim que deu origem a este texto aconteceu graças a entrevista dada pelo artista francês Cyril Dion ao Centre Pompidou. Como o vídeo faz parte do curso de arte e ecologia do site MOOC não é de se admirar que a pergunta feita lá pelo oitavo minuto tenha sido: qual lugar é ocupado pela narrativa (artística) na transição ecológica? Ao responder que a narrativa é uma necessidade compartilhada pelo ser humano, Cyril também observa que quanto mais pessoas cientes de uma determinada ficção, maiores as chances de que ela se torne parte da realidade, a exemplo, o valor do dinheiro. Ainda em resposta a esta pergunta, o artista afirma que gostaria que novas narrativas fossem criadas. Narrativas estas que não dessem abertura para futuros distópicos e calamitosos se tornarem um presente real para a sociedade daqui a algumas décadas. Em outras palavras, Cyril gostaria que a arte desse ao homem uma brecha para respirar e ser otimista sobre um futuro preferível de viver. E, por que não, acreditar que, desde que a ideia seja bem trabalhada e propagada, este futuro preferível deixe de ser mera suposição e se sobreponha a toda distopia à qual consentimos de forma tão resiliente?
Para o leitor compreender melhor a minha linha de raciocínio, preciso explicar algo um pouco mais técnico: a futurologia. Nesta grande matéria encontramos três categorias de futuro, segundo o preconizado pelos… (Videntes? Não cabeça de pão! ) pelos futurólogos. São demoninadas de seguinte maneira: Futuro Possível, Futuro Provável e Futuro Preferível. O primeiro trata de uma linha temporal onde os eventos do presente servem como base para que se imagine uma realidade em geral distópica, já que há um consenso forte de que a sociedade tende a ir ladeira abaixo. Obras que nos dão referências de futuros possíveis são Blade Runner (1982) e o livro Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley. Quanto ao que é provável em termos de futuro, somos um pouco mais realistas nas projeções e nossas referências para esta linha temporal são: os livros 1984 de George Orwell e Neuromancer de William Gibson. Por fim, no futuro preferível podemos, finalmente, ser bastante otimistas em nossas concepções. É o futuro onde a humanidade tende a ser salva dela mesma por alienígenas ou pelo próprio homem. A título de exemplo, o livro A Ilha de Aldous Huxley e a série Star Trek dão conta de ilustrar como seria esta linha temporal utópica.
Estando o leitor ciente de todos os fatos que circundam a minha motivação para esta escrita, devo também alertá-lo para o fato de que daqui em diante este texto fugirá da norma. De modo que peço desculpas caso as minhas caraminholas não agradem aos mais realistas ou pessimistas. Meu intuito maior talvez nem seja o de fazer sentido ou ser minimamente assertiva quanto às minhas ideias. Não sou futuróloga (e nem vidente rs) portanto, nenhum dado científico, ou místico que seja, dá base ao pensamento central difundido a partir de agora. Tudo o que tenho, é a provocação feita por Cyril e uma mente fervilhando de ideias. De fato, este texto talvez não seja apreciado sequer pelos otimistas, mas ficarei feliz caso sirva para propagar a semente lançada por Dion.
Proponho ao leitor que imagine comigo para onde a humanidade está fadada a rumar no viés preferível da futurologia. Algumas perguntas podem ser pertinentes e nortear nossa criação. Sugiro algumas. Como nos relacionamos uns com os outros? Em qual tipo de cenário vivemos? Em qual tipo de ideologia nossa sociedade se apoia? Quais são as bases da moral? De quais tecnologias dispomos e de que maneira elas trabalham em favor da harmonia geral?
Para visualizar meu futuro utópico me baseio primeiro em uma geração que ocasionará a partir da mistura entre as gerações Z (1997 a 2010) e Alfa (a partir de 2012). Creio que toda a filosofia “gratiluz” e espiritualista irá se sobrepor ao conservadorismo religioso. E com isso, os seres humanos passarão a ter mais consciência individual e coletiva. Haverá um grande movimento coletivo voltado a autopreservação dando enfase à saúde e manutenção da mente, do corpo e do espírito. A partir daí esta geração terá consciência de si e, ao mesmo tempo, do como suas ações influenciam o coletivo. É o momento no qual todos terão de fato consciência da máxima que diz que; o meio altera o indivíduo ao passo que o individuo também altera o meio. Deste modo, continuar de olhos fechados diante de tantas questões ecológicas a serem resolvidas é no mínimo, antiético. Se pautas como veganismo e moda UpCycle e Slow Fashion não forem estandartes do consumo, creio que serão pelo menos o tema central de debates na internet e discussões de grande parte da população global
O ser humano do futuro usa a internet de uma forma ainda um tanto complicada, porém mais estruturada. No futuro que vejo, é possível que o marketing digital tenha extrapolado a fronteira que divide a vida pessoal da vida profissional. E se seremos seres de consciência expandida graças a espiritualidade e tudo o mais, boas ações trarão recompensas imensuráveis, bem como ações negativas podem causar consequências drásticas. Nada disso ficará oculto dos internautas e, sendo assim, ficará praticamente impossível consumir carne, não reciclar o lixo ou desperdiçar água sem ser julgado por toda a população global por isso. Peço ao leitor que não se assuste. Eu mesma sofreria sérios problemas se este regime global começasse a valer amanhã. Porém, o que imagino é que toda a estrutura comercial de consumo irá se movimentar para tornar esta realidade mais confortável e menos radicalmente impossível de manter. Pense, por exemplo, na quantidade de alimentos veganos que praticamente dobrou de alguns anos para cá. No futuro, será muito mais confortável, viável e saboroso, não compactuar com o desmatamento em larga escala.
Capitais do mundo inteiro deverão ceder espaços para a implementação de áreas verdes. Não importa quantos milhares de pessoas procurem habitar em cidades grandes, pontos estratégicos do território serão reflorestados. Com isso, imagino que cidades metropolitanas passem a expandir e se parecerem cada vez mais com as capitais. Se os carros não são voadores neste futuro, são, ao menos (para a felicidade de Elon Musk), todos elétricos. Imagino que dentro de poucas décadas surgirá um pacto global de consumo que envolva a preservação de fontes não renováveis de energia. Os carros podem então se locomover muito bem com o uso de energia solar, o que, quem sabe, irá favorecer o controle da velocidade máxima possível e também a margem de acidentes automotivos.
Talvez o grande ponto de pressão que irá sustentar esta sociedade com noções de moral e ética mais apurados que os atuais, seja de fato o uso inerente das redes sociais e a pressão gerada sobre a imagem individual dos usuários. Um modelo mais encorpado do marketing digital que estamos começando a nos habituar desde 2020.
A partir deste olhar muito mais terrestre do que espacial — quero dizer que será preciso cuidar mais da Terra e explorar menos o espaço — a ciência voltará a se desenvolver com a finalidade de entender melhor este imenso universo no qual estamos suspensos.
Conforme dito anteriormente, este texto não visa encontrar uma verdade absoluta sobre qual futuro preferível habitaremos. Há de se convir, também, que toda utopia ao encontrar com a realidade deixa de ser utópica. Seja como for o futuro da humanidade, é mais assertivo afirmar que ainda enfrentaremos questões que irão demandar mais ou menos tempo para serem resolvidas, do que intuir quais questão serão essas.
Agradeço ao leitor que permaneceu até este momento do texto. Ficarei feliz em saber quais possibilidades você enxerga e também, caso queira se estender um pouco mais, usar o espaço de comentários para uma discussão amena a respeito do tema.
Até bem breve. :)
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cicasmusecastle · 11 months
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‎‎ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ⟡﹕ ── 𝐍𝐈𝐊𝐎𝐋𝐀𝐈, the modern prometheus﹒ 𐰢
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ㅤㅤ╭╯﹒𝐂𝐋𝐎𝐒𝐄𝐃 ﹕plot sobrenatural/moderno em curso
ㅤㅤㅤㅤ! ㅤ──ㅤ 𝐓𝐖 ﹕sangue, morte
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‎‎ㅤ⟡﹕𝐏𝐀𝐒𝐓
‎‎ㅤ‎‎╰ ‎‎ㅤVeio à vida por intermédio da morte: em seu infame nascimento interligava-se o além-túmulo em uma das maiores abominações trazidas ao solo mundano, no qual ergueu-se no corpo de homem tal qual um monstro.
‎‎ㅤ‎‎ㅤUm retalho de cadáveres ao qual fora, de forma inexplicável, imputada a vida novamente, desfrutando de uma consciência própria e afiada: o nascer de um renascer, livre de memórias, tão inexperiente e ansioso para aprender como a tela em branco que espera as pinceladas sábias do artista. Mas aquele que o criou estava longe de ser sábio, quiçá um artista: era um homem cético, movido pela morbidez de sua obstinação a tornar-se tão poderoso quanto o Criador, cuja ambição desenfreada para assumir o lugar de Deus como pai de uma nova humanidade fez dele o pai do primeiro morto-vivo da história em meio a um laboratório que fedia a sangue de animal e compostos químicos. 
‎‎ㅤ‎‎ㅤO pai nunca soube dizer como todos seus experimentos insanos terminaram concedendo vida àquele que contemplava, com tamanha repulsa, como sua criação. Sua fé no sucesso de seu pequeno projeto particular não o permitiu analisar as consequências até que fosse tarde demais; e o medo já lhe tivesse corroído até os ossos. À época, Nikolai sequer havia recebido um nome, tampouco um resquício de dignidade: vivia trancafiado no porão, alimentando-se do sangue de pequenos animais quando não lhe eram devidamente trazidas refeições em porções generosas de carne crua. Seu corpo rejeitava uma dieta humana, clamando pelo célebre líquido da vida: o cálido sangue, direto da fonte. 
‎‎ㅤ‎‎ㅤNikolai era como uma criança no corpo de um homem adulto, experimentando da curiosidade infante, questionando a própria existência com uma profundidade muito mais madura e tentando conectar-se com o mundo lá fora, que enxergava por detrás de grossas barras de ferro que bloqueavam o buraco da saída de ar do cômodo. Quando, com imensa tristeza, notou ser indesejado mesmo por aquele que utilizara de todos os recursos possíveis para fazer dele um homem vivo, arquitetou uma forma de escapar. Para sua surpresa, não precisou concentrar tantos esforços quanto julgou necessário a prior para ver-se livre: a criatura então aniquila seu criador, coroando a si mesma como dono de seus caminhos; senhor fiel de seus propósitos. A data marcara a primeira vez em que saboreou o sangue humano, tornando-se dali em diante o protagonista de sua dieta. 
‎‎ㅤ‎‎ㅤSangue humano o deixava mais forte, com os sentidos mais aguçados e provia uma saciedade maior do que o sangue dos animais: o manjar do verdadeiro Deus cedido com violência a uma besta hedionda. 
‎‎ㅤ‎‎ㅤFazer parte da sociedade era algo completamente novo para ele, tanto quanto estranhamente familiar. Conviveu com filósofos, professores, artistas… e alimentou-se de todos eles. Regozijava-se de presenças sábias, que estimulavam sua mente, tanto quanto as almas livres, de criatividade irrefreável, que permitiam-se sonhar mesmo nos tempos mais nebulosos. Seu encontro com muitas daquelas personalidades renderam clássicos conhecidos e adorados na literatura, como Drácula e Frankenstein. Sentia-se extremamente lisonjeado, ainda que desprezasse as partes mais glamourizadas para o bel-prazer do público.
‎‎ㅤ‎‎ㅤFriamente, era o que era pela necessidade de sobreviver; tendo vindo à vida a contragosto. Sua existência desafiava a lógica, os credos e o ciclo natural do universo, mas ali estava: um homem de retalhos, trazido dos mortos à vida, com um apetite insaciável pelo sangue das criaturas dignas de possuir uma alma.
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‎‎ㅤ⟡﹕𝐏𝐑𝐄𝐒𝐄𝐍𝐓
‎‎ㅤ‎‎╰ ‎‎ㅤNem o tempo sequer pudera abater Nikolai, cujas feições mantinham-se as mesmas desde o fatídico dia de seu (re)nascimento. Sua psiquê e físico, no entanto, foram exaustivamente aprimoradas conforme anos se tornavam décadas, e décadas formavam séculos. Havia vivido tantas vidas humanas… visto guerras, revoluções, evoluções, a tecnologia em crescimento exponencial (migrar celulares de botões para tela touch demarcou um de seus grandes infernos pessoais), líderes políticos e religiosos caindo e se reerguendo como peças em um tabuleiro de xadrez. Mas nunca, verdadeiramente, pode dizer amar alguém. Sentir empatia, simpatia, e quem dirá tristeza eram sensações distantes de seu repertório. 
‎‎ㅤ‎‎ㅤHumanos eram, majoritariamente, sua fonte de alimento uma vez que se cansava de seus ciclos e padrões inquebráveis. Era incapaz de amá-los, ou talvez fosse incapaz de amar qualquer coisa. 
‎‎ㅤ‎‎ㅤNão era um homem de muitas posses, permanecia vagueando pela terra feito um nômade, compreendendo que seu lugar não era sobre, mas sob o solo; desafiando as crendices por fazer justamente o contrário de uma imposição tão simples e natural quanto aquela. Somado ao fato de que o passar dos anos não trazia uma ruga de envelhecimento que fosse em seu rosto, não era prudente fazer residência fixa em locais povoados. 
‎‎ㅤ‎‎ㅤAinda assim, aproveitava a vida que tinha conforme bem entendia: aprimorando suas técnicas antigas, utilizava de um par de presas forjadas em prata, cirurgicamente afiadas, para solver a vida de suas vítimas através do sangue. Conseguia controlar o ímpeto e a ansiedade da fome, não precisando de mais de dois jantares por mês. Poderia ir a onde quisesse, fazer o que quisesse… sem impedimentos, sem medos, receios ou rodeios.
‎‎ㅤ‎‎ㅤSua solitude, no entanto, passo a passo progredia à solidão. Uma existência de séculos, vazia de propósito e em inconformidade com a própria existência, tornava-se um fardo… que não tinha com quem compartilhar. Já tentara, ele mesmo, criar outros como ele: falhas procederam falhas, até que se resignasse e desistisse de sujeitar outrem à sua maldição. 
‎‎ㅤ‎‎ㅤNascer sozinho e morrer sozinho, talvez, fosse sua única e singular característica humana. 
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‎‎ㅤ⟡﹕𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀 ㅤ﹒ㅤㅤㅤnomeㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤnikolai ㅤ﹒ㅤㅤㅤespécieㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤdesconhecida ㅤ﹒ㅤㅤㅤidadeㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤdesconhecida ㅤ﹒ㅤㅤㅤfaceclaimㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤclaes bang
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ㅤ⟡﹕𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐄
‎‎ㅤ‎‎╰ ‎‎ㅤNikolai tem uma personalidade instável, dependente de influências externas e internas tais como sua saciedade ou ações que conjuguem memórias desagradáveis de seus dias passados, cuja tipificação de temperamento enquadra-se como colérico sob a personalidade do Inovador (ENTP). Seus traços POSITIVOS descrevem-se como cativante, astuto, audacioso e independente, sendo cultivados após anos a fio vivendo na solitude da própria companhia e desbravando o mundo em que tanto devaneava viver; sempre próximo para a próxima aventura. Adquiriu uma eloquência e charme admiráveis, conseguindo conquistar facilmente seus ouvintes, ao passo que eles quase lhe oferecem o sangue de bom grado. 
Em posição NEUTRA dispõe vaidoso, solitário e rabugento. Não há uma dominância forte de tais adjetivos ao ponto que se tornem incômodos, ainda que se expressem incisivamente quando necessário. A vaidade vai além de um asseio pela própria aparência, mas a necessidade constante de destacar sua juventude secular perante os humanos e sua beleza efêmera; agindo quase como um pavão que abre seu exuberante leque de penas diante de pequenos pardais. 
A parte NEGATIVA, por sua vez, é sublinhada pelas características vingativo, insensível, agressivo e intolerante. Ao menor sinal de que um de seus raros afetos por humanos não está sendo recíproco, Nikolai tem uma verdadeira explosão de fúria. Não consegue conter-se diante da rejeição, e permite-se mover por uma fúria sanguínea, mesmo que não tenha apetite ou fome para justificar seus atos: um instinto visceral o impele a matar quem quer que o despreze, colocando-se em seu caminho como um obstáculo. É, sempre foi e sempre será, um monstro; uma abominação cujo próprio criador recusava-se a aceitar.
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ㅤ⟡﹕𝐏𝐋𝐎𝐓
ㅤ﹒ㅤ𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲𝗻𝗮𝘁𝘂𝗿𝗮𝗹 ﹕Nikolai ainda vaga pelo mundo, camuflando sua presença entre os humanos. Nunca fica no mesmo lugar por muito tempo, muito menos quando a necessidade de se alimentar pronuncia-se com urgência. Mas há uma sensação inquietante, um pensamento sempre a ladeá-lo... se ao menos houvesse outra criatura como ele no mundo, sua existência seria mais suportável. 𝗔𝗟𝗧𝗘𝗥𝗡𝗔𝗧𝗜𝗩𝗔𝗦 ﹕𝒂. Sua muse tornou-se um milagre nacional após ter sobrevivido à uma falha em um procedimento cirúrgico, retornando dos mortos sem nenhuma intervenção médica. A história está estampada em todos os jornais, alcançando até mesmo mídias globais, e atrai a atenção de Nikolai com a esperança de ter encontrado uma suposta semelhante; 𝒃. Sua muse, há séculos atrás, foi atacada na calada da noite por um homem misterioso que solveu seu sangue com presas de prata. Atracados em uma luta violenta para sobreviver, ela conseguiu ferir seu agressor, ainda que ele tenha a deixado a beira da morte. No entanto, durante o embate, o sangue dele respingou abundantemente sobre as feridas dela, em uma concessão acidental de imortalidade. Sua muse agora procura incansavelmente por esse homem misterioso, a quem conhece apenas pelas feições, em busca de respostas.
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