Tumgik
#vem morar comigo Joe
ladystelo · 2 years
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OK BUT JOSEPH DOING PERFECTLY THE "VAIA CEARENSE" IS THE BEST BIRTHDAY GIFT EVER
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murmurios · 5 years
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TW: ANSIEDADE / DEPRESSÃO
Essa carta é destinada à todos que um dia prometi que ficaria bem.
Talvez em uma tarde ensolarada de domingo vocês olhem pro parque onde as crianças brincam e os idosos caminham e não vejam saída ou expectativa e então lembrem-se de mim. Talvez mais tarde no mesmo dia vocês sintam seu peito queimar, um desejo imenso de desaparecer, por milhares de motivos e ao mesmo tempo, sem conseguir justificar sua angústia. Foi assim que começou pra mim também, eu também debochei da depressão um dia e tive a coragem de dizer pra minha amiga que ela estava sendo ridícula por chorar por um macho, até o dia que ela se cortou na tentativa de se matar e eu entendi que aquele sangue todo no chão não era sobre um ex, era sobre se sentir insuficiente, dispensável. É como se ninguém pudesse te ver ou ouvir, mesmo que você grite no meio de uma multidão, entendem? Provavelmente não. Não até se sentirem assim ou pelo menos farejarem a morte como eu farejo tantas vezes durante todos os dias dos últimos dois anos da minha vida. 
Meu começo foi como o de quase todo mundo, primeiro, insegurança. Meu namorado me dizia que eu era a melhor e mais linda mulher do mundo e aquilo parecia uma ironia dele, como se quisesse brincar com meus sentimentos confusos. Depois, a ansiedade, a parte em que as coisas começam a ficar sérias de verdade. Um tremor aqui, um suador ali, tristeza injustificada num dia aleatório em que tudo está bem, enjoo e vômitos que os médicos não conseguem explicar e seus amigos dizem que é tudo da sua cabeça, até seu primeiro desmaio. “A primeira vez a gente nunca esquece”, realmente. Lembro de estar no banheiro do trabalho, com dores fortes na cabeça e suor incontrolável, no momento seguinte, me vi sendo furada no hospital, no fundo a enfermeira dizia “ela está reagindo!” “tenha calma, menina!” como se fosse algo que eu pudesse controlar. Por fim, veio a depressão. Ela começa com um gosto doce, discreta, tira seu sono ou te deixa muito cansado, você quer sair de casa mas não tem força pra levantar da cama, as pessoas, por mais próximas que estejam, sempre parece que não é suficiente. Porque na verdade, nada é. Você se sente abandonado, deprimido, inútil. Seus sorrisos passam a ser mais raros ou forçados, conforme o tempo passa, sua esperança de ficar melhor vai indo embora. 
Eu nunca havia cogitado desaparecer, nunca desejei morrer até um ano atrás. Ouvia essas histórias de suicidas e pensava no absurdo que era, na tristeza que deviam sentir por chegarem ao ponto de cogitar deixar de existir, mas querem saber? Um dia você entende. E se esse dia chegou pra você, amigo, te aconselho a procurar ajuda e principalmente, começar a se ajudar, porque você está quase tão fundo quanto eu. Pra mim, começou com um questionamento: “qual a minha utilidade?” “o que seria do mundo sem mim?” “qual diferença eu faço aqui, se ninguém se importa de verdade?” e o problema é que se você não compartilha essas perguntas com outras pessoas, ninguém vem do nada te dizer que você é especial e importante, então você começa a acreditar mais ainda que não é, que não vai fazer falta. 
No trabalho eu até conseguia me sentir bem, de certa forma, fingir que eu era outra pessoa por lá e ver as pessoas acreditando nisso me fazia bem. Era bom ter pessoas por perto que não sabiam do meu desejo de morrer, que não me olhavam com piedade, que não tentavam o tempo todo me fazer lembrar o quanto viver é bom ou me empurrar uma religião goela abaixo. 
Fato é que em uma quarta fria, depois do serviço, entrei em crise e não conseguia sair. Escureceu, chegou a madrugada e eu não conseguia pensar em outra coisa a não ser sumir. Sabe quando parece que a alma grita querendo sair? Quando você se vê sem outra saída? Quando parece que nada mais pode melhorar ou sequer sair do lugar? Só queria por fim nisso. Só pensava em deixar minha família em paz, não preocupá-los mais. Meu namorado bateu na porta do banheiro, questionou como eu estava, tentei mentir mas minha voz não o enganava. Ele quase quebrou a porta, porque não queria deixá-lo entrar e me ver daquela forma, não de novo. Pensei em pegar aquela lâmina que tinha escondido no bolso e acabar com tudo aquilo, mas seria tanto sangue, ele não merecia ter que limpar os restos de mim, não poderia ir embora dando ainda mais trabalho pro amor da minha vida, a única pessoa que realmente permaneceu durante todo o caos sem medo, sem se assustar. Eu sei o quanto ele queria me ajudar, mas como? Não haviam forças pra tentar, não havia desejo de vencer da minha parte. Eu só queria desistir. Abri a porta e deixei ele ver meu estado, quem sabe aquilo fizesse ele parar de gritar ou entender finalmente a seriedade da coisa, que não era questão de “me acalmar”. 
Para a minha surpresa, ele não gritou dessa vez, na verdade, não disse nada. Ele apenas me encarou, seus olhos pareciam decepcionados, como se tivesse perdido a esperança em mim e entendo essa sensação perfeitamente. Lentamente, ele se aproximou de mim e segurou minha mão, fixou seus olhos dentro dos meus. No meio daquele caos todo, vi seu desespero, não haviam palavras que descrevessem o que sentíamos naquele momento. Seus olhos encheram-se de lágrimas, ainda em silêncio, ele me abraçou forte e antes de me soltar, disse baixinho: “Não vou desistir e nem te deixar desistir. Se você escolher ir embora, também vou”. Sei que isso não é exatamente o que uma pessoa com depressão e sérios problemas de ansiedade precisa ouvir, na verdade, em qualquer outra situação, esse seria meu melhor gatilho pra fazer merda e me afundar mais ainda, ter alguém dependendo de mim. Logo eu! Mas não. Dessa vez foi diferente. Consegui respirar devagar e fazer meu coração desacelerar, sequei as lágrimas e tomei um banho, eu poderia estar na pior situação, no buraco mais fundo da face da terra, mas eu faria qualquer coisa pra não deixá-lo afundar comigo. 
Na semana seguinte, ele me encorajou a ir na psiquiatra, que me receitou remédios fortíssimos que me deixavam mais drogada que qualquer outra coisa. Isso não me protegia, apenas me “anestesiava”. Eu meio que não entendia o que estava acontecendo ao meu redor, parecia que estava o tempo todo dormindo e sonhando com problemas reais aos quais eu podia interagir, quem me dera se fosse. Depois de três meses tomando o remédio e ter minhas crises diminuídas consideravelmente, começamos a cogitar cortá-los, pois aquelas drogas pareciam me adoecer mais que a própria depressão. Por incrível que pareça, ficar drogado 24h por dia, durante todos os dias pode não ser tão divertido assim. 
Assim que parei com os remédios, dei inicio ao tratamento com a psicóloga, que em questão de meses me ensinou a lidar com a ansiedade e “não dar espaço” pra depressão. Às vezes ela ainda vem e me abraça com força, não me dando muitas opções a não ser me entregar. Noutras, apesar da vida caminhando e do relacionamento finalmente se estabilizando, desejava ser atropelada ou que alguma coisa simplesmente me levasse embora daqui. A sensação que tenho no fundo do meu peito quando falo sobre isso até hoje é que nunca vou estar totalmente liberta dessa agonia, mas entendi que não preciso me entregar com tanta facilidade. A luta é difícil, diária, pesada, às vezes cansativa, às vezes eu perco contra mim mesma, meus próprios pensamentos que são tão destrutivos. 
O que me tirou das profundezas do inferno e me fez voltar foi quando a pessoa que mais amei em toda a minha vida se ajoelhou em minha frente e me pediu pra passar o resto dos meus dias ao seu lado. Eu não tive outra escolha, não cogitaria jamais algo diferente, disse sim de primeira ao seu pedido de casamento, mas com isso, vinha um compromisso muito maior: não desistir da nossa vida, da fase que estava se iniciando, era como uma vida nova, onde eu poderia ser o que quisesse e teria alguém de verdade do meu lado, apesar de qualquer erro ou deslize que eu cometesse. Joe então me fez uma proposta irrecusável: ir morar fora daqui, bem longe, em outro país. Ambos recomeçaríamos, vida nova e apesar da insegurança, do medo do novo, teríamos sempre um ao outro. E o que eu poderia fazer além de me jogar? A única esperança que tive desde o começo daquele sofrimento foi o Joe. Desde o começo, ele foi a única pessoa que realmente batalhou junto comigo, acreditou na minha força quando achei que ela nem existia mais. Ele merecia aquilo e eu também. 
Hoje, pouco tempo depois de ter me instalado na nossa segunda casa alugada aqui, vejo que há esperança. Até para mim. Têm dias que parece que ela morreu. É como uma vela acesa, vocês conseguem entender? Às vezes venta demais e ela quase que se apaga, mas basta uma faísca para que se reacenda. O Joe é essa faísca. Ele não deixa que essa vela que tem dentro de mim, quase que no final, se apague. Às vezes ele me faz acreditar que a minha fé nunca morreu, ele sempre diz que ela apenas se esconde quando sinto medo e que preciso encontrá-la. Mesmo achando isso tudo ridículo, acreditam que nos momentos de dificuldade eu me pego procurando por algo aqui dentro? 
Essa carta é destinada à todos vocês que um dia prometi que ficaria bem, mãe, pai, vovó, primos, amigos, essa carta é pra dizer à vocês que apesar da ausência, dos sustos, eu finalmente posso dizer que estou conseguindo. Estou vivendo, sabe? Ou pelo menos, tentando. Não posso dizer que vai durar pra sempre, talvez dure uma semana, um ano, mas nesse momento, o momento em que lhes escrevo, posso lhes garantir que estou viva. Sinto meu sangue correr pelas minhas veias, vontade de me levantar pra ir trabalhar, ir ao mercado, fazer amor. Hoje eu me olho no espelho e consigo enxergar um pouco do que vocês diziam sobre mim, acho que consegui me reencontrar no meio de tantos pensamentos ruins, porque realmente estava completamente perdida ali no meio. Sou grata por cada vez que tentaram, por todas as vezes que me pediram, imploraram para não desistir. Agradeço a cada um de vocês por terem mantido sua fé em mim mesmo quando não mereci, apesar dos pesares, por todas as vezes que sorriram enquanto eu era grossa e reclamava das suas tentativas de me alegrar. Hoje entendo seu esforço, sua agonia, não teria conseguido me reerguer sem sua ajuda. Tudo tem seu tempo, sua forma, seu motivo e agora entendo isso. Respeito muito a forma que mesmo sem entender, vocês tentaram de verdade me ajudar, por mais que muitas das vezes isso me machucasse mais do que ajudava. No começo desta carta eu disse que talvez alguns de vocês só entendessem isso se um dia passassem por algo parecido, como foi meu caso, mas nunca desejaria à vocês um castigo tão ruim como o que tive. Eu apenas lhes desejo empatia, em primeiro lugar, para que saibam lidar com uma situação delicada como a que vivi, para que saibam conviver e entender seus filhos, namoradas, amigos, para que possam protegê-los e ver que ninguém está imune à isso, nem mesmo a pessoa mais religiosa ou feliz do mundo. O dinheiro também nunca conseguiu fazer com que meu desejo de morrer sumisse, então definitivamente, só o amor pode curar e em alguns casos, nem mesmo ele.
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nathaliadepadua18 · 3 years
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Capítulo Um : Paisagem
1. Olá caro leitor, me chamo Emily Stone e tenho 15 anos de idade. Moro em uma fazenda localizada em Connecticut Usa, meus pais cresceram na fazenda que se chama Landscape. Meu pai conheceu minha mãe quando tinha 10 anos de idade aqui na fazenda, ele é filho de um grande amigo do meu avô então, praticamente foram criados juntos no mesmo terreno . Meu pai George conta que quando viu minha mãe Mary chegando de uma longa viagem, ele sabia que era o amor da vida dele. Minha mãe disse que ele se escondeu por vergonha e medo de interagir com ela e fechava a porta do quarto dele toda vez que ela tentava chegar perto para Cumprimentá-lo , acho graça sempre quando começam a dizer sobre a infância deles. Mas oque importa hoje em dia é que eles se amam e estão casados até hoje. Quando minha mãe engravidou depois de sua lua de mel , meu pai achava que era um garoto que estaria por vir. Mas , quando nasci meu pai se encheu de orgulho e disse que teria outra Mary em sua vida já que eu parecia muito com minha mãe . Ele se emociona até hoje ao contar sobre a gravidez da minha mãe, eles não tiveram mais filhos pois minha mãe não conseguia mais conceber , essa foi a fase difícil deles, então decidiram dedicar-se a mim com todo amor que eles sentem um pelo outro. Hoje em dia como disse no começo , tenho quinze anos e vivo feliz aqui em Landscape, acordo sempre às sete da manhã com minha mãe puxando meu cobertor e abrindo as janelas , falando que o dia está lindo mesmo caindo um temporal. Então vou ao banheiro do meu quarto , escovo meus dentes , lavo meu rosto e desço sempre querendo assustar meu pai que está lendo o jornal na cozinha mas os degraus de madeira da escada sempre anuncia minha chegada até a sala de estar. Minha mãe sempre prepara Waffle com mel e frutas vermelhas pra mim , então sentamos todos juntos para começar uma conversa animada de café da manhã antes da escola. O ônibus escolar passa as sete e quarenta então sempre saio correndo para não perder meu dia letivo. Estou no ensino médio, é sempre estranho fazer amizades na escola , primeiro eles te julgam e depois te adoram vai entender .
2. Minhas notas na escola são boas, meus pais ficam sempre estão orgulhosos por isso. O que eu queria mesmo era entrar para o time de futebol americano da escola , acho um absurdo não poder ter meninas no time ou não ter uma seleção feminina aqui na escola, Então entrei para o clube de teatro e literatura. Nesses dois clubes consegui fazer amizades , Joe no clube de teatro e Kate no clube de literatura. bem diferente ne?
3. Depois da escola sempre volto pra casa sozinha os dois moram na cidade então nunca vamos juntos para casa , as únicas companhias que tenho após chegar em casa é minha árvore e uma vista linda do campo . quando subo na árvore esqueço do horário pois sempre estou enfiada neste diário que um dia vou querer publicar , acho que daria uma boa história sobre minha vida . hoje desci ate mais cedo pois o jantar já está na mesa, minha mãe sempre me grita para poder tomar banho e me preparar para jantar. Eu queria ter algum vizinho para poder ter amizades aqui na fazenda também, mas é só um desejo vago .
4. Na manhã seguinte eu acordei sozinha sem que minha mãe me acordasse, fiz minha rotina diária e fui direto para a árvore . Enquanto admirava a paisagem do campo verde, via uma família de pássaros voando até o infinito do lugar, me virei para ver minha casa o sol batia perfeitamente do lado dela , parece uma pintura saindo do quadro . nesse dia eu decidi olhar para a fazenda vizinha , e a placa de vende-se estava desaparecida , eu achei que algum cachorro ou animal tivesse arrancado a placa de lá , quase me transformei em uma detetive do campo , mas quando ia descendo da árvore para poder fazer minha investigação , apareceu um caminhão de mudança e eu vai em cima de uma pilha de folhas no susto . Me escondi para ver a suposta família que decidira morar no campo e logo na frente da minha casa , vi descendo os funcionários da empresa de mudança e nada da família , até que parou uma caminhonete e desceu dois adultos e dois adolescentes , pareciam ter minha idade . Eu estava quase completando minha análise , minha mãe me gritou e eu gritei junto é claro não sabia oque estava acontecendo , todos me olharam e eu sai correndo com o diário no rosto de vergonha pelo acontecido . sentei a mesa com meus pais intrigada com aquela família ate que se iniciou uma conversa que partira do meu pai .
5. George Stone : - filha , você está animada com os novos vizinhos agora na frente de casa ?
6. Emily Stone : - aí pai eu não sei , se não fosse minha mãe gritando , acho que eu causaria alguma impressão boa .
7. Meu pai seu gargalhada da história que contei sobre oque aconteceu e me acalmou dizendo que ficaria tudo bem . Então , caminhei até a sala de estar para assistir televisão nessa manhã de sábado , até que bateram na porta e eu fui atender achando que seria o jornal . Quando abrir a porta era uma menina , parecia ter minha idade , um pouco mais alta e cabelos loiros , achei que teria um ataque cardíaco mas eu sei que era por vergonha . e ela olhou para meu rosto sorrindo e disse
8. Vizinha nova : - Oi , me chamo jasmim Brook. sou sua nova vizinha , minha mãe pediu para me adiantar e trazer uma torta de frutas vermelhas para poder cumprimentar vocês . Desculpe , falo muito ! Qual é o seu nome ?
9. Respondi : -eu me chamo Emily Stone , obrigada pela torta está muito convidativa, mas , seríamos nos que deveríamos levar algo e nos apresentar.
10. Jasmim: - sei que é um costume os vizinhos irem até os novos , mas nossa família sempre fez essa tradição para mostrar um pouco de educação e simpatia de nossa parte .
Eu fiquei observando ela falar e falar , queria mesmo era chamá-la para conhecer a árvore da paisagem , mas comecei a sentir um frio no estômago não conseguia deixar as palavras saírem da minha boca , não entendia o que estava acontecendo comigo aquela hora . ela entregou a torta sorriu e se despediu , na minha cabeça achei que ela tinha adivinhado que eu amava frutas vermelhas , aí não , estou igual ao meu pai quando disse que já sabia que iria se casar com minha mãe . Tudo isso era só coisas da minha cabeça , acho que nunca sentir isso nem quando fiz amizade com Joe , garoto um incrível e esperto , foi o meu primeiro amigo no ensino médio , mas só enxerguei ele como meu irmão de colégio . Eu queria entender isso , então esperei a tarde cair para poder ver o pôr do sol no campo , era espetacular ver o sol ir embora e terminar mais um dia , posso dizer que esse dia foi o mais confuso da minha vida . No jantar , meu pai perguntou se eu estava animada em fazer amizade com a nova vizinha , não sabia responder se eu estava feliz ou confusa pela primeira conversa que tive com ela na porta de casa . então disse que eu quero esperar eles se acostumar com o lugar e não me apressar em fazer amizade agora. Subi para o meu quarto um pouco mais cedo que o costume, fiquei pensando em como poderia ter a achado legal sem ao menos conhecê-la, então acabei dormindo equivocada .
Na manhã de domingo acordei com uns barulhinhos na minha janela, achei que era algum passarinho batendo com o bico de novo, então me aproximei e lá estava ela com seu cabelo estilo rabo de cavalo e estava vestindo uma jardineira com uma blusa florida , acenando com o braço para que eu descesse até ela. Fui ao banheiro e me aprontei rapidamente para poder descer, eu estava tão animada com a presença dela, não entendia a excitação mas deixei de me preocupar e fui me encontrar com ela. Quando fui descendo as escadas minha mãe perguntou onde eu iria sem tomar café, falei que iria para a árvore tinha esquecido meu diário lá e eu não viva sem ele , sai correndo até a porta , abri e ela já não estava lá . fiquei triste no mesmo momento que estava feliz ao vê-la . quando olhei para a minha velha e amiga árvore , a pateta já estava pendurada igual morcego .
- Você não vem ?
Disse ela toda animada em cima da árvore .
Voltei a sentir alegria novamente e corri até ela .
Disse ofegante :
- Você quer me explicar a pressa senhorita vizinha ?
- Ora não é para tanto , Emily Stone ó grande vizinha !
Disse ela rindo e me olhando fixamente nos olhos
Fiquei vermelha e respondi
- Você está de sarcasmo comigo né jasmim ? Talvez , deveria te enterrar em algum jardim né ?
Ela ficou de braços cruzados e se emburrou
- ora, ora temos uma engraçadinha aqui ! Talvez eu não queria mais passar minha manhã com você , tchau !
Ela saiu correndo quase chorando por eu ter dito aquilo mas foi para brincar igual , então sai correndo atrás dela e a abracei , achei que ela iria me bater mas me abraçou de volta .
Sussurrei no ouvido dela:
- me desculpe , não queria te ofender ! Quer ser minha amiga novamente ? Ou talvez ficar pendurada na árvore até suas bochechas ficarem rosadas de novo?
Ela respirou fundo e me respondeu com a voz trêmula de choro
- tudo bem Stone, eu aceito suas desculpas , mas por favor não me ofenda de novo , eu gosto da sua árvore, achei que poderíamos ser aventureiras desse enorme campo!
Então sentamos sobre a sombra da árvore pensando em como construir um castelo, eu queria um montar algo parecido com um forte e fingir que estava sendo atacado por lobos e eu era a viking que poderia salvar o dia. Ela só queria ser uma princesa que seria resgatada pelo príncipe encantado, eu acho os vikings bem melhores que príncipes montados em cavalos brancos com aquela roupa toda. Passamos o dia inteiro debaixo da árvore, quando achei que iria almoçar em casa, ela tirou do bolso da sua jardineira dois sanduíches bem embalados e disse que seria nosso almoço, minha mãe me mataria se soubesse que almocei sanduíches de geleia com amendoim. Mas, eu não queria ir embora queria ficar ali escutando sobre aquelas coisas de princesa, acho que ela se sairia bem na turma de teatro da escola. Aquele Campo nunca ficou tão animado quanto aquela tarde, finalmente eu tinha uma vizinha e ela seria minha amiga do campo. Aquele rosto que as vezes ficava vermelho ao falar de algo que gosta era engraçadinho.
Você vai estudar em qual escola ?
Perguntei a ela sem querer interromper a sua imaginação tão criativa
Ela me olhou sorrindo e disse
- Acho que na mesma escola em que você estuda, minha mãe foi hoje saber se ainda tem como me matricular no primeiro ano do segundo grau
-PRIMEIRO ANO?! Quero dizer , primeiro ano ? você irá ficar na minha turma !
Fiquei empolgada , e ela riu
-acho que sim Stone. Mas quero muito me matricular e começar a estudar muito e talvez entrar no clube de teatro.
Bingo, sabia que ela se encaixaria na turma de teatro, vai ser emocionante esse ano letivo com ela no Teatro. Ela se levantou e começou a fingir que era julieta, gritando Romeu ,Romeu . Eu só sabia rir, mas estava bem interessante sua performance. Quando me levantei para poder praticar com ela, a senhora Brook a chamou para poder entrar porque já se passara muito tempo fora de casa. Ela olhou pra mim, me abraçou.
-tchau Stone, te vejo no ônibus da escola !
E saiu correndo toda alegre . primeira vez em que volto caminhando tranquila para casa. Entrei e me sentei perto do meu pai na sala, ele olhou pra mim e me questionou
- porque está tão pensativa filha ? Não está animada com a nova vizinha ?
Pensei muito antes de responder
- estou pai! Mas, é tudo novo pra mim, estou me acostumando com o jeito maluco dela!
Meu pai riu e disse
- você pelo menos tem uma amiga maluca agora para brincar né ? E como foi o dia de vocês?
Eu fiquei envergonhada em responder e disse
- tá pai, está tudo ótimo! Beijo na testa, boa noite pai!
Levantei correndo e fui para o meu quarto, me senti mal em deixar meu pai falando sozinho, mas não estava confortável em dizer nada. Estou muito confusa. Então adormeci, acordei com a minha mãe me chamando para poder me aprontar para a escola, olhei pro relógio eram quase sete e meia , corri para me arrumar, peguei minha mochila e desci. Não tinha tempo nem de tomar café, mas quando cheguei no ponto o ônibus escolar já tinha passado, fiquei arrasada pois tinha ensaio no Teatro hoje e não vou saber que peça iremos fazer. Eu me conformei e estava voltando pra casa, até que ouvi alguém gritando e um carro buzinando, não reconheci até chegar perto, tenho que lembrar ao meu pai que preciso de um óculos. O carro foi chegando mais perto e fui reconhecendo aquela jardineira e blusa florida .
O carro parou e desceu o vidro, era ela, com um sorriso daqueles que tinha salvado meu dia de algo terrível
- Então Stone , a viking precisa de um navio automático para chegar no território de aprendizagem ?
Eu ri e respondi
- claro princesa julieta , você me salvou de uma terrível tragédia .
- então entre e vamos aprender muito hoje com os sábios !
Disse como se fosse uma aventura real, me senti animada depois dela ter salvado meu dia.
Entrei dentro do carro e lá estava o pai dela no volante, de óculos, loiro igual a Jasmim, então está explicado o loiro dela. Eu fui logo me apresentando.
Olá Sr Brook , me chamo Emily Stone !
Eu sei quem é você Stone , há há Jasmim não para de falar da nova amiga e de uma futura casa na árvore.
Disse ele todo animado e contente por ela ter feito amizade .
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