Tumgik
#verde que te quero rosa
mrkspo · 9 months
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Oie vc conseguiria escrever como seria os dreamers pedindo a op em namoro? Seria algo fluff🥹
 𓈒 ݁ ₊ 𐙚 𝓓𝓻𝓮𝓪𝓶𝓲𝓮𝓼 te pedindo em namoro
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YAYYYYY primeiro headcannon do blog e primeiro pedido também! bom, espero que gostem!
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• Primeiro de tudo nosso líder Mark séria o tipo que se embolaria todo para fazer o pedido. Não é por querer, tadinho, mas ele fica muito intimidado pela tua presença (em um bom sentido). Iria fazer o pedido em um passeio noturno, só vocês dois em um parquinho perto da sua casa, e por mais que ele tenha planejado e ensaiado o quê ia falar, provavelmente iria se perder no meio do caminho. "É que... Cê sabe né, tamo- tamo saindo juntos já tem um tempinho e eu queria perguntar se tu não toparia namorar comigo. Quer dizer, se você quer namorar comigo, sabe?"
• Renjun seria um dos que planejou tudinho, quando eu falo tudo é tudo mesmo. Fez um jantar chique — e muito gostoso —, arrumou a própria casa só para isso, encheu de rosas vermelhas e velas para dar um toque mais "romântica". Tudo foi mágico, do jeito que ele queria, e o pedido veio acompanhado de docinhos feitos pelo Huang. Você não podia pedir um — agora — namorado melhor! "Olha querida, sei que já tem um tempo que estamos enrolando para assumir um relacionamento. Você aceitaria ser a minha namorada?"
• Primeiro de tudo preciso dizer que Jeno iria se declarar sem querer para você e quando percebeu sabia que precisava pedir você em namoro o mais rápido possível. Foi um pouco apressado, vocês já eram amigos a muito tempo, então poucos dias depois da confissão por acidente ele resolveu aparecer na tua porta com um buquê das tuas flores favoritas e uma aliança. "Você sabe que eu gosto muito de você, não é? Por favor, me dá uma chance de ser seu namorado."
• Nosso querido Haechan não tinha planejado muitas coisas, mas estava confiante. Assim como Mark ele te levaria para um passeio, mas pela tarde as margens do rio Han, para tomar sorvete e ver o pôr do sol. Enquanto você estava observando o sol sumindo no horizonte da cidade, ele pegou o anel que estava guardado no bolso. "Amor, olha 'pra mim. Sei que é um passo bem grande pra gente, mas você aceitaria ser minha namorada?
• Jaemin é aquele tipo de cara que sempre quer estar perto de você, não importa onde, ele sempre quer estar com você. Então, pq não namorar logo?! 🤓☝🏼 Ele ia te levar para um parque de diversões e antes que fossem embora ia te pedir em namoro ali mesmo, no meio do parque. Apesar dele ser mais reservado e não gostar tanto de multidões preferiu fazer o pedido em público — se fosse em privado ele não teria coragem —. "Princesa, sabe o pq eu te trouxe aqui né? Quero te perguntar uma coisa; você seria minha namorada?"
• O cara é rico né, então eu acho que o Chenle iria te levar em uma viagem super chique só pra te fazer um pedido. Iria te levar para fazer compras, ir no salão de beleza e em restaurantes chiques; definitivamente iria ser tratada como uma princesa. No final da semana ele iria te levar para o restaurante mais caro só para enfim te pedir em namoro. "Linda, sei que é só uma formalidade já que estamos juntos a tanto tempo mas, você aceitaria ser minha namorada?"
• Jisung não teria planejado muita coisa, mas tava tremendo mais que cara verde. Seria o nervosismo em pessoa, mas isso não ia impedir ele de te pedir em namoro!
Ele te chamou pra casa dele, algo mais caseiro, para uma noite para comer besteiras e jogar videogames da coleção do Park. Antes de você sair da casa dele ele te pede pra esperar, com a mão tremendo pega uma caixa de veludo que dentro esta a aliança de namoro dos pais. Ele não te deixa ir embora depois, faz questão que você durma com ele.
"Ah _____! Me dá uma chance, por favor." 🥺🥺
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surrealsubversivo · 2 months
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joão pedro
Eu amo quando você diz "valeu, rapaziada!" com o seu radiante sorriso no rosto, como se suas palavras fossem partes dos raios de sol em cima das nossas cabeças, há tanta confiança e amarelo em você, garoto. Gosto quando você me puxa para perto, e tenta me ensinar a jogar futebol, mesmo eu não tendo habilidade alguma para bolas e campos verdes. Na verdade, eu gostaria de te levar para um desses campos que costumam lhe fascinar, mas, sem os torcedores fanáticos e as cervejas sendo derrubadas em nossos ombros. Talvez, pudéssemos deitar em um desses gramados cheios de rosas, e ouvir clay pigeons como se o nosso para sempre, nunca fosse acabar. Você gritaria gol toda vez quando eu dissesse que você é o único e eu jamais deixaria faltas ou cartões vermelhos sob o seu coração. João Pedro, eu tenho medo quando os seus dedos contam poesias pelos meus quadris, e quando a sua língua vira obra de arte em meus lábios. Já que, eu nunca fui capaz de me sentir assim com mais ninguém, você sabe que os meus vinte e três levaram uma vida inteira, e agora ficar ao seu lado parece ter gosto de segundos disfarçados de toques doces. Eu não posso perder essa sensação de juventude e risadas dançando pelas ruas, não posso deixar os nossos dedos ficarem tão longe, não quero que essa seja uma daquelas lembranças que irão ir embora em segundos, caso você vá aos nossos lugares com a sua futura esposa e seus filhos.
João fica sempre perto, com as suas gírias e sotaque carioca.
(pois, talvez, eu descubra que o sentido da vida seja esse: só quando é eu e você)
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cosmonautroger · 7 months
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Cartola - Verde Que Te Quero Rosa (1977)
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mamoods · 3 months
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Verde que te Quero Rosa, 2023
Allan Machado
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girlneosworld · 1 year
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Perdão.
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tw: menção a sangue, a morte e a armas, sugestivo, descrição de machucado e uns assuntos relativamente sensíveis. acho que só.
galera, estamos na reta final de purgatório e mesmo estando com o coração na mão agora, vou guardar a lamentação pro próximo cap, que é o último. espero que gostem do capítulo e me perdoem os possíveis erros. boa leitura, amo vcs.
um mês antes.
— Sabe que dia é amanhã?
Jaemin, que estava sentado no colchão inflável e tinha um emaranhado de fios nas mãos, desvia os olhos do rádio que tentava consertar e olha para você. Estava vestindo uma das camisas verde-exército dele e usando uma calça de moletom enorme. A visão o faz sorrir e abandonar o aparelho, apoiando os cotovelos nos joelhos. E então, dá uma risadinha.
— Talvez, se estiver perguntando o dia do mês — diz ele — E se eu ainda não tiver perdido minha noção de tempo e espaço...
A fala dele te causa um saltinho empolgao. Caminha até o cantinho onde guardam os pertences de vocês e pega uma agenda e um lápis que já estava pequeno, tudo sob o olhar atento de Jaemin. Enquanto vai até ele, passa as folhas cheias e para na última em que escreveu. O rapaz te guia para se sentar ao lado dele e lê o que estava escrito:
— "34 semanas e seis dias" — lê em voz alta e te olha de cima a baixo, parando em sua barriga já bem grande e pesada — O que isso quer dizer na língua das grávidas?
— Isso quer dizer que a partir de amanhã, nosso bebê pode nascer a qualquer momento — conta animada e deixa a agenda de lado, pegando nas mãos dele — Eu sinto, do lado esquerdo da minha barriga, que ele nasce no meu aniversário.
— Nossa, isso é daqui umas duas semanas, né? — Jaemin reiterou — Odeio a ideia de você ter que passar pelo trabalho de parto e essas coisas todas sem assistência médica.
Você dá de ombros.
— Eu optaria por um parto natural, de qualquer maneira — estica as pernas e olha para seus pés inchados — Só quero que ele saia daqui logo, eu tô pesada e inchada. Além das dores nas costas, claro.
Jaemin ri e alisa sua barriga, subindo a blusa tentando sentir algum movimento vindo lá de dentro. Nada. Tudo parado e quieto a algum tempo. Ele só esperava que o bebê gostasse de te dar sossego e não que algo estivesse errado com ele.
As horas naquela cabana passam devagar e tendem a ser tediosas. Estão vivendo alí nos últimos meses, dividindo o espaço de apenas um cômodo, racionando a comida que mandam para vocês e tomando banho no pequeno lago atrás do cubículo de madeira. Os dias têm sido tranquilos e sem muita emoção, enquanto o sol ainda está no céu aproveitam para lavarem as roupas e explorar os arredores, e quando ele se põe vocês trancam muito bem a porta e ficam calados e seguros lá dentro. A noite as coisas são perigosas do lado de fora.
Em mais um dos dias que se seguem, Jaemin acorda primeiro que você e te deixa dormindo enquanto sai da cabana com seu habitual boné preto, o revólver, seu walkie-talkie e o rádio recém consertado. Não vai muito longe, só até onde o sinal é um pouco melhor e consegue colocar seu cd de pop-rock dos anos 90 para tocar baixinho e com um chiado de fundo. Ali, aproveita para terminar de trançar o cesto de palha e tricotar o cobertor rosa que vinha fazendo a alguns dias. Não acreditava que cores e gênero tivessem alguma ligação e nunca gostou de estereótipos de coisas designadas a serem femininas e masculinas, mas achava rosa uma cor bonita e, as vezes, sentia que seria pai de uma linda menininha.
— And after all, you're my wonderwall... — cantarolava baixinho. Oasis era sua banda preferida, consequentemente, virou a dele também. Era muito grato a eles por terem feito o caminho de vocês se cruzar. Ainda se lembrava quando, ainda adolescentes, vocês se conheceram.
Como uma pequena borboleta perdida, você entra na loja de discos. Olhando tudo ao seu redor e segurando na barra da saia de pregas xadrez. Parecia meio deslocada e confusa, e a julgar pelo seu cabelo suado e bagunçado, devia estar cansada também. E ainda meio hesitante, se dirige até o caixa. Até Jaemin, que te olha com uma expressão engraçada.
"Como posso ajudar?" ele pergunta, cordial. Vê quando você morde o lábio como se medisse as palavras e então tira um disco de vinil da mochila surrada. Parecia estar voltando da escola, então deviam ter praticamente a mesma idade.
"Quero trocar isso aqui, por favor." o deixou sobre o balcão. Jaemin pegou e o analisou por alguns segundos antes de te ouvir voltar a dizer "É que eu ganhei de presente. Tenho a nota fiscal aqui, se precisar."
"Preciso sim" responde ele e te observa procurar no bolso frontal da mochila "Não curte Red Hot Chili Peppers?" pergunta, então.
O garoto repara nos seus olhos contornados por um lápis preto e nos piercings da orelha. Ele conseguiria te encaixar no estereótipo de pelo menos três bandas de rock e talvez no de fã da Avril Lavigne, mesmo que uma coisa não se ligasse necessariamente a outra. Mas gosta do mistério que você o traz, por isso não deixa de sorrir quando você o responde:
"Não muito, mas até gosto do Californication. Só quero trocar por um que vou realmente ouvir, sabe... " dá de ombros e o olha "Quero o Heathen Chemistry." diz por fim e o sorriso dele aumenta.
"Do Oasis?"
"Aham".
"Tenho que confessar que isso é inesperado... Nada de Nirvana? Black Sabbath? Evanescense?" Jaemin sugere enquanto pega o disco que você pediu na vitrine "É o último, deu sorte, gatinha".
"Você é meio babaca, né" pega o álbum da mão dele e dá uma boa olhada, suspirando encantada. "Sinto te decepcionar, bonitinho. Talvez o próximo cliente tenha morcegos no cardápio do café da manhã. Obrigada e tchau."
Então você sai da loja e deixa um Na Jaemin sorrindo abobalhado na porta da loja.
— Tenente Na, está na linha? Aqui é o coronel falando. Câmbio. — Jaemin é disperso da música quando ouve a voz grave vindo de seu walkie-talkie, imediatamente abaixa o volume do rádio e pega o pequeno aparelho em mãos.
— Tenente Na falando, coronel. Estou ouvindo.
A resposta demorou alguns segundos para chegar, deixando o rapaz ansioso e inquieto. Estava esperando por um contato a algumas semanas. Ele não te dizia para não te preocupar, mas temia que tivessem sido abandonados ali.
— Estamos com problemas de comunicação, serei breve — uma pequena pausa — Não tenho certeza quanto ao reabastecimento de mantimentos dos oficiais, as vias estão começando a ficar cheias e impossibilitadas de passagem.
— O quê? Mas eu não posso ficar sem comida e sem água limpa aqui, minha mulher tá grávida e meu filho deve nascer nos próximos dias, coronel. Vocês prometeram que teríamos auxílio até que a situação se controlasse.
— Estou ciente, tenente Na. Não cortaríamos seus recursos se não fosse necessário — aquilo faz Jaemin bufar, desacreditado — Uma zona de quarentena foi colocada a postos a alguns quilômetros da cabana onde estão hospedados. Num antigo complexo de dormitórios da Federal, em Gyeongsan.
— Caramba, isso é loucura. Estamos em Seonhwa-ri, vai levar alguns bons dias até chegarmos. E não sei se me ouviu quando eu disse, mas minha mulher pode entrar em trabalho de parto a qualquer momento, coronel. Sinceramente, não quero colocar minha família sob esse tipo de risco. — disse exasperado. — Isso é impossível.
Jaemin respirava pesado e tinha as mãos tremendo enquanto seguravam o walkie-talkie com força, fazendo os nós de seus dedos ficarem brancos. As narinas se expandiam pela força com que o ar passava, o coração dele igualmente agressivo dentro do peito, batendo rápido a ponto de fazê-lo ter uma parada cardíaca. Ainda baixo no rádio, Stop Crying Your Heart Out tocava quando ele ouviu as próximas palavras do coronel.
— Não sei como conseguiu chegar até onde chegou se é tão covarde, Tenente Na. Tem sorte de não ter sido meu aluno quando chegou na academia, porque se dependesse de mim, eu nunca deixaria que você se formasse se soubesse que é tão fraco — a voz soa chiada e grave — Na zona de quarentena sua esposa terá assistência médica e seu filho roupas quentes e vitaminas. A escolha de dar a sua família uma vida mais tranquila dentro do possível é toda sua, mandaremos um carro e um mapa para vocês. Mas se decidir ser egoísta só porque não consegue protegê-los, tudo bem também, pode viver com a culpa de deixá-los pra morrer por negligência sua. A nossa promessa será cumprida. Agora é com você, tenente. Câmbio, desligo.
Quando a ligação termina, Jaemin funga e tem sua visão embaçada pelas lágrimas. Pega o cobertorzinho cor de rosa e o embala em seus braços, a voz do coronel o chamando de corvarde, fraco e egoísta ecoando em sua cabeça. Não percebe como o magoou ouvir tudo aquilo até sentir uma lágrima solitária escorrendo pelo rosto e pingando no rádio. Tem seu coração pequeno com todo aquele sentimento de incapacidade que o apossa, mas precisa segurar o choro porque a última coisa que quer é você o vendo daquela maneira.
Quando te ouve chegando até onde ele está, é rápido em secar as lágrimas e sorrir para você, que obviamente percebe que algo não está certo quando deixa um pote com uvas verdes sobre o colo do rapaz. Observa a mantinha, o cesto e ouve a música tocando. Então, sorri.
— Amo essa música. — diz atraindo a atenção dele para si.
— Eu sei.
Jaemin sabe a coisa certa a se fazer. E nunca hesitaria em fazer a coisa certa.
Cinco dias depois, já dirigiram até a metade do caminho. Revezavam no volante para que não se cansassem ao extremo, dando pausas durante o dia para fazerem suas necessidades, beber água e comer o que tinham trazido da cabana. Você, no entanto, estava começando a ter seus dias contados. Naquele ponto da gravidez, existir era um grande desafio e morria de medo de sobrecarregar Jaemin. Ele não reclamava, mas você conseguia ver como ele ficava cansado.
Voltando de uma das pausas para o xixi, você ajeita o moletom de volta no corpo e vê Jaemin escorado do lado de fora do carro com o mapa em mãos. Anda até ele e para em sua frente.
— Pronto, esvaziei — bate uma mão na outra e encosta o indicador no nariz bonito dele — Está com sono? Posso assumir daqui até de manhã.
Ele nega com a cabeça.
— Já já vamos precisar abandonar o carro. Vamos passar pela estação de trem e depois pela área florestal. A partir daí é só a pé — ele diz e então dobra o mapa, o jogando pela janela — Como estão as coisas aí dentro? Consegue fazer uma caminhada de alguns dias?
Averiguando, você segura na parte de baixo da barriga. Está muito pesada e dura, dói suas costas e seus joelhos. Também se sente constantemente sem fôlego e esmagada. Além da bexiga sempre cheia, é claro. Os seios também estão enormes e doloridos e as vezes pingam, mas tirando tudo isso, diria que está apta de andar alguns quilômetros.
— É, acho que sim — traz a mão de Jaemin até a parte superior da barriga e o faz alisar o neném na esperança de que ele se mexesse pelo menos um pouquinho — Ai, ele bem que podia dar um sinal de vida, não é? Me deixa muito aflita toda essa tranquilidade aqui dentro.
— Ela vai nos avisar se algo estiver errado, ok? Também deve estar cansada. Tá grande e já deve estar apertado aí, nem deve ter espaço para se mexer.
— Como tem tanta certeza de que é ela? — você pergunta sorridente e sente ele fazendo um carinho ali, sorrindo apaixonado.
— Instinto paterno — te puxa pela cintura, até onde sua circunferência permite, e te dá beijinhos molhados que sobem do pescoço até sua boca. Você suspira quando sente a respiração dele atrás do seu pescoço, o ventre ocupado formigando com o contato.
— Eu bem que queria você me comesse nesse carro agora mesmo. Mas eu tô enorme e redonda, não vou caber nesses bancos traseiros. Além de não ter certeza se consigo gozar sem entrar em trabalho de parto ou sei lá — dispara e ouve a risada gostosa dele, te deixando emburrada, cruzando os braços em frustração.
— Como consegue pensar em sexo uma hora dessas, meu amor? — ele se afasta e segura seu rosto entre as mãos grandes e quentinhas — Amo que esteja "redonda" e te acho mais linda do que nunca enquanto está gestando minha filha, e pode ter certeza que eu faria de tudo pra te colocar nesse carro e te fazer gozar vezes o suficiente pra que tudo que você consiga pensar é em mim dentro de você. Mas... — termina sorrindo e você dá um tapa no peito dele.
— Cretino.
—... temos um longo caminho pela frente e um tempo não tão longo assim, então não posso te dar esse luxo, minha gostosa — Jaemin te dá um último beijinho na testa antes de bater na sua bunda e apontar para o carro — Vamos acabar com isso.
— E EU dirijo — diz, por fim.
Quando abandonam o veículo, as coisas escalonam rápido demais. O trajeto dentro da estação de trem foi o mais difícil, já que não contavam que estação estaria cheia das pragas que a meses vocês não precisavam lidar pessoalmente. Assim que entraram, tiveram poucos minutos de caminhada até que pulassem nos trilhos e fossem recebidos por dezenas dos vivos-mortos que não perderam tempo em ir atrás de vocês, não lhes dando outra escolha a não ser, correr.
Para Jaemin que trabalhava a anos como policial, na adrenalina e na velocidade, correr não era um desafio. Ele tirava de letra e já era tão natural quanto respirar, demorando até que ele se cansasse ou vacilasse. Para você, em contrapartida, não dominava aquilo com tanta maestria quanto seu namorado. Acabava por ficar um pouco atrás dele e tinha uma dificuldade visivelmente maior, sua respiração estava descontrolada e seu peito queimava, além de sentir todo seu corpo latejando de dor.
Vez ou outra Jaemin dava um checada em você e ficava aflito com seu estado desesperado, vendo claramente como estava cansada. Mas ele sabia que não podiam parar de correr, mesmo que a concepção daquilo o enchesse de preocupação, ouvir todas as pragas gemendo também não ajudava em nada. E foi no momento em que ele ouviu seu grito, que Jaemin sentiu toda aquela adrenalina o subindo até a cabeça.
— Cacete, o que aconteceu? — ele perguntou indo até você que estava caída no chão, a checando dos pés a cabeça, parando o olhar em sua perna que tinha um arame cravado na coxa — Merda.
— Jaemin, a minha perna... porra, tá doendo muito, eu não conseguir continuar — você começou a hiperventilar a medida que a dor ia se alastrando por toda a extensão do machucado — Pode ir, me deixa aqui. Eu só vou atrasar você.
Sentindo seu sangue ferver, o Na solta um grunhido e se abaixa na sua frente.
— Meu amor, me perdoa — ele diz, te deixando confusa.
— O que...
E então, o que antes doía começa a queimar quando, sem aviso e sem piedade, Jaemin arranca o arame da sua perna de uma vez só e te pega em seus braços, voltando a correr na maior velocidade em que conseguia. Em seus braços, você grita de dor e chora desesperadamente até entrarem na cabine de madeira do trocador da estação.
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Jaemin passou todo aquele tempo sendo atormentado por seus medos e suas fraquezas. Porém, encontrava motivação em você para não parar, continuar a correr e correr. Te deixar naquela árvore foi o maior dos desafios que um dia teve que encontrar. Ainda se lembra do aperto em seu coração quando acenou pela última vez e se afastou de você. E agora, em frente aquela lareira, com um aparelho de rastreio em mãos, ele sente o sentimento de imponência tomar conta de si como nunca antes.
— Boa noite, tenente — ouve aquela mesma voz de semanas atrás e levanta o olhar — Espero que esteja muito bem acomodado.
— Preciso ir buscá-la — diz com os olhos na chama laranja a sua frente — Você me prometeu que ela estaria em segurança.
Com um suspiro, Jaemin sente o coronel se sentar ao seu lado e dar dois tapinhas em seu ombro.
— O rastreador ainda funciona? — perguntou.
— Está no cobertor.
E então, com um pigarro, o coronel continua:
— Assim que amanhecer nós colocamos uma das equipes atrás da sua namorada, ok? Vamos pegá-la em segurança e fazer o nascimento do seu filho, tenente Na. É uma promessa.
Dando uma risada carregada de escárnio, Jaemin se levanta. Ajeita o boné na cabeça e encara o homem de cima, e mesmo que estivessem mal iluminados naquela penumbra, o Na faz questão que seu tom seja claro o suficiente para passar o recado:
— É bom mesmo que ela esteja segura quando a acharmos. Porque se algo acontecer com a minha mulher enquanto eu estiver longe, por negligência de vocês, eu faço questão de provar o quanto você estava errado em me chamar de covarde, Coronel. Boa noite.
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nove de abril. trezentos e sessenta e cinco dias de nós. apesar de sentir que eu te conheço a vida inteira, eu me lembro de tudo como se tivesse sido ontem.
lembro de você me esperando no ponto e do nosso primeiro abraço, completamente desajeitado. do teu cabelo meio rosa, meio amarelo. minha calça jeans justa e minha blusa comprida no fim do verão. as risadas, as piadas internas que se formaram com dois dias de conversa, você tentando me impressionar, eu tentando manter a pose.
lembro de nós sentados num muro do terra nova, vendo as crianças brincando na quadra e tentando adivinhar quais eram os diálogos acontecendo entre elas. você cantando Linha do Tempo - Vitor & Léo, depois de pedir pra DJ (Nádia) tocar as mais antigas do Luan Santana. você me fez ficar com tanta raiva, como pode alguém ser exatamente quem eu procurava, em todos os aspectos? em poucas horas eu era tua e tu era meu, como tinha que ser. porque a gente quis que fosse assim.
você não pediu, eu não pedi, só foi. desde que nossos olhos se cruzaram a primeira vez, não teve um dia em que não foi nós. porque, mesmo você não me devendo nada, você me abraçou e me agradeceu por existir depois do nosso primeiro beijo. você deitou de conchinha comigo e assistiu Brooklyn 99 no sofá da minha irmã (no nosso primeiro encontro), você voltou pra passar duas horas ininterruptas abraçado comigo, você me pediu pra levar o chocolate que sobrou do cinema para os meus irmãos, você andou comigo por todas as ruas da beira mar enquanto eu contava as histórias mais mirabolantes dos idosos que eu atendia no trabalho, você apertou mais forte minha mão quando um vendedor de brownie chamou a gente de casal, você parou a moto do lado da parte mais alta da calçada pra eu conseguir subir e não ouviu quando eu deixei escapar o eu te amo, mas voltou no mesmo lugar e teve a coragem -que eu não tive- de dizer olhando no meu olho que me amava. você escutou todo o drama da sabrina carpenter x olivia rodrigo por livre e espontânea vontade e nossa primeira vez foi ao som de taylor swift. você quebrou sua armadura e me deixou entrar no teu mundo, que sempre foi só teu, e fez questão de conhece o meu, que sempre foi só meu. você respondeu aquela minha cantada dia 05 de abril, exatamente às 22:11.
eu nunca vou me cansar de falar que queria que meus olhos funcionassem como uma câmera, assim eu iria conseguir mostrar pro mundo inteiro como o teu olho brilha quando a gente tá junto. e aí talvez todos consegueriam ver a forma como você transborda amor e tranquilidade.
eu sou muito grata pela chance de dividir a vida com você, aprender sobre mim e sobre o mundo do teu lado, te assistir crescer e saber que eu tô crescendo junto. estar em um relacionamento é uma escolha, não existe nada no mundo que junte duas pessoas quando elas não querem estar juntas e eu quero estar com você. eu te escolhi há um ano atrás e te escolho de novo a cada dia. conhecer você me fez entender o porquê de todos as outras tentativas de amar terem dado errado. nunca foi amor, eu só fui aprender a amar de verdade com você. com teus olhos verdes, com tua pele branquinha, tuas roupas largas que eu amo pegar pra mim, teu estilo badboy em cima daquela moto maldita, teu rosto sereno enquanto dorme, teu abraço que tem formato de casa, teu jeito teimoso e senso forte de justiça, tuas paranoias com os eletros ligados na tomada, teu toque, teu cuidado, tua voz que me acalma, teu sorriso, tua sensibilidade escondida atrás de uma marra facilmente desbancada por um cafunezinho.
obrigada meu amorzinho, por todos os momentos. que venham muitos e muitos outros anos do teu lado, construindo nossa família. eu te amo com cada pedacinho de mim.
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sevenmoony · 2 years
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𝗕𝗜𝗟𝗟𝗬 𝗛𝗔𝗚𝗥𝗢𝗩𝗘 ━━ Problemas com o papai
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𝗣𝗘𝗥𝗦𝗢𝗡𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦: Billy Hagrove x Leitora.
𝗥𝗘𝗦𝗨𝗠𝗢: Billy vem te ignorando e você quer sabe o motivo.
𝗔𝗩𝗜𝗦𝗢𝗦: Insegurança, linguagem inapropriada e baixa-estima.
𝗖𝗢𝗡𝗧𝗔𝗚𝗘𝗠 𝗗𝗘 𝗣𝗔𝗟𝗔𝗩𝗥𝗔𝗦: 787
Faz duas semanas que o Billy vem te ignorando, e você não sabe o motivo. Já tentou de tudo para falar com o garoto. Foi até os treinos de basquete, mas ele não estava.
No horário das aulas ele fica o mais longe possível de você e quando tem aula em dupla, o hagrove senta com qualquer outra pessoa.
Você está começando a ficar confusa e irritada.
   “ Por que ele está me ignorando? ” 
você pensa olhando para o garoto loiro do outro lado da sala.
Muitas perguntas vem te atormentado e nenhuma resposta concreta aparece.
    “ Ele só parou de conversa comigo sem motivo, aparentemente, mas tem que ter um motivo, né? Ou talvez ele se cansou de mim e arranjou alguém melhor... ”
   Você fechou os olhos com força e despois olhou pro teto,  extremamente branco da sala de aula.
Você não é o tipo negativa, mas também não tem uma auto-estima nas alturas.
    Passou a mão no rosto e ouviu o sinal tocar ━ parece que seus pensamentos te tiraram do mundo real ━ se levantou e pegou suas coisas e as jogou na bolsa preta velha. Estava decida a descobri porque caralhos ele começou a ingnora-lá.
˚ ༘✶ ⋆。˚𓆟
Você estava vestindo uma blusa manga longa, vermelha e preta, listrada. Uma calça jeans denim grunge hing waist. E um all star vermelho. Seu cabelo castanho ondulado, preso em um rabo de cavalo médio.
    Pegou a jaqueta do billy, que tinha ficado contigo no dia que vocês ficaram pela primeira vez.
    E foi em direção da casa do mesmo, como era perto da sua, você conseguiria ir a pé. Iria demorar no mínimo 20 minutos em uma caminhada lenta.
   Chegando na residência Hagrove, tocou a capinha. E foi atendida por uma mulher ruiva de cabelos curtos, com uma franja. Vestida com um vestido verde e branco xadrez e um salto cano baixo preto. Ela lhe deu um sorriso brilhante.
━━  Olá, S/n, querida. ━━  Diz ela, com sua voz amigável.
━━  Olá  senhora Hagrove. Billy está? ━━  Você perguntou tentando ser o mais educada possível, mas sua impaciência é visível.
━━  Ele está lá em cima, querida.   Entre. ━━   A mulher ruiva diz, dando espaço para você passar. ━━  Espero que fique para o jantar. ━━  Ela fala indo em direção a cozinha, enquanto você sobe as escadas em direção ao quarto do Billy.
Você nem ao menos bate na porta, apenas a abre abruptamente. O Hagrove estava se olhando no espelho. Ele te olha com surpresa. Você se vira para fechar a porta e volta a olha-lo depois que o faz.
━━  O que você está fazendo aqui, S/n? ━━  Pergunta estressado indo em sua direção.
━━  Quero saber o por que caralhos meu  namorado “perfeito” ━━  Você faz aspas com os dedos ━━  está me ignorando a duas semanas?! ━━  Você perguntou, encarando o mais alto.
━━   Não te devo explicações, S/n. Você só era um distração pra minha mente. Me cansei de você e de sua miserável vida. ━━  Ele disse com frieza na voz. Você sentiu seu estômago se embrulha, como se fosse colocar tudo pra fora. Tudo que queria era chorar, mas tinha que se forte. Seu coração tinha certeza que Billy estava te escondendo algo. De que ele estava mentindo.
━━  Está mentindo! Não tem como está falando a verdade. Você não pode estar falando a verdade! ━━  Você fala o encarando, como se tentasse ler seus pensamentos. ━━  Sei que está me escondendo algo, William. Eu te conheço o suficiente. Eu sou sua namorada, porra! ━━  diz colocando o indicador no peito dele.
Ele saí de perto de você e senta na cama.
━━  Eu só não quero ter mais nada contigo. Não quero que você fique perto de mim. Você é como uma rosa e eu sou como veneno. Não quero te machucar ou ver você sentir pena da minha vida infeliz e cheia de problemas. Não quero que veja meus problemas com o meu pai. ━━   ele desabafa, olhando no seu rosto, sabia que o mesmo tinha razão. Mas, agora não tinha mais como fugir. Você já não conseguia viver sem o seu Billy. Ele era como uma droga e você já estava viciada demais para conseguir parar.
━━  Como acha que eu vou conseguir viver sem você, hum? Eu te amo, Billy! Eu preciso de você tanto quanto ar para respirar. Sei que você tem problemas. Todos têm. Vamos conseguir resolver eles juntos ou pelo menos tentar. Só não tente me tirar da sua vida, porra! Sei que não quer me machucar, mas vai doer bem mais ficar sem ti.
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arbitri · 1 year
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Minhas músicas continuam baixas e a velocidade do carro parece como um raio. Eu observo borboletas através da minha janela. Visualizando gatos andando pela calçada.
Todos somos infelizes diante da falta de amor, e o amor é como uma droga viciante presa em seu organismo.
Ela é o alimento para a sua sobrevivência antes que sofra de abstinência.
Seus olhos são redondos e avermelhados; acabará de chorar. E os seus dedos finos segurando uma caneta desajeitada com a ponta quebrada.
Há cacos de vidros espalhados pela a casa, e os seus pés descalços sapateiam enquanto uma poça de sangue se forma pelo o piso.
Filmes antigos não tem mais a mesma graça, todos com seus diálogos padronizados.
A sociedade sobrevive através de um desespero, uma civilização em busca de conserto humano, e os fiéis se enganam na misericórdia de um único Deus sobre suas vidas.
Os louvores são tão baixos que as trombetas em minha cabeça flutuam pelo o redor da minha imaginação desesperançosa.
A criança chora após perder o pirulito, e o homem do edifício comete suicídio.
Seu crânio é esparramado contra o chão, a criança o observa como um pesadelo que nunca será esquecido.
Uma moça insatisfeita com o seu trabalho tecla no caixa eletrônico com suas unhas coloridas à rosa, e seu cliente a persegue com um olhar impaciente.
Risos são soltos pelo estacionamento, e um casal de jovens trocam os seus passos para uma dança vergonhosa. Eles estão bêbados.
Será paixão ou diversão?
O mundo está caindo e os animais se escondem entre buracos e rochas.
A melodia de um músico é reconhecida pelo o público, um plágio de sua ex querida amada, cuja foi envenenada por falta de reciprocidade.
O hálito quente é uma surpresa para o pescoço nu, e os pêlos louros são despertados pela excitação repentina.
O diabo te observa pela janela fumando um cigarro, esboçando um sorriso, enquanto que ele te toca sem sua permissão, te marca como um ferimento incurável.
O sangue escorre pelo o seu braço e pulso, pingando no chão de seu quarto.
O copo quebrado é jogado fora para o cesto de lixo, e a sua mente viaja para a segunda tentativa de suicídio.
Todos dizem que isso é doidice, mas é um livramento.
Ele diz que te ama às 01:09, e sua alma adoece em uma cama de hospital esperando por um refúgio.
Grandes ideias são retiradas de sebos envelhecidos.
O preto pinta a ponta de seu dedo e uma linha vermelha atravessa sob a sua pele feita de gesso.
Os barulhos de trilhos, escadas desgastadas, sua mente suja, e o seu corpo coberto por sangue a bordo.
Precisei de você em momentos esquecidos, bebi de palavras quentes.
Sou uma garota, sou um segredo.
Minha garganta cospe amarguras e o meio é o fim de uma trajetória solitária.
Enquanto me deito na cama, sinto uma grama verde.
Quero apertar sua garganta com os meus dedos, ferir os seus sentimentos e esmagar suas entranhas. Cadê suas cartas prometidas? Pessoas desconhecidas me disseram que você viajou para o México e se deliciou com novos costumes.
A vida é simples diante de seus olhos, e seu sorriso é largo como de um monstro.
Sou devorada por fantasmas ao redor da minha cama.
Vou arruinar você;
Você disse como se fosse poesia.
Meninos malvados choram, E meninas malvadas colecionam mágoas.
Seu amor miserável é um fruto saboroso, preso em meus dentes.
Uma névoa cresce ao redor da nossa imensidão, e os galhos quebram quando peço para fechar os olhos.
À medida que meus pensamentos se modificam entre as sensações, o meu físico é preso sob um espaço pequeno. Penso sobre a existência desagradável de uma silhueta presa a uma realidade distinta de seres.
A silhueta é a única que pertence a essa realidade, e a sua solidão move-se de acompanho com seus passos. Lentos e firmes. De encontro a um caminho desconhecido, distante, mas perseguível.
Há um estranho dentro de minha casa, ele parece como um anjo. Esmago rosas com as minhas mãos e as uso como uma satisfação.
Ele recebe meu perdão e me infiltro na parte inferior de sua alma.
É delicado o seu ser, diabolicamente majestoso e angelical.
Gostaria que seu coração batesse em minhas mãos, tão feroz e insaciável por amor, pulsando entre meus dedos.
Os homens gritam lá fora e o cheiro de morte invade a brecha da porta.
Todos estão morrendo, e juram que Jesus está voltando.
E os meus pensamentos pairam e recriam uma nova imaginação, de um passado inexistente. É como se eu nunca tivesse vivido, mas de alguma forma, sentido. O espaço se torna mais sufocante e cada vez mais que permito ofegar, algo em minha garganta passa a ficar áspero. Os meus grunhidos são como ruídos, e as batidas do meu coração como marteladas contra as paredes do meu peito, bombardeando sangue através de minhas artérias.
Acordando de um sonho, há tanto frio, e poeiras pelo o ar. Zumbidos invadindo a casa, risos infinitos.
Vejo meu reflexo sombrio por um espelho quebrado, e luzes da rua avermelhadas.
Caminho por uma rodovia vazia, escutando despertadores de fundo, quero experimentar o vento gelado e me afogar na perca de sorte.
Amanhã será um dia glorioso, e me manterei sendo um bom homem diante da beira de um precipício.
O fogo queima minhas mãos . Estou voando alto como um foguete, atravessando a atmosfera e indo de encontro ao cosmo.
Cinco flores são desenhadas em um quadro por um pintor falido em sua arte.
Tirei suas fotografias; sua figura mais bela já não era mais minha.
Uma fenda cinza cobriu o seu corpo nu e o restante de seus pés. Sua invisibilidade me encantou, e a sua graciosidade escondida através de um pano me pareceu adorável.
A frequência de meus sentidos despertados pela maneira como seu torso se movimentou, e o seu semblante branco coberto pelo cinza.
Ei, humana, escondendo seus dentes pelo o lençol fino.
Ressuscitaria a sua alma e te levaria aos picos invernados.
Te chamarei de passarinho; voe tão distante desse espaço.
Os erros de seu passado serão esquecidos quando suas asas estiverem distantes.
Voe passarinho; te prometo que me esconderei abaixo de um subterrâneo, plantarei minhas frases em rochas e aguardarei pela a minha morte até chegar o fim da minha jornada.
||
Assisto às prévias de novelas antigas; todas fora de modernidade e alcance do público.
E em todas as noites, inovando minhas expectativas para as futuras chances, costuro barbantes em minha pele em forma de miniaturas.
Uma vergonha como um vento gelado bate em meu rosto e eu o inalo como uma porção de fumaça.
Os dentes escrotos se alinhando nas linhas de seus lábios secos são perfeitos para o seu rosto mergulhado em uma indelicadeza, esculpido em hediondez. Um Deus indigno de seus próprios filhos.
Me perdi por uma avenida cheirando a urina, tentei descansar em uma beira enquanto plantas venenosas cresciam no topo da minha cabeça.
Minha única fraqueza é relembrar na sutileza de suas palavras que me arruinaram na noite passada.
Foram tão suaves, fielmente cruas, quanto genuínas, como uma melodia cantarolada por uma criança amável.
A fatalidade do meu ser desconheceu a sua natureza quando observei sua partida, e a chuva se tornou ácida quando percebi que nunca mais retornaria. O grande significado do nosso paraíso atraiu os demônios para o transformar como um recinto.
Fui tudo o que você mais quis, e me tornei o que você menos desejou.
Queime as cartas já recebidas e jogue no lixo os álbuns enviados como presentes. Encontrarei um novo paraíso, onde o seu fingimento que já foi maravilhoso não poderá ser mais bonito.
|||
Sua cabeça roda e o seu corpo cai em almofadas manchadas. Eu te amo, mas sou um homem condenado ao inferno. Apaixonado em uma figura angelical, desejando-a encontrar nos céus.
No trem, penso em sua franja escondendo seus olhos, e o tom de sua pele sendo refletida pelo o sol.
Tem coisas que eu gostaria de te dizer, e algumas mentiras para te fazer chorar. Vendo seus pés se encolhendo e os seus olhos desviando o olhar.
Não é fácil te tocar quando sei que posso morrer. Mas seu retrato sempre será visível a uma cômoda limpa e repleta de HQs antigas. Você pertence ao lado de minhas memórias mais inesquecíveis. E a nossa última canção será usada como poesia para os próximos casais apaixonados.
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É, amor! chegamos a um ponto que jamais imaginávamos, o fim...
eu estou destruída, eu descobri sentimentos ruins que eu nem sabia que existia, te perder foi a pior coisa que me aconteceu.
dói tanto acordar e não te ver ao meu lado, dói não ter você em minhas notificações, dói não ter você nos meus dias, dói não poder falar contigo, dói não te contar como foi o meu dia, dói não poder te abraçar ao final do meu dia cansativo, dói saber que eu estou escrevendo no meu bloco de notas as mensagens que eu queria compartilhar com você, dói abrir nosso álbum de fotos, dói ler nossas trocas de mensagens, dói lembrar dos nossos planos. ah! meu amor, como dói perder você.
a gente se perdeu por coisas tão imaturas, a gente perdeu uma a outra por falta de dialogo, a gente perdeu uma a outra por traumas de relacionamentos passados, a gente deixou que as marcas passadas fossem visíveis hoje, a gente perdeu uma a outra nos amando loucamente. 
meu amor como dói não ter seus olhos verdes apaixonados me olhando pela manhã ou antes de dormir, como dói meus lábios não tocarem mais seus lábios rosas, como dói não poder mais cheirar seus cabelos loiros, como dóis mais não poder tocar seu corpo, você conhecia meu corpo como ninguém um dia conheceu afinal nossa conexão sempre foi única, né?
Te amar foi e é a minha melhor escolha, por onde quer que você esteja saiba que eu estou aqui te aplaudindo, onde quer que seus pés pisem saiba que eu sempre estarei aqui te esperando, onde quer que seja eu sempre irei estar segurando sua mão mesmo que você não esteja segurando a minha.
eu sei que fui eu que pedi o tempo, eu sei que fui eu que quis “estar longe” mas eu quero que eu saiba que como eu te disse várias vezes eu quis te proteger, e quis que você se sentisse protegida, quis que você soubesse que independente dos nossos erros o tempo era apenas para que a gente entendêssemos o que precisávamos arrumar não foi pra gente se perder, não foi pra gente sumir..
hoje me encontro aos prantos, me encontro sem saída, sem força, hoje me encontro te enxergando em todos os cantos que eu olho afinal tudo me lembra você, tudo me lembra o quanto você é linda, tudo me lembra o quanto seu riso é contagiante, tudo me lembra como você tem o formato exato do meu coração, tudo me lembra de como seu abraço é aconchegante, como sua conchinha tem o formato do meu corpo e como as suas mãos se encaixam na minha, como os seus sonhos completam os meus, como seus olhos são brilhantes e o seu cheiro... Ah! o seu cheiro, como é único, como aquece meu coração, como eu amava sentir seu perfume, como eu amava rir com você, como meu sentimento é sincero quando se trata de você, ouvir uma música já não é mais um hobby é um sofrimento todas me lembram da gente no carro, da gente em casa, da gente fazendo amor, da gente tudo...  tudo absolutamente tudo me lembra do meu amor..
E só pra terminar esse texto do nosso jeito, queria te lembrar que.. “  Te amo como nunca amei ninguém Te quero como nunca quis um dia alguém Você mudou a minha história “
eu te amo, princesa.. e eu estou te esperando! 
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amor-barato · 3 days
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Pois aqui está a minha vida.
Pronta para ser usada.
Vida que não se guarda
nem se esquiva, assustada.
Vida sempre a serviço da vida.
Para servir ao que vale
a pena e o preço do amor.
Ainda que o gesto me doa,
não encolho a mão: avanço
levando um ramo de sol.
Mesmo enrolado de pó,
dentro da noite mais fria,
a vida que vai comigo é fogo:
está sempre acesa.
Vem da terra dos barrancos
o jeito doce e violento
da minha vida: esse gosto
da água negra transparente.
A vida vai no meu peito,
mas é quem vai me levando:
tição ardente velando,
girassol na escuridão.
Carrego um grito que cresce
Cada vez mais na minha garganta,
cravando seu cravo triste
na verdade do meu canto.
Canto molhado e barrento
de menino do Amazonas
que viu a vida crescer
nos centros da terra firme.
Que sabe a vinda da chuva
pelo estremecer dos verdes
e sabe ler os recados
que chegam na asa do vento.
Mas sabe também o tempo
da febre e o gosto da fome.
Nas águas da minha infância
perdi o medo entre os rebojos
Por isso avanço cantando.
Estou no meio do rio,
estou no meio da praça.
Piso firme no meu chão,
sei que estou no meu lugar
como a panela no fogo
e a estrela na escuridão.
O que passou não conta?
Indagarão as bocas desprovidas.
Não deixa de valer nunca.
O que passou ensina
com sua garra e seu mel.
Por isso é que agora vou assim
no meu caminho.
Publicamente andando.
Não, não tenho caminho novo.
O que tenho de novo
é o jeito de caminhar.
Aprendi
(o caminho me ensinou)
a caminhar cantando
como convém a mim
e aos que vão comigo.
Pois já não vou mais sozinho.
Aqui tenho a minha vida:
feita à imagem do menino
que continua varando
os campos gerais,
o que reparte o seu canto
como o seu avô
repartia o cacau
e fazia da colheita
uma ilha de bom socorro.
Feita à imagem do menino,
mas à semelhança do homem:
com tudo que ele tem de primavera
de valente esperança e rebeldia.
Vida, casa encantada,
onde eu moro e mora em mim,
te quero assim verdadeira
cheirando a manga e jasmim.
Que me sejas deslumbrada
como ternura de moça
rolando sobre o capim.
Vida, toalha limpa,
vida posta na mesa,
vida brasa vigilante,
vida pedra e espuma,
alçapão de amapolas,
o sol dentro do mar,
estrume e rosa do amor: a vida.
Mas é preciso merecer a vida.
Thiago de Mello, in: A Vida Verdadeira
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forget-somehow · 14 days
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Sete de Setembro
Todo mundo se depara com a falta de controle, as vezes. As vezes você espera que ninguém te ouça cantando sua música favorita do momento, outras vezes você espera que as pessoas leiam sua mente e saibam o que você quer ou o que não quer. As vezes seus planos dão errado e você não entende a razão diante de tanto esforço empregado. Em algumas ocasiões a placa de um veículo aleatório numa rua aleatória ou o nome do atendente da farmácia fazem pipocar em sua mente diversas memórias e experiências. Em outras situações do cotidiano é possível que uma simples propaganda ou uma informação num letreiro te faça voltar no tempo. As vezes se pensa que é possível acessar sentimentos quando se bem entende ou conforme a necessidade surge. No meio de tanta coisa acontecendo fora do seu controle, você acha que é independente e que faz escolhas, de fato. Que consegue consumar o controle absoluto da sua vida, do seu destino e das adjacências por uma simples escolha. Que consegue escolher quando e como erradicar um sentimento ou uma preferência. Você mata o homem mas não mata a ideia.
O pensamento que um dia foi morada e fortaleza de sonhos, metas, planos e direcionamento, hoje simplesmente serve como um lembrete diário de como o arrependimento é a tortura intangível. É uma autossabotagem constante e contumaz. É um prato que seu paladar detesta e nada é capaz de tirar esse gosto de tua boca. Tudo isso é muito eufêmico, obviamente, mas chega de drasticidade. Não hoje, não agora. Ao passo que essa é a direção em que rumo, o que me serve como norte é tudo o que tive. E não vou dizer que estou perdido. Eu não estou, eu sei bem para onde estou indo. Há o meu contragosto mas não dá para deixar de caminhar, são as pedras que ditarão quais conversões farei. Todavia, chamar isso de independência não é preciso. Se tem uma coisa que isso não apresenta é precisão. E o mais cômico disso tudo é que não houve a inércia de ninguém além da minha, da própria estupidez e teimosia. Eu não fui o único a falhar e todo dia todos nós falhamos. Enquanto eu tiver a crença de que ninguém quer o meu mal genuinamente e que todo coração carrega pureza e bondade consigo, na caminhada me manterei. Mas não somos independentes. Nunca fomos. Nunca seremos.
Eu abriria mão de todas as coisas possíveis para poder olhar novamente em teus verdes olhos sem sentir o remorso que sinto. Sem a sensação de que estou olhando um fantasma, uma sombra na penumbra do que um dia eu fui devoto e derramei sangue e suor. Não tenho mais tempo. Não tenho mais chances.
Eu alcançaria a mais densa e mais distante estrela do universo observável, a traria para a Terra e a mostraria, apenas para ver o seu semblante doce, seu sorriso fácil e suas covinhas levemente assimétricas, cuja disputa com a silhueta dos seus traços de expressão me tiram a concentração toda vez que penso em tecer algo minimamente lúcido ou elaborado.
Eu colheria cada rosa de cada jardim cuja minha intuição mandasse, pra no final das contas fazer um buquê, te entregar e me divertir com a maneira a qual se encontraria dificuldade para estabelecer um lugar para guardá-las. Organização nunca foi nosso forte, mas a forma como você me desorganizava positivamente me fazia pensar um pouco sobre como eu gostava da nossa bagunça e da forma com a qual procrastinávamos a domesticidade em prol do amor e da companhia um do outro.
Eu morreria todo dia se acompanhado disso viesse a certeza de que te encontraria em outro plano, me deliciaria ao ver-me preso nesse looping, infinito e atemporal, repetindo todos os bons padrões que um dia tanto esperei repetir, por tanto ter esperado encontrar alguém como você. E agora, após tanto tempo, 6 longos anos, me deito triste sob a certeza de que não irei mais encontrar outro alguém assim.
E logo eu, que tanto fui cético em relação a existência de Deus, me pego todo Santo dia torcendo e rogando para que tudo que esteja nas escrituras seja verídico. Só assim posso voltar aonde quero estar. Eu tenho todos os outros 364 dias do ano para agir como se você não fizesse falta, como se eu não me importasse. Tenho todos esses dias para mostrar que não aprendi nada, mas não por ignorância, só por simplesmente não conseguir me equilibrar nessa corda bamba diária, rotineira, costumeira e pontual. Hoje, não. Hoje não é o dia de mentir pra mim mesmo. Hoje não é o dia de agir como o meu DNA manda.
Enquanto isso, o amor que eu não posso mais lhe entregar, transfiro para nossa menina. Que tanto merece, que tanto nos acolhe e que tanto me salva. Seja quando corre em minha direção ao me ver, seja quando sorri por mais estúpida piada ou historinha que a conto. Seja por mais simplista que nossos passeios tem sido, seja por mais variadas cores e nomes de animais que ela já sabe pronunciar. E graças a ela o valor do simples, do calmo, do que o dinheiro não compra, finalmente salta os olhos. Tarde demais, por um lado. Promissor demais, por outro.
E no meio disso tudo, o final sempre é o mesmo. O sentimento comandando a ação que a gente acha que emprega, do fundo de nossas vontades e com todo o fervor que uma alma quebrada e depenada depende de sua própria autonomia para fugir da realidade e constituir morada na mais frágil estrutura, qualquer que ela seja. Não há nada como o lar, e eu tive o meu. Adiante, posso me considerar um "nômade estável": não tenho mais um lar, mas tenho aonde ficar. Essas paredes frias são um lembrete de que deve-se cuidar do seu amor como gostaria que cuidasse de si mesmo. Independentes? Não. Não dessa vez, não nesse plano.
Do fundo do meu coração, ainda acredito em outra chance. Mesmo sabendo que é como acreditar que algo similar aos Beatles surgirá novamente. Mas acredito. Acredito aqui, e acredito em outro plano. Espero poder ter o privilégio e a benção de compartilhar tempo e amor. Seja tangivelmente, seja em meus sonhos. Seja em minhas ilusões, seja em outro plano. Seja no pós-vida, seja no pré-morte. Não precisa me dizer que eu sou tolo por isso, eu convivo bem com a minha tolice. Se você vir a amar alguém, em algum dia, em algum plano, cuide bem deste amor. Não é todo dia que a vida dá a oportunidade de recomeçar, com uma nova versão, de uma nova forma.
Nos vemos em breve. Nos veremos no futuro. Nos veremos aleatoriamente. E eu espero poder provar o seu amor. Talvez eu prove essa noite, ao dormir. Talvez eu prove em outra vida. Mas não há maneira da minha falta de autonomia te tirar do pensamento. Eu irei morrer um dia. Mas ideia ainda estará aqui.
Feliz dia da "independência". Pela primeira vez, há meia década, não tão feliz assim.
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meu bem
Na vida, as cores verdes são como a varanda do seu quarto, onde o mercúrio se espalha e tudo fica azul, semelhantes às rosas do seu jardim. São como o castanho dos seus olhos e a covinha das suas bochechas por acaso. Sem querer, te conheci e deitei meu rosto no seu, conseguindo sentir os pelos dos seus cílios ao piscar. Fico me perguntando o que você está pensando. Consigo ver seu humor na cor da sua aura; seus olhos cansados me fazem sentir vontade de te colocar para dormir. Enquanto você veste sua camisa preta e eu estou com sua outra camisa cinza, quero morar nas pintas do seu corpo e fazer parte dessa constelação até meus últimos dias. Quero viver no céu da sua boca até poder ver todas as cores que existem nesse mundo.
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alexawhoo · 6 months
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o sopro de vida
eu não sabia nada sobre a vida. sobre dar vida, sobre ter uma vida, ou sobre viver de modo geral. não existia uma. a história da humanidade começou com um sopro de vida e eu, um sopro, só ganhei vida através dos meus pulmões.
ela é um verdadeiro fenômeno da natureza, não existe arte ou peripécias, não existe folhas no quintal, ou gotas de chuva, que não tenha sido completamente reinventado por ela. a imensidão de 103 centímetros, os fios reluzentes ao sol queimavam à sombra, o olhar atento, cheio de brilho e uma risada que se espalha a rama pela a casa, dá pra ouvir até quando chora. e quando chora eu colo. conta-se os anos, mas em minha vida, não era feito de aniversários. depois dela, toda a tradição de trezentos e sessenta e cinco dias de vida se beirou o obsoleto, todo dia era crescimento, todo dia era experimento, existia mais riso num dia que em mil festas sobre nascimento. e, meu caro leitor (minha cara leitorinha), eu poderia de fato e muito bem neste dia vos contar sobre a lambança das fotos no balde com morangos do primeiro ano, e do choro em dengo em não querer dali sair, ou quando de tanto se balançar animada, seu corpo se debruçou sob o bolo ao cantar de parabéns do segundo ano, e que sorte a dos convidados d'eu realmente amar fazer bolos, pois um se apossou de todo seu corpo que mais parecia feliz por se mergulhar do que qualquer presente cantarolante que repetidamente recebeu, e ao terceiro se divertiu mais ao apresentar aos seus convidados os moradores do quintal, ao qual à cada verde, amarelo ou rosa, devidamente nomeados sobrenome Who, se transformaram em verdadeiras companhias criativas e construtivas que qualquer brincadeira que os adultos insistiam em tentar te distrair. a verdade é que de como suas bochechas coram em fogo aos apertos do seu Paolo, o riso e alegria era o mesmo, dos três aos oitenta e poucos, ali eu vi, o tempo não passa quando se o coração ainda permanece o mesmo. decidi que comemorar a vida é ato diário, piscar são segundos a mais de olhos abertos só pra contemplar o esplendor que é viver de verdade. festejei quando caçava com a boca as bolhas de sabão soltas no ar, no verão, jurando engolir arco íris, que continua a ser uma aventura pra ti; festejei de alegria e preocupação, com direito a intensas gargalhadas ao episódio primeiro das aulas de cambalhota entre tropeçar na ponta dos pés e debruçar o cocoruto ao chão, o corpinho impulsionado pelos dedos gordinhos se viravam em rolar para o lado, cambalhotar se tornou uma modalidade de medalha de ouro para a pequena Alice pela casa até o dia que segue; o primeiro susto de apenas segundos de vida, a nossa, foi o trovejo lá fora que a fez chorar e chover, de tu e a mim, o primeiro encontro, e nada mais extasiante seria para mim os teus sons ao balbuciar conversas comigo enquanto minha voz te acalmava ao me conhecer, agora de frente, à primeira vez; festejo a cada volta da escola com perguntas as quais me faz questionar se não seria entre a próxima marie currie ou tatá wernek, até perceber com toda certeza que será mesmo a primeira Alice Who e meu prazer é experienciar suas maravilhas; festa é o outono inteiro de folhas saltadas a todo vapor com os pulos cheios de canto; vida é descobrir o passado com o futuro bem a sua frente, enquanto nada mais quero viver senão o presente. no livro sobre maternidade, ao ensinar sobre comportamentos padrões e esperados do crescimento, aos três a importância da rotina é de compreender e controlar o mundo. mal sabiam. a sua identidade parecia já estar formada deste que sua primeira palavra de fato apontava para o guardião do dia, de pétalas como raios de sol "iiol" - de fato porque em meu registro chxxxxxxxua chxxxxxua. não são palavras, mas foi o primeiro som que você conseguiu reproduzir fielmente às minhas repetições. espontaneidade e surpresas sempre foram seu forte, e curiosidade uma especialidade, não havia um dia sequer em que aprender não fosse um teatro e a vida uma verdadeira celebração. as tradições de família, ainda existem, mas a minha vida acontece no espaço de tempo em que some silenciosamente e retorna pisante pelo gramado com mais um nome, mais uma historia, do cabelo despenteado e cantarolando à macarronada de domingo.
Tumblr media Tumblr media
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Tumblr media
*obra fictícia ( mas que pode, poderia ser verdade).
"esse sorriso no canto dos labios"..
teus olhos verde água, atravessando a lente esfumaçada dos teus óculos me fitam. te analiso..
tuas mãos em minha cintura, tão pequena pros teus dedos. sinto o calor da tua pele, e repouso meu rosto no teu peito.. enquanto encenamos uma dança leve, que tocava daquela playlist quente que eu guardo sempre.
mil pensamentos ( o que sempre foi normal pra mim), mas um em especial me provoca.. me apaixonar por ele, é caótico ou é pacífico?
enquanto te sinto apertar meu corpo contra o teu, as batidas latinas leves me provocam a te querer mais perto, e mais perto, e perto.. até que meu rosto, tão próximo sente o ar quente da tua respiração. tua boca rosa entre aberta me chama e me foge o pensamento questionador quando nossos labios se fundem: primeiro leve, depois molhado, pois não consigo me controlar e minha língua percorre tua boca devagar, antes de te sentir arrepiar de tesão e então sentir tua lingua nadando na minha.
me afasto 2 segundos pra olhar teus olhos e tão rápido quanto, sinto tua boca novamente na minha, tão gostosa quanto a primeira vez. te sinto me carregar no colo e me por sobre a mesa, e tuas mãos apertam meu corpo como quem procura algo..
nossos corpos roçando um no outro, quase se fundindo eu só quero tua boca nele inteiro. e como se lesse pensamentos, sinto teus labios descerem da minha boca pro pescoço.. tua língua, passeando , brincando na minha pele.
meu colo é teu lar agora e me arrepio inteira só de pensar.. me olhas com desejo, enquanto apertas meus seios, te beijo a boca bem quente e tiro teu óculos devagar e tu voltas de onde estavas.
uma das mãos aperta forte minhas costas e a outra segura meu seio, e então sinto teus labios chuparem eles devagar, tua língua passeia nos bicos e teus beijos carregados de desejos.
não aguentando de tesão.. jogo meu corpo pra trás, sob a mesa e ele desce beijando e chupando minha barriga, e então sinto seu beijo ficar lento..
levanto devagar e nos olhamos nos olhos no exato momento. sinto seu olhar me provocar enquanto ele beija a parte interna das minhas coxas.. e então sinto sua língua quente no meu sexo, contornando e passeando feito quem chupa um sorvete.
continua..
#contos #sexy #erotic #couple
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prettyhboy · 1 year
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VOCÊ NUNCA ERROU, EU SIM.
Quero saber como você se sente sendo a flor mais coerente do meu Jardim.
A outra Jasmim não brilha assim.
A Rosa não importa agora.
A Bromélia não coopera.
O Hibisco é imprevisível, solta folhagens demais no piso.
A Alamanda alastra na varanda.
A Dália se espalha e corta tipo navalha.
Eu sou todas essas falhas, mas a boa Jardineira vai podar as folhas.
A única diferente e que se destaca é a Amarílis, brilha mais que o arco-íris.
Ilumina Amarílis, te conheci aquele dia e foi a maior alegria que eu poderia sentir, não sei definir, mas lembro toda vez quando você veio até mim, com aquele olhar de Coração-sangrento, aquele cabelo de Amor-perfeito, aquele cheiro de Clívia no deserto, aí me deixou tão perto, aquele sentimento de Não-me-esqueças que mexeu com minha cabeça, a maneira que você chega, o jeito dos seus poemas, nossa estilo mesmo Jasmin-dos-poetas.
Acho que vou mudar a perspectiva e transformar você no Jardim da escolha preferida.
Vai brilhar pra todas as novas plantinhas.
Você sempre esteve no topo da Colina, me lançando boas energias, até o dia em que nossos destinos eclodiram.
E como diziam, o meteoro quando atinge a terra lança pedras na atmosfera, show de luzes na plateia.
Você é a pessoa certa, e eu tenho certeza que o cometa vai atingir a colheita, tornando intensamente incandescente essa terra com pózinho verde de amor fervente.
Eternamente aqui por ti.
Obrigado por vir, obrigado por existir e estar novamente aqui, obrigado por refletir, e transmitir.
Não tenho lágrimas pra chorar por ti.
Poema por: Youngxhrist.
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iaratorgas · 1 year
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só quero te trazer pro meu mundo, onde as casas são coloridas e o vento fresco com cheiro de lavanda paira pelo ar, quero te mostrar a cafeteria nova que abriu a umas semanas atrás, dizem que o café te lembra uma tarde de quarta fria, eu adoro dias frios… quero que você caminhe comigo pela orla, pra apreciarmos o pôr do sol, enquanto conversamos sobre a existência do universo, suas paixões, e a música de bossa nova, quero sentar com voce, passar horas sem precisar contar o tempo, quero te ler um livro, te contar minha história de infância, quero contar meus sonhos, quero que saiba dos meus planos, quero te dizer coisas que nunca falei a ninguém, quero viver com você, e te mostrar que a vida pode sim ser um mar de rosa, flores, girassóis, violetas ou jasmim, eu amo flores, amo a grama verde, deitar e ver o céu azul, enquanto as inúmeras nuvens passam sobre o céu, em formatos de bichos aleatorios que imaginamos.. gosto dessa sensação, e o incrível que você me faz sentir isso, toda ingenuidade de uma existência em uma realidade tão pouco vista… Me diz? Você se apaixonaria por mim ? Você ficaria comigo ou fujiria pra um mundo onde só existisse nós ? Onde não há tempo, onde o barulho de chuva no telhado é uma melodia, onde o jardim é coberto de flores e grama macia, onde as ondas do mar bate diante a orla trazendo equilíbrio pra uma paz completa … Como quero te amar, como é imensa minha paixão existente por você, saiba que onde estiver estarei aqui esperando por sua chegada, sei que assim como eu você sonha com um lugar puro ..
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