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polinacharis · 11 years
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Polina's Astrological Sign: Pisces
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whispersitdrp · 11 years
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Polina Abgail Charis | Sixth Year | Ravenclaw
"I’ll be the one to protect you from your enemies and all your demons. I'll be the one to protect you from a will to survive and a voice of reason. I'll be the one to protect you from your enemies and your choices, son. One in the same, I must isolate you. Isolate and save you from yourself."
Basic Informarion
Photoplayer: Elle Fanning. Place of birth: Leeds, England. Date of birh: 27 de Fevereiro de 1960. Blood status: Halfblood. Race: Meio-Veela. Ability: -. Wand: Varinha rígida de 33cm feita em amieiro, cujo punho talhado em excessivos floreios femininos possui reentrâncias capazes de acomodar bem a mão dominante de Polina. Seu núcleo guarda a corda do coração de um dragão antipodo de olhos opalados, fazendo com que além de a varinha ser excelente para feitiços não verbais e destinada a pessoas generosas e amáveis, a mesma aprenda de forma mais rápida do que as demais os feitiços e encantamentos. É uma varinha extremamente fiel e capaz, mas raramente dada a temperamentos tal qual sua portador. Patronus: Dove. Boggart: Morrer por pegarem um fio de cabelo seu para a fabricação de uma varinha qualquer. Amortentia: Almíscar, madeira queimada, rosas, grama, poções e sangue. Student functions: Music Club.
Personality
i. amazing grace
Ela era feliz. Feliz pela bênção de ter nascido em um lar onde a educação e imaginações sempre foram estimuladas, onde sentía-se bem quista e amada, onde sabia que, independente do que escolhesse para seu futuro, seus pais a apoiariam. Polina era a personificação do encanto e da doçura, fosse pelo seu caminhar altivo e lento, fosse pela sua voz ecoando como a mais doce melodia, fosse pelo seu silêncio incômodo que a arrebata de vez em quando como forma de ponderação, percorrendo com seus grandes olhos o recôndito da alma e importunando os demais. Um galeão pelos seus pensamentos e pode ser que se arrependa disso quando a menina resolver dividir com você tudo o que se passa.
Polina era e continua sendo um ser fantasioso que, entretanto, toma o cuidado ao partilhar seus devaneios sob a advertência de ser tomada como lunática. Irrite-a ou a entristeça e conhecerás o lado literalmente horroroso que ela terá para oferecer. A garota sempre aparenta estar em outros lugares, outros mundos muito melhores do que esse em que ela vive, divindo alegrias com a única pessoa que a fizera bem durante tão pouco tempo. Essa é a forma em que havia encontrado de permanecer junto a ele mesmo quando sua requisitada presença tornou-se impossível.
ii. extravaganza (sadness waltz)
Maldito banquete e sua habilidade em transmutar bondade em puro medo e agonia. O que antes parecia tão etéreo e tão mágico em suas formas e psiquê, ainda continua lá... como um balão apagado sem o seu baloeiro para fazê-la alçar vôo novamente. A aparência altiva e delicada ainda continua ali, brigando com a seriedade e desconfiança que parece acompanhá-la para onde for. A menina parece um belo fantasma a percorrer os corredores e arredores do castelo sem o seu usual propósito fantástico. Esconde-se por trás de enormes pilhas de livros porque assim é mais fácil de evitar contatos com terceiros que não sejam seus íntimos amigos e evitar perguntas que ainda a magoam. Não chora mais, pois de tanto fazê-lo já se encontra sem lágrimas para deixar cair. Aos mais observadores, ainda vêem em Polina a criatura mais doce que já encontraram mas que por conta de tamanha tragédia, amarga dentro do coração partido o amor que já não mais se encontra aqui.
Biography
i. veela & william
Os pais de Polina se conheceram após William D. Charis, um bruxo portador de sangue impuro e ex-aluno da Ravenclaw, viajar para Bulgária a fim de dar prosseguimento com os estudos, na esperança de juntar material de pesquisa suficiente para concluir sua tese de mestrado sobre o impacto das veelas e leprechauns como mascotes recém reintegrados aos times de quadribol búlgaros. Tudo corria relativamente bem - exceto pelo furtivo esquecimento das anotações por estar demasiado embevecido ante ao charme das belas criaturas pesquisadas e as eternas promessas de um romântico prestes a cometer uma irracional loucura - quando Elizaveta Levskaya apareceu. A moça parecia brilhar tal qual todas as criaturas pelas quais William inútilmente se dizia perdidamente apaixonado, mas fora sua inteligência e compadecência que o fizeram despertar de um transe aparentemente sem fim. Elizaveta o fez perceber que por mais belas e hipnotizantes as veelas fossem, nada desperta mais o interesse de um homem de teorias, do que uma mulher compatível em seu brilhantismo. Seu natural charme e talento inato para sedução eram fácilmente ofuscados pelas infindáveis conversas, às vezes dotadas de pura e simples filosofia, às vezes mergulhadas nas mais absurdas fantasias, que o agora casal mantinha. Foram cinco anos de relacionamento, dos quais três William teve de correr atrás e batalhar muito para convencer sua amada de que não haveria alguém no mundo mais correto para tomar como marido, do que o inglês. E nos dois anos seguintes, após a união, preparavam a mudança de retorno à parte bruxa de Leeds, sem que Elizaveta permitisse William perceber estar a guardar um maravilhoso segredo que só relevaria alguns meses mais tarde quando assentados estivessem na casa de seu então marido. Ela esperava um bebê.
ii. polina
O parto teve de ser feito às pressas, uma vez que Elizaveta estava na rua fazendo compras para a futura criança, quando a bolsa estourou e as primeiras contrações vieram. Não havia tempo de lançarem-se a caminho de algum hospital mágico mais próximo porque essa opção não existia. Tiveram que recorrer aos trouxas para que, às 19h do dia 27 de fevereiro de 1960, a menina pudesse nascer. Os olhares dirigidos ao casal eram o de mais puro pesar. Coitada, a criança nasceu albina e passará a vida tendo que ser protegida dos raios solares mais fortes, diziam as enfermeiras. Nem sua mãe, nem seu pai importaram-se com os comentários por vezes ditos pelas costas pois cabia apenas aos dois a única e honesta verdade: a garotinha era perfeita e saudável que sem mais, nascera a cópia exata de sua mãe e que dividia com seu pai - além do sangue - os olhos absurdamente grandes e azuis.
Apesar da atitude arrogante e intempestiva creditada às veelas ou meio-veelas, Polina sempre fora um alguém muito quieto e reservado, que vive mais no mundo de lá do que no mundo de cá e só deu a entender que partilhava com a mãe características tão peculiares, quando ao chorar de fome, sua voz soava como gritos de uma pequena harpia e não choro de um bebê, seus olhos vibravam um vermelho intenso e suas pequenas mãozinhas tornavam-se um pouco mais quentes que o normal. E com relação ao dom mágico, o mesmo despertou ainda muito cedo, quando a menina tinha apenas um ano e meio de forma que as ações seguintes à manifestação demonstrassem serem demasiado trabalhosas. Polina havia sido deixada na cadeirinha alta enquanto sua mãe preparava algo para dar de comer a ela, quando sem mais, uma borboleta sobrevoava inquietante por cima de sua cabeça. Nada surpreendente se não fosse o repente da mesma multiplicar-se sem parar à cada gargalhada histérica que a menina dava, achando tudo aquilo muito engraçado. O resultado fora que todo o andar de baixo da casa dos Charis havia sido mágicamente tomado por borboletas pequenas e amarelas e uma mãe sem saber o que fazer para que sua bebê parasse de rir.
iii. letter & platform 9 3/4 @ king's cross station & hogwarts
Por saber ser portadora de tantas peculiaridades capazes de fazer o mais são dos trouxas duvidar de suas faculdades mentais, Polina e seus pais acharam mais justo que a menina permanecesse longe de qualquer contato com o mundo em que seu pai havia nascido. Toda a educação mágica recebida anterior aos seus onze anos, fora oferecida pelo patriarca que não fazia a menor cerimônia ao contar mil causos e algumas mentirinhas para tornar-se aos olhos de sua pequena, o mais bravo e maravilhoso dos homens. Estava decidida: queria ser como ele, pertencer à mesma casa que o acolheu e fazer história. Passava noites a fio com os olhos correndo pelos interiores dos livros e quando o tão esperado dia em que sua carta chegaria, Polina estava mais uma vez, derrubada em sua cama - acolhida pelos braços de Morpheus - e rodeada de edições literárias, desde História da Magia a Trato das Criaturas Mágicas. Foi preciso um sonorus para que a despertasse de um sonho maravilhoso e a agraciasse com a notícia de que havia sido chamada para atender à Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Sonho este que muito em breve e sem que ela desconfiasse, se tornaria realidade.
Já acomodada em seu vagão enquanto ainda parado o trem estava, pela janela pôde ter o vislumbre da figura que o sonho no dia em que recebera a carta, havia lhe mostrado. Não se cabia em si de felicidade e certa timidez, especialmente por constatar que o flerte puramente infantil era correspondido. Henry, era seu nome. Um rapazinho sangue-puro, que acompanhado de seu irmão mais velho, mostrava-se animado demais com Hogwarts para conseguir perceber o quão estranho se comportava ao lado da meio-veela. Não importava o quão bobo ele parecesse ou o quão indiferente ele parecia agir frente às mais insensatas e fantasiosas palavras dela, já estava apaixonada.
Como o desejado, Polina estava na Ravenclaw e seu amado, acolhido pela casa dos bravos e corajosos. Tudo lhe parecia correr muito bem, sentia-se plenamente feliz, realizada e contente por saber que ao seu lado estaria Henry, um agora já formado rapaz que a tomara como namorada sua alguns anos antes, exceto - talvez - por uma aula de poções. A matéria? Amortência. Sua mente analítica e racional entrava em constante conflito ao se deparar com uma infeliz improbabilidade: não sentia qualquer referência ao cheiro do rapaz que amava sendo expelido pela fumaça da poção. Apenas Rhys Fortescue, um de seus melhores amigos, sabe o quanto a garota se empenhou no estudo da mesma para sempre chegar às mesmas conclusões: a poção não está sendo feita direito, o professor Slughorn errou, tem algum ingrediente não fresco sendo usado, não é o caldeirão certo para ela. E ele era bondoso - ou inteligente - o suficiente para não despertar a conhecida ira das harpias ao evitar contrariá-la. Jamais cogitou a hipótese mais óbvia de que Henry, apesar de fazê-la muito feliz - nunca seria o homem certo para si. E o banquete oferecido por uma família amiga de seus pais um pouco antes do início de seu sexto ano a obrigaria por mal a ter certeza disso.
iv. o banquete sangrento
Ainda se encontravam no trem que partia de Leeds em direção a Bristol, quando Henry surgiu em seu vagão, despertando-a de um de seus costumeiros devaneios com um beijo tímido nos lábios. Imaginava com certa nostalgia a certeza de que morreria em saudades do Castelo onde fizera as melhores das amizades e onde conhecera ao "amor de sua vida". Toda aquela fantástica realidade, daqui uns meses cederia lugar a uma não tão maravilhosa assim, onde teria de correr atrás de uma vida adulta que sábiamente não se sentia preparada para assumir. E é justamente por isso que sua mãe sempre a lembra: é quando nos acreditamos não prontos para uma realidade, que estamos de fato, prontos para elas.
Sorria comedida e agradecida, enquanto que em seu colo, Henry depositava uma caixinha excessivamente felpuda e tingida de um azul brilhante incomum. Em seu interior, estava um anel simples, prateado que - como dito por ele - brilharia seu nome caso sentisse muito sua falta. Conteve-se na dúvida se choraria de felicidade ou se partiria em abraços e mil beijos para cima do rapaz. Resolveu optar pela última opção assim que o trem parou e foram levados para os interiores da propriedade no que seria o último banquete dos dois, sem compartilhar com ele a estranha sensação que a perseguiu por todo o tempo, escolhendo acreditar se tratar apenas da saudade já sentida dele.
"Polina! Se esconda debaixo da mesa!" - A criatura podia ver de sua cadeira o rapaz correndo em sua direção, entre vidros espatifados a voarem nas mais variadas direções, enquanto tratava de proteger a si e obedecer às palavras que seu namorado lhe digirira aos berros (esse foi o seu erro). Engatinhava com cautela, por vezes tendo de se fingir de morta para não ser atingida, forçando-se a permanecer firme - entre o susto de ver os corpos dos anfitriões caindo e o choro que não se continha - enquanto tentava alcançar os pais na busca de algum "conforto". Tremia de nervoso, sabendo da sua impotência e ainda assim, sem conseguir fazer algo a respeito. E quando virava o rosto para observar seu namorado que já deveria tê-la alcançado, vê com os próprios olhos o rapaz ser atingido no pescoço por uma maldição imperdoável. O impulso era o de juntar-se imediatamente a ele, mas algo lhe tolhia os movimentos. Nada pôde fazer senão vê-lo cambalear já sem forças em sua direção e por último, cair em sua frente, sem vida.
v. final de setembro
Ainda conserva em si a natureza fantástica e cheia de quimeras, com a exceção de que depois do trauma, a menina pareceu perder um pouco do brilho e da fé. Chorou todas as lágrimas que tinha para chorar, restando apenas lembranças do que ela já teve e acreditava levar adiante como seus pais fizeram. Agradece sinceramente por Rhys Fortescue - também ravenclaw - ser seu amigo, porque se não pudesse contar com ele, enlouqueceria. Quanto ao seu lado na guerra, bom, é o lado mais óbvio. O neutro. E mesmo com um forte motivo para desejar caçar e matar pessoalmente cada um dos assassinos de seu namorado, não pretende descer a um patamar tão deplorável e torto quanto os deles. Espera sinceramente não precisar. Está aprendendo aos poucos a levar a vida novamente. É o que ela pensa necessário... é o que seu falecido amado gostaria.
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nobleandbright · 11 years
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Bertram's Astrological Sign: Gemini
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madnessfaw · 11 years
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Fyodor's Astrological Sign: Aries
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meadowesdorcass · 11 years
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"No light, no light in your bright blue eyes. I never knew daylight could be so violent. A revelation in the light of day. You can't choose what stays and what fades away. And I'll do anything to make you stay. No light, no light... Tell me what you want me to say? You want a revelation, you wanna get it right but it's a conversation I just can't have tonight. You want a revelation, some kind of resolution. Tell me what you want me to say?"
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antonikanov-blog · 11 years
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"You are so jaded, keep me sedated with your nonsense, deeds and phrases. And if suns still set in your eyes, you get to see my face glow. Take away the pain inflected on you, the hunger you're letting me feed."
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t-selwyn · 11 years
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"Heavy rings on fingers wave. Another star denies the grave. See the nowhere crowd cry the nowhere tears of honor. Like twisted vines that grow. Hide and swallow mansions whole and dim the light of an already faded prima donna. Fortune, fame. Mirror vain, gone insane. Fortune, fame. Mirror vain, Gone insane but the memory remains."
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violetolipan · 11 years
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" In the arms of the ocean, so sweet and so cold. And all this devotion, well, I never knew it all. And the crushes of heaven, for a sinner released. But the arms of the ocean delivered me. Never let me go. "
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whispersitdrp · 11 years
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Bertram Daniel Aubrey | Seventh Year | Ravenclaw
"I’mma buy one for us when I get back; A big cadillac. And you can wave to all of your friends and I’ll never leave you again."
Basic Informarion
Photoplayer: Caleb Landry Jones. Place of birth: Highland, Scotland. Date of birh: 12 de Junho de 1959. Blood status: Pureblood. Race: Humano. Ability: -. Wand: Quando finalmente uma varinha o escolheu, Bertram ficou impressionado com o que soube a respeito dela. Feita com a madeira da Faia e possuindo exatos trinta centímetros, sua característica combina exatamente com ele, mostrando compatibilidade com a tenra e pouco modesta inteligência do rapaz. Em seu núcleo é possível encontrar um pêlo do rabo de um testrálio macho, conferindo grande maestria e precisão, sendo igualmente boa para feitiços, duelos e azarações. Quando em mãos erradas, tal varinha - apesar da fama e majestade - é fraca, irregular e inútil, portanto, apenas Betram pode portá-la. Patronus: The Hawk. Boggart: Ver-se sozinho, desamparado e sem afeto, rodeado apenas por livros em uma sala úmida, decrépita e mal iluminada. Se perceber um ancião que sabe muito a teoria das coisas, mas que não soube realmente sentí-las com o coração. Amortentia: Shampoo, cheiro de terra molhada pela chuva de verão, chão de madeira, perfume feminino e fogueira em brasa. Student functions: Duelling & Slughorn's Club.
Personality
Bertram é um garoto que muito difícilmente se deixa levar pelas emoções. Estas, lhe são complicadas e entender o que se passa no campo sentimental é tarefa extenuante. Tem por hábito racionalizar absolutamente tudo e se incomoda de verdade quando não compreende o que se passa. É comum haver mal entendidos por parte dele por não absorver coisas que são apenas tácitas/empíricas. Com isso, entende-se que tem dificuldades para captar ironias ou informações mais sutis vinda de terceiros. Para Bertram, tudo precisa ser às claras e o elemento surpresa o incomoda imensamente. Precisa ter o controle ao menos das situações que lhe dizem respeito ou são matéria de seu interesse, mas se o perde, entra em pânico. O ravino é emocionalmente falho, abstrato e dependente, mas não incapaz de sentir afeto (isto Bertram sente demais). Isto se dá apenas pela estima baixa, compreendendo que acadêmicamente deve ser melhor que todo o Castelo para suprir a falta de amor próprio e confiança em si. Costuma comparar-se com os outros mas não percebe que isso é extremamente errado e acaba por minar ainda mais sua estima. Considera-se estranho, fora do padrão e é um absoluto mistério até mesmo para si o fato de ter como melhor amiga uma das garotas mais bonitas de Ravenclaw e estar namorado com uma garota absolutamente incrível de outra casa.
Biography
Nascera em um pequeno vilarejo bruxo no norte de Highland - Escócia, chamado Dingwall. Era 12 de Junho, pela manhã, quando Marion - ex-estudante da casa dos corvos - sentira as primeiras contrações e o que mais temia parecia estar prestes a acontecer. O marido, Garrett havia acabado de partir para o trabalho em Gringotes, deixando a esposa nos cuidados do lar sem desconfiar que seu bebê dava sinais de que já era tempo de conhecer o mundo. Por sorte, Garrett - além de um amável esposo, era um tanto atrapalhado e esquecido - retornara à casa afim de pegar a varinha que havia deixado para trás, encontrando a esposa em estado de choque e um piso molhado pela bolsa que acabara de estourar. Entre topadas com o dedinho nas quinas da casa, muita confusão, ansiedade e por fim chamar pela parteira, às 10:45h vinha ao mundo um bebê extremamente branco, com uma rala cabeleira cor de fogo e olhos muito azuis que viria a ser nomeado Bertram, aquele que governa com a sabedoria de um elfo. Se possui talento para o governo, não se sabe, mas é notória a sabedoria do garoto. Como crescera tendo a companhia única e exclusiva dos pais, Bertram foi sempre muito sozinho, sem ter alguém de sua idade para interagir, encontrando conforto nos únicos amigos que possuía: os livros. Sua primeira manifestação mágica ocorrera aos sete anos, quando a biblioteca de seu pai pareceu ganhar vida em uma crise de choro aparentemente sem explicação. Exemplares literários, dos mais comuns aos mais raros, voavam e davam razantes como pássaros acima de suas cabeças e só cessaram, desabando todos ao chão, quando também sem explicação, o pequeno ruivo engoliu o choro, virou as costas e foi para o quarto. Como pensaram se tratar apenas de birra, Marion e Garrett focaram-se apenas na alegria de saber que seu único filho era tão mágico quanto eles e que se possível fosse, pertenceria à casa que um dia os acolheu, a Ravenclaw. Sua infância passou tranqüila, no entanto, sua sede pelo conhecimento, não. Ao ter um determinado assunto dominado, logo Bertram se entediava e partia para outro. Por isso, não tem uma matéria preferida, pois sai-se relativamente bem em todas. Sempre gostou de pensar que sabia muito e talvez seja por isso que até hoje, já um setimanista, tenha amigos que se possa contar nos dedos de uma mão só, posto que parece não perceber o desgosto que as pessoas têm ao se deparar com um “sabe-tudo”. Freqüentemente ia ao trabalho do pai em Gringotts, e por influência do constante contato com goblins, entende um pouco de Gobbledegook. E é por causa do apreço que sente por ele que Bertram anseia se tornar um Curse Breaker quando se formar em Hogwarts. Dois meses após completar onze anos, Aubrey recebera sua carta, convocando-o para ser um dos alunos de Hogwarts. Carta esta que fora recebida com muito anseio, além de felicidade e visível preocupação. Esta última, apenas por parte do garoto, que por pouco se relacionar com crianças de sua idade e ter crescido em um mundo rodeado de idéias, palavras escritas e linguajares adultos, temeu por imaginar-se solitário dentro do Castelo também. E ele não poderia estar mais correto quanto à sua inaptidão social e estranheza, após ter sido selecionado para a mesma casa de seus pais, a casa dos brilhantes corvos. Bertram até que tentou algumas vezes sentir-se acolhido entre um grupo - qualquer que fosse este -, mas mediante tanta rejeição, o pequeno resolveu parar de tentar, resignando-se com o seu conforto evidente entre os livros, timidez excessiva e sua fama de nerd sem fronteiras. O rapaz se sente deveras desconfortável quando é forçado a um convívio social, especialmente quando meninas estão envolvidas (e sempre estão, ainda mais quando se sente atraído por alguma). O ruivo é acometido de sudorese, suas mãos ficam geladas e úmidas, sua pele que já é incrívelmente pálida é invadida pelo mesmo tom avermelhado dos cabelos, sua fala que quando não desaparece por completo, apresenta gagueira e ele simplesmente não sabe como agir com simpatia. Tem sempre uma estupidez na ponta da língua pronta para acabar com suas chances. E é por isso que normalmente se esconde, evitanto assim maiores constrangimentos. Não é de todo um garoto ruim, e quando não está ocupado demais mergulhado em trabalhos e leituras (ou escondido), Bertram encontra-se bastante disposto a ajudar quem precisa dele. É por demais ambicioso e oportunista e isso se reflete mais fácilmente nas notas que recebe pelos trabalhos, fazendo parecer que seu interesse em aprender soe mais como bajulação. Como tem grande apreço por regras e um senso de organização extremamente aguçado, não é raro sentir-se na obrigação de fazer o que um monitor deveria e por causa disso, tem uma lista extensa de desafetos por delatá-los inconseqüentemente. Ele já percebeu possuir essa mania incrívelmente inconveniente em se meter na vida dos outros por conta de uma ocasião um tanto desconfortável. Mas como hábitos não se mudam da noite para o dia, o jovem tenta e tenta de verdade. A ocasião, apesar de parecer e soar um tanto cômica para terceiros, não foi bem assim que pareceu a ele na época. Após delatar James e Sirius, acreditando realmente estar agindo de forma exemplar, ganhou de presente uma azaração ilegal que fez com que sua cabeça inflasse e simplesmente dobrasse de tamanho. Tudo bem que, como castigo, a dupla recebera o mesmo “dobro” como detenção, no entanto, não diminuíra a indignação sentida na época por constatar que ninguém estava ao seu lado, muito pelo contrário, pareciam achar justo e merecido que Bertram houvesse recebido uma cabeça gigantesca. Isso o fez perceber que não agradava tanto quanto imaginava, que repensar sua conduta era necessário e até de certo modo, concordar com o ocorrido. Atualmente, Aubrey encontra-se normalmente enfurnado na biblioteca, escondido atrás de pilhas enormes de livros, estudando para os N.I.E.M.S como se sua vida dependesse disso, acompanhado de sua melhor amiga Ivory ou sua namorada. Não se mantém alheio aos fatos, como dá a entender, e se necessário for, não pensará duas vezes antes de se meter em um combate contra Você-Sabe-Quem para defender o que acredita ser justo: o direito de qualquer um exercer sua magia independente do sangue que corre nas veias.
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whispersitdrp · 11 years
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Derek Benjamin Corbett | Seventh Year | Hufflepuff
"The pull on my flesh was just too strong, It stifled the choice and the air in my lungs"
Basic Informarion
Photoplayer: Jeremy Irvine. Place of birth: Manchester, England. Date of birh: 25 de novembro de 1960. Blood status: Muggleborn. Race: Werewolf.. Ability: -. Wand: Possuíndo vinte e nove centímetros e meio, a varinha de Dexter é feita da nobre madeira do Carvalho Inglês, chamado de "Rei da Floresta" entre o período do solstício de inverno até o de verão. Varinhas de Carvalho Inglês geralmente escolhem bruxos donos de uma forte intuição e que tenham afinidade com a magia do mundo natural. O núcleo é composto pelo pêlo de um unicórnio macho, conferindo um tipo de magia um pouco mais consistente ao dono da varinha.  Patronus: Urso. Boggart: Um lobo de pelagem negra e olhos amarelados, ele mesmo em sua forma lupina. Amortentia: O aroma de uma floresta, pão caseiro, algo similar ao couro usado em luvas de proteção, o cheiro de uma poção borbulhando e uma fragrância de rosas. Student functions: Potions Club.
Personality
Derek costumava ser uma criança bastante elétrica, extrovertida e simpática com a grande maioria das pessoas. Seu dia resumia-se a brincadeiras com a meia-irmã, Philippa, a ajudar o avô, Declan, com os afazeres no Rancho e a seguir a avó, Sybil, de um lado para outro. Isso, até os seus dez anos de idade, quando o ataque de um lobisomem mudou completamente a sua vida e amaldiçoou o seu futuro para sempre. Por mais que tenha se tornado um pouco mais calado e introvertido em comparação com a criança que costumava ser, as mudanças não foram muito drásticas. O garoto apenas precisou amadurecer muito depressa para arcar com as responsabilidades e pesares que a licantropia trazia para a sua vida. Derek vê as pessoas como inicialmente boas, até que as sombras os transformam em algo que ele não considera como correto. Exatamente por isso, tenta tratar a todos de forma justa e simpática, procurando colocar-se no lugar os outros antes de julgá-los. É do tipo que evita conflitos e tenta estar fora de confusões, muitas vezes precisando engolir o próprio orgulho e a vontade de azarar alguém ou colocá-lo dentro de uma caixinha de fósforos. O rapaz, todavia, não leva desaforos para casa, não é feito de pedra e uma hora ou outra pode explodir, infelizmente. Muito educado e simpático, construiu boas amizades com alunos de todas as casas, até mesmo com Slytherins, construindo uma áurea de respeito ao seu redor com o passar dos anos. Isso, enquanto seu segredo continua bem escondido, é claro. Extremamente responsável, é bastante talentoso nas matérias que mais aprecia, precisando estudar um pouco mais para se sair bem nas demais. Nunca conseguiu superar o fato de não gostar tanto assim de História da Magia, mas é um aluno mediano em Feitiços e Transfiguração, tudo graças ao seu esforço e as noites que passou em claro estudando, com o intuito de melhorar suas notas e sair-se bem nos trabalhos. Sua paixão por Poções e Herbologia permitiu que se destacasse nessas duas matérias e alimentasse o sonho de se tornar um Healer quando se formar na Escola de Magia, não somente porque aprecia esta área d conhecimento, mas também porque teria a chance de pesquisar um pouco mais a respeito de sua condição e quem sabe até encontrar uma forma de diminuir a maldição. 
Biography
I.
Os olhos escuros de Noah Corbett percorreram a figura feminina a sua frente e, em apenas poucos segundos, ele soube exatamente o que lhe aguardava. Briony Atwood não precisou abrir seus róseos lábios para explicar o que acontecia, a expressão de Corbett foi suficiente para que ela tivesse certeza de que havia dito tudo sem proferir uma só palavra, bastou apenas que o olhasse muito séria e deslizasse a mão pálida pelo ventre volumoso por baixo de seu vestido de verão. "O filho é seu, Noah." Afirmou a mulher de bonitos cabelos castanhos e brilhantes olhos azuis com quem tanto Noah havia se divertido há alguns meses atrás, em sua formatura em Cambridge. Naquela noite, chegou a achar que aquela mulher seria a única de sua vida, e não Rosie Knight, a namorada com quem constantemente se desentendia e reatava há quase quatro anos. Ele nunca pensou que algumas horas ao lado de uma moça quase que completamente desconhecida, na tentativa de tirar sua Rosie da cabeça, poderia ter consequências tão desastrosas. "Você tem certeza?" Não queria parecer indelicado, mas sua voz hesitante provava o quanto estava apavorado com aquela notícia e a maré de problemas que ela trazia consigo. Era como se a própria Briony representasse aquela noite esquecida no passado que ele tanto tentou esconder depois que conseguiu finalmente se entender com Rosie. Aquela era, certamente, uma péssima hora para contar-lhe a verdade sobre o que acontecera em sua festa de formatura, não quando, há apenas algumas semanas, eles haviam ficado noivos. Convidou-a para entrar na casa e ofereceu-lhe um lugar em uma das confortáveis poltronas para que ela se sentasse, notando como era estranho observar Briony na sala que a própria Rosie havia decorado. Felizmente, a futura senhora Corbett estava ocupada demais naquele final de semana, andando de um lado para outro por toda Londres na companhia da mãe para decidir os detalhes do casamento que aconteceria em alguns meses. "Nunca tive tanta certeza na vida a respeito de alguma coisa. O filho é seu, Noah. Se não acredita em mim, não me nego a fazer qualquer exame que comprove que você é o pai do meu filho." O tom decidido da voz de Briony foi suficiente para que Noah acreditasse em suas palavras, ainda que não achasse nada demais em exigir um documento por escrito afirmando que a criança que a moça carregava era de fato sua. Era um bancário, seu trabalho era regido por documentos, era de se esperar que se comportasse dessa forma. "É um menino?" Repetiu bobamente, encantado com a ideia de ter uma mistura sua e de Briony em um pequeno garotinho. "Como você sabia onde eu morava? Como achou este endereço? Escute, peço que não saia falando isso por aí, tenho uma noiva agora." Recuperou subitamente a seriedade que lhe era de costume nos últimos meses. Um emprego em um banco, ternos e um noivado podiam mudar drasticamente um homem.
"Vamos... vamos deixar isto somente entre nós dois por um tempo, está bem?" A voz calma e as mãos envolvendo as dela não pareciam ter funcionado, visto que a mulher loira o encarou com uma expressão zangada no rosto, como se estivesse ofendida por precisar se esconder daquela forma, como se a culpa fosse completamente e unicamente sua. "Não sei por quanto tempo pretende esconder isso de sua ‘noiva’, mas já estou com quase nove meses de gestação. É melhor que conte logo a ela, porque não irei arcar com todas as despesas sozinhas a partir de hoje. Não posso fazer tudo sozinha, Noah. Não fiz este bebê sozinha, não é justo comigo. Eu realmente tentei manter você fora disso, mas não tenho ninguém em Londres para me ajudar e meus pais me matariam se soubessem o que aconteceu." Talvez fossem os hormônios ou até mesmo o excesso de preocupação, mas bastou que as primeiras palavras de desabafo saíssem de sua boca para que lágrimas quentes tomassem conta dos olhos azuis de Briony e a voz se tornasse alterada. Noah tentou silenciá-la ao colocar a mão sob seus lábios, tentando impedir que os vizinhos ouvissem aquela calamidade, mas isto só fez com que a moça se zangasse ainda mais enquanto se desvencilhava de seus braços e tentava, ao mesmo tempo, se levantar da poltrona.
E então parou de se mexer, permanecendo imóvel e pálida a sua frente como se tivesse visto um fantasma. Noah olhou para os lados, o coração disparando numa velocidade sem igual frente ao medo de se deparar com a própria Rosie na porta da frente da casa, mas não havia ninguém com eles. Estavam sozinhos, portanto, o problema deveria ser mesmo com Briony. Bastou olhá-la com certa atenção para notar a mancha em seu vestido e a água que acumulava aos seus pés, molhando o tapete persa que sua noiva havia encomendado para o novo lar do casal. O olhar apavorado de Noah comprovou que ele não tinha ideia do que teriam de fazer a seguir e, mais uma vez, Briony amaldiçoou a si mesma por ter ido procurar aquele maldito burguês da noite de formatura da turma de Contabilidade da Universidade de Cambridge.
II.
Noah Corbett, trinta e um anos, e sua esposa Rosie Corbett, vinte e nove, faleceram em um acidente de carro em uma das vias de acesso a Londres. O casal regressava de York depois de uma segunda lua de mel. Deixaram para trás dois filhos, Derek, de cinco anos, e Philippa, de quatro anos. Ambos passaram a ser responsabilidade de Sybil e Declan Corbett, pais de Noah.
III.
Após a morte dos pais, Derek e Pippa passaram a morar com os avós paternos numa simpática vila chamada Dingle, no Sudoeste da Irlanda. Lá, Sybil e Declan mantinham uma pequeno Rancho, que também funcionava como hospedaria e pub para os moradores da região. Sybil, uma bruxa mestiça e ex gryffindor, e Declan, um nascido trouxa que pertenceu a mesma casa em seus tempos em Hogwarts, sentiram-se imensamente tristes quando repararam que seu único filho não mostrou sinais de magia antes de seus onze anos de idade, representando mais um caso de aborto mágico, algo pouco comum na sociedade bruxa. Por mais que fosse difícil para que aceitassem a decisão de Noah de se mudar para Londres assim que ele fez seus dezoito anos, entendiam como o rapaz deveria se sentir deslocado ao lado de seus pais bruxos, sabendo que jamais poderia executar os encantamentos que os via fazer com tanta naturalidade ao simples manejo de uma varinha. Desde aquele dia, Sybil e Declan só viram o filho uma vez, no dia de seu casamento com Rosie Knight. Não eram chamados para batizados ou aniversários dos dois filhos do casal e apenas recebiam fotografias e cartões de Natal ao final de cada ano, como uma forma de Noah lhes dizer que estava vivo e bem de vida.
A morte do filho deu aos Corbett a oportunidade de conhecer seus netos. Foi de Noah a escolha de deixar Derek e Pippa sob os cuidados de Sybil e Declan caso alguma coisa acontecesse a ele e sua esposa, afinal, era um homem prevenido e nunca havia tirado da cabeça o fato de que existia a possiblidade do gene mágico pular uma geração e acabar se manifestando em seus dois filhos. Por isso, tinha plena consciência de que somente os avós das crianças poderiam cuidar deles da forma como mereciam. Dessa forma, mesmo nascidos trouxas, Derek e Pippa possuíam sangue mágico em suas veias, e foi uma verdadeira alegria quando ambos manifestaram seus poderes pela primeira vez. A partir daquele dia, os dois jovens puderam conhecer um mundo totalmente novo pelo qual não esperavam ou tinham ideia de que existisse, e as muitas descobertas que surgiram nos anos seguintes ajudou muito para que conseguissem superar a perda dos pais e a repentina mudança em suas vidas.
IV.
Era um bonito anoitecer de verão. Derek tinha dez anos de idade e se encontrava fascinado com a ideia de poder, em alguns poucos meses, frequentar a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts da qual tanto tinha ouvido os avós falar. Sentia-se pesaroso por precisar se afastar da irmã e dos avós por tanto tempo, visto que nunca tinha ficado tão longe deles em toa a sua vida, mas a certeza de que Pippa logo se juntaria a ele em cerca de um ano dava ao garoto um pouco mais de ânimo. O sol havia se despedido há muito tempo e Drek e a irmã se encontravam há uma considerável distância do Rancho Corbett, correndo de um lado para outro em meio às colinas e florestas que eram completamente fascinantes naquela região da Irlanda, iluminados pela luz prateada de uma lua cheia que sumia e desaparecia por trás das nuvens. A lama havia sujado as barras de suas calças e os seus sapatos, mas os pequenos pouco se importavam com esse detalhe. Riam e comemoravam a recente descoberta dos poderes mágicos de Pippa e tentavam, da forma inocente atrelada a ser criança, levitar folhas, mesmo que não obtivessem qualquer sucesso nisso. "Aposto que você será tão talentosa quanto vovó Sybil. Se parece muito com ela." Falava Derek, um pouco alto demais. Estavam, aparentemente, sozinhos, portanto, não entendia porque deveriam conversar sobre isso em vozes baixas e sussurradas, como vovô Declan havia orientado para que fizessem quando estivessem fora de casa. Não era como se estivessem fazendo algo errado quando não havia ninguém para ouvir o que diziam, certo? "Não está ansioso para saber para que casa irá, Derek?" Perguntou uma desajeitada Pippa que tentava acompanhar o passo do irmão mais velho, tendo todo o cuidado do mundo para não tropeçar nas raízes que brotavam no chão. "Acho que ficarei feliz com qualquer uma, de verdade." Respondeu o garoto, com profunda sinceridade, olhando por sobre o ombro para conferir se estava tudo bem com a irmã.
Um trovão anunciou a chuva e as nuvens rapidamente fecharam o céu. Derek e Pippa ainda correram depressa para debaixo das árvores, rindo muito alto, especialmente quando o garoto caiu ao chão depois de tropeçar em uma raiz. Logo os pingos começaram a cair e o som da água nas folhas das árvores isolou-os do mundo e do uivo que soou ao longe. "Acho que deveríamos voltar." Anunciou Dexter, parando em meio a uma campina, aquela que tantas vezes visitava com Pippa para fingir que estavam jogando quadribol, mesmo que pouco conhecessem do esporte. A irmã pareceu concordar, e logo se viraram na direção sul, procurando pela pequena trilha que os levaria diretamente até o centro de Dingle quando Dexter ouviu um som estranho aos seus ouvidos, uma espécie de rosnado gutural que lhe chamou a atenção. Tocou o ombro de Pippa e colocou o indicador sob os lábios para que ela fizesse silêncio, passando a olhar ao redor pela campina, tentando ouvir algo além do som da chuva caindo na terra e mal percebendo os olhos ferinos presos em sua figura, amarelados e repletos de ódio, elegendo-o, assustadores e sem ao menos piscar.
Derek ainda se lembra de como o medo tomou conta de seu corpo, deixando-o imóvel enquanto Pippa gritava o seu nome e tentava puxá-lo pela camisa. Recorda-se também do calor emanando do estranho lobo que revelava sua figura por entre as árvores que cercavam a campina, rosnando de forma ameaçadora em sua direção, mostrando os dentes muito brancos e pontiagudos e de como uma verdadeira injeção de adrenalina parecia tê-lo alertado de que era melhor que corresse para tentar salvar a própria vida. E então sangue, dentes afiados cravados em sua perna e a terrível sensação de que sua vida estava escapando por entre os seus dedos.
Da segunda parte daquela noite, Derek se lembra muito pouco.
V.
Licantropo. Não foi fácil acreditar que, aos dez anos de idade, sua vida mais uma vez tomava um curso totalmente diferente do esperado, reservando para ele uma maldição que nem ao menos tinha conhecimento até o momento em que abriu os olhos numa cama de hospital e recebeu a notícia de seu avô. Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos. Nunca havia visitado um hospital para bruxos em toda a sua vida, e esperava sinceramente que este dia chegasse em melhores circunstâncias. Precisaram lhe explicar os fatos repetidas vezes para que conseguisse assimilar tudo, visto que pouco se lembrava daquele episódio traumático. Não fazia ideia de que Sybil e Declan haviam saído a procura dos netos assim que havia anoitecido e eles perceberam que era uma noite de lua cheia, ou que Pippa havia conseguido a imensa proeza de fazer com que uma pesada árvore caísse em cima do lobisomem que havia atacado o seu irmão, afugentando-o num desesperado ato de magia involuntária. Por sorte, os avós haviam chegado a tempo de apanhar o neto ferido e aparatarem próximo ao St. Mungus, conseguindo garantir que a vida de Derek fosse salva, ainda que seu futuro se encontrasse amaldiçoado. As primeiras transformações foram extremamente difíceis e dolorosas. Para manter o neto em segurança e impedir que ele oferecesse qualquer perigo as pessoas da região, Sybil e Declan construíram uma espécie de calabouço subterrâneo dentro da floresta que cerca a propriedade da família, e é lá que Derek assume sua forma lupina em noites de lua cheia, isolado o suficiente para impedir que acabe machucando alguém. Por sorte, sua carta de Hogwarts não deixou de ser enviada a ele por conta disso, afastando dos Corbett o medo de não ver o neto frequentar a Escola de Magia por conta de sua recente condição. Selecionado para a Hufflepuff, rapidamente conseguiu se sentir a vontade no castelo, ainda que tivesse se tornado bastante introvertido após a tragédia que o mudou completamente.
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whispersitdrp · 11 years
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Elladora Mae Fairwick | Sixth Year | Slytherin
"This is a quote"
Basic Informarion
Photoplayer: Barbara Palvin. Place of birth: Cidade, País (em inglês). Date of birh: 16 de agosto de 1961. Blood status: Halfblood. Race: Humana. Ability: -. Wand: Vinte e cinco centímetros, rígida, feita de corda de coração de dragão e teixo. Patronus: em inglês. Boggart: bla. Amortentia: bla. Student functions: Slytherin 6th prefect.
Personality
Ella fora criada pela avó, que nunca aceitou o fato de ter uma neta bastarda, filha do seu filho preferido com uma trouxa. Imagine o que é crescer em uma casa onde se sabe que não é querida e ainda assim, fazer de tudo para ser aceita. Ella é uma garota cheia de raiva, mágoa e tristeza, sentimentos que ela traduz no dia a dia como arrogância, esnobismo e ironias. Faz de tudo para mostrar à avó que é uma Fairwick legítima, rígida e severa, mas sabe que jamais conquistará um lugar de confiança ao lado daquela que é sua maior inspiração. Age como uma puro sangue orgulhosa de suas origens – ninguém além de sua família sabe que teve, de fato, uma mãe trouxa – mas não tolera os discursos de superioridade sanguínea, seja ele puro ou mestiço. É inteligente, racional e extremamente reservada quanto a sua vida e seus sentimentos. Na tentativa de impressionar e agradar a família, Ella estuda (e muito) todas as matérias que pode, dedicas horas de seu dia à sua aparência e treina seus modos diariamente para seguir a etiqueta de boas maneiras. É quase uma maníaca obsessiva e compulsiva por método e organização e não tem muita paciência com aglomerações e sujeira.
Biography
Os Fairwick sempre se orgulharam do sangue muito puro da família. Mas longe de participar de qualquer tipo de guerra para purificar a comunidade mágica - eles sempre foram esnobes demais até mesmo para isso - ou mesmo de proibir a relação de seus familiares com trouxas ou mestiços, os Fairwick sempre se portaram com imparcialidade frente ao público quanto ao assunto. Nunca transpareceram preconceito, tampouco se misturavam com brigas ou declarações de paz que não fosse do interesse pessoal (e financeiro) da família. No entanto, subentendido desde o berço, todos os integrante do clã sabem que a miscigenação não é uma opção ali. Os sinais eram sutis, assim como a depreciação. Um olhar atravessado à mesa do jantar, uma indireta acompanhada de um sorriso, um boicote anônimo à felicidade e à conta bancária. Todos os casais não puros que tentaram ingressar na família falharam dolorosamente e ninguém sabe sequer explicar como ou porque isso aconteceu. Dizem que era o destino, mas entre os Fairwick o destino tem nome e sobrenome.
Mae Fairwick é a mais velha integrante do clã, viva e consciente. Adquiriu o sobrenome do marido filho único, é verdade, mas pareceu aceitar bem e se encaixar com perfeição aos rígidos padrões da família. É ambiciosa, rígida, severa e ativa, características imprescindíveis para fazer parte – e sobreviver – sob aquele brasão. Depois que o marido morreu, quando o segundo filho ainda era um bebê, assumiu toda as responsabilidade de levar o bom nome da família adiante e o defendia como se aquele fosse seu próprio sobrenome de berço. Criou Jeremy e Thomas com amor e carinho – estes que eram evidentemente mais elevados em favor do primogênito – e transmitiu a eles os valores públicos e os subentendidos dos Fairwick, não dando qualquer espaço para mal entendidos ou escorregadelas. Tudo parecia ter dado certo quando Jeremy casou com Helena Allaire, uma bruxa de família influente na França, e Thomas casou-se com Aimee Breckenridge, uma bruxa Irlandesa de sangue tão puro quanto os próprios Fairwick. No passado, no entanto, Jeremy Fairwick, o protegido, aproveitara a nítida preferência da mãe por ele para tentar mudar as regras do jogo. Quando ainda cursava Hogwarts, na qual pertenceu à Slytherin como quase todo o resto dos familiares, se apaixonou genuinamente por Penelope Hillbridge, uma garota trouxa que vivia em paz com os bruxos em Hogsmead. Viveram um longo e intenso namoro de três anos e tinham planos para se casarem quando deixassem a escola, assim que Jeremy botasse a mão na pequena fortuna que tinha em seu nome em um cofre em Gringotes. Após a formatura e um longo período de férias acompanhado da noiva na França, Jeremy voltou para casa a fim de pedir a permissão da mãe para partir sem deixar máculas. Não queria seu nome na famosa tapeçaria da família e implorou para que Mae e Thomas esquecessem que tivesse nascido. Não queria nenhuma parte na herança da família, tampouco. Queria apenas recomeçar sua vida ao lado da mulher que escolhera para ser sua. Após o estranho consentimento da matriarca, Jeremy e Penelope rumaram para o Beco Diagonal animados com a oportunidade única e grandiosa de serem felizes.
Cinco meses depois, o vilarejo trouxa onde moravam no subúrbio de Londres foi tomado por um fogo particularmente difícil de ser extinguido. Bombeiros experientes sucumbiram ao fogo e o Ministério da Magia teve que intervir para acabar com o Fogomaldito que queimara as casas de uma rua inteira. Entre elas a de Jeremy Fairwick e Penelope Hillbridge. Mae não sabia na época em que encomendara o incêndio criminoso, que o jovem casal tinha em casa algo a mais com que tinha que se preocupar: um bebê gorducho e de enormes olhos verdes cujo nome escolhido fora Elladora Mae Fairwick, seu sua própria homenagem. Ella e o pai foram os único sobreviventes do acidente. Penny faleceu no St. Mungus poucos dias depois. Perdido, frustrado e extremamente amargurado, Jeremy voltou para a casa da mãe sem saber que a mesma era a responsável por toda a sua tristeza. Enterrou-se em trabalho junto com o irmão Thomas para reerguer os negócios da família e deixou que a pequena Ella fosse criada pela avó, junto com os primos e a cunhada Aimee.
A quem perguntasse, Ella era filha de Jeremy com Helena Allaire, com quem veio a se casar poucos meses depois do seu regresso. Ella, no entanto, sempre soubera a verdade. Mae nunca fizera questão de esconder a real história sobre a origem de sua neta menos querida e a contava como se fosse uma grande piada. Nunca faltou nada a Ella, é verdade. Sempre teve direito aos mesmos luxos que seus primos legítimos, mas era óbvio que sua avó a detestava não importava quanto a garota se esforçasse para mostrar que era muito mais uma Fairwick que qualquer outro. Moldara-se em Mae e era, de fato, uma pequena amostra da mesma, mas nada disso parecia ter importância. O olhar da matriarca dos Fairwick para Elladora era sempre de repulsa e mágoa. Hogwarts, para Ella, era um enorme alívio ainda que dissesse o contrário. Nove longos meses longe da raiva direcionada de Mae, do descaso do pai e dos olhares rancorosos da madrasta. Já começava a se sentir triste com a chegada do sexto ano na Escola de Magia. Apenas mais dois anos para viver definitivamente entre os Fairwick e se submeter uma vida toda à humilhação de ser uma mestiça.
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whispersitdrp · 11 years
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Philippa Harper Corbett | Sixth Year | Hufflepuff
"This is a quote"
Basic Informarion
Photoplayer: Behati Prinsloo. Place of birth: Manchester, England. Date of birh: 21 de junho de 1961. Blood status: Muggleborn. Race: Humana. Ability: Animagus [Nothern Mockingbird]. Wand: Pippa tem um particular ciúmes de sua varinha de faia e pêlo de unicórnio. De madeira castanho-dourado, semi-rígida e vinte e quatro centímetros, é o verdadeiro xodó da lufana que raramente deixa que outras pessoas sequer toquem o objeto. Não que ela tenha qualquer motivo para preocupação, de verdade. Além de ser particularmente eficiente em feitiços defensivos, essa combinação produz varinhas muito fiéis aos seus donos.  Patronus: Mockingbird. Boggart: Seu bicho papão se transforma numa imagem disforme de um garoto ensanguentado e aparentemente morto, tal como ela lembra da noite em que Derek fora atacado. A imagem do corpo não é nítida mas Pippa não precisa de mais que isso para saber que é seu irmão morto que jaz aos seus pés. Amortentia: Sua amortentia tem cheiro dos bosques de Dingle, terra molhada, madeira recém polida e gingerbread. Student functions: Hufflepuff chaser | Duelling Club.
Personality
Alegre. Não tem como negar que Pippa é uma garota feliz. Animada, sempre sorrindo ou rindo. E alto, muito alto. Está sempre disposta a participar de festas ou brincadeiras, mesmo que isso possa resultar em detenção ou confusão. Não se importa em sujar as vestes, ganhar um hematoma, bagunçar os cabelos ou lascar as unhas. Ás vezes é preciso se sacrificar para conseguir se divertir e não se importa com os comentários sobre sua conduta, nem mesmo quando a confundem com um menino. Tem uma personalidade forte o suficiente para aguentar a críticas sem sofrer e para revidar quando acha que fora vítima de injustiça ou covardia. Dexter a chama de imprudente, mas Pippa gosta de dizer que é destemida. Na verdade é que a garota é extremamente impaciente e ansiosa, o que ás vezes a leva a botar os pés pelas mãos em todo tipo de situação possível. É inteligente ao contrário do que se pode imaginar, mas muito pouco estudiosa porque simplesmente não consegue se concentrar na mesma coisa por muito tempo. Altruísta, leal e justa, Pippa gosta de fazer e manter seus amigos, dando tudo de si para ajudá-los qualquer que seja o problema. 
Biography
“Por que eu e Derek não nos parecemos como os outros irmãos?” Pippa era muito pequena para entender porque a mãe a olhara daquela maneira e saira de forma tão intempestiva do quarto antes mesmo de terminar de lhe contar a história em que estavam até então sobre o cara que viajava pela galáxia. Era crescida o suficiente, no entanto, para entender que não deveria mais perguntar sobre o porque do irmão mais velho e ela serem tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidos se não quisesse aborrecer sua mãe. Com o passar do tempo, após ser perseguida diariamente com aquela dúvida, adquirira conhecimento o suficiente para fazer algumas contas matemáticas e interpretar o “erro de cálculo” juntamente com a lembrança daquele olhar desconfortável que sua mãe às vezes lançava para o garotinho sentado com eles à mesa. Ninguém nunca lhe contou como foi que aconteceu, mas ela sabia de seu pai tinha aprontado alguma coisa no passado. Não era fisiologicamente possível que ela e Dexter tivessem apenas sete meses de diferença de idade. Uma vez ouvira uma briga de seus pais e lembrava do nome Briony ser dito diversas vezes pela voz chorosa da mãe. Era o suficiente pra ela ligar os pontos. Seu pai cometera um erro e ás vezes ela achava que ele tentara recompensar isso com sua mãe todos os dias de sua breve vida.
Para Pippa nunca fez diferença o fato de seu pai um dia ter errado. Ele era seu super herói e sempre iria ser mesmo que tivesse tropeçado. O fato dele ter assumido seus pecados e se responsabilizado por seus atos eram mais importantes pra ela que qualquer outra coisa. Para Pippa, também não fazia qualquer diferença que ela e Derek talvez não fossem irmãos da maneira mais tradicional. Pra ela, Derek era irmão, seu melhor amigo e seu anjo da guarda, a pessoa por quem ela mataria e morreria sem hesitar. Essa relação ficara ainda mais forte depois da morte de seus pais, Noah e Rosie, em um acidente de carro. Pippa não lembra como foi que recebera a notícia, se chorou, se sofreu. Lembrava apenas de uma longa viagem, apenas ela e Derek, onde ele a manteve abraçada por todo o percurso enquanto alguém lhe informava que agora morariam na Irlanda, com vovô Declan e vovó Sybil. Para ela, aquela cumplicidade e proteção mútua entre eles era o que verdadeiramente significava serem irmãos.
Talvez fosse insensível. Talvez a perda tivesse sido muito prematura para ela processar corretamente. Ou talvez fosse sorte ter sido criada por três pessoas tão fantásticas. O fato é que Pippa não se lembra de sentir falta dos pais, não de maneira dolorosa. Todos ao seu redor supriam a falta de um pai e uma mãe e até onde ela se lembra, tivera uma infância feliz no rancho da família em Dingle. Tinha boas memórias das brincadeiras na floresta, das festas animadas com música, cordeiro assado e aquele cheiro tão característico dos barris de cerveja, da fascinação que era ver seus avós praticando magia bem diante dos seus olhos e de como se sentia importante mantendo o segredo da família. Lembrava com clareza da ansiedade e esperança em manifestar ela própria algum sinal de magia. Também era com carinho que se recordava de como ela e Derek estavam sempre cercados de amigos e de como gostava de passar as tardes de verão com Rhys, antes dele se tornar um verdadeiro idiota. Havia, no entanto, aquele episódio traumático, que ás vezes ainda a fazia acordar assustada no meio da noite chamando pelo nome do irmão. Não tinha a ver com a falta de seus pais, mas com a possibilidade de perder o irmão. Pippa tinha só nove anos de idade e recordava de como se sentia assustada frente à inevitável partida de Derek para Hogwarts em poucos meses. Ela o acompanharia mais tarde, dado que acabara de manifestar seus dons mágicos, mas com um ano inteiro de diferença. Sentia-se triste e animada ao mesmo tempo e lembrava de como insistiu para Derek para que fossem até a floresta naquela noite para tentar fazer folhas levitarem ou ainda, com sorte, encontrar algum animal mágico. Nunca se perdoou por ter feito tal escolha. A maior parte daquela noite foi deletada de seu cérebro como uma forma de se auto preservar mas ainda sobrara muitos horrores com os quais sonhar. Lembrava de correr pelas colinas tentando acompanhar os passos mais largos do irmão, ansiosa para que um unicórnio ou um fiuum cruzasse seu caminho. Lembrava de ter comentado que não queria ir para a Slytherin e ter coletado uma pedra bonita que mais tarde daria ao irmão para que se lembrasse dela quando estivesse longe um do outro. Lembrava de como estavam sujos de terra e de como se animara frente a possibilidade de chuva. Depois disso ficaram alguns flashes: como tentara correr, como aqueles olhos amarelos fitavam Derek de maneira perversa, como gritara enquanto tentavam fugir. Lembrava do lobisomem tê-la jogado para o lado e avançar direto na direção do garoto com as presas à mostra. Lembrava de gritar e chorar até lhe faltar o ar nos pulmões e lembrava de como as árvores pareciam se agitar de acordo com seu desespero. Lembrava de ver o sangue tomar conta do corpo de Derek e da arritmia cardíaca que invadia seu peito. Lembrava de implorar por ajuda no momento em que uma árvore, como num passe de mágica, tombasse na direção dele, atingindo o lobisomem e jogando-o para longe do corpo inerte do irmão. Lembrava dos olhos assustados do vô Declan indo em sua direção. E depois não se lembrava de mais nada. Uma vez não se importou com a possibilidade de Derek não ser seu irmão por inteiro, agora também não se importava com o fato dele ser um licantropo. A tragédia, como a anterior, talvez tenha servido para unir ainda mais os laços de sangue entre eles. Pippa passou os meses seguintes apreensiva de que sua idéia genial de explorar a floresta em noite de lua cheia fizesse Derek perder a vaga em Hogwarts, mas voltou a dormir tranquila novamente quando uma coruja-das-torres voou de encontro à janela da cozinha e entregou um envelope no nome de Derek Benjamin Corbett. Sentira-se imediatamente mais vazia sem o irmão apesar do alívio e torcia para que ele conseguisse manter sua transformação sob controle pelo menos até o ano seguinte quando ela estaria lá para ajudá-lo após, com sorte, convencer vovó Sybil a lhe contar mais sobre aquela tal animagia. Tinha que estar lá por ele já que sentia como se a condição dele fosse inteiramente sua culpa.
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whispersitdrp · 11 years
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Rhys Edmond Fortescue | Sixth Year | Ravenclaw
"You’re the colour of a dark November night. Starless, with a half moon in your eyes"
Basic Informarion
Photoplayer: Tom Sturridge. Place of birth: Yorkshire, England. Date of birh: 30 de outubro de 1960. Blood status: Halfblood. Race: Humano. Ability: Animagus [Raposa]. Wand: Feita da madeira de Nogueira e possuindo vinte e nove centímetros de comprimento, a varinha de Rhys possui punho trabalhado com floreios e pequenos detalhes em cobre. Varinhas de nogueira são muito conhecidas por terem donos inovadores e inventores, além de ser muito versátil. A pena de fênix em seu núcleo garante a varinha uma característica muito peculiar, dando a ela um pouco mais de iniciativa e fazendo-a agir por vontade própria em alguns momentos.  Patronus: Fox. Boggart: Seu bicho papão se transforma na imagem de uma em chamas. Amortentia: Terra molhada, cordas novas de violino, aroma de bolo recém assado, cheiro das páginas de um livro e uma fragrância feminina que lembra camomila. Student functions: Ravenclaw 6th year prefect | Slug Club | Duelling Club.
Personality
Rhys tem uma visão cínica do mundo e acredita que todos nós temos sombras em nossos corações, alguns simplesmente se recusam a aceitá-la. Para ele, não perceber isso é ingenuidade ou até mesmo estupidez. Dito isto, Rhys não é de todo uma criatura com uma essência negativa, alguém tomado por más intenções. Na verdade, se você conseguir se aproximar o suficiente para conhecê-lo bem, saberá que no fundo ele é apenas um jovem confuso e perdido que ainda não sabe exatamente o que quer, alguém que, apesar da família e dos conflitos, tem um coração bom. O rapaz tem um ritmo em que leva sua vida e se você por um acaso resolver ficar na frente dele, é melhor tomar cuidado. Possui um desejo quase que doentio pelo sucesso e se por um acaso chegar a conclusão de que não pode conquistá-lo, Rhys pode se tornar sombrio. Tirar isso das outras pessoas é a saída mais óbvia, uma forma de aliviar a frustração de se sentir inferior por não ter seguido o mesmo caminho e não ter colhido os mesmos louros. Amor e sucesso são as duas coisas que mais significam para o rapaz, mesmo que a primeira ele dificilmente admita, e ele não entende que a necessidade deste último pode acabar afastando o primeiro. Quando o sentimento de orgulho é ameaçado ou o rapaz fracassa em alguma coisa, a falta de algo ou alguém próximo a ele, uma companhia para conversar, um verdadeiro amigo, pode trazer prejuízos para os outros por conta de seu temperamento, abrindo espaço para um Rhys que faz ou diz coisas sem pensar e com um certo intuito secreto de magoar as outras pessoas, fazê-los sentir exatamente aquilo que sentiu quando estava sozinho e precisando de alguém. É emocional, como qualquer outro ser humano, mas raramente demonstra algo do tipo. Ao invés disso, guarda tudo para si e direciona isto para outras coisas, usando-o de outras formas, algumas das quais podem ser artísticas. Música e Literatura o interessam bastante. Quando gosta de algo ou define um objetivo, prende-se a ele até o fim ao invés de focar em coisas diversas, o que pode ser um problema, academicamente falando. É extremamente natural sua posição defensiva em relação a tudo e a todos, veja bem. Em uma conversa, por exemplo, quando por um acaso se sente intimidado ou acuado, Rhys começará imediatamente a atacar, e quando digo isso, me refiro ao bom e velho sarcasmo. Para o rapaz, essa é mais uma forma de defesa para alguém que tem dificuldades em confiar, e tudo tem até um pouco de lógica, afinal. Extremamente inteligente e de uma memória sem igual, é aquele tipo de pessoa que consegue memorizar as coisas com uma facilidade incrível, lembrando-se de um difícil termo que encontrou em uma leitura feita na semana passada, por exemplo. Isso sempre o ajudou muito nos estudos, mas foi o seu jeito esforçado e dedicado que fez com que se destacasse e se tornasse um dos melhores alunos de seu ano. Calado e analítico, observar as pessoas é um de seus passatempos preferidos. E sim, em alguns momentos acaba usando isso a seu favor, já que uma pessoa observadora tende a saber um pouco mais sobre os outros além do que o normal. Todos precisamos de uma carta na manga para o futuro, no fim das contas.
Biography
I.
Os Fortescue são uma antiga casa do mundo bruxo que lutou durante muito tempo para conseguir dar continuidade a pureza de sua linhagem e estar entre o seleto grupo de famílias totalmente pureblood. Não conseguiram, evidentemente, visto que seu sangue deixou de ser totalmente puro há mais de dez gerações. No entanto, ostentam nomes importantes em sua árvore genealógica, como Dexter Fortescue - um antigo diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts - e Henrik Fortescue - famoso medibruxo do século XIX que realizou importantes descobertas para o avanço do tratamento de algumas doenças bruxas até então pouco conhecidas - que tornaram a família importante ao seu modo.
Não é muito difícil encontrar este sobrenome em livros de História da Magia, revelando a participação de grandes homens em certos momentos decisivos do curso da história da sociedade mágica britânica. O orgulho, no entanto, tornou-se prejudicado, ao menos para alguns membros vivos do clã. Apesar da influência, ainda são evitados por alguns bruxos pureblood em círculos da alta sociedade que, devido ao histórico de traidores do sangue ao longo das gerações dos Fortescue, evitam se misturar com os atuais remanescentes da família.
Foram muitas as tentativas de trazer a antiga glória ao sobrenome, assim como também foram muitos os que colocaram todo o trabalho a perder porque simplesmente não se importavam com status sanguíneo. Anos passam e algo que nunca muda: assim que um novo membro se junta a ninhada, este logo aprende a reconhecer o quanto os seus antepassados se destacaram em suas respectivas épocas, realizando importantes feitos e levando o nome Fortescue ao tão merecido mérito ria que lhe é de direito. Imensas pinturas de personalidades importantes dentro da família tomam conta das paredes da Mansão Fortescue, em Yorkshire, e não existe um jovem membro desta casa que não saiba de cor o nome destes antepassados e o motivo que os levou a serem imortalizados em uma tela.
Atualmente, a família se resume a nove pessoas. Primeiro, temos Phineas Fortescue, o patriarca e grande chefe da família. Já um homem de idade, Phineas é membro da Confederação Internacional dos Bruxos e ocupa um alto cargo no Departamento de Execução das Leis da Magia. Slytherin em seus tempos em Hogwarts, é um homem severo e reservado que sempre costuma exigir demais das pessoas que o cercam, desde colegas de trabalho até os filhos e netos. Sua esposa, Lucretia Fortescue, é uma Ravenclaw que recentemente se aposentou de seu cargo de Medibruxa Chefe do Departamento de Acidentes Mágicos do Hospital St. Mungus. Ambos possuem quatro filhos: Virgil, Rickard, Florean e Althea. Virgil Fortescue, o filho mais velho e mais parecido com o pai é um Slytherin que se casou com uma mulher temperamental demais e com quem constantemente discute, mesmo depois de tantos anos de casamento. Trabalha no mesmo Departamento que o pai, no Ministério da Magia. Wilhelmina, sua esposa, é uma decidida Gryffindor que não aceita, de forma alguma, ser subjugada pelo marido. Escreve para o Profeta Diário e é bastante popular no mundo jornalístico. Juntos, são pais de Charles, Rhys e Cornelia. Charles Fortescue é o único filho do casal que já se formou em Hogwarts, tendo pertencido a Gryffindor, assim como a mãe. O rapaz de vinte e dois anos conseguiu há poucos meses uma vaga no Departamento para a Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas do Ministério. Rhys e Cornelia cursam, respectivamente, o sexto e quarto ano na Escola de Magia e pertencem a Ravenclaw. Rickard Fortescue, slytherin e irmão de Virgil, comanda o privilegiado negócio que conseguiu montar ao longo dos anos, administrando seu confiável e popular Boticário que, além de vender diversos ingredientes para Poções, ainda oferece a seus clientes uma grande variedade de artigos e objetos que também são usados nesta nobre área da magia, desde caldeirões até kits com suportes para fogareiro e facas de prata.  Florean Fortescue, o filho mais novo, é um Hufflepuff que acabou sendo afastado da família por ter escolhido se casar com uma bruxa nascida trouxa. Passou a tomar corta de uma popular sorveteria no Diagon Alley, a Florean Fortescue’s Ice Cram Parlour. Althea Fortescue, a única filha de Phineas e Lucretia, tem como ocupação trazer dores de cabeça para os pais. Gryffindor muito libertina e bastante informal em comparação a sua família, dedica-se a viagens e pesquisas de diversas sociedades mágicas de todo o globo, tendo lançado diversos livros a respeito de comunidades bruxas na África e na América Latina. Muito se assemelha a sua cunhada, Whilhelmina, especialmente por conta do espírito livre e inovador.
II.
Charles, por ser o filho mais velho de Virgil e Whilhelmina, costumava reinar na Mansão em que todos foram criados até o nascimento de seus dois irmãos mais novos. Muito parecido com a mãe, era inegável o fato de que a jovem senhora Fortescue cultivava um profundo carinho e orgulho por seu primogênito, esperando que seus outros dois filhos tentassem seguir o exemplo de Charles ao invés de se espelharem no pai severo e demasiadamente ambicioso.
Foi nesse ambiente de constante conflito entre o pai e a mãe que Rhys e Cornelia foram criados.
A vida ocupada e corrida de Virgil e Wilhelmina não lhes permitia tempo para que pudessem dar a atenção necessária aos seus três filhos mais novos. Por isso, foram educados por seus avós e até pelos elfos domésticos da Mansão. Rhys, por exemplo, tinha uma profunda ligação com Soren, um elfo doméstico de enormes olhos amarelados, trejeitos educados e expressão serena e paternal. Sendo o filho do meio, era inevitável que fossem acidentalmente deixado de lado em alguns momentos, especialmente porque Charles servia de orgulho e Cornelia, a única filha mulher, era constantemente paparicada pelo pai. Ainda havia o fato de que Charles achava extremamente divertido pregar peças em seu irmão mais novo e contar-lhe histórias a respeito de vampiros e trasgos que residiam nos porões da Mansão, tornando as noites de sono de Rhys constantemente atormentadas pelo medo de ser atacado por uma criatura sinistra e perigosa.
Apesar das diferenças e dificuldades de convivência, os três irmãos sempre foram bastante unidos, ao menos na maior parte do tempo, quando não estão brigados por algum motivo qualquer. Sim, as brigas são constantes e quase diárias, mas é perceptível que existe um certo companheirismo nos momentos de trégua. Como membros de uma família tradicionalista, tiveram uma grande quantidade de aulas quando ainda crianças, envolvendo áreas como música, línguas e história. Rhys até hoje toca violino com maestria e Cornelia constantemente pratica suas lições de harpa.
As férias de verão sempre foram animadas por uma viagem e a Irlanda costuma ser a locação preferida da família. Por terem uma confortável e espaçosa casa de campo próximo a Dingle, no sudoeste da Irlanda, a comodidade de uma temporada em um local diferente sempre atraiu profundamente a família Fortescue. Portanto, desde que Rhys tinha aproximadamente seis anos de idade, os meses de julho e agosto eram passados em meio aos campos, montes verdes, florestas e a paisagem encantadora daquele lugar. Foi lá que conheceu os Corbett e tornou-se grande amigo de Philippa, uma simpática e elétrica bruxa de sua idade com quem colhia seixos na floresta e corria atrás de animais, sempre seguindo-a em um novo e interessante passatempo. Infelizmente, os dois se afastaram depois que Virgil proibiu o filho de conviver com a filha de um aborto mágico. Aos onze anos, recebeu a sua coruja de Hogwarts. Rhys nunca esteve tão ansioso para deixar de passar tardes inteiras na Biblioteca da Mansão ao lado de Cornelia ou deixar para trás as horas tagarelando com os retratos vivos de seus antepassados. É claro que iria sentir falta de sua antiga rotina, mas a possibilidade de finalmente poder estudar na Escola de Magia e Bruxaria da qual tanto havia ouvido falar desde pequeno o deixava extasiado. Selecionado para a Ravenclaw, rapidamente conseguiu se enturmar com seus colegas de casa, fazendo algumas poucas e sólidas amizades e se esforçando durante as aulas, sempre muito empenhado com leituras, trabalhos e exames. Desde aquela época já se mostrava muito responsável e esforçado com sua vida acadêmica, tanto que foi nomeado monitor em seu quinto ano, continuando dentro do cargo no ano letivo seguinte. Foi em uma de suas tardes de leitura na Biblioteca de Hogwarts – costume que nunca conseguiu deixar para trás – que leu pela primeira vez a respeito de Animagia. O assunto o fascinou completamente, é claro. Além de possuir uma enorme paixão por Transfiguração, a vontade de aprender algo novo, desafiador e que poucos de seus colegas tinham conhecimento, o seduziu. Em seu terceiro ano já estudava a respeito do assunto, passando as próximas férias de verão trancafiado na Biblioteca da Mansão Fortescue e pesquisando por títulos que não existiam dentro de Hogwarts. Foi somente no final de seu quinto ano que conseguiu efetuar a primeira transformação animaga, assumindo a forma de uma raposa de pelagem avermelhada e profundos olhos cinzentos.
III.
Verão de 1977.
Já era tarde da noite e tudo estava muito silencioso na casa de campo dos Fortescue, em Dingle, Irlanda. Rhys não conseguia dormir e olhava para os padrões de madeira do teto de seu quarto, pensando a respeito de Philippa Corbett e de como se sentia um completo idiota por ter dado ouvidos ao seu pai naquela época, afastando-se de sua amiga de infância apenas pelo fato de que ela era filha de um aborto mágico. Isso não importava para ele quando tinha seus nove anos de idade, porque, de repente, faria tanta diferença? O pai já não havia provado por diversas vezes que não tinha tempo suficiente para dar atenção aos seus filhos? Por Merlin, porque acatou ao seu pedido sem nem ao menos pensar duas vezes? Não poder consertar a situação com Pippa e voltar a ter, pelo menos, uma relação cordial com a hufflepuff o incomodava profundamente, até mais do que achava necessário e saudável.
Estava contando o tricentésimo vigésimo nono hipogrifo por conta da insônia quando um estrondo o fez se mexer entre os cobertores. Sentou-se muito alerta na cama de solteiro, os ouvidos preparados para qualquer movimento suspeito. Instantes depois, alguém abria a porta do quarto que dividia com Charles com violência, e então Wilhelmina Forstescue atravessava o aposento na direção dos dois filhos, os cabelos desarrumados e um hobby por cima de suas roupas de dormir. "Charles, Rhys, preciso que se levantem o mais rápido possível." Disse, a voz forte e decidida como sempre acontecia quando desejava que algo fosse feito sem muitas perguntas ou questionamentos. Os dois rapazes empurraram as pesadas cobertas das duas camas e vestiram um roupão por cima do pijama. Rhys recolheu a própria varinha - que antes repousava em cima do criado-mudo - apenas por segurança, observando a mãe com uma expressão confusa, notando que algo definitivamente estava muito errado. "O que está acontecendo?" Perguntou, contrariando a silenciosa regra sobre não fazer perguntas quando a mãe não as queria naquele momento. Wilhelmina o encarou com aflitos olhos cor de avelã. "Temos que ir, filho." Foi apenas o que disse.
No andar de baixo, o silêncio se tornou assustador. Cornelia veio ao seu encontro segundos depois após descer as escadas e o abraçou com força. Rhys pôde jurar que por pouco não tinha quebrado uma costela e, mesmo surpreso com a atitude da irmã, a envolveu em seus braços mesmo assim. "Sabe o que está acontecendo?" Perguntou, percebendo as portas e janelas trancadas, reforçadas com os móveis que antes ocupavam a sala. "Porque tudo isso?" Questionou mais uma vez, começando a ficar um pouco assustado com tudo aquilo. Phineas segurou os ombros do neto com firmeza, virando o garoto na sua direção e encarando-o. Eram muito parecidos fisicamente. "Preciso que seja um rapaz corajoso agora, Rhys, está me ouvindo? Só obedeça o que lhe pedirmos e cuide de sua irmã. Se dissermos para correr, corra. Se dissermos para se esconder, se esconda e não saia de lá, filho. Está me entendendo?" O garoto balançou a cabeça com vigor, ainda desnorteado com o medo. De alguma forma, sentiu-se muito mais tranquilizado com as palavras do avô do que com as da mãe. Por mais que Phineas fosse um homem severo, havia sido ele e Lucretia que praticamente haviam criado Charles, Rhys e Cornelia. Era de se esperar que seu vínculo com os avós fosse um pouco mais forte do que com o dos pais. "Fique com eles, Soren, e caso algo aconteça, sabe a quem procurar." Dessa vez as palavras foram direcionadas ao elfo doméstico da família, que observava tudo com olhos grandes e amarelados. Foi então que o cheiro de madeira queimando começou a ser sentido com mais intensidade. Mesmo com as janelas e portas fechadas e reforçadas com móveis e magia, um clarão na parte lateral da residência podia ser visto, uma luz alaranjada que se espalhava pela fundação da casa com uma facilidade monstruosa. "Vão, vão!" Ralhou Phineas, sinalizando com uma das mãos para que os netos e o elfo saíssem dalí o mais rápido possível. Antes de deixar o aposento, Rhys conseguiu avistar o avô tentando conter o fogo enquanto que seu pai ajudava a esvaziar a casa e manter todos em segurança com a ajuda de Charles. Saíram pelos fundos da casa. Rhys mal conseguia correr sem tropeçar nos próprios pés. Estavam deixando a cozinha e correndo pela horta da propriedade quando um grito cortou a noite escura e o brilho alaranjado do fogo se tornou mais forte. "Aonde está vovó Lucretia?" Gritou Cornelia, aterrorizada, soltando a mão de Rhys e correndo de volta pelo mesmo caminho. Soren lançavam alguns feitiços na direção bruxo vestido de negro que se aproximava pela lateral da casa e Rhys não teve escolha a não ser correr atrás de Cornelia, gritando o nome da irmã a plenos pulmões. Esbarraram em Charles na metade do caminho, que amparava uma Lucretia encolhida e aparentemente ferida, ajudando-a a caminhar, mesmo que num ritmo muito devagar. Quando viu os dois irmãos na horta, olhou-os com uma expressão zangada no rosto. "O que estão fazendo aqui? Deviam ter aparatado com Soren!" Ralhou, falando especialmente com Rhys, que deveria estar responsável por Cornelia. O jovem abriu os lábios para justificar sua falha, mas ao ver a irmã tomando o lugar de Charles para ajudar a avó sair da propriedade, julgou que o motivo talvez estivesse óbvio. "Eu posso ajudar." Disse, tentando alcançar o irmão quando o viu regressar a casa. Charles, o único filho que herdou os olhos castanhos e calorosos de Wilhelmina, olhou para mais novo com certa admiração, e por um segundo Rhys sentiu-se tão corajoso quanto o gryffindor que era o seu irmão. O mais velho colocou a mão em seu ombro e estava prestes a falar algo quando foi envolvido por uma luz verde que o atingiu em cheio nas costas, fazendo seu corpo inclinar-se para frente, sem vida. Não houve sangue ou qualquer coisa que pudesse denunciar que a vida havia deixado o corpo de Charles, apenas um rosto sem expressão. Ouviu um grito, um choro, mas estava entorpecido demais para distinguir de quem era a voz que chamava seu nome. Então, num descargo de adrenalina, suspendeu o corpo de Charles e correu na direção dos outros, encontrando Soren, Cornelia e a avó, Lucretia, longe o suficiente da propriedade para que conseguissem aparatar. Um corpo de trajes escuros jazia perto do arbusto de rosas que Cornelia havia podado dois dias antes. Com Charles firme em um de seus braços e a outra mão no ombro de Soren, o estampido foi a última coisa que ouviu até a visão da casa em chamas desaparecer a sua frente, o laranja do fogo brilhando na noite escura, engolindo tudo, queimando em sua retina como tatuagem.
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polinacharis · 11 years
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"I'll be the one to protect you from your enemies and all your demons. I'll be the one to protect you from a will to survive and a voice of reason. I'll be the one to protect you from your enemies and your choices, son. One in the same, I must isolate you. Isolate and save you from yourself."
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whispersitdrp · 11 years
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Dorothy Guinevere Wood | Seventh Year | Ravenclaw
"Make your move if you want doesn’t mean I will or won’t, i’m free to make my mind up you either got it or you don’t."
Basic Informarion
Photoplayer: Sarah Bolger. Place of birth: London, UK. Date of birh: 12 de junho de 1960. Blood status: Pureblood. Race: Humano. Ability: -. Wand: 30 centímetros, azevinho, núcleo de pena de fênix e rígida. Patronus: Eagle. Boggart: Não ter com quem compartilhar os momentos incríveis de sua vida e terminá-la amarga e sozinha. Amortentia: Cheiro do jardim quando está garoando, de livros novos e um certo perfume masculino amadeirado. Student functions: Ravenclaw beater.
Personality
É extremamente obstinada e, quando coloca uma coisa na cabeça, é muito raro alguém conseguir a proeza de tirar. É bastante avoada, costuma viver mergulhada em seus próprios pensamentos. Costuma levar quase tudo à sério demais e, quase sempre, para o lado pessoal. Com ela não é bom brincar quando se trata de quadribol, já que, além de ser extremamente competitiva, a garota pretende fazer carreira e tem certeza de que se tornará uma estrela do esporte. E ela só não está disposta a pisar na família e nos amigos para isso. Não é possível negar, entretanto, que é extremamente talentosa como batedora. E, como joga junto com o irmão no time da Ravenclaw e eles possuem uma sintonia fantástica, é bem difícil ela não se sair bem nos jogos.  Sua ambição, obviamente, trouxe-lhe alguns desafetos com ela – e o fato de a garota ir de um extremo a outro muito facilmente não ajudou em nada, é claro – mas isso não é nada com que Dorothy não seja capaz de lidar, é claro. É extremamente inteligente, mas não é tão boa em externar seus pensamentos quanto o irmão e é adepta da filosofia “Se você não tem nada de bom a dizer, é melhor não se pronunciar”. Não acredita muito nos ideais puristas, levando em consideração que costuma julgar as pessoas por sua personalidade, maneira de viver e nível de inteligência.
Biography
Dorothy Guinevere Wood é a filha de Damon e Delilah, e mais velha que o irmão gêmeo, Dexter, por três minutos. Apesar de sangue-puro, a família não ser tão rica quanto faz transparecer na sociedade bruxa. Desde novos, os gêmeos aprenderam a portar-se como membros de uma “nobreza bruxa” ou coisa do tipo – coisa que irrita ambos, mas, pelos pais, eles acabam portando-se como manda o figurino – e, por mais que não pareça, Dorothy é quem mais odeia ter que parecer uma bonequinha de porcelana, só fazendo o que é “adequado” quando o que mais quer é mandar tudo aquilo às favas. Dex e Dory só realmente começaram a obedecer aos pais nesse quesito quando aprontaram demais para “quebrar o gelo da situação” e acabaram em situações, no mínimo, constrangedoras. Mas a maioria delas foram facilmente remediadas por feitiços discretos. Obviamente, o sermão foi grande, e fê-los começar a repensar se deveriam ou não voltar a sair da linha. A tentação, quase sempre é grande, mas eles tentam focar nas consequências antes de cederem aos impulsos da diversão e acabarem se dando mal novamente.
Tem como melhores amigos Dexter Wood, Helena Stretton e Levon Stretton. O primeiro, não precisa nem falar, afinal só o fato de serem gêmeos – e terem dividido bastante coisa, a começar pelos primeiros segundos de existência – já torna a explicação bastante óbvia. Ele é uma das pessoas nas quais mais confia. Helena, conheceu aos onze anos de idade, na mesa da Ravenclaw, e a conexão foi tão instantânea e espontânea que a surpreendeu. E só o fato de a garota não ser do tipo que se dá bem com todos já foi motivo suficiente para que Dory quisesse conhecê-la melhor. Já Levon, conheceu na primeira aula de voo e, apesar de nunca pensar que fosse se dar tão bem com um professor, a amizade também foi quase que imediata. Logo de cara já tinham em comum o gosto pelo quadribol e pelos estudos e por aí a coisa fluiu. Agora o vê como um irmão mais velho, quase. 
Pelos três, colocaria a mão no fogo sem pestanejar.
Não vai muito com a cara de Olivia Abbott e Isobel Blishwick. Sua inimizade, para Dorothy, resume-se puramente ao quadribol. Ambas são batedoras da Hufflepuff e uma pedra no sapato que precisa ser retirada para que ela consiga atingir seus objetivos. Obviamente, tudo seria muito mais fácil se elas soubessem perder. Obviamente, com relação a Isobel, há o atenuante de a garota ser ex-namorada de seu irmão. E, como uma boa e protetora irmã mais velha, Dorothy nunca concordou muito com esse namoro, é claro. 
O único cara a realmente balançar as estruturas dela é Maxmillian Urquhart. Max pode ser considerado a maior incógnita (e/ou problemática) da vida de Dorothy. Conheceram-se no primeiro ano, numa bela trombada pelos corredores do castelo e, desde então, ficaram meio que próximos. No começo, eram apenas amigos, se viam às vezes pelos corredores, outras vezes estudavam juntos e era só. Mas com o chegar da puberdade, começaram a deixar de verem-se apenas como bons amigos e os flertes vieram à tona (mas nada que pudesse tornar-se em algo a mais). Para ela, tudo não passa de uma brincadeira, afinal, todo mundo sabe bem que ela jamais faria nada que pudesse atrapalhar o seu futuro e sua carreira. Nada, especialmente apaixonar-se.
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whispersitdrp · 11 years
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Killian Joseph McLaggen | Seventh Year | Hufflepuff
"I got passion in my pants and I ain’t afraid to show it.. i’m sexy and I know it"
Basic Informarion
Photoplayer: Robert Sheehan. Place of birth: London, UK. Date of birh: 16 de dezembro de 1960. Blood status: Pureblood. Race: Humano. Ability: -. Wand: 33 centímetros, carvalho inglês, núcleo de raspas de escamas de rabo córneo-húngaro e pouquíssimo flexível. Patronus: Dragron. Boggart: Morrer sozinho. Amortentia: Aroma feminino amadeirado misturado com baseado de folhas de mandrágora e uma pitadinha de cheiro de madeira úmida. Student functions: Slug Club.
Personality
Tem uma personalidade quase sempre tranquila e, por isso, nunca teve problemas em fazer amizades. Apesar disso, sabe que às vezes é preciso confiar desconfiando nas pessoas, então só confia de olhos fechados em Olivia e Isobel. Ele também confia bastante em Annelise, mas com certeza seria preciso saber mais ou menos o que esperar dela para ter coragem o suficiente para confiar tanto assim, mas a garota costumava ser uma verdadeira incógnita.
Não costuma preocupar-se muito com as consequências de seus atos e não é de levar desaforo para o dormitório, o que costuma render-lhe muitas detenções ao longo do ano. Definitivamente não é o cara mais santo do mundo e muito menos o mais atento. Também costuma ser ligeiramente inquieto. O tempo todo. Não liga muito para o sangue, prefere observar o caráter e a personalidade da pessoa antes de julgá-la por qualquer outro motivo.
Biography
Killian Joseph McLaggen nasceu numa noite clara e extremamente estrelada e sua mãe considerou isso, mesmo antes de dar a luz, um presságio de que o garoto seria iluminado em tudo o que pretendesse. Já o pai imaginava que seria, no mínimo, um visionário, além de cobiçado entre as garotas. Nenhum dos dois errou, com certeza. Como todo filho único, fora sempre mimado, o que talvez explique o fato de ser ligeiramente convencido. Sua infância foi tranquila, pois sempre pôde contar com seu pai sempre o ajudara a encobrir suas traquinagens mais terríveis (como quebrar alguns dos vasos preferidos da mãe).
Apesar de sempre saber que tinha vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, não conteve a euforia quando sua carta finalmente chegou. Quando a data de embarque aproximou-se, foi com a mãe até o beco diagonal onde compraram todos os seus materiais e vestes e, na noite anterior ao embarque, mal conseguira dormir. Finalmente conheceria a tão famosa escola de seus pais. Perguntava-se para qual das quatro casas seria sorteado. Se fosse por uma questão de hereditariedade poderia ser Ravenclaw como a mãe, ou Hufflepuff, como o pai. Acabou seguindo os passos do pai, que não podia estar mais orgulhoso quando soube. Adaptou-se facilmente à nova rotina e, sempre manteve as notas boas. Também não demorou a entrar para o Clube pessoal do professor de poções, Horace Slughorn, já que, além de ter excelentes notas em poções, ainda era de família importante no mundo bruxo.
Sendo o único herdeiro da pura e abastada linhagem McLaggen, era de se esperar que a família, desde cedo já começasse a procurar pretendentes para o garoto. Killian nunca ligou para isso. Sempre teve seus affairs, aqui e ali, mas nada que realmente conseguisse prendê-lo. Killian sempre fora daquele tipo de cara que gostava da conquista, então, quando a garota cedia, tornava-se extremamente chata e a mesmice entendiava-o. Acredita que só se envolverá em um relacionamento sério quando descobrir uma garota que não o deixe entediado com pouco tempo de conversa.
Tem como melhores amigas Olivia Abbot e Isobel Blishwick. Após conhecê-las na viagem de ida para Hogwarts, transformaram-se praticamente em amigos de infância, sendo inseparáveis e até fazendo parte da mesma casa. Dessa forma, apesar de ser obrigado a tolerar as conversas extremamente femininas às vezes (apesar de isso ter se mostrado bem útil, já que ajudou Killian a perceber como as mulheres geralmente pensam) contribuindo aqui e ali com a visão prática e objetiva masculina quando se fazia necessário, sempre tratou as duas como irmãs e sempre protegeu-as de tudo que considerava ameaça (especialmente garotos). Verdade seja dita que, depois de tantos anos de amizade, foi obrigado a conformar-se que nenhuma delas chegaria aos trinta ainda solteira, então começou a fazer vista grossa algumas vezes, para que elas não ficassem tão bravas quando garotos decentes se aproximassem.
Não é muito fã de Dexter Wood. Nunca soube ao certo o que é que o garoto possui que tanto o irrita. Apenas sabe que o relacionamento fracassado dele com Isobel apenas ajudou a alimentar a aversão que sente pelo corvino. Assim sendo, evita ao máximo qualquer contato com o garoto, já que não costuma ser conhecido pela sensatez.
A única garota a lhe despertar sentimentos desconhecidos foi Annelise Copplestone. Conheceram-se nos primeiros dias em Hogwarts e, apesar de terem ido para casas diferentes, continuaram em contato e possuem uma relação extremamente conturbada. Não conseguem concordar em quase nada, talvez pelo lado mandão de Annelise (que foi promovida à monitora no quinto ano, o que piorou ainda mais esse lado dela), talvez pela falta de responsabilidade da parte de Killian, ou talvez – e muito provavelmente – porque Killian jamais conseguiu compreendê-la. Anne consegue sempre surpreendê-lo, o que, apesar de irritá-lo na maior parte das vezes (já que torna praticamente impossível que o garoto saiba exatamente o que fazer quando está perto dela) ele também acha fascinante. Anne é uma garota extremamente atraente, e Killian não é cego, então basta juntar dois mais dois para constatar que sim, há um interesse da parte dele. Apesar disso, tem um certo receio de ir além da conta e, no fim, perder até mesmo a estranha amizade que os dois possuem. 
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