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#yul.yanggood
yulyeong-hq · 2 years
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Bem-Vindo, @yul_jaemin! 즐기되 조심하라.
Nome do personagem: Hwang Jaemin. Faceclaim: Woodz - solista. Nascimento: 28/04/1996. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreano. Ocupação: Caixa do Yang Good. Bairro: Nohak-dong.
BIOGRAFIA
É possível dizer que o caos na vida de Hwang Jaemin vem desde a bagunça que é a sua família e a vida nômade dos pais. Nasceu em Seul, mas morou no Brasil durante toda a sua infância e somente ao atingir sua maioridade se mudou novamente para a Coreia do Sul. A mãe, Hwang Yerim, é uma bailarina coreana. O pai, Kim Hyunsik, é um empresário sul coreano. Os dois se conheceram quando o homem precisou passar um tempo na capital do país e então se apaixonaram perdidamente. Desse amor, nasceu o único filho do casal. Tudo parecia muito bem encaminhado, já que a condição financeira da família era boa e o Hwang mais novo seria criado para se tornar um homem de negócios assim como o pai.
Até os dez anos de idade, acreditou mesmo nisso. Admirava Hyunsik mais do que qualquer um e o tinha como um exemplo de homem a se tornar, até que a casa caísse. Em meados de dois mil e sete, a notícia que circulou pelos tablóides foi a de que o empresário tinha outra família em outro país. Jaemin descobriu não só ter uma madrasta, mas uma irmã também. Os dois se encontraram muito pouco por conta de toda a bagunça em suas vidas, mas se apegaram bem rápido. O menino foi levado embora com a mãe para São Paulo, onde sua avó materna morava após se refugiar no país há muitos anos, fugindo de um casamento arranjado, e tinha um restaurante de comida coreana no bairro asiático da cidade. É ousado dizer, mas nunca mais viu o rosto do pai, e prefere assim.
Num país novo, Jae achou sua luz interior. Mesmo com boas condições, estudou em escolas públicas e se enturmou bastante. Jogava bola aos finais de semana, ajudava a avó com o restaurante e ainda conseguia ser um bom aluno. Sua mãe costumava dizer que ele era um gênio por saber se virar em tantas línguas diferentes, graças a variedade em sua família. Aos quinze era fluente em coreano e português, e também estudava inglês por gostar da cultura. O futebol veio como uma avalanche em sua vida, quando nem fazia ideia do que falar quando era perguntado sobre o que gostaria de ser no futuro. Como jogava bastante pelo time da escola, acabou sendo alvo de um olheiro e com menos de dezessete anos, começou a fazer parte da subdivisão de um time brasileiro conhecido.
O asiático chamava atenção nos campos, tanto pela sua personalidade carismática quanto pela habilidade que tinha nos pés. De zagueiro a atacante, Jaemin era considerado um ótimo jogador e estava escalado para fazer parte do time titular quando atingisse sua maioridade. Não largou os estudos porque sabia que esse era um erro que muitos cometiam, então passou a se dedicar ainda mais. Assim que se formou no ensino médio, estava com idade o suficiente para vestir a camisa dez do time e assim o fez. Tinha uma carreira brilhante pela frente, até ser pego no exame antidoping e afundar seu futuro junto com todos os seus sonhos.
A mídia caiu em cima do jovem, que não teve outra escolha a não ser abandonar os campos e voltar para a Coreia do Sul, mas sozinho dessa vez. Seus pais tinham um apartamento em Sokcho, uma região que ficava no interior do país. Como nenhum dos dois usava o lugar, acabou indo parar lá sem nenhuma perspectiva de vida. Nohak-dong agora era sua casa. Mesmo que não precisasse batalhar por dinheiro, não tinha nenhum plano para sua vida universitária e nenhum curso da faculdade da cidade lhe agradava. Entregou seu currículo em alguns estabelecimentos e fez várias entrevistas, acabando por ficar como caixa no Yang Good. A experiência que tinha em restaurantes vinha da ajuda que dava a avó, então foi uma ótima escolha; assim poderia fazer amizades e matar o tedioso tempo fora de casa.
OOC: +18. Temas de interesse: Friendship.
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yulyeong-hq · 2 years
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Nome do personagem: Nakhun “Khun” Jongcheveevat. Faceclaim: Joong Archen Aydin - Ator. Nascimento: 14/03/1998. Nacionalidade e etnia: Tailândia, tailandês. Ocupação: Entregador no Yang Good. Bairro: Domun-dong.
TW na bio: Menção a uso de álcool e drogas, depressão, homofobia, xenofobia e agressão física.
BIOGRAFIA
[História do personagem pela perspectiva de uma vizinha fofoqueira e conservadora]
Khun? Aquele tailandês esquisito que mora na casa estranha no final da rua desde que novo? Não que eu esteja cuidando da vida dos outros, mas ouvi algumas coisas sobre ele e a família dele. Não tem nem como não ouvir, aquele tipinho é barulhento que só. Eles são tailandeses, mas moraram um tempo na Turquia antes de vir pra cá. E desde que vieram em 2006, Domun-dong nunca teve a mesma paz. Um absurdo que deixem pessoas assim por aqui, se fosse na minha época seriam banidos.
Eu moro aqui desde que me entendo por gente, eles chegaram um tempo depois. Acho que o Khun nasceu em 1998, se não me falha a memória. A mãe dele me contou uma vez, mas isso não é importante, não é? Então, a mãe dele é meio doida da cabeça. Só assim pra ter cinco filhos e achar que isso é normal. O pai é o pior, toda noite chegava quase caindo, uma vez já vi ele se escondendo ali perto do muro com alguma coisa no nariz. Vi com meus próprios olhos que essa terra há de comer, sério. Às vezes ouvia gritos, coisas quebrando e uma vez chamei a polícia. Ninguém fazia nada, as crianças vendo tudo.
Eles costumavam ter um boteco sujo que chamavam de restaurante, mas faliu. Depois disso o pai ficou vagando que nem um parasita em busca de emprego e a mãe dava aulas e fazia faxina. Até contratei ela uma vez por dó, mas era péssima. Tentei ajudar, mas ela nunca se ajudou. Inventava umas desculpas para correr para casa e ajudar os filhos, mas estavam com o pai que não fazia nada.
Por isso esse tal de Khun deve ser assim. Quando ele era criança, até que era fofo. Via ele conversando com os vizinhos mais velhos, gostava de cantar e sempre se oferecia para ajudar. A família frequentava a igreja também, ele cantava no coral e tudo. Talvez seja por isso que a família esteja assim hoje em dia, renegaram Deus. Com o tempo foi ficando mais na dele, se fechou. Continuava educado, mas só. Acho que notou que as pessoas falavam dele e da família. Mas ninguém inventou mentiras, claro que não. Só comentamos a verdade.
Lembro da mãe dele me contando uma vez toda orgulhosa que o filho tomava conta do irmão mais novo enquanto os mais velhos iam trabalhar. O pai ficava em casa e de noite fingia que tinha procurado emprego, mas que não tinha conseguido. Vi tudo daqui, da janela. Essas crianças cresceram soltas, sem educação nenhuma. Vez ou outra esse garoto vinha aqui atazanar minha paciência. Ficava pra cima e pra baixo com aquele violão infernal. Sempre foi estranho, soube desde o momento que vi ele que era invertido. Não sei como chamam no dia de hoje, mas eu já vi ele com garotos. Uma vez beijou aqui perto de casa e eu fiz questão de jogar um balde d’água. Ele começou a me olhar torto desde aquele dia.
Sei que ele teve alguns empregos. Lembro dele trabalhando de atendente e garçom, chegava tarde da noite também. Pelo menos não era vagabundo que nem o pai. A mãe ficou louca, tadinha. Tanto filho pra criar e acabou adoecendo, depressão eles dizem. Eu acho que é falta de Deus. Uma mulher que não se preserva fica assim mesmo, enlouquece. Não sei como ele conseguiu terminar os estudos e trabalhar, pelo menos é o que dizem. Faculdade eu sei que não completou. Até começou a fazer algo para se tornar professor, a mãe dele falava para qualquer um que quisesse ouvir que o filho estava estudando nesta universidade de merda que temos aqui onde só tem drogado, mas largou um pouco antes de se formar. Mas filho de pobre é assim mesmo, raramente vai pra frente.
Há uns anos o pai deles sumiu, foi um caos. Lembro da gritaria, ele saiu com a cara toda machucada. Acho que foi em 2021, um pouco depois desse negócio de vírus, mas de vez em quando vejo ele aparecendo por aí. Sumiu pelo mundo, mas sempre volta para o lar quando as coisas apertam. Os irmãos mais velhos dele foram embora, no fim só ficou ele.
A mãe? Não falei? Enlouqueceu e ele mandou internar. Um absurdo, né? Não cuidar da própria mãe. Na pandemia ele deve ter enlouquecido e perdeu os últimos neurônios que tinha, porque largou o emprego dele lá no Star Pub como atendente para se tornar entregador nesse restaurante com carne barata. É o que eu sempre digo: invertido vive na miséria, Deus não dá asas pra gente que escolhe se banhar nas águas do pecado.
Às vezes vejo ele, cumprimento e tudo mais. Pergunto sobre a mãe, mas ele muda de assunto. Não sei o motivo, já que todo mundo sabe que ela enlouqueceu e só piorou depois que o marido foi embora. É, Domun-dong já foi bom. Hoje em dia não respeitam nem a igreja, deixam esse tipo de pessoa andando por aí e eu não confio. Não tem como alguém se manter com uma motocicleta pra lá e pra cá o dia todo, isso se as entregas que ele faz é de comida mesmo, qualquer dia quebra o pé e volta a realidade.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos. TW: Estupro.
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yulyeong-hq · 2 years
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Nome do personagem: Moon Dajung. Faceclaim: Kim Haneul - Atriz. Nascimento: 15/03/1978. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreana. Ocupação: Chef de Cozinha na Yang Good. Bairro: Joyang-dong.
TW na bio: Violência doméstica.
BIOGRAFIA
Quando a vida floresce, espinhos nascem junto à isso, sendo necessário machucar-se conforme o desenvolver de seus anos, apesar das pétalas se tornarem o oposto disso. Dajung conectar-se bem com isso, visto que de fato vivia dessa forma desde o momento em que veio ao mundo, em 1978. Segunda filha de um importante casal de promotores, a mulher cresceu em um ambiente em que os princípios eram sempre estabelecidos, assim como as regras deviam ser respeitadas e seguidas à risca. Por mais que quisesse, reclamar nunca foi uma opção, então apenas vivia daquela forma.
Com a adolescência batendo na porta, conheceu seu primeiro e único amor, com quem decidiu passar uma vida ao lado. O namoro progrediu e se tornou, em seguida, um matrimônio. Moon não conseguiu evitar, acabou abandonando o sonho que possuía, para que pudesse ser feliz ao lado de quem amava com todas as forças — contudo, isso nunca a impediu de colocar “a mão na massa”, aperfeiçoando suas técnicas de culinária. O namoro iniciou-se em 1993, quando a mesma completou seus quinze anos de idade e o casamento veio em 1996, aos dezoito anos. O relacionamento então teve seu primeiro e mais belo fruto após dois anos, em 1998: Moon Hajin.
Dajung passou então à se dedicar 100% aos deveres domésticos, como ser dona de casa, mãe e esposa. Claro que se via triste pela oportun de ouro escapar por entre os dedos, mas tudo valia à pena quando se ouviu o primeiro “mamãe”.
No entanto, tudo passou à desandar em meados de 2001, onde a relação passou a se deteriorar e com uma das piores coisas do mundo: a violência doméstica. O marido, Hajoon, constantemente saia com colegas de trabalho devido à profissão e bebia além da conta, e ao chegar em casa, procurava alguma desculpa para discutir e, posteriormente, agredir a esposa.
Sabia que não conseguiria durar na relação, mas tudo caiu por terra ao ouvir as chantagens emocionais e ameaças do homem, além do desgosto que os pais sentiriam ao terem uma filha divorciada, principalmente na idade em que estavam; ainda que a justificativa fosse plausível. O relacionamento, desde então, mantém-se instável, com inúmeras traições por parte do homem e a submissão de Moon.
No entanto, ao migrarem para Sokcho em 2019 devido ao trabalho do mais velho, a situação mudou: Dajung candidatou-se para a vaga de chef de cozinha no restaurante Yang Good e conseguiu. Insistiu muito e obteve aprovação, sendo sua segundo conquista desde o início do relacionamento, há trinta anos. Hoje, ainda casada, mantém o emprego, e tenta não pensar e lembrar-se de como vive, apenas agradecendo pela filha e por finalmente estar fazendo o que ama.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos.
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yulyeong-hq · 2 years
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Nome do personagem: Choi Miyoung. Faceclaim: Taeyeon - Girls Generation Nascimento: 09/03/1989. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreana. Ocupação: Dona do Yang Good. Bairro: Nohak-dong.
TW na bio: Abandono parental, abuso físico e psicológico, transtornos psicológicos.
BIOGRAFIA
Carregar o sobrenome que tinha em nenhuma circunstância foi algo bom para Miyoung. O herdara de seu pai, que certamente não era fruto de orgulho nenhum; sequer poderia dizer que o conhecia bem. Entenda, o advogado renomado engravidara sua mãe quando tinham apenas um relacionamento casual, e escolheu abandonar a família para se aventurar nos Estados Unidos quando a prole do casal sequer aprendera a escrever o próprio nome. À mãe, coube o fardo de trabalhar em dobro pelo sustento das duas; mas não era também a personificação de guardiã exemplar: descontava sua frustração amorosa e financeira na própria filha constantemente, seja em violência física ou psicológica, além de ter se tornado alcoolista com o passar dos anos.
Apesar das dificuldades, Miyoung sempre fora uma criança estudiosa, de forma a conseguir ótimas bolsas em excelentes escolas e institutos. Se cobrava de sobremodo em relação aos seus estudos, acabando por desenvolver — ou talvez piorar o pré-existente — transtorno de ansiedade. Tinha interesse na área de culinária, e decidiu que gastronomia seria sua melhor opção para faculdade, apesar dos protestos de sua mãe para que cursasse um curso mais rentável. Não se livrou das agressões físicas tão cedo, a esperança de convencer a progenitora a tratar de seu vício mantendo-a por perto.
Depois de tantos abusos e tentativas em vão, desistira, sua saúde psicológica certamente deteriorada, seguida do diagnóstico de transtorno bipolar. Decidiu tomar uma medida radical: precisaria ir para um lugar distante de todas as pessoas e coisas que influenciavam o vício de sua mãe, e interna-la. Para isso, mudou-se para Sokcho pouco depois de sua formatura, onde sua mãe ficou hospitalizada e Miyoung poderia encontrar um bom emprego.
OOC: +18. Temas de interesse: Friendship, shipping, angst, fluff, smut. TW: Automutilação e abuso sexual.
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yulyeong-hq · 2 years
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Nome do personagem: Lee Ahri. Faceclaim: Camo - solista. Nascimento: 29/04/1998. Nacionalidade e etnia: Coréia do Sul, coreana. Ocupação: Atendente no Yang Good. Bairro: Cheongho-dong.
BIOGRAFIA
Lee Ahri sempre foi uma delinquente.
Conheceu as pessoas erradas desde o jardim de infância e conforme crescia, mais se enfiava nos mais diversos tipos de confusão. Seus pais já haviam desistido de comparecerem toda semana na escola devido as tantas reclamações da diretoria, e a situação era humilhante no bairro em que moravam. Então, decididos a não deixarem mais com que a filha se desviasse de um bom caminho, resolveram se mudar para tão longe que acreditavam que quando os supostos “amigos” fossem tentar entrar em contato ou só a encontrar, desistiriam devido a toda a burocracia para chegar no outro lado do oceano.
No ocidente, a garota foi tomando gosto pela arte e pela música conforme estudava, e por mais que sua personalidade fosse genuinamente delinquente, fazer alguns trabalhos voluntários em paredes pichadas (que sua mãe havia a obrigado) não era tão ruim. Desde que não precisasse trabalhar com gente chata, estava bem assim. E mesmo que sua família tivesse um poder aquisitivo bom, manter Ahri ocupada era a melhor maneira de deixar tudo em paz.
Mais tarde quando se formou, resolveu voltar para Sokcho, como uma forma de recomeço. No entanto, ser apenas música não era o suficiente para se manter ali sozinha, tendo que trabalhar a maior parte do tempo como atendente no Yang Good, e assim voltando às normalidades de uma vida sem encrencas. Ou não.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos.
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yulyeong-hq · 2 years
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Nome do personagem: Ahn Yuna. Faceclaim: Hani - EXID. Nascimento: 20/10/1993. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreana. Ocupação: Atendente no Yang Good. Bairro: Cheongho-dong.
BIOGRAFIA
Como uma mulher desiludida e infeliz pode aguentar um casamento desastroso com um homem que sequer a ama e a trai quase todos os dias? Era o que a pequena Jung Eunha (Yuna) se perguntava sempre que via a mãe. As discussões constantes, os gritos ensurdecedores, e as inúmeras garrafas de vinho quebradas pela casa era comum, mas para que entendam bem, vamos voltar um pouco no tempo.
O ano era 1986. A herdeira de um dos maiores hospitais de Seoul, o MUKDONG HOSPITAL se viu em meio a um casamento arranjado, e infelizmente sem ter como lutar contra a situação. Apesar de vir da da Bae Hyori toda a fortuna da família, o seu futuro marido era o herdeiro da farmacêutica JUNG, Jung Chaehun, uma promissora linha de produção de remédios e itens hospitalares. O casamento de ambos fez com que a Jung farmacêutica crescesse de maneira assustadora, mas junto disso, veio a infelicidade do casal.
O casal que se conheceu poucos meses antes da cerimônia se viu a beira do precipício quando a pressão por um herdeiro começou a vir. Hyori descobriu ter dificuldades para engravidar, e incapaz de gerar um filho, ela se viu caindo em meio a fofocas cada vez mais indelicadas.
Chaehun por sua vez estava impaciente, sabia que a mulher não estava "cumprindo com o seu papel" e passou a pressiona-la cada vez mais. Quando se deu conta de que aquilo não daria certo, decidiu agir sozinho. Foi ai que os casos do homem começaram. Todas as quartas feiras, ele saia com uma mulher diferente, e felizmente para ele, em maio de 1993 uma das suas amantes apareceu, dizendo estar grávida.
Tal gestação foi tratada em silêncio. Esta mulher foi acolhida pelo homem que sequer se importou com a opinião da esposa, o que importava era que o seu herdeiro estava a caminho. As regras para Hyori eram claras, ela não podia sobre hipótese alguma causar qualquer tipo de situação estressante da casa para que a gestação da sua amante corresse bem. No dia 20 de dezembro de 1993, Chae Yubin deu a luz a Jung Eunha.
Obviamente que Yebin sequer pode registrar a filha que gerou, ao invés disso a menina foi registrada como filha do casal Chaehun e Hyori. Yebin recebeu uma quantia em dinheiro para que permanecesse em silêncio e foi despachada para outra cidade.
Eunha teve uma infância conturbada. Não sabia dos fatos da sua origem, tudo o que conseguia acreditar veemente era que a mãe a odiava. Hyori sempre descontava na pequena todas as frustrações do casamento fracassado, a culpando por todos os casos do pai desde muito cedo. As inúmeras agressões sem qualquer motivo fez com que ela se tornasse uma adolescente problema, sendo extremamente rebelde e vez ou outra apanhasse do pai por gritar a mesa. Toda a revolta dentro de si só piorou quando descobriu através de uma das bebedeiras da mãe um pouco do seu passado. Ela tinha apenas 18 anos e descobriu que tinha sido vendida como um objeto qualquer por uma mulher que sequer sabia quem era. Foi nessa mesma época que ela começou a querer saber o porque.
Encontrar a sua progenitora não era fácil, ainda mais como herdeira de uma fortuna. O pai sempre cobrava para que ela tivesse notas excelentes enquanto a mãe por sua vez bebia o dia todo, todos os dias, e a humilhava para descontar os estresses. Foi aos 20 anos, após se formar no ensino médio que ela saiu de casa. Disse aos pais que queria estudar em uma faculdade mais afastada, e por isso, foi morar em um apartamento bancado pelo pai enquanto cursava medicina. Nunca quis ser médica, mas esse curso fez parte da barganha que fez com o pai. Ela cursaria medicina em troca de morar fora de casa. Foi após se formar que decidiu procurar pela progenitora no local onde soube que ela esteve pela ultima vez.
Desse momento em diante, enquanto estivesse em sua busca por Sokcho, Jung Eunha não existiria, mas sim, Ahn Yuna.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos.
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yulyeong-hq · 2 years
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Nome do personagem: Kang Hyejin. Faceclaim: Bibi - Solista. Nascimento: 23/04/1996. Nacionalidade e etnia: Coreia do sul, coreana. Ocupação: Auxiliar de cozinha no Yang Good. Bairro: Cheongho-dong.
TW na bio: Abandono parental, personagem foi dopada, sequestro.
BIOGRAFIA
Hyejin sempre se esforçou para ser exatamente tudo o que os pais esperavam dela. Era considerada uma criança super dotada. Era excelente no piano e no violoncelo, cantava, bordava, era ótima nos esportes e mantinha sempre as melhores notas, além de ser fluente em mais de 3 linguas já aos 14 anos. Abriu mão de ter uma infância comum e feliz para ser a filha perfeita e nunca se importou com isso.
Seus pais eram políticos importantes e influentes da capital, seu pai até mesmo já havia concorrido para a presidência do país, então sua importância política era relevante. Porém, o caminho utilizado para chegar em tal posição nem sempre foi limpo, o que resultava em constantes conflitos que acabavam por envolver sua família diretamente.
Um desses conflitos ocorreu um dia antes de Hyejin se formar no ensino médio. A jovem foi sequestrada, e enquanto estava aprisionada foi forçada a usar uma grande quantidade de drogas. O objetivo dos atacantes não era conseguir dinheiro e sim provocar, por isso ao invés de pedir o resgate fizeram algo diferente: no dia de sua formatura, largaram a garota intoxicada, machucada e com as roupas rasgadas em frente a escola.
Hyejin estava desnorteada entrou no ambiente dessa forma, chorando ao implorar socorro aos pais que já estavam presentes na plateia esperando por ela como se nada tivesse acontecido. Ao invés de receber o apoio dos pais, causou irritação neles. Ora, como ousava manchar sua reputação dessa forma? Sua filha chegando daquele jeito e ainda alegando que foi por culpa de conflitos dele.
Seu pai declarou para a mídia que a filha era um problema e sempre teve problemas com drogas. Disse que a história do sequestro foi uma mentira inventada para chamar atenção, e que tirando os maus hábitos da filha, sua família não tinha nenhum problema ou conflito, seus nomes eram limpos. E prometeu que para continuar merecedor do respeito do povo iria internar sua filha em uma instituição de recuperação.
Outra mentira. Na verdade, mandaram Hyejin para Sokcho, para longe da família, e a deixaram com o mínimo suficiente para viver, mandando todo mês apenas o dinheiro para o aluguel e para que ela pudesse se alimentar.
Hyejin voltou a crescer na vida por incentivo de sua própria força de vontade. Estudou para entrar na faculdade pública e cursou algo que sempre teve interesse e nunca pode se aprofundar: culinária. Após se formar conseguiu uma bolsa para fazer cursos de confeitaria na França, onde passou os últimos 2 anos, e agora retornou a Sokcho, com a vida organizada e pronta para recomeçar mais uma vez, agora com mais alegria e dignidade.
OOC: +18. Temas de interesse: Friendship, angst, crack, fluff, violence. TW: Terror, gore e jumpscare.
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yulyeong-hq · 2 years
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Nome do personagem: Ahn Yuna. Faceclaim: Naeun - APINK. Nascimento: 20/12/1993. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreana. Ocupação: Atendente no Yang Good. Bairro: Daepo-dong.
TW na bio: Menção à estupro.
BIOGRAFIA
"Por que todo aquele caos lhe era normal? Por que eu não notei tudo antes? Por que deixei que fizessem aquilo comigo?" Eram perguntas que ficavam na cabeça da coreana mesmo anos depois da sua fuga.
Ahn Yuna nasceu em uma casa calorosa, com pais tão carinhosos e amorosos quanto. Sua infância era repleta de felicidade, mesmo quando a pequena estava treinando os cânticos religiosos que costumavam cantar aos domingos. Mas ainda assim, ela tinha algumas dúvidas. Como era o mundo fora daquela pequena comunidade em Busan?
A família da pequena era mais uma das muitas alienadas a ambição do homem. Antes mesmo do seu nascimento, o pai Ahn Doyun foi convencido que para a salvação da sua alma, deveria doar todos os seus bens ao pastor Kim. Para que alcançasse o paraíso ele e a esposa (Ahn Minji), que era igualmente fanática, deveriam dar tudo o que tinham e viver em um local isolado, deveriam viver na comunidade da salvação.
"- Quando Jesus descer dentre as núvens, nos chamará pelo nome e enquanto nós subimos, poderemos ver o mundo arder em chamas. Por isso você precisa ser sempre obediente ao seu marido, aos mandamentos sagrados e dedicar o seu coração ao pastor, tudo bem?” - Era o que Minji dizia a pequena Yuna enquanto lhe passava a mão nos cabelos. Era assim que a lavagem cerebral começava.
A familia Ahn era uma entre muitas. Minju acreditava que deveriam ter muitos filhos, o pastor a convenceu disso, por isso deu a luz a 6 filhos, sendo 4 meninas e 2 meninos. Em seus sermões o pastor Kim sempre dizia que todas as mulheres deveriam ser submissas, que para que cumpram o seu papel divino deveriam se casar cedo, e que os homens como responsáveis deveriam ter pulso firme para que tudo caminhe na linha. Não é nem preciso mencionar que toda e qualquer relação homo afetiva era vista como pecado, sendo denominada “o toque do demônio”. Quem fosse tocado e escolhido pelo diabo se tornava igualmente amaldiçoado, se tornando um homossexual ou indo por caminhos sem volta. Pessoas assim tinham o pior inferno, tendo torturas piores do que assassinos em série ou estupradores. Porém, assim como os demais irmãos, Yuna acreditava em tudo aquilo. Foi ensinada a acreditar e os olhos estavam completamente vendados
Assim como as demais crianças, eles tiveram aulas em casa. A saída de dentro das barreiras da Ceita era proibida, por isso irmãs ensinavam as crianças a ler através da bíblia. Mas diferente dos meninos, todas as meninas aprendiam apenas o suficiente para que pudessem ler e interpretar os versículos, enquanto a educação dos homens era mais avançada. Mesmo assim, era a vontade de Deus. Toda a paz e calmaria chegou ao fim quando a moça chegou aos seus 16 anos.
Yuna se tornou uma jovem bonita, tendo consigo traços da mãe. Alta, esguia, com um olhar marcante e cabelos escuros, longos e escuros acabava por chamar a atenção dos homens. E assim como todas as meninas, se mantinha pura. Certo dia o pastor Kim a chamou, disse que deus havia revelado a ele uma mensagem especial e que precisava dar a ela esse sermão em particular. Essa foi a primeira vez que a jovem foi estuprada enquanto era induzida a acreditar que era a vontade divina e que precisava cumprir aquilo para que tivesse a alma limpa e pura. A dor era enorme, as mãos do mais velho em seu corpo lhe deixava enojada, as lágrimas que molhavam o seu rosto deixavam clara a repulsa, mas ainda assim se viu suportando tudo em silêncio. Aquela era a vontade de Deus.
Aquilo começou a acontecer com mais e mais frequência e ela podia sentir algo em si mudar, algo em si estava morrendo junto com a sua fé toda vez que aquele homem a tocava. Com o passar dos anos nem mesmo a dor dos abusos faziam a mesma se sentir viva. Seus sorrisos quase nunca eram vistos pelos demais, seu rosto cheio de vida se tornou algo tão obscuro que nem mesmo os pais a reconheciam, e o ódio pelo local e pela religião se tornou cada vez maior. Foi ao chegar aos 20 anos que ela decidiu que não queria mais ter tal vida, ainda mais quando o pastor decidiu casa-la com um dos homens mais velhos, um que lhe dava doações gordas em todas as reuniões. Em uma das noites, ela reuniu em uma pequena mochila tudo o que conseguia e fugiu.
Viver sem uma educação adequada não foi fácil, a garota mal sabia contar e conseguir um emprego se tornou quase impossível. Suas primeiras noites foram em casas de banho públicas, depois passaram a serem becos mais escuros até que por fim ela se viu dormindo nas calçadas ou em frente a lojas. Comer comida fresca se tornou um luxo, mesmo assim qualquer coisa era melhor do que aquele hospício do qual fugiu. Vagou e vagou até se ver acolhida por Mirae.
Mirae era uma senhora com um pouco mais de 65 anos que vivia sozinha pela região, sendo a única a lhe estender a mão. Em troca de a ajudar com as atividades doméstica que a idade já não deixava ela fazer, ela a daria um teto e o que comer. Foi ela também que passou a ensinar a garota as demais coisas que a menina sequer fazia ideia, a ajudando a conseguir um diploma do ensino médio, o que a ajudaria a arrumar empregos em lugares pequenos e se manter. Foi graças a Minae que Yuna se viu vivendo com um pouco mais de dignidade, mas infelizmente ela sabia que não poderia ficar ali por muito mais tempo. Foi trabalhando em pequenas lojas que ela passou a se sustentar, passou a guardar todo o dinheiro que conseguia. Foi se mudando de lugar a lugar que a mesma saiu de Busan e foi parar em Sokcho, em busca de um emprego melhor já que a cidade recebia bastante turistas.
Já em Sokcho ela passou a morar em Daepo-dong. Ela também conseguiu um emprego em uma churrascaria local e pela primeira vez, desde que saiu do pequeno grupo, se viu vivendo bem, se viu feliz.
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Bem-Vinda, @yul_mizuki! 즐기되 조심하라.
Nome do personagem: Hayashi Mizuki. Faceclaim: Kazuha - Le Sserafim. Nascimento: 28/03/2003. Nacionalidade e etnia:Japão, japonesa. Ocupação: Atendente no Yang Good. Bairro: Joyang-dong.
TW na bio: Negligência parental, abuso psicológico, menção à violência doméstica e agressão de menor.
BIOGRAFIA
Os primeiros nove anos de sua vida não foram tão ruins assim. Na verdade, do pouco que consegue se lembrar, sabia que considerava tal época feliz somente pelo fato de sua mãe, Hattori Ayame, ainda estar por perto. A mulher exalava pureza e amor, totalmente genuinamente, por onde quer que passava e, mesmo trabalhando muito como chef de cozinha em um restaurante muito famoso em Osaka, ela ainda arrumava tempo para cuidar e ser a melhor mãe que alguém poderia pedir, para Aiko. O total oposto de seu pai, Hiroto, que era um político extremamente influente e poderoso na cidade, que na frente das câmeras – principalmente nas épocas de campanha eleitoral – era o exemplo de pai e marido perfeito, porém dentro de casa a situação era outra: extremamente autoritário, abusivo e agressivo. O homem passava mais tempo fora do que dentro de casa e, para falar a verdade, era melhor assim, já que quando estava ali tudo o que sabia fazer era gritar e agredir Ayame, sem nenhum motivo aparente. E o que já estava ruim, poderia piorar ainda mais.
Poucos meses depois do aniversário de dez anos de Aiko, tudo mudou. O divórcio dos pais foi repentino e nada fácil. Hiroto praticamente expulsou Ayame de casa em um certo dia, fazendo questão de ir publicamente dizer que o motivo de tal ato fora por conta de uma traição da mulher – o que era, claramente, mentira – somente para estragar a imagem dela. E se isso não bastasse, ele ainda conseguiu a guarda da pequena Aiko ao alegar que sua mãe era instável psicologicamente e um perigo para a criança. O que viria ser provado ser o contrário pouco tempo depois. Cerca de duas semanas após o divórcio de seus pais, Hiroto colocou dentro da casa Moriko, uma mulher bem mais nova que ele, com aproximadamente vinte e pouco anos, dizendo a Aiko que ela era “sua nova mãe”. Mas aquela mulher nunca chegaria aos pés de Ayame, nunca.
Na realidade, Moriko sequer gostava da garota. E conforme o tempo passava, cada vez isso ia ficando mais explícito, já que de alguma forma tudo o que acontecia de errado com a mulher, era culpa de Aiko. Os castigos começaram leves, um dia sem televisão ou brincar do lado de fora, porém as proporções foram aumentando e ficando cada vez mais complicadas. Desde xingamentos constantes e muito pesados até sutis agressões, como o apertar forte do braço, tudo isso contra uma criança de apenas onze anos. E o primeiro tapa na cara de Aiko aconteceu quando em uma tarde a garota teve o azar de estar brincando no jardim de casa quando Moriko chegou estressada porque sua unha não estava bem feita como gostaria, e descontou tal frustração na pequena. [...] Desde então, as coisas só pioraram mais e mais. A japonesa esforçava-se ao máximo para andar sempre na linha e fazer tudo certo, com medo de apanhar da madrasta ou acabar tendo que ir para a cama sem jantar – o que acontecia, ao menos, uma vez na semana –, porém parecia impossível escapar de tal destino, porque sempre existia algo capaz de irritar Moriko. Quanto a Hiroto, seu pai, não fez nada ao descobrir os abusos cometidos contra a filha, de certa forma parecia até incentivá-los, uma vez que em certos momentos era ele mesmo a castigá-la a troco de nada.
Assim, conforme crescia, Aiko se isolava socialmente cada vez mais, evitando perguntas que ela sabia que não poderia responder. Sentia-se triste a maior parte do tempo, exceto quando ia às aulas de ballet – que tornou-se sua maior paixão e válvula de escape –, estava com a cara enfiada atrás dos livros estudando e, é claro, quando finalmente via sua mãe aos finais de semana. Todos os sábados eram muito alegres, já que às oito em ponto, Ayame sempre estava ali no portão do grande casarão para buscá-la para que passassem dois dias inteirinhos juntas, aproveitando a companhia uma da outra da melhor forma que podiam; Iam à passeios no parque, aquário, shoppings, comiam comidas gostosas e riam de tudo que era possível rir. E é claro que a mulher sempre notava os hematomas que pareciam aparecer todo final de semana de uma forma diferente no corpo de sua filha e, por mais que quisesse e tentasse fazer algo, sabia que era em vão porque Ayame não tinha um terço do dinheiro que Hiroto tinha, mas ela sempre prometia a Aiko que as coisas melhorariam e elas iriam embora dali para sempre, para algum lugar seguro, que a garota só tinha que ser forte ao máximo. E era nisso que a japonesa, com seus treze anos, se apegava sempre que um pensamento ruim lhe passava em sua cabeça e pensava que seria melhor só desistir da própria vida de uma vez.
Demorou cerca de um ano para que a reviravolta de tudo acontecesse, mas finalmente aconteceu. Com todo um plano arquitetado junto de sua mãe, Hana conseguiu esconder o celular e gravar ao longo de uma semana inteira todos os abusos psicológicos e físicos de Moriko e Hiroto consigo, entregando as gravações na mão de Ayame no sábado, que sequer esperou o dia terminar para agir. Com tudo documentado e o depoimento dos empregados da casa – que pararam de sentir medo do que os aconteceria –, nem todo dinheiro do mundo seria capaz de fazer com que o casal saísse impune. Sendo assim, a guarda da japonesa foi para a única pessoa que teria o direito de tê-la, Ayame. Além de tudo, receberam uma boa indenização por conta de toda difamação e calúnia feita contra a mulher, e juntando esse dinheiro com todas as suas economias era mais que suficiente para que fossem embora e recomeçarem a vida em outro lugar. Sair só da cidade não seria suficiente, Ayame decidiu que sairiam do país, e Sokcho, na Coréia do Sul, foi o lugar escolhido para recomeçarem a sua vida.
Todas as medidas de segurança foram tomadas para isso, inclusive o fato da mudança de nome e sobrenome legal de Hattori Aiko, adotando o sobrenome de solteira de Ayame e passando a chamar-se Hayashi Mizuki. A readaptação em novo país foi difícil no começo, ainda mais por ter que dar continuidade aos estudos em uma língua que não tinha tanto domínio assim. Viveram em uma casa normal, bem menor do que a que vivia antes, porém com certeza ter o amor da mãe e todo aquele carinho, não fazia diferença. Nunca abandonou as aulas de ballet, tendo a dança como sua maior motivação e sonho, fazendo com que se esforçasse cada vez mais para que um dia pudesse realizar o sonho de tornar-se uma bailarina profissional. Ayame conseguiu um emprego como chef em um restaurante local e próximo de casa, que foi onde conheceu Kang Seungmin, o homem que viria a tornar-se padrasto de Mizuki futuramente. Diferentemente da experiência anterior, Seungmin era um exemplo de boa pessoa, tratando-as com respeito, carinho e amor.
Hoje, quase cinco anos após o que aconteceu e a mudança, pode-se dizer que Mizuki vive uma vida que nunca pensou que seria capaz de viver um dia. Apesar dos traumas estarem ali ainda e a afetarem mais do que deveria e a pandemia da COVID-19 também ajudou com que seu psicológico se abalasse ainda mais, junto da terapia, ela tenta viver a vida como uma jovem de dezenove anos normal. Em março desse ano, conseguiu um emprego como atendente no Yang Good e economizando boa parte do seu dinheiro para realizar seu sonho de entrar na The Royal Ballet School, caso seja aceita nas audições no começo do próximo ano em Seul.
OOC: +18. Temas de interesse: Friendship, shipping, angst, smut, violence. TW: Coulrofobia (medo de palhaços) e morte maternal.
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yulyeong-hq · 2 years
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Bem-Vindo, @yul_jakdoo! 즐기되 조심하라.
Nome do personagem: Oh Jakdoo. Faceclaim: Lee Chan (Dino) - SEVENTEEN. Nascimento: 11/02/1999. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreano. Ocupação: Entregador no Yang Good. Bairro: Cheongho-dong.
TW na bio: Abandono parental, violência infantil, traição, abuso psicológico.
BIOGRAFIA
O casal vivia bem em Sokcho. Com empregos aparentemente fixos e muitos sonhos, deram início a vida de casados em um pequeno apartamento no centro da cidade. As coisas iam bem, os quatro primeiros anos de casamento sendo agradáveis e felizes, mas isso durou até a mulher acabar engravidando do chefe e perdendo o emprego. Isso, claro, foi um baque para a pequena família e o homem não aceitou que ela estivesse carregando o filho de outro, porém incapaz de obrigá-la a tirar a criança, decidiram que ela ficaria na casa dos sogros até o nascimento do menino e depois veriam o que fariam com ele.
Jakdoo nasceu alguns meses depois. A mãe o abandonou assim que possível, indo embora para Seul na esperança de ter uma nova vida e ele nunca mais ficou sabendo dela, já o homem que era ex-marido de sua mãe também não quis saber dele e estava disposto a deixá-lo para adoção. No entanto, seus pais se compadeceram do pequeno e decidiram que se nenhum dos dois seriam humanos suficiente para criá-lo, eles o criariam. Foi assim que ele acabou crescendo na casa dos seus avós, em Cheongho-dong. Os dois viviam do comércio de peixes e tinham uma banca no mercado local, mas o dinheiro que tinham eram apenas suficiente para sustentar a casa e a mesa, portanto Jakdoo não teve luxos.
E ele entendia. Sem pais para lhe apoiar, ele precisava entender. Jakdoo sempre foi uma criança feliz e gentil, era querido pelos moradores do bairro e assim que atingiu a idade para ajudar, fazia o possível para ser prestativo a todos dali. Na escola, às vezes ele era maltratado por chegar cheirando peixe, mas ele não ligava. Ou tentava não ligar. Foi com pouca idade que ele colocou em sua cabeça que seu propósito seria tirar os pais-avós daquele bairro, levá-los para outro lugar e sustentá-los. No entanto, ele era pobre e as coisas eram bem mais difíceis assim.
Na adolescência, Jakdoo trabalhava em empregos de meio-período e fazia o possível para que isso não atrapalhasse seu rendimento na escola. Era um bom aluno, mas não era o melhor e isso às vezes o fazia se sentir um fracassado, e os professores desempenharam um papel importante em sua vida ao estimulá-lo e garantir que soubesse que ele fazia o melhor dentro de suas condições. Ao terminar o colegial, sua intenção era entrar na universidade pública, porém não contava com a notícia de que ela encerraria suas atividades na cidade. Isso foi como um balde de água fria em cima do jovem estudante que não tinha recursos para uma universidade particular.
Seus pais-avós, vendo o sonho do rapaz indo embora, decidiram revelar que tinham um dinheiro guardado e que poderiam apoiá-lo em um curso mais barato na Kyungdong University e a ideia pareceu boa. Sendo assim, Jakdoo começou a estudar de noite, e durante o dia trabalhava, pois assim poderia contribuir com a casa e em aumentar a reserva para estudar.
Infelizmente, no momento em que ele achou que conseguiria algo, a pandemia estourou. Forçados a ficarem em casa, com as políticas de lockdown, Jakdoo e os pais-avós se viram obrigados a usar aquele dinheiro para sobreviverem. Com uma tragédia atrás da outra, o homem que deveria ser o filho deles chegou sem avisar e decidiu a morar com eles, por ter perdido o emprego e estar com dívidas que o obrigaram a vender o apartamento onde morava. Agora tinham mais uma boca pra alimentar e, não bastasse isso, o cara ainda trouxe a doença para dentro da casa.
Por sorte, os idosos não morreram, mas desenvolveram diversos problemas. O homem logo se revelou um grande sanguessuga, e sabendo que tinham aquele dinheiro guardado, se achava no direito de fazer proveito dele. Não foi uma nem duas vezes que Jakdoo brigou com o homem e até saiu aos socos com ele, porém ele era filho de seus pais-avós e tinha mais direitos do que ele. Por dois longos anos aguentaram aquilo, até que a pandemia regrediu e eles puderam tentar voltar a vida normal. Jakdoo não conseguiu muita coisa, mas o emprego de entregador no Yang Good ajudava nas contas, enquanto que a aposentadoria dos pais-avós dava conta do resto, como seus remédios.
O filho deles sumiu de novo, porém aparecia para arrancar dinheiro deles por ter feito dívidas novamente. Era um inferno novo que deveria suportar, mas Jakdoo tentava não fazer parecer que tudo estava difícil, como forma de apaziguar o coração daqueles que o criaram. Tinha certeza de que as coisas se resolveriam aos poucos e que um dia ele atingiria o seu sonho de tirar seus criadores dali e dar a eles uma vida melhor.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos.
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yulyeong-hq · 2 years
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Bem-Vinda, @yul_hayi! 즐기되 조심하라.
Nome do personagem: Shin Hayi. Faceclaim: Ryujin - ITZY. Nascimento: 17/04/2001. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreana. Ocupação: Atendente da Yang Good. Bairro: Domun-dong.
TW na bio: Abuso de álcool e tráfico.
BIOGRAFIA
A “criminosa” de Sokcho. Hayi é conhecida por ser a melhor fornecedora possível das noites da cidade, o que lhe rendeu uma reputação abaixo do zero. Atualmente está cumprindo dois anos em condicional depois de passar um ano presa por traficar uma quantidade tão pequena que conseguiu se safar de uma pena menor por dizer que seria para uso próprio, mas ainda assim é algo que ficaria manchado para sempre em sua vida. Embora pareça ser o estereótipo de uma crackhead, Hayi só recorreu ao comércio ilícito por necessidade. Sua mãe abandonou ela e seu pai anos atrás, que em decorrência se tornou alcoólatra, e Hayi foi deixada para juntar os cacos da vida despedaçada de sua família.
Essa sua nova vida começou ainda quando estava no ensino médio e era óbvio que em uma escola de classe baixa, sua fama seria facilmente reconhecida. Ainda assim, Hayi era esforçada no âmbito acadêmico, já que em algum momento da sua trajetória esperava sair do tráfico e viver uma vida normal. Ao terminar a escola, foi quando a polícia estava na sua cola e acabou sendo levada, o que atrasou um pouco seus planos. Graças a um programa do governo de reinserção de ex-detentos na sociedade, Hayi conseguiu um trabalho como atendente no Yang Good, desde que prometesse que ficaria longe do tráfico. Promessa a qual foi descumprida em sua primeira hora fora da cadeia.
Mesmo que estivesse em condicional, não deixou de vender, afinal precisava daquilo para sobreviver e foi em uma dessas que conheceu seu atual namorado, que em algumas situações conseguia encobrir o fato de que Hayi ainda traficava.
Independente disso, nem externamente ela transparecia ser uma pessoa “ruim”, e sim exatamente o oposto tudo. Seu passado e seu presente podiam sim a condenar e deixar as pessoas com um certo receio de se aproximarem dela, mas quem de fato deixava de lado o elefante na sala e se interessava por Hayi por trás de todo aquele drama, conseguia enxergar o lado bom dela.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos. TW: Transtornos alimentares.
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yulyeong-hq · 2 years
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Bem-Vindo, @yul_donghae! 즐기되 조심하라.
Nome do personagem: Gang Donghae. Faceclaim: One - Solista. Nascimento: 23/03/1994. Nacionalidade e etnia: Coreia do sul, Coreano. Ocupação: Caixa no Yang Good. Bairro: Nohak-dong.
BIOGRAFIA
Gang Donghae é primogênito de um casal coreano, que se mudou para Madrid um pouco antes do garoto fazer um ano. Entre amigos, e em geral, tem o modesto apelido de “GD”.
GD é o único herdeiro de uma grande empreiteira multinacional que se instalou na Espanha, um legado que a família coreana carrega a anos, porém o filho único não dá muita importância à empresa, apenas à fatia de dinheiro que recebe dela. Não se gradou em uma universidade e passou os últimos 8 anos de sua juventude em festas, bebidas e viagens extravagantes.
Mudou-se para Sokcho após um incidente jurídico no qual sempre evita falar, além de ter perdido sua licença para dirigir em todo continente europeu. O jovem já não era grande alegria pra família Gang, e após o escândalo envolvendo o nome da família preferiu morar um tempo na Coreia, completamente envergonhado.
GD não gosta muito da cultura coreana por acha-la excessivamente rigorosa e retrógrada. Apenas se interessa na música e culinária do país, e claro, na família dos pais que sempre o tratam bem independente de tudo.
Em seu hiatus da vida europeia, vulgar e extravagante ele decidiu trabalhar como caixa em um restaurante próxima pra tentar viver a experiência da vida de pessoas “normais”. Seu trabalho não tem lá um salário dos sonhos, mas para Donghae pouco importa, já que ganha quase quíntuplo da empreiteira – o que por sinal lhe proporcionou uma boa residência em Sokcho.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos. TW: Gore.
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yulyeong-hq · 2 years
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Nome do personagem: Kwon Ji-won. Faceclaim: Jay - Enhypen. Nascimento: 04/08/2002. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreano. Ocupação: Entregador na Yang Good. Bairro: Cheongho-dong.
BIOGRAFIA
Kwon Ji-won sempre teve tudo o que queria na vida. Dinheiro, roupas, brinquedos, eletrônicos, viagens, carros, mas isso não era o suficiente para o garoto, que odiava o ambiente familiar.
Sobrinho do prefeito de Seul, o garoto odiava estar no meio da política e cercado de conservadorismo, quando tudo o que queria era um pouco de paz e tranquilidade, longe de seus afazeres e das pessoas fúteis.
Com 18 anos, fugiu de casa sem avisos, deixando sua família preocupada a ponto de mandarem buscas por todo o país, mas os treinos que teve em fóruns e com amigos do submundo foram suficientes para despistar rapidamente a família. Fugiu logo para a cidade de Sokcho, sabendo que muitos não se importavam com aquele lugar, ele se infiltrou no meio dos moradores de Cheongho-dong e começou a viver uma vida humilde, trabalhando e usando de seus conhecimentos, estudo e poder para se safar de quem o encontrasse ali.
Tudo o que Ji-won quer é fugir das obrigações, ter paz e ser amado de verdade. Seus pais nunca deram amor suficiente ao garoto, sempre o tratando como um bonequinho e marionete, negligenciando seu querer e o colocando como alvo fácil da mídia. Hoje, afastado de tudo isso, ele consegue ver um futuro em uma vida mais humilde e relaxada. Mesmo que ele pensasse que tudo seria bom, ele sempre está paranóico com quem se aproxima, pensando que pode estar sendo vigiado por pessoas a mando de seus pais e tios, então tenta se afastar o máximo que pode para ter sua privacidade, longe de quem quer que queira o levar de volta.
Por mais que sua vida fosse calma agora, o dinheiro não dura para sempre, principalmente o que ele trouxe de casa. Com o passar do tempo, Ji-won teve que recorrer a medidas ilegais, sempre pegando algum trabalho perigoso para quem o chamasse. Sua especialidade é decodificar, conseguindo facilmente abrir sistemas de segurança e entrar em arquivos confidenciais. Quem o segue em suas contas fakes em fóruns, sempre corre até ele para buscar sua ajuda nos trabalhos mais difíceis, mas que o garantiam uma boa grana e estabilidade financeira.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos.
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yulyeong-hq · 2 years
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Nome do personagem: Oh Somi. Faceclaim: Hyuna - Solista. Nascimento: 26/01/1992. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreana. Ocupação: Dona do Yang Good. Bairro: Joyang-dong.
TW na bio: Menção indireta à relacionamento abusivo.
BIOGRAFIA
Nascida e criada em Seul, tudo o que Somi sempre quis foi sair da casa dos pais - de preferência sem depender deles para o que quer que fosse. Esse foi o motivo pelo qual cometeu uma série de atitudes impensadas tão logo teve idade para elas: entrar na faculdade sendo uma das primeiras. Sua participação no tal curso não durou nem mesmo um ano e ela o largou assim que teve a chance.
Foi logo depois de largar a faculdade, num dos trabalhos de meio período que tinha arranjado, que conheceu quem seria um dos seus primeiros namorados - embora não fosse de fato o primeiro. O relacionamento intenso a fez cometer uma das maiores loucuras de sua vida: aceitar morar com ele em outra cidade após apenas um ano de namoro. Seus pais não gostaram muito da ideia, mas naquela época ela via tal coisa como um sinônimo de liberdade.
A cidade escolhida por ele foi Sokcho e, ainda que a cidade litorânea fosse de fato bem bonita, precisou apenas de alguns meses para que ela percebesse a diferença na forma como ele passou a tratá-la. A cumplicidade deu lugar a uma forma de tratamento bem diferente - mas fosse como fosse, não se sujeitou aquele tipo de coisa por muito tempo. Ainda que estivesse numa cidade completamente diferente da sua e sem nenhum parente ali, era comunicativa o suficiente para já ter amigos nativos que a apoiassem por alguns dias.
E foi do fim daquele relacionamento e do apoio de alguns amigos que a ideia de criar um restaurante especializado em churrasco coreano foi colocada em prática. Sendo uma ótima cozinheira, o lugar rapidamente cresceu - e ela logo se viu obrigada a contratar um Chef e outros funcionários para o lugar, concentrando-se mais na administração do negócio embora algumas vezes pudesse ser vista na cozinha colocando um pouco de suas ideias em prática.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos.
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yulyeong-hq · 2 years
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Nome do personagem: Bae Jungsoo. Faceclaim: Jake - Enhypen. Nascimento: 25/01/2003. Nacionalidade e etnia: Australia, coreano. Ocupação: Atendente no Yang Good. Bairro: Nohak-dong.
TW na bio: Abandono parental.
BIOGRAFIA
Jungsoo é um pouco aéreo e tem dificuldade de entender as pessoas, então por isso pode ser visto como insensível, mas tenta ser gentil com todo mundo, ele é muito empático e por causa disso é um pouco ingênuo, contrariando sua leve timidez e dificuldade com pessoas ele é um bom ouvinte e as vezes bom conselheiro, sua família mora na Austrália e o mandou para morar com sua avó na Coreia para que ele pudesse arranjar um propósito.
Desde pequeno Jungsoo sempre amou música e dança e desenhar, e qualquer tipo de arte possível, mas sua família não o apoiava muito nisso, na escola ele aprendeu violino e teclado, mas a dança foi uma longa jornada dele com ele mesmo, afim de tirar ele do mundo de ilusões a família do garoto achou que entrar em contato com o mundo dos adultos faria ele acordar pra vida.
Quando chegou na Coreia com um coreano enferrujado e um pouco de mágoa foi sua avó que o recebeu, hoje ele mora com ela num lugar pequeno mas aconchegante em nohak-dong, e o contrário que sua família pensou que seria ela cuida muito bem dele e o apoia em todos os seus sonhos, como não tem muita grana tá tentando juntar dinheiro pra entrar na faculdade de artes.
Como provavelmente vai demorar anos pra conseguir fazer isso, enquanto ele não estuda isso, ele arranja jobs como cantor de barzinhos para que não deixe de exercer sua vocação, ele trabalha na yang good porque quer um emprego fixo para ajudar sua avó que trabalha como copeira em um hospital, seus pais dizem que só o ajudaram financeiramente se ele seguir algum ramo que dê "futuro".
OOC: +18. Temas de interesse: Friendship, shipping, angst, crack, fluff, smut. TW: Estupro e gore.
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yulyeong-hq · 2 years
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Nome do personagem: Im Dusik. Faceclaim: DK - Seventeen. Nascimento:18/02/95. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreano. Ocupação: Atendente - Yang Good. Bairro: Domun-dong.
TW na bio: depressão, menção a tentativa de suicídio e coma alcoólico
BIOGRAFIA
"Meu nome é Im Dusik e eu estou bem hoje. Tem dias e dias, sabe? Tem dia que ele acorda e pergunta quem eu sou. Nesses dias eu não consigo olhar pra cara dele direito e me sinto um bosta. Mas tem outros em que ele olha para mim como se eu ainda fosse uma criança e me chama de neto. Esses dias são os melhores, mas acabam se perdendo em meio aos ruins. Mas hoje eu tô bem.”
Terminei meu monólogo curto e todos bateram palmas. Era um processo até você conseguir se abrir com alguém, pelo menos era o que diziam todos os conselheiros e médicos quando descobriram a situação do meu avô. Que a família precisava de apoio e que era um processo até você conseguir se abrir. Uma mulher mais velha chorava e depois descobri que era porque eu lembrava muito o filho dela, e não sabia se isso era algo bom ou ruim, talvez fosse só a saudade. A maioria ali lidava com a perda ou compartilhava a saudade de algum parente querido, de um amor do passado ou bens materiais. Éramos um bando de fracassados compartilhando histórias de vida que deixaria qualquer drama de televisão com inveja. Toda quarta-feira, sem exceção, nós estávamos lá naquela alegria infinita inexistente.
Um grupo de apoio no fundo de uma igreja não é onde queria passar as minhas manhãs, mas não tinha uma coisa sequer que não faria pelo meu avô. E para mim, a pior parte era a mentira. Eu mentia descaradamente que estava bem. O responsável pelo grupo era um pastor muito fiel em suas crenças, mas paciente com um bando de pecadores que não estavam com muita fé em seu Deus ou qualquer outra divindade, e juravam que estar ao redor desse pessoal ia me fazer uma pessoa melhor. Que Deus iria fazer com que eu conseguisse milagrosamente sair do fundo do poço e lidar da melhor forma com o fato do meu avô ter esquecido quem eu era. Eu mesmo vivia me perguntando se existia mesmo um ser divino e superior a todos nós, mas o mais próximo que cheguei a ter de crença foi com a bebida, porque todos nós precisamos de fé, a minha era em qualquer substancia que me deixasse louco o bastante e me fizesse esquecer da vida. Pelo menos era melhor do que estar morto.
Mas quando estava nas reuniões, não era totalmente sincero. Nunca comentei que era viciado em cigarro e estava virando uma chaminé ambulante tentando lidar com a ansiedade. Nunca contei que me lembrava de toda a cena de quando era criança, mas fingia que não, na expectativa que aquela cena sumisse da minha mente. Nunca contei que queria ter tido uma família comum e que sinto falta do meu avô todos os dias.
Como uma boa história de um protagonista que é fodido da cabeça, temos a base familiar instável. Às vezes me questiono se sou o Sim de algum sadomasoquista que gosta de criar histórias tristes. Não tenho nenhuma memória da minha mãe, mas dizem que sou parecido com ela. O pouco que sei dela era que ela era alcoólatra. E foi embora quando eu tinha meus cinco anos. Meu pai nunca foi uma pessoa estável psicologicamente e só piorou quando ela se foi. Por isso, que aos seis, fui morar com meu avô após a tentativa de suicídio do meu pai. Ele teve que ser internado e não podia mais tomar conta de mim, não que ele fizesse isso muito bem.
Tento ignorar esses seis anos de vida como se não lembrasse e finjo que minha vida só começou quando fui morar com meu avô. Gyongsi é um senhor adorável, quando era criança queria ser igualzinho a ele. O cara era uma espécie de faz tudo muito conhecido em Sokcho. Consertava carros, vendia peixe e verduras na feira, sabia de coisas como encanamento e fiação elétrica e até na cozinha ele mandava bem. É a pessoa mais inteligente que conheci no mundo. Às vezes eu fazia coisas legais para agradá-lo, tipo ir com ele visitar o meu pai no hospital psiquiátrico. Ficávamos lá sentados, como se fôssemos uma família feliz e que realmente se conhecia. Ficamos nesse ciclo por anos.
Na escola era difícil. Sempre me esforcei, adorava quando chegava em casa com uma nota boa e vovô me parabenizava com frango frito e beijinhos no topo da cabeça. Ele sempre dizia que meu sorriso era como o sol, que era a forma dele encontrar forças todos os dias, então eu vivia sorrindo. Na escola era o Dusik que caia no soco com os caras que falavam besteiras da minha família e tiravam sarro do meu lanche, das roupas remendadas e dos sapatos gastos. Em casa, só queria saber de ser o garoto perfeito para o meu avô. Ajudava ele nos trabalhos e lembro de imitar as poses que ele fazia quando estava relaxado, queria ser que nem ele quando crescesse. Sem a parte da calvície.
Quando estava na época da puberdade, lá para os quinze anos, recebemos uma ligação que meu pai teria alta e moraria com a gente. Foi nessa idade que o caos lá em casa começou a se instaurar. Ele não tomava os remédios direito e tinha algumas crises pesadas, mas meu avô nunca largou ele de mão. Mesmo quando ele começou a roubar de casa para comprar drogas. Meu avô não enxergava que meu pai era um sanguessuga da energia dele. Foda-se o dinheiro, ele estava matando meu velho.
Sou bem rancoroso. Quando tinha dezessete e estava ajudando meu avô nos serviços extra, meu pai começou a frequentar a igreja e assumiu uma postura de novo homem. Talvez seja por isso que não acredito em toda essa hipocrisia de igreja e salvação. Ele era um homem que acreditava em Deus e ia à igreja, mas humilhava o próprio pai em toda oportunidade que tinha Na verdade, não sei se acreditava mesmo, mas dizia isso ao meu avô quando tentava convencer a gente que iria melhorar. Minha amargura se tornou muito aparente e a raiva que eu guardava dentro de mim foi revelada. Fugi algumas vezes de casa após brigas intermináveis entre meu avô e meu pai, já cheguei a cair no soco para defendê-lo. O pior de tudo era que ele não enxergava. Devia ser difícil aceitar que o filho era um pedaço de merda. Na época só queria sumir, mas não podia deixá-lo ali.
Ficamos nisso por anos. Finalmente estava com idade o suficiente para trabalhar, me formei e não tinha muitas ambições em relação a estudos. Na verdade, até tinha. Mas você já viu quanto é uma faculdade? Pessoas como eu se contentam com um emprego ou se afundam em dívidas estudantis e morrem tentando pegá-las. Eu queria dinheiro para alugar uma casa e sumir com meu avô. Um lugar onde aquele homem não encontraria a gente.
Estava tudo caminhando bem desde o início de 2017 pra cá. Meu pai arrumou um emprego e se casou novamente com uma mulher da igreja e voltamos a ter paz em casa. Ajudava em casa com os empregos que arrumava e os bicos extra que fazia pela cidade. Tinha o plano de fazer algum curso no futuro e me tornar um homem de negócios ou coisa parecida. E aí veio a crise na pandemia e a financeira, estragando qualquer planejamento.
Por sorte, passamos por isso. Mas agora, em 2022, o caos era a melhor palavra para descrever tudo o que vinha acontecendo. Meu avô foi diagnosticado com Alzheimer no final de 2021.
Dizem que quando estamos morrendo ou sofrendo uma perda catastrófica, passamos por cinco estágios de luto. Nós entramos em negação porque a perda é tão impensável que não podemos imaginar que seja verdade. Ficamos com raiva de todos; com raiva de sobreviventes, com raiva de nós mesmos, então negociamos. Nós imploramos, oferecemos tudo o que temos. Oferecemos nossas almas em troca de apenas mais um dia. Quando a barganha falhou e a raiva era muito difícil de manter, caímos em depressão, desespero, até que finalmente tivemos que aceitar que fizemos tudo o que pudemos. Nós deixamos ir e avançamos para a aceitação.
Mas e como é o processo da perda de alguém que ainda está vivo, mas não está ali de fato?
Tenho certeza que parei na parte da negação e nunca mais dei partida. Foi quando comecei a usar qualquer tipo de coisa que me ofereciam e comecei a andar com as piores pessoas possíveis. Queria ir embora, porque lidar com aquilo era pesado demais. E meu pai não queria nem saber de ajudar.
Mas foi o que eu disse, podemos tentar nos enganar e falar “se não tivesse acontecido isso, talvez eu não estivesse assim”. Mas já está no meu sangue ser um erro ambulante. E eu só recobrei a consciência quando acordei em uma cama de hospital, com um negócio enfiado no meu nariz e um médico estranho me perguntando se eu lembrava o meu nome. Após uma crise do meu avô, acabei perdendo o controle e tive um coma alcoólico. E por sorte foi só um coma alcoólico, porque naquele dia eu usei um monte de merda.
Depois disso, meio que tive um choque de realidade. Quem cuidaria do meu avô se eu morresse ali mesmo? Meu pai? O governo? Com isso em mente, peguei nossas trouxas e aluguei uma casa em Domun-dong após arrumar um emprego de atendente. Por mais que ainda fosse um lugar ruim, era mais acessível que Daepo-dong. Consegui contratar uma cuidadora para que ficasse com meu avô enquanto eu não podia, mas trabalhava em dobro e não tinha tempo nem para cagar. Não tive coragem de vender a casa onde passei toda a minha vida, às vezes vou lá dar uma faxina e chorar escondido no meu antigo quarto.
Tento viver assim, um dia de cada vez. Após o coma alcoólico, me falaram que seria uma boa procurar ajuda psicológica para aguentar aquilo tudo, a única coisa que consegui de graça foi esse grupo de apoio na igreja. Agora temos um cachorro, o Legolas. Dizem que ter um bicho ajuda no Alzheimer, mas acho que ele mais me ajudava do que qualquer outra coisa. Consigo até pagar o próprio aluguel sem chorar por desconto no fim do mês. Demorei um pouco para chegar nesse patamar, mas cheguei.
Agora estava tentando buscar, em um momento raro de inspiração em meio às palavras de motivação de Dawon, algo que me fizesse bem sem que eu precisasse estar desacordado.
“Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes.”
O pastor leu um trecho da bíblia que sempre carregava em mãos, era comum ele ler um pouco no final dos encontros. O escolhido do dia era de Romanos, acho que significava que não devemos beber e participar de orgias, as palavras eram difíceis de entender então eu só fazia uma cara séria, de quem estava absorvendo tudo aquilo profundamente e sempre gostava de dar uma espiada na cara de tédio do pessoal.
Era o sétimo encontro e só sabia o nome de Dawon.
—Lembrem-se que a depressão os escraviza, irmãos. Pois cada pessoa é escrava daquilo que a domina. - Dawon disse por fim, com sua voz celestial e seu jeito certinho de agir. - Espero revê-los na semana que vem, continuem firmes nessa luta, Deus não os abandonará!
E após essa ladainha toda, sorri o mais simpático possível para todos e voltei para casa, olhando para os lados como se buscasse algum sentido nisso tudo de estar vivo. Não importa o quão forte tentamos ser, o trauma sempre deixa uma cicatriz. Isso nos segue para casa, muda nossas vidas. O trauma atrapalha todo mundo. Mas talvez esse seja o ponto. Toda a dor, o medo e a porcaria. Talvez passar por tudo isso seja o que nos mantenha avançando. É o que nos empurra. Talvez o ser humano tenha sido feito para sofrer ou Deus é uma espécie de sadomasoquista. Talvez tenhamos que ficar um pouco confusos, antes de podermos avançar.
OOC: +18. Temas de interesse: Friendship, shipping, angst, crack, fluff, smut, violence. TW: Estupro.
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