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#yul.domun
yulyeong-hq · 2 years
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Bem-Vinda, @yul_maki! 즐기되 조심하라.
Nome do personagem: Miyazaki Maki. Faceclaim: Mayu Kitazawa. Nascimento: 13/04/1999. Nacionalidade e etnia: Japão, japonesa. Ocupação: Caixa no Aladin. Bairro: Domun-dong.
TW na bio: Violência, grooming.
BIOGRAFIA
Maki desde pequena demonstrava ter um espírito livre, algo que apesar de ser muito elogiado por seus pais, acabava por perder o controle. Fazia as coisas que queria e como queria, tinha uma família com dinheiro e não muito interessada em si, a única coisa que não podia de forma alguma, era deixar isso exposto para outras famílias de renome.
A garota tirava notas boas, mas sempre era alvo de fofocas por brigar ou ficar paquerando fora da escola. Nunca foi chamada pra diretoria e nem iria por conta da grande verba que os pais davam ao lugar. E assim se introduziu no mundo dos adultos tão rápido, conhecendo uma banda de j-rock da faculdade da região e até aprendendo mais sobre a área com eles, passando semanas e até meses sem voltar para casa.
Se tornou vocalista da banda conforme se mostrava mais apta para a função, trazendo mais popularidade por conta da voz e o rosto bonito. Acabou vivendo com eles por quase todo o ensino médio, criando uma relação familiar muito maior do que teve com seus próprios pais, não se importando de deixar toda a vida de luxo para trás e ter a rotina recheada de shows em botecos.
Já mais velha, Maki agora podia se apresentar em boates. Apesar de largados, os integrantes da banda nunca deixaram a garota fazer as coisas acima da sua idade, eram quase como irmãos para a mais nova, que abraçou a ideia de poder aumentar a quantidade de shows e consequentemente, seu público. Mal sabia ela que seria em uma dessas apresentações que conheceria o homem que trouxe todo o infortúnio da sua vida.
Takashiro era um homem poderoso e rico, que tinha sempre o que queria, muito parecido com o que a garota era antes de se encontrar na música. Era jovem e por isso caiu aos encantos do dinheiro que o homem tinha para lhe oferecer, ela poderia continuar com a banda, mas também tinha que dar atenção a um quarentão que não era satisfeito com a própria esposa. Maki não se importava, ganhava presentes e uma boa grana com aquilo, até mesmo ignorando os avisos dos integrantes da banda.
Passou nessa relação por uns bons meses e começou a se cansar de ser “babá de velho” como costumava chamar. Foi novamente em um dos shows que acabou ficando com algum dos subordinados de Takashiro, um rapaz charmoso e que falava bem as coisas que Maki queria ouvir, já que a mesma não aguentava mais ficar com um homem casado. Só não imaginava que acabariam sendo descobertos.
Maki só descobriu quando recebeu como encomenda com a orelha do rapaz e uma carta a ameaçando para que fugisse, porque se fosse encontrada, não seria perdoada. Sentindo o maior pavor da vida, não só por si, mas também pelos integrantes da banda, a garota decidiu fazer uma última visita aos pais apenas pra pegar o máximo de dinheiro que podia e deixando apenas uma carta para os amigos que tinham ficado consigo por tanto tempo.
Ir para qualquer lugar do Japão não seria o suficiente, sabia dos informantes que o homem tinha e com a grana que juntou, conseguiria ir para outro país. Já acostumada a se virar, Maki decidiu seguir para Coréia, onde tinha certeza que não seria seguida, lá poderia recomeçar, ser diferente e até ter uma vida melhor.
Quando chegou em Seul, acabou gastando muito só pra viajar para um lugar mais barato e também na criação de alguns documentos falsos. Tinha pesquisado pela cidade de Sokcho e sabia que lá era um lugar mais tranquilo em questões de dinheiro, mas quando chegou, mal tinha o suficiente para uma noite em um hotel, tendo que invadir alguma das casas abandonadas do bairro Domun, onde fica até hoje. Conforme o tempo passou, conseguiu um emprego como caixa no sebo Aladin, tendo que mentir sobre ter o ensino médio completo. No fim, não criava nenhum problema.
Já faz mais de um ano que vive em Domun e trabalha no sebo, apesar disso não tem contato com ninguém do Japão e só depois de tanto tempo resolveu voltar a criar redes sociais. Maki ainda sonha em poder voltar a cantar, mas sabe que nunca mais poderá fazê-lo ao lado da sua verdadeira família.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos. TW: Transfobia, tripofobia, fotossenssibilidade.
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yulyeong-hq · 1 year
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Nome do personagem: Nakhun “Khun” Jongcheveevat. Faceclaim: Joong Archen Aydin - Ator. Nascimento: 14/03/1998. Nacionalidade e etnia: Tailândia, tailandês. Ocupação: Entregador no Yang Good. Bairro: Domun-dong.
TW na bio: Menção a uso de álcool e drogas, depressão, homofobia, xenofobia e agressão física.
BIOGRAFIA
[História do personagem pela perspectiva de uma vizinha fofoqueira e conservadora]
Khun? Aquele tailandês esquisito que mora na casa estranha no final da rua desde que novo? Não que eu esteja cuidando da vida dos outros, mas ouvi algumas coisas sobre ele e a família dele. Não tem nem como não ouvir, aquele tipinho é barulhento que só. Eles são tailandeses, mas moraram um tempo na Turquia antes de vir pra cá. E desde que vieram em 2006, Domun-dong nunca teve a mesma paz. Um absurdo que deixem pessoas assim por aqui, se fosse na minha época seriam banidos.
Eu moro aqui desde que me entendo por gente, eles chegaram um tempo depois. Acho que o Khun nasceu em 1998, se não me falha a memória. A mãe dele me contou uma vez, mas isso não é importante, não é? Então, a mãe dele é meio doida da cabeça. Só assim pra ter cinco filhos e achar que isso é normal. O pai é o pior, toda noite chegava quase caindo, uma vez já vi ele se escondendo ali perto do muro com alguma coisa no nariz. Vi com meus próprios olhos que essa terra há de comer, sério. Às vezes ouvia gritos, coisas quebrando e uma vez chamei a polícia. Ninguém fazia nada, as crianças vendo tudo.
Eles costumavam ter um boteco sujo que chamavam de restaurante, mas faliu. Depois disso o pai ficou vagando que nem um parasita em busca de emprego e a mãe dava aulas e fazia faxina. Até contratei ela uma vez por dó, mas era péssima. Tentei ajudar, mas ela nunca se ajudou. Inventava umas desculpas para correr para casa e ajudar os filhos, mas estavam com o pai que não fazia nada.
Por isso esse tal de Khun deve ser assim. Quando ele era criança, até que era fofo. Via ele conversando com os vizinhos mais velhos, gostava de cantar e sempre se oferecia para ajudar. A família frequentava a igreja também, ele cantava no coral e tudo. Talvez seja por isso que a família esteja assim hoje em dia, renegaram Deus. Com o tempo foi ficando mais na dele, se fechou. Continuava educado, mas só. Acho que notou que as pessoas falavam dele e da família. Mas ninguém inventou mentiras, claro que não. Só comentamos a verdade.
Lembro da mãe dele me contando uma vez toda orgulhosa que o filho tomava conta do irmão mais novo enquanto os mais velhos iam trabalhar. O pai ficava em casa e de noite fingia que tinha procurado emprego, mas que não tinha conseguido. Vi tudo daqui, da janela. Essas crianças cresceram soltas, sem educação nenhuma. Vez ou outra esse garoto vinha aqui atazanar minha paciência. Ficava pra cima e pra baixo com aquele violão infernal. Sempre foi estranho, soube desde o momento que vi ele que era invertido. Não sei como chamam no dia de hoje, mas eu já vi ele com garotos. Uma vez beijou aqui perto de casa e eu fiz questão de jogar um balde d’água. Ele começou a me olhar torto desde aquele dia.
Sei que ele teve alguns empregos. Lembro dele trabalhando de atendente e garçom, chegava tarde da noite também. Pelo menos não era vagabundo que nem o pai. A mãe ficou louca, tadinha. Tanto filho pra criar e acabou adoecendo, depressão eles dizem. Eu acho que é falta de Deus. Uma mulher que não se preserva fica assim mesmo, enlouquece. Não sei como ele conseguiu terminar os estudos e trabalhar, pelo menos é o que dizem. Faculdade eu sei que não completou. Até começou a fazer algo para se tornar professor, a mãe dele falava para qualquer um que quisesse ouvir que o filho estava estudando nesta universidade de merda que temos aqui onde só tem drogado, mas largou um pouco antes de se formar. Mas filho de pobre é assim mesmo, raramente vai pra frente.
Há uns anos o pai deles sumiu, foi um caos. Lembro da gritaria, ele saiu com a cara toda machucada. Acho que foi em 2021, um pouco depois desse negócio de vírus, mas de vez em quando vejo ele aparecendo por aí. Sumiu pelo mundo, mas sempre volta para o lar quando as coisas apertam. Os irmãos mais velhos dele foram embora, no fim só ficou ele.
A mãe? Não falei? Enlouqueceu e ele mandou internar. Um absurdo, né? Não cuidar da própria mãe. Na pandemia ele deve ter enlouquecido e perdeu os últimos neurônios que tinha, porque largou o emprego dele lá no Star Pub como atendente para se tornar entregador nesse restaurante com carne barata. É o que eu sempre digo: invertido vive na miséria, Deus não dá asas pra gente que escolhe se banhar nas águas do pecado.
Às vezes vejo ele, cumprimento e tudo mais. Pergunto sobre a mãe, mas ele muda de assunto. Não sei o motivo, já que todo mundo sabe que ela enlouqueceu e só piorou depois que o marido foi embora. É, Domun-dong já foi bom. Hoje em dia não respeitam nem a igreja, deixam esse tipo de pessoa andando por aí e eu não confio. Não tem como alguém se manter com uma motocicleta pra lá e pra cá o dia todo, isso se as entregas que ele faz é de comida mesmo, qualquer dia quebra o pé e volta a realidade.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos. TW: Estupro.
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yulyeong-hq · 1 year
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Nome do personagem: Lee Dami. Faceclaim: Kim Taeyeon - SNSD Nascimento: 30/06/89. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreana. Ocupação: Podcaster. Bairro: Domun-dong.
TW na bio: Morte dos pais.
BIOGRAFIA
A família Lee é parte de Sokcho há várias gerações. Assistiram ao crescimento imenso da cidade, assim como à queda inevitável, sempre sendo parte do proletariado. Em 1989, às vésperas dos piores anos possíveis para a cidade, nasceu Dami. A felicidade de trazer uma garotinha ao mundo foi logo substituída pelo pânico de se perguntar se teriam como cuidar dela devido à falta de emprego e renda que seguiu o fechamento das fábricas locais. Foi uma infância difícil, sem regalias, mas a proteção que seus pais e avós lhe forneciam foi inesquecível.
O amor tão forte sobreviveu até a pior das perdas, quando em 1995, seus pais, Dayoung e Minhyuk se perderam na nevasca que açoitou o local, nunca mais voltando para casa. Dami hoje precisa de fotos para não esquecer o rosto deles, mas nunca se esqueceu do calor de seus abraços ou a forma como olhavam para ela, como se a menina fosse feita do material mais precioso do mundo. Foi criada pelos avós, que foram falecendo aos poucos com o passar dos anos, até ela se ver completamente sozinha, aos 23. Todos diziam que era a mais forte da família e infelizmente estavam certos.
Foi ensinada sobre morte muito cedo, e a visão que aprendeu a respeito dela não foi uma de pessimismo e dor, mas de felicidade e conforto. Para Dami, o outro lado representa apenas uma nova fase da existência e os que se vão podem sempre ser encontrados no coração dos que ficam. Em muitas noites, esse pensamento lhe deu forças para seguir em frente e, de forma consciente ou não, acabou traçando uma carreira curiosa para a jovem.
É preciso criatividade quando os anúncios de trabalho não lhe chamam para uma entrevista, ou sua bateria social é mais fraca que pilhas palito e, percebendo isso, Dami se deu conta de que precisaria de um caminho diferente, se quisesse poder se manter em Sokcho, então, começou um blog que primeiro era sobre suas perdas e dores, como um diário online, mas que migrou para histórias e encontros sobrenaturais. Até 2018, seu sucesso foi crescente, fazendo com que investisse no formato de Zine, mas ao descobrir podcasts, saiu de sua escrita mensal para se comunicar com seus leitores com sua voz.
Passou a morar em Domun-dong depois de não ser capaz de pagar as despesas em Cheongho-dong. Ouviu falar nas casas abandonadas e habita uma há cerca de 10 anos sendo figura conhecida da vizinhança… e também da polícia. Já foi detida algumas vezes por invadir propriedades privadas e prédios destruídos, procurando por novos conteúdos para seu podcast da semana - que podem ou incluir mentiras e exageros para atrair ouvintes.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos. TW: Tripofobia.
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yulyeong-hq · 1 year
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Nome do personagem: Park Woobin. Faceclaim: Seungwoo - Victon. Nascimento: 14/01/1993. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreano. Ocupação: Gerente na Sinkhole. Bairro: Domun-dong.
BIOGRAFIA
Park Woobin é o filho mais velho de uma família tradicional coreana, mas não tão bem de vida. A vida não era fácil para o jovem patriarca que trabalhava no setor industrial enquanto sua mãe lutava no emprego de professora para que pudessem oferecer coisas boas aos dois filhos, então aprender a se virar sozinho foi uma das coisas que Woobin aprendeu cedo. Quando não estava estudando, ajudava nas tarefas de casa por ver o cansaço de sua mãe, sendo ele o maior responsável por cuidar de sua irmã mais nova.
Apesar dos esforços realizados para que tivesse uma boa educação, não parecia ser o suficiente para o rapaz que pretendia ir muito mais além do que conseguia. Não veja isso como um gancho para enxergá-lo como alguém ambicioso demais, Woobin só queria ter direito às mesmas coisas que seus colegas de escola. Além disso, queria também ter uma boa vida, ajudar sua família de algum modo. A vaga de bolsista na SNU para o curso de Administração veio como uma luz na família Park, alguém levantaria e honraria esse nome, finalmente; aliás, o que esperar do primogênito? Sua única obrigação era essa, ele sabia disso.
Infelizmente um diploma não era sempre um indicativo de sucesso, Woobin comprovou isso na prática quando ficou em busca de emprego logo que se formou; não era de uma família conhecida, não possuía os contatos, não tinha referências a não ser a marca de um bolsista. Como se nada fosse o suficiente, a onda da pandemia só piorou sua situação; como administraria qualquer coisa se as consequências do lockdown perduravam? Em sua busca por emprego, Woobin descobriu uma boate na cidade de Sokcho e aquela era sua oportunidade de trabalhar, ainda que não do jeito que queria, mas ao se inscrever para a vaga de gerente, percebeu que cumpria todos os requisitos.
A mudança não foi fácil, a reputação da cidade era famosa e não para o bem, mas entendia que alguns sacrifícios precisavam ser realizados, afinal de contas, não podia escolher muito visto que havia recém completado trinta anos. Precisava trabalhar, precisava se manter e ajudar a família como necessário, ele só não contava que acabaria participando e sabendo de determinadas situações.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos.
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yulyeong-hq · 1 year
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Nome do personagem: Matthew Kwon / Kwon Juyeon. Faceclaim: Jhin - Solista. Nascimento: 12/05/02. Nacionalidade e etnia: EUA, coreano. Ocupação: Bartender na Sinkhole. Bairro: Domun-dong.
BIOGRAFIA
Matthew é nascido nos Estados Unidos, filho de imigrantes sul-coreanos, e viveu a maior parte da sua vida na movimentada NY. Porém acabou se mudando dos EUA no final de 2022, quando conversou com os pais sobre o desejo de estudar fora do país. E o que seria melhor do que a Coreia do Sul? Sendo familiarizado com o idioma de lá por conta da sua descendência e pelas viagens que já havia feito, o rapaz julgou que não teria grandes dificuldades para se adaptar. Um movimento arriscado que não seguiu conforme o plano, pois se deparou com tradições e costumes com os quais não possuía tanto contato.
Como ainda não é alguém 100% independente, recebe uma mesada dos pais para custear o aluguel do pequeno apartamento em Domun-dong, além de gastos básicos com alimentação, contas de casa, e dos livros de estudo para fazer o teste do CSAT. O primeiro emprego na cidade está sendo como bartender no Sinkhole, o que julgou ser uma ótima forma de conhecer pessoas em Sokcho... apesar de se fazer de cego para as ilegalidades que ocorrem naquele lugar. No mais, Juyeon ainda não sabe o que esperar do futuro, tampouco o que almeja alcançar. Decidir um curso pra dar início a faculdade seria um bom começo, apesar de seu pai insistir que seja algo relacionado a administração ou engenharia civil. Não sente vontade alguma de seguir os passos do genitor e ainda está procurando o caminho certo a se trilhar, mas provavelmente tentará seguir na área de comunicação ou publicidade. 
No que tange a persona
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yulyeong-hq · 1 year
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Nome do personagem: Moon Duri. Faceclaim: Beomgyu - TXT. Nascimento: 13/03/2001. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreano. Ocupação: Mecânico e funileiro na oficina da família. Bairro: Domun-dong.
BIOGRAFIA
Curiosidade é o nome do meio do Duri, que tá sempre tentando bisbilhotar tudo até o último detalhe pra conhecer a origem de qualquer coisa que o chame a atenção (o que pode ser um problema, já que ele tende a ficar insistente, intrometido e teimoso quando tá assim). Esse é um dos motivos dele odiar tanto a internet, porque ninguém sabe como funciona absolutamente todos os processos e ele não vai, infelizmente, ser o primeiro a saber, ainda mais quando a aptidão pra tecnologia não é das melhores.
Ele é barulhento do jeito mais contraditório possível, já que ele não fala na maioria das situações — mas isso não o impede de ser muito facilmente notável, seja com a buzina da bicicleta ou batendo palma, na mesa ou na pessoa do lado quando se anima. Além disso, é extrovertido e bate muito o pé com as coisas porque odeia ser contrariado.
Mesmo passando dos 20 anos, ele nunca nem beijou na boca e culpa isso em sempre estar com cheiro de fuligem e óleo e com sujeira de graxa, mas na real ele cobre as inseguranças com bom humor e implicância, e o desconforto quando alguém demonstra qualquer interesse por ele é quase automático. Ao contrário da maioria que vai se abrindo mais com o tempo, o Duri pode ficar meio estagnado nessa animação inicial e até se retrair um pouco a depender de como tentam se aproximar dele, num esforço inconsciente pela superficialidade das relações.
Nascido e crescido em Domun-dong, no berço de uma família com longa tradição mecânica na cidade de Sokcho, o Duri sempre teve aptidão pro negócio mesmo sem querer. Os pais dele sempre contam como, desde criancinha, ele ficava montando e remontando os brinquedos que ganhava e sempre dava um jeito (nem sempre tão eficiente, mas ei, ele tava experimentando!) de consertar quando algum quebrava. Talento nato, talvez, mas realmente tem dado certo: ele trabalha de verdade na oficina da família desde os 15 anos e tá indo muito bem.
Se perguntarem pro Duri, ele vai dizer que ele deu sorte de nascer numa família dessas e com esse talento, já que desde uns oito anos de idade ele não fala fora de casa e pra trabalhar com as mãos isso não atrapalha muito. Durante a vida toda, ele foi diagnosticado com várias coisas diferentes entre os psicólogos e psiquiatras que a família dele conseguiu pagar (que, por isso, não foram muitos, pobres como eram depois de viverem décadas abandonados na periferia), mas só aos dezessete que alguém conseguiu dar nome: o Duri tem mutismo seletivo.
Por causa disso, ele nunca foi muito dedicado na escola, nem entrou em alguma faculdade. O ambiente já era complicado sem não conseguir falar, além de o tempo e o foco dele estarem sempre voltados a descobrir por que um motor tava fazendo barulho, arrumar furo em pneu, trocar óleo... Quem tem saco pra vestibular no meio disso, ainda mais quando genuinamente gosta do que faz? Não que isso tenha impedido o Duri de cultivar mil e um hobbies diferentes ao longo dos anos (ele sabe até tocar violão) ou virar noites pesquisando outras profissões e como era morar em outros lugares do mundo.
Mesmo sonhando e fantasiando sobre o mundo, durante a vida toda o Duri nunca foi muito longe do escopo da família. A oficina é no térreo da casa, então tem dia que ele literalmente não vai muito longe, só sobe e desce escada. Qualquer oportunidade de quebrar muito a rotina, sair pra viajar com outras pessoas ou até uma conversa despretensiosa sobre possíveis planos terminam com o Duri dando alguma desculpa e voltando pra casa — os sonhos dele são só isso, sonhos, e devem continuar apenas na cabeça dele.
A vida dele é confortável: já tem mais de seis anos que ele trabalha na oficina e, mesmo que a família dele não ganhe muito dinheiro, eles têm uma vida confortável o suficiente. O celular do Duri é velho, desatualizado e tem a tela quebrada? Sim. As roupas dele são todas meio surradas e normalmente doadas de algum tio? Sim também, mas ele tá de boa com isso. É familiar e é seguro, tem comida na mesa e água quente pra tomar banho no frio, então no final do dia ele tá de boa com tudo isso (as noites imaginando outra vida ainda acontecem com frequência, mas detalhes, detalhes).
Atualmente, apesar de não conseguir fazer terapia com muita frequência porque a especialista que conseguiu de fato ajudar o Duri em alguma coisa é lá em Seul, ele fez algum progresso nessa ansiedade geral e no mutismo. Além de falar em casa com a família, ele também consegue falar um pouco no ambiente de trabalho pra coisas específicas, tipo pedir uma ferramenta ou ajuda pra alguma coisa, e às vezes ele consegue fazer o pedido dele em restaurantes ou fazer comandos pra Audrey, a cachorra dele, mas ela também entende comandos em sinais.
Ele trabalha de segunda a sexta e tá sempre ajudando a família com os afazeres de casa. Vai na feira e no mercado encher a cestinha da bicicleta, já fez amizade com a ahjumma da quitanda que sempre achou fofo ele ser quietinho, leva a Audrey pra passear toda manhã antes do trabalho e todo início de noite, além de ter sido elegido como babá número 1 dos sobrinhos.
Pra alguém que quer saber um pouco (muito) de tudo, ficar preso no negócio da família fazendo a mesma coisa desde sempre não soa como um cenário ideal. E, realmente, não é: frequentemente o Duri se pega imaginando se poderia ter — e ser — mais, mas tem sempre esse medo de sair do que é tão familiar, natural e fácil que o prende no lugar, além de ter muitos medos e inseguranças relacionados ao fato de não conseguir falar como uma pessoa “normal”.
Ele quer ser excelente no que faz e dar orgulho pra família e ao mesmo tempo quer explorar essa pulsão curiosa e maravilhada pelo mundo, aí ele fica sem saber o que fazer. Talvez colocar paz nesse conflito seja o primeiro passo. Mas falando de coisas mais amenas, ele sonha muito em ter uma moto!
OOC: +18. Temas de interesse: Todos. TW: Câncer (doença).
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yulyeong-hq · 1 year
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Nome do personagem: Moon Junhui. Faceclaim: Hangyul - IM66. Nascimento: 15/09/1997. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreano. Ocupação: Bartender no Star Pub. Bairro: Domun-dong.
BIOGRAFIA
Não que odiasse a irmã mais nova — ou ao menos, não de forma consciente —, apenas odiava o modo como tudo era sobre ela após seu nascimento. As coisas não ficaram mais fáceis quando o problema cardíaco de Jaehee foi descoberto; além de ter que "cuidar" dela por ser o mais velho, também era constantemente lembrado de como seu coração era sensível, recebendo fortes repreensões sempre que a fazia chorar por idiotices de criança.
O que sobrou para si foi se destacar entre os melhores alunos, ainda tinha algo pelo que ser elogiado... Mas nem isso durou muito. Novamente, a caçula se mostrou ainda mais digna: se Junhui estava entre os melhores de sua classe, Jaehee ocupava nada menos do que o primeiro lugar. Ela era educada, inteligente, fofa e não dava nenhum trabalho, como poderia competir?
Os atos de rebeldia só foram aumentando com o passar dos anos, quanto mais o comparavam com a irmã, mais tentava se tornar o completo oposto dela na tentativa de chamar a atenção dos pais — o que parecia funcionar bem —, diferente dela, não se candidatou a nenhuma universidade e muito menos procurou qualquer emprego até ser praticamente forçado a isso, tornando-se bartender no Star Pub e mais uma vez, trazendo constrangimento aos Moon.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos.
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yulyeong-hq · 1 year
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Nome do personagem: Kang Garam. Faceclaim: Jennie Kim - Blackpink. Nascimento: 11/09/1997. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreana. Ocupação: Mecânica. Bairro: Domun-dong.
TW na bio: Machismo, Violência Doméstica e Violência.
BIOGRAFIA
Garam desde sua infância aprendeu que a Kang não era como as que apareciam nas novelas que assistiam juntos na televisão. Apesar de serem pobres, a família tinha como sua maior força a união. As duas filhas cuidavam da casa enquanto a mãe trabalhava como cozinheira e o pai como mecânico. Rezavam todos os dias, se reuniam para comer e se divertirem na praia aos finais de semana. Davam um jeitinho de aproveitar a vida mesmo não tendo o dinheiro ao seu lado.
As coisas começaram a melhorar quando o pai resolveu aceitar a proposta de sociedade na oficina em que trabalhava. As garotas passaram a ter uma liberdade para se envolverem em atividades que realmente gostavam de fazer, e como Garam tinha uma uma conexão maior com seu pai, passou a acompanhá-lo na oficina em seu tempo livre, aprendendo aos pouquinhos sobre mecânica e também observando o que faltava no negócio para lucrarem mais.
Começou a trabalhar de fato durante as férias do segundo ano do ensino médio. Por ser uma garota extremamente gentil e de aparência amigável, sempre conquistava a lealdade dos clientes, mesmo que na maioria das vezes trocasse somente os pneus ou o óleo de seus carros. Garam gostava de seu trabalho mesmo que fosse desprezada por ser mulher, ou tivesse que enfrentar algum tipo de assédio. Ela foi aos poucos tomando um lugar especial por pura habilidade e reconhecimento.
Sua vida teve mais uma mudança quando um novo mecânico foi contratado. Garam havia começado a faculdade de engenharia e não poderia mais trabalhar o dia inteiro, como fazia antes. O novo empregado era mais velho, mas a convivência com ele, mesmo que pouca, foi o suficiente para encantá-la. Garam se apaixonou pelo respeito que ele tinha por ela, sua gentileza e obviamente o rosto bonito. Em menos de um ano os dois noivaram, dando alegria para as famílias.
O paraíso logo se transformou num verdadeiro inferno. O amor de sua vida deu lugar a um monstro. Seu noivo constantemente duvidava de suas capacidades, a diminuir na frente dos clientes, quando não tinha ciúmes excessivo da mulher. Brigas, xingamentos, empurrões e beliscões foram a marcando psicologicamente e fisicamente. Não sabia muito bem como pedir ajuda por conta de todas as ameaças que sofria, mas nunca se culpou por viver toda aquela violência. Criava mil rotas de fuga, mas por um bom tempo a coragem lhe faltou justamente por não querer ficar longe de sua família.
A oportunidade perfeita veio também da pior maneira possível. A irmã apareceu em sua casa de surpresa, pegando uma das cenas de agressão que ocorriam quase sempre. A atitude dela foi rápida, começando uma briga física com o homem. Garam então tomou coragem, ficando ao seu lado. As duas juntas o espancaram e fugiram após contar o ocorrido para os pais. Sem nenhuma segurança sobre o futuro e a notícia de que estavam sendo procuradas pela polícia, as duas foram pulando de cidade em cidade até chegarem a Sokcho, onde se instalaram com mais conforto. Garam e a irmã moram juntas até hoje, mas a mulher resolveu abrir uma pequena oficina, ali mesmo na garagem da casinha que alugaram, onde faz reparos nos carros e motos da vizinhança. Ainda pretende voltar a estudar e abrir sua própria oficina no centro, além de conseguir um bom advogado para poder resolver o problema dela e da irmã. Mesmo que esteja foragida, Garam sente-se livre.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos. TW: Pedofilia.
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yulyeong-hq · 1 year
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Nome do personagem: Matthew Kwon / Kwon Juyeon. Faceclaim: Jhin - Solista. Nascimento: 12/05/02. Nacionalidade e etnia: EUA, coreano. Ocupação: Bartender na Sinkhole. Bairro: Domun-dong.
BIOGRAFIA
Matthew é nascido nos Estados Unidos, filho de imigrantes sul-coreanos, e viveu a maior parte da sua vida na movimentada NY. Porém acabou se mudando dos EUA no final de 2022, quando conversou com os pais sobre o desejo de estudar fora do país. E o que seria melhor do que a Coreia do Sul? Sendo familiarizado com o idioma de lá por conta da sua descendência e pelas viagens que já havia feito, o rapaz julgou que não teria grandes dificuldades para se adaptar. Um movimento arriscado que não seguiu conforme o plano, pois se deparou com tradições e costumes com os quais não possuía tanto contato.
Como ainda não é alguém 100% independente, recebe uma mesada dos pais para custear o aluguel do pequeno apartamento em Domun-dong, além de gastos básicos com alimentação, contas de casa, e dos livros de estudo para fazer o teste do CSAT. O primeiro emprego na cidade está sendo como bartender no Sinkhole, o que julgou ser uma ótima forma de conhecer pessoas em Sokcho... apesar de se fazer de cego para as ilegalidades que ocorrem naquele lugar. No mais, Juyeon ainda não sabe o que esperar do futuro, tampouco o que almeja alcançar. Decidir um curso pra dar início a faculdade seria um bom começo, apesar de seu pai insistir que seja algo relacionado a administração ou engenharia civil. Não sente vontade alguma de seguir os passos do genitor e ainda está procurando o caminho certo a se trilhar, mas provavelmente tentará seguir na área de comunicação ou publicidade. 
No que tange a personalidade do rapaz, se considera uma pessoa acessível e solícita, apesar de não ser lá muito bom com os costumes coreanos, então se confunde com honoríficos e não sabe utilizá-los corretamente - no máximo, se esforça pra lembrar disso no ambiente de trabalho. Não costuma entender o significado de “limites” em muitos aspectos da própria vida e só Deus sabe como ainda não se meteu em nenhuma roubada (na verdade já se enfiou em muitas situações absurdas sim, mas dava seu jeitinho de escapar). Observador sempre que possível, gosta de desenhar tudo que considerar pelo menos um pouco interessante. Frequentemente cumprimenta os outros com abraços porque esquece que o correto é apenas reverenciar e muitas vezes se acha mais íntimo dos outros do que realmente é.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos.
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yulyeong-hq · 1 year
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Bem-Vinda, @yul_jieun! 즐기되 조심하라.
Nome do personagem: Park Jieun. Faceclaim: Seol In-ah - atriz. Nascimento: 03/01/1996. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreana. Ocupação: Professora na Sokcho High School. Bairro: Domun-dong.
TW na bio: Problemas familiares.
BIOGRAFIA
Jieun era filha dos donos de um restaurantezinho que vendia ótimos bolinhos de peixe em Sokcho desde antes da grande falência que trouxe a decadência da cidade. E teve uma infância muito feliz, apesar de tudo, conseguiu aproveitar cada momento. Mas era uma garota muito ambiciosa e uma cidadezinha como aquela se tornou muito pequena para os sonhos da jovem Park. Queria uma vida na cidade grande, com todos aqueles restaurantes, lojas bonitas e até a correria. Era a vida que queria para si.
Aos 15 anos, depois de muita insistência para seus pais permitirem, tomou a decisão de se mudar para a casa de seus tios em Seoul, em busca de mais oportunidades. Mentiria se dissesse que foi fácil, porque não foi. Não quando tinha tios abusivos que só sabiam gritar e brigar consigo por tudo, também a obrigando a fazer todos os serviços da casa enquanto não tinha a oportunidade nem de sentar à mesa com eles nas refeições. O dinheiro que os pais lhe enviavam para gastos e lazer também era todo confiscado pelos dois. Foram incontáveis as vezes que engoliu o choro e falou para os progenitores que estava tudo bem.
Seguiu firme ainda que por muitas vezes pensou em desistir. Não podia fazer isso. Não quando gostava tanto daquela cidade grande e tão bonita. Ia se esforçar, sair daquela casa e viver a vida como sempre quis. E realmente o fez. Passou em seu primeiro vestibular na SNU para literatura e arrumou logo um emprego para conseguir cobrir alguns gastos, dos quais as economias de seus pais não conseguissem cobrir. Apenas no já no terceiro ano que conseguiu uma vaga em um dormitório barato e não esperou muito para pegar suas coisas e sair da casa de seus tios sem dar nenhuma satisfação.
Se formou com notas muito boas, a queridinha de muitos dos professores. E foi gratificante ver seus pais ali em sua colação de grau. Eles também voltaram no ano seguinte, quando Jieun ganhou o título de professora titular em uma boa escola. Foram eles também que ficaram horas andando pela cidade toda a procura do apartamento perfeito para a filha, que estava ainda mais radiante. A Park estava, finalmente, vivendo o grande sonho de sua vida; um bom emprego, um apartamento bonito e com ótimas condições para fazer tudo o que queria. Estava tão feliz.
Infelizmente, nem tudo são flores e, pouco antes de completar seus 27 anos, recebeu a notícia de que seu pai estava doente e para sua mãe, que também já era idosa, seria complicado demais cuidar de tudo sozinha. Foi quando largou sua vida em Seoul, que era cara demais para sustentar os três, e voltou para a cidadezinha.
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yulyeong-hq · 1 year
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Nome do personagem: Hwang Hana. Faceclaim: Soojin - ex-(G)-IDLE. Nascimento: 09/03/1996. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreana. Ocupação: Bartender na Sinkhole. Bairro: Domun-dong.
TW na bio: Violencia doméstica, assassinato, aabuso infantil, estupro, aborto, violência, morte.
BIOGRAFIA
Hwang Haneul sabia que era feliz antes de ter conhecido Hwang Jangjun, mas não se lembrava mais do que era aquele sentimento.
No começo do relacionamento era tudo tão lindo, parecia um romance saído dos livros que a mulher adorava ler e fantasiar, até o dia do casamento acreditava fielmente naquele conto de fadas que criou em sua cabeça. Nos primeiros meses do casamento todo aquele amor e carinho se tornou raridade. A mulher começou a ouvir do marido coisas horríveis sobre si mesma, que era imprestável, que não servia para segurar um filho já que perdeu o seu bebê uma vez graças às agressões físicas que sofria. Quando Haneul engravidou pela segunda vez, sequer desconfiou, passou meses sem sentir nada e vivia sua vida tranquilamente do jeito que dava. Foi quando sofreu uma “queda” da escada da mansão onde morava que passou a sentir cólicas fortes demais e precisou ser levada às pressas até o hospital.
Toda a sua família recebeu a notícia com tanto fervor que até uma pequena chama acendia dentro do ser de Haneul, que esperava ter um tratamento melhor dali para frente já que era aquilo que Jangjun tanto queria. Os meses foram passando tranquilos até que o dia do nascimento finalmente chegou. E o marido só se decepcionou mais ao ver que sua mulher tinha dado à luz ao sexo frágil.
Hwang Hana nasceu saudável. Cresceu com a melhor educação que sua família poderia ter dado e sempre teve um amor secreto pela dança desde pequena. Passava mais tempo na mansão sendo cuidada pelas empregadas do que pela própria mãe. Haneul não tinha mais um bom psicológico para cuidar e educar a própria filha e por isso precisou de ajuda, para amamentar, vestir, limpar, isso tudo enquanto Jangjun fingia trabalhar, recebendo propina dos seus amigos e parceiros políticos e empresários.
Ainda criança, Hana não entendia o medo que as outras pessoas sentiam do seu pai, já que mal via ele e não fazia ideia do que acontecia com sua mãe. Porém, tudo mudou ao passar dos anos, onde passou a receber visitas noturnas do homem. Ele sempre estava bêbado, e por mais que estivesse alterado, ainda era muito mais forte do que a garota que só podia gritar e chorar sabendo que sua mãe estaria longe dali para ajudá-la.
De início foram apenas toques, ouvia da boca imunda dele que aquilo era um segredo, que se abrisse a boca, morreria junto com Haneul. Aos poucos foi deixando de ter medo, o nojo cresceu e seu lado humano foi embora de vez.
Numa noite de tempestade foi quando Hana morreu de vez. Não foram apenas toques, seu pai sabia muito bem o que queria fazer. A garota não se lembrava de muita coisa, apenas flashes do seu pai em cima do seu corpo.
A única coisa que realmente era vívida em sua memória foi a empregada da casa empurrando o pai para longe, o meio de suas pernas manchadas de sangue e a sensação que sentiu depois. Completamente vazia e violada.
A empregada segurava um canivete, mas não agiu, estava paralisada. Hana viu sua chance e não deixou ela escapar.
O ódio lhe fez levantar, pegar o objeto e cravar a lâmina na jugular do desgraçado.
A mãe acordou assustada com todo o barulho e foi até a cena do crime, encontrando sua filha ensanguentada e o corpo sem vida do marido. Haneul só pensou em proteger a Hana e levar a culpa junto com a empregada.
Hana saiu dali para se lavar, trocar de roupa, pegou a faca. Haneul inventou uma história sobre traição e foi presa por homicídio, seu advogado conseguiu tirá-la do corredor da morte, mas a mulher permanece presa até os dias atuais.
Não bastasse esse trauma, estava adoecida há algumas semanas depois do ocorrido. Enjoada, tonta. Ela sabia o que era aquilo e juntou todo o dinheiro que tinha para arrancar o parasita que estava crescendo dentro de si. Hoje em dia uma tatuagem cobre a cicatriz no ventre.
A garota aparecia em jornais locais lamentando a morte do pai, cada lágrima que descia pelo rosto da garota era falsa, assim como toda a empatia que fingia sentir pelas pessoas ao seu redor, principalmente dos homens que passavam em sua vida.
Isso tudo aconteceu em Sokcho, onde fugiu depois do funeral, tinha o apoio de suas tias e aos 18 já conseguia se virar bem longe da cidade que só lhe fez mal. Se mudou para Busan no fim da sua vida escolar fez amizades que lhe fizeram entender o seu propósito na vida.
Fria, era a melhor **torturadora da gangue que fazia parte e foi convidada a participar, não sentia um pingo de remorso em machucar ou fazer coisa pior com qualquer homem que fosse. Mas o seu ódio pelo sexo oposto era aparente demais para a sua gangue, na época comandada por Jihyun, que tentou a seduzir e ver que "nem todo homem" era como seu pai. O affair foi proveitoso, aprendeu a lidar com dor, lutar e, caso acontecesse, escapar de situações perigosas.
O sumiço do rapaz não parecia uma viagem, como diziam para ela, e mesmo que estivesse desconfiada, não sentia tanta falta assim. Chegou em Sokcho por vontade própria, suas suspeitas precisavam ser vigiadas e, o mais importante, queria ver se a sua família paterna se acabar em sangue.
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yulyeong-hq · 1 year
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Nome do personagem: Jamie Hua. Faceclaim: Ningning - aespa. Nascimento: 14/02/2002. Nacionalidade e etnia: China, chinesa. Ocupação: Atendente no Star Pub. Bairro: Domun-dong.
BIOGRAFIA
Embora não tenha lembranças de outro lugar que não seja os Estados Unidos e a cidade de Sokcho — na Coreia do Sul —, Hua Fangxin costumava dizer que a filha nasceu em Shenyang, de onde ele mesmo era originário. A mais velha de três irmãs, recebeu o nome Xiaohong como representação do que tinha sido na vida dos genitores: o arco-íris depois da tempestade; perseguidos pelo infortúnio, o casal viu no nascimento de Xiaohong a força que precisava para lidar com a tristeza de ter o primeiro filho natimorto.
Apesar do belo significado, o nome chinês foi praticamente esquecido com a mudança para os Estados Unidos e sua entrada no jardim de infância; como não tinha idade suficiente para entender o que estava acontecendo, não foi difícil para Jamie adaptar-se à nova realidade, assim como ao idioma estrangeiro, apesar da troca constante de endereços e cidades. Somente na adolescência, quando a família resolveu se mudar outra vez — agora para a Coreia do Sul — foi que se deu conta da razão de tantos deslocamentos: tentativas fracassadas do pai de "subir na vida". Não eram pobres ao extremo, no entanto, estavam longe de ter grandes luxos e com isso, o patriarca adquiria dívidas atrás de dívidas em tentativas falhas de montar o próprio negócio.
No meio disso, Jamie permaneceu sendo a filha perfeita e prestativa, que era o motivo de maior orgulho dos Hua. Em Seoul, conseguiu realizar alguns trabalhos como modelo fotográfica de marcas pequenas e todo o dinheiro era direcionado aos gastos da família; a quantidade deixou de ser suficiente com o nascimento da segunda irmã mais nova, mas as expectativas em cima de Jamie e de seu potencial para o "sucesso" só aumentaram. Foi nesse período que passou a se envolver em atividades ilegais; pequenos furtos, cobranças de dívidas, entregas especiais, qualquer coisa que pagasse o suficiente. A quantidade de dinheiro aumentava cada vez mais sem que os pais questionassem os meios, o que não teve qualquer efeito na ambição de Fangxin.
Após poucos meses de estabilidade, a família precisou se mudar outra vez — novamente por acúmulo de dívidas do mais velho —, agora para Sokcho, onde Jamie arranjou o emprego de atendente no Star Pub como uma fachada para as demais ocupações.
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yulyeong-hq · 1 year
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Bem-Vinda, @yul_suji! 즐기되 조심하라.
Nome do personagem: Lee Suji. Faceclaim: Jihyo - Twice. Nascimento: 24/10/1997. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreana. Ocupação: Instrutora de dança em um estúdio. Bairro: Domun-dong.
TW na bio: Machismo, agressão física, ameaças.
BIOGRAFIA
Se o sol é para todos, a sombra é definitivamente para alguns e essa é a frase que define a vida de Lee Suji. Ser a única filha mulher era sinônimo de fraqueza, tanto de seu pai, mas principalmente de sua mãe que não foi capaz de gerar outro filho homem, de acordo com o progenitor. A terceira e última filha do casal soube o que era o sentimento de rejeição desde muito cedo, até mesmo quando não tinha noções neurológicas para entender o que sentia. A única pessoa atenciosa consigo era sua mãe que muito provavelmente se sentia culpada – ainda que não fosse – de ter dado luz a uma menina e não a mais um menino, mas cuidava de sua pequena da maneira que podia. A família de Suji não era rica, vinha de uma geração de homens que seguiam a carreira militar e sua mãe era apenas uma governanta de uma casa chique, seu contato com a riqueza se deu apenas quando pequena, ao frequentar a tal casa. Porém, a rotina dentro de casa era regida por regras duras e muitas vezes injustas.
Sem boca para nada, Suji cresceu sendo uma menina muito tímida e de poucos amigos, seu pai fazia questão de lembrá-la que a escola não era lugar para se divertir, que ela deveria valorizar o esforço que ele sempre fizera para que ela tivesse uma boa educação e que não deveria perder tempo ali. Das pouquíssimas vezes que questionou a maior figura de autoridade dentro de casa foi espancada pelo mesmo até aprender que não deveria fazer perguntas demais e que deveria apenas obedecer aos mandamentos. No fim, sentia-se muito culpada por questionar tanto, ainda que em silêncio, o motivo de tanto ódio que seu pai sentia por si.
A saída de casa se deu em uma das situações de ameaças e agressão, quando Suji levou uma surra tão forte de seu pai que abriu uma ferida em suas costas. Horrorizada, amedrontada e completamente sem forças, com ajuda de sua mãe, teve sua emancipação antes mesmo de atingir a maioridade. Com o pouco do dinheiro que tinha de sua poupança que seria suficiente para mantê-la até conseguir um emprego, Suji alugou uma casa pequena em Joyang-dong.
Não demorou muito para conseguir um emprego como recepcionista em um estúdio de dança, lugar esse que despertou em si não só vontade de se expressar por meio da dança, mas como também demonstrou que sempre teve aptidão para tal esporte. De recepcionista, começou a fazer aulas de dança até chegar ao ponto de ser monitora, tendo até mesmo sua própria turma composta por adolescentes e alguns adultos. Porém, descobriu sua paixão no pole dance. Não era capaz de descrever como se sentia bem no ar, executando passos ainda de dança misturados com a arte do pole dance. Foi nessa época ainda que teve contato com um site de internet que pagava dinheiro para quem fizesse apresentações, então decidiu que abriria um quadro para apresentar suas danças no pole dance em troca de dinheiro que complementaria seu salário e poderia lhe proporcionar uma nova vida. Naquele site, coberta por uma máscara que só deixava seus olhos e sua boca de fora, Suji se transformava em Scarlet, uma mulher forte e decidida, que era uma das mais famosas da plataforma por não utilizá-la para outros fins, deixando muito claro que seu principal foco era mostrar sua dança e suas acrobacias.
Não eram todos que sabiam dessa outra faceta de Suji já que ela acreditava que seria julgada da mesma maneira que pensava que seu pai faria, então escondia tal fato a sete chaves. Além disso, fazia apresentações esporádicas em uma das boates locais, mas é claro, utilizando sempre a inseparável máscara, já que apenas pessoas mais próximas sabiam de seu segredo. No mais, levava uma vida tranquila em Sokcho, como uma simples instrutora de dança que mantinha uma vida secreta quando estava no interior de seu estúdio e nas apresentações que fazia publicamente.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos.
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yulyeong-hq · 1 year
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Nome do personagem: Nanon Chaidee. Faceclaim: Bible Sumettikul - Ator. Nascimento:29/03/1996. Nacionalidade e etnia: Tailândia, tailandês. Ocupação: Jornalista no Sokcho Observatory. Bairro: Domun-dong.
BIOGRAFIA
Não teremos uma história trágica aqui, pois apesar das pequenas e grandes frustrações, Nanon teve sim uma vida normal e cercada de privilégios. Com privilégios não digo berço de ouro, mas todas as condições de uma família estruturada e comum de Bangkok. A expressão mais séria o acompanha desde criança, mas a verdade é que sempre foi alguém muito comunicativo e observador. Observador até demais, para não dizer fofoqueiro. Desde cedo sabia tudo o que acontecia em toda vizinhança, passando horas na varanda de casa 'observando' as pessoas na rua. Movido por uma curiosidade natural e até instintiva, já deixou os pais em maus bocados por conta de comentários inconveniente por mais de uma vez.
Mas crianças crescem e com a adolescência veio também os limites. Nanon era muito inteligente, estudava em uma boa escola da capital tailandesa, mas não tinha aspirações. O que seria quando crescesse? O que iria cursar na faculdade? E se iria fazer uma faculdade? Estava mais perdido que Alice no país das maravilhas. Acontece que alguns esteriótios são verdadeiros e logo pendeu para o Jornalismo, era natural do seu perfil e tinha certeza que havia nascido para se tornar um. E outra coisa que descobriu logo foi a facilidade com o inglês. O garoto sempre foi muito elogiado pelos professores, por sua pronuncia quase perfeita e fluência antes mesmo de concluir o ensino médio. Foi ai que enfiou na cabeça que queria fazer um intercâmbio de qualquer forma.
Uma coisa de cada vez, jovem Nanon. Foi aceito em uma grande faculdade pública tailandesa para o curso de jornalismo, mas não desistiu de prestar intercâmbio para bolsas internacionais. Há vários programas em que você cursa parte dos semestres em outra universidade. Queria muito passar para os Estados Unidos, mas foi a SNU que lhe restou como melhor opção. Sabia falar algo em coreano? No máximo Oppa Gangnam Style, e mesmo assim estava de malas prontas para deixar os pais em Bangkok e chegar em um país completamente diferente do seu para terminar o seu curso de jornalismo. Em inglês, é claro.
A primeira coisa que o fez sofrer foi o frio e apenas a segunda o coreano. Com o tempo foi se dedicando ao idioma, aos seus estudos e também ao estágio que conseguiu em uma revista de arquitetura. Não era seu assunto favorito, mas gostava da experiência de estar em uma redação. Seu sonho passou ser o jornal, da forma mais tradicional e clichê que existia, com editor no pé e prazos na mão. E não foi isso que aconteceu, já que após da formação, continuou na revista chata que pagava sua comida coreana. Alterou o visto de estudante para trabalho, decidindo continuar em Seul por tempo inderteminado. Enquanto estivesse trabalhando, não via motivos para deixar o país.
E talvez sua persistência foi recompensada quando finalmente conseguiu uma vaga em um jornal pequeno. Após alguns anos feliz e estável, estável até demais, teve a proposta de mudar-se para Sokcho e trabalhar no maior jornal da cidade. Trabalhar em um grande jornal era tudo o que sempre sonhou, mas ao jogar o nome da cidade no google (ele é tailandês, nada de naver), teve a certeza de que aquela proposta era uma grande cilada. Motivo pelo qual aceitou sem pensar duas vezes.
Chegou agora em Sokcho, tendo encontrado um pequeno apartamento em um bairro chamado Domun. Era o melhor preço que conseguiu por um bom apartamento, apesar das fotos da vizinhança não serem muito encantadoras.
OOC: +18. Temas de interesse: Friendship, shipping, angst, crack, fluff, smut, violence.
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yulyeong-hq · 1 year
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Nome do personagem: Jang Yeoreum. Faceclaim: Heejin - LOONA. Nascimento: 19/10/1999. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreana. Ocupação: Desenvolvedora de Jogos. Bairro: Domun-dong.
TW na bio: Menção a vício em drogas e bullying.
BIOGRAFIA
yeoreum sempre foi o tipo de criança extremamente aventureira e esforçada. nascida na província de jangseong, sua família tinha uma pequena fazenda na área interiorana e a maior parte de sua renda vinha de pequenos comércios com os produtos que cultivavam e animais que criavam. tinham uma vida simples, mas estavam felizes dessa forma.
começou a trabalhar e ajudar em casa desde cedo, dividindo seu tempo com seus estudos. seus pais queriam que ela tivesse um futuro diferente, quem sabe ser a primeira da família a entrar em uma universidade, então tentavam prover do bom e do melhor para que ela pudesse alcançar o que quisesse.
durante sua adolescência, a pequena já demonstrava sua aptidão e paixão por áreas de exatas. costumava ir para a casa de uma amiga com condições um tanto melhores que as suas e lá conseguiu jogar videogames pela primeira vez. ela ficou apaixonada por tudo que envolvia os jogos, principalmente sua criação.
se esforçou em seus estudos, dando o máximo de si em todas as provas e vestibulares que fez. não foi uma surpresa quando conseguiu uma bolsa em uma universidade em seul, no curso de desenvolvimento de jogos. se mudar para longe dos seus pais foi difícil e complicado, ainda mais indo para uma cidade grande, mas eles a apoiaram para que seguisse esse caminho. pegou tudo que tinha e as poucas economias que conseguiu juntar e se mudou, vivendo em uma república do campus e trabalhando em meio-período para se manter da forma que conseguia enquanto estudava.
porém, seu período de graduação também foi conturbado. se mudar para um lugar novo completamente diferente do que estava acostumada, sem nenhuma rede de apoio por perto realmente pesou em seu dia-a-dia. principalmente quando começou a sofrer bullying dentro do campus. era difícil aguentar aquilo, mas ela não poderia desistir e voltar correndo para sua família depois de tudo que fizeram para ela chegar até ali. foi nessa mesma época que ela descobriu o sedutor mundo da drogas ilícitas, o qual pareceu ser o único capaz de ajudá-la a lidar com o que acontecia ao seu redor.
era comum que a menina passasse seus dias totalmente sob o efeito de alguma substância. vez ou outra passando dos limites e precisando da ajuda de seus poucos amigos para se manter sã. se tornou dependente e ficava cada vez mais difícil largar.
quando terminou sua graduação, se mudou para sokcho quando uma ex-colega de faculdade falou sobre o lugar, encontrando bons locais para alugar com baixo custo em um dos bairros por lá. conseguiu trabalho em uma empresa sul-coreana de videogames, sendo sua maior fonte de renda e também seu orgulho. agora já formada e morando sozinha, a garota tenta se recuperar de seu vício e das consequências que ele lhe trouxe. mesmo sabendo que ainda tem um longo caminho a trilhar.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos. TW: Fobia de palhaço incluindo o emoji.
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yulyeong-hq · 2 years
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Nome do personagem: Moon Junmyeon. Faceclaim: Hoshi - Seventeen. Nascimento: 15/06/1994. Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreano. Ocupação: Professor de dança na Park Gym. Bairro: Domun-dong.
TW na bio: Menção a uso de álcool e drogas, depressão, homofobia e agressão.
BIOGRAFIA
[História do personagem pela perspectiva de uma vizinha fofoqueira]
Moon Junmyeon? Aquele esquisito que mora naquela casa estranha desde que nasceu? Não que eu esteja cuidando da vida dos outros, mas ouvi algumas coisas sobre ele e a família dele. Um absurdo que deixem pessoas assim por aqui, se fosse na minha época seriam banidos.
Eu moro aqui desde que me entendo por gente, os Moon chegaram um tempo depois. Acho que o Junmyeon nasceu em 1994, se não me falha a memória. Isso não é importante, né? Então, a mãe dele é meio doida da cabeça. Só assim pra ter cinco filhos e achar que isso é normal. O pai é o pior, toda noite chegava quase caindo, uma vez já vi ele se escondendo ali perto do muro com alguma coisa no nariz. Vi com meus próprios olhos que essa terra há de comer, sério. Às vezes ouvia gritos, coisas quebrando e uma vez chamei a polícia. Ninguém fazia nada, as crianças vendo tudo.
Por isso esse tal de Junmyeon deve ser assim. Quando ele era criança, até que era fofo. Via ele conversando com os vizinhos mais velhos e sempre se oferecia para ajudar. Com o tempo foi ficando mais na dele, se fechou. Continuava educado, mas só. Mas acho que notou que as pessoas falavam dele e da família. Mas ninguém inventou mentiras, claro que não. Só comentamos a verdade.
Lembro da mãe dele me contando uma vez toda orgulhosa que o filho tomava conta dos irmãos mais novos enquanto os mais velhos iam trabalhar, o pai ficava em casa e de noite fingia que tinha procurado emprego mas não tinha conseguido. Vi tudo daqui, da janela. Essas crianças cresceram soltas, sem educação nenhuma. Vez ou outra esse garoto vinha aqui atazanar minha paciência. Ficava pra cima e pra baixo com aquele violão infernal. Sempre foi estranho, soube desde o momento que vi ele que era invertido. Não sei como chamam no dia de hoje, mas eu já vi ele com garotos. Uma vez beijou aqui perto de casa e eu fiz questão de jogar um balde d’água. Ele começou a me olhar torto desde aquele dia.
Sei que ele teve alguns empregos antes de começar com essa coisa de dança. Lembro dele trabalhando de atendente e garçom, chegava tarde da noite também. Pelo menos não era vagabundo que nem o pai. A mãe ficou louca, tadinha. Tanto filho pra criar e acabou adoecendo, depressão eles dizem. Eu acho que é falta de Deus. Uma mulher que não se preserva fica assim mesmo, enlouquece. Não sei como ele conseguiu terminar os estudos e trabalhar, pelo menos é o que dizem. Faculdade eu sei que não fez. Mas filho de pobre é assim mesmo, raramente vai pra frente.
Acho que tem uns anos que o pai deles sumiu, foi um caos. Lembro da gritaria, ele saiu com a cara toda machucada. Acho que foi em 2017, um pouco antes desse negócio de vírus. Sumiu pelo mundo, nunca mais vi por aqui. Os irmãos mais velhos dele foram embora, no fim só ficou ele.
mãe? Não falei? Enlouqueceu e ele mandou internar. Um absurdo, né? Não cuidar da própria mãe. Na pandemia ele deve ter enlouquecido e perdeu os últimos neurônios que tinha, porque largou o emprego dele lá no Star Pub para se tornar professor de dança ou alguma coisa parecida. Essas coisas que os invertidos fazem. Acho que trabalha lá na academia.
vezes vejo ele, cumprimento e tudo mais. Pergunto sobre a mãe, mas ele muda de assunto. Não sei o motivo, já que todo mundo sabe que ela enlouqueceu e só piorou depois que o marido foi embora. É, Domun-dong já foi bom. Agora deixam esse tipo de pessoa andando por aí e eu não confio. Não tem como alguém se manter com dança, qualquer dia ele quebra o pé e volta a realidade.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos. TW: Estupro.
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