Sou expert em dormir, comer e reclamar. Sou a rainha do drama e da frieza. Sou tão desastrada que caio até em superfícies planas. Choro por besteira, mas quer saber? É meu jeito de ser, e não mudo por ninguém. Prefiro ser taxada de “estranha” do que de “normal”.
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CAPÍTULO 15: SECRETS - PARTE 3
~ Pov de Liam ~
Pensei que nossa noite seria chata, mas vejo que me enganei. Sair com Harry e o seu novo amigo estava sendo divertido. Assim que chegamos a boate, dei uma desculpa qualquer e os deixei sozinho, será que apenas eu que notei que estava rolando um clima ali entre eles?
Harry estava estranho, mas quem sou eu pra julgar não é? Assim que saí fui direto para a pista dançar um pouco, eu queria poder me divertir. Não sei por quanto tempo fiquei por ali, até que avistei um rapaz aparentemente bonito, praticamente me secando. Confesso que fiquei um pouco constrangido pela forma que ele me olhava, parecia que ele estava vendo minha alma.
Sem perder tempo me virei e fui para o lado oposto, fui direto ao bar pegar uma bebida. Pedi uma vodca e enquanto minha bebida estava sendo preparada senti o banco ao lado onde eu estava ser ocupado por alguém. Assim que a bebida chegou fui pagar, mas o barman se recusou a aceitar.
_ Já foi pago senhor. – Ele disse com um sorriso mínimo.
Fiquei surpreso, pois não vi o barman falar com ninguém, mas assim que olhei para o lado vi o rapaz que estava me secando na pista, que me olhava como se estivesse me analisando.
_ Se continuar me olhando dessa forma não responderei por mim.
_ É pra eu ter medo? – Ele disse erguendo uma sobrancelha.
_ Liam. – Eu disse com um sorriso mínimo.
_ Josh. – Ele disse bebendo um gole de sua bebida. – Te vi ontem por aqui com um cara...
_ Ah sim... Meu amigo...
Logo engrenamos uma conversa animada, demos boas risadas, até que Josh me convida pra dançar e eu fui, não estava vendo mal algum. Não sei por quanto tempo dançamos, até que de repente ele para de dançar e olha fixamente por cima do meu ombro e logo fechou a cara saindo como um doido por meio das pessoas no meio da pista. Olhei para onde ele estava olhando e vi Harry no meio de alguns caras mal encarados, eles pareciam discutir, então logo fui atrás pra ver o que estava acontecendo.
Vi Josh chegar e imobilizar o cara mais alto e o encostar sua cabeça na mesa.
_ Eu já disse pra não incomodar o senhor Tomlinson... Você não aprende não é? – Ele disse parecendo nervoso.
_ Só estávamos conversando! – O cara disse com dificuldade.
Notei que os caras que estavam com eles estavam armados, não demorou muito para que os seguranças se aproximassem de nós e os levassem pra fora e percebi Louis ficar aliviado com o ato.
_ Você está bem?
_ Sim. – Ele disse passando a mão no rosto.
_ Eu já deixei avisado pra eles não virem aqui.
_ Tudo bem, o pior já passou.
_ O Animal vai dar um jeito neles.
_ Você está realmente bem Louis? – Harry perguntou visivelmente preocupado.
_ Sim...
_ Não vamos deixar esse incidente nos atrapalhar... Venham, vamos pra área vip, lá ficaremos sossegados.
Então sem perder tempo Josh pega em minha mão e Louis pega a mão de Harry e eles nos conduzem por um corredor e logo estávamos do outro lado, próximo a uma escada. Assim que subimos fomos para uma mesa reservada e logo uma garçonete trouxe garrafas variadas de bebidas para nós.
_ O que foi tudo aquilo?
_ Apenas um idiota querendo dar de louco como sempre... Você está bem?
_ Estou.
~ Pov de Harry ~
_ Desculpe pelo o que ocorreu... Eu não estava esperando por aquilo. – Louis disse visivelmente nervoso.
_ Relaxa ok, estou acostumado com esses tipos de coisas. – Eu disse me sentando ao seu lado.
Só de pensar que algo de ruim pudesse acontecer com ele meu sangue já fervia. Espera! O que estou dizendo? Esse maldito sonho já está mexendo comigo. Logo peguei a garrafa de tequila e nos servi, peguei meu copo e virei de uma vez, sentindo o líquido descer queimando.
_ Hey vai com calma. – Louis disse de um jeito adorável.
Eu não disse nada, apenas coloquei o copo na mesa e saí rumo ao banheiro, eu precisava respirar um pouco. Esses pensamentos que eu estava tendo com o Louis estavam me deixando louco. Assim que entrei fui direto pra pia, abri a torneira,peguei um pouco de água e joguei no rosto, parecia que meu corpo estava em brasa. Eu estava distraído quando me assusto com a porta sendo aberta e um Liam entrando e me olhando estranho.
― O que foi? – Eu disse tentando me controlar.
― O que foi que eu perdi? – Liam disse segurando uma risadinha que já estava me irritando.
― Apenas uns caras que chegaram querendo botar banca e...
― Não estou me referindo a isso Styles e sim entre você e o seu amiguinho.
― Não sei do que você está falando. – Eu disse pegando papel e enxugando o rosto.
― Deu pra notar que está rolando algo entre vocês dois... Não me diga que ficou curioso e...
― E nada Liam! Apenas fiquei preocupado! Não sabemos com quem estamos lidando!
― Te conheço muito bem Harry e sei que nesse exato momento o seu cérebro está entrando em colapso pelo que anda rolando entre você e o baixinho. Isso é normal... Ele está mexendo com você de uma forma insana, algo que você nunca sentiu por alguma mulher.Estou errado? – Ele disse erguendo uma sobrancelha.
Meu Deus! Preciso me controlar. Está tão na cara assim?
― A bebida já está fazendo efeito em você, vai devagar, pois ainda está cedo pra irmos embora. Ainda quero pegar algumas mulheres! – Eu disse tentando parecer empolgado.
Eu estava vendo que seria difícil tirar o Liam do meu pé com suas ideias mirabolantes.
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Atualização!!
Oiieee povo bonito!!
Não sei se ainda tem alguém que lê as minhas Fanfics, mas está tudo atualizado!! Bom... Tentei arrumar todos os links, espero que estejam funcionando rs.
Não sei se sabem, mas por aqui eu sou a faz tudo (como se eu fosse dona da casa affs), talvez tenham algumas coisas meio que fora do lugar, pois eu tava arrumando os capítulos aqui e vi que já tinha postado, mas quando fui verificar não encontrei, mas os links estão funcionando de boas ok
Sempre que eu for atualizar estarei avisando e colocando o link de todas que foram atualizadas. Qualquer dúvida, entrem o menu e façam a festa!! Não esqueçam de curtir e comentar, quero saber o que vocês estão achando!!!
É só clicar na capa que estarei colocando aqui a baixo pra vocês ok!! Até semana que vem!!
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Episódio 24: Reencontro - Parte 5
_ Ela disse isso pra você sair do pé dela seu idiota.
_ Eles namoram a muito tempo? - Ele disse curioso.
_ Não começaram hoje.
_ E como ele é?
_ Ah... Ele é alto, lindo, maravilhoso, tem um jeito louco assim como a Skyler, é perfeito... -Eu disse empolgada.
_ Mas já está a fim do cara Lottie? Mas você não vale nada não é? -Ele disse dando um tapa leve em meu braço. - Me ajuda com a Skyler que te ajudo com o tal de G.
_ Nem pensar! Estou gostando da amizade que está surgindo entre eu e a Skyler e não faria nada para magoá-la. Ela nem o ama... Prefiro dar um tempo e deixar tudo acabar entre eles pra eu pensar em tentar alguma coisa.
_ Te conheço Lottie... Sei que essa cabecinha já está maquinando um plano maléfico pra separar esses dois.
_ O que eu penso é problema meu ok. -Eu disse terminando de comer meu sanduiche. - Nunca precisei de sua ajuda não vai ser agora que vou precisar.
_ Preciso ter essa garota pra mim. -Ele disse pensativo.
_ Se for pra brincar com os sentimentos dela nem pense em fazer nada porque se não a mamãe e o Phill te matam! Deixa a Skyler Louis ela não é pra você. A garota já sofre horrores e você ainda quer piorar tudo.
_ E se eu te disser que não é zoeira minha, que agora é pra valer?
_ Acorda Louis! Você não é homem de uma mulher só! Não é isso o que você sempre diz?
_ Não sei... Essa garota mexeu comigo de uma certa forma... Não sei explicar...
_ Nem tente nada porque se não eu mesmo vou falar com a mamãe. -Eu disse me levantando e deixando a louça suja na pia.
Sem dizer mais nada dei boa noite e subi para meu quarto, eu precisava de um banho pra relaxar, a faculdade começaria na segunda e eu não poderia faltar.
[...]
~ Pov de Skyler ~
Depois que me despedi deles subi e fui direto tomar um banho, eu estava exausta e só queria saber da minha cama. Assim que deitei na cama o sono me consumiu de imediato. Já na manhã seguinte meu celular tocou no horário, me levantei preguiçosamente e fui fazer minha higiene matinal. Hoje seria o ultimo dia que iriamos a pé, na hora do almoço o Skymex pegaria meu carro e levaria pra mim na hora do almoço no hospital, demorou um pouco, mas consegui juntar o dinheiro necessário para pagar a restauração dele. Ao terminar de me arrumar desci para tomar meu desjejum. assim que chego na cozinha, Louis estava em frente ao fogão preparando algo.
_ Bom dia Playboy. -Eu disse passando por ele.
_ Bom dia meu anjo. -Ele disse olhando para trás. - Dormiu bem?
_ Sim e você? -Eu disse indo até o armário e pegando o copo e indo até o balcão e o deixando ali e indo pegar suco na geladeira.
_ Bom... Sonhei com você então dormi bem sim.
_ Já vai começar?
_ Não tenho culpa se você mexe tanto comigo assim. -Ele disse flertando descaradamente.
_ Hey cara eu tenho namorado.
_ Questão de tempo pra você ser minha.
_ Só em seus sonhos mesmo.
Logo peguei alguns biscoitos no armário e fui até o balcão, mas ele me interrompeu me fazendo ir para a mesa que logo ele nos serviria. Sem argumentar fui me sentar e logo ele me serviu panquecas. Depois de servi-lo também, ele se sentou ao meu lado. Comíamos em silencio quando ele resolveu puxar assunto.
_ Você está indo para o hospital?
_ Sim.
_ O Phill disse que você está sem carro... Então te dou uma carona.
_ Não precisa é aqui perto e vou andando com o Frankie.
_ Não estou pedindo autorização, minha garota não anda a pé, tenha noção disso.
_ Em primeiro lugar, não sou sua garota e segundo hoje meu carro chega então desencana.
_ Não quero saber já está decidido. - Ele disse comendo sem me olhar.
Nisso meu pai entra na cozinha.
_ Bom dia crianças. -Ele disse todo animado.
_ Bom dia. -Dissemos juntos.
_ Já está indo pro hospital querida? -Ele disse dando um beijo em minha testa.
_ Sim. Ainda tenho dois dias pra ir nesse horário, depois já mudo.
_ E vai sair que horas?
_ Quando eu pegar o horário novo vou sair a uma e meia.
_ Porque tão tarde?
_ Não tenho nada pra fazer mesmo então pra mim tanto faz.
_ Pensei que poderíamos passar mais tempo em família.
_ Que família? Essa é sua família e não minha já disse pra não me enfiar em nada que se relacione com vocês.
_ Você é minha filha é claro que faz parte dessa família. E por falar nisso não quero você por aí sozinha.
_ Não se preocupe Phill eu vou levá-la agora de manhã pro hospital.
_ Eu posso buscar você na saída...
_ Não precisa, meu carro chega hoje.
_ Não quero você dirigindo por aí tarde da noite sozinha, sem contar que você tirou carteira a pouco tempo.
_ Eu sei me cuidar sozinha.
_ Não. Deixe as chaves na recepção que eu pego seu carro mais tarde e na saída eu te pego.
_ Pode deixar que eu pego Phill, sem problemas.
_ Já disse que não precisa.
_ Está decidido então, você a leva e a busca a partir de hoje.
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Episódio 23: Reencontro - Parte 4
~ Pov de Lottie ~
Ainda não consigo acreditar que meu irmão quase ferrou, contudo novamente. Não sei quantas amigas que perdi por causa desse idiota. Confesso que fiquei surpresa ao conhecer a filha do Phill, mas vi ali que nossa amizade poderia dar certo. Não sou uma garota ruim, o problema é que minha mãe pega no meu pé demais e meu irmão adora me ferrar, se sou rebelde?
Chame do que quiser eu só quero ter o meu espaço e quero que me respeitem, mas alguém presta atenção no que eu falo? Não, tudo por causa do meu irmão, ele vem sempre em primeiro lugar pra minha mãe e isso me irrita.
Assim que chegamos na casa do amigo da Skyler meu mundo parou quando vi aquele deus grego descendo as escadas e vindo em nossa direção, tudo isso era real mesmo? Mas confesso que não gostei de vê-lo tirando ela dali e sumindo com ela pra dentro da casa. Logo o tal de Skymex nos levou pros fundos indo direto para uma casa ao fim do jardim. Assim que entramos vi vários instrumentos. Fomos nos sentar nos pufes que havia por ali espalhado pela sala enquanto Skyler e o deus grego não voltavam.
_ Quem é aquele cara que saiu com a Skyler?
_ Aquele é o Gerard. - Disse Frankie abraçando Leleka.
_ Por falar neles você está sabendo de algo? - Leleka disse sorridente.
_ Estou no escuro como você, mas estou doido pra eles se acertarem... O G a ama demais.
Não acredito que cheguei atrasada! Preciso de um plano o mais rápido possível, mas como?
_ Mas ela não o ama? - Eu disse curiosa.
_ A Skyler é fechada demais, ela só quer saber dos estudos, ela leva isso muito a serio. Garotos não estão nos planos dela no momento, mas estamos todos na torcida para que eles fiquem juntos. - Disse Leleka.
_ Epaaaa como assim Gerard e Skyler? - Disse Vih se aproximando de nós.
_ O G que está doido pra ficar com a Skyler. - Disse Leleka eufórica.
_ Ainnn eles são tão perfeitos juntos...!
Nisso a porta se abre e os dois entram de mãos dadas.
_ Ahhhh não me digam que vocês se acertaram? - Vih disse se levantando e indo em direção a eles.
_ Sim. - Disse Gerard com um largo sorriso.
_ Então temos que comemorar! - Disse Hell se aproximando.
_ Amanhã temos que ir para o hospital seus vagabundos! - G disse todo feliz. - Vamos deixar para comemorar no final de semana que vem.
_ Ah... Lottie esse é Gerard... G essa é a Lottie.
_ Oi. -Eu disse sem graça.
_ Oi... -Ele disse pegando em minha mão e me puxando, dando um beijo estalado em minha bochecha. - Seja bem vinda a essa turma de loucos. - Ele me soltando. - Você é irmã do babaca que atacou a Skyler né?
_ Infelizmente sim. -Eu disse fazendo uma careta.
_ Diz pro seu irmão ficar esperto porque agora a Skyler tem alguém que a defenda.
_ Meu irmão é um idiota, pensa que pode ter tudo o que quer. -Eu disse revirando os olhos.
_ De boa então... Senta aí com as meninas que nós vamos nos divertir um pouco.
Logo eles foram para os lugares deles e nós ficamos por ali conversando e ouvindo eles cantarem. Preciso dizer que eles arrasaram? Nos divertimos muito, até que as 10 horas da noite finalmente fomos embora. Assim que chegamos fomos direto para a cozinha, conversávamos animadamente quando somos surpreendidas por Louis.
_ E aí meninas se divertiram? -Ele disse passando por nós e indo até o armário pegar um copo.
_ Sim demais! -Eu disse eufórica. - A banda da Skyler é simplesmente perfeita!
_ Nossa quanta empolgação... Você não é assim comigo e com os rapazes. - Ele disse fazendo careta.
_ Pelo simples fato que não sou Directioner querido. -Eu disse mandando um beijo pra ele.
_ Mas que porra é essa de Directioner? É doença? - Skyler disse erguendo uma sobrancelha.
_ Directioner é o nome do Fandom da banda do meu irmão.
_ Então você tem uma banda também... E vocês tocam o que?
_ Em que mundo você vive garota? Somos a maior Boyband do mundo... Alooouuu!
_ Tá explicado o porquê de eu não conhecer... -Ela disse segurando a risada. - Qualquer dia eu dou uma olhada no Youtube pra ouvir alguma música sua ôh Space Girls. - Ela disse rindo.
_ Spice Girls? -Eu caí na gargalhada. - Essa é boa.
_ Ah cala a boca suas invejosas! - Louis disse revirando os olhos.
_ Invejosas do que criança? Da purpurina? Do brilho? Fala serio! - Disse Skyler chorando de tanto rir. - Na hora que a turma souber vai ser a maior zoação!
Sem perder tempo fomos preparar leite com achocolatado e sanduiche para comermos e Louis acabou nos acompanhando. Skyler terminou de lanchar, se despediu de nós e logo subiu me deixando sozinha com o meu irmão.
_ Ah... Eu estava me esquecendo... O G mandou dizer pra você ficar esperto porque agora a Skyler tem alguém que a defenda.
_ Quem é esse tal de G e porque ele a defenderia?
_ Gerard... O namorado dela. -Eu disse bebendo um gole do achocolatado.
_ Mas ela não era lésbica?
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Episódio 22: Reencontro - Parte 3
Sem dizer mais nada ela se levantou, pegou o, sobretudo no cabide e o vestiu e assim que ela chegou na porta a peguei de surpresa prensando-a na porta.
_ O que você pensa que está fazendo seu abusado?! -Ela disse elevando a voz.
_ Só quero que saiba que não vou desistir de você tão fácil, não vou sossegar enquanto eu não ter o que eu quero...
_ Se for sexo esquece... Você não faz o meu tipo.
_ Eu quero você bobinha... -Eu disse roçando nossos narizes. - E não vou sossegar enquanto não te ter.
_ Hey amor desculpe te decepcionar, mas acho que você terá que esperar sentado... Sou lésbica baby... Não curto homens entendeu? Agora me solta! -Ela disse se debatendo.
Eu iria lhe dar outro beijo, mas assim que me aproximei de seus lábios ela me deu uma joelhada certeira em minhas partes intimas me fazendo ir ao chão, eu estava vendo que tê-la seria algo difícil, mas eu não iria desistir facilmente.
~ Pov de Skyler ~
Fala serio, tantos caras no mundo e justamente esse idiota tinha que vir morar aqui em casa? Aturar ele e os amigos vai ser difícil, tenho que bolar algo rápido pra tirar ele do meu pé. Assim que cheguei na cozinha a loira já me esperava e logo fomos pra casa do Frankie. Depois que nos cumprimentamos eu apresentei ele pra loira e logo fomos pra casa do Gerard, em 15 minutos finalmente chegamos e o restante do pessoal veio nos cumprimentar e logo apresentei a loira pra todos e me surpreendi com o selinho que Frankie deu em Leleka.
_ Wow! Perdi alguma coisa? -Eu disse alternando o olhar para os dois.
_ Er... Estamos juntos oficialmente desde ontem. - Frankie disse sem graça.
_ E nem pra me contar as novidades seu merda! -Eu disse dando um tapa na cabeça de Frankie.
_ Eu te liguei pra contar as novidades, mas como sempre você não atende o celular, por onde você andou? -Ela disse parecendo preocupada, pois ela sabe que quando eu sumo é porque algo serio aconteceu.
_ Por aí. -Eu disse dando de ombros.
_ Por aí não Skyler, pra você ter sumido assim é porque aconteceu algo! Anda, desembucha. -Ela disse me segurando pelo braço.
_ Serio, não é nada Leleka.
_ Não é nada o caralho! - G apareceu com uma cara nada boa. - Vem comigo. -Ele disse pegando em minha mão e me puxando.
_ Pra onde? -Eu disse sem entender.
_ Pra conversarmos e vocês podem ir se ajeitando lá que já voltamos. -Ele disse olhando pro pessoal.
Sem perder tempo G me levou par seu quarto e me fez sentar em sua cama e ficou me olhando seriamente.
_ Anda... Pode começar.
_ Não é nada G, deixa pra lá.
_ Não vou deixar coisa nenhuma! Você some por esses dias e não da sinal de vida, eu ligo pra você e você não me atende, eu ligo pra sua casa e ninguém sabe de você, cheguei até aparecer por lá e a empregada não sabia de você, falei até com seu velho e ele parecia mal com o seu sumiço, mas conhecendo como te conheço eu sabia que você estava bem, só queria ficar sozinha. agora me conte o real motivo pra você se isolar assim.
Vendo que eu não teria escapatória, lhe contei tudo o que aconteceu e a cada palavra que saia da minha boca seu semblante ia piorando, quando eu disse que era o mesmo babaca da Pub ele já estava totalmente fora de si.
_ Isso não vai dar certo! -Ele disse andando de um lado para o outro. - Esse cara vai tentar de tudo!
_ Eu disse pra ele que sou lésbica... Acho que isso vai bastar por enquanto.
_ O Skymex não vai gostar de saber disso... -Ele disse sentando-se ao meu lado.
_ É melhor você ir preparando ele porque se não vai dar merda.
_ Vou falar com ele ainda hoje, mas... E aí... Pensou na nossa conversa?
Eu precisava mudar o rumo da minha vida e o G parecia sinceramente gostar de mim então tomei minha decisão.
_ Pensei. -Eu disse seria.
_ E...? -Ele me olhava ansioso.
_ Minha resposta é sim... Aceito, mas, por favor, não espere muito de mim é a primeira vez que tento algo serio assim então...
_ Tranquilo anjo... -Ele disse dando um beijo na minha testa. - Vamos viver um dia de cada vez ok.
_ Tudo bem e... Obrigada.
_ Pelo que?
_ Por ser tão paciente comigo...
_ Acho que primeiramente somos amigos... E amigos de verdade se importa um com o outro. E você deveria ter me procurado e não ido sozinha para o cemitério... Eu morreria se algo de ruim te acontecesse.
_ Agora está tudo bem... Eu só quero esquecer tudo ok.
Ficamos algum tempo ali ainda conversando antes de irmos nos encontrar com a galera.
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Episódio 21: Reencontro - Parte 2
_ Bom dia Gabri...
_ Skyler... - Gabrielly disse. - Me chame apenas de Skyler e a propósito... Bom dia a todos.
_ Você vai fazer alguma coisa hoje?
_ Provavelmente ir na casa do Frankie pra irmos pra casa do Gerard pra passarmos o som... Quer ir?
_ A senhora deixa eu ir mamãe?
_ Não sei querida... -Minha mãe disse olhando para Skyler.
_ Não se preocupe senhora... Eu e meus amigos não usamos drogas nem cultuamos demônios se é isso com que esteja preocupada.
_ Oh querida me desculpe, nem pensei nisso é que... É que não quero que meus filhos te perturbem... -Ela disse toda nervosa.
_ Relaxa. - Ela disse pegando seu copo de leite e um pedaço de bolo e indo se sentar a mesa.
_ Tudo bem então, mas, por favor, filha.
_ Tá já sei mãe... "Não faça nada que do que você não faria..." - Lottie disse revirando os olhos e indo se sentar a mesa junto com Skyler.
_ Lottie! Mais respeito com a mamãe! - Eu disse repreendendo-a.
Logo me aproximei delas e puxando uma cadeira e me sentando.
_ Posso ir também?
_ Vai querer me vigiar agora? - Lottie disse me olhando com uma cara irritada. - Fala sério Louis! Vai arrumar alguma coisa pra fazer ao invés de ficar no meu pé! É mais fácil EU levar a Skyler pro mal caminho do que ao contrario, seu idiota! -Ela disse totalmente agressiva comigo. - Vai convidar seus amiguinhos pra brincar de Barbie e não me enche o saco!
_ Veja como você fala comigo garota! - Eu disse ficando em pé peitando-a, mas Skyler se levantou ao mesmo tempo e colocou a mão em meu peito me barrando.
_ Hey Playboy fica na sua, ela é garota e sua irmã e você loira... Faça como eu... Apenas o ignore.
_ E por falar em ignorar... Ainda temos uma conversa pendente... Não me esqueci do tapa que você me deu.
_ Você mereceu. -Ela disse terminando de comer o bolo. - Nunca mais toque em mim novamente, aquele dia tive que lavar a boca com água sanitária seu idiota.
_ Você gostou tanto quanto eu, admita.
_ Não gostei não.
_ Se não gostou porque correspondeu? -Eu disse erguendo uma sobrancelha.
_ Você está delirando Playboy... Com certeza estava bêbado demais pra se lembrar dos detalhes.
_ Morango...
_ O que? -Ela disse sem entender.
_ Seu gosto aquela noite era de morango.
_ Fique na ilusão querido... -Ela disse se levantando e indo colocar a louça suja na pia. - Hey loira, vou escovar meus dentes, trocar de roupa, te espero aqui na cozinha.
Rapidamente ela saiu da cozinha seguida da minha irmã, eu estava vendo que a amizade delas não iria prestar. Depois de alguns minutos eu subi as escadas na tentativa de pegá-la sozinha. Fui até a porta do seu quarto e dei duas batidas ouvindo um "entra", entrei, olhei o quarto, mas não havia ninguém.
_ O que você quer Playboy? - Ouvi sua voz vinda de uma porta aberta iluminada com uma luz fraca, mas como ela sabia que era eu?
Sem perder tempo fui até lá vendo um enorme closet com roupas negras para tudo quanto é lado, tudo separado e organizado, vi movimentação ao fundo e fui até lá e ela estava tentando fechar o zíper do vestido que ficava atrás, então me aproximei e fui levantando lentamente, vendo cada detalhe de sua pele branca, não resisti e lhe dei um beijo na parte de trás do pescoço fazendo-a se arrepiar toda.
_ O-que você quer? -Ela disse com a voz falhada.
_ Você... -Sussurrei em seu ouvido fazendo-a estremecer.
_ O q-que? - Ela disse se virando bruscamente.
Sem dizer nada a surpreendi com um beijo que começou lento e foi se intensificando até se tornar selvagem, senti uma pressão mais forte nos lábios e logo em seguida o gosto metálico.
_ Você é atrevido Playboy... -Ela disse com a voz falha.
_ E você é gostosa demais.
_ Depois que ficar sem a língua não venha dizer que eu não te visei. -Ela disse saindo dos meus braços e indo em direção ao eu quarto.
Logo a segui e ela continuava ignorando a minha presença, se sentou na cama e começou a calçar seu coturno.
_ Estou amando essa ideia de te ter pra família. -Eu disse me sentando ao seu lado.
_ E eu estou odiando.
_ Quando os rapazes souberem eles vão pirar!
_ Se precisar é só me avisar que mando internar todos. -Ela disse debochadamente.
_ Porque você faz de tudo pra afastar as pessoas de perto de você?
_ Porque sou antissocial... Simples assim. -Ela disse estalando os dedos. - E antes que você me pergunte se quero ser sua amiga, minha resposta é não. Não fui com a sua cara e nem conheço seus amigos e já posso dizer que não gostei deles também. Fique longe da minha vida que te deixarei em paz ok. Eu sei ser má quando eu quero e acredite, você não vai querer me ver possuída. Ela disse terminando de calçar os coturnos.
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Episódio 20: Reencontro - Parte 1
~ Pov de Skyler ~
Acordei com barulho de risadas e algazarra de crianças, senti minhas pálpebras pesarem, me estiquei e peguei meu celular e vi que eram 8 horas da manhã. Beleza! Dormi apenas 4 horas, isso me renderia um péssimo humor o dia todo!
Vendo que eu não iria conseguir dormir mais, me levantei e fui praticamente me arrastando para o banheiro fazer minha higiene pessoal, mas assim que passei em frente ao rádio liguei e já fui direto procurando meu CD do Cradle of Filth, assim que o achei coloquei o CD e coloquei em uma das minhas músicas favoritas, Her Gosth in The Fog e aumentei bastante e fui direto para o banheiro, eu estava vendo que o dia seria lindo.
~ Pov de Louis ~
Eu estava brincando com minhas irmãs menores quando ouço uma barulheira vindo do andar de cima.
_ Jesus! Que música demoníaca é essa? -Eu disse espantado.
_ Deve ser a filha do tio Phill. - Disse Phoebe parecendo assustada.
_ Hey anjo porque você está assim com medo? É apenas uma música. -Eu disse afagando seus cabelos.
_ Ela é estranha... Eu disse que ela é uma bruxa, mas a Daisy disse que ela é uma vampira...
_ Acho que a acordamos. - Daisy disse vindo até mim e me abraçando. - Lou... Não deixa ela tacar fogo na gente?
_ O que? Como assim? -Eu disse sem entender.
_ Ela disse que iria tacar fogo na gente. - Phoebe disse tremendo.
_ Ai menina não exagere! - Lottie disse aparecendo na sala. - Ela disse aquilo no calor do momento! Vocês queriam o que? Quebraram o vaso que ela ganhou da mãe dela!
_ Bom dia Flor do dia. - Eu disse com sarcasmo.
_ Não enche você também! -Ela disse mal humorada.
_ Ih menina, acordou do lado esquerdo da cama hoje?
_ Quem consegue dormir com o barulho que vocês fazem? Vocês não respeitam nada! -Ela disse irritada. - E se preparem pra ouvir porque pelo visto a Gabrielly acordou com o barulho de vocês.
_ Essa demônia não tem que falar nada! Elas são crianças, é natural elas fazerem barulho.
_ Hey anjos... - Minha mãe apareceu na sala também. - Por favor... Façam o possível pra não irritar a filha do Phill ok. Ela ainda está se adaptando a nova vida e ela não está acostumada com pessoas dentro da casa. Sejam educados, mesmo que ela venha com pedras na mão e o principal... Não a confrontem ok.
_ Nossa, do jeito que a senhora fala ela parece um monstro. -Eu disse abraçando as minhas irmãs.
_ Ela tem o gênio difícil amor, entenda. Ela e o Phill sempre trocam farpas, ele tenta se aproximar, mas ela criou uma armadura envolta dela que é impossível penetrar. Ela é uma garota muito magoada pela vida e desconta em todos que tentem se aproximar então...
Nisso o barulho sessou e não demorou muito para que ouvíssemos passos na escada, então finalmente eu iria conhecer a famosa filha do Phill. De repente uma garota vestida de moletom todo preto e com o capuz na cabeça entrou em meu campo de visão, mas não pude ver seu rosto porque ela olhava para baixo. Ela passou e foi direto para a cozinha com minha mãe a chamando, mas ela nem se quer olhou de lado.
Sem perder tempo minha mãe foi atrás dela e claro que nós também fomos, ficamos todos parados na entrada da cozinha enquanto que minha mãe foi se aproximando dela e quando ela colocou a mão em seu ombro ela deu um pulo de susto, se virou e olhou para minha mãe assustada.
_ Hey anjo... Me desculpe por te assustar é que eu estava te chamando e...
Logo ela retirou o capuz e os fones de ouvido dando atenção a minha mãe e assim que vi seu belo rosto me surpreendi ao ver a minha branquinha... Perfeita como sempre.
_ M-me desculpe. -Ela disse abaixando a cabeça, parecia envergonhada.
_ Não precisa se desculpar. -Ela disse colocando a mão no queixo dela e erguendo-a para que ela a olhasse. - Quero te apresentar ao meu filho... Você não ainda não o conhece...
Sem perder tempo fui me aproximando com as meninas de cada lado do meu corpo.
_ Gabrielly esse é meu filho Louis.
_ Playboy? -Ela disse erguendo uma sobrancelha. - Sério isso?
_ Oi Skyler.
_ Vocês já se conhecem?
_ O trombei uma vez na Pub onde trabalho nos fins de semana.
_ E foi a melhor trombada da minha vida. - Eu disse sorrindo pra ela que ainda me olhava surpresa.
_ Melhor mesmo foi o tapa que eu te dei, seu babaca. -Ela disse se virando e voltando sua atenção ao que estava fazendo.
_ Tapa? - Minha mãe disse sem entender.
_ Apenas um mal entendido mamãe. - Eu disse sem graça me lembrando do que aconteceu aquele dia.
_ Faça isso de novo... -Ela disse se virando com uma grande faca na mão. - E você fica sem a língua seu idiota.
_ Louis! - Minha mãe disse me repreendendo. - Isso são os modos que lhe ensinei?
Nisso ouvi risadinhas atrás de mim, me virei e vi Lottie se segurando pra não rir, logo ela se aproximou e o que mais nos espantou foi ver a intimidade das duas.
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Episódio 19: Nova Família - Parte 3
_ Ela está gravida de gêmeos.
Deus, senti meu corpo esquentar de uma forma violenta e minhas pernas bambearem, seu eu não estivesse sentada com toda a certeza estaria caída no chão, como assim se casar novamente? Ter gêmeos? Mas que porra é essa? Então era isso, ele me trocou pela família nova, por isso não tinha me procurado, ele estava babando por ser pai novamente. Minhas suspeitas se concretizaram, ele estava apenas sendo gentil para poder se mostrar um homem bom pra outra família.
_ Agora eu entendo... Tudo faz sentido... -Eu disse me levantando bruscamente. - Vai querer que eu saia de vez daqui também? -Eu disse com a voz embargada.
_ O que...? Sair daqui...? Por quê? Ele disse confuso.
Eu não conseguia ficar ali na frente dele, apenas me levantei e saí correndo eu só queria sumir e nunca mais poder voltar. Corri como uma louca pelas ruas sem destino eu só queria ficar sozinha. Corri por cerca de 20 minutos, entrei no primeiro bar que encontrei e comprei duas garrafas de vodca e corri para o único lugar que eu tinha paz, o cemitério, lá era o único lugar que ninguém me incomoda.
Assim que cheguei, passei pela cerca quebrada e corri para o mausoléu dos meus avós paternos, meu lugar favorito. Assim que entrei e fechei a porta fui me sentar no chão frio, eu chorei como na vez que minha mãe foi embora sem se despedir de mim, chorei como de todas as vezes que meu pai me rejeitou, chorei por eu não significar nada pra ele. Eu tentava de tudo para ser uma boa filha, nunca dando trabalho pra nada, tendo as melhores notas, mas eu não tinha nada em troca. Eu queria poder entender o porquê de sofrer tanto sendo que nunca fiz mal a ninguém. Abri a garrafa de vodca e comecei a beber, quem sabe assim eu me esqueceria um pouco o que tanto me atormenta.
Se ele não gosta de mim, porque fazia questão de me ter por perto? Será que isso é o jeito que ele encontrou para me punir? Não sei por quanto tempo fiquei ali bebendo e chorando, assim que a 1ª garrafa se esvaziou eu abri a segunda com muita dificuldade, eu já estava completamente bêbada.
[...]
Acordei sentindo minha cabeça pesar e a latejar muito, uma claridade que chegou a me cegar por alguns instantes, tentei me levantar com muita dificuldade, senti minha cabeça girar, fui cambaleando para fora do mausoléu, tudo ainda girava até que corri próximo a árvore e coloquei tudo o que eu tinha pra fora. Depois de vomitar bastante cai sentada e comecei a chorar, a dor parecia apenas aumentar.
Depois que algum tempo consegui me levantar novamente, peguei meu celular no bolso do, sobretudo e vi que ainda eram 6 horas da manhã. Sem perder tempo voltei para casa, ainda meio tonta cheguei sem fazer barulho, entrei e fui direto para meu quarto, tranquei a porta e fui direto para o banheiro escovar os dentes e tomar um banho. Assim que terminei, me enxuguei, coloquei minha camiseta de dormir do Hulk, uma calcinha e cai na cama, desejando nunca mais acordar.
Não sei que horas eram quando acordei com meu pai batendo na porta, olhei meu celular e vi que eram 9 horas da noite, eu não conseguiria voltar a dormir, então peguei um frasco de remédio na gaveta da mesinha ao lado da cama, peguei dois comprimidos e coloquei na boca, fui até o banheiro e bibi água da torneira mesmo e voltei para a cama, não demorou muito para que eu caísse em um sono profundo.
Acordei assustada depois de mais alguns dos pesadelos com o acidente com minha mãe, eu tremia muito e suava frio. Olhei em direção a janela, era noite, peguei meu celular e marcava 3 horas da manhã de domingo, nossa dormi demais, mas foi bom, assim eu não esbarrava em ninguém. Me levantei e fui para o banheiro tomar uma ducha rápida, me enxuguei, vesti apenas uma calcinha e a blusa de moletom e desci, estava com fome, então fui direto para a cozinha, abri a geladeira e peguei o leite e deixei no balcão, depois fui pegar um copo e o achocolatado.
Eu estava colocando o achocolatado no copo quando a luz é acesa, me viro e vejo a garota de olhos azuis.
_ Er... Desculpe... E-eu não sabia que você estava por aqui. -Ela disse sem graça.
_ Tudo bem, perdeu o sono também?
_ Eu ainda nem dormi pra falar a verdade, tenho insônias terríveis.
_ Eu já me acostumei com isso... -Eu ri sem humor. - Tanto que acabei mudando meus horários... É horrível porque tenho o hospital aí tenho que ir pra lá durante o dia, não vejo a hora de tudo se normalizar e eu finalmente ser efetivada no hospital, assim vou trocar meu horário de vez, trabalhando a noite e dormindo durante o dia. - Eu disse pegando mais um copo e colocando achocolatado.
_ O Phill disse que você foi para Nova Iorque participar de uma palestra.
_ Na verdade eu fui uma das palestrantes.
_ Nossa! -Ela disse surpresa. - E sobre o que era? -Ela disse vindo em minha direção.
Sem perder tempo lhe expliquei sobre o meu projeto, sobre em como as minhas ideias se tornaram realidade e com isso eu ajudaria em mais um avanço para a medicina com a ajuda de Frankie e Gerard. Ela parecia estar maravilhada pelo o que eu lhe dizia e ouvia tudo atentamente.
_ Caramba! Ele deve se sentir o homem mais orgulhoso por ter uma filha tão inteligente assim! -Ela disse empolgada. - Você vai poder ajudar pessoas a andar, ter uma vida normal e isso deve ser bem legal.
_ Ele não se importa comigo... - Eu disse ficando triste. - Acredite, ele nem faz ideia do que seja o meu projeto.
_ Você já tentou explicar pra ele?
_ Já, mas ele nunca teve tempo pra conversar comigo. Me desculpe pelas minhas atitudes no jantar, é que realmente entrei em choque com o que ele me disse, tentando se passar por um homem que ele não é.
_ Você já pensou de que ele realmente está arrependido e está tentando corrigir o erro dele?
_ Sim, mas isso não importa mais porque não sou aquela garotinha que ele descreveu, deixei de ser faz tempo. - Eu disse despejando o leite nos copos e os levando ao micro-ondas e programando-o para que esquentasse os copos de leite. - Se ele quer viver a vida dele é só não querer me forçar a ser alguém que eu não sou. Ele sempre viveu a vida dele e eu a minha, não quero ele sendo um pai pra mim agora sendo que quando eu mais precisei dele ele me negou amor e carinho, hoje eu já não preciso mais.
Ela ficou em silencio, talvez por não saber o que responder. Assim que o micro-ondas desligou peguei os copos e dei um pra ela que pegou sem cerimonias. Fomos até a mesa onde havia uma travessa cheia de bolo de chocolate e começamos a comer juntas.
_ As vezes vejo o seu pai e minha mãe conversando, já ouvi ele até chorando sabe, tipo falando sobre você e minha mãe sempre o aconselha a fazer a coisa certa. Ela diz que você não tem culpa do que aconteceu e que ele tem que amá-la incondicionalmente porque você é a filha que Deus deu a ele de presente.
_ Sobre isso eu não sei, mas dói saber que ele só se interessou por mim porque alguém o disse pra fazer.
_ Minha mãe só o fez ver o que ele perdeu estando longe de você, seu crescimento, seus sonhos se tornando realidade... Suas realizações...
_ Isso não importa mais. - Eu disse começando a chorar. - Logo ele nem vai se lembrar que eu existo, serei apenas uma lembrança pra ele. -Eu disse secando as lágrimas.
_ Você diz de um jeito que...
_ Não importa. -Eu disse tentando sorrir. - Mas e o seu irmão, quando irei conhecê-lo?
_ Se ele não sumir com os amigos dele talvez mais tarde, ele está dormindo no quarto ao lado do seu.
Ficamos por ali até umas 4 horas comendo bolo e conversando até que subimos juntas e nos despedimos indo cada uma para seu quarto. Eu estava sem sono, então peguei meu note e o liguei dando uma checada em minhas redes sociais. Fiquei por ali por horas conversando com a galera, e aos poucos fui ouvindo barulho do pessoal, eu queria descer, mas estava com receio, então apenas desliguei meu note e liguei a tv indo me deitar. Fui mudando de canal e não passava nada de bom, então deixei na HBO, estava passando Constantine, fui assistindo até que acabei adormecendo.
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Episódio 18: Nova Família - Parte 2
_ Viu só. Não estou justificando o ato dela, mas você tem que entender que toda essa situação é novo pra ela. Ela é filha única e um dia chega em casa e vê pessoas desconhecida no local.
_ Me desculpe tio Phill. - Phoebe disse chorando.
_ Não quebramos o vaso por mal. - Daisy disse também chorando. - Estávamos brincando e nos assustamos com a moça todo de preto...
_ Ela vai mesmo tacar fogo na gente?
_ Claro que não meus amores. - Eu disse me abaixando e as abraçando. - Pode não parecer, mas a Gabrielly é um doce de menina. Ela só está assustada assim como vocês.
Depois de conversar com as meninas elas foram para o quintal brincar, pedi desculpas a Lottie e Fizz pelo acontecido e elas apenas me abraçaram, dei um beijo no topo da cabeça de ambas e logo elas sumiram pela casa. Eu e Jay fomos para a cozinha, ela queria terminar o bolo para tomarmos café a tarde. Durante o restante do dia não ouvi barulho de Gabrielly, provavelmente estava dormindo, então decidi que no jantar falaria com ela e lhe contaria as novidades.
[...]
~ Pov de Gabrielly ~
Acordei com barulhos, provavelmente os Sem Tetos, olhei pela janela e estava de noite, peguei meu celular de cima da mesinha e o desbloqueei vendo que já era oito horas da noite, me levantei fui até meu closet, peguei um vestido preto e um, sobretudo, peguei peças intimas tudo na cor preta de sempre e os levei até o quarto deixando-os em cima da cama, tirei meu coturno, calcei meus chinelos e fui para o banheiro, precisava de um banho.
Entrei no box e liguei o registro deixando a água quente escorrer por meu corpo. Eu queria que esse pesadelo todo acabasse eu queria poder acordar e ter a certeza de que tudo foi mais um dos meus terríveis pesadelo. Depois de tomar meu banho peguei a toalha e me enxuguei, enrolei a toalha no corpo e fui para meu quarto, eu tremia de frio então peguei no meu closet uma meia calça de lã.
Rapidamente me vesti, fui até o espelho e penteei meus cabelos para trás, fixando uma presilha de pedras negras nas laterais, fiz uma make pesada como sempre dando destaque aos meus olhos, peguei minhas lentes vermelhas e as coloquei, passei batom preto, passei um perfume, dei uma ultima olhada no espelho, fui até a cama e peguei o sobretudo logo o vestindo, peguei meu celular, minha carteira fui até a porta e a destranquei, apaguei a luz e voltei a trancar a porta o meu quarto, não queria ter surpresas encontrando alguma das Sem Teto no meu quarto, seria morte na certa.
Rapidamente desci as escadas e temendo que a família feliz estivesse na sala fui para o lado da cozinha, mas assim que passei pela porta da sala de jantar ouvi a voz do meu pai me chamando, eu iria ignorá-lo como ele sempre fez comigo, mas a senhora McField me fez voltar e ver o que ele queria.
_ Sente-se e jante conosco.
_ Não estou com fome.
_ Por favor, filha... Eu queria poder ter um diálogo civilizado com você, sente-se conosco.
Sem ter opção fui até o meu lugar e me sentei sem olha para aquelas pessoas estranhas e pra minha surpresa meu pai pegou um prato e colocou um pedaço de lasanha, ele sabia das minhas preferencias? Sem questiona-lo comecei a comer em silencio.
_ Como foi sua viagem a Nova Iorque querida?
_ Bem. -Eu disse humor.
_ E como foi?
_ Foi legal.
_ Gabrielly... Por favor...
_ Pra quer saber? Só pra mostrar pros Sem Teto que você é um ótimo pai? Faço questão que eles conheçam o verdadeiro Phillip Bennett... Quem sabe assim eles voltem para debaixo da ponte.
_ Me perdoe se eu fui um pai ausente, eu só quero poder recuperar o tempo perdido e ter a minha filha de volta, a doce garota que não se esconde por trás dessas roupas pretas.
_ Desculpe em lhe informar, mas essa garotinha que você está descrevendo morreu no dia que você a rejeitou... Se lembra PAPAI? No dia em que você expulsou a mamãe de casa?! -Eu disse debochadamente. Você estava no escritório... Bêbado... Chorando... Eu entrei pra ver como você estava e você apenas disse... Vá para o inferno junto com sua mãe!
_ Como você mesmo disse eu estava bêbado filha, não sabia o que estava dizendo.
_ Quer que eu te recorde de mais algumas cenas doces...? Deixe-me ver... -Eu disse fingindo estar pensando. - Aos meus 15 anos... Eu vi todas as meninas da escola empolgadas com a festa de 15 anos e mesmo eu não tendo muitos amigos também queria... Fui falar com o senhor, mas como sempre o senhor não estava em casa, nem se quer estava no país... Te liguei pra ver se o senhor me deixaria fazer uma festa e o senhor desligou o telefone na minha cara quando eu comecei a falar... Aquele dia foi inesquecível... -Eu disse rindo sem humor. - Peguei uma de suas garrafas de uísque da adega, fui para o cemitério comemorar o meu aniversário sozinha, meu primeiro porre. Acordei com o senhor Frederik o coveiro me chamando, nos tornamos grandes amigos, ele sempre me escutava e me dava bons conselhos... Pena que ele morreu. Ou aos 17, estava doida pra ter o meu primeiro carro, eu estava doida pra estrear a minha carteira de motorista, te procurei pra saber se eu poderia comprar um carro pra mim ou eu poderia escolher um dos seus carros... Você apenas me olhou nos olhos e disse que aqueles eram os SEUS carros que se eu quisesse um que era pra eu ralar pra conseguir... -Eu disse já chorando.
A mulher e as meninas me olhavam com uma cara estranha, mas as ignorei.
_ Me perdoe filha... Eu não estava em uma ótima fase, muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo em minha vida...
_ Pra mim tanto faz, não faz diferença mesmo. -Eu disse enxugando as lágrimas, a sorte que minha make é a prova d'água, se não eu já estaria parecendo uma bruxa.
_ Eu quero que você faça parte dessa nova fase da minha vida. - Ele disse todo amável. - Johannah é a mulher que escolhi para estar ao meu lado querida. -Ele disse segurando a mão dela e a mesma me olhava atenta. - Essas são as filhas dela, a Charlotte, a Felicite e as gêmeas Daisy e Phoebe e ainda tem o Louis, provavelmente amanhã ele estará por aqui.
Eu não disse nada, apenas olhei pra elas e a de olhos azuis fez um aceno com a cabeça pra mim, a outra deu apenas um sorriso e disse um "oi" tímido e as monstrinhas apenas me olhavam amedrontadas. Meu pai continuou o discurso dele falando da família perfeita dos Sem Teto quando ele solta a bomba:
_ Daqui a um mês nós iremos nos casar. -Ele disse sorridente o que me fez engasgar com a lasanha.
Notei a garota dos olhos azuis correr para o meu lado e bater nas minhas costas, eu sentia meu rosto pegar fogo, provavelmente eu estava vermelha. Peguei o copo de suco que ela me oferecera quando meu pai solta mais uma merda me fazendo cuspir o suco.
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Episódio 17: Nova Família - Parte 1

~ Pov de Skyler ~
Finalmente eu estava em Londres, Gerard e Frankie me fizeram esquecer por um breve momento o drama que vivo dentro de casa, mas estava na hora de enfrentar a realidade, voltar para a vida vazia que eu tinha em casa. Não me surpreendi quando não vi meu pai no aeroporto, eu havia dito a senhora McField quando eu chegaria e em que horário, mesmo assim ele não se importou ao menos ir me buscar.
Acabei vindo de taxi com Frankie tagarelando sobre convidar a Leleka pra sair, eu só queria saber onde ele encontrava tanta disposição. Assim que chegamos ele fez questão de pagar o taxista e depois de nos despedirmos fui direto para a minha casa, achando que meu pai nem estaria em casa, mas assim que cruzei os portões vi seu carro parado na frente da casa, apenas respirei fundo e com um pouco de dificuldade fui subindo os degraus puxando a mala.
Ao abrir a porta notei que havia algo estranho, havia algumas coisas fora do lugar, ouvia-se barulho ao longe, fui entrando pela sala e o barulho foi se intensificando até duas monstrinhas aparecerem na sala de estar correndo, gritando e como em câmera lenta as vi passando pela mesinha de centro e derrubando o vaso que minha mãe havia feito pra mim no meu aniversário de 9 anos. Ver o vaso se espatifando foi demais pra mim.
_ Ahhhh suas monstrinhas! Olhem o que vocês fizeram! -Eu disse aos berros, nisso para a minha surpresa apareceram mais 2 meninas aparecerem na sala e uma mulher mais velha. - Ritaaaa! -
Eu praticamente berrei vendo em vermelho, não demorou nada para que Rita aparecesse assustada na minha frente. - Chame a policia agora!
_ E o que eu vou dizer a eles menina? -Ela disse assustada.
_ Diga que os Sem Teto invadiram a casa!
_ Mas senhorita...
_ Anda logo Rita! -Eu disse juntando os cacos que restaram do vaso.
_ Mas o que está...? Gabrielly? O que você está fazendo aqui? - Meu pai disse surpreso.
_ Que eu saiba eu ainda moro aqui! E quem são essas pessoas?! O que elas fazem aqui?! Não me diga que o senhor está fazendo caridade, porque se for isso, mande-os para alguma de suas outras casas antes que elas destruam a nossa! -Eu disse sentindo meus olhos arderem.
_ Sobre isso filha... Johannah e a família dela agora moram aqui.
_ E eu posso saber o por quê?
_ Estamos juntos agora e...
_ O que aconteceu com Tânia... Sônia... Ou sei-lá o nome da sua piriguete? Não me diga que se cansou da creche e começou a experimentar o asilo?
_ Gabrielly Bennett?! - Meu pai disse avançando pra cima de mim e me dando um tapa no rosto. - Essa não foi a educação que eu lhe dei!
_ Você nunca me deu educação seu velho desgraçado! Agora eu sei o porquê de sua ausência! Porque você não liga pra mim! Tenho certeza que nem deu por minha ausência! Eu preferia que você tivesse morto ao invés da minha mãe! -Eu gritava aos prantos e logo pude sentir outra bofetada na cara. - Eu te odeio! E se eu ver essas monstrinhas quebrando mais alguma coisa da minha mãe eu juto que toco fogo em vocês! -Eu disse pegando minha mala com dificuldade e subindo para meu quarto, agora eu sabia qual era a razão do meu pai não me procurar, ele havia colocado uma qualquer dentro de casa, ele esperou eu sair pra poder enfiar esses Sem Teto em nossa casa, mas eu faria da vida deles um inferno, assim como ele transformou a minha.
Assim que entrei em meu quarto joguei a mala em qualquer canto e tranquei a porta, eu queria poder sumir, assim eu não passaria por tudo o que eu estava passando.
[...]
~ Pov de Phill ~
Eu estava no quintal arrumando a rede para as meninas brincarem quando ouço gritos de Gabrielly, larguei o que estava fazendo e corri para dentro de casa pra saber o que estava acontecendo e a encontrei toda histérica com o vaso que sua mãe havia lhe dado de aniversário, ela estava totalmente fora de si.
_ Mas o que está...? Gabrielly? O que você está fazendo aqui? - Eu pai disse surpreso, pois não esperava ela chegasse tão cedo.
_ Que eu saiba eu ainda moro aqui! E quem são essas pessoas?! O que elas fazem aqui?! Não me diga que o senhor está fazendo caridade, porque se for isso, mande-os para alguma de suas outras casas antes que elas destruam a nossa! -Ela disse transtornada.
_ Sobre isso filha... Johannah e a família dela agora moram aqui.
_ E eu posso saber o por quê?
_ Estamos juntos agora e...
_ O que aconteceu com Tânia... Sônia... Ou sei-lá o nome da sua piriguete? Não me diga que se cansou da creche e começou a experimentar o asilo?
_ Gabrielly Bennett?! - Eu disse avançando pra cima dela e lhe dando um tapa no rosto. - Essa não foi a educação que eu lhe dei!
_ Você nunca me deu educação seu velho desgraçado! Agora eu sei o porquê de sua ausência! Porque você não liga pra mim! Tenho certeza que nem deu por minha ausência! Eu preferia que você tivesse morto ao invés da minha mãe! -Ela gritava aos prantos e logo lhe dei outra bofetada na cara. - Eu te odeio! E se eu ver essas monstrinhas quebrando mais alguma coisa da minha mãe eu juto que toco fogo em vocês! -Ela disse pegando sua mala com dificuldade e subindo para seu quarto, se eu tinha esperança de recuperar o amor da minha filha, acabei estragando tudo com as bofetadas que dei nela no calor da discussão.
Eu estava esgotado emocionalmente e Jay viu como eu fiquei, ela apenas me abraçou.
_ Fique calmo meu amor. Deixe-a esfriar a cabeça e depois você fala com ela com mais calma.
_ Ela ofendeu você e as meninas, eu- eu...
_ Ela se assustou por ver estranhas em sua casa, é natural... Ainda mais porque as meninas quebraram o vaso... Com certeza tinha algum valor sentimental pra ela.
_ Ela ganhou de aniversário da mãe.
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Episódio 16: Por onde anda a minha filha? - Parte 12
_ Doutor Purpurina?! -G disse achando graça. - Que merda é essa?! Tá maluco?
_ O Doutor Forbs. -Eu disse rindo. - Ele tem esse apelido por sei gay coitado. Tem alguns alunos que o zoam por isso, coisa ridícula, mas fazer o que?
_ Fala sério, o cara é super gente boa, é uma ótima pessoa, sempre está disposto a nos ajudar e ainda tem babacas que o zoam só por causa da opção sexual dele? Acho que se pego um desses idiotas nem sei o que faço.
_ A questão é que a loira está na sua. - Frankie disse debochando.
_ O problema é dela, eu ainda prefiro as morenas. -Ele disse olhando pra mim com um sorrisinho que confesso que não gostei.
_ Vai deixar a coitada na ilusão mesmo?
_ Eu gosto de outra, o que eu posso fazer? Sou homem de uma mulher só. -Ele disse fazendo graça.
_ Mas você já falou com ela?
_ Ainda não.
_ Você deveria se arriscar mais, você é gato, muito inteligente, que garota não o quer?
_ E você, está sozinha por quê? - Frankie disse me olhando seria.
_ Por opção e você sabe disso. Quero terminar os estudos pra depois pensar em um relacionamento sério.
_ Mas você pode ir ficando com alguém enquanto não se forma, ou está pensando em virar freira?
_ Você sabe o que eu penso sobre isso Frankie. Não quero me distrair, não tenho tempo de ficar com alguém, tem o hospital, o projeto a banda e isso toma todo o meu tempo.
_ E se você ficasse com alguém da banda? Ai teria tempo suficiente.
Eu sabia onde ele queria chegar, então quando eu fui dar uma resposta meu celular começou a tocar, o peguei do bolso e vi que era uma ligação de Hell, logo atendi e ela começou a dizer sobre os seus problemas com Skymex, às vezes acho que deveria estar fazendo psicologia, pois todos sempre me procuravam pra pedir meus conselhos. Assim que terminamos de comer, eu fui tirar o dinheiro pra pagar o meu almoço, mas G não deixou e pagou a minha enquanto que Frankie pagou a parte dele. Preferimos caminhar um pouco antes de voltar para o hotel.
Fazia um friozinho gostoso, conversávamos sobre banalidade quando o celular de G tocou e depois de uma conversa breve ele anunciou que teríamos que voltar para o hotel. Tivemos que voltar para termos uma ultima conversa sobre a palestra, pois nós estaríamos lá falando na frente de um monte de pessoas desconhecidas, iriamos mostrar como o nosso projeto estava progredindo e mostrar os ótimos avanços para a medicina e meu pai não estava ali pra me ver falar sobre uma ideia minha que tinha dado certo.
Eu queria tanto que ele estivesse lá pra ver, ver o quanto a filha dele progrediu, o quanto um sonho se tornou realidade e junto com Frankie e Gerard a minha ideia se tornou realidade, eu queria que ele sentisse orgulho de mim pelo menos uma vez na vida, mas ao invés disso ele preferia ter uma vida ao lado da piriguete dele.
Tenho que me acostumar com a ausência do meu pai, aquele papo de querer fazer parte da minha vida era bom demais pra ser verdade. Eu não ficaria surpresa se algum dia ele não voltasse mais e me deixasse sozinha pra viver vida de merda dele. Pensar nisso me deixou triste demais, então depois que a conversa acabou, dei uma desculpa qualquer e voltei para meu quarto. Assim que entrei, me encostei na porta e comecei a chorar, chorar por eu ser nada para meu pai, do mesmo jeito que minha mãe morreu pra ele no dia que ele a expulsou de casa, eu devo ter morrido também por ser fruto de um amor que um dia ele sentiu por ela, por fazê-lo lembrar dela, todos me dizem que sou a cópia fiel dela, deve ser por isso que ele me odeia.
Eu me viro bem sozinha, poderia muito bem sair de casa e viver minha vida, assim eu não o atrapalharia, mas não consigo, a casa tem tudo da minha mãe, foi ela quem decorou tudo, comprou cada objeto, tudo me lembrava ela e isso me fazia ficar naquela casa, as lembranças dela estava presente em tudo, deve ser por isso que ele mal para em casa, pois tudo lembra ela.
Eu estava pensando nisso quando ouço batidas na porta e logo a voz de G do outro lado e parecia preocupado, sem responder eu apenas abri a porta e o abracei forte, eu precisava de carinho, algo que eu não recebia de ninguém. Gerard me fez caminhar até o sofá, se sentou e me fez sentar em seu colo, me ajeitou em seus braços e apenas fazia carinho em minha cabeça e me dizendo palavras doces.
_ Fique calma amor... Sei que você o queria aqui para ver tudo o que você conquistou, mas ele deve ter os motivos dele...
_ Ele deve estar com a piriguete dele... -Eu disse em prantos.
_ Você não sabe amor... Espere para quando você chegar em casa, ter uma conversa seria, esclarecer as coisas... Aí você vai poder contar pra ele sobre suas conquistas ok.
_ Eu sei que ele me odeia G... Ele me odeia por eu me parecer com ela... Me odeia porque ela se foi e eu fiquei aqui para assombrá-lo...
_ Não diga isso Skyler... Você é uma garota doce, não tem como odiá-la e tenho certeza de que ele só sente orgulho de você, só não teve a oportunidade de lhe dizer.
_ Eu queria tanto acreditar em suas palavras...
_ Acredite amor porque é verdade... E jamais se esqueça de que sempre estarei aqui pra você, nem que seja apenas como amigo. Você pode contar comigo pra tudo sempre, me entendeu?
_ Eu queria tanto poder retribuir todo esse carinho que você tem por mim... Só você mesmo pra aguentar os meus dramas.
_ Sua amizade me basta... Eu queria poder te provar o quanto o meu amor por você é verdadeiro... Basta você me aceitar... Basta você permitir que eu entre na sua vida... - Ele disse me olhando intensamente, como estivesse vendo a minha alma.
_ G eu... Eu... - Eu estava confusa, eu sabia que Gerard me olhava diferente, mas eu não imaginava ver tanto amor em seus olhos, um amor que até então eu desconhecia.
_ Não precisa me responder agora... Pense nisso com carinho... Você pode me dar a resposta quando voltarmos pra Londres, e não se preocupe, se a resposta for não, nossa amizade continua, não quero perder o que construímos, essa amizade maravilhosa.
_ Obrigada G...
_ Pelo que?
_ Por sempre ser um amor comigo, por aguentar o meu mal humor...
_ Estarei aqui por você e pra você sempre. -Ele disse dando um beijo na minha testa.
Gerard sempre um doce... Como não amar um ser como ele? Eu só queria que eu o amasse com a mesma intensidade. A semana pareceu passar lenta demais para o meu gosto, e como eu já sabia meu pai não havia me ligado pra saber onde eu estava, se estava viva, como estava indo a palestra, eu realmente não fazia mais parte de sua vida, eu só queria ver com meus próprios olhos o motivo do meu pai me abandonar de vez.
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Episódio 15: Por onde anda a minha filha? - Parte 11
~ Pov de Skyler ~
Já era uma hora da tarde e eu estava morrendo de fome quando ouço alguém bater na porta, fui atender e vejo Frankie com a cara fechada.
_ Quem morreu dessa vez?
_ Você e o Gerard se não me levarem pra comer algo! Estou morrendo de fome e aquele infeliz não atende a porta! Deve ter morrido lá dentro daquele quarto.
_ Nossa! Você quando está com fome é doce feito um limão!
_ Vamos logo porque o meu estomago está gritando aqui! -Ele disse fazendo drama.
Sem perder tempo peguei minha carteira e meu celular, coloquei no bolso da bermuda e fomos atrás de Gerard antes que Frankie cometesse uma loucura. Drama? Ninguém viu como ele fica possuído quando está faminto. Assim que chegamos no andar de Gerard fomos direto para o quarto dele, comecei a bater e nada então Frankie começou a esmurrar a porta e a gritar feito louco, alguns hóspedes passavam pela gente com uma cara nada boa, eu já estava ficando sem graça, quando finalmente Gerard abriu a porta.
_ Caralho! Quem morreu pra você estar esmurrando a porta desse jeito?!
_ Você se não levar essa bunda branca para aquele elevador agora!
_ Ele está com fome? -Gerard disse ignorando Frankie que o fuzilava com os olhos.
_ Está, então anda logo porque se não ele vai ficar possuído aqui.
Logo G entra, pega sua carteira e celular de cima da mesa e volta trancando a porta.
_ Foi mal Gnomo, eu tomei um banho de banheira e acabei dormindo. Não fiz por mal.
_ Ok, apenas vamos para um restaurante italiano porque estou realmente faminto! Poderia devorar um boi! -Ele disse gesticulando muito, ele estava realmente nervoso.
Pensamos em comer no hotel mesmo, mas como tudo aqui era chiquetê demais preferimos ir a um restaurante italiano como Frankie havia sugerido e em 15 minutos finalmente chegamos a um restaurante que o taxista indicou. G pagou a corrida enquanto que Frankie saiu sem olhar pra trás, ninguém segura o baixinho quando está com fome. Já no restaurante, Frankie fez o seu pedido, G e eu ainda demoramos um tempo para escolher, mas preferimos ficar na tradicional macarronada enquanto que Frankie caprichou no pedido, não sei como essa peste não engorda.
Começamos a comer em silêncio, até que G puxou assunto.
_ Falei com a Leleka hoje, ela estava brava porque ela te ligou e seu celular estava desligado. -Assim que o nome Leleka surgiu, Frankie olhou e começou a prestar atenção na conversa.
_ Ah com esse lance do meu velho ficar me ligando... Acabo esquecendo de ligar o celular, mas ela adiantou o que queria falar comigo?
_ Sim me adiantou, depois disso ainda ficamos um tempo jogando conversa fora.
_ E ela disse alguma coisa sobre mim? - Frankie disse de repente.
_ Qual o interesse? - G começou a dar de louco.
_ Falou ou não falou?
_ Falou claro, assim como falou de mim, como falou da Skyler... -Ele disse fingindo não saber de nada.
_ Essa garota ainda vai me deixar louco. -Ele disse voltando a comer.
_ Por quê? Você acha que rola algo aí?
_ Pode ser... Não sei... -Ele disse ficando triste de repente.
_ Fala serio Frankie desencana da Vih ela não é pra você.
_ Você está sabendo de alguma coisa?
_ A questão é que um dia você vai entender o que estou falando, você vai entender o porquê dela nunca te dar uma chance e acredite você ou qualquer outro cara não rola, então siga em frente que é melhor.
_ Eu sou feio?
_ Claro que não Gnomo! -Eu disse bebendo um gole de suco. - Não queira tentar adivinhar o que se passa na cabeça da Vih ok, tudo tem seu tempo e no momento não é o tempo dela. Ela tem você apenas como um amigo, então não se iluda e não se preocupe que no momento certo você vai saber, assim como o resto da galera.
_ Mas e a Leleka? - G insistiu mais uma vez.
_ Ah ela é linda... Inteligente... Carinhosa...
_ E não caiu pra cima por quê?
_ Sei-la cara, tenho ela como amiga, nunca pensei nela como mulher tipo pegação e tals, mas ultimamente essa garota me tirando o sono.
_ Porque, ela te disse algo? - Perguntou G curioso.
_ Não disse, mas ela só no olhar... Me atiça e depois sai fora como se nada tivesse acontecido.
_ Então porque você não tenta algo? Seja sincero com ela e diga que mesmo que vocês não deem certo que você quer continuar a amizade.
_ Não sei... Tenho medo de magoa-la e nossa amizade acabar por causa disso.
_ Então não a magoe seu cabeçudo! Tente algo quem sabe ela te faz esquecer a Vih e vocês possam se curtir, curtir um namoro futuro...
_ Vou pensar no assunto, mas e você?
_ O que tem eu?
_ Já fiquei sabendo que a Daniele da turma do Doutor Purpurina está apaixonada por você.
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Episódio 14: Por onde anda a minha filha? - Parte 10
~ Pov de Gerard ~
Desde que fiquei sabendo que um babaca beijou Skyler a força comecei a marcar território, não gosto nem de imaginar a minha garota nos braços de algum idiota. Sim tenho um verdadeiro abismo por ela, mas ela é a única que não percebe isso. Somos amigos desde que me entendo por gente, mas confesso que ela é uma garota muito difícil.
Já tentei de todas as formas possíveis ficar com ela, mas ela nunca me deu bola e isso dói demais. Só de pensar nela com outro cara faz meu sangue ferver. Quando fiquei sabendo que eu também iria para a palestra em Nova Iorque vi aí minha oportunidade de tentar algo mais serio com ela. Eu estava pensando nisso quando meu celular começou a tocar, olhei no visor e Leleka.
_ Fala gata! O que manda de bom?
_ Liguei pra saber se vocês chegaram bem, a ingrata da Skyler vive com o celular desligado!
_ Chegamos bem sim linda. Já a Skyler eu não falo nada, ela quer evitar o pai por isso deixa o telefone sempre desligado, sabe como ela é com as neuras dela.
_ Não é mais fácil ela trocar de número?
_ Não adianta ele sempre da um jeito e descobre.
_ Mas e aí, vai tomar coragem mesmo e conversar com ela?
_ Sim, estou decidido. Não quero perdê-la pra qualquer babaca não.
_ Mas você já pensou se a resposta for negativa?
_ Sim por isso quero conversar com ela, quero deixar claro que se a resposta for não nossa amizade continua a mesma, não suportaria perder a amizade dela.
_ Tente construir um clima, entende? Quem sabe ela não curta... Não se esqueça de que ela tem os estudos em primeiro lugar, então não bata de frente com ela.
_ Pode deixar, conheço bem a Skyler, sei bem como é o terreno onde estou pisando. Sei qual o humor dela só de olhar pra ela.
_ Só vai devagar pra não se machucar ok, não quero te ver sofrendo, não quero ver meus melhores amigos em deprê por causa dessa história.
_ Pode deixar gata, sei me cuidar e valeu pela preocupação.
_ Você sabe que te amo né G, tenho você como um irmão, assim como a Skyler.
_ Também te amo muito Leleka e não se preocupe que qualquer novidade eu te aviso em primeira mão.
_ Vou ficar esperando e fala pra doida da Skyler me ligar, mandar mensagem pelo Facebook, Twitter, sinal de fumaça... Quero muito falar com ela, preciso de alguns conselhos.
_ Se eu puder te ajudar em alguma coisa...
_ Nem pensar! Você é homem! Tem certas coisas que não da pra falar assim com um homem! -Ela disse dando risada.
_ Se for assunto do Gnomo já tô sabendo bobinha. - Eu disse fazendo graça.
_ A Skyler te disse alguma coisa?! Aquela traidora...!
_ Relaxa porque a Skyler não me disse nada, foi o próprio Frankie que me disse.
_ Anda desembucha logo! O que o Gnomo te contou?
_ Ele andou notando os seus olhares...
_ Você acha que eu tenho chances? Sei que ele é apaixonado pela Vih, ela é tão linda... Nunca vou chegar aos pés dela. - Leleka parecia desanimada.
_ Hey garota não sofra antecipadamente! Esqueceu que a Vih tem namorado?
_ Isso é o que ela diz por que ver mesmo eu nunca vi. Às vezes eu acho que ela diz isso porque sabe que sou apaixonada por ele e pra não atrapalhar...
_ O importante é que o Frankie está solteiro sua boba. Ele está aqui conosco e vou ficar de olho nele pra você ok, qualquer avanço aqui eu te aviso.
_ Você vai me ajudar com ele? - Ela disse parecendo mais animada.
_ Vou ver o que posso fazer pra ajudar a minha irmãzinha.
_ Ahhhh valeu G! -Ela disse praticamente gritando do outro lado. - Vou aguardar noticias então.
_ Pode deixar que eu vou falar com ele ok, preparar terreno, ver o que ela pensa e você de uma futura relação amorosa...
Depois de ela me agradecer mais algumas vezes, finalizamos nossa conversa, eu realmente quero ajudar minha miguxa linda e vê-la feliz com o meu melhor amigo. Sem pensar duas vezes fui para o banheiro tomar um banho relaxante de banheira antes de me encontrar com Frankie e Skyler, a viajem realmente acabou comigo.
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Episódio 13: Por onde anda a minha filha? - Parte 9
.Frankie é um ótimo amigo, sempre me abro com ele quando brigo com meu pai e ele sempre me dá ótimos conselhos. Hoje tivemos que ir para o hospital para o hospital de metrô, pois a conversa estranha do meu pai nos atrasou.
Assim que chegamos fomos direto para o vestiário nos trocar e em menos de 10 minutos eu já estava saindo e avistando Frankie encostado na parede me esperando. Fomos direto para a ala das crianças com câncer, ficaríamos por ali durante toda a manhã. Já na hora do almoço nos encontramos com G na lanchonete, ele estava comendo suas batatas e lendo algo quando chegamos.
Fizemos nossos pedidos e mais uma vez ele se demonstrou super protetor demais comigo, quem visse achava que realmente éramos namorados e isso estava me dando nos nervosa.
Durante a semana que se seguiu tudo parecia estranho, meu pai ainda tentava um contato comigo, mas eu fugia o máximo que eu podia. Por eu ser uma ótima aluna consegui mudar meu horário de 9 horas da manhã para as 11 horas e como eu sempre faço plantão fora do meu horário isso não foi difícil e ao invés de sair a meia noite e meia eu saia a uma e meia da manhã, sendo assim eu já não encontrava mais com o meu pai e assim foi durante quase o mês todo.
Finalmente a ultima semana de Fevereiro chegou e com isso tive que viajar para Nova Iorque para a Palestra que teria com a turma do projeto e isso tomou muito do meu tempo. Tive que tirar o domingo de folga da Pub para arrumar minhas coisas, pois na segunda eu embarcaria, tentei falar com meu pai, mas como sempre ele não estava então o jeito foi avisar a senhora McField e ir mesmo assim.
~ Pov de Phill ~
Eu estava realmente animado com a mudança, tudo estava em uma correria tremenda, a mudança, um mês para o nosso casamento e ainda não tive tempo de falar com a minha filha sobre as novidades. No domingo fui a um jantar na casa de Johannah, uma comemoração de ultima hora que teve para festejar os prêmios que o filho dela e os amigos conseguiram no dia anterior e acabou que tive que dormi por lá, pois a festa terminou tarde.
Resolvi tirar a semana de folga pra ajudar com a mudança, até mesmo os amigos de Louis ajudaram e fizeram tudo uma bagunça gostosa, algo que eu sentia falta, pois nunca tive isso com Gabrielly. Todos estavam ansiosos pra conhecer minha filha, mas assim que cheguei tive uma grande surpresa.
_ Vejo que o senhor está muito feliz senhor Bennett, essa sua nova fase está te fazendo bem.
_ Está sim senhora McField e pra se tornar perfeito quero a Gabrielly ao meu lado. Será que se eu for buscá-la no hospital eles a liberam? Quero tanto que ela conheça a Johannah e os filhos, a nossa nova família.
_ Creio que será impossível senhor.
_ Porque?
_ A menina Gabrielly não está nem aqui em Londres.
_ Meu Deus! O que essa menina está aprontando? -Eu disse ja sentindo meu coração acelerar.
_ O que foi meu amor? Você está branco! O que ouve com a Gabrielly? - Johannah disse apavorada.
_ Não é nada grave senhor Bennett, ela foi para Nova Iorque por uma semana com o pessoal do hospital, eles foram para uma palestra muito importante, algo relacionado ao projeto dela.
_ E porque ela não me avisou? -Eu disse ficando triste de repente. - Ela não me quer por perto de sua vida mesmo.
_ Ela tentou senhor, desde sábado ela tentou entrar em contato com o senhor, mas não conseguiu, então como ela teve que embarcar hoje de manhã ela me pediu para que a avisasse.
_ E quando ela volta?
_ Daqui a uma semana, mas não se preocupe, ela foi por causa dos estudos, ela está fazendo algo hoje para o senhor se orgulhar dela amanhã.
_ O jeito vai ser esperar então.
_ Podemos fazer algo pra quando ela chegar de viagem, um almoço ou jantar talvez.
_ Sim Johannah, podemos preparar pratos que ela goste, quero que ela se sinta parte dessa nova família. -Eu disse abraçando Johannah e lhe dando um selinho.
_ Epaaaa! - Louis disse aos berros. - Deixem o namoro pra depois, mamãe vá descansar e Phill vamos que ainda tem um monte de coisas para organizar, o senhor tem que ver onde podemos coloca as coisas.
Johannah e seus filhos trouxeram mais as coisas pessoais mesmo, decidimos que alugaríamos a casa deles e o dinheiro iria todo para Johannah. Como a casa tem muitos quartos, cada um ficou em um, apenas as gêmeas que preferiram dividir o mesmo quarto. Louis pegou o quarto que fica em frente ao de Gabrielly que fica ao fim do corredor, Lottie preferiu ficar com o primeiro quarto próximo a escada, Felicite ficou com o quarto ao lado de Gabrielly e as gêmeas ficaram com o quarto ao lado do nosso. Por a casa ser muito grande, corredor imenso, todos os quartos eram suítes bem grande, agora sim a casa teria vida, estaria sempre cheia.
Os rapazes estavam doidos pra conhecer minha filha, mas como ela não estava eles tiveram que conter a ansiedade. Depois de passarmos o dia ajeitando tudo, acabamos fazendo um churrasco a beira da piscina coberta. Acabou que os rapazes acabaram dormindo aqui, já que eles não tinham nada marcado para o dia seguinte.
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Episódio 12: Por onde anda a minha filha? - Parte 8
._ Sério o que está acontecendo aqui? -Eu disse seria.
_ Quero conhecer os seus amigos, não posso?
_ Você nunca se preocupou comigo antes... Qual é a sua?
_ Veja como você fala comigo Gabrielly, eu ainda sou seu pai.
_ Então você quer se interessar pela minha vida assim do nada? Bom vamos lá: Não tenho namorado e nunca tive porque os estudos são minha prioridade, a nossa banda está muito bem obrigada, o hospital está sendo tudo o que eu sempre sonhei, o projeto está caminhando muito bem, já fizemos avanços significativos, não estou envolvida com drogas e nem pretendo algum dia, todos os fins de semana eu me divirto muito fazendo que eu gosto, encho a cara mesmo, mas ao invés de caçar confusão quando me vejo bêbada vamos pra casa do G dormir... Ah... E o principal... Ainda sou virgem aos 21 anos. -Eu disse já irritada. - Se você disser isso a alguém eu te mato! -Eu disse olhando feio para Frankie.
_ Eu só quero participar mais da sua vida, é pedir muito?
_ Agora? Você teve muito tempo pra isso, mas ao invés de me manter ao seu lado você apenas me afastou... Quando eu mais precisei de um pai você não estava aqui pra me ajudar e agora você quer entrar assim do nada na minha vida?! -Eu disse ficando de pé. - Se você chegar em mim e me expulsar de casa eu vou acreditar em você, mas agora você chegar e dizer que quer participar da minha vida, acho que isso é demais pra mim.
_ Eu não sou um pai tão ruim assim, só quero recuperar o tempo perdido.
_ Agora? -Eu disse rindo. - Tenho certeza que se eu fosse uma drogada de merda e estivesse gravida talvez você prestaria um pouco de atenção em mim.
_ Gabrielly Bennett...!
_ Tenha um bom dia Phill... Vamos Frankie, já estamos muito atrasados.
Nisso saí e fui direto para a cozinha com Frankie em meus calcanhares, peguei minha mochila e saímos, teríamos que ir direto para o hospital já estávamos atrasados. Caminhávamos em silencio quando finalmente Frankie quebrou o silencio.
_ O que foi aquilo?
_ Também não sei.
_ Confesso que fiquei com medo do seu pai.
_ Eu também, ele nunca se interessou pela minha vida e agora do nada ele está bonzinho, querendo saber da minha vida... Ele está aprontando.
_ Será?
_ Só pode o que mais poderia ser?
_ Você disse que o seu pai tem namorada... Será que ele vai se casar de novo?
_ A vida particular dele não me interessa, mas se for isso que ele vá viver com a piriguete dele longe daqui! Nenhuma vadia vai ocupar o lugar da minha mãe! Se ele pensa que vai colocar uma garotinha qualquer dentro de casa ele está muito enganado, eu faço a vida deles um inferno!
_ Ok, vamos mudar de assunto, tô vendo que isso te estressa.
_ E sobre aquele lance da virgindade...
_ Não se preocupe seu segredo está guardado comigo, mas... Que lance foi aquele do G ficar em cima de você daquele jeito? Todo mundo achou que vocês estavam juntos.
_ Nem eu entendi, mas de boa.
_ Ele ficou assim desde aquele dia que o amigo do Z te roubou um beijo.
_ Homens... Eles me estressam... Agora você está vendo porque não tenho namorado? Prefiro ficar solteira mesmo.
_ Ta certa você. -Ele disse me abraçando de lado. - Eu ficaria louco se te namorasse e tivesse que montar guarda pros babacas não se aproximarem. Deve ser tipo isso que o G está passando, ter que afastar os caras e vocês nem estão ficando.
_ Não quero ninguém na minha vida agora, sem contar que o G é um grande amigo, não quero ficar mal com ele por causa disso.
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Episódio 11: Por onde anda a minha filha? - Parte 7
Ao me levantar fui me arrastando para o banheiro fazer minha higiene matinal e depois de pronta, fui trocar de roupa, não queria chagar atrasada ao hospital já que sempre vou caminhando junto com o Frankie. O tempo estava péssimo como sempre, então coloquei um meião de lã e um moletom preto com a estampa do Homem de Ferro coloquei meu coturno, amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo e fiz um coque para que não me atrapalhasse no hospital, passei perfume, peguei meu celular ligando-o e não demorou muito para que um monte de mensagens explodisse na tela do meu celular e todas eram do meu pai, com toda a certeza ele estava bravo com alguma coisa e queria descontar em mim.
Ignorei as mensagens enfiei o celular na mochila e desci as escadas apressada, cheguei na cozinha indo direto na fruteira, peguei uma maçã e levei até a torneira para lavá-la. Ouvi barulho na cadeira e logo comecei a tagarelar.
_ Hey Rita você sabe por que o Phill está bravo comigo? Só vi agora as mensagens dele agora. - Mas não ouve resposta, então me virei e levei um susto com meu pai sentado na cadeira apenas me observando. - Papai?
_ Bom dia filha. -Ele disse calmo demais. - Por onde você andou? Fiquei preocupado com você.
_Hum? -Eu disse estranhando a atitude dele. - Quem é você e o que fez com o meu velho?
_ Não posso me preocupar com você?
_ Anda abre o jogo!
_ Como assim menina? -Ele disse parecendo confuso.
_ Vai manda a bomba... Não me diga que sou adotada? Agora entendo porque sou estranha.
_ Não é nada disso menina! É que sábado teve um jantar em família e eu queria que você estivesse aqui pra conhecer a Johannah.
_ Jantar em família? -Eu disse rindo. - Qual é Phill não estou nem um pouco a fim de conhecer mais uma de suas peguetes. -Eu disse indo direto pra geladeira, abri a porta e peguei o jarro de suco.
_ Peguete? -Ele disse sem entender.
_ Esquece. -Eu disse colocando o jarro de suco na mesa.
Fui até o armário e peguei dois copos e coloquei em cima da mesa e coloquei suco dando um dos copos para meu pai.
_ Porque você sai tão cedo sendo que só entra no hospital as nove?
_ Não gosto de sair na rua com a cara amassada, sem contar que vou caminhando pra lá com o Frankie, e não moramos tão perto assim do hospital. Gosto de sair cedo porque assim passo na faculdade e falo com o restante dos meus amigos.
_ Porque não vai de carro?
_ Porque "EU" não tenho um carro. -Eu disse bebendo um gole do suco.
_ Tantos carros na garagem... É só escolher um.
_ Não... Aqueles são os "SEUS" carros, sem contar que você mesmo disse que se eu quisesse algo "EU" teria que ralar pra comprar. Não se preocupe quanto a isso que já comprei um carro pra mim, nada comparado a sua coleção, mas é algo que eu adquiri com o meu suor, só não o peguei ainda porque estou juntando o dinheiro pra pagar a restauração.
_ Restauração?! Mas onde você comprou o carro? Em um ferro velho? Não quero ver você andando em um carro caindo aos pedaços não! -Ele disse aumentando o tom de voz.
_ Hey, por isso que estou demorando mais pra pegar meu carro, mandei o mecânico deixar ele perfeito pra mim, por causa disso ficou muito caro e ainda estou juntando o dinheiro ok, não se preocupe.
_ Ok não vou discutir com você. - Ele disse por vencido. - Venha, vamos pra sala de jantar tomar nosso café da manhã juntos.
_ Não posso, o Frankie está me esperando e...
_ Não se preocupe, venha.
Não tendo opção fui para a sala de jantar com o meu pai, eu estava curiosa pra saber quais eram as intenções dele. Assim que passamos por Rita, ele falou algo com ela que não ouvi e logo saiu deixando Rita com uma cara confusa. Sentei-me no lugar de sempre e começamos a nos servir quando para minha surpresa Frankie aparece com cara de bunda em minha frente.
_ O que você está fazendo aqui? -Eu disse surpresa.
_ Ei mocinha essa não foi a educação que eu te dei.
_ Er... Bom dia Frankie.
_ B-bom dia. -Ele disse olhando desconfiado para meu pai. - Bom dia senhor Bennett.
_ Bom dia garoto, sente-se e tome café conosco.
Serio, eu já estava começando a ficar com medo do meu pai. Sem dizer nada ele se sentou e precisou meu pai dizer a ele para se servir.
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Episódio 10: Por onde anda a minha filha? - Parte 6
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.Fazia um friozinho gostoso, conversávamos sobre banalidade quando o celular de G tocou e depois de uma conversa breve ele anunciou que teríamos que voltar para o hotel. Tivemos que voltar para termos uma ultima conversa sobre a palestra, pois nós estaríamos lá falando na frente de um monte de pessoas desconhecidas, iriamos mostrar como o nosso projeto estava progredindo e mostrar os ótimos avanços para a medicina e meu pai não estava ali pra me ver falar sobre uma ideia minha que tinha dado certo.
Eu queria tanto que ele estivesse lá pra ver, ver o quanto a filha dele progrediu, o quanto um sonho se tornou realidade e junto com Frankie e Gerard a minha ideia se tornou realidade, eu queria que ele sentisse orgulho de mim pelo menos uma vez na vida, mas ao invés disso ele preferia ter uma vida ao lado da piriguete dele.
Tenho que me acostumar com a ausência do meu pai, aquele papo de querer fazer parte da minha vida era bom demais pra ser verdade. Eu não ficaria surpresa se algum dia ele não voltasse mais e me deixasse sozinha pra viver vida de merda dele. Pensar nisso me deixou triste demais, então depois que a conversa acabou, dei uma desculpa qualquer e voltei para meu quarto. Assim que entrei, me encostei na porta e comecei a chorar, chorar por eu ser nada para meu pai, do mesmo jeito que minha mãe morreu pra ele no dia que ele a expulsou de casa, eu devo ter morrido também por ser fruto de um amor que um dia ele sentiu por ela, por fazê-lo lembrar dela, todos me dizem que sou a cópia fiel dela, deve ser por isso que ele me odeia.
Eu me viro bem sozinha, poderia muito bem sair de casa e viver minha vida, assim eu não o atrapalharia, mas não consigo, a casa tem tudo da minha mãe, foi ela quem decorou tudo, comprou cada objeto, tudo me lembrava ela e isso me fazia ficar naquela casa, as lembranças dela estava presente em tudo, deve ser por isso que ele mal para em casa, pois tudo lembra ela.
Eu estava pensando nisso quando ouço batidas na porta e logo a voz de G do outro lado e parecia preocupado, sem responder eu apenas abri a porta e o abracei forte, eu precisava de carinho, algo que eu não recebia de ninguém. Gerard me fez caminhar até o sofá, se sentou e me fez sentar em seu colo, me ajeitou em seus braços e apenas fazia carinho em minha cabeça e me dizendo palavras doces.
_ Fique calma amor... Sei que você o queria aqui para ver tudo o que você conquistou, mas ele deve ter os motivos dele...
_ Ele deve estar com a piriguete dele... -Eu disse em prantos.
_ Você não sabe amor... Espere para quando você chegar em casa, ter uma conversa seria, esclarecer as coisas... Aí você vai poder contar pra ele sobre suas conquistas ok.
_ Eu sei que ele me odeia G... Ele me odeia por eu me parecer com ela... Me odeia porque ela se foi e eu fiquei aqui para assombrá-lo...
_ Não diga isso Skyler... Você é uma garota doce, não tem como odiá-la e tenho certeza de que ele só sente orgulho de você, só não teve a oportunidade de lhe dizer.
_ Eu queria tanto acreditar em suas palavras...
_ Acredite amor porque é verdade... E jamais se esqueça de que sempre estarei aqui pra você, nem que seja apenas como amigo. Você pode contar comigo pra tudo sempre, me entendeu?
_ Eu queria tanto poder retribuir todo esse carinho que você tem por mim... Só você mesmo pra aguentar os meus dramas.
_ Sua amizade me basta... Eu queria poder te provar o quanto o meu amor por você é verdadeiro... Basta você me aceitar... Basta você permitir que eu entre na sua vida... - Ele disse me olhando intensamente, como estivesse vendo a minha alma.
_ G eu... Eu... - Eu estava confusa, eu sabia que Gerard me olhava diferente, mas eu não imaginava ver tanto amor em seus olhos, um amor que até então eu desconhecia.
_ Não precisa me responder agora... Pense nisso com carinho... Você pode me dar a resposta quando voltarmos pra Londres, e não se preocupe, se a resposta for não, nossa amizade continua, não quero perder o que construímos, essa amizade maravilhosa.
_ Obrigada G...
_ Pelo que?
_ Por sempre ser um amor comigo, por aguentar o meu mal humor...
_ Estarei aqui por você e pra você sempre. -Ele disse dando um beijo na minha testa.
Gerard sempre um doce... Como não amar um ser como ele? Eu só queria que eu o amasse com a mesma intensidade. A semana pareceu passar lenta demais para o meu gosto, e como eu já sabia meu pai não havia me ligado pra saber onde eu estava, se estava viva, como estava indo a palestra, eu realmente não fazia mais parte de sua vida, eu só queria ver com meus próprios olhos o motivo do meu pai me abandonar de vez.
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