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tocatech · 8 years ago
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Review: Notebook Avell G1555
Olá pessoal,
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Recentemente fiz a troca de um notebook devido a problemas com meu antigo Dell. E por hoje vou fazer um review do novo modelo que comprei.
Como não encontrei nenhuma multinacional bilionária com as configurações que eu queria eu acabei comprando de uma pequena fabricante brasileira chamada Avell.
Bom, devido a baixa qualidade de produtos brasileiros positivo cof cof, as pessoas ficam bastante em dúvida em relação a comprar um modelo montado aqui no Brasil por uma empresa totalmente brasileira.
Por isso, vou separar alguns pontos, tanto positivos quanto negativos desse modelo e também falarei um pouco sobre como foi comprar um produto pela Avell.
Para os que preferem evitar ler o longo review pode pular para o resumo final onde coloco todos os pontos de forma resumida.
Custo
A Avell é famosa por seus modelos de alto desempenho, um ponto positivo é que ela é uma empresa especializada, ela faz notebooks de alto desempenho e ponto. Ou seja, o foco é totalmente nesses dispositivos. Apesar de revender alguns outros produtos, ela só monta notebooks.
Porém, os notebooks tem um preço bem salgado, o custo x beneficio não está fora do padrão para notebooks similares, na verdade, pelo que o notebook lhe entrega o aparelho está bem em conta, porém eles não deixam de ser bem caros, com o modelo mais em conta custando mais de 4 mil reais.
Claro que esse valor é compensado, no momento que escrevo o modelo mais em conta deles vem com um i5 7300HQ, 16GB de memória, SSHD de 1TB, tela de 15.6 e uma GTX 950M de 2GB. Ou seja, não está barato mas não está caro pelo aparelho que você recebe.
Quanto a custos vs beneficios, a Avell recebe a nota Regular.
Personalização
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Aqui é onde a Avell se destaca, fora algumas poucas fabricantes como a Dell (com o Alienware) e alguns modelos da MSI não há notebooks de alto desempenho no Brasil.
Claro que o foco não é esse, há um tempo a Dell mantinha opções de personalização de seus notebooks no Brasil, hoje em dia as personalizações são mínimas. Outros fabricantes normalmente mantem versões minimamente diferentes de seus notebooks como modelos diferentes como a Asus.
Porém, aqui no Brasil atualmente a Avell é a única fabricante que conheço que mantem um nível alto de personalização de seus aparelhos.
Todas as compras da Avell são feitas pelo site ou pela sua loja em Santa Catarina e Curitiba (os modelos não são revendidos oficialmente em lojas como outras fabricantes). Nisso você consegue escolher detalhes como quantidade de memória, armazenamento, CPU e em alguns modelos até tipo de tela (variando de Full HD até 4K).
No meu caso, eu optei pelo modelo padrão porém com um SSD mSATA de 960GB ao invés de um SSHD de 1TB. E tudo já é calculado ao escolher as opções.
Por isso, em personalização nota máxima Avell.
Atendimento
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Vou falar um pouco do atendimento que tive do produto, entrei em contato com a Avell para tirar algumas dúvidas, muitas delas bem cabeludas do tipo quanto o modelo fica mais leve sem o HD e apenas com o SSD, qual o modelo da HDMI, dúvidas que os atendentes adoram desconversar. E acredite ou não, o atendente ao invés de arrumar desculpas simplesmente SABIA responder todas as minhas dúvidas.
Quanto ao atendimento tenho que simplesmente elogiar, todas as minhas dúvidas de compras foram solicitadas e tudo correu da melhor forma possível. Agradeço ao Werner Winter, o qual me atendeu e acompanhou meu pedido até minha casa.
Entrega
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Aqui tive alguns problemas, o prazo de entrega que foi meu passado foi de 10 dias úteis, 5 para montar o aparelho (eles são montados na hora) e mais 5 para a entrega que foi feita pelos correios (sedex) porém houve um atraso. Levou aproximadamente 15 dias úteis para que eu receba o aparelho. Após o decimo dia útil entrei em contato com o Werner e ao invés de me enrolar com desculpas como muitas empresas fazem ele me explicou que houve realmente um atraso na entrega das peças e me passou um novo prazo. Pedi para que ele me mantesse atualizado em relação ao envio e foi o que aconteceu.
Por isso, em relação a entrega não posso dar uma boa nota, mas como houve um bom atendimento vou deixar essa como regular.
Agora, vamos ao aparelho em sí.
Especificações
O modelo (G1555 Iron v4) que comprei tem as seguintes configurações:
Tela de 15.6 1080p 60Hz
Teclado retroiluminado de membrana
Processador Intel Core i7 7700HQ 2.8GHz
SSD Crucial 960GB SATA M2
16GB DDR4 Crucial 2400MHz
Placa de Vídeo GeForce GTX 1060 6GB
BIOS/BOOT
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Ai temos um ponto que a Avell me desapontou. Eu não sou fã de BIOS cheia de firula como mouse e interfaces coloridas, o cinza e azul me agrada muito bem. Porém a BIOS do Avell me desapontou por dois motivos.
O primeiro é que no boot você tem apenas o logo da Avell com a fraze “High Performance” e boa sorte adivinhando quais são as teclas para entrar na BIOS ou no boot rápido. Por sorte a BIOS pode ser acessada pelo clássico DELETE porém tive que chutar qual seria a tecla para acessá-lo, principalmente pois ia formatar o notebook, que mesmo pedindo sem sistema operacional veio com uma versão de testes do Windows 10 Home, o que não é uma má coisa em sí, mas eu queria formatar.
Okay, descobri que o DEL abre a BIOS e que o F7 abre o boot rápido, é uma tecla péssima na minha opinião pois além de não ter nenhuma indicação foge do padrão (F2, F8, F10, F11 ou F12).
Além disso, o boot rápido na verdade só troca de sistemas no dispositivo que você tá usando atualmente, por exemplo, mostra apenas os sistemas instalados no HD, se você quer acessar um pendrive tem que mudar as opções de boot na BIOS (eu não achei nenhuma tecla para isso).
Como o manual dele não vem com nenhuma instrução em relação à essas opções e não achei nenhuma documentação na internet, fiquei realmente perdido.
Além disso, achei a BIOS do computador extremamente limitada, normalmente BIOS de notebooks são limitadas mesmo, mas pelo modelo eu esperava mais opções do que boot e segurança... Não precisava de opções de overclock nem nada do tipo (afinal é um notebook) mas faltou coisa. Por exemplo, habilitar o clássico log de boot ao invés do logo da Avell ou mesmo desabilitar recursos como lan ou audio.
Por ser UEFI (e eu desabilitei o boot legacy) leva muito tempo para inicializar o sistema operacional, o que me desaponta um pouco. Pois com meu Linux a BIOS demora mais do que o sistema para inicializar.
Ele tem suporte full legacy e UEFI o que é um ponto positivo, porém não compensa os negativos.
Por isso, nesse quesito a Avell me desapontou, então quanto a BIOS ficou com uma nota ruim.
Audio
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Apesar de muitos falarem mal do audio da Avell eu não achei, ele não é alto, nem nos falantes nem no fone, porém eu acho que esse não é um quesito que determina qualidade. E sim qualidade em sí.
O audio é extremamente preciso em relação a separação de canais, o stereo 3D fica praticamente perfeito e a qualidade do som é maravilhosa, sem nenhuma distorção, mesmo usando um fone analógico ou mesmo nas caixas de som, que mesmo no volume máximo não distorcem.
Então ponto positivo pela ótima qualidade de som Avell.
Processador
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A escolha da Avell por essa CPU para esse notebook não poderia ser melhor, o modelo 7700HQ é uma versão limitada do modelo 7700K, tem 6MB de cache L3 e 2.8GHz de base clock (chegando a 3.8GHz em turbo boost). Porém fora isso ele equivale ao 7700K.
Essas diferenças permite que ele se adaptar ao custo energetico e as limitações em relação a temperatura de um notebook, que ao invés dos 91W de TDP do 7700K, ele tem apenas 45W com um desempenho muito próximo.
Ele é um processador Core i7 de 4 núcleos/8 threads de 7 geração, que até o momento é a ultima geração de CPU da Intel, foi lançado no começo desse ano.
Eu realmente não conheço alternativa melhor de CPU para um notebook. Nota máxima para a CPU.
Memória
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A memória escolhida é uma Crucial DDR4 de 2400MHz com 16GB. Se trata de um único pente de 16GB ao invés de 2 pentes de 8GB.
Quanto a marca Crucial eu não conheço muito bem então não poosso falar de sua qualidade, porém é uma marca que esta se destacando muito no mundo gamer, então vale a pena considerar.
Esses 16GB estão em apenas um pente, o que discarta a possibilidade de um Dual Channel, o que é uma coisa ruim e boa, pelo que pude detectar, esta placa mãe tem 4 slots de memória, não sei se todos estão disponíveis para uso na placa mãe pois não abri o aparelho (verifiquei pelo sistema), mas de praxe pelo menos 2 desses slots estão disponíveis, ou seja, sendo apenas um pente de 16GB me permite um futuro upgrade para 32GB ou talvez até 64GB se todos os slots estiverem disponíveis.
Outra vantagem é que a Avell utilizou memórias 2400MHz, que é o clock máximo de memória desse processador, ao invés dos padrões 2133MHz normalmente vistos em notebooks com DDR4. O que mais que compensa a falta do Dual Channel em relação a desempenho.
Por isso, ponto positivo para a Avell na escolha da memória e dos slots.
Tela
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A tela tem uma ótima qualidade, os angulos de visão são ótimos, 180º tem um mínima distorção de cores para uma tonalidade amarela, mas é quase imperceptível. Ou seja, não vai impedir nem um pouco você de assistir filmes com sua namorada.
Eu estava acostumado com telas de 14 polegadas, pegar um modelo de 15.6 foi um pouco assustador, porém depois comparando ao meu Dell ví que a diferença não é muito grande.
O brilho da tela também é muito bom e tem reflexividade muito baixa, podendo usar tranquilamente no sol. Claro que não é um e-ink da vida mas se dá muito melhor que certos tablets.
Além do que o brilho mínimo não é exagerado, ou seja, a tela fica muito bem visível mesmo no brilho mínimo, que em alguns modelos chega a praticamente desligar a tela.
O tempo de resposta é extremamente bom, mesmo sendo 60Hz, não 120 ou 144, a tela tem um tempo de resposta muito baixo, o que me permitiu uma qualidade muito boa principalmente jogando. O tempo de resposta chega a ser 2x melhor que o meu monitor.
Teclado
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O teclado é de membrana e retroiluminado, primeiramente o conforto, ele é extremamente confortável, a digitação e muito macia e o espaçamento das teclas é ótimo, e assim como qualquer modelo de 15.6 ele vem com teclado numérico.
Outro ponto extremamente positivo é que há controle do brilho do teclado que conta com 4 níveis de brilho + desligado e esse controle é via hardware, ou seja, funciona até diretamente na BIOS, sem precisar de drivers ou hardware, o que foi maravilhoso para meu Linux.
Além de ser retroiluminado ele também tem controle de cores, porém via software (e exclusivo para Windows como de se esperar) que permite uma variedade de cores do teclado, inclusive algumas como amarelo e roxo.
Pelo motivo dele utilizar leds RGB o tom branco é um pouco azulado, principalemente colocando lado a lado com um modelo que tem apenas retroiluminação branca.
Para você ter uma ideia, estou escrevendo o artigo utilizando apenas o teclado do notebook, mesmo tendo um teclado de desktop disponível.
Como é de se esperar de um modelo nacional, ele tem teclado em português do Brasil, com o cedilha e acentos.
Infelizmente o teclado tem um pequeno ponto negativo, ele é um pouco mais barulhento que a média de teclado chiclet para notebook, porém não deve incomodar em nada aos aficionados por silêncio.
Armazenamento
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Assim como a memória, o SSD também é da marca Crucial, e ele tem 960GB de armazenamento, o que parece um número bem estranho ao primeiro olhar. Porém isso tem uma ótima explicação.
Ao contrário da maioria das fabricantes a Crucial conta 1GB como 1024MB e não como 1000MB. Esse é um dos motivos pelo qual seu disco de 1TB depois de formatado não fica com 1TB e sim com novecentos e poucos MB. O disco da Crucial é vendido como 960GB que é o padrão para SSDs (dobro de 480GB), porém ao formatá-lo você percebe que é indicado pouco mais de 1050GB, essa é justamente a diferença na conversão, assim você tem todos os 960GB para você.
A Avell oferece o SSD (pelo mesmo valor) no formato SATA convencional e no formato SATA M2. As vantagens do M2 estão descritas no próprio site da Avell, esse tópico também merece um artigo próprio, porem em resumo optei pelo SATA M2 pois ele foi desenhado pensado em SSDs enquanto o SATA 3 foi pensado em HDs mecânicos. Além dos SSDs M2 gastarem menos energia eles tem um protocolo dedicado para o SSD o que diminui e muito o tempo de acesso ao SSD. Então não teve muito o que escolher, mesmo a Avell (por compatibilidade) disponibilidar o mesmo SSD em SATA 3.
A velocidade máxima do SSD de acordo com a Avell é de 500MB, porém, em testes verifiquei que a velocidade sequencial média fica em torno dos 400MB. O que está bem na média para um SSD.
O notebook conta com uma entrada SATA 3 para HD 2.5 e SSD e mais duas SATA M2, ou seja, eu tenho espaço para upgrade de disco em um notebook, o que é realmente um diferencial que me agradou muito. Pois normalmente os notebooks vem com uma SATA 3 e acabou.
O notebook não tem leitor de CD, o que eu agradeço pois ele só serve para acumular poeira e apresentar problema nas raras vezes que você precisa usar hoje em dia.
Sem Fio
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Fiquei meio apreensivo quando ví que esse modelo vinha com um adaptador WiFi da Intel, tive péssimas experiências no meu Dell com um adaptador Intel.
Ai o notebook chegou e eu não poderia estar mais errado. Ele veio com um adaptador Intel 8265. Que começar por ter drives nativos no Linux já é uma ótima notícia, ele é o melhor Wifi que já tive e ponto!
Primeiramente ele é WiFi a/n/ac b/g/n, ou seja, Dual Band e dual antena (2x2). Chegando a absurdos 867MBPs, ou seja, é uma rede Gigabit por WiFi. O qual se deu muito bem com meu roteador já que ele é um 3x2 da TP-Link.
Além de WiFi ele suporta especificação completa do Bluetooth 4.2. Se isso já não bastasse o adaptador tem até um sensor de temperatura interno.
Para piorar a situação, em uso prático, ele foi o único adaptador que conseguiu achar o WiFi de qualquer vizinho meu aqui. Todos os outros, aparelhos, seja celular, notebook, até um adaptador dual antena da TP-Link no desktop do meu pai não encontrava nenhum WiFi além do nosso.
A velocidade como era de se esperar fica ótima mesmo em grandes distâncias. Esse é um ponto que eu fui pego em total surpresa. Ou seja, ponto máximo para a Avell na escolha do WiFi.
Teclas de acesso e Luzes indicadoras
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Aqui a Avell me desapontou, não gosto de notebooks com uma quantidade extrema de luzes, mas só que algumas são necessárias. Uma das minhas maiores reclamações do meu Dell é que não tem led para o caps lock, e adivinhe? Esse Avell não tem led para o caps lock nem para o num lock.
O que me obriga novamente a colocar indicadores na barra de menus, sinceramente não é muito trabalhoso colocar uma pequena led no caps lock e no num lock.
Outra coisa, a led de power é extremamente limitada, quando o aparelho esta ligado ela fica acesa vermelha, quando o aparelho está em supensão ela fica piscando vermelho e quando ele esta desligado porém conectado ao carregador ela fica amarelada.
Entendo perfeitamente não ter nenhuma indicação de HD, afinal está caindo totalmente em desuso, mas acho útil uma de bateria carregando e uma de bateria fraca. Por exemplo, ela piscar rápido com a bateria fraca e ficar verde ou azul com a bateria carregando. Não é difícil colocar uma led rgb ai, afinal vocês colocaram uma no teclado.
No carregador também não há nenhuma led indicadora, ou seja, não há nenhuma indicação que o notebook está carregando enquanto está ligado, você depende totalmente do sistema operacional. Ou seja, para você conectar em uma tomada defetuosa e achar que ele está carregando enquanto não está é muito fácil.
Outra coisa, ele também tem uma led na tampa traseira ao estilo Apple, porém essa led é totalmente inútil e decorativa. Pois ela fica acesa enquanto a tela esta ligada e não há controle, ou seja, não indica que o notebook esta desligado ou ligado ou mesmo se ele está em standbye. Além de que com o notebook fechado não há nenhuma indicação que ele está ligado, desligado ou carregando.
Quanto aos botões do teclado, o meu primeiro ponto é que eles cortaram a barra invertida e colocaram ela em fn + z. Para um gamer não há muito problema, mas eu como programador é extremamente desconfortável, pois para colocar um simples pipe eu tenho que pressionar fn + shift + z.
Um ponto positivo é que eles deixaram a barra no teclado, muitos fabricantes começaram a remover ela e deixá-la com algum atalho esquisito, felizmente a Avell deixou ela no lugar que deveria, porém ela podia fazer a tecla menor e encaixar um ctrl direito como nos teclados convencionais já que a barra ocupa duas teclas.
Fiquei muito feliz pois teclas como home, end, scroll lock, pause, pgup, pgdown, printscree e outras existem e estão de fácil acesso, as menos usadas foram colocadas como atalhos pelo fn porém as mais usadas tem teclas dedicadas, honestamente, parabéns por esse ponto Avell, a organização ficou muito boa.
As teclas WASD vem com uma decoração gamer que achei desnecessário mas há gostos e gostos. Em relação a funcionalidade não atrapalha em nada.
As teclas de atalho fn + f1 à f12 são bem úteis, incluindo controle de brilho, iluminação do teclado, volume, wifi, lock screen, entre outros.
Um ponto é que ao lado do botão de power há dois botões, um que desliga a tela do notebook e outro que desliga o WiFi, porém no teclado já há um botão que desliga o Wifi tornando esse do lado do power totalmente redundante, e os dois são hard-switch, ou seja, o efeito no WiFi é exatamente o mesmo. Além de que o botão que desliga a tela já tem um similar no teclado que troca entre a tela do notebook e um monitor externo. Ou seja, seria melhor substituir esses dois botões ou remove-los por completo.
Ou seja, a nota das teclas de acesso e leds informativas foi ruim, mesmo com alguns pontos positivos a Avell tem muito a melhorar nesse ponto.
Desempenho em Jogos
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Bom, esse é um ponto que eu tinha muito medo, não por deslexo da Avell, mas sim pois todos os notebooks modernos que eu conheço, inclusive meu antigo Dell utiliza um sistema Optimus.
Esse sistema optimus, desenvolvido pela nvidia permite que você utilize duas placas de vídeo no notebook, a principal fica sendo a integrada que esta junto ao processador, famosa Intel HD (agora conhecida por Iris Pro e antes conhecida como Intel GMA), ela é responsável por exibir a informação na tela através do framebuffer dela que normalmente conta com 128MB ou 256MB dedicados e o resto compartilhado com a memória do sistema. O que normalmente tem um desempenho péssimo comparado à um vídeo dedicado, porém você também tem uma placa dedicada da nVidia que é ligada ondemand quando você executa alguma coisa.
Esse sistema tras vantagens como principalmente a economia de energia. Mas tem suas desvantagens também.
A primeira é que ele utiliza dois drivers de vídeo, uma versão modificada para o driver nvidia e o driver intel da GMA, o que normalmente traz muitos bugs, principalmente a chance da placa parar de funcionar se o driver for atualizado.
Além disso, a placa fica limitada as conexões da placa integrada, que no caso da Intel, até o modelo mais novo dela, o qual veio equipado nesse processador (o Intel 630) ainda está limitado à HDMI 1.4, o que significa, para eu que tenho um monitor 4K, fico limitado a 30Hz.
Por fim o principal é que a placa dedicada tem que copiar os frames pro framebuffer da integrada, o que deixa o desempenho da placa de vídeo muito menor do que o esperado.
E hoje em dia praticamente todos os fabricantes de notebook utilizam esse modelo, o que me deixava sem opção.
No Avell a GTX1060 controla o hardware de vídeo diretamente, isso quer dizer, além do suporte nativo à HDMI 2.0, o notebook tem uma Display Port, que honestamente, é o primeiro notebook que eu já ví com uma Display Port. Além disso à partir da série 10 a nvidia começou à colocar nos notebooks o mesmo chip de vídeo dos desktops. Ou seja, o desempenho total de uma GTX 1060 com 6GB à minha disposição.
Isso quer dizer que até esse momento eu não encontrei um jogo que rode fora das configurações máximas ou com menos de 60 FPS, que é a taxa de atualização da tela (em 1080p).
Inclusive alguns jogos mais antigos rodam em 4K com FPS acima de 60.
Alguns benchmarks particulares:
Fallout 4 Máximo 1080p: 60 FPS travado (vsync)
Fallout 4 Máximo 4K: 35 FPS.
DOOM Máximo 1080p: 100 FPS.
Rainbow Six Siege Máximo 1080p: 80 FPS
Counter-Strike: Global Offensive Máximo 4K: 80 FPS
Team Fortress 2 Máximo 1080p: 280 FPS
Medal of Honor Máximo 4K: 100 FPS
BioShock Infinite Máximo 1080p: 60 FPS travado (vsync)
Metro 2033 Redux Máximo 1080p: 80 FPS
Nesse momento que eu me apaixonei por esse aparelho, principalmente pois posso trabalhar e jogar com o maior desempenho e uma portabilidade extrema. Que eu não achei possível, é ver para crer.
Temperatura
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A Avell investiu pesado no sistema de temperatura, apesar do meu Dell contar com um sistema dual fan que esse Avell também tem, ele tem um dos sistemas de refrigeração mais robustos que já ví. Mesmo com uma placa de vídeo dedicada que deve passar fácil dos 100W e uma CPU com TDP de 45W o computador consegue manter uma temperatura controlada nas situações mais extremas, com temperaturas que não chegam à 70C, mesmo na placa de vídeo.
Ao virar o notebook ao contrário dá para ver os heatpipes imensos pelas ranhuras de ventilação.
Além disso, mesmo ao extremo nem o telcado e nem a parte de baixo esquentam, todo o ar quente é expelido para trás. O que deixa o notebook no geral bem frio e confortável até para usar no colo, bastando não obstruir as saidas de ventilação.
A única desvantagem é que os coolers ligam mesmo com uso baixo, o que eu acho desnecessário pois a temperatura média da CPU é 40C e da GPU é 50C. Apesar de aumentar a durabilidade dos componentes acredito não compensar pois diminui a durabilidade do cooler, a bateria dura menos e faz mais barulho. Essa é mais uma das opções que deveriam estar disponíveis na BIOS.
Inclusive nem o carregador esquenta, apesar do seu tamanho grande e dos seus 190W de output não esquenta quase nada. No frio que está fazendo eu fico triste pois não há nada para esquentar minhas mãos, mas no calor eu vou com certeza agradecer muito a Avell.
Fora esse pequeno ponto, o sistema de refrigeração toma nota boa, pois mantem uma ótima temperatura mesmo em situações de extremo stress.
Conexões
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Já vou adiantar que a Avell tirou nota máxima no quesito conexões.
Na lateral direita você tem uma entrada para fone de ouvido e outra para microfone, nada daquela entrada composta, o que é muito bom para usar fones com microfone sem necessidade de adaptador.
Também há duas USB 2.0 que são perfeitas para conectar meus adaptadores de mouse/teclado sem fio. Logo após uma entrada para cartão de memória, que eu não utilizo mas tem gente que sim.
Na parte de trás temos um pino P10 para a fonte de alimentação, uma porta HDMI 2.0, uma porta ethernet gigabit (muito importante), uma Display Port, uma USB 3.0 e uma USC-C 3.1 que é perfeita para carregar meu celular.
Do lado esquerdo não há cdrom como é esperado mas sim mais duas USB 3.0.
Ou seja, para um total de 6 portas USB e as mais variadas conexões esse notebook toma nota máxima em conexões.
Bateria
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O ponto positivo da bateria desse aparelho é que ela é completamente removível, hoje em dia está comum comprar notebooks com bateria interna, porém a Avell adotou a prática correta e colocou uma bateria removível.
O problema é que isso não compensa o fato de que esa bateria é praticamente um nobreak, não dura quase nada. Entendo que o notebook tem que aguentar uma geforce e um processador nem um pouco economico, mas por se tratar de um modelo que já é pesado a Avell podia colocar uma bateria um pouco maior.
Nas melhores das circunstâncias a bateria dura 2:30. Infelizmente por esse motivo nem uma bateria removível compensa e a nota será ruim.
Resumo
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Primeiramente, vamos a pontuação do notebook resumida, as notas são mínima, ruim, regular, boa e máxima.
Custo: Regular
Personalização: Máxima
Entrega: Regular
BIOS/BOOT: Ruim
Audio: Boa
Processador: Máxima
Memória: Máxima
Tela: Máxima
Teclado: Boa
Armazenamento: Boa
Sem Fio: Máxima
Teclas de Acesso e Luzes Indicadoras: Ruim
Desempenho em Jogos: Máxima
Temperatura: Boa
Conexões: Máxima
Bateria: Ruim
Agora vamos aos prós e contras.
Prós:
Personalização ao comprar o aparelho
Atendimento maravilhoso
Audio de Alta qualidade
Processador de ultima geração e alto desempenho
Memórias de boa qualidade e desempenho
Tela com ótima qualidade de imagem e tempo de resposta
Teclado retroiluminado extremamente confortável
Armazenamento de boa qualidade com opções de upgrade
WiFi de otima qualidade e alcançe
Desempenho surpreendente, inclusive em jogos
Sistema de refrigeração que podemos chamar “next gen”
Conexões das mais diversas e abundantes
Bateria removível
Contras:
BIOS limitada e boot lento
Teclas de difícil acesso e falta de leds indicadoras
Bateria com pouca duração
Com apenas 3 pontos negativos e uma nota de 4/5 é uma excelente compra para aqueles que estão atrás de um notebook de alto desempenho que lhe permite trabalhar e jogar mesmo longe de casa. Com alguns pontos a melhorar nenhum dos pontos levou nota mímina, ou seja, nenhum deles deve lhe prejudicar. É um ótimo investimento para aqueles que estão procurando um bom notebook. A Avell está ai para mudar a fama de produtos nacionais de baixa qualidade com um produto que rivaliza e ganha de grandes fabricantes internacionais. Avell G1555 recomendado!
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tocatech · 8 years ago
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O que é BSD
Muita gente conheçe bem o mundo Linux, as distribuições, o que é o kernel. Porém existem algumas alternativas quando falamos de software Livre. E hoje vou falar na primeira alternativa ao 3 principais sistemas operacionais. O BSD.
Mas o que é o BSD?
O BSD (Berkley Software Distribution) é um conjunto de sistemas operacionais inicialmente desenvolvido dentro da Universidade Berkley.
Ele foi inicialmente lançado em 1977, muito antes do Linux (1992) porém com as mesmas raizes no Unix.
BSD não é Linux?
Assim como OS X não é Linux e outros sistemas derivados do Unix não são. O BSD, apesar de ter as mesmas raizes no Unix, não é Linux.
O BSD também não é baseado no Minix (pai do Linux).
Então existem disitribuições BSD?
Mais ou menos, o BSD iniciou seu desenvolvimento na universidade Berkley porém em 1995 (Na sua versão 4.4) foi descontinuado, ou seja, não foi mais desenvolvido.
A partir de 1995 vários desenvolvedores começaram a fazer seus sistemas derivados do código do BSD 4.4. Porém cada um partiu para seu lado.
Isso quer dizer que, diferente do Linux, onde temos um mesmo Kernel que roda o mesmo código em todas as distribuições, o BSD se tornou vários pequenos projetos independentes.
Esses projetos são sistemas operacionais independentes, cada um com seu Kernel e sem nenhuma responsabilidade de compatibilidade com seus amigos.
Ou seja, os sistemas operacionais baseados no BSD são sistemas completos e não apenas distribuições. Falarei dos principais logo abaixo.
Diferenças do Linux
O BSD sempre compartilhou com o Linux vários aplicativos, inclusive alguns aplicativos hoje que você utiliza no Linux nasceram no BSD.
Um exemplo é o OpenSSH, ele foi desenvolvido inicialmente para o projeto OpenBSD e depois foi portado para as outras plataformas.
Um usuário Linux iria se acostumar rapidamente com um ambiente BSD, principalmente com as mesmas ferramentas e ambiente.
Porém as semelhanças acabam por ai. O BSD tem um sistema de syscalls (chamadas de sistema) totalmente diferente do Linux, isso quer dizer que o jeito que os aplicativos se comunicam com o kernel é bem diferente.
Apesar de alguns sistemas BSD manterem uma camada de compatibilidade com o Linux, muitos softwares tem que ser reescritos para executar no BSD. Ainda bem que ambos compartilham a mesma comunidade.
Mesmo o Linux sendo um sistema seguro, o BSD é considerado um sistema ainda mais seguro que o Linux.
Inclusive drivers de hardware também não são compartilhados entre os dois sistemas. Existem menos drivers para FreeBSD do que para Linux porém, se seu hardware não tem nada de exótico, deve executar sem problema em um ambiente BSD.
Licensa
O BSD não compartilha a licensa GPL do Linux, na verdade, ele tem uma licensa própria bem mais liberal com o mesmo nome do sistema. Ao contrário da GPL, a licensa BSD é bem curtinha e se resume a "faça o que quiser com este código, até transforme-o em fechado, desde que você coloque os créditos do autor."
O pessoal que desenvolve o BSD normalmente não incorpora nenhum tipo de código que fere essa licensa, e isso inclu código GPL dentro do kernel. Ou seja, apesar de existirem aplicativos GPL disponíveis para o BSD não há código GPL dentro dos sistemas BSD.
E esse é um dos motivos para não existir um modulo nativo para o sistema de arquivos ext3/ext4 no BSD. Pois ele teria de ser reescrito com a licensa BSD.
Sistema Operacional vs Kernel
Ao contrário do Linux, que é apenas um Kernel (núcleo) do sistema operacional, os sistemas BSD normalmente são sistemas completos, com instaladores de pacotes e tudo pronto para que você possa utilizá-lo.
Sistemas derivados do BSD
Hoje em dia existem alguns sistemas que são diretamente baseados no código fonte do BSD 4.4 porém que seguiram caminhos distintos.
FreeBSD
O primeiro da nossa lista é o FreeBSD, o FreeBSD é o sistema BSD mais famoso atualmente. Ele foi lançado em 1992, antes do fim do BSD, com o nome 386BSD e tinha como objetivo ser um porte do sistema BSD para a plataforma 386.
Hoje em dia o FreeBSD é o maior e mais usado projeto que se derivou do projeto BSD. Não há como falar de BSD sem falar do FreeBSD.
O FreeBSD tem uma distribuição chamada PC-BSD que é voltada para usuários domesticos, diferente dos outros sistemas o PC-BSD utiliza o kernel do FreeBSD e é compatível com seus aplicativos.
NetBSD
Após o fim do sistema BSD, alguns desenvolvedores não estavam satisfeitos com o rumo que o FreeBSD tomava e lançaram seu próprio sistema baseado no BSD 4.4.
Assim foi lançado o NetBSD. Diferente do FreeBSD que tem como foco ser um grande sistema para a plataforma x86, o NetBSD tem o foco de rodar em quantas plataformas for possível além de ser leve.
OpenBSD
Assim como o NetBSD nasceu de problemas internos no projeto FreeBSD, o OpenBSD nasceu em 1995 através de problemas internos com o projeto NetBSD.
E assim como seus antecessores ele também tem um foco, o foco do OpenBSD é a sua segurança, a qual é levada muito a sério.
Dragonfly BSD
O Dragonfly BSD é um projeto que foi derivado do FreeBSD e é o mais novinho da nossa lista, ele foi lançado em 2003 sendo baseado no FreeBSD 4.3.
Ele foi um dos mais longos projetos em desenvolvimento baseado no kernel do BSD, o desenvolvimento iniciou em 2004 e o projeto só foi publicado em 2003.
Uso do BSD
Servidores
Pela sua segurança, o principal uso do BSD é dado em servidores. Muitos dos servidores atuais rodam no ambiente BSD.
Embarcados
Muitos sistemas embarcados, como de roteadores, são baseados em BSD, principalmente pela sua facilidade em personalização e licença permissiva.
Usuários e Entusiastas
Muitos usuários e entusiastas utilizam BSD hoje em dia, não é um sistema tão comum como Linux ou mesmo Windows, porém tem sua percentagem no mercado.
macOS
O kernel do macOS, o darwin, é parcialmente derivado dos sistemas BSD.
Finalizando
Apesar de não muito conhecido, o BSD é um grande contribuinte da comunidade open source.
Se você tem interesse em experimentar um sistema diferente, ou está cansado de utilizar Linux recomendo experimentar o BSD. Baixe o PC-BSD e tenha seus primeiros contatos com o sistema BSD.
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tocatech · 8 years ago
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Swap, eu preciso?
Muitas vezes estamos instalando um novo sistema Linux e sempre chega à aquele dilema, devo usar swap? Qual o tamanho ideal? Devo usar um arquivo ou faço uma partição?
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Nesse artigo eu vou falar um pouquinho sobre a Swap e tentarei eliminar algumas dessas dúvidas. Mas claro, vamos começar do início.
O que é swap?
O sistema operacional do seu computador, seja ele Linux, Windows, Mac ou qualquer outro sistema moderno divide a sua memória RAM em pequenos pedaços, esses pedaços são chamados de Pages (ou páginas), eles tem um tamanho predefinido e o sistema divide eles entre os programas abertos.
O sistema operacional tem uma capacidade de colocar algumas dessas páginas no disco rígido, em um espaço determinado, se ele julgar necessário. Esse processo é chamado de Paging Swap (ou Troca de Páginas). Ou seja, a swap nada mais é que um espaço reservado no seu disco rígido para armazenar partes da memória que o sistemas operacional julga necessário. Isso pode ser quando acaba a memória ou muito antes como veremos abaixo.
Quanta swap devo utilizar?
Essa é a pergunta que se mais vemos quando vamos criar um arquivo ou partição swap. Muitos dizem que tem de ser o dobro da sua memória RAM outros dizem que tem que ser a metade, mas qual o correto?
Na verdade, não existe formula mágica para criar a partição swap, pense nela como uma extensão da sua RAM, quanto você quer deixar de memória além da sua memória RAM para um caso ela acabe?
É muito importante se lembrar de que a Swap não é como sua RAM convencional, seu disco rígido é muito mais lento que a sua memória RAM e a swap é uma emergência e o sistema não fica útil gravando dados de memória no disco.
Hibernação precisa de Swap
Quando você hiberna seu computador os dados da memória RAM são salvos no disco rígido e o computador é desligado. Esses dados são salvos na swap, e essa é mais uma utilização da swap no seu computador.
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Ironicamente, uma tela de hibernação do Windows XP, que funciona de forma bem parecida com a do Linux.
Se você quer utilizar a hibernação no Linux o ideal é ter a quantidade de RAM do seu computador como swap, para que toda a memória possa ser copiada para o disco.
Apenas a quantidade de memória ocupada é colocada na swap, portanto uma Swap menor funcionará desde que no momento que você hibernar o computador tenha swap o bastante para copiar os dados ocupados na memória.
Lembrando que a hibernação é bem diferente da suspensão, quando você suspende seu computador ele desliga o processador mas continua alimentando a memória e por esse motivo os dados não são perdidos, sendo assim você não terá problemas com a suspensão mesmo que você não tenha swap.
Não quero usar swap
Essa é uma opção que está se tornando cada vez mais comum pelos usuários. Mas como ela nos afeta?
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O uso da swap no computador não gera nenhum tipo de beneficio ou maleficio em relação ao desempenho do computador (quando bem configurada). Ou seja, não ter swap não deixará seu computador mais lento ou mais rapido.
A vantagem da swap é a contingência. Cada sistema lida de uma forma diferente quando está sem memória. O Linux tem um recurso de segurança que ao invés de congelar começa a matar os processos que estão usando muita memória.
O que a swap lhe da é uma chace de fechar esses programas sem ter um dano muito maior, como perder informação importante. O computador ficará muito mais lento por estar utilizando o disco rígido como memória mas não matará os processos. E você verá que algo está errado.
A obvia desvantagem é o uso do disco rígido. É um espaço que você perde e seu disco terá mais leituras e escritas durante picos de memória. A hibernação não funcionará sem swap.
Mas eu tenho um SSD
Um dos motivos que pode lhe fazer abandonar a swap é usar um SSD por medo de estragá-lo. Já que os SSD tem a vida útil contada por ciclos de escrita.
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Na verdade, esse é um problema menor do que você pensa, apesar da vida útil de um SSD ser contada em ciclos, esses ciclos são feitos para durar anos na mão de um consumidor comum, mesmo utilizando swap. É mais provável você trocar o computador antes dos ciclos de gravação do seu SSD acabarem. Então fique tranquilo quanto ao usar swap em um SSD, principalmente com algumas configurações que lhe passarei mais abaixo.
O outro grande problema é o espaço, diferente dos HDs convencionais, os SSD tem armazenamento bem limitado, o que realmente lhe faz pensar duas vezes antes de sacrificar gigabytes pela swap.
Arquivos de Swap
Ao invés de utilizar uma partição para swap você também pode utilizar um arquivo. Essa técnica permite que você tenha maior controle sobre a swap, já que não precisa ficar particionando discos. Você pode criar uma swap como um simples arquivo.
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Mais uma imagem do Windows. Na verdade, o Windows não usa partições de Swap e sim arquivos de Swap e existe uma configuração no sistema onde você pode definir as propriedades do arquivo de swap. No Windows chamado de Memória Virtual ou Paginação.
Claro que usar um arquivo de swap tem suas desvantagens, você tem uma camada extra do sistema de arquivos, o que pode deixar a swap ainda mais lenta ao utilizá-la.
Swappiness
Como sempre tenho o costume de deixar o mais importante para o final.
Um dos maiores problemas vistos pelos usuários é que a swap deixa o computador mais lento, mas isso na verdade acontece por uma configuração chamada swappiness.
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Essa configuração, que varia de 0 à 100 indica para o sistema operacional quando ele deve utilizar o arquivo de swap. 0 indica ao sistema nunca usar swap e 100 indica dar uma preferência máxima a swap.
Por quetões de legado o Linux mantem o swappiness em 60. O que pode ser útil para aplicações específicas como servidores ou para as épocas onde memória RAM era um problema.
Hoje em dia acaba fazendo com que o sistema operacional salve informação na swap mesmo que não seja necessário utiliza-la deixando tudo mais lento.
Ou seja, para que a swap não seja um impecilio você deve setar um valor mais razoável ao seu uso como 5, 10 ou 20 dependedo do seu uso do computador e da quantidade de memória.
Para fazer isso você pode usar o comando sysctl vm.swappiness=10, substituindo o 10 pelo valor que você achar adequado.
Esse comando não é definitivo, quando você reiniciar o computador o valor voltará ao padrão, para torna-lo definitivo você pode editar o arquivo /etc/sysctl.conf e adicionar a linha vm.swappiness = 10 ao final.
Conclusão
Swap, seja em arquivo ou em partição, é algo muito pessoal. Vai depender totalmente do seu uso.
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Se você está confiante que não vai ultrapassar os limites de memória do seu computador a swap pode acabar sendo um espaço desperdiçado.
Porém, você pode ser um pouco mais precavido e colocar uma pequena swap com um baixo valor de swappiness como 10 ou 5 para aquelas raras exceções.
Mas se você tem pouca memória ou prefere ser precavido, não terá problema nenhum com uma swap com o dobro da sua RAM.
Também é muito importante se lembrar que a swap tem um papel importante na hibernação do computador.
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tocatech · 8 years ago
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Diferentes distribuições Linux, qual escolher?
Você está começando agora ou mesmo pensando em migrar de distribuição? Este artigo foi preparado exatamente para você!
Aqui vou falar um pouco das principais distribuições existentes, o objetivo delas, e o que você deve esperar ao utiliza-las. Assim ficará tudo mais simples ao escolher a sua próxima, ou talvez, primeira distribuição.
Linux Mint
O primeiro da nossa lista é o Linux Mint, o foco do Linux Mint é justamente a facilidade de instalação e de uso, o ambiente gráfico já está montado e pronto para uso, o processo de instalação e extremamente simples e automatizado, inclusive com traduções prontas para o Português. O Linux Mint já lhe permite inicializar um Live CD com o sistema pronto para uso, tornando-o a ferramenta perfeita para manutenções rápidas. O Linux Mint é derivado do Ubuntu e por esse motivo suporta a maior parte dos pacotes que o Ubuntu utiliza e utiliza as mesmas ferramentas para gerenciamento de pacotes.
Se você está procurando uma distribuição para iniciar no mundo Linux, você acaba de encontrá-la. O Linux Mint pode ser baixado aqui contando com uma variedade de ambientes gráficos, se você está em dúvidas, recomendo o Cinnamon que é um ambiente gráfico muito intuitivo mantido pela própria equipe do Linux Mint.
O Linux Mint também pode ser útil se você precisa de uma distribuição para uso rápido, ou para instalar no computador daquela sua tia que não quer mais usar Windows.
Não citarei o Ubuntu pois a grande diferença em ambos é a interface, e por esse motivo fica a gosto pessal já que os prós e contras são exatamente os mesmos.
Prós:
Instalação rápida e simples
Fácil utilizar para iniciantes
Ambiente pronto para uso
Contras:
Poucas opções de personalização inicial
Aplicativos pré-instalados que você pode não usar
Pode ser pesado devido a scripts de automatização em segundo plano
Aplicativos já vem com personalização da distribuição
Debian
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Como você pode perceber, falei dos derivados do Debian, e agora é a vez do Debian em sí. O Debian, diferente do Linux Mint permite um nível de personalização muito maior, porem isso vem a um custo.
O Debian não tem um ambiente pronto e a imagem padrão não permite a inicialização de um LiveCD, claro que isso tem suas vantagens.
O foco do Debian é a estabilidade, o Debian é uma distribuição ideal para quem gosta de aplicativos estáveis e principalmente uso em ambientes críticos como servidores.
Além da estabilidade, o Debian também preza pela personalização, apesar do assistente de instalação permitir que você tenha um ambiente pronto para uso você pode optar por instalar tudo manualmente e configurar o ambiente do seu jeito.
Além disso, os pacotes não vem personalizados, o que você baixa é realmente o que o desenvolvedor projetou.
O Debian também tem uma versão testing, que se assemelha mais com o Linux Mint/Ubuntu onde você pode ter aplicativos mais atualizados sem perder a parte da personalização. Você pode baixar a versão estável aqui e a testing aqui.
Prós:
Nível grande de personalização.
Extremamente testado e estável.
Ambientes leves, sem scripts em segundo plano.
Contras:
Pode ser difícil para um iniciante.
Pacotes “desatualizados” devido a estabilidade.
Fedora
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Saindo um pouco dos derivados do Debian temos o Fedora, o Fedora é a plataforma de testes do Red Hat, onde os aplicativos são lançados na sua ultima versão e testados.
O Fedora é a distribuição ideal para quem gosta de utilizar os aplicativos mais atuais, o Fedora também é uma distribuição simples de se utilizar, não seria um problema para um iniciante se aventurar.
Apesar dos aplicativos não terem personalização, a instalação do Fedora ainda não é muito personalizavel, normalmente o ambiente é instalado por completo.
Você pode baixar o Fedora Workstation aqui.
Prós:
Sempre a ultima atualização disponível.
Fácil de se utilizar e instalar.
Pacotes instalados como são.
Contras:
Pena um pouco no quesito personalização.
Pode ser mais pesado que uma distribuição como o Debian.
CentOS
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O CentOS e sua versão empresarial RedHat, fazem parte do grupo de distribuições mais estáveis para se trabalhar. O foco dessas distribuição é em desempenho, estabilidade e segurança. Ou seja, os aplicativos terão uma certa idade porém serão tão estáveis quanto podem ser.
O CentOS é a primeira distribuição a ser citada ao se planejar um ambiente de servidores, isso é devido a sua estabilidade e segurança.
Claro que isso tem um preço, já que ele não é uma distribuição tão simples de se instalar ou manter e os pacotes já tem uma certa idade. Se você prefere testar algo mais para o lado do Red Hat em sua workstation talvez o Fedora possa ser uma distribuição mais ideal. Mas se você precisa de algo estável e seguro, não pense duas vezes e baixe o CentOS.
Você inclusive pode comprar o RedHat Entreprise, onde você tem a mesma distribuição porém com o suporte técnico da equipe do RedHat.
Prós:
Extremamente estável
Seguro
Leve
Pacotes sem modificações
Contras:
Intimidante para iniciantes
Não está tão atualizado
Instalação e configuração manual, sem scripts em background
Lubuntu
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Retornando para as distribuições fáceis de usar temos o Lubuntu, o qual é um sistema derivado do Ubuntu porém com o foco em computadores de baixo desempenho, ele conta com um ambiente mais leve e ferramentas mais simples para compensar um computador mais antigo e rodar com um bom desempenho.
O pessoal do Lubuntu faz um bom trabalho para garantir que a distribuição, mesmo sendo leve, tenha todas as ferramentas necessárias para torna-la fácil.
Você pode baixar o Lubuntu caso o seu computador já tenha seus aninhos de vida e não terá problema nenhum em utilizá-lo.
Prós:
Bom desempenho mesmo sendo uma distribuição automatizada
Pequeno e Leve
Completo para uma distribuição leve
Fácil para iniciantes
Contras:
Faltam algumas ferramentas comuns de outras distribuições
Mesmo sendo leve ainda roda scripts no plano de fundo
Pode não ser tão simples quanto o Linux Mint ou o próprio Ubuntu, mas chega perto.
ChromeOS
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O ChromeOS não se assemelha a nenhuma das distribuições acima pois ele não tem como objetivo ser uma distribuição no sentido tradicional. Ele é uma distribuição Linux focada em tarefas simples e facilidade de uso.
Ao contrário de outras distribuições que tem um gerenciador de pacotes e tem uma gama grande de pacotes para se instalar, o Chrome OS se limita em fazer tarefas como navegar na internet, editar textos e ouvir música porém de maneira simples e muito eficiente.
Porém o sistema é limitado a isso, ele não tem nada além de um navegador e alguns poucos pacotes que podem ser instalados como extensões.
Apesar do ChromeOS ser exclusivo dos computadores Chromebooks você pode baixar o Chromium OS que é a versão Open Source, contanto com todos os recursos presentes no Chrome OS.
Prós:
Fácil de se utilizar
Leve, deve funcionar com quase todos computadores
Disponibilidade de se utilizar em um Chromebook
Contras:
Poucos aplicativos e limitados
Sistema limitado
Instalação pode não ser simples
Arch Linux
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Deixei o Arch Linux para o final pois é atualmente a distribuição que utilizo (há mais de 2 anos depois de migrar do Debian Testing) e no momento minha distribuição favorita. Vou tentar não me alongar muito pois pretendo escrever um tópico exclusivo para essa distribuição.
O Arch Linux tem uma filosofia de simplicidade, mas isso não quer dizer facilidade de uso, e sim que as coisas são transparentes para o usuário, o que pode deixar de interessar à um usuário iniciante mas pode ser muito atraente a um usuário avançado.
A instalação e configuração do Arch Linux não é nada trivial, pois ela é praticamente manual e não há um “assistente de istalação”, para quem está começando agora isso parece muito assustador, mas para aqueles mais experientes permite aquele nível de personalização onde você deixa cada byte do seu jeito. Assim como não há muitas ferramentas gráficas e scripts de background são praticamente inexistentes, deixando o sistema com um desempenho ótimo, mesmo em computadores antigos. O Arch não tem versão, você simplesmente baixa uma vez e vai instalando todas as atualizações disponíveis dos pacotes, que assim como o Fedora são as mais recentes e sem nenhuma modificação do que o desenvolvedor queria.
Se você já tem aquela experiencia e sente que as distribuições atuais não te permitem liberdade para personalização, baixe o Arch Linux agora.
Prós:
Extrema customização
Ótimo desempenho, sem scripts de background
Pacótes instalados como são
Sempre a última atualização disponível
Contras:
Não recomendado para iniciantes, difícil utilização
Não há instalador, dificultando a instalação para um iniciante
Muitas ferramentas de automatização são inexistentes
Outras distrbuições
Passei longe até de falar de muitas distribuições principais, porém não quero deixar o artigo mais longo do que já está e vou encerrar por aqui. Talvez tenha te dado uma ideia de quais distribuições escolher.
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Mas tudo vai depeder de seu gosto pessoal, talvez você acabe escrevendo seu próprio linux com LFS ou até se apaixone pelo Linux Mint e utilize ele pelo resto de sua vida, tudo vai de experimentar e ver qual se adapta melhor à você e ao seu ambiente de uso.
para finalizar, vou deixar uma lista de distribuições principais e a sua semelhança com as distribuições acima:
Gentoo Linux e Slackware: São distribuições similares ao Arch Linux onde personalização e minimalismo é o foco.
Elementary OS, PCLinuxOS, *buntu, openSUSE e Mageia: São distribuições simples de se utilizar, normalmente derivados do Ubuntu.
Manjaro: Derivado do Arch que se assemelha ao Fedora, oferecendo um ambiente limpo e atualizado sem sacrificar a facilidade de uso.
Bonús: FreeBSD
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Para fechar o artigo, temos o FreeBSD como um bonús pois ele não é Linux (e sim BSD), porém promete uma grande estabilidade igual ou até superior a distribuições como Debian e Red Hat e ao mesmo tempo disponibiliza um nível de personalização similar ao Arch Linux.
Mesmo sendo um BSD ele compartilha da maior parte das ferramentas do Linux e fica até difícil diferenciar o FreeBSD de um Linux. Porém, devido ao menor suporte do kernel BSD pela comunidade você pode ter alguns problemas com hardware e software que podem deixar o FreeBSD apenas para os mais aventureiros. Se você quer se aventurar, baixe-o aqui.
Prós:
Extremamente seguro, leve e estável
Personalizavel
Não é um kernel Linux
Contras:
Intimidador para um iniciante
Pode ser complicado de se configurar
Pode não ser compativel com certos dispositivos ou programas
E deixo vocês por aqui neste artigo dando apenas uma pequena introdução as principais distribuições Linux do mercado atual.
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tocatech · 8 years ago
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Mozilla Firefox deixará de suportar computadores antigos
A mozilla está seguindo os passos lógicos tomados pelo Google Chrome há 1 anos atrás.
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Em Abril do ano passado a Google tomou a decisão de descontinuar o suporte do Google Chrome ao Windows XP, Vista e a versões antigas do OS X da Apple. Onde à partir da sua versão 50 não tem mais suporte a estes sistemas.
Depois de um ano chegou a vez da Mozilla, de acordo com as notas de lançamento o suporte para alguns sistemas "legado" foi terminado.
Windows: O Firefox suportará apenas o Windows 7 e versões superiores, tanto 32 quanto 64 bits.
OS X: Foi finalizado o suporte para o OS X 32 Bits, o qual a ultima versão foi o Snow Leopard, lançado em 2009.
Linux: O suporte foi terminado para processadores anteriores ao Pentium 4 e AMD Opteron
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Apesar de parecer controversa, essa novidade será muito benéfica para os usuários do navegador. Essa novidade tem como objetivo finalizar o suporte a plataformas de hardware muito antigas, já que fazendo essa remoção a Mozilla consegue garatir o suporte dos processadores à certas tecnologias como SSE e não precisa mais manter código de legado, deixando assim o browser mais leve e mais rápido.
A quantidade de usuários que serão afetados será mínima, já que se trata de sistemas e dispositivos que estão sendo utilizados por poucos.
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Quase todos utilizando um sistema 64 Bit não serão afetados, com exceção dos usuários de XP e Vista 64-Bit.
Além disso, a maior parte dos usuários de sistemas 32-Bits também não serão, se seu computador suporta o Windows 7, você pode ficar tranquilo que ele suportará o novo Firefox. Talvez seja apenas necessário um update do sistema operacional.
Se você for afetado, não se preocupe, no momento você ainda tem várias opções, a mais recomendada é utilizar o Firefox ESR que é a versão com suporte extendido da Mozilla, apesar de não receber atualização em relação a recursos, a mozilla continua mantendo o navegador seguro. O Firefox 52 ESR terá suporte até a primeira quinzena de 2018, tempo suficiente para um upgrade no computador.
Alternativamente, você pode experientar um browser mais leve, já que de qualquer forma, o firefox é um navegador pesado para esses computadores, experimente o Midori.
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