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Aqui, compartilho meus pensamentos, experiências e percepções sobre uma variedade de assuntos, sempre com objetivo de transmitir minha curiosidade, aprendizados e perspectivas. Aproveite a leitura!
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umaleitoranoturna · 9 months ago
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Resenha: Tryst Six Venom, de Penelope Douglas
Título – Tryst Six Venom Autora – Penelope Douglas Editora – The Gift Box Ano – 2022 Número de páginas – 436
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Sinopse
Jogos fora de casa, assento dos fundos e vestiário depois da hora… Prepare-se!
CLAY
As meninas do Marymount são boazinhas. Somos castas, intocadas, e mesmo se não fosse o caso, ninguém saberia, porque mantemos a boca fechada. Não que eu tenha algo a contar. Nunca deixei os caras irem longe demais. Sou bem-comportada. Linda, inteligente, talentosa, popular, minhas saias estão sempre passadas, e eu nunca estou com um fio do cabelo fora do lugar. Eu domino os corredores, entro toda confiante às segundas-feiras e fico de joelhos aos domingos como a boa menina católica que sou. Essa sou eu. Sempre no controle. Ou assim eles pensam. A verdade é que é fácil para mim resistir a eles, porque o que eu quero de verdade, eles jamais poderão ser. Algo mais macio e suave. Alguém perigoso e desgovernado. Infelizmente, preciso esconder o que eu quero. No vestiário depois da hora. No banheiro durante o intervalo das aulas. No chuveiro depois do treino. Minha cabeça viaja. Minha mão por debaixo da saia dela. Para mim, a vida é uma teia de segredos. Ninguém pode descobrir os meus.
OLIVIA
Atravesso os trilhos todos os dias por uma razão: para me formar nesta escola e entrar em uma universidade de renome. Não tenho vergonha das minhas origens, da minha família nem por todo mundo no Marymount achar as minhas saias curtas demais e o meu batom, muito vermelho. Clay Collins e as amigas sempre torceram o nariz para mim. A bruxa com a pele linda, sapatos limpos e pais ricos que me atormenta todos os dias e pensa que eu não vou revidar. Pelo menos não até pegar a garota sozinha e descobrir que ela esconde muito mais do que apenas o que fica por baixo daquelas roupas bonitas. A princesa pensa que eu vou fazer a comichão dela passar. Acha que ainda é pura desde que não seja um garoto a tocando. Eu disse para ela ficar do seu lado da cidade. Eu disse para ela não atravessar os trilhos. Mas, certa noite, ela atravessou. E quando eu acabar com ela, a garota nunca mais será pura novamente.
Tryst Six Venon é um livro único, um romance entre garotas com situações de bullying escrito para maiores de dezoito anos.
Tryst Six Venom é um romance que te puxa para uma montanha-russa emocional desde o começo. Penelope Douglas nos apresenta duas protagonistas fortes: Clay Collins e Olivia "Liv" Jaeger. Clay é aquela garota rica e popular do ensino médio, a rainha das garotas más. Liv, por outro lado, é a rebelde durona, sempre pronta para confrontar. No início, elas parecem se odiar com todas as forças, mas aos poucos a rivalidade se transforma em algo muito mais profundo e complicado.
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Imagens do Pinterest
Penelope Douglas é uma pessoa não binária, então usarei a linguagem neutra. :)
Minhas considerações
Confesso que não sou uma grande fã de Penelope Douglas, mas, fiquei curiosa depois de ler a sinopse e resolvi dar uma chance. Não sei se é pelo fato de ser bully romance, ou se não estou acostumada com o modo de escrita de Penelope, mas há algumas coisas um tanto quanto incômodas no livro.
Vamos ao que interessa!
Pontos Fortes
Um dos grandes acertos do livro é a construção das personagens. Penelope faz um ótimo trabalho ao mostrar que Clay é muito mais do que a garota popular que todos temem. Ela está lidando com questões sérias sobre sua sexualidade e sua vida familiar cheia de expectativas sufocantes. Liv, apesar de sua fachada durona, também tem suas próprias inseguranças e feridas (apenas para deixar claro: Liv é a minha preferida ;) . O relacionamento delas vai se desenvolvendo de forma gradual e, à medida que a barreira do ódio vai caindo, o leitor consegue ver a complexidade dos sentimentos entre as duas.
A química entre Clay e Liv é um dos grandes destaques. O conflito inicial entre elas é cheio de tensão, e quando a atração começa a surgir, você sente a intensidade de cada cena. Penelope sabe como criar momentos carregados de emoção, que deixam o leitor completamente envolvido na história. Um exemplo disso são as cenas íntimas de Clay e Liv, são ótimas e muito bem escritas
Além disso, o livro toca em temas importantes, como bullying e a descoberta da sexualidade. Ver Clay lutando para aceitar quem realmente é, enquanto tenta manter a imagem de perfeição que sua família e amigos esperam, adiciona uma camada extra de profundidade à narrativa.
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Imagem do Pinterest
Pontos Fracos
Por outro lado, a fórmula de "ódio que vira amor" pode ser um pouco exagerada em alguns momentos. O comportamento agressivo de Clay no início do livro pode parecer problemático (a raiva que passei com ela no começo do livro, quase me fez desistir de continuar lendo) e, às vezes, faz com que o leitor questione se isso realmente ajuda no desenvolvimento de Liv.
Outro ponto fraco é o ritmo. A história às vezes dá uma estagnada, especialmente quando certos conflitos se repetem. Parece que algumas cenas poderiam ter sido mais rápidas ou até eliminadas para manter o fluxo da narrativa mais ágil. Honestamente, acredito que o livro não precisava ser tão longo. De modo mais específico, se algumas informações tivessem sido reveladas mais cedo, o enredo não ficaria tão arrastado.
Além disso, o livro acaba recorrendo a alguns clichês típicos de romances desse tipo. A dinâmica da garota rica e da rebelde pode parecer previsível para quem já leu outros livros do gênero, o que diminui um pouco o impacto de algumas cenas.
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Conclusão
No geral, Tryst Six Venom é um livro que mistura drama, intensidade emocional e um romance LGBT bem construído. Mesmo com alguns clichês e ritmo inconstante, a evolução das protagonistas e a química entre elas fazem a leitura valer a pena, especialmente para quem gosta de histórias com emoções fortes e relacionamentos complicados. Penelope Douglas entrega um romance que, mesmo com seus altos e baixos, é legal de ler. Foi o primeiro romance sáfico que li. Não sei se leria mais obras de Penelope, mas com certeza mais romances sáficos estarão na minha lista de leituras.
E vocês, o que acharam?
Se interessou? Compre o livro na Amazon!
Tryst Six Venom: Venenosas
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umaleitoranoturna · 9 months ago
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umaleitoranoturna · 9 months ago
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umaleitoranoturna · 9 months ago
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Preconceito literário
O preconceito literário e a importância de respeitar as preferências de leitura de cada pessoa.
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Hoje, enquanto refletia sobre minhas leituras, concluí algumas coisas que achei interessante compartilhar no blog.
Percebi que, se uma pessoa gosta de ler, mas não se interessa por determinados livros, certamente sofrerá algum tipo de julgamento. Claro que podemos pensar: “Cada um lê o que quer, sem problemas.” Será mesmo?
Homem lendo romance: “Gay”
Adulto lendo um livro infantojuvenil: “Imaturo”
Pessoa lendo livro de autoajuda: “Tem problema”
Pessoa lendo um best-seller famosinho: “Sem cultura, precisa ler os clássicos”
Garota no metrô lendo um romance hot (daqueles com um homem seminu na capa): “Safada” - Eu mesma já fui a "garota-no-metrô-lendo-um-romance-hot" e recebi vários olhares reprovadores e outros bem estranhos.
Absurdo, não é? Porém, muitos pensam assim.
Todo mundo tem suas preferências de leitura. Isso é fato e absolutamente normal. Não há problema algum em achar ruim um livro considerado bom e achar bom um livro considerado ruim. (Quem leu os livros da saga Crepúsculo e da trilogia 50 Tons de Cinza sabe bem como é, pessoas criticando o tempo todo.)
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Então, o que torna um livro bom?
Depende de quem analisa. Um livro deve ser bom para o leitor, e apenas para ele (porque trouxe algum sentimento ou ensinamento). Se um grupo de pessoas se identifica com determinada história ou texto de não-ficção, então há espaço para ele no mundo.
“Se tal livro existe é porque tem leitores para ele.”
A única maneira de construirmos uma opinião sobre um livro é abrindo a primeira página e iniciando a leitura. O que não podemos fazer é julgar o livro sem antes tê-lo lido ou as pessoas, como se fossem menos “cultas” só por possuírem gostos literários diferentes dos nossos.
E você, o que acha do assunto?
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umaleitoranoturna · 9 months ago
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Assista Enquanto É Tempo: Não Perca a Última Chance de Conferir Esses Títulos na Netflix!
Sabemos que o catálogo da Netflix está em constante mudança, e, infelizmente, alguns dos nossos filmes favoritos acabam deixando a plataforma de streaming. Se você ainda não viu ou quer aproveitar para rever, aqui está a sua última oportunidade! Prepare a pipoca, escolha seu lugar favorito no sofá e embarque em grandes histórias antes que desapareçam. Confira os títulos que estão de saída e não deixe de assisti-los enquanto é tempo!
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▪️ Orgulho e Preconceito (2005)
Uma das adaptações mais amadas do clássico de Jane Austen, Orgulho e Preconceito traz Keira Knightley como a espirituosa Elizabeth Bennet e Matthew Macfadyen como o reservado e orgulhoso Sr. Darcy. Esse romance de época envolve dilemas sobre classe social, preconceitos e o orgulho de duas pessoas que, mesmo à primeira vista parecendo opostas, têm muito mais em comum do que gostariam de admitir. Se você ainda não assistiu, esta é sua chance de ser transportado para o charmoso mundo da Inglaterra rural do século XIX.
Porque assistir: Um clássico literário com atuações impecáveis, cenários deslumbrantes e uma trilha sonora envolvente. Uma verdadeira obra-prima do romance!
Último dia para assistir: 30 de setembro
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▪️ Lady Bird: A Hora de Voar (2017)
Lady Bird é aquele filme que fala diretamente ao coração de quem já passou ou está passando pela transição da adolescência para a vida adulta. Estrelado por Saoirse Ronan, a trama acompanha Christine “Lady Bird” McPherson, uma adolescente rebelde que sonha em sair de sua cidade e ingressar em uma universidade longe da realidade que conhece. O filme é uma bela reflexão sobre família, identidade e as dificuldades do crescimento.
Porque assistir: Uma história sensível e autêntica, com um toque de humor e drama, que foi indicada a vários prêmios. Ideal para quem busca uma narrativa que mistura emoções intensas e realidades familiares.
Último dia para assistir: 15 de outubro
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▪️ Em Meus Sonhos (2014)
Se você é fã de romances leves com um toque de magia, Em Meus Sonhos é uma escolha perfeita. Nick (Mike Vogel) e Natalie (Katharine McPhee) estão desiludidos com o amor e, ao jogar moedas em uma fonte mágica, começam a se encontrar nos sonhos. À medida que esses sonhos se tornam mais vívidos, eles começam a questionar se o destino realmente está a seu favor.
Porque assistir: Um filme encantador e romântico, ideal para quem adora uma pitada de fantasia no meio de uma trama sobre amores inesperados e sonhos que parecem reais.
Último dia para assistir: 28 de setembro
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▪️ O Lado Bom da Vida (2012)
Após sair de um hospital psiquiátrico, Pat (Bradley Cooper) tenta reconstruir sua vida e recuperar sua ex-esposa, mas tudo muda quando conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma jovem com seus próprios problemas emocionais. Juntos, eles formam uma parceria inesperada que leva ambos a lidar com seus traumas e encarar o futuro de uma nova maneira. Um filme que equilibra drama e comédia de forma brilhante, destacando questões de saúde mental, relacionamentos e superação.
Porque assistir: Bradley Cooper e Jennifer Lawrence brilham em uma trama cheia de reviravoltas emocionais, humor afiado e momentos inspiradores. Um filme sobre amor, cura e segundas chances.
Último dia para assistir: 3 de outubro
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Corra e assista antes que seja tarde! Todos esses filmes têm algo especial a oferecer, seja através de suas histórias comoventes, personagens marcantes ou lições valiosas. Não perca a oportunidade de assistir a essas obras antes que deixem o catálogo da Netflix!
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umaleitoranoturna · 9 months ago
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Crítica: Feios da Netflix – Beleza Superficial e Problemas Estruturais
A produção estreou no dia 13/09, na plataforma e sim, sei que estou um pouco atrasada com a crítica... ¯\_(ツ)_/¯ )
Mas, vamos lá!
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Feios (Uglies) — EUA, 2024 Direção: McG Elenco: Joey King, Brianne Tju, Keith Powers, Chase Stokes, Laverne Cox, Charmie Lee, Jay DeVon, Jan Luis Castellanos Duração: 102 min.
A adaptação de Feios, baseada no livro de Scott Westerfeld, chegou à Netflix com bastante expectativa, especialmente para quem é fã da série (confesso que não li os livros, pelo simples fato de que não chamaram minha atenção). A história prometia trazer debates sobre padrões de beleza, identidade e controle social em um mundo onde as pessoas se submetem a cirurgias estéticas aos 16 anos para se tornarem "Perfeitos". No entanto, o filme não conseguiu atingir a profundidade necessária para realmente impactar, o que é uma pena, já que o tema é extremamente relevante.
Aceitação do Público
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A recepção do filme foi, no geral, mediana. No Rotten Tomatoes, a crítica deu uma nota por volta de 15%, e o público ficou próximo de 47% (informação consultada em 21/09), o que demonstra que Feios deixou a desejar. As críticas mais comuns falam sobre como o filme apenas toca a superfície dos temas que propõe, sem realmente se aprofundar nos dilemas dos personagens e na crítica à sociedade obcecada por padrões de beleza.
Minhas considerações
Enredo Raso e Questões Desatualizadas
Em termos de enredo, Feios foca em uma sociedade onde, ao completar 16 anos, todos os jovens são submetidos a uma cirurgia que os transforma de "Feios" em "Perfeitos". A protagonista, Tally, se encontra muito próxima dessa transição, lidando com os dilemas de identidade e conformidade. No entanto, apesar do potencial, o filme parece desatualizado para 2024. O livro foi publicado em 2005, quando as discussões sobre padrões de beleza e superficialidade estavam emergindo. Hoje, o debate sobre aceitação corporal, diversidade e saúde mental já alcançou novos patamares, e o filme não consegue se conectar as pressões sociais de hoje, como as redes sociais e a busca incessante por validação externa, com a crítica que tenta construir. A trama fica presa a uma premissa simplista de cirurgia estética, sem expandir o tema para os desdobramentos mais amplos que o público de hoje espera.
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Outro ponto que o filme menciona, mas não aprofunda, é a questão ambiental representada pelas orquídeas invasoras que ameaçam a sustentabilidade do planeta. Esse elemento é introduzido de maneira superficial e nunca é devidamente explorado, deixando o espectador sem uma conexão clara entre os dilemas ecológicos do universo de Feios e as discussões ambientais atuais, como aquecimento global e colapso ecológico. O tema parece inserido apenas para criar uma ameaça distante, sem servir como uma crítica sólida ao nosso próprio impacto ambiental.
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Atuações que Não Convencem
Um dos maiores problemas está nas atuações. A protagonista, Tally, interpretada por Joey King, não transmite toda a complexidade emocional que sua personagem deveria ter. A transição de uma garota ansiosa por ser "Perfeita" para alguém que questiona todo o sistema é superficial e, por isso, é difícil para o público realmente se conectar com ela.
Os personagens coadjuvantes também sofrem com esse problema. Chase Strokes, por exemplo, interpreta Peris de maneira previsível, sem adicionar profundidade ao personagem. O interesse amoroso de Tally, David, interpretado por Keith Powers, é outro personagem que poderia ter sido muito mais complexo (afinal ele é um famoso e "temido" líder rebelde), mas acaba sendo uma figura estereotipada, sem muito peso emocional. Isso, aliado a diálogos previsíveis e algumas cenas que parecem clichês, diminui ainda mais o impacto emocional do filme.
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Ritmo Apressado e Falta de Desenvolvimento
A trama, que poderia explorar melhor o universo distópico, sofre com um ritmo acelerado. As transições entre os acontecimentos são muito rápidas, e momentos importantes, como a convivência de Tally com os "Enfumaçados"– um grupo que resiste às cirurgias e vive de forma natural – são tratados de maneira breve, sem dar ao público a oportunidade de absorver a profundidade das discussões. Além disso, as reviravoltas que deveriam carregar impacto emocional são subitamente introduzidas, o que diminui a tensão que poderia ter sido construída.
Outro ponto problemático é como a produção decide lidar com o clímax e a resolução da história. As consequências das escolhas de Tally e o desenrolar de suas decisões são tratados de maneira apressada, deixando o espectador sem um encerramento satisfatório ou um gancho impactante que o faça ansiar por uma continuação.
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Efeitos Visuais que Não Ajudam
Na parte de efeitos visuais, Feios depende bastante de CGI para construir o mundo futurista onde a trama se passa, especialmente no que diz respeito à transformação estética dos personagens. O CGI usado para criar as mudanças estéticas dos "Perfeitos" parece genérico e pouco convincente. Além disso, as paisagens futuristas e as cidades "Perfeitas", que deveriam ser deslumbrantes e impecáveis para destacar o contraste com os "Feios", são representadas sem a inovação ou o impacto visual que se esperaria de uma produção de grande orçamento. Isso prejudica a atmosfera e o senso de opressão estética que a história tenta construir.
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Conclusão
Feios tinha o potencial de trazer uma narrativa poderosa e relevante, especialmente em uma era onde discussões sobre padrões de beleza, diversidade e aceitação pessoal estão em alta. No entanto, o filme falha em adaptar esses temas para o público de 2024, oferecendo uma história que parece datada e superficial. Com atuações pouco convincentes, um roteiro apressado e uma direção que não consegue explorar os tópicos centrais com profundidade, Feios perde a chance de ser uma obra impactante.
Embora o filme possa atrair fãs da série de livros pela nostalgia, ele dificilmente deixará uma marca duradoura no gênero distópico ou no público contemporâneo, que espera discussões mais ricas e sofisticadas sobre o futuro e as pressões sociais.
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umaleitoranoturna · 10 months ago
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Resenha: The Princess Royal
Atenção! O texto abaixo pode conter spoilers. Se você ainda não assistiu ao drama, não continue essa resenha.
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Confesso que me interessei em assistir ao drama devido ao protagonista, Pei Wenxuan, interpretado por Zhang Linghe. Não sou muito de assistir às produções chinesas, mas resolvi dar uma chance por gostar muito de outro trabalho do ator, o drama Amor entre Fada e Demônio (também disponível na Netflix).
Ano de lançamento: 2024 Gênero: Romance, fantasia Número de episódios: 40 Atores principais: Zhao Jinmai, Zhang Linghe, Chen Heyi Onde assistir?: Netflix e Youku
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Sinopse
Depois que seu casamento longo e sem amor termina em traição, uma princesa e o marido voltam misteriosamente ao ano em que se casaram, quando tinham 18 anos.
Fonte: Netflix
O drama é adaptado do romance "A Princesa Mais Velha" de Mo Shubai. Na história, Li Rong, a princesa mais velha da Grande Dinastia Xia, e Pei Wenxuan, o primeiro-ministro da dinastia, regressam ao passado em um sonho. Aí eles passam de inimigos a melhores amigos e de melhores amigos a amantes. Eles confiam um no outro, se ajudam mutuamente e finalmente se reúnem, começando uma carreira e descobrindo juntos a verdade e o amor.
Fonte: Youku
Minhas considerações
The Princess Royal tem uma premissa intrigante e uma produção visualmente atraente, mas algumas escolhas de roteiro são questionáveis. A série consegue prender a atenção com sua temática de renascimento, mas alguns detalhes poderiam ter sido melhor desenvolvidos.
Os pontos mais positivos da série, na minha opinião, foram as jornadas de amadurecimento dos personagens principais, Li Rong e Pei Wenxuan. A relação de carinho entre Li Rong e seu irmão mais novo também foi tocante, assim como o vínculo de amizade entre Li Rong, Shanguan Ya e Qin Zhenzhen. É refrescante ver uma amizade feminina sendo retratada de forma tão positiva, diferente da rivalidade que geralmente vemos nesse tipo de produção.
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Outro aspecto que se destacou foi a construção da protagonista, Li Rong. Ela é uma personagem forte, inteligente e determinada, algo que muitas vezes falta em produções desse gênero, onde as protagonistas tendem a ser mais infantilizadas. Li Rong e Pei Wenxuan aprenderam com os erros do passado e estavam dispostos a reconstruir a relação, o que ficou muito bem exemplificado na cena da declaração na chuva, que foi especialmente tocante.
Tendo crescido em meio às intrigas da família real, Li Rong desenvolveu uma inteligência aguçada, mas, ao mesmo tempo, lutou para expressar seus sentimentos. Essa dificuldade, junto com sua busca incessante por poder, foram fatores que abalaram sua relação com Pei Wenxuan no passado.
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Pei Wenxuan, por outro lado, vindo de uma família sem títulos, lutou arduamente para conquistar sua posição. É mencionado na série que ele passou em primeiro lugar em um concurso público, o que demonstra sua determinação e competência. Embora sua família também enfrentasse problemas, Pei Wenxuan se destacava por ter plena consciência dos próprios sentimentos, ao contrário de Li Rong.
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Quanto ao antagonista, Su Rongqing, acho que o ator, apesar de carismático, não conseguiu dar o tom e o peso que as ações do personagem precisavam. Embora a intenção pudesse ter sido criar um vilão trágico e complexo, a atuação não entregou o esperado, e o final do personagem foi excessivamente dramático.
Sobre o enredo, a premissa do renascimento é muito interessante, mas não foi realmente explicada. Como e por que aconteceu? Há uma vaga menção a um talismã, mas nada é esclarecido. Quando entendemos que Su Rongqing também renasceu, essas dúvidas ficam ainda mais no ar. Outra pergunta que ficou sem resposta é: como Su Rongqing morreu?
Conclusão
The Princess Royal tem um potencial que, infelizmente, não foi plenamente explorado. Enquanto a série oferece personagens cativantes e algumas dinâmicas interessantes, especialmente nas jornadas de Li Rong e Pei Wenxuan, peca em aspectos cruciais como o desenvolvimento do vilão e a falta de clareza na trama. Para quem gosta de dramas históricos com uma pitada de fantasia, pode ser uma boa escolha, mas é preciso estar preparado para algumas frustrações ao longo do caminho.
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umaleitoranoturna · 4 years ago
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📜 As cartas de Cardan para Jude 📜 Eu estava morrendo de curiosidade para ler as cartas assim que soube da existência delas. Vi que algumas pessoas estavam reclamando sobre a qualidade do papel e do envelope. Eu particularmente não achei nada demais e fiquei muito satisfeita com a compra. São seis cartas no total e eu simplesmente as adorei! Além das cartas, veio também um pôster e um marcador de páginas acompanhando o último livro da trilogia. E você, já leu as cartas? . . . . . . . #cardan #hollyblack #livros #books #letters #judeduarte #livroseleitura #universoliterario #gifts #fantasia #fadas #livro #romance #carta #judeandcardan #thefolkoftheair #opovodoar #thewickedking #oprincipecruel #arainhadonada #thecruelprince #oreiperverso #thequeenofnothing #cartas #booklover #bookgram (em Guarulhos) https://www.instagram.com/p/CK2yXegBcW7/?igshid=1obr79mv44n28
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umaleitoranoturna · 4 years ago
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umaleitoranoturna · 4 years ago
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Com a capa em vermelho, dourado e preto e centenas de páginas (964 precisamente), aquele velho livro foi o que me iniciou no mundo das palavras. Entranho, não? E sim, eu também tinha passatempos mais comuns para uma criança de 8 anos. Eu desenhava, brincava com bonecas, assistia desenhos, pulava amarelinha e por aí vai. . Mas, o que tinha de tão interessante num livro velho e muito grande? E a resposta é: Poemas. Me apaixonei por eles e por alguns pequenos contos, mesmo aqueles com palavras que eu ainda não conhecia (outro companheiro de leitura foi o dicionário). . Depois dele vieram muitos outros, destaco O Pequeno Príncipe e o Meu Pé de Laranja Lima (lidos quando eu ainda estava no ensino fundamental), que foram muito importantes para mim. . E você, qual foi o seu primeiro livro? Qual te marcou mais? . . . . . . #livroseleitura #poetry #literatura #books #livro #poema #book #literaturabrasileira #bookstagram #poesias #ceciliameireles #carlosdrummonddeandrade #viniciusdemoraes #murilomendes #poemas #linguaportuguesa #literature #literaturanacional #booklover #bookgram #literario (em Guarulhos) https://www.instagram.com/p/CKzrtolBh1Q/?igshid=cu1cxmtkigpt
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umaleitoranoturna · 4 years ago
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"Porque meu coração estúpido havia misturado tudo. Apesar de todas as minhas tentativas de manter as histórias separadas, ele não conseguiu discernir o que era real das fantasias." . . . . . . . . . . #livro #instalibros #romance #bookstagram #nacional #carinarissi #quandoanoitecai #book #photography #livroseleitura #instalivros https://www.instagram.com/p/CKzMpmXhEur/?igshid=6klecbp1xt9c
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umaleitoranoturna · 4 years ago
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Quando comecei a leitura de O Príncipe Cruel, honestamente, não tinha grandes expectativas (ganhei o exemplar de presente no meu aniversário). Claro que já tinha ouvido falar do livro que na época tinha se tornado modinha (nada contra), eu apenas não tinha interesse nele. Como eu estava errada...kkkk Com uma protagonista forte e seus constantes conflitos, fiquei encantada. Todo o mundo das fadas criado pela autora é maravilhoso. Gostei tanto que, assim que terminei o primeiro já logo comprei o segundo e o terceiro em sequência. A escrita é bem fluída e gostosa de ler. Claro, nem tudo são flores. Alguns acontecimentos não me agradaram muito. Sinto que em alguns momentos tudo foi muito corrido e faltou aprofundamento em certos aspectos (principalmente no terceiro livro). De um modo geraleu realmente gostei bastante. Me apaixonei pela escrita de Holly Black. A trilogia O Povo do Ar se tornou uma das minhas fantasias favoritas. . . . . . #thefolkoftheair #livroseleitura #bookstagram #livros #cardan #judeduarte #fantasia #thequeenofnothing #oprincipecruel #oreiperverso #arainhadonada #fadas #thecruelprince #literaturafantastica #thewickedking #livro #judeandcardan #books #opovodoar #feericos https://www.instagram.com/p/CKxd8F1hddO/?igshid=1h7ig6rlacf09
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umaleitoranoturna · 4 years ago
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Um pouco mais de sol - eu era brasa, Um pouco mais de azul - eu era além. Para atingir, faltou-me um golpe de asa... Se ao menos eu permanecesse aquém... Mário de Sá-Carneiro . . . . . . . . #poesia #livro #mariosadecarneiro #literatura #poema #poetry #book #livroseleitura #photography #poesias #linguaportuguesa #quase https://www.instagram.com/p/CKvCs-oBxPO/?igshid=1wapek3bq01dv
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umaleitoranoturna · 4 years ago
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Resenha: A Rainha do Nada
Atenção! O texto abaixo pode conter spoilers. Se você não leu nenhum livro da trilogia, não continue essa resenha.
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O aguardado desfecho da trilogia O Povo do Ar da autora Holly Black. Honestamente, não foi o que eu esperava, mas foi bom. Me deixou contente.
Sinopse
 “Ele será a destruição da coroa e a ruína do trono.”
O poder é mais fácil de adquirir do que de manter. Jude aprendeu a lição mais difícil de sua vida quando abdicou do controle do Rei Cardan em troca de um poder imensurável.
 Agora, ela carrega o outrora impensável título de Grande Rainha de Elfhame, mas as condições são longe de ser ideais. Exilada por Cardan no mundo mortal, Jude se encontra impotente e frustrada enquanto planeja reivindicar tudo que Cardan tomou dela.
 A oportunidade surge com sua irmã gêmea, cuja vida está em perigo. Para salvá-la de uma situação tenebrosa envolvendo Locke, Jude decide voltar ao Reino das Fadas se passando por Taryn. Antes disso, porém, ela precisa confrontar os próprios sentimentos contraditórios pelo rei que a traiu.
 No entanto, ao voltar a Elfhame, Jude constata que tudo mudou. A guerra está prestes a eclodir, e ela caminha próximo a seus inimigos. Será que ela vai ser capaz de resgatar a Coroa e o amor incondicional de Cardan, ao mesmo tempo que destrói os planos de seus inimigos? Ou será que tudo está perdido para sempre?
Terminar uma série é para mim uma mistura de ansiedade, para saber como os acontecimentos irão de desenrolar e tristeza pelo fim iminente. Comecei a ler o livro quando estava quase escurecendo e terminei por volta das 4h da madrugada! Nem vi o tempo passar kkk
Vamos ao que interessa!
O enredo de A Rainha do Nada começa algum tempo depois dos acontecimentos de O Rei Perverso. Exilada no mundo mortal e sentindo que perdeu em seu próprio jogo, Jude não sabe a quem mais odeia: Cardan, por tê-la enganado ou a si mesma por ter caído na armadilha. Vemos então uma Jude se afundando em autopiedade, morta para o mundo humano e fazendo trabalhos como caçadora de criaturas mágicas.
Quando Taryn surge pedido sua ajuda, Jude se vê diante de uma tentadora oportunidade para retornar ao mundo das fadas. Ela reluta por um momento, mas aceita ajudar Taryn. Porém, ela não está preparada para as mudanças de ocorreram durante sua ausência e seu retorno trará consequências e reviravoltas.
Enquanto aprende a reconhecer quem são seus inimigos e destruir seus planos, Jude, terá que lidar com as próprias inseguranças e com seus sentimentos conflitantes em relação a Cardan e Madoc (não vamos esquecer também sua relação de amor e ódio com seu "pai", que enfim terá um desfecho).
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Minhas considerações
“O poder é mais fácil de adquirir do que de manter.”
(Eu amei a frase! kkk)
Me lembro que quando comecei a ler O Príncipe Cruel sinceramente, não esperava muita coisa. Me apaixonei pelo modo como a Holly escreve, sério. Quando comecei a ler a série, gostei muito de como as cenas são elaboradas, dos diálogos, do desenvolvimento dos personagens, as reviravoltas, enfim. Minhas expectativas para o último volume eram enormes. Fiquei ansiosa para saber qual caminho a autora iria escolher (depois dos acontecimentos de O Rei Perverso, muitas possibilidades surgiram e eu confesso ter pensado em uma ou duas teorias malucas kk).
Jude e Cardan são personagens bem construídos e evoluíram muito no decorrer dos livros. Jude é forte, inteligente que conhece seus pontos fortes e fracos, e sabe explorar o que tem de melhor. Para mim algo marcante nela é o fato de sentir medo. Foi o medo que a impulsionou no princípio, para sobreviver em meio ao belo e cruel mundo das fadas. Foi o medo que a tornou o que ela é.
“Em vez de ter medo, eu poderia me tornar algo a temer.”
E Cardan? (P-E-R-F-E-I-T-O kkk) O típico anti-herói, de humor ácido e misterioso (aquele personagem que já podemos ver que tem mais além da superfície). Inteligente e manipulador, Cardan também tem um passado que o levou a ser como é. Em A Rainha do Nada, Holly Black fez de Cardan um personagem ainda mais interessante (confesso que me apaixonei ainda mais por ele).
Amo a construção do relacionamento dos dois, o conflito a princípio, a instabilidade dos sentimentos e a intensidade que carregam. Do ódio ao amor, Jude e Cardan são perfeitos um para o outro.
Com relação à trama, história me pareceu um pouco corrida (da metade para o final). Acredito que a autora poderia ter explorado mais alguns momentos, até mesmo para criar um clima de tensão. As respostas para as questões deixadas em aberto no livro anterior chegam cedo e são um pouco obvias demais. Novos personagens são apresentados, uns necessários e outros não.
Personagens como Taryn, Madoc, Oak e os espiões da Corte das sombras tem momentos importantes (fiquei particularmente insatisfeita com o final de Madoc e acho que Taryn poderia ter sido melhor trabalhada).
De um modo geral, o livro entrega o esperado. Não existe uma grande reviravolta (como nos livros anteriores), obviamente tem suas surpresas, mas no geral a trama corre para um caminho previsível. Concluo a trilogia Povo do Ar com um certo sentimento de satisfação. Honestamente, não foi o que eu esperava, mas foi bom. Me deixou contente. Uma história com início, meio e fim, sem ser algo maçante e repetitivo.
Holly Black criou um rico mundo de fantasia que me levou em uma jornada muito mais interessante do que eu imaginava. O Povo do Ar entrou para a lista de melhores fantasias que já li. Jude e Cardan, vão ficar no meu coração para sempre.
E vocês, já leram ou querem ler A Rainha do Nada? Me contem o que acham da trilogia.
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umaleitoranoturna · 4 years ago
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Eu posso sobreviver muito bem sozinha—se me fornecerem o material de leitura adequado.
Celaena Sardothien - Trono de Vidro
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umaleitoranoturna · 4 years ago
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