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unknotbrain · 6 hours ago
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Tô feliz que minha licença foi aprovada!! Vou ficar uns dois meses aqui em Londrina com a minha mãe. Amanhã, sábado e segunda preciso levar ela pra fazer exames. Vou aproveitar pra cuidar da minha saúde mental também. Parei de ter as contrações involuntárias esquisitas na coluna por causa da ansiedade. Quem diria que mandar tomar no cu um lugar que me faz fazer o trabalho de 5 pessoas me faria bem, não é mesmo? Tô até pensando em estender a licença mesmo sendo não remunerada até contratarem outra pessoa pra dividir o trabalho. Eu não sou escrava não.
Falando em revolta, tava pensando como me incomoda o fato de as pessoas só se preocuparem com as coisas quando é tarde demais. Seja com a própria saúde, a vida financeira, social e amorosa também. E acho que eu faço parte disso também. Por que a gente é assim? Faz um monte de merda e precisa chegar no limite pra tomar alguma atitude e ficar se lamentando que deveria ter feito diferente? Aquele negócio de "só dar valor quando perde". Minha paciente particular falou um pouco sobre procrastinação e me veio isso à cabeça. A gente vai deixando, deixando até sair do controle e se foder.
Comecei a jogar Danganronpa 3 e fico abismada como a minha memória é terrível. Eu tive que recorrer ao chat gpt pra relembrar como 1 e o 2 terminaram. É basicamente um hunger games onde um monte de adolescente tem que se matar pra sobreviver, mas uma das partes cruciais da gameplay é você formar vínculo com os outros. Minha franquia de games preferida, Persona, também tem essa mecânica de formar vínculos.
Aí hoje fiquei pensando o tipo de personagens que eu sempre escolho formar vínculo: esquisitos e visivelmente malucos. O que será que isso diz sobre mim? No Danganronpa 3 eu escolhi o menino quieto, tímido com gagueira e uma menina maluca que parece que tem TDI. Uma hora é toda tímida fofinha, depois xinga todo mundo e outra é uma doida cheia de kinks de gostar de ser humilhada além de gostar de criar brinquedos sexuais.
Eu estava jogando outro game que é uma espécie de among us de anime, o nome é Gnosia. Pena que não tem nuvem e não posso jogar sem ser no meu computador e estou viajando :( E de novo, o padrão de simpatia por personagens esquisitos se repete! Parando pra pensar, não só personagens fictícios com essas características me atraiam. Os personagens da vida real também tem esse poder sobre a minha cabecinha.
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unknotbrain · 9 hours ago
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unknotbrain · 10 hours ago
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“Perhaps most people in the world aren’t trying to be free… They just think they are. It’s all an illusion. If they really were set free, most people would be in a real bind.”
— Haruki Murakami, Kafka on the Shore
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unknotbrain · 10 hours ago
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“It’s all messy: the hair, the bed, the words, the heart. Life.”
— Johann Wolfgang von Goethe
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unknotbrain · 1 day ago
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“She never looked nice. She looked like art, and art wasn’t supposed to look nice it was supposed to make you feel something.”
— Unknown
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unknotbrain · 2 days ago
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Esses dias fiquei pensando como sou egocêntrica às vezes sem querer. Fico muito mergulhada nos meus interesses e esqueço do interesse dos outros, da diferença dos outros. Tenho que fazer um esforço consciente pra lembrar de dar espaço ao outro pra falar sobre os seus interesses e eu não consigo disfarçar quando acho desinteressante. Me sinto mal por isso.
Acho que crescer cercada de pessoas (virtuais) com os mesmos interesses que eu me fez esquecer das diferenças inevitáveis que a gente encontra quando vive a vida real. Fiquei jogando MMOs desde 2004 até 2017, a maior parte do assunto era sobre o jogo em si e as briguinhas infantis que eu adorava provocar porque sempre adorei PvP. Eram sempre pessoas que me passavam o sentimento de serem extremamente parecidas comigo, talvez porque eu não tocava tanto em outros tópicos, sei lá.
Depois que comecei de fato a frequentar a universidade comecei a ser mais aberta e me interessar mais sobre a vida e os caminhos que as pessoas percorreram pra chegar onde estão. Mas é inquestionável que eu ainda sou muito egocêntrica e não mudei muito nesse aspecto de 2018 pra cá. Tipo, não é necessidade de estar certa ou falar sobre mim, mas é de não dar espaço ao interesse dos outros. Em muitas situações, acabo puxando a conversa pros meus interesses de novo, é um movimento inconsciente. Nos últimos meses, tenho tentado me perceber mais quando converso.
Uma coisa que percebi é que uma coisa que SEMPRE me prende o interesse é falar sobre a vida das pessoas, e da minha também. O passado descreve tão bem o presente. Quando começa um assunto mais trivial já começa a ficar perigoso retornar a esse hábito de cortar o ânimo do outro falando sobre interesses que não me interessam. Acho horrível isso. Se alguém me descrevesse uma pessoa que faz essas coisas que eu faço eu falaria "nossa, que pessoa bosta". Eu sei que nem todos os assuntos do mundo vão me interessar, mas eu detesto fazer as pessoas se sentirem mal por serem ou gostarem de algo específico, e, ainda sim, eu faço isso sem querer.
Eu costumava pensar que era feio "forçar" coisas, e interesse era uma delas, mas acho que toda relação requer um certo nível de esforço. Seja amizade, familiar, romântica. Então faz parte engolir seu ego e orgulho às vezes, pra deixar o outro feliz. Me considero uma ótima ouvinte, mas demorei pra perceber que a comunicação precisa vir dos dois lados em muitas situações. Uma ideia que eu coloquei na minha cabeça é que sou ruim em manter amizades, e acho que essa é uma das principais razões. Eu sou um fracasso me comunicando com os outros e esse egocentrismo me quebra porque minha vida não acontece mais em um MMO onde o assunto com os outros jogadores é muito óbvio.
Acho que depende muito também com quem eu tenho esse tipo de atitude. Sinto que quanto mais próxima a pessoa, maior é a chance de eu ser uma pau no cu egocêntrica. Sei lá se é medo de intimidade. Lembro que quando eu tinha meus 18-20 anos eu tinha o hábito de conhecer alguém e fazer uma sessão de roasting comigo mesma. Eu tinha uma lógica de "se eu falar todos os meus podres e a pessoa ainda sim quiser continuar falando comigo é porque vale a pena". Acho que era uma tentativa de afastar os outros de uma vez já. Essa ambivalência de querer muito essa intimidade e ao mesmo afastá-la é tão comum entre as pessoas, quase que um clichê. Mas é isso mesmo.
É meio angustiante ter que aceitar as suas partes ruins. Se responsabilizar e admitir que é preciso mudar. Fazer a mudança? Mais difícil ainda. Só que ficar aqui me iludindo que eu sou uma santa, que tenho a paciência do Buda, que adoro todas as pessoas não vai dar certo. Melhor admitir de uma vez que eu romantizo até mesmo minha própria imagem. Tento enganar a mim e aos outros. E no fim, eu fico sozinha com a minha própria desilusão.
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unknotbrain · 2 days ago
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unknotbrain · 2 days ago
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— richard siken
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unknotbrain · 2 days ago
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Albert Camus, from The Selected Works of Albert Camus; “The Plague,” published c. 1947
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unknotbrain · 2 days ago
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unknotbrain · 2 days ago
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unknotbrain · 2 days ago
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“How many times can the same thing break your heart?”
— Unknown
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unknotbrain · 2 days ago
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unknotbrain · 2 days ago
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“Some people bring out the worst in you, others bring out the best, and then there are those remarkably rare, addictive ones who just bring out the most. Of everything. They make you feel so alive that you’d follow them straight into hell…”
— Karen Marie Moning, Shadowfever
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unknotbrain · 2 days ago
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unknotbrain · 2 days ago
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— josé olivarez // natalie diaz
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unknotbrain · 3 days ago
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So I keep it, to myself— and it hurts.
Sylvia Plath
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