victoria-hendricks-rp - Tumblr blog

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As vezes a Ortega esquecia-se o quanto ela e Hendricks poderiam ser parecidas. Era claro que a amiga iria apoiar sua decisão de chegar adiantada no evento. Victoria era tão responsável quanto ela — se não fosse mais. Acompanhou o olhar da amiga até o banco que ela sugeria e concordou com a ideia, que para si parecia fabulosa. “Acho que quanto mais na frente melhor, amiga! Podemos fazer perguntas e também se demonstrarmos interesse o suficiente, quem sabe não conseguimos algum patrocínio para nossas festas?” Encarou a morena com expectativa. Diante do incêndio que aconteceu na Armstrong e toda a confusão que estava sendo passar aqueles quinze dias no outro colégio, uma festa poderia ajudar a acalmar os ânimos dos alunos e era aquilo que Ortega pretendia sugerir para a direção quando retornassem as atividades. Seria incrível se conseguissem algum patrocínio dos palestrantes dos eventos. “Talvez não tenham aquele que você gosta, mas pode ter outro gostosinho…” Deu de ombros e chamou a morena para deixar as bolsas nos bancos e depois irem aproveitar dos comes e bebes, como sugerido pela mesma. “O cheiro das comidinhas está muito bom.”  

❝—É uma ótima ideia! ❞ exclamou com entusiasmo, até porque sentira o astral dos alunos baixar drasticamente com o incêndio acidental da Armstrong e principalmente por terem sido colocados em uma escola desativada e em decadência. Ela mesma estava tendo mais dificuldade de achar os livros de que precisava e se adaptar às novas instalações, apesar de ser necessário, era... desgastante. Sabia que corria o risco de ser mesquinha falando isso, mas quando se era acostumada desde o primeiro ano a instalações de primeira e todos os materiais didáticos à disposição, era difícil se reorganizar, mesmo que Vic fizesse isso com destreza.  ❝—Já consigo pensar nos argumentos. Além de estarem patrocinando um evento de uma das escolas mais bem conceituadas, é claro, ainda tem a questão de estarem ajudando em um momento difícil e demonstrando apoio à comunidade... Bem sabemos que todo mundo está precisando de uma melhorada no astral. ❞ disse se dirigindo com a xará para a mesa de café  ❝—Eu ficaria satisfeita com qualquer chá, mas geralmente só tem café nesses eventos ❞ resmungou um pouco, cabisbaixa, mas sua reação logo melhorou ao ver suco e perceber o cheiro bom  ❝—Nossa, está mesmo! E tem suco, ainda bem ❞ disse com um riso curto  ❝—O que vai querer? Aquele bolo parece bom ❞

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“Ele me adora porque é a obrigação dele Vic. É tipo você“ zoou dando uma risada gostosa entrelaçando os braços no dela para fazer um carinho em seu antebraço. “Acha que não sei? Ainda não acredito que algum dia eu vivi sem você, dias sombrios sabia?” brincou olhando a vitrine de uma loja de móveis com uma carinha de dúvida “Não quero que seja um quartinho de bagunça, quero O quartinho de bagunça. Onde já se viu Victoria e Mary Alice fazendo algo comum moça? Em falar nisso, temos que pensar em algo para o comitê não? Depois das férias de inverno vamos ter que voltar com tudo…”

A morena soltou um riso curto, negando delicadamente com a cabeça, embora fosse claro que ela também adorava Mary; cruzou seu braço no da amiga assim que ela fez menção para tal, andando juntas pelo corredor do shopping. Revirou um pouco os olhos com a dramatização de Mary, mas gostava de se sentir querida, de modo que um sorriso tranquilo se estagnou em seus lábios  ❝—É claro que vai ser incrível! E sim, precisamos mesmo, até porque com a mudança nas instalações da escola o astral generalizado caiu tanto que nem sei... ❞ comentou com um suspiro pesaroso  ❝—Tantos livros faltando na biblioteca. Que me fazem falta... Sem falar na cafeteria e na sala de debates equipada com tudo o que precisamos. ❞

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O mal-humor rotineiro de Heathcliff já não era mais novidade para ninguém de Armstrong. Naquele dia, no entanto, ele estava ainda pior; isso desde a aula de literatura em que havia sido escolhido para ser a dupla de Victoria em um trabalho. A garota, de alguma forma, tinha o dom de deixá-lo fora de si. Heath não sabia o que sentia exatamente, mas simplesmente odiava o modo como pegava-se observando-a distraída durante as aulas - o que, decerto, não poderia ser normal -. Era como se uma parte de si quisesse aproximar-se mais, como se quisesse realmente conhecê-la melhor; tinha uma curiosidade especial pela menina, ela o instigava. Mas ao mesmo tempo, a outra parte dentro de si - uma bem maior, por sinal -, recusava tal sentimento e, oh, repugnava qualquer forma de aproximação. Heath não se permitiria á isso; nunca. O modo como Victoria gostava de defender seus argumentos - principalmente sobre romances - era, no mínimo, irritante. Ambos possuíam pensamentos completamente distintos e, bem, o Jones jamais abriria mão dos seus; o que, sem dúvidas, dificultaria muito na execução da tarefa, já que a Hendriks parecia ser tão determinada quanto. Entretanto, ele sequer demonstrou qualquer tipo de expressão significativa quando a garota aproximou-se de seu grupo; encarando-a sem muita importância. Havia acabado de sair de uma de suas aulas extras e desejava apenas ter comido algo antes de ter sido abordado de tal maneira; mas de qualquer forma, não se atreveria deixá-la começar sozinha. Só de pensar em quantas baboseiras ela poderia colocar no trabalho, já sentia-se estressado. Heath sequer respondeu a garota na frente dos colegas, apenas despediu-se deles e, somente quando eles lhe deram as costas, voltou a encará-la, soltando um suspiro fraco pelos lábios. “Vamos logo com isso, Hendricks” murmurou por fim, sem muita paciência, começando a caminhar em seguida “Sabe muito bem que eu não deixaria você fazer isso sozinha”

Só os anos de treino em etiqueta a permitiram conter a vontade que lhe surgiu de revirar os olhos ao perceber que o rapaz deliberadamente a ignorara na frente dos amigos, não a respondendo e nem se dirigindo a ela. Victoria fora criada desde pequena no meio político de sua família, de forma que seus modos eram, no mínimo, sempre impecáveis, em seus melhores dias, era uma lady, e com certeza nunca ignoraria um parceiro de estudos. Mas com Heath ela bem que tinha vontade. Quando os amigos foram dispensados e ela enfim recebeu uma resposta, não conseguiu evitar um maneio de cabeça e sorrisinho irônicos antes de se virar pelos corredores estranhos da nova instalação da escola, na verdade quase em ruínas. Com um suspiro, a morena finalmente se permitiu revirar os olhos delicadamente  ❝—Claro que sei, você nunca concordaria comigo em nada ❞ retrucou com cinismo, virando-se rapidamente para o rapaz com um sorrisinho sarcástico  ❝—Embora nossa nota com certeza fosse ser melhor se você colaborasse comigo, sem contar que seria muito mais fácil de fazer o trabalho e melhor para sua sanidade e humor ❞ completou antes de se voltar para a frente, os saltos ecoando pelo corredor enquanto caminhava regiamente; Vic sabia bem interpretar feições e humores, mas mesmo que não soubesse, era fácil dizer que ela deixava Heath tão irritado quanto ele a deixava colérica. Isso pelo menos lhe rendia alguma satisfação. Embora estivessem nas instalações novas há apenas dois dias, a morena já conhecia o caminho da biblioteca e chegaram lá sem problemas. Uma vez dentro, soltou mais um suspiro pela falta de grandes opções  ❝—Tenho algumas ideias do que pegar, mas infelizmente aqui não tem tantas opções quanto a antiga biblioteca. Tenho algumas em casa, de qualquer forma ❞ disse enquanto já pegava alguns títulos e ia empilhando nos braços.

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Victoria mal podia acreditar, mesmo agora que já havia se passado o almoço e três horários desde que soubera, na aula de literatura, que seu parceiro de atividade seria @eiheath​; a morena não costumava ter problemas com ninguém em trabalhos, mas ele parecia ser a exceção, porque simplesmente conseguia deixa-la furiosa.  ❝—Preciso de você na biblioteca❞  disse depois de um suspiro, usando sua expressão mais amena, visto que Heath estava com alguns colegas  ❝—Para separarmos material para nosso trabalho de literatura, mas se estiver ocupado posso separar sozinha ❞ o comentário foi dito com um sorriso pensado, mas duvidava que ele lhe desse essa folga, já que parecia implicar com ela por qualquer coisa, além de que o ponto de vista dos dois sobre literatura era divergente. 

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Quando entrava num ritual pós evento ‘traumático’, a comida virava uma alívio. Luke tinha sua cota como acompanhante nessas escapadas tenebrosas, de Nash enfiando tanta comida para dentro que era… absurdo. — Queria o Luke aqui para ver essa. Nunca que vou sair de uma ‘fossa’ de modo tão estiloso. — Empurrou um pedacinho que ficou grudado no lábio para dentro da boca antes de tirar o celular e colocar na câmera. — Tira uma foto minha, por favor? Preciso mandar pra ele. — Fez uma pose muito criança feliz com a boca cheia, sorrindo tanto que seus olhos desapareceram em meias luas. Comeu o resto numa mordida generosa, mastigando e engolindo antes de continuar. Educação agradece. — Nada disso, mocinha. Vamos descobrir sim. Não te chamo agora para tirar a prova porque temos compromissos com o evento, mas… Quando você está livre essa semana?

A morena soltou um riso curto, bem ciente de que muitas pessoas usavam a comida para esquecer situações ruins, então não estava surpresa com o comentário, nem com a menção de Luke, pois sabiam que eram próximos; ainda assim, Vic se ajeitou no gramado para disfarçar a lembrança da festa que apareceu em sua mente  ❝—Sim, claro ❞ comentou pegando o próprio celular por costume e tirando a foto, rindo um pouco da pose adorável  ❝—Eu mando para você, não se preocupe. Ela ficou muito fofa, preciso dizer ❞ se inclinou para perto, afim de mostrar o resultado, e soltou um riso curto com a cena dele colocando todo o resto da comida na boca, mas logo tapou os próprios lábios com a mão livre.  ❝—Livre essa semana? ❞ perguntou com um sorriso um pouco nervoso  ❝—E posso perguntar o que está pretendendo? ❞ perguntou enquanto pegava uma caixa de macarrons diversos, optando primeiro pelo rosa escuro, que provavelmente seria framboesa. 

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Desde que Vic dissera a ela sobre o workshop de eventos e lhe fizera a surpresa de já ter inclusive reservado sua vaga, a morena não tinha parado de pensar a respeito do quanto aquilo poderia ser bom para ela, de modo que agora que tinha enfim chegado, estava bastante animada.  ❝—Eu também estou sempre adiantada, Vic ❞ garantiu com um sorriso, até porque algo que Hendricks não suportava era atraso, e menos ainda se viesse dela própria.  ❝—Acho que podemos sentar perto da frente, demonstra interesse, não? Podemos colocar as bolsas para marcar lugar e ficar um pouco por ali, tem uma mesa de algumas comidas e bebidas ❞ sugeriu apontando para a lateral do espaço organizado.  ❝—Acho difícil que tenham meu chá, mas posso tomar um café hoje ❞ 

“Onde você quer sentar, amiga?” Perguntou para @victoria-hendricks-rp​ assim que chegaram no auditório onde aconteceria o workshop sobre temas de eventos. Victoria estava ansiosa para ele. Fazia um tempo que não organizavam nenhuma festa para o colégio e queria uma novidade para a próxima. “Tem vários lugares…” Indicou o espaço ao redor das duas. “Você acha que chegamos cedo demais?” Fez uma caretinha engraçada, como se pedisse desculpas para a morena, por ter escolhido um horário muito adiantado. “É que eu não queria acabar me atrasando. Não sabemos o que pode acontecer nas ruas, não é?”

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“Na verdade eu não sei, mas vou descobrir… Vai ser nosso primeiro natal, tem que ser perfeito“ falou com um sorriso enorme empolgada com a ideia que a amiga tinha dado. Ela olhou em volta “Ta afim de bancar a arquiteta? Tem um quartinho da bagunça do Kael, que devia ser o closet dele… Talvez pudesse fazer lá…  Você viria? Não vou conseguir comprar nada hoje, mas adoro brincar de designer”

❝—Vai ser perfeito, não se preocupe! Ele te adora, Mary ❞ garantiu com um sorriso, sabendo que a amiga iria querer que tudo saísse sem nenhum problema e estava ansiosa pelo feriado.  ❝—Claro! O que precisar de minha ajuda, pode contar comigo. Eu não sei se sou uma arquiteta muito boa, mas um quartinho da bagunça não pode ser tão difícil, não é? ❞ perguntou com um sorriso, já pensando em ideias  ❝—Posso ir pesquisando e te mandando umas ideias e inspirações, se quiser! ❞

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com esse argumento eu não posso negar. — vencido pela expectativa, desistiu da manobra para escapar. o code em mãos parecendo ainda mais cheio daquela ansiedade borbulhando no estômago. — exótico, para os padrões americanos. — sua cultura coreana é cheia de temperos, de comidas diferentes até para nash (que todo dia se surpreendia). e, pegou aquele pensamento no ar, esperava mostrar para victoria um dia. — então você gosta de basquete por obrigação? assim como sheldon sabe de futebol americano? — brincou, mas ficou observando, vendo se a referência tinha surtido o efeito desejado. o capitão caiu sentada, graciosamente, na grama macia para dar seu primeiro e esperado pedaço. — se eu te der uma bola, vai saber acertar uma cesta? me driblar?

Victoria meneou a cabeça e deu de ombros delicadamente, até porque sabia que não era uma escolha de doce muito comum para os adolescentes americanos, como Nash bem falou; ainda assim, a morena tinha um gosto elegante e amava doces, o que acabava fazendo com que sempre comesse coisas assim  ❝—É, eu sei, mas eu adoro doces e meu gosto acaba sendo mais... fino? Eu não sei, mas espero que goste. Tenho outras surpresas pra você experimentar, o próximo vai ser uma fatia de cheesecake de limão siciliano e mirtilo. ❞ anunciou com um sorrisinho. Soltando um riso curto, Vic assentiu com a cabeça com a referência   ❝—Eu também não colocaria assim, mas talvez ❞ a morena nunca cantava vitória nem provocava, assim como não gostava de mostrar seus dons para adversários, e sabia que o capitão ia ser infinitamente melhor que ela, mas não pôde evitar um sorrisinho  ❝—Isso é algo que talvez nunca saberemos ❞

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— Ah, oi, Victoria. — cumprimentou-a assim que reconheceu a voz feminina e virou seu olhar para a garota. — Sim, são muito bonitas. Fizeram um trabalho ótimo com o jardim. — Riley não era uma grande interessada em plantas, mas sempre apreciava quando encontrava alguma colorida o suficiente para prender sua atenção. Seus olhos foram da Hendricks até o gatinho que apareceu na perna dela, não conseguindo controlar um sorriso e um “awn” ao vê-lo. — Não, não tenho alergia. Na verdade, gosto muito de gatos… teria um ou vários se minha mãe não preferisse cachorros. Posso? — perguntou aproximando a mão do animal com cuidado, buscando saber se era tudo bem fazer o afago.

O elogio ao jardim lhe tirou um sorriso do rosto, já que era motivo de orgulho para a família, mas o que lhe deu um sorriso ainda maior foi a reação de Riley ao ver Bastet; sua preocupação com as pessoas que não gostavam de gatos desapareceu em um instante  ❝—Claro! Fiquei um pouco apreensiva porque nem todo mundo encara bem a inquisição de Bastet às visitas, mas ela é um amorzinho ❞ garantiu se aproximando para que a garota pudesse acariciar a gata  ❝—Ela adora carinho e colo, fique à vontade se quiser pega-la! Aliás, me desculpa te deixar na porta, entra! Posso te oferecer alguma coisa pra beber ou comer? ❞ perguntou enquanto adentrava a casa.

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“E eu também era filha única, até junho passado! É tipo… AH!“ dramatizou em um desespero que era mais por não saber o que seria o presente mais do que maravilhoso para o irmão. “Eu odeio isso! Ele é um gamer estranho que me ama… Acho que eu devia comprar um novo Cartier para mim e depois falar que foi para ele.” resmungou fazendo um sinal para voltarem a andar, mas do nada ela arregalou os olhos segurando o braço da amiga “E se eu desse um cantinho para jogos profissional? Digo, aquelas cadeiras e… Não sei! Mas parece legal né?”

Victoria soltou um riso curto com a dramatização demonstrada pela amiga, e outro pela ideia de presente sugerida  ❝—Mary, se ele é um gamer, por que não compra alguma coisa que seja nesse sentido? Ele deverá gostar, não é? ❞ perguntou logicamente  ❝—Sabe quais os jogos favoritos dele, ou algo do gênero? Talvez possa dar aqueles computadores que rodam jogos mais rápido ❞ comentou tentando ajudar  ❝—Mas também acho que ele adoraria um cantinho! Quer visitar uma loja de móveis? Em qual cômodo está pensando em colocar isso? ❞

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Com o final do ano se aproximando, a morena já se encontrava fazendo listas de presentes e eventos para arrecadar fundos para os mais necessitados; Natal era uma excelente época para fazer com que as pessoas doassem. Victoria estava, no entanto, passeando com Mary em busca dos presentes dos pais e amigos  ❝—Não posso te ajudar com isso sendo filha única, Mary. Ainda mais porque papai odeia fazer compras, então eu compro sempre roupas para ele, sabe? Além disso, não tenho nenhuma prática com presentes para homens, pelo menos não presentes sentimentais. ❞

Mary Alice andava com calma pelo shopping ao lado de @victoria-hendricks-rp​, pela primeira vez em tempos ela não pensava em comprar algo para si, era natal afinal. “Minima ideia do que dar para o Kel, sério. Mais fácil arrumar algo para o paps do que para ele” resmungou com um biquinho parando na frente da loja de jogos meio em dúvida “Nunca tive um irmão para me adaptar, eu vou morrer!”

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tinha escolhido um de aparência apetitosa, a forma cuidadosamente retirada para a mordida, quando parou no meio do movimento de colocar na boca. — eu não… eu não posso aceitar, vicky. são seus… deixa eu pegar uma seleção na barraca, rapidinho, eu te encontro no jardim. — mas não se movimentou, o estômago e o sexto sentido o impedindo de continuar. havia algo que aconteceria ali e sabia que não poderia se afastar. — sim, ainda mais quando… espera. — a conversa fácil sobre o basquete não era tão comum assim, não quando não estava entre os jogadores do próprio time. ou entusiasta do assunto. nash abriu um sorriso, lento, divertido. — Victoria Hendricks, a senhorita tem uma paixão secreta por basquete?

Rapidamente a morena dispensou a negativa dele com um gesto de mão, segurando-o de ir embora em seguida  ❝—Não seja besta, se eu peguei para compartilhar com você é porque quero compartilhar com você, não acha? ❞ perguntou diretamente  ❝—Além do mais, verá que eu tenho um excelente gosto para doces ❞ se gabou com um sorrisinho de canto  ❝—Esse na sua mão é uma tartalete de pistache e macadâmia ❞ Percebeu que estava tão confortável que acabou falando livremente com Nash, e viu em sua expressão a mudança e surpresa dele, o que a levou a soltar um riso curto e esconder o rosto com as mãos  ❝—Eu não colocaria dessa forma. Seria mais para… meu pai ama basquete e cresci brincando com ele disso quando tínhamos tempo livre. ❞