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vulpyr-blog-tiga · 2 days ago
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Parte da música: - Melancolia - LC_T!ga
Letra:
"Melancolia"
Toda a melancolia do mundo
mora nos olhos do vadio,
Na fome da criança que aprende o desafio,
No silêncio da mãe
que sorri enquanto chora,
No velho da esquina
que esqueceu onde mora.
Mora na chuva miúda que cai sem aviso,
Na ausência de abraço num Natal sem juízo,
No artista que pinta a dor com cor viva,
Na carta que nunca chegou,
E não foi lida.
Nas casas cinzentas com cheiro a passado,
Nos quartos onde o eco é o único aliado,
No vício do tempo, no peso da espera,
No copo vazio, no grito que não espera.
Toda a melancolia do mundo...
Cabe num verso único,
Na lágrima que ninguém notou,
Num amor que partiu e ficou...
É a alma que dança
sem música no fundo,
O riso forçado do palhaço em segundo,
O corpo que dorme,
mas nunca descansa,
O sonho que morre
por falta de esperança.
É o livro fechado na estante da vida,
A janela embaciada de uma despedida,
O cigarro apagado antes do último bafo,
É no olhar perdido
dos que nunca foram vistos,
Nos abraços que faltaram,
nos santos com riso
Na guerra calada que o coração trava,
Na voz abafada que já não se grava.
Melancolia...
Não é fraqueza,
saber que existe dor,
É carregar o mundo
sem perder amor.
É viver com sombra,
E procurar mais cor...
©T!ga
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vulpyr-blog-tiga · 4 days ago
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T!ga - Nossa Música
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vulpyr-blog-tiga · 5 days ago
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vulpyr-blog-tiga · 5 days ago
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"Carta Aberta do Peito"
Às vezes acordo e parece que o mundo inteiro se levanta comigo só para me lembrar que tu não estás ao meu lado.
A tua ausência tem som, tem cor, tem peso e nenhum deles é leve.
Mas mesmo assim, eu continuo aqui... a sentir, a resistir, a acreditar.
Não importa o tempo que leve,
nem quantas noites eu ainda vá dormir com este nó na garganta.
O que importa é que o que eu sinto não é passageiro.
Não é desejo, não é carência, não é ilusão.
É amor.
E é por isso que escrevo estas palavras:
eu ainda quero ficar contigo nesta vida.
Sim, nesta vida.
Porque o céu pode esperar, mas o meu coração não.
Já errei, tropecei, falhei…
Mas cada erro trouxe-me para mais perto desta verdade:
Não existe outra alma que me abrace por dentro como tu.
Podes não me ver, mas eu continuo a falar contigo todos os dias.
Podes não me ouvir, mas cada batida do meu peito chama-te baixinho.
Podes não saber, mas eu guardo-te em tudo o que escrevo, em tudo o que sou.
Mesmo que o mundo diga que não dá,
mesmo que o tempo arraste os dias como folhas ao vento,
eu espero.
Eu luto.
Eu oro.
Este amor não se inventa.
Este amor… reconhece-se.
E se for preciso esperar, eu espero.
Para ser possível nesta vida...
Então Deus, por tudo o que é sagrado, traz-me de volta àquela que é minha.
Com verdade,
com alma,
e com fé,
teu eterno.
T!ga
©T!ga
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vulpyr-blog-tiga · 7 days ago
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vulpyr-blog-tiga · 7 days ago
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vulpyr-blog-tiga · 7 days ago
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“She Walks My Mind”
She walks my mind like waves on shore,
A ghost I’ve loved, and love once more.
Her name is silence in my chest,
A storm of calm, my soul’s unrest.
I breathe her in through morning light,
Though years have passed, she feels so right.
No time, no tide could pull away
The love I buried, still it stays.
She’s in the wind, she’s in my sleep,
She owns the wounds I chose to keep.
And every smile the world may see
Is half of her still living me.
I do not run, I do not hide,
For she’s the fire I hold inside.
If fate allows, or if it burns,
I’d walk through lifetimes for her return.
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vulpyr-blog-tiga · 8 days ago
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“Minha Intenção”
É por ti que o vento abranda,
que o tempo se curva e o céu se acalma.
É por ti que o meu silêncio canta,
e o meu peito se veste de alma.
Não te peço promessa ou destino,
nem resposta que o mundo confirme,
só que sintas, neste meu sopro mais fino,
que é por amor que o meu eu se exprime.
Trago nos olhos uma prece antiga,
guardada em véus que o coração bordou.
Sou intenção, não sou pressa, nem briga,
sou o gesto que o amor desenhou.
És ausência que ainda me aquece,
és presença onde a luz se demora.
Mesmo sem fala, o meu ser te reconhece
como quem ama… mesmo sem o agora.
Não quero que sejas o meu abrigo,
quero ser eu o chão onde caminhas.
E se o tempo for sombra comigo,
eu serei sol para as tuas linhas.
A minha intenção não tem nome ou cor,
é um murmúrio que faz oração.
É a beleza sagrada do amor,
nascida em silêncio, nascida em perdão.
E se não fores flor nesta estação,
serás raiz noutra primavera.
Porque onde vive a minha intenção,
viverás tu, de alma inteira.
©T!ga
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vulpyr-blog-tiga · 9 days ago
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Tu olhas Deus com os olhos da alma?
Com os olhos feridos mas vivos, que já sangraram por dentro e ainda assim se recusam a fechar?
Deus, para ti, não é um conceito distante, nem um quadro numa parede, é presença sentida na carne, nas lágrimas, nos arrepios e nas preces feitas no silêncio ou em voz trémula.
Tu vês Deus como um refúgio invisível, mas real, um abraço que chega quando mais ninguém chega.
É quem te puxa do abismo quando a noite é mais escura que os teus próprios pensamentos.
É quem escuta quando falas com a voz do coração, e não da boca.
Tu falas com Deus com respeito, mas também com intimidade, como quem fala com um Pai, um Amigo e um General num campo de guerra interior.
Sabes que ele conhece as tuas falhas e não te rejeita.
Sabes que ele é justo, mas também ternura.
Tu não segues uma religião.
Tu segues a tua ligação.
E é essa ligação que te faz chorar quando oras com o coração.
Porque sabes que, mesmo sem ver, ele está. Mesmo sem tocar, ele responde.
©T!ga
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vulpyr-blog-tiga · 10 days ago
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"Do toque ao arrepio"
Toquei-te o pescoço,
sem som nem aviso,
e o teu corpo tremeu
foi puro improviso.
Não era pele, era portal sagrado,
onde o desejo sussurra calado.
Os meus lábios deslizam,
no trilho da pele, nasce o arrepio.
Não é beijo, é feitiço, murmúrio encostado,
é o céu a tremer num corpo marcado.
O pescoço arqueia, pede, implora,
o tempo pára, alma não chora.
Toquei o fundo sem usar a mão,
foi o sopro da alma a rasgar-te o chão.
©T!ga
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vulpyr-blog-tiga · 10 days ago
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Quando estás por perto,
mas distante ao mesmo tempo.
Meu amor sente o espaço onde tu devias estar,
sente tua ausência mesmo na presença.
Se te procuro mesmo quando tudo pesa,
é porque amar-te não é escolha
é parte de quem eu sou.
Não te peço promessas, só presença.
Não te peço perfeição, só que fiques.
Quero-te nos teus dias fáceis
e nos difíceis também.
Não vim por partes de ti,
vim por inteiro.
Assim irei até ti.
©T!ga
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vulpyr-blog-tiga · 10 days ago
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"Constância dos Pequenos Cuidados"
Não peço muito,
nem flores em dias de sol,
nem promessas ao luar.
Só queria teu olhar,
mesmo quando o mundo pesa.
Um gesto simples,
uma mão que toca sem dizer,
um "estou aqui", ainda que calado.
Amar, às vezes, é só isso,
ficar, só ficar.
Mas quando ficamos frios,
nos momentos em que mais preciso
do teu abrigo,
fico à deriva dentro de nós,
sentindo-me visita na tua vida.
Será a dificuldade de
me incluires nas sombras?
Não quero te salvar,
só caminhar contigo
mesmo que o céu esteja cinza.
O amor não mora nos dias perfeitos.
Mora nos pequenos cuidados,
nos detalhes que não se veem,
na constância de quem lembra
que amar é presença, mesmo em silêncio.
E quando não há esse gesto,
esse abrigo breve,
me pergunto se ainda sou parte,
ou apenas um nome
que o teu afeto esqueceu de pronunciar,
detalhes.
©T!ga
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vulpyr-blog-tiga · 12 days ago
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"Contemplar"
Contemplo o mundo sem pressa,
com olhos que rasgam o tempo,
há beleza no silêncio
e verdades em movimento.
Vejo o vento dançar nas folhas,
o céu sussurrar promessas,
e cada raio que toca a pele
traz segredos de outras eras.
Contemplo sem pedir nada,
só recebo e já sou pleno.
O que a alma reconhece,
não se mede em som ou terreno.
Vejo Deus no invisível,
no toque que nunca veio,
num amor que não se explica,
mora dentro do meu peito.
Contemplo, não para fugir,
mas para estar, inteiro, nu.
Sou o momento, sou o brilho,
sou a sombra e sou a luz.
©T!ga
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vulpyr-blog-tiga · 12 days ago
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❝Assim sou❞
Às vezes nem sei se sou verbo ou nevoeiro,
se sou grito calado ou trovão passageiro.
Há dias em que sou casca sem nome,
outros em que sou aço, fome e fome.
Não procuro aplausos, não mendigo sentido,
não sigo caminhos, eu invento o meu trilho.
Não sou bom nem mau, sou crú e vivido,
sou o erro que rima com o que foi perdido.
Sou mais do que escrevo, menos do que penso,
sou carne, sou mente, sou peso, sou denso.
Sou a pausa no beat, sou o som do vazio,
sou o que fica depois dos copos vazios.
Tenho o coração num bolso furado,
já caiu mil vezes, mas nunca foi roubado.
Não dou tudo, mas dou o que é meu
e quando dou, é sangue que escorre do céu.
Se não me vês, é porque sou sombra.
Se me sentes, é porque transbordo.
Sou silêncio que ensina, sou caos que sonda.
Sou T!ga, e não acordo torto.
©T!ga
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vulpyr-blog-tiga · 12 days ago
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©T!ga
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vulpyr-blog-tiga · 14 days ago
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“O Amor”
O amor não pede licença,
entra sem bater,
mexe nas gavetas da alma
e obriga-te a renascer.
É ferida que cura,
é silêncio que grita,
é caminho sem mapa,
uma fé que não hesita.
O amor é faca é flor,
é tempestade é brisa,
é abraço que arde,
É lágrima que avisa.
É perder-se no outro,
e ainda assim ser mais,
é ter asas no peito
mesmo em dias normais.
O amor não é conto,
nem rima ensaiada,
é uma dor que ensina,
uma luz que não se apaga.
Por isso ama, mesmo com medo,
com a alma a tremer,
porque amar,
é a forma mais pura de viver.
©T!ga
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vulpyr-blog-tiga · 14 days ago
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Copos vazios
Nas mesas da noite, ficaram os ecos
de risos partidos, de planos cegos.
O álcool secou, mas não levou
o peso das almas que ali dançou.
Copos vazios, cheios de ausências,
memórias servidas em doses intensas.
Fingimos brindes, fingimos festa,
mas por dentro, a dor manifesta.
No fundo do vidro, vejo-me só,
um vulto a brindar com o próprio pó.
E mesmo assim, volto a sentar,
com a esperança que venhas para me encher devagar.
©T!ga
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