Tenho muito me cobrado,
Meu estilo de vida foi desafiado,
Sempre culpo plutão em aquário,
Me obrigou a limpar meu quarto,
Me intimidou a mudar o cenário - da minha vida.
Tenho exagerado sobre meu próprio corpo,
Me alimentando ao dobro.
E ok, algumas pessoas dizem "parabéns",
Será que ninguém vê a forma abrupta?
Será que ninguém vê o desespero?
Eu gostaria de ser mais poético,
Mais compreensivo comigo mesmo.
Me critico tanto por não ter enxergado,
Que não tenho um corpo, sou um corpo.
Não é sobre utilizar, não sou um objeto.
É sobre performar, vivenciar tantos movimentos.
Me perdi nas cobranças comigo mesmo.
Me sinto com olhos abertos (agora),
Mas por tanto tempo estavam fechados.
Não deveria continuar assim,
Mas tenho pressa por mudança,
Tenho vontade de segurança,
Como amo o que construí?
Estou apegado ao que foi iniciado,
Não consigo me conciliar com o passado.
Quem eu sou, quem eu fui.
Como entender que sou a mesma pessoa?
Tenho marginalizado a ansiedade,
Me esqueci que ela me fazia terminar trabalhos.
Tenho tentado ocultar sentimentos,
Alguém suporta tanta intensidade?
Não tenho virado noites...
Esqueci como é lindo o nascer do Sol na praia.
Tenho sido cruel comigo mesmo,
Talvez até mesmo nesse momento.
Tenho ânsia pelo futuro,
Esqueci de felicitar o passado,
Relembrar acordado,
Cada sorriso doado,
Preciso equilibrar.
E como fazer?
Não aprendi a viver essa nova vida,
Não entendi como existir aqui.
Preciso de ajuda, mas não sei como pedir...
Onde estou? Quem eu sou?
Mudanças abruptas são difíceis de sustentar.
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Apenas loucos correndo voltas e voltas desesperados por endorfina
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Eu estava correndo. Não simplesmente correndo, mas correndo com velocidade e fúria, como um relâmpago a atravessar, de um lado para o outro, o estacionamento do hospital, procurando gastar uma energia ilimitada, irrequieta, maníaca. Eu corria rápido, mas lentamente enlouquecia.
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Esotericamente acho engraçado...
Plutão saiu de Aquário,
Retrogradou pra Capricórnio.
Justamente nesse momento, veio a carga de pensamentos inovadores. (Re)examinar antes de voltar a Aqua. Minha casa 6 onde tem Capricórnio me diz na temporada virginiana: Vamos reaprender hábitos? Vamos torná-los positivos? Vamos liberar padrões antigos de produção?
Plutão em Aquário me trouxe tantas mudanças, nesse último contato com Capricórnio espero conseguir (re)avaliar hábitos e abraçar a (re)volução uraniana de Aqua que veio para ser meu futuro.
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Logo eu que estudo tanto astrologia, fui engolido por Saturno. Atualmente, estamos numa quadratura em T entre Vênus, Saturno e Júpiter. Vênus rege os relacionamentos e atualmente está em virgem, isso significa busca por praticidade nos relacionamentos. Júpiter fala de expansão, querer abundância. Por outro lado, temos Saturno que é contração, o grande limitador. Júpiter quer expandir e crescer, mas Saturno pergunta: Como faço caber? Tenho estrutura pra suportar? Saturno limita porque deseja estabilidade e estruturação. E vênus - as relações - está em pauta, momento bom para (re)ver desequilíbrios nas relações. Entrei em loop quanto a isso, não foi proposital...
Apenas fui engolido por Saturno.
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Alt er
Love
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desisti de me explicar
agora penso em me expressar
não sou,
estou.
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não sou, tudo estou
já fui, agora não sou mais
independência emocional chegou
não dependo mais
posso algum dia ter acreditado:
ter estado num estado dependente emocional,
nunca estive.
quero amores,
quero beleza,
quero espiritual.
não quero depender,
quero respeitar meu valor.
quero te entender,
quero te amar (pra valer).
e, pra isso, preciso me amar.
não adianta me obcecar.
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— Entre e coma um pouco de bolo e sorvete — falei. — Parece que nós temos muito o que conversar.
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Annabeth ficou parada como uma estátua. Ela poderia ter agradecido. Poderia ter prometido jogar algum churrasco no braseiro para Hera e esquecer a coisa toda. Mas ela firmou o queixo teimosamente. Ela estava como quando enfrentou a Esfinge – como se ela não fosse aceitar uma resposta fácil, mesmo que isso a colocasse em sérios problemas. Eu me dei conta de que isso era uma das coisas que eu mais gostava em Annabeth.
— Percy está certo. — Ela virou as costas para a deusa. — Você é que não pertence a esse lugar, Rainha Hera. Então na próxima vez, obrigada…mas não vamos querer nada.
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— Talvez eu tenha sentido a perda pela morte do meu filho. Talvez eu achasse que esse garoto Chris merecia uma segunda chance. De qualquer forma, isso pareceu melhorar o humor de Clarisse.
— Por que você está me contando isso?
O deus do vinho suspirou.
— Oh, inferno, se eu soubesse. Mas lembre-se garoto, um ato bondoso às vezes pode ser tão poderoso quanto uma espada. Como um mortal, eu nunca fui um grande guerreiro ou atleta ou poeta. Eu só fazia vinho. As pessoas da minha vila riam de mim. Elas diziam que eu nunca conseguiria nada. Olhe para mim agora. Por vezes pequenas coisas podem se tornar
realmente grandes.
Ele me deixou sozinho para pensar naquilo. E enquanto eu observava Clarisse e Chris cantarem uma canção estúpida de acampamento juntos, de mãos dadas na escuridão, onde eles achavam que ninguém podia vê-los, eu tive que sorrir.
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— Eu não vou ficar, Percy.
— Mas…você não pode simplesmente sair. É muito perigoso lá fora para um meio-sangue sozinho. Você precisa treinar.
— Eu treino com os mortos — ele disse sem emoção. — Este acampamento não é pra mim. Há uma razão para eles não colocarem um chalé para Hades aqui, Percy. Ele não é bem-vindo, não mais do que é no Olimpo. Eu não pertenço a este lugar. Eu tenho que ir.
Eu queria discutir, mas parte de mim sabia que ele estava certo. Eu não gostava disso, mas Nico teria que encontrar seu próprio, sombrio caminho.
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Por muito tempo eu escolhi ouvir e atender
Eu colhi mágoas de pessoas que nunca me conheceram de verdade
Pois eu necessitava refletir o que elas gostariam de ver.
Eu não sei exatamente quem sou
Mas insisto
em sempre demonstrar ser tão maleável.
É bom compreender,
Mas é horrível mutar.
(microfone silenciado
estou abalado)
É horrível mudar.
Mas continuo pensando em coisas do meu inconsciente.
Desisti de momentos para me encaixar,
Não quero mais querer isso.
Quero ser livre.
Eu tendia a ser controlável
Mas nem eu mesmo me controlo
Alguma hora a fera ruge
E quem não entendia
Percebe a ira
E vejo a hora
de ir embora
me culpando pelos (m/s)eus fracassos
Sou carinhoso
Mas um tanto selvagem.
Tenho raiva de toda a maldade.
Não sou livre,
Mas entendo minhas amarras.
Eu sou selvagem,
Mas não sou perigoso,
Tenho ira por um sistema desolado,
Que não auxilia apenas enrola nossas vontades.
Sou submisso, apenas quando quero.
E eu já quis por muito tempo para ter alguém por perto…
Indenpendência é algo realmente muito louco.
Sempre fui independente
Mas desde sempre
Me nego a ser.
Finjo depender
De tantas coisas
Mas no fim
É sempre eu
buscando escapismos por tantos compromissos.
Eu sinto muito, mas ainda gritei pouco
Essa é a nova realidade
Vou correr no chão da base a caminho para o topo
As cartas que retiro
Tenho fé em toda espiritualidade
Não quero depender dessa "humanidade"
Pois a minha insanidade
Sinto que seja anormalidade,
animalidade.
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fiz as pazes com outro eu interno
mas a guerra continua
não sabemos o inimigo
não sabemos se existe um
(talvez dois ou três)
confrontamos nós mesmos
pouca paz temos
frutrações? não sabemos lidar
a agitação chega
nós enlouquecemos
e como todas as vezes
caímos do penhasco
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oi, tenho estado mal
po(de/sso) ser mutável
po(de/sso) ser ignorável
mas me prendo aos meus ideais.
(n/al)egando desejos.
conversar ajuda, converso…
mas com versos.
me (en)tendo a prostar,
tenho (de)pressões internas.
nunca aposto (de)mais,
odeio perder.
não me vej(a/o) orgulhoso
embora tenho orgulho de mim.
já perdi muito,
ainda não aprendi meu valor
na pior ladeira/maneira possível.
procuro ser aberto
procuro destino
apenas procuro
não preciso encontrar.
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3 de maio
Minha mente corrompida
Às vezes distorcida
Só procura imaginários e simbolismos irreais
Será que a realidade consegue satisfazer a minha existência?
Ou sempre serei este…
O sonhador não convicto de seus ideais.
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eu te chamei de amigo
porque…
você brincou comigo.
eu te chamei de amigo
porque…
você foi muito ambíguo.
eu te chamei de amigo
por quê?
(por que) você fez isso?
eu te chamei de amigo?
mal teve motivo…
devo ter desistido
tentar ser correspondido
(e sempre falhar)
devo ter me despedido
te olhando sem aceitar…
mas não vou ser mais iludido
dessa vez não vou me apegar.
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