Tumgik
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Capítulo 9 - Emma
Paige estava totalmente ocupada dizendo para nossas irmãs que ela ganhou do filho mais bonito de Nike no basquete, o que é praticamente impossível. E por isso ela não podia ir comigo e com a Jess para o jantar mais cedo. Meio que a gente adora pegar os melhores lugares na mesa de Afrodite.
Matt, um idiota qualquer que fica paquerando qualquer uma (inclusive nós, do chalé de Afrodite), já havia passado por aqui e dado cinco estrelinhas, como sempre. Então estávamos liberados desse show de faxina e perfumes no chalé. Eu odeio quando é de tarde, de manhã é muito mais produtivo.
Chamei a Jess e saímos.
Já estava escurecendo, mas todo mundo ainda estava ativo arrumando os chalés que ainda faltavam ser avaliados.
Os filhos de Deméter faziam flores novas crescerem em todo o mini-jardim. Os de Poseidon – que não eram muitos – jorravam água para tirar toda a areia do piso. Os de Hermes, bem, eu acho que revezavam em metade ficar dentro, trabalhando, e metade ficar fora, descansando. E por aí vai.
Quase me assustei quando o idiota do Caleb apareceu na minha frente.
- E aí, Em? – Ele me abraçou.
Revirei os olhos.
- O que foi?
- Ah, nada – Ele abriu aquele sorriso charmoso, mas totalmente irritante. – Não posso nem mais falar com você?
- Não.
- Ah, por causa do problema da graxa ainda?
Jess me olhou. Acho que eu estava vermelha de raiva, porque ela disse:
- Hãn... Vou chamar a Paige de novo.
Eu tentei protestar, mas ela saiu correndo.
Virei-me para ele.
- Com “problema da graxa” você se refere a ontem, quando você simplesmente jogou aquela droga em mim?
- Eu não joguei, exatamente. Mas a-ham.
- Então sim.
- Qual é, você não pode ficar irritada para sempre. Você sempre me perdoava, lembra?
- A gente tinha nove anos! E se eu brigasse com você, a professora não me deixava ir para o recreio.
- Tá. Mas eu ainda acho que não dá para ficar assim para sempre.
- Quer apostar?
- Na verdade, não.
- Então com licença?
- Mas... Tá, eu paro de te irritar, juro.
Eu ri.
- Você não consegue, Caleb.
- Claro que consigo!
- Claro que não! Agora vê se sai da minha frente.
- Para onde foi o “com licença”?
Suspirei.
- Foi passear com minha paciência.
Ele fez uma careta.
- Você tem paciência?
- Certo. Se eu tenho, ela acabou. Agora saia da frente seu mecânico imprestável.
- Não precisa elogiar – Ele sorriu, irônico, e me deu passagem.
Eu quase tropecei, mas ele segurou meu braço e sorriu mais suave, mas parecia bem triunfante. Os dentes dele são muito brancos.
- Nos vemos no jantar.
Hesitei.
- Ah... Certo – Juro que disse isso pelo susto. Achei que fosse cair de cara no chão.
Então fui para a droga das mesas me sentindo um idiota.
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Capítulo 8 - Brooke
Se um dos novatos de hoje vier para o chalé de Zeus, pelo amor dos deuses, que não seja menino. Só tem três campistas de Zeus: Eu, John e o Simon. E só por isso os engraçadinhos dizem que praticamos incesto. Ah, por favor, no chalé de Hades só tem duas meninas, por que raios eles não vão chatear elas e me deixar em paz? Óbvio que não.
O menino novo, Logan, fisicamente poderia ser facilmente meu meio-irmão. Ele parece esconder todos os sentimentos ruins, o que é totalmente normal para filhos de Zeus. Mas ele é... Tímido demais. Até mais que a outra, Louise.
Ela é legal e tudo. Personalidade completamente de meio-sangues filhos de Zeus. Mas a aparência nada haver, só que isso tudo bem, ela pode ter puxado a mãe, vai saber?
E, por fim, a Mary. Ela é quase idêntica a Lou, mas é extrovertida, ou seja, Zeus. Mas, cara, ela chorou hoje quase a tarde inteira porque o namorado a traiu, algo assim. As filhas de Zeus não choram por homem. Para mim, por exemplo, homem é que nem cereal: Acabou? Sempre tem mais na dispensa, tipo, sempre.
Outro exemplo: John é completamente apaixonado pela menina nova do chalé de Íris, a Khloe, mas ele não sai por aí desesperado por ela, não é?
Então alguém bateu na porta:
- Inspeção – Matt Allen disse, já entrando antes mesmo de eu o mandar sair da minha varanda.
- E aí, Brooke?
- Oi, Matt – Eu disse meio que de má vontade.
Ele olhou em volta, avaliando.
- Quatro estrelinhas – Disse, piscando um olho só. Então deu meia volta e saiu.
Revirei os olhos. Matt é do tipo “popular” e “bossal” do acampamento.
Certo, ele tem sorte, afinal, é filho de Tyche. Mas abusar disso é idiotice. Ok, eu o considero um idiota completo, mas outras garotas, não. Só lamento.
- Brooke! – John entrou se jogando no sofá – Eu e a Khloe passeamos de pégaso hoje, e caramba, ela é um cavaleira tão boa.
- Ela é filha de Íris, John.
- Eu sei – Ele suspirou, sorrindo.
- Você não acha, hum, meio gay ficar por aí andando de pégaso com uma garota conduzindo?
- Acho, mas eu não ligo, ela tá tão na minha.
Eu ri.
- Isso que eu queria ouvir.
-... E você e o Matt?
Hesitei.
- Ah sim, ele é um idiota e fim.
- Aham – Ele respondeu, ironicamente – O vi saindo daqui agora a pouco e...
- Ele estava fazendo a inspeção, ok?
- Falou – John sorriu maliciosamente.
- Certo, olha só, ele é um otário que não respeita ninguém. Sabe quantas ele pegou desde que terminou comigo? Umas sessenta.
- Tá, mas isso foi mês passado.
- Exatamente.
- Ah, se rende logo, Brooke. Você sabe que se ele quiser ficar com você de novo, ele consegue.
- Só porque ele é sortudo? Ah, por favor, John. Eu nunca iria deixar de novo, óbvio que não.
- Certo mais se acalme e não me soque de novo.
- Estou calma – Suspirei.
- Claro. Por isso seus olhos estão faiscando.
Lancei-o um olhar mortal. Se meus olhos não faiscavam antes, com certeza faziam isso agora. John recuou.
- Opa, desculpa – Ele riu.
Levantei-me.
- Tô indo.
- Para onde?
- Sei lá, daqui a pouco é o jantar. Não dá para ficar o dia todo no quarto, vou treinar.
- Vai lá, heroína.
Joguei meu travesseiro nele.
- E você deveria ir ver a Khloe, apaixonado.
- Com prazer – Ele levantou e foi comigo até a porta.
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write-a-fic-blog · 12 years
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Capítulo 7 - Hailey
Tinha uma menina chorando, sentada no chão do chalé. Como eu sou totalmente responsável – Bom, para uma filha de Hermes – eu deveria mandar ela se levantar e arrumar as coisas dela ou ajudar os outros, já que ia ter a inspeção dali a pouco – Normalmente, as inspeções eram de manhã, mas hoje algum irmão meu idiota resolveu fazer uma “pegadinha” no chalé de Hécate, e os campistas de lá acabaram explodindo nossa varanda, então foi adiada para agora -. Mas eu meio que fiquei com pena dela. Quando eu perguntei o que aconteceu ela murmurou algo como “mhanh hauma nmah meu... man man mnhm nah namhan namorado... ele anmna aaaaahmna”, achei melhor não discutir.
Depois de algum tempinho, outra menina nova, a Lou, e um garoto, o Logan, novato também, chegaram para consolá-la.
- Certo. O que ele fez dessa vez? – Louise disse, revirando os olhos.
- Outra – Mary soluçou – Garota.
Eu podia ver a menina, Bowen, ficando azul, ou verde ou vermelha, ou até mesmo tudo junto. Mas com certeza era de raiva.
- Vamos voltar para NY só para umas poucas e boas na cara daquele moleque idiota, vadio, anto... Sempre suspeitei dele e aquele amiguinho, como era? Ah, Daniel. São meu OTP gay, shipo bastante, sério. Lembra quando ele beijou na bochecha de Vince? Foi bem homossexual.
- Lou! – A essa altura do campeonato, Mary já estava rindo e chorando. Ok, até eu ria disfarçadamente.
- Parei. Mas veja pelo lado bom, você não precisa mais me chamar para bancar vela. Não é ótimo?
Mary riu ainda mais e abraçou a amiga e o Logan. Eu achei bem fofinho.
Ainda mais quando David entrou no meu chalé com aquele amigo/irmão dele, Cameron.
Cam foi logo falar com a Mary, David olhou para mim, quase pedindo informações. Depois sentou do meu lado na minha beliche.
- O que foi?
- O namorado da Mary a traiu, algo assim.
- Como ela descobriu isso?
- Acho que Charlotte ensinou a ela como passar mensagens de Íris, ela tentou com o namorado, e aí ele estava beijando outra, foi alguma treta desse tipo.
- Ah – Ele não pareceu triste. Ou com pena.
- O que foi? – Perguntei.
Ele hesitou, mas sorriu para mim.
- Olha como o Cam olha para ela.
Tive que me conter para não sorrir.
- Awn – Eu disse, mexendo no cabelo.
Ele é tão lindo, o David, quero dizer. Eu cheguei há um dia, mas ele ficar falando comigo o tempo todo não ajuda, meio que quando ele quer saber alguma coisa do chalé de Hermes, ele vem até mim, e não ao meu conselheiro-chefe. Deuses!
- Tá afim de chamar todo mundo lá para fora e deixá-los sozinhos?
Olhei para ele, como eu esperava, Ele franzia o canto da boca, coisa que faz sempre que está aprontando uma. Acredite, isso é com frequência.
- Ótima tentativa, mas não vai rolar.
Ele me olhou boquiaberto.
- Droga. Quase deu certo. – Ele disse, passando a mão no cabelo.
- Esquece isso, dessa vez você não ganha a inspeção. Não vou lavar a louça outra vez, seu espertinho. E meus irmãos nunca iriam sair do chalé e parar de arrumar só para o seu planinho dar certo.
- Mas admita que você caiu.
- David, você tem que superar que você não é o único semideus inteligente por aqui. Ser filho de Atena não significa superioridade.
- Na verdade significa. E isso é só questão de tempo, pequena, se você ainda não notou, esse é sempre o mais bagunçado do acampamento, se eu fosse você, me acostumava a lavar a louça logo.
- Caso você não tenha percebido – O fiz olhar em volta - Aqui está bem arrumado hoje, e olha que é o primeiro dia de verão, os campistas estão chegando hoje. E não me chame de pequena, obrigada.
Ele riu e me abraçou.
- Ah, pequena, eu te amo – Ele falou com todas as sete letras e três palavras “eu te amo”. Mas soou como se ele dissesse “você é minha amiga, nada mais, nada menos”.
- É... Então, até o jantar?
David sorriu.
- Até.
Então ele saiu pela porta sem olhar para trás. Deu um aceno de cabeça para o Cameron, que fazia a Mary rir muito – sério, achei que ela iria explodir, sei lá -. Depois foi embora.
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Capítulo 6 - Sam
Eu estava sentado – Ok, deitado – no banco próximo a quadra de vôlei. Ali era o lugar que mais pegava sol, não havia sombra, era o lugar perfeito.
Quando os raios solares entram em contato com minha pele, é quase como tomar um golão de néctar dos deuses. Uma sensação ótima percorre  meu corpo, alivia os pontos de tensão e me faz esquecer os problemas. Eu estava sob poder de meu pai, Apolo.
- Sam? – Alguém me chamava, mas eu estava ocupado demais com os olhos fechados e as duas mãos atrás da cabeça. Só sentindo o calor – Samuel. Collins.
Abri os olhos com uma boa vontade bem grande, e sorri. O sol meio que me deixa de um bom humor enorme.
- E aí, Emma? – Eu disse. Ela cruzou os braços.
- Por que você não dorme de noite?
- Ah, eu não estava dormindo.
Ela suspirou.
Essa é a Louise Bowen, ela chegou hoje. Lou, esse é o Samuel e tal – Uma menina linda acenou para mim, timidamente.
Me obriguei a levantar.
- E aí, Lou? – Sorri para ela.
- Ótimo, se deram bem, agora conversem e tal, eu vou arrumar o chalé, sabe, sou a conselheira-chefe de Afrodite, né – Ela revirou os olhos e correu para os 20 chalés alguns metros dali.
Fiz sinal para que a garota sentasse.
- Já foi reclamada? – Me recostei com as mãos atrás da cabeça de novo, mas dessa vez, sentado. Lou sentou ao meu lado.
- Ainda não – Ela disse, olhando para o chalé de Hermes melancolicamente.
Encarei-a.
- Ei, ei, ei. Você não precisa se preocupar, Quíron já deve ter falado com sua família, sabe...
- Nã-Não é isso – Ela abaixou a cabeça – É que... Eu sou adotada.
-... E você descobriu isso hoje.
- É.
Por um minuto, achei que ela fosse chorar. Então a abracei.
- Olha, o melhor lugar do mundo para descobrir coisas desse tipo é aqui, Lou. Todos os campistas já passaram por coisas parecidas. Eu por exemplo... – Hesitei. Eu não falava muito daquilo, mas ela me olhava curiosa, como se duvidasse que a minha história fosse pior que a dela. – Eu fugi. Com dez anos. Minha mãe tinha problema com a bebida, minha vó cuidava de mim, quando ela morreu eu... Não queria ficar com minha mãe.
Ela não me olhou com pena, para minha surpresa, ela esperou o resto, como se tivesse um final feliz.
- Agora eu passo o ano inteiro aqui – Sorri.
- Quem é seu pai?
Fiz um gesto com a cabeça em direção ao sol com esperança de que tivessem já explicado a ela quem é o deus do quê. Ela sorriu e mexeu os lábios formando o nome “Apolo”.
Assenti. Louise riu.
E eu juro que não ia me surpreender se ela fosse filha de Afrodite.
Então um garoto alto e magro, de cabelo escuro meio encaracolado veio correndo em nossa direção. Na direção dela, no caso.
- Lou... Eu... Estava te... Procurando – Ele disse, ofegante.
- O que foi? Ela se levantou.
- A Mary... Ela está chorando... Ela mandou eu te chamar... Hãn, alguém ensinou ela a mandar mensagens por arco-íris... E ela falou com Vince e... Eu não ei, algo assim.
Eu juro que vi um raio brilhante passar pelos olhos dela. Mas quem raios era Vince?
- Aquele viado – Ela murmurou baixinho, depois virou-se para mim – Depois a gente se fala, tenho que ir.
Assenti.
Então aquele menino novato que o nome eu desconhecia levou a Lou para o chalé de Hermes.
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Capítulo 5 - Stephen
Sou filho da deusa da vitória, Nike, e ainda assim alguém ousou me desafiar na corrida de bigas ontem.
Ok, não foi “alguém” foi uma caloura, chegou há uns cinco dias. Filha de Afrodite. E muito linda.
Eu meio que fiquei mal por não tê-la deixado ganhar. Mas, ei, sou competitivo, é a minha natureza, falou?
E para piorar a situação, ela me desafiou para um jogo de basquete. Tipo, todo mundo sabe que eu sou o melhor jogador do acampamento, e ela é super-baixinha! Ah, certo, ela é caloura. Mas essa partida é agora.
Realmente não entendo porque uma filha de Afrodite invocou tanto em me ganhar. Ela já é linda, não precisa de todos esses dons também, sabe? Se bem que ela é muito competitiva e eu acho isso bem... Sexy.
Fui até a quadra. Ela me esperava com shorts bem curtos e a camisa do acampamento. Não havia nada demais nisso, mas estava bem bonita. Cara, o que filha da deusa do amor não faz comigo?
- Achei que ia amarelar.
- Tem muitas coisas para aprender ainda por aqui, garota. Uma delas é: Eu não amarelo. Então, vai me dizer seu nome?
- Depois que você perder, talvez.
- O quê? Está pedindo para eu perder de propósito para saber seu nome? – Levantei uma sobrancelha.
- Não. Só jogue, eu cuido do resto.
Ela riu, desafiando-me. Então jogou a bola para mim.
- Quem fizer três cestas primeiro, ganha?
- De qualquer lado? Vale tudo?
- É, pode ser – Ela deu de ombros.
- Feito – Agarrei a bola e avancei quicando-a no chão, rapidamente.
Ela tentou pegar de mim, mas eu troquei de mão, avançando ainda mais pra o meio da quadra. A caloura aterrissou na minha frente, dobrando os joelhos de leve e com as mãos erguidas. Ela se balançou da direita para a esquerda, fazendo meu olhar segui-la, droga, Afrodite. Tudo o que eu pensava era “concentre-se”.
A garota deu mais dois passos na minha direção, e, antes mesmo de eu perceber, ela tomou a posse da bola para si, deu meia volta e atirou na cesta. Nem perigou de cair fora, foi bem no meio, em cheio.
Ela sorriu para mim, e eu soube que não tinha chances contra o charme dessa semideusa. Mas eu não ligava. Sorri de volta e ela me entregou a bola outra vez.
Depois, só do que eu me lembro, é que eu, preste atenção, não fiz nenhuma cesta. E que o nome da minha menina é “Paige”.
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Capítulo 4 - Sophie
Eu só chegara ao acampamento há um dia.
Mas como filha de Hefesto, eu imaginava poder fazer minhas próprias armas logo. Não me culpe, eu amaria aprender, só que eu mal sei segurar um martelo!
Por que droga eu sou filha do deus do trabalho se eu só fico vagabundeando o dia todo?
Pelos deuses, a única coisa que eu peço é servir para alguma coisa. Mas, aparentemente, isso é impossível.
A única coisa boa, é que na inspeção, a regra que nosso conselheiro-chefe, Caleb Jane, deu foi para cada um arrumar e limpar suas coisas. Mas eu só tinha uma muda de roupa e o “colar da sorte” de minha mãe que eu pendurava na cabeceira do beliche.
Pelo menos eu ajudei minha vizinha de cama a tirar a graxa da fronha do travesseiro dela, então eu me senti útil e fui até o chalé de Poseidon.
- Sophie! E aí? – Lisa perguntou ao abrir a porta para mim.
Ela estuda comigo desde a quinta série e com a Khloe – Chalé de Íris -, Hailey – Chalé de Hermes -, Bella – Chalé de Hades – e Zoe – Chalé de Atena -. Nós chegamos todas juntas, fazendo todo mundo estranhar, aparentemente não chegam seis semideuses de vez todos os dias. Desde então, todos resolveram que “esse mês o número de calouros está grande”, tipo, “Nossa! Seis campistas novos, vamos morrer!”. Ah, me poupe.
- Soube que chegaram novos campistas agora?
- Aham, alguma filha de Afrodite de disse que o menino é lindo.
Com certeza não tanto como o Tyler, do chalé de Ares. Mas não disse isso.
- Ah, por favor, grande parte delas dão em cima de todo mundo.
- Eu confio nos palpites de beleza das filhas da deus da beleza, Ok?
Sorri.
- Até que você tem razão.
- É, eu sei, mas estou indo, inspeção daqui a pouco – Ela revirou os olhos castanhos.
- Você tem alguma coisa para arrumar?
- Se você visse o tanto de papel de azedinho em baixo e em cima da minha cama, Sophie... – Ela riu – Até o jantar.
- Até.
Então ela fechou a porta e eu não tinha absolutamente nada para fazer.
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Capítulo 3 - Cam
Os meus amigos também eram meio sangues. Isso explica porque havia tantos monstros me atacando.
Por parte eu estava feliz por passar todo o verão com eles.
Mas depois do “Vou sair com o Vince hoje” da Mary, eu perdi o dia.
Ah, qual é. Ela já devia saber que eu a amo desde a oitava série, quando Lou nos apresentou. Mas mesmo assim ela fica praticamente esfregando na minha cara como ela me odeia e que pode ficar com qualquer um desde que ele não seja eu.
Balancei a cabeça para livrar desse pensamento e fui até meu chalé
- Cameron! E aí, cara? – David disse, levantando a mão para que nos cumprimentássemos. Foi o que fiz. – Eu estava te esperando.
- Ouvi dizer – Respondi sorrindo.
- Percebeu que está vindo muitos campistas novos esse mês?
- Não, eu acabei de chegar.
- Mas é. Estão dizendo que o oráculo logo dará uma profecia nova. E dessa vez eu vou com certe...
- Não tem como saber quando vai ter uma profecia.
- É um palpite. Depois da profecia dos sete, acham que a próxima já deve estar perto. E caso tenha um filho de Atena do meio...
- Claro, pode ir. Eu não estou com muita cabeça para isso – Menti. Lógico que eu gostaria de ir. Mas eu sei o quanto David espera por isso.
- Valeu. Mas eu preciso te apresentar a campista nova. – Ele fez sinal para uma menina loira.
 - Cameron? - Ela perguntou para David, apontando para mim.
- Exato.
- Sou Zoe Harrinson, cheguei ontem.
- Cameron Raimann, seu conselheiro-chefe, estou aqui há uns cinco anos.
Ela parecia o tipo de pessoa que é séria quando precisa, e que não era nada bom tê-la como inimiga – mesmo ela sendo baixinha e bem bonita.
Ao contrário da Mary, que não leva nada a sério. Mas se bem que ela é bem bonita também...
Só que eu preciso parar de pensar nela. Droga.
Aquele mané do Vince se ferrou, vai passar o verão inteiro sem nem notícias da namorada. E bem que ele merece, eu tenho quase certeza que ele já traiu Mary umas cinco vezes ou mais, mas ela nunca acredita em mim.
- Cam? – David estalou os dedos na frente de meus olhos.
- Oi – Acordei, finalmente.
- Temos que limpar as coisas aqui. Inspeção daqui a meia hora.
Imaginei Mary limpando o chalé de Hermes, já que ela era ainda indefinida. Ri com a ideia. Ela é a menina mais bagunceira que já conheci.
- Já vou.
Então peguei uns papéis com projetos de arquitetura brilhantes e anotações de estratégia de guerra na bancada, comecei a organizá-los enquanto lia-os.
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Capítulo 2 - Mary
Quando Oliver tirou o jeans, eu entendi o sobrenome dele. Eu sempre tinha pensado coisa tipo “que tipo de família nomeia-se bode? Quer dizer, Boyd, mas tanto faz!”.
E como eu tinha quase certeza que era tudo um pegadinha, eu soltei uma gargalhada que ecoou na garagem inteira. O que fez meus amigos olharem para mim como se eu fosse louca, normal.
Mas eu me arrependi profundamente quando me enfiaram num carro e começaram com um papo de deuses, e monstros, e acampamento e um monte de coisa de maconheiro. Interrompi Oliver na sua explicação sobre “ciclopes”, o suposto monstro que nos atacou há pouco tempo.
- Quando vamos voltar? Sério, não posso passar o dia nesse acampamento, falou? Vou sair com o Vince hoje.
Oliver e Cam me olharam dos bancos da frente como se eu fosse o bode, depois se entreolharam e riram da minha cara.
- Você ao menos ouviu o que eu disse, Mary? – Oliver me lançou um olhar estranho.
Encolhi os ombros.
- Em parte.
- Vou explicar devagar, ok? – Ele limpou a garganta – Você. Tem. Que. Ficar. Para. Treinar. E. Não. Ser. Morta. Pelos. Monstros. Entendeu?
- O dia todo? – Perguntei, achando um absurdo.
- O verão todo!
Parei.
Não escutei direito, só pode ser. Relaxa.
- O quê?
- Mary... – Tentou Cameron.
- Você, cale a boca, estou a falar com o bode.
- Sátiro – Corrigiu Oliver.
-Tanto faz! Minha mãe vai me deixar de castigo o ano todo. E Vince, cara? Eu vou ter que ligar para ele e...
- Espera - O bode disse. Como se bodes falassem! Óbvio que é um sonho. – Você falou ligar?
Cameron riu, como se fosse uma piada. Depois disse:
- Me empresta o celular rapidinho.
- Não.
- Por favor, Mary – O “sátiro” estava sério. Entreguei para Cam, antes que ele resolvesse me dar um coice. – Você também Lou. Logan está sem celular, né?
Logan assentiu, e Lou, que ainda estava em choque, entregou para o moreno idiota no banco do carona.
Péssima ideia.
Cameron olhou para os dois IPhones novinhos com pena.
- Droga.
- O quê? – Eu perguntei.
- Os IPhones não tiram a bateria.
- E daí?
- E daí que vocês não podem andar com celulares – Então ele fez a coisa menos esperada do planeta. Ele jogou os celulares no chão e pisoteou até não dar mais para ligá-los. Eu quase fiquei com lágrimas nos olhos.
Quase.
Não tive tempo, porque Louise logo percebeu o que tinha acontecido com o seu celular novinho, e começou com aqueles ataques de raiva dela, xingando o Cameron todo por mim.
O sortudo foi o Logan, que não levou o celular. Porque ver os destroços das minhas mensagens fofas com o Vince indo pelas janelas não fez muito bem para meu estômago.
- Usar celular é mais perigoso do quê fazer sinal de luz para monstros de encontrarem. Então, sinto muito, proibidas.
- Cameron Raimann, aqueles celulares eram IPHONES! – Lou tentou, fechando os olhos.
- Pior, aquele sinal 3G é perigosíssimo. Desculpa, Lou.
Ela suspirou e pude vê-la contando até dez nos dedos.
- E quanto a falarem com os pais, ao chegarem ao acampamento, Quíron, o diretor de atividades, vai falar com eles, certo? – Boyd falou, sem tirar os olhos da estrada.
- Certo – Lou disse, se acalmando um pouco – De qual deus eu sou filha?
- Não sabemos ainda, ele vai te reclamar lá. Talvez demore, mas alguma hora ele ou ela vai.
- Então eu sou adotada. Que ótimo! Porque eu duvido muito que minha mã... Quer dizer, que a sra. Bowen tenha tido um caso com outro cara, porque ela e o meu... Sr. Bowen estão casados há vinte anos e... Cara, isso faz tanto sentido! Eu nem me pareço com eles!
- Relaxa, você provavelmente vai conhecer seu pai ou sua mãe divina no solstício de inverno, é uma das poucas ocasiões que podemos entrar no olimpo – Disse Cam. Como se isso ajudasse bastante coisa.
Louise suspirou.
- Quem é sua mãe Cam? Você nunca nos falou dela, né?
- Atena. Deusa da sabedoria e estratégia.
Me surpreendi e soltei um:
- Nossa.
- Que foi, Mary? – Ele perguntou, revirando os olhos, mas sorrindo de leve.
- Não sei... Você tem dislexia, sabe?
Cameron riu.
- A maioria dos meio-sangues têm. Alguns têm TDAH, como você e o Logan também. Isso é porque somos “programados” para sobreviver em batalhas e ler em grego antigo.
- Um acampamento para disléxicos e com déficit de atenção, que veem sátiros e centauros com frequência e lutam contra monstros que só eles conseguem ver. Estou empolgadíssima! – Falei, com sarcásmo.
- Pelo menos não tivemos aula hoje – Logan disse, finalmente.
- Vocês vão gostar do acampamento, sério. – Oliver falou parando numa ladeira no meio do nada – E nós... Chegamos.
Todos saímos do carro e seguimos Boyd mato adentro. Não tínhamos outra escolha, já estávamos do outro lado do planeta, né.
Assim que passamos do mato, me vi em cima de uma colina ao lado de um pinheiro grande. Aquilo parecia surreal, eu juraria que não tinha nada depois desse pinheiro, mas não comentei nada senão eles iam começar a tagarelar sobre névoa e ilusões de novo. Deixei para lá.
Dali de cima, eu via o acampamento inteiro. Acharia até normal, mas havia bodes/pessoas, como Oliver, cavalos/pessoas, cavalos/pássaros... E a lista continua.
Descemos até uma casa azul, e um centauro nos abordou:
- Bem-vindos, semideuses! Imagino que Oliver tenha os contado as coisas básicas, não?
- Hãn... Acho que sim – Disse Logan.
- Maravilha – O centauro disse – Sou Quíron, instrutor de atividades. Esse é o Dionísio, mais conhecido como sr. D, diretor do acampamento – Ele apontou para um velho, sentado numa mesa, jogando cartas com um sátiro, que parecia bem amedrontado.
- Dionísio, deus do vinho?
O velho revirou os olhos.
- Ao que me parece, agora sou o deus da Coca-Cola – Disse, tomando um gole.
- Bem, irei chamar um campista para cada um para mostrar o lugar. Cameron, David quer te apresentar aos novos campistas de Atena.
- Ah, certo. Já vou, pessoal. Depois a gente se vê.
Eu, Lou e Logan assentimos.
- Hum, veremos... Ah, Jess e Paige, se importam se eu roubar a Emma por um momento? – Fez um sinal para um grupo de meninas. Duas delas assentiram, a outra levantou-se, sorridente.
- Pode mostrar tudo à Louise Bowen?
- Claro, Quíron – Então ela fez uma careta fofa que pareceu-me um sorriso, então puxou Lou para algum lugar.
O caval... O centauro olhou em volta.
- Harvey?
Um garoto um pouco mais alto que eu, com uma expressão engraçada e sem-graça se aproximou de Logan. Não sei por que, mas ele lembrava-me um elfo.
- Brandon Harvey, prazer – Ele falou, cauteloso e tímido.
- Logan Bouvier – Ele respondeu.
- Acho que devo te mostrar o acampamento agora. Os chalés primeiro, e depois... – A voz dele foi sumindo conforme se afastavam.
- Charlotte! – Chamou Quíron. Uma garota loira da minha idade, que ajudava outra a escovar um Pégaso, virou-se, de modo em que os cachos girassem no ar – Creio que Khloe pode escová-lo sozinha.
Ela olhou para a outra, que aprovou com um aceno de cabeça.
- Sou Charlotte Price, do chalé de Íris – Ela apertou minha mão – Vou te mostrar tudo, venha!
Então eu a segui.
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write-a-fic-blog · 12 years
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Capítulo 1 - Lou
Eu ia visitar a dra. W, minha terapeuta, hoje.
E dessa vez eu nem ia tentar fugir, juro.
Mas, droga, meus pais devem estar me procurando há horas. Para eles, eu fui para o colégio e sumi. Mas na verdade eu me meti na maior confusão – Não que eu não esteja acostumada com “confusões”, porque eu estou, mas dessa vez, acho que não tem volta.
A manhã tinha começado totalmente.
Passar o caminho inteiro para o colégio discutindo com meu pai? Confere.
Bater a porta muito forte quando sair? Confere.
Fazer uma nota mental de tentar controlar a raiva? Confere.
Ignorar o último tópico e jogar o café que meu pai me deu na blusa da anta de minissaia, enquanto ela me xinga? Confere também.
Como eu disse. Totalmente normal.
Não é como se uma garota com dislexia, hiperatividade e descontrole da raiva fosse ter uma manhã normal, mas tudo dentro do possível.
Passei pelo portão principal do meu mais novo colégio. Depois da aula, estaria de férias! Férias de verão, pior e melhor época do ano. Provavelmente eu iria dar um jeito de ser expulsa hoje, sempre sou, e sempre mudo de cidade por isso, mas estou em New York há três anos, e adoro aqui.
Encontrei com meus amigos. Aqueles que fazem a realidade estranha tornar-se completamente normal.
O Cam tem dislexia, como eu. A Mary e o Logan têm TDAH. Só o Oliver que não é “problemático”, mas para compensar, ele é esquisito, anda esquisito e até come coisas esquisitas, mas ele é um cara legal.
- Louu! – Mary praticamente me derrubou no chão – Manda o Cam calar a boca?
Cam sorriu.
- Ea, Lou – Cam me abraçou – Animada?
- Para?
- Férias, lógico – Ele disse animado.
- Eu deveria? Você sempre passa longe. Aliás, onde é que você vai?
- Er... Um acampamento. Mas você sempre tem a Mar... Ok, ela não é tão boa companhia – Minha amiga deu um soco bem forte no ombro de Cameron, que riu – Tem o Logan.
- Nah, não é boa opção – Disse, me virando para o Logan. Ele só levantou uma sobrancelha.
- Ok, menina do “Muito obrigada por vir! Eu ia morrer ficando de vela pra esses dois!” – Logan disse me abraçando, numa imitação tosca minha saindo com a Mary e o Vincent juntos. Eles são o casal mais nojentinho do planeta.
E só de falar nisso, o namorado em questão passou por nós.
- Hey pessoal – Ele falou de mau gosto. Provavelmente a Mary o obrigou a ser legal com a gente. O Vincent é o capitão do time de futebol, ele é fútil, bossal e superficial, não sei o que a Mary viu nele, mas ela o beijou mesmo assim – Te vejo depois? – Ele falou ainda com a testa grudada com a dela.
- Com certeza – Mary respondeu. Mas alguma coisa estranha me dizia que ela não iria, ignorei. O “Vince” foi com os amiguinhos idiotas dele até a sala-de-aula.
O Cam sempre gostara de Mary. Bom, desde que eu os apresentei na oitava série, quando entrei no colégio. Eles se chateiam bastante, mas são amigos, bom até onde eu sei, né? Olhei pelo canto do olho para ver a reação dele. Mas Cameron parecia não estar prestando muita atenção nisso. Na verdade, ele parecia estar assustado com alguma coisa atrás de nós, seus olhos cinzentos estavam completamente arregalados. Por instinto, virei-me.
Mas eu só vi o Oliver Boyd, nas portas dos fundos do colégio. Ele dava um sinal para Cam, que não parecia ser nada bom. Eles trocavam informações pelo olhar, como por telepatia.
- Hãn... Vão para a sala, eu já alcanço vocês, certo? – Cameron disse, antes de correr atrás de Oliver para s fundos.
Troquei olhares confusos com Mary e Logan. Eles não pareciam entender mais a situação do que eu. Mas, assentindo, resolvemos segui-los. Era muito mais produtivo do que aula. Mas essa foi a pior decisão da minha vida.
Os fundos do colégio deveria ter a placa “ENTRADA RESTRITA SOMENTE PARA FUNCIONÁRIOS”, ninguém além das tias da limpeza, entram lá.
Ok, acho que nem elas vão ali. Porque, pela cor do piso, eu diria que a última faxina ali foi no século passado.
Além disso, nenhum sinal de Cam ou de Oliver. O único barulho que escutava era do saco plástico voando pela entrada.
- Cameron? – Mary chamou, depois de hesitar bastante. O saco prendeu numa lata de lixo enferrujada, mas nada de resposta.
- Oliver? – Logan tentou um pouco mais alto. Mas não alto o suficiente para alguém lá dentro do colégio ouvir, nós estávamos matando aula – Boyd? Ah, vamos lá, você morre de vergonha do seu sobrenome. Oliver!
Nada.
- Aqui! – Uma voz como a do Cameron gritou da garagem dos professores.
- Lá embaixo – Mary apontou para a ladeira que levava para o subsolo. E acho que ali ganhava como lugar mais sujo do bairro. Eu estava quase sentindo lavas de mosquito se mexendo nas poças e ratos se escondendo nos bueiros, tive que segurar um grito quando uma barata passou perto do meu tênis All Star.
Ali só havia dois carros. Os alunos normalmente estacionam na entrada principal, o que não melhorava nem um pouco nossa situação.
Seguimos até não ter mais saída. E mesmo assim, não vimos nem o Cam nem o Boyd. A única iluminação dali era a luz vinda da ladeira e umas três lâmpadas amareladas que piscavam sem parar, pode-se dizer que estava escuro. Mary quebrou o silêncio com:
- Cameron, seu idiota, se isso for uma brincadeira de mau gosto eu juro que...
- Mhnnnnmhnnnnmmmmmmh! – Oliver apareceu atrás de um carro, amordaçado e com as mãos amarradas nas costas. Ele parecia estar querendo nos avisar alguma coisa.
- Cale-se sátiro! – A voz de Cam, já não parecia a mesma vindo de trás de nós. Num salto, pelo susto, nos três nos viramos. Mas ali definitivamente não era o Cam. Era um... Cara. Um cara de dois metros, cabeludo e um olho grande e vermelho no centro do rosto. Mary soltou um gritinho – Olá, semideuses, quer dizer, jantar.
O monstro voou para cima da gente. Recuamos rapidamente, mas ele teria com certeza nos agarrado. Só que em vez disso, ele urrou de dor e caiu no chão, lamentando-se.
- Calma, ciclope, eu só fiz um furinho, nem doeu. – Cameron. Ele. Tinha. Uma. Espada. – Agora, vá jantar no tártaro.
O bicho ia gritar, mas não deu tempo. Cam enterrou sua espada no tórax daquilo. E, só para ficar mais normal, aquilo virou pó.
Então Cameron virou para a gente e sorriu. Qual o problema dele?
- Oliver, por favor, né? Se eu não estivesse aqui você iria perder o cargo de protetor. – Disse ele, retirando a mordaça e desamarrando os nós – Além do mais, você deveria ter me dito que eles eram semideuses.
- Béeeeh, é meu dever protegê-los! Você iria querer fazer isso por mim. Mas obrigado.
Cam revirou os olhos e se virou para nós. Aparentemente, Mary e Logan não tinham uma expressão muito diferente da minha. Só encaramos os dois, e esperamos uma explicação.
Mas em vez disso, Oliver disse:
- Vamos.
- Para aonde? – Mary se recuperou primeiro.
- Um lugar seguro, onde possamos explicar as coisas – Deu um sorriso para Cam, então tirou os sapatos, pés falsos e estranhamente, as calças. O que ficou a mostra pernas de bode e cascos. – Incluindo isso.
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write-a-fic-blog · 12 years
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Personagens - Fic: PJ
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