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The painting for the reference

Fate by Harold Forster, 1930 - Reimagined

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Ser atropelado devagarinho no Cais do Sodré

Nerve

Levo a minha vida género… Lisboa quando chove, medidas desesperadas sacadas do joelho para conter os danos causados por problemas há eras conhecidos.

Escrevo género metropolitano de Lisboa, demasiadas ideias na mesma lata de sardinhas e não raras as minhas linhas apresentam perturbações. Perturbações mas calma! Há pessoas que falam para mim como se fosse 300 vezes mais perturbado que as 30 que tenho a certeza que sou. Mais ou menos perturbado, pelo menos já não ando neste mundo de mão dada à minha mãe a olhar para cima para perguntar Mãe, o que são aquelas casinhas amarelas a andar? e para ouvi-la dizer São os elétricos, filho.

Eu já não preciso de ajuda, agora aprendo sozinho que são os elétricos cada vez que cada um vem e atropela devagarinho o meu corpo no Cais de Sodré. Acontece bastante, com frequência.

Eu? Oh, já muitas vezes morri devagarinho no cais do Sodré. Cada vez que acontece fico, já em espírito, constrangido porque a distração do meu corpo, no seu jeito trapalhão, de novo deixou o trânsito também constrangido. O trânsito, que é muito mais importante que eu porque como eu bem os ouço dizer, há pessoas que estão atrasadas p'ró trabalho!

O trabalho. Trabalhar é ainda mais importante que o trânsito, sim! Trabalhar, por trabalhar! Trabalho pelo trabalho, trabalhar porque não trabalhar é uma vergonha!

É então vital que todos trabalhemos toda a nossa vida, sem garantia de pão ou tempo para mais. Até porque o pão é um extra o verdadeiro prémio é a grande oportunidade p'ra trabalhar.

Trabalhemos até morrer, ou o mais perto possível! Qual morrer antes do tempo atropelado por um elétrico nao ouviste foi? Não queres é trabalhar! Ainda por cima como és desempregado e o estado comparticipa as despesas do teu funeral, e depois quem é que paga pelas tuas distrações?!

Peço muita desculpa, eu sei, eu sei muito bem que hoje o mais nobre estatuto é o de escravo consentido, e que a maior vitória dos tipos lá em cima foi deixar-nos apontar uns aos outros à esquerda à direita à frente atrás mas principalmente para baixo, a negociar quem fica com mais migalhas sem nunca nessa luta apontar para o céu de onde elas caem.

A ultima vez que fui atropelado devagarinho no cais de Sodré, ainda estava eu a processar o som dos meus ossos a partir e a dos meus órgãos a desfazerem-se em merda, que nunca é fácil, por mais frequente que seja, e ouvi alguém dizer Foda-se, logo a uma segunda-feira!

Eu peço muita, muita desculpa. Vou tentar não ser, mas amanhã se for de novo atropelado até morrer no cais do Sodré peço não abrandem o trânsito nao liguem para o 112 finjam que nada aconteceu, que não aconteci, passem por cima do meu cadáver uns atrás dos outros ja temos a rua cor de rosa pintemos agora a rua vermelha permitam-me contribuir com o meu corpo para esta cidade que tantos estímulos e oportunidades me ofereceu e que eu só prejudiquei com o meu peso morto na cara, façam esses motores esfumaçar com combustível fossil por cima do meu assunto e que mais ninguém alguma vez por minha culpa chegue atrasado ao trabalho.

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I get up onto the stage. "The closest we've gotten to Shakespearean gender fuckery in the 21st century is the first few episodes of Coffee Prince (2007)," I say. The crowd boos loudly. I am showered with tomatoes.

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Had the weirdest dream CL and GD got married cause they made a bet to get married at 40 if they weren't dating anyone by then

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I love writing fics for the one ship i made the fuck up so I can go "wow this is doing numbers🥰" when it gets to like 8 kudos

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yes yes we all see how jayce has to follow the steps of viktor's journey, to climb all the way up from the lowest bottom (zaun) to the highest top (piiltover) with a damaged leg...

but why is his leg damaged? it is not the fall down that leads to the fracture. no. it's his hammer.

jayce's leg is crushed by his own hammer. the same hammer he used as a weapon, betraying his and viktor's original hextech dream of progress, hope and prosperity, for zaun and piltover both. the same hammer he used to kill a zaunite child. the same hammer, the symbol of jayce's choice: confrontation over progress, council chamber over a science lab, everyone else's expectations over viktor, golden boy over partner. the same hammer, a promise broken.

it's the consequence of his own actions that damages jayce's leg.

his hammer - with everything it symbolizes - crushes him. so later we see jayce dismantle it to brace his leg.

jayce lets the past go with all it's mistakes, leaves it behind and climbs up, and then, and there, he gets a new hammer. a new promise. a new oath.

i understand now. my place was always here in the lab with you

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Clematis

A climbing vine, associated with artifice and ingenuity, surmounting difficult terrain to overwhelm places it has taken hold. Some varieties symbolize poverty, and the joy of travelling, whereas others attribute the clinging vines to a lasting love.

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metamorphosis

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doodles after watching the movie! 🐱🐦‍⬛

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Pull the blanket tight, now

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Viktor and Jayce Fan Art

Cr : mew_mew_aihito

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"Two sides of the same coin."

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SHUT UPPPPPP

Next year (maybe)

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Art déco or art nouveau? 🤔

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The Herald & The Souls of Zaun 💀 (based on Hiremy-Hirschl’s Souls On The Banks of the Acheron)

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The facility manager returns to the hotel 🏨

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