#Pelo interfone
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hotelboanova · 8 months ago
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saturn-in-me · 8 months ago
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Fala pra ele
Que ele é um sonho bom
Que mudou o tom
Da tua vida comprida
Fala pra ele
Que a vida é um balão
Pra cuidar do teu coração
E chora
- Cícero
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thematteobianchi · 26 days ago
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Com @alekmoretti na casa de Aleks
Se alguém tivesse lhe dito, no começo do ano, que naquele ano ele iria estar indo até a casa de Aleksander Moretti, ele teria gargalhado. Com gosto. Diria que a pessoa tomou drogas pesadas e seguiria com a vida. Aleksander e Matteo era como água e óleo. Eles não combinavam. Era como tentar juntar polos iguais de um imã ou combinar cores de olhos fechados. Era errado em diversos níveis e simplesmente não funcionavam.
Até o momento que não pareciam ser tão diferentes assim.
Talvez nunca tivessem sido diferentes, mas as diferenças gritantes entre eles, exarcerbadas por uma mulher entre os dois, havia simplesmente deixado qualquer possibilidade deles se conhecerem insustentável. E, por anos, eles continuaram alimentando isso. Mas, desde o evento, ele falava com o loiro quase todos os dias. E, quanto mais conversavam, mais achavam que talvez não fossem tão diferentes em algumas coisas. Claro que tinha coisas que ainda era muito óbvio e ele via isso ao chegar na localização que o Aleksander dividiu com ele. Chegou nos portões já odiando que, primeiramente, ele completamente destoava do cenário. Segundo, era opulento demais para alguém como ele. Não era a toa que Aleksander era um mauricinho — aquilo nunca iria mudar.
Apesar da situação estranha de defender Aleksander em público — ou quase público — ele era a única pessoa que tinha passado pelo espelho e sabia que o preço dele provavelmente era alguma coisa que iria foder com a cabeça deles. Eles só tinham uns aos outros para lidar com aquela porra de maldição. E então Matteo não podia se recusar a ajudar Aleks. Matteo não podia ficar se agarrando nas coisas do passado entre eles porque... Se ele fosse o Landon? Ou, e se o par dele não fosse nem Olivia e nem Aleksander no fim? Ele iria ficar louco. Respirou fundo por um momento antes de apertar o botão do interfone.
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imninahchan · 1 year ago
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: friends to lovers, fwb, cockwarming, sexo sem proteção [ó chiquititas não façam noooooo], dirty talk, elogios e ‘eu te amo’, creampie. Espanhol — tranqui (tranquila/o), no me lastimes (não me machuque). ˚ ☽ ˚. ⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ en serio buenisimoooooo.
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𓍢ִ໋🀦 O SOM DAS RISADAS SE MISTURAM ENQUANTO VOCÊ SE DESPEDE DOS SEUS AMIGOS ─────
Abraça um, Abraça outro. Falam sobre marcar mais um encontro, talvez na casa de fulano, e tals. Você concorda, vamos marcar, sim, mesmo sem saber se terá disposição para socializar quando o rolê sair do papel de fato.
— Tchau, amiga! — Francisco se aproxima com um sorriso enorme, os braços abertos. Você percebe, só pelo tom agudo, o nível de zoação que carrega, porque te envolve forte, e quando separa, deixa um beijinho numa bochecha, depois n’outra, e ameaça deixar um nos seus lábios, porém recua, rindo. — Ay, perdón, desequilibrei... — alega, cínico.
Você não segura o riso, por mais que quisesse ter repreendido. Nem se pergunta se algum dos seus amigos notou algo, vai na sorte mesmo, empurrando Romero pela porta até que possa se juntar aos outros no corredor. Depois de tanto sorrir, os cantos da boca até doloridos, você os vê descendo as escadas. Se apressa pra janela da sala, gritando e acenando novamente, mais uma sessão de despedidas e vozes embriagadas dizendo o quanto gostam de você, que Buenos Aires não seria legal sem ti, e blá blá blá de bêbado.
Os seus olhos partem dos seus amigos entrando no carro de aplicativo pra figura esguia de Francisco seguindo pela rua noturna. Quando não o avista mais, nem se preocupa, já conhece o trajeto que será feito — dar a volta no quarteirão e tocar o interfone do seu prédio mais uma vez.
Dito e feito. Não precisava ter atendido formalmente como faz, afinal não é surpresa quem está do outro lado da linha, mas não se arrepende de ter tirado o telefone do gancho, uma vez que o som da voz chiando uma canção antigaça te arranca boas risadas. Libera a entrada, e ao espiar pelo olho mágico, a imagem distorcida é mais cômica ainda quando ele chega com a boca bem pertinho da lente. Já tá aberta, palhaço, você resmunga, girando a maçaneta para recebê-lo outra vez.
— ¡Hola! Quanto tempo... — Ele adentra o apartamento cumprimentando, te envolvendo. Dá dois beijinhos em cada uma das suas bochechas. Não te libera depois, entretanto, prolonga o abraço, te aperta, os pezinhos de ambos cambaleando para fechar a porta novamente e avançar até o sofá da sala.
O seu corpo cai no estofado, por cima das diversas almofadas, e o peso do dele te faz rir, sabe que o rapaz está fazendo tudo para implicar, para conseguir te fazer gargalhar até a barriga doer. Ao finalmente conseguir arredá-lo pro canto, tem o pulso tomado pela mão alheia. A cabeça descansando sobre o seu ombro, todo mal posicionado, mas insistindo em estar emaranhado a ti feito um bichinho pedindo atenção.
— Vou poder dormir aqui, né? — ele quer saber, mas já com aquele entonação de pergunta retórica. Os olhos sobem pro seu rosto.
— Vou pensar — você responde, fingida também.
— Pensar?! Você me trouxe pra sua casa, me embebedou, me jogou pra fora e me chamou pra voltar só pra usar o meu corpinho... — começa a enumerar, argumentando com o indicador no ar — ...e, agora, quer me jogar na rua de novo?
— Você voltou porque quis...
Ele ergue a postura, te encarando boquiaberto, com drama. Dali, um sorriso se abre, é porque eu te amo, e vem se aproximando pra distribuir beijinhos pelo seu queixo.
Certo, vocês não são só amigos, porém se alguém questionar, é capaz de ambos não saberem exatamente o que responder.
Você conhece Fran porque ele é amigo de uma amiga sua, e quando menos percebeu já estavam ambos nas mesmas festinhas, tirando foto no espelho do banheiro de balada e se arrumando na casa um do outro pra poder sair. Talvez a tensão entre os dois tenha sido grande demais ao dançar coladinhos o som da canção de letra indecente, porque acabou se encontrando sentada no colo dele num pós-festa, passando mais gloss nos lábios só porque ele queria provar o saber através de um beijinho.
Mas é tudo silencioso demais. Os seus amigos não sabem, quem sabe desconfiam, só que ninguém diz nada, e muito menos vocês dois. Estão mais do que acostumados a fazer o que fizeram hoje — se ‘despedem’, ele dá uma volta no quarteirão só pra dar tempo de todo mundo ir embora, e aí volta pra ficar contigo. Já perdeu as contas das vezes em que ele dormiu aqui, tipo daquela vez em que fizeram a listening party de Motomami, quando o álbum saiu, e no outro dia ele acordou com o glitter da noite passada todo espalhado pelo rosto.
A presença dele te ilumina. A cada risada, você jura, é como se mil fadinhas nascessem, igual no filme da Tinker Bell. Vocês combinam tanto que é absurdo. O mesmo senso de humor, o mesmo gosto musical, às vezes se expressam da mesma forma no automático.
— Saaai! — você estende a pronúncia, empurrando-o com a primeira almofada que alcança. — Me ajuda a arrumar as coisas, anda. — Joga o corpo dele pro canto, se levantando.
Francisco cai no chão, teatral.
— Então, é pra isso que eu voltei? — parece sussurrar para si mesmo. — Pra ser empregada doméstica... A que ponto cheguei...
Mas vem atrás quando te vê partindo pra cozinha. Enquanto você lava as louças na pia, ele as seca com o pano de prato, tagarelando sobre algum acontecimento que se deu entre a família dele recentemente, ou sobre algum Tik Tok engraçado que viu e, com certeza, te mandou.
— Vou tomar banho — você avisa, e ele automaticamente escuta a frase como se fosse um convite.
A relação de vocês já está tão sólida que o rapaz tem uma pilha de coisas guardadas no seu armário, entre elas a tolha que pega agora para partir contigo pro chuveiro. Vê-lo tirar a roupa se tornou cotidiano, conhece cada pintinha no corpo masculino e os olhos são ágeis pra achar uma espinha aqui ou ali. Posso cortar seu cabelo amanhã, se você quiser, é o que oferece, afetuosa, ao correr os dedos pelos fios dele. E ele aceita, confia cem por cento.
Antes de entrar no box, porém, tem que colocar aquela playlist do banho pra tocar. As canções ecoam pelo celular sobre a pia, as faixas se somando no ambiente ao passo que vocês se alternam sob a água. Uma pausa ou outra pra cantar as letras com a embalagem de shampoo na mão, e logo já estão embalados na toalha.
Ele nem se dá ao trabalho de vestir algo mais do que a bermuda de algodão. Se esconde entre os seus cobertores, tapa a cabeça e tudo, esparramado pelo colchão. Você até tinha separado o conjuntinho de pijama que costuma vestir, mas aí lembra que provavelmente não vai dormir agora, e fica com preguiça de ter que tirar tudo. Pega uma blusa larga mesmo, se cobre só com isso.
Engatinha sobre a cama, procurando um espacinho pra se esconder sob o cobertor também.
— Vem, tá frio, uuuuh, que frio. — É dominada pelos braços do argentino. Rolam por cima da bagunça que se torna a cama, o rosto dele afundado na curva do seu pescoço enquanto murmura as gracinhas ao pé do seu ouvido. A temperatura está okay, é arriscado até que acordem suando, mas Romero os cobre totalmente. Os olhinhos arregalados te encaram sob o escurinho do cobertor. — Eu tô morrendo de frio, dá pra ver meus dentes batendo? — Exibe os dentes, engraçadinho, só pra te fazer rir. — O que você vai fazer sobre isso?
— Eu?
— É, você mesma.
— Não sei... — entra no joguinho dele. — O que você acha que eu devo fazer?
— O que eu acho?
— Uhum.
— Ah, deixa eu pensar... — Desvia o olhar, parando até o dedinho no canto da boca. — Tá tão frio hoje, eu preciso de alguém pra me esquentar... sabe... — Volta os olhos pra ti, a cara lavada é óbvia demais. — Dentro de você é tão quentinho...
Você sorri, feito boba. Tá, pode ser, autoriza. A diversão na face do argentino passa do doce, ao te acompanhar no princípio, para o lascivo quando te escuta permitir. Gracías, chiquita, ele responde de volta, te dando um beijo no cantinho da boca.
Te abraça por trás, e você não precisa nem espiar por cima dos ombros pra visualizar a destra masculina escorregando por baixo do endredom pra poder tocar a si próprio até estar pronto. O rosto de Fran mergulha entre o seu pescoço, arrasta o nariz pelo seu ombro, aspirando o perfume do sabonete usado no banho. Está sussurrando pertinho do seu ouvido, diz o quão cheirosa e bonitinha você está, agradece por não encontrar mais peça nenhuma no meio do caminho até as suas pernas. É reconfortante saber que as coisas que o excitam são os elogios que faz para ti.
Você mesma empina um pouquinho quando necessário, oferece um ângulo melhor ao jogar a bunda pra trás e separar os joelhos, de lado. Ganha outro beijo, dessa vez posicionado melhor na bochecha. Sente a cabecinha sendo esfregada pelo seu pontinho, deslizando pra cá e pra lá. E quando ele se encaixa, empurra devagarzinho, você morde o lábio, trocando um olhar com o argentino só pra poder vê-lo sorrindo ladino. Entra com cuidadinho, sem forçar muito porque não te deixou bem molhadinha primeiro.
— Agora sim... — Te aperta mais entre os braços, empurrando o quadril contra o seus, ao máximo, tudo, sempre parecendo querer ir mais fundo embora já esteja no limite. — Tão bom... — Chega a suspirar, de tamanha completude.
De fato, o somatório do calor natural do seu corpo junto da quentura do endredom formam um fervor delirante. Febril. Agora, vamo’ dormir, você deita a lateral do rosto sobre as costas das mãos, plena. Poderia estar externando também o prazer que sente; a sensação de fartura, a excitação por guardá-lo dentro de si, o jeito com que pisca ao redor do que te preenche, espremendo, fazendo o rapaz estremecer contigo, porém resolve manter a pose. Especialmente pois sabe que Francisco Romero não ostenta pose nenhuma quando se trata de ti.
Aqui, ele acata o seu comando. Pelo menos, a princípio. Não demora muito e ele quebra o personagem, feito já era de se esperar. Recua de dentro e joga de novo, ocupando mais uma vez. A boca se encarrega de beijar pelo seu pescoço, a voz arranhando próxima do seu ouvido, como um gatinho. Eu falei dormir, você reitera numa falsa irritação.
— Eu sei — ele fala —, mas não é o suficiente. — Sem muita dificuldade, se coloca por cima de ti, se trancando entre as suas pernas. — Necesito más, mi amor.
— E o que você quer? — pergunta, apesar de já imaginar o que vem por aí.
Canalha, chulo. O sorriso vai se alargando na face do argentino.
— Assim, sabe... — começa, malandrinho. Ergue o dedo indicador pra contornar as voltinhas dos seus lábios enquanto diz: ‘se eu te encher de porra, aí você vai ficar quentinha também...’
‘Vai, deixa’, insiste, com charme. Não vai ser a primeira e nem a última vez, e ‘eu sei que você gosta de dormir lotadinha de mim, hm? Não adianta dizer o contrário’, igual ele mesmo afirma.
A face que exibe aquele cretino sorriso vai chegando mais perto, os lábios finos encontram os seus. Selam, estalam, molhadinhos. Você o rodeia com os braços, traz ainda mais pra próximo.
Hm?, o escuta ronronar, meigo. Porra, que se dane qualquer marra, né? De que adianta continuar nesse joguinho de implicância quando pode ganhar uma foda gostosinha, sob o endredom quentinho, pra poder dormir tranquila a noite toda? Amanhã vai acordar, sim, com o meio das pernas todo melado, mas daí é só guiar o rapaz até o banho que tudo se repete e resolve satisfatoriamente. ‘Dale, Fran, me fode’, pede, então, num dengo sem igual.
Ele atende ao seu pedido, claro. As mãos escorregam pelos cantos do seu corpo porque devem chegar até a sua cintura, segurar ali, para poder meter com mais ritmo. Lento, porém, devorador de sanidade. É sensual na medida certa pra te fazer revirar os olhinhos e respirar pela boca entreaberta, o ar quente soprando contra o rosto alheio.
O silêncio da madrugada é propício pra sobressair o devasso do momento. Escuta a voz dele falhando, os arfares. Principalmente, escuta o som ensopadinho do seu corpo, cada vez que ele se soca no seu interior. É de alucinar. Crava as unhas nas costas dele, o que faz o garoto resmungar de tesão. Tranqui, nena, no me lastimes, murmurando nos seus lábios como se nem tivesse quase se derramado só pela selvageria.
Mas quando se derrama de verdade, os próprios dedos dele estão tão firmes e fortes na carne das suas coxas que você sente queimar. Tudo dobra de intensidade; o orgasmo, o gemido que você queria encobrir pra não ecoar pelo cômodo e, possivelmente, ser ouvido pelos vizinhos. O peito dói, o coração parece parar por uns segundinhos e voltar com tudo, disparado.
O corpo do argentino pesa sobre o seu, feito mais cedo, praticamente se joga por cima de ti, proposital. E é só você recuperar o fôlego que começa a importuná-lo, anda, Fran, levanta.
— Tempo, tempo — ele repete, ofegante. O rosto afogado na curva do seu pescoço.
— Fraaan — manha, dando tapinhas nas costas dele.
— Nossa ‘cê é muito chatinha... — Te agarra, repentino, um excesso de carinho que te faz colar o corpo nele, mais ainda porque permanece enterrado inteirinho dentro de ti. O garoto levanta o olhar, te dá um selinho. — Te amo muito, okay?
— Tá, tá, tá — murmura entre os selinhos que se seguem, os estalidos de lábio em lábio quando não se importa se vai causar ruído ou não.
— Hmmm — Esfrega a ponta do nariz no cantinho do seu rosto, meloso. — Quentinha agora?
Você sorri, e mesmo mordendo o lábio entre os dentes para disfarçá-lo, Francisco flagra, sorri junto.
— Sim, né? — responde por ti, e não mente. — Bem melhor agora, vai dormir que é uma beleza, né, gatinha? De nada, tá? — Se move outra vez, retornando com a lateral do corpo pro colchão e te abraçando por trás. No caminho, escorrega pra fora de ti, de tão encharcadinho que tudo ficou. — Ah, não... Deixa eu voltar, deixa... — lastima com desespero, apressa para suspender de levinho a sua coxa para se colocar fundo novamente.
— Vai dormir assim, é? — o questiona, entre o riso.
— Dentro de ti? — ri também, daquele jeitinho doce. — Se eu pudesse, ficava enfiado em você, bem fundo, pelo resto da minha vida.
— Bobo... — Bagunça os cabelos dele.
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tecontos · 8 months ago
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Me dei bem com a Tara dela! (24-10-2024)
By; Antonio Carlos
Oi Te Contos, Eu me chamo Antonio Carlos, sou casado, tenho 41 anos, sou de uma cidade aqui no sudeste do país.
Gostaria de contar algo que me aconteceu no começo desse ano, eu ainda estava com 40 anos, e ate hoje acontece encontros.
No começo do ano sempre ao fechar minha empresa, volta e meia observava uma mulher fazendo sua caminhada diária. Pontualmente, as 18 horas, eu estava passando a chave na porta e ela aparecia do nada, caminhando. As vezes, empurrava um carinho com um bebe recém-nascido, as vezes estava sozinha.
Era uma mulher na faixa dos 30 anos, morena, estatura media, e não aparentava ser a mãe da criança que estava no carrinho. Corpo formado. Curvas generosas. Cabelos na altura dos ombros. Aquelas roupas coladas no corpo, marcando coxas, bunda, peitos. Não perdia a chance de dar uma olhadinha no seu rebolado. Foram tantas as vezes que ela passou exatamente no horário, que quando ela não aparecia, eu dava uma olhada na rua, pra direita e pra esquerda, procurando-a.
Uma tarde próximo das 18 horas, minha secretária me passa uma ligação dizendo ser uma mulher de nome Silvia, que queria falar com o proprietário da firma.
– Pois não!? Antonio Carlos falando!
– É você que fecha a loja todo dia? Perguntou-me uma voz suave do outro lado da linha.
– Sim. Em que posso ajudá-la?
– Sou a morena que você come com os olhos quando passo em frente a sua firma.
Fiquei mudo. Sem ação. Afinal, sou casado, 40 anos. Nunca imaginei me meter numa encrenca. Mil coisas meus pensamentos imaginaram.
– Queria saber se você estará aí hoje as 18 horas.
Quase cai da cadeira ao ouvir isso. Que diabos queria essa mulher. Em que confusão eu me meti. Só falta agora ela falar que o marido vai vir junto tirar satisfações. Já imaginou a confusão na minha empresa.
– Sim. Acredito que sim! Respondi meio que receoso.
– Então, disse ela, me aguarde hoje! E desligou o telefone.
Meu coração quase saiu pela boca. Não sabia se seguia minha rotina ou se fechava a loja antes. Um relance de coragem, resolvi que não tinha feito nada demais. E que se o marido dela viesse tirar satisfações, iria resolver como um homem civilizado e tal.
18 horas. Estou novamente na porta da empresa, passando a chave quando vejo pelo canto do olho, ela caminhando em minha direção. Sem o carrinho de bebê. Sem marido. Ao chegar em frente a porta da minha loja, ela se inclina para amarrar o cordão do tênis. Ou melhor, somente dobrou o quadril, sem dobrar os joelhos, ficando naquela posição de costas pra mim. A visão foi maravilhosa. Sua bunda cresceu de tamanho e pude até ver, devido a proximidade dela, sua xaninha estufadinha e presa na roupa justa de caminhar. Calmamente, olhou pra mim ainda de ¨quatro¨ e deu um leve sorriso e levantou-se como se nada tivesse acontecido e continuou sua caminhada.
Não esbocei reação alguma. Apenas fiquei admirando o rebolar de sua bundinha indo embora. Em casa, a noite, não conseguia esquecer. Já imaginava mil jeitos de comer aquela mamãezinha. De fode-la de todas as maneiras. Pelo ocorrido a tarde, já tinha entendido o que ela queria. Imaginei que ao chegar na firma ela iria me telefonar e conversaríamos mais. Ledo engano. Passou mais de uma semana e nada. Nem as caminhadas diárias ela fazia mais. Já estava esquecendo do ocorrido, ocupado com os afazeres do dia-a-dia, quando minha secretária me interfonou avisando:
– Sr. Antonio Carlos, Silvia na linha 2,.
Rapidamente pensei. Se ela resolveu ligar depois de tudo é porque quer algo mais. Vou deixar ela com a pulga atrás da orelha. Pedi a minha secretária pra falar que estava muito ocupado, e que se ela não poderia deixar o numero do telefone que assim que eu terminasse retornaria a ligação. Em segundos minha secretária me retorna, avisando que ela não quis deixar nenhum numero e que tornaria a me ligar mais tarde.
O dia terminou e nada dela ligar de novo. Nem de fazer sua caminhada. Mais uma semana e nada. Quando novamente já a tinha esquecido, eis que ela surge numa tarde e passa sem ao menos me olhar. Continuou caminhando sem demonstrar nada.
No dia seguinte, cedo, recebo uma ligação dela, e não pensei duas vezes, atendi:
– Antonio Carlos.
– Pensei que não tinha gostado do que viu naquele dia, já que não atendeu meu telefonema semana passada.
– Que isso, respondi! Como poderia esquecer aquela cena? Apenas estava muito ocupado e não consegui atende-la naquela hora. Porque não deixou seu numero? Eu iria retornar a ligação!
– Eu heim???!!! Vai que meu marido atende? Você iria falar o que pra ele? E deu uma gostosa gargalhada.
– Só resolvei ligar hoje, porque ontem percebi que ainda estava babando quando passei ai em frente. E deu outra risada….
– E como não babar com uma morena igual a você? Ainda mais com a roupa que usa pra caminhar, toda justinha…
E o papo rolou solto, e cada vez mais picante. Até que resolvi falar na lata pra ela:
– Quero te comer! E aguardei sua resposta.
Demorou uns segundos pra ela responder e quando respondeu quem mais uma vez se surpreendeu fui eu!
– Quem quer comer aqui sou EU. Eu que quero te comer. Só que não do jeito que você imagina. Mas sim do jeito que eu quero.
– E como iremos resolver isso, respondi.
– Amanhã, as duas horas. No estacionamento do Shopping da zona oeste, me pega lá?
– E vamos para um motel? Inocentemente perguntei!
– Vamos onde você quiser me levar…, só que as 4 horas, você tem de me deixar no shopping. Não posso atrasar!
– Ta bom então! Vamos ver amanha que jeito que você quer me comer então! E ela deu uma risadinha sarcástica!
No dia seguinte, duas horas, shopping, ela entra em meu carro, com a mesma roupa que faz as caminhadas. Beijinho no rosto rapidinho e saímos em direção ao primeiro motel que aparecesse pela frente. No trajeto, risos e frases sem sentido. Ambos nervosos. Entramos no quarto do motel, ela a frente, eu seguindo-a e babando naquela bunda que rebolava a minha frente.
Ao fechar a porta do quarto, fui em sua direção para beijá-la, mas suas mãos seguraram meu peito, e me empuraram em direção a mesa no canto do quarto. Rapidamente, ela ajoelhou-se e desabituou minha calça me deixando somente de cueca. Começou a passar a mão no meu pau ainda mole, por cima da cueca. Deu uns beijos na parte interna das minhas coxas. Passou a língua pela minha virilha. Em segundos, meu pau já tava duro e saindo por cima da cueca.
Ela continuava a passar a língua na virilha, de um lado ao outro, por cima da cueca mesmo. Suas mãos apertavam minhas coxas e seus lábios lentamente se aproximaram da glande do meu pau que já tinha uma leve secreção bem na pontinha. Ela chegou perto, olhou, e com a ponta da língua, recolheu essa secreção e espalhou com a língua mesmo por toda a extensão de seus lábios. Fechou os olhos e enfiou suas mãos por dentro de sua roupa e começou a se masturbar. Tentei aproveitar esse breve momento para abaixar minha cueca, mas ela me impediu falando:
– Por favor! Já que tive coragem de vir até aqui, deixe que eu faço tudo. Não se mexa. Não fale. Apenas aproveite se puder.
E voltou a passar a língua por cima do meu pau. Ficou brincando com a língua, indo de uma lado a outro, sentindo meu cheiro, e as vezes, indo recolher aquelas gotinhas na cabeça do meu pau, apenas com a ponta da língua. E repetia todo o ritual de passar a língua em seus lábios espalhando tudo….
Ficou nessa deliciosa tortura acho que por mais de quinze minutos. E cada vez que eu ameaçava tocar nela, ela apenas pedia:
– Por favor… quietinho…
E continuava a me torturar, enquanto se masturbava. Com os dentes, começou a abaixar um lado da minha cueca, e passava a língua por todo meu quadril, indo até o outro lado e abaixava um pouco. E retornava fazendo igualzinho, até o outro lado… quando minha cueca chegou no meio das coxas, ela subia com a língua, lambendo e chupando, e quando chegava ao pau, dava só uma passadinha de língua na pontinha pra sentir meu gosto e ia pra outra coxa. Ficou repetindo isso até minha cueca cair no chão, aos meus pés. Eu continuava encostado com a bunda na mesa e ela agachada a minha frente.
Após terminar de tirar minha cueca com os dentes, se concentrou no meu pau. Passou a enfiar a língua no buraquinho e a abocanhar somente a cabeça. Chupava delicadamente, fazendo eu sentir o calor de sua boca em volta de toda a minha glande. As vezes, sugava com força enquanto sua língua brincava entre sua boca e minha glande. Soltava meu pau e dava uma cuspinha na cabeça, deixando escorrer por toda a extensão e quando a saliva chegava nas bolas, ela recolhia com a ponta da língua e ia espalhando de cima pra baixo. Eu gemia, me contorcia inteiro. Sentia sua língua percorrer com calma toda a extensão de meu pau. Era tanta saliva que sentia que as vezes, pingava nos meus pés.
Quando de repente, ela coloca meu pau inteiro em sua boca e ficou movendo sua língua…passando por entre seus lábios inferiores e meu pau, indo até tocar nas bolas, onde dava umas mexidas rápidas e voltava pra dentro de sua boca, sugando com força!
Tirava a boca e vinha novamente, apertando meu pau com seus lábios, sem chupar, apenas apertando com os lábios, engolindo todinho, até encostar seu o nariz nos meus pentelhos. Voltava lentamente, chupando com força. Fazendo uma pressão incrível em toda a extensão do meu pau, que vibrava e tremia. Tirava a boca e olhava a glande, e ia recolher a secreção que ela tinha trazido lá do saco, recolhendo com a língua e espalhando por seus lábios. Continuava a se masturbar lentamente. As vezes, conseguia ver sua mão por dentro de sua calca de caminhadas, acariciando sua própria bucetinha.
Comecei a chama-la de boqueteira, perguntei se chupava assim seu marido, falei que ele era um cara de sorte, por ter uma putinha dentro de casa. Uma verdadeira puta. Daquelas que gosta de chupar. Que tem prazer em chupar. Que gosta de sentir o cheiro de um cacete em seu nariz e sua garganta preenchida por um pau melado.
Quanto mais eu falava, sentia que ela chupava com mais vontade, como se isso fosse possível. Estava delicioso. Eu delirava so de ver aquela morena ajoelhada aos meus pés, se masturbando e com meu cacete enterrado na boca. Em um determinado momento, falei pra ela:
– Se você continuar me chupando desse jeito irei gozar. Não to conseguindo mais me segurar.
Ela para de me chupar, olha pra mim e diz:
– E quem falou que é pra voc�� se segurar??
E voltou a abocanhar meu pau ate as bolas. Iniciando um vai e vem alucinante com a boca e com a língua. Senti que não aguentaria mesmo muito tempo. Meu pau começou a pulsar dentro de sua boca, e ela ao sentir abocanhou apenas a cabeça e ficou chupando com força, como se estivesse chupando uma mangueira pra sair água. Comecei a gemer e dobrar os joelhos, num aviso que iria gozar. Ela chupou com mais forca ainda a cabeça e com uma das mãos, começou a acariciar minhas bolas, passando a mão delicadamente nelas e erguendo-as, como se estivesse ajudando a porra a sair.
A sensação foi maravilhosa, pois nunca tinha chegado a tal ponto sem ao menos ter tocado uma mulher. Sua mão acariciando minhas bolas, meu pau todo cheio de saliva, sua boca chupando forte a glande, e vendo ela se masturbar, não resisti e senti meu gozo subindo pelo canal. Nem avisei. Apenas gemi. Gemi alto. E gozei.
O primeiro jato foi forte, demorado e direto pra boca da Silvia, que continuava somente na glande do meu pau recebendo minha porra. Ejaculei uma quantidade impressionante. Acho que dei umas 5 golfadas de porra… quando ela percebeu que meu pau parou de pulsar, foi enfiando ele inteiro dentro da boca, chegando a encostar seu nariz em meus pentelhos. Não escorreu nenhuma gota pra fora de sua boca. Ela engoliu tudo. E continuava a se masturbar e a chupar meu pau.
Amoleci as pernas. Queria deitar na cama, mas ela não largava meu pau de jeito nenhum. Continuava a passar a língua, limpando ele todinho. E passando sua língua nos próprios lábios. Pedi pelo amor de Deus pra ela deixar eu ir deitar. Falei que deixava ela continuar a chupar, mais eu precisa sentar, ou iria cair em cima dela.
Ela se afastou e eu caminhei para a cama e deitei. Ela veio para a cama, engatiando, sem se levantar, e novamente começou chupando minhas pernas, subindo em direção ao pau, que já ameaçava amolecer. Colocou ele na boca e começou a tocar uma punheta com as mãos, enquanto passava a língua por toda a glande, as vezes cuspia. As vezes chupava. Mas não parava de punhetar, como que tentando impedir ele de amolecer totalmente. Senti que ela não desistiria e falei:
– Silvia, tenho 40 anos. Preciso de uns minutos para me recompor.
Ela parou de me chupar, me olhou nos olhos e ficou de pé em cima da cama. Abriu as pernas e me deixou deitado, com ela por cima, com uma perna de cada lado do meu corpo e começou a rebolar, a se acariciar, a passar as mãos nos seios, no meio das pernas… colocava seu dedo na boca e chupava. Passava a língua nos lábios, enquanto seus dedos desciam em direção a sua bucetinha. Virou de costas, de pernas abertas ainda, e abaixou um pouco sua calça de caminhada, deixando um pedaço de sua bunda aparecer.
Continuou se acariciando, e abaixando a calça. Saiu de cima de mim, ainda de pe na cama e começou a rebolar e abaixar sua calça calmamente. Vi sua calcinha totalmente molhada e enterrada na xaninha. Ela se livrou da calça e so afastou sua calcinha pro lado, passando o dedo na bucetinha molhada e levando o dedo a boca, chupando-o deliciosamente… Apertava seus seios ainda por cima da camiseta que não tinha tirado. Começou a tirar a calcinha e rebolar, ora de costas para mim, ora de frente. E sempre se masturbando. Fazendo um delicioso strip-tease.
Quando viu que meu pau estava dando sinais de vida, livrou-se da calcinha e veio deitar-se em cima de mim, com o rosto virado pro meu pau e com sua bucetinha ao lado do meu rosto. Lambi suas coxas e coloquei meus dedos em sua bucetinha. Escutei ela dar uma gemida. Instintivamente, ela abriu as pernas, passando uma delas, por cima da minha cabeça deixando sua buceta vermelha, cheirosa, molhada, ao alcance de minha língua.
Enfiei a língua o mais fundo que pude. Ao sentir o calor de sua buceta, meu pau endureceu novamente, parecendo que nem tinha gozado. Silvia não perdeu a chance de chupar novamente. So que diferente da primeira vez, ela não parava de punhetar. Enquanto enfiava minha língua em sua xaninha, acariciava com os dedos seu cuzinho. Senti ele piscar, a cada toque. Silvia cuspia no meu pau para deixa-lo bem molhado, punhetava com forca e rapidez e as vezes chupava inteirinho, chegando ao fundo de sua garganta. Tirava a boca e deixava ele todo molhado e caprichava na punheta. E eu brincando com seu clitóris, lambendo toda a extensão de sua bucetinha, sentindo seu cheiro, seu gosto em meu nariz e boca.
Comecei a falar que queria meter nela, mas foi so eu começar a falar, que ela ¨sentou¨ com a buceta em meu rosto, me impedindo de falar. Senti neste momento que de fato estava sendo comido. Descobri que não adiantava querer. Que quem mandava era ela. E que seria novamente do jeito que ela desejasse.
Curti ao Maximo sua bucetinha molhada e brincava com os meus dedos na entrada de seu cuzinho totalmente relaxado. Passava a língua em toda a extensão da sua buceta, indo do clitóris e parando no ânus. Onde passava demoradamente a língua sentindo ele se contrair.
Acho que ela gozou umas 3 vezes, pois ficamos nisso mais de 1 hora. Meu pau já tava começando a doer, devido ao atrito de suas mãos me punhetando, mesmo molhado com sua saliva e cuspidas, estava ficando muito sensível. Avisei ela da sensibilidade. Ela parou de punhetar, e colocou inteiro na boca, chupando inteiro. Indo da cabeça a base, chupando, como se sua boca fosse uma buceta. So que uma buceta que sugava… começou lentamente e foi aumentando o ritmo. Senti que se ela continuasse eu iria gozar de novo.
Deixe ela continuar sem falar nada. Ela engolia inteiro chegando a tocar na sua garganta e voltava chupando e babando no pau inteiro.
Numa dessas que ela tava engolindo, senti a porra subindo, subindo, subindo.. e ela engolindo meu pau. Quando tava encostando na garganta veio a primeira ejaculada. Ela recebeu direto na garganta. Tirou meu pau da boca e começou a punhetar com força, recebendo os outros jatos no rosto, cabelos, queixo…
As poucos recomeçou a limpar meu pau novamente, passando a língua em toda a extensão. Lambeu seus dedos, sua mão e espalhava a porra por todo seu rosto.
Eu estava exausto. Acabado. Senti que realmente tinha sido comido por uma mulher. Estava realizado e satisfeito. Ainda deitados, conversamos sobre o acontecido. Ela não quis me dar muitas explicações, apenas falou que era uma tara dela, e que apesar de que tinha um sexo ótimo com o marido, inclusive com sexo oral. Que era somente uma tara, um desejo, nada mais. E que ela tinha investigado um pouquinho minha vida e resolveu me seduzir. Escutando tudo isso, não tive duvidas. Realmente tinha sido comido por uma mulher. Do principio ao fim. E adorei!
Mas, não parou ai, após esse acontecido uma vez por semana ate hoje vamos ao motel pra ela me chupar da forma que ela quiser, ou melhor, me comer como ela mesmo fala!
Enviado ao Te Contos por Antonio Carlos
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groupieaesthetic · 7 months ago
Note
Eu gostaria de pedir uma banana split com suco de manga. Acompanhada do senhor Kuku e Fer, por gentileza 💅👀
Banana split + Suco de manga (Groupie's Bakery)
Espero que goste gata! Os guardanapo estão no balcão, só pegar e se deliciar kkkk
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Nem você nem eles sabiam explicar o que era.
Apesar de você desconfia, Esteban e Fernando deixavam claro que nunca havia acontecido nada entre eles dois. Já entre eles dois e você...
Se lembra que começou em uma festa entre amigos em comum, começou beijando o recém divorciado Esteban que lembrou que estava acompanhado do melhor amigo, e por isso entenderia se você achasse melhor deixar para outro dia.
"Chama ele então" Foi oque respondeu voltando a atacar os lábios do ruivo
Horas depois, se encontrava quicando em Fernando enquanto Esteban se recuperava do prazer que havia sentido após transar com você.
Faziam semanas que se encontrava nessa situação entre os rapazes, e de verdade amava tudo isso.
Quando um não podia, encontrava no colo do outro todo amor e fogo que necessitava.
Mas hoje infelizmente não tinha nenhum dos dois. Fernando se encontrava ocupado cuidando de uma reforma na casa dele, e Esteban quis visitar a madrinha do mesmo, mas mandou mensagem dizendo que te encontraria a noite.
Com nada para fazer, chamou um amigo seu para te visitar e passarem uma tarde juntos.
Gustavo era claramente, obviamente e assumidamente gay!
Passaram a tarde juntos, cozinharam, riram, assistiram filme e até jogaram Just Dance juntos, oque resultou em você apenas de shorts e sutiã tentando se recuperar do calor, acompanhada do rapaz sem camisa deitado no sofa suando.
"Cristo, a quanto tempo eu não suava assim" Disse tomando mais um gole de água
"Acho que o Fer e o Esteban sabem em" Gustavo brincou rindo te fazendo revirar os olhos e rir junto dele
Alguns segundos depois, a campanhia tocou. Atendeu o telefone do interfone e deixou que Esteban subisse.
"Acho que essa é minha deixa para ir" Gustavo comentou levantando do sofá e indo para o banheiro, fechando a porta
"Você sabe que pode ficar" Gritou enquanto colocava uma música qualquer na TV
"Ai meu anjo, eu não vou ficar aqui de vela e ainda com a lembrança, que esse homem nunca vai me comer"
Em uma brincadeira enquanto riam do comentário, Gustavo chegou perto de você e te abraçou fazendo algumas cosquinhas. Na mesma hora Esteban abriu a porta do apartamento, dando de cara com a cena.
"Oi Kuku" Foi sua reação imediata. Foi até ele e deu um selinho no mesmo, que apertou sua cintura muito mais forte do que o comum
"Bem" Seu amigo disse agora colocando a camiseta e pegando a pequena mochila "Minha deixa. Um beijo gata" Se despediu de você com um beijo na bochecha e depois de Kukuriczka "Tchau tchau"
"Tchau" Foi a única coisa que ele respondeu.
Assim que teve certeza que o rapaz já estaria no térreo Esteban fechou a porta com força, e te olhou enquanto você desligava a televisão
"Que porra era essa?!" Questinou sério, jogando a mochila na mesa perto do sofá
"Oque?"
Sua dúvida era genuína. Não entendia oque poderia ter deixado o argentino tão brabo.
"Você ele, esse sutiã ai, ta achando um terceiro já?"
Revirou os olhos e riu com o jeito ciumento dele.
Normalmente era Fernando que demonstrava mais esse lado, deixando explícito como não se sentiria bem com você tendo um terceiro homem.
"É meu amigo Esteban" Respondeu indo para seu quarto, pega uma calcinha qualquer para trocar depois do banho "O Gustavo, ja falei dele"
"Não falou! Nunca disse quem é esse!"
Tinha que admitir, ver o mais velho vermelinho de ciúme e raiva, era fofo e excitante.
"Esteban, qual é? Ciúme agora?"
Foi até o banheiro e retirou a pouca roupa que tinha. Enquanto ligava o chuveiro olhou pelo espelho e viu Esteban parado na porta.
"Ta brabo comigo?"
"To"
Uma última vez se olhou no espelho. Nua e suada, como ficará tantas vezes após transar com aquele homem e o melhor amigo dele.
Kukuriczka sentia uma raiva inumana de Gustavo. Mal o conhecia e já se sentia inimigo dele. Quem era ele para tocar na sua mulher? No corpo que ele e Fernando adoravam?!
Sem perder tempo, chegou por trás de você apertando seu pescoço, te fazendo perder o ar e gritar no susto.
"Você adora fazer isso não é? Faz isso nas festas, nas baladas que a gente faz"
"Isso o que Esteban, do que que você ta falando?" Questinou sem realmente entender sobre o que era aquilo.
Sentiu o mais velho te puxar e te empurrar contra a parede.
"Se esfregar nos outros igual uma puta! Que foi em? Não dava pra ficar uma tarde sem pica que ja ficou desesperada?!" As palavras dele te fazia sentir choques elétricos. O meio da sua perna começava a formigar, e a cabeça iniciava a perde de sentido. "Queria me deixa com puto pra te foder com força é? Era isso que você queria? Me deixar com ciúme? Conseguiu!"
Logo seus passos foram dominados pela força do mais velho, que te levou para o box banheiro, fazendo seu corpo se molhar com a água que caia do chuveiro. Kukuriczka tirou toda a roupa e entrou com você, molhando todo o corpo também.
"Você sabe que eu nao curto essas coisas..." Tentou se defender fazendo carinho na barba dele
"Se não gosta por que faz em?"
Os olhos dele brilhavam e se encontravam mais escuros que o comum. Talvez fosse realmente a raiva, ou o fato de que em tempos era finalmente te foderia sozinha.
Esteban sem cuidado te virou e fez seu peito se chocar com a parede fria do banheiro. Seu arfar de surpresa e reação com o material frio ecoou no local. Seus mamilos ja duros se chocavam com a parede fria, causando mais arrepios por seu corpo.
Sem perder tempos, Esteban desferiu três tapas na sua bunda, deixando o local ja completamente vermelho e dolorido.
Passou os dedos pelo meio de suas pernas e notou o quão molhada você já se encontrava.
"Tão molhadinha...tava realmente querendo dar em cadelinha"
Ah sim os apelidos, era irônico. Fernando te chamava de gatinha, sempre! Já Esteban se dividia em te chamar de princesa e cadelinha.
"Eu queria você Kuku" Gemeu manhosa sentindo ele dar outro tapa em sua bunda "Eu queria dar pra você"
O membro ereto de Kukuriczka cutucava sua parte íntima. Só de imaginar a cabeça vermelha, o pré-semen escorrendo, fazia sua cabeça girar.
"Eu vou te comer agora. Sem te chupar nem nada, e tudo que você vai fazer e gemer ouviu? Sem reclamar nem nada"
O bico em sua cara mostrava como aquela não era a melhor ideia. Não era apenas para atuar que Esteban sabia usar aquela boca. As vezes que ele chupava você, te fazia gozar tão forte que sentia ficar tonta com o prazer.
"Escutou princesa?" O tapa agora na banda da sua nádega te trouxe a realidade
"Escutei"
Assim que sentiu o membro de Esteban deu um gemido alto e manhoso. As mãos se apertavam e sua garganta se arranhava com os gemidos.
Sentia falta dele brincar com seu ponto sensível, mas a sensação do pau dele fundo te fazia perder a mente. Os gemidos se misturavam com o barulho das peles colidindo, e os arfares de Esteban deixavam tudo ainda melhor.
"Isso Kuku, me fode vai" Gemeu levando o braço para trás e apertando o pulso dele. Esteban em resposta apertou ainda mais sua cintura, aumentando a força das estocadas.
Sentia sua buceta apertar o pau dele, e o membro do mesmo pulsar dentro de ti.
Os tapas na sua bunda voltaram, deixando aquela região ainda mais dolorosa, mas o prazer ainda maior.
Não sabe quanto tempo, mas sabe que Esteban te fodeu naquele banheiro como a tempos não fazia. Sabendo que tinha te cansado com aquilo, te ajudou a se lavar e a levou para o quarto, prometendo que cuidaria do jantar, e que logo Contigiani chegaria.
O tempo passou e se você se viu acordando de uma pequena soneca que te pegou surpresa por acontecer. Ouviu as vozes de longe, conversando e dando risada.
Um pouco dolorida a ação de horas atrás, se levantou da cama e foi descobrir o que os rapazes aprontavam na sua cozinha.
"A princesa acordou" Esteban brincou enquanto colocava uma pizza no forno
"Oi gatinha" Fernando chegou até você e lhe deu um breve selinho, acompanhado de um carinho atrás da orelha esquerda "Bom sono?"
"Muito. Tava tão cansada, precisava disso" Provocou olhando Esteban, que colocou o pano que usou para proteger as mãos, no balcão da cozinha.
"Cansada do que?" Contigiani perguntou se puxando para se sentar no colo dele no sofá "De ter dado pro seu amigo hoje de tarde ou ter sido fodida pelo Kuku no banho?"
Antes encarava o moreno que fazia carinho nas suas coxas, mas logo mudou sua atenção para o ruivo que sentava do lado de vocês.
"O que você contou pra ele?" Perguntou tentando parecer brava
"A verdade nena, que você não tá satisfeita"
"Esteban, meu Deus claro que não!" Tentou se levantar do colo de Fernando, mas o mesmo a impediu firmando as mãos na parte de trás das suas coxas "Ele é meu amigo gay! Gay! Pelo amor"
Esteban e Fernando se olharam e logo riram. Pareciam aliviados, mas não significava que você ia se salvar.
"Bom saber gatinha" O moreno encostou a cabeça no apoio de trás do sofá e iniciou um tênue carinho na sua bochecha direita "Então, ainda somos só nós dois?"
"São" Pegou a mão dele delicadamente e levou os dedos até sua boca, os chupando "Mesmo que me castiguem sem nem me deixar falar" Mudou seu olhar para Esteban, que iniciou um carinho na sua coxa
"Perdeu gatinha, é que fiquei com raiva. Outro homem tocando sua mulher suada, usando um sutiã rendado mexe com a cabeça"
"Sua mulher?" Fernando questinou irônico
"Nossa mulher" Kukuriczka respondeu roubando um selinho de brincadeira do melhor amigo, que sorriu com a ação
"Bem, já que os dois me acusaram, e até apanhar na bunda eu apanhei" Os dois riram com seu jeito "Acho que mereço um agrado não é?"
Cruzou os braços e olhou para eles que se entre olharam e sorriram.
Fernando se levantou com você ainda no colo, e te levou para seu quarto, te deitando na cama.
"Deixa que eu começo, já que eu que criei toda a história" Esteban se pronunciou entrando no quarto, já retirando a camiseta e a calça que usava.
Como você se encontrava apenas com uma camiseta e nada mais, teve apenas o trabalho de retirar o tecido do corpo e deitar a cabeça contra os travesseiros.
"Promete ir com carinho" O argentino ruivo brincou.
Como uma onça atrás da presa, Esteban foi se deitando no meio das suas pernas, mantendo os olhos nos seus. Os dedos com toda delicadeza abriram suas pernas e logo os passou por sua buceta, que já se encontrava ficando molhada.
Do seu lado, Fernando se deitar e começou a beijá-la. Apertava seus seios e os beliscava.
"Achei que ia ser tudo com carinho" Reclamou batendo no braço dele
"Mas eu não fiz e nem prometi nada nena" Respondeu sorrindo
Enquanto o beijava, sentiu a lingua de Esteban passar por toda a extensão da sua parte íntima. Lambeu seu clitóris e deu um leve beijinho nele.
Seguiu a ação lambendo todo seu canal, se deliciando com o seu sabor, como se fosse o mais saboroso dos pratos. Chupava, lambia e de vez em quando usava os dedos passando eles por sua área mais sensível.
"Quase gatinha?" Contigiani te questinou cortando o beijo e parando o carinho em seus seios. Sua resposta foi um breve sim, seguido por um gemido alto e uma apertos nas madeixas ruivas. "Goza olhando pra mim vai. Seus olhinhos ficam tão lindos"
Kukuriczka seguiu o trabalho, chupando você determinado a te fazer gozar da melhor maneira.
Não demorou muito e sentiu o ápice do prazer chegar ao seu corpo. As pernas tremiam e se fechavam tentando afastar a cabeça do argentino, que fazia segurar sua cintura e continuar a te levar ao limite.
Apertou os dedos de Fernando com força enquanto gozava.
Nem mesmo conseguiu se recuperar o orgasmo que teve, sentiu o moreno te levantar e te deixar de quatro com o peito deitado na cama e as pernas para fora.
"Ah Esteban, por que fazer isso com um rabinho tão bonito em?" Contigiani brincou passando a mão pelas marcas em sua pele "Imagina como não doeu. Doeu gatinha?"
"Sim" Respondeu enquanto seguia com o olhar, Esteban sentar a sua frente, com o pau na sua cara pronto para gozar novamente.
Achando que o moreno seria carinhoso com você, logo teve o pensamento indo embora. O tapa dele doeu mais que qualquer outros tapa de Kukuriczka.
"Fernando!" Gritou com o susto e a dor
"A próxima vez que trouxer homem pra cá, avisa viu!" Deu um outro tapa, seguindo pelos dedos entrando dentro de você, fazendo toda sua excitação melar os dedos dele que entravam e saiam.
"Pede pra eu te foder vai" Puxou seu cabelo te fazendo ironicamente, encarar Esteban que sorriu com a visão "Pede..."
"Fer..." Gemeu sentindo a perda dos dedos dele dentro de ti "Me fode por favor. Me deixa gozar no seu pau papi"
Se aquilo havia deixado Esteban louco, imagina Fernando.
O pau dele entrou preencheu toda sua buceta e atingiu aquele ponto mais prazeroso. As estocadas eram fortes e lentas. Seus gemidos se devidiam entre gritos manhosos e você implorando por mais daquele homem.
Kukuriczka na sua frente, bati uma olhando toda aquela cena. Olhava sua cara perdida no prazer em ser fodida pela segunda vez naquele dia, seu corpo tremendo com toda aquela ação.
Não demorando muito, o ruivo gozou gemendo alto, sujando todo o abdômen com a própria porra.
Fernando nesse momento aumentou a velocidade das estocadas, deixando mais tapas em você. Te fazendo gemer ainda mais alto, e no desespero, segurand a coxa de Esteban enquanto gozava.
"Isso Fer, assim assim" Gemeu sentindo ele dar as últimas estocadas e logo tirando o membro de dentro de ti, para gozar na sua bunda a deixando marcada com os tapas e a porra dele.
Depois de alguns segundos, Esteban te puxou e te deitou no peito dele, fazendo um carinho em seu cabelo.
"Obrigada por isso" Comentou enquanto sorria olhando para eles
Os dois sorriram e cada um deu um beijinho em sua cabeça.
"Ja volto"
Fernando saiu do quarto, tanto para ver como estava a pizza no forno quanto para pegar toalhas para se limparem.
"Descansa minha...nossa gatinha" Kukuriczka brincou enquanto continuava a acariciar seus cabelos, sentindo sua respiração voltar ao normal e suas mãos fazerem carinho no peito do mesmo.
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pandaplots · 6 months ago
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JACOB & SIERRA - @ jacob's apartment.
aquela era uma surpresa que jamais poderia ter previsto - mas aparentemente, as novidades sobre sua vida circulavam rápido . dani contou sobre sierra para jane, que por sua vez avisou a mãe e em uma situação francamente maluca , a matriarca simplesmente avisou que viria de paris para visitar e esperava conhecer a moça de quem falaram tão bem . ele tentou contornar , dizer que elas se veriam de qualquer forma no casamento, que a ' namorada ' estaria lá para todas as festividades, mas eleanor foi adamante em sua ideia e o editor sabia que não podia dizer nada para mudar a escolha que fez, muito unilateralmente . a mulher era assim, e as vezes o irritava - não que tivesse gênio forte, afinal, como poderia odiar a personalidade que herdou dela - , mas o cuidado exagerado com ele, tentando de forma nada sutil, compensar pelos anos quais não pode fazer nada pelo filho, enquanto o jovem jacob estava totalmente sob o controle do pai. ele tinha superado esta parte de sua vida, gostaria que a mais velha também seguisse em frente. não eram agora uma família feliz ? porque ela não podia simplesmente agir assim ? afinal, jane não recebia este tratamento. de qualquer forma, sempre se provava irredutível, e portanto lá estava ele, com algumas panelas diferentes no fogo e metódico em seu processo , a sobremesa no forno, enquanto transitava pela cozinha planejada e se perguntava se sierra chegaria a tempo. mas suas preces silenciosas foram atendidas quando o porteiro interfonou para lhe dizer que a própria estava esperando, e rapidamente liberou sua entrada no complexo luxuoso de apartamentos onde ele morava no andar mais alto.
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lavando as mãos depressa, e dando passos largos até a porta, conseguiu abrir antes que a campainha soasse mais uma vez. ❛ ⎯⎯⎯⎯  oi, ainda bem que você chegou. ⎯⎯⎯⎯ ❜  querer a ver em qualquer situação era uma sentimento novo ao qual deveria se acostumar - mas aquela era apenas uma parte do acordo. absurda, ele sabia, mas parte do acordo. estava contente em vê-la pelo bem da farsa, e era só isto que estava disposto a admitir. ❛ ⎯⎯⎯⎯  entra. ⎯⎯⎯⎯ ❜  pisou para o lado, abrindo mais a porta para lhe dar espaço. ❛ ⎯⎯⎯⎯  eu tenho que terminar o jantar, mas fica a vontade. ⎯⎯⎯⎯ ❜  disse antes de trancar o apartamento de novo, e voltar para seu molho. ❛ ⎯⎯⎯⎯  ah, você trouxe tudo ? ⎯⎯⎯⎯ ❜  tinha, por mensagem, enquanto a avisava sobre aquele predicamento ridículo, lhe pedido que trouxesse alguns itens pessoas que poderiam espalhar pela casa - fazer da mentira mais credível. ❛ ⎯⎯⎯⎯  pode deixar onde quiser, ela vai dar um jeito de olhar em todo lugar mesmo. ⎯⎯⎯⎯ ❜  assegurou, prosseguindo com suas vagâncias pelo espaço contido, perto das panelas e da geladeira. ❛ ⎯⎯⎯⎯  quer algo 'pra beber ? ⎯⎯⎯⎯ ❜  tentou ser um bom anfitrião, e o ar gélido do eletrodoméstico lhe deu uma clareza momentânea , para que deixasse de pensar em como - objetivamente - ela estava bonita.
@kisestress
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harrrystyles-writing · 8 months ago
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Yes Sir! Capítulo 30
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Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 24 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo será todo dedicado a nossa querida Aurora porque ela merece, afinal é o aniversário da nossa protagonista 💗
NotaAutora: Perdão pela demora e Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗
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AURORA
Acordei com o som insistente do interfone, como se o próprio aparelho estivesse determinado a me lembrar que, mesmo no meu aniversário, eu não teria sossego. Passei a mão no rosto, tentando afastar o sono e o humor de quem só queria hibernar na cama pelo menos até o meio-dia. Levantei, arrastando os pés até o interfone, já pensando em quem teria coragem de interromper meu dia tão cedo.
— Senhorita Aurora, há um entregador aqui — disse o porteiro, sua voz calma, rotineira. — Parece uma entrega especial de uma padaria.
— Eu não pedi nada.
— Ele disse que o pedido já foi pago! Quer que eu o mande subir?
— Ok! Pode deixar. — murmurei, ainda perplexa.
Quando abri a porta e recebi a embalagem nas mãos, meu coração acelerou, era padaria de Boston, Sweet Sunrise Bakery.
Minha padaria favorita.
A embalagem tinha aquele tom pálido de creme com bordas douradas, que sempre pareciam um detalhe caprichado demais para um café da manhã. Mas foi só abrir a tampa para encontrar os itens cuidadosamente dispostos: o croissant de chocolate com amêndoas, pãozinhos frescos e a pequena garrafa de café aromático que eu costumava pedir quando eu ia lá.
Era tudo o que eu gostava.
Sem pensar, peguei o celular e digitei uma mensagem para Gabriel.
"Você me mandou um café da manhã da Sweet Sunrise? Muito obrigado!"
A resposta veio rápida.
"Não fui eu, mas fico feliz! Feliz aniversário! Aproveite."
Senti um frio estranho na barriga, se não era Gabriel, quem era?
"Vocês mandaram café da manhã para mim? "
Mandei para Georgia e a resposta veio logo em seguida.
"Não! Você recebeu algo especial é?"
"Nada de mais, bjs"
Isso era realmente estranho, vasculhei a embalagem a procura de alguma pista, então um bilhete dobrado me aguardava, a caligrafia era pequena e cuidadosa, com as mãos trêmulas, desdobrei o papel.
"Espero que ainda se lembre da promessa. Feliz aniversário, docinho."
"Docinho."
Docinho?!
Apenas uma pessoa no mundo me chamava assim.
Por um instante, quase pude ouvir a voz dele, sussurrando.
Mas não… ele jamais faria isso.
Ele não podia…
Não! Não!
Como ele ousava?
Parte de mim queria jogar tudo fora, fazer a raiva valer alguma coisa, mas a outra parte de mim queria olhar para cada pedaço daquela surpresa, o café, o croissant, os pãezinhos e saborear-los  agradecida, eu não sabia dizer se estava mais confusa, irritada ou  pior ainda  esperançosa.
Porque, no fundo, uma parte de mim talvez, só talvez quisesse que ele cumprisse aquela promessa, mas promessas são só palavras vazias.
Eu fiquei ali, encarando o bilhete e sentindo o estômago apertar de angústia e saudade, tentando decidir se deveria ignorar aquilo ou me deixar sentir, mesmo que por um segundo, fechei os olhos, respirando fundo, o aroma do café trouxe uma pontada cruel de nostalgia, mesmo relutante, dei uma mordida pequena quase automática no croissant, mas o sabor trazia mais do que eu estava disposta a sentir, lembrei de todas as manhãs em que Harry sorria para mim, assim que eu acordava dizendo que passou na minha padaria favorita perto da casa dele, então aquele cheirinho delicioso de croissant surgia, enquanto o me olhava daquele jeito, como se eu fosse a pessoa mais importante do mundo, ele sempre sabia como me deixar feliz, de algum jeito ele também sabia como me fazer sentir segura.
Uma lágrima escapou antes que eu pudesse conter. Passei a mão rapidamente pelo rosto, tentando afastar esse momento de fraqueza. Eu não podia me deixar levar, não agora. Olhei para a comida à minha frente, respirei fundo, e antes que mudasse de ideia, joguei tudo no lixo.
Eu precisava focar em mim, no meu aniversário, eu tinha que dar um jeito no meu apartamento, ele estava infestado com coisas de bebês, caixas, sacolas, pilhas de roupas espalhadas. Meu peito se apertou ao olhar para aquilo tudo, era difícil admitir que me peguei sorrindo algumas vezes ao pegar aquelas roupinhas tão pequenas e me imaginar cuidando de uma vida que, querendo ou não, estava crescendo dentro de mim. Fui pegando as coisas aos poucos, empilhando tudo nos braços levando até o quarto de hóspedes, jogando as roupas de bebê, o berço, cada pedacinho de esperança que minha mãe havia trazido, eu não queria aceitar que a cada dia esse bebê era mais real, não queria sentir a felicidade de ser mãe.
O som do interfone me trouxe de volta.
— Senhorita Aurora, chegaram alguns presentes para a senhorita. São... são muitos — O porteiro, tinha um tom quase divertido na voz. — Onde quer que eu os deixe?
Presentes?
— Pode mandar subir, deixe na porta, por favor.
Quando abri, uma fileira de caixas, pacotes e balões esperava por mim, envolto em papel colorido, com fitas e laços, em cima de cada caixa, havia um bilhete pequeno.
É sério que ele iria insistir nisso?
Peguei o primeiro bilhete que vi. 
"Você merece todas as coisas boas que esse mundo tem a oferecer."
Por que ele tava fazendo isso comigo?
Ele sabia o quanto eu nunca me achei boa o bastante para qualquer coisa.
Meu olhar se fixou no próximo bilhete.
"Você merece tudo o que pensa que não merece, Aurora."
Meu coração batia mais forte, um desejo de rasgar cada pedaço daquele papel.
Eu o odiava por me fazer sentir isso.
Peguei o próximo:
"Sempre levarei você no meu coração, docinho."
E mais outro:
"Seja muito feliz! Eu sempre estarei torcendo por você."
Minhas mãos tremiam.
O último bilhete que consegui ler dizia:
"Obrigado por fazer meu mundo melhor."
Aquele foi o golpe final.
Meus ombros cederam, e as lágrimas desciam incontroláveis, por mais que eu tentasse negar, ele me conhecia melhor do que ninguém, sabia que as palavras quebrariam minhas defesas mesmo com todo o ódio que eu tentava manter. Limpei as lágrimas com pressa, recusando-me a ceder a esse sentimento. Peguei cada caixa, cada balão, empurrei tudo para dentro do quarto de hóspedes junto com as coisas do bebê, tranquei-a,  por um instante, fechei os olhos, desejando que nada daquilo fosse real.
                     ...
O vapor preenchia o banheiro enquanto eu me deixava relaxar na água morna. Fechei os olhos e respirei fundo, como se cada gota pudesse lavar o peso do que eu tinha sentido mais cedo, por um instante eu podia simplesmente... não pensar.
Não havia bilhetes.
Não havia saudades.
Apenas eu, a água quente, e o som suave da água caindo.
Saí do banho sentindo-me um pouco mais leve, como se tivesse deixado as emoções da manhã escorrerem pelo ralo.
Escolhi uma legging afinal minhas calças jeans já não me serviam mais, uma blusa longa e um casaco, agradecia de estar começando o inverno assim era muito mais fácil me esconder nas roupas, pentei o cabelo deixando-o solto, passei um toque de maquiagem sutil para cobrir o inchaço ao redor dos olhos, hoje eu queria estar linda para mim mesma, e talvez um pouco para Gabriel também, afinal ele me chamou para um almoço especial de aniversário.
Quando a campainha tocou, abri a porta, e lá estava ele, com aquele sorriso que me fazia esquecer todo o caos,  Gabriel vestia um moletom azul marinho e calça jeans. Ele me olhou de cima a baixo e vi seu sorriso se alargar.
— Uau, Aurora, você está linda. — Deixou um rápido selinho em meus lábios.
— Obrigada, vamos?
— Claro.
Tranquei a porta atrás de mim, entrelaçando meu braço no dele enquanto caminhávamos para o carro, eu não sabia ao certo o que Gabriel tinha planejado para o nosso almoço, mas o lugar que Gabriel escolheu era aconchegante e charmoso, um pequeno bistrô com luzes suaves e mesas de madeira, decorado com um estilo simples, mas acolhedor. Não era sofisticado, mas tinha um calor especial, Gabriel abriu a porta para mim, me guiando para uma mesa perto da janela, ele puxou a cadeira para mim, o que me fez sorrir de leve, assim que ele ocupou seu lugar à minha frente, notei seu olhar penetrante, enquanto corria os olhos pelo cardápio.
— Confia em mim? —  Ele fechou o menu de repente, me surpreendendo. — Posso escolher para nós dois? Prometo que vai ser bom.
— Tudo bem, eu vou confiar, então.
— Vou fazer valer a confiança, eu prometo.
— Murmurou, antes de  chamar o garçom e fazer o pedido, em voz baixa, sem revelar nada a mim.
Pouco depois, o garçom voltou com dois pratos com aromas deliciosos, meu prato era risoto de cogumelos cremoso, perfumado com ervas frescas, parecia delicioso, Gabriel me ofereceu o primeiro pedaço, ele pegou o garfo, trazendo um pedaço da comida até minha boca, hesitei mas aceitei, nossos olhares se cruzaram enquanto ele me servia,  por um instante, eu me senti estranha mas não de um jeito ruim era como se ele realmente me achasse especial, que me fez esquecer quem eu era ou o que eu costumava pensar sobre o amor.
— E então?
— Gabi… isso é incrível!
— Fico feliz que tenha gostado, eu pensei que você merecia algo especial. — Ele desviou o olhar por um instante, antes de completar. — Não é nada muito elaborado, mas…
— Mas nada, está perfeito.— Não consegui evitar de sorrir.
Entre conversas e risadas, ele continuava a me oferecer pedaços, eu também oferecia a ele, eu nunca tinha percebido como o simples ato de dividir a comida podia ser tão… íntimo.
— Espero que o casal esteja aproveitando o almoço. — O Garçom que nos atendeu apareceu em nossa mesa.
— Estamos, sim! Obrigado. — Pude ver o rosto corado de Gabriel ao responder.
Quando o garçom se afastou, Gabriel voltou a atenção para mim, com aquele sorriso travesso.
— O que foi? — perguntei, sem conseguir evitar o riso.
— Nada — ele disse, ainda sorrindo. — Só acho engraçado que tenhamos mesmo cara de casal.
— Acho que o fato de ficarmos dando comida na boca um do outro pode ter ter dado essa impressão.— falei, rindo.
— Talvez... Ás vezes… não sei, às vezes penso em você como… você sabe, minha namorada.
Meu coração acelerou, o sorriso desaparecendo aos poucos, aquela confissão, por mais sutil que fosse, despertou uma sensação que eu tentava sufocar.
— Gabi, eu… eu realmente gosto do que temos agora. É simples, está bom assim… não está?
Houve um breve silêncio Gabriel baixou o olhar, a mão deslizando levemente sobre o garfo, como se procurasse as palavras certas.
— Claro… claro, desculpa,  não queria te pressionar, só foi um comentário bobo.
— Está tudo bem, de verdade. — Coloquei minha mão sobre a dele, sentindo seu corpo relaxar sob meu toque. — Eu só… preciso de mais um pouco de tempo, entende? Mas quero que você saiba que eu estou curtindo muito estar com você, muito mesmo. — Olhei em seus olhos com toda a sinceridade que podia reunir.
— Aurora, eu espero o tempo que precisar.
Meu almoço de aniversário foi perfeito, embora o medo que se instalou quando ele falou sobre o namoro, mas todo resto estava simplesmente incrível,  Gabriel sabia como me fazer sentir especial, assim que chegamos ao meu prédio, a tranquilidade que eu sentia desmoronou.
— Ah, senhorita Aurora! — o porteiro me chamou assim que entrei no saguão. — Chegou mais alguns presentes para a senhorita. Um total de treze, na verdade.
Senti meu estômago se apertar
— Treze presentes? — Gabriel perguntou, claramente intrigado. — Uau!
— Teve mais pela manhã. — O porteiro comentou e eu quis socá-lo por isso.
— Alguém está realmente se esforçando. —Gabriel forçou uma risada.
— É... parece que alguém resolveu exagerar — Suspirei, tentando parecer indiferente.
Com a ajuda de Gabriel e do porteiro, fomos empilhando os presentes em meus braços. Gabriel pegou alguns também, mas pude sentir a curiosidade crescendo nele a cada segundo.
— Aurora, quem... quem enviou tudo isso? — Ele tentou manter o tom casual, logo que entramos no elevador.
— Eu... — Hesitei, tentando encontrar uma resposta que não levantasse mais suspeitas. — Minha família,  minha mãe gosta de exagerar nessas coisas de aniversário.
Ele riu, embora a expressão em seu rosto continuasse desconfiada, ao chegar à porta do meu apartamento, ele colocou os últimos presentes no chão e olhou para mim, ainda curioso.
— Bem, sua família realmente sabe como fazer você se sentir especial.
— É, eles são assim. — Menti.
O olhar dele passeou pelos presentes em cima da mesa, percebi que ele tentou pegar um dos bilhetes presos aos pacotes.
Antes que ele pudesse pegar puxei mais perto, pegando o bilhete junto.
Eu sabia que, se deixasse ele ver algum dos bilhetes, tudo ficaria mais complicado, precisava de uma desculpa.
— Então... — disse, virando-me para ele. — Eu preciso me arrumar para o jantar com minha família. Sabe como é.
Gabriel sorriu, ligeiramente desapontado, talvez por sentir que eu estava tentando encerrar o encontro de maneira bruta, mas eu não podia lidar com isso com ele aqui.
— Claro, claro... Não quero atrapalhar. — Ele deu um sorriso um pouco tímido. — A gente se vê depois.
Assenti, sentindo um aperto no peito ao vê-lo assim.
— Com certeza, vou deixar a chave reserva com você, quando chegar, eu quero encontrar uma comemoração digna, hein? — brinquei, tentando aliviar o clima e espantar a tensão do momento assim que dei a chave a ele.
— Pode deixar,  vou fazer com que seja o aniversário mais inesquecível de todos.— Ele se inclinou deixando um beijo em meus lábios.
Logo que Gabriel saiu, suspirei, exausta me virei para a pilha de presentes, reuni os pacotes, caminhei até o quarto de hóspedes, nem se quer me dando o trabalho de ler esses bilhetes idiotas desta vez. Fui colocando cada presente novo naquela pilha, um por um, ignorando-os, quando finalmente empurrei a última caixa para dentro, fechei a porta e travei,
então percebi o bilhete que eu tinha tirado da vista de Gabriel, ainda estava  entre meus dedos, com um suspiro, passei o polegar sobre o papel, sentindo o papel meio amassado antes de abri-lo.
"1 presente para cada ano que você iluminou o mundo, você continua sendo importante para mim."
Fechei os olhos, tentando controlar a onda de raiva que subia no peito, mas era impossível.
— Importante?  Tão importante que ele nem se quer sabe quantos anos estou fazendo! São 24 anos! Porra! Eu estou fazendo 24 anos, seu idiota! — Gritei jogando o pequeno papel longe.
                       ...
Me olhava no espelho dando uma última conferida no meu look de aniversário, escolhi um vestido vermelho de manga longa, justo o suficiente para parecer elegante, mas discreto o bastante para disfarçar a barriga. Adicionei uma meia-calça preta para o frio, botas marrons escuras e um casaco de lã que caia até a altura dos joelhos, brincos dourados  e o batom vermelho era a última camada de confiança que coloquei para encarar o jantar.
Georgia surgiu à porta, observando-me com seu sorriso de canto cheio de ironia.
— Você tá pronta, aniversariante? — perguntou, mas seu olhos logo foram para celular ao meu lado. — Quem tá te mandando mensagem? A Lily?
— Não, é... um cara que eu tô saindo. — Dou de ombros, tentando parecer casual. — Lembra do cara da loja de móveis? Então, ele meio que era da minha sala, uma longa história.
— O cara da loja? Olha só! Finalmente você tá saindo com alguém! — Ela sorriu parecia genuinamente feliz. — Quero saber todos os detalhes.
— Eu vou, depois, mas, ó, não vai contando pro papai, tá? Você sabe como ele é.
— Seu segredo está seguro comigo. — Ela balançou a cabeça, concordando.
Minha mãe apareceu à porta, chamando nossa atenção com um sorriso acolhedor.
— Meninas, está na hora. Vamos?
Georgia e eu trocamos um último olhar antes de segui-la.
O restaurante escolhido pelo meu pai era um dos mais renomados da cidade, até meio óbvio, localizado no topo de um prédio com uma vista de tirar o fôlego.
Nós nos acomodamos em uma mesa reservada para a noite, com vista direta para as ruas movimentadas lá embaixo. O garçom apareceu rapidamente, deixando um cardápio luxuoso em nossas mãos. Georgia, ao meu lado, admirava o ambiente, enquanto meu pai, já analisava o cardápio com olhar meticuloso.
Escolhemos pratos dignos de um restaurante Michelin. Para começar, vieiras grelhadas com emulsão de limão siciliano e lâminas de trufas. O aroma era delicado, o sabor  impecável, mas o silêncio em nossa mesa era constrangedor.
— Estive conversando com o reitor sobre o seu progresso na faculdade. — Meu pai lançou um olhar para mim. — Ele me disse que suas notas estão subindo novamente, já estava na hora.
Não era um elogio, exatamente, mas também não era uma crítica, então decido aceitar.
— Obrigada.
Por um momento, acho que vi um resquício de orgulho nos olhos dele, mas foi rapidamente substituído por sua expressão usual, rígida.
— Isso é ótimo, Aurora, estou feliz por você estar conseguindo conciliar tudo. —  Minha mãe tinha um sorriso caloroso .
— Tenho tido ajuda para estudar… isso tem feito muita diferença.
— O reitor mencionou algo curioso, parece que há rumores sobre um professor da sua universidade envolvido com uma aluna.— Suspirou recostando-se na cadeira com uma expressão pensativa. — Por acaso você está ciente dos boatos?
Por um instante, senti minha espinha congelar.
— Um professor com uma aluna? — Minha mãe, ergueu as sobrancelhas, horrorizada. — Que absurdo! Não consigo imaginar um comportamento mais inadequado.
— Ah, pai, boatos assim surgem o tempo todo... é provável que alguém tenha exagerado só para causar um pouco de drama, sabe como é. — Ri, tentando parecer despreocupada. — As pessoas adoram uma fofoca. — Acrescentei, torcendo para que ele se contentasse com a resposta.
O garçom acabou aparecendo no momento certo,  interrompendo a conversa ao anunciar o próximo prato: um filé de wagyu, perfeitamente selado e acompanhado de purê de batatas trufado e vegetais assados em manteiga de ervas.
— Que tal falarmos de outro assunto? — Georgia sugeriu
— Isso! — Concordei.
— Já contou ao pai da criança, sobre sua gravidez? Ou vai preferir que eu interfira?
A comida pareceu ficar ainda mais difícil de engolir.
Meu pai estava realmente determinado a estragar meu jantar.
— Vou contar, pai, eu só preciso de mais tempo. — Tentei manter o controle, mas o peso de suas palavras me deixa desconfortável.
Ele respirou fundo, cruzando os braços sobre a mesa, sem desviar o olhar.
— É bom mesmo que conte logo, porque se acha que vou deixar o sujeito que engravidou a minha filha sair ileso, está muito enganada ou você resolve isso logo ou eu vou ir até onde for necessário para encontrar esse rapaz, se precisar, vou atrás dele até no inferno.
Um silêncio tenso pairou sobre a mesa, enquanto tentava conter a lágrimas.
— Lion, é o aniversário dela, hoje não é o momento para isso, por favor. — Minha mãe colocou a mão encima da dele suplicando.
— Tudo bem. —  Cedeu mesmo com o olhar rígido. — Falamos disto depois.
O jantar terminou com direito a um pequeno bolo de chocolate e um parabéns dos funcionários do restaurante e alguns presentes caros demais para apenas uma universitária, depois eles me levam de volta ao apartamento, ao chegarmos à porta, minha mãe segurou minhas mãos.
— Querida, desculpe pelo seu pai, você sabe como ele é.
— Tudo bem. — Menti.
— Nós precisamos voltar ainda hoje, mas prometemos voltar em breve, afinal, logo teremos nosso primeiro netinho. — Sua mão acariciou minha barriga.
  — Cuida de você, tá? E qualquer coisa, me liga. — Georgia me abraçou.
—  Cuide-se, Aurora. — Meu pai me deu um abraço breve.
Fiquei parada ali, vendo-os ir embora, suspirando aliviada por finalmente ter acabado, entrei no prédio, acenei para o porteiro com um sorriso leve. No elevador, tentei espantar o peso do dia, pelo menos nas próximas horas, teria uma chance de me divertir e me sentir uma universitária comum, como nos velhos tempos. Assim que girei a chave e entrei no apartamento, fui recebida por uma explosão de cores e energia, balões em tons pastel e prateado estavam espalhados pelo chão e presos nas paredes, uma faixa de “Feliz Aniversário” enfeitava a entrada da sala, enquanto serpentinas coloridas desciam do teto, e um arranjo de flores vibrantes ocupava a mesa de centro. As luzes estavam baixas, com algumas lâmpadas decorativas criando um brilho aconchegante e acolhedor.Rostos familiares me esperavam, Gabriel estava no balcão da cozinha, rindo de algo que Josh dizia, enquanto Lily veio correndo ao meu encontro.
— Parabéns! Amiga. —Ela me deu um abraço apertado. — Gostou? — Perguntou, com um brilho no olhar.
— Sim! Ficou tudo tão incrível, eu amei.
— Então, vamos aproveitar.  — Me puxou para o meio da sala.
A música começou a tocar mais alto, preenchendo o ambiente com uma batida animada, um cheiro delicioso de pizza se misturava ao perfume doce das flores, no balcão da cozinha estava o tradicional “drink especial” da Lily, com um toque de frutas frescas e guarda-chuvinhas coloridos. Minha casa parecia outra, cheia de vida e energia, era como se cada detalhe tivesse sido pensado para me fazer sentir especial e eu mal conseguia parar de sorrir.
Eu não esperava tanta gente, mas havia algo nessa bagunça animada que me fazia sentir viva. Meu aniversário estava acontecendo ali, naquele momento, eu não queria pensar em nada que pudesse me puxar para baixo. Passei um bom tempo aproveitando a festa. Dancei com meus amigos, ri com eles, comemos e jogamos, eu realmente estava aproveitando e por algumas horas esqueci de todas as coisas que me atormentavam.
— Ei, Aurora. —  Senti uma mão pousar suavemente na minha cintura.
Me virei e dei de cara com Gabriel, que estava ainda mais bonito do que eu me lembrava. Talvez fosse o efeito dos hormônios, ou talvez fosse só o fato de eu estar realmente afim dele naquele momento, mas, com aquele sorriso suave e encantador, ele conseguiu desarmar qualquer resistência minha.
— Posso roubar a aniversariante por um tempo? — ele perguntou, antes que eu pudesse protestar, já segurando minha mão com delicadeza.
— Claro eu sou toda sua.
Meu coração acelerou enquanto ele me guiava pela sala, nos afastando do resto da festa até entramos no meu quarto
— Estava te esperando a noite toda, sabia? 
— E o que você faria se eu dissesse que eu também estava esperando por isso? —  Respondi, me aproximando um pouco mais.
Ele riu, senti minha respiração falhar quando ele segurou meu rosto com as mãos, deslizando os dedos em minha pele.
— Aurora... — ele sussurrou, o olhar intenso, como se estivesse gravando cada detalhe de mim. — Tenho algo pra você.
Ele se afastou, tirando uma caixinha de veludo do bolso, ele abriu-a lentamente, revelando um colar delicado com um pingente de coração prateado, eu mal conseguia acreditar na perfeição do presente, ele era tão atencioso.
— É lindo.
— Agora você vai carregar um pedacinho de mim, onde quer que vá.
Enquanto ele se inclinava para colocar o colar, senti a respiração prender quando seus dedos roçaram a pele do meu pescoço, seu toque  deixou um rastro de calor que parecia irradiar por todo o meu corpo.
—  Gabriel… nem sei como agradecer. —  Sussurrei, a voz um pouco trêmula, sentindo o metal frio sob os dedos.
— Você sabe o quanto eu gosto de você, não sabe? Isso aqui é real para mim.
Essas palavras me acertaram em cheio, tudo o que pude fazer foi assentir, sentindo o coração disparado, eu queria responder, mas eu não sabia o que dizer então me inclinei  sentindo aqueles lábios macios mais uma vez, aos poucos, o beijo ficou mais intenso, eu mal conseguia respirar, mas também não queria parar,   Gabriel foi me guiando entre o beijo ate me deitar na cama, senti o colchão macio nas costas enquanto ele se posicionava sobre mim.
Eu estava me perdendo completamente nele, as mãos dele desceu para minha cintura tentando  explorar meu corpo, senti um frio na barriga, uma mistura de medo e ansiedade, sem saber o que fazer, tomei a mão dele e a direcionei delicadamente para o meu seio direito.
— Aqui. —  murmurei, enquanto acariciava sua palma, guiando-a apalpar ainda mais firme, tentando esconder a insegurança que sentia.
A cada movimento, eu sentia um arrepio diferente,  uma parte de mim ainda estava tensa, com receio de que ele descobrisse, mas  sensações que ele me proporcionava me deixava sem fôlego fazendo esquecer rapidamente qualquer coisa, eu podia sentir ele entre minha pernas, duro, se movendo contra mim e agora eu desejava que o momento nunca terminasse.
Os lábios dele deslizaram pelo meu pescoço, um suspiro escapou de meus lábios antes que eu pudesse me conter, eu mal conseguia processar a intensidade do que estava sentindo, eu precisava de mais.
Eu queria ele.
Eu precisava dele.
Mas então, a porta entreabriu com um ruído leve e ouvimos uma risada suave.
— Nossa… Me desculpem , volto depois. — Era Lily, cobrindo os olhos com um sorriso brincalhão que mal conseguia disfarçar.
— Isso!  — Falei frustada, mas Gabriel riu, saindo de cima de mim.
— Tudo bem, acho melhor voltarmos para a festa.— Ele afastou uma mecha do meu cabelo, me encarando por mais um segundo, antes de me ajudar a levantar.
Eu e Gabriel trocamos um olhar, entre sorrisos e respirações ofegantes, a essa altura Lily já tinha nos deixados nós a sós de novo.
— Depois a gente continua. —  Ele sussurrou com um sorriso malicioso. — Mas você pode ir na frente eu vou precisar de mais alguns minutos.
— Tudo bem. — Eu ri, olhando para o enorme problema que estava entre suas pernas.
Ainda sentia o gosto do beijo e o calor do toque dele, quando passei pela porta ajeitando minha roupa. Voltei para a sala, onde a música ainda pulsava e a animação se espalhava pelo apartamento.
— Desculpa mesmo atrapalhar vocês, mas o vizinho do 206 apareceu e tava meio irritado, ele reclamou do barulho.
— Talvez a gente deva dar uma desacelerada. — Não queria que a festa fosse interrompida, mas também não queria causar mais problemas. — Eu vou lá pedir desculpas.
— Não demora.
O corredor agora parecia mais silencioso, eu estava prestes a bater na porta do senhor Hippie quando meu corpo congelou, como se um imã me prendesse ali, imóvel, por um segundo, quase acreditei que fosse um sonho ou pior, um pesadelo.
Ele estava ali, de pé, como uma miragem de algo que eu não sabia se queria ou odiava.
Não deveria, não poderia ser ele... não hoje, não no dia que eu passei tanto tempo tentando esquecer.
Eu respirei fundo, tentando encontrar alguma força para me mover, mas tudo o que saiu foi uma voz fraca e trêmula.
— Você... O  que você está fazendo aqui? Eu disse para nunca mais aparecer.
Ele desviou o olhar, como se fosse incapaz de me encarar. Mas então, seus olhos encontraram os meus, profundos e inabaláveis, senti que o chão estava sumindo sob meus pés.
— Eu não vim aqui pra me desculpar, Aurora, eu não vim pra pedir perdão ou pra dizer que sinto sua falta. Você já sabe disso.
Ela sabia exatamente o que estava fazendo comigo. Eu queria odiá-lo por estar ali, por fazer meu coração bater mais rápido.
— Então por que veio? Porquê enviou aqueles presentes? E aliás, você me enviou vinte e três presentes, Harry, mas eu completei vinte e quatro anos. Você nem sequer se deu ao trabalho de lembrar quantos anos eu tenho e  ainda diz que sou importante para você?
Ele sorriu, sua mão foi até o bolso e de lá tirou uma pequena caixinha.
— Este era o último presente, eu ia deixar na sua porta e ir embora, mas, por algum motivo, você apareceu.
Olhei para a caixinha nas mãos dele, uma onda de emoções esmagou o pouco de controle que eu ainda tinha.
— Por que não mandou junto com os outros? Por que precisa transformar isso num espetáculo?
— Porque... Esse é especial.
As palavras dele me atingiram com força, meu peito se apertou, a dor era quase insuportável.
— Eu... eu não entendo você, Harry. — Minha garganta apertada de dor. —  O que espera que eu faça com tudo isso?
— Aurora, eu só queria que você fosse feliz hoje. Que, por um dia, você se sentisse especial, porque você é. Mesmo que a gente... Mesmo que tudo tenha sido tão complicado. Eu só queria fazer isso por você.
—  E eu deveria ser grata por isso? — A cada palavra, sentia o gosto amargo da exaustão. — Por você entrar e sair da minha vida quando quer, por me deixar aos pedaços e depois voltar com esses gestos vazios? Eu não aguento mais isso, Harry. — Ele tentou dar outro passo, mas levantei a mão, parando-o. — Por que você continua fazendo isso?  Eu já deixei claro que não quero você na minha vida. Por que insiste em cumprir essa promessa idiota, uma promessa que eu nunca te pedi para fazer? Eu não quero isso! Eu não quero mais nada com você. — Ele ficou em silêncio, me observando.  — Por que você não consegue me deixar ir? — Continuei, a voz quase um sussurro. — Era só fingir que nada aconteceu. Por que tem que complicar tudo? Por que não pode simplesmente me deixar em paz?
— Aurora, eu realmente não esperava te encontrar aqui. Eu... eu só vim pra deixar o presente e ir embora. Não era minha intenção trazer mais dor pra você. — Sua se tornou um sussurro. — Tudo o que eu fiz foi porque queria te ver sorrir, mesmo que de longe. Eu sei que você tem motivos pra me odiar, sei que tudo o que fiz até agora só te magoou, eu sei o que isso custou pra você  e pra mim também, mas eu nunca quis te ver assim, nunca quis que você sofresse. Hoje, eu só queria sentir que fiz algo bom por você, Aurora. Mesmo que você nunca me perdoe, só hoje... será que a gente pode esquecer tudo? Só por um instante? Porque, mesmo que você me odeie amanhã, eu não quero que seu aniversário termine assim, com tanta mágoa entre nós.
De repente, ele deu um passo à frente, antes que eu pudesse reagir, seus braços me envolveram, puxando-me para o seu peito, no instante em que Harry me puxou para aquele abraço, senti meu mundo parar. O calor do corpo dele contra o meu era como uma âncora, me mantendo firme quando tudo dentro de mim parecia estar prestes a desmoronar. Ele estava tão perto que eu conseguia sentir seu coração batendo rápido, cada pulsação ressoando dentro de mim, sua mão subiu até minha nuca, os dedos deslizando com uma ternura que doía, que me lembrava do quanto eu queria, desesperadamente, ficar ali.
Como eu poderia admitir que toda vez que toda vez que ele me abraçava tudo que eu queria era que ele nunca mais me soltasse.
Fechei os olhos, odiando a mim mesma por querer tanto aquele toque, por ainda amar alguém que tantas vezes me feriu, que tantas vezes me fez duvidar de mim mesma, mas eu não queria que ele me soltasse, eu me afundei naquele abraço, na familiaridade do seu perfume, na respiração que eu conhecia tão bem,  eu queria que aquele momento durasse para sempre.
Sua mão subiu, deslizando até segurar meu rosto, eu não sabia ao certo se ele estava me segurando ou se era eu que precisava dele para não me desfazer ali mesmo, senti a testa dele se encostar na minha, os olhos fechados, as respirações em sincronia, eu sabia que, por mais que tentasse, não conseguiria desviar daquele momento. Minha garganta apertou, as palavras começaram a se formar antes que eu pudesse contê-las, cada sílaba carregando um pouco da verdade que estava sufocada dentro de mim.
— Harry... eu queria... eu queria te contar... Eu... Eu estou...
Como eu poderia dizer?
Como encontrar coragem para confessar algo que poderia mudar tudo entre nós?
Antes que eu me decidisse, senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto, se misturando ao toque dele.
Uma parte de mim queria que ele entendesse, que ele percebesse o que eu carregava dentro de mim,  que eu ainda tinha uma parte dele comigo, uma parte que, por mais que eu tentasse, não conseguia renunciar, mas eu tinha medo.
— Eu estou grata! Por isso… por tudo, Harry. — Era o máximo que eu consegui dizer.
Ele ergueu a mão, com um carinho quase insuportável, limpou minha lágrima com o polegar.
— Não era para você chorar, Aurora. —  Sua voz estava suave, ele me segurou ainda mais firme. — Eu só queria que você tivesse um dia inesquecível, como eu prometi que faria.
Suas palavras me atravessaram, por um momento, senti uma felicidade estranha e dolorosa.
Ele ainda se importava, de alguma forma, ele ainda se importava.
— Mas eu estou feliz. —  murmurei, sem saber se dizia aquilo para ele ou para mim mesma. — Hoje, aqui... Com você, eu estou feliz.
E era verdade.
Naquele abraço, naquele instante, eu conseguia acreditar nisso.
Ele ficou em silêncio por um tempo, eu senti o rosto dele se inclinar até nossos narizes se tocarem, eu sabia que aquele momento estava prestes a terminar, a dor disso era quase insuportável.
Harry inspirou fundo e me afastou um pouco, apenas o suficiente para olhar nos meus olhos.
— Eu preciso ir…
Eu queria pedir para ele ficar, queria dizer que poderíamos fazer dar certo, que talvez fosse possível, mas sabia que as palavras não viriam.  Ele se afastou devagar, ainda segurando minha mão, como se também não quisesse deixar aquele instante se dissipar. Por um segundo, nossos dedos ficaram entrelaçados, ele me olhou uma última vez, seus olhos me segurando por mais um momento, então, ele soltou minha mão deixando a pequena caixa, se virou e foi  embora.
Fiquei ali, sozinha, vendo-o desaparecer no corredor, com o vazio que me rasgava por dentro, um presente frio na minha mão e minha alma em pedaços
Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de um comentário é muito apreciado!
Esta ansiosa (o) para o próximo?
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ijustcantfigureout · 7 months ago
Note
Spoooooot: 4, 7, 21, 100
hiii!!!
4. Dias da Juventude - Terno Rei
ok so. tbh i just really like singing along to the chorus and bridge. "eu quero te lembrar dos dias da juventude, da noite legal, viagem sem fim, da boca no ouvido e a cabeça na lua. ainda é cedo pra duvidar e dormir. ainda é cedo pra duvidar, sonhar". also it conveys the feeling of reminiscing very well imo.
7. Pelo Interfone - Cícero
Oh Brother. hm. ok i am just obsessed with that song's lyrics. wrote a little essay about it for uni. it is a very serious conversation between two people talking abt their relationship through a building's intercom, but it is all said in a "well, tell him that thing about us". it makes a bunch of references to Other songs and i like thinking about The Implications they bring too. it starts with "Tell him that he is a good dream" and i just really kike the imagery in that, and little sounds in the background of the cars passi g by, and the parts where there is intercom interferences and the humming almost feels like a ghost. anyway. yeah, obsessed
21. Passional - menores atos
(yes, menores atos was my most listened artist this year) ok so. good song to shout along to (phisically or mentally). especially the following parts: "de tanto ouvir você, parei de me escutar" (from listening to you so much, i stopped hearing myself), "mesmo que o lúcido diga o que devo ser, do que sinto é que escolhi viver" (even if lucidity tells me what I should be, from what I feel is that I chose to live) and "um pouco de você em mim talvez pudesse me fazer bem, assim como um pouco de mim em você também, sem essa de 'eu sou assim não vou mudar,' chega dessa merda. ou você foge ou aprende a jogar" (too long will put in tags).
100. Deixe seu coração pra lá - Molho Negro
ok so, i had a week i think of listening to this a lot despite it not being even close to my favorite song of theirs. but for that week i listened a lot. it is a very light sounding song about realizing that no matter how much you think and calculate how to say something, in the end, you can't control what people will take from it. so just let it go and let your heart speak
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cncowitcher · 1 year ago
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47. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: divertido. 🪁
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 698.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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É meus amigos e minhas amigas, domingo chegou chegando em Montevidéu da melhor forma possível! Além de ser uma data super importante, Enzo e S/n aproveitaram esse começo de semana da melhor forma.
Pela manhã, Vogrincic preparou misto-quente e suco de laranja natural para o café da manhã. Ajudou sua garota a dar uma geral na casa e mais tarde, na hora do almoço, o uruguaio colocou algumas músicas do grupo Babasónicos e decidiu fazer uma lasanha de linguiça.
Quando Enzo terminou de prepará-la, a colocou no forno e sua mulher chegou na cozinha com um sorriso no rosto e com algumas sacolas. O porteiro do prédio tinha ligado no interfone e disse que as encomendas dela chegaram!
Mas detalhe: Enzo não sabia de nada.
─ O que foi, mi vida? ─ Indaga o mais velho tirando o avental, olhando de relance para sua garota.
─ Lembra que você me disse que queria experimentar um ovo de páscoa brasileiro? ─ A garota fala e o homem assenti com a cabeça. ─ Então, eu encomendei um trufado de dois sabores. Metade Ferrero Rocher e metade maracujá. E também um bolo de mousse de chocolate pra gente comer! ─ Ela sorri animada e coloca as sacolas em cima da mesa. ─ A moça foi até a divisa e pediu o Uber de lá. Eu já paguei e nem demorou muito pra chegar né?
Enzo sorriu e negou com a cabeça. Ele se aproximou de sua garota e deu um selinho nela, mordendo os lábios automaticamente logo em seguida.
─ Você não existe, nena. ─ Vogrincic diz com os olhinhos brilhando, todo apaixonado pela moça. ─ Primeiro vamos almoçar, tá bom?
─ Tá bom, vida! ─ A mulher fala tirando o bolo e o ovo das sacolas. ─ Agora me ajuda a colocar essas coisas um pouco na geladeira. O calor que tá fazendo aqui é capaz de derreter tudo!
Vogrincic deixa uma risada escapar e ajuda sua mulher com o que ela pediu, depois fica conversando com ela enquanto guardava as coisas que tinha usado para fazer a lasanha. Ele lavou a louça e sua mulher já foi enxugando, um belo trabalho em equipe, eu diria.
Os minutos foram se passando e o casal latino estava esperando a lasanha ficar pronta. Eles estavam abraçadinhos na sala vendo alguns vídeos no TikTok no celular da brasileira. Até que o seu chefe mandou uma mensagem dizendo que amanhã queria fazer uma dinâmica com os jovens aprendizes da empresa e se ela aceitasse ele iria aumentar o seu salário.
─ O pobre não tem um minuto de paz. Eu não vou aceitar. ─ Ela fala com uma voz de choro engraçada e Enzo comprime os lábios para não rir.
─ Mas veja pelo lado bom amor, ele vai aumentar seu salário. ─ O homem comenta e sua garota sorri na hora, levando toda a sua atenção até a tela do aparelho.
─ Tem razão… Eu não tinha prestado atenção aqui. ─ S/n coloca uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.
Enzo a olha de lado e sorri escutando o forno soltar um “Timmm”, anunciando que a lasanha estava pronta.
Eles se entreolharam e levantaram. Enquanto S/n pegava os pratos, garfos, copos e a jarra de suco, Enzo foi colocando a luva térmica para pegar a travessa de vidro de dentro do forno.
O uruguaio serviu primeiro sua namorada e depois colocou um pedaço generoso em seu prato. A brasileira colocou um pouco de suco nos copos e esperou o mais velho sentar na cadeira à sua frente para almoçar.
Mas Enzo Vogrincic guardou a travessa no forno, tirou as luvas e encarou sua mulher. Foi até ela, segurando seu rosto da mesma com as duas mãos e juntando seus lábios nos dela.
─ Feliz Páscoa, amor de mi vida. ─ O homem sussurra quando termina de beijá-la.
─ Feliz Páscoa, mi uruguayo favorito. ─ A brasileira esfrega seu nariz rapidamente no dele, o fazendo soltar uma risada gostosa abafada.
─ Agora vamos comer porque ainda temos que provar as coisas que você comprou. ─ Enzo fala divertido e se senta, começando, assim como sua mulher, a saborear a refeição.
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minniemalism · 5 months ago
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Love at First Act: Capítulo 3 - Operação: Primeiro beijo.
Dentre todas as coisas que Jeon Jungkook e Park Jimin não imaginavam, o plano de seus melhores amigos para juntar os dois, enquanto eles estavam tentando juntar Jimin com o rapaz que gostava, era uma delas. Ambos passaram a semana tão focados em Kim Namjoon, que esqueceram de ficar de olhos bem abertos com os amigos diabólicos que tinham.
— Então, eu e o Hobi estávamos observando as interações do Jimin e do Jung, no Twitter e na faculdade, e pensamos em uma coisa… Sabemos que esses dois têm a pior vida amorosa de todas, possíveis existentes. — Yoongi falava na ligação com Jung Hoseok, Kim Taehyung e Kim Seokjin, o irmão mais velho de Jungkook. — E sinceramente, eu vi que os dois se dão bem, até demais, tipo… Só eles mesmos para se suportarem, sem mandar um ao outro ir à merda. — Todos riram, e Hoseok completou a fala do namorado:
— Rola umas alfinetadas aqui, e outras ali, até porque o Jimin não é nem um pouquinho fácil. — Antes que pudessem prosseguir, foi a vez de Seokjin comentar do irmão, algo que ele adorava fazer.
— Muito menos o Jungkook. Chato para cacete, não sei como aguentei e aguento todos esses anos, só com muito amor mesmo. — A ligação parecia mais uma sessão de lavar roupa suja do que para bolar um plano para juntar casais. Mas depois de muito rir e fofocar, eles chegaram ao ponto principal, ao real objetivo da ligação (que não era falar mal dos amigos).
— Então, pensando nisso tudo… Nós resolvemos que seria legal tentar juntar os dois, caso eles não consigam arranjar o boy para o Jimin. Ambos se beneficiam com isso, e nós também, claro. Só por não termos mais que aturar esses dois choramingando pelos cantos por desilusões amorosas. É de uma boa foda que eles precisam, sempre disse isso. — Hoseok compartilhou com o grupo, que concordou. A ideia era boa, querendo ou não era muito boa. Não estariam fazendo mal para nenhum dos dois, muito pelo contrário.
— Seria ótimo se conseguíssemos fazer os dois se beijarem na festa, né?! — Taehyung disse animado como sempre. Ele e seus planos.
— Se ‘pá’ que se colocar na cabeça do Jungkook, que o Namjoon só vai cair no plano dele se eles derem um beijão, ele acredita! Assim, matamos dois viados em uma sentada só. — Seokjin complementou a ideia, ouvindo as gargalhadas estridentes do grupo. Conhecia o irmão o bastante para saber que ele podia ser meio ingênuo, de vez em quando, só precisava de uma pessoa persuasiva.
— E o Jimin vai retribuir, porque ele não é besta. Tenho certeza! — Hoseok sabia que o amigo não desperdiçaria uma chance com um homem lindo. Depois de mais algumas horas resolvendo os detalhes daquele plano, insanamente bom, os amigos concordaram que alguém precisaria distrair o Namjoon também, para dar algumas horas para Jeon e Park ficarem sozinhos, aproveitando o momento juntos. E Seokjin foi o escolhido, mesmo relutante, ele acabou concordando e dando a desculpa de que seria: “Pelo bem de uma linda história de amor.”, mas ninguém acreditou naquela baboseira, todos sabiam que ele tiraria uma casquinha do estudante de literatura mais famoso da faculdade, se conseguisse.
O sábado em questão veio rapidamente, e já passavam das oito horas da noite. E claro que Jimin não estava pronto, na verdade, não tinha feito nada além de trabalhar, trabalhar e trabalhar mais. Assim que chegou em casa, naquela tarde, abriu suas muitas planilhas para organizar o elenco do último espetáculo do ano, passando o restante do dia naquilo. Jimin auxiliava seu ex-professor na escola de ballet, onde se apaixonou pela dança ainda pequeno. Além de dar aulas em si, ele também era responsável pela parte de organizar eventos, por isso se sentia sobrecarregado nas últimas semanas. Quando o interfone tocou, se encontrou desesperado, verdadeiramente desesperado. Estava de pijama, a casa inteira bagunçada, e claro que ele havia esquecido da festa nas últimas cinco horas em que passou trabalhando. Sua primeira reação foi correr para, pelo menos, vestir uma blusa e se encontrar apresentável antes de abrir a porta para que Jungkook pudesse entrar.
— Entra. — Disse com aquele tom de voz seco, de sempre, se defendendo antes mesmo de, realmente, abrir a porta. — Eu sei, eu sei. Estou atrasado e nem vou dar alguma desculpa, eu simplesmente esqueci dessa festa… — E mesmo ciente do atraso, voltou a se sentar em frente ao computador para acabar aquilo, com urgência, antes que o dia terminasse.
— Primeiramente, oi, né?! Como assim “esqueceu da festa”? Estava todo animado ontem, na faculdade, e hoje magicamente esqueceu? — Jungkook o questionou, seu tom não era agradável, mas também não parecia irritado, apenas confuso e precisando de explicações. Assim que fechou a porta atrás de si, deu uma boa olhada no ambiente, e definitivamente não gostou do que viu. E não que tivesse achado a casa feia, só ficou realmente preocupado. Não era possível que Jimin, certinho como era, vivesse naquele caos. — Está tudo bem com você? O que aconteceu por aqui? Parece que caiu uma bomba nesse lugar, Jimin. — Incrédulo, Jeon passava os olhos por cada cantinho daquele cativeiro que o Park chamava de casa, aquilo era simplesmente inabitável. Roupas para todos os lados, garrafas de bebidas e latas, embalagens vazias de comidas de todos os restaurantes que faziam entregas naquela região, muitos papéis e um nanico com cara de cansado, perdido e irritado, no meio daquela bagunça.
— Primeiro, é de extrema falta de educação da sua parte entrar na casa de um colega e criticá-la, não te dei essa liberdade. Segundo, você sabe muito bem que eu já não estava confiante com essa história toda, mesmo animado para a festa. Eu estou cansado, e preciso entregar essas planilhas organizadas! Passei praticamente o dia todo trabalhando, e se eu não terminar isso aqui hoje, vou ter mais coisas para fazer amanhã. Dá um tempo, tá legal?! —  Jimin também não parecia irritado, ele era irritado normalmente, então era apenas mais um dia como os outros. Claro que ele se sentiu envergonhado pelo estado de sua própria casa, por isso sua vida era uma bagunça. Mas optou por ignorar e voltar ao foco. 
Ou pelo menos tentar, já que assim que colocou os olhos em Jungkook, novamente, viu o rapaz dobrando algumas roupas sujas que estavam espalhadas pela casa, e separando o que era lixo e o que não era. Aquilo lhe pegou de surpresa, esperava tudo, menos aquela cena.
— O que você pensa que está fazendo? Será que dá para soltar minha cueca, ou é pedir demais? — Indignado, e consideravelmente corado, Park Jimin se levantou e tirou, apressadamente, a peça de roupa das mãos do fanático por limpeza em questão.
— Desculpa... Só pensei em te dar uma mão. Isso está caótico... Como alguém consegue morar aqui e não se incomodar com essa zona toda? Isso faz mal para você. —  Ignorando completamente o sermão que havia levado há minutos, Jungkook continuou juntando os lixos espalhados pelo cômodo e arrumando o que conseguia alcançar.
— E desde quando você sabe o que faz bem ou mal para mim, hein, Jungkook? Virou minha mãe agora? — Jimin esbravejou, o tom de voz ficando cada vez mais exaltado, enquanto se esticava para segurar a mão de Jeon, que mesmo sendo agredido verbalmente, daquela forma, não conseguiu ficar com raiva do loirinho. Ele o entendia. A exaustão, a cobrança, ter que fazer tudo sozinho e sentir tudo sozinho. Ele também passava por aquilo de vez em quando.
— Olha, será que rola a gente dar uma trégua? Eu quero que tudo isso dê certo, eu quero poder te ajudar, mas para isso... Nós dois temos que dar certo! Pode me deixar tentar uma aproximação sem ficar me afastando, Ji, por favor? — Os olhares dos dois estavam grudados, quase não piscavam, e pela segunda vez, Jimin sentiu aquele formigamento esquisito. Engoliu em seco e concordou, minimamente, com a cabeça. Mas era orgulhoso demais para pedir desculpas ou algo do tipo. Dessa forma, apenas soltou a mão de Jeon e se afastou sem mais. — Ótimo, obrigado. Agora, é melhor você ir tomar um banho e se trocar, eu juro que te ajudo com essas planilhas quando voltarmos, é sério! Vai se arrumar, Jimin-ssi. — Park não se permitiria se acostumar com aquilo, com a presença de Jungkook que preenchia toda a sua casa e a sua mente. Ele estava muito bem sozinho. Ou pensava que sim. Mas era só por um dia, por um momento. Não poderia se permitir perder mais pessoas especiais, então nem tornaria Jeon uma pessoa especial. Preferia se cegar, do que abaixar sua guarda e se machucar novamente. Mas por enquanto, só por enquanto, iria aproveitar a presença do rapaz…
Enquanto isso, Jungkook não entendia como aquilo funcionara, ele realmente havia conseguido amansar a fera? Deu alguns socos no ar de comemoração, e logo limpou a garganta, fingindo que não estava fazendo nada, voltando a recolher aquele lixo todo. Já Jimin, antes de —  obedientemente —  ir se arrumar, parou ao batente da porta de seu quarto e deu uma rápida olhada para trás, para Jeon, que não lhe notara. Um breve sorriso surgiu nos lábios do alourado, que saiu de cena.
Trinta minutos haviam passado quando Park apareceu novamente na sala, mas Jungkook ainda não o havia visto. O cheiro de comida preenchia a casa, e antes que o fizesse notar sua presença, Jimin fez uma daquelas notas mentais: Jeon era um amor, estava ali cozinhando para ele depois de ter arrumado sua casa de bom grado. Não resistiu a tentação e puxou o celular do bolso da calça, tirando uma foto discreta e rapidamente se aproximando do rapaz. Guardaria a foto para um momento em que precisasse de uma prova do namoro dos dois. Ou pelo menos era o que repetia para si mesmo, camuflando a verdade. Nunca admitiria que tirou a foto por, simplesmente, querer uma lembrança rápida do moreno.
— O cheiro está bom, o que está fazendo aí? Nem sabia que tinha comida na minha casa. — Agora, bem mais calmo, comentou brincalhão enquanto se aproximava o suficiente para espiar por cima dos ombros gigantes de Jung. Antes de falar qualquer coisa, o rapaz olhou para o Park da cabeça aos pés. Notando cada detalhe. A blusa básica branca, com uma leve dobra nas mangas deixando os músculos definidos aparentes, o jeans escuro que tinha um caimento perfeito em suas curvas, a bota preta de couro quebrando o ar angelical, além dos diversos acessórios espalhados pelo corpo, a leve maquiagem e o cheiro sensacional do perfume adocicado que usava. Só conseguiu desgrudar os olhos quando ouviu a risadinha do loiro, que notou e sentiu a olhada intensa, mas não fez nenhum comentário.
— A princesa está mais calma? — Jeon dissera, cutucando o colega, antes de esticar o garfo com o macarrão enrolado até os lábios cheinhos do mesmo. Jimin, agradecido, experimentou a comida soltando um indiscreto “humm”, com direito a olhos fechados e uma expressão de puro prazer, era o melhor Rabokki (Tteokbokki com Ramyeon) que ele já havia comido, melhor até que o de sua vózinha. Não foi necessário respostas do loirinho, Jung sabia que ele estava mais calmo depois de um longo banho e um tempo para si mesmo, sem preocupações, cobranças excessivas, caos; só ele e a água morna caindo, relaxando seus músculos.
Depois de muita conversa, provocações, risos soltos e um Jimin totalmente satisfeito, os rapazes saíram rumo a festa, ao primeiro dia do resto de suas vidas, a noite que definiria muitas coisas. Jungkook tinha ido de moto, então os dois não trocaram nenhuma palavra durante o percurso, mas se um pudesse ouvir os pensamentos do outro... De um lado, havia um Park Jimin tenso, com medo, e sem saber direito onde colocar as mãos. E do outro lado, Jeon Jungkook acelerando e cortando todos os carros pela avenida como estava acostumado, com os pensamentos presos nas mãos quentes do loirinho em sua cintura, e o coração batendo tão rápido como nunca. Seria uma noite realmente interessante.
Intactos e atraindo olhares dos bêbados curiosos, o mais recente casal da universidade, chegara ao dormitório principal do departamento de música com, mais ou menos, uma hora de atraso. Jeon ajudava Park a sair da moto e tirar o capacete quando Jung Hoseok, o protetor, corria em direção ao alourado.
— Onde ‘caralhos’ vocês estavam? Sabe o quão preocupado eu fiquei? Podia ter me ligado ou mandado uma mensagem, Jimin! — O amigo praticamente berrava, o que tirou uma risada discreta de Jungkook, recebendo um olhar mortal de desaprovação do mesmo.
— Para que esse escândalo, Seok? Os dois estão bem, cheios de vida, e que vida… — Taehyung, o sedutor, se aproximou dando dois tapinhas no ombro de Hoseok, e apertando os braços desnudos de Jungkook na última parte da frase, piscando descaradamente, como sempre fazia. Jeon estava começando a gostar dos amigos do loirinho, a noite prometia.
— Desculpa, Hobi, eu fiquei preso com uma… Coisinha. Mas estamos aqui, certo?! — Jimin ajeitava os cabelos recém tingidos e a roupa, enquanto tentava tranquilizar o amigo.
— Prontos para a ação? Porque prontos ou não, lá vamos nós! — Park reparou que Taehy parecia levemente alcoolizado desde que se aproximara todo atirado. Desferindo um tapa na nuca do mesmo, agarrou a mão de Jeon e se arrastou para dentro daquela festa barulhenta, deixando os amigos para trás. Jungkook, surpreso, não dificultou as coisas, entrelaçou os dedos pequenos do então namorado e apontou para as bebidas, assim que adentraram o salão.
— Vamos pegar algo? Ou não sobreviveremos à essa noite. — Sussurrou no pé do ouvido de Jimin que —  depois de sorrir e se arrepiar levemente —  concordou, dessa vez seguindo-o.
A casa que abrigava o departamento de música era consideravelmente grande, um sobrado largo no bairro universitário que sediava as maiores e melhores festas. Os dois andares repletos de jovens bêbados —  ou drogados —  dançando, beijando, fazendo jogos de todos os tipos, ocupando quartos, banheiro, cozinha, sala, varanda e até mesmo a garagem. Jimin se lembrou do início da graduação, quando tinha tempo e energia para frequentar diariamente essas festas com os amigos, seu olhar recaiu sobre um grupo de jovens jogando beer pong na sala, as risadas altas e despreocupadas silenciadas pela música que tocava ainda mais alta, e a nostalgia preenchendo o coração do rapaz. Jeon observava o alourado com um sorriso no rosto, sabia que ele precisava daquilo, curtir um pouco enquanto ainda estava na faculdade, se livrar de todas aquelas preocupações e relaxar. A curta conversa com Jimin, horas antes, o fez perceber que talvez fosse exatamente por isso que resolveu insistir tanto naquela história de ajudá-lo, não tanto para juntar os rapazes, e sim para que Park pudesse respirar e se distrair de todas as merdas que aconteciam. Sabia que ele e os amigos estavam para se formar, e no curto período em que conviveu com Jimin, notou que o mesmo estava sobrecarregado com trabalhos, TCC, as apresentações da academia, os sentimentos por Namjoon, a saudade de casa, a solidão. No fundo, Jungkook havia se identificado.
— O que esse cabeção tanto pensa? — Perguntou Park Jimin, perto o bastante para que Jeon Jungkook o ouvisse alto e claro.
— Só estava observando você. Sente falta disso? — Foi a vez dele indagar o rapaz, que como resposta mordeu levemente os lábios fartos e deu uma golada na cerveja que havia pego, e logo concordou lentamente com a cabeça. 
— Um pouco… Mas não exatamente da festa… — E antes que pudesse completar, Jeon disse:
— De se sentir jovem e vivo novamente, né?! — Imitando o rapaz e dando um gole em sua própria bebida. Mais cedo, Jimin havia feito outra nota mental sobre Jungkook: ele preferia bebidas doces, misturadas com destilados amargos como Whisky, Vodka ou Gin. Não que pretendesse usar essas notas para algo… Na verdade nem ele mesmo percebia que estava fazendo aquilo, reparando demais, guardando demais. — Eu sei bem como é… Depois do primeiro, ou até segundo ano da faculdade, começamos essa procura louca por trabalho e aprovação. Somos forçados a crescer para nos encaixarmos no mercado de trabalho, fazendo com que nos esqueçamos de ser os jovens que ainda somos. E tudo fica cada vez mais pesado, cansativo, desanimador… — Park encarava o agora amigo, surpreso, era como se Jeon tivesse lido sua mente. — Mas sabe de uma coisa… —  Virou-se para Jimin antes de terminar a frase, ficando mais próximo. — Hoje não é um dia como os outros. Então só hoje… Comigo… Você não precisa ser ou pensar como sempre. Pode ser o Jimin-ssi do início da universidade, o de dezoito anos. — Entrelaçou os dedos do alourado, novamente, e o puxou para dançar.
Estava indo tudo muito bem, até os amigos se aproximarem de ambos trazendo Kim Namjoon junto. Taehyung insistiu que eles deveriam fazer um daqueles jogos de verdade ou desafio, e todos foram obrigados a participar. Eles estavam na área reservada para membros da fraternidade e convidados, então a música estava mais baixa, permitindo a fácil comunicação.
— Ok ok, agora eu giro a garrafa. — Seokjin disse, olhando perverso para o irmão, como quem dizia “Vou fazer essa garrafa parar em você, ou não me chamo Jin”, e assim aconteceu. Como mágica. — Namjoon e… Jeon — Um “uh” uníssono pode ser ouvido pelo andar. Enquanto Jimin olhava apreensivo para o seu amado, Jungkook estalava o pescoço, como se estivesse se preparando para uma batalha, sem nem perceber que já não estava mais atuando.
— Ok… Verdade ou desafio, Jeon? — Questionou o Kim de literatura. Seu inimigo no amor.
— Verdade. — Simplista, Jungkook respondeu virando o restante da bebida que havia em seu copo, sem desgrudar os olhos de Namjoon.
— É verdade que você está apaixonado pelo Jimin? — Surgiu uma tensão no ar. Uma tensão diferente e todos perceberam, menos Park Jimin. E Taehyung que estava bêbado demais para notar qualquer coisa.
— Óbvio. Com toda a certeza do mundo. Como nunca estive antes. — Rebateu Jeon, rápido e afiado. Não gostou do tom de voz de Namjoon ao fazer aquela pergunta, e muito menos da cara que o mais velho havia feito com sua resposta. Ainda sem tirar os olhos do outro, Jungkook girou a garrafa, que caiu novamente no Kim perfeitinho do curso de literatura, mas dessa vez, quem perguntava era Yoongi. Kim Namjoon havia escolhido verdade, assim como seu nêmesis.
— Certo. Kim, você tem um interesse romântico em alguém dessa roda? — Yoongi sabia o que estava fazendo, ele precisava aumentar aquela tensão que havia se instalado, antes de agir. Namjoon não respondeu, preferiu beber seu quinto shot de Tequila da rodada, deixando um Jeon mais irritado, e um Jimin intrigado. Mas aquilo era mais do que uma resposta para Yoongi e seu namorado, que se entreolharam, imediatamente, antes que o primeiro girasse aquela maldita garrafa mais uma vez. 
Finalmente a garrafa parou em Jimin. Taehyung quem faria a pergunta.
— Ora ora ora, me colocaram contra você, soul! Pois, verdade ou desafio? — Taehy usava todo o seu talento de atuação naquela noite, ninguém entendia como ele ainda não havia entregado o plano de bandeja para os Jikook (como os amigos chamavam o novo casal). Park Jimin soltou uma risada soprada enquanto pensava muito bem nas consequências que a escolha poderia lhe trazer. Por fim, escolheu desafio, melhor do que um Taehyung bêbado perguntando se Jimin havia realmente desistido de Namjoon, ou coisa pior, nunca se sabe. Mas o que veio em seguida conseguiu, sim, ser pior. Nem ele e nem os amigos esperavam por aquilo.
— Pois, eu te desafio a dar um beijão no seu namoradinho, mas um beijo de verdade, Park Jimin! Não quero saber de selinho ou beijo no canto da boca, não. Te conheço, sei dos seus artifícios, sua cachorra! — Yoongi olhou para Hoseok, segurando o riso e sussurrou:
— Parece que alguém nos poupou muito trabalho… — Vendo, em seguida, o namorado concordar e esconder o rosto em seu pescoço para rir baixo. Park se encontrava desesperado, e Jungkook o observava intercalar os olhos arregalados entre ele, Taehy e Namjoon. Jimin não sabia o que fazer, pensar, ou até mesmo falar.
— Ji… Lembre que você tem a opção de beber se não quiser fazer o desafio. — Disse Kim Namjoon. E Jeon, imediatamente soltou uma risada desconfortável, incrédula, o que atraiu olhares curiosos para sua reação. Park Jimin respirou fundo e segurou a barra da camiseta de Jungkook, buscando chamar sua atenção, que surpreso virou seu corpo na direção do rapaz.
— Tem certeza, Jimin-ssi? — Ditou simplista, percebendo que Jimin não iria responder, muito menos fazer algum movimento. Estava paralisado. Sendo assim, Jeon Jungkook levou sua destra ao queixo do alourado e ergueu seu rosto gentilmente, permitindo que seus olhares se encontrassem, com o intuito de acalmá-lo antes de qualquer coisa. Estavam tão próximos que Park conseguia sentir a respiração quente de Jeon contra o seu rosto, sua mente estava nublada, e magicamente o mundo inteiro havia desaparecido, sobrando apenas os dois ali. Jimin precisou piscar algumas vezes, antes de finalmente se perder nos olhos cativantes do mais alto, que por sua vez, também sentia que estavam sozinhos, naquele mundo só deles. Foi então que…
— Mas que… Porra… — Park Jimin estava deitado em sua cama, no conforto de sua casa, despertando lentamente e sentindo sua cabeça doer, girar, pular, dar cambalhotas. Enquanto se levantava, bagunçando os fios de cabelo aparentemente úmidos, ouviu um barulho vindo da cozinha, o que fez com que seu corpo se arrepiasse por inteiro. Como assim não estava ali sozinho? Se fosse um dos melhores amigos, ele saberia, até porque ninguém acordava mais cedo do que ele após as festas, muito menos passando café. O cheiro invadia precisamente cada cômodo. E a visão seguinte era surreal. Assim como antes, Jimin avistou Jungkook cozinhando, mas dessa vez tinha algo de diferente, além da falta de uma camiseta. “Por favor, que não seja um glow pós sexo. Por favor, que não seja um glow pós sexo.” repetia mentalmente, como um mantra, enquanto se aproximava do moreno.
— Bom dia, Jimin-ssi! Dormiu bem? — Jeon lhe surpreendeu ao falar, ainda de costas, virando com um sorriso lindo nos lábios e uma xícara, a qual Park nem lembrava da existência, em mãos.
— Oi… É sim, dia… Você dormiu aqui? — Perguntou apressado, sentando-se confortavelmente no balcão, como sempre fazia, fingindo descontração e casualidade. Jungkook, que não era nenhum tolo, com aquele sorriso torto no rosto, se aproximou bem e se posicionou, praticamente, no meio das pernas do loiro.
— Você não se lembra de nada, não é mesmo?! — Jimin, imediatamente, arregalou os olhos e soltou um riso descrente de toda a situação, virando os olhos daquela forma que Jeon achava atraente. Claro que ele não assumiria a perda de memória pós bebedeira, muito menos a ressaca. Seria vergonhoso.
— É claro que eu me lembro!! Eu quis dizer, se dormiu bem aqui ou não?! Presta atenção, Jeon! — Desferiu um tapa no peito desnudo do rapaz, e só então foi realmente dar atenção àquele corpo. E que corpo. Músculos definidos na medida certa, um bronzeado natural invejável, abdômen definido e aquela maldita entrada em V… Chacoalhou a cabeça torcendo para que o moreno não tivesse notado, e desceu do balcão, empurrando o corpo musculoso da frente. Mas óbvio que Jungkook percebeu o olhar demorado sobre si, além de também ter notado que Park estava fingindo lembrar dos acontecimentos da noite anterior. Se aproveitando suficientemente da farsa, Jeon se apoiou no balcão enquanto tomava um gole generoso do café recém coado.
— Ótimo. É ótimo que lembre, assim não vai ficar desesperado com a publicação daquela conta que faz fofocas sobre os casais da faculdade. Até porque não tem nada do que você já não saiba, lá. — É como dizem, toda ação tem uma reação. E a reação à armadilha de Jungkook, veio na velocidade da luz. Park pegou, imediatamente, o celular e abriu o Twitter para ver a publicação da página. Num ato impensado, Jeon Jungkook largou a xícara e empurrou Park Jimin contra o sofá, permitindo que o smartphone caísse no chão. Mas nenhum dos dois se importou o suficiente com aquilo, já que estavam presos, novamente, nos olhos um do outro, sentindo o calor dos dois corpos grudados, e aquela névoa mental familiar. Tudo o que Jeon conseguiu falar, depois de alguns minutos, foi:
— Você não lembra de porra nenhuma, não é, loiro?! Não precisa ler… Eu te ajudo a lembrar de um jeito muito mais prático. — E assim, se permitiu selar aqueles lábios cheios mais uma vez. Os dois olhos se fechando imediatamente como resposta, Jimin abraçando o corpo do moreno que estava caído por cima do seu, e permitindo que o outro explorasse cada canto de sua boca com destreza e intimidade. Nenhum dos dois se afastou, ou pelo menos, pensou em se afastar, estavam perdidos demais um no outro para conseguir elaborar coisas com sentido, cabeças praticamente ocas. Jungkook finalizou aquele beijo —  muito mais afetuoso e gentil que os anteriores —  longos minutos depois, com alguns selinhos, e se levantou deixando um Park confuso deitado no sofá, petrificado. Num ato rápido, e digamos covarde, vestiu sua blusa, pegou o celular e saiu apressado da casa do rapaz, sem mais nem menos.
E a pergunta que não quer calar, aquilo clareou algo na mente de Park Jimin? A resposta que tenho a lhe oferecer é: Não. Nada. Bulhufas. Simplesmente deixou o pobre rapaz mais confuso e atordoado do que já estava. Perdido, sua cabeça gritava e ele só queria silêncio para continuar preso na lembrança daquele beijo por mais tempo.
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gravedangerahead · 7 months ago
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23 E 50 do wrapped ^-^
23 Chorando Baixinho
50 Pelo Interfone
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tecontos · 10 months ago
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Em plena segunda feira indo pro motel de pijama com meu primo (09-09-2024)
By; Tassia
Meu nome é Tássia, tenho 24 anos, sou morena de 1,65cm cabelos longos e olhos castanhos.
A um tempo eu ando com um fogo danado em dar pro meu primo e ontem a oportunidade apareceu, e não deixei escapar. Em plena segunda feira eu fui pro motel.
Ontem eu estava no banho e ouvi o interfone tocar ao sair enrolada na toalha pra ver quem era me deparei com o meu primo Vitor, 22 anos branco dos olhos verdes, me pedindo um carregador, na hora que fui pegar resolvi atentar ele para ver a sua reação, deixei a minha toalha cair e mostrei meus seios como que sem querer a ele.
Tenho seios fartos e carnudos porém médios, entrei e coloquei pijama em seguida recebo uma mensagem dele me chamando pra jantar na casa da minha tia ao lado, fui de pijama sem calcinha e sem sutiã.
Ao entrar no corredor sinto sua mão em minha bunda, legal figuei ele! Jantei e vim embora.
Chegando em casa recebo outra mensagem dele falando que queria conversar comigo e estava me esperando na rua de baixo no carro dele, do jeito que estava fui, entrei no carro e andamos pela cidade, ele parou próximo a lagoa e começamos conversar, ele me pediu um abraço eu dei e nisso ele começou beijar meu pescoço e minha boca e o fogo só aumentando aqueles pega nervoso, senti só a mão dele em minha coxa, eu safada fui abrindo devagarinho as pernas e ele já foi logo enfiando sua mão.
Suas mãos são grosas e asperas, caraacaaaaaaaa que dedilhada gostosa estava escorrendo de tanto tesão.
Fomos correndo pro motel e no caminho fui chupando aquela rola gostosa, tinha uns 18cm de rola…
Chegamos no motel ele me perguntou:
– como você sai pra conversar com seu primo assim desse jeito ? sem calcinha sem sutiã e toda molhada ?!!
Não respondi, nada só beijei ele, caraaaaca pegada made in roça é diferenciada né, foi tapa na bunda, puxão de cabelo pelo chão, banheiro e cama… fiquei de 4 beeeeem arreganhada e ele me fodendo com força, eu gemia tão alto de tesão e a cada socada minha bucetinha inchava maaaais, pedi pra sentar nele, ele deitou e u fui por cima, sentava rebolando e perguntava pra ele :
– realizei seu sonho primo?? era isso que você queria foder sua priminha da cidade grande?? E sentava com força!!
Nisso ele me apertava me batia e falava;
- que priminha gostosa!!!! desse jeito eu fico louco!!!!!
Após fazermos varias posições ele me fez um oraaaaal que caralhooooo que oral maravilhoso, ele me chupava e ao mesmo tempo socava dois dedos na minha bucetinha, minha pernas tremiam de tanto tesão, os dois ali suados transando loucamente que cena!!!
Parei tudo fui pro chão, ajoelhei, abri a boca e falei;
- da leitinho pra sua priminha da ?!!!!
Ele enfiou o pau até no fundo da minha garganta várias vezes e em seguida gozoooooou, leite quentinho do jeito que eu gosto.
Ele me deu banho passando a mão pelo eu corpo me secou, coloquei o meu pijama e ele me deixou aqui em casa, que transa gostosaaaa!
Enviado ao Te Contos por Tassia
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zelosnation · 9 months ago
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JEALOUSY, JEALOUSY | choi san
SINOPSE: Choi San era ciumento, mas Beatriz Wong gosta de o provocar para ver seus limites, pois San não era possessivo... tirando num único e exclusivo momento, ainda mais com um ataque de ciúmes.
AVISOS! — san ! empresário x female oc ! funcionária da empresa ; san e wooyoung são meios irmãos e o san não o suporta + o wooyoung persegue o san (mas é só mencionado) ; san bem ciumento com um ataque de ciúmes ; menção a oc x wooyoung ; sexo sem proteção (se protejam!) ; san!dom ; blowjob ; sextape (do início ao fim) ; bastante humilhation (mesmo mt) ; o san escreve no corpo dela com caneta permanente daquelas de escreve quadro branco ; san possessivo e tóxico sendo que ele não é possessivo e tóxico ent imagina se ele fosse realmente ; “você é minha” repetido várias vezes (san pfvr casa comigo)
CAPÍTULO ÚNICO
— ELA PEDIU PARA SAIR MAIS CEDO, SENHOR. — Uma voz feminina é ouvida no interfone e Choo San rapidamente bate na mesa do seu escritório.
— Com que permissão? — Ele questiona já com raiva, ainda mais pois já sabia obviamente resposta.
— Do chefe Jung.
— Chefe, o quê! Jung Wooyoung não é chefe nenhum aqui! Chame ele imediatamente aqui!
— Ele também saiu. Pelo que ouvi, uma fofoca rolou sobre ele pedir à menina Wong para sair com ele.
— O quê!? — Ele arregalou os olhos e quase bateu de novo na mesa, mas se segurou ao ouvir batidas a porta, mas antes iria terminar a conversa no interfone.
— Por favor, não me puna, eu apenas ouvi e parece ser verdade.
— Pior que é verdade. Obrigado pela informação. Você não será punida. — E assim, desligou o interfone e deixou a pessoa que queria entrar adentrar seu espaço, se levantando rapidamente ao ver que era seu braço direito, Park Seonghwa.
— Parece que já sabe. Vai lá, te dou cobertura como sempre faço.
— Essa garota um dia me mata.
— E todos passam a saber que vocês tem um rolo e o Wooyoung é doido para te roubar ela porque ele sempre quer roubar o que é seu.
— Só não o despeço porque é impossível. Maldita hora que a minha mãe se juntou com o pai dele. Não o aguento.
— Eu sei. Agora vai lá, porque com certeza é mais uma das coisinhas dela. Eu não teria paciência, San. Ela passa muito dos limites e só estou te ajudando porque se vê que você gosta dela.
— O meu problema é amar de mais... e ser ciumento, mas não possessivo. 
— Vai lá. — E então San pega seu sobretudo, pegando seus pertences e saindo completamente desamparado para o lado de fora da porta, andando em passos rápidos para o elevador, clicando com pressa no andar do rés de chão. Ao chegar, andou ainda mais rápido e com uma cara bem furiosa para o lado de fora, mandando um áudio para a garota enquanto se dirigia para o carro.
"você de hoje não passa garota, já disse para não me provocar, ainda mais com esse filho da puta" 
Entrando no carro, San acedeu ao celular do meio irmão porque ele lhe fazia o mesmo o tempo todo, então, mesmo detestando essa ideia e se sentindo perseguidor, seu meio irmão que era o vilão da história se formos pensar. Além de ser um completo invejoso, ele simplesmente queria controlar San, que não dizia nada, apenas juntando as coisas e querendo ver até onde daria.
Mas isso é para outra história. Agora ele se mexer com quem não deve não é algo bom.
Beatriz Wong está rolando consigo há meses e é bastante ingénua quando o assunto é resumido à vida adulta por ser completamente menininha do papá, porém, perdeu-o completamente e teve que se virar sozinha, então San a ajudou, colocando-a na sua empresa e acabando por se apaixonar, já até tendo se declarado, mas a resposta que teve foi simplesmente um beijo, não tendo palavras, então ele se perguntava se ela gostava dele.
No entanto, sabia que ela amava o provocar, pois poderia ser ingénua numa coisa, mas quando o assunto era provocar Choi San era completamente o contrário de ingénua.
Dificilmente ela estava se virando sozinha na vida adulta por conta de seu pai ter lhe feito tudo durante vinte anos, mas quando era com San, se virava de todos os jeitos possíveis, se é que entenderam.
Esses são os dois lados de Beatriz Wong que só San conhece perfeitamente e odeia que ela seja completamente um anjo em pessoa e aceite tudo e mais algo do seu superior, pois praticamente ela trabalhava mais na área dele, enquanto San era de outra – consequentemente o mais importante na altura – pois nunca adivinharia que ia se apaixonar por ela então ajudou ao máximo a merda que seu irmão fazia com seus funcionários, pois permitiu que ela lhe contasse as coisas ruins que Wooyoung fazia sem engolir tudo, assim para San intervir. E bem, não lhe foi dito que Wooyoung tinha conseguido sair com ela pois não estava no acordo. 
Como citado, San não estava planeando se apaixonar por ela e só receber um beijo como resposta quando se declarou. Queria palavras, mesmo que ações fossem mais do que palavras. Porém, sabia que muitas palavras podiam a fazer mudar de ideias por ser ingénua nesse aspeto, o que o preocupa. Wooyoung poderia ser um homem realmente perigoso, e só o facto de perseguir San já era um facto, mas ele preferia resolver isso por ele mesmo.
Quando San chegou no local que o celular de Wooyoung indicava, ele viu a garota do lado de fora. Ok, já tinha ido tarde demais porque simplesmente no momento que precisava dela, ela já tinha saído. Mas pelo menos, eles já estavam saindo. 
San chegou mais perto e apitou, recebendo o olhar dos dois quando Wooyoung ia avançar para possivelmente beijar a sua garota. 
Se ela o considerava seu homem, estava indicado que ela era a sua garota. Sua garotinha.
Quando ela se aproximou, ela logo se justificou e agradeceu por ele ter aparecido, pois revelou que Wooyoung tinha a tentado beijar.
— Eu aceitei depois de tanta implicância dele. Pedi para sair mais cedo por conta disso, peço desculpa.
— Você está mentindo. — Ele chegou perto dela e segurou-a pela nuca. 
— Ok. Mas ele tentou me beijar. 
— Você beijou ele. — Disse perto dela. Além de sentir o cheiro enjoativo de Wooyoung, ela tinha o batom borrado. — Quem que você acha que eu sou? Um palhaço? Não estou aqui para sofrer por mulher. Arranjo facilmente uma puta ingrata que nem você. 
— Um sou uma puta ingrata? — Ela perguntou, justamente quando San puxou-a para mais perto, apertando seus cabelos da nuca. Erguendo um pouco seu pescoço, San cuspiu as palavras.
— Você é a puta ingrata que eu estou apaixonado. Eu tenho ciúmes apenas porque gosto de você. Só que você, quando eu me declarei, me deu um beijo. Oras, você faz isso com ele também!? Você diz que sou seu homem, então você também é a minha garota, entendeu?
— San, calma. 
— Não me peça para ter calma! Eu te xinguei quando odeio te xingar, então veja o quão furioso eu estou. Esse rostinho está me dando raiva, consigo até ver que tem o rímel bugado. O que você fez com ele, hm? O que você fez com ele? — Ela baixou o olhar então rapidamente San levou sua mão até ao meio das pernas dela quando seguiu o olhar e ela fechou-as mais, colocando as mãos em cima. — Você está brincando comigo, não está? Vou até sair daqui antes que alguém ache que estou te agredindo.
— San... 
— Não se atreva a falar uma única palavra até eu chegar em minha casa. Você vai tomar banho no meu box, quero esse cheiro tirado na minha casa, e vou verificar se ele te marcou. Você é uma vagabunda. Não sabia que dava para o primeiro que aparecesse.
— Eu fiz lhe a vontade. Ele realmente insistia.
— Você e alguma puta 'pra fazer a vontade dos outros!? E se estivéssemos namorando?
— São coisas diferentes.
— São coisas diferentes? — San para o carro bruscamente no semáforo, nem se importando com o fcaro de estar verde. Ninguém estava passando naquela rua por sorte, então deu tempo para ele ficar vermelho e ele ter mais tempo para segurar de novo a garota pela nuca e lhe aproximar de si. — Se você namorasse comigo e fizesse uma merda dessas eu garanto que você nunca mais me veria na sua vida! Você tem que ter senso, Beatriz Wong! Não é porque seu pai faleceu que você tem que virar uma puta! Você não é uma puta. Mesmo que eu arranje facilmente putas ingratas que nem você está sendo no momento, apenas estou te xingando, o que odeio, mas você passou dos limites. Você não é uma puta. E eu não permito que vire. Enquanto estiver rolando comigo, você vai entender que eu gosto de você. Se não, saia do meu carro e volte para ele, mas jamais se atreva a cruzar comigo.
— Eu trabalho na mesma empresa que você.
— Não sou eu que te pago. Posso ser chefe, mas quem te paga é o pai do Wooyoung. Espero que esse velho morra logo para eu ser chefe. Sou mais responsável que aquele vagabundo que provou a minha garota. Você vai ver, vou mostrar para ele de quem você é.
— San... desculpa. Eu... eu errei. Eu fiz a vontade dele.
— Cale a boca. Não te mandei calar!? Só fale quando chegarmos a casa e esse cheiro não estiver em você. Quero o meio das pernas lavado, foda-se usou camisinha. Quero essa buceta lavada. Ela que saiba que a dona dela é uma vagabunda, que deixou-a liberta para um qualquer. Você realmente me desapontou ao ponto que nem sei porque ainda quero olhar sua cara. Mas ainda bem que foi com o Wooyoung. Ele mexeu com a pessoa errada. Você é minha. Se eu sou seu, você é minha garota. Entendeu? — Ela apenas assentiu com a cabeça, olhando para baixo, mas San ergueu sua cabeça, olhando para o rosto. Ela estava chorando. — Chorar não resolve problemas. Se resolvessem, já teria resolvido os meus e os seus de tanto que choraria. Idiota. Você é uma idiota ao chorar por algo que deve ter gostado. Não. Você deve ter adorado me provocar assim. Eu estou chateado. Estou puto. Estou puto ao ponto de querer te rebentar toda. Mas não do jeito que você pensa, pois eu não sou possessivo tóxico. Eu vou arrebentar você ao ponto que ele não vai mais usar, porque só vai ceder a mim. Estou chateado com você, mas o que é meu, é meu, e eu não quero devolver. Não irei devolver. Se você não me devolve, porque vou te devolver? Vagabunda de merda.
Ao chegarem a casa, ela solta uma única palavra quando San tira o cinto. 
— Desculpa.
— Está se atrevendo a falar? — Ela se aproxima dele, mas ele a afasta, segurando em seu pescoço.
— Quero essa boca bem lavada também. Não quero resíduos dele, sejam quais for. Vou mostrar a você que provocação tem limite e ainda que ele mexeu com a pessoa errada. E após isso, você vai fazer uma coisa. Se é para gostar de mim, eu te conquisto, mas se é para me usar para prazer, tenho outras na fila que estão desesperadas querendo estar lo seu lugar. Eu não quero te partilhar, entende? Então se decida bem depois desta noite. E saiba que ele vai entender que por enquanto, você é minha, garota. Eu tenho ciúmes, muitos ciúmes. Saí da empresa com os cabelos em pé só de saber essa merda, mas não pensei que você fosse tão... oferecida, vagabunda, uma completa puta.
— Desculpa.
— Falamos depois. Quero a porra de um banho tomado. Estou ficando enjoado com o cheiro dele. — E dito isso, ele sai do carro.
[...]
Com o banho tomado, Wong foi puxada brutalmente pelo Choi e foi ajoelhada na frente da cama, em frente ao espelho. A toalha cai, San a joga longe com o pé ainda calçado com os sapatos do trabalho. San nem tinha mudado de roupa, e muito menos planeava mudar no momento. 
Apenas abriu os botões da camisa com rapidez, pegando o seu celular e apontando para a cara da garota, pegando no rostinho dela com força, iniciando uma gravação. 
— Você é de quem, hein, sua puta desgraçada? Veja o estado que está por causa de ser uma desgraçada vagabunda ao ponto de te xingar. — Ela não olhava San e muito menos a câmara. — Olha para mim, Beatriz Wong. — Puxou o rosto para a frente, assim ela o encarou. — De quem você é, hm? Anda, diz o filho da puta do Wooyoung que você fez a vontade, mas eu estou aqui, estou aqui para mostrar quem manda. Ele não vai me roubar você, porque ao contrário desse filho da puta, eu gosto desta desgraçada com cara de uma puta carente por pau. — Lágrimas escorrem pelo rosto da sino-portuguesa. — Mas que agora está chorando porque está compreendo que errou. 
— Desculpa. — Ouviu-se da boca dela, mas San só riu.
— Desculpas não se pedem, evitam-se. Eu vou arrebentar com você. Mostrar a ele que você é minha. Está ouvindo, Wooyoung. Escolha outra. Você é um filho da puta que acha que pode tirar tudo de mim, mas ela não vai me tirar. Você brincou o suficiente porque é um filho da puta, mas todo este corpinho — aponta para o espelho, dando para ver o corpo nu da garota por trás. — é apenas meu. Ela é só minha. E você vai ver como que ela trabalha, porque ela vai ser arrebentada por mim exclusivo para você, pois você mexeu com a errada. Brincou demais, agora vai ver quem manda. — Tirando seu pau para fora, ele logo fez a garota abocanhar. San estava meio ereto por conta do que estava acontecendo. Tinha a visão da garota nua para si no espelho, e como ele gostava de mostrar o que era dele, gravar para mandar para seu meio irmão era excitante. Ele iria lhe mostrar de quem a garota era. — Espera, tenho uma ideia melhor. Vai pegar uma caneta permanente, bebé. — San passa a apontar para o espelho, enquanto aprecia a garota ir pegar uma caneta permanente na sua secretária, logo lhe entregando. 
O nome de San é escrito na testa da garota com a frase "Choi San's girl". Brega? Muito. Teria que ajudá-a a tirar com outro banho? Com toda a certeza. 
Enfiando o seu membro dentro da boca da garota novamente, ele não foi brando, descarregando tudo na sua boca, fazendo-a chorar, mostrando a Wooyoung no vídeo enquanto ria.
— Veja, seu filho da puta. Ela é minha, caralho. Choi San's girl. Guarde essa porra de frase na sua mente. Ela é minha. Só minha. Sou ciúme to emsmo, mas não sou possessivo ou tóxico. Apenas quando é 'pra acabar com ela. Acabar com a boca e a buceta dela. Na verdade... acabar com todos os buracos dela. Todos onde posso enfiar. Tudo isso é meu. Aceite, seu filho da puta. Olha isso. Ela é minha. A minha garotinha. A minha putinha. Você que procure a sua gatinha putinha desgraçada porque está tem dono. — Não demorando muito, ele goza no rosto dela, mostrando bem pertinho do rosto o sémen dele, rindo da garota, gostando de ver seus olhinhos chorosos, com o corpo completamente ofegante. 
— Mete-te de quarto, vai. — Bate no rosto dela, saindo da cadeira e puxando-a pelos cabelos, fazendo-a engatinhar até à cama assim que vê engatinhar até si, pedindo diversas vezes desculpa. 
— Eu não peço desculpa pelo que vou fazer. — Escreveu na bunda dela, assim que se meteu de quatro, "Choi San's ass". Enfiando sem nenhum aviso prévio, a garota se segurou rapidamente na cama, tentando não gemer, mas não porque não queria, apenas porque não queria gemer em vídeo. — Ah, agora não geme? Geme meu nome, sua puta desgraçada. — Bateu forte na bunda, deixando-a facilmente marcada. Bateu-lhe mais, ficando bem vermelha, apertando, até mesmo mordendo. Registou tudo, impedindo-a de gozar, virando-a e escrevendo na barriga dela dela "Choi San's Body" e, por último, em seus seios escreveu "Choi San's boobs". Tudo era dele. 
Penetrando de novo, batia nas pernas, barriga, seios, buceta, até mesmo no rosto quando ela impedia os gemidos. O vídeo mostrava mais ela levando de San, mas muitas vezes ele gravava apertando as regiões do corpo que eram dele, assim como o rostinho ainda sujo da sua porra, tendo o orgasmo dela o sujando todo, até mesmo esguichando. San sorriu, rindo em seguida, saboreando-se com toda a sujeira em suas pernas, passando sua mão pelo clitóris melado, dizendo que ela estava indo bem. Continuou movimentos, mas logo saiu de dentro dela e a meteu ajoelhada de novo, gozando mais uma vez na cara ela, deixando mais uma vez, terminando o vídeo e jogando o rosto da garota com brutalidade, jogando também o celular, esse para a cama, também com brutalidade, pegando novamente o nome da garota, a obrigando a levantar, por mais pernas bambas. 
— Estamos entendidos? — Ela assentiu. San aproximou seus lábios e beijou os lábios sujos da sua porra, pegando a garota no colo. — Eu te amo, caralho, entende isso. Não me faça gravar mais nenhuma vez para ele entender que você é minha. Entenda que não sou possessivo, você sabe que não. 
— Desculpa. — Ela coloca a cabeça apoiada no grande trapézio do Choi. — Desculpa. — repetiu.
— Depois da humilhação, você com certeza não vai cometer o erro duas vezes. Mas vou deixar esse aviso no seu corpo e gravar um vídeo para nós, quero você gemendo alto para mim. Acha que não notei que estava evitando? — Pegando o celular de novo, ele se dirige com ela no colo até ao banheiro, a colocando de frente para o grande espelho, se enfiando mais uma vez entre as pernas dela, por mais que estivesse acabadinha, mas ele deixaria pior ainda. Já estava toda vermelha e suada, mas gemeu mais uma vez, mas desta vez alto, loucamente com as estocadas enquanto San gravava mais um vídeo, enviando o primeiro grande ao Jung, sorrindo só ver o segundo quando a garota estava sentada na banheira esperando por si. 
— Você é minha, ok? Entendeu? — Ele diz ao entrar na banheira.
— Eu sou sua. Apenas sua. Eu sou apenas do Choi San. Sou do ciumento Choi San. — San sorri, dando um carinho na bochecha, seguido de um beijo totalmente diferente do que ele tinha feito anteriormente com seu corpinho.
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abajuramarelo · 1 year ago
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O dia de hoje
03/07/24
No caso ontem né. Acho que foi um dia que vale ser recordado. Chamei PHA para ver um filme no único cinema de rua da cidade. Ele já ia com as amigas dele. E perguntou se queria colar, topei na hora porque o que eu mais queria era companhia para ver o filme. Levemente famoso por causa de sua escritora. A Hora da Estrela. Eu nunca li o livro, mas pelas reflexões que vi, tive vontade de ler. A protagonista apesar de ser alguém simples de aparência havia uma complexidade inquietante do seu ser. O que me deixou fascinada com o filme todo. Um humor na medida certa, dei altas gargalhadas, foi uma delícia. Mas deixa eu recapitular o dia com calma.
Acordei 9h30 mas queria ter acordado 10h, o interfone tocou e tinha encomenda da minha irmã para pegar. Depois disso fiz minha rotina pré-estágio.
No estágio fiz uma pauta que eu gostei. Me senti útil. Gosto dessa sensação de não estar jogando meu tempo fora. Preciso apreciar mais isso.
Saí pontualmente 17h30, pois precisava voltar para casa para me arrumar para o filme que começava 19h30
Me arrumei rapidão, já havia combinado de ir com o PHA de carro, estourei uma pipoca porque fiquei na esperança de poder comer dentro do cinema. Mas não podia, descobri isso depois, quando já estava a caminho do PHA, cheguei lá e comecei a comer a pipoca, para a minha surpresa, a irmã dele estava junto. PHA é uma caixinha de surpresas.
Quando o vi pela janela pensei que ele seria um bom namorado para mim. E ali estava conhecendo minha possível cunhada, se existisse um relacionamento. BA é a versão feminina de PHA, linda. Com uma tatuagem de dragão exatamente no lugar onde eu queria ter uma tatuagem de dragão, PHA me perguntou se ela não parecia uma viúva com seu belo vestido preto, realmente parecia, viúva negra, com seus cabelos vermelhos. Ela exalava juventude. Fomos pro cinema. Fila ao entrar. A sessão estava cheia, mas não pegamos fila, pois as amigas do PHA já tinham comprado nossos ingressos. Ao chegar nos deparamos com a ex dele e atual ficante. Eles se cumprimentaram com um beijo torto na bochecha, como se o passado entregasse que ali havia história. Eu mal tinha a reconhecido com os seus cabelos curtos, já estava pensando, pronto, mais uma para esse rolê, já ia chamar de PHA e suas 5 mulheres kkk mas calma que isso seria equivocado, porque 1 é irmã, outra sou eu, a outra a ex, a quarta é uma mãe recém divorciada e a quinta parecia que namorava, pelo menos tinha uma aliança no dedo anelar direito. Se tinha alguém ali para a ex dele sentir ciúmes, esse alguém era eu. Porque foi exatamente assim que ela me tratou, ríspida. Não tão simpática como da última vez que a vi. Quando eles ainda eram namorados.
E é claro que isso tudo é uma observação minha como se eu tivesse alguma relevância na história né, minha irmã vive falando que eu tenho síndrome de narcisismo, porque tudo gira ao meu redor.
Mas eu adoro estar equivocada. Conheci as amigas AA e JG, embora eu tenha confundido quem era quem ali, a energia delas me fez ter a certeza que PHA está cercado de pessoas boas. De cara gostei das duas. Não sei como fui introduzida a elas, mas havia algo no ar, algo como se não sei dizer, uma energia de casal entre mim e PHA, simplesmente não sei. Mas foi isso que pensei a noite toda, e se a gente fosse um casal? Como seria? Acredito que entraria fácil na vida dele. E ele também seria aceito na minha vida.
Não penso que teria um mini-romance com ele. Está faltando o fator surpresa, vir do nada. PHA já é conhecido desde 2019. Quando jurei que ele podia ser o amor da minha vida. E quem diria que 5 anos depois, ele está tão presente assim na minha vida, alguém que salvei o contato por anos e nunca havia dado um oi até 2022, quando nos esbarramos novamente e achei que era destino.
Fiquei levemente obcecada que ele poderia ser o amor da minha vida naquela época. Mas passou. Quando realmente o conheci. Eu de certa forma me via nele, versão mais chata (ele no caso). Uma máquina de discussão e problematização de tudo, ainda mais problematizador que eu e indagador. É engraçado que quando estou na presença dele, não quero ir embora. Isso é um fator muito importante. Ele poderia ser um lar. Ele tem a aparência e o jeito de quem eu busco. Mas não.
No final do filme me deparo com um antigo rosto que costumava me galantear 10 anos atrás e confesso que naquela época ele era o único que tinha coragem, só ali pude perceber como o tempo passa, ele com sua namorada me viu de longe, eu o vi de longe… nunca senti atração por ele, mas é aquilo né, eu sinto atração por pessoas que sentem atração por mim. Outro rosto familiar que vi foi da minha antiga professora de redação há 12 anos atrás, quando o filho dela tinha apenas 7 anos. E agora depois de todos esse tempo vi a família dela e esse menino com uma namorada. Naquele momento o tempo parou. Enquanto eles passavam, me critiquei, como alguém que eu vi sendo criança já namora e eu não. Me comparei. Sei que é errado e cruel comigo fazer isso. Mas sempre volto a pergunta: há algo de errado comigo? Por que ninguém nunca permanece?
Talvez seja porque eu sempre afasto, hoje mesmo um menino que eu tô conversando no insta mandou mensagem e eu tinha esquecido completamente a existência. Infelizmente não é ele.
Depois do filme resolvemos ir para um espetinho comer. Foi legal, pude conhecer melhor as amigas dele. Gostei demais. Estranhamente me deu vontade de fazer parte do ciclo de amizade dele. Ele de certa forma sempre agrega. As conversas são sempre legais, e às vezes dá vontade de matá-lo. Mas ele nunca quer perder a discussão.
A janta terminou em acidente, um motoqueiro foi atropelado bem na rotatória do espetinho e acabou completamente com o clima da mesa, que pela hora já estávamos sendo chutados para fora (recolheram todas as cadeiras).
As duas amigas foram embora, então fomos, o plano era deixar PHA em casa e pegar minha mochila que havia emprestado em maio. Mas aí começamos uma noite de jogos.
PHA ofereceu chá e me disse que colocaria em um copo especial para mim, no caso o copo especial que ele comprou para tomar exclusivamente o whiskey dele. Quando me deparo com o copo é o mesmo que fiz ele beber whiskey em casa em maio. Ele gostou tanto do copo que comprou um pra ele idêntico.
Ele cultiva as amizades. Embora não sei, tenho a sensação que flerto com ele não intencionalmente. Ele tem algo que me atrai, não sei explicar. Mas tá, amizade, vamos focar nisso.
Jogamos 3 jogos. E um dos jogos foi criação dele próprio. Ele inventou um jogo, que eu achei extremamente bom. É um jogo de carta muito interessante. Obviamente perdi, porque entramos em um embate direto. A irmã dele ganhou. Mas é isso, depois jogamos the mind, fiquei impressionada com a habilidade de jogar esse jogo.
Comento sobre o BeReal que ele postou. Minha cara terrível.
2 da manhã e era hora de ir embora, ainda ofereci carona para irmã dele que ia ficar perto de um prédio vizinho meu, na escadaria ela fala: você que é a menina do BeReal! Eu falei: sou? – ela falou: simmm! Você que fez ele baixar a única rede social que ele usa.
Eu: — ah sim, fui eu mesma hehe
De certa forma me admirei com o fato dele me dar ouvidos e adotar algo meu na vida dele.
Não necessariamente meu, mas algo do tipo o influenciei a fazer algo. E isso me trouxe uma sensação boa.
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oblogdablackpink · 13 days ago
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Entre o Silêncio- A Fantástica Fábrica de Conceitos, part. 4
Manhã. Cinco anos depois.
Clara e Juliana, estão na recepção, conversando sobre o doutro Fragoso. Juliana: …não sei Clara, quando ele escolheu a gente, eu me fiz cética e educada. Meu marido até hoje me diz que eu nem tenho emprego. Clara: Triste! Juliana: Eu acho engraçado. Clara: É gravíssimo! Juliana: Mas me diz que se eu fosse profissional de beleza, eu tinha uma atividade formal, condizente com o real! Clara: Sem palavras (risos). Juliana: Pois é. Ele é novo, esse doutro. Deve ter pensado em que? Doutor, é gente boa, jovem, tem jeito pra coisa. O seja, ele ainda vai me despedir. Clara: Bobagem sua. Juliana: (risos) Clara: Temos sorte! Tivemos. Clara arruma a mesa. Juliana põe água em sua garrafa pelo bebedouro. O segurança do térreo, esteve a porta da recepção a lhes falar: "Quem tem um tempinho?" Juliana: Eu. Segurança: Doutro diz que Manuela está curada. E está oficializando um namoro. Doutro foi convidado. Diz que vai trazer doces no bolso pra todo mundo. Clara: Que juventude tardia! (risos) Segurança logo sai, e volta a guarita. (…) Juliana: Ela é especial. Se lembra quando o doutor trouxe até um televisor? Muitos pacientes queriam… Eu esqueci ligado, num canal comum, até porque tinha uma programação de canais. Quando eu desliguei, uma vez, um paciente me escreveu um bilhete, dizendo "Você não pode fazer isso". Clara: Lembro claramente. A gente teve que entender, ligar a tv de novo, o paciente gritava, daí a gente analisou as imagens, da novela, do jornal, até comercial, e Manuela se mexendo na cadeira, se mexendo na cadeira, colocamos em desenho animado, um DVD, nem me lembro o que, e nada. Desligamos. E só…depois…o bipolar… Juliana: …quando eu fui dormir que eu entendi e liguei pra você. Clara: Exatamente. Terrível. Você "fecha de cadeado"! Juliana: É, quando a culpa não for minha, é dele. (risos) Na recepção, o interfone toca. Direto da portaria: aviso, encomenda. Clara vai até a guarita recolher compras. Livros. Juliana está pensativa.
Juliana: Clara me diga sério… Clara:…Hum! Juliana: Você acha ou não acha a esposa do doutor, manhosa? Clara: Não! Acho nada medrosa. Juliana: Eita! é só uma pergunta. Clara: Nada muda. Juliana: Diga aí…você do nada encontra um rico numa festa, vai que nem queria ir… Clara: …Sei como é. O sapato quebra. Juliana: 'Né? A mulher que não dá ibope, dá problema! Clara: Triste! Mas enfim, é só o nosso chefe, Juliana. Juliana: Eu não matei John Lennon! Clara: Não entendi, todos sabem quem matou. "Dê um google"! Juliana: Eu quis dizer que o fantasma que falava com Lennon, todos sabem ou não tem como afirmar, não o matou, e que foi um gordo, eu sei. Clara: Mark alguma coisa… Juliana: Eita! Clara: 'Tá…espere…fantasma não se vê, fantasma não se pega… Juliana: …E o que não mata engorda, lindona! Clara: Desisto, estou com preguiça. Juliana: E você lê o que? Clara: Romance. Juliana: 'Tá solteira, é? Clara: Deixa de enjoo! Juliana: Prefiro jornal. Clara: Se aquiete. Juliana: Imagine… Minha família todo dia… ! Os cachorros balançando o rabo, e os gatos morrendo de rir! Quem entendeu, entendeu, quem não entendeu, não entendeu. E a banda segue, querida! Clara: Mulher, adiante os cadastros, mulher. (risos) Juliana: Eu quero é ver o oco! Clara: Só fala merda você! Juliana: Vai ser tiro, porrada e bomba, o seu final também meu amor, 'tá louca é? (risos)
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