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letristika
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anvivs · 3 years ago
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-(으)려다가
Usado para falar de algo que você ia fazer, mas não fez ou fez outra coisa. 
`v+ (으)려다가`는 의도했던 행위가 중단되거나 다른 행위로 바뀌믈 나타낸다.-> formação é bem simples o radical do verbo mais o sufixo  -(으)려다가 seguindo a regra do batchim. 
Alguns exemplos:
1- 원피스를  사려다가 마음에 드는 것이 없어서 바지 정장을 샀어요. 
2- ���숙집으로 이사하려다가 적당한 곳을 찾지 못해서 기숙사에서 계속 살기로 했어요. 
3- 아르바이트를 시작하려다가 공부할 시간이 부족할 것 같아서 안 하기로 했어요. 
4- 집을 사려다가 집값이 너무 올라서 집값이 떨러질 때까지 좀 더 기다리기로 했어요. 
5- 머리를 자르려다가 긴 머리가 유행이라고 해서 그냥 그르기로 했어요.
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anvivs · 3 years ago
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luzes diante do texto Sobre o Conceito de História de Walter Bejamin
Muito se comenta a respeito do texto de Walter Bejamin. Sua complexidade vai para além da estrutura fragmentada do texto deixando transparecer a jornada ensaística do autor. Isto é, os ensaios partem de suas dores no mundo e possuem um engajamento social. Ao ler o seu texto “sobre o conceito de história” em um primeiro plano destacou-se em minha mente uma tentativa de leitura a cerca do tempo. A influência da história passada sobre o presente. Para além disso a importância de uma releitura do passado que apenas faz sentido no presente, uma vez que é no presente em que vamos jogar uma luz que fará total diferença para leitura de um tempo. O passado possui e peso maior no presente em que será lido de acordo com as demandas desse tempo que se forma. A história contada e difundida é um ponto ressaltado pelo autor deixando destacar a importância de autores que contam a história a contrapelo. Neste ponto, me defronto com meu objeto de estudo que é a literatura indígena. A produção literária indígena começa a ser difundida depois dos anos 70 e conta a história dos povos vencidos. Desse modo, podemos considerar que a luz posta sob a história dos povos indígena denuncia o genocídio engendrado já na “descoberta” do país. 
Isso é apenas o início de um pensamento que pretendo nutri com a leitura de alguns artigos como https://www.scielo.br/j/se/a/jJG3WHC874FqL7jQDZrfXsG/ ,http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/educativa/article/view/7219 e outros textos. Logo, mais venho com mais reflexões.  
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anvivs · 3 years ago
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Dúvidas
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Assisti recentemente o filme “The Women who ran”. O filme traz a história de uma mulher que visita seus amigos enquanto seu marido faz uma viagem de negócios. Desde da primeira cena eu, acostumada com filmes “padrões”, senti um incomodo. Não parecia haver uma estrutura (introdução, problema, climax, resolução).  Talvez houvesse problemas, mas não eram resolutos. As conversas eram tão fluidas que lembram a vida cotidiana. Nesse sentido, o filme parece conversar harmonicamente com a sociedade a qual ele retrata. Os problemas vão se diluindo nas conversas.  
Nesse sentido, as visitas que Gam-hee faz durante a ausência de seu marido a duas amigas é marcada por situações e narrativas que circundam a mulher. As narrativas críticas são construídas de maneira real o que destaca as diversas problemáticas no tecido social .Talvez seja desse ponto que surge o incomodo. Não precisamos estar em um filme extra dramático para haver problemas. Os problemas estão no cotidiano, a estrutura social demarca a constância de uma vida. No fim, eu estou tão acostumada a enxergar o problema em seu climax que poderia deixar passar a maneira como as amigas são tratadas pelos homens como algo cotidiano, sem enxerga-lo como um problema que mereça fazer parte do climax narrativo. É nesse ponto que se encontra a questão a fluidez do cotidiano e o sistema que nos é imposto. 
 Por outro lado é interessante que as problemáticas surgissem  das amigas e quase nunca da personagem principal. Ela apenas observava e comentava pouco sobre a própria vida. Isto é, poucos sentimentos e emoções são transpassados pelo seu discurso. Parece que estamos distante de Gam-hee. É difícil saber o que ela está pensando ou sentindo. Em um primeiro plano ela parece satisfeita com seu casamento. Contudo, as questões conjugais que a mulher é submetida tornam-se visíveis em uma fala de Gem-hee em que afirmar ser a primeira vez que ela e seu marido ficam sem se ver por um dia inteiro depois de cinco anos de casado. Isso porque o marido disse que um casamento deveria ser assim. A cara neutra da personagem torna difícil de dizer o que ela pensa sobre isso, parece que ela mesma não expressa sobre seus sentimentos diante dos quereres do marido. Dessa forma, O casamento, feliz, entra em crise na narrativa, pois o filme parece apontar para esse estado que vai para além do físico. O fazer e o querer. Será mesmo que os desejos de uma mulher podem ser bordados no tecido social. Ou este já está desenhado. Frente a este bordado prefeito esconde-se toda uma vida. E que, no entanto, é difícil para nós telespectadores termos acesso. Por isso, me parece que existe  algo em Gem-hee que não foi registrado materialmente, mas quem sabe simbolicamente. 
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anvivs · 4 years ago
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Um carta para alguém
Caro alguém,
Hoje é um dia muito importante. O começo de uma mudança, o fim de uma antiga eu. Você provavelmente não deve saber, mas sou considerada uma pessoa muito sensível. Meu namorado me chama de flor, porque, segundo ele, sou linda e frágil. Sempre eu precisei de proteção, de alguém que me ajudasse a chegar aonde eu queria sem me machucar. Isso porque, nunca ninguém escutou minha voz de verdade como se eu precisasse não ser eu mesma para fazer sentido, para estar. É verdade que ele me ajudou muito nesse sentido, tudo que ele me dava se tornava passaporte para o mundo de verdade. Qualquer presença dele no meu corpo me fazia mulher, me faziam alguém a quem se deve responder.  Os vestidos elegantes, os chapéus de grife, os sapatos brilhantes e o relógio que marcava as minhas horas que se esvaneciam me davam um poder falsamente sublime.  
Um dia ele me deu um anel brilhante. Fiquei muito feliz, porque o amava. Para mim pouco importava as benfeitorias de um casamento. A única coisa que meu coração sabia era que a gente se sentia estranhamente contente com a presença dele. O coração batia de uma maneira totalmente diferente, mas ao mesmo tempo era possuído por um tom tranquilo de casa. Como é estranho amar de verdade. Meu corpo queria descobrir mais sobre o que era esse sentimento, foi isso que me levou a aceitar o presente.
No começo foi estranho usar um anel todos os dias. Aquele pequeno pedaço de ouro enroscado no meu dedo não só me ligava a alguém, mas me denunciava. A partir daquele dia já não fazia diferença as outras peças que me davam voz. O anel me ligava aos desejos da sociedade, me encurralava entre as leis e o amor. Eu já não era alguém que amava, era uma mulher com um anel. Agora me respondiam com o tom diferente, eu era mulher de alguém. Era evidente.
Conforme os dias passavam mais eu sentia o poder daquele objeto. Sua influência sobre mim mesma, sobre os outros olhares. Essa ligação que me prende não somente ao meu futuro casamento, mas com muitas outras pessoas. Um dia enquanto um garçom me servia um café enquanto olhava para o anel eu me perguntei "afinal, quantas pessoas estão com seus dedos enroscados ?" Pergunta tola e sem resposta, mas que me fez perceber que aqui parece que eu nunca estou sozinha. O anel está no meu dedo, mas liga muitos corações. Algo entre o amor e a cultura. Talvez o problema esteja por aí, mas não sei. Esse anel me faz alguém nova, do mesmo jeito que as roupas me faziam mulher.
Tudo isso são materiais que me fizeram mulher, não foram as palavras. Porque antes não havia espaço. O que eu precisei ser para ter voz, não foi alma, mas material exposto. Tudo me pareceu claro, os caminhos que só consegui percorrer por causa daquelas benditas roupas e depois os caminhos que me foram conduzidos pelo anel. A minha era voz sublime, mas não passava de uma farsa, uma confecção de outro.
Hoje eu olho os meus sapatos comprados pelo meu namorado para nosso casamento e não consigo esquecer o dia em que fomos a loja de sapatos. Ele fez questão de coloca-los em meus pés e dizer "que eles possam te conduzir bem aonde você quer chagar". É verdade que aqueles saltos me ajudariam a andar, sem sujar meus pés. Eles são uma proteção que muitas vezes matam nossos pés por dentro. Quais caminhos posso percorrer com esses sapatos? Eles me protegem dos maus que posso encontrar no mundo, mas não me ajudam a chegar muito longe. Você já tentou andar de salto com um calo no pé? muitos saltos não são feitos para se andar longas distancias, caso contrário não se aguentaria. O salto que eu ganhei é um desse tipo.
Por isso, não posso subir ao altar hoje. Acordei com uma vontade de ir longe, ir ao mar e nadar sem roupa alguma. Já chorei muito, pois eu amo muito a pessoa com quem iria casar hoje, mas não posso fazer isso comigo mesma. Eu cansei de ter que me tornar a mulher que não sou. Eu sou quem eu sou, a flor que eu sou. Os sapatos não me ajudarão a chegar no mar que sou eu, a viagem é longa, os riscos são grandes, mas eu preciso chegar no mar e escutar a voz das minhas ondas, deixar que elas cheguem aonde elas querem chegar.
ps:. Quanto ao anel continua em minhas mãos, não mais em meu dedo, vou entregá-lo a mim mesma e me darei a chance de guarda-lo com carinho ou joga-lo nas areias do mar.
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anvivs · 4 years ago
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Depois de tanto tempo imprimindo páginas contratuais, Olivia percebeu que restara somente uma folha. Com os olhos atentos percebeu que era uma folha inútil para seu serviço. Folha borrão não deve ser utilizada para coisas serias  lembrou da frase utilizada em seu curso de preparação. Aquele objeto não servia para juridiquices do mundo, pensou Olivia e em um súbito impulso o agarrou a folha com a ponta de seus dedos. Seus  olhos examinaram o grande “x” rabiscado no lado já utilizado. Como se os pensamentos tomassem conta de seu corpo balançou levemente a cabeça de um lado para outro. 
Quanta bagunça em um escritório tão importante 
O fato é que aquela folha não deveria estar ali. Suas mãos carregaram a leve folha até a pilha de rascunhos localizado no canto da mesa de Olivia. Ao pôr a novo papel borrão em cima da pilha começou a deixar-se tocar e sentir a junção daquelas folhas em suas mãos. 
Será que tanta inutilidade junta não teria uma utilidade ?
Naquele momento os pensamentos andavam em sua cabeça como nuvens cheias de formatos no céu. Em um minuto no céu em outro na terra. O chefe a chamara e sem pensar muito a folha borrão com um grande “x” fez companhia para suas mãos. 
O chefe perguntou pelos contratos. Olivia respondeu mecanicamente que eles já estavam em cima da mesa. Incomodado por não ter percebido a presença dos documentos o chefe sorriu indiscretamente e perguntou o que ela trazia nas mãos. 
A cara engessada de Olivia estremeceu. O terremoto aterrissara em seu corpo. As palavras mexiam com a ponte que a ligava ao mundo. E se o chefe cortasse a única ligação que ela ainda possuía com o mundo. Um gosto de morte subiu sua garganta e seus olhos tremeram ao olhar para folha. O corpo respondeu em tom neutro e gélido que não era nada, apenas uma folha rascunho. Em um tom apressado a voz respondeu posso voltar para meu lugar ? O chefe balançou a cabeça e Olivia saiu dando um suspiro de vida. 
Em sua mesa, ficou observando aquela página meio usada, meio vazia e pensou em todas as coisas que poderiam acontecer com a lauda e tudo que ela poderia fazer com os espaços daquela folha. Tantos lugares poderiam ser preenchidos de diferentes formas e o lado que já riscado poderia servir de base para algo que se transformaria. Tantas formas de ser vida por meio de seus sentimentos. 
Quantos desenhos, palavras e sentimentos um folha poderia carregar ? 
Essa pergunta martelou sua mente e a lembraram novamente da frase  “Folha borrão não deve ser utilizada para coisas serias” e seu coração ferveu aquelas palavras. Aquela folha era um ponte entre a vida que a rondava e a vida que habitava dentro dela mesma. Os sentimentos que poderiam ser escritos ali falavam de viver e poder ser. Era a liberdade de existir com todas as nossas peculiares, a possibilidade de abraçar nosso sentimentos. Como aquilo não poderia ser sério ? Naquele mundo fora de Olivia não queria dar vez para o sentimento que transpassa o papel e se quer fazer presente no agora. Aquelas juridiquices talvez estivessem a sufocar a liberdade e a enrijecer a vida. A vida vai para a além da regra, não há controle remoto para viver.      
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anvivs · 4 years ago
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A busca por uma prévia
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Como alguns já devem saber faço o curso letras licenciatura. Um dos momentos mais sonhados é a docência. Em cada disciplina que eu faço penso e reflito sobre minha futura atuação em sala de aula. Me pergunto com frequência em como levar os assuntos de maneira leve, interessante e sem entediar os alunos. Muito do que eu sonho aplicar em sala de aula é fruto de disciplinas e também da minha experiência enquanto aluna, pois quando temo que aula seja entediante é porque já tive aulas que não me interessavam muito. Chegar na sala é um momento que espero muito, mas que também tenho muito medo. Por isso, sempre procuro escutar professores que relatam sobre suas experiências em sala de aula. Um dia me deparei com essa linda hq! 
A HQ “Fessora!”, da Aline Lemos, é formada por histórias de uma professora de história em sala de aula de uma escola da rede pública. As histórias são baseadas nas experiências reais de Aline Lemos. Fiquei encantada com os relatos da professora, não por serem românticos, mas por serem verídicos. O professor não é um ser perfeito detentor de saber ou uma máquina que não erra. Muito pelo contrário, Aline por vezes relata na hq que tinha dificuldade com os nomes dos alunos e que isso tinha um impacto nas relações formadas em sala de aula. As experiências da professora, presentes na hq, destacam também que o papel do professor vai para além da sala de aula. Planejamento, correção de tarefas, elaboração de provas, estudar e revisar conteúdos são etapas necessárias para que uma aula seja realizada e no entanto não estão inclusas, muitas vezes, no honorário do professor. 
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Os problemas no sistema são reais, estar na sala de aula enquanto professor não é fácil. Ser professor é um trabalho árduo que pede uma grande dedicação do docente. Parte da hq aponta como o adoecimento dos professores na educação básica no Brasil está relacionado com as condições de trabalho. Além disso, destaca-se que a precarização do trabalho docente vem sendo engendrado no Brasil e atinge não apenas a saúde dos professores como também a qualidade de ensino. Uma das primeiras cenas da hq falam das questões sociais que refletem diretamente na maneira como o professor vai se comportar em sala de aula. Nesse contexto, é descrito como essencial, mesmo que difícil, ter a esperança que os alunos podem aprender e pensar em estratégias que os guiem de maneira adequada a construção do conhecimento.   
De fato, são muitos os desafios a serem enfrentados. Levar o aluno a refletir e ter consciência sobre as razões para estudar o que ensinamos pareceu um ponto central. Mostrar como a história não é um fato morto, mas um acontecimento que tem impacto sobre nossa vida, foi um dos objetivos da professora que foram bem alcançados quando ela trouxe notícias que falavam com as experiências dos alunos. Isto é, quando os alunos conseguiam pensar a história a partir de suas experiências de vida a construção do conhecimento se tornava mais acolhedora para os alunos. 
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Ser professor é se envolver diretamente com os estudantes, uma vez que nosso papel é ajudar para que eles possam construir uma visão critica sobre a sociedade. Faz parte de seu papel proporcionar uma correlação entre o conteúdo e a nossa sociedade. Para além, fazer ponte para que seja refletido sobre o hoje e seja pensado em novas formas de viver o amanhã envolve essa troca entre saberes e experiências. Por isso, uma das cenas mais emocionantes da hq é quando a professora leva para sala de aula o assunto pungente na sociedade “abolição da escravidão” e consegue que os alunos conversem sobre o assunto relacionando os acontecimentos históricos aprendidos com suas experiências de vida. Esses são os primeiros passos para pensar criticamente, refletir sobre a sociedade. Enfim, muito feliz com meu encontro com essa hq. A leitura me fez pensar como o papel do processor é  importante para nossa sociedade.   
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anvivs · 4 years ago
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A resposta que procuramos
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O sentimento de utilidade é posto em jogo muitas vezes na adolescência quando começa-se a perguntar o que faremos da vida. Nesse período, buscamos achar algo em que somos bons ou que gostamos. A pressão em encontrar algo traz consigo o sentimento de inutilidade que faz parte da estrutura capitalista. No filme “Soul” a personagem 22 diz “vale a pena mesmo morrer para esse negócio de viver?” que reflete na maneira como a sociedade vêm enxergando a vida. 
No filme lançado pela disney Joe é um devoto da música que anseia por uma estreia nos palcos. Ele nutre o sentimento de inquietude por meio da certeza de que a música é seu propósito de vida. Isto porque não conseguiu alcançar os palcos e ,por hora, deve se contentar enquanto professor de música. 
Um dia Joe sofre um acidente sendo levado para uma outra dimensão. A dimensão é repleta de almas que se preparam para viver na terra. A orientação de pessoas que já viveram faz parte da jornada dessas almas. O objetivo do mentor não é esclarecido, apesar de estar claro a função de despertar sentimentos e vontades nas almas. Por isso, Joe e vinte e dois assumem que se trata de achar um proposito. 
A questão é que vinte e dois teve diversos mentores e nenhum foi capaz de fazer com que ela encontra-se seu “proposito”. Joe que anseia imensamente se apresentar no palco resolve encontrar uma maneira de retornar a seu corpo. Por acidente ele volta no corpo de um gato e 22 dois no corpo do músico. Enquanto a alma vive como Joe, ela tem a oportunidade de experienciar a vida na terra. Isto é, conversar sobre seus pensamentos, andar, comer, olhar o movimento da natureza, ver outras pessoas. No final do dia a alma diz que precisa procurar mais, pois ela ainda não encontrou o seu proposito. Impedida 22  volta para a dimensão das almas e percebe que está pronta para viver na terra mesmo sem ter achado seu “proposito”. Nesse momento desvela-se que não há missões para se viver. O desejo de viver na terra basta. Não existe resposta diante da pergunta qual sua missão na terra, porque essa quem dá é você a cada dia. 
Ailton Krenak diz “O pensamento vazio dos brancos não consegue conviver com a ideia de viver à toa no mundo, acham que o trabalho é a razão da existência” p.113 O desejo de se sentir útil vem de uma demanda social. Encontrar uma maneira de transformar a infinidade da vida em infinitas novas matérias mortas parte do desejo incessante de ter. Passar uma vida em torno do desejo de produzir e acumular faz parte da estrutura capitalista. Como falou Moretti no livro Signos e Estilos, o capital é trabalho morto que vive de sugar o trabalho do vivo. Nesse sentido, a história de Joe e 22 nos monstra que a vida não é produção, mas fruição (o termo fruir vem do livro “A Vida Não é Útil” de Ailton Krenak.) 
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REFERÊNCIAS 
Krenak, Ailton. A vida não é útil; pesquisa e organização Rita Carelli. -  1° ed - São Paulo: Companhia das Letras, 2020
Moretti, Franco. Signos e estilos da modernidade: ensaios sobre sociologia das formas literárias- Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. 
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anvivs · 4 years ago
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Poço de memórias
Hoje eu fui em uma festa. Como você já sabe, nunca fui de sair, frequentar baladas, beber e fumar. Resolvi aceitar o convite da Ana só porque não queria ficar em casa e lembrar de todos os trabalhos que tenho entregar na próxima semana.  A festa foi ótima. Tinha uma música de jazz que tocava enquanto as pessoas conversavam e dançavam alegremente. Eu também estava me divertindo. Você sabe quando a música que você gosta começa a tocar e seu corpo entra em sintonia? Pareceu que as notas dançavam dentro do meu coração e meu corpo se movia sozinho. Nessa hora poucas palavras rondaram minha mente, porque a música bastava. A linguagem era, claro, multidimensional porque ela vinha de fora e se transformava em movimentos e risadas, em suor. O ar tomava esse aspecto mágico em que a expressão faz parte. Lá, naqueles minutos era tudo o que tínhamos; expressões de nós mesmos. E de repente acabou. A minha música terminou e começou outra canção. Bem diferente, com um estilo mais clássico, memorial, com cheiro de poeira escondida. Comecei a ser inundada por antigas memórias da minha vida, mas nenhuma em especifica. Lembrei de relance dos bons momentos escondidos dentro de nós. Eu percebi que a poeira os tinha consumido, fiquei preocupada, meu corpo parou de seguir o ritmo da música. Qualquer movimento me pareceria arriscado. Afinal do que se tratava um poço de memórias? Procurei as respostas dentro de mim mesma, mas não encontrei. 
A única saída que encontrei foi a fuga da dor que é não querer ter um passado ou melhor de querer apagar um passado. Acho que já fizemos isso bastante, não é mesmo? Por isso, me pareceu uma boa opção, fazer o clássico. E eu até saí do porão, me forcei por alguns segundos não ser eu; não transbordar minhas emoções. Foi aí que vi duas pessoas dançando de maneira semelhante como eu havia feito com a música anterior. Lembrei do sentimento de estar com você. Quando os nossos corpos se expressavam e se comunicavam para além de nós. É verdade que era estranho como tínhamos que ouvir nossos corpos, uma verdadeira “transfusão de palavras” como você dizia. Foi bonito não apenas o que tínhamos ou o criamos, mas os momentos que compartilhamos em nossas histórias. Você faz parte de todos os tempos verbais da minha história. Até mesmo os momentos que vivi hipoteticamente com você na minha cabeça. Sei que no campo físico os finais sempre chegam, mas na mente não. Você sempre estará lá, na história da minha vida. Enfim, todas aquelas expressões me fizeram perceber que o poço de memórias é o que tenho de mais precioso, ele é minha vida. 
Espero que esteja bem, 
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anvivs · 4 years ago
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Em plena luz, de Tércia Montenegro
É difícil expressar as primeiras expectativas com esse romance. Um achado na biblioteca que traz como cenário dois locais que muito me encantam, Paris e Fortaleza. Mistura peculiar ainda mais em sua tessitura que se forma diante da vida de Lu. A personagem estava em Paris no ano de 2015 quando aconteceram os atentados terrorista. Sua ida a Paris estava relacionada com o fim de seu romance com Zeno. Em Paris, conhece Étienne com quem acaba se envolvendo amorosamente. O relacionamento com o francês compulsivo por limpeza tem desdobramentos conflituosos. Lu vivencia os reboliços violentos junto a uma Paris exasperada. Ao voltar para Fortaleza é procurada pelo jornalista Caio que pede para entrevista-la sobre os atentados em Paris. A personagem em um primeiro momento pensa não ter muito a dizer sobre o atentado em Paris já que não estava perto do local do dia do atentado. Contudo, ao decorrer do livro as lembranças de seus antigos relacionamentos vão se alinhando a violência, ao medo e ao terror presente em Paris. O livro faz refletir sobre a violência e o amor em suas diversas instâncias, particular, coletiva e social. A vivencia da personagem destacam que o clima presente nesse ambiente pode ser deflagrado pela arte. A personagem principal é uma fotografa que possui dentro de si uma bagagem de relacionamentos mal findados. São esses fragmentos que a rondam, como um fantasma mal assombrado, que muitas vezes a movem. Nesse sentido, o livro toma seu toque poético e psicológico, pois a junção dos cacos que restaram de seus relacionamentos antigos se transformam em arte capaz de curar. É por meio da arte que Lu encontra novos caminhos. A escrita cirúrgica e poética da Tércia Montenegro me encantou muito. 
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anvivs · 4 years ago
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anvivs · 4 years ago
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primeira aula de literatura brasileira III
Hoje eu tive minha primeira aula da disciplina Literatura Brasileira III. A disciplina será ministrada pela professora Suene, como tenho conhecimento da sua área de pesquisa, estou empolgada para essas aulas!! Na aula foi recomendado que fizéssemos um caderno de anotações, como um diário de bordo onde devemos anotar tudo que acontece na aula. Já tenho um para faculdade inteira, mas talvez eu crie um só para essa disciplina... também pensei em usar aqui como meu diário de bordo, mas não decidi ainda. Por enquanto será aqui mesmo, já que ainda não fiz o caderno hahahaha 
A professora Suene explicou como funciona a ementa de Literatura Brasileira III. A disciplina vai tratar dos anos 1920 à 1945. Então, infelizmente, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Eliane Potiguara não podem estar no centro da disciplina. Tentamos lembrar de alguns escritores desse período e surgiram nomes como: Cecília de Meireles, Manuel Bandeira, Cruz e Souza, Rachel de Queiroz, Drummond, Patativa do Assaré, Gilka Machado, Moreira Campos... 
Impressionante que o número de escritora que nos vêm a memória é bem menor se comparado ao número de escritores. Isso parece estar ligado a própria formação escolar que oferece aos leituras escrita por homens do que por mulheres. Contudo, as literaturas presentes na escola muito relacionam-se com o pensamento da própria academia sobre os escritores, o cânone literário que é vastamente habitado pelos homens brancos como bem sabemos é eleito em primeira instância pela academia. No momento em que apenas se aceita o academia dita, sem que haja uma reflexão sobre as obras que estão sendo rechaçadas ou favoritas, que parece ser uma das grandes questões. Nesse sentido, perceber quem forma a academia e passar a encarar as obrar com os próprios olhos e não com os olhos do que a crítica afirma. Ou melhor, se fazer crítico em primeira instância para depois observar o que outros críticos afirmam parece ser importante para pensar em que literaturas levamos para nossos alunos. Afinal, somos pontes para a construção do pensamento e devemos pensar em quais os melhores caminhos para que os alunos desenvolvam sozinhos seus conhecimentos. Ainda tem um respiro de esperança ao pensar que somos parte da universidade, somos nos os futuros professores, futuros críticos, podemos mudar as coisas!
Foi falado na aula que cada leitura e interpretação é mergulhada nas experiência que cada um tem. Parece que esse é um dos pontos centrais ao pensar como cada leitura é diferente e como é importante o que cada um tem a dizer sobre um texto. É escutando as diferentes jeitos de ver e viver um mesmo mundo que conseguimos criar um espaço dentro de nós para outras pessoas. 
Então, sim. A literatura é um discurso de poder! Acho que isso fica bem claro seja ensaio Direito a literatura de Antonio Candido, seja no livro do Daniel Munduruku e até mesmo no livro 1984. É por isso que é importante pensar em que livros vamos trazer para sala de aula, pois a literatura enquanto meio de desenvolvimento de pensamento crítico tem força para mudar o mundo! Fiquei pensando sobre o conceito de literatura versus as palavras. No livro A Queda do Céu, Davi Kopenawa fala constantemente sobre as palavras e o poder destas. E o que é a literatura se não palavras carregadas de uma alma, capaz de provocar as mais diversas ações. As palavras são ações que provocam ações. 
Ficou decidido que vamos ler para essa semana o livro “alguma poesia” de Carlos Drummond de Andrade e tentar pensar nele criticamente. Podemos também trazer para mesa discussões de outros autores que não estão nesse período de 20 à 45. Já pensei nos meus autores indígenas de cabeceira, mas por enquanto estou tentando entender o primeiro poema do livro. Ele se chama sete faces. Vou colocar aqui em baixo. Depois quanto terminar de pensar, venho aqui e conto algo pra vocês ;) 
Poema de Sete Faces
Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens que correm atrás de mulheres. A tarde talvez fosse azul, não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas: pernas brancas pretas amarelas. Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração. Porém meus olhos não perguntam nada.
O homem atrás do bigode é sério, simples e forte. Quase não conversa. Tem poucos, raros amigos o homem atrás dos óculos e do bigode,
Meu Deus, por que me abandonaste se sabias que eu não era Deus se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução. Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer mas essa lua mas esse conhaque botam a gente comovido como o diabo.
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anvivs · 4 years ago
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오늘 많이 읽었는데 아직 너무 남아있어요. 그리고 많이 공부했어요. 제가 써야되는 과제를 못 썼어요. 내일 꼭 쓸 거예요!! 오늘 수업들을 아주 잘 들었어요. 내일 4개 수업이 있습니다, 조금만 불안해요. 내일 더 잘 해야지!!
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anvivs · 4 years ago
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anvivs · 4 years ago
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anvivs · 4 years ago
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Seria o desejo pela vida ?
As primeiras páginas do livro O cortiço de Aluísio de Azevedo trazem:  “o seu homem, depois de correr meia légua, puxando uma carga superior às suas forças, caiu morto na rua, ao lado da carroça, estrompado como uma besta.” No trecho é narrada a morte do marido de Bertoleza; uma escrava. O interessante é pensar que desde do início o narrador ao fazer a descrição utiliza-se da animalidade. Fazendo comparações semelhantes a essa do trecho, em que o marido morto é comparado a uma besta. A presença desse elemento descritivo carrega as páginas do livro de uma triste e forte crítica a uma sociedade que vive e se estrutura de maneira animalesca. 
    Entre as histórias que se entrelaçam no livro o sentimento de desejo é pulsante. O desejo parece estar consolidado para além da razão. A exemplo, o legente é defrontado, nos primeiros capítulos ainda,  com a cena em que Miranda em insuportável estado de  lubricidade como diz o próprio narrador encontra-se a decidir se usaria sua mulher, que muito repudia, para saciar seus desejos. Miranda não consegue resistir, pois o desejo da carne é mais forte que a razão. Tanto que faz a horrenda afirmação “Eu me sirvo dela como quem se serve de uma escarradeira!” entendende-se que seu desejo se tratava de uma necessidade que está acima dos sentimentos e razões. Fica sublinhado, então, que o homem, nesse contexto, tem suas ações performadas não apenas pela sua razão, mas também pelos seus desejos e necessidades. Essa sensação de que o desejo, enquanto dominador da razão, perpassa todo o livro. No desenrolar da vida de Jerônimo, por exemplo, o desejo tem seu grande papel. Porém, é importante perceber que os efeitos são diferentes não apenas por serem dois indivíduos diferentes, mas pelo contexto em que estão situados. 
      Os efeitos dos desejos na vida dos indivíduos não pode ser a mesma, pois os contextos em que estão inseridos são diferentes. Contudo, o que ressalta os olhos é que de todos os resultados dos desejos, que também são necessidades, de nada são pomposos para os moradores do cortiço. Não pela motivação, mas pelo seu contexto social em que se encontram. Nesse sentido, o livro repleto de descrições da vida lastimável dos moradores do cortiço acaba por performar ao mesmo tempo uma contraposição com os personagens como João Romão e Miranda que encontram-se em um estado social diferente que muito influencia no resultado final de suas ações.  
     Como haveria de se desenvolver aqueles que vinham daquela “terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa (...) uma geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, e multiplicar-se como larvas no esterco.” é o pensamento que se desenvolve ao percorrer do livro. A influência do meio social na formação e desenvolvimento do indivíduo é não apenas afirmada como experimentada, sendo esse um dos pontos que repousam a genialidade de Aluísio de Azevedo. 
    Leocádia, é descrita pelo narrador inicialmente como “mulher de um ferreiro chamado Bruno, portuguesa pequena e socada, de carnes duras, com uma fama terrível de leviana entre as suas vizinhas.” sua história torna-se mais intrigante quando ela cobiça o coelho de Henrique que o negociou em troca de uma relação sexual com Leocádia. No meio do ato Leocádia afirma “faz-me um filho, que eu preciso alugar-me de ama-de-leite(...) Agora estão pagando muito bem as amas!... Se me arranjares um filho dou-te outra vez o coelho!”. É triste que para aquela mulher a oportunidade de ganhar melhor seria tendo um filho para servir de ama de leite, que não seria um trabalho muito melhor do que seu atual, mas era sua melhor oportunidade. É interessante pensar que  esse seu desejo é maior que  ter um coelho tanto que ela afirma que o devolveria caso engravidasse. Como se seu ser pulsasse freneticamente, por uma vida melhor. Aquelas vidas ansiavam por uma vida melhor e poucas eram as oportunidades para os filhos daquele cortiço.     
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anvivs · 4 years ago
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anvivs · 4 years ago
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Ops...
Ela acordou com o despertador que tocava freneticamente. Sua cabeça doía de maneira tão absurda que o máximo que ela conseguia fazer era erguer seus braços em busca de parar aquele som. Trabalho executado com sucesso e Carolina voltou a dormir.  Passadas duas horas Carolina se levantou, colocando as mãos na cabeça ao se espreguiçar perguntou em voz alta que horas eram. Não houve resposta. Carolina olhou para o lado em busca de algo, como se estivesse lhe escapando um detalhe. Ela tentou lembrar-se do que tinha feito noite passada, mas um branco invadia sua mente. “Que angústia” ela pensava, não lembrava do que ocorreu após desligar a última ligação via meet que tivera naquele dia. Tenta lembrar se bebeu, pelo gosto de sua boca, mas não havia sinais de álcool naquele seu esquecimento. “deve ser o cansaço" pensou. Em seguida, como qualquer cidadão que sabe que a vida deve continuar, andou até a cozinha, abriu a geladeira, pegou o leite, colocou-o em cima da mesa e repentinamente sentiu uma vontade de olhar seu telefone. Foi até o quarto, pegou o telefone e sentou em sua cama para verificar se não teriam mensagens urgentes. Nada. Mesmo não havendo notificações decidiu entrar nas redes sociais, enquanto rolava o feed apoiou uma de suas mãos na parte de trás de sua cama e sentiu que havia algo ali. 
Carolina deu um salto. "O que é isso?” pensou assustada. “Será que seu namorado havia dormido ontem em sua casa?” ela olhou rapidamente no whatsapp se haviam trocado alguma mensagem. Não, a última mensagem tinha sido ontem pela tarde. “Talvez ele tenha vindo fazer uma surpresa?” pensou. Olhou ao redor do quarto tentando encontrar fragmentos que denunciasse a presença do namorado. Nada. Se arrepiou ao pensar na possibilidade de ser uma barata. Contudo, o corpo que havia tocado era fofo e parecia ter espaços mais altos e mais fundos como uma mão. 
Olhando o formato que se formava no edredom que se misturava com travesseiros era difícil que fosse um humano grande. “Um anão, então?” pensou. balançou a cabeça como se estivesse fazendo as suposições mais loucas do mundo. Tentou lembrar da noite anterior, mas nada lhe surgiu em sua memória, o que mais estranho.
Resolveu ligar para seu namorado e perguntar como não quer nada se ele sabia de alguma novidade. Enquanto o telefone chamava, sentiu que algo vibrava na sala. Correu até o cômodo e se deparou com o telefone de seu namorado em cima da mesa. “mas o que?” pensou. Como era ruim não lembrar de nada. Como era ruim não saber o que estava escondido debaixo de seu edredom. Só podia ser seu namorado. Celular na sala. “ué, mas cadê os sapatos” pensou. Claro que pensou em seguida que o namorado deveria ter estranhamente dormindo de sapatos. Que loucura. 
De qualquer forma já não importava mais.  Chegou a conclusão de que seu estômago estava roncando, não podia levar a frente esse mistério. Foi até o quarto e ao puxar o edredom deu de cara com um formidável croissants no lugar de seu namorado. Tentou juntar as peças e chegou a conclusão de que ele fez uma surpresa levando um croissants para ela enquanto ela dormia e acabou esquecendo o celular na sala.  “Mas dentro da cama, porque?” pensou e seu estômago roncou tão forte que a única coisa que conseguiu fazer foi pegar o croissants e ir rumo a cozinha. 
Enquanto se deliciava com croissants e leite resolveu  ligar para a casa de seu namorado. O irmão atendeu e Carolina perguntou se Son estava. Ele disse que não em um tom estranho e disse que ele havia saído ontem a noite de casa dizendo que iria mostrar uma mágica inovadora para ela. Carolina espantada deixou o telefone cair no chão e olhou para o resto do croissants e pensou “Deus, é isso mesmo, eu matei meu namorado,  eu comi meu namorado ?” Nesse momento, a campainha tocou.
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