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O seu sorriso não precisa ser o mais bonito do mundo para me fazer sorrir de volta e os seus olhos não precisam ter todo o brilho do mundo para me deixar hipnotizada por eles.
(via facitou)
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Você não é nenhum super herói de quadrinhos, filmes ou séries, mas você me salvou, você me tirou de uma vida onde eu me sentia sozinha e triste, onde eu chorava por não ter ninguém ao meu lado, mesmo com muitas. Você nem sabe Ídolo, mas você deu luz a minha vida, me deu motivos pra sorrir, você é a pessoa que tira de mim gargalhadas mais altas e os sorrisos mais largos. E eu te agradeço, te agradeço por ter entrado na minha vida e te peço, continue assim, continue sendo essa pessoa maravilhosa que você é, saiba que eu sempre estarei aqui. Eu te amo.
(via facitou)
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Sabe de quem é o motivo pelo qual eu acordo sorrindo todos os dias? É você, sabe de quem é o motivo pelo qual eu nunca penso em desistir? É você, sabe de quem é o motivo pelo qual eu me pego sorrindo feito boba escutando cada música ou vídeo? É você. Você é a minha paz e meu maior motivo pra sorrir, agradeço a Deus todos os dias por ter colocado você na minha vida, você é o meu maior orgulho, minha paixão, eu te amo ídolo.
(via facitou)
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Sabe, queria poder fazer virar palavras esse meu sentimento e dizer o quanto sou feliz por ser sua fã, queria abrir meu coração e te mostrar o fundo, te revelar com gestos e palavras o tamanho do meu amor por você.
(via facitou)
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O que eu realmente quero que você saiba é que não importa o tempo que passe, o que aconteça ou o que a vida nos ensine. Não interessa quem somos ou quem vamos nos tornar. O que vale é o que carregamos dentro de nós. E você, guarde isso na memória para todo o sempre, eu te carrego junto comigo todos os dias.
(via facitou)
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Se no final nada der certo, eu vou poder sorrir e dizer que nunca desisti, assim de você. Só quero ter a certeza de que, onde quer que esteja, a alegria se instale a faça moradia nos teus dias. Mas se for pra falar algo bom, eu sempre vou lembrar de você. Seu sorriso faz com que o mundo pare e tire todas as coisas ruins. Ouvir a tua voz me faz esquecer que estamos tão longe um do outro!
(via facitou)
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>Aviso<
2° temporada de “Morena Proibida” está rolando no instagram (contostoluan)
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Morena Proibida
Parte dez - Final da primeira temporada
Se passaram dez meses desde que meu pai apareceu na fazenda pedindo perdão e chamando eu e mamãe para voltar para casa.Ele estava melhor do que nunca atualmente,não discutia mais com mamãe e fazia todas as nossas vontades.Principalmente a do Breno,que já já completaria um aninho e estava cada vez mais sapeca.Eu me comunicava com Bruna sempre,ela estava sempre mandando notícias de Marizete,Amarildo e Luan, é claro, e eu mandava do Breno.Assim que voltei há dez meses eu resolvi fazer outra faculdade,então ficava cada vez mais difícil eu ir fazer uma visita,e também eu tinha muito medo de encontrar Luan com outra pessoa.Eu estava cursando administração,meu pai teve uma conversa muito séria comigo sobre as terras e empresas que pertenciam a nossa família, ele queria que eu começasse a fazer parte,então resolvi cair na real,um dia tudo aquilo seria do meu filho,eu precisava rapidamente aprender algo para passar para ele,comecei com administração,em seguida partiria para engenharia agrônoma.Eu vendi o meu apartamento de LA para comprar um aqui,daqui a dois meses ele estaria pronto da reforma e eu poderia me mudar com o meu bebê.Minha mãe, cada dia que se passava eu aprendia um monte de coisas sobre ser mãe com ela,ela me deixava boba,eu nunca imaginaria que ela pudesse ter sido assim.Durante uma conversa que eu tive com ela,ela me revelou que logo quando eu nasci ela não desgrudava e não deixada que ninguém tomasse conta de mim,não queria saber mais de nada além de mim,mas um certo dia meu pai arranjou outra mulher, e as amigas dela o viu com essa tal mulher e comentaram bastante o como ela era linda, minha mãe abriu mão da vida de dona de casa e começou a ser vaidosa e passou a ficar na cola do meu pai,por medo de perde-ló.Eu entendia esse medo,era uma coisa horrível, mas no fim eu acabei perdendo e sentindo muita dor,ao contrário da minha mãe,que apesar de está divorciada do meu pai, o tinha na palma de sua mão.
Reencontrei com duas amigas de infância,e elas me davam muito apoio,as vezes eu deixava o Breno com meus pais e saímos em busca de uma boa farra. Elas estavam até me ajudando com os preparativos da festinha de um aninho do Breno,não queria fazer festa, Breno ainda era muito pequeno para entender essas coisas e sem falar no clima chato que rola entre eu e Luan,minha mãe insistiu muito que fizéssemos,a Bruna quando ficou sabendo e me deixou louca,e ainda deu a ideia de fazer o batizado no mesmo dia.Eu adorei,e com muita insistência eu acabei aceitando.O tema que havíamos escolhido era "Fazendinha",o Breno adorava os bichos e seria perfeito porque estava pensando em fazer na fazenda,o único problema era Luan,Bruna havia comentado que ele não andava muito contente,e que havia deixado de trabalhar para meu pai,estava pensando em voltar para o Texas antes do natal.A frase que Lucas havia me dito quando estava no carro para vim embora não saia da minha cabeça,e também não fazia mais sentido porque apesar de eu esperar tanto,no fundo eu sei que não passa de uma bobagem. Deixei recado com Marizete que ela teria muito trabalho com hospedagem, pois minha mãe fez questão de chamar toda a família,mas mesmo assim Marizete falou que não teria problema, todos seriam bem-vindos.Então era certo,3 de dezembro aconteceria a maior festa que aquela região já viu, segundo Bruna.
※※※
Faltando apenas um dia para a festinha do meu filho,eu estava deitada na cama pensando o quão exausta e cansada eu estava.Já se passavam das 21:30 e daqui a uma hora eu pegaria a estrada em direção a fazenda.Eu iria no meu carro,tinha algumas caixas com a enfeites para a decoração,e sem falar em três amigas que eu ia levar, a Bianca, Gaby e o Rafael, que era super gay.No carro dos meus pais iam mais caixas e meus avós,o resto da família chegaria no dia seguinte.Antes de eu deitar para descansar eu liguei para Bruna, ela havia me falado que estava tudo certo e que o pessoal responsável pela decoração já havia acertado com ela que eles chegariam amanhã pela tarde, para começar a arrumação.Perfeito.Fui até o berço do meu filho para admira-lo dormi,eu não me conformava que ele já estava preste a completar seu primeiro aninho de vida,estava um mocinho, e cada vez mais parecido com o papai.Eu queria tanto o seu papai Breno.Passei a mão nos seus cabelinhos negros e o enrolei com a pequena coberta,me afastei do berço e fui em direção ao meu closet,precisava termina de arrumar nossas coisas.
※
Depois de ter passado na casa dos meus amigos para pega-los seguimos a br rumo a fazenda.Estava ansiosa para chegar logo.Quando estava em uma estrada, já um pouco próxima,eu sentir que havia algo de errado com o carro,ele fazia um barulho estranho, então resolvi parar para vê o que se tratava.Sai do carro rapidamente,estava começando a chover, olhei a parte das lanternas e por fim os pneus,o esquerdo da traseira estava quase vazio.Deve de ter furado.Voltei para dentro do carro desesperada.
-O que foi?-Perguntou Rafael nervoso.
-O pneu traseiro esvaziou.-Eu disse tentando manter a calma.
-Você por acaso fez um checape antes de pegar a estrada SeuNome? -Perguntou Gaby.Assenti que não,tinha tanta coisa na minha cabeça que acabei esquecendo desse detalhe.
-Se o Bê não estivesse dormindo eu ia fazer um escândalo.-Disse o viado me dando alguns tapas.
-Tem um pneu na mala,eu não sei trocar,e vocês?-Eu perguntei com esperança.
-Sem chance.-Rafael disse.Olhei para as meninas e as duas negaram. Que porra, fodeu tudo.
Peguei o celular para ligar para o meu pai,mas ele já estava tocando.Era Bruna.
"-Onde você tá? “ -Ela perguntou "-Menina, o pneu furou,parei na beira da estrada e ta começando a chover." "-Aí deus,em que lugar exatamente? Vou falar para alguém ir ai."
Dei as coordenadas a Bruna ela logo identificou o local.Alguns minutos depois um carro preto parou em frente ao meu. Entramos em desespero, estava chovendo muito e por conta disso estava sendo impossível identificar o carro. A pessoa que estava dirigindo buzinou duas vezes, mas não tive coragem de sair para verificar.Depois de longos minutos,Rafael desceu morrendo de medo.Se aproximou do carro e pareceu está conversando com o motorista,ele voltou e abriu a porta para entrar novamente, mas antes ele gritou para o outro carro.
"É melhor colocar o carro aqui do lado,o Bê está dormindo,pra ele não pegar chuva."
O motorista não fez o que ele pediu,ele desligou o carro e saiu. Perguntei ao Rafael se ele havia falado o nome e ele disse Luan,a Bruna não poderia ter pedido a outra pessoa,eu não queria ter que ser vítima do mal humor dele agora.Luan foi a até a traseira do meu carro para verificar o pneu.Depois voltou até o seu carro,abriu o porta malas e pegou o que pareciam ser ferramentas,ele ia trocar o pneu.A chuva havia diminuído um pouco,caia apenas uns pinguinhos,sair do carro disposta a ajuda-lo.
Luan estava ajoelhado no asfalto enquanto mexia nos parafusos do pneu,ele aplicou o macaco para suspender e efetuar a troca,mas parecia que tinha algum problema,o macaco não estava suspendendo o carro.Então rapidamente pensei que fosse porque Rafael,Gaby e Bianca estavam lá dentro.Abrir a porta e pedi para que eles saíssem, eles saíram e ainda reclamaram. Depois de meia hora Luan terminou de ajeitar pneu.Coitado,fez tudo aquilo sem ajuda de ninguém.
-Obrigada querido -Disse Rafa dando um beijinho em cada lado da bochecha de Luan,fazendo-o ficar rigido. Depois que eles entraram no carro eu me aproximei de Luan,dei um abraço ,precisava muito sentir o cheiro daquele homem.
-Oi,obrigado por ter vindo -Eu disse. Luan deixou um beijo casto em minha bochecha e saiu. Lá vamos nós de novo
※
Assim que colocamos os pés na casa da fazenda caiu uma chuva daquelas com direito a trovãos.Marizete pediu para que a gente se apressasse porque corria risco de faltar luz.Rafael se queixou que estava com fome e ela nos serviu com lanche.A chuva estava tão forte que dava medo.
-Mãe,liga pra Luan vim pra cá,o quarto dele deve está cheio de água por causa das pingueiras.-Bruna disse.Luan assim que chegamos foi direto para o quartinho,não falou com ninguém,nem se quer deu um beijo no filho.Mas isso não era importante agora, ele estava lá naquele quarto sozinho.Meu coração se encheu de tristeza. Estávamos no meio do lanche quando tudo se apagou,Rafael foi o mais exagerado e gritou. Rapidamente Marizete foi até a cozinha,voltou alguns segundos depois com velas.
-Bruna,pegue um pacote e leve para seu irmão.-Bruna levantou-se e eu fui com ela,só queria saber se estava tudo bem. Ao chegar no curral,ela chamou por ele duas vezes,na terceira ele abriu a porta.Estava com a maior cara de sono,mesmo assim ele continuava lindo.
-A mãe mandou vela.Ta molhando muito aí? -Ele pegou as velas e assentiu.
-Acho melhor você ir dormi na casa. Tem lugar sobrando.-Ela disse. Parecia que ele havia concordado,e pela primeira vez eu vi ele aceitar fazer algo que alguém havia lhe mandado.Sorri Saímos em direção a casa,Luan não quis ficar no guarda-chuva e foi se molhando.Assim que colocamos os pés na cozinha a luz voltou, fazendo Rafael gritar novamente.
-Se o Breno acorda eu vou te matar -Eu disse para ele. Gaby levantou e foi até o Luan.
-Você é cowboy, pai do Breno?-Ela perguntou para ele,quem respondeu foi Bruna.
-É um prazer,eu sou Gabriela,mas pode me chamar de Gaby,sou a amiga que escutava o choro da Mãe. -Ela disse me fazendo corar de vergonha.Eu tinha os piores amigos do mundo.Bianca também resolveu falar;
-Eu sou a amiga,e também escutei o choro.-Ela disse rindo. Marizete e Bruna não entendiam nada.
-Eu sou Rafael, amiga que também escutou os choros, foram mais de um.Você é bem malvadinho cowboy.-Ele disse, daquele jeito bem viado de ser.
-Eu vou dormi.-Disse brava,eles não tinham o direito de falar isso.
※
Acordei na manhã seguinte a tempo de vê Luan pegando o Breno na cama,ao notar que eu estava acordada ele colocou o menino de volta na cama e o Bê chiou.
-Pode levar papai -Eu disse ainda morrendo de sono.Luan olhou para mim e pegou Breno novamente.
-Onde você vai? -Eu perguntei. Queria saber pra onde ele estava levando o meu filho.
-Comprar pão. -Ele disse.
-Tem roupa dele naquela sacola.-Falei apontando para uma das minhas bolsas,Breno ainda estava de pijama.Luan não se importou e saiu com o menino.Esqueci de avisar sobre a fralda.Voltei a dormir,estava morrendo de cansada.Um bom tempo depois Rafael entrou no quarto interrompendo meu sono.
-Acorda rainha,tem muita coisa pra fazer.Sem falar que já perdeu o espetáculo maravilhoso da manhã.-Ele disse batendo palmas.
-Que espetáculo? -Perguntei ainda sonolenta.
-Cowboy arrasando em cima de um cavalo, mulher que homem é esse, agora entendo o porque você é tão trouxa por ele. Ande levante .-Ele disse puxando as cobertas.
-Porque você tava olhando o cowboy? -Eu perguntei.
-Aí menina, só fui pegar o pão. -Ele disse. Levantei e fui direto para banheiro.Precisava tomar um banho relaxante,desde quando vi Luan ontem a noite que me sinto pesada e tensa.
※
Não fizemos nada durante o resto da manhã,mas passamos a tarde toda preparando os últimos detalhes para o Batizado do Breno amanhã, marcamos para a primeira missa do dia que aconteceria as 9:30,a festinha de aniversário começaria as 17:00.Então tínhamos pouco tempo para os mínimos detalhes.Meus pais haviam chegado pela manhã com meus avós. Enquanto estávamos na cozinha,vovó não parava de pergunta onde o pai do Breno estaria.Ela ainda não o conhecia, e de tanto Rafael falar o quanto ele é lindo,despertou uma certa curiosidade nela.A minha vó é demais,ela tinha a manina de falar uns certos comentários obscenos perto de caras bonitos.Eu esperava que ela não me envergonhasse dessa vez. Marizete saiu para chama-lo,na quinta vez que vovó comentou o quanto estava ansiosa para vê-lo.
-Mamãe, se comporte. Luan é um rapaz muito reservado.-Minha mãe disse.
-Eu não garanto nada. -Ela disse fazendo todos ali rirem.Rafael bateu palmas e começou a saltitar e gritar o quanto amava a minha vó.
Minutos depois Luan e Lucas entraram correndo na cozinha,meio desesperados.Bruna olhou de cara feia para Lucas,que ficou quieto na hora.Vovó ao bater o olho neles não parou de dizer o quanto estava encantada em vê homens tão bonitos,Luan e Lucas ficaram completamente constrangidos.
No período final da tarde o pessoal que eu havia contratado para fazer a decoração começou os trabalhos.No começo foi difícil porque ficamos em dúvida na escolha do local ideal para a festa.Escolhemos a área em frente a casa,era perfeito, nessa época do ano a grama estava verdinha e o decorador teve várias ideias.Eles instalaram uma cobertura imensa e chão artificial, onde ficariam as mesas para os convidados. O resto seria tudo exposto, para da aquele clima de fazenda,apesar de estarmos em uma. Eles terminaram os trabalhos do dia por volta das 21:00 horas,amanhã eles voltariam apenas para colocar os tecidos e organizar os objetos de decoração.Estava muito animada para isso,tudo foi escolhido por mim e eu tinha mais que certeza que tudo ficaria prefeito.
Depois que me despedi dos rapazes da decoração eu entrei em casa e dei de cara com o pessoal sentados no sofá assistindo tv.Breno dormia tranquilamente no colo do avô Amarildo.Sentei para fazer companhia a eles. Minutos depois ouvimos um barulho de carro chegando,e segundos mais tarde Luan entrou na sala e olhou para todos assustados.Ele não esperava aquela cena.Bruna levantou e foi até ele.
-Maninhooo, pra onde você vai levar Lucas?-Ela perguntou zangada. Luan não respondeu e entrou na cozinha.Então quer dizer que ele ia sair.Bruna voltou para a sala e sentou ao meu lado emburrada.Luan voltou,e quando estava saindo porta a fora novamente Marizete o parou.
-Não inventa de encher a cara Luan Rafael,amanhã é o batizado do seu filho, não quero você bêbado.-Ela disse.Ele escutou o sermão da mãe e saiu Olhei para Bruna que ainda estava emburrada.Perguntei o que havia acontecido.
-Eles vão aprontar alguma.-Ela disse.
-Pra onde eles vão?-Perguntei. Ela não respondeu pois não sabia.Eles passaram o dia inteiro escondendo isso dela.
-A gente deveria dá uma saída também.-Rafael disse se intrometendo.
-Dona Marizete não vai deixar,para não perdemos o batizado de Breno amanhã.-Eu disse.
-Diz que vai todo mundo dormi e sai de fininho pela porta do fundo.
Não era uma ideia ruim
Repassei o plano para as meninas por mensagem e elas toparam,aos poucos fomos nos recolhendo.
Peguei o Breno do colo de Amarildo e fui até minha mãe,cochichei para ela o que ia acontecer e pedi para que ela olhasse sempre o Breno,porque eu ia coloca-lo na cama.Não seria louca de deixar o meu filho sozinho em um quarto para ir na farra.Na verdade eu nem tinha interesse de ir para a farra, eu só queria trombar com o Luan, para vê o que ele estava aprontando.
※
Sair de casa e minhas amigas já estavam me esperando onde meu carro tava parado.O problema era que não tínhamos como conseguir sair com o carro sem fazer barulho.Mas mesmo assim fomos. Paramos no bar onde eu trabalhei quando eu ainda morava aqui.Bruna falou que era o bar em que eles sempre encontrava os amigos,quem sabe não tínhamos a sorte de encontra-los ali.Eu pagava pra vê.
Entramos no bar e primeira coisa que vi foi Luan sentado em uma mesa de costa para a porta,Lucas estava também,eles estavam acompanhados de vários rapazes e algumas mulheres. Lucas nos viu e encarou Bruna,ele parecia assustado. Que bonito. Sentamos em uma mesa mais afastada,pelo o que eu vi Lucas ainda não tinha avisado da nossa presença a Luan, assim era melhor porque eu poderia olhar o que ele fazia, sem ele saber que tinha alguém viajando.No bar tocava um sertanejo alegre,Bianca,Gaby e Rafael antes de começar a beber foram para a pista de dança,eles sempre foram animados.Decidi que não ia beber bebida alcoólica,optei por um suco de laranja,mas quando Ana o trouxe para mim e eu bebi vi que ele estava totalmente batizado.
- Vodka?-Eu perguntei fazendo careta,eu esperava algo mais leve. Ela assentiu e sorriu dando uma piscadinha. Quando comecei a conviver com Ana eu percebi que ela não era um má pessoa,ela é incrível e eu me arrependi por ter falado mal dela,eu já a considerava uma amiga,e tirando o fato que ela já transou com o pai do meu filho estava tudo ok entre a gente.Bruna se levantou para dançar também, e eu fiquei na mesa.Só observando o movimento na mesa dos rapazes.
No meio das loiras que estavam sentandas com eles tinha uma morena,e de longe eu via ela tentando se jogar pra cima de Luan.Os peitos dela só faltava pular da blusa e sair andando,e sem falar no batom rosa que ela pintou os lábios,cafona. Olhei para Rafael que tava parecendo um louco dançando,e no mesmo momento ele também olhou para mim. Ele desviou o olhar para a mesa onde o Luan estava,e em seguida veio até a mim.
-gata, deixa isso pra lá,só por hoje, por favor,desencana.-Ele me puxou com ele até a pista de dança. Quando chegamos lá tinha alguns rapazes dançando com as meninas.Ele me levou até um e falou: -Gato, minha amiga quer dança com você.-Olhei para ele assustada.Não queria nada,quando pensei em sair de perto o rapaz me agarrou pela cintura e me guiou no ritmo da música.
Até que ele não era tão mal.
-Me traz umas quentes. -Eu disse virando para Rafael enquanto dançava com o moço desconhecido.Ele assentiu e saiu batendo palmas.
Depois de tomar todos os tipos de vodcas existente naquele bar eu comecei a me soltar.Estava me sentindo livre e leve,esqueci totalmente as minhas dores sentimentais e me joguei nos braços daqueles rapazes.
❝ Luan❞
Sair para beber com alguns amigos,decidimos ir para o bar em que Ana trabalha,o meu favorito.Lucas estava também,uma hora depois que chegamos ele havia mudado totalmente o seu humor de animado para estressado.Não faço ideia do que aconteceu para ele ter ficado assim.O bar começava a encher de pessoas,a musica estava mais alta e as pessoas faziam mais barulho,inclusive de um grupo que estava perto da entrada,eles gritavam loucamente.Levantei-me para ir ao banheiro,e a prima de um dos meus colegas se ofereceu para me acompanhar,recusei,odeio essas vadias atiradas.
Depois de enfrentar uma fila enorme para mijar,eu passei pelo balcão de Ana,afim de mais algumas bebidas.
- Olha Luan,eu vou logo te avisando que não quero confusão hoje.-Ela gritou para mim,o som estava muito alto e não conseguimos conversar normalmente.
Apesar de não entender o que ela quis dizer,afinal eu não andava procurando confusão por alí,eu assenti.Ela me serviu as bebidas e eu voltei para a mesa,onde Lucas estava estourado em pura fúria,e Leonardo,um dos meus amigos tentava conte-lo.
- O que houve? - Perguntei assustado.
- Eu vou matar a sua irmã -Ele gritou e se soltou das mãos de Leonardo,Lucas foi em direção ao centro da boate.
Segui seu corpo tenso até ele encostar em um pequeno grupo de homens bêbados que gritavam loucamente,me enchi de ódio ao vê Seunome e Bruna dançando em cima de uma mesa ao meio deles.Tentei regular a minha respiração,mas foi falho.Derrubei os copos de cachaças no chão e quando percebi estava sendo sentada em um dos bancos do balcão de Ana enquanto meus amigos tentavam me conter.
- Luan,não faz nada sem pensar -Ana gritava para mim.
- Abaixa a porra desse som .- Gritei para ela,que se assustou e recuou.
Com muito custo eu me soltei dos rapazes e fui em direção das malditas.
- Desçam agora - Eu disse assim que me aproximei.Estava a ponto de matar alguém.
Bruna me olhou assustada,mas a minha ordem ela obedeceu,já seunome continuou a me provocar.
-Desço rapazes?-Ela perguntou sorrindo descaradamente para os caras que estavam lá olhando.Eles gritaram que não e eu fiquei mais furioso.Ela começou a rebolar a bunda e os caras ficaram cada vez mais loucos.Ela não ia continuar com isso.Lancei minhas mãos ao seu corpo e a puxei,foda-se que ela se machuque.As amigas delas avançaram em cima de mim, furiosas,me deram vários tapas e xingamentos.Olhei para cara de seunome e ela ria,ela estava completamente bêbada. Enquanto as amigas delas me agrediam tentando me fazer sentir alguma dor e soltar ela, seunome começou a esfregar seu corpo no meu.
-Garotas, com licença, vou dançar com o meu cowboy agora.-Ela disse embolado.Eu a segurava fortemente, a qualquer momento ela poderia cair.
-Nada disso,você não quer mais o cowboy porque ele te faz sofre,lembra? Você disse.-O amigo/amiga dela falou tentando tira-la dos meus braços,eu lhe lancei um tapa na mão fazendo ele gritar.
-Não faz isso que eu fico molhada.-Ele disse zangado.
Coloquei Seunome no ombro para sair,gritei para Lucas levar o resto para casa.Eu tinha que ter uma conversa muito seria com aquela.... a porra dessa mulher.
Levei seunome até o estacionamento com muito custo,ela se debatia sobre os meus ombros me dando mais peso.Ela gritava o quanto queria voltar pro bar,para dançar com os cowboys.Eu era o cowboy dela, não aquele desconhecidos. Coloquei ela no chão, e ela me estapiou,estava brava. -Você não me quer,mas não deixa eu ficar com os rapazes.-Ela disse. Eu a puxei pelos braços até o carro,precisava tirar aquela mulher daqui e agora.Pedi calmamente que ela entrasse no carro.Mas ela continuou fazendo birra.
-Eu não tenho obrigação nenhuma de entrar nesse carro.-Ela contínuo.
-Você é a mãe do meu filho e deve respeito a mim e a ele.-Eu disse já sem paciência.
-Eu não te devo nada...no momento em que você me deixou eu deixei de te dever algo.-Ela disse.Ela queria mesmo entrar em uma discussão.
-Eu não te deixei.Foi você quem fez isso-Disse com uma certa decepção.
-Eu???? Você fala que não quer nada comigo, te dei o poder da escolha e você ficou calado.-Ela estava começando a me tirar do serio.
-Se você realmente quisesse alguma coisa comigo, ou quisesse ficar aqui você teria ficado e não ter esperado que eu dissesse alguma coisa.Isso parte de você,não de mim... -Eu disse entrando no carro.
-Você está falando que se eu estivesse ficado, você ficaria comigo? Do meu lado? Me amaria um dia?-Ela se aproximou da porta.
-Foi o que eu disse.-Falei por fim.Fechei a porta do carro pronto para parti,eu ia deixa-la ali,já que ela não queria entrar no carro.Quando dei a partida ela gritou.
-Por favor, vamos conversar,fala comigo direito. -Ela implorou.Não era um bom momento para isso.
-Você não está muito bem para isso. -Disse.
- Eu estou bem, por favor Luan,uma vez na vida -Ela disse. Destravei a porta para que ela entrar no carro.Quando ela estava acomodada ouvimos uns gritos,eram as amigas malucas.Elas entraram na traseira da minha caminhonete,sem autorização.
-Obrigada por esperarem. -Disse uma das garotas, a de verdade.
-Amigas,não estamos indo para a fazenda.-Seunome disse sem graça.Agora a minha paciência já estava sem limites.
-Não tem problema, a gente vai,não sei para onde,com vocês.-A amiga/amigo disse.
Folgado
As amigas de Seunome faziam um barulho do caralho,aposto que os vizinhos teriam um bom motivo para me expulsar amanhã, era uma regra daquele prédio não tolerar barulho de madrugada.Peguei meu telefone para discar pro Lucas, mas aquele desgraçado não atendia.Eu mandei ele levar aquele povo pra casa, que diabos ele fez? Estava irritado, não não tinha uma solução para aquele povo, não ia sair daqui uma hora dessas para pegar a estrada para leva-los.Não sei porque diabos eles não ficaram em casa. Fui até a lavanderia, onde tinha um colchão de casal inflável,estava vazio, eles que enchessem. Joguei o plástico no meio da sala e eles me olharam assustados.
-Aí da pra duas pessoas.Outra fica no sofá e tem a cama no quarto do Breno.-Eu disse me retirando até o meu quarto.
-Mas e a nossa conversa? -Seunome perguntou zangada.
-Não é um bom momento.-Eu disse.
-E quando que é esse bom momento, até porque você tem a mania de tá enrolando ela.-Disse o viado.
-Quando vocês não estiverem por perto. -Eu disse saindo. Entrei no meu quarto para tomar banho,precisava de paz.Esses amigos da Seunome é um bando de loucos.
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❝ Saeunome ❞
Assim que Luan entrou no banheiro,eu entrei em seu quarto para pegar umas camisas dele, para mim e minhas amigas. Estávamos com roupa de festas,e não eram muito confortável dormi com elas.Luan estava no banho, então aproveitei porque se eu pedisse ele negaria.Assim que abrir o armário o cheiro de Luan invadiu minhas narinas,fazendo o meu íntimo latejar, eu amava aquele cheiro. Peguei quatro camisas que pareciam ser velhas, e quando fui fechar o armário algo dourado me chamou atenção.Em baixo de uma pilha de jeans havia algo dourado despertando minha atenção.Levantei os jeans e encontrei duas alianças.Meu coração começou a palpitar e meu corpo a tremer, deixei as camisas caírem no chão e peguei as alianças na mão.Mas de quem era aquilo? Eu comecei a chorar desesperadamente,ele tinha outra? Meu inconsciente teimava em dizer que eram para mim.E se realmente uma fosse minha? Eu estava tão atordoada com as simples alianças que nem ouvir quando Luan desligou o chuveiro,só ouvir o barulho da porta sendo aberta.
Peguei as camisas do chão rapidamente e sair correndo,não havia colocado as alianças no lugar,e se ele descobrisse? Cheguei na sala e Rafael estava se matando para encher o colchão mas quando me viu ele parou na hora. -O que aconteceu? Que cara de choro é essa.-Ele perguntou.
-Não grite-Disse e depois mostrei as alianças.Ele tapou a boca para não soltar um grito.Bianca e Gaby olhavam para minha mão chocadas.
-Ele que te deu? -Bianca perguntou sussurrando.
-Não, eu achei dentro do armário dele. -Disse um pouco chateada.
-Aí amiga,é sua, tenho certeza-Rafael disse.
-Acho que não. -Eu falei dando as camisas.
-Você só vai saber se perguntar.Já está mais que na hora seunome,vai lá, conversem se decidam logo.-Gaby disse.Agora eu que estava com medo de conversa com Luan, o medo da sua resposta me impedia de ir até lá.
-Cara,se não for pra você,acabou...você é linda e rica amiga, vai achar outro cara bem mais legal que ele.-disse Rafael.
-Eu não quero outro cara.-Eu disse.
Depois deles me empurrarem até a porta do quarto de Luan eu resolvi ir falar com ele.Precisava saber se era eu mesma que ele queria,porque se não fosse eu partiria para outro...mentira,eu ia sofrer até não aguentar mais. Quando entrei no quarto ele já estava deitado de baixo das cobertas.Olhei em direção ao armário e ele estava fechado.Será que ele descobriu que eu havia pegado as alianças? Foda-se. Me enfiei entre as cobertas até ficar ao lado dele e o chamei. Ele respondeu na hora,ele não estava dormindo.
-a gente pode conversar? -Perguntei com a voz embargada. Luan virou-se até ficar de frente para mim e me encarou.
-Você pegou... -Ele disse em um tom acusatório.Eu sabia que ele estava se referindo as alianças.Ele havia descoberto.
-Uma dessas,é pra mim? -Eu perguntei com olhos fechados em dor.O quarto ficou um verdadeiro silêncio, e eu me sufocava com a intenção de segurar o meu choro.O medo da sua resposta era muito grande,eu já me arrependi de ter perguntado.Depois de longos minutos em silêncio,Luan suspirou e disse:
-Sim,é sua.-O sangue que circula em meu corpo pareceu parar, meus órgãos,exceto o coração que eu sentia e ouvia bater,também pararam de funcionar.
Naquele momento eu me sentia oca de tão aliviada.Meu corpo começou a tremer e eu fiquei desesperada e comecei a gritar e chorar,eu só estava aliviada.Luan levantou da cama rapidamente,ele parecia perdido e assustado.Eu estava completamente estérica e não sabia como parar de berrar meu alívio.Eu chorava parecendo um bebê com fome, ninguém tinha noção da minha felicidade.Luan ficou no canto do quarto me observando, ele coçava a cabeça,ele não sabia o que fazer.Eu te entendia meu amor...meu amor... MEU AMOR, iamos casar. Segundo depois a porta abriu em um baque e Rafael,Gaby e Bia entraram no quarto e ao vê o meu estado eles correram até mim.Rafael gritou Luan o acusando.
-Pelo amor de deus,eu não fiz nada.-Ele disse desperado. Sentei na cama,os soluços não me permitia a falar.Eu só conseguia olhar para Luan,agora ele era meu.. só meu.
※
No dia seguinte eu acordei e não encontrei Luan na cama,olhei para a cabeceira,onde eu havia deixado as nossas alianças ontem a noite antes de começarmos a fazer amor,a dele não estava ali.Procurei pelo meu celular para vê as horas, hoje era o batizado e a festa de aniversário do meu filho.Quando olhei a tela do meu celular e vi que era oito e meia, levantei da cama rapidamente e sair do quarto em busca de Luan. Cheguei na sala e dei de cara com Rafael sentando no sofá com uma cara não muito boa.
-Bom dia Rafaaaa-Eu disse animada.
-Péssimo dia-Ele respondeu de mal humor.Fui até a cozinha,Luan estava preparando café,ele já estava arrumado.Me aproximei dele e o abracei pelas costas.
-Bom dia meu amor -Eu disse.
Meu,meu...muito meu
-Você está atrasada,o pessoal já está indo para a igreja.-Ele disse.
-O que Luan? -Perguntei chocada.As últimas horas foram tão incríveis que eu não parava de pensar,nem deu para eu perceber o tamanho do meu atraso.Voltei para o quarto correndo,tomei banho e vesti a mesma roupa de ontem.Fui até a sala e as meninas já estavam prontas,Rafael continuava com a cara emburrada.Perguntei o que havia acontecido.
-Você e o seu cowboy fazendo barulho ontem a noite.Não deixou ninguém dormi.-Ele disse.Fiquei corada, achei que estávamos em completo silencio,apesar de que era um pouco difícil nos manter em silêncio.
-Eu dormi tranquilamente, escutei nada.Isso dele é ressaca,por causa das pingas que tomou ontem.-Disse Bianca. Chamei por Luan,como ele já estava pronto,éramos só passar na fazenda para trocarmos de roupas e ir para a igreja.O nosso único problema era o tempo...
※※※
A missa de batizado do Breno havia acabado e agora íamos para casa arrumar os últimos detalhes para a festa de aniversário. Chegamos na igreja as 9:50,a missa já havia começado e Marizete só faltou nos matar.Depois dela nos da um sermão eu fui até o meu filho para abraça-lo,hoje era o dia mais feliz dele,e o meu também. Quando chegamos em casa Marizete tornou a nos encher de broncas.
-Mãe,o meu filho já não foi batizado? Então,ta brigando ainda porque?-Luan disse rude.Ele não deveria trata-la assim.
Os olhos de Marizete se encheram de lágrimas e ela saiu da sala constrangida.Fui atrás dela.
-Aí Mari,desculpa o atraso.Aconteceu uma coisa bem louca e inesperada ontem a noite e acabou que não conseguimos voltar para casa.-Eu disse abraçando-a.
-Eu que peço desculpa,eu não deveria está me intrometendo.Vocês já são adultos.-Ela disse enxugado as lágrimas.
-Mas então,você quer saber a novidade? -Eu perguntei ansiosa. Ela assentiu e sorriu.Mostrei a minha mão direita que estava com a aliança para ela,que me olhou com uma expressão de dúvida.
-Eu vou casar. -Eu disse dando pulinhos de alegria.Marizete me olhou chocada.
-Luan?-Ela perguntou e eu assenti que sim.
-Mas vocês nem namoram.-Ela disse abrindo um sorriso.
-Ele disse que vai dá um jeito.-Eu disse.Ela veio até mim e me abraçou.
-Juízo a vocês dois,vão ter um casamento quente e lindo-Ela disse rindo.
A minha família foi chegando aos poucos,e antes de começamos a festa eu já havia revelado para todos que estava noiva.Todos ficaram loucos,inclusive as mulheres que queriam conhecer Luan.Ele havia sumido desde quando chegamos em casa.Resolvi procurá-lo.Perguntei a Marizete, Bruna e por último Lucas,que revelou que ele está no quartinho.
Fui até lá,precisava avisar a ele que a festa já havia começado.Entrei no quarto sem bater e o vi sentado na cama com um copo na mão.Ele estava bebendo e parecia chateado.
-O que foi?-Perguntei triste.
Será que ele havia se arrependido de ter colocado a aliança no meu dedo?
Ele bebeu o resto do líquido de seu copo e me puxou para que eu sentasse em seu colo.
-Você tem certeza que quer fazer isso comigo? Olhe pra mim,eu não me encaixo na sua família.-Ele disse.Sentir uma pontada de angústia e desconforto na sua voz.
-Porque não? -Eu perguntei.Queria muito saber o que se passava naquela cabecinha dura.
-Olhe para mim e olhe para você,a diferença é nítida,você é educada e rica, eu sou um ogro carrancudo e fei...- Para com isso agora Luan. Você não é assim.Eu te amo, você é lindo e é a melhor pessoa...melhor homem que eu já conheci.Não se julgue assim.Eu também tenho defeitos,fui rude e egocêntrica no começo, mas em pouco tempo você me ensinou muitas coisas,principalmente a simplicidade,e a certeza que um dia sempre vamos ser capazes de amar de verdade, não importa a pessoa quem seja,vamos ser capazes de mudar o rumo por ela...como eu quero com você,se for preciso eu largo tudo,não preciso de luxo nem de dinheiro,só preciso de você comigo.-Eu disse para ele.Não consegui segurar a emoção.Em tão pouco tempo Luan se tornou tudo para mim,a maneira como ele me tratava,não me dava importância nem atenção, tudo que eu queria que um homem fizesse.Ele é o oposto do que eu queria,ele era tudo o que eu menos queria e agora ele...era tudo o que eu mais queria e precisava,a minha urgência.
-Então,você aceita se casar comigo? -Ele perguntou enquanto beijava meu pescoço.
-Sim. -Disse em excitação.
-Aceita a passar fome comigo? -Ele contínuo.
-Não vamos passar fome,o meu marido é o melhor veterinário da região.-Eu disse orgulhosa.Era tão bom chama-lo desse jeito.Era possesso.Ele é meu,meu,meu... só meu.
-Eu amo você.-Ele sussurrou enquanto passava a mão pelas minhas costas, até subi a saia que eu estava vestida.Foi a melhor coisa que ele já poderia ter me dito.Eu não consegui segurar a emoção e acabei chorando,calmamente para não assusta-lo dessa vez.
- Obrigada,eu precisava ouvi isso.-Eu disse entre os soluços.
-Você é a minha calma.-Ele disse beijando os meus lábios.Era intenso e urgente,íamos acabar fazendo amor. O momento era romântico e único.Nunca pensei que um dia eu pudesse viver isso com ele. Quando paramos com o beijo já estávamos sem fôlego.Luan sorriu e beijou minha bochecha e com muita grosseria, sem nenhuma delicadeza ele lançou um tapa na minha bunda,me fazendo gritar.
-Bruto -Eu disse sentindo dor.
-Vamos lá,está na hora de comemorar a vida do nosso filho.-Ele disse. Luan me colou de pé, quando ele saiu a minha frente eu parei e o analisei de costa.Ele estava do jeito que eu gostava,jeans justo,camisa social...chapéu e botas.Eu tinha um belo homem ao meu lado agora,tinha toda certeza do mundo que ele seria o meu último,ele seria meu.Sendo bruto,rústico e sistemático,seria meu... para sempre. (Fim)
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Morena Proibida
Parte nove
24 de dezembro havia chegado,minha mãe já estava de volta.O dia estava sendo uma bagunça,Marizete e Amarildo haviam convidado alguns amigos e familiares para a ceia de natal e para conhecerem Breno.Então tínhamos que aprontar a casa e fazer algo especial para servi,eles iam trazer alguns pratos para complementar. Bruna e Lucas em meio as risadas montavam a árvore nova.Minha mãe e Marizete estavam na cozinha e eu arrumava a área de lazer para receber as pessoas.De longe eu escutei o choro exagerado e estridente de Breno,corri para vê o que se passava e vi Luan apavorado tentando conte-lo.
-Ah meu bebê, o papai chateou você-Falei balbuciando daquela maneira ridícula.Ele adorava.Luan ainda fica todo desajeitado quando o assunto é Breno chorando,ele sempre corre para entrega-lo para primeira pessoa que passasse.
-Vou para casa pegar minhas coisas -Ele disse.Eu assenti e me aproximei para beija-ló,agora que eu podia fazer isso sem ele reclamar, eu faria sempre.Ele beijou a cabecinha do filho que estava mais calmo e saiu.
*** Quando a noite chegou,eu dei banho em Breno,quando estava preparando para vesti-lo Bruna entrou no quarto com duas sacolas na mão.
-Olha aqui o presente de natal do meu afilhado.-Ela disse animada.Segundos depois Lucas apareceu atrás dela.
-Bruna,ele nem sabe o que é isso.Não precisava ter gastado dinheiro -Eu disse surpresa.
-Pelo amorrr,ele merece. -Ela disse dando vários beijinhos na barriga do afilhado. Ela me entregou as sacolas para abrir.
-Essa é a do Lucas,ele quem escolheu. -Ela disse quando peguei a sacola vermelha. Abrir a sacola e tinha um conjuntinho de roupa,uma camisa quadriculada vermelha, uma calça jeans minúscula,um par de botinhas,e um chapéu.Eu fiquei emocionada,com essa roupa meu filho irá ficar parecido com um cowboyzinho. O presente da Bruna eram vários macacões em forma de bichinhos,a cara de Bruna,eu amei tudo.
-Obrigada Dindos.-Eu disse abraçando os dois. Bruna pediu para terminar de vestir o Breno,eu ia colocar uma roupinha vermelha que ele havia ganhado no chá de bebê,mas então resolvi vesti-lo com a roupinha de cowboy,igual ao papai.
Depois de arrumado,Bruna levou Breno e eu entrei no banheiro para tomar banho.Minha mãe havia trazido de São Paulo todos os meus acessórios e meu estojo de maquiagem imenso.Eu adorava me maquiar,me sentia bem e poderosa.Sair do banheiro pronta para começar o meu embelezamento,quando estava terminando de passar o rímel,alguém entrou no quarto,olhei e vi Luan parado me encarando.Ainda estava de toalha,me cobri e guardei o rímel na bolsa novamente.Ele tinha sacolas na mão.
-Oi. -Ele disse colocando as sacolas em cima da cama.Ele viu as embalagens dos presentes do Breno e perguntou o que era.
-Foi os padrinhos que deram para ele.Você já o viu? -Perguntei e Luan assentiu que não.
-A roupinha que ele está vestido foi o Lucas que deu,ta tão igual a você.-Eu disse.Luan mandou eu termina de me arrumar,ele sentou-se na cama e ficou observando.Terminei a maquiagem e fui até o armário,atrás dos vestidos que a minha mãe trouxe.Escolhi um vermelho que fica justo ao corpo,ele ia até o meio das minhas coxas.Deixei o meu cabelo solto,depois que tive o Breno eu percebi que eles estavam mais brilhoso e as pontas mais onduladas.Acho que só era impressão minha.Catei uma sandália rasteira,eu ia ficar com o Breno, então um salto alto não seria ideal.
-Terminei-Disse para Luan,que havia deitado na cama.
-Que demora -Ele disse.
Ele só podia está brincando.Não demorei.
-Então,vamos? -Eu chamei. Ele não se moveu.
-Trouxe isso pra você-Ele disse mostrando uma das sacolas que ele tinha na mão.
-Pra mim?-Perguntei
Eu fiquei encantada.
Me aproximei dele e ele me puxou para que eu sentassem em seu colo e me entregou a caixa.Abrir a embalagem e fiquei chocada quando vi o que era, se travada de nada mais que um christian louboutin,um louboutin, é um absurdo de caro, custava muito dinheiro. Olhei para Luan chocada,eu não acredito que ele tinha me dado um sapato tão caro.
-É, vale mais que a minha vida.-Ele disse rindo.Eu não estava achando graça,eu me sentir mal com o presente,porque ele comprou algo mais caro do que ele possa pagar.Eu simplesmente não conseguia falar nada.
-Espero que goste. -Ele disse ao notar a minha expressão.
-Não precisava me da algo tão caro.-Eu disse.
-Mas é o que você gosta.-Ele disse irritado.
Ele estava irritado? Não tinha nenhum motivo para isso.
-Se você tivesse me dado algo mais simples eu teria gostado.-Eu falei. -
Se você não gostou,joga fora,acabou-Ele disse levantando da cama.
-Eu amei,mas não posso aceitar Luan.Desculpe-Eu falei,estava me segurando para não chorar.
-Porque eu sou um coitado? Porque eu não tenho dinheiro o suficiente? Eu não roubei Seunome,eu trabalhei.Isso veio do meu trabalho.-Ele disse.Não era isso que eu estava pensado.Onde ele queria chegar?
-Eu só acho desnecessário Luan,não precisava ter comprado o mais caro,você quer me impressionar? Você não precisa disso,você sabe muito bem,basta você dizer...você sabe o que dizer.-Eu disse deixando as lágrimas caírem.
-Se não quiser os sapatos, pode jogar fora.-Ele disse novamente, e saiu do quarto.Por que ele tinha que ser tão difícil,porque ele simplesmente não dizia que me amava e acabava com toda essa tensão que existia entre nós. Enxuguei as lágrimas e retoquei a maquiagem,eu não queria ter que descer até lá agora, mas ouvir o choro do Breno.Na primeira oportunidade eu voltaria para o quarto,não tinha mais clima para comemorar o natal. Peguei o Breno que estava na mão de Lucas e fui cumprimentar as pessoas que já estavam ali. Andei por todo o quintal e não vi Luan.Vi Bruna perguntando onde ele estava, ninguém sabia dizer.Ele havia sumido. O jantar ocorreu tudo bem,as pessoas estavam animadas e eram todos simpáticos.Já fazia um século que Breno havia dormido.Luan apareceu algumas vezes mas depois sumia de novo.Quando todos terminaram de comer as refeições,e partiram para a sobremesa a minha mãe apareceu desesperada chamando por mim.
-O seu pai está aqui. -Ela disse nervosa.
Levantei da cadeira onde estava sentada as pressas,entrei na sala e encontrei meu pai parado de frente para uma parede,olhando um quadro velho.
-O que você está fazendo aqui?-Perguntei com pura repulsa.
-Sua mãe me convidou. -Ele disse calmo.Olhei para minha que estava nervosa e ansiosa atrás de mim.
-Sim Augusto,não quero que arrume confusão.Bebê eu chamei ele, ele te deve um pedido de desculpas.-Ela disse com um certo receio.Atrás do meu pai Luan entrou porta a dentro,devagar em completo silencio,ele não tinha uma cara muito boa.
-Eu errei com vocês,fiquei possesso quando descobrimos a sua gravidez.Eu não queria acredita que você havia crescido e estava grávida SeuNome,você sempre foi a minha menininha,foi difícil aceita isso e eu fiquei com muita raiva,te insultei,falei coisas horríveis,não foi a minha intenção,eu te amo imensamente minha filha...e nesse tempo que passei sozinho,sem ter vocês por perto eu percebi o quão errado e bobo eu fui, eu imploro que me perdoei seunome,perdoe esse velho que não sabe de nada.-Meu pai disse imerso de emoção.Eu estava chorando muito,eu sempre fui apegada a ele, e quando aconteceu dele me deixar no momento em que eu mais precisava,me deixou muito magoada e cheia de rancor...mas para quer sentir rancor,isso não leva a lugar algum.E eu amava o meu pai.Olhei para minha mãe que chorava e me analisava ansiosa,eu sabia que ela já o tinha perdoado.Eu sabia. Fui até o meu pai e me agarrei ao pescoço dele,ele era incrível demais, e eu tinha certeza que ele voltaria em busca de perdão.
-Eu quero levar você pra casa,você a sua mãe e o meu netinho.Nem mais um minuto aqui,volte para casa comigo.-Ele implorou.Minha mãe pulou e bateu palmas.Estava animada ela esperava por isso mais do que nunca.Olhei para Luan que estava atrás do meu pai.Ele parecia magoado.Eu não podia fazer mais nada,ele só tinha que falar que me amava que eu trocaria tudo pra ficar do lado ao dele,mas ele só me ignorava e eu apesar de ama-lo,não suportava mais ser ignorada.Eu preciso que ele retribua,pelo menos a metade,do que eu sinto por ele,mas ele não faz isso por mim.Eu queria ir embora,não aguentaria ficar aqui vendo-o atrás de loiras.
Meus pais olhavam para mim,estavam esperando a minha resposta.Luan ainda estava parado me olhando,eu queria que ele viesse de uma vez e me impedisse.
-Eu vou pai.-Eu disse olhando para Luan,ele passou a mão no cabelo nervoso e saiu para o lado de fora.Depois de vê meus pais comemorarem,eu sai e fui atrás dele.
-O que foi? -Ele gritou irritado depois de eu ter gritado seu nome pela terceira vez.
-Eu vou embora.-Eu falei,eu tinha o objetivo de tentar fazer-lo vê isso.Ele está não se importava.
-Quem bom hein,era tudo o que você queria-Ele disse com desdém.
-Não era tudo o que eu queria.-Eu disse. Ele continuou andando em direção ao seu carro,ele estava transtornado e eu estava a ponto de me jogar no chão.
-Não me deixe ir Luan,por favor-Eu implorei. Ele olhou para mim como se não acreditasse no que eu estava dizendo.
-Por que não? Você vai ter o seu dinheiro de volta,suas roupas caras que valem mais que a minha vida,tudo o que você gosta,aqui não tem nada disso,você sabe,então acho melhor você ir mesmo.-Ele não sabia de nada.Eu não me importava com nada daquilo,não mais -Se...se você disser que me ama...eu fico por você,você não entende Luan? Eu não quero nada disso,eu só quero você,diga que me ama,diga que me quer aqui ao seu lado.
-Pare de ser idiota,você ja gritou para os quatros cantos que odeia esse lugar.-Ele disse,ele não acreditava em mim.
-Eu mudei Luan,pelo amor de deus,eu te amo,eu quero ficar com você,eu preciso de você,nada mais importa se eu tiver você.Eu te quero desse jeito que você é,não quero nenhum capricho,não quero que você compre coisas caras para me agradar,não é necessário,eu só preciso que você fale...diga que me ama e eu largo tudo pra viver aqui com você...diga que me me quer como eu te quero...por favor,diga. Ele ficou paralisado me encarando,ele simplesmente desacreditava.
-Fale alguma coisa, não fiquei calado me torturando,não faça isso por favor-Eu implorei. Cheguei perto do seu corpo até meu rosto está colado ao seu seu.
-Eu faço o que você quiser,eu posso até ficar loira,o que você quiser...apenas diga. -Implorei Ele passou uma mão entre os meus cabelos e sussurrou em pura fúria:"Você tem certeza do que está falando" Eu tinha mais que do que certeza.
-Eu tenho certeza Luan,quero isso mais que tudo ma minha vida.-Eu disse.Estava sobrecarregada,parecia que eu segurava um peso enorme nas costas,a minha consciência queimava,minha garganta ardia,e eu tentava jogar toda aquela tensão para fora em forma de lágrimas.
-Diga que me ama -Eu disse acariciado seu rosto.Ele tinha os olhos cheios de lágrimas e pela primeira vez eu vi aquele homem,duro como pedra, chorar.Passei o polegar em suas bochechas para secar suas lágrimas.Em seguida eu o abracei forte.
-Se você me ama,não me deixe ir, por favor.-Eu disse começando a soluçar.Da varanda da casa alguém me gritou.Era Bruna,olhei para trás e Lucas vinha na nossa direção.Luan enxugou as lágrimas rapidamente e me soltou.Me sentir abandonada,um vazio terrível,quando suas mãos se afastaram de mim.Antes de Lucas chegar perto eu sair.Deixando Luan para trás.
-Breno acordou e ta chorando-Bruna disse chocada quando viu o meu estado.Eu entrei em casa,sozinha.Ela havia ficado do lado de fora. Subi direto para o meu quarto,não conseguiria olhar para ninguém,só queria o meu filho.Só ele podia me consolar.
Ele não me quer
※
Na manhã seguinte eu acordei com o despertador.Breno não estava mais ali,como de costume eu levantei e olhei no chão,só por precaução.Fiquei deitada mais um pouco, estava morrendo de dor de cabeça por conta do choro ontem a noite.Voltei a dormi, e quando acordei já era tarde.Meu armário estava aberto e não tinha mais nada ali. Levantei da cama e desci até a sala.Meu pai estava com Breno no colo e minha mãe consolava Marizete que chorava muito.
-Que bom que acordou filha, seu pai já quer ir -Minha mãe disse. Me aproximei de Marizete e perguntei o que estava acontecendo.Minha mãe falou que ela estava triste por nós estarmos partindo.Ela não fazia ideia de como eu estava triste também. Perguntei por Bruna e ninguém soube informar,só ela e Amarildo estavam em casa, não queria ir sem me despedi. Subi para o meu quarto para me arrumar,vesti o vestido que usei ontem a noite.Peguei o que faltava e desci para sala, agora estava mais do que certo, Luan vai me deixar ir embora.Fui até a varanda,Bruna e Lucas já haviam aparecido, estavam dando beijos no Breno.Fui até Marizete que ainda chorava e a abracei.
-Eu sei o quanto isso é difícil,e sei que você é apaixonada pelo seu neto, mas realmente eu tenho que ir e eu vou fazer o possível e o impossível para sempre vir aqui.Não vou deixar você morrer de saudade-Eu disse sorrindo.Marizete assentiu e por fim sorriu. A culpa é do seu filho,se ela soubesse... Me aproximei de Bruna e Lucas,que riam da brincadeira que faziam no momento com o Breno.
-A partir de hoje temos que começar os preparativos para o batizado.-Eu disse pra eles.Lucas assentiu e disse que tudo ficaria por conta dele e Luan.
-Eu faço questão de ajudar.-Eu disse abraçando aquele atrapalhado.Eu o adoro.
-Toma conta da minha tapadinha,eu sou capaz de acabar com você se fizer mal a ela.-Eu brinquei fazendo ele rir.Lucas pegou Breno do colo de Bruna e eu a abracei.
-De novo.-Ela disse triste fazendo-me riri.
-Você sabe os esquemas né, vou esperar você a qualquer momento lá.-Eu disse tentando segurar as lágrimas.
Por deus...eu não queria ter que ir,eu queria tanto ficar com eles, queria que meu filho crescesse alí no meio da terra.Eu queria Luan.Cada segundo que se passava e ia chegando a hora de partir meu coração diminuia e me transmitia uma dor horrível. Me despedi de Amarildo que pediu desculpa pelo filho, ele sabia de tudo...
-Ele é muito duro,eu sei que ele sente, mas não consegue dizer.Eu tinha certeza que você ia conseguir amolecer aquele coração.-Amarildo disse.
-Eu também,mas infelizmente não consegui.Bom,eu preciso ir. -Eu dei um abraço nele e fui saindo.
-Você não quer tentar ir falar com ele mais uma vez antes de ir?-Ele perguntou.
-Não sei se aguentaria.-Eu disse.
-Se mudar de ideia, ele está lá no cural.No quartinho. -Eu assenti e ele saiu.
Voltei até onde o resto do pessoal estava.Marizete estava tirando a cadeirinha bebê conforto da picape de Luan para colocar no carro do meu pai.Aquilo me destruiu imensamente,ele havia comprado para passear de carro com o filho.Não consegui segurar a tristeza e deixei que ela caísse em lágrimas.
Peguei a bolsa de Breno na mão da minha mãe e entrei no carro.Meu bebê já estava em sua cadeira, dormindo deliciosamente.Lucas apareceu na janela e bateu para que eu abrisse.
-Ele vai voltar atrás,você é diferente de todas,eu tenho certeza que ele vai voltar atrás.Boa viagem,proibida. -Ele disse ,me comovi com suas palavras.
※
❝ Luan❞
Estava sentado no curral quando ouvir o carro arrastando.Ela tinha ido embora e estava levando o meu filho junto.Ela disse que se eu falasse que a amava ela ficaria por mim.Mas não era só isso,ela tinha que ficar por vontade própria.Não adiantava eu pedi para que ela ficasse para futuramente ela se arrepender.Desde pequena ela foi acostumada a viver em puro luxo e dinheiro,nunca passou fome na vida,não sabe o que é querer uma coisa e não poder ter porque não tem o maldito dinheiro,não sabe o que é viver de simplicidade,ela passou pouco tempo vivendo essa experiência,mas uma vida inteira disso era insuportável.Eu poderia continuar com o meu curso no Texas,era a única maneira de eu conseguir viver com ela,em qualquer lugar que ela esteja.
(CONTINUA)
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Morena Proibida
Parte oito
❝ Luan❞
Hoje estava completando duas semanas em que eu havia dormido com seunome pela primeira vez desde que eu tinha voltado.Graças a ela passamos quase a noite inteira fazendo amor,só paramos porque o Breno ficou agitado e não parava de chutar,ele não gatou do que eu fiz com a mãe dele,depois de muita briga eu conseguir fazer com que seunome ficasse quieta,ela havia revelado que desde quando fui embora ela tinha uns sonhos malucos comigo,e que naquele momento eu tinha que da conta das noites mal dormidas dela,me recusei a continuar,havíamos acordado o Breno,e ele ficou muito irritado.Ela me xingou e me fez prometer que eu ia fazer isso sempre.Concordei e a coloquei para dormi.No outro dia logo pela manhã eu a chamei para ir no médico, precisa saber o sexo do meu filho,não queria mais esperar até o dia do parto.Conversamos com a médica,e ela nos revelou que era mesmo um menino...eu já sabia.O meu Breno.Seunome ficou feliz também,mas se recusou a chamar ele de Breno.Quando estávamos terminando a consulta ela perguntou sobre o sexo,o nosso sexo,se era permitido já que ela já estava nas últimas semanas de gravidez.Fiquei constrangido,como ele poderia ser tão cara de pau.A médica riu e falou que não tinha problema,mas que não fosse muita vezes,uma vez na semana era o ideal. Seunome ficou irritada e saiu do consultório pisando duro.Eu queria rir,mas me contive,naquele momento não era uma boa ideia.
Durante toda a semana eu dormi com ela,alguns dias eu a levava até o meu apartamento e outras vezes eu ficava pela fazenda mesmo.Agora que todos já sabiam do sexo no bebê Bruna resolveu fazer um churrasco para arrecadar presentes e fraldas,ela chamou todos os nossos conhecidos e todos compareceram levando fraldas e roupinhas minusculas para a mamãe e uma garrafa de bebida para o papai,eu nem gostei.Ganhei muitas garrafas de diferentes vodkas e whisky,precisava arrumar um lugar no meu apartamento para coloca-las,tinha que arrumar o quarto de visitas para o bebê também,já que pretendia levar seunome para lá.Ainda tinha muita coisa a ser feita em tão pouco tempo.
Durante o churrasco o padre da igreja que minha mãe frequentava veio até mim pergunta quando era o casamento.Fiquei deslocado,não pretendia casar com ela.Ele veio com um papo de que quando se tirava a pureza de alguma garota antes do casamento eu tinha a obrigação de casar com ela, para o bebê não nascer do pecado.Seunome não tinha pureza alguma,ela sabia muito bem o que estava fazendo e eu também e agora o meu bebê ia nascer do pecado.Eu não acredito que vou ter que casar.A festa acabou ali para mim,fingir está passando mal por conta da bebida e fui para o quarto.Eu não queria que meu bebê nascesse com pecado por culpa minha.Um tempo depois seunome entrou as pressas procurando por algo.Não falei nada para ela.Não entendia o porque daquele homem ter falo aquilo pra mim,fiquei com a consciência pesada.
Faltando uma semana para o dia dez,o nascimento do meu filho.Eu estava mais que ansioso,ele ainda não tinha um nome,seunome ainda não havia escolhido o seu, eu queria Breno,mas ela não aceitava,então disse que ia pensar em outro,mas até agora nada, eu estava ansioso pelo nome do meu filho.Ele ainda também não tinha um quartinho,essa semana eu vou sair com Lucas para comprar tintas pra pintar o quarto de visitas do meu apartamento, seunome ainda não sabia,eu havia conversado com a mãe dela e então decidi leva-la para minha casa.Minha mãe ficou de comprar os móveis do quartinho,mas ainda não haviam chegado, deixei que Ana pudesse resolver isso para mim já que ela morava no mesmo prédio que o meu,ela ia ficar responsável para receber os entregadores. Eu estava no galpão velho que fica nos fundos dos currais a procura de pincéis,para pintar o quarto do bebê.Ainda não tinha ido vê seunome,ontem depois que resolvi passar a noite em casa e deixei ela aí, a minha mãe ligou avisando que ela estava um pouco mal,ela sentia pequenas pressões no útero,mas no fim disse que ia ficar tudo bem e que era só uma cólica,me despreocupei.
Depois de ter tirado toda a tralha de dentro do depósito achei os pincéis,finalmente,eu estava com muita fome. Olhei no relógio e vi que ja se passavam das dez horas e eu ainda tinha que arrumar toda aquela bagunça.Depois de ter colocado a maioria da tralha para dentro eu ouvir Bruna gritando absurdamente pelo meu pai.Sair do curral para vê o que tinha acontecido,cheguei a tempo de vê meu pai correndo em direção a casa.A única reação que tive foi correr também.Cheguei a casa e entrei,não tinha ninguém na sala,olhei na cozinha e no quintal,não havia ninguém ali também, até que escutei um gemido doloroso vindo do andar de cima,corri até as escadas,vi meu pai pálido saindo do quarto da seunome, ele suava frio.Perguntei o que estava acontecendo e ele não conseguiu nem responder. Entrei no quarto, Bruna estava arrumando um sacola em cima da cama de Seunome e minha mãe estava na porta do banheiro,a porta estava aberta e o chuveiro ligado.
-Você está aí-Bruna disse assim que me viu-Acho que o bebê vai nascer-Ela estava nervosa.
Fui até a porta do banheiro vê o que estava acontecendo,Seunome estava debaixo do chuveiro curvada,ela chorava e gemia.A mãe massageava as suas costas,como se fosse aliviar as dores
-Acho que são contrações,é melhor irmos para o médico.-Minha mãe disse.
-E a bolsa?-Perguntei
-Até agora nada.-Ela disse.
Me aproximei de seunome e perguntei se ela conseguia se levantar.Ela voltou a postura normal,os olhos estavam vermelhos e ela tremia de frio.Não conseguia falar nada,mas perguntei se estava sentindo muita dor e ela assentiu.A enrolei em uma toalha e a peguei no colo,colocaria ela na cama e ligaria para a sua medica.Confesso que vê-la naquele estado se contorcendo de dor foi horrível,eu ligava para o telefone pessoal da médica que ela havia dado para alguma dúvida que seunome tivesse,mas ela não atendia.Não adiantava eu leva-la por hospital agora,a bolsa dela nem havia estourado.Entreguei o celular a Bruna para que ela tentasse.Eu estava muito nervoso,não queria fazer nenhum besteira com o maldito celular.Eu não podia fazer nada,eu sou medico veterinário,na maiorias das vezes eu só lidava com partos de vacas,e elas não se contorcia de dor como seunome estava me torturando agora.
A tensão isolava aquele quarto,minha mãe saiu para pegar um ventilado para seunome,ela suava muito.A mãe dela terminava de arrumar a sacola que ela levaria para o hospital,ela chorava muito,dava para sentir o medo e nervosismo dela, até porque eu também estava nervoso.Esperei minha mãe voltar e sair do quarto.Peguei uma roupa e resolvi tomar banho,eu estava sujo e suado por conta da arrumação no depósito.Depois do banho fui até o lado de fora para respirar.Peguei o telefone e tentei mais uma vez ligar para a médica,nada ainda.Procurei na agenda o número de um amigo meu da época da faculdade,ele era clínico, mas pode ser que ele me ajude. Na terceira chamada ele me atendeu.Passei todas as informações necessárias, ele confirmou que seunome estava em trabalho de parto.Ele mandou leva-la pro hospital que ele ligará para obstetra de plantão para ficar nos esperando.Agradeci e desliguei,fui até o quarto para avisar que estávamos indo.Quando cheguei lá Seunome estava chorando de soluçar,enquanto as suas mãos estavam entra as pernas.Ela sussurrava que ainda não era a hora,ela estava tentando prender o bebê,apertando as pernas para que ele não saísse.Isso significava que ele já estava ali,mas era impossível,a bolsa não havia estourado e isso significava também que se ela continuar a empurra-lo para dentro ela podia mata-lo.Porra. Corri em sua direção e abrir as suas pernas.
-Você tem que fazer força para ele sair,se impedir você vai mata-lo.-Eu gritei.SeuNome em encarou assustada,mas ela continuava a sussurrar que o bebê não podia sair agora,porque ele ainda não tinha um quarto,e não era a data.Estava começando a ficar com raiva,ela estava totalmente sem noção.A puxei para o meu colo,resolvi leva-la para o carro.
-Vamos para o hospital,Bruna ache alguém pra dirigir.-Eu disse,ela saiu correndo do quarto, eu fui logo atrás com seunome no meu colo.
*** Já no hospital,ela foi levada direto para a emergência,onde o medico obstetra já estava esperando.Resolvi esperar o pessoal chegar,fiquei aguardando na recepção,alguns minutos depois,todos chegaram e uma enfermeira veio até mim.
-Ela optou pelo parto normal,ela já está preparada, o pai vai querer acompanhar? -Ela perguntou.
-Luan,eu quero ir. -Disse a mãe dela,era o meu filho que estava nascendo eu quem deveria ir,mas a mãe trocou tudo pra ficar do lado dela e ficou em todos os momentos,eu não,seria injustiça não permiti-la.Deixei que ela fosse,fiquei na sala de espera,agoniado,comecei a rezar pedindo proteção ao meu filho. ※
Seis horas depois a mãe de seunome apareceu e nos deu a noticia que o bebê havia nascido.As enfermeiras estavam fazendo alguns exames e em seguida ia dá banho,mas me permitiram entrar para vê.Entrei na pequena salinha e uma mulher rechonchuda tinha o meu filho enrolado em um pano nos braços.
-Você é o pai?-Ela perguntou.Eu assenti,ela falou para eu me aproximar mais, ela ia fazer alguns testes para vê se estava tudo bem, no meio do teste em que ela mela o pezinho do meu filho para marca um papel,Lucas entrou na sala.Ficou emocionado,como eu, ao vê aquela coisinha pequena e tão comovente.
-É a sua cara, até a vesguice cara.-Ele disse.
-Eu também achei.Bom,você quer as pegadas em algum lugar do corpo? -A enfermeira perguntou.Não havia entendido.
-Alguns papais pedem para marca a pele com a tinta preta que passamos no pezinho pra fazer uma tatuagem ou sei lá, somos obrigadas a pergunta antes de limpar-Ela disse.Não sei se queria fazer uma tatuagem.
-Que boa ideia cara.Eu vou querer,é o meu afilhado.-Lucas disse animado.Não entendi a parte do "meu afilhado",quem fez o convite?
-Seunome me convidou.-Ele disse completando.
❝ Seunome❞
Estava deitada na cama exausta,meu filho é lindo, estou aqui esperando as enfermeiras trazerem ele,quero muito pega-lo no colo novamente. Bruna, Marizete e Amarildo junto com minha mãe estavam no quatro comigo.Bruna havia dito que Luan já tinha visto o bebê na sala dos exames,e logo após havia saído com Lucas,deixou recado que não era pra ninguém ir embora antes dele voltar,ele tinha uma surpresa.Não me abalei o importante era que ele já tinha visto o bebê.
-Eu quero vê o meu netinho logo.-Disse Marizete ansiosa.Minha mãe saiu a procura das enfermeiras,voltou alguns minutos depois já com meu filhinho no colo.
Algumas horas depois,no finalzinho do dia, quando eu estava terminando de amamentar o meu filho pela terceira vez,ouvimos batidas na porta.Marizete levantou para abrir,Luan e Lucas entraram e um cheiro de álcool invadiu o quarto.
-Aiiiii eu não acredito que vocês estavam bebendo-Disse Marizete incrédula.
-É pra comemorar sogra-Disse Lucas beijando sua bochecha e rindo.Bruna olhou para ele com cara feia e ele sussurrou um pedido de desculpas. Eles entraram,Luan veio se aproximando do bebê,mas minha mãe o impediu.
-Nem pense,o cheiro de cachaça não é bom para ele.-Ela disse e ele me olhou triste.Dei de ombros.Ele sempre tinha que fazer alguma merda,e mais um vez em um momento importante ele não ia falar comigo porque não podia chegar perto.Fechei a cara.
-Vamos até em casa Luan,tomar banho,você precisa pegar no seu filho-Amarildo chamou,ele e Lucas o acompanharam.
※
❝ Luan❞
Eu havia bebido um pouco,ainda tinha consciência,o problema era o cheiro da bebida que é muito forte.Eu havia tomado na hora da tatuagem,para me da coragem. Chegamos em casa eu fui tomar banho, não via a hora de voltar para lá e pegar o meu filho.Quando terminei de me arrumar fui até a sala, onde Lucas já tinha tomado banho e estava esperando por mim junto com meu pai.
-Olha só sogrão,como ficou joia.-Disse Lucas mostrando a sua tatuagem para o meu pai.
-Se você me chamar de sogrão mais uma vez eu arranco suas bolas-Meu pai disse irritado. Ele insistiu para que eu mostrasse a minha tatuagem também.Levantei a camisa e mostrei o lugar que antes era da minha cicatriz e agora era a pegada do meu filho com o nome dele escrito em baixo.Meu pai me olhou chocado.
-Breno?-Meu pai perguntou me encarando.
-Sim-Respondi orgulhoso.
-Você sabe que Breno... er...era o nome do touro que te derrubou.-Ele falou.
-Sim. -Respondi novamente,Lucas também encarava a tatuagem.
-E você vai dá o nome do touro que quase te matou ao seu filho?-Lucas perguntou incrédulo.
-O animal acabou comigo fisicamente,e o meu filho,da maneira mais linda me derrubou emocionalmente,assim como o animal me marcou,o meu filho também. -Eu disse com a voz embargada.Eu fui duro com seunome no começo eu a desrespeitei,confesso que não estava nem aí pra ela,para o que ela sentia,mas quando ela me deu a notícia que íamos ter um filho, toda a minha consciência se abriu e me permiti aceitar.Fui para o Texas obrigado,algo dentro de me obrigava a ir,a vontade de ter dinheiro...de ganhar muito dinheiro me fez parti,eu queria isso porque só assim Seunome podeira ter alguma coisa comigo.Se eu ficasse aqui e não tentasse eu poderia perde-lá,eu queria dá o luxo que ela estava acostumada,eu queria o meu filho ao meu lado.Quando estava lá nada mais me passava pela cabeça,eu só pensava em ficar ao lado deles,eu não podia fazer nada que eu lembra dela segurando nosso bebê na barriga.Breno me deu a certeza que eu não podia desistir,agora eu tinha ele para me fazer ficar perto da sua mãe,ele me abalou emocionalmente,e foi graças a ele, Breno,meu filho,que eu descobrir que estava apaixonado...
❝ Seunome❞
Havia acabado de tomar um banho,agora a enfermeira que estava me acompanhando ia me da umas instruções para quando o bebê estivesse chorando por cólica.De repente Luan, Lucas e Sr.Amarildo entraram no quarto.
-Agora sim estão cheirosos.-Marizete disse dando uma risadinha. A enfermeira chamou nossa atenção por conta do barulho.
-Vocês não acham que esse quarto ta cheio não? -Ela perguntou irônica.
-Acho que não.-Bruna disse segurando a risada.
-No mínimo quatro pessoa,bora lá.-Ela disse abrindo a porta para alguém sair.Amarildo puxou Lucas pela camisa.Saiu falando que tinha que ter uma conversa seria com ele,Bruna ficou nervosa.Mas ficou quieta. Luan se aproximou do nosso bebê,ele fez um carinho na cabecinha com a ponta do dedo.Não foi nada mais do que isso.
-Pode segurar no colo -A enfermeira disse preparando um injeção.Olhei para ela assustada. -Ahhh nãooo-Disse choramingando,e Luan olhou para mim triste.Aí meu deus ele deve ter pensado que eu não queria deixar pegar o bebê.Não era isso.
-Pra quem é essa injeção? -Falei.
-Advinha -Ela disse rindo.Ela é maldosa.
-Eu não aguento mais,não quero.-Eu disse segurando as lágrimas.Não ia me permiti chorar na frente de Luan por causa de uma agulha.
-Menina,é só uma dose,é uma vitamina para amamentação.Venha.-Ela disse me puxando.Eu não aguentava mais ser furada.Eu olhei para Luan e ele me encarava tenso,com o olhar de "desculpe,mas não posso fazer nada",a mulher aplicou a vitamina, que me deixou com a perna dormente.
-Você disse que não ia doer.-Disse chorando, ainda estava muito sensível.Todos que estavam ali começaram a rir,e o meu bebê começou a chorar.
-Olha só quem ta tomando as dores da mamãe -Minha mãe disse balbuciando.Ridículo quando uma pessoa falava assim com bebê.
-Então,qual vai ser o nome dele? -A enfermeira perguntou preenchendo a fixa de cadastramento.
-Breno.-Disse Marizete,minha mãe e Bruna,todas juntas. Olhei de cara feia para Luan e ele deu de ombros.
-Então;Breno Seusobrenome Santana,vai está liberado para voltar pra casa amanhã as 9:45.Está tudo okay com ele,e pai, onde está a tatuagem? -A enfermeira perguntou para Luan.
Ele se afastou da cama e foi até ela.Levantou a camisa fazendo ela ficar espantada.Ainda bem que ela tem os cabelos negros e é feia.Ele não gostava de morenas,isso me deixava aliviada.Luan virou-se para nós,fiquei sem ar ao vê do que se tratava.É linda,ele havia tatuado os pezinhos do nosso filho em cima da sua cicatriz,e logo em baixo estava escrito "Breno",ele tatuou o nome Breno mesmo,se não fosse por eu já ter me acostumado com esse nome eu diria agora mesmo que o nome do meu filho não seria esse.Também seria tão cruel.O meu bebê combinava com Breno.Achei linda essa atitude, fiquei emocionada e acabei chorando.Eu nunca ia esperar uma reação dessa vindo dele,isso queria dizer que Luan estava mudando.
※※※
Faltando quatro dias para o natal, minha mãe voltou para casa.Ela disse que ia para pegar algumas coisas nossas,que era necessário,e as que sobrassem ela ia vender.Como meu pai havia cortado a nossa mesada,não tínhamos mais nada,e não estava sendo legal ficar dependendo de Amarildo e Luan.Mamãe prometeu voltar no dia 24 de dezembro,para a ceia de natal.Com o Breno as despesas duplicaram, ele sujava muita fralda e ainda tinha o seu leite, então resolvi tentar a ajudar.Fui até a cidade e pedi emprego no bar onde a Ana trabalha,ela disse que ia tentar falar com o chefe dela,dois dias depois ela me ligou avisando que havia conseguido.Quando contei para Luan ele ficou furioso e por um momento achei que ele ia me agredir,ele se recusou a me deixar ir no primeiro dia.Mas do segundo em diante eu o desafiei e acabei indo trabalhar enquanto Marizete ou até ele ficava tomando conta do Breno.Eu tinha que ajudar-lo nas despesas do nosso filho. Depois de termos jantados juntos,sentamos eu,Marizete,Amarildo e Luan,na sala para assistir tv. Luan não falava comigo,não olhava na minha cara.Era muito orgulhoso,e eu odiava isso nele. O meu bebê estava no meu colo,eu tentava colocar ele pra dormi,mas ele só dormia no colinho da vovó. Mania
-Precisamos comprar uma árvore de natal nova,é o primeiro natal de Breno.-Marizete disse para Amarildo que assentiu.Eu nunca vi pessoas mais bobonas como aqueles dois quando se tratava do Breno.
Eu levantei com ele no meu colo,resolvi ir dormir.Tentaria vê se ele pegava no sono quando estivesse no quarto.Ele dormia na cama comigo ou com Marizete.Ele ainda não tinha um quartinho,talvez com esse trabalho eu consiga juntar uma boa quantia pra comprar pelo menos um berço. Antes de sair da sala eu avisei a Marizete que amanhã eu vou trabalhar no turno da noite, já que se tratava de um sábado.Sentir o Luan ficar tenso.Sair antes que ele pudesse dizer algo. No outro dia,eu acordei e não vi Breno na cama,levantei rapidamente para olhar o chão,graças a deus ali ele não estava.Olhei na escrivaninha em busca do relógio e vi a carteira e as chaves de Luan,ele deve ter pegado o Breno.
Desci até a cozinha e encontrei Marizete recolhendo o café da manhã da mesa,comi uma fatia de bolo e suco de laranja.Quando estava voltando para o quarto eu voltei para cozinha e perguntei a ela onde estava Breno.
-Com Luan,no curral eu acho.-Ela disse.Fui atrás dele pra vê se estava tudo bem. Chegando lá os encontrei,Breno dormia no colo do pai,ele ficava minúsculo perante os músculos de Luan.Que cena mais linda.
-Hm...eu só queria vê se estava tudo bem.-Eu disse constrangida ao ser flagrada pelo Luan olhando para ele toda boba.Ele me entregou Breno e eu voltei para casa.
※
Já a noite,eu terminei de me arrumar e dei de mamar ao Breno.Já estava na hora de eu ir trabalhar.Eu ia pegar carona com Lucas e Bruna,que iam para lá se diverti um pouco.Eles haviam se assumidos e estavam loucamente apaixonados,não gostei muito da ideia,eu quase não via Bruna e quando tinha a oportunidade Lucas a tomava de mim.
Chegamos ao bar e eu corri para dentro,ainda não estava aberto,mas o movimento que estava ao lado de fora dizia que hoje ia ser quente. Pelo resto da noite eu não vi Bruna e Lucas,estava preocupada em como ia voltar para casa,esqueci completamente de perguntar se eles voltariam para a fazenda.Agora estava ferrada,não sabia onde ficar.Depois de fecharmos,ao lado de fora Ana me perguntou quem viria me buscar.Ela sabia que Luan não estava falando comigo, e ele também resolveu fechar a cara com ela,para ele, ela era a culpada.
-Você pode ficar na casa do Luan,ele não te negaria isso.-Ela falou com uma certa malícia.Era a minha única opção,eu é que não podia me negar a isso. Fomos até o prédio onde ficava o apartamento de Luan e onde ela também morava.Bati em sua porta,demorou um tempinho e ele a abriu.
-Encomenda para o peão,ela não teve como voltar pra casa,seja bonzinho,seu bruto -Disse Ana provocando.Ele ficou parado encarando nos duas.Depois virou as costas e entrou,deixando a porta aberta.Me despedi de Ana e entrei.Ele estava jogado no sofá assistindo tv.Fui até a cozinha e a pia estava cheia de louça suja,resolvi lavar,havia aprendido com Marizete nesses tempos que passei com ela, eu havia aprendido muitas coisas.
-Onde eu vou dormi Luan?-Eu perguntei.Mas ele não respondeu nada,continuou concentrado na televisão.Sair andando pelo apartamento,ia para o quarto de visita.Se estivesse adequado,eu dormiria ali.Abrir a porta e me assustei,não havia mais quarto de visita, agora tinha um quarto de bebê.Tinha um berço,guarda-roupa, trocador,tudo que era necessário.Eu não sabia que ele havia feito isso,entrei no quarto e fiquei olhando tudo de pertinho,fui até a cômoda onde tinha alguns álbuns,o primeiro tinha uma foto minha grávida,logo nas primeiras semanas,a outra eu já estava com um barrigão e a terceira foi tirada no hospital no dia em que recebi alta,era eu,Luan e Breno.Comecei a chorar desesperadamente,ele nunca havia falado disso aqui,ele estava escondendo.Sair do quarto e fechei a porta,fui para o quarto dele,decidi que ia dormi ali,assim que deitei eu esperei por ele,mas ele não veio e eu acabei pegando no sono.
Já de manhã eu o encontrei vestido,pronto para o trabalho,e ele usava um chapéu de cowboy,eu adorava quando ele usava aquele chapéu.Ele preparava alguma coisa no fogo,eu cheguei por trás dele e o abracei.Eu o amava tanto. -Bom dia-Disse beijando o centro das suas costas.Eu estava muito feliz por ter descoberto que ele havia preparado um quarto para nosso bebê aqui.Luan ficou rígido com o beijo,então resolvi provoca-lo,desci minhas mãos que estavam em seu peito até o cós da sua calça,ele respirou fundo, sabendo da minha intenção me atacou brutalmente contra a pia da cozinha.Ele tirou a sua camisa que eu havia vestido,eu estava completamente nua e sem nenhuma preliminar ele me invadiu,fazendo-me chorar de desejo, me prendendo ao seu corpo e a seus caprichos.Nossas línguas cravaram uma batalha,eu amava tanto aquele homem que era impossível descrever o que eu estava sentindo naquele momento,gozei jorrando todo o meu líquido em volta dele.Quando Luan estava preste a gozar eu o tirei de dentro de mim,ainda não poderia fazer isso.Ele começou a se masturbar para alcançar o seu limite,o cobri com minhas mãos e ele praguejou.Ajoelhei diante de sua frustração e o coloquei todo em minha boca,abocanhando o seu íntimo delicioso.Eu o experimentei até Luan chegar ao fim.
(CONTINUA)
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Morena Proibida
Parte sete
❝ Seunome❞
Luan decidiu ir para o Texas,não opinei contra,apesar de que preferia que ele não fosse.Poxa,eu estava grávida de um filho dele,como ele poderia me abandonar em um momento desses? Mesmo com a presença da minha mãe e da mãe dele eu tinha que ter a figura paterna do meu filho ao meu lado,afinal eu não fiz ele sozinha.Assim que o Luan partiu em sua caminhonete eu decidi ir dormi.Estava sem animo.No outro dia acordei com uma crise horrível,vomitei muito,me sentir muito zonza e sem falar que tive febre.Marizete me deu uma xícara de chá e alegou que tudo ficaria bem,eu estava sentindo muito medo dessa gravidez,admito que com a presença de Luan eu me sentia segura.A minha crise durou até o quinto mês de gestação,eu não sabia se era por eu está muito emotiva,mas eu chorava horrores todas as noites por meu filho não ter um pai por perto.A chegada do bebê estava cada vez mais próxima e o Luan raramente se comunicava comigo.Uma noite de chuva com direito a raios e trovões,eu estava deitada em um colchão na sala com Bruna assistindo um filme na tv nova que Amarildo havia comprado,eu acabei confessando a Bruna que eu chorava por não ter o seu irmão por perto,eram noites de pura angústia.
Eu fui louca em ter falado isso com Bruna,mas pelo menos serviu para alguma coisa,ela acabou falando para Luan e agora ele passou a me ligar todas as noites.
Ótimo
Quando completei o sexto mês de gravidez fomos até o médico,a família inteira,ninguém queria perde a minha ultrassom que revelaria o sexo do meu bebê.Na hora ficamos todos ansiosos,mas no último momento eu decidi que era melhor esperar por Luan.Ele voltará assim que eu completasse oito meses,o pessoal entrou em acordo.O único problema era que a criança não tinha nada aqui fora para chamar de seu, isso me entristeceu,tive uma quase depressão, mas Amarildo resolveu isso, nos levou para um passeio na cidade onde compramos várias coisinhas,unisex,claro.
Sétimo mês de gravidez,havia chegado,a hora dos desejos,eu acordava de madrugada louca de fome ou até mesmo louca para ter um bom e velho sexo gostoso. Mais um momento difícil para mim que estava fazendo isso sozinha.Tem noites em que eu tinha sonhos eróticos com o pai do meu bebê,na maioria deles eu acabava gozando dormindo.Talvez por ele ter sido a última pessoa com quem eu fiz feito sexo.
Enfim o tão esperado oitavo mês, a ansiedade pela chegada do meu bebê e do pai dele me custou varias noites sem sono.O Luan vai chegar amanhã e a chegada do meu bebê está marcada para o dia 10,pouco menos de um mês.Amanhã estará acontecendo uma festa na cidade,durante a noite vai ter algumas bandas tocando e Lucas nos convidou para ir.Eu e Bruna aceitamos na hora,o Luan já vai ter chegado, então é provável que ele nos acompanhe.Eu não aguentava mais esperar pelo dia de amanhã.
※
Finalmente o dia em que Luan marcou para chegar amanheceu.Pela primeira vez em semanas eu acordei sem enjoo e não tive nenhum problema com desejos durante a noite,mas estava me sentindo muito cansada
-Deve ser porque seu corpo já está preparado para o parto,faltam poucos dias,acho que é normal.-Disse minha mãe enquanto massageava os meus pés. Estávamos sentadas na varanda, Bruna pintava as unhas da mãe enquanto tagarelava o quanto ela estava ansiosa para festa de hoje a noite,e eu sei muito bem porque.Acho que estava rolando alguma coisa entre ela e Lucas,ele depois que Luan saiu, antes de ir embora, vinha até aqui para vê-lá,nunca cheguei a flagrar nada,apenas os dois de conversa no cantinho escuro da varanda.Bruna não me falava nada, e eu também não perguntava.
De longe avistamos Amarildo e Lucas vindo em direção a varanda.Lucas parecia animado e Sr.Amarildo estava um pouco tenso.Olhei para Bruna e ela estava desconcentrada.O que seria aquilo?
-Aloooó muiezada.-Lucas disse assim que se aproximou de onde estamos sentadas.Amarildo falou conosco e entrou em casa. Respondemos a animação de Lucas e ele logo continuou.
-O peão chegou.-Ele disse tirando o chapéu.
O meu cawboy chegou? Mas ele falou que chegaria a tarde!
-Chegou cedo,eles nos falou que ia chegar a tarde.Onde ele está ?-Marizete perguntou animada.
-Ele adiantou o voo,foi direto para casa.Ele mandou avisar que vem a noite,a princesa precisa de um pouco de descanso.-Lucas disse.Eu rir da sua ironia.Enfim ele voltou,queria tanto que ele me visse de barrigão.
Almoçamos todos juntos e depois eu e bruna saimos pelo terreno para me fotografar no oitavo mês,fizemos isso todos os meses,no final queríamos fazer um álbum contando do primeiro até o nascimento do meu bebê.As fotos ficaram lindas,a minha beleza ajudou,mas o horizonte daquele lugar é de tirar o fôlego. Voltamos para casa,depois de mostrar as novas fotos para Marizete e minha mãe deitamos para descansar,afinal mais tarde terá um festão.Bruna estava inquieta,eu morria de vontade de perguntar o que estava acontecendo,mas não tinha coragem.
***
Quando acordei do cochilo já era noite,um cheiro forte de perfume invadiu minhas narinas e eu corri para o banheiro,quando voltei para o quarto minha mãe estava colocando minha roupa em cima da cama.
- Desculpa,exagerei no perfume. -Ela disse.
Voltei para o banheiro e tomei banho,em seguida comecei a me vestir para a festa.Coloquei um vestido simples,verde claro,que ganhei de Marizete,uma das poucas coisas que ainda serviam em mim.Para os meus pés eu escolhi um escarpim altíssimo,precisava me sentir linda e com a auto estima em alta,e calçar um sapato alto colaborava muito para isso.
Quando terminei,eu e mamãe descemos para a cozinha,estava na hora de jantar.Assim que todos terminaram de comer,e saíram para terminar de se aprontar,comecei a sentir algumas pontadas em baixo dos meus seios,algo que parecido com dores de gases.Fiquei um bom tempo sentada na mesa fingindo que estava comendo para regular a minha respiração.
Minha mãe que saiu da cozinha minutos antes,voltou novamente e ao sentar ao meu lado,notou meu desconforto.
-Está tudo bem?-Ela perguntou
-Estou sentindo algumas pontadas,acho que é gases -Eu respondi passando a mão em baixo dos seios,no começo da barriga.
-Acho melhor você não ir para essa festa,eu fico aqui com você.-Ela disse preocupada.
-Não,eu vou, estou bem. -Eu disse,eu queria ir. Estava cansada de não ter uma distração.
Levantei da mesa,ainda indisposta,e fui em direção a sala,e no mesmo momento em que entrei no comodo,Luan entrou.Fiquei sem ar.
Ele me encarou dos pés a cabeça,ao terminar a analise,ele torceu o bico.
- Para onde ela pensa que vai?- Ele perguntou
Ao ouvir a voz de Luan,Marizete e Bruna correram e se jogaram em cima dele,para abraça-lo.
-Que saudade meu filho -Marizete disso beijando seu rosto.
Luan falou com todos,menos comigo.Voltei para a cozinha cabisbaixa,ainda sentia as fortes pontadas,que me deixava inquieta,sentei na mesa novamente,agora quero ficar sozinha.
Minutos depois minha mãe apareceu e diante da entrada me olhou preocupada.
-O Luan não ficou muito contente seunome,acho melhor não discuti.Ele não quer que você vá.-Ela disse com um certo receio.
Mas que porra é essa?
Meus olhos se encheram de lágrimas,mas eu não me permiti solta-las.Eu ia nessa festa e pronto.
-Quem ele pensa que é? Eu vou nessa festa e pronto.-Eu disse sendo tomada em fúria,mal ele chegou e já queria mandar em mim? Mas que porra.Se ele quer brigar,ele vai ter briga.
Apos regular a respiração,voltei para a sala novamente,quase me arrastando.Esses saltos estavam me mantando,olhei para os meus pés e quase gritei ao vê-los tão enxado.
Bruna percebeu e foi logo falando.
- É melhor você ir de botas,seunome.
-Ahh não,não vou usar isso.Quero ir de salto.-Eu disse.
-A arena deve está com lama seunome,é melhor colocar a bota.-Ela insistiu.
-Meu pé não vai entrar em botas,vou de salto. -Retruquei.
-Você não vai de salto,na verdade nem era pra você está indo para essa festa.-Disse Luan se intrometendo.
-Ahh é? E quem vai me impedir? -Eu disse com a voz embargada.Eu não queria discuti com ele.Ele havia acabado de chegar,nem se quer falou comigo direito e ainda estava me tratando dessa maneira. Luan não falou nada,ele levantou do sofá e saiu porta a fora. Calcei as malditas botas e em seguida nós fomos até o local onde seria a festa.
※ O lugar é aberto,um campo enorme.Havias varias barracas com mesas e cadeiras e um parque de diversão para as crianças.
Um dia meu bebê irá brincar ali.
Havia também um palco,onde tinha dois rapazes vestidos de caubóis cantando.Perto de onde estávamos passou um senhor com um carrinho de algodão doce e eu logo fiquei experta,o desejo foi tão grande que até esqueci as dores.
-Ai meu deus,é algodão doce.Eu quero,quero,quero muito.-Disse agitada fazendo todos rirem, menos Luan que estava de bico.
-Calma,Luan vai comprar um pra você.-Disse Marizete pegando no braço do filho e rindo.
-Você pode comprar dois, um azul e um verde. O bebê vai adorar.-Eu perguntei entusiasmada.Não sei porque não estava gritando.Não via a hora de encostar aquilo na minha língua.Peguei na mão de Luan e o puxei em direção ao carrinho.
-Eu não vou comprar isso para você,é horrível,você vai passar mal. -Ele disse me puxando em direção a uma barraca,onde tinha um pessoal sentados,inclusive a loira do bar, a peguete.
Fiquei chateada por ele não ter comprado o algodão doce,eu realmente queria um algodão doce.Senti vontade de chorar,mas com muito custo eu me contive.
-Peão,bem-vindo de volta.-A loira disse vindo até ele para abraça-lo. Fiquei incomodada.
Eles conversaram sobre um monte de coisas desconhecidas por mim,olhei em volta a procura do pessoal,mas não achei ninguém.
-Você está linda com esse barrigão.Lembra de mim?-Ela perguntou para mim.A olhei com uma certa desconfiança,ela não demostrou falsidade.
-Obrigada,sim,eu lembro.-Disse para ela.
Luan engatou em um papo com outro rapaz e ficou a conversa por uns minutos.A loira insultou alguns rapazes que estavam sentados até um deles me oferecer uma cadeira.Eu queria muito sentar,minha barriga pesava muito,eu não conseguia ficar muito tempo em pé.Mas um detalhe me impedia de sentar,desde quando segurei na mão de Luan para puxa-lo até o carro do algodão doce, ele não me soltou, pela primeira vez ele estava sendo fraterno, e eu não quebraria isso por causa de uma cadeira, é um simples gesto,mas pra quem tem muito pouco isso é tudo.
-Não quero me sentar agora,mas muito obrigada.-Eu disse. Luan também se recusou a sentar,será que ele também estava gostando de segurar a minha mão? Depois de colocar o papo em dia ele saiu me mostrando a feirinha noturna, estava relaxado e comunicativo.Ainda segurava a minha mão.Por onde andávamos sempre tinha alguém que nos parava para cumprimentar Luan.
-Você é bastante conhecido por aqui. -Eu disse.
-Claro, sou o único veterinário formado da região.-Ele disse.Fomos até uma barraca de bebida.Luan pediu um copo enorme de cerveja e continuou a caminhada ao meu lado.Fomos até as barracas de diversão onde haviam crianças gritando de felicidade ao ganharem os jogos.Luan riu olhando a cena.
-Daqui a alguns dias é o Breno. -Ele disse dando um gole em sua bebida.
-Breno? -Perguntei.Eu esperava que esse não fosse o nome que ele ia dá a essa criança.
-Sim,o nome dele vai ser Breno.-Ele disse parando de caminhar.
-Não,não mesmo...e pode ser menina.-Eu disse nervosa.Não queria que meu filho se chamasse Breno.
-É um menino,eu sei.-Ele disse demostrando certeza.
Voltamos a andar em completo silêncio.Eu estava abismada com o nome que ele havia escolhido para o bebê.
Breno, Breno,Breno.
Avistamos o pessoal e fomos na direção deles.Eles estavam sentados na mesa em uma das barracas.Lucas estava de braço dado com Bruna e percebi um certo incomodo em Luan,mas quando eu olhei novamente percebi que não era isso que estava incomodando Luan. Puta merda.
Logo atrás de Bruna e Lucas,Jade vinha com um grupo de garotas rindo em direção a eles.A tensão de Luan me incomodava,e eu sentia que ele não queria chegar perto agora.Então resolvi tentar mais uma vez a ganhar um algodão doce.
-Você pode comprar um algodão doce pra mim agora? -Eu perguntei.Luan bufou e deu meia volta ainda segurando a minha mão.Eu estava certa,ele não queria mesmo chegar perto da Jade,estava me segurando para perguntar o por que. Fomos até o parque para vê se encontravamos o carrinho que estava vendendo.Andamos bastante,mas enfim encontramos. Comprei dois,um azul e o outro verde.Eram minhas cores favoritas.Luan não questionou,eu o sentia aliviado.Na volta eu diminuir os passos,para alongar mais a nossa caminhada de volta e também porque estava comendo.Luan me acompanhava,agora ele estava impaciente e não parava de olhar pra mim.
-Você quer? -Eu perguntei pegando um pouco do algodão e encostando em sua boca.Ele fechou a cara e começou a andar rápidamente,eu fui logo atrás, tentando acompanha-lo.Chegamos até a mesa onde o pessoal estava,Jade ainda se encontrava ali com seu grupinho de esquisitas.Elas estavam sentadas ao lado de Lucas e Bruna,Lucas parecia tedioso no meio da conversa.Me aproximei de mamãe com um sorrisão por ter ganhado dois algodões doces,ela sorriu de volta.
-Onde vocês estavam? -Ela perguntou,com malícia.
-Fomos comprar algodão doce. -Eu disse, e só então percebi que havia soltado a mão de Luan.Que droga. Olhei para os lados e não achei ele.Bruna me olhou e acenou,ela ainda conversava com Jade...minutos depois Luan voltou.
-Não tem mais cadeira.-Ele disse quando se aproximou de mim.
-Tudo bem,eu fico em pé.-Eu disse abrindo o pacote verde.
-Eu vou procurar uma por aí. -Disse Amarildo levantando-se e saindo.Não era necessário.
-Você não vai falar com a sua namorada?-Perguntei para Luan que ainda estava ao meu lado.
Ele apenas olhou para mim,falava nada,mas pelo menos estava ao meu lado.Ficamos parado um ao lado do outro,ouvindo os sons das pessoas rindo e da musica agitada vindo do palco.Depois de um bom tempo em pé eu resolvi sentar,como o Luan havia dito o algodão doce havia me feito mal.
O enjoo e a tontura voltou com tudo.Esse bebê nem nasceu e já estava me dando um trabalho...não falei nada a minha mãe,ainda não queria ir embora.Se segura aí bebezinho.
Olhei para Luan e ele estava em um canto, sozinho,como se estivesse se escondendo,eu sei que ele estava se escondendo.Pedi para que minha mãe buscasse um pouco de água e ela já me olhou desconfiada,mania dessa mulher.Eu suava frio,ia desmaiar.Me concentrei na minha respiração e esperei minha mãe voltar com a maldita água.Seu Amarildo voltou com uma cadeira,e minha mãe com a água.
-Você está bem mesmo, está pálida. -Ela perguntou checando minha temperatura.Eu apenas assenti.Tomei praticamente a garrafinha inteira de água me sentir um pouco melhor,minha respiração aos poucos foi voltando ao normal.
Uma movimentação no grupinho da Bruna chamou minha atenção,Jade e o seu grupo estavam saindo.Lucas parecia aliviado.Ela veio até a mesa onde Marizete estava sentada,falou alguma coisa e saiu... na direção do Luan.Eu fiquei a observar todos os seus passos,ela parou na frente dele falou alguma coisa,mas Luan deu a entender que não estava escutando,então ela se aproximou e falou em seu ouvido. Levantei rapidamente e fui até eles.Passei meus braços ao redor do pescoço de Luan e fingir está mal.
-Luan,acho que não to bem. -Já sem sem se importa com a Jade ali Luan perguntou o que eu tinha, estava preocupado.Não queria perde a cara de trouxa dela,se não fosse por isso eu poderia fingir um desmaio.
-Estou tonta e com ânsia.-Eu disse.
Ele me olhou com uma expressão cautelosa,mas logo me puxou em direção a mesa deixando Jade para trás.Ótimo por ele ter acreditado.Ele é o pai do meu filho,não tinha que ta de papo com essas piranhas.
Luan me arrastou até a mesa onde o pessoal estavam sentados e avisou que estava me levando para casa.Eles afirmaram que estavam indo logo atrás.Quando entramos no carro eu comecei a me sentir mal novamente,agora de verdade.Minha respiração falhava e o enjoo vinha muito forte.Eu não queria ter que vomitar dentro do carro,Luan ficaria furioso.Depois de alguns e longos minutos chegamos na fazenda,eu sair do carro e esperei que Luan saísse também,ele não saiu,ficou parado lá dentro me olhando,acho que esperando eu entrar.
-Você não vai descer? -Eu perguntei e ele assentiu que não.
-Vou ficar aqui sozinha?-Perguntei novamente,ele não seria louco de me deixar aqui sozinha.Luan mandou eu entrar.Eu fiz o que ele pediu,ele seria louco sim de me deixar sozinha.
Idiota
Entrei em casa,sentei no sofá para tirar as botas e de repente ouvir um alarme soar.Segundos depois Luan entrou em casa.
Ah bobinha,ele só foi estacionar
Luan deitou-se no sofá e ligou a televisão.Ele estava delicioso naquela posição,eu poderia sentar em cima dele e cavalgar,era o meu maior sonho desde que ele foi embora,não ia perde essa oportunidade já que estou sozinha com ele agora.
-Você pode vir comigo por favor,pra tirar o meu vestido e colocar o meu short de dormi,eu não consigo sozinha... hm,por causa da barriga.-Ele me olhava de um jeito desconfiado.Mas levantou-se e me seguiu até o quarto.A porta ficou aberta,merda. Era para ter sido fechada.
-Eu vou tomar banho,vai ser rápido.-Eu disse me aproximando para ele abrir o ziper do vestido.Quando seus dedos tocaram minhas costas,eu quase gemi,nada havia acontecido ainda e eu já estava tremendo em antecipação. Quando ele tirou o vestido do meu corpo eu fui até o banheiro me banhar,não demorei muito e sair enrolada com uma toalha. Quando cheguei no quarto Luan me esperava com uma calcinha e o meu pijama na mão.Ele bocejava de sono.
-Eu preciso passar os meus cremes.Você se incomoda? -Ele revirou os olhos sem paciência.
-Não,seja rápida.-Ele disse sentando na cama.
Deixei a toalha cair no chão,com o objetivo de provoca-lo,mas Luan não demostrou nenhuma reação.Acho que no meu estado era impossível provocar um homem.
Me aproximei da cama onde ele estava sentado para ele me ajudar com a roupa.Ele encarava minha barriga,aposto que eu estava ridícula.Me apoiei em seu ombro para vestir a calcinha,ele a passou pelas minhas pernas e a ajeitou na minha cintura,depois deixou um beijo casto em minha barriga me deixando arrepiada.Uau,isso foi tão incrível que até fez o bebê mexer.Luan ficou estático,encarava a minha barriga como se não acreditasse no que havia acontecido.Ele segurou a minha cintura e continuou a da vários beijinhos,ele queria que o bebê se mexesse novamente, mas não aconteceu, o bebê era pirracento,só mexia quando queria.
-Você o ama Luan? -Eu perguntei emocionada,precisava saber se ele amava o meu bebê.
-Amo, é meu -Ele disse com a voz embargada.Eu comecei a chorar,ele ama o meu bebê...o nosso bebê. É tudo o que eu precisava saber para ficar em paz,apesar dele não ser muito presente e calado,ele ama o nosso bebê.
-Você promete que vai cuidar dele,e que não vai deixar nada de ruim acontecer pra ele,e que vai ama-lo incondicionalmente apesar de você me odiar? -Perguntei.Luan puxou-me para deitar na cama,em seguida tirou a sua camisa e os sapatos e deitou também.Ele queria ficar perto do bebê.
-Prometo,e eu não te odeio,se fosse ódio ele nem estaria aí dentro.-Ele disse enquanto me tocava.
-Eu amo você Luan,estou muito feliz por você ser o pai do meu bebê.-Eu disse entre os soluços.Luan ficou tenso,mas continuou com as carícias em minha barriga.Era verdade,eu o amava e apesar de toda a simplicidade era ali perto dele que eu me sentia segura,nem todo o dinheiro que o meu pai tinha,nem todo o luxo que eu tive fez com que eu me sentisse assim. Eu queria que ele ficasse ao meu lado para sempre,não suportaria mais viver longe do seu calor.
Ele passava a mão,beijava minha barriga,estava apenas vestida com a minha calcinha,estava sensível e os seus toques simples me enchia de desejo.Comecei a ficar inquieta,estava quase gemendo,o Luan tinha que parar agora... se não, eu não aguentaria.Percebendo a minha inquietação ele perguntou se estava tudo bem e eu fui sincera,não estava tudo bem,ele não poderia ficar daquele jeito e não fazer nada.
-Faça amor comigo.-Eu implorei
(CONTINUA)
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Morena Proibida
Parte Seis
No dia seguinte,eu acordei com o barulho da minha barriga roncando.Minha mãe já não estava mais na cama.Levantei e fui lavar o rosto,precisava urgentemente colocar um alimento para dentro, estava sentindo uma dor enorme na barriga por conta da fome,o bebê deve está muito chateado por isso. Desci até a cozinha e a família estava toda reunida para o café da manhã.Logo hoje eles resolveram sentar-se felizmente para comer a primeira refeição do dia.
-Bom dia bebê,você deve está morrendo de fome, sente-se aqui.-Disse minha mãe. Eu sentei na cadeira ao seu lado. Luan estava lá também,isso era bom,significava que ele não havia fugido.Bruna me deu um bom dia animada,Amarildo tinha um ar satisfeito e Marizete sorria irritantemente como antes.Eles estavam agindo como se nada estivesse acontecendo.
-Bebê,olha esse leite.-Minha mãe levantou a jarra com o leite pela metade.-Eu que tirei da tetas da vaca.-Minha mãe disse orgulhosa,nunca imaginei que ela fosse fazer isso.Ela pegou um pouco do leite e bebeu.Foi nojento,o meu suco gástrico se revirou dentro do meu estômago me fazendo ter ânsia de vômito.Levantei e corri até o banheiro mais próximo,precisava vomitar.Debrucei-me sobre o vaso,me contorci até o meu limite de tanta agonia e coloquei todo o meu suco gástrico para fora, a única coisa que havia dentro de mim.Quando terminei percebi que tinha uma plateia na porta do banheiro,todos,incluindo Luan,estavam me observando.Que constrangedor.
-Jesus,saíam-Eu disse fechando a porta. Ouvi minha mãe sussurrar do outro lado; "Ela não gosta de receber ajuda nesses momentos,é comum pela manhã" Pelo amor,eu estava vomitando,ter uma pessoa me olhando enquanto fazia isso era o cúmulo do absurdo. Quando sair do banheiro todos já estavam normais,em seus devidos lugares e em completo silêncio.Comi até não aguentar mais.
Pela tarde eu ficava zanzando pela casa,estava exausta mas não queria ficar deitada.Bruna estava fazendo um cursinho pré -vestibular que Luan paga para ela se preparar para uma prova,ela ia prestar vestibular daqui a três meses, se passasse ela ia para a tão sonhada faculdade,ela havia resolvido que não ia fazer moda por agora,optou por medicina veterinária,igual ao irmão,depois que ela estivesse estável ela tentaria fazer moda, que era seu verdadeiro sonho. Fui até a cozinha chamar Marizete para ir até as árvores frutíferas,estava com vontade de comer jabuticaba, igual fizemos aquele dia.
-Vamos, mas tem que ser rapidinho.-Ela disse. Chamei por minha mãe,ela estava lendo um jornal e preferiu não ir conosco.Calcei a bota de Bruna e saí com Marizete.
-Luan falou que antes de ir vai passar aqui para conversa com você.Ele estava muito nervoso,mas reconheceu o que aconteceu-Ela falou enquanto caminhávamos. Meu coração começou a palpitar.O assunto obviamente seria sobre o bebê,mas o que será que ele havia decidido? Confesso que estou com medo
Depois de comer muitas jabuticabas com a Mari,voltamos para casa,eu quase não conseguia andar.Estava com a barriga cheia e dura. Quando nos aproximarmos da casa,avistei Luan sentado na varanda,na velha cadeira de balanço de Marizete.Será que ele me esperava? Com passos longos nos aproximamos mais rápido.
-Boa tarde seu moço,já veio tomar o café?-Marizete falou para ele com aquele sotaque caipira,me fazendo rir.Luan assentiu e logo em seguida nos acompanhou para entrar em casa.Ele foi direto para a cozinha com mãe e eu parei na sala quando vi a minha mãe deitada toda largada no sofá.Eu queria acorda-la,mas minha mãe estava mais exausta do que eu.Fui em direção a cozinha,precisava saber se Luan conversaria comigo agora.
-Você quer falar agora? -Perguntei assim que ele sentou-se na mesa.Luan olhou para mim,os olhos estavam brilhando mas ele não disse nada.Já era de se esperar,ele ia continuar me tratando do mesmo jeito, agora ainda pior por ele me odiar mais.Ouvir um baque vindo da sala e corri para vê do que se tratava,avistei minha mãe levantando do chão,ela havia caído, meus olhos se encheram de lágrimas,era triste vê-la fazendo algo que não gostava,e ainda caía.Ela se aproximou de mim e me abraçou.
-Ohh bebê,porque está chorando?-Ela perguntou com uma voz dengosa, me fazendo chorar mais ainda.
-Eu não sei.-Respondi em meios aos soluços. Marizete veio até nós para também saber o que tinha sido o barulho,minha mãe inventou uma desculpa qualquer e andou comigo até a cozinha para eu tomar um copo d‘ água.
-Bebê,é normal as grávidas chorarem assim do nada,é porque seus hormônios estão uma loucura e acaba despertando o seu lado mais emotivo.Não quero que se sinta uma idiota.-Minha mãe disse.Como ela pode imaginar que eu estou me sentindo uma idiota? Tomei a água que Marizete havia colocado para mim.
-É verdade,as vezes eles nos tira do serio,e sem falar nos enjoos e nos desejos.Luan precisa se preparar muito.-Disse Marizete para o filho,fazendo ele ficar tenso.Depois de ouvir uma coisa dessa,quem não ficaria.As moças ficaram conversando mais sobre exames,quartinho do bebê e parto, me fazendo ficar ainda mais assustada.
Cada minuto que eu lembrava que tinha um bebê dentro de mim eu ficava mais convicta que isso não era para mim,isso não pode está acontecendo agora,não comigo.
-Nos precisamos nos decidi o que vamos fazer em relação a essa criança,precisamos mais do que nunca agora ter um plano para ela,não podemos adiar mais.-Minha mãe falou olhando para Luan.
-Eu não quero ter esse bebê.-Eu disse,em completa agonia. Marizete me olhou com uma tristeza sem tamanho.
-Eu não sei o que dizer diante dessa sua decisão,mas eu espero profundamente que você mude de ideia quanto a isso,você não quer,ninguém esperava na verdade,mas aconteceu,era para acontecer e temos que aceitar.Seu pai teve uma reação negativa,normal,só não seja influenciada por essa negatividade,tenha em sua mente que esse bebê não tem culpa de nada e que merece ter uma vida.-Marizete disse,fazendo-me chorar mais ainda.
-Se você tem medo,normal,todos nós estamos com medo,é precoce e você ainda tinha muita coisa para aprender,ninguém é culpado,tinha que acontecer,e agora temos que nós unir,planejar e esperar,acredite ele ainda vai te fazer muito feliz.-Continuou minha mãe,acho que ela ainda estava se referindo ao bebê. Enxugando as lágrimas,ainda muito confusa,eu esperei que Luan falasse alguma coisa. Quando ele viu o meu olhar em direção a ele,ele se mexeu desconfortável na cadeira.Ainda não tinha nada para falar. Bruna chegou aos gritos em casa fazendo todos na mesa se assustar.
-Eu fico tão feliz em chegar e te encontrar aqui,você e meus sobrinhos-Ela disse me abraçando.
-Sobrinhos? -Eu perguntei rindo da sua confusão.
-Sim,eu sonhei que são gêmeos.-A olhei assustada.Luan soltou um porra rangendo os dentes.Ele também não gostava dessa ideia.
-Lindinha,ela ainda está tentando se acostumar com um, não fale que sonhou com dois.-Falou minha mãe.
Ok,agora eu entrei em panico.
-Qual a probabilidade mãe? -Eu perguntei angustiada.
-Precisamos conversa com um médico,calma Seunome,ainda não é tão ruim assim,e também não tivemos nenhum caso na família -Ela disse me confortando,precisava ir ao médico urgentemente.
-Não é tão ruim,as despesas duplicam...não, triplicam porque ainda tem ela.-Luan disse para minha mãe apontando para mim,ele estava irritado.
❝ Luan❞
Algumas horas atrás eu descobrir que vou ser pai,nunca me passou pela cabeça ser pai agora,provavelmente daqui a alguns anos, depois do meu casamento com a Jade.A menina me importunava tanto com essa história que eu só me imaginava casado com ela.Nunca fui romântico,e nunca fiz planos felizes com casamento e filhos para o meu futuro,eu só queria viajar esse país inteiro através do meu meu sonho.Agora parecia que tudo estava perdido,faltando apenas dois dias para eu parti eu tinha que decidi se queria ser pai ou um peão profissional. Estava sentando na mesa no meio de uma discussão após eu ter falado que bebês gêmeos não era uma boa ideia por conta das despesas.Uma ova que não era,tudo tinha que ser duplicado...choro em dobro,merda em dobro...puta que pariu,onde eu fui meter a minha cabeça...de cima.Desde o começo eu sentia que essa menina era problema e olha só no que deu.Eu vou ser pai.
Eu estava nervoso,não sabia o que falar para Seunome,eu sentia que ela estava ansiosa por uma resposta.Mas eu precisava decidi o que ia fazer da minha vida,e agora tinha ela também,já que o pai a abandonou,eu mais do que sentia que eu deveria cuida-la,estava me sentindo culpado por tudo aquilo.
-A minha viagem está marcada para daqui a dois dias,ainda não pensei no que fazer.-Disse para elas,que pararam de reclamar no momento.Olhei para Seunome ela me encarava preocupada,tinhas os olhos cheios de água.Ela ia chorar,malditos hormônios.Sai da mesa,ainda tinha muita coisa para fazer ali.Hoje eu iria para casa,precisava esclarecer as minhas ideias ,que já estavam mais que me sufocando,e sem falar que eu ainda tinha que pensar em uma maneira de contar para a Jade.Deus me ajude,mas aquela menina vai me deixar maluco.
***
Já em casa,no meu apartamento,eu preparei algo para comer,depois resolvi pegar o meu aparelho celular para fazer algumas ligação,já tinha em mente o que eu pretendia fazer com seunome,só precisava vê se era possível.Depois de fazer três ligações eu decidir ir deitar,precisa parar e pensar um pouco,ainda não sabia como contaria para Jade.Ela passou praticamente a vida toda esperando uma decisão minha e agora tudo vai ser interrompido e mais uma culpa para eu carregar nas costas.Nunca fui apaixonado por ela,é apenas atração,encantamento.Mas ela sentia amor,ela havia me dito,e ainda esperava que um dia eu fosse retribuir,nunca consegui retribuir...
※※※ No dia seguinte, logo pela manhã eu telefonei para o meu pai avisando que não ia para fazenda trabalhar,tinha que arruma minhas coisas,deixei o recado que ia passar lá a noite para conversa com Seunome e me despedi dos meus pais, no dia seguinte eu sairia logo cedo.
Fui até o bar onde Ana trabalhava.Precisava dá uma satisfação a ela também.Ela me serviu uma bebida e sentou-se comigo,para conversar. -Ah Luan,ta tranquilo.Deixamos bem claro o que queríamos no começo.-Ela disse sem muita importância.
-Eu sentir a obrigação de vir aqui.-Disse tomando um gole na minha cerveja.
-Isso você deixa pra outra lá.-Ele ria -Ela vai ficar louca,já se achava dona.Coitada.
-Ela vai me dá um trabalho.-Eu disse
-Se eu fosse você caía fora.Essa Jade é uma iludida,você não tem que da satisfação.Mas você quem sabe,e eu espero que dê tudo certo pra você lá nos states.Vou rezar pra você não quebrar uma costela.-Ela levantou,veio até mim e me abraçou.
-Vou sentir sua falta caipira.
- Ana,tem outra coisa. -Eu disse assim que ela se afastou.
- Diga peão. -Ela parou de esfregar o balcão e me encarou.
- Vou deixar uma mulher gravida.
- Como que é peão ? -Ela perguntou chocada.
- Pois é,isso complica tudo Ana. -Eu disse tomado em preocupação.
- É a Jade? -Ela perguntou ainda em choque.
- Não,é a filha do dono da fazenda. -Respondi
- Graças a deus não é a Jade,peão.Mas é a proibida,me conta isso direito. -Ela pediu com urgência.
Depois que contei toda a historia,e tudo o que pensava,Ana me encarou e ficou um tempo sem falar nada.Chegou alguns clientes e ela foi atender,voltando minutos depois.
- Peão,essa situação é difícil,eu entendo o seu lado,e sei que essa proibida não é fácil,mas como você sempre diz,siga o seu coração.Se ele quer que você vá,faça,ela vai entender,e é para o bem de vocês,não tem nada de mal nisso. -Ela disse
Ana não era só uma parceira de cama,ela havia se tornado uma grande amiga,sempre que eu queria desabafar eu poderia contar com ela.E ela sempre me dizia as coisas certas,o que eu precisava escutar. Sair do bar já se passavam das 12hrs,fui direto para casa,agora mais que tudo eu precisava me preparar para o que a estava por vim.
※
Cheguei na fazenda já se passava das 20hrs,Bruna e SeuNome estavam sentadas na varanda conversando com Lucas,ele estava cantando demais naquele terreiro depois do seu expediente,estranho porque ele quase nunca fazia isso,antes de ir eu precisava saber qual era a dele.
-Folgado,ta de folga -Bruna disse assim que me viu.Não dei atenção,seunome estava alí e não queria que ela ficasse ansiando para que eu falasse logo com ela.Fui até a cozinha e encontrei a mãe dela e a minha arrumando a mesa de jantar.
-Você fica pra jantar,filho? Fiz sua comida preferida.-Minha mãe perguntou.Ela havia feito minha comida preferida,claro que ficaria.
-Vou,vou conversa com a SeuNome agora.-Eu disse,a mãe dela me olhou ansiosa. Deixei minha chave e a minha carteira na estante e fui até o lado de fora.
-Bruna,a mãe ta chamando.-Eu menti,para que ela saísse.
-De novo?-Ela perguntou levantando.Assim que ela entrou eu sentei em seu lugar.
-E você,não ta na hora de ir embora não? Galo não canta a essa hora aqui.-Eu disse para Lucas.Ele me olhou sorrindo.
-A sua irmã me convidou para jantar. -Ele disse.Se ele estava pelo lado de cá por causa da Bruna ele ia vê só.
-Bruna não manda aqui -Continuei,naquele momento eu só queria que ele saísse.
-Ok cara,pode falar que você quer que eu saia pra você ficar aqui sozinho com a seunome,era só ter falado...e parabéns pelo bebê.-Ele disse vindo na minha direção,em seguida quando chegou perto ele sussurrou "Mandou vê,ela é boa,muito boa" e entrou em casa.Abusado.
-Amanhã é o dia da sua viagem,vai que horas? -Ela perguntou.
-De manhã,cedo.-Eu disse.Seunome olhava para todos os lugares, menos para mim.
-Eu vou,mas não quero que pense que vou te abandonar.Irei mandar dinheiro todo mês,pro bebê,e pra você, se precisar.Meus pais vão está aqui,eles prometeram cuidar de você,pode ser que eu volte antes do hm...bebê nascer,mas eu preciso ir, eu tenho que ir amanhã.Não posso adiar mais isso.-Eu falava para ela,ela olhou para mim, tinha os olhos tristes.
-Eu sei me cuidar sozinha,e se você não fosse eu nunca me perdoaria.Agora, com licença Luan,preciso entrar.-SeuNome saiu me deixando sozinho.Não sabia direito o que havia acontecido,ela estava chateada?
Levantei e fui atrás dela,ainda não havia terminado de falar,quem ela pensava que era para me virar as costa.A puxei pelo braço fazendo ela soltar um grito.
-Eu ainda não terminei de falar,não vire as costas para mim.-Disse furioso.
-Quando eu precisava falar com você ,você virava mais do que as costas.Você já falou o suficiente, eu já entendi,não quero saber mais de nada.-Ela estava certa,e o pior de tudo é que estava mesmo chateada.Mas o que ela quer que eu faça? Olhei para a cozinha e tínhamos uma platéia.Que ótimo Soltei SeuNome que foi em direção a cozinha,eu sentei no sofá,estava muito furioso com ela.Ela não queria me escutar,que se foda, eu é que não ia deixar o show dela me abalar.
Mais tarde minha mãe serviu o jantar,sentamos todos juntos.Seunome ficou quieta.Bruna falava irritantemente do celular que o Lucas havia dado de presente para ela.Ainda hoje eu tinha que falar com aquele cabra, ele era o meu melhor amigo mas não estava gostando dessa aproximação dele com a Bruna,estava passando dos limites.No meio da refeição ouvir um barulho de passos na varanda.Alguém havia chegado,minha mãe levantou e foi até lá, quando voltou estava acompanhada de Jade e a mãe dela. Porra. Eu resolvi seguir o conselho de Ana,ia embora sem dá explicação,não tinha porque eu dá isso a ela.Nada entre a gente não se passava de palavras.Ela sabia que eu ia viajar,mas não sabia quando.Eu esperava imensamente que ninguém tocasse no assunto. Minha mãe as convidou para sentar-se. -Viemos saber de novidades.-Disse a mãe dela.
Mentira,ela veio empurrar a filha para se casar comigo.
-Tenho muitas.Depois do jantar conversamos.-Minha mãe disse.A mãe de Jade e minha mãe são amigas desde quando eram crianças.Cresceram e continuaram amigas,viviam fazendo fofocas.Eu precisava ir embora antes delas começarem.
Comi o mais rápido que pude e me levantei.
-Preciso ir mãe.-Todos me olharam.
-Mas já? Descansa a comida -Minha mãe disse.
-Estou bem. -Eu disse indo até a pia colocar o prato sujo.
-Poxa,você vai embora amanhã,não pode ficar mais um pouquinho mesmo? -Bruna disse.
Merda,agora Jade sabia.
Bruna tinha que abrir a maldita boca,mas também ela não sabia que eu estava evitando a Jade.Fiquei incomodado com Bruna e demostrei isso.Me despedi de todos e sair daquele cômodo,o mais rápido possível. Quando cheguei a porta do carro,para abri-la,o que eu mais temia aconteceu.Jade veio atrás de mim.
-Como assim você viaja amanhã? -Ela perguntou nervosa.
Vai começar
-Pois é né, amanhã.-Eu disse sem muita importância.
-Você não me falou nada,porque? Você poderia ter me dado uma explicação.-Ela disse.
-Não Jade,não deveria te dar nada.-Eu disse agoniado,de uns tempos para cá tudo havia mudado em relação a ela.Não conseguia suporta a presença dela.
-Nós vamos casar Luan,você me deve uma explicação.-Ela continuo.
-Não vamos casar Jade.-Disse curto e grosso.Será que ela não percebia que eu a evito mais que tudo.
-Mas você disse...-Ela falou se aproximando de mim.
-Não disse nada Jade...você e sua mãe que disse.Agora se me da licença,preciso ir.-Eu disse me afastando.
-Você não pode fazer isso comigo Luan.-Ela disse desesperada.Olhei para ela,sentir um misto de pena.Mas de repente avistei seunome vindo na nossa direção.
-Algum problema aqui? -Ela interrompeu o desespero de Jade.
-Sim,o que você quer? Quem é você primeiramente?-Jade disse atacando Seunome.
Epa,eu não ia admitir que ela falasse assim,meu filho estava dentro dela.
-Me chamo seunome, prazer sou a mãe do filho dele.-Seunome disse. Jade olhou para ela confusa.Eu fiquei sem reação,não era pra ter sido assim na lata.Jade olhou para mim furiosa, como se pedisse explicação.
-Bom,se vocês me dão licença preciso ir agora.-Eu disse me preparando para entrar no carro.
-Você não vai falar nada Luan? -Jade gritou.
-Tchau papai,volta logo,vou precisar da sua ajuda pra cuidar do nosso bebê.-Seunome falou, agora ela estava pedindo ajuda?
-Tchau,e por favor,se cuida. -Eu falei para ela,que assentiu,sorriu e correu de volta para casa.
-Tchau Jade.-Entrei no carro e fechei a porta,deixando uma Jade furiosa e estérica para trás.
Finalmente agora eu me sentia livre para viver o meu sonho
(CONTINUA)
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Morena Proibida
Parte Cinco
Chegamos em São Paulo já era noite.O mal estar havia voltado aponto de me deixar zonza,não sabia e nem fazia ideia do que estava acontecendo com meu corpo,só sei que estava me sentindo horrível.Mamãe havia comentado que voltaríamos para LA daqui a duas semanas,ela precisava resolver alguns problemas primeiro.Meu pai odiava a ideia,se fossemos para lá ficará difícil para ele nos vê.Meus pais são separados há seis anos,se separaram fisicamente porque em alma eles ainda estão juntos,eles vivem se pegando,depois vem brigas,e mamãe sempre vai embora em seguida,e ele sempre vai atrás...enfim,é uma terrível confusão. ※ Assim se passou mais semana e quatro dias desde que vim embora da fazenda,sentia falta de Bruna me irritando e a Marizete sorrindo,eu precisava pegar o telefone de Amarildo com meu pai para ligar para elas um dia.Eu havia acabado de chegar do shopping com minha mãe,estava morta e pra compensar os enjoos,que vinha sentindo a alguns dias,havia piorado,em alguns momentos eu chegava a vomitar tudo que tinha dentro de mim.
-Eu aposto que te deram alguma coisa ruim lá naquele lugar,é tudo culpa do seu pai,vou ligar para ele.-Dizia mamãe assim que entramos em casa.Depois de alguns minutos gritando com meu pai pelo telefone o quanto ele é irresponsável,ela desligou.
-Ele mandou te levar para o hospital, deve ser grave.Ele vai nos encontrar lá.-Ela disse levantando e pegando a bolsa.Não queria ir ao hospital,só queria descansar,mas não resistir a minha mãe...realmente poderia ser algo muito grave.
***
Mamãe e eu deixamos o estacionamento onde ela havia deixado o carro e fomos em direção a ala de emergência.Meu pai já estava esperando.
-Tudo culpa sua Augusto,tudo culpa sua. -Disse minha mãe acusando o meu pai,que estava tenso em preocupação.
-O que aconteceu?-Ele perguntou.
-Desde quando ela voltou daquele lugar maldito que vem passando mal,saímos do shopping correndo agora pouco porque ela queria vomitar.-Disse minha mãe.Meu pai olhou para mim com um certo receio.Imagens dos recentes acontecimentos que houve comigo e um certo Cowboy irresistível começaram a fluir em minha mente,entrei em desespero,meu corpo tremia,meu sangue parecia ter evaporado do meu corpo,e a resistência que tinha nas minhas pernas acabou me derrubando,na frente da portaria,cair no chão em total agonia,ouvia os gritos da mãe se distanciando e de repente tudo se apagou...
※ Acordei com uma imensa dor de cabeça,tentei abrir os olhos,mas uma luz forte invadia minha visão me fazendo ficar mais atordoada,conseguia apenas ouvir um choro seguido de gemidos.Era a minha mãe,ela estava chorando. Esperei um momento antes de reagir,eu não queria que o meu problema fosse o que eu estava pensando e o que estava óbvio.Me xinguei profundamente,como posso ser tão burra? Minha mãe chamou por mim,ainda com muita dificuldade eu consegui reagir e respondi.Minha mãe começou a chorar fortemente.
-O que aconteceu mãe? -Perguntei com medo da sua resposta.
-Você desmaiou...você...você está grávida.-Ela disse em choque e rapidamente,como se estivesse com medo das suas próprias palavras. Foi pior do que imaginava,não entrei em desespero,já era o que eu esperava,só não conseguia parar de pensar na minha inconsequência. Não consegui falar nada pra minha mãe,voltei a fechar os olhos para aproveitar a minha confusão interna.
Alguns minutos após eu ter acordado meu pai entrou sala.Abrir os olhos e o encarei,ele estava furioso.Ele já sabia da novidade.
-Será que agora a culpa é minha? -Ele disse,está muito chateado,e uma grande parte de mim acreditava que a culpa era dele sim,se ele não tivesse me mandando para a fazenda,tudo isso não estaria acontecendo.
***
Voltamos para casa,a tensão irradiava o ar,minha mãe não parava de chorar e eu sentia que se eu abrisse a boca para falar alguma coisa meu pai explodira. Ao pisar no primeiro degrau da escada que levava para o meu quarto meu pai chamou minha atenção.
-Precisamos conversa.-Ele disse.
Voltei e sentei no sofá, ainda não me sentia bem,precisava pelo menos do apoio do móvel,já que meus pais parecem está abalados demais.Não que eu não estivesse abalada,eu já tinha na minha cabeça que fui inconsequente,mas hoje em dia existem tantos modos para romper uma gravidez e isso me deixava aliviada,já que eu estou pensando em optar por algum desses modos.Não poderia ficar com esse bebê,sou muito jovem,não sei se saberia lidar com uma gravidez. Meu pai impaciente,andava de um lado para outro,nunca o vi tão transtornado daquela maneira.
-Bom...você foi grávida ou ficou na fazenda? -Ele disse,tão direto me fazendo ficar constrangida.
-Óbvio que foi lá,algum bruto abusou do nosso bebê...vou chamar a polícia...francamente Augusto,como pode colocar uma pessoa dessa pra trabalhar.-Minha mãe disse agitada,exagerada como sempre.
-Cala a boca,não trate a sua filha como se fosse inocente nessa história porque ela não é...ande seunome fale quem é o vagabundo. -Ele disse enfurecido.A parte "sua filha" me doeu,ele já não me considerava sua filha. Eu não sabia o que responder para ele, não é existia palavras o suficiente naquela momento para descrever o que aconteceu,não queria que eles ficassem sabendo que fui para cama com um qualquer...me sentia um lixo. Meu pai estava muito nervoso a ponto de me espancar até que eu revelasse.
-Aconteceu lá -Eu disse.O barulho que minha mãe fazia,os gritos que meu pai dava fez com que eu tivesse uma reação e revelasse apenas o necessário.
-Claro,claro...quatro semanas.-Ele disse exausto.-Te dei a oportunidade de você tentar se reerguer na vida,de você mudar e não ficar igual a sua mãe,te dei a oportunidade de você puxar o lado da simplicidade,e você me volta com um castigo desse...-Meu pai disse sem um pingo de remorso-Tem noção de como vão falar mal de você? Ta preparada para ser taxada como vagabunda?
Eu estava emotivamente abalada.Meu pai estava certo,eu e esse bebê agora era um dos piores castigos.
-Você não ouse falar uma coisa dessa Augusto,para de se fazer de vítima,a nossa filha é inocente sim,se você não tivesse mandado ela para aquele lugar ela não estaria com esse problema agora.-Minha mãe gritou. Meu pai foi até ela e a segurou pelo braços,dava para sentir a força dele apertando-a
-Como você ousa a dizer que a culpa é minha? Eu a mandei para lá pra pensar na porra da vida dela que você está estragando,quem abriu as pernas pra um qualquer foi ela.Você a fez ficar assim, você é uma vagabunda igual a sua filha.-Meu pai disse em puro ódio.Eu já vi meu pai com raiva antes, mas do jeito que ele estava agora era de dá medo.Minha mãe estava sofrendo com a sua força e eu pela suas palavras.Ele nos chamados de vagabundas.
Fui até ele para, de alguma maneira, tentar soltar a minha mãe das suas mãos fortes.Eu chorava e tremia, a pior dor que eu já via sentido na vida, decepção com a pessoa que eu mais amava.
-Eu não vou ter esse bebê.-Eu disse entre os soluços,para tentar fazer-lo soltar a minha mãe.Ele a soltou,mas logo em seguida ele me atacou.
-Fala quem foi o filho da puta pra quem você abriu suas malditas pernas-Ele perguntou segurando-me da mesma maneira em que estava segurando minha mãe segundos atrás.Eu não podia dizer isso para ele.
-Fala porra. -Ele gritou duas vezes,me chacoalhando.Minha mãe gritava para que ele parasse,ele estava transtornado demais para ouvi-lá.
-Foi o Luan,pelo amor de deus me solta.-Eu disse já não mais aguentando os seus apertos. Ele me olhou ainda mais chocado.Tirou o celular do bolso e foi em direção ao seu escritório. Minha mãe me olhou e se aproximou.
-Vai ficar tudo bem. -Disse ela me abraçando,e pela primeira vez eu a sentir como uma verdadeira mãe.
Depois do ataque de fúria do meu pai e com o reconforto da minha mãe eu fui para a meu quarto em busca de uma noite sossegada de sono.Quando acordei pela manhã eu já tinha planos para o meu dia,ia sair em busca de uma clínica que pudesse retirar o bebê,ele não poderá ficar dentro de mim. Ao levantar da cama eu notei minhas malas arrumadas perto da porta.Agora tudo estava fodido, meu pai vai me expulsar de casa. Sai correndo até seu quarto,eu precisava a convence-lo a me deixar ficar.Quando entrei fiquei surpresa ao vê ele e minha mãe arrumados,eles tinham uma mala única,mas para onde estávamos indo?
Minha mãe veio até mim.
-Tudo bem?-Ela perguntou.
-Sim,porque as minhas malas estão arrumadas? -Perguntei só para ela escutar.
-Seu pai tomou uma decisão,eu tentei falar com ele,mas nem sequer me ouviu.Estamos indo para a fazenda.Ele quer conversa com o rapaz.Não ouse falar nada para ele não fazer coisa pior, ele está armado.Vá se arrumar e comer,calada.-Ela disse me expulsando do quarto.Eu fiz o que ela pediu,mas não iria até lá,eu escolhi tirar o bebê,Luan não ia ficar sabendo. Terminei de me arrumar e desci até a sala,meus pais já esperavam por mim.
-Eu não vou com vocês,decidi que não vou ter esse bebê,então o Luan não precisa ficar sabendo.-Tentei ser firme,mas falhei quando meu pai me olhou com uma expressão repulsiva.
-Na hora de fazer é bom,aposto que você adorou,mas depois do problema ninguém quer assumi.Mas você não decidi,eu decido,você vai ter esse filho sim.-Meu pai disse.Ele ainda estava com muita raiva, não queria mais que ele brigasse comigo,mas também queria que ele aceitasse a minha decisão.
-Pai eu não quero ter esse filho.-Disse começando a chorar.
-Você vai ter seunome,vou te levar até aquele vagabundo e a parti de hoje ele se torna responsável por você, e eu espero que ele seja estável,porque de mim você não vai ganhar nada,acabou sua vidinha boa de luxo,reze para que ele possa sustentar você e essa criança.
※※※
Chegamos na fazenda pela tarde,passei a viagem toda pensando em uma forma de morrer ou fugir de tudo o que meu pai está me fazendo passar.Implorei profundamente para que isso fosse apenas um sonho,mas assim que ele estacionou em frente a casa grande eu acordei e vi que nada disso é um sonho,estou gravida,gravida de um filho de Luan.
Assim que saímos do carro Marizete apareceu na porta,ela sorria,mas aparentava está nervosa.
Será que ela já sabia?
Entramos em casa e eu cair no sofá exausta,meu corpo parece está oco,sem nada dentro.Minutos depois ouvir alguns sussurros em fração de segundo um corpo caiu em cima de mim,me abraçando.
Tapadinha...
-Lindinha,cuidado.-Disse minha mãe tirando Bruna de cima de mim.
-Desculpa.O que ta fazendo aqui? -Bruna perguntou rindo.
Antes de eu responder,Marizete a puxou e falou algo em seu ouvido.Pude ouvir as palavras "assunto serio".Bruna me olhou preocupada,mas me passou um sorriso como se dissesse que ia ficar tudo bem.
Minha tapadinha...
Mais tarde,já no anoitecer,Amarildo entrou e logo atrás Luan.Ele estava surpreso por vê todos alí, mas também demostrou preocupação. Meu pai levantou-se e voltou com sua postura arrogante.Eu não conseguia respirar pôr conta das lágrimas que ainda desciam.
-Rapaz,você trabalha? Ganha muito dinheiro? -Perguntou meu pai para Luan que não estava entendendo nada. -Sim,ganho o suficiente para me manter-Luan respondeu firme.
Meu pai riu.
-É uma pena,você vai ter que trabalhar mais para manter mais duas pessoas.-Meu pai disse já demostrando ódio em sua voz. Luan continuava firme,mas demostrava está confuso.
-Não entendi o que o senhor está querendo dizer.-Luan falou.Meu pai abriu a boca para responder,mas eu o impedi.
Se era pra Luan ficar sabendo,que seja por mim.
Pedi para contar a Luan,em particular,mas meu pai sentou-se no sofá e se recusou a sair.Olhei para Marizete e Bruna que estavam aflitas,assim como Luan, Bruna tinha uma expressão confusa em seu rosto. Me aproximei de Luan,dava para sentir sua respiração pesada,ele também estava nervoso e Luan nervoso não era uma coisa boa. -Eu não sei o que falar...eu... eu... eu não sei como aconteceu, não foi culpa minha, acredite não foi culpa minha.-Eu estava em prantos,meu pai ficava mandando eu falar logo,a pressão que ele fazia era insuportável.
-Eu estou grávida. -Eu diisse
Olhei para Luan e percebi que assim como eu ele tinha dificuldade para respirar, sua testa estava encharcada de suor.Ele não falou nada,apenas me encarou perplexo. Enquanto eu,nem ele falava nada meu pai ficou soltando piadinhas,me xingando na frente de todos.Desviei o olhar do rosto de Luan até suas mãos que estavam fechadas prontas para socar alguém.Me afastei dele rapidamente,não queria ser o alguém que levaria o soco. -E porque você está falando isso para mim?-Luan perguntou,parecendo está normalmente calmo.
Eu não entendi o que o Luan queria dizer com aquilo.
-O quê?-Eu perguntei nervosa.
-Quem me garante que esse filho é meu mesmo? -Ele perguntou.Mas que porra ele está dizendo?
-Nós ficamos.-Eu disse.
Meu pai levantou do sofá e agora estava próximo a nós dois.
-Ficamos sim,mas não foi o suficiente para você ter engravidado.Você está tentando me dá o golpe,você poderia muito bem ter engravidado de outro e agora ta colocando a culpa em mim.-Luan disse nervoso.
Foda-se que esse mentiroso estava nervoso,ele queria me ferrar mais.Filho da puta.Estava com tanto ódio dele,mais do que meu pai.
-Pelo amor de Deus,a troca de quer eu estou tentando te dá um golpe,você não tem merda de nada,é um pobre coitado,um sapato meu vale mais que a sua vida,uma calcinha minha vale mais do que você ganha nessa sua vidinha medíocre,larga mão de ser mentiroso e assume o seu erro,porque ele é mais seu do que meu,você poderia muito bem ter colocado a porra de uma camisinha,mas não fez, foram duas vezes Luan,duas vezes,você poderia ter parado e não parou,quis mais quanto eu.A merda desse filho é seu sim,não se faça de vitima,você é ridículo.
Todos naquela sala me olharam em espanto,inclusive Luan que só faltava pular me meu pescoço de tanto ódio.
-Eu sinto muito,eu não queria...eu tentei evitar,não quero ter esse filho, vai estragar tudo,mas eu estou sendo obrigada e eu não quero fazer isso sozinha,não tem como eu fazer isso sozinha.-Eu disse para ele,eu não queria ter falado aquelas grosserias,Luan estava mais confuso do que eu,a sua expressão dizia tudo.
-Ele vai assumir. -Disse Amarildo nos interrompendo.Luan continuou a não falar nada.
-A parti de hoje você é responsável por ela e pelo bebê,eu não ajudarei em nada,afinal eu não tenho nada haver com o que vocês fizeram,e também não vou leva-la comigo,eu espero que sua casa seja grande,que dizer,eu deixo vocês ficarem com essa,não pretendo mais aparecer por aqui mesmo -Meu pai disse em puro sarcasmo.
Ele vai me deixar mesmo.Por deus...eu odiava aquele homem.Luan não olhava mais para mim,ele andava de um lado para outro enquanto bagunçava os cabelos,mas não olhava para mim.Minha mãe veio até mim.
-Eu quero cuidar de,você quer que eu fique? -Minha mãe perguntou enquanto limpava as minhas lágrimas.
-Por deus...você é tão idiota. Passou a vida inteira sem cuidar da sua filha,deixando na mão de mulheres desconhecidas,e agora quer cuidar.Tarde de mais.-Disse meu pai recriminando a minha mãe mais uma vez.
-Posso não ter sido a melhor mãe do mundo Augusto,confesso que não tive minha filha como prioridade,mas nesse momento ela está passando por um problema,e mesmo eu sendo a pior do mundo eu vou ajuda-la,porque isso vai fazer de mim à melhor, ao contrario de você que sempre foi o melhor e agora está fazendo sua filha passar por toda essa humilhação.Pode nos chamar de vagabundas do que você quiser,nenhum xingamento que sair de você vai valer para a gente,afinal você é o único sem caráter aqui.-Disse minha mãe,me fazendo tremer de emoção com suas palavras.Meu pai passava a vida inteira falando mal dela,eu nunca a vi como um ser ruim, ele não era tão boa em ser mãe,mas era a minha e eu amava. Meu pai foi embora nos deixando para trás.Era inacreditável que minha mãe estivesse ali.
-Você não vai conseguir ficar muito tempo aqui-Eu disse achando graça.Minha mãe riu.
-Querida nos mostre o quarto de casal,vou dormi com a minha filha.-Ela disse para Marizete,me fazendo chorar de emoção.
-Apesar de todo esse transtorno vai ficar tudo bem,você precisa ficar calma,nós vamos dá um jeito.-Marizete disse para me conforta. Luan estava sentando no sofá.Ele ainda parecia nervoso e preocupado,a sua mandíbula estava travada revelando o seu desconforto.Agora ele já olhava para mim.Sussurrei um pedido de desculpa,eu me sentia culpada.
Eu e mamãe dormimos na mesma cama. Estávamos muito exaustas, assim que deitamos caímos no sono sem nem se quer reclamar que não tinha um ventilador.
(CONTINUA)
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Morena Proibida
Parte Quatro
No dia seguinte,eu fui até a cidade grande levar a minha documentação para os organizadores do processo seletivo de peão,na verdade não era mais um processo, a seleção já havia sido feita,agora era só irmos até o Texas para o treinamento.Estava mais que pronto.
Depois de tirar todas as minhas dúvidas eu voltei para a fazenda para contar a novidade.Encontrei minha mãe na cozinha,ela estava com uma expressão chorosa.
-A viagem foi marcada para daqui a um mês.-Eu disse.Sem ao menos perguntar o que estava acontecendo.Mas no fundo eu sabia.
Minha mãe sorriu para mim.Apesar dela não querer que eu fizesse isso,ela entendia que era o meu sonho,e me apoiava.
-Seu pai está arrasado,ele me contou o que vocês conversaram.Só te peço que não vá sem falar com ele,você precisa entender o lado dele também...ele só está preocupado -Antes mesmo de terminar de falar as lagrimas já tomavam seu rosto.
-Mãe,nos tempos de hoje é raríssimo alguém morrer em uma arena por causa do touro,pode ser pela queda...mas eu vou ser treinado para que isso não aconteça,eu vou aprender toda uma técnica.-Ela apenas balançou a cabeça e enxugou as lágrimas,virou-se e voltou a fazer o que estava fazendo antes de eu chegar.
-Onde está Bruna? -Eu perguntei.
-Foi para a cachoeira com Lucas e Seunome.-Ela respondeu
-Você pode falar com ela por mim?-Perguntei para minha mãe.Eu não posso falar com ela agora,preciso levar Thor para fazer uma consulta com uns dos meus amigos.
-Ela vai ficar tão triste,você vai embora,a seunome...coitada. -Disse minha mãe ainda chorando.
Ainda tinha seunome,a minha irmã se apegou bastante a ela,mesmo eu tentando de todas as maneiras impedir, acabou acontecendo.No começo eu não via interesse de Seunome nela,custei a me convencer que seunome era verdadeira,mas agora parecia que sim.Talvez eu fizesse ela prometer uma coisa antes de parti.Me despedi de minha mãe e sair para ir embora. Quando estava passando na rua onde ficava as árvores frutíferas eu ouvir a risada escandalosa de Bruna.Parei o carro e a avistei vindo da trilha onde dava para cachoeira.Bruna e Seunome estavam molhadas e Lucas resmungava algo.Ao me vê Bruna veio em minha direção e logo atrás seunome.
-Oi,já sabe quando você vai? -Ela perguntou assim que abaixei o vidro do carro.
Bruna parecia nervosa,como se me escondesse algo.Seunome se aproximou e também encostou-se na porta.Pude vê seu olhar indo em direção a parte traseira,safada.
-Daqui a um mês.-Respondi pra Bruna
-Tão rápido.-Ela disse tentando segurar as lagrimas.Ah não Bruna,isso não é hora nem lugar para chorar .SeuNome olhava para ela confusa,e aposto que estava louca para perguntar o que estava havendo.
-Vá para casa,pedi para a mãe falar com você.Preciso ir pegar o Thor. -Eu disse.
-Você sabe que o papai brigou com a mamãe né? Ele dormiu no curral.-Ela disse.Disso eu não sabia.
-Não sabia disso,vou até a cidade levar Thor até a clínica de Thiago,mais tarde eu volto.
Estava transtornado.Eu odiava quando meu pai descontava a sua raiva em minha mãe.Ele estava com raiva de mim então que ele desconte em mim.
❝ Seunome❞
Estava sentada na mesa da cozinha olhando Bruna consolar Marizete.O clima estava tenso entre aquela família,Amarildo desde ontem a noite não apareceu em casa depois de uma briga com Mari,ela estava inconformada.Havia acabado de descobrir que Luan partiria para o Texas,o motivo da revolta de Amarildo.Ele partiria porque ia se aperfeiçoar na montaria de touro.Ontem a noite ele havia revelado que era o seu maior sonho,para Marizete estava tudo bem,mas Amarildo...segundo Bruna ele tinha muito medo que acontecesse algo grave com Luan,como um foi há um tempo.Mas também era uma escolha do Luan,apesar dos riscos era isso que ele queria,assim como Marizete,Amarildo também deveria apóia-lo,sem drama.
Depois de ouvir todo aquele lamento eu fui para o meu quarto.Precisava descansar,a noite passado foi um pouco agitada,ainda não tinha me recomposto totalmente.
※※※
Minha última semana naquele lugar havia chegado.Da janela do meu quarto eu olhava toda aquela terra,era de tirar o fôlego.Não que eu tivesse mudado de ideia sobre o que eu achava de viver ali,realmente é assustador,mas dava para se acostumar.Estava terminando de arrumar o guarda roupa,toda a minha roupa que eu havia levado para lá eu coloquei em uma sacola para dá a Bruna,eu só ia levar a minha roupa de corpo.Bruna merecia,sorri ao lembrar das vezes em que ela vinha até o meu quarto para ficar mexendo em tudo.O clima ainda estava tenso na família dela,mas eu esperava profundamente que tudo se resolvesse logo. Marizete fica muito melhor sorrindo do que chorando pelos cantos.Meu pai ficou de me pegar na quinta-feira, faltava apenas três dias para eu parti,metade de mim estava feliz a outra estava um pouco triste por ter que ir e deixar Bruna para trás...quer dizer,não só a Bruna.
Na quarta-feira,assim que terminei de jantar fui até meu quarto com Bruna,já havia separado a roupa em que ia vestir amanhã e dado as que sobraram para ela.Bruna ficou em êxtase,me fez até chorar com tanta alegria,no começo ela não quis aceitar,mas depois que falei que eu não ia precisar mais das roupas e que ia acabar jogando fora,ela aceitou,mas com uma condição ridícula,ela me fez aceitar um par de botas e ainda me fez prometer que iria usa-las,prometi que ia usar apenas quando estivesse aqui,afinal não queria pagar mico usando um troço daquele na cidade.Depois de falar o quanto ia sentir minha falta Bruna começou a se despedi,alegando voltar amanhã cedo para ficarmos mais um tempo juntas.
-Não posso ficar muito tempo sem olhar meus pais,eles estão terríveis.-Ela disse abrindo a porta.
-É uma pena estarem assim,eles são tão bonitinho.-Eu disse.
-É...-Bruna me olhou e sorriu.-Luan está lá no curral,vai dormi no quartinho hoje. -Ela me lançou um sorriso travesso e fechou a porta indo embora.
Mas o que foi isso?
Será que ela sabia de alguma coisa?
Milhões de perguntas a respeito do que Bruna havia comentado atordoaram minha mente.No fundo eu agradecia por ela ter dado essa informação,precisava mesmo falar com Luan antes de partir.
Calcei o par de botas que Bruna acabou de me dar e sair em direção ao curral.A casa já estava fechada e apagada,mesmo com um pouco de receio sair no escuro por aqueles matos e fui a procura de Luan. Ao me aproximar do curral eu avistei a sua caminhonete.Entrei naquele lugar frio e fedorento e chamei por Luan,minutos depois a porta de um quarto se abriu,revelando um Luan apenas de cueca box que tinha a aparência atordoada,aposto que estava dormindo.Ele tinha os olhos meio fechados por conta da lampada que estava acesa.Sorri e nem esperei ele me convidar para entrar em seu quartinho... pequeno,mal cabia nós dois ali.Me joguei em cima da cama de solteiro,para que ele se movesse e fechasse a porta.
-O que faz aqui? -Ele perguntou. -Vim me despedi.-Respondi.
Ele me olhou tentando decifrar o que estava acontecendo,coitado estava caindo no sono.
-Eu vou embora amanhã,então vim falar com você.-Disse devagar para que ele me compreendesse.A cama de Luan estava quente ainda do seu corpo,me aconcheguei tão gostosamente que acabei soltando um gemido. Luan ainda estava em pé parado com a mão na cintura, me analisando.Ele estava sexy só de cueca, aproveitei para dar uma checada naquele corpo,então meu olhar foi até a cicatriz,e no mesmo momento ele pegou uma camisa e vestiu.Tapando o seu corpo magnífico da minha visão. Agora eu tinha mais que certeza que ele tinha vergonha daquela marca,não havia motivo para toda aquela reação dele se não fosse por isso. Me arrastei na cama até chegar a beirada,sentei em sua frente e fiquei a observar o seu belo rosto.
-Você não precisa ter vergonha da sua marca.-Luan riu,mas não respondeu nada.Aquilo não lhe agradava,então deixei que o assunto morresse e pulei para a despedida.
-Sei que não tivemos um começo muito agradável,mas queria dizer que foi muito bom conhece-lo,verdadeiramente,eu desejo que sua vida seja bem mais legal quanto a minha,e que você possa viver seu sonho imensamente sem ter que se preocupar com o que os outros acham,o problema com seu pai eu acho que é só uma questão de insegurança,nada que um bom papo,sem gritos,com paciência, resolva,tenta passar para ele mais da sua vontade e confiança...e a sua mãe,não aguento mais vê-lá chorar,quando cheguei aqui ela me irritava de tanto que sorria,e agora vive com os olhos cheios de lágrimas...por deus dá uns conselhos pro seu pai, você tem duas mulheres,consegue lidar com isso.Sobre a Bruna,eu vou partir amanhã, mas vou levar no meu coração o desejo de receber a visita dela lá,sei que você é o irmão mais velho e blá blá blá...mas Bruna já é adulta e está mais que na hora dela começar a viver a vida dela...sozinha,se ela tiver que quebrar a cara,que quebre,vai ser um ensinamento,você não pode mais interferir,viva a sua vida e deixa-a viver a dela, e espero profundamente que você a deixe ir... chucro sistemático,se não o pau vai comer.-Disse para Luan.Estava sendo sincera,era um pouco da minha opinião sobre aquelas atitudes.Luan tinha a mão no cabelo,ele os bagunça e tinha a respiração forte.
Sentir um pouco de medo da sua resposta,ele era sempre bruto comigo,e nesse momento eu não queria que ele falasse algo do tipo,mas também não queria que ele ficasse calado. Olhei ao redor do quartinho e só então pude perceber o quão simples ele era,se fosse algumas semanas atrás eu nunca que pensaria em ficar em um lugar como esse, no máximo eu ia pedi a morte,mas hoje eu tinha vontade de ficar ali...com ele,mas isso não ia acontecer,eu não era boa o suficiente para ele. Eu levantei da sua pequena cama e me preparei para sair. Ele desviou da porta me dando passagem,ele queria mesmo que eu fosse embora.Abrir a porta e voltei a olhar-lo.
-Boa sorte no Texas.-Disse e saí em direção a minha casa. Ao deitar na minha cama eu desabei em lágrimas,não entendia tanta sensibilidade,o dia mais esperado por mim está chegando,mas estava sendo difícil me imaginar tendo uma vida normal depois de tudo o que eu vivi ali.
※
Na manhã de quita-feira eu acordei com com uns sussurros.Era Bruna e Marizete.
-Se prepara que seu pai já está vindo.-Disse Marizete.
Levantei da cama afobada,assim que fiquei totalmente em pé e consciente sentir uma tontura horrível,tudo girava me fazendo ficar com vontade de vomitar.Cambaleei e acabei caindo na cama novamente, Bruna e Marizete se apressaram em me ajudar,preocupadas,elas não paravam de perguntar se estava tudo bem.Assenti que sim,foi só uma tontura devido a fome que eu estava sentido. Marizete pediu para que eu me arrumasse e descesse,ela ia preparar o café.Tomei banho e me arrumei,já estava mais do que pronta para partir.
Desci para a cozinha e apressadamente me sentei diante da mesa e devorei um pouco de tudo que Marizete havia posto.Estava no meu terceiro copo de suco quando Bruna e Luan chegaram,Bruna sentou-se a minha frente e Luan permaneceu em pé,nem se quer olhou para mim.
-Tu tá melhor?-Bruna perguntou enquanto colocava manteiga no pão.
-Sim,tirando a fome que eu to.-Respondi, ela sorriu.
Olhei para Luan e ele continuava em pé,pensei em chama-ló para sentar,mas fiquei calada.
Após ter terminado de comer eu levantei e fui ate Marizete que estava limpando o chão,aquela mulher não parava nunca.
-Que horas o meu pai chega? -Perguntei colocando o meu copo sujo na pia.
-Ta doida pra se livrar de nós hein,não sei o horário exato,mas ele vem agora pela manhã.-Saí e fui ate onde estava a mesa,Luan havia sentado e estava preste a comer.Ele esperou que eu levantar,qual o problema dele?
Encarei Bruna que se balançava em sua cadeira,eu ia sentir tanta falta dela.
-O que foi? Ta com uma cara de quem não quer ir embora.-Ela disse rindo.Luan parou de fazer o que estava fazendo e me encarou.Não era uma boa ideia para ele.
-Eu só estava pensando em algo.-Eu disse na defensiva.
Eu estava exausta,havia acabado de acorda e me sentia cansada.
-Vem cá,você vai pra são paulo ou vai voltar pro lugar fora do Brasil que tu veio?-Ela perguntou.
-Los Angeles.Não sei,depende do meu pai.-Respondi já querendo me livrar de Bruna.
-Você veio para cá obrigada por ele,tipo um castigo...o que tu fez?-Ela ja estava me irritando,as vezes ela é muito irritante.
-Eu não sei o que eu fiz para isso acontecer,meu pai é louco.-Disse nervosa,Luan soltou um sorriso sarcástico.Eu odiava o seu sacarmos.Sair dali rapidamente,estava muito indisposta para conversas eu só queria deitar e morrer um pouquinho. Deitei no sofá e não fazia ideia de quando e como cair no sono,acordei um tempo depois angustiada.Ao despertar notei um par de olhos castanhos me observando.. porra,eu me assustei.Era Luan,ele estava sentando no sofá que ficava de frente para o que eu estava deitada. Eu o encarei tímida,apesar de tudo o que já havíamos feito,o flagra que dei nele me observado enquanto dormia foi o cúmulo do constrangimento.Ouvi um barulho ao lado de fora,e para sair daquela situação eu levantei e fui até a porta.
Meu pai chegou...
Sai da casa para vê meu pai,me assustei de imediato.Minha mãe estava ali também,e estava linda.Ela vestia um vestido justo vermelho,sapatos altíssimos,os cabelos negros e ondulados estava soltos.No rosto,enquanto olhava ao redor do terreno,ela tinha uma expressão de nojo.Já meu pai,por deus,ele vestia uma camisa social azul,calça justa e botas junto com um chapéu,um cowboy,eu rir.Olhando de longe nem parecia meus pais,na verdade a minha mãe era a mesma,mas meu pai estava diferente...estava relaxado,sorrindo. Ele falava com Amarildo,enquanto mamãe tentava se locomover pela área com aqueles saltos,imediatamente eu me lembrei de quando cheguei. Corri para ajuda-la,eu entendia o seu sofrimento.
-Lindinha,lindinha, minha filha que saudade.-Ela disse animada ao me vê.
-Eu também mamãe,não vejo a hora de irmos.-Eu disse.
-Meu amor,você está bem? Seu pai é um louco por ter te deixando aqui sozinha,irresponsável.-Ela disse olhando para o meu pai furiosa.
-Foi para o bem dela,ela precisava ter o toque de realidade,deus é mais minha filha ser igual a você.-Ele disse se aproximando para me abraçar. Apesar de está chateada com ele eu o abracei.Estava com saudade. Amarildo nos chamou para entrar,mamãe fez bico e disse que íamos direto para o carro.Meu pai que adorava provoca-lá seguiu Amarildo alegando que ficaria para olhar tudo antes de ir.Mamãe bufou nervosa. Puxei ela pela mão para apresenta-lá a Bruna e Marizete.Ao pisarmos na varanda notei que Luan ainda estava por ali,ele se balançava na cadeira de balanço de Marizete.
Bruna encarava minha mãe encantada,tinha até a boca aberta.
-Mãe,essa é Bruna, Marizete ,e esse é o Luan.-Disse os apresentando. Minha mãe os olhou horrorizada,eu fiquei um pouco constrangida com a sua reação,mas aí eu lembrei que eu tinha feito dessa mesma forma.E percebi o quão ridícula eu fui..
-Olá,lindos -Ela disse fingindo um sorriso,olhando diretamente para os vestes deles.Bruna e Marizete responderam,Luan permaneceu calado,ele ficou apenas observando.
-Aí bebê, cade seu pai, o calor aqui é horrível.-Ela disse arrumando meu cabelo.
-A senhora quer água? Quer sentar?-Perguntou Marizete sendo simpática.
Mamãe olhou para ela e virou o rosto. Marizete ficou constrangida.
-Mamãe,vamos entrar,lá dentro é fresco.-Eu a puxei. Antes de sair eu olhei para Luan e ele tinha a mão na boca e olhava para frente,eu acho que sabia o que ele estava pensando. Entrei e com muito custo fiz minha mãe sentar no sofá.Marizete foi buscar um refresco,Bruna e Luan ficaram do lado de fora.
-Mãe,não seja mal educada com eles.-A repreendi.
-Não entendo como eles conseguem viver aqui,estou chocada.-Ela sussurrou para mim. Minha mãe agia exatamente como eu cheguei aqui,e só agora eu percebia o quão ridícula eu fui.
-Eu também me perguntava isso e acredite,eles conseguem lindamente. Ela olhou para mim e fez uma careta.Marizete voltou com a água e Bruna entrou e sentou-se com a gente.Comecei a falar da Bruna para minha mãe,depois que a repreendi ela agora parecia se importar,ou era uma verdadeira atriz.
-Ah querida que legal, vamos esperar uma visita sua.-Disse minha mãe se levantando
-Bebê,eu vou esperar no carro.Apresse seu pai,esse calor não é bom para minha pele.-Ela disse saindo. Olhei para Bruna ela me encarava.
-Acho que está na hora de ir.-Disse olhando para Bruna,ela sorriu tristemente.Marizete avisou que ia buscar a minha bolsa enquanto eu ainda abraçava Bruna.
-Prometa que vem me vê seunome. -Ela disse soluçando.Fiquei deslocada, eu nunca imaginaria que ia causar tamanho choro desesperado nela.
-Eu prometo,mas você também vai ter que ir lá.-Eu disse tentando segurar as lágrimas.Eu não ia chorar,não na frente dela.Meu pai havia voltado do curral,veio se despedi de Marizete e Bruna.
-Onde está Luan? -Ele perguntou.
-Lá fora, no pasto dos cavalos.-Respondeu Amarildo. Após dá um abraço em todos ali eu fui em direção ao carro do meu pai.Enquanto caminhava eu avistei Luan sentado na cerca,nos olhando.Pensei em ir até lá para me despedi, mas começou a chover e meu pai me puxou para o carro.Eu tinha que falar com ele.Resistir aos puxões de meu pai e parei diante da porta do carro.
-SeuNome,entre logo ou vai ficar toda molhada.-Ele disse rindo.Minha mãe gritou me despertando.Entrei no carro avulsa,era para eu ir me despedi dele...
Meu pai arrastou o carro pelo caminho da estrada que leva para o portão de saída da fazenda.Sentada no banco traseiro eu olhei na direção em que Luan estava antes de entrar,ele havia levantado da cerca e estava prestes a montar em um cavalo.Meu coração disparou e por um momento achei que estava vivendo um filme,ele viria atrás de mim no seu cavalo...muita ilusão,Luan foi para um lado e o carro corria para outro.
Suspirei em frustada
(CONTINUA)
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Morena Proibida
Parte Três
Ainda não sabia para onde Luan estava me levando.A insegurança me dominava,não sabia se devia confiar nele ,afinal uma hora ele me odiava e na outra ele estava bonzinho,até demais.Não sabia qual era a sua intenção no momento,mas tinha certeza que naquele minuto era boa.Ele me passou a rédea do cavalo para que eu guiasse,com uma mão ele segurou minha cintura e a outra ele pos para frente,na tentativa de segurar meu vestido,a mão estava próxima do meu íntimo,fez o meu coração palpitar em desejo. Nos aproximamos de um lago e eu fiquei meio na dúvida se era para lá mesmo que tinha que irmos,afinal Bruna falou que ele tinha que ir buscar os bois.
-O lugar está certo? -Perguntei,mas ele não respondeu.
Ele já estava mal humorado? Bipolaridade reina nesse homem. A mão dele continuava no mesmo lugar,era meio estranho aquela atitude,porém adorável.Acho que já estava mais que na hora de agir,era o momento perfeito,na verdade não,estávamos em cima de um cavalo,mas não tinha ninguém olhando,então vamos aproveitar.
Esperei por alguns segundos,o silêncio estava enlouquecedor,e eu sofria em antecipação,com um pouco de medo da sua reação eu fechei um pouco as pernas e me inclinei um pouco para frente,fazendo com que sua mão se movesse e tocasse a área do purbs.A minha respiração acelerou com a adrenalina,meu coração pulsava,Luan não demostrou nenhuma reação,fiquei frustada e retomei a minha posição anterior. Ouvir Luan soltar um risadinha,ele estava me tirando. Ele tirou meu cabelo das minhas costa e jogou para o lado,em seguida mordeu meu ombro,me fazendo soltar um gemido e remexer inquieta em cima do cavalo.O momento foi interrompido por barulhos de pisadas e gritos,eram os bois.Eles estavam chegando e iam passar pelo lago.
Bem brochante.
-Olha,lá vem eles.Se prepara.-Disse Luan.Mas o que ele queria que eu fizesse? Entrei em pânico.
Depois de todos os bois terem passado,eu e Luan ficamos para trás,já estava escurecendo e a noite vinha esfriando.Luan tomou as rédeas novamente e fomos disparados para casa.Minhas pernas estavam um pouco sujas de lama que os bois quando passaram sujos encostavam ..Luan havia ignorado totalmente o meu gesto nem tão obsceno,não abriu a boca.Chegamos a casa e tinha uma movimentação ao lado de fora. Era Marizete,Bruna e outras duas mulheres.Uma delas me olhou de cara feia,era loira,provavelmente alguma outra namorada do Luan,e eu tinha quase a certeza que era ela quem estava no carro ao lado dele aquele dia.
Bem... eu estava no cavalo agora.
Luan cumprimentou as mulheres e me ajudou a descer do cavalo.
- Onde estava? Tá toda suja -Perguntou Marizete.
-Fomos até os bois,pegar -Eu disse.
Bruna me encarava com uma expressão duvidosa.Queria perguntar o que era,mas tinha que ir tomar banho o mais rápido possível,não estava mais aguentando o cheiro da lama.
※
Depois do banho,desci para jantar.Marizete havia posto a mesa do lado de fora.Já estava de camisola,pensei que o jantar seria só nós.Mas as desconhecidas ainda estavam por lá. Marizete ainda não tinha terminado o jantar,acabei comendo só pão,não estava com muita fome,queria ir logo dormi.Estava exausta. Quando terminei de comer o Luan apareceu,sentou ao lado do pai e de frente para a loira.Conversava com todos,menos comigo.
-Ahhh seunome,seu pai ligou.-Disse Marizete cortando meus pensamentos.
-Hm, o que ele queria? -Perguntei,isso não me interessava no momento,eu tinha que prestar atenção no que estava acontecendo com aqueles dois.
-Ele vem te buscar semana que vem.-Ela disse.Olhei para Bruna e ela me lançou um olhar triste.
O dia em que eu mais esperava desde quando cheguei,não mais no momento,estava chegando.
-Não queria que fosse embora-Disse Bruna arrancando atenção de todos.
-Se eu pudesse te levava comigo,tapadinha.-Disse sincera,eu realmente a levaria comigo.Desde que a conheci eu tinha o desejo de mostra tudo de bom e bonito,e desconhecido por ela,eu adoraria fazer isso por ela.Ela é tão... doce.
-Você pode voltar para visita-lá.-Disse Amarildo.
-Ou ela pode ir me visitar.-Palpitei.Sentir Luan ficar tenso em sua cadeira, para ele eu era uma má influência para sua irmã.
-Pai eu preciso conversa com o senhor.-Luan disse encerrando o assunto da minha despedida.Todo o ar que aquele povo respirava ficou tenso.O humor de Marizete mudou totalmente.A loira segurou a mão de Luan e falou que ia ficar tudo bem.Vi os olhos de Bruna encherem de lágrimas.
Mas o que estava acontecendo?
A mãe da loira pediu para que deixássemos eles sozinhos,o assunto parecia ser grave.Eu estava tensa,não conseguia imaginar o que poderia ser. A mulher e a filha se despediram de Bruna e Marizete alegando que já estava tarde e precisavam ir embora,mais que na hora disso acontecer.
Bruna não parava quieta.Uma grande parte de mim queria saber o que estava acontecendo, mas estava com medo de perguntar,não queria ser indelicada.Bruna se despediu e foi para casa.Sentei no sofá com a esperança de consegui falar com Luan ainda hoje.Uma hora longa havia se passado.Amarildo apareceu na sala e chamou Marizete para ir para casa.Ele estava nervoso.
-Onde ele está?-Ela perguntou de Luan.
-Saiu pelos fundos.-Dito isso saiu,levando Marizete com ele.
Fui até a porta da frente,cheguei a tempo de vê Luan abrindo a porta do seu carro para parti.O chamei.
-O que,porra? -Ele gritou.
Ele estava nervoso.Não sei o que havia acontecido,não sabia se a culpa era minha,ficava cada vez mais confusa.
-O que aconteceu?-Perguntei.Queria saber se o motivo da sua fúria era mesmo eu.Mas não adiantava de nada,ele só respondia quando queria.
-Ta bom,eu não sei o que te fiz de ruim,não lembro,mas acredite não foi a minha intenção...
-Pare de agir como se o mundo girasse apenas ao seu redor.-Não entendi o que ele quis dizer.
A culpa não era minha?
-Ok,não sei o que aconteceu,não precisava me tratar assim.Só vim agradecer por ter me ensinado a andar de cavalo.Eu gostei -Disse sincera.Luan jogou sua mochila dentro do carro e me encarou.
-Eu não vou comer você de novo,pode parar de tentar chamar minha atenção,pode até conseguir,mas eu não vou comer você de novo.-Ele disse muito nervoso.
-O que? Eu não estava... -Disse nervosa.
-Estava sim.-Ele rangeu os dentes.
-Não estava não.-Disse firme.Luan se aproximou e segurou nos meus braços.
-É uma pena,eu realmente estava querendo fazer de novo.-Ele disse.Filho da puta Fiquei tensa,ele estava me testando ou não? Ele é bipolar?
Não aguentei com a aproximação e avancei.Chupei a sua boca de um jeito enlouquecedor.Luan tentava me puxar pelos braços, querendo me afastar.Mas ele também queria aquilo,ele não ia admitir,claro,e não tinha porque eu me afastar se eu também queria.Me prendi em seus lábios,mordendo-os para provocar dor se ele puxasse,mas ele fez.
-Pra quem não estava tentando chamar a minha atenção para eu come-la você foi bastante discreta.
-Vamos no meu quarto por favor,eu não te peço mais nada-Implorei,Luan havia me soltado,eu joguei meus braços em cima dos seus ombros e fiquei na ponta dos pés para ficar do seu nível.
-Uai,mas o chucro fedorento não ouviu isso direito.-Ele disse dando ênfase no "chucro fedorento".Luan estava com as mãos na minha cintura,me empurrando para que eu ficasse mais próxima do seu corpo,seu pau já estava dando sinal.
-Uma última vez, por favor.-Eu sussurrei,em seguida chupei a pele do seu pescoço.Eu estava emocionada.A ideia que seria a última vez me abalava absurdamente.
Luan ainda resistia,como se estivesse repassando as minhas palavras em sua mente,eu beijava toda a área do seu pescoço,eu sentia sua pele se arrepia,mas ele não fazia nada,nada. Parei com as carícias,estava decidida a voltar para casa.Olhei para Luan e ele tinha um semblante sério,ainda podia sentir o seu nervosismo,talvez não fosse um bom momento,ainda não havia descoberto o motivo da conversa dele com Amarildo,se era isso que o havia deixando assim. Me afastei dele,e sem dizer nada eu voltei para dentro.Apaguei as luzes da sala e fui para o meu quarto.Tive que ir até o banheiro lavar os meus pés que estavam sujos de areia,por eu ter ido atrás de Luan descalça. Voltei para o quarto na ponta dos pés,quase escorreguei quando vi Luan parado alí,ele me olhava com um olhar sério e intimidador.As suas mãos estavam no cós da sua calça,abrindo-a.Sorri,joguei a toalha que eu havia pegado para enxugar meus pés,e me aproximei.
-Que bom que mudou de ideia.-Eu disse segurando a gola da sua camisa.Luan virou-me de costa para ele, e segurou meus cabelos,puxando-os fortemente até que eu encostasse a minha cabeça em seu ombro.A mão esquerda desceu para minha cintura,e a direita,que estava no cabelo,agora segurava meu pescoço. Puxa,ele estava agressivo. Nitidamente eu sentia a sua ereção na minha bunda.
-O que você fez pra mim feiticeira,não consigo mais resistir.-Luan sussurrou enquanto mordia o lóbulo da minha orelha.
-É por causa que eu faço mexidinho,faço gostosinho,fim de papo-Eu cantei uma música que escutei Bruna ouvindo mais cedo,e rebolei,esfregando mais o seu pau deliciosamente duro,na minha bunda.
Luan gemeu,a sua mão que estava no meu pescoço, agora descia pelo meus seios,passando pela barriga e parando na minha virilha,as imagens da mão dele naquela região na hora do passeio me veio a mente.
Por deus... eu esperava tanto por aquilo.
As minhas mãos que seguravam firmemente a sua cintura foram de encontro a mão intrusa parada na minha virilha,eu a segurei e a guiei,para que ele finalmente pudesse me tocar,alí em baixo. Chegando ao alvo,Luan acariciou o meu ponto mais sensível e onde eu mais esperava o seu toque,gemi em resposta.
No meio de tanta excitação e desejo me caiu a ficha que realmente aquele era um dos momentos finais que eu teria com Luan,e no fundo eu não queria que fizéssemos com pressa,no final ele ia embora,e eu ia ficar aqui repassando tudo em minha cabeça,eu realmente queria que durasse muito tempo,assim eu poderia ficar mais tempo com ele por perto.A presença de Luan fazia eu me sentir segura,se alguém tivesse me falado isso algumas semanas atrás eu não acreditaria.Luan fazia eu me sentir segura e forte,não existia medo nem angústia perto do seu perfume.Meus olhos se encheram de lágrimas.Eu não queria simplesmente transar com ele...eu queria fazer amor.Por deus...eu queria amor. Tirei a mão dele do meu íntimo,e me virei para encara-lo.Ao me vê chorando Luan ficou assustado.
-Eu te machuquei?-Ele perguntou preocupado.Eu negativei. Com as pontas dos dedos eu toquei todo o seu rosto.Luan me olhava tentando decifrar o que estava acontecendo por eu ter mudado de atitude assim do nada. Eu me aproximei mais do rosto dele afim de beija-lo,com aquele ritmo de paixão,mas ao encostar nossos lábios,Luan voltou com a brutalidade.Me afastei,por mais tentador que fosse aquele tipo de sexo,eu o queria com calma,eu o queria a noite toda,eu o queria pra mim,pra sempre...
❝Luan❞
Acordei já sabendo que o dia seria um saco.Pela manhã fui até o sitio de José vê como estava o cavalo acidentado.Dei de cara com Jade,era de se esperar já que ela morava lá.José era padrasto dela.Eu a conheço desde que cheguei com meus pais na região.De primeiro ela conseguiu me encantar,ela tinha o jeito matuto,que me deixou cada vez atraído pela menina.Começamos a ficar,e até hoje nos encontramos.Apesar do tempo em que estamos juntos ela nunca me exigiu compromisso serio,eu havia conversado com ela que se fosse para acontecer algo mais serio entre eu e ela iria acontecer,mas no tempo certo,quando eu tivesse terminado a faculdade e com um lugar fixo para morar e todas essas porras de um homem responsável.Já tinha tudo isso pronto,e de uns meses para cá ela começou a encher meus ouvidos com papo de noivado. Eu ainda não vou noivar com ela,não sentia o suficiente de sentimento para chegar a cometer essa loucura com ela.Pedi a ela um tempo e ela aceitou,nesse tempo eu conheci Ana,ela trabalha em um bar na cidade em que costumo ir muito com meus amigos.Ana era tudo que eu queria,sexo.Comecei a ficar com Ana,mas as escondidas.Jade não poderia nem sonhar com uma coisa dessa. Quando cheguei da fazenda de José,fui para a fazenda de Augusto.Os rapazes haviam me chamado para montar o touro,queriam fazer apostas para conseguir dinheiro para as pingas no fim de semana. Montei no touro e passei dos 8 segundos.Desde quando o touro chegou naquela fazenda eu nunca havia conseguido ficar montado no tempo determinado.Mas hoje eu dei sorte,até passei dos 8 segundos.Na hora de contar a aposta eu fiquei surpreso ao vê que a filha mimada de Augusto havia ganhado,ela foi a única a apostar que eu conseguiria ficar no touro.Meu pai disse foi sorte de iniciante.O momento estava ótimo,a menina havia dado o dinheiro para nós,todos estavam felizes,e eu angustiado. Há um mês eu me escrevi em um programa de rodeio.O meu maior sonho além de ser veterinário,era poder montar touro nos maiores rodeios do Brasil.O programa selecionava os candidatos e os que passavam pelo teste,eles mandavam para o Texas por dois anos para se prepara. Eu passei e já tinha data de ir para o Texas,mas havia um problema...meu pai.Ele sempre foi contra esse sonho meu desde do dia em que sofri um acidente na arena por causa de um touro,aquilo tudo me causou uma costela quebrada e uma furada que levei do chifre do animal,me deixando uma cicatriz ao lado esquerdo,na área do pulmão,horrível,eu era um moleque e meu pai me fez prometer que nunca mais na minha vida eu montaria de novo.Sempre rolava os esquemas das apostas pela redondeza,eu sempre participava,agora que já era de maior,ele não demostrava nenhuma reação,então não sei como vai ser quando eu contar que estava levando isso para o lado profissional. Já perto do horário de pegar os bois,eu avistei Bruna tentando ensinar a menina a andar de cavalo.Ela estava uma negação,não conseguia montar e já estava acabando com a paciência de Bruna. Irritado eu fui tentar ajuda-lá.Desde que essa menina chegou aqui eu percebi algo diferente nela,eu tratei logo de colocar na minha cabeça que ela é um perigo.Mas não adiantou,na primeiro oportunidade que tive eu a joguei no banco de trás do meu carro e a comi até que não aguentasse mais.No calor do momento eu não vi problema algum,mas depois quando o sangue esfriou eu me arrependi,aquilo não era para ter acontecido nunca. Consegui fazer a menina montar,depois eu a levei para buscar os bois junto comigo,com a intenção que ela guiasse o cavalo,e contesse os animais.No meio do caminho ela até tentou fazer uma travessura,mas eu me contive. Na hora do jantar eu fui até a casa grande, era hora de conversa com meu pai.Apesar do meu tamanho,eu estava com medo da sua reação,era o meu sonho,não sei como lidaria se meu pai negasse.
Antes da minha mãe servi o jantar eu chamei meu pai para conversa.No começo eu resisti um pouco,mas depois tive forças e acabei contando a minha decisão.Meu pai ficou furioso,eu não poderia fazer mais nada afinal eu não estava pedindo permissão,estava decidido eu ia e pronto.Meu pai não se deu e começou a esfregar na minha cara tudo que eu já havia passado,e por fim ele queria que eu fosse de uma vez,mas era para eu ir e não voltar mais.Nunca pensei que um dia eu ouviria isso do meu pai,eu fiquei mal com suas palavras,mas mesmo assim eu não desistiria do meu sonho. De lá mesmo eu sair em direção ao estacionamento,iria para casa não estava com cabeça para aguenta aquilo ali,principalmente a Jade que estava com a mãe,aposto que veio encher a cabeça da minha mãe falando sobre casamento.Merda de vida.Ao chegar no carro,para completar o meu humor terrível,a mimada veio atrás,ela praticamente implorou para que eu a comesse.Eu estava com tanto ódio,mas ao vê-la tudo se transformou em tesão.
※
No momento eu estava em seu quarto.Eu já havia tirado toda a sua roupa,agora a colocaria na cama.Eu queria ela agora,forte e duro.Eu precisava. Ao deitar o seu corpo torneado na pequena cama,eu subi em cima dela,já estava louco para entrar dentro do seu interior,estava incapaz de me conter, abaixei a calça junto com a cueca,encaixei a cabeça do meu pau em sua entrada e com um movimento forte e duro eu a invadi,fazendo seunome choramingar,continuei com os movimentos intensos,mas não demorou muito e seunome me afastou.Ela havia fechado as pernas.
-Não quero que seja depressa,quero que você faça amor comigo.-Ela disse,mas que porra é essa? Novamente eu abrir as pernas,ela não resistiu.Estava pronto para começar com os movimentos,mas ela tornou a tentar tirar a minha camisa.Peguei suas mãos e as apertei fortemente diante do seu peito.
-Se você tentar tirar minha camisa novamente eu paro com essa merda.-Ela assentiu. Depois ter ter gozado,dentro dela pela segunda vez eu deitei exausto em seu lado.Não estava com condições de sair para ir embora no momento. Seunome ria ao meu lado e tentava cobrir o corpo.Da posição que eu estava eu a observava.
Ela é tão frágil,seu corpo é branco,ela não costumava tomar sol,qualquer movimento na sua pele a deixava vermelha.Seus cabelos eram negros e compridos,as pontas tinham uma forma onduladas.Jesus... ela é perfeita.Sou tão pouco para ela,não conseguia imaginar o porque que ela fazia questão de se deitar comigo. SeuNome finalmente ficou quieta,ela deitou e ficou em uma posição de frente para mim e começou a me encarar.Confesso que já estava ficando inquieto...nunca uma mulher conseguiu me olhar nos olhos por muito tempo,elas sempre abaixavam a cabeça,chegavam até fechar os olhos,mas nunca me olhavam diretamente,como ela estava fazendo.
-Porque não me deixou tirar a sua camisa?-Ela perguntou quebrando o silêncio.Eu não queria falar sobre isso.Fiquei calado,querendo apenas ouvir o som da nossa respiração voltando ao normal.
-Toda vez é isso? Sempre que fazemos sexo você faz greve de silêncio,não seja tão infantil.-Ela disse bufando.
Mas o que essa metida estava falando.
Ela encantava,a maneira como ela é audaciosa,ousou a me chamar de criança,na minha frente.Nunca que outra mulher além de seunome ousaria a falar isso.Por deus.
-Você precisa me falar alguma coisa.Eu não sou essas putas que você pega que aceita tudo o que você faz,eu exijo que você fale.-Ela escandalizou.Eu não gostava quando uma mulher levantava a voz para mim,aceitava isso só da minha mãe.Mas aquela mimada...eu ajeitei a minha postura e plantei um tapa na sua boca.Ela levantou-se atordoada.
-Mas você é muito ridículo,como ousa me bater? -Ela disse horrorizada.
Deitei de costas e coloquei meus braços atrás da minha cabeça e fiquei observando.
-Se você fosse minha,ia apanhar todos os dias. -Eu disse sarcástico.SeuNome me olhou chocada,sentou-se na cama e abaixou a cabeça.
-Você não é nada sensível -Ela disse.
Eu rir,homem sensível só se fode.
Ela continuou sentada.Eu fechei os meus olhos,estava me deixando levar pelo sono.Ela se mexeu e quando vi já estava deitada com a cabeça no meu peito,completamente nua.Mesmo com os olhos fechados eu conseguia prestar atenção nos movimentos da suas mãos que estavam passeando pelo meu abdômen.Os seus cabelos que batiam nas suas costas estavam bagunçados,e uma parte deles estava espalhado em seu rosto.Tirei uma mão da minha cabeça e a levei para juntar os fios,tirando-os do rosto dela.Eu queria vê-lo naquela posição. SeuNome sorriu e fechou os olhos.Ela era dengosa.Passando-se um tempo depois,eu achando que ela já estava dormindo ela perguntou.
- O que você conversou com seu pai? Bruna e Marizete estavam meio transtornadas.-Não conseguia ficar quieta.
-Nada que seja da sua conta.-Eu respondi.
SeuNome levantou a cabeça do meu peito e me olhou furiosa.
-Seu bruto,saí do meu quarto,sai agora. -Ela disse furiosa me fazendo rir.
-Você não quer que eu vá embora,é só da boca para fora.-Ela parou com o chilique e voltou a se deitar.
-Fale comigo,por favor.-Ela disse manhosa.
-Só conversamos sobre uma decisão minha.-Eu disse, apenas isso para tentar fazer-la desisti de querer se intrometer na minha vida.
-Que decisão? -Ela continuou.Claro que continuou.
Me levantei da cama,procurei por minha calça,já estava mais que na hora de eu ir embora.
-Me responde Luan.-Ela disse.Como era bom escutar meu nome saindo de sua boca.Ela tinha um sotaque estranho,mas era delicioso. Terminei de me vesti e fui até o banheiro,ela veio atrás.
-Pra onde vai? -Ela perguntou.
-Casa-Eu respondi.
Ela assentiu e saiu me deixando sozinho no banheiro.Lavei meu rosto,para espantar um pouco do sono que estava sentindo.Voltei para seu quarto e a encontrei deitada na cama.Peguei minha chave no criado mudo e saí em direção a porta.Mas ao girar a maçaneta percebi que ela estava trancada.A maldita havia trancado.
- Vem abrir a porta seunome -Disse estressado.Ela riu. A chamei novamente,mas ela só fazia rir.Estava furioso,fui até ela e a levantei da cama.
-Me dá a chave da porta maldita.-Eu disse.
-Só depois que você responder minhas perguntas.-Ela disse se afastando.
-Eu preciso ir embora.-Disse furioso.
-Só depende de você.-Ela disse piscando,suspirei rendido.
SeuNome sentou-se na cama e cruzou as pernas.Ainda estava sem roupa...ela era atrevida e sedutora,eu começava a não ter resistência quando o assunto era ela.Mas eu tinha que impôr um limite para aquela menina,eu sou o macho,eu mandava e ela obedecia.
- Abra a porra da porta agora.-Eu gritei assustando a.Eu tinha que intimida-lá. Seunome pareceu ofendida.Ela levantou da cama e veio em minha direção,não tinha nenhum sinal de que a chave estava em suas mãos.
-Porque você não me deixou tirar a sua camisa? Eu gostaria de vê como você é por baixo dela.-Ela disse se agarrando em meu pescoço. Maldita sedutora,dei um tapa em sua bunda fazendo-a gritar assustada.
-Eu adoro esse seu jeito bruto,as vezes você passa do limite.Mas o importante é que molha minha calcinha,no momento eu estou sem,mas estou molhada do mesmo jeito.Você não quer checar? -Ela disse dando vários beijos castos na minha boca.Plantei outro tapa em sua bunda,mulher safada.
-E sabe o que mais me deixa molhada e louca, Luan? É ter a certeza que eu faço um estrago nesse seu tamanho de homem cheio de brutalidade.Você não consegue mais resistir a mim,seu pau é prova viva e dura disso.-Ela continuo.A filha da puta estava certa, do que adiantada toda arrogância se no final eu ia acabar me entregando a essa feiticeira.
Não disse nada, apenas a encarei.Ela revirou os olhos e partiu para o ataque.Beijou minha boca infestando todo o seu fogo.Cada toque da sua língua era um motivo para o meu pau ficar cada vez mais duro.Ela partiu o beijo e sorriu.
-Então grandão,deixe-me vê isso aqui.-Ela disse já suspendendo a camisa.Ainda não ia permiti que ela fizesse isso.
-Você quer que eu coma você? -Ela assentiu mordendo a boca.-Se você tirar a minha camisa,acredite,você não vai mais querer isso.-Seunome me olhou chocada.Estava com as mãos em seu corpo e pude o sentir tenso.
-Seu idiota,tira logo isso.-Ela disse puxando o pano irritada.Dessa vez eu permiti que ela tirasse.Ao ficar nu da cintura para cima,seunome abriu a boca em um o ,me olhou com uma expressão de dúvida,mas depois voltou a olhar para lá, o lugar que eu mais odiava em meu corpo.
-Por que você acha que eu não gostaria que você me comesse depois disso?.-Ela perguntou,tocando a cicatriz.Eu estava surpreso com essa atitude dela.Do jeito em que ela é eu pensei que ela poderia ficar com nojo.
-Nojo.-Disse tirando o meu olhar de cima dela.Ela era surpreendente.
-Você é bobo.-Ela disse ainda olhando para a cicatriz,como se a qualquer momento ela fosse falar o que aconteceu para ela ter aparecido.
-Foi de quando eu montava touro.Em um torneio eu acabei caindo e ele perfurou-me com o chifre,quase morri -Eu disse,trazendo sua atenção para meu rosto. Estava tenso,apesar de montar ser meu sonho,aquela era a parte do meu passado que eu não gostava de falar.
-Você é profissional? Ouvir Bruna falando que era amador.
-Sou amador,por isso que isso está aí.-Respondi.
-Então por que monta? Eu falei que isso era perigoso.-Ela disse.
- Na época era por necessidade,se não fizesse morreríamos de fome.-Eu disse sentando na cama,em seguida a puxei para o meu colo.
-É triste.Você continua montando...-Ela disse em um tom de acusação.
-É o meu sonho-Falei encaixando as pernas dela em cada lado da minha cintura.
-Mesmo depois de quase ser morto você ainda sonha com isso? É muita inconsequência.-Ela disse me fazendo rir.Meu pai falou a mesma coisa. Deitei seunome na cama,a enrolei com o lençol e depois fui até o vaso de flores que ficava em cima da sua cômoda,avistei as chaves ali.Dei boa noite e sair do quarto,deixando-a para atrás antes que seja tarde demais.
(Continua)
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Morena Proibida
Parte Dois
❝ Luan ❞
Estava terminando de comer o meu café da manhã quando Bruna chegou na cozinha toda animada.Ela foi em direção a casa onde vivia com meus pais. Minha mãe me olhou sem entender,eu também não entendi nada mãe. Estava me preparando para ir ao curral quando Bruna voltou.Ela estava vestida com roupa de sair.Olhei para ela em seguida para a minha mãe.
-Vai pra onde com essa roupa, Bruna? -Perguntou minha mãe.Decidi esperar para vê sua resposta.
-A seunome me chamou para ir na cidade.Você deixa eu ir né? -Ela falou para minha mãe, que eu tinha certeza que não negaria essa maluquice.
-Claro que não.-Disse para tentar intervir a decisão de minha mãe, que foi sim.
Bruna me olhou emburrada.Eu nunca que ia permiti que minha irmã andasse com uma maluca da cidade feito a Seunome.E sem falar que eu estava sentido cheiro de confusão,aquela menina cheirava a confusão,e o cheiro era gostoso.Quer dizer,se ela quiser aprontar,ela que apronte,quero a minha irmã fora disso. Dei a minha decisão final,Bruna não ia e ponto.Ela chorou,reclamou fui forte e não mudei de ideia.
Minutos depois de tentar colocar juízo na cabeça de Bruna, SeuNome apareceu.
Ela me desafiou,era teimosa essa cabrita.
Em um momento de fúria eu acabei arremessando uma laranja em suas costas e ela revidou.Eu poderia ter a machucado,não pensei antes de agir,nunca conseguia pensar direito quando ela estava por perto. Depois de fazer um discurso dizendo que eu não mandava na Bruna,ela continuou insistindo em levar Bruna com ela.Minha paciência havia de esgotado.
- Flor,e quem é você para decidi o que ela deve fazer ou não? Você não é nada,todo o seu dinheiro aqui não é porcaria nenhuma. Então pare de sentir superior a todos,e principalmente pare de querer usar a minha irmã,está mais que claro que você quer aprontar alguma e quer usa-la para isso,mas isso não vai acontecer,não com ela.Eu conheço muito bem o seu tipinho e repito,aqui você não é nada. -Disse deixando a menina de boca aberta.Minha mãe me olhava chocada,sem acreditar no que havia falado.
Exagerei um pouco,claro,mas a metade era verdade.
Ela se recatou e saiu
-Você não deveria ter falado aquilo,menino.Ela é chefe e você funcionário,então dobra essa língua.-Disse minha mãe furiosa. Que seja mãe,eu não tinha medo dela nem do dinheiro dela. Sai da cozinha a rumo à mais um dia de trabalho.
❝Seunome ❞
Entrei no carro furiosa.Aquele caipira fedorento se acha.A minha vontade era de esganar aquele pescoço até a morte,coisa impossível porque ele é enorme,eu ia acabar sendo esmagada por aquelas mãos...grandes.Meus devaneios de ira foram interrompidos por algumas batidas irritantes no vidro do meu carro...era a tapadinha.Agora eu não entendia,o chucro fez aquela pose, todo aquele discurso para no fim permiti que ela viesse comigo...ou não.Abrir a porta para ela entrar.
-Mudou de ideia? -Perguntei.
-Minha mãe deixou,desculpe pelo meu irmão.-Ela disse.
-Ele é um idiota.-Disse ligando o carro.
-E é bonito.-Olhei para a cara dela que sorria.
Poupe-me,onde ela queria chegar com isso.
-Não para mim.-Disse piscando um olho para ela,fazendo ela rir.
Que tolice
※
Depois de duas horas na estrada,me perdendo algumas vezes por causa da confusão que o gps fazia,chegamos a cidade.Bruna estava encantada,só faltava chorar.
-Preciso ir no salão de beleza primeiro,depois em algumas lojas,preciso de mais shorts.-Falei fazendo ela ficar animada.
-Vai fazer o que no salão,seu cabelo está tão bonito.-Ela disse.
Que fofinha essa mentirosa.
-Tava pensando em pintar de loiro.Será que fica legal? -Bruna me analisou.
-Não, prefiro você morena.Mas o Luan vai adorar,ele ama loiras.-Ela disse.
-Ok,desisto.Fico no preto mesmo.
Fomos até um shopping procurar por um salão de beleza.Bruna estava emocionada e não parava de dizer o quanto tudo aquilo era incrível.
Já estava um saco.
No salão eu falei para que ela escolhesse algo para fazer no cabelo,foras as unhas.Foi difícil convence-la a corta um poucos as pontas,mas no final ela acabou aceitando.
Eu ainda estava planejando fugir,e ela era a minha peça chave para isso acontecer,eu tinha que enrolar ela bastante,mesmo com o irmão empata foda empatando tudo,eu ia consegui,sempre conseguia tudo o que queria.
As 18hrs em ponto eu estacionei o carro em frente a casa grande.O ar estava totalmente carregado de nervoso,pois o chucro estava na porta,com uma cara não muito boa.
-Aí meu deus,eu estou muito encrencada.-Disse Bruna estérica.
Ok,estamos fodidas,quer dizer...ela estava.Eu estou com medo.
Saímos do carro e fomos em direção a casa.Deixei que Bruna fosse na frente e tals. Luan levantou-se da cadeira onde estava sentado e veio em nossa direção.
Ok,eu vou correr.
Ele ficou parado na nossa frente,e quando foi falar algo eu gritei.Ele e Bruna olharam para mim assustados.Não sabia o porque tinha gritado, fui entrando,deixando Bruna e Luan para trás. Corri para o quarto desesperada,e preocupada,não queria que ele viesse atrás de mim para me da bronca,quem fugiu foi a Bruna.
※ No dia seguinte acordei já na hora do almoço.Desci até a cozinha a procura de algo para comer,a tapadinha estava lá conversando com a mãe.Dei bom dia,peguei a comida e sair.Nem me preocupei em saber no que deu a bronca de ontem.
Fiquei no meu quarto o resto do dia,vendo a tv aberta,já que não tinha tv a cabo.Já a noite,por volta das 19hrs eu desci para comer e encontrei Bruna toda arrumada,com as roupas novas que havia dado para ela,ela estava bonita,tirando a parte que ela estava de botas.Os cabelos agora batiam no meio das costa e estava com mechas loiras,eu havia incentivado a fazer isso.
-Vai para onde? -Perguntei curiosa.
-Está rolando festa na cidade.-Ela disse.
Essa eu não perderia por nada.
-Ok,vou me arrumar rapidinho.-Disse saindo.
-SeuNome -Ela chamou.Voltei até onde ela estava.
-Diga.-Falei,Bruna me olhava com um semblante tristonho.
-O Luan não quer que você vá.-Ela disse constrangida.
Nossa,essa doeu.
-Porque? -Perguntei.
-Ele não quer que eu ande com você.-Ok,que merda.Bruna abaixou a cabeça envergonhada.
Um barulho de carro chamou nossa atenção.Fomos até a porta e lá estava o chucro em uma caminhonete preta,acompanhado de uma loira,ridícula por sinal.
-Desculpa -Disse Bruna.
-Tudo bem.-Eu disse.
Não estava tudo bem,depois de tudo o que eu fiz para aquela ingrata isso é tudo o que recebo.Maldita.
-Vamos Bruna,onde está a mãe ? -Perguntou Luan se aproximando.
-Ela foi mais cedo com o papai,para assistir a missa.-Ela respondeu.
Luan ficou olhando para nós duas,ele estava com uma expressão estranha. A mulher que estava no carro buzinou para chamar atenção.
-Vai ficar tudo bem? -Bruna perguntou para mim.Fazendo Luan bufar.
-Claro.-Disse e em seguida entrei em casa.
Estava nervosa e decepcionada.Pela primeira vez desde quando coloquei os pés naquela casa eu estava me sentindo sozinha e abandonada,de verdade.
Ouvir o barulho do carro se afastando,a sensação era horrível e eu acabei me desmontando em lágrimas,decepcionada.
Fiquei ali no meio da sala parada,minutos depois eu deitei no sofá velho,eu ia esperar Marizete chegar para dormi tranquila. Fazia uma hora que eu estava olhando para o teto,de repente um barulho forte encheu meus ouvidos,eram trovões,o barulho da chuva já tomava o ambiente.Comecei a rir escandalosamente.
A festa está bombando.
Subi para o meu quarto pois já não aguentava mais de sono.Assim que deitei capotei e estranhamente pensei no chucro.Quem seria aquela mulher que estava com ele? Ela era loira,Bruna havia revelado que ele gostava das loiras.
Mil vezes morenas...
*** Mais uma semana deprimente havia se passado.Bruna raramente dava espaço para eu conversa com ela,precisava começar a colocar meu plano em prática.Apesar de já está acostumada com aquele vidinha eu precisava urgentemente ir embora. Desci para a cozinha e encontrei uma Marizete feliz da vida,como sempre.
-O que é isso? -Perguntei olhando para a panela onde ela estava jogando alguns temperos.
-Cozido,para o almoço.-Ela respondeu.
-Hmm...eu adoro.Minha vó sabe fazer.-Disse me apoiando no balcão.
-É facil,todo mundo sabe fazer um cozido.-Ela disse rindo.
-Eu não sei.-Ela olhou para mim com adoração.
-Olha para você,é elite.Nunca deve cozinhar,talvez não seja necessário,sempre haverá empregados.-Ela falou.
-E se não tiver...empregados?-Marizete limpou as mãos e se aproximou.
-Por que não teria? -Ela perguntou.
-Não sei...e se...acontecer de eu casar com um coitado e ficar pobre,sei lá.-Falei.
-Seu pai não permitiria, tenho certeza-Ela disse rindo.
-É -Disse sem graça.
Por um momento eu parei para pensar,e se eu me apaixonasse por um coitado.O que eu faria?
É uma coisa impossível claro,mas e se acontecesse,eu seria capaz de enfrentar o meu pai por ele? Ele queria que eu fosse mais simples,mas não tirava a ideia de me fazer casar com um cara rico da alta sociedade.Não entendia esse lado dele.
-Morena,você é proibida -Disse Marizete interrompendo os meus pensamentos e voltando a fazer seus afazeres.
Na hora do almoço Bruna e Amarildo veio nos acompanhar.Bruna estava estranha.Não sabia o que estava acontecendo com ela,e nada se passava pela minha cabeça também.
Esperei Marizete termina de colocar o almoço na mesa, resolvi que ia testar a Bruna,para vê se ela ainda estava na minha.
-O que você acha de irmos naquele bar que você comentou outro dia Bruna? -Perguntei para ela.
-Serio? -Ela perguntou.
-Sim,hoje a noite,que tal?-Perguntei.
-Eu achei que você não tinha gostado da ideia.-Ela disse.
Ok tapadinha,eu não gostei mesmo,mas estou a ponto de fazer tudo para te trazer para o meu lado novamente.
-Mudei de ideia.-Disse por fim.
Engatamos em uma conversa com Amarildo ,que topou nos levar e buscar,ótimo porque eu estava muito afim de encher a cara com bebidas alcoólicas. Terminamos o almoço e eu fui descansar.Passei praticamente a tarde toda dormindo,acordei um pouco antes das 21 hrs,e quando deu 21 hrs em ponto comecei a me arrumar.Coloquei um short jeans claro,com um top preto folgadinho.Nos pés eu coloquei o meu scarpin vermelho,e deixei meu cabelo solto.Depois de quase uma hora me arrumando peguei minha bolsa e desci para a sala.Bruna e Amarildo já estavam a minha espera.
Isso é ótimo.
-Que horas devo buscar vocês?-Perguntou Amarildo assim que entramos no carro.
-Amanhã de manhã.-Eu disse fazendo Bruna e ele é rirem.
-Eu to falando serio.-Disse
Chegamos ao bar,fui surpreendida pela aparência do lugar,não é sofisticado, mas é legalzinho,a decoração se resumia em coisas caipiras,havia celas de cavalo penduradas na parede,ferradura e outras coisas estranhas.Era a cara daquele lugarzinho horrível onde estava morando.Aparentemente ele parecia ser bastante frequentado,talvez por não ter lugares como aquele naquela região. Sentamos em uma mesa vazia,ficava ao lado do que parecia ser a pista de dança.As músicas eram em ritmo sertanejo e melancólicas,a maioria falava de traição ou amor impossível.
Eu mereço essa merda.
Bruna sentou ao meu lado, ficou calada desde quando entramos.Ela olhava tudo enquanto se balançava no ritmo da música do momento. Ela virou-se para mim,como se tentasse decifrar a minha expressão,eu tinha que parecer animada.
-O show ao vivo vai começar daqui a meia hora.É a melhor parte para dançar.-Disse Bruna.
Que merda heim
-Puxa que legal,vou adorar.-Disse fingindo está animada.
-O que você quer tomar?-Ela perguntou.
-Tequila,vodka,cerveja por último.-Disse fazendo Bruna me olhar chocada.Ela não falou nada, apenas fez um sinal com a mão e uma moça loira veio até nós.
-O que minha cunhadinha vai querer?-Disse a mulher sorridente.
Mas espera aí,cunhadinha?
-Começando com um copinho de tequila para a morena, e uma cerveja para mim.-Disse Bruna.
-Opa,dois copões de tequila para a morena.-Disse corrigindo-a.
A mulher sorriu para mim,ela é horrível. Não consegui imaginar o Luan com ela,por deus,ele era tão... bonito e ela tão esquisita.Mas gente,se tem gosto pra tudo. A mulher saiu e nos deixou sozinha novamente.
-Não sabia que o seu irmão tinha namorada.-Falei.
-E não tem, ele usa essa aí quando ta com...hm.Tem dois anos que ele faz isso com ela,nunca saíram disso.-Bruna respondeu.
Interessante,o chucro é galanteador.
-Um...ele não tem só ela.-Ela completou.
Puta merda
A moça que tinha o nome de Ana voltou com as bebidas.Olhei para ela e reparei que não é ela a moça do carro aquele dia.Tomamos nossas bebidas e engatamos em um papo sobre relacionamentos,Bruna pareceu bastante curiosa quando chegamos ao assunto sexo...tapadinha virgem.
Depois de explicar para Bruna como funcionava um pênis,um barulho na entrada do bar nos chamou atenção,falando em pênis;havia um grupo com uns seis rapazes,todos lindos,apesar deles estarem calçados com botas.Eles entraram e sentaram no balcão.Eu e Bruna ficamos entusiasmadas.Um minuto depois a porta se abriu novamente,dessa vez nos assustamos,era Luan.Bruna ficou desesperada.Ele juntou-se aos rapazes no balcão.O chucro vestia uma calça preta justa,com uma camisa de botão branca e também usava botas... ele estava uau. Os outros rapazes também chamavam atenção.Principalmente um que ao vê Luan foi abraça-lo,ele era do mesmo top que Luan,vestia uma calça jeans escura,uma camisa quadriculada,e botas.Esse cara foi o que me ofereceu o leite aquele dia.
-Acabou as bebidas,e agora?-Ela perguntou.
Sorri vitoriosa,levantei da mesa e fui em direção ao bar,com certeza chamei atenção dos rapazes.Me encostei no balcão,empinando a bunda e chamei a loira.
-Quero três doses de tequila com limão,e uma garrafa de cerveja 355 ml da Brahma. -Quando terminei de falar ouvir um assobio vindo do grupinho.O cheiro de macho era enlouquecedor. Olhei para o engraçadinho e sorri.Não deixei de olhar para a cara de espanto de Luan,e o outro lá, que não tirava o olho da mesa onde estava sentada com Bruna,aí tinha coisa. Me aproximei de Luan e o cumprimentei com dois beijinhos no rosto.Ele estava impassível.
-Não vai me apresentar seus amigos, Luanzinho?-Falei para ele, o bando de rapazes se animaram, e logo percebi que todos eram chucros,iguais a ele.Mas não custava nada se diverti. Depois de todos apresentados,porque eles tomaram iniciativa,eu peguei as bebidas e voltei para a mesa.Luan estava lá conversando com Bruna e quando cheguei ele saiu.
-Acho que já sei qual eu quero -Disse para ela.
-Qual? -Bruna perguntou nervosa.
-O Lucas.-Disse olhando para ela, não queria perde a sua reação.Bruna ficou chocada. Lucas era o rapaz que havia me oferecido o leite e qual ela não tirava o olho desde que eles haviam entrado.
Bruna ficou nervosa e não falou nada.Apenas sorri,não queria o Lucas,só queria testa-lá,agora já tinha outro planinho para deixar a tapadinha na minha.
Depois de tanto ouvir lamentos da Bruna,que não parava de falar que o Luan estava puto e bravo... blá blá blá. Eu fui buscar a quarta rodada de bebida,já ia começar o show ao vivo que ela havia comentado,o bar estava quase lotado,e agora eu começaria a tomar a minha vodka. Ao sentar-me na mesa Luan veio até nós.
-Prestem atenção,isso aqui vai ficar um inferno depois que a música começar,então é melhor vocês ficarem quietinhas com a bunda de vocês sentadas,para vocês não morrerem esmagadas.-Ele deu a ordem.
Até parece.
Os amigos dele agora estavam em uma mesa próxima a nossa.Luan continuou no balcão,de vez em quando a loira parava para bater papo. A bandinha sertaneja começou a tocar a primeira música,e realmente aquilo ficou um inferno,todo mundo foi para pista dançar. O lugar estava repleto de homens,tinha mulher também,mas o que mais me chamava atenção eram os machos,bonitos claro.
Em um curto momento eu olhei para o Luan e ele tinha o olhar na nossa mesa.A banda começou a tocar a segunda música,e era um arrocha,odiava,mas naquele momento eu queria dançar. Levantei da mesa fazendo a Bruna dá chilique.
-Você ouviu o Luan, seunome, ele não quer que a gente levante.-Estava de saco cheio.
-Foda-se Luan,vim para me diverti e não vai ser ele quem vai me impedir.-Disse, Bruna abaixou a cabeça na mesa rendida.Dava para notar que ela também queria,mas o medo do irmãozinho trouxa era maior que tudo. Esperei que ela levantasse também, mas ela não fez.
Ao virar-me para ir até a pista dançar,uma mão enorme agarrou meu braço e puxou-me até eu sentar na cadeira novamente.
-Eu falei pra ficar sentada.-Disse Luan furioso.
Mas que merda.
Luan também sentou-se na mesa e chamou pela garçonete. Eu não ia discuti,não com ele tão perto.
-Me trás um cardápio,por favor Ana.-Ele pediu para a peguete.Ela sorriu e piscou.Que nojo
-Porque vai pedi comida? Nós viemos beber e dançar com os caubóis,não comer. -Eu disse,audaciosa... Bruna pediu para eu ficar quieta,eu fiquei, também não tinha argumentos naquele momento,estava me sentido tonta por conta do cheiro que vinha daquele macho que estava sentado ao meu lado.
Meia hora depois eu já estava quase caindo no sono.O mocinho proibiu que continuássemos bebendo álcool,agora só água.
-Eu não aguento mais,eu vim para me diverti.Eu vou dançar.-Levantei. Luan suspendeu o olhar para o meu e grosseiramente mandou eu me sentar. Claro que obedeci.
-Eu quero dançar com os caubóis.-Disse choramingando,fazendo Bruna rir.
-Eles querem entrarem na sua calcinha.-Ele disse seco.
-Por Deus...eu quero eles dentro da minha calcinha.-Não acredito que havia falado isso.
Luan me olhou chocado.Bruna se acabou na gargalhada.E eu fiquei morta de vergonha,não deveria ter falado aquilo. Mas também não devia satisfação aquela coisa,ele não mandava em mim, só fazia me esculachar.
-Eu vou dança, e não estou pedindo permissão.Então é melhor abaixar a bolinha chucrinho,você não manda em mim.-Sai o mais rápido que eu pude para que ele não tentasse me alcançar.Ele levantou para ir atrás de mim,mas corri para a multidão de gente,me perdendo naquelas pessoas suadas e fedorentas. Comecei a me balançar no ritmo da música,e logo um rapaz se aproximou e começou a se roçar.Ele é loiro,e bonitinho,dava pro gasto.De onde eu estava não dava para vê a movimentação na mesa. O garoto já estava sendo inconveniente,ele estava muito perto,e eu não estava gostando. Ele se aproximou para fala algo no meu ouvido e com as mãos segurou a minha bunda por completa.
-Nossa,menina,você tem um corpo incrível.-Ele sussurrou.
Eu não estava gostando da aproximação dele,não era ele quem eu queria que passasse a mão na minha bunda.
Sair de perto dele e fui em busca de ar puro.
Do lado de fora do bar inspirei o ar profundamente e me apoiei na parede.Estava me sentindo um pouco tonta,fechei os olhos e continuei a respirar fundo.
-Seunome?-Ouvir a voz de Luan,estava em um tom preocupado.
Droga,eu estava fodida.
-Oi.-Respondi.
-Cansou de brincar de puta?-Ele perguntou.Olhei para ele chocada.
Ele me chamado de puta? Isso foi longe demais.
Ninguém,absolutamente ninguém havia me insultado daquela maneira,nunca.O que eu sentia naquele momento era algo inabalável,era horrível.Não falei nada,sair deixando Luan para trás,não estava com cabeça para me defender.Tive que engolir calada. Fui para o estacionamento e sentei na calçada,de lá vi Luan entrando no bar novamente.Coloquei minha cabeça entre as pernas e me permiti chorar. Eu não era uma puta,eu falei aquilo na mesa por falar,eu não era uma puta.Agora mais do que nunca eu queria ir para casa e não ter que olhar para a cara daquele ser horrível que era Luan. Depois da tentativa falha de conter as lágrimas eu levantei do chão.Meu short ficou justo e mostrou a palpa da minha bunda.
Foda-se eu sou puta,tenho que andar igual uma.
Cambaleando em cima dos meus saltos eu comecei a andar pelo estacionamento.Não estava bêbada,estava devastada e machucada.Depois de andar um pouquinho eu parei e sentei na calçada novamente para chorar,mais um pouco. Estava tudo escuro,e eu estava sozinha,ouvir alguns passos vindo na minha direção,não me importei,deve ser algum cliente querendo programa.
- Tudo bem,vamos voltar lá para dentro,aí você pode continuar com os amasso.-Disse Luan. Não respondi.Tentei miseravelmente prender meu cabelo,falhei.
-Ta rolando uma festa lá dentro,um bar cheio de caubóis e bebidas,não era isso o que você queria?-Ele disse se aproximando de mim.
-Não,não chegue perto de mim.-Eu disse firme.Eu queria tirar o meu sapato e jogar em sua cabeça.
-Vamos lá,converse comigo.O que aconteceu?-Ele perguntou.
Ele não sabia o que tinha acontecido,vai se foder seu porra.
-Eu não sou puta.-Disse voltando a chorar.
-Claro que não,eu só tava brincando.-Ele disse constrangido.
-Vai se foder seu porra do caralho,eu te odeio,seu chucro,pobre,fedorento,me deixa em paz.-Ele é tão sínico,não aguentava mais ficar por perto. Levantei e sair andando novamente.Uma pegando forte envolveu o meu braço e me deteve;tive um solavanco,Luan me segurava firme e não parecia disposto a me soltar.
-Me respeita,sua mimada do caralho.-Ele perguntou me puxando para junto do seu peito.
Eu queria gritar,estapea-lo.Eu odiava o jeito como o cheiro dele fazia meu coração disparar,e o meu intimo latejar.Queria distância, eu era incapaz de ficar sã com o seu corpo delicioso perto demais.
-Me solta-Falei.
-Me diz qual o seu problema.-Ele pediu. Continuei me debatendo nos seus braços,ele não se movia nenhum centímetro.
-Eu não sou puta,aquele cara começou a se esfregar em mim e pegar na minha bunda,eu não gostei...porque eu queria que fosse você quem é estivesse pegando na minha bunda. Eu queria que fosse você se esfregando. Você só me esculacha e só falta me agredir,eu odeio isso...me solte!-Disse tudo rapidamente,o que eu disse era verdade,eu queria mesmo. Consegui me soltar dos seus braços e eu corri pelo estacionamento, até encontrar a sua caminhonete,dei a volta ate a lateral e encostei nela,com os olhos fechados.Espero que ele não me encontre.
Eu acabei de dizer que eu queria que Luan apertasse a minha bunda.Que idiotisse. As travas do carro abriram com um clique me assustando,abri os olhos e vi Luan vindo em minha direção a passos largos.Ele iria me levar até em casa. Ele parou ao meu lado,já estava me preprando para correr, abriu a porta traseira.
Ainda ia me obrigar a ir atrás.Era muita humilhação.
-Entre por bem ou vou jogar você lá dentro.-Ele rosnou. Me sentei no banco de trás,calada e humilhada,antes que ele me empurrasse.Só que ele não fechou a porta comigo lá dentro.Pelo contrário:entrou atrás de mim.
-O que você está fazendo? -Perguntei segundos antes de ele me apertar contra o banco e tapar a minha boca com a sua.
Luan estava por cima de mim no banco traseiro da sua caminhonete.O beijo que acontecia entre a gente era avulso e urgente,eu já estava incapaz de conseguir parar,eu queria mais além que um beijo.Luan saiu de cima de mim sentando de frente e me colando na mesma posição.Ele se inclinou para trás e fechou a porta do carro.Ao voltar a ficar de frente para mim ele beijou o meu ombro descoberto e sussurrou.
-Tire isso,tire tudo.-A voz dele estava um fio,eu não conseguiria imaginar como estava a minha. Tirei a blusa em seguida o short,fiquei apenas de sutiã e calcinha,não demorou muito e Luan os arrancou de mim. Eu sou estava totalmente atordoada com a sensação de está nua na frente dele,eu nunca imaginária isso,na verdade algumas vezes,mas nunca pensei que fosse se concretizar. Ficamos um bom tempo nos olhando,por um momento achei que ele havia desistido,minha respiração estava falha,e minhas mãos trêmulas,catei minha roupa e estava preparada para tentar vesti-la.Mas parei ao notar que Luan abria sua calça,ele não havia desistido.Tomei a iniciativa de abrir os botões da sua camisa,ele não permitiu que eu a tirasse,mais com os botões abertos eu tinha uma ótima visão do seu peitoral definido.
Luan abaixou o cós da sua calça,o suficiente para deixar o seu pau a mostra,fiquei sem ar,ele era enorme. Ele levantou e se inclinou para frente esticando o braço para ligar o som,aumentou o volume e logo voltou para a posição em que estava sentado e me puxou para seu colo. Eu estava deslocada,por mais que o meu desejo fosse forte o suficiente para me entregar de primeira eu estava insegura,pelo simples fato de que uma hora atrás estávamos brigando,nós odiando e agora eu estou em cima dele,pronta para cavalga-lo até gozar.Era estranho. Com um jeito rude e gostoso,Luan puxou meu cabelo jogando minha cabeça para o lado,e abocanhou um dos meus seios o chupando e mordendo,me fazendo esquecer as estranhezas do momento e delirar de prazer,ele é tão gostoso... Depois de fazer as mesmas carícias no meu outro seio,ele continuou com os beijos pela região ombro e pescoço.Eu sentia seu membro rígido no meio das minhas pernas,roçando no meu íntimo o ensopado de prazer.
-Olha garota,você pediu por isso porra,você ficava provocando com a porra do seu rabo gostoso,e eu, logo eu,sou incapaz de me manter forte com uma coisa dessa,eu vou fazer isso,e não vou fazer devagar,não ouse abrir a boca.-Luan disse me pegando totalmente desprevenida,suas palavras quase me levaram ao fim. Me jogando bruscamente no banco,com a barriga para baixo,ele abaixou as calças até o joelho e provocou a minha vagina com a cabeça do seu pau,gemi em atencipação. Ele foi rude,grotesco quando me penetrou,não teve cuidado algum,me sentir frágil,mas estava adorando. Com as mãos ele segurava firme na minha cintura,eu estava tonta, preste a derramar-me em torno do seu pau.
-Vamos garota,goze gostoso pra mim.-Ele disse puxando meu cabelo para que minhas costas encostasse em seu peito,por pouco não colidir contra o teto do carro. Luan tirou o seu pau de dentro de mim,provocando para me deixar mais perto do fim,enquanto me lambuzava com meu próprio suco ele dava tapas na minha bunda,aposto que ficariam as marcas amanhã. Deixei meu corpo cair para frente novamente,aos poucos,devagar,Luan foi me penetrando novamente, eu fui apertando-o com meu íntimo,fazendo com que ele jorrasse todo o seu gozo dentro de mim,soltando gemidos agonizantes,me levando para o final,cheia de exaustidão. Com muito esforço,consegui me virar de costa afim de vê a expressão de Luan,o seu líquido ainda pingava sobre a minha pele,depois de longas respirações a ficha do que tinha acabado de acontecer caiu.Luan me olhava com uma expressão arrependida.Droga,isso não. Ele fechou as minhas pernas que estavam em torno da sua cintura e começou a ajeitar a sua roupa. Ele poderia pelo menos ter dito alguma coisa. Eu sentei de frente para ele,e tentei tocar em seu rosto,mas me impediu,abaixando fortemente a minha mão.
-Se vista,vou chamar Bruna para irmos embora.-Dito isso ele saiu do carro,me deixando para trás,sozinha,dentro do carro na imensa escuridão do estacionamento.
※※※
Mais uma semana havia se passado,o dia de eu ir embora estava cada vez mais próximo,a minha ideia de fugir saiu completamente da minha cabeça depois do que aconteceu com Luan,naquele dia,apos ele ter ido chamar Bruna,fomos ate seu apartamento.Pensei que ele morava na fazenda com os pais,mas havia se mudado depois de ter se formado em medicina veterinária.Naquele mesmo dia ele não havia trocado nenhuma palavra comigo,até hoje ele não fala,tinha a impressão que ele me evitava,mas eu não iria desistir,o que ele fez foi bom demais e eu queria de novo e quando eu quero uma coisa,eu consigo.
-Vamos Bruna,já calcei as botas-Disse para a menina que estava me esperando sentada no sofá da sala -Mil vezes você de botas-Ela disse rindo.Estava tentando me acostumar a usar aquilo,havia me convencido de que não era tão ruim assim. Bruna e eu fomos até o curral onde ficavam os cavalos,ela havia prometido que iria me ensinar a montar após um pedido repentino meu.Na verdade era só mais um motivo para eu ficar próxima do Luan.Ela nem imaginava que seria isso,não havia comentando com ela sobre o ocorrido e acho que ele também não falou nada.Ela estava quieta demais.Ao chegarmos já havia um cavalo preparado para mim.Estava morrendo de medo de subir naquele animal enorme.Uma parte do pessoal que trabalhava ali estavam montados na cerca gritando para algo que estava havendo alí.A paixonite de Bruna também estava lá,ele segurava um punhado de dinheiro na mão.Era alguma aposta.
-Vamos lá moças,apostando 40 reais que Santana fica 8 segundos em cima do touro.-Disse Lucas.
-Quem ta ganhando? -Perguntou Bruna sorrindo.
-O contra.Você sabe o que aconteceu da última vez.-Ele disse rindo.
-Foi horrível.Eu aposto que ele não consegue.-Bruna disse.Luan era tão ruim assim? Na verdade eu nem sabia como funcionava essa brincadeira.
-Como assim 8 segundos em cima do touro?-Perguntei fazendo Lucas me olhar como se eu fosse um bicho esquisito.
-Ele vai ter que ficar em cima do touro por 8 segundos.-Disse Bruna.Mas isso era fácil.Luan fazia tantas coisas como não conseguiria fazer isso.
-Uai,mas isso é fácil,até eu consigo.-Disse despertando mais uma vez o olhar de Lucas.
-Acredite,não consegue não.-Disse Bruna rindo.
-Ok,façam suas apostas,preciso ir da o sinal para Amarildo abrir a cancela.-Disse Lucas.
-Ele não consegue.-Bruna disse.Ela deveria acreditar no potencial do irmão.
-Eu acho que ele consegue.-Eu disse. -Acredite,não é só montar no touro.-Ela disse me encarando de uma maneira estranha.
-Aposta feita garotas,agora é só observar.- Lucas disse e saiu.
Nos apoiamos na cerca como os outros rapazes e esperamos.Estava confiante que ele ia conseguir. Depois de vários gritos e risadas dos rapazes Amarildo foi até a cerca que abre,onde Luan estava atrás montado em um boi enorme e assustador.Fiquei arrepiada,o animal era horripilante. Depois de contar até três,Amarildo abriu a cerca e o animal saiu pulando disparado para o meio do curral.Fiquei nervosa,não sabia que ele tinha que pular,Luan em cima dele chacoalhava me deixando desesperada.
Ele vai cair
Não sei quanto tempo tinha se passado,Luan acabou caindo,provocando um baque horrível para ouvidos sensíveis.Alguns dos rapazes correram para ajudar a espantar o animal,Luan ficou deitado no chão estirado.
-Foi injusto,o bicho não parava quieto.-Eu falei para Lucas.
-Faz parte,se ele ficasse quieto não teria graça.-Lucas saiu e foi até Luan,o ajudou a levantar e o trouxe até nós.
-Se machucou?-Perguntei,mas ele me ignorou.
-Só vai ficar sem transar por alguns bons dias, né moço.A queda acabou com tudo.-Disse Lucas rindo.Nem brinca seu louco. Luan sentou na cadeira e ficou a espera de Amarildo,ele estava com o cronômetro que marcou o tempo.
-10 segundos -Disse Amarildo fazendo todos se revoltarem. Ele havia passado do tempo determinado,ele venceu.
-Você ganhou o jogo -Disse batendo palmas.Eu realmente havia me animado.
-Que jogo pelo amor de deus,isso não é um jogo.-Ele disse irritado.
-Parabéns SeuNome,você foi a ganhadora da aposta.A única que apostou que ele não ia cair.-Disse Lucas me entregando o dinheiro.
Todos lamentaram.
-Sorte de iniciantes -Disse Amarildo em um tom brincalhão.
-Pega o dinheiro e vamos comprar pinga-Luan falou tomando o dinheiro da minha mão.
-Não,o dinheiro é dela.-Disse Amarildo.
Eu realmente não fazia questão do dinheiro,o deixei que ficasse.Afinal foi ele quem montou.Bruna me puxou para irmos até o cavalo,para começarmos as aulas de montaria.
-Acho que foi uma péssima ideia você vim de vestido.-Bruna reclamou. Depois de tantas tentativas eu ainda não havia conseguido nem montar no animal e agora tínhamos uma platéia,os peões que antes estavam torcendo pela montaria de Luan agora estavam torcendo para mim. Luan também estava no meio,mas estava afastado,como se não se importasse.
-SeuNome,pela última vez,você tem que colocar o pé na espora para dá o impulso,quando você fizer isso você tem que jogar a outra perna por cima do animal. -Fiz o que ela pediu,mas novamente não deu muito certo e Bruna gritou frustada chamando mais atenção.
-Você não tem jeito para isso e eu não tenho paciência,acho melhor esperar pelo meu pai, foi ele quem me ensinou.-Disse Bruna se afastando com o cavalo.
Eu não queria desistir agora.Eu queria mesmo tentar fazer aquilo.
-Vamos tentar mais um vez.Por favor -Implorei para Bruna.
-Ah não,já vai escurecer e o Luan vai precisar do cavalo para trazer os bois.-Ela disse entregando o animal na mão dele.
-Mas tem tantos aí.-Disse tentando convence-lá.
Luan puxou o animal para sair e eu fiquei triste,ele nem se quer se importava com o que eu falava,mesmo dizendo que queria o animal para aprender mais ele o pegou.
Me encostei na parede enquanto esperava Bruna arrumar algumas cadeiras que os rapazes haviam deixado espalhadas.Luan terminou de calçar as botas e foi até o animal.Amarrou uma outra corda em seu pescoço e me chamou.Fiquei surpresa.Me aproximei e ele me deixou na posição para montar o animal.
-Sua perna esquerda fica na espora.-Ele segurou minha perna esquerda no objeto de metal que ficava ao lado da sela.
-Segura na rédea -Ele me deu a corda.-Dá impulso com a esquerda na espora e joga a direita para cima do animal.-Ele explicou.Fiz o que pediu mas só conseguir grudar a barriga na cela e fiquei pendurada.Luan me ajudou puxando a perna para que eu sentasse com elas abertas.
-Nunca vi se montar de vestido.Ajeita isso que ta mostrando sua calcinha.-Ele falou irritado.
Puxei o tecido do vestido para baixo,mas era falho,ele voltava a subi novamente.
-É short. -Eu disse tranquila.
Eu estava praticamente deitada no animal,com a bunda empinada.Luan me deu um tapa me fazendo gritar.
-Conserta a postura.-Fiquei reta,e esperei os próximos comandos. Ele bateu a mão na bunda do animal fazendo o andar.
Porque ele gostava de bater na bunda dos outros?
O animal saiu andando,fiquei desesperada e comecei a chama-lo.
-Segure na rédea,eu estou controlando ele pela corda.O que eu mandar você faz.-Assenti. Ele balançou a corda em que havia amarrado no pescoço do animal e a balançou,fazendo o animal trotar mais rápido.
-Luan-Gritei.
-Puxe a rédea para o lado direito.-Puxei e o e animal virou para o lado direito.Ele mandou eu puxar para o esquerdo,o animal virou para o esquerdo.Por fim ele pediu para que eu puxasse para trás e o animal parou.Era só aquilo,muito fácil.Eu havia conseguido.
Bruna que observava de longe assobiava e batia palmas. Fiquei muito feliz por ter conseguido. Luan puxou o animal para perto,e pediu que eu chegasse para frente.Ele ia montar comigo. Ele subiu atrás de mim,tomou as rédeas do animal e saímos disparados,para onde,eu não sei.
(CONTINUA)
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Morena Proibida
Estão preparadas para se aventurarem com um bruto,rústico e sistemático?
Parte Um
❝ Luan ❞
Estava sentado na porteira da fazenda de Augusto esperando a boiada chegar da fazenda vizinha.Sou o veterinário da redondeza,e agora também passei a trabalhar aqui na fazenda de Augusto,onde meu pai trabalhava e morava com a minha mãe e irmã.Graças aos meus empregos eu conseguir juntar uma boa grana para comprar um apartamento na cidade e uma caminhonete.Vivi aqui até os 22 anos, depois precisei sair.Eu amava isso aqui,amava está nos meios das vacas,amava o cheiro de roça,amava ser caipira e não trocaria isso aqui por nada.Peguei o rino,o cavalo que eu havia montado,e voltei para a casa grande para tomar a benção de minha mãe.
❝ Seunome❞
Parei em frente a casa grande,tinha acabado de chegar nessa merda de lugar,havia mosquitos em todos os lugares,sem falar no cheiro de merda de boi.As fazendas do meu pai eram definitivamente os piores lugares do mundo,eu odiava,preferia lugares limpos.Minhas malas caríssimas estavam no chão,onde um velho mal educado havia colocado-as,estavam expostas a lama nojenta.Eu não suportaria ficar aqui por um mês. Peguei uma das malas,a mais leve para levar para dentro,quando chegasse na casa eu mandaria algum empregado vim busca-las. Olhei para os meus pés e gritei ao vê o estado do meu louboutin.Eu odiava o meu pai por me fazer passar por isso. Eu queria voltar para LA, o meu lugar,me sentia bem e viva,sem falar nos meus amigos...eu odiava meu pai.Um pai normal nunca que ia querer o mal para uma filha,o meu queria me mandando para um lugar desses.Espero morrer aqui e agora para não ter que passar por isso. Tentava fracassadamente andar sem atolar meus saltos,em um descuido acabei caindo de joelho naquele chão nojento e fui surpreendida por um animal enorme me atacando.Eu gritei desesperadamente,era um bicho feio e horrível,gritei até a minha garganta doer,ouvir uma voz feminina se aproximando,ela chamou o animal e ele saiu de perto de mim.
Aquele nojento.
Se eu já estava mal humorada,agora estava pior,não esperei a pessoa se aproximar para falar alguma coisa e sair pisando duro.Vou ligar imediatamente para o meu pai,não vou ficar aqui nem mais um segundo.
Entrei em casa,e um cheiro forte de madeira e móveis velhos invadiram minhas narinas.Fiquei tonta na hora. Isso não podia está acontecendo comigo,peguei o celular e disquei o número do meu pai,mas nem sequer chamou.Gritei mais uma vez frustada. Olhei a volta da sala velha e vi que não tinha nem uma televisão,nada,apenas sofás e cadeiras velhas.Um barulho de passos altos me chamou atenção,me aproximei de uma porta que eu não sabia para onde dava,e se fosse aquele animal? Sair correndo dali e subi em cima de uns do sofá para tentar mais uma vez ligar para o meu pai,tentativa inútil.Cair rendida naquele móvel velho que estava ali como um sofá, e gritei toda a minha dor e desespero.De repente uma criatura que usava um chapéu cafona e uma bota ridícula apareceu em minha visão.Ele até que tinha o rosto bonitinho,e o corpo definido,me animei,ele poderia ser uma boa distração.O rapaz estava com minhas malas nas mãos,e não estava com uma cara muito boa.Sorri para tentar chamar a sua atenção e única coisa que ele fez foi jogar as minhas malas no chão com grosseria. -Sabe o quanto elas custam coisa ridícula? Mais que a sua vida,bem mais.-Gritei para o rapaz,ele não se abalou.Apenas virou-se e foi embora,me ignorando totalmente. Fiquei sentada ali esperando algum sinal,até que uma mulher de cabelos negros perfeitos,não tão perfeitos como o meu,apareceu sorrindo.Ela se apresentou como Marizete,cozinheira da casa,e esposa do rapaz que tomava conta da fazenda quando meu pai se ausentava.
Foda-se não a perguntei nada a ela.
- Você tem companhia?-Ela perguntou.
-Claro que não,quem seria o maluco a vir para cá comigo.-Disse estressada.
A mulher não parava de sorrir,como é possível? Vive num lugar desses e não parava de sorrir,tinha que ser uma coitada.
Pedi informações sobre o meu quarto, e sai em busca dele.Vou me trancar lá ate os 30 dias passarem.Entrei pela porta que ela havia indicado,até que não é tão ruim,a melhor parte é que tinha uma televisão,a pior é que não tinha uma cortina na janela, e não havia sequer rastros que poderia colocar uma ali. Deitei na pequena cama fedorenta e fiquei a olhar para o teto com uma vontade imensa de chorar.Meu pai havia me mandando para cá porque segundo ele a minha mãe não estava me educando corretamente,ele ameaçou corta a mesada que ele nos dava se eu não viesse passar uns tempos aqui sozinha para pensar nas minhas atitudes.Meu pai estava ficando um velho louco. A mulher entrou no quarto carregando as minhas malas,pedi para ela ligar o ar condicionado,estava ficando seca com tanto calor.
-Não tem esse troço aqui não,só o ventinho fresco que vem de lá de fora.Vou abrir a janela-Ela disse indo até a porra da janela ridícula que ficava de frente para a minha cama.
-Não se atreva a abrir essa merda.Como que aqui não tem ar? Como vou sobreviver a esse calor infernal.Eu exijo um ar condicionado agora.-Escandalizei fazendo a mulher me encarar tensa.
-Eu vou providenciar -Ela disse e saiu do quarto. Voltei a encarar o teto,eu precisava pensar em uma maneira do meu pai me tirar daquele lugar agora.
❝Luan❞
Estava conversando com meu pai sobre o gado que estava para receber vacinação quando minha mãe veio até nós agoniada.
-Meu bem,acho que temos um problema.-Ela disse deixando meu pai preocupado.-A menina está exigindo um ar condicionado no quarto.Está reclamando muito do calor.
A filha de Augusto havia chegado não tinha nem duas horas e já estava tirando a minha mãe dos nervosos.Menina mimada pelo pais,estava surpreso quando soube que Augusto que havia mandado ela para cá,algum motivo forte,porque ele é louco pela filha e faz todas as suas vontades,e sem duvidas está aqui não era a sua vontade.
-Sr.Augusto pediu para não fazer nada da vontade dela.Não sei o que fazer quanto a isso.-Eu rir.A menina tinha que ter aprontado alguma.Me despedi dos meus pais,só queria ir para casa,e quem sabe ainda hoje eu tento me encontrar com Ana.
-Luan,acho melhor você levar o thor.Ele já arrumou problema com ela.-Thor era o dogue alemão da minha irmã.Ela o encontrou quando tinha 15 anos,estava vindo do colégio e o viu abandonado na estrada.Ele era apenas um filhote.Bruna com seus encantos acabou convencendo meus pais que o aceitaram.O problema veio quando ele começou a crescer,minha irmã não imaginava que ele cresceria tanto,o cachorro quando fica em pé é a minha altura.
-O que ele fez?-Perguntou meu pai rindo.Sabemos que thor é impossível e ele foi logo aprontar com a menina.
-Ela escorregou na lama quando estava indo para a casa,ele pulou em cima dela. Ela ficou apavorada.-Thor não tinha risco algum,ele é adorável.
-Ele só queria brincar.-Sair a procura do cachorro,vou leva-lo embora para não arranjar mais problemas com a menina.
※※※
❝Seunome❞
Assim que acabei de tomar banho e sentei na cama,Marizete entrou no quarto com um ventilador pequeno na mão.
-Desculpe,mas seu pai só permitiu isso.-Ela deixou o ventilador na mesa e saiu as pressas.Pelo menos tinha algo para espantar um pouco desse calor. Liguei o ventilador e deitei na cama.Não fazia ideia do horário,deitei destinada a dormi e acorda só quando esse pesadelo acabasse,mas acabei acordando,um tempo depois, com a claridade vindo da maldita janela.
Peguei o meu celular e vi que tinha três ligações,uma do meu pai e duas da minha mãe.Parecia provocação.
Meu estômago estava dolorido,é fome.Não havia comido nada ontem a noite.Vesti um roupão e desci até a cozinha,a mulher já estava lá preparando o meu café.A mesa já estava posta,com bolo e pães e café,nada de suco.
-Onde está o suco?-Perguntei.
-Estamos sem laranjas.-E só tinha laranja naquele merda de casa para fazer suco? Decidi não discuti afinal estava morrendo de fome e não tinhas forças. Peguei a garrafa de café e derramei o líquido na minha xícara.Procurei pelo leite mas não encontrei.
-O leite?-Perguntei novamente.
-Tem que ir pegar no curral.-Ela respondeu.
-E você está fazendo o quê,que não pegou ainda?-Falei,dessa vez não resistir.
-É você quem quer o leite, não eu.-Que audácia dessa empregada.Com certeza eu vou entrega-la pro meu pai.
Sai da cozinha em busca desse tal curral para pegar um pouco de leite.Havia um rapaz no jardim pedi informação e fui até onde ele indicou.Era uma espécie de casa,com algumas partes abertas cercadas com madeira.Ao entrar naquele lugar,que fedia mais que tudo eu dei de cara com uma garota que aparentava ter a minha idade.Ela sorriu e disse oi,ignorei o seu sorriso.Não entendia como as pessoas conseguiam sorri ali.
-Onde está o leite? -Perguntei para a menina.Uma risada grossa invadiu meus ouvidos.Entrei mais um pouco e avistei vários rapazes ali e uma vaca.Tinha um rapaz tirando o leite da vaca.
Que nojo,eu ia desmaiar.
❝ Luan❞
Cheguei cedo na fazenda,hoje era dia de vacinar as vacas.Estava reunido com os trabalhadores do curral para o cafezinho,já se passavam das seis e Lucas,meu melhor amigo, estava tentando ordenhar a vaca magda para servimos um pouco de leite,minha irmã Bruna,que tinha a função de acorda cedo para pegar o leite e leva-lo até a casa grande já estava a espera.Lucas era um fracasso total naquela função,ele era apenas bom na parte agrônoma. Pedi licença para tomar o seu posto.O assunto leite era urgência para aqueles peãos.Tirei uma quantidade para servi o copo de todos e depois peguei o balde de Bruna.Que já estava sem paciência.
-Um brinde ao nosso leite de vaca da manhã,um obrigado a deus por hoje ser sexta,porque ainda hoje,mais tarde,nós toma nosso leite de cana.-Disse José fazendo todos rirem.
Um momento depois,escutamos uma voz fina na entrada.A voz queria leite,eu rir e comentei apenas para os rapazes uma piada de segundas intenções com a sua pergunta.Todos riram,mas de repende pararam e olharam para entrada. Olhei para trás e era a filha de Augusto.Ela me olhava chocada,será que ela havia escutado a piada?
-Senhorita,aqui está o leite-Disse Lucas oferendo a jarra para ela. Voltei para o que estava fazendo,fingindo que nada estava acontecendo.Se ela tivesse ouvido o que eu tinha falado,eu estava lascado.
-Isso saiu da teta daquele animal?-Ela perguntou.
-Sim uai-Respondeu Lucas.
-Eu não vou tomar esse leite,socorro. Pega o de caixa para mim.-Ao falar isso olhei para garota para verificar se ela é loira.Nada contra loiras,é até a minha preferência.Mas a menina é rica e falando umas asneira daquela.Foi foda. Ela olhou para mim torcendo o bico,a minha vontade foi de dá uns bons tapas naquela bunda.Tão bonita e fazendo papel de idiota.
-Não tem de caixa.-Respondeu Lucas.
-Então pegue outro tipo,sem ser esse que saiu da vaca por favor.-A menina falou.
-Só tem esse.-Disse Lucas sem paciência.
-Olha moça,tem outro tipo sim,acho que você vai gostar.-Ela olhou para mim entusiasmada.
-Então pegue esse.-Disse agitada.
-Agora tem um problema,a senhorita vai ter que agitar com a mão,depois você tem que chupa o canudo e ai ele sai.
A menina me olhou chocada.Olhei para a Bruna e só então percebi a merda que havia falado.Ela me olhava seria,sentia a tensão dos rapazes querendo parar de segurar a risada.Eu não resistir,a menina já estava me tirando do serio falando tanta merda. Ela fechou a boca e endireitou a postura. -Que jeito fácil de se tirar leite né. Mas fico preocupada com a coisa que vai me dá o leite. Será que vai funcionar direitinho? -Ela disse sarcástica.É claro que vai funcionar direitinho,nunca tive problema com isso. A menina virou as costas e saiu,fazendo todos que estavam ali rirem da situação. Entreguei o balde com leite a minha irmã e ela saiu. -Que menina chata,senhor.Deus me ajude a não me bater mais com ela se não...
-Se não ela vai parar no seu abatedouro ali atrás para tirar leite.-Falou Lucas me interrompendo e fazendo todos rirem novamente.
-Nunca.-Respondi convicto que isso era uma possibilidade impossível.Desse tipo de garota mimada eu só queria distância.
❝ Seunome❞
Depois que sair do curral,indignada por não ter conseguido o leite,e principalmente pela piadinha que escutei daquele caipira chucro,quem ele pensava que era? Voltei para casa,assim que entrei na cozinha encontrei Marizete,ela olhou para mim sorrindo,tinha um rapaz sentado na mesa.Ele se apresentou como Amarildo.Era o responsável da fazenda quando meu pai se ausentava.Pedi para ele me falar como ele entrava em contato com meu pai,pois não estava conseguindo.Ele me passou o seu aparelho celular antiquíssimo,não faço nem ideia de como aquele troço ainda funcionava. Disquei o número do meu pai e na quarta chamada o meu ele atendeu. " - Paiiiiiii" -Disse ansiosa. " - Oi minha filha, aconteceu alguma coisa?” -Ele perguntou preocupado. " - Aconteceu,claro que sim.Você me trouxe para cá,pai por favor eu não aguento mais" -Disse sem conter as lágrimas.
" - Minha filha,acredite em mim,eu estou fazendo o certo" -Respondeu meu pai. " - Me deixar em um lugar horrível,com um bando de desconhecidos grosseiros, é a coisa certa?" -Disse com raiva,eu não acredito que meu pai era tão ruim dessa maneira. " - Eu to fazendo isso para o seu bem, seunome. Você precisa entender que a vida não é só gastar dinheiro,luxo.Você precisa aproveitar as coisas simples,você tem que entender que a vida não gira só em torno de lojas de grifes,minha filha,não queira ficar igual a sua mãe." Aproveitar as coisas simples, que merda era essa.Temos dinheiro,e dinheiro foi feito para gastar. " - Eu não quero aproveitar as coisas simples, eu quero voltar para casa, eu quero ser igual a minha mãe" -Disse enfurecida. " - No final você vai me agradecer.Eu te amo minha filha,tenho que ir."-Disse e desligou o telefone na minha cara. Marizete e Amarildo que não deixaram de escutar a conversa me olharam com pena,me poupe.Devolvi o celular e fui para o quarto,chorei até não aguentar mais.
Eu não merecia passar por isso.
***
Algumas horas mais tarde,acordei em um sobressalto ao escutar um barulho dentro do quarto.Meu sono foi interrompido por Marizete e a menina que estava no curral pela manhã.
-Oi,essa é a Bruna.-Disse Marizete
Pela primeira vez desde que cheguei ali eu consegui ter um sono sossegado,mas ele foi interrompido por causa de uma tal Bruna, eu odiava Bruna.
-Oi Bruna,tchau Bruna.-Falei tapando minha cabeça com o travesseiro sem me importa com a presença delas.
-Que tal darmos um passeio.Nós três.-Disse Marizete me cutucando.
-Não,pelo amor de deus,me deixa fazer pelo menos a única coisa que presta nisso aqui,dormi,eu preciso dormi.-Disse enfurecida.
-Claro que não,se dormi agora a noite você perde o sono.-Porra ela tinha razão, eu não queria ficar acordada sozinha nesse lugar apavorante durante a noite inteira.Sentei na cama,e observei Bruna,ela é bonita e estava vestida horrivelmente com um vestido florido e botas.
-Vamos lá SeuNome,vai ser legal.-Disse Bruna.
Depois de muita insistência eu resolvi aceitar a proposta delas. Levantei e fui me trocar,coloquei um short e camiseta jeans,já basta o lugar de horrível,tinha que caprichar. Nos pés eu coloquei um scarpin, o primeiro que achei no armário.Fui até a sala onde as meninas estavam me esperando,ao me vê elas me olharam chocadas.
-Você não pode andar por aí calçando um troço desse-Disse Marizete apontando para os meus sapatos.
-É tão lindo.-Disse Bruna encantada.
-Por que não posso? -Perguntei.
-Você vai cair uai,Bruna vá pegar seu outro par de botas.
-Mas estão novas mãe.-Disse Bruna chateada,a mãe lhe lançou um olhar duro.A menina foi pegar as botas,em vão.Eu nunca vou usar uma coisa horrível e fora da moda daquelas.Bruna voltou com as botas,Marizete me fez calça-las.
-Agora sim,ficou até legal.Combinou com a Senhorita-Disse Marizete batendo palmas.
-Assim você me ofende.Isso ta horrível.-Disse me abaixando para tira-las,mas Marizete não permitiu e me arrastou para fora.
* Chegamos em um lugar cheio de árvores frutíferas.Bruna arrancava as frutas e eu comia,até que elas eram gostosas.Eu estava tediosa,não aguentava mais andar naquele sol quente.Chamei as garotas,que não eram tão chatas,para voltar para casa,estava morrendo de sede. No meio do caminho paramos em frente a um campo de mato.Apesar de está desidratada eu estava quase fazendo xixi nas calças.
Pedi para que elas adiantassem os passos para não correr o risco de eu fazer nas calças,mas elas me convenceram a abaixar e fazer ali mesmo,pois ainda faltava muito para andarmos e não ia dá tempo.Eu nunca imaginaria que ia fazer isso na minha vida.Marizete e Bruna se afastaram e eu me abaixei ali para fazer xixi.Se eu contasse isso em casa ninguém acreditaria.Depois de matar a minha necessidade.Ajustei a minha roupa e olhei ao redor procurando as meninas,ao virar-me para trás vi que vinham um monte de animais na minha direção. Fiquei em pânico,mas pude escutar Marizete e Bruna pedindo para eu correr.Onde elas estavam?
Minhas pernas travaram,eu não sabia o que fazer.Aquele monte de vaca vindo na direção em qual eu estava me deixou em pânico,sem reação alguma.Continuei parada no lugar,as lagrimas dominavam o meu rosto.Quando comecei a me mover alguém se aproximou de mim, me colocando em suas costas e correu disparado para o meio das árvores,onde estava minutos antes com Marizete e Bruna.Lá havia um cavalo,ele me montou e em seguida também subiu no animal.O rapaz era o chucro mal educado.Também no momento eu não me importava.Olhei ao redor a procura de Marizete e Bruna,não as vi e comecei a chorar desesperadamente. Disse para o rapaz que havia duas moças comigo,e que não sabia onde elas estavam.O rapaz riu. E só me fez desesperar mais.
Em cima do cavalo do rapaz,eu me segurava fortemente.Eu ainda chorava imaginando o que poderia ter acontecido com Marizete e Bruna,elas demostraram serem pessoas bem legais e agora com aquele monte de vacas...por deus. Eu estava toda desajeitada em cima daquele animal.O chucro me colocou na frente e ele ficou na parte de trás,ele me segurava e ao mesmo tempo guiava o cavalo. Pela respiração dele dava a entender que ele estava nervoso,ou cansado.Estávamos indo em direção a casa,mas ouvimos alguns gritos então o rapaz acabou voltando,indo em direção aos animais.
-Pelo amor de deus,eles estão vindo.-Gritei desesperada. Comecei a me bater desesperada quando o cavalo disparou em meio aos animais.
-Fica quieta sua louca,você vai cair.-Disse o chucro enfurecido.
-Me tira daqui seu maluco,eu exijo.-Disse batendo em suas pernas.
-Eu vou te jogar no chão,fica quieta porra.-Ele disse segurando minhas mãos. Depois de conter os animais,para que eles não passassem para o outro lado da cerca,ele me levou em direção oposta,onde minutos atrás os bichos haviam passado.Ao nos aproximar avistei Marizete e Bruna,sentadas conversando,e rindo.
-Tudo bem?-Perguntou Marizete, assim que o chucro me colocou no chão. Balancei a cabeça e a agarrei para um abraço.
-Foi horrível, todas aquelas vacas.Foi horrível.-Disse desesperada,ainda nos seus braços.Ela afagou os meus cabelos e sussurrou que havia passado e que agora estava tudo bem. O chucro observava a cena com a maior cara de retardado.Ele ainda tinha a expressão furiosa.
-Saiba que meu pai vai saber disso,moças.-Ele disse olhando para Bruna e Marizete.
-Para com isso, coisa chata.Não fizemos nada demais.-Disse Bruna sem dá importância.
-Tá brincando sua irresponsável, você e a mamãe sabem que não é pra vim para cá esse horário.-Ele disse.Mas espera aí,mamãe? A Marizete é mãe dele, to chocada.
-Para com isso Luan,não fala pro seu pai por favor.Só decidimos dá um passeio com a SeuNome,comer umas jabuticabas.Não foi nada demais.
-Não foi nada.-Disse Luan bufando.
Luan era o nome dele.Luan, Luan,Luan.
-Larga de ser ranzinza maninho.-Disse Bruna,o puxando.
Já estava aliviada pelo o que aconteceu,voltamos para casa,o caminho todo o Luan reclamando com a irmã e a mãe.
Que cara mais insuportável.
Passei o caminho todo pensando se eu deveria ou não dizer obrigado por ele ter me tirado da estrada,ele é tão palhaço que confesso que estava com um certo receio dele fazer alguma graça,como ele fez pela manhã com o leite.Esse homem é intimidante,nenhum outro homem já me fez sentir assim,além do meu pai. Chegamos a frente da casa,antes de entrar eu decidi falar com o chucro. Pedi desculpa pelos tapas e obrigado por ter me salvado. O rapaz pegou na minha mão e deixou um beijo casto.
-Por nada senhorita,inclusive não esqueci que você prefere aquele outro tipo de leite. -Ele disse sarcasticamente. Idiota,porquê ele tinha que ter aberto a boca pra falar aquilo.
Sair de perto dele e fui para dentro de casa,indignada.
※※※
Uma semana se passou e eu ainda achava aquele lugar horrível.Bruna e Marizete faziam de tudo para eu mudar de ideia,mas a minha opinião nunca mudava.Bruna vivia dentro do meu quarto.Ela adorava ficar vendo as minhas roupas.
Até que a companhia dela estava sendo legal,Bruna é divertida e cafona,e olha que ela é apaixonada por moda.Ela havia me revelado que o sonho dela é fazer faculdade de moda,mas o seu irmão Luan, o chucro insuportável,não deixava a menina segui esse caminho,pois ele não via futuro.
-Eu sou formada em moda,meu pai no começo fez um escândalo, porque ele também não via futuro,mas já estou com meu diploma,e aqui estou eu.Confesso que não vejo você fazendo moda,sei lá.Você é bem esquisita,quer dizer...suas roupas.-Disse para ela. Bruna me olhou tristonha.
-Olha onde eu vivo...quer dizer não é tão ruim, eu gosto...mas não posso me arrumar pra ficar só aqui,a nossa única distração é um bar que fica na cidade,e quase não vou lá, o Luan não permite.-Ela disse me fazendo ter dó dela.Eu te entendo Bruna,esse lugar é mesmo horrível.
-Você tem 20 anos e seu irmão fica te barrando em fazer as coisas? Não creio.O que tem nesse bar aí?-Perguntei.
-Pois é...é só um bar normal,as vezes rola uns shows sertanejos,tudo muito simples.-Ela disse me olhando com expectativa.
-Sertanejo uó,credo.Quantos km fica a cidade,cidade mesmo?-Perguntei para Bruna,estava com uma ideia ótima.
-Não faço ideia,nunca fui lá.-Disse Bruna me deixando chocada.Coitada dessa menina,que horror.Agora eu agradeço aos céus por eu ter que ficar por um mês, imagina ela que vai ficar a vida toda. Levantei para pegar meu celular,precisava telefonar pro meu pai.Mandei Bruna arrumar as minhas coisas que ela havia bagunçado e pedi para ela me levar até seu pai,precisava do seu telefone novamente,o meu ainda estava fora de área. Ao terminar de arrumar as roupas,fomos até o Amarildo.Que estava no curral. Eu estava pensando em pegar alguma roupa minha e dá para a Bruna,ela ficava tão feliz olhando todas,também não faria falta. Peguei o telefone e disquei para o meu pai,que atendeu no segundo toque. "Pai, eu preciso do meu carro"-Disse com receio da sua resposta.
Meu pai ficou num silêncio insuportável.Eu espero profundamente que ele aceite. "O que você vai aprontar SeuNome?"-Ele perguntou quebrando o silêncio. "Nada pai...e...eu só quero sair um pouco daqui,dá um passeio com a Bruna...filha do Amarildo.Não vai ser nada demais.-Ele precisava permiti,eu tinha que dá um jeito de sair dali urgentemente, ia tentar convencer a Bruna a me ajudar,em troca eu daria minhas roupas para ela.Era um bom negócio. "Eu não sei SeuNome"-Ele disse. "Eu prometo que não vou aprontar"-Disse fazendo charme. "Ok, seunome,se é para da um passeio com a Bruna eu vou permiti.Estou confiando em você.Espero que não me decepcione.Amanhã eu mandarei seu carro."-Ele disse com receio. "Obrigada paizinho,te amo.Você bloqueou o meu cartão?"-Perguntei
"Não"-Ele respondeu. "Perfeito.Até logo pai"-Disse e desliguei. Definitivamente meu pai não era tão ruim.Amanhã meu carro chegará,e eu levarei Bruna para um passeio na cidade,vou presenteá-la com minhas roupas e depois ela me ajudará a dá um fora daqui.Agora só me restava convencê-la.
Entreguei o celular para Amarildo e voltei para casa.Estava ansiosa para que o amanhã chegasse logo.A noite quase não consegui dormi. Já no sábado,eu acordei as 10:30,sair correndo da cama e fui até o lado de fora vê se já tinha algum sinal do meu carro,me surpreendi ao vê-lo.Uma grande parte de mim achou que meu pai não mandaria,mas meu pai é bom e no momento eu o amava. Me aproximei da minha land hover vermelha e me joguei em cima do capô,que saudade do meu carrinho. Voltei para dentro correndo atrás de Marizete,queria saber onde estava a chave.Ao entrar na cozinha dei de cara com o chucro sentado na mesa tomando café,Bruna estava em pé ajudando a mãe com o que parecia ser o almoço.
-Onde está a chave do meu carro? -Perguntei olhando diretamente para Marizete.
-Bom dia. -Disse Luan.
-Está na estante.-Respondeu Marizete.
Sair em busca da minha chave e a encontrei.Voltei até meu carro e entrei nele.Precisava sentir o cheirinho dele.Agora eu estava mais ansiosa do que nunca. Bruna apareceu na porta e ficou me olhando de lá,chamei a tapada e ela veio rapidamente.
-Que tal um passeio na cidade? -Perguntei para ele que me olhou incrédula.
-Jura? -Ela disse rindo.
Tapadinha.
-Sim,vamos.Vá se arrumar. Nada de botas mocinha.-Eu disse saindo do carro.Bruna entrou correndo em casa,e eu fui logo em seguida subindo direto para o meu quarto.Tomei banho,coloquei um vestido verde soltinho e sapatilha nos pés.Deixei o meu cabelo solto.O ar daquele lugar estava deixando-o seco.A primeira coisa que ia fazer quando chegar na cidade é ir em salão de beleza para fazer uma longa e boa hidratação.
Arrumei minha bolsa,e desci a procura de Bruna.Ao chegar na cozinha encontrei a menina já arrumada e chorando.O chucro ainda estava lá.
-Vamos Bruna.-A chamei enquanto colocava meu óculos escuro e me olhava em um pequeno espelho que estava pendurado na parede a minha frente.
-Eu não vou.-Ela disse e me olhou tristonha.
-O que? -Disse chocada.Mas que tapada.Aposto que era por causa do irmão.Marizete me olhava deslocada.
O chucro olhava aquela situação e o miserável estava tranquilo.Eu tinha certeza que ele estava por trás dessa decisão repentina de Bruna.
O ambiente estava tenso.Eu não ia deixar essa situação passar.
Esse cara não mandava nela,quem ele pensava que era?
-Bruna, vamos logo.Tenho muita coisa para fazer.-Disse puxando-a para levanta-se da cadeira.
-Ela não vai,você não ouviu, ta surda?-Disse Luan,finalmente ele falou.
-E quem é você pra dizer que ela não vai? -Perguntei para ele.
-Irmão mais velho e consciente,que nunca permitiria que a minha irmã saísse com uma maluca feito você.-Ele havia me chamado de louca.
Filho da puta.
-Escuta aqui seu chucro fedorento,quem você pensa que é para falar isso de mim-Explodi.
Luan não disse nada,apenas sorriu com um jeito irônico.
-Você não manda nela.Ela tem 20 anos,tem idade o suficiente para decidi o que faz da vida, e não vai ser você um chucrinho desqualificado que não vai permiti que ela saia comigo.Vamos Bruna.-Luan agora me olhava sério,sorri vitoriosa.Ao virar-me de costa para sair,algo atingiu as minhas costas,me causando um dor terrível no local.Aquele vagabundo havia jogado uma laranja em mim.Fiquei cheia de ódio.
Abaixei e peguei a fruta,e numa intensidade forte eu devolvi em sua direção,mas ele desviou e a fruta bateu na parede atrás dele e caiu direto no chão.
Que ódio.
Marizete e Bruna olhava tudo aquilo boquiaberta.
-Flor,e quem é você para decidi o que ela deve fazer ou não? Você não é nada,todo o seu dinheiro aqui não é porcaria nenhuma. Então pare de sentir superior a todos,e principalmente pare de querer usar a minha irmã,está mais que claro que você quer aprontar alguma e quer usa-la para isso,mas isso não vai acontecer,não com ela.Eu conheço muito bem o seu tipinho e repito,aqui você não é nada.
(CONTINUA)
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