As vezes escrevo para aliviar dores internas. E as vezes escrevo para acabar com o tédio.
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Sobre acolhimento
Me pergunto, por que será que uma das coisas mais difíceis pro ser humano é acolher o outro?
Estaríamos talvez tão acostumados a ver o sofrimento alheio e com o tempo fomos ficando apáticos com o mundo ao nosso redor?
Desde sempre foi assim?
E não me refiro apenas a coisas externas, como pessoas dormindo na rua, mas emocionalmente. Sinto que talvez nos acostumamos a guardar nossas emoções para nós mesmos pela falta de acolhimento externo.
Sei que as gerações anteriores não eram acostumadas a expressar sentimentos e emoções e isso talvez seja algo novo para os mais velhos, mas será mesmo que sempre foi assim? Ou simplesmente aprendemos com o capitalismo a ignorar o que nos incomoda e seguir adiante, porque "o show tem que continuar?".
Enfim, não sei bem o que aconteceu no meio do caminho, apenas sei que é muito difícil quando você olha ao seu redor e não encontra nenhum tipo de acolhimento emocional. Aliás, percebo que as pessoas nesse país até são acolhedoras, talvez seja o país mais acolhedor de todos, mas acolhimento não é apenas sobre coisas materiais.
Mas talvez isso seja algo realmente novo. As pessoas ainda têm medo de expressar o que sentem. Isso é coisa de gente corajosa. E pode ser que ainda estamos aprendendo a lidar com os sentimentos, nossos e dos outros...
Inclusive tenho aprendido a me acolher há pouco tempo, graças a terapia. Tenho aprendido sobre meus próprios limites e sobre mim mesma. E se já é difiícil lidar com nós mesmos, imagine lidar com o outro? Realmente é algo complexo.
De qualquer forma, é muito difícil quando você precisa ser o seu próprio ombro amigo o tempo todo. É difícil ter que fingir que está tudo bem, porque você não tem com quem desabafar. E apesar de ter sido assim desde sempre e eu me considerar forte, não deixa de ser exaustivo, e as vezes a única coisa que a gente quer é pode desistir. Talvez essa vida não seja pra mim.
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Dezembro chegou
O último mês do ano começou, e nesse momento penso em tudo que vivi nesse ano e todas as dificuldades que tive que enfrentar, e ainda enfrento. 2024 foi uma montanha russa emocional, fui de 0 a 100 e de 100 a 0 várias vezes, mas assim é a vida, não? E chego aqui hoje com a certeza de que por mais que eu pense que não em alguns momentos, eu fui sim muito forte durante todos esses meses. Fui forte por nunca ter desistido, mesmo querendo, mesmo me sentindo sem fé e sem esperança, mas por saber recuar e ser a minha própria força nos momentos mais difíceis. Esses últimos meses foram os mais desafiadores, quase entrei em uma crise depressiva, mas felizmente eu soube buscar ajuda e agora vou me recompondo, resgatando meu verdadeiro eu. Porque sei que nunca fui uma pessoa assim. Sempre gostei de me arrumar, de me sentir bem comigo mesma, de explorar o mundo, de descobrir coisas novas, e a raiva e a ansiedade tentaram destruir isso, destruir o meu brilho, a minha vontade de ser eu mesma. É isso que acontece quando você se abandona. Mas eu nunca fui de desistir, a minha teimosia acaba sendo uma das minhas melhores armas e eu sei que pode demorar o tempo que for, eu vou conseguir conquistar tudo que eu quero. E a minha fé é maior do que qualquer ansiedade ou medo. E eu também sei que tudo que acontece, tem uma razão de acontecer. Podemos não entender nesse momento agora, mas no futuro entenderemos. Assim como entendo algumas coisas que aconteceram comigo lá atrás e na época não faziam sentido, mas hoje fazem. E quando entendemos e aceitamos esse fato, tudo fica mais leve.
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Bem-vindo, novembro
O penúltimo mês do ano iniciou, com direito a chuva e lua nova em escorpião.
É a oportunidade de preparar o terreno para construir uma nova história, criar algo novo e deixar para trás tudo aquilo que nos fazia mal.
A chuva simboliza limpeza e cura e a lua nova simboliza um novo capítulo de vida surgindo.
A maior magia da vida é termos a grandeza e inteligência de enxergar grandes oportunidades até nas fases mais difíceis e desafiadoras.
Mesmo quando tudo parece péssimo e estagnado, sempre é possível criar novas visões da realidade e transformar o ruim em algo bom.
Isso me lembra a Lei da Polaridade dos 7 princípios herméticos do Caibalion:
“A lei da polaridade do Caibalion diz que tudo tem dois lados, polos ou opostos, e que o igual e o desigual são a mesma coisa. Os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau.
A lei da polaridade do Caibalion pode ser aplicada de forma prática na vida, por exemplo, para trocar uma polaridade pela outra. Por exemplo, é possível trocar o amor pelo ódio e vice-versa, por um ato de vontade, pois estão dentro de uma mesma natureza.”
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Hiperfoco
A importância de se autoobservar pra entender como seu cérebro funciona…
Desde nova sempre tive dificuldade de concentração… e isso me prejudicava em tudo: na escola, interação sociais (fazer amizade), etc. Mas eu não percebia, achava que minhas notas baixas eram por burrice minha e minha falta de amizade era apenas timidez. Minha infância e adolescência foram marcadas por dificuldade em fazer coisas simples que a maioria das pessoas fazem com facilidade, e isso leva ao problema que vai até a fase adulta: insegurança e falta de auto estima.
Pois vc cresce vendo que tem dificuldade em coisas básicas, se sente burra, diferente, um “estranho no ninho”. Principalmente quando as pessoas a sua volta também não entendem as suas dificuldades, reforçam comparações e dão ainda mais força pra sua insegurança: “Tá vendo fulano? Se inspira nele!”.
Hoje, com mais consciência, terapia e informação, percebo que o meu cérebro funciona de uma maneira diferente, e estudando mais sobre isso, consigo compreender melhor como utilizá-lo e até me beneficiar de algumas coisas.
Desde pequena, quando me deparo com alguma coisa que me chama atenção, meu hiperfoco vai totalmente naquela coisa/assunto. Posso ficar horas, ou até mesmo dias/meses com hiperfoco.
Lado bom: dependendo da situação, consigo produzir mais em pouco tempo (ah, o capitalismo adora!).
Lado ruim: há um gasto de energia muito grande em uma coisa só. Nasce uma visão de túnel (cegueira), a noção de tempo some e vc não para enquanto não atingir seu objetivo/concluir uma tarefa.
Mas isso não se resume a apenas coisas materiais. Vai desde relacionamento afetivo até a conclusão de um determinado objetivo. O hiperfoco está em tudo, e pode ser um grande aliado ou ser o motivo de uma grande ruína como o surgimento de uma depressão por não ter conquistado determinada coisa.
Esse ano eu descobri a existência disso na minha vida, e tem sido desafiador lidar com algo que vc não tem controle, ou pelo menos ainda nao descobriu como lidar.
E é muito ruim quando vc passa toda uma vida se culpando por ser de um jeito que não escolheu ser. Você passa praticamente a vida inteira se odiando.
Se sentindo burra, incompetente, feia, esquisita, chata. E tudo vem de uma insegurança alimentada por muitos e muitos anos.
A sociedade não sabe lidar com isso e é muito mais fácil IGNORAR esse problema do aue entender que as pessoas são diferentes umas das outras e criar uma nova realidade mais acolhedora e igualitária.
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Sobre desafios e obstáculos
Como entender a vida?
As vezes só nos resta aceitar algumas coisas e "confiar no processo".
Mesmo que vc esteja calejada, cansada, sem fé, sem esperança. As vezes dá vontade de desistir dos próprios sonhos. Vc pensa "pq eu tenho que ser assim?". "Pq eu não consigo me conformar que as coisas são difíceis mesmo e deixar pra lá? Tantas pessoas fazem isso, apenas se conformam e vivem mais felizes. Ou menos frustradas.
Mas vc não consegue ser assim. Vc sempre quis mais. Vc sempre teve sonhos e nunca pensou que poderia ter o direito de desistir deles. Por mais que esteja (ou seja) difícil, mesmo sempre sendo uma menina insegura, no fundo vc sempre acreditou no próprio potencial de transformar a própria vida e fazer algo que vc sempre quis.
E passar um ano inteiro tentando realizar um sonho, e se ver perto dele, mas ao mesmo tempo longe, é frustrante. Esse ano tem sido uma montanha russa emocional. Com semanas de altos e baixos, dias em que a vontade é de simplesmente jogar tudo pro alto, dias em que vc está mais esperançosa e otimista, e dias que simplesmente tu sobrevive por apatia.
Chega uma hora que vc simplesmente não sabe mais se vai aguentar. O que fazer? Pq é tão difícil? Achei que tinha dado certo. Será que não é meu destino? É um teste de resiliência? Devo seguir outro caminho?
E as coisas vão acontecendo e vc segue sem entender.
E mesmo querendo, eu não consigo desistir. Não tenho vocação pra ser vítima. Posso estar mal, mas não vou abrir mão da minha saúde mental por nada nem ninguém.
Seguimos com o emocional praticamente destruído, mas a vontade de vencer ainda segue cravada no peito. Novas oportunidades surgem e agarramo-nos a elas, acreditando que tudo tem um propósito e uma lição a nos passar.
No fim das contas, as vezes precisamos aceitar que sempre vão existir os obstáculos, e entender que eles não são um sinal pra gente desistir, mas sim de seguir confiando e acreditando que se ainda não deu certo, é pq ainda não chegou no final.
Terminamos o final do ano na base do tarja preta, mas com a mesma mentalidade do início: nunca desistir, persistir até dar certo.
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Sobre decisões
Muitas vezes na vida achamos que precisamos da validação e atenção dos outros para nos sentirmos bem consigo mesmos.
Deixamos de olhar pra nós mesmos e começamos a procurar o amor nos outros. E quando você se encontra numa situação de extrema carência é ainda pior.
Eu sempre fui uma menina insegura. Passei grande parte da minha infância e adolescência desejando atenção, validação, segurança e muitas outras coisas no externo, e no fim isso tudo sempre me causava um grande sofrimento interno, porque obviamente tudo se acabava muito rápido.
Amizades que nunca duravam, breves relacionamentos com pessoas aleatórias que eu escolhia para resolver uma situação de carência.. Analisando friamente, hoje vejo que grande parte da minha vida social foi uma mentira. É uma ou outra amizade que salva.
Acho que minha necessidade de atenção e segurança, a vontade de ser amada, de ser vista e de ser quista, tudo isso me levou a lugares péssimos. E as vezes isso se torna um grande pesadelo quando se soma a vida de uma garota jovem que sente sozinha na maior parte do tempo.
Um tempo atrás conheci uma pessoa que, num primeiro momento, me pareceu diferente de todas as outras que já me relacionei afetivamente. Com essa pessoa eu conseguia me sentir a vontade para ser eu mesma na maior parte do tempo, era como se eu estivesse "em casa". Era tudo muito bonito: as conversas, os momentos de prazer... Até que de repente, por um "não" que eu dei a ele, tudo se acabou.
E eu me senti como se, novamente, tivesse sido abandonada e tudo tivesse sido uma grande ilusão da minha cabeça. E eu duvidava se aquela relação que até então parecia perfeita realmente tinha existido ou tinha sido apenas um delírio da minha mente.
"Eu nunca tive isso! E foi tão perfeito, será que realmente aconteceu?" Era um questionamento frequente.
Aquele contato diário com aquela pessoa de repente morreu. Não havia mais mensagens, não havia mais encontros semanais, nada. Como alguém consegue deixar morrer algo que foi tão intenso e profundo?
Até mesmo eu, que costumo ter facilidade para rompimentos, não conseguia romper com aquilo, porque era intenso e gostoso demais para meu sistema nervoso central. A sensação da liberação de serotonina e de todos os demais hormônios do prazer era frequente com aquela pessoa.
E isso me impedia de agir de forma racional e enxergar algumas coisas. Depois do rompimento forçado e de muitos meses de terapia, eu fui compreendendo que não podia deixar a minha alegria depender de alguém. E com muita dificuldade tive que aprender a deixar aquele sentimento de saudade fluir e se esvair aos poucos..
Até que... um belo dia fui surpreendida por uma mensagem inesperada em uma madrugada. Era ele. A pessoa que por muito tempo era o motivo da minha felicidade reapareceu. [Aí estava o grande erro].
E inicialmente seguindo minha razão, tentei resistir aos pedidos de desculpas e o convite de um reencontro. Eu juro que tentei, mas no fim acabei cedendo. E o contato com essa pessoa retornou, com trocas de mensagens diárias novamente.
E novamente me vi vivendo o mesmo ciclo: eu estava viciada nele. Ou melhor, nos hormônios agradáveis que ele liberava em meu corpo a cada mensagem carinhosa recebida. O ciclo vicioso tinha retornado.
Esse reencontro inesperado ocorreu em Julho. Estávamos desde fevereiro sem nenhum contato. Um adendo: essa pessoa em questão foi a primeira a qual eu disse "eu te amo" de forma singela e mais verdadeira possível. Até então, eu nunca tinha dito essas palavras com tanto amor dentro de mim. Talvez tenha sido a relação mais intensa que já vivi.
Mas hoje, analisando de forma fria, acho que essa relação tem me causado mais danos do que qualquer outra coisa. Como algo tão bonito pôde se transformar em algo tão complexo?
Quando eu me tornei tão dependente da atenção de alguém? Como eu, que sempre evitei me apaixonar, fui parar em uma situação dessas? Quando eu vi, já estava dentro da rede daquela pessoa. É como se eu tivesse sido caçada e hipnotizada.
Essa é uma pergunta que eu tenho me feito frequentemente. Por algum motivo, essa pessoa me causou um grande colapso mental e hoje tento me desvencilhar dessa dependência emocional. Talvez seja uma soma de fatores que tenha causado isso, mas felizmente aprendi a ter algum nível de controle.
A falta de resposta dele já não me afeta tanto e consigo viver de uma forma menos dolorosa. Consigo entender que eu não tenho controle sob as ações do outro e o que posso fazer é apenas tentar dar o meu melhor, sem ultrapassar os meus limites.
Hoje vejo que gostar de alguém não precisa ser algo sufocante. Aliás, nem deve ser. Precisa ser algo saudável, que faça sentido em todos os âmbitos. Não tem que doer, tem que preencher. E infelizmente essa relação tem me causado dor e dúvidas.
Por que eu me sinto assim? Não era pra ser normal? Eu estou forçando demais? Eu estou ultrapassando algum limite?
Se está me causando tantas dúvidas, talvez seja a hora de deixar pra lá. Por mais difícil que seja. No fundo eu sei que estou tentando, não existe forçando nada, estou sendo 100% honesta e buscando respostas para minhas perguntas. Mas a atitude do outro já não é responsabilidade minha. E se me causa dano, talvez não seja pra mim.
E felizmente hoje tenho plena consciência de que não nasci para estar em relações que me trazem desconfortos. Essa época já passou.
Sei que em breve estarei voando mundo à fora e tendo verdadeiras conexões, porque hoje me priorizo e cuido da minha espiritualidade e saúde mental. Não necessito de atenção de pessoas que me tratam com indiferença.
Ter essa consciência é libertador e confortante. Saber da sua capacidade de abundância é a chave para criar relações saudáveis e duradouras.
Amanhã, caso não houver nenhuma mensagem dele, já não fará diferença no meu dia. Simplesmente porque o que ele pode me oferecer é pequeno demais pra grandeza do meu tamanho e do meu brilho.
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Sobre tempo
Tenho refletido sobre o tempo em que as coisas acontecem nas nossas vidas.
Andei pensando no SE...
SE eu tivesse feito o curso de comissária de bordo aos 18 anos, talvez hoje eu já estivesse voando internacionalmente, com uma boa quantidade de países visitados e uma bagagem cultural gigantesca, morando em um apartamento ótimo e com uma conta bancária nada ruim.
Talvez esse seja o cenário de algumas garotas e garotos que tiveram essa ideia mais cedo que eu e puderam aproveitá-la. Mas meu caso foi diferente. Eu passei por uma faculdade, por algumas mudanças de cidades e só depois de muitos perrengues surgiu a ideia de ser Comissária de Bordo.
E talvez era pra ter sido assim. Talvez a Isabela de 18 anos não teria maturidade o suficiente pra voar mundo a fora. Talvez a experiência de fazer faculdade em outra cidade e morar em um pensionato com diversas outras garotas fosse realmente necessário para meu crescimento. Talvez a experiência desafiadora e muitas vezes dolorosa do trabalho a bordo no navio fosse realmente necessário para me preparar para a jornada do vôo.
Eu tive que passar por situações extremamente desagradáveis para enxergar que a liberdade vem com responsabilidade. Tive que sofrer para compreender que se eu quisesse voar, eu teria que me desprender de apegos e do conforto que vivi toda minha vida.
E mesmo me questionando o motivo de ter sido assim, eu ainda aceito o processo e confio nele. Sei que, por mais que hoje ainda seja confuso, entendo que um dia vai fazer sentido tudo isso. Toda a espera, toda a insegurança, todas as noites de angústia da espera.
Sei que no fundo eu entendo que tudo ocorreu da forma como deveria ocorrer. Tudo que aconteceu até hoje foi fundamental para minha evolução pessoal e profissional. E sei que essa espera é necessária, mesmo machucando e provocando infinitos sentimentos dentro de mim.
Na vida, nem tudo é explicável. As vezes a gente só precisa confiar no tempo e em nós mesmas.
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A verdade é que eu não sei mais o que quero.
Parece que nada faz sentido.
Nada mais importa.
Ou importa?
Só sei que tudo dói.
A solidão, o cansaço, a falta de vontade de recomeçar, o medo, a incerteza
Eu já não sei mais nomear o que sinto
Sao tantos sentimentos que machucam
É tanto tempo sentindo-os dentro de mim
Que já não sei o que é real e o que não é
Minha cabeça anda cada dia mais confusa
E o cansaço de existir só aumenta
Não sei se o que eu queria era um abraço
Ou apenas o fim dessa existência.
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Sobre exaustão
Olá, diário.
Pra ser sincera, eu não sei muito bem como começar esse texto... Ele está sendo criado mais como uma forma de desabafo.
Não sei muito bem o que dizer, eu só sei que eu preciso dizer. Verbalizar. Colocar em palavras o que vem me sufocando.
Fazer isso só uma vez por semana na terapia não tem sido suficiente. É que tem tanta coisa que fazendo mal. Tenho a sensação de estar sendo estrangulada por alguém. Minha garganta dói, como se ela estivesse sendo apertada internamente. E hoje eu entendo que essa dor seja origem do acúmulo de várias emoções reprimidas ao longo do tempo.
A terapia tem me ajudado a voltar no tempo e a entender o motivo das minhas ações e reações. Eu sempre lidei muito mal com algumas coisas na minha vida e nunca entendi o motivo pelo qual eu reajo da forma como reajo a diversas situações.
Depois de algumas sessões eu consegui entender um pouco sobre essa questão. Entendi que talvez o fato da minha necessidade de me isolar do mundo seja apenas a forma que encontrei de me sentir segura e menos rejeitada/julgada pelos outros.
Quando volto um pouco no tempo e olho pra Isabela criança, vejo uma garota curiosa, com vontade de explorar tudo que via pela frente, de entender as coisas, de se encaixar em algum lugar... E o que ela recebia em troca, na maioria das vezes, era repreensão e xingamentos. Como se fosse proibido querer conhecer o mundo e ser livre.
Eu basicamente cresci sendo repreendida, apagada, interrompida pela minha mãe. O que eu deveria fazer era sempre ficar quieta, "não dar trabalho". Deixar de ser a Isabela que eu era. Eu tive que me anular. Anular meu verdadeiro eu para poder ser aceita pelos meus cuidadores.
Isso se estendeu até todo meu crescimento. Na verdade, acontece até hoje (tenho 27 anos). Nunca tive liberdade de poder exercer o direito de ser quem eu sou. Todo meu lado curioso/alegre/espontâneo/livre foi sendo apagado conforme eu fui crescendo. E eu só fui tomar consciência disso agora, graças à terapia.
E isso tudo surge no meio de uma explosão de cansaço. Hoje eu vivo uma completa exaustão mental e emocional, um verdadeiro surto de estresse causado por diversos fatores.
E a verdade é que esse surto vem em meio de um processo de transformação pessoal. Desde que descobri a possibilidade de voar, tenho em mente o objetivo de deixar de ser uma pessoa dependente dos pais e ter a minha tão sonhada liberdade. Na verdade, a liberdade sempre foi o meu maior sonho de vida. Sempre quis ser livre, dona de mim mesma, ser esquisita em paz.
E pude ver na aviação essa possibilidade de finalmente voar com as minhas próprias asas.
Só de me imaginar tendo a minha própria vida, realizando minhas próprias vontades e desejos em paz, sem medo de ser reprimida e julgada pelos outros, sem o medo de ser "punida" mais.... isso me traz uma paz tremenda. Sinto quase um orgasmo me imaginando vivendo assim.
Mas essa transformação requer um tempo. Existe todo um processo que precisa ser respeitado. Mas acontece que o meu cansaço já é tão grande... e todo dia parece ser uma provação, um teste de paciência pra ver até onde eu suporto ainda...
E alguns dias são ainda mais difíceis. Parece que as coisas não andam. Parece que você está fadada a viver essa vida. E você começa a se ver estagnada, sem forças pra continuar, sem energia pra enfrentar o dia. E tudo vai perdendo a graça.
As interações sociais já requerem uma grande quantidade de energia que você já não tem mais. Sua bateria já está em 1% e você já não tem mais fonte de energia pra se recarregar...
É, tem dias que a sua maior vitória é não desistir...
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Sobre relacionamentos
Bom, resolvi escrever esse texto como uma forma de tentar verbalizar sentimentos que há tempos tem me sufocado. E também porque vi recentemente uma mana dizer que escrevia cartas para si mesma, como uma forma de desabafar e colocar pra fora tudo que sentia. E apesar de sempre ter gostado de escrever, ultimamente não tenho tido energia nem pra isso. Mas a vibe pensativa de hoje fez com que as palavras resolvessem sair daqui de dentro.
E a pauta dessa vez é sobre relacionamentos. Mais especificamente, relacionamentos amorosos. Algo que eu nunca soube lidar e sempre tive dificuldades de ter. Ainda estou tentando descobrir de onde vem essa dificuldade e esse certo "fracasso". E hoje, pensativa no banho, me veio alguns insights.
Pra contextualizar, recentemente vivi um "affair" com uma pessoa, e sinto que talvez tenha sido o lance mais intenso e mais curto que já vivi na minha vida. Conheci ele por uma amiga, que dizia que parecíamos e que talvez daríamos certo. E de fato, resolvi dar uma chance pro garoto e foi legal (estranhamente legal até demais), e em pouco tempo já estava dormindo na casa dele, conhecendo a mãe e a irmã, dizendo até "te amo"... algo que hoje lembro e dou risada, mas de ódio.
E uns 2 ou quase 3 meses de lance, ele muda de cidade e resolve me dar um gelo. Sumir. Ou dar "ghosting", no internetês. Aliás, adoro esse termo que define bem o que aconteceu comigo e acontece com inúmeras mulheres nesse mundão patriarcal à fora.
Segundo o Google: Ghosting é um termo coloquial usado para designar o término repentino de um relacionamento com uma pessoa sem qualquer explicações ou aviso e, posteriormente, ignorar quaisquer tentativas de contato ou comunicação feita por essa pessoa.
Bem, de fato aconteceu esse sumiço repentino, a diferença é que eu não me dei o trabalho de ir atrás, nem perguntar o motivo de tal ato. Na verdade mandei mensagem uma única vez, de um jeito muito emocionada: -"Saudade, mesmo você não falando comigo." E recebi uma resposta estranhamente carinhosa, cheia de amor. Ficamos uma semana conversando. Depois disso, nunca mais houve um oi sequer.
Quase 1 mês depois sem nenhuma tentativa de contato, resolvi apagar o contato dele do meu celular e deixei de seguir no insta. Foi como um adeus final e senti um sentimento de liberdade impagável de saber que tenho amor próprio o suficiente pra não me prender a quem não merece 1 minuto da minha atenção.
Apesar de ainda doer, eu sinto orgulho de mim mesma de ter coragem de fazer isso. Orgulho porque obviamente dói demais a rejeição, mas a consciência de saber que não posso aceitar esse tipo de atitude de homem nenhum é maior. E isso me deixa pensativa e me faz lembrar de momentos nos quais já me submeti a coisas horríveis de moleques. Principalmente quando mais nova. Coisas horríveis mesmo, que nunca contei pra ninguém e sinto vergonha quando me lembro.
Aí me vem a reflexão principal que é o motivo maior de escrever esse texto e verbalizar tudo o que sinto: mesmo que doa, a gente precisa estabelecer limites em qualquer relação, e SE PRIORIZAR. No primeiro momento que notei que eu não era mais importante pra aquele ser, me retirei daquela situação constrangedora. Me retirei porque com a glória do Universo, me lembrei da minha importância e do meu valor. Me lembrei que eu não podia - e jamais posso - mendigar a atenção de ninguém. Me lembrei do quanto eu me amo e do quanto eu sou importante pra mim mesma.
E aí veio a pergunta: por quê então isso sempre acontece? Por que sempre me envolvo com pessoas assim? Ou melhor, por que nenhum relacionamento que eu tento ter dá certo? Acontece sempre o mesmo ciclo repetitivo?
Bem, ainda estou em busca dessa resposta, mas o que eu posso afirmar a mim mesma é que felizmente sinto um certo progresso acontecendo. Dessa vez não doeu tanto essa rejeição e eu soube (e tenho conseguido) lidar com ela de uma forma menos pesada do que poderia ser caso ocorresse há um tempo atrás.
Apesar de não ser nada fácil lidar com isso sozinha, sem terapia, sem ninguém pra conversar, eu consigo me manter firme e forte na minha própria caminhada. Até porque, no fim das contas, a gente só tem a gente mesma. E é essa a lição final que tenho aprendido cada vez mais: posso não ter ninguém do meu lado, se eu tiver a mim mesma, é mais que o suficiente. E enquanto eu não aprender a ME amar incondicionalmente, não dá pra querer amar nenhuma outra pessoa. Não posso colocar a minha felicidade nas mãos de ninguém, é inconcebível dar esse poder a alguém. Só eu sou responsável pela minha felicidade e jamais posso terceirar isso.
Mas parece fácil na teoria né? Na prática que é bem complicado. Como mulheres, estamos sempre sendo instigadas a achar que precisamos de outra pessoa pra sermos felizes. Eu olho pro lado e vejo a maioria das mulheres que conheço em algum relacionamento. E involuntariamente, isso me causar o gatilho de pensar que há algo de errado comigo. Mas a verdade é que não tem NADA de errado. E entender isso é um processo.
Quantas mulheres estão em relacionamentos merdas, mas não tem coragem de sair por medo de ficar sozinha? Medo da própria companhia, medo de se sentar e lidar com a própria sombra. Isso tudo é a famosa dependência emocional que fomos ensinadas a ter desde pequenas. Fomos treinadas a pensar que precisamos sempre de uma figura masculina ao nosso lado para sermos "completas". Que precisamos ter alguém pra dividir a nossa felicidade.
Claro que deve ser maravilhoso ter alguém pra dividir momentos bons e pessoas legais ao nosso lado são sempre bem-vindas, mas isso não pode ser algo IMPOSTO. Não podemos achar que essa é uma obrigação. Não posso me sentir mal por não ter tido sucesso em um relacionamento, não posso me culpar por isso e achar que eu tenho tantos defeitos que nunca ninguém vai me querer.
Só eu sou responsável pela minha felicidade e estar com alguém será uma consequência e nunca uma obrigação.
De minha parte, daqui pra frente, minha única condição pra aceitar alguém novamente será:
Se for pra vir, que seja de peito aberto, com boas intenções, e que seja pra ficar, porque de relações passageiras eu já estou cheia e esgotada.
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React do React
Olha eu aqui, de novo.
Vim falar sobre meu dia.
Na verdade não é sobre o dia, é sobre mim.
Como contei aqui, ontem foi dia de fechar uma lacuna da minha vida. Finalmente fiz a tal prática de sobrevivência na selva que estava faltando pra concluir o curso de Comissária de Bordo.
Inclusive, tô bem aliviada de ter conseguido terminar isso. Sinal de que estou cada vez mais perto conquistar minhas asas.
Cheguei ontem em casa quase 22h da noite, depois de ter ido viajar as 4 horas da manhã pra chegar na escola às 5h e ficar o dia inteiro sem comer e beber, apenas sobrevivendo na selva.
Hoje fui trabalhar meio dia e tivemos uma reunião pra alinhar algumas coisas no Hotel. Na verdade, foi uma reunião pra levar alguns esporros mesmo. E é sobre isso que vim falar. Vim falar de como eu reagi a essa reunião e sobre como eu me senti depois dela e estou me sentindo até agora. Por isso o título "react do react".
Bom, primeiro de tudo eu preciso enfatizar aqui que tenho um dos melhores gerentes que eu poderia ter. O esporro dele foi extremamente sensível, ele até preparou um "café da tarde" pra gente, com bolos, suco, bolachinhas. Ele sabe lidar com gente. Ele sabe liderar. E sabe dar esporro. Quanto à atitude dele, a forma dele chamar atenção, eu não tenho um A pra falar. O negócio aqui é sobre mim.
É sobre como eu tenho percebido o quanto eu preciso amadurecer e saber lidar com as minhas falhas. Eu me senti extremamente mal, triste, decepcionada depois dessa reunião de hoje. E o pior de tudo é que é comigo mesma.
A "bronca" dele foi normal, ele disse o que precisava ser dito, e da forma mais delicada possível. O ruim foi ter que ver que eu errei. Como qualquer ser humano. E eu escrevo isso com um nó na garganta e vontade de chorar. Sabe por quê?
Porque eu sinto que eu queria ser perfeita. Eu sinto que a minha vida inteira eu busquei a perfeição. E hoje eu descobri que ela não existe. E também não sei lidar com isso.
Os erros que eu cometi são erros comuns, que qualquer pessoa poderia cometer, aliás, que todo mundo comete, o tempo todo. E ele só falou o que qualquer chefe falaria, alguns até de um jeito pior: áspero, rabugento. Poucos chamariam seus funcionários pra tomar um café e "ter uma conversa".
E mesmo assim, eu me senti mal. Todo mundo ficou de boa com a chamada de atenção, riram depois, conversaram, ficaram tranquilos. Mas eu não. Eu queria me enfiar num buraco. Sair dali. Me esconder do mundo. Por que? Eu mesma fiquei me perguntando. Por que eu me sinto tão péssima? Eu vacilei em alguns pontos, mas isso é normal. Não cuidei tão bem da recepção no domingo, talvez deva ter esquecido de fazer algumas coisas, mas isso acontece. Ele só chamou atenção pra que não aconteça mais vezes. É a função dele isso. Mas eu ainda fiquei mal.
E isso me faz perceber que eu não aceito meus próprios erros. O problema não são os outros, sou eu. Eu me cobro de uma maneira absurda, tóxica. Odeio ser chamada atenção. Odeio errar e odeio saber que quando alguém precisa me dar uma bronca eu vou me sentir mal depois. Não exatamente mal com a pessoa, mas comigo mesma. E não consigo controlar isso.
E aí eu fui analisando meu próprio comportamento e percebi que isso se estende pra várias áreas da minha vida. Trabalho, relacionamentos, aparência... Eu sempre busco a perfeição em tudo. Me sinto mal quanto tô fora do peso e me machuco muito por isso, me acho uma fraude e uma vergonha nos relacionamentos (família, amigos, "namoros")... É como se eu estivesse sempre me autossabotando.
A minha insegurança comigo mesma tá sempre ali, me matando aos poucos. Eu preciso sempre estar perfeita, impecável. Sempre pronta pra receber elogios. Mas quando eles não vem, é como se nada valesse a pena. Como se tudo que eu fiz certo, não valesse. Como se todo o esforço que eu tive, não tivesse sido o suficiente. E aí eu caio na minha própria armadilha. Canso, penso que não nasci pra aquilo e desisto. Não nasci pra me relacionar com ninguém, não nasci pra exercer aquele trabalho, não nasci pra ter o corpo que quero. E por aí vai.
É aquele ciclo vicioso que me prende sempre no mesmo lugar. Ou aquela imagem do ratinho correndo dentro da gaiola de roda. É frustrante.
Mas pelo menos hoje eu consigo enxergar isso e talvez isso faça com que eu consiga melhorar. Saber que a perfeição não existe e que eu sempre vou cometer erros, como qualquer ser humano. Vou tentar ser mais gentil comigo mesma, por mais que seja difícil e doloroso. E viver um dia de cada vez.
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Hello, again
Mais uma vez resolvi aparecer aqui, depois de mil anos, rs.
Bom, dessa vez venho contar uma novidade. Na verdade não é nada demais (ou é, sei lá). Amanhã termino meu curso de comissário de bordo. Sim, aquele que eu interrompi pra ir mergulhar em uma das maiores loucuras da minha vida, trabalhar em um navio de cruzeiro. Aliás, nem sei se cheguei a contar isso aqui. Acho que não, né? Bom, enfim, pois é. Faltando um mês mais ou menos pra terminar aquele curso interminável, eu resolvi pegar um vôo de 8 horas e ir ser escravizada em outro lado do país (risos de nervoso). É, foi bom mas foi ruim. Assinei um contrato de 7 meses mas só aguentei ficar lá por 3. Nunca trabalhei tanto na minha vida, de segunda a segunda, 12 horas por dia. Mas o duro não foi nem isso, o que me deixou surtada foram as humilhações e assédios de alguns lixos que encontrei por lá. Tirando isso, valeu pela experiência. Pelo menos voltei muito mais forte e pronta pra lidar com qualquer coisa. Voltei pra casa com uma grana legal no bolso e muitas histórias pra contar (felizmente nem todas foram ruins), viajei pro Rio com a família, depois fui pra Campos do Jordão e São Paulo com uma amiga que fiz a bordo, e depois de alguns meses em casa, um belo dia saí e fui entregar meu currículo em alguns hotéis da cidade (propositalmente, já que o objetivo é continuar trabalhando com hospitalidade pra ganhar mais experiência no currículo). No dia seguinte, o gerente de um dos hoteís me mandou mensagem marcando uma entrevista. Fui lá e arrasei, contei da minha experiência no navio, que inclusive vi que ele adorou, e no dia seguinte recebi a notícia de que estava contratada. Se não me engano isso foi em Junho, hoje estamos no final de setembro. Posso dizer que esse trabalho no hotel tem me feito MUITO bem, meu gerente é um ser humano incrível, trabalho com pessoas que se ajudam e tô aprendendo MUITO a trabalhar com público, o que é meu objetivo profissional, já que daqui um tempo vou estar participando de processos seletivos das cias aéreas. Na verdade eu sinto que todo o caminho que eu tenho percorrido até aqui, desde quando eu cravei no meu peito que eu iria ser Comissária de Bordo, tem sido o caminho exato que eu deveria percorrer. Como se tivesse sido escrito por Deus, pelo Universo. É até engraçado quando eu penso nisso. Quando eu estava em SP com a minha amiga Noelly que conheci no navio, fomos em um bar (esses bares temáticos de época medieval), e lá tinha uma moça que fazia leitura de Jogo de Runas, ela se ofereceu pra responder 3 perguntas. De primeira já perguntei pra ela se ela me via sendo comissária de bordo, e ela disse que sim, que me via bastante focada nesse objetivo. Na segunda pergunta, perguntei pra ela se esse sonho iria demorar pra se realizar, tipo uns 10 anos, ou se iria acontecer em um prazo mais curso, tipo em uns 2 anos. De novo, ela jogou as pedras e respondeu que via isso acontecendo em um curto prazo, mais ou menos em uns 2 anos. Obviamente fiquei bem feliz, né? E a última pergunta que fiz foi em relação à minha vida amorosa, se ela me via tendo algum relacionamento. Ela respondeu que me via muito focada no meu objetivo de ser comissária e que estava bem fechada "pras pessoas", que precisava cuidar mais dessa parte da minha vida, algo assim, não lembro. E assustadoramente ela não errou. Nem preciso dizer que continuo do mesmo jeito. But, seguimos.
Bom, amanhã eu faço a prática de sobrevivência na selva, que é o que ficou faltando pra fechar essa lacuna do curso. Agora são 02:27, preciso estar em Ribeirão Preto às 05:00, pontualmente, na frente da escola. Eu saí do Hotel meia noite (trabalhei a noite esse domingo [emoji de palhaça], cheguei em casa e arrumei minhas coisas e agora tô aqui escrevendo porque eu sei que se eu deitar na cama só acordo meio dia e o plano de ir pra RP terminar esse curso vai pro karelho. E eu não aguento isso, só quero finalizar o curso, fazer a ANAC e pegar meu certificado da CHT e o CMA. Mesmo sabendo que a partir do ano que vem o CHT não será mais obrigatório [emoji de palhaça again]. Sim, esse ano a ANAC informou que o curso de CMS não será mais obrigatório a partir de 2024. Ha-ha.
Bom, mas como eu não gastei 4 mil reais a toa com esse curso, vou ir até o fim com isso. Quem sabe até o final do ano alguma CIA aérea não abre vagas externas e meus certificados serão úteis, né? A esperança é a última que morre.
Bom, no mais é isso, acho que já atualizei o blog com as notícias recentes. Algum dia volto aqui pra desabafar sobre algo ou dar notícias novas (e espero que boas). Ultimamente eu não tenho estado muito bem, to com a ansiedade no talo com isso tudo, me sentindo completamente sozinha, sentindo falta de falar com alguém (provavelmente por isso voltei a escrever), cansada de tudo. Mas não vou deixar esse desânimo me vencer. Sei que só preciso continuar sendo forte pra finalizar todas essas pendências. Que todo esse esforço vai valer a pena na frente. Não vejo a hora de conquistar minhas asas. Acho que no final das contas, é só isso que eu quero. Mas não tá sendo um caminho fácil, requer muita paciência e persistência. Coisas que eu tô aprendendo a ter agora. E no fim a recompensa virá.
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Autoconhecimento
Esse exercício consiste em criar a imagem dos seus sonhos! Sempre que olhar para essa imagem, sinta como se esse objetivo já fosse uma realidade na sua vida.
Pode utilizar recortes, desenhar à mão, escrever, pintar...
Qual é a nota que cada área da sua vida merece?
Desenvolvimento
Intelectual
Vida
social
Relacionamento
amoroso
Profissional
Realização
e propósito
Espiritualidade
Saúde e
disposição
Família
QUEM É VOCÊ?
Quem é você? Qual sua missão? Você se considera uma pessoa que vive na zona de conforto? Você faz algo para mudar de vida? Você sabe qual caminho percorrer para realizar seus sonhos?
1.Como eu me vejo? (descreva a si mesmo nos mínimos detalhes, com defeitos e qualidades.
2.O que me deixa 100% feliz e realizado?
3.Qual a principal motivação ao me levantar todos os dias?
4.Quais são meus maiores feitos? De quais coisas eu me orgulho?
5.Eu me considero feliz hoje?
6.Para que eu preciso dizer mais não(s)? Estabelecer limites?
7.Para que eu preciso dizer mais sim(s)? Me abrir para o novo?
8.Quais são os maiores problemas atuais em minha vida? Cite todos!
9.Se você tivesse só 6 meses de vida, o que faria?
10.Imaginando que seja seu último dia de vida:
a)A minha vida valeu a pena? Por quê?
b)Eu corri atrás dos meus sonhos? Quais foram eles?
c) Quais sonhos não realizei?
11.Lista de desejos que quero criar e como irei programar e magnetizar situações, pessoas e acontecimentos que desejo criar para minha vida.
12.Antiga autoimagem:
Quais são os pensamentos que você usava para definir a si mesmo?
12.Antiga autoimagem:
Quais são os pensamentos que você usava para definir a si mesmo?
14.O que a profissão de comissário de bordo representa para você?
13.Nova Autoimagem:
Quais serão os novos pensamentos sobre si em congruência com a realização dos seus sonhos?
14.O que a profissão de comissário de bordo representa para você?
15.O que você precisa desenvolver para acalçar a profissão dos seus sonhos?
16.Quais são as atitudes que você vai tomar daqui para frente?
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Last week I went to the hairdresser to get a haircut because I’ll to begin my transition hair.
I finally feel myself ready for begin this process. I did hair straightened when I was 15 years old, and then, I never more saw how is my original hair.
The process is long and is necessary have patience, but the result It will be worth it.
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A vida é um eterno tentar e não tentar
Esquece aquela história de sucesso de filhos de herdeiros,
Ou aqueles 1% que superaram as dificuldades e chegaram no “topo”
Essa sorte vem só para alguns
Sim, “sorte”.
Nem todos nascem como escolhidos do Deus coach de sucesso. Tem que ter sorte.
Pra nós, os não-escolhidos, a vida vai ser sempre uma montanha russa de tentar e não tentar. De tentar, tentar e desistir. De desistir e tentar de novo.
Uns dizem que assim é mais divertido. Na verdade, ouvi minha mãe dizendo isso uma vez. “Ter tudo na mão não tem graça, o bom é lutar pelo que quer”.
Não sei se ainda concordo com o pensamento dela. Tem dias que o tentar esgota a gente. Ou melhor, tem dias que a consciência da injustiça do mundo te esgota.
E mesmo sem sorte e sem a benção do Deus Coach, seguimos no tentar. E talvez amanhã eu desista de novo.
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