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escrevendo sobre oque vivo ou sobre oque eu vejo.
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gataliteraria · 4 days ago
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gataliteraria · 2 months ago
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“Quando o namoro tem mais opinião do que afeto”
Sempre acreditei que um relacionamento era um compromisso entre duas pessoas. Simples, direto, íntimo. Mas, aparentemente, para algumas pessoas, esse número é apenas o começo.
Ela havia acabado de entrar em um novo grupo de amigos. Tudo parecia harmonioso — conversas, encontros e aquela leve sensação de pertencimento. Mas bastou o relacionamento começar para que os papéis se embaralhassem: quem era amigo, quem era juiz, quem era conselheiro não oficial da relação?
No momento em que ele a pediu em namoro, uma das amigas dele, com um certo ar de autoridade emocional, questionou: "Você tem certeza? Ela não é meio imatura e dramática demais?" E o mais chocante não foi a pergunta, mas a ausência de resposta. Nenhuma palavra de apoio, nenhuma tentativa de equilibrar a situação. Apenas o silêncio — aquele silêncio que grita mais alto que qualquer frase maldosa.
Quando o seu parceiro se cala diante de um ataque, ele está sendo neutro… ou está simplesmente permitindo?
Uma das pessoas que entrevistei foi direta:
“Depende. Existem momentos em que a crítica tem verdade e defender é inconveniente. Mas isso tem que ser acordado entre os dois. Se você está defendendo alguém, é porque tem algo a ganhar com isso. Caso contrário, deve auxiliar depois, em vez de se envolver no momento.”
Já outra entrevistado(a) não mediu palavras:
“Se a crítica for válida e dita de forma gentil, pode ser neutralizada. Mas, a partir do momento que vira insulto e seu parceiro se cala… é omissão.”
Com o tempo, outros comentários foram aparecendo. Uma nova amiga veio com uma sugestão — ou seria uma ordem? — de que ele deveria “controlá-la”. Afinal, ela era ciumenta. Mas o que significa “ser ciumenta” num mundo onde gostar demais virou pecado e ter opinião virou ameaça?
Ela se impunha, sim — mas Não gritava, não invadia. Ela só queria ter espaço. O mínimo. Uma resposta, talvez. Mas mesmo isso foi considerado demais. No fim, ela não era exagerada. Ela só não era invisível.
“Conheça bem seu parceiro. Se você pede conselhos, deve ouvir. Mas do contrário, vira só pitaco”, disse um das entrevistados(a).
E eu não pude evitar pensar: será que nos tornamos tão vulneráveis à opinião dos outros que esquecemos de confiar em nós mesmas?
Por que, quando uma mulher mostra seus sentimentos, sempre aparece alguém pronto para chamar de exagero?
E então chegou o fim. Sim, houveram brigas. Daquelas que não explodem, mas desgastam. Pequenos atritos que, somados à opinião constante de terceiros, viraram rachaduras silenciosas. Ela se defendia. Tentava explicar. Mas parecia que sua voz ecoava em uma sala onde ninguém mais estava ouvindo — ou pior, onde todos já tinham escolhido um lado antes mesmo dela falar.
“Se os amigos desaprovam aquilo que, por dentro, parece certo, ou os amigos não refletem os seus valores… ou o relacionamento nunca foi saudável para começar”, me disse alguém que viveu na pele essa tensão.
E no meio da confusão, ela percebeu: não dava mais para competir com os outros. Com os amigos, com os conselhos, com os julgamentos mascarados de “preocupação”. Não dava mais para lutar por espaço onde ela nunca foi, de fato, convidada a ocupar.
Ele não terminou só por causa dela. Ele terminou porque foi mais fácil ouvir o coro ao redor do que tentar escutar o que acontecia de verdade entre eles dois. E talvez — só talvez — ele nunca tenha agido como alguém que estava num relacionamento com ela… mas sim como alguém em um relacionamento com a opinião dos outros.
> E eu me pergunto:
Quantos relacionamentos acabam não por falta de amor... mas por excesso de interferência?
> E mais do que isso…
Será que em algum momento, sem perceber, nós também já fomos o amigo que julgou? A voz que opinou? O olhar que analisou uma relação alheia como se soubéssemos tudo?
Será que, em alguma noite qualquer, eu fui exatamente o tipo de juiz que hoje tanto critico?
Talvez o amor precise de privacidade. Ou talvez precise de firmeza. Talvez precise dos dois.
A verdade é que não existe um manual — só sinais que nem sempre sabemos ler.
E em meio a tantas vozes, conselhos e silêncios, ficou claro que nem sempre o que destrói um relacionamento é a falta de sentimento.
Às vezes, é só a ausência de um lugar seguro para ele existir.
E aí eu fiquei pensando…
Quantas histórias terminam não porque deram errado — mas porque nunca tiveram chance de dar certo?
- xoxo
-gata Literária.
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gataliteraria · 6 months ago
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Sumiço, rodeios, migalhas: ele não está tão afim… mas também não te solta
Uma amiga me contou que estava saindo com um cara incrível. Atencioso, divertido, sempre mandando mensagens. Daquelas pessoas que fazem você acreditar que, finalmente, encontrou alguém minimamente decente no mar de desilusões modernas.
Tudo parecia fluir até que, do nada, ele sumiu. Sem briga, sem aviso, sem mensagem de "acho melhor darmos um tempo". Ele simplesmente evaporou.
Ela olhou o celular 37 vezes antes de aceitar: foi ignorada. Ou, como dizemos agora, ghosteada.
Mas não foi um sumiço total. Porque, enquanto as mensagens tinham cessado, ele continuava presente de uma forma quase fantasmal. Curtia seus posts, assistia seus stories, aparecia online no WhatsApp. Não falava nada, mas estava ali.
"Ele ainda pensa em mim?", ela se perguntava. Mas a verdade era muito mais simples. Ele não estava interessado o suficiente para mandar uma mensagem, mas também não queria desaparecer completamente.
Bem-vinda ao maravilhoso mundo dos joguinhos modernos, onde ninguém tem coragem de terminar de verdade, mas também não solta totalmente a outra pessoa.
A arte de sumir (mas nem tanto)
Antigamente, as pessoas terminavam relacionamentos com uma conversa desconfortável. Hoje, o término virou um enigma. Não há despedidas emocionadas, nem promessas não cumpridas—apenas o silêncio.
E, se a outra pessoa não aceita esse silêncio como resposta, começa o segundo ato do show: o orbiting—ou, como gosto de chamar, a fase do "só quero que você saiba que ainda existo".
A pessoa para de falar com você, mas continua presente na sua vida digital. Não quer um relacionamento, mas também não quer que você siga em frente completamente. É quase como um ex que ainda tem a chave do seu apartamento e aparece de vez em quando para ver se você redecorou.
E, então, quando você finalmente decide seguir adiante, ele reaparece. Nada de pedidos de desculpa ou grandes declarações. Apenas um "oi" aleatório, um elogio aqui, um comentário ali. Migalhas.
Não é o suficiente para ser um recomeço, mas é o bastante para te fazer pensar: será que agora ele quer algo sério?
Sumiço, rodeios e migalhas são sobre poder
Certa vez, uma amiga me disse que essas táticas são como alimentar uma pomba todos os dias e, de repente, parar. A pomba ainda volta, porque aprendeu a esperar.
E essa é a questão central: quando alguém some e reaparece na sua vida com pouca frequência, isso não é desinteresse—é manipulação.
"As pessoas querem manter o controle," me disse outra amiga. "Elas não querem um relacionamento, mas também não querem perder a garantia de que podem voltar quando quiserem."
E a pior parte? Muitas vezes, funciona.
Porque somos seres humanos, e seres humanos gostam de histórias inacabadas. Preferimos acreditar que existe um motivo oculto para aquele sumiço repentino, que talvez a pessoa tenha se afastado porque estava confusa, ocupada ou, quem sabe, com medo de se apaixonar.
Mas, no fundo, sabemos a verdade: quando alguém realmente quer ficar na sua vida, essa pessoa fica.
O que fazer com as migalhas?
Um término direto, por mais doloroso que seja, ainda é melhor do que ser deixada no vácuo emocional. Quando alguém some e aparece só para testar se você ainda está disponível, essa pessoa já tomou uma decisão.
Agora, só falta você tomar a sua.
Porque, no fim das contas, não importa quantas migalhas ele jogue—se você souber o seu valor, não vai se contentar com menos do que merece.
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gataliteraria · 7 months ago
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Infidelidade 2.0: A traição virou só mais uma fase do relacionamento?
Uma vez, uma parente minha reatou com um ex que a havia traído. Eu era mais nova, mas lembro bem do que aconteceu depois. Não houve lágrimas dramáticas, nem discursos empoderados sobre amor-próprio. O que ouvi foi uma frase dita por ela mesma, com a naturalidade de quem comenta sobre o preço do tomate no mercado:
"Todo homem trai. Uma hora ou outra isso iria acontecer."
E não foi um desabafo, um lamento, um sinal de frustração. Era simplesmente um fato. Como se estivesse dizendo que o sol nasce no leste e se põe no oeste. Como se a monogamia viesse com um rodapé invisível: *"Válido até segunda ordem – ou até ele sentir vontade de trair."*
Naquele momento, eu não sabia o que me incomodava mais: o fato de que ela realmente acreditava nisso ou o fato de que ninguém à sua volta parecia questionar.
Porque, no fundo, é isso que me intriga até hoje: quando foi que a infidelidade deixou de ser um problema e virou só mais um detalhe do relacionamento?
Intrigada, resolvi perguntar a uma amiga o que ela achava sobre isso. Sua resposta foi direta e sem rodeios:
"Pra começar, traição em si é a pura e bruta demonstração de como seu caráter é. Se você dorme sabendo que traiu a pessoa que está com você, que confia em cada atitude sua, reveja seus conceitos. Esses últimos tempos, a traição se tornou banal, sendo vista até mesmo como uma brincadeira. Acredito que toda essa normalização é um reflexo de uma geração que vem se tornando cada vez mais fútil e de aparências. Para mim, é algo totalmente nojento. Não só pela traição em si, mas pela forma básica e sem peso que ela é tratada, sem pensar no próximo e nas consequências enraizadas."
A palavra *nojento* ficou ecoando na minha cabeça. Quando foi que a traição saiu da lista de crimes passionais e entrou na categoria de "faz parte"?
Foi quando outra amiga disse algo que fez tudo parecer ainda mais óbvio:
"Ultimamente, tem sido meio cool ter falta de caráter. Mas acho que essa coisa de trair não é uma cultura atual, sabe? A diferença é que hoje as pessoas falam mais abertamente sobre o que fazem e pensam, inclusive sobre a própria infidelidade."
Se antes as traições aconteciam entre bilhetes escondidos e telefonemas discretos, hoje elas são expostas como troféus. Redes sociais recheadas de piadas sobre "chifres", vídeos virais normalizando "ficadas fora do relacionamento", e até conversas entre amigos onde a traição é tratada como um erro menor, quase como esquecer o aniversário de namoro.
Então, resolvi perguntar a um homem -o meu, ele respondeu:
"Na minha visão, a traição sim é mais comum hoje em dia. Não porque as pessoas veem como traição, mas porque elas se sentem menos presas. Liberdade sexual, romantização da prostituição, uma vida mais intensa... Se você cair no ambiente certo, vai crescer achando que ser ‘livre’ é o que faz sentido. As pessoas estão vivendo mais pelo momento e pela emoção, sem perceber o impacto que causam nos outros. Afinal, só porque se tornou mais normal, não significa que ficou mais fácil de suportar."
E foi então que me perguntei: estamos realmente evoluindo para um mundo mais sincero sobre nossos desejos ou apenas encontrando desculpas mais elaboradas para a falta de lealdade?
Talvez a traição tenha se modernizado, trocando cartas escondidas por mensagens autodestrutivas e segredos por confissões sem culpa. Talvez tenhamos aprendido a conviver com ela, como quem se acostuma com um sapato apertado — machuca, mas você segue andando.
Mas no fim das contas, por mais que tentemos romantizar, justificar ou até normalizar, uma coisa nunca muda: sempre há alguém que vai para cama naquela noite sentindo que perdeu.
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gataliteraria · 7 months ago
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Por que algumas mulheres sempre se apaixonam por canalhas?
Era uma noite comum, o tipo em que você se pega refletindo sobre coisas que normalmente ignoraria. Um amigo, com aquele toque dramático que só os homens sabem dar, soltou:
"Nenhuma garota escolhe caras como eu, elas só preferem os canalhas."
A princípio, eu quase dei de ombros e deixei o papo morrer ali. Mas, se tem uma coisa que eu aprendi ao longo dos anos, é que não se pode ignorar certas declarações – principalmente quando a frase fica martelando na sua cabeça. Então, comecei a pensar: será que ele tinha razão?
Fui perguntar para uma amiga, com toda a sinceridade que me é de costume: *"Você já se apaixonou por um babaca?"* E a resposta foi rápida, sem rodeios:
"Já. Foi um relacionamento péssimo, nada saudável. Só brigávamos e, no final, nem amigos conseguimos ser. Ele não tinha a mínima consideração, e eu ignorava tudo porque... bom, porque era ele, sabe?"
E, claro, essa confissão me fez refletir mais ainda. Não é como se eu fosse imune a cair no conto do "canalha" – quem nunca? Mas, algo me dizia que o problema não estava só em nós. Conversando com outra amiga, ela me disse algo que ficou gravado na minha mente:
"Os bonzinhos só são bonzinhos no começo."
Aquela frase, tão simples e tão real, me fez entender algo crucial. Pode ser que o bonzinho pareça bom demais para ser verdade, mas será que, no fundo, o que buscamos é o desafio? A instabilidade? O problema do "bad boy" é que ele tem aquele charme perigoso, quase irresistível, que transmite confiança, poder e status. Isso nos atrai. Porque, convenhamos, quem não ama um pouco de adrenalina?
Mas, para muitos, a atração vai além da aparência ou da atitude. Alguns, sem perceber, acabam se apaixonando pela instabilidade porque, no fundo, acham que é isso que é amor. Se cresceu em um ambiente onde o afeto vinha sempre acompanhado de drama e imprevisibilidade, talvez você associe isso à paixão verdadeira, mesmo que inconscientemente.
Um conhecido, em uma conversa mais profunda, comentou algo que encaixou perfeitamente:
"Muitas mulheres acham esse tipo de homem atraente e sexy porque ele transmite confiança e desafio. Homens assim têm uma postura mais segura e dominante, o que, para muitas, é confundido com poder. E a mídia... bem, ela adora romantizar esse perfil, colocar o 'bad boy' como o herói da história."
E é verdade. A mídia fez de tudo para fazer o "canalha" ser irresistível, e, quando vemos aquelas cenas de romance cheio de tensão, onde o cara erradíssimo sempre acaba com a garota, ficamos com a sensação de que talvez o verdadeiro amor seja sempre um pouco de caos.
Claro, isso não significa que todas as mulheres escolham os babacas – mas, se você se encontrar na mesma situação repetidamente, talvez seja hora de perguntar: *"O que é que realmente estou buscando?"* Porque, no fim das contas, a pergunta não é sobre escolher o cara certo ou errado – é sobre perceber que, quando o coração está cego pelo mistério e pela adrenalina, o amor saudável pode ser apenas mais uma opção deixada de lado.
E aí vem a grande questão: será que escolhemos mal, ou será que, no fundo, temos medo de escolher o certo?
Xoxo.
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gataliteraria · 7 months ago
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"Mudar um homem: missão impossível ou só questão de tempo?"
Uma amiga minha está prestes a completar um ano de namoro com meu primo. No começo, ele era um desastre ambulante: tímido, sem estilo, incapaz de manter uma conversa sem gaguejar. Pior, usava fotos fakes nas redes sociais, como se não quisesse ser visto pelo mundo real. Mas, em poucos meses com ela, tudo mudou. Ele começou a se vestir melhor, a cortar amizades duvidosas, a falar com mais confiança e, o mais chocante para mim, a usar fotos verdadeiras no perfil. Crescemos juntos e eu nunca imaginei que ele deixaria de ser o típico "filhinho da mamãe". Mas lá estava ele, transformado.
Por outro lado, conheço uma mulher que passou anos num relacionamento de vai e vem emocional. O cara em questão não queria mudar: usava muitos entorpecentes, bebia, vivia sem direção e ainda colecionava histórias mal resolvidas com ex-namoradas. Ele prometia mudanças, mas nunca cumpria. Depois que ela terminou, não demorou para vê-lo em um novo relacionamento, aparentemente sendo o namorado perfeito. Um homem que não quis mudar por ela, mas que, de repente, parecia pronto para outra. Curioso, né? Mas ainda assim, de tempos em tempos, ele mandava mensagens sutis, reagindo às postagens dela, como um fantasma que não aceita o próprio exorcismo.
Então, me perguntei: os homens realmente mudam, ou só se adaptam quando querem?
Pessoas mais velhas, em casamentos instáveis, me disseram que é *falta de determinação*. Eles lembram de como seus maridos eram antes e suspiram com nostalgia ou frustração. Eu adoro ouvir essas histórias, porque cada relato carrega anos de tentativas e falhas, de expectativas e surpresas.
Uma amiga mais jovem, por outro lado, me disse: *"Você não muda alguém diretamente. O máximo que dá pra fazer é ajudar a pessoa a enxergar os próprios defeitos."* E, para fechar a investigação, perguntei a um homem—o meu.
*"Na minha experiência, ter alguém que você ama impulsiona certas mudanças. A felicidade dela se torna a sua. Isso faz com que você queira ser melhor, mas sem perder quem já é."*
Talvez essa seja a verdade. Você não pode mudar um homem, mas pode inspirá-lo a querer mudar. E se ele não quiser? Bom, nesse caso, talvez a mudança precise começar por você.
Xoxo.
-gataliteraria
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