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Gerson Ramos
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gersoncramos · 3 months ago
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Hoje faço 8 anos de Tumblr! 🥳
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gersoncramos · 3 months ago
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Como a censura das IAs está silenciando a arte e a liberdade de expressão - Claudio Dantas
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gersoncramos · 4 months ago
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Como a censura das IAs está silenciando a arte e a liberdade de expressão
Por Gerson Ramos
A promessa era de revolução. As plataformas de inteligência artificial surgiram anunciando a democratização da criatividade, a libertação do indivíduo, o colapso dos filtros ideológicos impostos pelas grandes redações e corporações culturais. Mas, como tantas outras promessas que saíram das cúpulas do Vale do Silício e das salas fechadas de Davos, a utopia virou distopia — silenciosa, automatizada, digital.
O que era para ser ferramenta de emancipação, tornou-se mecanismo de controle. O que se vendia como inovação, se consolidou como barreira. E no centro dessa contradição está a censura algorítmica.
Apesar de Elon Musk transformar o X (ex-Twitter) numa arena de liberdade, Zuckerberg sinalizar revisões em suas políticas, e até mesmo a OpenAI divulgar compromissos com mais transparência, a realidade enfrentada por criadores, jornalistas e artistas digitais continua marcada por um paradoxo gritante: as restrições permanecem, às vezes até mais sutis e severas.
Falo com conhecimento de causa. Em uma tentativa recente, criei uma imagem artística da bandeira brasileira em chamas com a frase “Desordem e Regresso” no centro — uma crítica simbólica à inversão de valores e ao caos institucional em curso. A imagem foi gerada com sucesso por uma IA, mas quando tentei animá-la em plataformas como Pika Labs, SeaArt e Kling, Dzine, Leonardo AI e outras ela foi sumariamente recusada. A justificativa? Violação das diretrizes. Nenhuma explicação adicional. Nenhuma abertura para recurso.
Isso não é exceção. Teste prompts como:
“Imagem realista de um protesto contra o governo”
“Cena distópica em que jornalistas são perseguidos por um regime democrático autoritário”
“Releitura artística de símbolos nacionais com mensagem crítica”
Plataformas como Midjourney, DALL·E e outras frequentemente os recusam com mensagens vagas, como “This request violates our guidelines.” Ou então geram imagens completamente descontextualizadas, apagando a intenção crítica do autor. Ou seja: a censura acontece antes da obra existir. É prévia. E invisível.
É aqui que o dilema moral e jurídico se revela em sua complexidade. Sim, empresas privadas têm o direito de definir regras para o uso de seus produtos. Mas quando essas empresas se tornam os meios centrais de comunicação e expressão global, e quando essas regras passam a refletir uma visão ideológica única — progressista, globalista, tecnocrática — o que temos não é apenas moderação. É uma censura corporativa, transnacional e politicamente orientada.
As diretrizes, em sua maioria, seguem um padrão unificado: linguagem ambígua, proibição de “conteúdo sensível”, “desinformação” ou “potencial ofensivo” — termos subjetivos que servem para barrar críticas políticas, sátiras institucionais e metáforas sociais. Parece coincidência? Não é. Plataformas distintas seguem padrões similares porque são orientadas pelas mesmas pressões internacionais: ONGs bilionárias, conselhos “éticos” supranacionais, agências da ONU, e claro, as empresas que lucram com o controle narrativo.
É a mesma lógica do politicamente correto elevado à décima potência: se pode ofender alguém, não pode existir. Mas quem decide o que ofende? Quem define o que é verdade? Quem detém o filtro do mundo?
Essa uniformidade de critérios não é por acaso. É o “modus operandi” da nova elite global — os meta capitalistas tecnocratas que promovem guerras culturais em nome da paz, censuram vozes em nome da tolerância, e manipulam algoritmos em nome da verdade. Não são apenas progressistas ingênuos — são operadores frios de um projeto de poder transnacional. E a arte, mais uma vez, está na linha de tiro.
Veja o Brasil. Durante a tramitação do PL das Fake News e o inquérito das supostas “milícias digitais”, memes foram alçados à categoria de crime, com ameaças de prisão a criadores, especialmente os que ousaram satirizar políticos ou ministros do STF. O deputado André Janones chegou a sugerir que criadores de memes deveriam ser punidos criminalmente. E decisões judiciais chegaram a usar a criação de memes como prova de “campanha de desinformação”.
Ora, se até o humor visual está sendo vigiado com lupa por autoridades e ferramentas digitais, onde está a linha que separa o controle legítimo da repressão simbólica?
A arte sempre foi a última trincheira da liberdade. Nos campos de concentração, nos porões da censura, nas ditaduras mais brutais — a arte sobreviveu, e com ela, a verdade. Agora, ela é empurrada para fora das redes por diretrizes anônimas e impessoais, que impedem que a crítica exista antes mesmo de ser formulada.
A história nos alertou repetidamente sobre isso — e hoje, fingimos não lembrar.
Foi assim na Alemanha nazista, quando livros eram queimados em praça pública para preservar “a moral nacional”. Foi assim na URSS, onde compositores e poetas que ousaram desafiar o regime foram calados ou mortos. Foi assim no Chile de Pinochet, onde cantores populares como Victor Jara foram executados por letras que falavam ao povo. E ainda é assim em Cuba, onde artistas dissidentes continuam sendo presos por grafites, raps ou vídeos independentes.
Na China, basta uma charge crítica para desencadear punições severas. Em regimes teocráticos como o Irã, peças de teatro e filmes com visões modernas da mulher ou da religião são banidos ou punidos com violência. E mesmo nas “democracias liberais”, como Canadá, Reino Unido ou países escandinavos, discursos artísticos que fogem da cartilha progressista são perseguidos como se fossem crimes de guerra.
E mesmo no Ocidente livre, há casos emblemáticos que hoje não poderiam mais acontecer:
Imagine se Picasso fosse impedido de pintar "Guernica" porque "retrata a dor de civis em um bombardeio". Imagine se George Orwell não pudesse escrever 1984 porque "fere o Estado". Imagine se filmes como "V de Vingança" ou "O Grande Ditador" fossem recusados por "conteúdo político sensível". Imagine se "Admirável Mundo Novo" de Aldous Huxley fosse rotulado como “discurso de ódio contra a ciência”. Imagine se as obras de Monteiro Lobato, Lima Barreto ou Rachel de Queiroz fossem excluídas das plataformas por “viés ideológico”.
Pois é exatamente essa lógica que estamos vivendo agora — com outra embalagem. Em vez de policiais da censura, temos robôs de moderação. Em vez de tribunais ideológicos, temos diretrizes que ninguém escreveu, mas que todos obedecem. E o mais perigoso: essa nova censura não queima livros. Ela os impede de existir.
Não se trata de permitir tudo. O limite é a incitação real à violência ou o dano concreto a direitos individuais. Mas criticar governos, satirizar instituições e provocar reflexões — isso não é crime. Isso é democracia.
A censura algorítmica, travestida de "ética tecnológica", é o novo rosto do autoritarismo. Um autoritarismo que não precisa de tanques, apenas de filtros. Que não prende, mas silencia. Que não elimina fisicamente, mas apaga digitalmente.
E o mais cruel: a maioria das pessoas nem percebe.
Por isso, escrevo. Porque vivi isso. Porque vi a imagem que criei ser recusada, vi ideias barradas, e percebi o quanto estamos sendo domesticados por uma máquina que se diz neutra, mas opera com o mesmo viés de quem quer o controle total da cultura, da comunicação e da consciência.
É arte. E arte é expressão. Sempre foi. E enquanto houver um só criador disposto a resistir, ainda haverá esperança de que a liberdade vença o algoritmo.
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gersoncramos · 8 months ago
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