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Solto e furioso
Olha lá, uma versão de si correndo como se estivesse em fuga.
E esse aí, na cama, cercado de lenços de papel, chorando como se a vida não fosse ter mais sol…
Aquele já se olha no espelho todas as manhãs e diz: “Tá gostosa pra carai, hein?”
Outro não consegue escolher entre comer pizza ou um lanche de fast food.
Tem um que sorri, mas por dentro está com o coração despedaçado.
Tem aquele que diz que não quer nada sério, que amor é um vírus que não deve ser passado pra frente.
Tem também o que olha pra tudo, pensa em tudo, mas não faz nada.
Tem o que agradece — várias vezes ao dia — e agradece com a caneta também.
Tem o que olha para as pessoas e acredita em cada palavra dita.
Aquele que se acolhe.
Aquele que sonha.
Aquele que pula, que evita, que machuca, que odeia, que geme, que grita ainda mais alto.
Aquele que canta como se nada pudesse ser pior do que a dor de sentir dor.
Todos são você. Cada um vibra uma versão de si.
É confuso, mas pulsa.
Quer se entregar, mas tem medo da dor.
Quer amar, bate no peito: “Eu me permito!” — mas ainda tem feridas.
Diz pra si mesmo: “Eu dou conta.”
Mas o que é dar conta?
Grita: solto e furioso.
E talvez, quando se cansar, caia no chão e diga apenas: “Pare.”
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Esquecemos.
Aquele exato momento em que o amor nasce ou o instante em que percebemos que ele está ali.
Esquecemos o primeiro beijo, o primeiro olhar, a primeira batida mais forte no peito… Esquecemos o toque suave no dedo mindinho e deixamos tudo isso para trás. O tempo nos força a erguer barreiras, pois doeu muito quando ele se foi.
Mas será que ele realmente foi? O amor nunca vai embora. Ele apenas se remonta, se renova, se fortalece e continua nos movendo. Afinal, é com ele e por ele que ainda continuamos a desejar nunca esquecer… o primeiro toque, o olhar tímido, o brilho do sorriso, o “eu te amo” dito em voz alta.
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A dor possui uma intensidade singular para o indivíduo que a sente. Contexto, lugares, emoções e experiências definem a dor. As pessoas têm o hábito de minimizar a dor do outro, pois, como sempre, são viciadas e moldadas a terceirizar tudo. É simples diminuir um indivíduo quando não se está na mesma linha de experiência. Sendo assim, a intolerância e o preconceito permeiam camadas tão profundas que podem ser confundidas com ignorância, tornando-se mais intensas quando a ignorância é revelada, pois isso ofende. E, se uma pessoa não souber lidar com a frustração de reconhecer a própria ignorância, podemos cair no abismo profundo de energias destrutivas.
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Sesc Pompeia - São Paulo
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Onde me encontro e encontro minha inspiração.
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自然
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"Caí em um caminho de rever todas as minhas fotos e vídeos do Instagram. Que maneira linda de documentar a vida! Mesmo assim, as pessoas insistem em inserir uma vida fútil ali. Acredito que deveríamos ter uma visão mais carinhosa de nós mesmos, de nossos sonhos, metas e história."
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Fragmentos 2023-2024
Estudo de técnica em canson aquarela, nanquim e pintura hidrográfica.
#artecontemporanea #arteaabstrata #estudoartistico #canson #nanquim
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Um dia você tem 18 anos a a única coisa que você se preocupa é nos seus relacionamentos platônicos e nas possibilidades aumentadas de fuga.
Do nada você tem trinta e poucos anos e está sentado em um cafeteria tomando um belo café com você mesmo de companhia e refletindo
Que história, que história!
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#brazil#love#minimal#man#phoyography#photoart#photography#me with plans#photooftheday#photoshoot#fotografia
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#QuickTiPMJ Para começar bem a semana que tal uma dose de criatividade?
Quer mais? Segue no Instagram @majunque
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