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𝓐𝓽𝓮 𝓮𝓾 𝓽𝓮 𝓮𝓷𝓬𝓸𝓷𝓽𝓻𝓪𝓻

Até eu te encontrar, o grito estridente de minha alma vai ecoar pela vastidão do vale da solidão.
Até eu te encontrar, terei que assumir minha forma mais animalesca e defensiva para com o modo de sobrevivência em meus dias lidar.
Até eu te encontrar, talvez, meu coração ronque de fome por falta de amor, junto de cada pulsação em fração que libere mais dor.
Até eu te encontrar, isso tudo jaz descrito, embora insuportável, eu prefira passar do que aos braços de um estranho não recíproco me resguardar.
Até eu te encontrar, se o encontrar...
- Nyxx Frump.
Until I Find you
Until I find you, the piercing cry of my soul will echo through the vast expanse of the valley of solitude.
Until I find you, I’ll have to embrace my most primal and defensive form to endure the survival mode that governs my days.
Until I find you, perhaps my heart will roar with hunger for the lack of love, with each pulse releasing fragments of pain.
Until I find you, all this remains written; unbearable as it may be, I’d rather endure it than seek shelter in the arms of an unreciprocated stranger.
Until I find you, if I ever do...
- Nyxx Frump.
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𝕯𝖆𝖒𝖆 𝕯'𝕱𝖊𝖗𝖗𝖔






"Não chora!" - Era me dito... Eles repudiam as fracas donzelas, cujo o tempo afugenta sem dó nem piedade.
"Calada!" - Berraram-me... Poderia ser pior! Estás viva e vieste a este mundo como mulher, logo o silêncio há de ser tua melhor arma e vosso timbre é um eco que não deveria existir. Cala-te, para que tua dor não incomode o mundo a seguir!
"Levanta-te maldita!" - Apontaram á mim... Recolha teus próprios fragmentos, ninguém há de se compadecer de ti para ajudar-te! Embora já tenhas feito isso para alguém, nem tudo oque se planta se colhe de bem.
Minha vida é a minha armadura, minha armadura? Me causa hematomas e assaduras, se me atrevo a chorar esta logo se enferruja.... Mesmo revestida com a malha de aço, que rasga-me por dentro, de tempos em tempos algo em mim ainda infecciona com o sangue seco junto de meu silêncio.
Minha espada foi forjada em palavras frias, xingamentos e ironia junto de cada esquiva minha, junto desta uso o elmo que se reveste da teimosia, teimosia de quem sabe e insiste em suportar e não desaparecer dia após dia, mas que as vezes gostaria.
Rainha? Ela é... Mas sem os luxos aos seus pés... Sem o conforto que tanto um dia sonhara, desiludida dos contos que sua cabeça fazia.
- Nyxx Frump.
Iron Lady
"Don’t cry!" – They said to me…They despise fragile maidens, those whom time chases away without mercy or pity.
"Silence!" – They shouted at me…It could be worse! You are alive and came into this world as a woman, therefore silence must be your best weapon, and your voice an echo that ought not exist. Be silent, so your pain won’t disturb the world moving on!
"Rise, cursed one!" – They pointed at me…Gather your own fragments; no one will pity you enough to help! Though you may have done so for others, not everything you sow is reaped in kindness.
My life is my armor, my armor? It bruises and chafes me. If I dare to cry, it quickly rusts…Even clad in steel mesh, which tears me from within, something inside me still festers from the dried blood and my silence.
My sword was forged from cold words, insults, and irony, along with every dodge I’ve made.
I wield it with a helmet of stubbornness—the stubbornness of one who knows, who insists on enduring, on not disappearing day after day, but who sometimes wishes she could.
A queen? She is…But without luxuries at her feet…Without the comfort she once dreamed of, disillusioned by the tales her mind once created.
- Nyxx Frump.
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𝕰𝖚 𝖊 𝖊𝖚 𝖒𝖊𝖘𝖒𝖆...






E quando haveria de ser diferente?
Eu e eu mesma, sempre comigo mesma, sem competições, sem dúvidas ou desilusões, sem altas, sem baixas expectativas.
Eu, apenas eu sei boiar em meio ao meu próprio transbordar, sem afundar, me deixar flutuar, nas minhas próprias águas sei que não vou me afundar.
Eu, eu aguento minhas próprias tempestades, choques de realidade, furacões internos, nevascas mortais, calores brutais, eu.... Só eu...
Sem Hades, sou minha própria Persephone, sem Gomez, sou minha própria Morticia, sem rei, sendo minha própria Rainha, ando pelo meu próprio breu, danço em minha própria neblina, sim, somente eu e eu mesma, complicada e compassiva, rachada mas calejada, as vezes doce, mas agora muito mais amarga.
- Nyxx Frump.
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𝓗𝓪𝓭𝓮𝓼





Arrasta-me contigo, para o subsolo enevoado, aonde não há frio e nem calor, mas não há espaço para tempos tépidos que beiram ao fracasso ou dor.
Quero o doce romã que estão entre teus lábios, quero encontrar em teus braços meu maior confidente, refúgio, equilíbrio entre o feroz, dominante e sábio.
Quero ser tua oferenda terna e eterna, quero ser tua amiga, amante, dama, imperatriz ou rainha por possíveis décadas.
Arraste-me para o subsolo de teu colo despido sem um pingo de pudor, coordene-me as cavalgadas, pelas madeixas ou guia em meu pescoço, sem medo, seja o meu juíz entre o prazer inebriante, torne-se meu dominador.
Quero sim ser tua escrava, escrava do teu amor.
- Nyxx Frump.
𝓗𝓪𝓭𝓮𝓼
Drag me with you to the misty underworld, where neither cold nor heat exists, but no room is left for tepid times that teeter on failure or pain.
I crave the sweet pomegranate upon your lips, yearn to find in your arms my truest confidant, a refuge, a balance between the fierce, the dominant, and the wise.
Let me be your tender and eternal offering, your friend, your lover, your lady, your empress or queen for countless decades.
Pull me into the underworld of your bare embrace, unashamed and bold.
Guide my strides with your grip on my tressesor your hold on my neck; fear not— be my judge in intoxicating pleasure, become my conqueror.
Yes, I long to be your slave, the slave of your love.
- Nyxx Frump.
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𝕾𝖔𝖑𝖙𝖊𝖎 𝖊 𝖑𝖆𝖛𝖊𝖎...






Solto a corda, a corda da mansidão, submissão, a corda da totalidade, da doçura em excesso, da compassividade, eu solto em lágrimas...
Mas logo eu lavo...
Lavo minhas mãos, mãos essas cheias de farpas desta corda que a muito já foi puxada em vão, contraindo-me de dor pelas feridas de minhas palmas desgastadas, bolhas formadas, cortes e centenas de desenhos de arranhão.
Há quem diga que quanto mais eu puxava da mesma mais de minha energia eu jogava fora, e sim...tinham razão.
A criatura sofomaníaca do outro lado tão pouco se esforçava, amarrava a sua ponta em um pedaço de concreto enquanto eu apenas puxava, puxava e puxava!
Esforço unilateral... Minhas mãos já muito sangraram, ainda latejam um pouco devido à tão imensurável esforço, as lavei no poço da compaixão e amor próprio e então pouco...de longe vi um sorriso amistoso, pronto para enfaixa-las junto de tuas palavras de conforto.
Ensinou-me então aquele viajante que conexão entre casais não deveria se constituir em uma competição, cabo de guerra ou qualquer tipo de esforço, pois seria mesmo vão.
Amor não é corda á ser puxada, amor é uma fita de cetim vermelha leve que no mindinho se amarra e que te mantêm junto da pessoa certa guiada, e que independente dos nós que possam se formar em sua extensão, jamais irá se romper tão fácil se de fato houver amor e paixão.
Obrigada viajante, espero poder te ver logo...
- Nyxx Frump.
Released and Cleansed...
I release the rope—the rope of meekness, submission, the rope of absoluteness, of excessive sweetness, of boundless compassion. I release it in tears...
But soon, I cleanse...
I cleanse my hands, these hands full of splinters from a rope long pulled in vain, contracting in pain from the wounds on my worn palms, blistered, cut, and marked with countless scratches.
Some would say that the harder I pulled, the more of my energy I wasted—and yes, they were right.
The sophomaniac creature on the other side barely made an effort, tying their end to a slab of concrete while I just pulled and pulled and pulled!
A one-sided struggle… My hands bled so much, they still throb a little from the immeasurable exertion. I washed them in the well of self-love and compassion, and then, from afar, I saw a gentle smile, ready to bandage them with comforting words.
That traveler then taught me that connection between lovers should never be a competition, a tug of war, or any effort born of strain, for such endeavors are futile.
Love is not a rope to be pulled—it is a light red satin ribbon, tied around the pinky, guiding you toward the right person. And no matter the knots that may form along its length, it will never easily break if there is truly love and passion.
Thank you, traveler. I hope to see you again soon...
- Nyxx Frump.
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𝕼𝖚𝖊𝖗𝖎𝖉𝖔 𝖉𝖊𝖘𝖆𝖇𝖆𝖋𝖔...






O que é o amor? É abrir mão das próprias limitações? Passar por cima das próprias convicções? É aceitar erros mesmo não estando errado? É abrir mão de si mesmo para que se fortaleça esse laço? É de fato andar á beira do penhasco com as mãos atadas e olhos vendados?
Diziam-me ser algo recíproco, mas nunca destacaram tais sacrifícios... Diziam-me ser algo terno, doce e sagrado, porém não alertaram-me de certos fardos...
Aos olhos de muitos azêmolas fui apenas mais uma pécora, lidando com a pesporrência alheia, ludibriada pelo que se dizia confidente, belo, doce e eterno, tomaram-me a ternura ainda viva e a tacaram-na em uma fria sepultura.
O que é o amor? O que é o amar? O que é isso tudo? Mas sem confinar?
- Nyxx Frump.
Dear Outpouring
What is love? Is it to let go of one’s own limitations? To trample over one’s convictions? Is it to accept faults even when you are not at fault? To give up oneself so that this bond may grow stronger? Is it, in truth, walking on the edge of a cliff with hands bound and eyes blindfolded?
They told me it was something reciprocal, yet never spoke of such sacrifices… They said it was tender, sweet, and sacred, but never warned me of certain burdens…
In the eyes of many fools, I was but another lamb, enduring the arrogance of others, deceived by what was said to be trustworthy, beautiful, sweet, and eternal. They robbed me of the tenderness still alive within me and cast it into a cold grave.
What is love? What is loving? What is all of this, if not confined?
- Nyxx Frump.
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Teu amor putativo.
(Your feigned love.)





E antes te ti, cultivava certa pistantrofobia em meu coração, já a muito estilhaçado e dilacerado, junto da certeza e da razão que a muito mantiveram minha fé e sentimentos reféns, até mesmo de pessoas de bem.
Me vi então irrefragável diante de ti, tomada, tão crente de teus toques e dizeres acalentadores, ternura essa tua que minha razão domou como uma fera, se fez então domesticada.
Posturada a crer que o enfêmero jamais cruzasse meu caminho novamente, que daquele dia agora eu chamava de "nosso".
Maldito seja esse meu "eu" tão pacóvio... beirando ao fleumático... Aah... Tola! Idiota! Ignorante!
Se eu soubesse desse teu lado aporético entre a tua razão e a minha emoção...entre teus objetivos sem um pingo de solidez e meus pedidos de atenção, se eu soubesse que eu deixaria de ser tão relevante para ti diante de terceiros assim... Da tua vida já teria saído de vez.
Se eu soubesse que esse teu amor por mim em realidade era apenas putativo, vindo a se tornar tão apenas tépido, com certeza a muito tempo eu já não estaria mais diante de ti.
Se eu pudesse lhe definir hoje oque se tornou agora para mim, após tantas vezes traumas e dores que eu me dispus a engolir, ciente de que as mesmas seriam apenas pautadas como infantilidade de minha parte, sem fundamento ou veracidade.
Se tivesses discernimento do quanto sangrei diante tuas incongruências, de quantas vezes quebrastes minha confiança e confidencia, calada? Sim! Mas visando mais maturidade e eloquência.
Quando te tornastes tão sofomaníaco? Embora eu também me culpe pelos meus atos falhos, que diferente de ti quando um pedido de desculpas era empregado não despia-se da totalidade da culpa e dos fatos?
Quisera eu logo ter o discernimento de tuas palavras e promessas inundadas em falaciloquência, quisera eu prever tudo isso antes de chegar no final desta trilha denominada "sofrência".
No mais, sou grata pelas lições, lições essas que agora aplicarei, lições essas que fundamentos e regras dentro de mim categorizei, obrigada por tamanho calejamento.
Aproveitastes bem? De meu corpo nu? Carícias e enaltecimentos? Da sincronia de nossos "ápices" entre aqueles falsos atos carnais? Tirastes bastante proveito?
Por aqui então me despeço, deixando-lhe com a totalidade de tuas escolhas futuras.
Amor putativo não merece ternura.
Your feigned love.
And before you, I harbored a certain pistanthrophobia in my heart, already shattered and torn, along with the certainty and reasoning that long held my faith and feelings hostage, even from well-meaning people.
Then, I found myself unwavering in front of you, taken, so convinced by your touches and comforting words, with your tenderness taming my reason like a wild beast, now tamed and domesticated.
I stood firm in believing that the ephemeral would never cross my path again, that day I now called "ours."
Cursed be this naive "me" of mine… almost phlegmatic… Ah, foolish! Idiotic! Ignorant!
If only I had known about this contradictory side of yours, between your reason and my emotions… between your goals without an ounce of solidity and my pleas for attention, if I had known I’d become so irrelevant to you before others… I would have left your life for good.
If I had known that this love of yours for me was only feigned, growing lukewarm over time, surely I would have stopped standing before you long ago.
If I could describe what you've become to me now, after swallowing so many traumas and pains, knowing that they would just be brushed off as childish or unfounded.
If you understood how much I bled over your inconsistencies, how many times you broke my trust and confidence, silently… Yes! But hoping for maturity and eloquence.
When did you become so self-absorbed? Though I also blame myself for my flawed actions, which, unlike you, whenever an apology was given, didn’t strip away the fullness of blame and facts?
I wish I had seen through the sophistry of your words and promises, wish I had foreseen it all before reaching the end of this path called "heartbreak."
All in all, I am grateful for the lessons—those I will now apply, those that have formed foundations and rules within me. Thank you for the hardening.
Did you enjoy it? My bare body? The caresses and praises? The synchronization of our peaks in those carnal acts? Did you take full advantage?
And here, I bid you farewell, leaving you to your future choices in their entirety.
A feigned love doesn’t deserve tenderness.
- Nyxx Frump.
#poesia#goth#aesthetic#manuscript#desabafo#desabafei#desabafar#meu texto#desabafando#meustextos#my text#gothic#red aesthetic#poemas#poema original
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Me diga com quem tu andas...
E eu não farei mais questão de dizer quem tu és, nem oque um dia fostes, pois já tenho ciência.
Me diga qual caminho desejas seguir e com quem desejas traça-lo, e não irei mais questionar o porque.
Não diga que tu te importas em meio ao declínio e indecisão que tanto te apossa.
Não te atrevas a chamar de "amor" oque lhe é apenas conveniente.
Não ouse querer pregar a razão se tu não possuí o alicerce para tal, tão pouco es exemplo exímio.
Não tente colher os frutos da colheita que sozinha semeei.
Não te atrevas a dizer que de ti desculpas nunca precisei também.
Agora vai, tome as mãos destes infelizes e seja feliz, embora as cartas não mintam, estarei observando, na primeira fileira, se assim minha amizade ainda desejar ter, no futuro olharei pra ti com um sorriso de canto esboçado e em silêncio muita coisa ainda testemunharei.
Boa sorte... Pois vais necessitar.
- Nyxx Frump.
#desabafos#manuscript#desabafo#poesia#desabafei#desabafar#meu texto#desabafando#meustextos#tarot cards#tarot reading
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Por que?

Por que quero carinho e ternura?
Por que espero me aninhar nos braços de alguém?
Por que preciso disso? Para ter certeza que sou sua?
Por que deixaste os detalhes básicos de lado?
Por que eu sei que aos poucos de ti vou me desligar?
Por que sei que uma hora a corda irei soltar?
Por que você está permitindo a distância de nós se apossar?
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Tomara.... Se for esse o destino....

Meu IG: rodrigo_lopes_escritor
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Tudo ou nada.




Tu pode até ler-me, mas busco além da leitura alguém que possa interpretar-me.
Busco os lábios que possuem o sabor da poesia, pois desejo ser poeta todos os dias sem perder a vontade.
Busco em superfície humana, alguém que seja ondas de tempestade, mas logo á fundo a calmaria, imersa em reciprocidade.
Eu quero um ser contínuo, expresso e intenso, não desejo filtros ou limites de alguém não atento.
Se sou calor, deixo mormaço, se sou frio geada após sereno no máximo, não sou meio termo, não sou apenas um pedaço, sou 100% daquilo que ofereço e faço.
Eu sou o vocal em busca da partitura correta, eu me recuso a ser uma música incompleta.
Tu te cansas em saber de todos esses fatos, tu conhece minhas cicatrizes, dores e fracos.
Além de destoante, diverges cada vez mais de mim, eu me apaixonei pelo que tu um dia fostes, mas já não faz mais questão de ser tanto assim.
Everything or nothing.




You may be able to read me, but I seek beyond the reading for someone who can interpret me.
I seek the lips that hold the taste of poetry, for I want to be a poet every day without losing the desire.
I seek in a human surface, someone who is waves of a storm, but deep down, calm, immersed in reciprocity.
I want someone continuous, expressive, and intense. I don't desire filters or limits from someone inattentive.
If I am warmth, I leave a haze; if I am cold, frost after dew at most. I am not in-between, I am not just a piece; I am 100% of what I offer and do.
I am the vocals in search of the correct sheet music; I refuse to be an incomplete song.
You grow tired of knowing all these facts; you know my scars, my pains, and weaknesses.
Besides being dissonant, you diverge more and more from me. I fell in love with what you once were, but you no longer care to be that much.
- Nyxx Frump.
#meu texto#goth#aesthetic#manuscript#desabafo#poesia#desabafei#desabafar#desabafando#meustextos#dark aesthetic#red aesthetic
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Um dia... Em Setembro...
( Atenção esse texto não é recomendado para quem sofre de depressão / Attention, this text is not recommended for anyone suffering from depression.)



Um dia em setembro, vim a este mundo vil, ainda no ventre daquela que mão de mim abriu, minha primeira emoção em vida, o medo, medo do abandono, medo do vazio, medo da ausência, medo da frieza, medo da indiferença.
Um dia, não só em setembro, o medo me sucumbia, entre centenas de bons casais... Nenhum deles de fato seu coração para mim abria. Dormia em centenas de quartos adornados de pelúcias e bonecas, mas sempre na velha beliche do orfanato novamente eu amanhecia.
Um dia, mesmo que setembro não fosse, um casal me queria, um pai? Uma mãe? Seria agora que a sorte me sorria? Agora eu tinha sobrenome, materno e paterno, minha vida mudaria? O medo se extinguiria?
Não...
Em cada setembro, mesmo agora adotada e registrada, um buraco em minha alma se abria e um novo hematoma eu ganhava, quem poderia imaginar? Um pai permissivo e uma mãe narcisista?
Um dia em setembro, no culto eu estava, com outra criança do lado de fora eu brincava, mas como eu poderia notar a forma que o pai daquela menina me olhava? Ainda tão jovem, maldade eu desconhecia, enquanto para o banheiro eu ia, aquele velho me seguia...
Tocou-me então a parte íntima, gritei em seguida, mas a culpa? A culpa foi minha, mesmo sendo apenas uma pequena menina... A culpa foi minha, oque minha mãe dizia se tornava lei em seguida, a culpa foi minha!
Um dia em setembro, minha mãe bebia... Com fome eu estava, mas fui em busca de seu colo, buscando amor e companhia, ainda uma criança, não entendia o porque ela me despia... E no profundo silêncio em seguida quebrado por mim de dor, após ela abrir minhas pernas, seu cigarro pressionava contra minha parte íntima.
Um dia em setembro, casei-me com o pretendente que minha mãe queria, um dia em setembro meu divórcio eu conseguia, ainda no mesmo setembro meu ex sogro meu corpo usava, enquanto eu apenas convulsionava...
Um dia em setembro, mas em como vários de minha vida, mesmo que em um setembro não fosse, física e psicologicamente ainda carrego essas feridas...
Um dia em setembro, hei de ter coragem, um dia, vou embora, não faço a mínima diferença para quem está aqui, um dia em setembro talvez encontrem meu corpo sem vida.



One day... in September...
One day in September, I came into this vile world, still in the womb of the one who never embraced me. My first emotion in life? Fear. Fear of abandonment, fear of emptiness, fear of absence, fear of coldness, fear of indifference.
One day, not only in September, fear consumed me. Among hundreds of good couples... none of them truly opened their hearts to me. I slept in hundreds of rooms adorned with stuffed animals and dolls, but always woke up again in the old bunk bed of the orphanage.
One day, even if it wasn't September, a couple wanted me. A father? A mother? Could this be the moment when fortune smiled upon me? Now I had a surname, maternal and paternal, would my life change? Would the fear go away?
No...
Every September, even now adopted and registered, a hole opened in my soul and a new bruise I gained. Who could have imagined? A permissive father and a narcissistic mother?
One day in September, I was at church. I was playing with another child outside, but how could I notice the way her father looked at me? Still so young, I did not know evil. As I went to the bathroom, that old man followed me...He then touched my private part, I screamed right after, but the blame? The blame was mine, even though I was just a little girl... The blame was mine, what my mother said became law, the blame was mine!
One day in September, my mother was drinking... I was hungry, but I went to her seeking comfort, searching for love and company. Still a child, I did not understand why she undressed me... In the deep silence, soon broken by my pain, after she opened my legs, her cigarette pressed against my private part.
One day in September, I married the suitor my mother wanted, and one day in September, I got my divorce. Yet, in the same September, my ex-father-in-law used my body while I could only convulse...
One day in September, like so many others in my life, even if it wasn't September, I still carry these physical and psychological scars...
One day in September, I will have the courage. One day, I will leave. I make no difference to those who are here. One day in September, perhaps they will find my lifeless body.
- Eu...
#manuscript#desabafo#desabafei#desabafar#meu texto#desabafando#meustextos#my text#setembro 2024#childhood traumas#trauma#setembro amarelo#sentimentos#feelings#mente suicidia#poesia#poema original#poemas
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🥀 23 de Setembro...🥀


Me abalas ainda mais, pois me feres junto de toda sua contradição tão imprevisível, tornas-te tudo indiferente ao que outrora já fora-me tão amargo, puxando-me ao declínio.
Primavera monocromática, cujo o jardim desabrocha suas flores de papel, do odor reciclado, das promessas vazias e amassadas, das pétalas de papelão e o cheiro de tinta que de tanto mal me tonteava.
Setembro, que mês tão miserável, aah Setembro já não me fizestes o suficiente tão mal?
Tão perto e tão longe estava de mim, um jardim com centenas de roseiras entre suas folhas verdes em cada canteiro sem fim...é lindo de longe, mas deixa teus espinhos sempre para mim.
Aonde nem o calor ou o frio pode alcançar, aonde o odor há sempre de se ausentar, aonde apenas chove para as outras roseiras de outras primaveras revitalizar. Com tantas flores assim? Com o cheiro misto á árvores de dama d'noite? Setembro, um marco primaveril aonde desabrocha sempre meus sentimentos e memórias de raiz tão hostil.
Aah Setembro...


September 23rd...
You shake me even more, for you wound me with all your unpredictable contradictions, making everything indifferent that once was so bitter to me, pulling me into decline.
Monochromatic spring, where the garden blossoms with paper flowers, with recycled scents, empty and crumpled promises, petals made of cardboard, and the dizzying smell of ink that made me so ill.
September, what a wretched month, ah September, haven’t you already done me enough harm?
So close and yet so far from me, a garden with hundreds of rosebushes, their green leaves filling endless flowerbeds... it’s beautiful from afar, but you always leave your thorns for me.
Where neither heat nor cold can reach, where the scent always fades away, where it only rains to revive the rosebushes of other springs. With so many flowers? With the mixed scent of lady-of-the-night trees? September, a springtime mark where my feelings and memories with hostile roots always bloom.
Ah, September...
To me...
- Nyxx.
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Antes fosse...






Antes fosse, outrora em inicio, buscar meu reflexo para destacar beleza em meus traços triviais...
Também pudera, diante de tuas reações genuínas, o brilho no olhar á muito perdido, o sorriso ao esboçar diante de meu raio de luz antes vivo.
Antes fosse, minhas madeixas ajeitar, brincos e colares para me enfeitar, lábios rubros como sangue, o perfume inebriante e o olhar destacado como a lua no céu noturno de forma inquietante.
Também pudera, eu me transformava na noite mais estrelada, não só para mim, mas pra ti viajante, amor e amante, que de encontro á mim questão fazia de cada estrela contar em meu olhar, comentar e dizer que mais bela eu estava.
Antes fosse cada detalhe citado, em busca de lhe encher os olhos e me aninhar em teus braços...
Pudera...? Já não personificas ou esboça admiração, tanto faz se meus cabelos ao vento estão ou não, se carrego em meu olhar o céu estrelado ou um dia nublado, ou se me queixo disto tudo agora com meus lábios pálidos.
Antes meu caro viajante, enaltecia-me... Eu já não questiono se há algo de errado, hoje eu sei que oque era belo em mim esta no passado, hoje diante do espelho torno-me apenas um borrão deformado.
Pudera, nem para mim mesma...perdi a vontade em fazê-lo, mas olha, vejam! Diante do olhar de outros viajantes, sou a noite mais doce, bela como diamante, mesmo que de meus olhos haja o triste sereno de ter perdido suas palavras de contemplamento.
✥-------------------✥-------------------✥
If only...
If only, once in the beginning, I sought my reflection to highlight the beauty in my trivial features...
Perhaps it was possible, in the presence of your genuine reactions, the sparkle in your eyes long lost, the smile that surfaced at the glimpse of my once-vibrant light.
If only, I would arrange my locks, adorn myself with earrings and necklaces, lips as red as blood, an intoxicating perfume, and a gaze as striking as the moon in the restless night sky.
If only, every detail mentioned was crafted to captivate your eyes and nestle into your arms...
But could it be...? You no longer embody or express admiration; it no longer matters whether my hair flows in the wind or not, whether my gaze holds a starry sky or a cloudy day, or if I now lament all this with my pale lips.
Once, my dear traveler, you exalted me... I no longer question if something is wrong; today, I know that what was beautiful in me belongs to the past. Now, before the mirror, I become just a deformed blur.
Could it be, not even for myself... I've lost the will to do so, but look, see! In the eyes of other travelers, I am the sweetest night, beautiful as a diamond, even if my eyes shed the sad dew of having lost your words of admiration.
- Nyxx Frump.
#goth#aesthetic#manuscript#desabafo#poesia#desabafei#desabafar#meu texto#meustextos#desabafando#my text#poemas#poema original#gotico#gotica#subcultura gótica#alternative subcultures
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Eram rosas de papel...

Monocromáticas, sem odor algum, em sua ausência de cores e ausência de espinhos.
Rosas de papel, feitas com promessas rasgadas, e tantos outros garranchos daqueles cuja a infidelidade foi a única coisa gerada.
Rosas de papel, as que recebi por toda a vida, fosse família, falsos românticos que vinham usurpar o pouco que restava de minha alegria.
Rosas de papel, papel toalha á guardanapos, sulfites á couchés, recicláveis á vergê...e aí de mim se eu desejasse uma rosa real, que não se desfizesse sobre á tempestade de chuva formada pelas minhas lágrimas de fél.
Que ingrata eu me tornaria, mesmo que tal chuva fosse reação natural do que tais pretendentes me fizessem sofrer em agonia, mesmo se estas roseiras não fossem feitas de rosas verdadeiras, eu ainda tinha que os agradecer pelo falso jardim.
Com o passar dos anos, me acostumei á estas roseiras...sob o anseio de rosas verdadeiras, silenciosa, pedir? Não ganharia, procurar? Não as encontraria.
Mas seria lindo ganhar uma verdadeira, que se mantivesse sob o regar de lágrimas de alegria, para que assim, finalmente dela brotassem mais botões de qualidades, carinho, apego, lições e amor, para que aflorassem gratidão, equilíbrio e compaixão, para que se formasse uma roseira rubra de verdade então.
Veio você então, pode não ser um jardim aplumado de roseiras, porém diversas flores, desde lírios á jasmines em um campo imenso de aromas sem fim, tulipas, rosas, orquídeas, damas da noite, isso tudo para mim.
- Nyxx Frump.
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"Eu te escolheria em todas as minhas vidas. Em cem mundos diferentes. Em todas as versões de realidade existente. Eu te escolheria, de novo e de novo." L.E
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