nominzn · 1 year ago
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Ela quer, Ela adora
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capítulo III nenhum dinheiro, juro, pode nos comprar a felicidade que eu quero conquistar
notas: ai, junin... sabe? só pras solteiras que vão sofrer comigo nessa, minhas dms tão abertas. até o próx cap, beijo! masterlist
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Até que Junin acreditasse mesmo que era o Malak de verdade, custou você abrir o perfil várias vezes e gastar muita lábia. O próprio produtor teve de ligar de vídeo para convencê-lo de que aquela oportunidade era séria. O garoto levou bem a conversa, e então logo marcaram a primeira reunião online, onde negociaram boas condições na presença do Xamã e dos advogados. O feat realmente aconteceria, e muito bem breve. Porém, a vida não é um conto de fadas.
Adiou muito o dia em que falaria para sua mãe sobre como chegaram até ali. A música nova já estava até em produção quando decidiu abrir o jogo sobre a gravação do estúdio. Obviamente ela não gostou nada.
— Olha, minha filha, você sabe que eu adoro o Juninho. Mas você precisa tomar cuidado com isso de ajudar homem. — ela repreende firme, segura a vassoura até com mais força. — Quero só ver ele fica rico e te troca, te deixa sem nada. 
— Ele não faria isso, mãe. — respondeu sem pensar duas vezes, mas a possibilidade causou uma pontada no peito. Esconde a desconfiança bem, esfregando o bombril na panela de feijão queimado com tudo de si. 
— Eu também acho que não, mas na vida a gente nunca pode achar nada de ninguém. 
Pronto, novo medo desbloqueado. O dinheiro é o de menos, acabaria recuperando depois. No entanto, o que ronda seus pensamentos o tempo inteiro é: será que Junin terminaria contigo quando ficasse bem de vida? Apesar de soar completamente errado, botar a mão no fogo seria arriscado. Ao mesmo tempo, é difícil acreditar que uma história e uma química assim pode ser jogada fora a custo de holofotes. 
Justamente quando as vozes ficaram altas demais, Junin mandou mensagem avisando que estava chegando na sua casa. Sabia que, pelo horário, você já estaria preparada para dormir, toda quietinha no quarto assistindo qualquer coisa na Netflix. O dia dele havia sido longo e cansativo, passou o dia compondo, gravando, editando, refazendo, e tudo de novo — ele precisava te ver, nem que fosse só por dez minutinhos. 
Combinaram de não fazer muito barulho, então em vez de bater no portão (a campainha pifou recentemente), ele mandou a localização em tempo real no whatsapp para que você pudesse esperá-lo. 
Bangu é das duas uma: calor para um cacete, ou frio de congelar os pés. Hoje à noite, a temperatura baixa não te pegou desprevenida, a coberta quentinha e Para Todos Os Garotos Que Já Amei passando pela enésima vez na TV do seu quarto te abrigam muito bem, obrigada. Um olho no filme, outro no mapa, você dá um pulo quando vê que a fotinho flutua pela esquina da sua rua, nem dá tempo de pegar um casaco. Chegando no quintal, a pele arrepia em segundos. 
Abrindo o portão, procura pelo namorado com o olhar, mas ainda nada. Checa novamente o celular e sorri quando vê que se aproxima mais, só que ainda não consegue vê-lo na rua. Até que um carrão preto para bem na sua frente. Como carioca, o primeiro instinto sempre é pensar no pior, por isso já tinha metido a mão na chave de novo, porém o corpo esguio saindo da porta de trás te interrompe.
Ele ajeita a mochila na costas, te lançando aquele sorriso que te faz paralisar. Não bate a porta antes de dar um último valeu ao motorista Robson, pelo que ouviu, e só então caminha até você. Claramente está cansado, o dengo transborda em cada passo e no abraço que te envolve com firmeza, te fazendo dar alguns passos para trás. Ele mesmo fecha a entrada com uma das mãos, sem te soltar um segundo sequer. Basicamente se esparrama por você, esconde o rosto na curva do seu pescoço e passeia as mãos quentinhas pelos seus braços e costas gelados. 
— Tava com tanta saudade. — murmura devagar, relaxando nos seus braços. 
Você encosta a pontinha fria do nariz na mandíbula dele, e também deixa muitos beijinhos onde consegue.
— Eu também, meu amor. — sussurra de volta ao pé do ouvido, apertando o abraço e se aconchegando mais.
— Tá com frio, metidinha? — ele levanta o rosto após notar a textura da sua pele, o olhar preocupado e o apelido desfazem qualquer nó na mente, você se entrega inteira. 
— Tô, mô. Vamo entrar? 
Ele ri da sua manha dramática, pegando em cada lado do seu rosto para dar um selinho nos seus lábios. Guia-o pela mão até seu quarto, tirando a mochila pesada das costas dele ao entrarem, para que ele pudesse descansar um pouco. 
— Me conta como foi no trabalho? — você pergunta, deitando-se novamente e o convidando para te acompanhar. 
— Mô, não vou deitar contigo com roupa da rua. Vou tomar banho rapidinho e já volto, tá bem? 
Você revira os olhos, mas concorda. Observa enquanto Junin futuca suas gavetas à procura das próprias mudas de roupa, encontrando umas extras que nem se lembrava de estarem ali (porque você surrupiou). Ele joga um beijo no ar antes de partir para o banheiro e tomar um banho bem quente para relaxar. Repassando o dia inacreditável que ele teve, permite que a água escorra pelo corpo tenso e exausto, sem se demorar muito porque precisa voltar para sua companhia. 
O bico quase birrento nos seus lábios que ele vê ao chegar de volta no cômodo é tão irresistível que ele não se aguenta, pula na cama e te beija. 
— Já voltei, princesa, para com isso. — ele diz entre risadinhas, beijando seu ombro e pescoço, sabendo que não aguentaria a pose por muito tempo. — Não quer saber como foi hoje não? 
Gatilho.
Na mesma hora você vira o rosto para Junin, permitindo também que te puxasse para deitar abraçadinha nele. As pernas se entrelaçam naturalmente, os olhos se encaram e as digitais do namorado afagam a bochecha com muito cuidado. 
— Cê conheceu eles hoje? — indaga com curiosidade quase infantil, fazendo o namorado assentir com um sorriso grande no rosto. — E esse carro? Você chegou lá e eles te receberam como? Cê almoçou?
— Ó, vou te contar do início. — ajeita a coberta sobre vocês um instante e volta à posição anterior. — Eu cheguei lá cedo né, e aí o Xamã chegou um pouco atrasado só. Enquanto isso o Malak e eu ficamos vendo umas batidas e falando sobre o conceito da música, eles querem até clipe. 
Você faz um O com a boca, chocada, porém muito animada com a ideia. 
— Meu Deus?! 
— Pois é, mô, tive que me controlar pra não fazer essa mesma cara. 
— E aí? 
— Aí quando ele chegou, a gente começou a compor junto. — ele fecha os olhos por um instante. — Eu, cara. Eu compondo com o Xamã. Ele disse que me viu num story e achou muito pica. Enfim, acabou que a gente pegou no tranco e foi escrevendo em cima de uma demo do Malak, ficou foda demais. Aos poucos a gente foi encaixando e mudando umas paradas. 
— Cê ficou satisfeito com a sua parte? 
Conhece bem o seu povo, quando ele entorta o nariz e suspira, já sabe a resposta. 
— Não muito, mas os caras disseram que tá do caralho, então eu parei de mexer toda hora e comecei a gravar. Tipo a gente fez vários takes, vários contracantos e aí de vocal já foi. O que pega agora é a parte de produção né, e o Malak quer que a gente participe do processo, então eu devo ir lá mais duas vezes, pra correr com isso. Aí quando acabou, eles mandaram o Robin me trazer, é um dos motoristas conhecidos deles lá. 
— E por que tem que correr? — esquentadinha como é, já tinha interpretado errado. Achava que eles não queriam perder mais tempo com seu namorado, alguém não tão famoso. 
— Então… — ele se senta, e você o segue. — o Xamã vai fazer um show no Flu Fest mês que vem, e eles querem lançar a música nesse dia. 
— Amor? — você começa, entendendo o que aquilo quer dizer. — Você vai… apresentar… a música… com ele… no show? — profere cada palavra com bastante cautela para que não tenha erros. 
Jun mal aguenta responder, apenas balança a cabeça. Sem pensar você dá um gritinho de felicidade e sobe no colo dele, sendo abraçada na mesma hora. 
— MEUDEUSMEUDEUSMEUDEUS! — exclama baixinho, com medo de acordar alguém depois do berro que deu. — Jun, isso é… perfeito, maravilhoso. Caralho! 
Outra vez deixa muitos e muitos beijinhos pelo rosto emocionado do namorado, que não sabe se ri ou se chora. O dia inteiro tinha retido as emoções, principalmente quando o cantor mencionou o festival, agora, no lugar seguro dele, por fim pode mostrar tudo. 
— Queria que tu lembrasse que se não fosse você, isso não estaria acontecendo. — Junin fala bem sério, procurando seus olhos. — Papo reto, vida. — ele põe uma mecha teimosa atrás da sua orelha. — Eu nunca vou conseguir te agradecer o suficiente por isso, cê parou de fazer o cabelo no salão, aumentou o tempo de manutenção de unha… cara, você é foda. 
— Eu fiz o que qualquer uma faria, Jun. 
— Só se for na tua cabeça. — de forma doce ele aproxima os lábios dos seus. — Você não é qualquer uma, — dá um selinho demorado e amoroso na sua boca. — só você faria isso, eu tenho uma sorte da porra que cê é minha. 
Aquilo te atinge como uma flecha, seus olhos marejados se fecham e uma lágrima escorre bem nos dedos de Junin. Ele percebe que tem algo errado na mesma hora. 
— Que foi, hein? Olha pra mim. 
Abrindo os olhos, deixa que Renjun veja através dos seus muros. 
— Não aconteceu nada, é só que… — você respira fundo, contendo um soluço. — eu fiquei um pouco insegura de te perder nessa história. 
— Nunca! — ele exclama, te puxando ainda mais para si. — Nunca, nunca, nunca. Isso não é nem… Porra, não dá, esquece. Nem pensa nisso, tá? 
Você murmura um tá bem muito fraquinho, então ele beija os seus lábios como um príncipe. MC Junin, o ex-cachorrão de Bangu, vira realeza nos braços da princesa metida que, naquela noite, ele prometeu que honraria em qualquer circunstância. 
Melhor do que dormir agarradinha com Jun, é acordar com ele. Ruim mesmo é ter que levantar para enfrentar a rotina e se despedir um do outro, pelo menos ainda tinham parte do caminho juntos por causa da van. 
Foi a primeira passageira a chegar por causa do horário do namorado, mas não reclamou de levantar um pouco mais cedo, teria mais tempo para ir para o escritório. 
— Opa, bom dia, casal metido! — Nando cumprimenta, bocejando atrás do volante. — Junin, depois quero levar um papo contigo, valeu? Nada demais. 
Vocês se entreolham, desconfiando do que seria. Nando é pá-pum, então qual foi do mistério agora? Renjun até tenta insistir, mas sem sucesso. Só falaria depois. 
Chegou até a cogitar que seria por sua causa, porém, não faria sentido. O motorista sabe que contam tudo um para o outro… só resta, enfim, esperar até o final do dia para que os dois soubessem o assunto secreto. 
É muita coisa acontecendo, o garoto jura que vai explodir. Já tem outra sessão com os caras marcada, mas também agora está preocupado contigo, e aí Nando manda uma dessas… parece que o dia tem trinta e duas horas. 
Quando finalmente guardam a van na garagem, pela milionésima vez Junin lembra ao chefe sobre a tal conversa que precisam ter.
— Meu filho, então… tu tá demitido. 
— Quê? Qual foi, irmão? 
— Não aconteceu nada, Junin. Tu sabe que tu é meu de raça, mas tá na hora de focar no teu sonho. 
O mais novo tenta rebater algo, mas nada vem. Outro dia mesmo Nando dizia que isso era coisa sem sentido, agora quer dispensá-lo para correr atrás da carreira? 
— Olha, eu sei que te desanimei várias vezes. Só que agora tu tem uma chance real, concreta, cara. — Nando suspira triste, óbvio que não queria mandá-lo embora, mas é necessário. — Algo me diz que vai dar certo, e se não der, tu tem um lugar aqui. Mas eu quero que você vá e trabalhe igual um corno pra fazer acontecer. Tá me ouvindo? Acredito no teu potencial, moleque. 
— Valeu, Nando. Pô, vou te orgulhar.
Junin, então, abraça a figura paterna em forma de agradecimento, sentindo o misto de emoções fazer a garganta doer. Não é uma despedida definitiva, quer muito que Nando veja seu sucesso se tornar realidade, como retribuição por tudo que fez por ele. 
Emocionado, Jun abre o celular para te mandar mensagem e contar a fofoca que foi pauta o dia inteiro. O sorriso se desfaz, no entanto, ao clicar no link que você havia acabado de mandar. 
Você: mô, puta que pariu 
Você: olha isso Demorou até que entendesse o que estava acontecendo. O link abriu uma live de MC J.S. no TikTok, que também está sendo transmitida no instagram. No título, lê-se: EXPOSED DO MC JUNIN DE BANGU.
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nohgyu · 3 months ago
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🔓 archivo desbloqueado . . . “ me crucé con un gato negro en los jardines esta mañana; quizás sea un presagio ” — @limeonie en AREAS VERDES DE LA ACADEMIA
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‘ ¿crees en esas cosas, leonie? ’ la miró con curiosidad, mientras se acomodaba sobre uno de los bancos distribuidos a lo largo y ancho de la zona. ‘ si piensas que podría ser un mal presagio de... tu futuro acádemico, dudo que sea el caso. eres lista y atlética, ¿en qué puedes fallar? ’ a decir verdad, era de las personas que sospechaba que terminaría la semana de re-evaluación completamente triunfante. ‘ ¿o hay algo más que pueda estar presagiando? ’
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nekoannie-chan · 1 year ago
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Secretos Capítulo 22: No es para ti
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Pareja: Steve Rogers X OFC, Brock Rumlow X OFC.
Palabras: 1528 palabras.
Sinopsis: A veces los secretos pueden ser peligrosos, o una carga muy pesada cuando hay que guardarlos, es lo que Kathleen ha hecho por años. Ella también será la encargada de guiar a Steve Rogers en este siglo; mientras tanto S.H.I.E.L.D. buscará la manera de echar a andar la Iniciativa Vengadores, integrándola como uno de los superhéroes, pero no será el único peligro al que se enfrenten.
Advertencias: Celos.
N/A:  Después de trabajar mucho tiempo en este longfic, finalmente lo publico.
        Si te gusto por favor vota, comenta y rebloguea.
No doy ningún permiso para que mis fics sean publicados en otra plataforma o idioma (yo traduzco mi propio trabajo) o el uso de mis gráficos (mis separadores de texto también están incluidos), los cuales hice exclusivamente para mis fics, por favor respeta mi trabajo y no lo robes. Aquí en la plataforma hay personas que hacen separadores de texto para que cualquiera los pueda usar, los míos no son públicos, por favor busca los de dichas personas. La única excepción serían los regalos que he hecho ya que ahora pertenecen a alguien más. Si encuentras alguno de mis trabajos en una plataforma diferente y no es alguna de mis cuentas, por favor avísame. Los reblogs y comentarios están bien.
DISCLAIMER: Los personajes de Marvel no me pertenecen (desafortunadamente), exceptuando por los personajes originales y la historia.
Anótate en mi taglist aquí.
Otros lugares donde publico: Ao3, Wattpad, ffnet, TikTok, Instagram, Twitter.
También puedes leerlo en Wattpad y en Ao3.
Masterlist.
Capítulo anterior.
Capítulo siguiente.
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Kathleen caminaba ensimismada por el pasillo, de nuevo había tenido ese horrible sueño, aunque más que sueño, era un recuerdo, de los peores que tenía, aunque a veces veía al espíritu de su mejor amiga… Simplemente, había sido espantoso lo que le había sucedido, ni siquiera notó que alguien caminaba detrás de ella.
—Anzai —una mujer llamaba a Kath—. ¡Kathleen Anzai! —tomó del hombro a la chica quien volteó al sentir el movimiento—. Pero si estás enamorada pequeña, estás enamorada de Steve, ¿verdad? —cuestionó Nat al ver la expresión de la chica.
— ¿Q-qué? No… yo no estoy enamorada ni nada —balbuce�� Kathleen, con un rápido movimiento la espía le quitó su teléfono personal a la chica.
—¿Entonces cómo explicas esto? —Natasha había desbloqueado el teléfono para mostrar la foto que Kath tenía como fondo de pantalla—. Apuesto a que tienes cientos de fotos de él… —se burló mientras la otra intentaba quitarle el teléfono, hasta que Natasha se dio cuenta que la foto no era de Steve, sino de Kath probablemente adolescente con un grupo de chicos que no conocía, o al menos no trabajaban en S.H.I.E.L.D.
—No es de tu incumbencia, Romanoff —Kath sintió como las mejillas le ardían, seguramente estaba completamente roja, no quería que nadie supiera lo que les había pasado a sus amigos, a ninguno de ellos—. Por lo menos yo no busco pretextos tontos para ir a la Torre Stark y ver a cierto doctor —sonrió cuando vio que había dado en el punto exacto, así logró recuperar su teléfono.
— ¿Cómo sabes eso? —Natasha había sido cuidadosa al respecto, el único que sabía era Clint.
—Tu mente grita “Bruce Banner” como si fuera un anuncio publicitario luminoso a mitad de la noche —contestó Kath, sin embargo, eso era verdad, siempre que Nat estaba cerca ese pensamiento saltaba—. ¿Qué pasa? ¿Por qué pones esa cara? —era notoria la cara de tristeza de la espía, tal vez se le pasó la mano, aunque la otra fue quien comenzó a molestar.
—No creo que me corresponda, él está muy ocupado con sus investigaciones y teme lastimar a alguien con el otro sujeto —confesó Romanoff con voz triste dejando a la mutante sorprendida, era sabido que Natasha nunca le abría el corazón a ninguna otra persona que no fuera su mejor amigo.
—Yo pienso que tienes oportunidad, simplemente busca la manera de controlar al otro sujeto y con eso te lo habrás ganado —le aconsejó—, en cambio yo… —Kath se calló, no podía decir más, ellas no eran amigas, ni tenía la confianza para contarle absolutamente todo lo que ocurría.
—Agente Anzai, el Director, quiere verte —indicó María, apareciendo atrás de las chicas.
Kath entró a la oficina de Fury, nerviosa, ya que tenía un mal presentimiento al ver al director molesto.
— ¿En dónde estuviste el otro día? —le preguntó con tono autoritario—. Y dime la verdad, sabes que no puedes ocultarme nada.
—Fui a ver alguien que podría ser servirnos —respondió secamente.
— ¿A quién fuiste a ver? —interrogó.
—Al Doctor Pym; él quería verme, ya sé lo que estás pensando y no, obviamente no va a darnos su partícula, pero está buscando quien tome su lugar para usar traje y sabes que probablemente necesitaremos en el futuro —anticipó antes de cualquier otra pregunta por lo que Fury ya no siguió preguntando, ella tenía razón, quizás en el futuro lo necesitarían, si ella lograba hablar y convencer con todos aquellos que tuvieran alguna habilidad existía la posibilidad de evitar tragedias futuras.
—Hablando de futuro ya logré que el consejo aprobara el Proyecto Insight, así que ahora tendrás más trabajo —le indicó mientras le entregaba los archivos para que los revisara.
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Aprovechando que Steve estaba en una entrevista junto con el resto del equipo; entrevista a la que obviamente no había sido invitada evidentemente, se pondría al corriente con la revisión de dichos archivos hasta que alguien tocó la puerta de la oficina de la chica, ella guardó los documentos antes de abrir la puerta, sabía que ese proyecto tenía cierto grado de confidencialidad y también sabía quiénes no estaban incluidos. Al abrir la puerta se encontró con Rumlow.
—Kitty, me debes una cita, ¿lo recuerdas? —dijo Brock entrando a la oficina.
—Lo sé, lo sé, pero en verdad Fury me dejó mucho trabajo y no he terminado, ya sabes sus ideas locas —alzó los hombros mientras ponía una cara tierna en forma de disculpa.
—Puedo ayudarte con algunas cosas de tu trabajo, mientras me invitas algo de tomar y consideraré la deuda pagada —propuso el comandante.
—Trato hecho —aceptó la chica mientras le servía una taza de té.
Empezaron a acomodar los documentos en los archivos para tener todo en orden mientras platicaban trivialmente, todo estaba en desorden, muchas misiones revueltas con otras.
— ¿No se supone que en el departamento de archivo deberían hacer esto? —preguntó Kath.
—Se supone —contestó el otro, su vista se detuvo en la foto de Kath y él ellos debajo de un cerezo que se habían tomado al poco tiempo de que ella había entrado a la organización y luego la pasó a una de Kath y Steve en Disneylandia —. ¿Y ese milagro que tu amigo no está aquí molestando? —trató de sonar casual en vez de celoso.
—Entrevista con los otros para no sé qué revista, ya sabes la novedad y ustedes dos deben llevarse bien sino Fury los obligará a ir a una misión completamente solos o alguna locura —contestó sin importancia.
—No te conviene —soltó de pronto Brock sin quitar la vista de las fotos.
— ¿Qué? —no estaba prestando atención a lo que su amigo hacía.
—Rogers —dijo fríamente, ella lo miró sin comprender—. Te gusta —su voz denotaba mucha molestia.
— ¿Y cuál es el problema con eso? Como sea, no soy correspondida, da igual por quien tenga sentimiento o no, simplemente no tengo tiempo para eso —ella no quería tener esa conversación.
—Te va a hacer daño y es muy viejo para ti —le advirtió Brock—. Kitty no quiero que nadie te lastime —volteó a verla.
—Brockie, en serio no quiero hablar de eso —su voz sonaba triste—, sabes la gente aún odia a los mutantes, aunque haya pasado mucho tiempo desde...esa masacre —su voz se quebró.
—Te ves agotada, no has dormido bien ¿verdad? —preguntó con preocupación Brock.
—Más o menos —contestó la chica, si se sentía cansada, las pesadillas volvían a ser recurrentes y la culpa seguía ahí, en el fondo pensaba que quizás podía haber salvado a sus amigos.
— ¿De nuevo tienes pesadillas? —le acarició el cabello y ella asintió.
Brock la abrazó y permanecieron así un rato, si él pudiera borrar todos esos malos recuerdos que ella tenía, si hubiera alguna forma de que se fijara en él...se encargaría de hacerla muy feliz, podrían huir lejos, empezar una nueva vida lejos de todo eso.
— ¿Y tú qué me dices? ¿Sales con alguien? —le preguntó la chica de pronto, él negó con la cabeza—. ¿En serio no has salido con nadie desde lo de Suni*? —ella lo miro.
—Solo algunas citas, nada importante, debo cuidarte —aclaró Brock, tampoco se atrevía a confesarle sus sentimientos, aunque después de lo que había pasado en cierta misión creyó que todo sería diferente…hasta que Rogers apareció.
—De nuevo con eso —Kath puso los ojos en blanco—, ya estoy grande y tú no puedes quedarte solo para siempre, aunque sea cómprate otro perro o un gato o algo, deja de ser tan amargado Brockie —bromeó la chica.
—Mira quien lo dice, más bien tú eres la que debería de cambiarse el nombre clave —respondió burlonamente.
— ¿Por qué? ¿Qué tiene de malo el mío? —ella no sabía que el equipo STRIKE le había puesto algunos sobrenombres.
—Agh...no nada olvídalo —mentalmente se golpeó, ella no sabía nada.
—Ahora me dices, te estoy dando la oportunidad o me voy a enojar contigo —lo amenazó.
—Los chicos no creen que puedas enamorarte y se refieren a ti de diferentes maneras por lo mmm fría que puedes llegar a ser —explicó Rumlow, no quería decirle muchos detalles para no lastimarla.
—Ugh seguramente fue tu amiguito Rollins, ¿verdad? Por eso me cae tan mal, como sea a ellos no les importa que haga o no —sentenció.
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Steve apareció en el gimnasio del Triskelion, buscaba a Brock, tenían que terminar de planear la estrategia para la siguiente misión, al único que encontró fue a Jack.
—Rollins, ¿no has visto a Rumlow? —le preguntó con urgencia.
—Ah sí, está en la oficina de Anzai, los dos solos —puntualizó el agente con malicia.
De inmediato salió corriendo hasta la oficina de la chica, miles de pensamientos de todo tipo pasaron por su mente, no podía confiar en que ella estuviera a solas con el Comandante, cuando llegó al lugar, abrió la puerta de golpe.
— ¿¡Steve!? —exclamó asombrada al verlo ahí—. ¿No tenías una entrevista?
—Terminó pronto, ¿qué hacen ustedes dos? —siseó.
—Brock me ayudaba a acomodar unos documentos y espero que no hayas dañado mi puerta porque si no tendré que presentar una queja —señaló la mutante un poco molesta, Steve suspiró aliviado.
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Ꭲꭺꮐꮮꮖꮪꭲ: @sinceimetyou​ @black23​ @unnuevosoltransformalarealidad​ @azulatodoryuga​
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fanficstwomoons · 1 year ago
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Nosso Segredinho (PLOT NÃO TERMINADO)
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[ChanKai | PWP | Mutual Pining] Já tinha alguns meses que Chanyeol e Jongin tinham um “segredinho”. O líder de torcida e o capitão de futebol sempre se agarravam escondidos no vestiário quando tinham oportunidade, mas longe dali, eram dois estranhos que sequer trocavam um olhar. Por muito tempo esse segredinho era ótimo para ambos, até Chanyeol perceber que Jongin estava se envolvendo com outra pessoa e… Já não queria mais tudo em tão segredo assim.
Foi o gemido do Park que quebrou o silêncio que se fazia presente no vestiário. Seus dedos grandes se entrelaçaram nos fios cor de rosa e teve que conter a vontade de descer um tapa naquele rostinho perfeito com os olhos tão carregados de malícia. Kim Jongin era um filho da puta. Um filho da puta delicioso demais que o mamava de uma forma tão gostosa que sequer conseguia se sentir patético em estar tão perto de gozar naquela boquinha atrevida.
Os impulsos do seu quadril já estavam completamente desleixados e não seguia a mesma cadência de outrora. Há um tempo atrás se preocuparia com o garoto que estava ajoelhado à sua frente; agora sabia que Jongin sempre conseguia o acolher perfeitamente já que o maldito parecia não ter qualquer reflexo. 
Foi quando os dedos macios massagearam suas bolas do jeitinho que só o Kim sabia fazer, que se viu gemendo outra vez antes de se derramar completamente na boca alheia que o engoliu com a mesma maestria de antes. Deveria ser crime alguém ser tão bonito daquele jeito enquanto engolia sua porra. 
Jongin acabou por se levantar, limpando os cantos da boca antes de caminhar para a pia para lavar o rosto e arrumar os fios de cabelos cor-de-rosa que estavam completamente desalinhados. Chanyeol seguia afetado, sentado agora no banco de madeira, com o membro agora flácido, mas ainda completamente babado.
— A bateria do meu celular está morta — Jongin disse quando finalmente estava recomposto, mostrando o celular com a tela desligada — Pede um uber para mim do seu celular. 
— Uber para te levar de um lado do Campus para outro? — Chanyeol respondeu num suspiro, parecendo voltar ao normal, ajustando a própria roupa — Achei que líderes de torcida fossem um pouco menos sedentários.
— E eu falei que estava voltando para o dormitório? — Jongin perguntou com a sobrancelha arqueada.
— E para onde você vai essa hora? Já tá tarde. 
— Que emocionado! Você tá preocupado demais para um foda casual — O garoto ditou em deboche — Vai pedir o uber pra mim ou não? 
Chanyeol estreitou os olhos, mas no fim suspirou, entregando o próprio aparelho de celular desbloqueado para que o Kim pudesse pedir o carro. 
Jongin o fez rapidamente e quando memorizou a placa de quem viria lhe buscar, devolveu o aparelho deixando um beijos nos lábios alheios para colocar a mochila nas costas e sair do lugar, destrancando-o para isso.
— A gente se vê por aí! 
Chanyeol não respondeu, vendo a porta do vestiário sendo fechada. Acabou por balançar a cabeça, indo buscar as próprias coisas para poder voltar ao dormitório. Possivelmente Jongin estava certo, estava meio emocionado ultimamente.
Jongin e Chanyeol eram dois mundos que se colidiram de modo muito aleatório. Ainda que o Kim fosse capitão dos líderes de torcida e o Park capitão do time de futebol, os dois nunca haviam se cruzado se não fosse por causa dos jogos universitários. 
Como narrado antes, eles eram de mundos muito diferentes. Jongin era estudante de moda, com seus fios de cabelo cor de rosa parecendo chiclete, piercings e tatuagens. Um dos poucos gays assumidos naquela universidade inserida num país tão homofóbico. Chanyeol era mais recluso, estudante de engenharia, sendo destaque em notas além de sua performance em campo. Também era conhecido por pegar as garotas mais bonitas da universidade que disputavam entre si quem teria um pouquinho mais do Park. 
Dizer que Chanyeol nunca se viu se envolvendo com um homem seria mentira. Ainda adolescente, tivera um sonho erótico ou outro com seus atores de filmes preferidos. Nunca havia verbalizado aquilo, vindo de uma família cristão, temia constantemente ser uma decepção para os pais ou se ver sendo expulso da família.
Não era como se não gostasse de mulher. Gostava delas. Amava transar com elas. Mas também tinha alguns desejos secretos onde imaginava um homem em meio às suas pernas. Ceder a esse desejo não era um plano. Não era um plano mesmo. 
Mas aí veio Kim Jongin. 
Tudo começou há um pouco mais de seis meses. Chanyeol havia ficado até um pouco mais tarde no campo, querendo treinar sozinho e quando chegou ao vestiário, encontrou o mesmo vazio; ou assim pensava. 
Por achar que não havia ninguém, saiu completamente despido de roupa da sua cabine por ter esquecido a toalha na mochila. Foi aí que viu Jongin, com os olhos arregalados e a própria toalha possivelmente indo tomar banho. Ambos não falaram nada, mas Chanyeol não ficou imune ao olhar carregado que o Kim lhe deu ao descer os olhos dos pés à cabeça até focar em seu pênis descoberto. 
Chanyeol não queria ter se sentido tão atingindo com um mero olhar, mas era de Kim Jongin que estamos falando. O maldito não só sustentou o olhar, como deixou a língua escapar nos lábios carnudos antes de falar um “chances de eu mamar esse pau ou nem?” .
Claro que de primeiro momento o Park fechou a cara. Ele não era gay. Ele não… Ele não podia ceder a um desejo pecaminoso que o levaria direto para o inferno. Disse de maneira ríspida que se o Kim tocasse nele iria lhe quebrar a cara e Jongin se limitou a soltar um “que pena” e ir para seu banho.
O jogador trocou de roupa e em vez de sair, seguiu sentado na cadeira como se esperasse que alguma coisa acontecesse. Algo que ele queria, mas sabia que não deveria querer. Quando Jongin saiu do banho e encontrou o jogador parado, se limitou a cruzar os braços e foi apenas quando Chanyeol abriu o zíper da calça e colocou o pau duro para fora que o Kim riu baixinho antes de se colocar de joelhos na frente dele.
Depois disso, aquilo se tornou um tanto constante. Quando o treino do Kim coincidia com os do Park, ele fazia questão de ficar por último só para ficar sozinho com Jongin no vestiário. No começo foram apenas algumas “mamadas” mas foi em pouco tempo que tudo evoluiu e Chanyeol se viu viciado em meter naquela bunda bonita. 
Quando terminavam, cada um ia para o seu canto. Na primeira vez o jogador temeu que o dançarino o entregaria, mas quando se agarram pela segunda vez, Jongin disse para ele não se preocupar que nada sairia da sua boca. Seria o “nosso segredinho”. E desde então, eles estavam daquele jeito. Transavam vez ou outra e nada mais do que isso.  
[...]
— Eu acho que Jongin está de caso com o Kyungsoo hyung.
Chanyeol que estava praticamente adormecido com a cabeça encostada na mesa do refeitório ergueu os olhos para o companheiro de time, arqueando uma das sobrancelhas.
— Do que você está falando, Sehun? 
Não queria que a indagação tivesse saído tão afetada da maneira que tinha saído, mas o outro garoto não pareceu reparar. 
— Hoje eu acordei e ele não estava lá no quarto. Jongin é um saco para acordar — O loiro comentou despretensiosamente enquanto mastigava o canudo do seu bubble tea — E dois dias atrás o hyung deixou ele lá na porta do quarto. Não perguntei nada né? Eu e o Jongin não temos esse tipo de amizade próxima além de dividir o mesmo quarto do dormitório. Mas to achando que tá rolando.
— Kyungsoo é gay? 
Sehun deu de ombros.
— Sei lá. Ele pode ser bissexual. Ou gay mesmo. Eu sei que o Jongin já pegou uma quantidade considerável de caras que ninguém acredita que não seja hetero. Então… Nem sei se importa no final das contas. 
Chanyeol fez uma careta com o comentário do amigo. 
— Você fala com tanta propriedade, ta pegando o Kim? — o capitão perguntou de modo debochado, mas o Oh não esboçou qualquer tipo de reação além de sugar o líquido da própria bebida.
— Tinha oportunidade? Tinha. Mas o pau não sobe com outro macho. Então… Nunca rolou. 
O Park voltou a ficar em silêncio. Não queria que aquela informação repercutisse tanto em sua cabeça. Não deveria se importar. Não deveria dar a mínima para quem o Kim pegava ou deixava de pegar.
Mas ultimamente…
Suspirou de modo cansado, o rosto voltando a ficar pressionado na mesa de plástico como se aquilo fosse ajudar a colocar seus próprios pensamentos no lugar.
— De qualquer forma — Sehun voltou a falar com o olhar perdido no próprio copo — Seria legal se isso acontecesse. O Jongin e o Kyungsoo hyung.
— Por que seria? — Questionou entre irritabilidade e curiosidade.
— Ah, o Jongin é gente boa. Somos só colegas de quarto e não somos tão próximos, mas dá pra perceber que ele é uma pessoa bacana. Tipo, quando ele comprar comida, ele sempre compra pra nós dois mesmo que eu não tenha pedido ou das vezes que ele me ajudou com alguma maquete mesmo que ele tivesse as próprias tarefas para fazer.
— Kim Jongin? — Chanyeol arqueou a sobrancelha como se aquela informação não se encaixasse. Jongin sempre pareceu tão cheio de si e sem qualquer paciência para outras pessoas.
— Ele mesmo — Sehun deu de ombros — Sei que as pessoas acham que ele é só um gay que dá pra todo mundo. E se fosse, também acho que não é da conta de ninguém. Mas… — Levantou o indicador — Ele é mais do que isso. O Jongin é… Fofo! Tipo, ele adora a Hello Kitty. O lençol de cama dele é da Hello Kitty. E ele tem vários ursos de pelúcia. 
Chanyeol arregalou os olhos. Seis meses que estava pegando o Kim e percebia que não sabia de absolutamente nada.
— Por isso digo que ele merece — O Oh seguiu com seu pensamento — Merece alguém que olhe ele para além de um corpo gostoso para foder. 
— Então você acha o corpo dele gostoso? — O estudante de engenharia resmungou, totalmente atingido.
— Claro que eu acho! O Jongin é bonito. Só não sinto tesão nele pois prefiro mulheres. Vida que segue. E falando em mulheres…
Chanyeol tornou a bater a cabeça contra a mesa, a voz do Oh falando sobre alguma estudante de enfermagem sendo apenas um som ambiente. A última frase do amigo o pegou exatamente em cheio porque… Bom… Para ele o Jongin era um corpo gostoso para foder. E muito gostoso. 
Nunca havia pensado na possibilidade de algo mais, de conhecê-lo ou saber o que ele tinha para além dos fios rosas, tatuagens e piercings. Na verdade, pensar numa possibilidade remota onde queria Jongin para além do sexo era aterrorizante. Já mal conseguia lidar com o fato que gostava - e muito - de foder um cara, transformar aquilo em algo maior…
Chanyeol deveria se afastar do Kim. Isso sim.
[...]
Duas semanas haviam se passado e o Park ainda não havia conseguido parar de pensar em toda aquela bagunça de sentimentos. Não havia visto ou cruzado com Jongin naqueles dias provando que mesmo longe, os pensamentos não paravam. Pioraram, na verdade. 
Estava deitado na sua cama, rolando o feed do instagram quando se viu no perfil do Kim. Não se seguiam e aquela era a primeira que Chanyeol olhava o perfil agradecendo que o mesmo era aberto. Não conseguiria responder o que esperava encontrar, mas com certeza, não era nada daquilo. 
O feed era bem organizado e parecia ter o mesmo filtro nas fotos. Tinha algumas fotos do próprio, mas também tinha fotos de lugares, de objetos e comida. Parecia que Jongin contava sua própria história de vida em fotos muito bem anguladas e iluminadas. Numa fileira havia ele com as outras torcidas em seu uniforme azulado e depois havia uma foto do céu em qualquer no mesmo tom de azul e a outra era um funko da Hello Kitty com uma roupinha da cor azul.
Chanyeol se viu soltando um arzinho no nariz porque tinha uma foto do estudante de moda com um bico nos lábios enquanto mostrava uma tatuagem de urso em seu braço e na foto ao lado, uma urso com máscara e chicote de BDSM aparentemente tirada em algum Sex Shop da vida.
— EU NÃO FIZ ISSO! — Gritou olhando para a tela depois que percebeu que curtiu uma foto muito antiga do Kim deixando muito claro o que o Park estava fazendo. 
Descurtiu rapidamente mas sabia que não tinha para onde ir. A notificação seria dada e o garoto se viu jogando o celular debaixo do travesseiro enquanto se afundava nos lençóis.
Como explicaria ao Kim que estava lhe stalkeando quando eles eram apenas…
O que diabos eles eram?
Eles eram alguma coisa???
Sentiu seu celular vibrar e se viu choramingando baixinho porque tinha certeza de quem era.
Kim (22:51)
Se tava com tantas saudades, era só me mandar mensagem.
Park Chanyeol (22:51)
Eu deveria saber do que você está falando? 
Kim (22:52)
Você é tão sonso ~
Uma pena, ia te mandar uma foto já que você parece com muitas saudades!
Talvez seja só bug do meu instagram, certo? 😀
Park Chanyeol (22:53)
Que tipo de foto? 😳
Jongin não respondeu depois daquilo e Park novamente colocava o rosto contra o travesseiro enquanto grunhia irritado. Como podia ser tão patético? 
Kim (22:55)
Nossa, Park. Eu só sou um corpo gostoso pra você??? 😣
Park Chanyeol (22:56)
Desculpa, Jongin. Eu não queria ter soado dessa forma.
Novamente ficou sem uma resposta rápida. Sentou na cama, se sentindo mal por longos minutos. Em algum momento do passado, não iria se importar com a última mensagem que o líder de torcida lhe mandou. 
Mas agora… 
Por algum motivo, Chanyeol não queria que Jongin pensasse que ele só o queria como um objeto sexual ainda que admitir aquilo seria admitir coisas aos quais ele não estava preparado e sequer queria o fazer.
Kim (23:03)
Você é estranho, sabia?
Eu sei que sou um corpo gostoso. Pedir desculpas é meio aleatório.
Masssssssssssssssssss…
Já que qualquer foto pra você é o suficiente.
Kim enviou uma foto (23:04)
Jongin não estava em seu dormitório e poderia dizer aquilo pelo fundo escuro do céu azulado que aparecia na selfie que o mesmo havia tirado. Ele tinha um sinal de “v” na frente de um dos olhos e sorria sem mostrar os dentes, o piercing da boca se destacando entre os lábios carnudos. 
Park Chanyeol (23:06)
Não é muito tarde pra criança estar na rua?
Kim (23:07)
Que fofo sua preocupação comigo, daddy!
Park Chanyeol (23:07)
Você não perde uma oportunidade, não é? 
Falei porque você tirou o celular essa hora da noite no meio da rua.
Kim (23:08)
Não estou no meio da rua. Não sou burro --’
Me trouxeram para um restaurante, comida muito gostosa inclusive.
Park Chanyeol (23:09)
A comida que é gostosa?
Tentou brincar para ter mais informações, mas Jongin não respondeu mais. Ainda ficou mexendo no celular por uns trinta minutos e não obteve nenhuma nova mensagem. 
Por fim, jogou o celular em qualquer lugar e tentou dormir. Não conseguiu também, a cabeça não lhe dando um segundo de paz. Parecia que todos seus neurônios simplesmente decidiram se matar e ficou um grande espaço vazio dentro do cerébro onde a única coisa que ela pensava era no garoto de cabelo rosa e tatuagens.
Quando conseguiu dormir já era muito tarde e quando acordou, desejava nunca ter acordado, ainda mais quando viu a última mensagem que o Kim mandou.
Kim (02:11)
Estava tudo gostoso rs
Sorry pela falta de resposta, tava ocupado sendo a sobremesa 😈
[...]
Suas mãos pressionaram com força a cintura fina, arrancando mais um gemido do garoto. O som do chuveiro ecoava pelo vestiário, mas já não era mais suficiente para abafar os sons eróticos que saíam da boquinha bonita e inchada. Chanyeol deveria se preocupar com aquilo, deveria tampar a boca ou calar com um beijo, mas não o fez. Queria ouvir. Queria ouvir Jongin implorando por si, gemendo seu nome de maneira descontrolada.
Queria alimentar seu ego e ter a certeza que ninguém fodia o Kim tão gostoso quanto ele fodia.
Pressionou mais o seu corpo contra o corpo magro, ouvindo mais um daqueles gemidos arrastados possivelmente porque o pau intocado do garoto ficou contra a superfície gelada da parede. 
As mãos que estavam na cintura desceram até o quadril e ali apertou a carne mais uma vez, desejando no seu íntimo que a marca dos seus dedos pintassem contra a tez bronzeada. 
Jongin jogou a cabeça para trás, apoiando-se no ombro do mais velho que levou uma das mãos aos fios rosa e puxou com força ao tempo que metia fundo com seu pau. Ganhou um grito carregado de prazer e seu pau pulsou ainda mais dentro daquele buraquinho quente que lhe engolia com tanta maestria.
— Você é uma putinha, sabia? — Rosnou contra a audição do garoto menor.
— E você ama que eu seja — Respondeu em meio a um gemido, os olhos revirando quando o estudante de engenharia voltou a lhe estocar.
Amava mesmo. Amava a maneira como Kim era tão entregue sem qualquer pudor. Jongin parecia não dar a mínima no que achariam de si, sempre fazendo exatamente o que queria. Fosse pelos piercings, tatuagens e até mesmo a maneira entregue que se coloca no meio do sexo.
Talvez fosse por isso que era tão gostoso foder aquele garoto. 
Ou talvez fosse apenas porque era Kim Jongin e ele era gostoso em sua essência.
— Você me engole tão bem, sabia? Parece que essa sua bunda gostosa foi feita pro meu pau.
Jongin riu do comentário, mas não se esforçou para dar qualquer outra resposta que não fosse outro gemido manhoso.
— Uma putinha tão gostosa feita só para o meu pau.
Chanyeol continuou de modo quase possessivo, como se o Kim lhe pertencesse, como se fosse apenas ele que profanava aquele corpo bonito e marcado. 
Puxou o corpo para si, afastando-o da parede para que a mão descesse no pau duro e babado do mais novo lhe acarinhando. Primeiro esfregou o polegar contra a glande rosada e inchada, depois, o masturbava no mesmo ritmo que era suas investidas.
Não iria durar muito mais, sabia daquilo. Suas pernas tremia e sentia um comichão em seu ventre. Mas também, não gozaria antes de Jongin. Não se permitiria aquilo até ter certeza que o garoto chegou ao seu prazer. Prazer que ele, Chanyeol, havia dado. 
Por isso, passou a meter mais forte, sem qualquer tipo de cadência, os dentes mordiscando o ombro com força e o punho não parando um segundo de se movimentar como se pudesse extrair tudo que havia dentro do garoto de cabelo rosa.
Jongin gemeu alto, mais alto do que qualquer outro momento naquele fim de tarde e em meio a choramingos, se derramou por completo contra a mão de Chanyeol que ainda se afundava na bunda bonita em busca do próprio orgasmo.
O mais novo acabou chorando pela supersensibilidade, tirando a mão grande do outro de seu pau, mas não se afastou, deixando que Chanyeol terminasse o que queria dentro de si.
Não demorou muito. Dar prazer ao Kim era uma das coisas mais prazerosa que se viu fazendo na vida e por isso, logo se via derramando dentro daquele buraco maltratado, não deixando que uma gota de porra escorresse pra fora. 
Ficaram ali por alguns minutos, as respirações tentando voltar ao seu fluxo normal enquanto a sensação de pós-orgasmo ia passando para que as faculdades mentais voltassem certinhas para o seu lugar.
Chanyeol só saiu de dentro do outro quando o pau já estava flácido e ainda assim, assistiu com muito gosto a sua própria porra correndo para fora do buraquinho judiado. Jongin era gostoso demais, aquilo era muito injusto.
— Se depois de ficarmos tanto tempo sem nos ver vai te fazer me foder gostoso assim, vou sumir mais.
Foi a primeira coisa que Jongin disse num sorriso rouco. Afastou-se do mais velho para entrar debaixo do chuveiro aberto. Era um grande gasto de água, sabia disso, mas era uma das poucas formas que tinham para disfarçar o que estava acontecendo ali,
— Foi um mês.
Chanyeol se resumiu a apontar, não querendo que o desgosto aparecesse em seu tom de voz. 
Já havia se passado um mês desde o último encontro ali no vestiário e as únicas mensagens que trocaram fora do dia que curtiu uma foto antiga do Jongin no Instagram sem querer. 
De lá pra cá, sua cabeça fora tomada cada vez mais por pensamentos intrusivos e ruins. Que nunca mais veria o Kim, que ele de fato estava namorado o Do entre tantas coisas que não deveria perturbá-lo como perturbou. 
— Entrega de projeto, querido — Explicou enquanto se ensaboava, o cheiro do sabonete de limão tomando conta da cabine — Eu ia ensaiar porque tinha que ensaiar. Mas já corria de volta para o quarto. Foi muita coisa pra entregar no meio desse semestre.
Chanyeol não disse nada de cara. Queria reclamar que não custava nada o Jongin ter lhe avisado ou até mesmo exigir que ele tivesse ao menos falado consigo após os ensaios nos dias que ele também treinava.
Mas como?
Eles não tinham absolutamente nada. 
E era melhor assim. Foder Jongin era bom, mas não se via lidando com as consequências de qualquer coisa a mais do que aquilo. Além de que, tinha certeza que era só tesão acumulado. Nada mais. 
Agora que conseguiu o que queria, passaria os próximos dias em paz e sem Jongin na sua cabeça. 
Aquilo tinha que acontecer.
— E eu não sei mentir — Jongin voltou a falar enquanto tirava o sabão do seu corpo — Se não, teria dito a professora Choi que minha lesão não melhorou e faltaria o resto de todos os ensaios. Mas só rolou de faltar o primeiro.
— Ah, é verdade. Você não estava no ensaio do começo do mês. Sehun comentou.
Era mentira. Sehun nem tinha aberto a boca. Fora ele mesmo que percebeu a ausência do Kim e passou o treinamento todo distraído se questionando do porquê. Fora até expulso de campo naquele dia.
— Machuquei o quadril — Explicou mesmo que Chanyeol não tivesse perguntado — Não sei exatamente como, mas acho que foi da última vez que a gente se viu. Lembro que bati o quadril com força nos armários.
— E você tem certeza que eu sou o culpado? — A indagação era pra ser uma brincadeira, mas o tom amargo mostrava que era o incômodo de saber de toda vida sexual do Kim.
— Tenho — Respondeu dando de ombros. Se tinha percebido o tom incômodo, não demonstrou.
— Não é como se só eu te fodesse, Jongin.
— No vestiário, é só você sim — O líder de torcida disse em uma risada, saindo da cabine para ir atrás de uma toalha — Minhas outras experiências tendem a ser em lugares mais confortáveis. 
Chanyeol que estava ensaboando o próprio corpo, parou. 
— O que você quer dizer com isso?
— Ah, tipo… A maioria dos caras que fico não querem ser vistos comigo pois… Bom… Enfim, não importa. Não vou ser a pessoa que vai criar pressão para eles se assumirem ou algo do gênero. Mas mesmo assim, eles pagam motel ou fazem um esforço ou outro para me levarem ao dormitório. 
— Eu não.
— Exato, você não. Não é uma crítica ou reclamação. Você tem suas coisas e tá de boa. Todas as vezes que transamos eu queria e ser no vestiário não era algo que eu via como um problema. Desconfortável? Sim. Vale a pena? Também. Então tá tudo certo.
O Park não conseguia mais ver o Kim, já que o mesmo se trocava do lado de fora da cabine. O tom de voz do mesmo não parecia alterado, mas Chanyeol se sentiu péssimo. Como se não tivesse qualquer tipo de cuidado com o Kim a ponto de sempre o foder naquele lugar porque era o que tinha pra oferecer.
E de fato era.
Eram fodas casuais. Não tinha pra que ter lugar. 
Mas porque sentia como se estivesse sendo rebaixado frente a qualquer outro cara por não dar um mínimo de conforto para o garoto?
— Já to indo! A chave do vestiário está em cima da sua mochila — Cantarolou do lado de fora, a voz já se distanciando.
— JONGIN! 
Chanyeol se viu gritando, abrindo a porta da cabine com tudo, ganhando um olhar assustado do garoto rosado.
— O que?
O que? O que diabos Chanyeol queria falar? Por que ficou tão desesperado? O que porra estava acontecendo com a sua cabeça?
— Só… Pra você não levar meu tênis de treino de novo — Falou a primeira desculpa que estava em sua cabeça.
Jongin riu.
— Eu olhei isso antes de guardar minhas coisas, fica tranquilo. 
— E… Desculpa. Pela lesão e tals. 
O líder de torcida arqueou ambas as sobrancelhas e encarou o Park por alguns segundos. No fim, acabou rindo.
— Tá tudo bem. Eu arco as consequências das coisas que me meto — Deu de ombros — Até a próxima!
E saiu, deixando aquela frase estranha reverberando pelo ar e um Chanyeol cada vez mais fodido da cabeça.
[...]
Foder com Jongin não fez as drogas do pensamentos passarem. Pelo contrário, pareciam que estavam muito piores e carregados de culpa.
Chanyeol não queria admitir o óbvio e o óbvio, era que estava apaixonado por Kim Jongin. Apaixonado pra caralho. De uma maneira que pensar nele com outros caras o fazia querer quebrar a cara de todos da mesma forma que se sentia um lixo por não dar um conforto e coisas boas tal qual esses outros caras.
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honevvs · 2 years ago
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( * ) CONTENIDO DESBLOQUEADO : CONEXIONES.
no tengo llenadera, caí ante el impulso y traje otro muchacho claro q si. ¡muy buenas, bellezas! por aquí nuevamente bluey pasando a presentar a su nuevo niño: 𝐦𝐢𝐧 𝐣𝐢𝐡𝐨𝐨𝐧, honey para los amikes. la dinámica ya la conocen, abajito pueden encontrar un poco ( mucho ) de información sobre su vida y personalidad, junto con las dinámicas que le andamos buscando. cualquier cosita que gusten denle al corazoncito y yo voy corriendo a molestarles.
* STATS GENERALES:
nombre completo: min jihoon. apodos: honey. así le decía su mami, es un apodo como muy especial para el. edad: veinticinco años ( marzo 03, 1997 ). status actual: artista & curador de arte. se dedica a muchas cosas dentro de una galería, entre ellas a promover artistas locales y organizar eventos de arte. esqueleto: h5.
* SOBRE SU VIDA:
♡ nace en la ciudad de montreal en canadá, siendo producto del amorío que su padre tuvo con su secretaria. a su papá, que en aquel entonces era periodista y conductor de un noticiero nacional, no le convenía en lo más mínimo que la prensa y el mundo se enteraran de su relación con la mamá de jihoon, así que hasta la fecha todo se ha mantenido en secreto.
♡ su mami cae enferma y fallece cuando honey tenía alrededor de seis años, después de eso su papá lo adopta como su """""sobrino""""" y lo lleva a vivir a su casa; sin embargo, por miedo a que jihoon dijera algo su mamá, es enviado a un internado en los ángeles dónde pasa el resto de su infancia y adolescencia. eventualmente, tras graduarse de la escuela de arte, decide mudarse se forma oficial a la ciudad.
♡ su primera novia la tiene a los quince, aunque por razones externas a su relación, nunca ha llegó a sentirse completamente cómodo. el mismo patrón sucede con todas las chicas con las que sale, hasta que empieza a pensar que quizá el problema es suyo y no completamente de ellas. una noche en un bar y tres doritos después termina cayendo en cuenta de su sexualidad.
* SOBRE SU PERSONALIDAD:
( + ) empático » sensato » diplomático » alegre. 
( - ) sensible » perfeccionista » indeciso » obstinado. 
* DATOS CURIOSOS:
tiene una media hermana menor con quién aun mantiene contacto. el sabe que son hermanos, pero ella sigue pensando que son solamente primos.
le encantan los perros, tiene una perrita dálmata de nombre monet.
el color azul es su favorito.
junto a su trabajo en la galería de arte ha tenido pequeñas oportunidades aquí y allá ilustrando novelas gráficas y libros infantiles.
le tiene un terrible miedo a las alturas.
* CONEXIONES Y DINÁMICAS:
estamos abiertos a cualquier cosita, pero aquí abajito les dejo escenarios/dinámicas con las que podemos comenzar a soltar headcanons para llegar a una conexión.
JIHOON le invitó a una galería de arte.
se conocieron en algún evento en la ciudad.
compartieron un viaje en taxi.
JIHOON le debe un favor.
salieron a alguna cita.
compartieron un cigarro fuera de algún restaurante.
JIHOON accidentalmente le derramó una bebida en alguna cafetería.
se quedaron atrapados en un elevador.
(*) invitó a JIHOON a alguna fiesta.
se conocieron después de que monet, emocionada por salir a pasear, saltara encima de (*)
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ic-e · 2 years ago
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@b0mbona​ ha desbloqueado: SORPRESA
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          cuando reconoce el rostro contrario, inevitablemente se sorprende — resulta completamente inesperado cruzársela en el medio de la calle. ‘ realmente no creo en las casualidades ’ es lo primero que le dice, con intenciones de llamar su atención. ‘ ¿volviste a tu vieja rutina o me pusiste un chip rastreador...? ’ sugiere, en referencia a viejas acusaciones que solía hacerle respecto a que lo stalkeaba. es claro que, en realidad, está seguro de que ha sido él quien se ha percatado primero de la presencia contraria. ‘ pensé que quizás habías regresado a argentina ’
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fanficslegacies · 2 years ago
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SUBPLOT 3: SO THIS IS... CHRISTMAS!
Depois de toda a loucura do baile de Halloween você até se esqueceu que o dia seguinte ainda era uma terça-feira, mas não se preocupe! Seu iWish trata de te lembrar tocando uma musiquinha irritante às oito da manhã. A música começa e para segundos depois, te deixando em dúvida se aquilo foi real. Mas aí começa de novo, para de novo, começa de novo... E quando ela vai ficando mais alta e barulhenta você tem certeza de que se trata de um aviso da Academia. E para sua completa falta de surpresa, logo a voz do querido professor Hiccup soa por todo o quarto (ou qualquer lugar onde você esteja) como se houvessem auto-falantes invisíveis ali. "Bom dia, meus queridos legados! Não, eu também não queria estar acordado, mas-" seu microfone é cortado e retorna segundos depois "Tá, isso vocês já sabem. Tenho um aviso muito importante! Nessas horinhas enquanto vocês descansavam, a Academia deixou Halloween Town e veio para um lugar nunca antes visitado. Estamos em St. North Village, o lar do nosso querido North e onde toda a magia do natal nasce e acontece. Pela Excalibur, quem escreveu esse roteiro brega?" ele reclama antes de continuar "Enfim, vocês estão convidados para um café da manhã no salão principal. Convidados entre aspas, porque a presença é obrigatória, então azar de quem não tomou banho e dormiu com a mesma roupa da festa de ontem! Se encaminhem imediatamente, seus iWishes só serão desbloqueados quando a localização deles estiver precisamente no salão." ele dá uma risada breve "Bom dia! We wish you a stressful christmas!" a mensagem é encerrada, mas você consegue ouvir alguém começando a reclamar com ele ao fundo.
Depois disso não te sobra muita escolha e você tenta escovar os dentes e estar o mais apresentável possível na maior pressa, assim como na noite do Jantar da Ordem. No salão há legados de todos os jeitos, alguns que claramente dormiram com a fantasia da noite anterior, outros perfeitamente alinhados. Na mesa dos professores, Merlin espera paciente que a taça medidora esteja cheia, indicando que todos estão presentes para se levantar. "Bom dia Legados." ele diz com seriedade "Costumamos celebrar o dia de St. North, também conhecido como natal, em Storydom, mas esse ano, depois de tantos acontecimentos recebemos a honra de um convite especial." ele gesticula com a mão e North se aproxima, sorridente. Merlin diz algo para o homem e então é ele que começa a falar. "Com certeza vocês já ouviram falar de St. North Village, o lugar onde toda a magia do natal non-maj é produzida. Nossos moradores são trabalhadores dedicados e não costumamos receber visitas, porém decidimos que esse será um ano especial. A Academia habitará a vila conosco e vocês estão convidados a conhecer os muitos lugares encantadores que temos por aqui, assim como as atividades preparadas especialmente para vocês!" ele explica, bate duas palmas e então as cortinas que cobrem as janelas sobem e você consegue ver a neve do lado de fora, mesmo com um céu claro. Também começa a cair neve do teto do salão, mas ela não chega a atingir os estudantes, apenas paira no ar enchendo o espaço de beleza. "Informamos que o toque de recolher volta a seguir o modelo de Storydom, exceto que o horário de recolhimento é à meia-noite em respeito aos estabelecimentos da vila. As aulas matutinas de Defesa Contra a Magia das Trevas continuarão normalmente, assim como as da noite. Todas retornarão amanhã, vocês terão o dia de hoje para descansar e se ajustar." Merlin continua, tão sereno que você se esquece completamente dos horrores que viu e viveu noite passada. Contudo, a menção das aulas matutinas te causa um frio na espinha. "E lembrem-se, aqueles que não forem capazes de arrancarem a raiz das trevas de seus corações até o final do semestre perderão seus poderes e aqueles que fizerem as escolhas erradas serão convidados a deixar a Academia. Para sempre." a serenidade na voz do diretor chega a ser desconfortável, mas você engole o estranhamento. "Para começar bem nossa temporada em minha casa-" North volta a falar "Eu e Madame Potts preparamos um café da manhã especial para vocês, aproveitem! Logo receberão em seus iWishes os mapas da cidade, guias mostrando nossas atrações e história. Espero que se divirtam!" ele bate duas palmas novamente e um banquete aparece em cada uma das mesas. Há comidas natalinas de vários tipos, da culinária de todos os países possíveis e você é livre para escolher o que quiser! Merlin volta a se posicionar em seu lugar à mesa e North se junta aos demais guardiões na mesa deles. Tudo parece estranhamente em paz, não há o clima pesado que te seguiu depois do baile da lua de sangue ou o roxo simbolizando o luto pela professora Darling que estava por toda parte no recesso. O clima é de animação, como foi em Seatopia.
Ao retornar ao dormitório, você nota que há uma grande caixa de presente ao lado da porta de cada apartamento. É uma caixa mágica que só pode ser pega por um dos moradores daquele dormitório. Dentro dela há vários ornamentos natalinos e um cartão que diz "Para que todos iluminem seus lares como iluminamos nossas ruas! Com carinho, Fábrica de Sonhos de North Village". Gostando da data ou não, ao menos existe a esperança de que o inverno não trará mais tragédias.
CONHEÇA ST. NORTH VILLAGE, SUAS ATRAÇÕES, LUGARES E CULTURA!
OOC: aqui está o novo cenário! Tentei abordar os eventos e subplots passados para que todo mundo que entrou depois tenha ciência deles. Todos foram citados no texto e estão linkados nesse post que está fixado no blog!
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chvvnels · 2 years ago
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*     escenario desbloqueado  :  DERROTA  .  @altvirs​ 
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      ‘ no estoy jugando, te juro que me voy a vomitar ’ se arrepiente completamente de haber tomado camino que la condujo a subsuelo b, donde sus zapatos tienen que ir esquivando basura y mientras más avanza, peor es el olor. se nota que hace esfuerzo por respirar únicamente por su boca incluso si eso la retrasa, porque tampoco toma bocanadas demasiado profundas, y chillar puede parecer gracioso pero realmente no se siente bien. ‘ por favor, dime que encontraste un atajo para salir de aquí ... te pago ’ sacude la cabeza, el entorno la agobia y no puede pensar claramente. necesita más que nada cambiar de panorama.
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turkcool · 6 days ago
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cbondurant · 5 months ago
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little agression, it always set my heart of fire (celric)
Cedric não tirou os olhos do sutiã da maga ao voltar a falar, provando que estava afetando-o um pouco, mesmo com as palavras convencidas que serviam para irritá-lo. Celeste suprimiu um sorrisinho ao vê-lo começar a abrir a própria camisa, sentindo o próprio ventre esquentar com a visão e a aproximação que prometia prazer. Entretanto, não conseguiu impedir um sorriso soberbo de crescer junto a um erguer de sobrancelhas cético ao ouví-lo falar suas palavras maliciosas e convencidas. Preferiu deixar passar sua provocação sobre as eleições, pois não queria abrir mão do clima picante que estava se instalando e o ego do mago provavelmente não conseguiria lidar com qualquer coisa que ela falasse a seguir. Mesmo vindo de um debate oficial, não queria brigar com ele realmente. Aquela era uma disputa por poder, sim, mas com um objetivo bem diferente da dos palanques. Por isso, dessa vez não quis testar os limites de Cedric. Não com aquela vista de seu corpo esculpido bem à sua frente. — Acho que sua visão está um pouco deturpada, Bondurant — disse, cedendo à sua provocação e se aproximando ainda mais até chegar a centímetros dele. Então, colocou a mão em seu cinto e começou a tirá-lo devagar: — Quem disse que você quem me ganhou e não o contrário? A maga desafivelou o cinto de couro e aproximou o rosto, levando a boca até o ouvido dele. Mordiscou ali levemente e puxou o cinto, tirando-o completamente e o jogando no chão. Então, abrindo seu zíper, falou: — Deixe eu te mostrar de quantas formas eu posso te vencer.  E tomou sua boca numa beijo ávido.
Felizmente, Celeste pareceu ceder ao clima de sedução que havia se instaurado e chegou mais perto, tão perto que ele podia beijá-la se assim escolhesse. Ela ainda o provocava com palavras, mas começou a abrir seu cinto sem mais delongas, deixando-o ansioso com o que possivelmente estava por vir. Cedric se deliciou com suas frases provocativas, mas não as respondeu, arrepiando-se com a forma com que os dentes da maga se fecharam em sua orelha.
Se isso já não tivesse feito seu sorriso se alargar, o som do cinto sendo retirado e caindo no chão teria, e ele só foi desfeito para receber seu beijo cheio de desejo.
-
Dessa vez, após terminarem, Cedric tomou seu tempo para beijá-la no pescoço da forma desinibida que o sexo havia desbloqueado: de língua e dentes, sentindo o gosto de seu suor com satisfação. Colocou-se sobre ela novamente, encaixando-se entre suas pernas nuas e subindo os beijos por seu pescoço até tomar seus lábios. Celeste ainda estava ligeiramente ofegante, no entanto, e ele logo os pausou para que ela pudesse recuperar o fôlego.
Apoiado em um cotovelo, usou o outro braço para acariciar seu rosto e cabelos, o sorrisinho saciado expressando como estava satisfeito em estudar os detalhes que havia deixado em sua aparência.
Um leve rubor tomava a face da Mechathin e seus lábios estavam sedutoramente inchados devido aos beijos inacabáveis que tinham trocado. Os cabelos lisos se espalhavam, bagunçados, no travesseiro e alguns poucos fios haviam se grudado em seu rosto úmido. Ele voltou a se deitar ao seu lado para fitar seus seios, que subiam e desciam cada vez mais lentamente com sua respiração. Não a assistia de uma maneira estritamente sexual, como minutos antes, mas também como um artista observava seu objeto.
Então, concluindo esse momento de um voyeurismo consciente, o mago de ar deixou a cama. 
— Já disse isso antes, mas é difícil te ter como adversária quando você é bonita assim. — Ele dizia isso com um toque de brincadeira na voz, embora a mensagem fosse verdadeira. — Injusto até.
Ele buscou o controle da TV do quarto e ligou o aparelho, interessado em saber possíveis reações ao debate do início da noite e qualquer outro acontecimento importante do dia. Depois, começou a vestir as roupas de baixo. O noticiário o fez fitar Celeste novamente, provocando nele a memória da irritação anterior da maga.
— Mas, aliás… Qual sua opinião verdadeira sobre imigrantes? — Perguntou, erguendo as sobrancelhas. — Da última vez que a gente falou sobre isso você parecia pensar diferente da sua família.
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web-series · 9 months ago
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Ai, que delícia o verão
A mando de Otávio, Luísa fecha as portas da doceria.
[Luísa]- o que você quer?
[Otávio]- adivinha.
[Luísa]- não basta ter matado meus pais e destruído minha vida?
[Otávio]- é claro que não! Pra ficar com toooodo o dinheiro, eu também preciso eliminar seu irmão e você.
[Luísa]- não é possível que esteja fazendo isso só pelo dinheiro.
[Otávio]- acredita que não é mesmo? Tava pensando aqui, são tantas camadas. O ÓDIO que eu sentia pelo maldito do seu pai. Sempre conseguia tudo. Os melhores empregos, as melhores viagens...até a melhor família!
[Luísa]- você está louco! Completamente fora de si!
[Otávio]- mas eu tô louco porque ninguém me deixa em paz! Se não tivessem se metido nos meus planos, tava tudo como era!
[Luísa]- jamais deixaria que continuasse com esses planos sujos, você estava roubando o NOSSO dinheiro! E sabe-se lá o que mais deve ter aprontado!
[Otávio]- ah, tá, tá, chega de conversa. Me fala, onde tá a grana?
[Luísa]- ué, você não é o mais esperto dos espertos? Por que não descobre?
[Otávio ri]- tá achando que tô de brincadeira, né? Me fala AGORA onde tá a porra desse dinheiro!
Otávio aponta uma arma pra Luísa, que não se intimida.
Enquanto isso, Marquinhos se surpreende com a massagem de Jean.
[Marquinhos]- nossa, mais um talento desbloqueado. Que delícia.
[Jean]- gostou mesmo? Olha que você é meu primeiro cliente, hein.
[Marquinhos]- eu acho que você tém super futuro. Nunca pensou em, sei lá, abrir uma clínica?
[Jean]- com que grana? Eu sou pobre de marré deci, serião. (risos)
[Marquinhos]- bom, eu posso te ajudar. Se quiser, claro.
[Jean]- ué, quero sim. Mas em que tá pensando?
[Marquinhos]- talvez comprar um espaço, não sei. Vou pensar com mais calma. Quem sabe não abrimos uma sociedade?
Ao ver a doceria fechada, Dani e Bira avisam para Gustavo.
[Gustavo]- fechada?! Vocês têm certeza?!
[Dani]- absolutíssima, acabamos de sair de lá.
[Gustavo]- ué, gente, a Lu saiu daqui tem um tempo.
[Bira]- ai, será que aconteceu alguma coisa?
[Dani]- para, nem brinca.
Desesperado, Gustavo liga para o celular da irmã. Ao ver a chamada, Otávio atende.
[Otávio]- oi, sobrinho querido. Procurando sua irmã?
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sonsofks · 10 months ago
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¡Nuevo Poder Desbloqueado! Análisis Detallado de las Armas Outlaw y Kuronami en VALORANT
Descubre las Estrategias Mortales del Episodio 8 La batalla en VALORANT se intensifica con la incorporación al arsenal de dos armas completamente nuevas: el Outlaw y el Kuronami. Riot Games, en su constante búsqueda de innovación, comparte con nosotros el proceso detrás de estos letales instrumentos y cómo cambiarán el curso de las partidas en el Episodio 8. Filosofía de Armas: Tras Bastidores…
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roxgonzals · 1 year ago
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Si la persona continua su vida, normal, sentirás que todo fue mentira, comenzarás a dudar y hacerte mil historias, que nunca tendrán respuesta, pues jamás sabrás lo que realmente pasó.
Hay personas que viven los duelos estando dentro de la relación, yo soy una de ellas, así que mejor que nadie puedo decirles que no es bueno tener "desbloqueado" al ex cuando aún sientes algo por él/ella. Pues puede lastimarte y crearte odio por esa persona, creyendo que "te superó" tan rápido y blah blah, pero vuelvo a lo mismo, ya no les debemos nada, nuestra historia acabó, lo aceptamos y avanzamos.
Mi consejo es; Mantener a esa persona bloqueada si aún le amas, si aún tienes la idealizadota que te metiste en la cabeza de el/ella, si aún tienes alguna esperanza de volver a estar juntxs, solo te harás mucho daño completamente innecesario.
Cuando le hayas superado, estés completamente comodx en ver cómo le va en la vida, si sale con alguien, si le dice "mi amor" a otra persona, que simplemente continuo su vida, entonces le desbloqueas y te alegras de que le vaya bien, pues al final, en su momento fue importante para tí.
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gretainnefable · 1 year ago
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Abrió los ojos con algo de dificultad encontrándose directamente con la mirada vacía y expectante de Metatrón.
Algo en el pecho de Aziraphale apareció, era como una burbuja de luz con vida propia. Los ojos morados y la ropa fina que ahora portaba Aziraphale (cambios que significaban que oficialmente era el arcángel supremo) hicieron sonreír a Metatrón sin que la supuesta felicidad llegará a sus ojos vacíos, como si se tratara de una broma personal o de un logro desbloqueado. El ángel sonrió de vuelta y Metatrón suspiró. Lo había logrado, al menos la primera parte, Aziraphale ya estaba en el cielo. Ahora el segundo paso era asegurase de su lealtad. Continuemos, pensaba.
-Luces como alguien que nació para esto - dijo Metatrón.
Aziraphale asintió, Metatrón lo miraba con atención para notar cualquier cosa que pudiera arruinarlo todo, hasta el más mínimo atisbo de arrepentimiento, pero no había nada en el rostro de Aziraphael que debiera alarmarlo pues su expresión y lenguaje corporal era totalmente genuino para Metatrón quien se jactaba de saber elegir a la gente que se unía a la fuerza y especialmente a quien mandaba abajo como aquella única vez, la vez que pecó de gozarlo.
Sin embargo, se equivocaba en absolutamente todo lo que creía saber de los ángeles y los demonios, pues este ángel era diferente tanto que a pesar de lo que creía haberle hecho dentro del angelical Aziraphael pasaba algo tan grande que ni él mismo podía entender.
El rostro lleno de sinceridad y el lenguaje corporal que denotaba una guardia baja era solo una gran fachada que, el mismo árcangel supremo no podía entender ni controlar. Aziraphael no sentía dolor, ni felicidad, ni desesperación, no sentía nada, él no estaba ahí. Su cuerpo entero se sentía como si fuera de piedra, su mente estaba en total calma incluso más que de costumbre, no tenía nada allí, estaba en un blanco pulcro como el de la luz que emanaba de las ventanas del cielo. El alma de Aziraphael se sentía como su estuviera atrapada en alguna parte de su pecho dentro de una burbuja de luz. Tenía movimiento, vida y conciencia propia. Se estaba dividido en dos, la parte inconsciente se quedaba a cargo y todo lo que constituía quien era él se quedaba atrapado dentro de esa burbuja de luz. Sus pensamientos olvidados, sus recuerdos ahora bloqueados y sus sentimientos ahora encarcelados, sin embargo, había algo más grande, algo de lo que la parte inconsciente, el cascaron no era capaz de sentir pero que luchaba con todas sus fuerzas por ganar esta batalla contra Metatrón, algo que no iba a detenerse ni con todos los ataques que pudiera recibir. Amor.
Había amor, un amor que irradiaba calor al resto del cuerpo que apenas era perceptible para el mismo, pero era tan grande y desesperado que era justo eso lo que Metatrón trataba de borrar. Su amor por... No podía recordarlo, atrapado allí para siempre.
- ¿Estas bien? ¿Cómo te sientes? - preguntó Metatrón. El ángel seguía partiéndose en dos. Había un astro de algún tipo de existencia en su pecho que le distraía, haciéndolo incapaz de articular una palabra. - ¿En qué estás pensando, Aziraphale? - demandó Metatrón borrando su sonrisa y cambiándole por una mirada fija sobre el nuevo ángel supremo, imperceptiblemente atemorizante.
El ángel respondió sin alterarse en absoluto, pues en ese momento la separación de sí mismo había terminado, ahora su mente estaba perdida.
-Estoy ansioso por comenzar - respondió Aziraphale sin parpadear manteniendo su sonrisa. - ¿Cuál será mi lugar?
Metatrón sonrió pero sus ojos no tenían expresión alguna. Debía estar completamente seguro de que nada iba a salirle mal, aunque se mantenía alerta, como siempre.
El anciano se dio media vuelta y guio a Aziraphale hacia pasillos sin fin dentro del cielo y lejos muy, muy lejos del ascensor que podría regresarlo a la tierra o peor aún, en busca de Crowley.
Metatrón iba explicándole sus obligaciones como el arcángel supremo, debía hacerse cargo de las legiones de ángeles, de los escribas de todos los niveles, tendría ayuda de los otros arcángeles por supuesto pero puesto que ahora tenía el puesto que el arcángel Michael quería y ya hasta ejercía lo más probable era que no contara con ella en los próximos milenios, ambos reían ante esta broma pero ninguna risa era sincera, Aziraphale parecía reaccionar como lo solía hacer Gabriel de hecho, actuaba igual que él en automático, en cuanto a Metatrón aprovechándose de que Aziraphale no podía mirarlo trataba de poner atención a cada reacción suya, girando un poco la cara para mirarlo cuando Aziraphale no lo miraba.
-Puedes encargarle los reportes de todo lo que se hace aquí arriba a Uriel ya que Muriel ya no está, aunque igual no importa porque no hacía nada bien - mirando la confusión de Aziraphael como sino recordará a Muriel, sonrió - bueno, Uriel es realmente buena con el papeleo - dijo Metatrón riendo haciendo la misma cosa de antes. Aziraphale seguía riendo sin mirarlo directamente, tenía la mirada perdida en los pasillos y esa luz blanca que emanaba de ellos, interminables.
Se encontraban demasiado muy lejos del ascensor, muy adentrados en el cielo, visitaron las legiones de ángeles que se ejercitaban su fuerza y se preparaban para una lucha aparentemente inminente contra en los demonios alguna vez en la historia de la humanidad, sin embargo, ahora mismo se veía como si esa pelea fuera más segura ahora de lo que lo fue alguna vez, incluso se veía una batalla más clara que cuando sucedió lo del Armagedón. Obviamente eran ideas y percepción de Metatrón ya que si bien Aziraphael no había olvidado nada de eso tenía los recuerdos borrosos como si los viera a través de una cortina de humo.
Metatrón les presentó al nuevo arcángel supremo a las legiones de ángeles guerreros, después a los arcángeles, tronos, escribas, etc. Todos y cada uno de ellos a excepción de Michael quien lo miraba con sumo odio, lo miraban con extrañeza y hasta cierto punto con bastante burla. Nadie imaginaba que alguien pudiera remplazar a Gabriel pues era un líder innato, alguien que no titubeaba, tanto, que nadie creía la historia que Michael había contado sobre él, que se había ido a algún planeta por traicionar al cielo por haberse enamorado un príncipe demoníaco, pero de eso a que Aziraphale fuera el arcángel supremo que le reemplazaría era demasiado. Ellos, según sus propios pensamientos, Aziraphale era muy blando, influenciable y tonto para estar a cargo de nada y menos de todos los ángeles del cielo. Se escuchaban risas en todos lados hasta que Metatrón les hacía una seña para que se callaran y se comportaran, como si todos estuvieran confabulados para engañar a Aziraphale pero no, era solamente Metatrón.
Cuando toda la presentación terminó llegaron a un gran salón con una mesa y una silla en medio, Metatrón sabía que ese no era el escritorio que le correspondía al arcángel supremo, pero su escritorio estaba en la entrada junto al elevador, ese ascensor que está conectado junto a la tierra y el infierno, la conexión automática al demonio Crowley. El maldito de Crowley.
Metatrón debía hacer la puesta final. ¿Podía confiar en él? ¿Realmente no iba a irse? ¿Había ya olvidándose del demonio de una vez por todas? ¿Podría esta vez conseguir de Crowley lo que quería de una vez por todas?
- Y bien, Aziraphale sé que esto puede ser difícil, cambiar de vida, renunciar a placeres mundanos como la comida humana, las charlas, las amistades - parecía balbucear -pero sé que puedo confiar en ti plenamente ¿no es así?
-Por supuesto - respondió el ángel. Una media sonrisa apareció en los labios del anciano, paso dos completado.
Aziraphael era demasiado idiota para darse cuenta de nada, tan perfectamente fácil de manipular. Dependía del último paso para poder estar tranquilo para siempre. De eso iba a depender su lugar de trabajo, su escritorio.
-Lamento mucho que no pudieras traer contigo a tu amigo - dijo Metatrón sin mirarlo y totalmente alerta. Levantó la mirada y notó confusión en el rostro de Aziraphale. -el demonio, ¿cómo se llama? Ehm, ¡Crowley!
La burbuja de luz en el pecho de Aziraphale le hizo sentir algo que no pudo descifrar, como si emanaran emociones de la burbuja hacia afuera, hacia todo su cuerpo, un calor amable dentro de él como un abrazo y una sensación agradable en los labios.
- ¿Quién es Crowley? - respondió Aziraphale. Metatrón sonrió.
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420hamlet · 1 year ago
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Venas (o una bondad parte 1) - Raúl Victoria III (#47)
Sales a dejar la basura en la esquina y la noche retumba en tus oídos. Fue una grandiosa noche. Tan solo hubo una pelea, no tuviste que limpiar ningún vómito y todos consumieron como si fuera jueves en un viernes patrio. Dentro, los empleados limpian los suelos y levantan las mesas, en la cocina ya limpia están preparando algo de cenar para todos y en la caja tu madre hace el corte mientras baila con su música que suena suave en las bocinas. Dejas un par de bolsas en la esquina y regresas por la tercera, la que gotea, la que tienes que alejar de ti para no sentir que te impregnaste completamente de desperdicios el cuerpo.  El zumbido de la fiesta baja su intensidad y, al acomodar el dinero para los de la basura debajo de las bolsas, escuchas vagamente el lamento de un animal. Asomas tu cabeza por la esquina y estás a punto de perderte lo que emite el ruido cuando la ves: sentada frente a la puerta cerrada del bar, viendo fijamente hacía arriba como esperando que le abran las puertas y gritando fuertemente con sus maullidos uno tras otro sin parar.
Un pequeñísimo gato naranja pide, no, ¡exige! Que le dejen pasar al bar cerrado. Son casi las cuatro de la mañana y te acercas lentamente preguntándole si todo está bien, si está perdida, si quiere que le abran el bar para servirle una bebida. Tan pronto te ve la gata, se acerca a ti. Contesta cada una de tus preguntas con un maullido diferente y, cuando están a solo un paso de distancia uno del otro, la gata encorva su espalda y te da su trasero para que lo acaricies. Tu corazón sonríe por lo hermoso que es ser elegido por un gato. Unos instantes después ella comienza a ronronear y tu mente se inunda de memorias no recordadas.
 Sientes tu infancia volver a fluir por tus venas cuando recuerdas a ese gato con el que jugabas de pequeña. Tus padres lo han mencionado alguna vez, pero jamás lo habías desbloqueado de tus memorias. Ahora está ahí, claramente recordado y tan querido como nunca antes. A veces es más fácil querer en retrospectiva.  Sin darte cuenta levantas a la gata de la calle y la abrazas como a tu gato de la infancia. Sientes la conexión profunda y el amor fluir, la gata incluso te lo regresa reposando su cabeza en tu pecho, cerrando los ojos y ronroneando por el amor que le compartes.
(…)
(420 words)
Instagram: @thevictoryville
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broken-trying · 2 years ago
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Oi Bicho, quanto tempo não te escrevo nada. Não que você não paire sobre os meus pensamentos sempre que eu dou mole e não me vigio, mas tenho guardado tudo aqui dentro. Mas essa semana um série de eventos tornou o meu silêncio algo barulhento demais.
Na última sexta eu acabei falando de você com uma amiga e simplesmente sonhei com você a noite inteira. Mas sabe aqueles sonhos hiperrealistas que você nem quer acordar? Eu pelo menos não quis. Eu senti você. Ouvi sua voz, senti seu carinho, sua pele sempre quente me abraçando daquele jeito antes de dormir, senti seu afeto e até mesmo o sabor dos seus lábios. Conversamos sobre tudo, esse tempo que ficamos sem dividir nada, o que tiramos de aprendizado e por aí vai. Era tão realista que em um momento eu dizia pra você que sabia que aquele momento era um sonho, não de forma figurada, e você concordava. Era como se eu tivesse combinado de te encontrar nesse sonho.
Meu sábado já começou completamente atordoado por esse encontro no subconsciente. E sabe, eu fiz alguns comentários bobos na sexta sobre você com essa amiga, nada profundo que tirasse minha noite. Não fazia sentido eu ter sonhado desse jeito e muito menos ficar com a mente conturbada por ele, mas não acabava aí.
Depois de me obrigar a socializar com as pessoas, comi, tomei meu drink e estava ali em paz olhando minhas redes sociais quando tomei um susto. Apareceu um Tweet seu na minha timeline. Sim, eu tô até agora tentando entender esse bug que não fazia sentido nenhum de acontecer, especialmente no sábado. Um Tweet seu com uma resposta da Karen, nada demais mas estava ali. Cheguei a pensar que tivesse me desbloqueado, mas cliquei no seu perfil e tava lá “você foi bloqueada por @_bibiti19”.
Recorri a minha melhor amiga pra conversar porque naquele momento eu já estava surtando na minha cabeça querendo saber porque isso tava acontecendo comigo. Contei sobre o Tweet e sobre o sonho, e obviamente no sonho você estava solteira mas tinha pouquíssimo tempo. E então eis que ela me diz que não tem visto nada seu com ele. Fiquei muito curiosa e pedi pra ela ver se a foto no feed ainda tava ali e os comentários também. Pedi pra que ela visse porque tem mais de um mês, sei que é pouco tempo mas é o meu melhor, que eu não olho nada seu e queria continuar assim.Mas não consegui me conter de olhar o Twitter, e por ali realmente parece que sua relação chegou ao fim pelo menos por enquanto.
Não sei se vou chegar a te enviar isso algum dia, não sei se você sonhou comigo nessa sexta também, não tenho nem a certeza que você não está mais com ele. Mas que esses eventos mexeram demais comigo, junto com as lembranças insistentes do Google fotos, mexeram sim.
Minha vontade é de te mandar, perguntar se sonhou comigo, perguntar se alguma coisa mudou, perguntar se podemos nos ver. Mas vontade dá e passa né, estou aqui esperando. O máximo que eu pude fazer sem invadir seu espaço foi romper o silêncio aqui no bloco de notas. E se você sonhou comigo na sexta, hoje eu queria muito continuar nossa conversa e te espero hoje a noite.
Daquela que vai te amar eternamente.
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