#*ㅤ⟢ development.
—ㅤㅤnível um,ㅤㅤpov um.
Natalia sabia o que estava acontecendo. Não era ingênua.
“ A sensação que sentiu enquanto recitava o feitiço, observando a fenda e como foi intoxicada por aquela energia segundos depois, era perceptível.
Seu corpo foi tomado por arrepios, e a mente esvaziou-se diante do brilho esverdeado que escapava por entre os dedos. Estava extasiada. ”
(...)
A primeira manifestação ocorreu horas depois do fechamento da abertura que ligava o acampamento ao submundo. Após poucas horas de sono, Natalia estava descansada, mas estressada. A mente parecia borbulhar, pensamentos em frenesi, porém borrados, confundindo-a a cada movimento. Perdia-se no silêncio do chalé, naquela hora da noite em que todos finalmente descansavam após “vencer” mais um trauma. Para a filha de Hécate, a recuperação não era tão simples. Ela precisava agir. Descarregar. Suas mãos pareciam querer adormecer, e seu corpo era tomado por um calor quase febril. Natalia pensou nos desaparecidos e no novo desafio que enfrentariam. A falta de contato entre os dois mundos só dificultava o resgate. Pensou nos “traidores” e na forma rude como havia tratado um deles. Pensou em Hécate e em como a detestava, ou melhor, a odiava com todas as forças. Esse ódio era quase palpável… Natalia poderia jurar que conseguia controlá-lo, torná-lo real, tê-lo em suas mãos ávidas por ação.
Presa a esses pensamentos, seus olhos fixos no vazio, a realidade ao redor parecia distorcer-se, pressionada pela negatividade que a filha de Hécate exalava. Começou com pequenos objetos — medalhas penduradas em prateleiras — assumindo cores e formas diferentes, emitindo sons característicos, como se o metal inerte lutasse para não se transformar. À medida que a intensidade aumentava, objetos maiores entravam no mesmo ritmo, criando ruídos que quebravam o silêncio da noite. Involuntariamente, Natalia levantou-se da cama, ficando de pé. Suas mãos irradiavam energia, mas ela ainda não havia percebido. Estava completamente imersa em seus pensamentos, presa ao sentimento ruim que nutria pela mãe, enquanto a desordem ao redor aumentava. Móveis e objetos maiores começavam a piscar, revelando formas que poderiam tomar. Sua expressão calma estava retorcida, e o brilho daquela luz verde se intensificava, enquanto seus olhos, antes azuis, espelhavam a mesma cor...
Rápido demais, sem aviso algum.
Por quê?
A pergunta surgiu em meio aos pensamentos nublados, alcançando sua consciência confusa. Não havia respostas, mas Natalia não podia negar que o sentimento alimentava algo que a satisfazia.
Era filha da deusa tríplice.
Mas por que justamente agora?
Parada em frente a um espelho, Natalia recobrou a consciência, surpreendendo-se com a imagem refletida. Estava diferente… sentia-se poderosa. O ímpeto de que poderia fazer qualquer coisa inflamava seus poros, incitando outros pensamentos, guardados por tanto tempo. Por anos, acreditou piamente que algo do tipo jamais aconteceria. Considerava-se azarada, sem aptidão para aquele nível de poder. Ainda que surpresa, entendia como tudo acontecia em sua vida — rápido e sem dar-lhe tempo para respirar. A luz que atravessava seu corpo foi se esvaindo aos poucos, concentrando-se nas mãos, até desaparecer por completo. O resultado daquela pequena demonstração do novo poder era visível no metal derretido e no cheiro perceptível a todos. As medalhas retorcidas tinham formas diferentes, mas ainda reconhecíveis. Ela, por outro lado, tentou acessar o poder mais uma vez, sem sucesso. Não havia luz, energia, nada. Seria ingenuidade desejar e querer tanto assim. Ainda estava começando.
Os dias seguintes foram de pesquisa e aprendizado. Em livros antigos, Natalia procurou pistas, algo que a levasse à exatidão do que procurava. Mesmo sem disposição para conversar, Natalia foi ao encontro de Quíron e depois de Dionísio. Alvoroçada, explicou aos dois o que estava acontecendo:
(...)
“Vocês não fazem ideia…” Disse, esboçando um sorriso sem graça. “Não, não… Claro que devem saber.” As palavras não foram suas amigas naquele momento, escapando-lhe todas, antes que pudesse gerar algo com algum sentido. “Mas eu não entendo! Não entendo como isso pode ter surgido justamente agora, depois de tanto tempo. Passei em alguma prova divina e não estou sabendo?” Duvidar da própria habilidade não era algo novo. Além da impulsividade, a semideusa nutria certa descrença quanto ao assunto. Havia passado tanto tempo apenas aprendendo a manipular sua própria força física, que acabou descuidando-se do principal, a magia que jamais achou que um dia herdaria de tal forma da própria mãe. E em meio a mais um episódio de nervosismo criado por mais uma sessão de pensamentos, a filha de Hécate voltou a manipular a magia, inconsciente de seus atos, incapaz de controlar e fazer parar. Os móveis da Casa Grande sofriam transformações e pareciam pular sobre o assoalho de madeira. Natalia pôde ouvir a risada desconfortável do deus presente, pedindo que parasse, mesmo sem saber como. Até que, ao fechar os olhos com força e abrir os braços rapidamente, com as mãos espalmadas contra o nada, a filha de Hécate esbravejou irritada, ordenando que aquela comoção cessasse. A sensação que surgia quando aplicava sua atenção a isso era arrebatadora, mas também exaustiva. Ela sentia as pernas fraquejarem, ao mesmo tempo que precisava persistir, deixando que o tremor ocupasse todo seu corpo. Era vital entender o que aconteceria ao atingir o ápice daquele calor. Seu caminho para o controle parecia incerto. Quíron, acostumado com situações do tipo, explicou o que ela poderia fazer; procurar instrutores, manter-se calma e por enquanto, manter aquela informação velada até que estivesse apta para moldar e controlar com certa experiência. Ainda que mais velha, as emoções ainda tinham um peso em suas decisões. “Manipulação. Você manipulou a realidade igual a ela.” Captou do deus do vinho, as palavras voltadas para si enquanto partia, mas não deixando de surpreender-se com a revelação.
(...)
Era necessário buscar ajuda. Natalia pensou nos irmãos, hábeis na magia ativa, que sem dúvida poderiam auxiliá-la naquela fase. Entretanto, ainda era teimosa demais para pedir. Tinha em mente manter-se distante do chalé, fugir até que não houvesse outra escolha. Enquanto isso, se manteria fiel aos livros, agarrando-se à teoria, confiando na própria calma e na sensação — que poderia ser falsa, dada a insegurança — de que poderia lidar com a situação sozinha.
@silencehq
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𓏲ㅤ⠀˛ㅤ⠀⋆ㅤ⠀ও⠀ 𝐒𝐓𝐀𝐑𝑩𝑶𝒀 𖥦 ( matthew noszka , 30 , ele / dele ) atenção , atenção , quem vem lá ? ah , é o hércules , da história de hércules ! todo mundo te conhece … como não conhecer ?! se gostam , aí é outra coisa ! vamos meter um papo reto aqui : as coisas ficaram complicadas para você , né ? você estava vivendo tranquilamente ( eu acho … ) depois do seu felizes para sempre , você tinha até começado a treinar novos heróis e desenvolver competições olímpicas … e aí , do nada , um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida ! olha , eu espero que nada de ruim aconteça , porque por mais que você seja destemido , você é ingênuo , e é o que merlin diz por aí : precisamos manter a integridade da sua história ! pelo menos , você pode aproveitar a sua estadia no reino dos perdidos fazendo o que você gosta : treinando 24 horas por dia .
* 𝐭𝐚𝐠𝐬. * 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭. * 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬. * 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬.
𓏲ㅤㅤ𝒉𝒆𝒂𝒅𝒄𝒂𝒏𝒐𝒏𝒔 ⠀ 𖥦 hércules já causou destruição acidental muitas vezes devido à sua força descomunal , e isso pesa sobre ele . embora tente controlar seu poder , há momentos em que se sente como uma força incontrolável , causando mais estragos do que benefícios . ele se lembra de cada vez que quebrou algo ou machucou alguém por engano e luta para não se sentir um monstro , mesmo que sua intenção seja sempre a de ajudar .
apesar de ser um herói famoso , hércules sente-se deslocado no olimpo . os outros deuses o veem mais como uma ferramenta de combate do que como um igual . muitas vezes ele é chamado para resolver problemas físicos ou para batalhas , mas raramente é consultado para assuntos de estratégia . por que será ? ele se sente excluído por conta disso já que gostaria de ser mais do que apenas o “músculo” da família .
hércules tem uma relação complicada atena , a deusa da sabedoria . ele a admira por sua inteligência e astúcia , qualidades que ele sabe que não possui . no entanto , essa admiração muitas vezes se transforma em inveja silenciosa . ele gostaria de ter a mesma habilidade mental que atena tem para resolver problemas e criar estratégias , mas acaba se frustrando quando percebe que sua força bruta não é suficiente para todas as situações .
embora respeite e ame seu pai , hércules sempre sentiu que vivia à sombra dele . zeus é uma figura de poder inquestionável , e isso criou uma barreira invisível entre os dois . hércules sempre teve medo de não ser bom o suficiente para o pai , e essa insegurança é algo que ele esconde a sete chaves . a expectativa de ser o filho de um deus tão grandioso o faz questionar constantemente se algum dia alcançará esse patamar .
justamente por isso que hércules não gosta de fracassar . ele foi criado com a expectativa de ser o maior herói de todos os tempos , então qualquer falha , por menor que seja , o afeta profundamente . ele se esforça constantemente para provar que é digno de sua origem divina e , muitas vezes , sua obsessão por sucesso o leva a situações desnecessárias .
hércules é um verdadeiro "rato de academia" . ele adora se exercitar e aproveita qualquer oportunidade para testar seus limites físicos . até transformou uma parte isolada do olimpo em sua própria academia , completa com pesos gigantes , troncos de árvores para levantamento e até rochas para escalada . a verdade é que ele não suporta ficar parado .
embora pégaso não fale , ele e hércules têm uma comunicação única baseada em gestos e pequenos sons . hércules pode entender perfeitamente o que pégaso quer apenas por sua postura ou pelo som que ele faz . é como se desenvolvessem um idioma próprio , algo que só os dois compartilham .
hércules é um romântico incorrigível . adora presentear megara com flores raras , convidá-la para passeios sob o luar e escrever bilhetes cheios de declarações . às vezes é um pouco desajeitado com as palavras ou como expressa seu amor , mas sempre é sincero . até mesmo quando presenteou-a com um filhote de leão que jurava ser dócil .
𓏲ㅤㅤ𝒍𝒐𝒔𝒕 𝒐𝒏𝒆𝒔 ⠀ 𖥦 hércules está genuinamente empolgado com a chegada dos perdidos , afinal , interagir com mortais sempre foi muito mais divertido do que lidar com os deuses enfadonhos do olimpo . esses mortais trazem caos , o que , para ele , é o cenário perfeito para bancar o herói . mas junto com a empolgação , vem uma irritação crescente com as mudanças absurdas em sua história . ter duas namoradas ? isso é uma piada de mau gosto ! hércules é completamente devotado a megara , e a simples ideia de estar envolvido com outra pessoa é desconcertante e revoltante . ele vê essa alteração na narrativa como um ataque direto à sua lealdade e caráter , o que só aumenta sua desconfiança sobre o que realmente está acontecendo no reino dos perdidos .
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໒ྀིㅤ⠀˛ㅤ⠀⋆ㅤ⠀୨⠀ 𝒕𝒉𝒆 𝒘𝒊𝒕𝒄𝒉 ˒ madelaine petsch ? não ! é apenas scarlett russell , ela é filha de hécate do chalé 21 e tem vinte e nove anos . a TV hefesto informa no guia de programação que ela está no nível III por estar no acampamento há quinze anos , sabia ? e se lá estiver certo , star é bastante perspicaz mas também dizem que ela é imprevisível . mas você sabe como hefesto é , sempre inventando fake news pra atrair audiência .
* 𝐭𝐚𝐠𝐬. * 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭. * 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬. * 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬.
𝚘𝚗𝚎 , ↬ 𝚋𝚊𝚜𝚒𝚌𝚜 !
nome completo : scarlett russell .
idade : 29 anos .
data de nascimento : sete de outubro .
local de nascimento : nova orleans , estados unidos .
signo do zodíaco : libra .
identidade de gênero e pronomes : mulher cisgênero , ela / dela .
orientação sexual : bissexual .
chalé : 21 , hécate .
habilidades : fator de cura acima do normal e sentidos aguçados .
atividades : instrutora de furtividade e espionagem , membro da corrida de pégasos e faz parte da equipe filhos da magia .
nível : iii .
traços da personalidade : qualidades ↬ perspicaz , obstinada e sincera ; defeitos ↬ imprevisível , impaciente e indiscreta .
𝚝𝚠𝚘 , ↬ 𝚊𝚋𝚘𝚞𝚝 !
𝒐𝒏𝒄𝒆 𝒖𝒑𝒐𝒏 𝒂 𝒕𝒊𝒎𝒆 ⠀ :⠀ o encontro entre martin , um escritor de fantasias mergulhado em seus próprios mundos inventados , e hécate , a deusa das encruzilhadas e dos mistérios , foi o tipo de colisão que poderia ter sido o ápice de um dos seus romances , se não fosse pela amarga ironia da realidade . martin , sempre à procura de inspiração , encontrou em hécate uma musa como nenhuma outra . ela era a personificação de tudo o que ele jamais poderia imaginar: majestosa , enigmática , e completamente fora de seu alcance . a deusa divertiu-se com a devoção patética de um mortal que acreditava estar vivendo uma história de amor épica . e por um tempo , ela até fingiu que aquilo tinha algum significado . mas , como todo mortal , martin se tornou previsível , e hécate , entediada , jogou-o fora como quem se desfaz de um objeto que perdeu a utilidade . quando ela desapareceu , deixou martin vazio , desprovido de qualquer resquício de dignidade . meses depois , numa madrugada fria que prometia ser tão miserável quanto o resto de sua vida , ele encontrou uma surpresa na porta de sua casa . uma criança , uma garotinha , enrolada em um manto negro . não havia explicações , apenas a confirmação do desprezo de hécate , que havia despachado a criança como quem envia uma correspondência indesejada .
a relação entre pai e filha era , no mínimo , complicada . martin tentava criar scarlett da melhor maneira que podia , mas era difícil quando a própria presença dela parecia distorcer a realidade ao seu redor . ele a amava , é claro , mas esse amor era misturado com um medo que ele jamais admitiria em voz alta . scarlett , por outro lado , parecia ter uma compreensão inata da fraqueza do pai . ela o manipulava , mesmo quando ainda era uma criança , com uma facilidade que beirava o cruel . se queria algo , conseguia . se não queria , ninguém a forçava . martin , coitado , tentava desesperadamente ignorar o óbvio . quando scarlett ficava irritada , as luzes piscavam , plantas murchavam ao toque de seus dedos… e havia as sombras , que pareciam mais densas e profundas quando ela estava por perto , quase como se fossem uma extensão dela . ele tentou de tudo: médicos , psicólogos , até mesmo um exorcista , todos sem sucesso . nenhum deles entendia que scarlett não precisava ser curada ou consertada . ela precisava de algo que martin simplesmente não podia dar: orientação sobre quem ela realmente era .
quando scarlett completou quatorze anos , a situação em casa tornou-se insustentável , e o caos ao seu redor atingiu um ponto crítico . martin , agora exausto e em completa negação sobre a descendência divina da filha , não teve outra escolha senão procurar ajuda . foi um sátiro – uma criatura mítica com mais compaixão do que sentido de direção – quem a encontrou e a levou para o acampamento meio-sangue . a deusa das encruzilhadas não fez questão de aparecer para reivindicar a filha . scarlett esperou semanas , meses até , em uma espera amarga e silenciosa . hécate parecia achar mais divertido deixar scarlett em um estado de incerteza , um lembrete do quão desprezível poderia ser o tratamento de uma divindade para com seus próprios descendentes . a reclamação de hécate , quando finalmente veio , foi quase como um capricho . sua tentativa de se encaixar na estrutura do acampamento foi marcada por uma série de desastres espetaculares – feitiçaria mal feita , habilidades de combate desajeitadas e um temperamento que frequentemente se manifestava em explosões descontroladas .
scarlett , com uma ambição que rivalizava apenas com sua desilusão , abandonou o acampamento meio-sangue após uma missão que parecia promissora . ela havia cruzado caminhos com circe , a feiticeira exilada , que , com um sorriso enganador , prometeu a scarlett um banquete de conhecimento: grimórios antigos e feitiços que hécate nunca revelaria . ao chegar na ilha de circe , no entanto , a realidade se mostrou tão cruel quanto era inesperada . ao invés dos ensinamentos prometidos , scarlett se viu reduzida a uma peça de um jogo sujo , usada por circe para realizar missões que visavam provocar hécate , como se fosse um troféu de guerra em uma disputa entre divindades . os anos se arrastaram , e a jovem semideusa permaneceu uma marionete nas mãos de circe , realizando tarefas humilhantes e traiçoeiras enquanto se via cada vez mais afastada de seu verdadeiro objetivo . finalmente , esgotada e desesperada , scarlett conseguiu escapar da ilha e buscou refúgio de volta no acampamento meio-sangue , na época do chamado . em vez de encontrar acolhimento , scarlett se deparou com a dura indiferença de hécate . a deusa não fez questão de mostrar qualquer sinal de preocupação ou reconhecimento pelo sofrimento de scarlett . o impacto de ser usada por circe e ignorada por hécate deixou scarlett repleta de ressentimento e uma alma marcada pela ausência de qualquer forma genuína de pertencimento .
𝚝𝚑𝚛𝚎𝚎 , ↬ 𝚙𝚘𝚠𝚎𝚛 !
𝒎𝒂𝒏𝒊𝒑𝒖𝒍𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒅𝒆 𝒗𝒆𝒏𝒆𝒏𝒐 : seu poder possibilita a formulação de venenos específicos para qualquer circunstância . scarlett é capaz de preparar desde elixires que causam paralisia imediata até toxinas que desencadeiam alucinações e pânico . com essa gama de efeitos variados , ela pode manipular , controlar ou ferir fisicamente adversários conforme necessário . além disso , scarlett pode impregnar venenos em objetos , ambientes ou até mesmo em sua própria aura , transformando-se em uma ameaça invisível e insidiosa . scarlett não se limita a usar venenos apenas como armas . sua habilidade permite-lhe também extrair e purificar toxinas , criando antídotos eficazes ou usando venenos de forma medicinal . no entanto , a semideusa possui um "toque amaldiçoado" em suas palmas , resultado de tentativas iniciais desastrosas com veneno . esse toque é capaz de causar queimaduras dolorosas ao entrar em contato com a pele . para evitar acidentes e proteger a si mesma e aos outros , ela usa luvas constantemente enquanto trabalha para reverter esse efeito indesejado e aperfeiçoar seu controle sobre o poder .
𝚏𝚘𝚞𝚛 , ↬ 𝚠𝚎𝚊𝚙𝚘𝚗 !
scarlett tem uma adaga de ferro estígio , material conhecido por sua eficácia contra monstros . a lâmina é fina e ligeiramente curvada , projetada para cortes precisos e eficazes . o cabo é envolvido em couro negro para um agarre confortável e seguro , e é adornado com um pequeno emblema de hécate , discretamente gravado , como um toque pessoal . para garantir que a arma esteja sempre ao alcance , a adaga pode se transformar em um espelho de bolso .
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𓏲ㅤ⠀˛ㅤ⠀⋆ㅤ⠀ও⠀ 𝐁𝐎𝐌𝐁𝑺𝑯𝑬𝑳𝑳 𖥦 ( pinar deniz , 36 , ela / dela ) atenção , atenção , quem vem lá ? ah , é a hazal grimhilde , da história de branca de neve ! todo mundo te conhece … como não conhecer ?! se gostam , aí é outra coisa ! vamos meter um papo reto aqui : as coisas ficaram complicadas para você , né ? você estava vivendo tranquilamente ( eu acho … ) depois do seu felizes para sempre , você tinha até começado a fabricar velas aromáticas … e aí , do nada , um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida ! olha , eu espero que nada de ruim aconteça , porque por mais que você seja confiante , você é egocêntrica , e é o que merlin diz por aí : precisamos manter a integridade da sua história ! pelo menos , você pode aproveitar a sua estadia no reino dos perdidos fazendo o que você gosta : administrando um spa .
* 𝐭𝐚𝐠𝐬. * 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭. * 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬. * 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬.
𓏲ㅤㅤ𝒐𝒏𝒄𝒆 𝒖𝒑𝒐𝒏 𝒂 𝒕𝒊𝒎𝒆 ⠀ 𖥦 hazal não nasceu em berço de ouro nem cercada pelo luxo que mais tarde se tornaria sua marca registrada . ah , não ! sua infância foi um desfile deprimente de violência e pobreza , um espetáculo onde a brutalidade do cotidiano era a norma e a sobrevivência dependia de uma boa dose de astúcia e , claro , um pouco de sorte . ela cresceu em um vilarejo tão miserável que até os ratos tinham padrão de vida mais alto .
desde cedo , hazal percebeu que sua beleza era sua arma mais poderosa – porque , sejamos francos , era isso ou a mortalha . sua mãe , uma feiticeira de grande poder e péssima reputação , estava bem ciente disso . com uma crueldade que só uma mãe muito amarga poderia possuir , ela estimulou na jovem grimhilde a crença de que a beleza era a chave para o poder e a proteção . " lembre-se, minha filha , " dizia sua mãe com a doçura de uma cobra , " neste mundo sujo e corrompido , um rosto bonito pode abrir mais portas do que uma espada afiada . e é mais fácil de carregar . "
assim , hazal aprendeu a usar sua aparência a seu favor . os homens do vilarejo , brutamontes e idiotas , tornaram-se marionetes em suas mãos . um sorriso calculado aqui , um olhar insinuante ali , e voilà ! ela conseguia o que precisava – seja comida , segurança ou informações valiosas . a beleza era sua máscara , sua armadura , e , francamente , a única coisa que fazia aquele buraco de vida valer a pena .
mas a mãe de hazal não parou por aí . ela a treinou nas artes ocultas , transformando-a em uma aprendiz competente da magia negra . feitiços de sedução , encantamentos de proteção e maldições de vingança tornaram-se parte do arsenal de hazal , complementando sua beleza letal .
quando o rei a notou , não foi por acaso . hazal havia orquestrado cada encontro , cada olhar furtivo e sorriso enigmático . o romance estava bem longe da sua lista de prioridades . mas , como a vida tem um jeito irônico de pregar peças , ela acabou caindo de amores por ele . talvez fosse a forma como ele a olhava , com um misto de admiração e medo , ou a maneira como ele ria de suas piadas – sim , até as mais cruéis . contra todas as expectativas , hazal se apaixonou . e não só pelo poder , mas pelo homem por trás da coroa .
no entanto , a tragédia bateu à porta . o falecimento do rei , o grande amor de hazal – sim , ela admitia , amor – deixou um vazio imenso em seu coração . a dor da perda era avassaladora , e , em meio a essa vulnerabilidade , a rainha recebeu um presente peculiar : um espelho mágico , contendo a alma de sua mãe . a figura materna que outrora havia ensinado a filha a usar sua beleza como uma arma , agora estava lá para alimentar suas inseguranças e invejas , como um parasita sugando qualquer resquício de sanidade . cada vez que hazal se olhava no espelho , sua mãe estava lá , sussurrando venenosamente . " veja como ela floresce … enquanto você murcha na sombra do luto e da idade . a garota está roubando tudo o que você lutou para conquistar . "
e assim , o espelho mágico tornou-se não apenas um símbolo de poder , mas um reflexo das inseguranças e da amargura de hazal . a rainha má não era apenas vítima de sua própria crueldade , mas também dos sussurros insidiosos de sua mãe , que a transformaram de uma mulher poderosa e apaixonada em uma figura trágica e vingativa .
o resto . . . bom , o resto é história .
𓏲ㅤㅤ𝐦𝐲𝐬𝐭𝐢𝐜 𝐦𝐢𝐫𝐫𝐨𝐫 𝐬𝐩𝐚 ⠀ 𖥦 ah , malvatopia . era um lugar charmoso , pelo menos enquanto hazal ainda estava por lá . lá , sua genialidade brilhou com o empreendimento das velas aromáticas . que bela invenção ! aromas de mandrágora , essência de lágrimas de fada e um toque de poeira de estrela . até que hazal foi chutada para o reino dos perdidos — ultrajante , segundo ela . foi então que a ideia lhe ocorreu . se ela podia transformar um simples pedaço de cera em algo sublime , por que não fazer o mesmo com um spa ? claro , não seria qualquer spa . seria um refúgio de luxo e indulgência . merlin , aquele mago intrometido , tinha uma dívida com ela por toda dor de cabeça . hazal exigiu um espaço grandioso , à altura de sua magnificência . assim nasceu o mystic mirror spa ! imagine um local onde cada detalhe exala poder e sofisticação . paredes revestidas com pedras encantadas brilham em tons de ametista e esmeralda , refletindo a luz suave das velas aromáticas , uma criação magistral de hazal desde seus dias em malvatopia . cada vela é uma obra-prima , exalando aromas hipnóticos que induzem um estado de serenidade profunda – e talvez um leve traço de manipulação mágica , mas quem se importa com detalhes triviais ? cada sala é um santuário , projetado para induzir um estado de relaxamento tão profundo que até o mais teimoso dos anões adormeceria . aqui , os hóspedes são tratados com poções de banho criadas a partir de essências raras e mágicas , cuidadosamente formuladas para rejuvenescer até a alma mais exaurida . os tratamentos faciais e corporais oferecidos são igualmente extravagantes . feitiços antigos e secretos , que hazal aperfeiçoou ao longo dos séculos , garantem uma pele impecável , livre de qualquer imperfeição . máscaras faciais feitas de néctar de flores lunares são aplicadas com precisão , proporcionando resultados que fariam até a mais vaidosa das princesas morder de inveja . mas hazal não se contenta apenas com o que acontece dentro das paredes de seu império de bem-estar . o spa também oferece uma linha exclusiva de produtos para cuidados em casa , todos infundidos com o ingrediente principal que se tornou sua assinatura : a maçã . cremes , loções e elixires , todos carregando a essência da fruta , prometem resultados deslumbrantes . e , claro , a ironia é deliciosa – a mesma maçã que trouxe ruína agora oferece beleza incomparável . no entanto , um aviso acompanha cada compra : ousar dar calote na rainha má é um erro que ninguém quer cometer . há rumores de que hazal possui a habilidade de reverter os benefícios de seus produtos em danos irreversíveis . uma pele radiante pode rapidamente se transformar em uma visão de pesadelo , deixando claro que com hazal , a vingança é tão elegante quanto cruel . então , se algum dia alguém se encontrar perdido – literalmente ou metaforicamente – saiba que o mystic mirror spa está lá para transformar sua desgraça em um instante de pura indulgência .
𓏲ㅤㅤ𝒍𝒐𝒔𝒕 𝒐𝒏𝒆𝒔 ⠀ 𖥦 a posição de hazal em relação aos perdidos é clara : ela simplesmente odiou a ideia . estava perfeitamente bem em malvatopia ! ter que reviver toda a história novamente , com alterações insalubres , até mesmo para ela , era um pesadelo . a atmosfera impregnada de insinuações pretensiosas sobre sua pessoa , o constante zumbido de invasores que ameaçavam sua paz recém encontrada – tudo isso era mais do que sua beleza suportava . aquela experiência maldita a daria rugas ! e quanto à branca de neve ? aquela garota insignificante já não despertava mais a inveja de hazal . a cicatriz no rosto da enteada não era apenas uma marca física ; era um símbolo de sua própria ascensão ao poder . e enquanto ela observava a garota , agora marcada e vulnerável , não podia deixar de sentir uma pontada de satisfação . no entanto , mesmo em meio ao desgosto e à amargura , hazal mantinha sua compostura e sua determinação inabalável . logo os perdidos aprenderiam que , apesar de sua queda , a rainha má jamais seria subjugada .
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𓏲ㅤ⠀˛ㅤ⠀⋆ㅤ⠀ও⠀ 𝐒𝐓𝐀𝐑𝑮𝑰𝑹𝑳 𖥦 ( valentina zenere , 27 , ela / dela ) era uma vez . . . uma pessoa comum , de um lugar sem graça nenhuma ! há , sim , estou falando de você sofia bourbon . você veio de las vegas , estados unidos e costumava ser dançarina de boate / acompanhante por lá antes de ser enviada para o mundo das histórias . se eu fosse você , teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava dando golpe em clientes , tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má ! tem gente aqui que estava montando em dragões . tá vendo só ? você pode até ser comunicativa , mas você não deixa de ser uma baita de uma indiscreta . . . se , infelizmente , você tiver que ficar por aqui para estragar tudo , e acabar assumindo mesmo o papel de bruxa aprendiz na história da pequena sereia . . . bom, eu desejo boa sorte . porque você vai precisar !
* 𝐭𝐚𝐠𝐬. * 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭. * 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬. * 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬.
𓏲ㅤㅤ𝒐𝒏𝒄𝒆 𝒖𝒑𝒐𝒏 𝒂 𝒕𝒊𝒎𝒆 ⠀ 𖥦 sofia nasceu do trágico romance de uma noite entre um apostador de cassino e uma acompanhante de luxo . a mãe , que tinha mais senso de negócio do que instinto materno , entregou sofia para martin assim que saiu da maternidade . aparentemente , carregar uma criança por aí não era exatamente lucrativo para alguém em sua profissão . martin , um viúvo solitário e sem filhos , viu na criança a chance de finalmente realizar seu sonho de ser pai . foi ingênuo de pensar que seria uma tarefa fácil . sofia , desde cedo , mostrou ser um espírito indomável . sua energia parecia inesgotável e sua curiosidade era insaciável . se havia uma confusão para se meter , sofia a encontrava . martin talvez não tivesse previsto os desafios que enfrentaria , mas sua devoção era inquestionável , mesmo quando sofia parecia testar cada limite da sua paciência .
na adolescência , sofia se tornou a alma de todas as festas . seu carisma era inegável , sua presença , magnética . mas por trás dessa estrela radiante , havia alguém que temia ser esquecida e ignorada . sua rebeldia e gestos ousados não eram meros caprichos , mas sim uma estratégia calculada para manter o foco em si . festas terminavam em escândalos , romances eram intensos e efêmeros , tudo para evitar a terrível possibilidade de ser apenas mais uma na multidão . demonstrou interesse em acompanhar o pai nas noites de cassino , embora martin tentasse mantê-la longe das mesas de jogo . não que adiantasse muito . o bourbon tentava equilibrar entre introduzir sofia ao mundo adulto e protegê-la das realidades cruas , mas sofia já estava fascinada pela emoção que a vida noturna a proporcionava .
após anos desfrutando ao lado de seu pai no ambiente luxuoso dos cassinos , a vida de sofia tomou um rumo abrupto e amargo . martin escondeu dela uma dívida crescente que acabou custando sua vida . os bens da família foram confiscados para cobrir as perdas astronômicas que ele acumulou , deixando sofia à deriva aos vinte e quatro anos . desprovida de herança , sem uma formação que pudesse garantir estabilidade , viu-se sem qualquer perspectiva de futuro . o luto pela perda de seu único apoio misturou-se ao peso esmagador do fracasso repentino . em meio ao desespero , sofia foi empurrada para uma espiral de más escolhas . foi assim que encontrou uma boate noturna decadente onde suas habilidades de dança foram transformadas em uma fonte de renda para bancar suas necessidades mais básicas .
no palco da boate , sofia destacava-se pela sua beleza exuberante e pela habilidade de atrair homens ricos que estavam dispostos a pagar caro por sua companhia . ela nunca se orgulhou desses encontros transnacionais , onde a dignidade era trocada por dinheiro fácil . inicialmente , a bourbon viu nesses clientes uma oportunidade de aliviar suas necessidades imediatas , imaginando que pequenos furtos de dinheiro ou itens de luxo passariam despercebidos por quem esbanjava fortuna . e , de fato , no início , suas artimanhas eram eficazes e inofensivas . porém , a ganância gradualmente começou a turvar seu julgamento . em sua última tentativa de roubo , sofia cometeu um deslize fatal que alertou seu cliente sobre suas verdadeiras intenções . o homem , sentindo-se traído e insultado , não hesitou em ameaçá-la . recebendo a mensagem clara de que seu disfarce estava desmoronando , sofia entrou em pânico , começando a arrumar suas malas às pressas para fugir das consequências iminentes . enquanto ela jogava roupas e pertences de qualquer maneira na mala , um livro misterioso caiu de uma prateleira , batendo no chão com um baque surdo . ao se aproximar dele , ela se viu envolta por uma luz cintilante e subitamente , o mundo ao seu redor desapareceu .
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𓏲ㅤ⠀˛ㅤ⠀⋆ㅤ⠀ও⠀ 𝐀𝐍𝐓𝐈-𝑯𝑬𝑹𝑶 𖥦 ( drew starkey , 27 , ele / dele ) era uma vez . . . uma pessoa comum , de um lugar sem graça nenhuma ! há , sim , estou falando de você loren hawkins . você veio de manchester , inglaterra e costumava ser guitarrista em uma banda por lá antes de ser enviado para o mundo das histórias . se eu fosse você , teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava assistindo filmes de terror , tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má ! tem gente aqui que estava montando em dragões . tá vendo só ? você pode até ser audacioso , mas você não deixa de ser um baita de um orgulhoso . . . se , infelizmente , você tiver que ficar por aqui para estragar tudo , e acabar assumindo mesmo o papel de 14° irmão na história de frozen . . . bom, eu desejo boa sorte . porque você vai precisar !
* 𝐭𝐚𝐠𝐬. * 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭. * 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬. * 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬.
𓏲ㅤㅤ𝒐𝒏𝒄𝒆 𝒖𝒑𝒐𝒏 𝒂 𝒕𝒊𝒎𝒆 ⠀ 𖥦 a chegada de loren foi vista como um fardo adicional para seus pais já sobrecarregados . o álcool consumia parte do tempo e energia do pai , em contrapartida , a mãe lutava para equilibrar o sustento da família trabalhando como garçonete . enquanto as discussões entre o casal ecoavam pelas paredes da casa , loren tornou-se uma criança solitária . no entanto , aos cinco anos de idade , a dinâmica familiar mudou . por incrível que pareça , para melhor . seus pais , na esperança de reconstruir seu relacionamento , decidiram ter um segundo filho . dessa vez , a gravidez de aaron foi planejada , e sua chegada trouxe consigo uma nova energia à família e um alívio temporário . embora loren nunca tenha sido o filho preferido , aaron o fez sentir-se menos invisível aos olhos dos pais , o que já era mais que o suficiente para ele .
longe de ser um prodígio acadêmico , ele observava seus amigos se preparando para a universidade com desinteresse . para loren , o caminho convencional simplesmente não parecia certo . ao invés disso , ele encontrava conforto e inspiração nos filmes de terror que devorava avidamente , bem como na trilha sonora que os acompanhava . sua primeira guitarra , uma relíquia surrada adquirida por sua mãe de um colega de trabalho , representava uma fonte de liberdade . dois anos após o colegial , quando uma banda local perdeu um de seus membros , ele fez testes para integrar o grupo e conseguiu garantir uma vaga como guitarrista . começaram a se apresentar em eventos universitários e evoluíram com o tempo , sendo convidados para tocar em bares de destaque e por organizadores de shows locais em manchester . em três anos , a reckless desires ascendeu ao estrelato , principalmente na europa , onde conquistou uma legião de fãs apreciadores do indie rock . a banda encontrava-se em uma viagem frenética de turnês , shows e gravações de álbuns , cada vez mais consolidando sua reputação como uma das bandas mais promissoras da cena musical .
após uma intensa turnê , loren tomou a decisão de retornar à sua cidade natal e passar um tempo com sua família . embora seus pais não demonstrassem um afeto exagerado por sua presença , a principal motivação de sua visita era seu irmão mais novo , aaron , o filho prodígio que recentemente havia concluído a faculdade de medicina , cuja mensalidade loren mesmo havia custeado . a noite que deveria ser de celebração e felicidade , no entanto , transformou-se em tragédia . após a festa , loren assumiu a responsabilidade de levar aaron para casa , mas um caminhão colidiu violentamente com o carro dos irmãos hawkins . as memórias daquela noite se tornaram um borrão para loren , que só recuperou a consciência no hospital , desesperadamente procurando por seu irmão . os ferimentos de aaron eram graves , levando-o a passar por uma série de cirurgias .
enquanto aaron lutava entre a vida e a morte , o futuro permanecia incerto e angustiante para loren . antes de ser liberado para fazer uma visita ao irmão , um livro misterioso apareceu em seu próprio quarto de hospital , deduzindo ter sido enviado por um amigo próximo . loren decidiu guardá-lo , imaginando que poderia ser uma distração bem-vinda para seu irmão . ao abrir uma fresta do livro ao lado do leito de aaron , ainda inconsciente , os aparelhos médicos começaram a apitar freneticamente , lançando loren em um estado de pânico e desespero . na agitação , ao se levantar da poltrona onde estava sentado , o livro foi acidentalmente aberto , e loren foi transportado para um mundo mágico e desconhecido . enquanto isso , o destino de aaron permanecia desconhecido , deixando loren atormentado pela incerteza de saber se seu irmão tinha sobrevivido .
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❪ character study ❫ / . ⊹ músicas importantes em sua vida.
「 🥀 」 as the world caves in, matt maltese.
descobriu essa música aleatoriamente, ouvindo de relance no quarto de um dos pacientes que precisou visitar depois de mais uma cirurgia bem sucedida. gostou tanto da melodia que até hoje gosta de escutá-la quando está tentando relaxar em casa. não gosta muito de pensar nisso, mas parte de sungyeol espera sentir um sentimento tão forte quanto o que a música transmite um dia.
「 🥀 」 one of these nights, red velvet.
sua irmã sempre foi uma grande fã do grupo de k-pop, e sungyeol sempre se lembra dela surtando por causa de algum lançamento ou notícia das integrantes. desde que perdeu sua família, passou a escutar essa música em específico para manter a memória deles viva, por saber do significado por trás da letra. é impossível para ele não chorar ouvindo.
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❪ character study ❫ / . ⊹ músicas importantes em sua vida.
「 🦋 」 all-american bitch, olivia rodrigo.
é ume grande fã de olivia, e desde o lançamento do álbum guts essa se tornou sua música favorita de todos os tempos. adora tudo sobre ela, decorando a letra no mesmo dia que lançou, de tanto que ouviu. sempre que escuta, yul se lembra de quando tinha que fingir ser a garota perfeita para suprir a falta que seus pais sentiam de taeyeon. a parte dos gritos é extremamente terapêutica para elu.
「 🦋 」 death, melanie martinez.
outra artista que kyungyul gosta muito, acompanhando a carreira de melanie desde a época do the voice. suas músicas sempre parecem combinar com os momentos certos na vida delu, mas essa em específico foi lançada poucos dias depois da sua tentativa de suicídio e internação. assim como a personagem de melanie, kyungyul renasceu nesse dia, por mais que seus pais continuem tentando trazer taeyeon, sua irmã morta, de volta ao mundo dos vivos.
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❪ character study ❫ / . ⊹ alfabeto do amor. ( parte quatro )
headcanons inspirados por um post parecido que eu vi na tag do sanji e do law. como são muitas letras no alfabeto, dividi a lista em quatro posts. pode ser que algumas letras tenham conteúdo sugestivo, mas nada explícito. se quiser fazer algo parecido, pode! ( parte um ; parte dois ; parte três )
「 🍰 」 u = unyielding ( como ele reagiria caso alguém tentasse lhe separar )
nunca deixaria outra mulher se colocar entre ele e sua amada, pois daeil simplesmente ignoraria qualquer avanço. para ele, só existe sua namorada em todo o mundo. agora, se um homem tentar lhe separar... o cozinheiro vira um pinscher raivoso, resolveria a situação com uns bons chutes no azarado que pensou ser capaz de roubar o amor de sua vida.
「 🍰 」 v = vulnerable ( como ele lida com a própria vulnerabilidade )
por mais que ele seja emocionalmente maduro e goste de ser controlado, daeil ainda tem um pouco de dificuldade em se abrir totalmente, principalmente com relação ao seu passado. não fala da família biológica de jeito nenhum, talvez no mínimo sobre sua amada irmãzinha, mas ainda assim não mostra nenhuma foto ou sequer fala o nome com medo de descobrirem quem seu pai é.
「 🍰 」 w = wedding ( qualquer headcanon sobre casamento )
quer uma cerimônia digna de uma princesa. sem falar que daeil ficaria responsável por absolutamente tudo da cerimônia. desde a parte culinária até a decoração. e ele se recusa a deixar que qualquer outra pessoa fique responsável pelo bolo do casamento.
「 🍰 」 x = ( e ) x ( como ele lida com suas ex namoradas e os ex de sua amada )
por mais que seja um cavalheiro, daeil nunca teve um relacionamento sério. apenas encontros casuais quando alguma mulher precisava de um pau amigo. então sua futura namorada não precisa se preocupar com isso, até porque ele só vai ter olhos para a atual. agora sobre os ex de sua amada, tem grandes chances de daeil ficar se comparando com eles, e isso lhe deixar mal, mas duvido muito que ele vai comentar qualquer coisa sobre e só vai sofrer em silêncio.
「 🍰 」 y = yearning ( o que ele faz quando sente saudade de seu amor )
esse é um segredo sombrio de daeil, mas ele tem certo fascínio por calcinhas. se estivesse em um relacionamento sério, e ficasse muito tempo longe de sua amada, não pensaria duas vezes em pegar uma – de preferência usada – para matar toda essa saudade.
「 🍰 」 z = zzz ( como ele é dormindo )
tem o sono leve e uma rotina fixa. ele chega em casa do restaurante onde trabalha por volta de umas duas da manhã, e em meia hora já está pronto para dormir, acordando às sete em ponto para poder ir na feira comprar os melhores ingredientes. e dorme abraçado com um travesseiro de corpo para enganar sua carência.
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·⠀⠀skeleton⠀⠀·⠀⠀pinterest⠀⠀·⠀⠀connections⠀⠀·
♡⠀⠀⠀ainda me lembro das vezes que cruzei com MARIE-ANNE FERGUSON na kappa phi! ela era tão parecida com NICOLE WALLACE, mas, atualmente, aos 31 anos, me lembra muito mais EVA DE DOMINICI. fiquei sabendo que, depois de cursar BIOMEDICINA, atualmente é PESQUISADORA DE FARMACOLOGIA e que ainda é TENAZ e IMPASSÍVEL. uma pena acabar encontrando ela assim… não é possível que esteja envolvida com o acidente de fiona e a morte de victor, certo ?
general.
nome completo: marie-anne ferguson
apelidos: marie, annie, mai (seu falecido avô)
data de nascimento: 28/02/1993 (trinta e um anos)
zodíaco: sol em peixes, lua em touro e ascendente em aquário
gênero: cis-feminino
sexualidade: bissexual
aesthetics: xícaras de chás espalhadas sobre a mesa do escritório, dermatilomania, tatuagens e piercings, coleção de discos de vinil herdada, suculentas, flores dissecadas dentro de livros, roupas com pelos de gato, lojas de conveniência abertas 24 horas, anotações e post-it, velas de canela e abóbora.
appearance.
altura: 177cm
cor dos olhos: os olhos são verdes, ficando um pouco mais avelã quando chega perto das bordas da íris.
cor do cabelo: cabelo castanho escuro, quase podendo ser confundindo com preto. antes, durante a adolescência, era um castanho médio. pinta desde que seu avô faleceu.
estilo do cabelo: quase sempre está com o cabelo preso em um rabo de cavalo, ou um coque, para os fios não atrapalharem o rosto - somente a franja lateral cortininha para não atrapalhar a visão. se ela está de cabelo solto, é porque tem algo que precise mais seriedade.
cicatrizes: no dedo indicador, da mão direita, na parte de dentro, prendeu num prego quando era criança e rasgou.
marcas de nascença: nenhuma
tatuagens: parou de contar na 13ª tatuagem, todas se localizam em lugares que não são fácil de ver, como canela, panturrilha, ombro e antebraços.
piercings: ambas as orelhas tem dois furos, a orelha esquerda tem o tragus e o helix furado e a direita tem um transversal.
biography.
Estranho que tudo na vida de Marie sempre foi passageiro e precoce, até mesmo quando tudo parecia perfeito. Mas é melhor começar do começo, onde Marie-Anne pode ser considerada um bebê milagre. Concebida após muitos anos de tentativa, precisou lutar, antes mesmo de nascer, para que pudesse vir ao mundo. A gravidez de sua mãe era de risco, tanto que a mulher teve que se afastar de suas funções para que conseguisse manter a gravidez.
E mesmo após o nascimento, Marie não parou de lhe dar dores de cabeça. Talvez fosse pela idade já avançada de seus pais; talvez não estivessem mais acostumados a ter uma criança dentro de casa, mas o que diziam era que a pequena Marie era a criança mais agitada que já viram - e eles tinham razão.
A energia que despendia brincando e aprontando nos anos iniciais era única, tinha propensão a se machucar com facilidade, mas nunca algo que a fizesse parar. até uns anos seguintes, conseguir uma cicatriz no dedo por ter rasgado-o em um prego. Isso a condicionou uma postura mais séria, alguns anos mais tarde. Contudo, sua inspiração maior sempre foi seu avô, pai de sua mãe.
Em uma de suas viagens para visitarem o patriarca, os Ferguson se envolveram em um acidente de carro. Seu pai, Jamie, tentou jogar o carro para poderem escapar, mas foram arrastados, ocasionando no falecimento dos genitores de Marie, quando ela tinha apenas 9 anos. Apesar dos pais terem morrido, Marie-Anne teve apenas algumas escoriações nos braços e no rosto, mas nem mesmo uma cicatriz. Podia ser dito que seu anjo da guarda a salvou.
Não havia mais ninguém para com quem ficasse, e seu avô, um senhor de idade avançada, não cogitou outra pessoa para cuidar da neta que não fosse ele. A acolheu, cuidou, educou e protegeu como se fosse a coisa mais importante de toda a sua vida - talvez fosse, de fato. Leon era um avô dedicado e fazia o que estava até mesmo fora de seu alcance para que Marie tivesse uma boa vida.
Os anos seguintes foram sem grandes emoções, Marie nunca conseguia ficar muito tempo no mesmo grupo de amigos, sempre transitando entre aqueles que faziam sentido para ela no momento. Quando escolheu seu curso na faculdade, seu avô apoiou a sua ideia e até mesmo fez empréstimos para que ela pudesse se manter na cidade qual estudava.
Fiona não era uma de suas melhores amigas, mas tinham um bom convívio e a Kappa Phi foi a sua casa por anos. O acidente com a colega de fraternidade a deixou com medo, mas fora algo momentâneo, ao perceber que estava tudo bem - dentro da medida do possível. Não havia o que fazer agora, bastava apenas mover toda aquela confusão para baixo do tapete.
Mas como o destino fizesse questão de lembrá-la, seu avô veio a falecer, por causas naturais, poucos meses antes da menina se formar, a deixando com uma dívida estudantil e de empréstimos que sequer podia imaginar como faria para pagar. Mas aquilo não foi o suficiente para a fazer desistir, começando a atuar como pesquisadora biomédica.
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As ninfas espalharam que VICTOR PARK chegou ao acampamento e estão dizendo que se parece com MIN YOONGI, mas deve apenas ser o poder da névoa o confundindo. Ele tem VINTE E NOVE anos e é do panteão CELTA, filho de CAILLEACH. Dizem as más línguas que VIC é IRRITADIÇO, mas também é DESTEMIDO em seus melhores dias, por isso está na QUARTA COORTE e é VICE-CENTURIÃO.
Background:
victor era o sol que iluminava os dias de seu pai. pelo menos era isso que sempre ouvia dele. crescera em um apartamento antigo e muito simples em cima da peixaria que seu pai tinha, que não era muito grande, mas tinha um movimento razoável. Era dela que vinha o sustento da família e ele respeitava o quão dedicado seu pai era ao trabalho, mas sempre odiara ter que passar seus dias em meio àquele cheiro insuportável de peixe. victor nem mesmo gostava de comer peixe, só o fazia porque às vezes não tinha outra coisa na mesa. a vida dos dois era simples, sem qualquer luxo, e aquilo pesava vez ou outra. especialmente quando eram imigrantes coreanos nos estados unidos. no entanto, o patriarca dava o seu melhor para que nada na dura realidade abalasse a boa relação que cultivava com o filho.
mesmo não muito conformado com sua realidade, vic sempre tentou ser um bom filho. obedecia e respeitava o pai, ajudava em tudo o que podia e se dedicava aos estudos. mas a escola sempre foi um ambiente hostil para ele. da dificuldade em acompanhar as aulas, por contra da dislexia e o déficit de atenção, até as piadinhas nos corredores e a implicância até mesmo por parte de alguns professores, que sempre levavam a acidentes incomuns e inexplicáveis, que victor fazia questão de esquecer porque não conseguia explicar. como a vez em que um garoto que o batia religiosamente na hora da saída acabou tendo que ir para o hospital porque acabou apresentando queimaduras de frio em dia agradável de primavera. ou como quando acabou preso em um freezer na escola e saiu de lá sem qualquer alteração, mesmo depois de horas até que a tia da cozinha o encontrasse.
foi quando uma quimera o perseguiu na volta para casa, depois de cumprir detenção na escola, que a vida de victor virou de cabeça para baixo, se é que já não estava assim. maluquice, mas seu primeiro instinto foi lutar contra a cratura. mesmo quando seus olhos não acreditavam no que via. só para acabar percebendo que correr era a melhor ideia naquele momento. uma vez em sua vizinhança, foi ajudado por um garoto estranho com quem passava um tempo de vez em quando. os dois se esconderam em um galpão abandonado e o ruivo disse-lhe o que fazer para derrotar a criatura e quando perguntou como ele sabia o que era o que fazer, ele tinha a resposta: “você é metade deus. agora faz o que eu te falei e depois eu te explico”. assim, golpeou a cabeça de serpente de quimera com a espada dada em suas mãos e viu a criatura virar pó.
mas a vitória teve um gosto amargo. porque victor estava perto demais de casa. o disfarce no qual seu pai tinha trabalhado nos últimos treze anos caindo por terra ao que uma górgona viera terminar o serviço. para atrair victor, usou seu pai como isca. e funcionou. só que o homem acabou sendo uma vítima do monstro com sede de vingança e victor, em meio a dor e a raiva que enchiam seu peito, foi arrastado pelo ruivo estranho para o acampamento.
Maldições ou Benções:
maldição de quíone: quando chegou ao acampamento, tamanha era sua raiva, victor era uma força destrutiva que não podia ser contida. usava suas habilidades de maneira descontrolada, só pelo gosto do caos. mexia propositalmente com o clima em parte do acampamento só para dificultar o dia de outros campistas. sua mãe nunca demonstrou qualquer interesse em fazer algo a respeito, então outra deusa com controle sobre a neve tomou o problema em suas próprias mãos: quíone condenou victor a morrer com o coração congelado. assim, sua maior força era também, sua destruição. toda vez que usa suas habilidades, seu coração congela um pouco mais, roubando-lhe tempo de vida.
Poderes e Habilidades:
shapeshifter: sendo sua mãe a padroeira dos animais que ficavam à própria sorte no inverno, em especial os lobos, victor é capaz de se transformar em um lobo-polar de olhos acinzentados. em situações de batalha, é uma grande vantagem, visto que os instintos animalescos dominam e sua força e poder de ataque se elevam. fora desse cenário, victor só usa sua habilidade quando quer vagar pela floresta com mais facilidade porque venhamos e convenhamos, um lobo branco caminhando por aí pode ser facilmente distinguível.
manipulção do tempo frio: em escalas muito menores do que sua mãe, obviamente, mas victor é capaz de sentir, gerar e manipular todos os aspectos frios do clima, como neve, granizo, nevascas, ar frio, chuva congelante, etc. contudo, só pode estender seus feitos em um raio de cerca de 3 quilômetros. toda a sua habilidade é canalizada para suas mãos, que assumem um tom azulado, como se estivessem congeladas. fisicamente, victor sente a queda de temperatura nas palmas, mas não a ponto de incomodar. durante a utilização de suas habilidades, os olhos castanhos também assumem um tom azulado, tal qual gelo.
elementalista: o patrono de victor é dagda, que viu nas habilidades e personalidade do semideus uma boa oportunidade de transformá-lo em um guerreiro não só de espadas. a magia druídica não se refere ao sobrenatural, mas ao natural, às forças e elementos da natureza e, visto o controle de victor sobre o clima frio, o deus celta o ajuda a explorar o aspecto contrário de sua natureza: o fogo. por mais que já obtenha um certo sucesso, victor ainda tem um longo caminho até o domínio de tal elemento. de vez em quando consegue causar algum estrago durante suas horas de prática. é normal que acabe colocando fogo em alguma coisa sem querer.
Arsenal:
pluen eira: uma katana feita de ouro imperial, que é sua fiel escudeira em batalhas. foi presente de sua mãe, algo que ganhara antes de sair em sua primeira missão aos 15 anos. victor é um guerreiro, apesar de não se encaixar com os da primeira coorte, mas é muito habilidoso com sua espada e, por isso, ela está sempre à mão, mesmo que sob o disfarce de um estilete de que está constantemente girando entre os dedos.
tor calon: um conjunto de arco e flecha que conseguira com colegas que produzem armamentos. victor tem muita destreza com esse equipamento e costuma levá-lo consigo em missões por isso. mas a verdade é que acha mais charmoso do que prático.
Extras:
victor esteve desacordado pelos últimos cinco anos. vítima de uma feiticeira em uma de suas missões, seu destino certo era a morte por envenenamento, mas quase como a bela adormecida, sua mãe colocou-o em um estado de criogenia para preservá-lo e impedir sua morte. assim, ele permanece com 29 anos desde a última vez que comemorou seu aniversário, cinco anos antes. foi reanimado recentemente pelos curandeiros e mestres de poções do acampamento que, por fim, conseguiram um antídoto para o veneno que estivera vivendo em seu interior.
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—ㅤㅤnível um,ㅤㅤpov dois.
CHALÉ 15, ㅤㅤ(CIRCE).
“Mais uma vez.”
A voz da filha de Circe ecoou pelo pequeno espaço que compartilhavam. Em um movimento rápido, ela colocou mais um bloco de madeira sobre a mesa, a poucos centímetros de Natalia. Na teoria, tudo parecia fácil. Durante dias intermináveis, a filha de Hécate leu grimórios e compreendeu todos os conceitos. Mas colocá-los em prática era outra história. Às vezes, a luz esverdeada surgia sem qualquer dificuldade. Outras vezes, não importava a pressão, nada acontecia. O que ela estava fazendo de errado? Logo atrás, havia uma prova extensa de que todos os esforços estavam sendo em vão: múltiplos blocos de madeira não mais em sua forma original, “derretidos”, queimados, em pó. As exigências de Emily a sufocavam, e por um segundo, ela se arrependeu de ter seguido o conselho de Quíron, que, preocupado, indicou uma filha habilidosa da deusa da feitiçaria para ajudá-la, já que sua teimosia a impedia de recorrer a um dos irmãos.
As duas haviam se aproximado na ilha de Circe. Emily foi atenciosa e amigável, guiando-a nos ensinamentos sobre feitiços. O que praticavam agora se tornava um pouco mais suportável, e seria ainda melhor se não fossem as várias imposições que a atingiam a um nível absurdo de cansaço. “Você não está fazendo direito. Não está se concentrando direito”, disse Emily alto, trazendo Natalia de volta à realidade. “Não está usando os gatilhos certos. Está dispersa. Relapsa. Manipular a realidade pode parecer fácil, mas ao mesmo tempo é difícil. Os livros não serão suficientes se não houver prática.” Sua voz era dura e impassível, como a de uma professora que buscava a perfeição em sua aluna. Definitivamente, não haveria “paz” enquanto Natalia não desse o que era pretendido ali. “Vamos lá. Não se faça de boba, Natalia. Deve haver algo aí dentro que pode impulsioná-la. Poderes como o seu são reativos. Raiva, ira, tristeza, alegria… amor...” Ela riu, como se fosse fácil captar o que Natalia estava sentindo. Envergonhada, a filha de Hécate encolheu-se um pouco. “Use isso a seu favor. Pense em algo. E deixe...” Próxima ao seu ouvido, Emily fez questão de tornar ainda mais claro o que queria expressar. “Deixe o caos se expor.”
Caos. Aquela pequena palavra surgia repetidamente nas páginas antigas que Natalia havia se proposto a ler. Claro, a magia era caótica, um poder instável que precisava ser controlado, regido por forças que podiam ultrapassar o limite do natural. A mais nova amiga tinha razão. Natalia precisava de um motivo, ou estaria perdendo tempo. Mas o que deveria escolher? Era irônico. Ela tinha motivos suficientes para fazer tudo acontecer. Entretanto, o que a impedia? Medo, talvez? Por tanto tempo, ela se acostumou com a ideia de não ter poderes desse tipo. Na força física, ela se aprimorou, e nas armas, dedicou toda a sua confiança. A forma como tudo havia acontecido, e aquele poder ter surgido, ainda não fazia sentido. Durante dez anos, não era merecedora ou não estava preparada para lidar com algo assim. Pensando bem, a Natalia de dezoito anos teria lidado muito mal com toda a situação. Ainda que calma, era imprudente, um tanto egoísta… e assustada. Por meses, ela não permitiu a aproximação de muitas pessoas e pouco tinha controle sobre as próprias emoções. O pensamento a fazia rir: teria uma outra reputação e, talvez, não seria a mesma pessoa de hoje. “Eu não sei como posso fazer isso sem ser intensa demais.” Disse, enfim, olhando a outra com seus típicos olhos lamuriosos. “Não sei expressar. Tenho medo… Medo de ser impulsiva demais e assustar. Assustar você, assustar as pessoas de quem gosto. E agora, tenho medo de deixar isso sair de mim e acabar criando uma bagunça que não é necessária.” Um sorriso gentil, porém triste, cresceu em seus lábios. “Os últimos acontecimentos bastaram para reafirmar o que estou dizendo.” Os pesadelos, as visitas oníricas, os traidores, as pessoas machucadas, deuses revoltosos, novos sentimentos que floresciam e pareciam ser recíprocos… tudo isso a atingiu com força. As mãos foram imediatamente ao tampo de madeira da mesa, os dedos apertados ali, tornando os nós esbranquiçados. Por um segundo, ela desejou ter uma caneta e um papel em mãos. Em momentos como aquele, escrever aliviava. Se não expressava em voz, as palavras eram suas amigas, e o sentimento de calma era imediato. Natalia parecia a ponto… de explodir. Do outro lado da sala, Emily a observava com um sorriso pequeno, mas vitorioso, nos lábios. A raiz da situação estava sendo tocada, e não tardaria muito para que os poderes provenientes de Hécate começassem a se manifestar.
A sensação era estranha. Todo o corpo parecia adormecer e as mãos esquentavam, quase em estado febril. A boca secava, tornando-se necessário passar a língua pelos lábios. Fechar os olhos, especialmente, era essencial. Embora tudo estivesse em silêncio, Natalia conseguia ouvir o barulho fraco de algo se aproximando ou crescendo. Os batimentos cardíacos também eram perceptíveis, tornando-se ensurdecedores apenas para ela. Na mente, travava uma batalha consigo mesma, tentando organizar o caos mental. Contudo, uma única lembrança se destacou juntamente com a frustração. A memória da visão que teve no mesmo dia do roubo de energia se intensificou. A cena, que parecia um filme de terror, de pessoas importantes dispostas em um caixão, era algo que ela tentava esquecer, mas que seria sempre um lembrete do que poderia acontecer. As palavras do pai naquele cenário ainda causavam arrepios. A forma como foi comparada à mãe, a mulher que mais detestava entre todos os deuses, trazia-lhe desgosto. Ela era impulsiva, algo que, de algum jeito, era imutável. Contudo, como a deusa, ela protestaria. Não era certo, nem justo.
Enquanto isso, a filha de Circe era a felizarda da vez, assistindo ao pequeno show que se desdobrava diante de seus olhos. O cubo que havia deixado sobre a mesa assumia repetidas e diferentes formas. O papel de parede azulado mudava de cor freneticamente, e as prateleiras cheias de livros acompanhavam o mesmo ritmo. As cadeiras pareciam saltar sobre o assoalho, e de repente, o clima dentro da sala mudou. Parecia que ia chover. O ambiente ficou mais ventilado, apesar da ausência de janelas, como se o próprio Éolo estivesse presente realizando uma de suas façanhas. Mais à frente, havia dois copos com água. Emily se aproximou para se certificar do que estava vendo: ali dentro, parecia haver um pedaço do oceano, e quanto mais se aproximava, mais tinha certeza de que podia ouvir o bater das ondas e o soar alto das gaivotas. Natalia era a fonte de tudo aquilo. Como Hécate, estava mudando a realidade, mas em meio ao descontrole. Era um começo, concluiu. Se continuasse assim, logo poderia se equiparar à própria deusa. Sua atenção foi roubada novamente ao presenciar a magia tomando uma cor. Verde. Verde como campos de baixa gramíneas. Verde como a vastidão de um campo bem cuidado. A luz escapava pelas mãos de Natalia, semelhante a chamas, já que a mesa com a qual estava em contato parecia querer se desmanchar em razão da força ali exercida.
Por outro lado, Natalia estava focada em livrar-se dos pensamentos que a envenenavam, completamente alheia ao que estava acontecendo. Se não houvesse nenhum limite, continuaria daquele jeito por mais tempo, mas o cansaço se fez presente, obrigando-a a parar. O corpo parecia amolecer, semelhante ao que sentiu quando teve a energia usurpada, mas em uma complexidade menor. Não muito antes de voltar à realidade, Emily a tocou, e antes que pudesse abrir os olhos para observá-la, ouviu: “Bloco de madeira, casinha de boneca.” A imagem dos objetos surgiu em sua mente, rapidamente fazendo com que largasse a mesa, tateando pelo primeiro objeto mencionado. Natalia o segurou com força e, em seus dedos, sentiu a mudança ocorrer livremente. Mais um pouco. Estava quase lá. Precisava apenas se concentrar. Aguentar, respirar, imaginar e colocar em prática. Não era tão difícil. “Abra os olhos. Abra os olhos!” Ouviu a exclamação. Ao lado, Emily pulava alegre, largando a postura dura de antes. Em suas mãos havia uma casa perfeita em miniatura, a imagem exata do que havia imaginado. Além disso, viu suas mãos tomadas por aquele verde vivo, precisando levar ambas ao rosto para confirmar o que estava enxergando. “Você causou uma impressão e tanto aqui dentro. Não sei se irá agradar as minhas irmãs, mas a nova decoração não é tão ruim.” Seus olhos pularam do brinquedo para os móveis. Eram diferentes: uma mescla de móveis do século XIX, que em nada tinham a ver com os objetos de antes. O queixo caiu e o olhar lamurioso ganhou novas proporções. “Sinto muito… por tudo. Eu não quis…”
“Relaxe. Relaxe, Natalia.” O tom era calmo e a postura menos exigente. “É claro que vamos precisar de um novo estofado. Talvez veludo. Ainda não sei. Eu gostei muito. Uma pequena novidade para todos as filhas de Circe. Enfim, foi o suficiente por hoje. Não é bom exigir muito, embora gostaria de continuar.” Natalia foi rápida em responder: “Não. Eu não estou cansada.” O olhar sério da outra a silenciou. “Quíron ficará feliz em saber que conseguiu dar o primeiro grande passo, apesar de seus lamentos e sua teimosia. Se quer me agradar, poderá tentar trazer as poltronas ao seu estado de antes, mesmo que mentalmente exausta. Eu quero ter certeza de que o chalé estará como antes para quando você for embora.” Ela não questionaria. Colocar as coisas no lugar parecia uma exigência tão pequena, e não se importava em tentar. Se esticou para o objeto mais próximo, imaginando o que fazer. Ainda que confusa, estava calma e confortável. “Você consegue. Mentalize. Imagine e execute.” A voz da filha de Circe pareceu distante, mais próxima ao canto da sala, então Natalia teve um segundo para respirar. “Velho ao novo.” Disse, em um tom baixo. E as coisas voltaram ao normal. Como mágica, a luz verde desapareceu.
Não havia conseguido fazer muito, mas sentiu um alívio ao ver que o caos que havia criado poderia ser controlado. Um sorriso tímido surgiu em seus lábios, ainda ofegante, enquanto se virava para Emily, que a observava com um olhar avaliador, mas satisfeito. “Bem feito, Natalia. Apesar de toda a relutância, você conseguiu. Mas lembre-se, o verdadeiro desafio será manter esse controle em situações mais intensas e caóticas. Você tem potencial, mas precisa aprender a confiar em si mesma e, principalmente, a dominar suas emoções.” Natalia assentiu, sabendo que as palavras da semideusa eram verdadeiras. Controlar sua magia significava controlar suas próprias emoções, e isso era algo que ela ainda estava aprendendo a fazer. Mas agora, pelo menos, havia dado um passo na direção certa. A filha de Circe sorriu levemente, um raro vislumbre de afeto voltando a quebrar sua fachada severa. “Você tem um longo caminho pela frente, Natalia, mas não duvide de sua capacidade. Com esforço, você poderá alcançar grandes feitos. Agora vá descansar. Amanhã, começaremos novamente.” Natalia pegou a pequena casinha de bonecas e a segurou com cuidado. Era um lembrete tangível de sua conquista, por menor que fosse. Saindo do chalé, sentiu-se mais leve, embora soubesse que o caminho à frente seria árduo. Ainda assim, com cada pequeno sucesso, sentia que estava um passo mais perto de entender seu poder e a si mesma.
Enquanto se dirigia ao seu mais novo lar temporário, o chalé nove, seu coração estava mais tranquilo. O treinamento tinha sido exaustivo, mas também revelador. A magia dentro dela era real, poderosa e poderia ser perigosa, mas, acima de tudo, era uma parte intrínseca de quem ela era. Agora, ela só precisava aprender a usá-la corretamente, e sabia que, com tempo e prática, conseguiria. Ao chegar no quarto de Kit, Natalia colocou a pequena casa de bonecas na mesa de cabeceira e se deitou na cama. O cansaço finalmente a alcançou, e seus olhos pesaram. Enquanto o sono a envolvia, um último pensamento passou por sua mente: ela tinha medo de quem poderia se tornar, mas estava determinada a descobrir.
@silencehq
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𓏲ㅤ⠀˛ㅤ⠀⋆ㅤ⠀ও 𝐭𝐚𝐠 𝐝𝐮𝐦𝐩 𖥦 hércules .
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save,ㅤㅤtag drop.
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𓏲ㅤ⠀˛ㅤ⠀⋆ㅤ⠀ও 𝐭𝐚𝐠 𝐝𝐮𝐦𝐩 𖥦 sofia bourbon .
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🍸 COCKTAIL GLASS — what is your oc’s favorite alcoholic drink, if they can drink?
━━ ˗ˏˋ ASK GAME : HEADCANONS ˎˊ˗
sungyeol prefere bebidas mais fortes, sendo sua principal escolha whisky puro, sem gelo. socialmente, nas raras ocasiões em que sai com os colegas do hospital, aceita beber cerveja preta.
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