Tumgik
#002 — seven minutes in heaven/hell
oceana-official · 1 year
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⋆ MIDNIGHT SHADOWS is the ninth mini album by ØCEANA. it was released on AUGUST 21, 2023. The mini album has six tracks, a total of 18 minutes.
ØCEANA performed the track " lion " for seven weeks. they performed the second title, " eve, psyche and the bluebird's wife " for another three weeks. the track " lion " won twelve music show wins. the track "epbw " won eight music show wins.
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✦ — ... TRACKLIST !!
# 001 ─── LION
# 002 ─── EVE, PSYCHE AND THE BLUEBIRD'S WIFE
# 003 ─── SHADOW
# 004 ─── QUEEN
# 005 ─── GO HARD
# 006 ─── HELL IN HEAVEN
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✦ — ... STYLING !!
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✦ — ... ALBUM CONTENTS !!
photobook ( 120 pages ) ⋆ two random photocards out of ten ⋆ two random mini poster out of ten ⋆ one lyric book ⋆ two mini keychain ⋆ three sticker sheets ⋆ two posters out of five
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✦ — ... HIGHLIGHTS !!
this was the first comeback for oceana after leaving hybe and under enca labels. the girls all seemed very anxious the first few moments on stage but then they all seemed to visibly loosen up after hearing pearls' cheers.
when asked about this incident later on eunchae's star diary, naomi said that this is the first time they felt this nervous after their debut stage and that it felt like they were debuting all over again.
this era brought so many interactions between oceana and various other artists and pearls were being fed left and right.
pearls said that they haven't seen the leader be this happy since dancing aurora era and it felt like their old hanbyeol was back.
this album and their new agency was promoted to the t. kpop fans were later shocked to find out that ivy too had joined enca labels as the first and only soloist.
eagle eyed fans spotted a few familiar figures in the backsatge clips but eventually were shut down by pearls defending the girls and the other idols.
the most shocking news of all in this era had to be the dating news of skye and taehyun from tomorrow by together! the fans were surprised but really supporting of the couple! taehyun was even spotted to a few of oceana's pre recordings which made pearls and moas really coo.
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✦ — ... GET YOUR PHOTOCARDS HERE!!
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oceana taglist: @stealanity @riikiblr @skz-libby @happysmileybee
14 notes · View notes
thedicklee · 4 years
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you're the right kinda girl, i'm falling
onde: festa de halloween do AIE, mansão dragomir
quando: outubro de 2020
         𝐍𝐎𝐖 𝐏𝐋𝐀𝐘𝐈𝐍𝐆: 𝘧𝘢𝘭𝘭𝘪𝘯𝘨_-_𝘬𝘢𝘺𝘥𝘦𝘯.𝘮𝘱3
DICK says... 
dick sempre foi um dos maiores entusiastas dos joguinhos de festa, então não hesitou para se juntar ao grupo de alunos organizados em uma rodinha ao redor de uma garrafa que ditaria quem seriam os próximos a passarem sete minutos no submundo. seu olhar foi direto para o rosto conhecido de riley​, acenando animadamente para a amiga do outro lado do círculo, isto é, até notar onde que a garrafa havia parado daquela vez, ligando os dois para completarem o castigo. – oh. – disse estupidamente enquanto era praticamente linchado na direção do armário antigo e, definitivamente, pequeno demais para qualquer tipo de preservação de seu espaço pessoal uma vez que as portas foram fechadas. – eu não ‘tô tão feliz assim de estar aqui, juro que é a faca no meu bolso. – brincou em uma tentativa de amenizar a estranheza da situação.
RILEY says...
Riley era chata e isso não era novidade para ninguém, então quando resolveu se juntar por pura espontânea vontade na brincadeira, não se surpreendeu com os olhares direcionados para si. A lógica da morena era simples: se queria se divertir por ali, precisaria se soltar mais e esconder as próprias garras, então era exatamente isso que tentava fazer. Brincadeiras de girar a garrafa nunca eram inocentes e a que acontecia não seria diferente, mas, pelo menos, podia fazer o que quisesse (inclusive nada) caso fosse escolhida a ficar presa no armário com alguém — só esperava que não fosse com algum do desagradável grupo que também estava na roda. Entretanto, de todas as pessoas dali, a que menos acreditava ter alguma chance de cair era com o Richard e foi exatamente o que aconteceu. Navarro não sabia ao certo como reagir ao dividir um espaço tão pequeno com o garoto, principalmente quando uma sensação diferente da indiferença passou a preencher seu corpo aos poucos. — Idiota, eu nem estava pensando nisso. — tentou segurar uma risada e falhou miseravelmente. — Posso? — perguntou apontando para a faca de brinquedo, mas não esperou por uma resposta para retirá-la do bolso dele. — Prontinho. — disse com divertimento. Como sua roupa não tinha bolsos, decidiu segurar o acessório. — Gostei da sua fantasia, esse cabelo vermelho combinou bastante contigo. — tentou iniciar algum assunto aleatório para que o nervosismo não tomasse conta.
DICK says...
riley! – disse ao arregalar os olhos, fingindo estar escandalizado e até recolhendo seus braços com dificuldade no pequeno espaço para se ‘cobrir’, a imagem de uma pessoa inocente. – quão inapropriado! você devia me levar para jantar antes de sair pegando a minha faca. – mirou em um tom de repreensão, mas no final já ria da própria piada, era fácil ignorar a atmosfera que pendia facilmente para algo mais tenso quando eles riam daquela forma. não era exatamente a proximidade nem a presença de riley ali que o deixava apreensivo, era mais uma fusão dos dois e o receio de fazer alguma coisa que ultrapassasse suas barreiras bem definidas do respeito que tinha pela outra. – sério? você gostou? a governanta lá de casa odiou, meu quarto parece uma cena de crime. – riu, negando com a cabeça, os fios geralmente macios, podiam facilmente serem comparados com espinhos com a quantidade de tinta spray que ele havia usado para colori-los. – seu cabelo, ainda tá azul ou é roxo? eu juro por deus que essas lentes ainda vão me cegar. – dick percebeu o erro de ter trazido seus braços para junto de seu corpo quando tentou se arrumar no espaço e percebeu que se quisesse abaixar os braços, aquilo implicaria em sua mão esbarrando no corpo da garota; será que ela se ofenderia, mesmo sabendo que não era por querer? dick resolveu não arriscar, optando pela maneira mais segura, que acabou sendo esticar os braços sobre o ombro dela, apoiando as palmas de cada lado de sua cabeça contra o interior do armário, a posição ainda permitiu que ele ajustasse como estava encostado do seu lado do armário, mas a altura também limitada o forçava a se inclinar na direção do rosto de riley. – eu gostei da sua fantasia. bela… –  engoliu a seco, xingando internamente por todas suas escolhas erradas, eles podiam estar confortáveis, conversando e rindo, mas lá estava ele, encarando a boca da garota como o idiota que era. – … capa! – completou depois de sair de seu transe, olhando para qualquer coisa que não fosse o rosto da amiga.
RILEY says...
Se existia uma coisa que Riley não entendia, era o porquê de não conseguir segurar as próprias risadas quando próxima de Richard, especialmente quando considerava suas brincadeiras bem idiotas e infantis. Normalmente seu riso só era fácil quando estava alcoolizada ou diante de um puta comediante, então era estranho sentir como se estivesse ébria a todo momento — mas, pelo menos, realmente estava naquele momento. Mordendo o lábio inferior para controlar um divertido sorrido, Navarro revirou os olhos em automático. — Então aquela ida ao In-N-Out não significou nada para você? — participou da brincadeira mostrando-lhe o objeto recém roubado. — Você deveria ter cuidado com o que fala agora que estou com sua faca. — mesmo que usualmente carregasse um semblante mais sério e até mesmo intimidador, Navarro também sabia brincar e se mostrar mais divertida; o único problema era que só conseguia ser assim com algumas pessoas, diferentemente do amigo. E, querendo ou não, a estranheza da situação em que estavam colaborava para que buscasse se agarrar numa atmosfera descontraída, pois preferia ignorar o nervosismo que sentia. — Não duvido que você tenha destruído seu quarto com essa tinta vermelha, só espero que não acabe indo para prisão por um crime que não cometeu. — riu baixo ao imaginar o verdadeiro caos da sujeirada feita pelo mais alto, até porque cuidadoso parecia um adjetivo que não encaixava muito bem nele. — Ele ‘tá os dois. Comprei uma tinta roxa temporária, mas não pegou tão bem quanto queria no meu cabelo, então tem partes que estão azuis e outras, roxa. — explicou relembrando da frustração que foi o resultado, porque aquela tinta não havia sido muito barata. — Você realmente se empolgou nessa fantasia para até usar lentes. Estão incomodando muito? — perguntou buscando os olhos dele com um singelo sorriso por achar graça naquela caracterização toda. Apesar da aparência artificial, até que a cor das lentes eram bonitas e combinavam com ele. A necessidade de brincadeiras se tornou óbvia para Riley quando as mãos de Dick se apoiaram na parede em cada lado de sua cabeça e, junto a isso, a proximidade de seus corpos tornava impossível para a morena não encarar o rosto do garoto. Achando mais apropriado manter suas braços colados nos lados de seu corpo, as mãos femininas buscavam o tecido da própria capa para agarrá-lo e em buscar algum alívio. Até mesmo seu coração acelerava: por que estava tão nervosa? Sem saber para onde mirar, pois o álcool parecia influenciá-la a querer algo que não queria (ou era isso que acreditava por não querer admitir), Navarro continuou encarando os olhos masculinos. Entretanto, a pausa na fala alheia e notar que ele olhava mais embaixo deixou a estudante ainda mais travada. Estava alucinando? — Ah, você gostou da minha capa? Eu meio que comecei a entender na pele o que a Edna quis dizer com “nada de capas”, mas ele até que tem um capuz bem legal. — riu nervosamente e, com cuidado, movimentou seus braços de maneira limitada na tentativa de vestir o capuz. Nem sabia mais o que estava realmente fazendo, mas a peça de roupa podia ajudar na hora de evitar o contato visual e evitar entender sinais totalmente errados. — Foi mal estragar sua brincadeira. — disse aproveitando o tecido praticamente sobre seus olhos. — Acho que você tinha a intenção de vir aqui com outras pessoas, né? — riu fraco. Pensar nisso estranhamente a chateava.
DICK says...
claro que significou! quão bobo eu sou por ter esquecido como você me passou a perna para pagar a conta e deixou a minha canela roxa com seus chutes, muito galanteador de sua parte. – negou com a cabeça, estalando a língua para mostrar sua insatisfação, mas a teatralidade de sua reação se perdia diante do sorriso que ele exibia, havia sido uma noite, além de extremamente divertida, muito informativa também, ele acabou conhecendo algumas faces da garota que ele nem imaginava que um dia as veria, especialmente por riley sempre construir uma barreira a sua volta, dick não comentaria nada, mas havia se sentido bastante privilegiado por ter presenciado todas aquelas emoções no rosto da amiga. – a gente devia sair de novo, sabe, para refrescar a minha memória. – disse brandamente, sem conseguir manter o contato visual por muito tempo e logo desviando o olhar, ele estava planejando chamá-la para repetir a dose daquele dia há pelo menos uma semana, talvez seu timing estivesse um pouco equivocado, mas agora pelo menos sua proposta estava aberta e só dependia de riley, em sua cabeça já havia imaginado tantos cenários que terminavam com uma negativa da parte da amiga que ele já até tinha uma expressão pronta para usar e esconder seu desapontamento. – ok, vou ficar quieto então, porque se existe alguém capaz de fazer um estrago com uma faca de plástico, esse alguém deve ser você. – os dois sabiam muito bem até onde se estendia a capacidade do garoto de ficar calado ou sério, ser menos não era algo que estava em sua natureza – oh god, eu não duraria dois dias na prisão, não consigo nem imaginar. – se bem que quando sua mãe visse a marca de spray no teto ele não iria precisar se preocupar com aquilo, porque ele estaria morto em dois segundos. – eu gostei assim, ravena com um toque de riley. – disse com um pequeno sorriso, recuando uma das mãos para que pudesse pegar uma mecha do cabelo da garota entre seu polegar e indicador, inspecionando de perto os fios, agora sim identificando a discrepância nas cores. – eu pintei o cabelo de azul, uma vez. meu pai quase morreu do coração quando viu, me fez voltar pro castanho imediatamente. – o garoto revirou os olhos com a menção do pai, richard I e seu hobbie de estragar a alegria de dick, era típico. – é halloween, qual é o ponto se não for um pouquinho desconfortável? mas na real, eu vim para cá mais porque o gelo seco lá de baixo tava irritando meu olho, agora tá melhor. – as íris inquietas agora não tinham mais nada a ver com a irritação causada pelo acessório, buscava qualquer indicação de desconforto no rosto da menor, não havia muito que ele pudesse fazer quanto ao espaço limitado e o junior guardando a porta para que eles não saíssem antes do fim dos sete minutos, mas ele daria um jeito de se afastar se fosse o que ela quisesse. – eu ia citar o ‘no capes’ agorinha, porque eu vi você arrastando um pedaço da decoração a hora que eu cheguei. – seu riso era breve, mas se estendeu com a visão do rosto da garota parcialmente escondido pelo capuz. – agora eu não consigo parar de te ver igual a ravena do cartoon, ‘tá igualzinha. – tocou o rosto da garota sobre o tecido da touca em um gesto breve e, francamente, bastante impensado, o som de sua risada rapidamente sendo substituído pelos sons abafados da festa do lado de fora e o silêncio carregado dentro do armário. – o bom é que, hm, não vai passar frio na hora de ir embora. – limpou a garganta, focando seu olhar no detalhe que segurava a capa da fantasia de riley, decidindo agir como se estivesse apenas sentindo o tecido, mas ainda assim sua mão continuava no rosto dela, o polegar se movendo com delicadeza na maça do rosto feminina. – estragar? claro que não, riley. – afirmou, seu tom franco deixando pouca abertura para objeções. –eu não tinha muitas expectativas, para falar a verdade. i’m kinda glad i got you. – deu de ombros, praticamente sussurrou a última parte antes de a oferecer um pequeno sorriso. – você preferia que fosse outra pessoa no meu lugar, né? eu entendo, hell, eu não seria nem a minha primeira escolha, então eu não te culpo. – para ouvidos treinado, seu riso tinha todas as qualidades de uma felicidade forçada, era breve e mal chegava em seus olhos, mas ao menos na pouquíssima luz de dentro do armário aquilo ficaria menos evidente.
RILEY says...
— Eu não podia deixar passar a oportunidade de mostrar minhas habilidades no futebol… foi meu jeito de ser romântica. — deu de ombros com um suave sorriso nos lábios. Gostava de relembrar daquela noite e não só pela incrível experiência que teve ao conhecer sua banda favorita, mas também pelo agradável e divertido momento que teve com o Dick; era difícil se identificar com alguém, sobretudo dentro daquela escola, então mesmo que optasse por se afastar de todos num geral, considerava especial encontrar pessoas que a faziam se sentir menos sozinha. Por mais previsível que o convite pudesse ser vindo do rapaz, Riley se surpreendeu por recebê-lo, pois não estava costumada a “repetir a doses” se tratando de saídas, sobretudo quando não existia um contexto para isso: com raras exceções, seu histórico era marcado por diferentes tipos encontros sem repetições, a não ser que se tratasse, por exemplo, de ensinar um instrumento para alguém (como era o caso da Zoe, que aparecia com certa frequência em sua casa — graças ao teclado). Dessa forma, a ideia de saírem apenas para comer alguma coisa e simplesmente conversar novamente era novidade. — Hm, por mim tudo bem. — respondeu sem delongas, seu cenho franzindo suavemente em confusão, mas tentando transparecer o mais casual possível. — Obrigada por reconhecer isso. — riu abaixando o objeto; o que fez era apenas uma brincadeira, afinal, não precisava conhecê-lo muito para saber que mesmo assim ele acabaria falando algo “indevido”. Riu baixo com a afirmação de Richard sobre a prisão. — Nossa… como é que dizem mesmo? — levantou o olhar como se tentasse acessar a própria memória e lembrar da frase pronta da internet que usavam em momentos como aquele, mas foi necessário poucos segundos para encontrá-la. Levando a mão livre ao topo da cabeça masculina com dificuldade devido ao aperto, deixou algumas fracas tapinhas na área enquanto finalmente dizia: — Você é fraco, te falta ódio. — todavia, a morena não pôde ignorar o quão endurecido estavam os fios de cabelo do rapaz e uma alta risada lhe escapou sem querer. — Meu deus, o teu cabelo ‘tá muito duro! — recolheu a mão, levando-o novamente ao lado de seu corpo. Riley abriu um singelo sorriso com o comentário masculino, seu coração até ousando palpitar de forma idiota, mas deveria ser porque gostava e se identificava com a personagem o suficiente para achar legal aquele tipo de elogio; seus olhos se atentaram de forma amigável quando ele pegou uma de suas madeixas para conferir a pintura. — Sério? Seu pai é do tipo conservador? — perguntou com curiosidade uma vez que não sabia muito sobre o progenitor do garoto e também considerando estranho o tipo de reação dele visto que havia tido um filho com uma vocalista de banda. — Eu gosto de cabelos azuis, acho que deve ter ficado bem legal em você. — comentou se permitindo imaginar como Dick deveria ficar com os fios de outra coloração, mas era difícil tirar o vermelho de sua mente quando o cabelo dele parecia até mesmo brilhar no escuro. — Essa lógica me deixou levemente aliviada, porque estava me achando bem burra de ter escolhido vir com uma fantasia que não fosse cem por cento confortável. Usar collant é um saco, não recomendo. — suspirou lembrando do quão não-prático era ir ao banheiro, por exemplo, além de que nunca mostrara tanta pele em sua vida. Com o nervosismo se fazendo presente, Riley tentava se agarrar em qualquer assunto mais descontraído que surgisse para que não fosse necessário analisar o que sentia. — Você viu isso? — riu fraco um pouco constrangida achando que havia sido algo discreto. —Mais cedo minha capa também se enganchou na espada de uma garota e foi bem esquisito. Me pergunto como Ravena aguenta isso aqui. — deu de ombros. Seu corpo congelou quando a mão de Dick encontrou seu rosto, podendo sentir suas bochechas esquentarem e agradecendo mentalmente por ter um tecido separando sua pele das digitais alheias, além de poder esconder seu olhar confuso. Navarro não fazia ideia do que estava acontecendo ali dentro do armário ou dentro de si. — Valeu. — foi a única coisa que conseguiu sair de sua boca, mesmo que quisesse concordar sobre o fato da peça a proteger do frio e também da fácil exposição de seu corpo. Tentava interpretar a atitude masculina em acariciar seu rosto através da veste, decidindo acreditar que era por conta do tecido ter uma textura agradável ao toque. Ao ouvir a resposta dele, uma diferente sensação de alívio a preencheu e um discreto sorriso brincou em seus lábios. Por que estava reagindo daquela maneira? Todavia, seus olhos buscaram os dele com a observação murmurada, mas a questão repetida para si juntamente da opinião dele soara melancólica até mesmo para Navarro. — Não. — mesmo com dificuldade, respondeu com sinceridade. Aproveitando que inclinava sua cabeça para encará-lo, encostou-a na parede atrás de si. Riley o ofereceu um meio-sorriso. — Na verdade eu estava até… — hesitou em completar por acreditar que se revelava demais. — … com medo de cair com outra pessoa que não fosse você. Se fosse outra pessoa, eu com certeza já teria a matado. — riu baixo dando de ombros. Seu objetivo ao fazer o complemento final era não deixar as coisas muito estranhas, mas o silêncio seguinte foi inevitável e Navarro não sabia como lidar. Dick era seu amigo, então não existia razão para seus batimentos cardíacos estarem tão acelerados… E, de maneira automática, os olhos femininos foram aos lábios masculinos e por um segundo se questionou qual deveria ser a sensação de beijá-lo. Não tinha expectativas de que fosse acontecer, mas a curiosidade da possibilidade de sentir algo existia por mais que tentasse silenciá-la. — Quanto tempo será que ainda temos aqui? — seu olhar voltou aos dele.
DICK says...
vamos combinar em algum dia de jogo, sabe, para você estar cansada, porque minhas canelas não aguentam tanto romance assim. – brincou e sabendo muito bem o quão ruim ele era em esconder qualquer tipo de emoção que fosse, deixou seu entusiasmo com a resposta positiva de riley transparecer na forma que se rosto se ascendeu em um sorriso, algumas ideias já passando por sua cabeça do que fazer ou onde levá-la, porque por mais que fosse fã de surpresas e ir decidindo as coisas no caminho, a probabilidade das coisas darem errado daquela forma era grande demais para ele arriscar, pois no final do dia ele não era nada se não um belo de um people-pleaser, só de ter a chance de fazer a amiga rir daquela forma despreocupada quando estava em sua presença era recompensa o suficiente para ele,  a única coisa que não conseguia explicar, e talvez não quisesse ocupar a mente com coisas que não dariam em lugar nenhum além das barreiras de sua imaginação fértil, era porque o semblante relaxado e risonho de riley o fazia querer se esforçar ainda mais para mantê-la daquela forma, sem se importar com o fato de que, na grande maioria das vezes, o divertimento viesse às suas custas. – eu ia te avisar para não colocar a mão.  – acompanhou o riso alto da garota, balançando a cabeça para mostrar as dimensões do estrago que havia feito em seus fios, eles mal se mexiam mesmo com o seu movimento brusco. – achou que minhas únicas armas eram a faca e minha personalidade, né? – zombou, piscando para riley ao revelar sua ‘arma secreta’, quando o questionamento sobre seu pai veio ele apenas deu de ombros, havia passado da época em que ainda o ressentia por ser uma pessoa, delicadamente colocando, ruim. a atitude controladora do homem com o filho só o fez se afastar cada vez mais da figura que um dia já considerou paterna, mas que agora não passava de alguém que ele tinha que aguentar durante os verões em sua cidade natal. – ah, conservador é só o topo do iceberg, é disso para pior. ele é… – algumas palavras de baixo calão passaram por sua cabeça para descrevê-lo, mas não sabia como a garota se sentia quando o tópico era família e não queria que ela o enxergasse como um típico adolescente revoltado sem motivo. – rico. – concluiu como se aquilo explicasse muita coisa e, se parasse para analisar o comportamento de muitos de seus colegas de clique, talvez fosse uma justificativa plausível, era bastante fácil deixar aquele fato e todas as conotações negativas que um sobrenome carregado traziam afetar a personalidade de uma pessoa, e não de uma forma positiva. – ah não, acredite quando eu digo que foi um desastre, não sei como não perdi todo o meu cabelo com o descolorante e ainda assim a raiz ficou toda cagada. quando eu perder o amor à vida de novo eu te chamo para me ajudar. – assentiu enquanto sorria, diziam que duas cabeças pensavam melhor do que uma afinal, se bem que no caso, se considerarmos apenas a metade de sua capacidade cognitiva que dick colocava para uso quando necessário, uma cabeça e meia ainda parecia bastante vantajoso. – you look amazing, so… sair da zona de conforto acabou dando um resultado legal. –  dick não media esforços para elogiar os outros, a diferença naquele momento era que subitamente ele se via sem graça diante do próprio comentário, trocava ansiosamente seu peso de uma perna para outra em um súbito ataque de nervos, era impossível não sentir como se ele estivesse trilhando em uma linha bastante tênue entre o que devia e o que queria fazer, o certo e o errado, e a revelação da amiga não ajudou em nada na sua decisão extremamente difícil de manter o controle. – não podemos arriscar você acabar indo para a prisão. o ódio que falta em mim, tem de sobra em você. – tentou brincar, retomando a brincadeira que a amiga tinha feito consigo pouco antes, mas seu riso soou mais grave, quase falho ao notar o trajeto dos olhos dela, até piscou lentamente para se certificar que não era sua mente projetando sua vontade nela. – pouco, provavelmente. – disse em um fio de voz, a mão que ainda estava sobre a capa da garota afastando o tecido sutilmente, seu polegar traçando com gentileza a bochecha de riley, até que parasse a milímetros do canto de sua boca. a mão que ainda estava apoiada ao lado da cabeça dela foi fechada em punho, as unhas curtas do garoto incomodando sua palma, mas foi a maneira que conseguiu pensar para manter qualquer resquício de seu controle quando se via cada vez mais próximo do rosto da amiga, ele podia sentir a respiração dela com clareza contra seus lábios, tentando-o além do que palavras poderiam descrever. riley era uma pessoa esquiva, dick sabia daquilo e ainda assim queria cruzar aquele espaço entre eles, podia colocar a culpa no jogo, na atmosfera da festa ou qualquer outra desculpa que conseguisse bolar a tempo de se explicar, mas sabia que no fundo não era nada daquilo, era a sua tendência de se agarrar à quem quer que lhe desse um pouco de atenção e a sua disposição para estragar aquelas relações. seus olhos foram se fechando aos poucos com a escassez de espaço entre eles, mas desviou seus lábios dos dela no último instante antes de tocá-los, encostando sua testa delicadamente contra a de riley com um suspiro derrotado, seu nariz roçando no dela de forma afetuosa e quase inconsciente, uma vez que o que sua consciência fazia mesmo era gritar para ele se afastar, mesmo quando era a última coisa que ele queria fazer naquele momento. seu coração batendo descompassado era apenas um dos sinais físicos de sua atração, não sabia mais se ele pulava algumas batidas ou se batia tão rápido contra o seu peito que ele já nem sentia direito.
RILEY says...
— Não sei quando será o próximo jogo, então depois do treino serve? — lançou a pergunta mais para participar da brincadeira do que como uma real sugestão, mas também servia como evidência de que gostaria que esse dia não demorasse para chegar. Riley estava acostumada a ter pessoas mais alegres e sorridentes ao seu redor, muitas vezes até considerando irritante ver tantos dentes diariamente quando simplesmente não conseguia fazer o mesmo, todavia, por alguma razão não reagia da mesma forma quando se tratava do Dick. Ele era divertido e brincalhão, suas risadas e sorrisos seriam capazes de preencher sua cota diária com bastante facilidade, mas a morena gostava de vê-lo daquela forma e se sentia bem em ver seu rosto iluminado. Dessa forma, a garota sorriu discretamente em reflexo ao ver a reação masculina sobre o convite aceito; uma parte de seus pensamentos até ousando em considerá-lo fofo, embora a outra achasse isso exagero — Navarro parecia entrar cada vez mais em conflito com as opiniões sobre Dick que vagavam por sua mente e a pior parte era que nenhuma interpretação retirada era de seu gosto, preferindo se silenciar e agir de forma mais casual possível. — Você foi lento demais. — a tentativa feminina em checar se sua mão estava suja de tinta vermelha não havia sido muito eficiente pela falta de iluminação, mas pelo que entendia vagamente de sprays de cabelo e pela dureza dos fios do outro, só deveria ter um pouco de pó em suas digitais, então só esfregou sua mão em seu collant preto. — Agora vou ter cuidado com suas cabeçadas daqui para frente, porque esse capacete sim é assustador. — retribuiu a brincadeira achando graça no cabelo masculino, que permanecia imóvel por mais que ele balançasse a cabeça. Quando o assunto se tornou paternidade, o semblante de Riley ficou sério, porque lembrar da forma como o seu desapareceu ainda a machucava mesmo que insistisse no contrário; todavia, sua curiosidade falou mais alto naquele armário e ter ciência de que o pai de Richard também não era um bom exemplo só sustentou sua teoria de que pais só serviam para desgraçar a vida dos filhos. — Entendi. — disse fraco não querendo se aventurar mais no tópico por considerá-lo doloroso demais e não ter que conversar sobre sua própria experiência — além de não considerar o cubículo em que estavam apropriado para um assunto como aquele; então optou por deixar que morresse para focarem em algo menos desconfortável: cabelos. — Não sei se é uma boa desejar isso, mas espero que seu amor à vida acabe logo, porque depois dessa proposta, eu vou passar uns bons dias te imaginando com cabelo descolorido e tentada a fazer alguma coisa. — admitiu, pois foi exatamente isso o que aconteceu quando Samuel lhe deu a ideia de pintar os fios dele de rosa claro. Navarro era uma amante de transformações e cabelos coloridos eram seus favoritos por acreditar que dava mais personalidade às pessoas, além de falar bastante sobre a personalidade delas dependendo do tom escolhido. — Mas saiba que se esse dia chegar, você vai estar em boas mãos. Todos os tipos de merda que se pode rolar num cabelo já aconteceram comigo, então o que mais tenho é experiência. Inclusive, se você conhece o Samuel: eu que pintei o cabelo dele pro anuário. — quase havia feito merda no cabelo dele? Sim, mas o resultado final deu certo e era isso que importava… pelo menos agora sabia o quanto de pó descolorante precisaria comprar. Elogios sobre sua aparência não eram algo comum para Riley, que estava mais acostumada a ser taxada de “esquisita” pelos corredores, então recebê-lo de Dick a deixou estranhamente sem graça e até sentiu que isso acrescentou um peso extra na diferente atmosfera que havia se formado dentro do armário; a que tentava ignorar a todo custo. As brincadeiras que se seguiram não pareciam ter mais a mesma eficiência de antes e ter noção de que o tempo que restava não deveria ser muito servia como um poderoso gatilho para a ansiedade que crescia em seu peito. Ao receber o toque mais direto em sua pele e se atentar ao trajeto realizado pelo polegar masculino, sua respiração se tornou ainda mais descompassa e seu batimento cardíaco, mais caótico; não duvidando que o silêncio denunciaria às falas de seu corpo. E sua opinião sobre essa possibilidade se tornando cada vez mais nublada, seu conflito interno sobre Dick no processo de conquistar uma conclusão final — mesmo que esta já se mostrasse óbvia desde o segundo em que as portas foram fechadas. Só não queria admitir. Por mais que quisesse que o garoto se aproximasse e tomasse a iniciativa que dificilmente teria, Riley também desejava que tudo não passasse de uma alucinação, pois sentia medo do que poderia acontecer em seguida. O poder de destruir o momento e garantir que nada acontecesse estava em suas mãos, mas notar a aproximação dele foi perceber o grande problema: ela realmente queria que acontecesse. Com o corpo paralisado, Riley não interviu com a extinção do espaço que separava seus rostos, muito pelo contrário, seus olhos se fecharam aos poucos num claro sinal de que concordava silenciosamente com o objetivo de Richard. Que não aconteceu. Todo ar que prendia em seus pulmões foram liberados aos poucos ao ter suas testas unidas, a coragem de abrir seus olhos era inexistente e uma frustração tomou lugar de toda a expectativa que carregava. Todavia, era injusto julgá-lo de desistir, pois Navarro reconhecia que sua personalidade servia como uma enorme barreira, afinal, fora construída com esse objetivo — e essa se enquadrava nas raras vezes em que considerava isso uma merda. Em completo silêncio, o carinho em seu nariz servia como encorajamento a dar os passos que faltavam: os limites já haviam sido ultrapassados, então não existiria mais diferença alguma fazer ou não acontecer… então o que a impedia? Riley umedeceu os próprios lábios junto de um último suspiro antes de inclinar seu rosto em busca de zerar suas distâncias por completo; sua mão livre abandonava a lateral de seu corpo para finalmente tocá-lo, deslizando pelo peitoral masculino, passando pelo ombro e alcançando a curva de seu pescoço. Sentia como se seu coração fosse explodir a qualquer momento. Entretanto, no mesmo segundo em que selou delicadamente os lábios de Dick, a porta do armário foi aberta e, numa movimentação automática e desajeitada, Riley afastou seus rostos bruscamente — e, consequentemente, bateu sua nuca na parede com força. Era capaz de sentir seu rosto queimar absurdamente e nem sequer conseguia se movimentar com aquele choque entre a fantasia que viviam dentro do cubículo e a realidade do lado de fora. Por mais que ouvisse alguns gritos e comentários zombeteiros daqueles que os viam ali, os olhos femininos permaneceram grudados no Richard por mais alguns segundos antes de apontar a faca para ele de maneira impensada. — E-eu acho que vou indo. — disse antes de sair de dentro do armário, arrumando seu capuz e acelerando os passos para longe dali, sem perceber que levava consigo o acessório do rapaz. Precisava beber.
DICK says...
ele se recusava a abrir os olhos e encarar a realidade da situação, tinha estragado tudo? era o que mais temia e em sua defesa, ao menos daquela vez, não havia uma gota de impulsividade em suas ações, tomava um cuidado que não era muito característico de sua personalidade; seria tão mais fácil acabar com aquele espaço entre seus lábios de uma vez e descobrir por fim qual força do universo que estava nutrindo aquela súbita atração pela amiga. a conversa que tinham antes cheia de brincadeiras, risadas e devaneios sobre como ele gostava de ver riley sorrindo e rindo com e para ele parecia que tinha acontecido em uma realidade totalmente alternativa àquela onde tudo que conseguia pensar quando tão perto dela era em como queria beijá-la até que riley se tornasse a única coisa que conseguisse pensar, expulsando qualquer pensamento sobre as consequências de seus atos. dick era uma pessoa física, toque era algo tão natural quando respirar para o garoto, estar perto dos outros era normal, por isso tinha dificuldades para processar o desespero que sentia no momento.
quando era menor, um de seus pesadelos mais recorrentes eram aqueles que começavam como um sonho agradável – uma caminhada na praia, um piquenique, um presente que ele tanto queria, toda aquela aura de calmaria que resultaria em uma noite tranquila de sono, mas eles nunca ficavam tão agradáveis assim por muito tempo, ele se perdia, gritos e mais gritos lhe assombravam, seu brinquedo favorito era arrancado de si, o fazendo acordar assustado, sem fôlego como se estivesse submerso até então e, de certa forma, conseguia fazer uma ligação perfeita entre aqueles eventos e o que havia acabado de acontecer, tudo rápido demais para ele exibir qualquer outra reação que não fosse surpresa - a sensação de ter riley acabando com a distância que ele, covardemente, não conseguiu cruzar, a mão dela em si deixando arrepios no caminho até a parte sensível de seu pescoço o fazendo estremecer sobre sua palma eram surreais demais para seu subconsciente interpretar como algo que não fosse fruto de sua imaginação, se ele não sabia o que estava acontecendo com seu coração antes, era fato dizer que ele sentiu como se seus batimentos tivessem cessado de vez por alguns teimosos instantes, o suficiente para fazê-lo cair na realidade do que aquilo não era apenas sua imaginação ganhando asas, o encaixe sublime de seus lábios criando expectativa em sua tentativa de aprofundar o beijo, seu punho contra a parede simbolizando o resto de seu controle que ele cedia, sua palma deslizando pelo interior do armário até que pudesse segurar a cintura dela em outra tentativa de trazê-la para ainda mais perto. se não fosse pelo afastamento brusco de riley resultando também em seu afastamento e o choque do topo de sua cabeça com o teto do armário, os sons da festa se fazendo mais presentes ali dentro e os assovios e gritos exagerados que invadiam o pequeno espaço deles não significaria muita coisa para dick, que não tinha olhos para nada além do rosto apavorado de riley, a realidade provando mais uma vez que, como em seus sonhos, a parte boa boa havia terminado com o fim de seus sete minutos no paraíso. – riley… – tentou a impedir, mas até sair de seu transe a garota já estava quase na porta do cômodo e levava a sua faca! saiu do armário de forma muito mais letárgica do que ela, ainda tentando processar tudo que havia acontecido no pequeno período de tempo, os comentários, desde os engraçadinhos até os ofensivos, passavam por cima de sua cabeça, ocupado demais pensando se riley havia corrido daquela forma por causa da exposição, ou por causa dele, a segunda alternativa ardendo mais do que ele gostaria de admitir. sem pensar muito, se desvencilhou de braços aleatórios que tentavam lhe abraçar ou dar tapinhas em seus ombros pelo que havia acontecido dentro do armário, alguns comentários foram encarados com olhares furiosos da parte de dick e sua resposta automática foi dar o dedo do meio para algumas pessoas antes de se apressar para fora do quarto e tentar alcançar a garota.
levou algumas voltas e várias confusões com outras pessoas de capa para que dick a encontrasse, ele andava apressado entre os fantasiados, mas policiou seus passos ao se aproximar da amiga, com toda a cautela de quem lidava com uma bomba-relógio, porque, por mais que ele odiasse pensar naquela possibilidade, se riley estivesse mesmo brava ou chateada com ele, não sabia o quão volátil ela poderia se mostrar. – riley… – seu tom de voz era incerto demais para chamar a sua atenção sob a bagunça dos alunos por ali misturado com a música, a forma que achou de anunciar a sua presença foi segurar o seu assessório que ela havia levado consigo, puxando a faca para chamar a sua atenção e, antes que ela pudesse largar o objeto, sua mão segurou a dela em um aperto firme, a mão livre foi até o rosto dela, um espelho de como a segurava com estima antes, mas agora era para se certificar que ela poderia encarar seus olhos, a proximidade mais uma necessidade para que ela pudesse ouvi-lo do que qualquer outra coisa. – você está brava comigo? – ele engoliu em seco enquanto esperava pela resposta dela, se riley quisesse escapar de suas mãos, não encontraria dificuldade alguma e muito menos qualquer tipo de resistência da parte de dick. – por favor, não esteja. – seus olhos não mostravam anda além de genuína preocupação que aquele fosse mesmo o caso. – desculpa. – disse com sinceridade, mas por ter soado vago demais e aberto para interpretações errôneas, logo adicionou, – não pelo que aconteceu, eu não sinto muito por aquilo, mas sim se eu te deixei desconfortável. – demorou alguns instantes para ele conseguir organizar suas palavras, mas no fim achou que havia conseguido se articular com firmeza o suficiente, porque como poderia dizer que se arrependia se ainda podia sentir a sensação dos lábios dela nos seus, sua vontade de beijá-la novamente, de verdade dessa vez, só não era maior do que o seu receio de ter cometido um erro que lhe custaria a relação que havia construído com riley. — e, você fugiu com a minha faca. — disse por fim em um tom mais leve, rindo parte de nervoso e parte pela improbabilidade da situação que ele acabou os colocando.
RILEY says...
Com o coração ainda acelerado, a mente feminina não conseguia processar os acontecimentos dentro do armário e a sua reação mais instintiva ao ter o universo alternativo invadido pela realidade foi fugir, pois, para Riley, a abertura da porta não significou apenas o fim da brincadeira. Era difícil de dizer em que ponto a garota desaprendeu a lidar com os próprios sentimentos, considerava exagero afirmar que a culpa estava toda nas costas de seu desaparecido pai, mas uma coisa era certa: sentimentos assustavam. Todavia, graças ao seu tio, Navarro descobriu a música como a forma mais prática e eficiente de se expressar e, da flauta à guitarra elétrica, os seus anos passaram de maneira menos frustrante, sentia-se menos como uma bola de neve e a sua banda foi uma verdadeira válvula de escape. Dessa forma, a relação íntima que desenvolveu com a música também era responsável por fazê-la esconder seu rosto nas apresentações e preferir permanecer nas sombras, pois não queria que as pessoas a relacionassem com as suas canções nem revelar descaradamente o seu diário. Não queria que descobrissem que ela sentia. A morena assumia que achava patética a forma como reagia a algo tão trivial, mas odiava se sentir vulnerável e foi exatamente isso o que aconteceu quando as portas se abriram. Permitiu-se sentir mesmo que por pura curiosidade e ter não só a ciência de que estava cruzando os próprios limites ao unir seus lábios (mesmo que suavemente), mas também ter os espectadores foram os motivos para que suas pernas a levassem para longe.
Não fazia ideia para onde se levava, porém se via na necessidade de se misturar com as demais fantasias e evitar encarar o seu problema de frente tão prematuramente, mesmo que reencontrar Dick na escola dias depois fosse inevitável. Apressada em se perder e conseguir um pouco de álcool, Riley foi surpreendida ao ter sua mão alcançada por alguém — não sendo difícil saber de quem se tratava, mas preferindo se fazer de sonsa ao virar na direção masculina. Seus pulmões não pareciam funcionar apropriadamente, a falta de ar se fazendo presente enquanto encarava o semblante aflito de Richard, em completo contraste ao sorriso que estava tão acostumada em ver o iluminando. A reação mais coerente com sua personalidade ao receber novamente o toque em seu rosto seria afastá-lo com um balançar de cabeça ou usando as próprias mãos, mas não foi o que aconteceu, especialmente quando esse toque veio acompanhado com a pergunta. Não, não estava brava, mas também não sabia o que estava acontecendo. Gostaria de conseguir respondê-lo, dizer qualquer coisa, mas sua boca se reduzia a uma fina linha tentando controlar seu próprio corpo e suas próprias reações; seus olhos encontravam-se presos aos dele. O pedido de desculpas surgiu como uma verdadeira surpresa, seu semblante se tornando confuso por um breve segundo, porém antes que sua mente criasse justificativas e passasse a acreditar que nenhuma atitude do rapaz tinha o significado que imaginou ter, o complemento veio para causar um novo conflito. Era estupidez sua preferir que ele invalidasse o que aconteceu minutos atrás? Riley julgava ser infinitamente mais simples para si jogar tudo o que aconteceu no lixo e ignorar todas as sensações que teve com cada palavra e movimentação masculina. Continuar a amizade que desenvolviam, mas com alguns passos para trás. Só queria conseguir entender e dizer alguma coisa. Quando o comentário sobre a faca surgiu, Navarro abaixou a visão até sua mão, uma risada fraca lhe escapando ao identificar o acessório ainda consigo, ou melhor, com ambos uma vez que suas mãos se encontravam unidas. Aproveitando que sua atenção não estava no garoto, a morena respirou fundo com nervosismo, pois sabia que não podia ficar em silêncio para sempre. — Foi mal. — referiu-se a faca, mas aproveitou para soltar a mão dele e dar um passo para trás a fim de extinguir o contato que trocavam. — E-eu não estou brava com você. — encarou-o e o ofereceu um nervoso e curto sorriso. O peso em seu peito era estranhamente doloroso. — Acho melhor a gente esquec… — apesar de acreditar ser sua única solução, não era algo que achava certo em dizer. Não queria dizer. Então se interrompeu para reformular a resposta, algo não muito comum para si uma vez que não acostumava se importar em como suas mensagens chegavam aos ouvidos de outras pessoas. — Acho melhor deixarmos o que rolou no armário no armário. Digo, eu estou longe de estar sóbria e imagino que você também deve ter bebido bastante, né? — preferia acreditar que tudo não passava do efeito do álcool. — Só ficamos confusos.
DICK says...
a falta de palavras de riley não ajudava em nada na luta contra seus nervos, ele estava pronto para chacoalhar a garota e tirar uma resposta dela à força apenas para que seu cérebro pudesse parar de trabalhar para preencher o silêncio com suas próprias interpretações do que tudo podia significar. ele se orgulhava bastante da capacidade que tinha desenvolvido de simplesmente escolher não pensar porque ele tinha plena noção de como seus pensamentos geralmente acabavam em um lugar escuro e distante demais da persona positiva que ele tentava mostrar aos outros e só naqueles poucos minutos ele já tinha pensado o suficiente para esvaziar a sua cota mensal e a culpa jazia toda em ril- quem ele queria enganar! a culpa claramente era toda sua mesmo e agora já nem sabia mais se as emoções que pensou ter lido no rosto da amiga não passavam de projeções do que ele sentia naquele momento.
dick deixou que ela se afastasse sem objeção alguma, aproveitando que tinha seu acessório de volta para ocupar as mãos enquanto brincava com a faca de brinquedo, tentando convencer a sua mente teimosa a manter uma distância segura entre eles porque mais um passo e dick provavelmente faria algo que ela claramente não queria e ele se sentiria ainda pior depois. – de verdade? – tinha que se certificar, mas ainda assim um pouco de toda a tensão que sentia se esvaiu de si, fazendo com que seus ombros caíssem e ele perdesse um pouco da postura preocupada, só não relaxou por completo porque as próximas palavras da amiga, mesmo que incompletas, quase o fizeram dar alguns passos para trás depois daquele acerto em seu peito, os dedos se fecharam ao redor de sua faca com força em uma tentativa de não mostrar nenhum rastro de surpresa ou desconsolo em seu rosto. – certo… – coerência não era seu ponto forte no momento, ele soltou a respiração que nem havia percebido que estava segurando quando riley finalmente parou de falar, seu suspiro não menos infeliz pelo fato dele ter tentado encobertar seu ato com um sorriso no rosto, a mão na nuca em um gesto desconfortável denunciava seu nervosismo. – claro, eu só vim pra ter certeza que você estava bem, e pegar a minha faca. o que seria de chucky sem sua arma de escolha? – tentou brincar, mas até para seus ouvidos seu riso soava seco e forçado demais, o que o deixava extremamente irritado consigo mesmo, não sabia de onde aquelas expectativas todas haviam surgido e sobretudo sabia que não devia culpar riley por sua frustração, se ele havia imaginado uma cena de filme que terminava com um beijo de verdade era problema exclusivamente seu. dick sabia que não estava nem perto de estar bêbado o suficiente para perder a noção do que fazia, mas se era o que riley queria acreditar, ele não desmentiria. – sim, acho que a atmosfera do jogo acabou mexendo com a gente também. – assentiu brevemente com a cabeça, seu olhar mirando em qualquer coisa que não fosse riley; não iria demorar muito para ele superar toda aquela história e passar a fingir que nada havia acontecido e tudo estava como antes, mas ele precisava de um tempinho para digerir toda a situação primeiro, algo que ele não conseguiria fazer tão cedo se continuasse na presença de riley, sua mente idiota insistindo em focar nos lábios da amiga toda vez que tentava lhe olhar nos olhos. Com um último suspiro e mais uma tentativa falha de sorrir verdadeiramente, chegou a conclusão que devia finalmente deixá-la em paz porque tinha noção de que sua presença talvez não fosse tão bem vinda ali. – combinei de me encontrar com alguns amigos, a gente se fala depois? não me esqueci do encontro. – mais uma vez sua boca trabalhando mais rápido do que seu cérebro, encobriu o que havia dito com um riso alto, negando veemente com a cabeça. – nossa saída, você entendeu, né? a gente se vê. – se despediu rápida e desajeitadamente, se apressando para sair dali, porque por mais insistente que fosse, pela primeira vez não queria testar os limites da paciência da amiga e agravar a estranheza da situação.
END.
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dvlwthn · 4 years
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“  i  can’t  change  into  a  person  i  don’t  wanna  be  .  ”
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Is that JOSEPH MORGAN? No, that’s just JAMES DAVIDSON. They were born on 19/05/1980 and are a WEREWOLF (alpha of the crimson shadow pack) living in Northknot Town. They work as a DETECTIVE AT THE POLICE STATION. Some say they're CONSIDERATE and DILIGENT but I’ve heard others say they're GRUMPY and SECRETIVE. When you think of him, don’t you think of A HAUNTED PAST, BRUISED SOUL BUT CRACKING AT TENDERNESS, MOVING HEAVEN AND HELL TO PROTECT HIS FAMILY?
A E S T H E T I C
cracking  at  tenderness  ,  swimming  in  rage  .  scars  covering  the  mind  ,  body  ,  and  soul  .  an  unstoppable  force  .  moving  heaven  and  hell  for  those  he  cares  about  .  dropping  everything  for  family  .  sleepless  nights  with  the  morning  sunlight  being  the  only  indicator  of  time  .  following  the  moon  .  
Q U O T E S
“  whatever  doesn't  kill  me  . . .  had  better  start  running  .   ”   –  cassandra clare.
“  sometimes  we  are  what  we  are  ,  and  we  should  embrace  that  .   ”   –  lucifer.
“  i  bear  it  so  they  don't  have  to  .   ”   –  clarke griffin.
M U S I C    P L A Y E R
“   keep  your  silver  ,  give  me  that  gold  !  you'll  remember  when  i  say  we  can  be  heroes  everywhere  we  go  .  keeping  us  down  is  impossible  ,  'cause  we're  unstoppable  .  ”   unstoppable by the score.
“  i  am  the  eye  of  the  storm  .  inside  i  am  silent  and  strong  ,  just  waitin'  for  the  right  right  moment  to  strike  .  coiled  like  a  cobra  coming  to  life  .  ”   eye of the storm by watt white.
“  keep  pushin'  even  though  it  hurts  !  i'm  chasing  what  i  know  is  true  .  there's  nothing  that  i  would  not  do  .  when  everyone  around  me  drops  ,  i'm  never  gonna  ever  stop  .  i  won't  waste  another  minute  ,  no  ,  i  won't  .  i'm  a  man  on  a  mission  .  ”   man on a mission by oh the larceny.
P E R S O N A L I T Y  
+ loyal, attentive, and confident 
 - quick-tempered, unforgiving, and cunning
The eldest Davidson has been an inspiration for many, but to him, it’s just him doing what’s right. He refused to let his father ruin him and did his best to just stay true to himself, which is has. Always one to pay attention to everything happening around him, whether to be able to help quickly if need be or to fight if needed. Not much got past him anymore. He was always ready for anything.  Wolves are known for their temper, it’s something he can’t fully control no matter how hard he tries. Throughout the years, he has gotten better, but still, when something sets him off, it sets him ALL THE WAY off. This also adds into his unforgiving nature. He gives out two chances, but once you’ve blown those, he’s completely done with you. Doesn’t matter if you try to make things right, the only way he’d forgive someone is if they did something BIG to deserve it. 
H E A D C A N O N S
001. The Davidson family has always been a well known family of wolves form Kaleb’s bloodline. Even despite them living in Europe, they were known in the states as well. They always had family in Northknot, but James’ immediate family only ever travelled to stay there for a short while before heading back home. However, that all changed after the youngest Davidson child was born and their mother died during childbirth. James was eighteen. * 002. Their father, after losing his wife, changed for the worst. While they all took it hard, their father blamed them... mainly James’ youngest brother since his mother died giving birth to him... James being the oldest made sure that his siblings didn’t have to deal with their fathers wrath. Anytime their father was set off, James would jump in and take the beatings so his siblings didn’t have to. He fought everyday to try to get his sibling to be able to leave with him but was denied cause people refused to believe him. So since they couldn’t leave, he didn’t either. He put up with his father for five years before the man took it too far and almost killed Jude while James wasn’t there. It was rare that James left them alone with their father, but the youngest* wasn’t feeling well and James went out to get something to help. Their father was out so he thought it was okay, especially if he rushed. But he walked in before and saw that the man wasn’t going to stop so James jumped in and the two fought. . . only one survived. It was a fight that was years in the making. The sibling hid the fact that James killed their father... burning the body and getting rid of any evidence. James had already been in the process of trying to become a cop, and none of them wanted to ruin his chances. 003. After becoming a cop, James worked hard to keep doing better until eventually he made detective. He’s helped so many people and loves doing what he does. The pack noticed and eventually when the time came six years ago, they nominated him as Alpha. He was honoured and grateful... James has always been the type to put everyone before himself, so while it was what everyone expected, it still surprised him.  004. He is a single father. Three years ago, a one night stand resulted in the best thing that’s ever happened to him. His daughter, Luna Rose Davidson. Luna because she was his moon, his light in the darkness... Rose after his mother. The mother of his child simply disappeared leaving only a note explain who she was to him and a quick ‘i’m sorry’. He’s a little worried that she’ll come back and try to claim her rights to his daughter, but to him, she gave them up when she left with no explanation as to why. 005. In his free time, which he doesn’t get much of, James likes to draw. It’s something his mother was amazing at and she taught him. They did it together all the time. When she passed away, he did give it up and actually picked up piano. It was again something for his mother... she had always told him how she wished she knew how to play... so he learned for her. Nowadays, these two hobbies keep him busy and relaxed when he has the extra time. 006. With the recent killings, he has been a little more on edge. He worried as a detective, alpha, and a father. James is working hard to try to find something that will help him figure it out and will stop at nothing to keep everyone he cares about safe.
C O N N E C T I O N S
SIBLINGS. James is the oldest of four, first it was him, then Jude, followed by Tabs, and finally his youngest brother. James protected them from their father and raised them on his own. *James was eighteen when their mother died and he took on the role of guardian, so Tabi was eight and Jude was fifteen. Their fourth brother needs to have been somewhere in between seven and one (which would but them anywhere between 29 and 24 [hopefully that’s enough age range to work with])... James is very protective of his siblings. The youngest brother didn’t end up having the wolf gene, but could have been changed into a wolf by someone else or even a vampire...  [ 2 of 3 taken: JUDE. TABITHA. ] 
MOTHER OF HIS CHILD. It was a one night stand that resulted in James having a child left on his door steps nine months later. She disappeared without saying anything to him, just a small note. It didn’t say why she left or if she’d be back... so for the last three years, he’s been raising his daughter [ Luna ] on his own. It doesn’t know what he’d do if this woman came back.
BEST MATE. Everyone needs a best friend and James is no different. They can be from the same pack, or maybe they met from work, or even met when they were younger. I just want someone to be close with him outside of his family. [gender doesn’t matter] 
SOMEONE HE HELPED. Due to him being a detective, he’s helped plenty of people. But this person lost they only family they had, so after solving the crime, James takes it upon himself to check on this person constantly and help them with all sorts of things. BONUS if it happened awhile ago and he’s just been checking on them everyday since they were younger. 
ENEMY. Lets be honest, as an Alpha, he’s bound to have a few enemies. Could be jealousy or a wrong that had been done. . . I’m open for whatever. 
SOMEONE HE GOES TO TO WATCH LUNA. Sometimes he asks his siblings or another pack mate, but THIS person is his usual go-to. Being an alpha and detective, he does end up needing a little help... and he trusts this person. [UPCOMING; JOEL]
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