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#Coletivo Casa de vidro
Scenarium 8 | Coletivo Casa de vidro
Hoje no blogue da Scenarium você lê os contos escritos por Obdulio Nuñes Ortega, Mariana Gouveia, Flávia Côrtes e Isabel Rupaud capiteaneados pela escrita de Lunna Guedes e sua Casa de vidro - coletivo de contos do clube do livro artesanal por assinatura
Lunna Guedes Dona Ioiô Obdulio Nuñes Ortega O padre da cidade Mariana Gouveia O segredo o bolo de fitas Flávia Côrtes A jovem pupila Isabel Rupaud A sobrinha Assine scenarium 8 e recebe os coletivos em casa
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pacosemnoticias · 7 months
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Arguido confessa que matou irmão com caçadeira em Vila Pouca de Aguiar
Um arguido de 48 anos confessou na segunda-feira ter matado o irmão há um ano com uma caçadeira, durante o início do julgamento, em Vila Real, por um tribunal de júri que foi pedido pela defesa do suspeito.
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Na primeira audiência do julgamento, o arguido assumiu ter matado o irmão, um crime que aconteceu precisamente há um ano, a 26 de fevereiro, e revelou arrependimento pelo crime.
O caso aconteceu no lugar da Veiga, em Eiriz, Vreia de Bornes, uma freguesia de Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real, o suspeito foi detido pela Polícia Judiciária (PJ), encontra-se em prisão preventiva e está a ser julgado pelo crime de homicídio qualificado e detenção de arma proibida.
As desavenças, devido a terrenos e a gado, entre os dois familiares eram antigas e já há cinco anos que não se falavam.
Segundo o arguido, naquele dia, depois de ter visto o irmão no seu lameiro com as vacas, parou o carro e o seu irmão veio na sua direção e agarrou-o pelo pescoço através do vidro do carro, de onde disse que não saiu.
Contou que depois foi a casa buscar a arma e que voltou.
Nessa altura, saiu do carro, alegou que tinha a arma visível, mas não apontada e que foi a vítima que veio ao seu encontro, avançando cerca de 20 metros, para lhe tirar a caçadeira e que, foi nessa altura, que disparou acertando-lhe na barriga.
Durante a sessão, a presidente do coletivo de juízes insistiu por várias vezes na pergunta sobre qual o objetivo do arguido ter ido a casa buscar a arma, mas foi só ao advogado de defesa que o arguido assumiu que foi com intenção de matar.
No entanto, justificou que naquele dia estava sob o efeito de álcool. Num teste feito cerca da meia-noite, sete horas depois do crime, a taxa era de 0,77 gramas de álcool por litro de sangue.
A primeira testemunha a ser ouvida foi uma filha da vítima, a que o arguido pediu desculpa em plena sala de audiência.
No início na sessão, o advogado do arguido explicou que os jurados "poderão trazer valor e experiências reais que ajudem os juízes a esclarecer o que aconteceu", referindo que alguns dos selecionados são provenientes do Peso da Régua, Mondim de Basto e Chaves.
O advogado disse ainda aos jurados que a participação neste julgamento é uma "oportunidade única e um privilegio", mas é "também uma responsabilidade".
A defesa alegou ainda que a acusação do Ministério Público (MP) foi minimalista, que já existiam "graves danos antecedentes", que o arguido agiu a quente e por estar alterado psicologicamente e sob o efeito de uma elevada taxa de álcool.
Disse ainda que o suspeito é uma pessoa de bem e bem inserido na comunidade e que a "conduta da vitima foi provocatória e contribuiu para a sua morte".
O tribunal de júri é constituído por três juízes de carreira e um grupo de jurados escolhido por sorteio a partir dos cadernos eleitorais do território do tribunal competente e é necessário ter menos de 65 anos, escolaridade obrigatória, ausência de doenças ou condições que impossibilitem o desempenho do cargo e que não estejam detidos, presos ou tenham sido alvo de condenações com pena de prisão superior a cinco anos.
Pode ser requerido pelo MP, assistentes ou arguidos, aprecia casos em que a pena máxima de crimes seja superior a oito anos de prisão e deixa de lado a criminalidade altamente organizada e de 'colarinho branco', estando vocacionado para 'crimes de sangue'.
Nem todos os processos podem ser apreciados na justiça por um tribunal de júri, uma vez que é necessário cumprir determinados pressupostos legais para que possa ser viabilizado.
A decisão de um tribunal de júri no sistema judicial português é tomada em conjunto pelo coletivo de três juízes de direito e os jurados.
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shapingandreshaping · 9 months
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* Ilustração de Mariana Pita em 'Lá Fora Com os Fofinhos' *
O espaço do café português: está presente tanto para quem precisa de companhia como para quem precisa de solidão.
existe como ritual diário e raramente como um luxo. O menu é quase sempre o mesmo durante os 365 dias do ano, com a exceção do Natal, Páscoa e talvez durante outros feriados religiosos. Mas o clássico mantém-se sempre e jamais é ultrapassado: um café e uma torrada. Até a torrada exige um ritual: comer as secas fatias de fora primeiro e guardar as rechonchudas e banhadas em manteiga de dentro por último. O café vem numa chávena pequenina que pode ser pedida fria ou escaldada. Pode vir cheio ou curto, ou com um pingo de leite.
~ ~ ~ ~ ~
Ao refletir sobre o meu sentimento em relação ao ritual do café portuense pensei sobre o sentimento de casa. Toda a vez que entro num café e observo tudo o que continua o mesmo, os pratos, talheres, guardanapos a desejar 'Bom apetite' ou a dizer 'Obrigado', os cacetinhos, bicos de pato, as natas, húngaros e almendrados, os cafés nos copos de galão ou nas grossas porcelanas de espresso que suportam todas as viagens que fazem durante o dia e as pancadas que levam dos empregados.
No outro dia a ouvir um episódio de 'Meu Inconsciente Coletivo' da Tati Bernardi sobre ideias de pertencimento, ela falava sobre sentir uma constante falta da 'primeira casa', não casa física mas do primeiro sentimento de pertença e sobre a permanente vontade de reencontrá-lo e passar a vida procurando-o. A Tati falava sobre esta primeira casa ser o útero da mãe, mas não era exatamente isso. E pensando sobre essa constante falta de pertencer cem por cento a algum lugar, que todos sentimos em certos momentos, comecei a refletir sobre os lugares onde me sinto em casa. O café portuense é um desses lugares para mim.
Talvez tenha surgido por memórias de infância sobre os vários cafés que ia com a minha mãe depois da escola, mas ainda assim, sinto que o meu sentimento ultrapassa estas memórias como se se tivesse desenvolvido sozinho mais tarde, a partir do meu próprio conforto neste ambiente familiar para mim e só para mim.
Revisitar a cidade do Porto traz sempre muitos sentimentos reflexivos sobre 'o que foi' e 'o que poderia ter sido', e dentro deste limbo de pensamentos, o café representa 'o que é'. Algo que relacionei ao lodge de twin peaks (um espaço inconsciente de espera e confronto) ou ainda o pressionar pausa durante um videogame.
O café é tenso pelo seu ambiente, os sons das chávenas e pratos a baterem, a máquina do café, o vapor do leite e os empregados ou clientes a berrarem com alguém. Mas extremamente acolhedor por conta de todos estes elementos, que se repetem dia após dias como um teatro ritualístico. Eu mudo, mas a torrada continua a mesma, o galão no copo de vidro, o húngaro por cima de um guardanapo num prato de café. É como se tivesse a oportunidade de reviver uma memória de novo e de novo. Cada vez que a revivo ela se transforma por que eu também me transformo com o tempo, mas continuamos familiar uma para a outra.
"The return to the motherland was believed to be the best cure for nostalgia. However, the object of longing frequently moved the lands far from the motherland. It was common to not remember what was lost or where to search it." The Future of Nostalgia, Svetlana Boym, 2001.
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cofrelover · 9 months
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Natal 3/3 — 𝙃𝙤𝙧𝙖 𝙙𝙤𝙨 𝙥𝙧𝙚𝙨𝙚𝙣𝙩𝙚𝙨 🎄🎁
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As crianças com toda a ansiedade pós ceia, mal terminaram a sobremesa e já correram para a sala onde batiam palmas dando pulos de alegria por saber que está chegando o momento dos mimos. Em cada uma das meias penduradas na lareira, um bilhete com orientações para encontrarem os seus presentes, e o Gael todo agitado foi logo pegando o dele, abrindo e encarando como se tentasse decifrar todas as palavras escritas a mão, mas como um pimpolho não sabe ler, logo ele a entregou para que eu pudesse ler enquanto se sentou nas almofadas, me olhou com muita atenção e fez um sinal de legal para que eu soubesse a hora de ler. Rapidamente li:
“Querido Gael,
O seu presente e o do Heitor estão onde vocês adoram correr com o bart, e é o mesmo lugar onde você espera o papai chegar do trabalho no fim da tarde…”
Antes de terminar a leitura, ambos levantaram correndo em direção a porta onde pelo vidro, já avistaram seus presentes: dois carros elétricos, infantil. O do Gael em tom vermelho e o do Heitor em azul porque ele adora essa cor, igualzinho o pai.
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A Elisa toda quietinha feito uma mocinha, trouxe então o seu bilhete onde dizia:
“Seu quarto agora tem um cantinho reservado para skincare e suas maquiagens bem elaboradas, nada de sair na rua sem uma pele preparada”
Seus olhinhos brilharam e bem calminha ela foo subindo para o seu quarto onde no perto do seu guarda-roupa estava sua penteadeira já montada com vários brinquedos e creminhos infantis para a pele, tendo inclusive da Barbie.
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E como o papai não pode ficar de fora, ele também ganha presente do papai noel, e é quase um presente coletivo.
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🎁🎄”Bom diazinho, tia Isa.
Estávamos esperando a senhora acordar, pois vimos que temos uma nova idosa dentro de casa. O papai levantou antes das 7h com a gente, e já corremos para o banho gelado do dia. Ele falou que vocês haviam planejado fazer biscoitos de Natal, e que infelizmente deu tudo errado.
Mas não fica triste, tá? Nem se você achar farinha de trigo jogada pelo chão da casa, fizemos com muito amor e carinho. Dos biscoitos até a decoração.
Feliz quase Natal, nós amamos você de montão!”
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“Um colo, um carinho, um café quentinho” 🎄🎁
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cris7in4kus73r · 1 year
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julho
.Tudo é símbolo, mergulhar em semiótica -abstrato pra alcançar um coletivo. DELICIOSO viver com uma pessoa tao diferente de mim, onde diversos sentimentos e sensibilidades se encontram Praticar o cultivo e contemplação dos momentos calmos Produção artística com material insconsciente E as viagens enteogenas ? Tem que ativar? Simbolismo Ritual sagrado profano Corpo Construir simbolos Cores e mateiais Histórias Adbias nascimento Umbanda e candomblé Lygia pape As cores se perdem longe da luz Aranhas venenosas teias organizadas meticulosas Dourado ferro dourado excelência Foco Intersecção , q cruzamento Movimento no estático Confusão de direção Delicadeza Obs Quero fazer meu valor pesssoal p mim mesma 11.07 23 Fazer, fazer por mim, pra mim, porque sim Me sinto fora da realidade Como se a vida tivesse facil demais e mesmo assim difícil pra mim Ainda espero revoluções às segundas feiras --------------- Meu maior medo é ser meu pai e não minha mãe, ser minha mãe é um reflexo ----------Descobrir e ir atrás do que me ajuda Sou sozinha Cultivo isso Quando pessoas estao presente é sempre um evento Spu depressiva, Fica mais facil de enxergar quando estou fora do meu lugar comum Sou profundamente triste, o tempo passa e mudam coisas Mas a essencia é cristalizada na tristeza, meu afeto mãe, literalmente Acho que gosto de ficar sozinha Mas tambem gosto de gente Nao me importo em nao Saio do controle de mim mesma e do conforto muito rapidamente e é difícil entrar Criei várias restrições pra viver Sempre renovo Bem como os meios de alivio e prazer Nao sou nada religiosa Preciso botar coisas pra fora Preciso do meu silêncio Perdi o  jeito da  contemplação Perdi o jeito Encergo as pessoas sem enxergar Ja me acostumei Fujo o olhar Bocejo finjo Detestmo criança Ao mesmo tempo me encanto com o ser humano e suas delicadezas e excrementos As desbravacoes as simplicidades as invenções de sobreviver Sempre me encanta algo sempre Vai ser duro voltar pra casa, espero que não. Limpar sujeira Preparar a volta Ver pessoas , mesmo Contar histórias Desfazer malas Desisti de ser grande Desisti de ser algo #fala Subestimo muito qualquer experiência de modificação de si, transformação do eu etc Sepa vivo sempre e nem percebo - Ate 16.07 .Sonho com oa 16.7.23. Moramos na espécie de.inhotom Tem uma obra famosa feita de dr aplicações fe dentaduras que se movem, os sujeitos as trocam de lugar isso é sensação Minha mae ainda existe Estou triste e aparentemente doente, roupas de internação ajos 1780 Recebemos visitas importantes Tenho acesso a fragmentos de sessoes dele em uma o psicólogo diz q ele ta quase solteiro Ele passa a dormir com celular e bolsa na mão Quaso coloco fogo no quarto com um transformador em mal contato Era um armário de ferro que precisava ir na tomada, pega fogo na cortina e eu fico olhando Chega uns homens de preto pra ajudar Vejo meninos pedreiros pulando do alto dos predios quandp acaba o expediente O lugar esta sempre cheio nas psicinas Briguei com um garoto que pulou bem do lado da minha mãe Ando bastante As casa sao quartos com paredes de vidro Parece que temos dinheiro Adentro cultos e aberturas de exposições atrás das cortinas Dias antes Sonho num close de von trier em que me masturbo durante a penetração .Todos somos loucos em nossa lucidez . Hoje 17.07 Estou frágil sensível e choro Vejo em detalhes como as vezes a insegurança me toma Como sinto medo e mesmo assim as vezes ainda caio nos mesmos buracos nas mesmas armadilhas de mim Acho que senti demais e perdi ou esgotei a noção Everything is a big deal Oa tem que lidar comigo e eu com ele, temos ate as 9am de amanha pra chegar em sp O problema nunca fomos nós, na verdaade, nao existe problema Só eu e minhas bagagens em excesso Ta tudo bem Vai ficar tudo bem Só estou ultrasensivel As vezes é muita.insegurança Medo de perder Tenho medo de perder esse relacionamento, de nao administrar nem cultivar e ele sucumbir, entre outros medos, mas esses lugar3s me sao horriveis porque parece qie ignoram toda minha história, tudo o que ja vivi e que me ajudou a superar essas questões,.parece sumir Enfim As coisas sempre só parecem Vou respirar fundo e seguir, sentindo Estou cansada, mentalmente, mas sinto qur se ficar sozinha posso cair, sei la, geralmente sou mais forte do que penso mas vamo la Só cansa Sozinha R3spira de novo Mais umas horas pra voltar pra casa Ele é apegado a casa ao chuveiro a cama Eu tive que me esforçar pra lembrar como é meu quarto Os pais dele sentem saudade e o esperam, mandam mensagem Eu cultivo a solidão Sendo assim,.precioso ser mais firme na independência Mqs eu tbm tenho minha familia Uma parte Ainda Amigos.. Enfim SÓ respirar por enquanto mDiminuir os excessos ------------- Em casa 24.07 Desejo conseguir cuidar de nós Não me sinto bem Nao tenho motivo direto expresso Tenho 40 minutos pra me sentir melhor, vou tentar contornar pra sentir outra coisa Energia pouca e mal estar fisico também Que que tenho feito da minha vida, como vai ser a morte? Vai ter honra? Quero ter honra? O que eu faço? A maneira como me sinto diante da vida é a maneira que experencio e escolho viver hoje, quais as consequências do tempo que passo mal na cama sozinha Como que n >FAZER um questionário que ajude o sujeito a se ver como um sujeito periodicamente < Tipo do proust com mix do ácido Visto que não sei de nada. N possuo quase nada em mim além de sentimentos e lembranças Conhecimento não é meu forte, estou mais da inteligência, eu acho O que eu quero ser VS o que eu posso ser? Pegar exemplos praticos pode ajudar a pensar O que eu faço com tanta tristeza? Considerando que ja estive muito pior Pensar no retorno do trabalho Pensar que devo dar mais espaço pra independência no relacionamento, pra ambos O que realmente importa? Sera que existe uma unanimidade? Nao né. Será que existe alguem no mundo que possa falar o que me é importante? O negócio é eu me enxergar e me abraçar a vida, assumir o que fiz e faço, mudar o que jao gosto ou que é suspeito e continuar seguindo Me sinto bastante egoísta P q entao nao ajudo alguém pra me sentir menos pior? Funciona? Que merda ne Mas assim, acho que tenho que aceitar algumas imposições sim pra me sentir parte do grupo humano pelo menos, aceitar algumas caixas e entrar nelas, em algumas que nao sejam tao péssimas e que podem me ajudar nesse tao estranho lugar e nao lugar de existir #terapia Vc vai pro ceu por nuitas coisas uma delas é pela paciência e carinho que tem comigo
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ambientalmercantil · 2 years
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blogdojuanesteves · 3 years
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MAYBE AIRLINES SARAJEVO> Fernando Costa Netto
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— Vai sair algum voo hoje?
— Talvez.
— Ainda tem lugar nele?
— Talvez.
— Jornalistas poderão embarcar?
— Talvez.
— Posso levar meu equipamento?
— Talvez.
— Chegaremos ao destino?
— ...
 Sarajevo foi fundada no século XV pelo Império Otomano, ao redor de um mercado ao estilo turco. No século seguinte chegam judeus sefarditas oriundos de Portugal e Espanha, fugindo da perseguição da chamada Santa Inquisição da Igreja Católica. A partir de 1878, como o restante da Bósnia e Herzegovina, são anexados ao Império Austro-Húngaro. O assassinato de seu arquiduque Franz Ferdinand (1863-1914) dá início a Primeira Grande Guerra em 1914 e com o colapso deste império, em 1918, a Bósnia e Herzegovina passam a fazer parte do reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, mais tarde conhecido como reino da Iugoslávia.
 A cidade sofreu gravemente com os conflitos étnicos que seguiram-se ao colapso da Iugoslávia em 1991 e foi sitiada pelas forças sérvias nas montanhas ao redor de 1992-1994, apesar dos protestos das Nações Unidas (ONU). Hoje a capital Sarajevo tem cerca de apenas 140 mil quilômetros quadrados, e perto de 270 mil habitantes. Com uma grande diversidade religiosa, é o centro cultural dos Balcãs. Foi neste lugar que o jornalista e fotógrafo paulistano Fernando Costa Netto desembarcou pela primeira vez em 1993. Uma viagem que além de inúmeras reportagens para a grande imprensa, resultou no livro Maybe Airlines Sarajevo  (Garoa Livros, 2021).
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Duas coisas são importantes para compreender a situação. A primeira o caos instalado no lugar em meio a uma luta que envolveu etnias e diferentes opções religiosas sempre em conflito. Outra é a dificuldade de um jornalista chegar ao lugar: "uma cidade sitiada e brutalmente bombardeada, em uma progressão fulminante de maldades e assassinatos que não se via desde a Segunda Guerra Mundial."como descreve o autor em seu texto e em suas fotografias.
 Ocupada pelas chamadas forças Axis, apoiada pelos nazistas, o império japonês e fascistas italianos na Segunda Guerra, foi libertada pelos partisans do general Josip Broz Tito (1892-1980) em 1945, tornando-se no ano seguinte membro da República Federal do Povo da Iugoslávia. Com a desintegração desta em 1992, mulçumanos bósnios e bósnios-croatas, em maioria católicos, votaram pela independência da Bósnia e Herzegovina. Entretanto os bósnios sérvios, de maioria ortodoxa, desejavam criar uma grande Sérvia, juntamente com Sarajevo e outros territórios. Neste mesmo ano cercaram a cidade, ignorando os protestos das Nações Unidas.
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Costa Netto conta que no início dos anos 1990 não faltavam notícias na imprensa brasileira sobre o cerco de Sarajevo. Entretanto, as notícias tinham uma visão macro do conflito, focando na geopolítica. Mais, era um olhar da imprensa internacional. Maybe Airlines Sarajevo, mostra uma relação mais íntima e humana desse conflito, seja pela imagem de uma jovem tomando seu café; um senhor que encara a câmera através de sua janela gradeada e protegida por barricadas ou uma senhora no esforço de  levar um carrinho com bujões de água por ruas em ruínas. Por outro lado, adolescentes jogando tênis em uma quadra improvisada no meio da rua dão igualmente uma ideia da diversidade que tornou a cidade. Nos quatro anos do cerco 11.541 civis foram mortos. 1.601 eram crianças.
  Os chamados "Acordos de Dayton" (assinados na Base Aérea Wright-Patterson, perto de Dayton, no estado norte-americano do Ohio) em 1995, encerram o cerco e a guerra criando um governo de várias camadas que inclui uma federação de muçulmanos e croatas da Bósnia que compartilha o poder com a República Sérvia. A maior parte do território de Sarajevo e mais de 90% de seus residentes pertencem à federação de muçulmanos bósnios e croatas.  Segundo o jornalista Leão Serva, autor do livro A batalha de Sarajevo. Rebobinada 1992-2012) que escreve um posfácio, a polícia é multiétnica. Por exemplo, uma dupla policial é sempre composta por dois agentes de diferentes etnias. "O sistema estabeleceu  um equilíbrio tênue: A Bósnia está em paz", escreve o jornalista.
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As breves narrativas de Fernando Costa Netto são baseadas em três viagens a Sarajevo. A primeira em 1993, a segunda no ano seguinte e a última em 2006. Seguem no estilo  que no jargão da imprensa  é chamado de jornalismo "gonzo", quando a objetividade se mistura com a ação. O que, em se tratando de um livro de fotografias em sua essência, torna sua leitura mais atraente: "Em 1993 iniciei uma maratona a fim de conseguir contatos e dinheiro para a viagem." ou " Durante o cerco viajei na lata velha e barulhenta duas vezes". Aqui ele se refere ao avião Hércules C-130, dos anos 1950, da Força de Proteção da ONU, que fazia a rota até Sarajevo, chamada "carinhosamente" por jornalistas, diplomatas e o pessoal da ajuda humanitária de "Maybe Airlines", porque não davam garantia da chegada até o local.
 "Eu ia embora quando terminasse o meu trabalho ou não aguentasse mais meu cheiro depois de dez dias sem me lavar" relembra Costa Netto. A ideia é adequada a muitas das imagens, quando vemos velhinhas cortando lenha nas calçadas das ruas, as paredes esburacadas por tiros de fuzil, carros com buracos de bala, o lixo amontoado nas ruas e os edifícios com vidros estilhaçados, nos dá mesmo a impressão que a última coisa que alguém faria seria tomar banho, embora ele conte que, em um ponto do rio Miljacka, que cruza Sarajevo e Sarajevo Oriental, alguns arriscaram momentos de lazer. Depois que fez a imagem do local é que soube que era proibido fotografar, pois temiam que o lugar fosse descoberto e se tornasse alvo de ataques, conta o jornalista.
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Fernando Costa Netto é um jornalista experiente. Repórter de texto e também fotógrafo, começou em meados dos anos 1980 quando ajudou a fundar a revista Trip. Criou outros  projetos editoriais como a revista VeniceMag (1993-1995) e a Boom (1994). Trabalhou no extinto jornal Notícias Populares, do Grupo Folhas entre 1997 e 2001. Em 2005 acompanhou ataques palestinos a acampamentos israelenses e integrou o seleto grupo que formou o coletivo SX-70. Em paralelo é um dos sócios da galeria DOC, especializada em Fotojornalismo e Documental e diretor da Mostra SP de Fotografia. Com este material fotográfico fez a exposição ``Dear Sarajevo”, na Galeria da Caixa Federal de São Paulo, em 2007.
 As três viagens a Sarajevo criaram oportunidade de uma edição comparativa interessante. É possível ver o rio lotado de banhistas no verão de 1993 e deserto no inverno de 1994, enquanto as mangas curtas das camisas contrastam com os pesados capotes para andar sobre o chão coberto de neve. Algumas tomadas também mostram a arquitetura histórica que emolduram as montanhas onde ficavam os snipers sérvios. O livro é uma brochura simples, com uma edição numerada de 200 exemplares, impressa em papel Pólen Bold, pela gráfica paulistana Águia. As imagens foram editadas por Celso de Campos Jr. e o projeto gráfico do especialista Marcelo Pallotta.
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 O editor conta que para um freelancer, como Costa Netto, as incertezas eram grandes. "Chegou a Sarajevo com apenas 400 dólares no bolso e sem qualquer tipo de retaguarda". Sem nenhuma ajuda de uma grande empresa jornalística, sem apoio nos problemas  burocráticos como vistos de viagens, deslocamento ou salvos condutos. " O que o obrigou a sair a pé abordando a população local até conseguir fechar um negócio pelo sofá de uma casa de família, a 20 dólares por noite".
 Passados 25 anos do cerco a Sarajevo, é visível ainda a importância das imagens produzidas pelo fotógrafo em pouco mais de 80 páginas.  Fernando Costa Netto, um especialista na geopolítica dos Balcãs, faz, segundo Campos Jr. um alerta sobre a fragilidade das instituições locais que como no resto do mundo, estão sobre a mira do discurso nacionalista, do ataque à política tradicional e da corrupção: "Caso uma crise econômica reduza o apoio financeiro europeu à região, a população de Sarajevo se verá mais uma vez por conta própria, obrigada a brecar com o coração as bem equipadas máquinas de morte que jamais deixaram de assombrá-la."
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 Imagens © Fernando Costa Netto   texto © Juan Esteves
 O livro pode ser adquirido através do site da editora Garoa Livros , www.garoalivros.com.br ou diretamente com o autor via seu perfil no Instagram @fcostanetto
* Nestes tempos bicudos de pandemia e irresponsabilidade política com a saúde e a cultura vamos apoiar artistas, pesquisadores, editoras, gráficas e toda nossa cultura. A contribuição deles é essencial para além da nossa existência e conforto doméstico nesta quarentena *
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jessi--ac · 4 years
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https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,10-dos-paulistanos-vivem-em-conjunto-habitacional-imp-,765067
AUGUST 28, 2011
Um conjunto de 22 prédios modernistas, com 480 apartamentos, separados por jardins e áreas de lazer. Com boa iluminação e localizado a dois quilômetros da Praça da Sé - vencidos "em 15 minutos por meio do bonde". Projetado há 70 anos, o primeiro conjunto habitacional de São Paulo, o Várzea do Carmo, no Glicério, centro da capital, é reflexo no Estado da primeira política de habitação social do País, iniciada em 1942 pelo governo Getúlio Vargas.
Sete décadas depois do conjunto pioneiro, a capital paulista está prestes a atingir a marca histórica de 1,1 milhão de pessoas (10% da população da cidade) vivendo em unidades de moradia social, segundo levantamento inédito do Estado - desde os prédios modernistas dos Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAPs) às Cohabs, Cingapuras e CDHUs construídos décadas depois. Trata-se de política que sempre foi dispersa e fragmentária - e cuja principal consequência, 70 anos depois, é o maior déficit de habitação do Brasil, com 520 mil pessoas sem moradia na capital.
Os números da produção das políticas habitacionais no Estado ilustram o quanto há pela frente. Hoje existem 277.969 unidades populares em conjuntos habitacionais na cidade. Até 2015, esse número deverá subir para 371.934, considerando os prédios já planejados pela Secretaria de Estado da Habitação (CDHU) e pela pasta municipal (Sehab). Quando isso ocorrer, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1,4 milhão de pessoas viverão em conjuntos habitacionais na cidade, ou 12% da população. Ainda assim, 1,8 milhão de pessoas ainda viverão em favelas e moradias precárias.
Na série de reportagens que começa hoje, o Estado mostra a evolução das tentativas públicas de construir moradia em São Paulo: do primeiro grupo de edifícios, projetado em 1942 seguindo os mesmos princípios da construção de Brasília, ao período das Cohabs, quando moradia social virou sinônimo de isolamento em "cidades-dormitório" - ou, como definem os moradores, simplesmente em "pombais": espaços apertados, úmidos, pouco iluminados, sem equipamentos de lazer. E distantes quilômetros dos centros urbanos.
Operários. O primeiro conjunto habitacional de São Paulo foi construído para dar teto a operários das indústrias gráfica e de vidros da região do Glicério. É resultado das medidas instituídas por Vargas para melhorar as condições dos assalariados - e garantir intervenção estatal em todos os setores da sociedade, até mesmo mercado imobiliário e construção civil. Além de moradia para os trabalhadores, os conjuntos dos IAPs - precursores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), que chegaram a construir 25% dos imóveis do Rio em 1940 - eram vistos como importante patrimônio da União. Por isso, tinham projetos inovadores e de qualidade.
O Várzea do Carmo ainda hoje está lá, na beira da Avenida do Estado - e não há morador que se queixe dos apartamentos. São prédios de quatro andares, com apartamentos de amplas janelas e até 60 m² de área, avaliados em R$ 200 mil. Mas fazem parte de um conjunto - e isso proprietários desconhecem - cujo projeto nunca foi executado integralmente.
Na versão original, o Várzea do Carmo teria 43 prédios de quatro andares e 16 de 11 andares. No fim, o governo decidiu construir apenas 22 prédios menores. Nenhum dos equipamentos de serviço - como os quatro prédios comerciais - saiu do papel. Os antigos jardins abertos, projetados sob o ideal moderno de devolver área livre à cidade, hoje são isolados por grades. E antigos equipamentos de lazer viraram garagens.
"Attilio propôs plano urbanístico que ainda hoje mantém sua atualidade: conjunto residencial articulado ao sistema de transportes coletivos, habitação econômica próxima ao centro e a locais de emprego, equipamentos sociais e serviços urbanos", escreveu o arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU-USP), no livro inédito Pioneiros da Habitação Social no Brasil, com publicação prevista até dezembro.
Quantidade. A partir da década de 1950, construção civil deixou de ser foco dos IAPs - os fundos passaram a ser utilizados para seu objetivo principal: pagar aposentadoria ao trabalhador. Para suprir a lacuna, em 1964, ano do golpe militar, foi fundado o Banco Nacional de Habitação (BNH), primeiro órgão de financiamento para construção de moradias do País.
A forma de atuar, então, mudou radicalmente: em São Paulo, a maior parte das 25 mil unidades financiadas pelo BNH foi construída pelo método pré-fabricado - começava a era da produção massiva, a ordem era quantidade, não havia mais preocupação com projeto arquitetônico. "Para o BNH, as intervenções em qualquer cidade eram sempre iguais: casas prontas, em terrenos baratos periféricos e desconsiderando especificidades urbanas, sociais e culturais", avaliou Bonduki. A atuação do BNH, portanto, foi determinante para que "conjunto habitacional" virasse sinônimo de moradia de má qualidade.
Na década de 1980 - quando o número de moradores de favelas na capital passou de 71 mil pessoas em 1973 para 812 mil em 1987 -, os reflexos dessa política foram multiplicados. A Companhia de Habitação de São Paulo (Cohab, criada em 1965) viveu seu momento de maior produção - no total, construiu 138 mil unidades, 49% do total da cidade. Com a migração de habitantes das regiões Norte e Nordeste do País para a cidade e as primeiras remoções de favelas, a solução escolhida foi construir enormes conjuntos afastados do centro - o maior exemplo são os de Cidade Tiradentes, no extremo leste da capital, a 30 quilômetros da Sé. É o maior aglomerado de conjuntos habitacionais do Brasil, onde vivem 147 mil pessoas (o maior do Rio, o Dom Jaime Câmara, por exemplo, abriga 26 mil).
Após a redemocratização, as cidades passaram a ter maior participação nas política habitacional. "Com maior conhecimento local e participação da comunidade, boas iniciativas surgiram, como mutirões e políticas de autogestão. Mas sempre em pequena escala", avalia a urbanista Ana Paula Koury, doutora pela Universidade de São Paulo (USP). "A saída é construir moradia com que a pessoa se identifique, como foi feito nos primeiros anos. Depois, houve retrocesso. Ainda hoje o País paga por isso", afirma.
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depredando · 4 years
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Filosofia e Eco-Anarquia em Tempos de Pandemia (Webdebate: A Casa de Vidro e Ed. Monstro dos Mares) from A Casa de Vidro Ponto de Cultura on Vimeo.
No dia 08 de Maio de 2020, A Casa de Vidro (acasadevidro.com), em parceria com a Editora Monstro dos Mares (monstrodosmares.com.br/) e o Grupo de Estudos em Complexidade, realizaram o webdebate “Filosofia e Eco-Anarquia em Tempos de Pandemia” - transmitido ao vivo - com Janos Biro Marques Leite, Pedro Tabio, Renato Costa e Eduardo Carli de Moraes. Saiba mais: wp.me/pNVMz-6tB.
Combinando a crítica anarquista ao Estado e ao Capital com uma perspectiva ecocêntrica vinda do veganismo, do primitivismo, da crítica à sociedade industrial ou da ecologia profunda, a filosofia eco-anarquista tem se mostrado uma fonte valiosa de reflexões e provocações para o contínuo desenvolvimento das teorias e práticas anarquistas, desafiando os paradigmas das escolas de pensamento mais tradicionais.
São consideradas como ligadas ao eco-anarquismo as seguintes tendências: o anarco-naturismo (inspirado por Thoreau, Tolstoi e Élisée Reclus), a ecologia social (que não se limita ao movimento iniciado por Bookchin), o anarcoprimitivismo (representado por John Zerzan e os autores da revista Green Anarchy) e o veganarquismo (movimento anarquista e vegano).
O anarcoprimitivismo e o veganarquismo se destacam em tempos de pandemia pela crítica que já faziam há muito tempo à sociedade de massas e à domesticação de animais como fatores da produção de pandemias e novas doenças.
SAIBA MAIS SOBRE OS DEBATEDORES:
PEDRO TABIO é urbanista, bioconstrutor, agricultor, inpermacultor libertário, eco-anarquista e editor na Monstro dos Mares.
JANOS BIRO é formado em filosofia pela UFG e membro do coletivo eco-anarquista Contra a civilização (contraciv.noblogs.org). Criador do site Contrafatual (contrafatual.com).
RENATO COSTA é chef vegano e estudante de jornalismo na UFG.
EDUARDO CARLI é jornalista, filósofo, professor do IFG, fundador d'A Casa de Vidro, onde atua como agitador cultural.
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PAUTA TEMÁTICA: Acesse em wp.me/pNVMz-6tB.
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clown-jpeg · 5 years
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Sobre
Projeto Coleta Seletiva De Recicláveis
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Panorama da coleta seletiva com catadores no município de Maputo, Moçambique: desafios e perspectivas1 1 Pesquisa realizada com financiamento da Fundação Ford. A sustentabilidade tem assumido papel de destaque entre as crescentes demandas da sociedade, impondo novos desafios aos gestores públicos e privados no esforço coletivo de preservação dos recursos naturais. Fazer um mural com Coleta seletiva as lixeira, explicar porquê das cores das lixeiras, orientá-los que de acordo com as normas mundiais da coleta seletiva de lixo, procede assim: coletor amarelo: metal, coletor azul: papel; coletor vermelho: plástico; coletor verde: vidro. Em 2016, 58,4% do lixo coletado no Brasil foi para aterros sanitários. Um dos grandes problemas quando se fala em resíduos sólidos são os pneus.
Enquanto a natureza se mostra eficiente em reaproveitamento e reciclagem, os homens são em produção de lixo. Para descartar corretamente os resíduos gerados em casa, as pessoas devem ter dois recipientes: um para os materiais recicláveis secos, que podem ser levados para a coleta seletiva; e outro para os materiais orgânicos, que podem ser transformados em composto orgânico, e para os rejeitos. JACOBI, P. R.; VIVEIROS M. Da vanguarda à apatia, com muitas suspeitas no meio do caminho - gestão de resíduos sólidos domiciliares em São Paulo entre 1989 e 2004.
Com advento das novas tecnologias, com a presença de novo ordenamento social, meio ambiente começou a ser tratado de forma diferenciada, ou seja, começou-se a usar mais equipamentos com finalidade de melhorar a vida das pessoas (carros, ar - condicionado, produtos poluentes e etc.) que nem sempre respeitavam nosso "meio vivo" 3, em decorrência disso teremos uma industrialização dos meios produtivos nesse período. Alessandro Baratta, afirma que "a criminalidade não existe na natureza, mas é uma realidade construída socialmente através de processos de definição e de interação" 31 onde diante de uma situação problema a sociedade irá criar normas de controle social, pelo medo (prevenção) ou pela própria repressão punitiva de determinada conduta.
A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB, 2010) apurou que em 2008 eram coletadas ou recebidas diariamente 259.547 toneladas de resíduos sólidos domiciliares ou públicos, das quais 17,6% ainda eram destinadas a vazadouros a céu aberto ou vazadouros alagados, conhecidos como lixões. Áreas são ocupadas sem uma previa analise dos órgãos responsáveis e com isso essa população consome os mais diverso produtos industrializados, produzindo resíduos e que os não tem a preocupação de descartá-lo de forma correta. Conscientizar sobre as diferentes formas de coleta e destino do lixo, na escola, casa e espaços em comum.
Turismo em áreas rurais se insere numa proposta de reformulação e revitalização das atividades rurais, como também no surgimento de novas fontes de produção que por vezes estavam esquecidas, decorrentes das atribuições impostas pelo corre-corre do mundo moderno. A pesquisa foi desenvolvida a partir de uma revisão bibliográfica especifica, aprofundando <a Coleta seletiva estudo teórico na metodologia necessária para embasamento deste artigo de iniciação científica, atendendo às exigências para a compreensão do tema a ser abordado são: gerenciamento de resíduos, resíduos sólidos urbano, impactos ambientais em lixões, manejo de aterros, situação dos catadores de resíduos recicláveis e reutilização.
A iniciativa tem apoio de Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Instituto Lixo Zero Brasil, Globo Ecologia, Núcleo Estadual dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, Fundação Gaia, Uniritter, Mandala da UFRGS, Senac Comunidade, Pasárgada - Oficina de Sustentabilidade, Zona de Inovação Sustentável de Porto Alegre (Zispoa), Horteria, Re-Ciclo, Instituto Saberes e Cuidados Ambientais e das secretarias municipais do Meio Ambiente (Smam) e de Urbanismo (Smurb). paulista Gabriel Ortega dos Santos, de 32 anos, é um dos 20 mil catadores que Movimento Nacional dos Catadores de Recicláveis (MNCR ) estima existirem em São Paulo.
V - manter controle da quantidade dos materiais recicláveis que são entregues no polo comunitário de reciclagem. Com auxílio de empresas como a Eco Hábito Ambiental, esse processo se torna ainda mais eficaz e melhor direcionado, permitindo que companhias de diferentes setores possam contribuir para a proteção do meio ambiente de maneira mais objetiva. Na reunião da Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência, de 1992, alguns professores comentaram que a educação ambiental provocou nos alunos um grande interesse pelos temas abordados e participação nas atividades propostas, elevando consideravelmente nível de aprendizagem.
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Um conto
Hoje eu te convido a ler um conto escrito por mim... Dona Ioiô é uma personagem que se aproveita das falas alheias a seu respeito para se vingar dos moradores da sua cidade...
Casa de Vidro Dona Ioiô É uma moradora de uma cidade do interior que fazia doces e após a morte do marido virou alvo do más línguas da cidade de cobras e, para se vingar, fez uso das lendas que multiplicam nas falas enveneadas a seu respeito… O feitiço virou contra o feiticeiro… Clique aqui para ler o conto
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oaarchitects · 5 years
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Christ’s Resurrection Church - Italy, Sesto San Giovanni
by: @czarchitetti @divisare @resurrezionessg
O perfil côncavo da fachada, a torre sineira abrigando a casa por trás, o banco do portão conectando-o ao centro paroquial existente e a calçada do cemitério formam um espaço coletivo entre a dimensão vital da estrada e o espaço sagrado mais íntimo , recordando a presença ativa de edifícios litúrgicos em tecidos de construção italianos.
LOCALIZAÇÃO
Itália, Sesto San Giovanni (Milão)
STATUS
Percebi
ANO
2004–2010
CATEGORIA
Público
O contexto (um subúrbio industrial de Milão) e o edifício existente a ser substituído (um armazém transformado em igreja construído por um grupo de sacerdotes operários na década de 1960) geraram um projeto formalmente restrito, que aborda o difícil assunto de uma casa contemporânea culto sem ceder ao exibicionismo estrutural ou à busca de liberdade figurativa.
As especificações solicitadas pelo resumo da competição e as limitações impostas pelo prédio existente e espaços abertos levaram à configuração de uma solução espacial necessariamente compacta, que deveria respeitar seu local.
O volume da igreja e das salas adjacentes é esvaziado de forma a criar uma área de recepção coberta para a comunidade em direção à rua ao sul e a oeste em direção às sebes que revestem o campo de futebol. O campo esportivo existente nas costas mantém sua forma e tamanho.
A fachada da Via Pisa reflete perfeitamente a longa tradição de fachadas em estilo de vela, desde a fachada do século XVII da igreja de Juan Caramuel em Vigevano (autor da renomada “Arquitetura civil e obliqua”) até a igreja de Gio Ponti na Via Paolo Giovio Em milão. A nova frente leva o fio dos beirais do oratório próximo; o ângulo côncavo entre os dois lados cria uma área protegida acima da entrada e dá forma ao novo espaço do cemitério.
Ao redor do volume principal da igreja, uma parte inferior do corpo coberta por um telhado inclinado abriga os espaços destinados à vida social do complexo paroquial: gabinetes de padres, salas de reuniões, sacristia e átrio a uma grande sala de eventos subterrânea em correspondência a o salão litúrgico.
Se o layout geral dos espaços é inteiramente tradicional, uma determinação precisa das áreas relevantes, as proporções dos quartos, a iluminação, o design simples do espaço litúrgico e do mobiliário expressam a busca de um espaço acolhedor para a comunidade cristã contemporânea, onde contemplação e atividade no mundo, vida cotidiana e senso do sagrado não são momentos separados, mas aspectos de um sentimento unificado. A disposição dos novos ambientes que compõem o complexo paroquial visa maximizar a relação com seus espaços abertos, abrindo-os a momentos de união que constituem um elemento-chave de sua vida.
Em suas muitas variações, essas duas formas espaciais são frequentemente combinadas em muitos exemplos históricos, da Capela Pazzi de Brunelleschi, S. Andrea na Via Flaminia de Vignola - onde uma cúpula circular ou elíptica é colocada em um volume retangular simples - até várias exemplos barrocos tardios de Guarini. A arquitetura do interior também ressoa com duas matrizes figurativas opostas: as igrejas franciscanas e dominicanas, salas não decoradas com estruturas de telhado expostas e as cúpulas envolventes das igrejas com afrescos da contra-reforma. Entre o cemitério e o interior, há um espaço transversal inferior, que serve como vestíbulo, além de ser o lar da pia batismal, cuja localização oposta ao altar remonta à posição que ocupava nos tempos antigos.
As fachadas externas são confrontadas com uma variedade de lajes verticais de igual dimensão, mas com diferentes materiais: pedra Trani branca, pedra Serena cinza, folhas de zinco oxidado, vidro serigrafado. Seu ritmo, posição e quantidade mudam de acordo com a orientação do sol, a qualidade dos espaços internos e a relação com o ambiente urbano, gerando um padrão decorativo bidimensional que atua como uma textura mais fina em relação à afirmação volumétrica mais ousada.
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mundoliteratura · 5 years
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Resenha: Nós de Ievguêni Zamiátin
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Num futuro hiper racionalista, uma nova sociedade é organizada. Nessa nova sociedade tudo o que não é racional é proibido ou tido como doença, o amor, os pensamentos e desejos, tudo o que nos torna indivíduos únicos é tido como danoso. A liberdade não existe, para essa nova sociedade a liberdade é um mal a ser combatido, a liberdade trás destruição e catástrofe. Sendo assim, a individualidade é suprimida em relação ao coletivo, as pessoas não mais são reconhecidas por nomes mas sim por números e letras (homens com consoantes e mulheres com vogais). Pessoas são números e tudo deve ser feito em nome do Estado Único. O livro é narrado por um dos personagens que vive nessa sociedade, D-503, que é um engenheiro responsável pela construção de uma aeronave capaz de levar os ideais dessa nova civilização aos confins do universo, o INTEGRAL. Nessa sociedade a ordem e a transparência são importantes, assim todas as casas e ambientes fechados em geral são feitos de vidro, ninguém esconde sua vida privada - não há vida privada. Todos os momentos do dia são definidos pelo Estado Único (Tábuas dos Mandamentos Horários), todos seguem um ritmo só, tem horários fixos para comer, para dormir, para trabalhar e para caminhar. Até mesmo as relações sexuais são feitas de forma racional, cada número (pessoa) adquire um cupom para visitar e ter relações sexuais com um outro número solicitado. No dia e horário marcado, os números se encontram e tem o direito de ficar a sós baixando cortinas que tampam a visão do cômodo da casa. Esse é o único momento de privacidade. Ao longo da narrativa de D-503 vamos conhecendo melhor essa sociedade distópica do futuro ao mesmo tempo em que surgem dúvidas e inquietações de nosso narrador a respeito de quem ele é e de como funciona a sua sociedade. A cidade em que vivem é fechada com altos muros de vidro que os separam da natureza selvagem, ali dentro tudo é racional, não há emoção. Até mesmo os poetas fazem poesias matemáticos em homenagem ao Estado Único, nada de emoção. No fim, nosso narrador se convence de estar doente, pois passa a ter sonhos, a desejar (amar) outro número a ponto de não denunciar seus crimes, e por isso opta por realizar uma operação oferecida pelo Estado, uma cirurgia que retira parte de seu cérebro responsável pelas emoções. Um livro interessante, uma distopia arrepiante que nos mostra o que pode acontecer quando se extinguem as individualidades e emoções bem como o que acontece quando seguimos cegamente um poder único e total sem questionamentos.
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leonepsilon · 6 years
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the one that no one knows (1/3)
Era madrugada quando Leon abriu os olhos.
Estirado na cama, quase incapaz de se mover, manteve o olhar fixo no teto por dez longos minutos. Os olhos azuis de vidro sustentavam atenção imperturbável sobre os feixes de luz que atravessavam as frestas da veneziana da janela e alcançavam as paredes brancas do quarto. Lentamente, recuperava a consciência de si e do ambiente ao seu redor ao mesmo tempo em que aguardava o momento em que os batimentos acelerados de seu coração finalmente retornariam à normalidade.
Tinha sono leve há muitos anos. Estava acostumado e não tinha zelo por sua própria saúde ao ponto de se importar com isso. No entanto, episódios como aquele, em especial, eram recentes. Acordava no meio da noite, acometido por uma súbita sensação de pânico, e então não conseguia mais voltar a dormir. Era quase como se pudesse sentir o sangue pulsando em suas veias; uma sensibilidade que lhe era estranha. Sua respiração descompassada se fazia audível. Uma dor de cabeça latente fazia com que o travesseiro sob sua nuca parecesse quente demais.
Estava suando frio.
Ergueu-se sobre os cotovelos e desviou o olhar sobre o relógio de pulso que havia deixado acima do criado-mudo; então, esticou o braço e encostou o dedo trêmulo no vidro translúcido. O toque sobre a tela fez com que os ponteiros se iluminassem – quatro horas da manhã.
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Ansiedade. Leon já tivera várias experiências com isso. Durante a infância, quando fora obrigado a assistir e suportar violência doméstica. Durante a adolescência, quando passara a tomar para si mesmo responsabilidades que não deveriam ser suas. Durante a juventude, quando fora obrigado entrar para o exército. Durante sua reintegração à vida civil em Gallica l, quando sua mãe desaparecera e sua irmã se voltara para o lado dos opressores. Finalmente, durante sua inserção no grupo rebelde.
No entanto, quando assumiu o posto de vice-líder, Leon passou a tentar controlar os próprios sentimentos de forma a nunca mais se permitir ser fraco ou sentir medo. Havia se tornado um ponto de apoio e esperança para as outras pessoas; não podia se dar ao luxo de viver por sua individualidade. Vivia pelo coletivo. E assim podia, também, manter-se ocupado o suficiente para escapar aos momentos de crise existencial. Dessa maneira, Leon deixara de pertencer a si mesmo; pertencia aos outros. Pertencia à Resistência. À Revolução.
No entanto, quanto mais velho Leon ficava, mais era acometido pelo maior dos males da vida adulta: a dúvida. Por mais que não admitisse em voz alta, muito menos a si mesmo, Leon sentia, em seu íntimo, uma enorme amargura ao pensar no rumo que sua vida havia tomado. E não podia evitar os eventuais “e se” que lhe acometiam a cabeça – sonhos de realidades muito distantes daquela que havia se condicionado a aceitar.
Nesses momentos em que acordava com o coração palpitando, cheio de um misto de arrependimento e culpa, não conseguia mais voltar a fechar os olhos. Tomado por uma terrível sensação de urgência, levantava-se da cama e tentava ocupar a cabeça com algo além de seus próprios problemas. Era inteligente e maduro para muitas coisas, mas tinha uma preocupante dificuldade em lidar com seus bloqueios e inseguranças. Preferia permanecer alheio a isso, ignorando a própria saúde mental até o momento em que o corpo eventualmente passava a dar sinais de que algo estava errado. Surgiam, assim, as crises de ansiedade: o motivo pelo qual havia acordado àquela altura da madrugada.
Levantou-se, descalço; em seguida, atravessou o quarto até alcançar o corredor. Antes de seguir para a sala, porém, lançou um rápido olhar para dentro do quarto de Gale, localizado de frente ao seu. Por mais que o caçula dos Epsilon tivesse deixado de ser criança há muito tempo, para Leon era simplesmente instintivo inclinar-se sobre a fresta da porta e verificar se estava tudo bem.
Talvez simplesmente não suportasse a ideia de perder mais alguém e, por isso, precisasse constantemente provar a si mesmo que o irmão não estava correndo perigo.
À distância, Gale rolou para a outra borda da cama e soltou um profundo ronco.
Tudo estava bem.
Ainda um pouco abatido pelo despertar violento, Leon caminhou até alcançar a porta da sala. Lançou-se para fora de casa e sentou-se nos degraus que ligavam a entrada da sacada frontal ao jardim. Respirou profundamente e então se pôs a observar as luzes da cidade, radiantes à distância. Uma brisa fria arranhou seu rosto quente e úmido de suor.
“Sempre que estiver nervoso, querido, procure respirar três vezes enquanto pensa em coisas boas”, dizia Rileea.
Leon fechou os olhos.
Inspira.
Olhando o jardim descuidado, lembrou-se dos irmãos erguendo bonecos de neve durante o inverno, cerca de vinte anos antes.
Expira.
Inspira.
A lembrança que se seguiu, naturalmente, foi a de sua mãe. Em seus dias bons, Rileea costumava recostar-se sobre o batente da porta enquanto observava os filhos brincando. 
Expira.
Inspira.
Por fim, ergueu o queixo e abriu os olhos. Na enorme cúpula escura que se erguia acima dos telhados de Gallica l, mal se podia ver as estrelas; mas Leon sabia que ali, em algum lugar, havia a constelação Canis Major. Nela, a estrela Adhara – a segunda mais brilhante, depois de Sirius.
Pensar na garota loira de olhos escuros foi inevitável.
Subitamente, sentiu uma dor no peito. Mais um sintoma de ansiedade, talvez. Ou quem sabe Leon fosse apenas covarde demais para admitir a si mesmo o quanto sentia falta dela. Adhara.
Só então percebeu que havia prendido a respiração por tempo demais.
Soltou o ar pela boca, sentindo os batimentos cardíacos latentes novamente. Não podia, afinal, deixar de notar que suas melhores lembranças vinham exclusivamente de memórias de tempos muito distantes. Principalmente, não podia ignorar o fato de que estas eram protagonizadas por pessoas que não mais faziam parte de sua vida: sua mãe, Cleo, Adhara.
Restava-lhe apenas Gale e nada mais.
Dessa vez, nem mesmo o melhor dos mecanismos de defesa pôde afastar Leon do pensamento que mais lhe afligira desde o momento em que abrira os olhos azuis. Pensamento esse que, agora, se traduzia na mais pura e simples sensação de angústia.
Na calada da noite, às quatro horas e meia da manhã, Leon Epsilon se deu conta de que estava profundamente sozinho.
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ambientalmercantil · 2 years
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pacosemnoticias · 2 years
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Dono de café em Felgueiras condenado a pagar indemnização a assaltante baleado
O Tribunal da Relação do Porto (TRP) reduziu de 40 mil para 30 mil euros a indemnização a pagar pelo dono de um café a um jovem baleado quando tentava assaltar o seu estabelecimento em Felgueiras.
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O acórdão, datado de 2 de fevereiro e a que a Lusa teve esta quarta-feira acesso, concedeu parcial provimento ao recurso interposto pelo arguido.
Em julho de 2021, o dono do café foi condenado no Tribunal de Penafiel a quatro anos e quatro meses de prisão, por um crime de homicídio na forma tentada agravado pelo uso de arma de fogo, e um ano e meio, por um crime de detenção de arma proibida.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de cinco anos de prisão suspensa na sua execução por igual período, com a condição de pagar 40 mil euros ao jovem baleado.
No mesmo processo, o assaltante e um cúmplice foram condenados a oito meses e 10 meses, respetivamente, de prisão suspensa por um crime de furto qualificado na forma tentada.
O coletivo de juízes afastou qualquer cenário de legítima defesa, considerando que quando o dono do café disparou a agressão ao seu interesse protegido já não era atual nem iminente e o meio “foi claramente desproporcional para o efeito pretendido de afastar e de mostrar a sua indignação perante os agentes do assalto, já em fuga”.
Inconformado com a decisão, o dono do café recorreu para o TRP, defendendo a sua absolvição e atribuindo a autoria dos disparos a um terceiro indivíduo envolvido no assalto, uma versão que não convenceu os juízes desembargadores.
O TRP manteve assim a pena suspensa de cinco anos de prisão, mas diminuiu o valor da indemnização a pagar ao jovem baleado para 30 mil euros, à razão de seis mil euros por ano.
Os factos ocorreram na madrugada de 20 de dezembro de 2017, quando os dois jovens partiram um vidro de um café para o assaltar, mas ao aperceberem-se de barulho no andar superior, onde vive o dono do estabelecimento, fugiram do local.
O Tribunal deu como provado que o dono do café saiu de casa munido com uma pistola e deparou-se com os dois assaltantes em fuga, tendo efetuado dois disparos um dos quais atingiu um dos assaltantes na cabeça.
O ferido foi transportado em estado considerado grave para o Hospital de Braga onde foi sujeito a cirurgias à cabeça e ficou com parte do corpo paralisado.
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