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#Domenico Lancellotti
burlveneer-music · 6 months
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Domenico Lancellotti - sramba
Tom Zé, Faust and João Gilberto collide in Domenico Lancellotti’s “machine samba” It’s midwinter in Lisbon and Domenico Lancellotti has invited Ricardo Dias Gomes to stay for a while. They waste no time in doing what they always do, heading down to their underground studio, appropriately nicknamed The Cave, to make music. The fact that Ricardo had just been sent a bunch of Russian-designed synths and was eager to try them out, instantly signalled a direction for the album. “Ricardo had his instruments, modular machines” remembers Domenico, “and I had my guitar, some percussion instruments. On the first day we started making sounds and recording them, and songs started to appear, sambas started to appear.” In just a couple of months the duo recorded the majority of what would become SRAMBA, an album that reaches back to the roots of samba, but does so whilst completely revamping its blueprint, indoctrinating guitar and percussion-led rhythms with analogue synthesisers, Ricardo’s beloved machines. Domenico and Ricardo instantly saw how the synthesisers were not at odds with the sambas they were playing, instead they had a similar sound to its typical percussion instruments (ganza, repinique, surdo, tarol). What’s more, they saw a connection with roots samba, the samba that existed before bossa nova and samba jazz came along. This was rhythmic samba, with grooves that could go on ad infinitum. “It’s samba de clave, geometrically structured” says Domenico. “It’s ostinato samba”, adds Ricardo. Both Domenico Lancellotti and Ricardo Dias Gomes are revered names within Brazilian music over the past 20 years. As a member of the +2’s, with Moreno Veloso and Kassin, Domenico released a trio of albums on Luaka Bop in the early 00s that pioneered a new Rio samba sound with elements of funk and psychedelia. With Veloso and Kassin he would later form Orquestra Imperial, a big band intent on reviving ballroom (gafieira) samba, and that has worked with guest vocalists such as Seu Jorge, Elza Soares and Ed Motta. SRAMBA is his fourth solo album. Multi-instrumentalist Ricardo Dias Gomes first came to notice as a member of Caetano Veloso’s band Cê which helped reinvigorate Caetano’s career with a sound influenced by British new wave. As well as collaborations with Lucas Santtana, Negro Leo and Thiago Nassif, and work with his own group Do Amor, he has released a series of acclaimed solo albums that reveal a restless music-maker. Domenico- guitarras, voz, mpc-1000, bateria eletrônica, caxixi Ricardo- baixo, bateria eletrônica, rodhes Aquiles Morais-trompete Everson Morais- trombone Arranjo de metais- Aquiles Morais
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biosuoni · 11 months
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sramba by Domenico Lancellotti
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csadag · 11 months
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Domenico Lancellotti - Aterrizar (2023)
Nem is tudom, hogy hány idei lemezt hallottam idén (nem valami sokat), de ez biztos a jobbak között van. De az igazán fontos, hogy ezt, sok, nagyon sok más szuper jó zenével együtt hallhatom majd élőben novemberben, mert végre sikerül eljutnom majd a Le Guess Who fesztiválra. Évek óta tervezem, mindenféle okokból nem jött eddig össze, de most meglesz. És, ami az igazán durva, hogy forintban kb 65.000 volt a négynapos bérlet. Most nem is az ebben a durva, hogy mennyibe kerülnek kisebb fesztiválok itthon vagy akárhol (egyrészt területbérlés plusz itthon az áfa nagyban drágít mindent), hanem csak úgy önmagában ez az ár 2023-ban, ráadásul euróban ilyen programért, egy ilyen elismert fesztiváltól egészen döbbenetes még akkor is, ha a város már meglévő infrastruktúráját használják. Akármi is az oka, én köszönöm, hogy ennyiből megvan ez. Alig várom.
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yamablog · 1 year
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ADRIANA CALCANHOTTO / Errant
個人的な感想としては、 "O micróbio do Samba"以来久しぶりにグッときたAdriana(アドリアーナ・カルカニョット)のアルバムかもしれません。もちろんその間のアルバムだって素晴らしいですよ。でも今回は特にグッときたんです。カッコいいんです。そうです。この音の作りの先進性は、 "O micróbio do Samba"に感じたそれです。そこの参加していたDavi Moraes(ダヴィ・モラエス:g., produce)、Alberto Continentino(アルベルト・コンチネンチーノ:p., b.)、Domenico Lancellotti(ドメニコ・ランセロッチ:dr., perc.)を迎えて、一歩先を行く精緻なサウンドを今回も聴かせてくれます。さまざまな伝統的ブラジル音楽の形態を保持しながらも、それを昇華して彼女ならではの新しいブラジル音楽として表現しています。ホーンやエレクトロニカも加えて、さらには実験性を維持しながら、しかしその旋律や歌声は紛れもなく彼女のものであり、ブラジルを代表するシンガー・ソングライターであり続けています。今年を代表する一枚です。
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gazeta24br · 4 months
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André Paixão já teve muitas personas musicais. Ele ficou conhecido na cena alternativa como Nervoso, tocou com muitos artistas e tem seu nome na história de projetos plurais como Acabou La Tequila, Lafayette e os Tremendões e Tripa Seca. Agora, ele faz o passo mais ousado de sua carreira, em um disco que levou uma vida para ser finalizado e maturado: “Fora do Ritmo”, onde a bateria - instrumento que se tornou um dos símbolos da carreira de André - ganha holofotes e papel de destaque com diversos artistas icônicos trazendo seu lado autor para o repertório proposto por Paixão. Ouça “Fora de Ritmo”: https://ingrv.es/fora-do-ritmo-bzf-s “Eu pensei em reunir grandes artistas que se expressam pela bateria mas que sabia que poderiam acrescentar muito pro repertório. O nome vem do fato que queria que os artistas trouxessem algo novo para as músicas que separei pro repertório. Estar fora do ritmo aqui funciona estar dentro da canção”, conta André. “Aqui não tem solos ou malabarismos percussivos, mas tentativas de inserir um instrumento muitas vezes associado à parte rítmica aos caminhos melódicos da canção. A vida inteira cresci com meus ídolos bateristas mirabolantes, com solos intermináveis, e acabei me ligando, com o passar do tempo na bateria como elemento de composição e nesses artistas que mais representam esse lado menos virtuoso e mais ‘cancioneiro’. Realizado em um longo processo de produção de 13 anos, o disco funciona não só como um retrato de todas as personas artísticas de André em uma só, mas como um registro sonoro de diferentes facetas da música brasileira das últimas décadas. Nas baquetas do álbum estão o saudoso mestre do samba Wilson das Neves, grandes nomes da cena do rock alternativo como Pupillo, Leonardo Monteiro (Acabou la Tequila) e Bacalhau (ex-Planet Hemp); Rodrigo Barba, conhecido pelo seu trabalho com o Los Hermanos; Guto Goffi, do Barão Vermelho; Dany Roland, que fez história com o Metrô; e nomes de destaque dos últimos anos, como Domenico Lancellotti e Marcelo Callado. E vai além dos bateristas, o disco conta com instrumentistas de peso como Kassin, Dengue, Lucio Maia, Billy Brandão e até a Orquestra de St Petersburgo, com o arranjos de André e Guilherme Bernstein sob regência de Kleber Augusto. “Esse trabalho é um encontro gigante entre artistas que admiro, fazendo música autoral, sem regras, dogmas. Sempre digo e parafraseio o que se diz por aí: ‘A música é um lugar de encontros’. E o ‘Fora do Ritmo’ representa essa celebração para mim. Este álbum é praticamente um longa metragem da minha trajetória, pois atravessou diferentes momentos da minha vida e, provavelmente, da turma que participou, em certos aspectos, pois continuamos em contato com nossas andanças e mudanças”, conta ele. “Fora do Ritmo” não é apenas um conceito musical; é uma filosofia que abraça o ensaio, a experimentação e a liberdade criativa. André Paixão convida o ouvinte e cada músico a participar desse movimento, onde o respeito à canção coexiste com a liberdade de explorar o momento presente. "Sinto uma forte assinatura minha nesse trabalho. Ele diz muito sobre mim, meus pensamentos, minhas idéias, às vezes, coisas que nem eu sei explicar por que estão ali e que foram aceitas conscientemente por mim sem satisfação. Se você gosta do álbum, então talvez você goste de mim, quem sabe. Se você conhece bem sobre as músicas que estão nele, talvez você passe a me conhecer um pouco mais", conclui André, que é compositor, produtor, designer de áudio, cantor e músico e agora já sonha em levar esse álbum para os palcos com o mesmo olhar plural do estúdio. O álbum está disponível em todas as plataformas via Super Discos. Ficha Técnica: Produzido por André Paixão 01 - O Colecionador de Céus Biba Meira - bateria e percussões de sucatas Katia Jorgensen - vocais André Paixão - vocal, guitarras, sintetizadores, programações Edo Portugal - mixagem 02 - O Ladrão de Vírgulas Marcelo Callado - bateria Benjão - guitarras André Paixão - voz, violão, guitarra, piano acústico, assovios
Kiko Ramos - baixo Martin Scian - mixagem 03 - Franchement Guto Goffi - bateria Jayme Monsanto - baixo Antônio Guerra - piano acústico, acordeon Lucas Vasconcelos - guitarra Katia Jorgensen - vocais André Paixão - voz, guitarras Pedro Selector - trompetes, flugel horn Orquestra de Estúdio de St Petersburgo* - cordas Edo Portugal - mixagem 04 - “Um Povo Só’ Dany Roland - bateria Alberto Continentino - baixo Alê de Morais - guitarra Antônio Guerra - piano acústico André Paixão - voz, tablet Leonardo Ribeiro - mixagem 05 - “Maduro” Domenico Lancellotti - bateria Kassin - baixo Marcelo Neder - Cavaquinho André Paixão - voz, violão, flauta doce Billy Brandão - guitarras Fábio Gomes - percussão Leonardo Ribeiro - mixagem 06 - “De Longe” André Coelho - bateria Billy Brandão - guitarras, baixo Mauricio Calmon - piano rhodes André Paixão - vozes, guitarras, programações, synth strings Daniel Carvalho - mixagem 07 - “Amor Egoista” Wilson das Neves - Bateria Kassin - Contrabaixo Acústico Katia Jorgensen - Coros Fábio Gomes - Percussão Ricardo Imperatore - Pandeiro Antônio Guerra - Piano André Paixão - Voz, Violão Orquestra de Estúdio de St Petersburgo* - cordas Leonardo Ribeiro - mixagem 08 - “Sabor do Equilíbrio” Rodrigo Barba - bateria Ramsés Toy - percussão Mauro Berman - baixo Alê de Morais - violão de nylon e guitarra Alexandre Vaz - guitarra Leonardo Vieira - guitarra André Paixão - vozes, ambiências, sintetizadores Mixado por Bruno Valansi 09 - “Arreatada” Lucas Tagore - bateria Gustavo Oliveira - baixo Leonardo Vieira - guitarra André Paixão - voz, violão, percussão, sintetizador e guitarra Leonardo Ribeiro - mixagem 10 - “Vestido Vermelho” Pupillo - bateria André Paixão - voz, guitarra, baixos elétrico e virtual, coro Antônio Guerra - piano Ramsés Toy - percussão Deborah Sztajnberg, Badke, Reinaldo Goredoom, Jayme Monsanto, Yuri Amorim, Melvin, André Coelho, Mauricio Garcia, The Alberto, Wagner Vallim - coral Bruno Valansi - mixagem 11 - “História de Luz” Bacalhau - bateria Guilherme Lírio - guitarra André Paixão - voz, baixo, guitarra, sintetizador, coros Leonardo Ribeiro - mixagem 12 - “Bocaina” Leonardo Monteiro - bateria Dengue - baixo Lucio Maia - guitarra André Paixão - violão, piano, guitarra, sintetizador Bruno Valansi - mixagem Todas faixas compostas por André Paixão com exceção faixa 05, parceria com Nina Becker * Orquestra de St Petersburgo Engenheira de gravação - Kira Malevskaia Estudio - Petersburg Recording Studio - St Petersburgo - Russia St Petersburg Studio Orchestra Direção Artística, regência e direção da gravação de cordas: Kleber Augusto Violinos: Mikhail Krutvik David Tchakvetadze Eugeny Zinin Nadezhda Troitskaya Anton Levin Sergey Stolpovskikh Victoria Velkova Vsevolod Lenskikh Lilia Sitdykova Tatiana Bogodukhova Alexander Baranov Olga Alexeeva Violas Sergey Zarubin Ilya Yelagin Dmitry Tchernyshenko Igor Bereznev Alexey Agee Sergey Kiütik Cellos Elena Burkina Kirill Kurshakov Yulia Rozovskaya Roman Kisilyov Contra Baixos Kirill Ziborov Dmitry Golovchenko
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snackpointcharlie · 6 months
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Orient your listening device to Snackpoint Charlie’s frequency and just like that, you’ll be lonesome no more. Listen to our famous mix of Music from Elsewhere and Beyond™ and we guarantee to make you feel warm and fuzzy and if not well then fine, go off and be all cold and crusty, see if I care
Snackpoint Charlie - Transmission 127 - 2023.11.15 https://wavefarm.org/wf/archive/b2wgbc [ ^ click for download ^ ]
PLAYLIST
1) Mark Vernon - “Catalogue of Known Errors (Écosse)” from GOLDEN CASSETTE https://compilationstruc.bandcamp.com/album/golden-cassette
2) William Eggleston - “Improvisation” from 512 https://williameggleston.bandcamp.com/album/512
3) Blanca Altable - “Floating” from LAS FORMAS DEL AGUA https://www.microscopi.cat/blanca-altable
4) P.G. Six - “Tell Me Death” from MURMURS & WHISPERS https://pgsix.bandcamp.com/album/murmurs-whispers
(underbed throughout:) Pinchas Gurevich - “17yrickz”
5) Lenhart Tapes - “Vodu Brala (feat. Tijana Stanković)” from DENS https://lenhartapes.bandcamp.com/album/dens
6) Volksempfänger - “You've Lost It” from ATTACK OF SOUNDS https://volksempfanger.bandcamp.com/album/attack-of-sound
7) Jen Kutler - “00000000009” from THE POINT OF JOY AT THE END OF THE WORLD https://jenkutler.bandcamp.com/album/the-point-of-joy-at-the-end-of-the-world
8) Holger Hiller - “Budapest - Bukarest” from EIN BÜNDEL DER FÄULNIS https://shop.tapeterecords.com/holger-hiller-ein-buendel-faeulnis-in-der-grube-3973
9) Ary Lobo - “Mensagem ao Divino” from 1958-1966 https://analogafrica.bandcamp.com/album/ary-lobo-1958-1966-limited-dance-edition-no-19
10) Adiss Harmandyan - “Mi Kna” from ADISS HARMANDYAN https://www.discogs.com/master/1682455-Adiss-Harmandyan-Adiss-Harmandyan
11) Josine van Dalsum - “Het Is Zo Stil” from IK BEN ER ZOMAAR https://www.discogs.com/master/2087278-Josine-van-Dalsum-Pieter-Verlinden-Ik-Ben-Er-Zomaar https://madrotter-treasure-hunt.blogspot.com/2023/11/josine-van-dalsum-ik-ben-er-zomaar.html
12) Domenico Lancellotti - “Tá Brabo” from SRAMBA https://domenico2.bandcamp.com/album/sramba
13) Boussouar El Maghnaoui - “Magoult Oualou” from OLD RAÏ - LE RAÏ D'ANTAN https://www.youtube.com/watch?v=BrrWXLLfgeE
14) Ali Ismail - “Karnak Twist” https://www.youtube.com/watch?v=_7vUQyDTQfY
15) Panbers - “Libur Tamasya” from SOUND 4 - AYAH https://www.discogs.com/master/2895247-Panbers-Sound-4-Ayah
16) 75 Dollar Bill - “Touedar Akli” from LIVE ATELIERS CLAUS - 17 https://www.cafeoto.co.uk/shop/75-dollar-bill-live-ateliers-claus/
17) The Boston Typewriter Orchestra - “Typing Pool feat. Brian Dewan” from DELEGATION: THE REMIXES https://bostontypewriterorchestra.bandcamp.com/album/delegation-the-remixes
18) Harry Partch - “Windsong” from THE MUSIC OF HARRY PARTCH https://www.discogs.com/release/3613700-Harry-Partch-From-The-Music-Of-Harry-Partch
19) Microstoria - “Communerism” from INIT DING + _SND https://www.thrilljockey.com/products/init-ding-_snd-remastered
20) Yoko Ono & Elephant's Memory - “女性上位ばんざい [Josei-Joi Banzai] Part 2” from 女性上位ばんざい [JOSEI-JOI BANZAI] https://www.discogs.com/master/966671-Yoko-Ono-Plastic-Ono-Band-With-Elephants-Memory-Joseijoi-Banzai-Part-1-2
21) Akiko Yano - “Andante Cantabile” from TO KI ME KI https://wewantsounds.bandcamp.com/merch/akiko-yano-to-ki-me-ki-1lp-deluxe-black-vinyl-edition-with-4page-insert
22) 浅川マキ[Maki Asakawa] - “十三日の金曜日のブルース [Friday the Thirteenth Blues]” from 浅川マキの世界 [MAKI ASAKAWA'S WORLD] https://www.discogs.com/release/4484019-Maki-%E6%B5%85%E5%B7%9D%E3%83%9E%E3%82%AD%E3%81%AE%E4%B8%96%E7%95%8C
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headlinerportugal · 6 months
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Audição IndieSpensável #1 com André Henriques
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‘Audição IndieSpensável’ é uma rubrica que vai dedicar-se a dar um destaque de bandas e/ou artistas a solo relevantes no panorama musical nacional mais virado para os universos mais indie e alternativos. Será dado o destaque a bandas e/ou artistas já com algum reconhecimento no meio embora não sendo propriamente do tipo mainstream. Daquele tipo que não surgem na televisão com frequência e que as suas músicas passam em todas as rádios, o destaque é sempre dado mais pelas rádios especializadas e não nas rádios nacionais de âmbito geral.
~ "Radiografia musical" a André Henriques
André Henriques é um músico português de 43 anos, já feitos este ano. Este artista é sobretudo conhecido pela sua carreira como parte integrante dos Linda Martini na qual é vocalista e guitarrista. André em colaboração com Cláudia Guerreiro e Hélio Morais são os membros fundadores que dão continuidade a esse projeto e que festejaram o marco histórico de 20 anos de banda com a digressão ‘20 anos • Merda & Ouro’. Além de fazer parte de uma das bandas de maior relevância no panorama nacional desde o início deste século, André Henriques vem igualmente empenhando-se, ao longo dos anos, na escrita de canções. A intérprete Cristina Branco é uma das que tem beneficiado dessa produtividade artística.
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André Henriques em atuação com os Linda Martini @ Westway LAB 2023 | mais fotos clicar aqui A vida de André Henriques levava um rumo certo e definido (pelos parâmetros mais formais da sociedade) formou-se e entrou no mercado de trabalho na área da consultoria. Numa entrevista à Time Out afirmou: “Ao fim de uns anos começas a pensar se mereces mais vinte e tal anos daquilo até te reformares, ou se os teus filhos merecem que chegues a casa infeliz e sem vontade de ir trabalhar na segunda-feira. O que fiz foi um risco do caraças mas foi mesmo aquela coisa de ‘vou saltar’. Olhar ao espelho e perceber que não posso fazer uma coisa que me deixa infeliz.” Nesse primeiro salto deu-se o surgimento dos Linda Martini.
Na reta final de 2019, a sua carreira musical, voltou novamente a saltar para uma renovada aventura, agora com fundações bem mais seguras. Foi em outubro de 2019 o anúncio de debute da carreira a solo de André Henriques.
Nas semanas seguintes até final de 2019 foram lançados os singles "E de repente" e "Uma Casa na Praia". Foram ótimos prenúncios desse ‘Cajarana’ editado finalmente a 13 de março 2020. Aos 40 anos (em 2020) os dados estavam lançados. A promoção desse álbum foi atraiçoada pela entrada de Portugal numa fase de “twilight zone” poucos dias depois.
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Segundo o artista ‘Cajarana’ e as suas 12 canções são: “um exercício de humildade, fazer canções simples sem cair na tentação de as limar e as reescrever vezes sem conta. É um disco de impulso que quer expor a fragilidade das canções. Como se elas exigissem o cuidado de quem escuta para não se partirem antes de chegar ao fim.”
A imprensa especializada (e não só), nos balanços usuais de final de ano, este disco de estreia a solo foi eleito como um dos melhores editados em 2020. Uma distinção perfeitamente natural.
A equipa headLiner formada por Edgar Silva (na escrita) e por Jorge Nicolau (na fotografia) fizeram reportagem do concerto de André Henriques em Fafe no qual o álbum ‘Cajarana’ foi tocado na íntegra. Essa reportagem pode ser consultada aqui.
Editado no passado dia 23 de setembro ‘Leveza’ surge como novo capítulo na carreira a solo de André Henriques e conta com 12 novos temas. Vem na sequência da sua mudança de casa, de rotinas e enquadramento social. Agora está a morar a cerca de 40 minutos da capital portuguesa para a zona da Ericeira.
Este segundo álbum espelha e incorpora todo esse universo díspar e nos quais os singles "Os Fantasmas de Amanhã" e "As Janelas São de Abrir", lançados nos primeiros meses do ano, deixaram pistas fortíssimas.
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‘Leveza’ conta com a participação do baterista e percussionista Domenico Lancellotti (Orquestra Imperial, Adriana Calcanhotto) e o multi-instrumentista Ricardo Dias Gomes (Caetano Veloso). A gravação aconteceu na sua totalidade em Lisboa, no estúdio Cave. A mistura e masterização passou pelo Brasil no estúdio Dois Irmãos (Rio de Janeiro), um trabalho efetuado por Daniel Carvalho.
Edgar Silva do headLiner teve a oportunidade de assistir à “estreia mundial” de várias das novas canções num concerto ocorrido no Centro Cultural da Vila das Aves no passado dia 1 de maio. Este concerto de André Henriques foi incorporado no evento Sonoridades. Essa reportagem pode ser consultada aqui.
Agora podem ler uma entrevista feita ao artista efetuada via e-mail.
~ Entrevista a André Henriques
headLiner (Edgar): Tive o gosto de ver-te em formato banda em Fafe (2020) e a solo na Vila das Aves (2023) na primeira vez que tocaste algumas das canções mais recentes. Foram ocasiões bastante bonitas de enquadramento bem diferente. A solo o artista expõe-se mais, consegue ter uma fragilidade intimista que não existe com banda. Para ti, como artista habituado a fazer parte dos Linda Martini, tocar a solo com as suas músicas é motivo de um nervosinho complicado de gerir? Ou todos estes anos de estrada já dão uma experiência à prova de (quase) tudo?
André Henriques: Há sempre algum nervosismo nas duas situações. Quando estou com Linda Martini fico mais apaziguado, já são muitos anos e estamos a defender canções que fizemos juntos. Quando estou a tocar canções apenas minhas - a solo ou com banda - sinto um peso diferente. Não há propriamente uma responsabilidade partilhada porque é o meu nome que está no bilhete. De qualquer forma lido bem com isso, nunca são nervos incapacitantes.
headLiner (Luís): Tem sido fácil de repartir o turbilhão de emoções entre a serenidade de André Henriques a solo e o caos dos Linda Martini? Esse contraste de decibéis traz um certo equilibro zen na tua vida?
André Henriques: Talvez traga, sim. Nunca gostei só de uma coisa. Mesmo quando era miúdo e tinha bandas de punk e hardcore ouvia coisas muito díspares. Decidi no primeiro disco “fugir” do rock para não fazer um disco igual a Linda Martini. Não sei se “serenidade” descreve exactamente o que faço a solo. Há uma leveza aparente nestes discos, sobretudo nos arranjos mas os textos que canto não são nada serenos.
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André Henriques em Fafe @ 48/20 Cantautores em 2020 | mais fotos clicar aqui headLiner (Edgar): Entre ‘Cajarana’ de 2020, teve o “azar de ser apanhado pela pandemia”, e o mais recente disco ‘Leveza’ de 2023 muita coisa no mundo mudou. Até parece que o tempo pré-pandemia foi há décadas. Que perspetivas são diferentes entre estas edições?
André Henriques: O Cajarana era um disco de fugas. Falava em deixar o trabalho, fugir da cidade e de alguma forma fugir também do som que as pessoas já reconheciam nos Linda Martini.
Este disco foi composto durante uma mudança de casa. Saí da cidade para o campo e essa mudança de perspectiva está muito presente nos textos e também nas escolhas que fiz para os arranjos. Estava à procura de uma coisa menos eléctrica, mais orgânica. Daí a escolha dos sopros e das segundas vozes.
headLiner (Luís): ‘Leveza’ é um belo disco, um dos mais bonitos que ouvimos recentemente. Para ele trouxeste Domenico Lancellotti (Orquestra Imperial, Adriana Calcanhotto) e o multi-instrumentista Ricardo Dias Gomes (Caetano Veloso). Foram escolhas pensadas e propositadas dado que a sonoridade deste disco toca ao de leve na bossa nova?
André Henriques: Quando os chamei não pensei numa sonoridade específica. O Ricardo já tinha co produzido o Cajarana comigo e quando soube que tinha montado um estúdio na casa do Doménico fui lá conhecer e mostrar as canções. Houve um click instantâneo e percebemos logo que era fácil trabalharmos juntos. Não ouço muito de bossa neste disco, mas claro que há qualquer coisa de Portugal e Brasil aqui.
headLiner (Luís): Li numa entrevista que a voz feminina que acompanha o teu disco é da Anna Grabner, uma pessoa “normal” com uma vida “normal”, não é cantora profissional nem nunca gravou nada, é “apenas” uma pessoa que canta bem. Trazê-la para este disco é uma espécie de metáfora para aquilo que queres refletir neste disco? Há outros elementos da “vida real” que transitam para o ‘Leveza’?
André Henriques: Há muita coisa da vida real neste disco, quase todas as canções falam de coisas que vivi nos últimos 3 anos. Logo na primeira canção falo da mudança que é trocar a cidade pelo campo. Os meus filhos e os da Anna andam na mesma escola, e foi aí que a conheci. Ela estava sempre a cantar e tem uma voz muito bonita, daí o convite. Interessou-me também o facto de falar português com sotaque, achei que daria uma dimensão diferente e um complemento interessante à minha voz.
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André Henriques em Fafe @ 48/20 Cantautores em 2020 | mais fotos clicar aqui headLiner (Luís): Como tem sido esta mudança para o campo? Cada vez se fala mais da saúde mental e o quanto as nossas rotinas quotidianas refletem isso. Sentes que essa mudança tem um impacto forte na tua?
André Henriques: Era uma mudança desejada há muito, estava mesmo farto da cidade e estou muito contente com a decisão. Queria abrandar e ter um tempo diferente para a família e para as canções. O campo e a praia têm esse lado idílico, mas não são uma panaceia. Tive primeiro que tentar tirar a cidade que ainda trago comigo, e ainda estou a fazê-lo.
headLiner: Em novembro há concertos de apresentação no Porto e Lisboa. Depois há mais datas já acertadas? Como será a promoção do álbum em 2024?
André Henriques: Sim, há mais datas confirmadas e outras à espera. A seu tempo irei divulgar. Nesta tour vou tocar em trio, com o Miguel Abelaira na bateria, o João Abelaira nos sintetizadores e eu na voz e guitarra.
Entrevista elaborada por Edgar e Luís, membros fundadores do HeadLiner.
~ André Henriques ao vivo
» Teatro Maria Matos em Lisboa a 15 de Novembro.
» Plano B no Porto a 17 de Novembro. » Em Viseu a 1 de Dezembro.
» Em Pombal a 8 de Dezembro.
~ Presença WWW de André Henriques
Instagram: @andrehenriques Facebook: facebook.com/andrehenriquesoficial Spotify: https://open.spotify.com/intl-pt/artist/2E7WcrOe8ooeTTOVf3YOj6?si=otbuL0-8SlWajQpPjKTfPg
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selektakoletiva · 8 months
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MAPIANU Nº4 // EXPERIMENTALISMO BRASILEIRO
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Salve, my selektas. Mais um MAPIANU que ficamos de postar, agora só faltando o último que postamos. Retificando pra seguirem nossa página no instagram pra acompanhar e interagir por lá também, já que lá o fluxo é, digamos, prioridade. No post anterior falamos um pouco sobre isso, confere lá. Vamos de Experimentalismo e mais uma sequencia de lançamentos embaçados, de atmosfera abstrata e experimental dos novos sonidos que ecoam pelo Brasil. Então pega aquele isotonico pra curar a ressaca, e bora que bora.
DOMENICO LANCELOTTI - sramba.
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No coração do inverno em Lisboa, uma fusão musical como nenhuma outra está acontecendo. Domenico Lancellotti deu as boas-vindas a Ricardo Dias Gomes em seu reino criativo e juntos embarcam em uma jornada sonora que mescla o passado e o futuro. Seu estúdio subterrâneo, carinhosamente conhecido como The Cave, se torna o berço de um projeto único que une Tom Zé, Faust e João Gilberto, resultando no que eles chamam de "samba de máquina".
O projeto toma forma sem esforço, à medida que a sinergia entre eles desperta algo extraordinário. Armado com um arsenal de sintetizadores projetados na Rússia, Ricardo está ansioso para dar vida à sua nova empreitada musical. Domenico, por sua vez, traz sua guitarra e uma coleção de instrumentos de percussão para a mistura. Suas explorações começam com a criação de sons e sua gravação - um processo que não só dá origem a sons, mas à essência do samba em si.
Em um período turbilhão de apenas alguns meses, a dupla captura a essência do que se tornará seu inovador álbum "sramba.". O álbum é uma homenagem às raízes do samba, mas redefine audaciosamente os limites do gênero. Ritmos tradicionais de guitarra e percussão se entrelaçam perfeitamente com os sintetizadores analógicos que Ricardo tanto aprecia. Essa síntese emerge como uma progressão natural para a dupla. A criação de Domenico no Rio de Janeiro o imergiu no samba desde cedo - filho de um renomado compositor de samba, ele absorveu a essência do gênero como se fosse parte de si. O samba está em seu DNA, ele afirma, uma força versátil que ele incorpora em cada estilo musical que toca.
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A revelação de Domenico e Ricardo acontece quando eles descobrem que os sintetizadores não estão em conflito com o samba que eles admiram. Em vez disso, essas máquinas ecoam os timbres dos icônicos instrumentos de percussão do gênero, como ganza, repinique, surdo e tarol. Além disso, eles percebem uma conexão com o samba fundacional que antecedeu o surgimento da bossa nova e do samba jazz. Este é um samba impulsionado pelo ritmo - suas levadas capazes de se prolongarem infinitamente. "É samba de clave, estruturado geometricamente", explica Domenico. "É samba ostinato", acrescenta Ricardo.
Um destaque, "Diga", exemplifica sua visão. Os sons defeituosos das máquinas se transformam em um samba esplêndido, e os murmúrios e batidas ásperas dos equipamentos analógicos adicionam camadas únicas à composição. Da mesma forma, "Tá Brabo" mostra como uma melodia marcante do sintetizador complementa o ritmo da guitarra, destacando que sua conquista não se trata apenas de inovação, mas de criar um álbum de samba excepcional.
A amplitude dinâmica do álbum é evidente - desde o retumbante baque do baixo da faixa de abertura "Ere" até o samba enriquecido por cordas "Nada Sera de Outra Maneira", uma homenagem a influências como Tamba Trio e o "Estudando O Samba" de Tom Zé. A arte deles brilha em faixas como "Um Abraço No Faust", uma homenagem à canção de João Gilberto "Um Abraço no Bonfá", e "Quem Samba", infundida com toques da herança italiana de Domenico. Até mesmo "Descomunal" quebra convenções, abraçando os vocais de Tori entre tambores eletrônicos, violoncelo e sintetizadores em movimento.
Tanto Domenico Lancellotti quanto Ricardo Dias Gomes são pilares da música brasileira, e sua sinergia ao longo das últimas duas décadas gerou genialidade. O legado de Domenico com os +2 e a Orquestra Imperial, ao lado das explorações de Ricardo, prepararam o terreno para "SRAMBA". Este álbum une com naturalidade as composições rítmicas e enraizadas no samba de Domenico com as experimentações audaciosas de texturas e instrumentação de Ricardo.
"SRAMBA" é mais do que uma simples fusão musical; é uma afirmação audaz de que, mesmo com a integração de máquinas, a essência do samba permanece inabalada. Domenico captura isso perfeitamente: "Samba de máquina é samba" - um testemunho do espírito duradouro de um gênero aberto a novos horizontes sem perder sua essência.
RODRIGO CAMPOS - PAGODE NOVO
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Isolado devido à pandemia de Covid-19, Rodrigo Campos transformou esse período de parcial reclusão em uma oportunidade para explorar novas possibilidades e estreitar laços mesmo sem sair de casa. Afinal, se o sambista não pode ir ao pagode, o pagode pode chegar até o sambista. Usando um celular como elemento de interação e registro do mundo externo, o cantor, compositor e multi-instrumentista estabeleceu as bases para a música geográfica de "Pagode Novo" (2023, YB Music). São canções investigativas que partem do pagode como um espaço físico de celebração e um ritmo com características predefinidas pela indústria e seus criadores, mas que se transforma em um elemento a ser reconfigurado pelo artista.
Caracterizado pela forte sensação de movimento, em contraste com o ambiente doméstico ao qual o compositor foi limitado durante o período da pandemia, "Pagode Novo" segue o caminho dos trabalhos anteriores do músico, que já criou atmosferas sonoras em São Mateus, Bahia, Japão e até nos quintais do samba. São composições descritivas que partem de observações minuciosas, por vezes radiográficas, de cenários, eventos e personagens. É um espaço conceitual que ocasionalmente oferece conforto quando voltamos os ouvidos para o amplo repertório de Campos e suas contribuições paralelas, mas que também desafia seus limites.
Rodeado por parceiros criativos antigos e novos, honrando o aspecto colaborativo dos pagodes de fundo de quintal, Campos transforma a gravação em um espaço marcado pela miscelânea de vozes. Logo na abertura do álbum, Maria Beraldo se destaca em meio a paisagens e sensações enquanto assume os vocais da introdutória "Fernanda na Mitologia". Pouco depois, é o amigo Romulo Fróes quem dá movimento aos versos sempre descritivos de "Silvia e o Medo". Um contínuo entrelaçamento de informações que continua até os momentos finais do álbum, em "Japonego", composição que abre espaço para Juçara Marçal.
No entanto, é quando o "novo" explícito no título da obra entra em cena, ampliando os limites da obra, que a música de Campos realmente se destaca, cativa e cresce. Além do minucioso processo de criação e do uso de instrumentos característicos do compositor paulistano, como o cavaco, "Pagode Novo" encanta por meio do diálogo do artista com a produção eletrônica. Programações e ambientações sintéticas apontam para o mesmo território explorado em "Delta Estácio Blues" (2021), mas partindo de uma abordagem econômica e sofisticada, como se fosse projetada para acalmar o ouvinte.
O resultado desse processo se reflete em composições como a envolvente "Atraco". Já uma colaboração conhecida com Mari Tavares, a faixa mantém o aspecto ritualístico do samba, mas impressiona pela ambientação enevoada e pela completa delicadeza dos arranjos que percorrem a canção. Mesmo quando se afasta desse resultado e investe nas batidas, como em "Deixa a Noite", parceria com Verônica Ferriani, prevalece o refinamento estético que envolve a experiência do ouvinte até os minutos finais do disco, em "Mister Chueng", uma música que soa como um remix dos temas asiáticos de "Conversas com Toshiro".
Claro que essa busca por novas possibilidades e faixas que tendem ao etéreo não afasta Campos da realidade e dos temas que ele tem explorado desde "São Mateus Não É Um Lugar Assim Tão Longe". Um exemplo disso ocorre em "Pinheiros É Bom", uma música em que ele canta do ponto de vista de um garçom para explorar os contrastes e a distância, econômica e física, que separam os bairros de Pinheiros e Vila Carrão. É como um olhar renovado para um universo há muito desvendado pelo compositor. São canções que surgem do confinamento vivenciado pelo artista para percorrer ruas, vivenciar histórias e detalhar sensações.
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KENYA MACEDO - CAMINHOS
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Com uma distinta fusão de batuques de tambores entrelaçados ao seu potente timbre vocal, Kennya Macedo apresenta seu EP de estreia, "Caminhos", marcando o início de sua nova fase artística. Esse álbum afrofuturista, que mergulha nas influências sonoras da artista e é produzido por Eron Guarnieri e Paulo Bira, agora foi lançado em várias plataformas musicais.
Macedo explicou, "O álbum adota uma perspectiva afrofuturista, reconhecendo que tudo tem origem na música negra, ao mesmo tempo que se entrelaça com sintetizadores e tons eletrônicos."
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"Caminhos" serve como uma representação da essência da artista. Tendo percorrido diversos projetos como vocalista e backing vocal ao longo de seus 30 anos de trajetória musical, Kennya Macedo agora embarca em sua primeira empreitada solo. Como uma homenagem às suas raízes ancestrais, ela mergulha profundamente em sua herança e revela neste álbum uma exploração musical extensiva e influência sonora.
Macedo conclui, "O título deste EP, 'Caminhos', denota a convergência de sonoridades que me conectam tanto às minhas raízes quanto ao ambiente urbano. Ao mesmo tempo, ele emana uma sensação de naturalidade e sincretismo, assim como paganismo convivendo com uma fé profunda, explorando, assim, a dualidade da complexidade humana."
XAXADO NOVO - XAXADO BEAT
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Com uma década de trajetória, três álbuns lançados e diversos prêmios, a banda Xaxado Novo se renova em seu mais recente trabalho de estúdio, "Xaxado Beat". O grupo preserva suas raízes no forró, porém, introduz uma abordagem inovadora ao incorporar elementos eletrônicos em ritmos como baião e xote.
O álbum de oito faixas celebra a liberdade, a festividade e os bailes, abordando questões sociais com um viés crítico, mantendo a leveza e o romantismo. "Xaxado Beat" é recomendado para aqueles que apreciam artistas como BaianaSystem, Nação Zumbi, Gilberto Gil, Mariana Aydar e Braza. Uma das mudanças notáveis é a nova formação da banda, composta por Vanille Goovaerts (rabeca), Davi Freitas (vocais e triângulo), Bruno Duarte (zabumba, percussão e SPD-S), Eliezer Tristão (sousafone) e Ricardo Barros (guitarra).
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A estética visual do grupo, complementando o caráter pop que desejam expressar nessa fase da carreira, se aproxima da estética urbana paulistana. Entre as participações especiais, destaca-se Samuel Samuca, vocalista da banda Samuca e a Selva, na faixa "Flor de Caliandra", e Adiel Luna na música "Xenhenhem". A canção "Forró Estalado" conta com a colaboração de Tanaka do Pife e Anná, que também participa em "Canto do Norte".
Lançado pelo selo Relva Music Label e Ingroove, o projeto busca trazer uma abordagem mais contemporânea ao forró, atraindo um público mais amplo, além dos tradicionais entusiastas do gênero.
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twistedsoulmusic · 11 months
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mariavmaria · 1 year
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altamontpt · 3 years
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Mãeana - Mãeana 2 (2021)
Mãeana 2 segue o caminho do disco inicial, alargando o âmbito que existe por detrás desta persona artística: o de cantar o mundo na perspetiva maternal e feminina. É belo, terno e merece ser ouvido com delicada atenção.
O segundo rebento de Mãeana chega com a mesma dose de encantamento do seu primeiro momento de maternidade. Resta-nos recebê-lo de braços abertos. Ana Cláudia Lomelino é um dos mais bonitos segredos da música popular brasileira. No entanto, há já mais de uma década que se faz ouvir no seu país e também um pouco pelo mundo, primeiramente como a voz da banda Tono, depois através da sua persona…
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canalalentejo · 2 years
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PONTE DE SOR: Concerto com Domenico Lancellotti no domingo
PONTE DE SOR: Concerto com Domenico Lancellotti no domingo
O cantor brasileiro Domenico Lancellotti vai atuar no domingo no Teatro – Cinema de Ponte de Sor, no distrito de Portalegre, foi hoje divulgado. O concerto de Domenico Lancellotti, também compositor, violonista, percussionista e baterista, está agendado para as 17:00. Com ascendência italiana, o artista é filho do compositor e cantor Ivor Lancellotti e cresceu influenciado pelo ritmo do samba,…
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artistadotexto · 6 years
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Já convidei os amigos para o concerto do lindinho Domenico Lancellotti, em Lisboa e no Porto. Olhem o finório lá ao fundo à espreita. Está que não se aguenta para se fazer ao caminho.
12 Julho no @teatromariamatos em Lisboa
18 Julho na @casadamusicaporto
É escolher! 🍀🎶
#sugestaodadonafirmina #domenicolancellotti #raio #donafirminasabedascoisas
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agreencarpet · 4 years
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"Asas" by Domenico Lancellotti
Asas By Domenico Lancellotti From the album Asas From the Green Carpet Sounds playlist on Spotify.
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musicaemdx · 6 years
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Domenico Lancellotti e Mãeana juntam-se a Bem Gil, Bruno di Lullo e Thomas Harre em espectáculo no Musicbox Domenico Lancellotti e Mãeana actuam no Musicbox no próximo dia 1 de Julho, num espectáculo que junta os dois músicos a Bem Gil (filho de Gilberto Gil e mentor do Refavela 40), Bruno di Lullo (Tono, +info em https://wp.me/p5MaUC-84B #BemGil #BrunoDiLullo #DestaqueMDX #DomenicoLancellotti #Mãeana #Musicbox #Refavela40 #ThomasHarre
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