Tumgik
#Luiza Cala
avidadeumapopstar · 8 months
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Capítulo 2 – Cabelos de Fogo
Mãe: MARIA LUIZA!!!!! O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ?
Minha mãe não parava de gritar. Ela estava em frente ao banheiro tentando entender como eu tive a coragem de fazer isso. Tinha vermelho por todo lado, na pia, no chão, na toalha e até mesmo na minha pele que ficou toda manchada de tinta. É, eu fiz a loucura que toda garota normalmente faz uma vez na vida, pintei o meu cabelo de vermelho.
Eu: Eu queria mudar.
E queria mesmo. Eu sempre fui a menina deixada de lado. Era “nerd demais” como as pessoas diziam, para ser legal. Nunca tive muitos amigos, na verdade, nunca tive nenhum. Minha vida sempre foi acordar, ir à escola, voltar pra casa e estudar novamente toda a matéria que tinha aprendido naquele dia. Aos finais de semana, passava em casa com a minha família, vendo algum filme e comendo muita pizza. Era sempre o mesmo ciclo. Confesso que até gostava de como vivia, na verdade, me acostumei. Nada como o silêncio do meu quarto, com um chazinho bem quente e um bom livro para aproveitar a minha própria companhia. Era melhor aprender a conviver comigo, já que teria uma vida inteira ao meu lado.
Matt: Ah nãooooo! Isso tudo é uma tentativa de parecer legal?
Ele apareceu do nada, rindo muito no banheiro, vendo todo estrago que eu tinha feito naquele ambiente. Também, pelos gritos da minha mãe, acredito que logo até os vizinhos apareceriam por lá.
Eu: Eu só quero mudar. Não entendo porque isso está causando um grande alvoroço nessa casa?
A grande verdade é que o Matt estava certo. Eu queria parecer mais legal mesmo. Por mais que eu gostasse da minha vida, da minha rotina, aquilo estava me cansando. Não queria entrar em uma nova escola sendo a “nerd chata”, queria ser legal e que as pessoas gostassem de mim. Essa é a graça de uma nova escola, não é? Você pode recomeçar. Criar um novo personagem, já que ninguém conhece o seu passado.
Mãe: Malu, eu estou cansada. São 16:00 da tarde de uma sexta-feira, que eu tive que pedir uma folga no meu trabalho para passar a manhã inteira resolvendo burocracias da sua escola. Tive que ir à sua escola antiga para pegar seu histórico escolar e trancar a sua matrícula. Depois fui à sua escola nova levar todos os seus documentos, fazer sua matrícula, porque segunda-feira agora, você já começa as aulas. E chego em casa, vejo o meu banheiro todo sujo e manchado, seu cabelo completamente vermelho, parecendo fogo de tão vermelho, e você, que ao invés de estar cuidando da sua irmã, está brincando com tinta.
Ela estava furiosa e com a cara de cansada. Eu não gostava de ter a responsabilidade de estar sempre cuidando da Clara, e também odiava quando decepcionava minha mãe.
Eu: Desculpa, eu só queria ser diferente. Como eu tiro tudo isso?
Mãe: Não tira. Agora você vai ficar assim, ruiva. Limpa esse banheiro todo e depois nós conversamos.
Ela desceu as escadas decepcionada com tudo que viu, e eu só me sentia culpada.
Matt: Pintou o cabelo e ficou rebelde, né? Nunca te vi fazer algo desse tipo. Foi a coisa mais radical que você já fez em toda a sua vida.
Eu: Cala boca.
Empurrei levemente o Matt para ele sair da minha frente, enquanto ele não parava de rir de toda a situação. Sai do banheiro devastada com tudo que fiz. Fui até a cozinha pegar alguns produtos para limpar o banheiro. Normalmente era eu que arrumava a casa. Todo mundo tinha uma função, mas o banheiro era sempre comigo, então eu meio que já sabia o que precisava fazer. Arrumei tudo, e quando fui ver já eram 20:00 horas da noite, como a hora voa. Tomei um banho e fui para o meu quarto. Peguei os meus fones e coloquei uma ótima playlist para tocar. Até que vi a maçaneta da porta se abrindo.
Matt: Pirralha, posso entrar?
O que ele queria agora? Tirei os fones de ouvido.
Eu: Já entrou mesmo.
Sentei na cama olhando para ele, esperando a próxima gracinha que iria soltar. Ele se sentou na cadeira da minha escrivaninha e ficou de frente para mim.
Matt: Você não precisa parecer legal para aqueles babacas da Monet. Quem tiver que gostar de você vai gostar por quem tu é. E quem não gostar, foda-se.
Ele era irritante, mas as vezes dava uns conselhos legais. Eu não conseguia responder. Desviei o olhar dele e abaixei a cabeça me sentindo a pessoa mais insegura de todo mundo. Ele continuou.
Matt: Você não pode viver a vida esperando agradar todos os babacas que encontrar. E olha que conheço muitos de lá. Acho que é a escola com mais babacas do país. A sua vida não vai ser outra lá, o que vai mudar é a sua fase e os desafios que irá enfrentar. Isso pede uma Malu mais madura, e não uma Malu diferente.
Concordei com a cabeça. Ele tinha razão. Eu estava fugindo de quem eu era para ser aceita por pessoas que sinceramente, nem conhecia. Ele se levantou caminhando para ir embora do meu quarto. Parou no meio e olhou para mim.
Matt: Mas o cabelo ficou legal, deixa ele assim.
Sorri pra ele enquanto o via deixar o meu quarto. Deitei na cama e logo começaram os pensamentos intrusivos. “E se me odiarem?” “E se eu não conseguir acompanhar as aulas? já que as matérias eram mais difíceis e eu já tinha pulado um ano na escola.” “E se eu repetir de ano?” “E se eu for zoada por ser bolsista e não ter a mesma condição financeira da maioria dos alunos?” E se, e se, e se... Foi se repetindo na minha mente até eu dormir. Às vezes é difícil viver pensando demais, mas eu sou capricorniana. Mentira, eu nem acredito em signos.
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deluchion · 1 year
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quando a traqueia fraqueja
Minha garganta me engole e meu choro me afoga. Meu suspiro me cala e minha dor é minha morte.
Movimento involuntário, os olhos azul-tempestade; marfim. Remei e remei, nada encontrei e, de novo, nada encontrei.
Minha garganta me engoliu, meu choro me afogou, meu suspiro me calou e minha dor é minha morte.
Luiza Manchon.
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sadcat000 · 2 years
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pelo amor de deus isso nao é normal luiza cala a boca
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Fadas (Homenagem para Marcielle, filha de Marinete Balduino)
 
 
A Fada, moça de lábios de Sol
Deixa que seus raios balancem
Esplendorosas flores azuis de temperança
Em suas florestas, onde as rosas também são vermelhas
Senhoras de imperturbável amor
A juventude se desdobra em folhas e contos
Como chapéu e laço de fita em delicadas ventanias
A harmonia reina entre a brisa no sorvete, praia e cachoeira
Cenários das águias reais e majestosas
Esses eternamente corajosos e benditos seres celestes
Cantam os fascinantes rouxinóis
Suave é o som de seus passos na chuva
E maravilhoso é o farfalhar de suas asas ao amanhecer
Como o sentimento que nunca falha e a voz que não se cala
São os elos dos abraços que não se dissolvem
Mãe e criança... Correm e dançam a ciranda amiga
Contam as histórias que as pontes do teu ser viveram
Elas, sacerdotisas, naturais de paz e justiça
Envoltas nos braços que se admiram
Confiam que a bondade nascida de seus olhos de Lua é sua força e seu guia
São guardiãs da tribo sagrada das vitórias
Claras como milagrosa virtude
Celebrando com o infinito as rimas e as trovas
Nos desenhos que o universo faz
Pois libertas são as maçãs e peras que alimentam suas cores primaveris
E se parecem se afastar e a saudade quer chegar
O vento traz os mais lindos sons de sabiás
Um sinal que sempre lado a lado estão
A menina linda, a nobre mulher
Perfumadas pelas lavandas
As doces damas dos sorrisos que contagiam
Lá ou aqui, seja por onde for
Enquanto elas passam, semeiam o benquerer
E as  lembranças se transformam em inspiração, poesia
São encantados seus corações
Construindo o jardim eterno de bondade
Na luz da esperança, no brilho que carrega seus olhares
Não há noite, somente dia
Espalhando a candura com suas asas que parecem feitas de algodão-doce
Visitando os sonhos de quem as ama
Deixando um beijo na face e um carinho na alma que desperta repleta de paz
Céu e terra
Filha e Mãe
Corpo e Alma
O laço infinito que o Universo criou
E que nada jamais separou
 
 
Escrito por Patrícia Lettiere ( http://patricialettierepintandonopedaco.tumblr.com ) em parceria com Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere)
 
18/03/2022
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etudocomida · 4 years
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Dádiva questiona o silêncio social diante da violência doméstica contra a mulher
As campanhas de Dia das Mulheres da Dádiva, marca criada e gerida por uma mulher, sempre têm como mote o protesto contra as desigualdades de gênero. Neste ano, a ação questiona o silêncio pernicioso da sociedade diante da violência doméstica contra a mulher, que, no último ano, aumentou ainda mais no cenário de isolamento social decorrente da pandemia.
Muitas vezes, a mulher sofre violência doméstica e não sabe que vive uma situação de abuso. Em outras, ela tem conhecimento do fato, mas não denuncia seu agressor porque sente vergonha – já que é levada por ele a se sentir culpada – ou porque é dependente dele, emocional ou financeiramente. O medo do que pode acontecer ou de ser desacreditada pelas pessoas também pode ser um obstáculo para a denúncia. Mesmo em casos em que a denúncia é feita, abundam relatos de ineficácia em punir agressores ou prevenir novas agressões.
“O machismo age de forma muitas vezes silenciosa e naturalizada socialmente. O que torna qualquer tipo de violência contra a mulher, seja ela psicológica ou física, um problema comunitário, uma responsabilidade de quem se cala diante disso. Essa é uma luta que deve ser travada por todos”, explica Luiza.
A campanha da Dádiva vem para expor a necessidade de um debate social amplo e elucidativo sobre a violência contra a mulher e a nossa responsabilidade enquanto sociedade de ajudar a quebrar o silêncio e motivar uma mudança efetiva.
A cerveja escolhida é uma NE IPA (New England IPA) de 6,1% de teor alcoólico que traz na receita o lúpulo Citra (bastante cítrico e frutado), e com triple dry hopping. É uma cerveja aveludada e com notas de frutas tropicais, principalmente de manga e maracujá, para ser degustada entre 4°C e 8°C.
O nome da campanha está estampado na lata coberto por uma fita. A ideia é que quando a pessoa que comprou a lata tire essa fita, ela imediatamente entre em contato com o tema e o assunto seja colocado em pauta ali mesmo, na mesa do bar ou em casa.
O desafio proposto com a campanha é: abram uma cerveja e dialoguem, despertem sobre esse tema que não é só das mulheres.
*Coluna do jornal O Defensor de Taquaritinga, publicada no dia 17 de março de 2021
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zardinex · 4 years
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"Eu doente: Não quero ir no PA porque ambiente de risco, não quero me expor e etc. Se tiver outros sintomas, vou. Meus pais: "MITO, BOLSONIRO, PRESIDENTE TOP. FODA, MITO! LUIZA PARA DE RIR! CALA A BOCA. AGORA TA BEM, NÉ?!" Eu: Ir pro PA passar um tempo não parece tão ruim..." lulazygay https://ift.tt/3eLQgVD
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sobre-viver-ei · 7 years
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Depois de um mês que tudo acabou, eu comecei a aceitar os fatos, mesmo com uma ferida enorme pra se cicatrizar. Comecei a aceitar que não é bem assim que as coisas devem ser que não deve ser empurrado e nem forçado. Aprendi que mesmo eu te amando, eu acabei me esquecendo, e que isso, não vale a pena. Nós passamos um do lado do outro, sem sorrisos nem cerimônias, você me encarou e eu por fim acabei te encarando também. Meu corpo sentiu um cala frio e tremeu, o vazio começou a doer novamente. Geralmente eu abaixava minha cabeça deixando uma lágrima escapar, mas eu simplesmente levantei minha cabeça e mostrei que pra mim você não faz mais falta, - e mesmo fazendo, você não precisa saber - aliás, você não me deu valor quando estávamos juntos. Afastei-me, mas parecia que você vinha em minha direção. Eu continuei andando, você me alcançou e me segurou pelo ombro. Eu respirei fundo e perguntei o que você queria. Você parou e me olhou por certo tempo, depois retomou o ar e disse que mais nada tinha sentido na sua vida, que tudo se perdeu quando nós nos afastamos. Eu olhei nos teus olhos e disse: Você acha que algo fez sentido pra mim quando você simplesmente jogou tudo pro ar? Você acha que foi fácil eu olhar você todos os dias sem nenhum “bom dia amor” seguido de beijinhos? Cara, você nem se preocupou comigo, e agora você vem falar que tudo perdeu o sentido, isso eu sei e como sei. Você se achou o bonzão por muito tempo, pois sabia que eu estava sofrendo. Agora que eu aceitei os fatos você vem todo cheio de marra pensando que tudo vai voltar como era antes? HAHA, que dó de você né, cara agora ta na sua hora de aceitar que tudo acabou que eu e você não temos mais nenhum sentido, começa a aceitar que me perdeu. Você me olhou com aquela cara de choro, eu simplesmente virei e continuei andando, você levantou a cabeça e gritou no meio de todo mundo que ainda me amava e que nunca aceitaria o fato de que me perdeu, eu ri, simplesmente ri, sabe achei engraçado. Cara seria tão mais fácil se você aceitar os fatos.
Luiza Oliveira
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summernights1978 · 8 years
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Capitulo três: A música está em mim.
Flash Back ON 
Dezesseis de Novembro de 2006, Casa de Jason.
​— Gabi, você cresceu! Nossa...Jason não falou que você vinha aqui hoje...— Disse Antonio Figueredo, pai de Jason.
 — Ah, Obrigada Sr. Antonio, fico lisonjeada. Eu vim fazer uma surpresa para ele, haha, ele esta? — Pergunta Gabi, educada talvez (?). 
— Esta sim, no quarto dele, na terceira porta a direita, Gabo. — Disse Antonio. 
— Obrigada Sr. Antonio, bom, to indo lá. — Diz ela com uma sorriso falso. Gabi entrou no quarto de Jason com uma cara de nojo da porra, ela não tava acostumada com o cômodo da casa e muito menos da grande bagunça que era o quarto de Jason. 
— Serviço de quarto?! — disse Gabi, sendo irônica.
 — O que você tá fazendo aqui? Já sei! Veio bem querer jogar na minha cara do quanto eu fui idiota com a Nicole. — Disse Jason.
​— Não, não. Vim aqui te fazer uma proposta meu caro amigo. — Disse gabi. 
— Amigo? Desde quando eu sou seu amigo? — disse Jason tentando entender o sarcasmo de Gabi.
​— Hahaha, Jason, você sabe o quanto eu me preocupo com a Nicole, ela é minha melhor amiga, uma irmã para mim. E, você sabe o que ela vai falar para o delegado quando for depor amanhã na escola.
​— Claro que eu sei, eu tentei tirar essa ideia da cabeça dela de se entregar para a polícia por um erro que ela não cometeu, todos nós estamos envolvidos nisso. —  Disse Jason.
— Jason, eu sei, mas se você ama realmente a Nicole, você tem que assumir a culpa... — Disse Gabi.
​— O que? Mas... — Disse Jason, confuso.
— Mas nada, você que chamou a Nicole para o banheiro Masculino, vocês estavam bêbados, e quando a Nicole saiu do banheiro, vai saber se você chamou a Paola para pegar ela também e acabou a matando. — Dramatizou a Gabi, escondendo a bela verdade de que nada disso aconteceu.
​— Mas o que? Eu nunca faria isso, você me conhece Gabi, por mais que não sejamos amigos mas você sabe que eu nunca MATARIA alguém. — Disse Jason, com uma enfurecido.
​— Mas MENTIRIA por alguém que ama para protegê-la, e nesse caso, eu sei que você não vai tá protegendo só uma pessoa.
​— Do que você tá falando? — Perguntou Jason, desconfiado.
​— Jason, você pode enganar Deus e mundo mas nunca vai me enganar, eu sei que você é...
​FLASH BACK OFF
​Gabi me contou a história de como ela fez a cabeça de Jason para ele se entregar para a policia enquanto caminhávamos até minha casa. 
— Gabi, MEU DEUS, você tem ideia da merda que fez ??? Meu Deus, eu te expulsaria da minha casa agora se eu não precisasse de você para a me ajudar a escolher uma roupa para a festa. — Disse eu, com raiva e surpreso ao mesmo tempo.
​— Eu sei, eu sei. Ai, eu pensei nisso nas férias inteiras. Carlos, Eu fiz isso para proteger você e a Nicole, juro que estou muito arrependida. — disse Gabi com um tom de ironia.
​— Então é por isso que a Nicole tá com raiva de você? Vocês não se falam desde o começo das férias?   —  Perguntei a Gabi.
​— Sim, um pouco depois que você viajou, fui na casa dela explicar tudo isso...E ela me tratou tão mal, disse que eu só pensava em...  — disse Gabi.
 — Em você? Sim, com certeza. Você só fez isso porque precisa da Nicole na faculdade Teatral — Disse que eu.
— Isso é uma mentira! Eu mesma me garanto com meu próprio talento! Eu amo a Nicole, cara, eu fiz isso realmente para protege-la, e proteger você tambem, por que é tão difícil de acreditar?  —  Disse Gabi, séria.
—  Me proteger? Olha, já chega. Eu to sem paciência pra isso e não quero me estressar, eu não vou mais nem procurar a roupa agora, amanhã começa os testes para a musica e eu preciso ensaiar! Você precisa reunir o pessoal e explicar isso.  —  Diz eu, estressado. 
— Ai, ta bom, se isso for a coisa certa a fazer, eu faço, até amanhã N, amo você.  —  Logo ela me dar um abraço e vai embora.  Eu não gosto de fugir da situação assim, mas nunca me passou pela cabeça que o Jason faria isso tanto pela Nicole quanto, por mim. Mas enfim, eu não poderia me estressar com isso. Eu tinha que concentrar na minha musica. Peguei meu violão e comecei a tocar.
                                THIS IS ME - DEMI LOVATO - VIOLÃO
Você sabe como é
Se sentir na escuridão
Sonhar com uma vida
Onde você é a estrela brilhante
Mesmo parecendo
Que isso vai longe demais
Eu tenho que acreditar em mim
É a única maneira..
Isso é real, essa sou eu
Estou exatamente onde eu deveria estar, agora
Vou deixar a luz me iluminar
Agora eu encontrei, quem eu sou
Não há maneira de mantê-lo no
Não mais esconder quem eu quero ser
Este sou eu
Ensaiei a tarde para a noite toda, ignorei todas as mensagens e ligações, tirei simplesmente a noite para me dedicar a musica. 
Sete de Fevereiro, 2007.
06:50 da manhã.
Mensagem de Jay122 
O que custava atender minhas 12 ligações na noite passada? Se não me contar o que a Gabi te falou, eu te mato! Bom dia.
—  Acordei em uma manhã chuvosa, super atrasado e ainda me aprontei lendo essa mensagem da Jay, realmente preciso desabafar com ela. Enquanto isso fui correndo para a escola, eu poderia pedir carona pro meu pai, mais ele nunca foi presente na minha vida, nem minha mãe, só a Carmen mesmo, mas isso é história para outro dia.
06:55, PÁTIO DA ESCOLA.
— Aí cadê o Neto?  —  Perguntou Gabi para o pessoal, Todos estavam sentados na escadaria da escola.  
 —  Aí Gabi, por que reuniu a gente aqui fora? preciso me preparar para o campeonato acadêmico de Química.  —  Reclamou Thay.  
 —  Eu e o Gabriel precisamos treinar para o futebol, o teste é hoje!  — Disse Murilo.  
 —  Gente, deixa a Gabi falar, eu to curiosa.  —  Disse Jay, que em seguida cruzou os braços.  
—  Eu preciso que o Neto esteja aqui comigo para contar para todos vocês.  —   Disse Gabi.  
 —  Olha ele ali correndo, desesperado na verdade.  —  disse Gabriel.  
 — Que em seguida bate o sino para todos irem para os seus teste. 
—  Oi gente, cheguei a tempo.  —  disse eu, feliz e muito suado! 
 —  Puta merda, Neto não dava pra chegar mais cedo não?  —  Perguntou gabi, com raiva.  
 — Ah, eu tava ensaiando minhas musicas, e posso garantir para vocês que eu to muito bem!  — Disse eu, me gabando. 
— Que seja, vamos logo Murilo, depois você conta o que tem para contar Gabi  —  Disse Gabriel, que em seguida ele e o Murilo correram para a quadra da escola.
— Enquanto eu, irei ajudar a Thay com o Campeonato Acadêmico. Vejo vocês depois, vamos Thay.  —  Disse Jay e logo ela e Thay foram para o Laboratório.
—  Ah, eu juro que tentei falar para eles sobre...  —  Disse ela, que em seguida a Interrompi. 
 —  Gabi, cala a boca. Não precisamos lembrar disso agora, temos que nos concentrar! Ensaiou as cenas e as musicas?  —  Perguntei para ela, feliz.  
 —  Ah, claro, eu também me dediquei essa noite, eu sinto que MAIS uma vez irei ganhar o papel principal esse ano, o que posso fazer? não tenho culpa de ser a estrela number #1 da Dona Sonia.  — disse ela, com um sorriso espontâneo e feliz por isso. 
 — Ah, que bom, eu ja estava com saudades disso, sabe? você no teatro musical, eu na musica com o Jason, dos meninos no futebol, a Thay no grupo academico de quimica, e a Jay no Jornal da Escola. — Disse eu, com um sorriso no rosto e lembrando dos anos passados.
(SIM! A JAY É DO JORNAL DA ESCOLA, ISSO FEZ COM QUE ELA FICASSE MAIS CONHECIDA POR SABER DE TUDO QUE ACONTECE NA ESCOLA, ELA NEM PRECISA DE TESTE PARA SER ENTRAR NOVAMENTE NA TURMA, ATÉ PORQUE ELA É A LIDER E A QUERIDINHA DA NOSSA DIRETORA MIRELLA)
— Eu também estava com saudades disso, ah Neto, me abraça, estou nervosa!  —  Disse Gabi, lagrimando. Ela sempre fica assim antes do teste, como se não fosse ganhar.  
 —  HAHAH,  Você vai conseguir, ah não ser que uma vadia apareça e roube a cena, não é?!.  —  Puxei ela pelos braços e fomos correndo para o auditório. O meu teste de musica era no Segundo tempo, diferente dos testes dos meus amigos que era no primeiro tempo, então praticamente “matei” o primeiro tempo de aula para ver a apresentação da Gabi.
Auditório da escola.
Eu sentei na primeira fileira para ver a apresentação da Gabi, de cantar encenar ao mesmo tempo, ela ama tudo isso! desde os 7 anos, os pais dela obrigavam ela a fazer aulas de qualquer tipo de instrumento e principalmente de canto. E logo uma menina passa na minha frente apressada, e deixa cair sua tiara. Gabi e seus amigos foram para os Bastidores para se preparem. 
— Ei, ei, deixou sua tiara cair!  —  Disse eu, que em seguida peguei a tiara do chão.
—  Ah, obrigada querido. Nossa, você é lindo! qual seu nome?  —  Perguntou Paula.
( PAULA É A GAROTA MAIS FALSA QUE EU CONHECI DEPOIS DA RHANY, MENTIRA, EXAGEREI, MAS PARA A TRISTEZA DE MUITOS, ELA ERA A NOVA COBRA DO COLÉGIO, CHEGOU DE SÃO PAULO E SE ACHA A TAL, PATRICINHA TALVEZ? QUE SEJA. MAS ISSO EU SÓ VIM DESCOBRIR DEPOIS DISSO QUE VAI ACONTECER AGORA.)
— Ah, meu nome é Carlos Neto, mas todos me chamam de Neto  —  disse eu, envergonhado. 
—  Own, que fofo. Mas assim, você vai atuar tambem?  — Perguntou ela com delicadeza.  
 — Não, eu "matei” aula para ver a apresentação da minha amiga, agora haha,  — disse eu.  
 — E quem é ela?  — Perguntou Paula.
—  Ah, é a Gabriele Moura.  —  disse eu, com um sorriso.   
 — Amigo da minha rival, poxa lindinho, parece que eu irei ter que lhe entregar.   — Disse ela, surpresa. Logo a professora Sonia chega com seus ajudantes e Paula grita bem alto.   — Professora, não sabia que outras pessoas que não fossem fazer o teste poderia ver as apresentações sem permissão!  — Disse Paula, com seu recalque pro meu lado, vadia talvez? que seja. 
— Ora Ora Ora, não devia estar na sala de musica, Carlos?  —  disse Dona Sonia, com os braços cruzados.  
 —  Ah, é. To indo agora, eu me perdi sabe, haaha, até mais!  —  disse eu, envergonhado e com raiva da Paula.
—  Tchauzinho, Neto.  —  disse Paula sendo irônica.  
 —  Tchauzinho Paula, foi bom te conhecer.  — Disse eu, mais ironico ainda, e fui caminhando para a frente da sala de música. 
—  Paula, vamos logo, você vai ser a primeira!  — Disse Luiza, melhor amiga de Paula, outra cobra também.  
 — Ja to indo, hihii  — Disse Paula.
Frente da Sala de música
— Vi o grupinho da musica na frente da sala, estavam lá, treinando as vozes, com seus violões e guitarras, enfim. Todos estavam muitos ansiosos.
— Olha lá quem chegou, o Elvis Presley da sala!  —  Disse Roberto, meu parceiro na música.
— Ah, sem flash, por favor!  —  Disse eu, com um sorriso no rosto.
— Ah Neto, já viu os novos alunos que tem nesse ano?  —  Disse Roberto e apontou para eles. 
—  Nossa, tem mais calouros do que veteranos esse ano, o que aconteceu? Por que ninguém vai participar da música esse ano?  —  perguntei para Roberto.
—  Todos estão muito empolgados com o teatro, Dona Sonia abriu mais de 15 vagas para ajudantes, sabe, para arrumar os cenários, luzes e tudo mais.  —  Respondeu Roberto. Esse truque de abrir vagas para ajudar no teatro é só uma desculpa pra ninguém estudar na aula dela e ganhar 10 pontos de graça no bimestre, Dona Sonia além de ser a líder no teatro, também é professora de filosofia.
— Já era de se esperar desse pessoal, enfim, vamos continuar com a nossa música, até porque temos uma apresentação daqui há um mês.  —  Disse eu, empolgado.
— Hahaha, sim. Vamos focar na música!  — disse Roberto, empolgado também.
— Ah, desculpa interromper vocês, mas, é aqui que é a a sala de música?  —  Perguntou Rodrigo, um novo aluno da aula de música, calouro, com seu violão nas costas. 
— Ahh, você é cego? não tá vendo esse placa enorme a cima da porta? “Sala de música” ?  —  Disse eu, totalmente arrogante.
— Calma, mano, já achei, fica suave...  —  Disse Rodrigo, super “calmo”, ele não estava realmente “calmo” estava sobre o efeito da maconha que fumou antes de vir para a escola.
— Logo o professor de Música chega na frente da sala de música, o querido professor, Paulo, eu e Roberto somos os alunos preferidos dele e isso faz a gente ganhar uma boa parte da atenção do professor para ele avaliar nossas músicas e dizer o quanto somos fodas.
— Bom dia galera, bom, desculpa ter chegado um pouco atrasado, mas enfim, vamos entrar logo?  — disse o professor Paulo. E quando todos nós entramos na sala, nos deparamos com uma inundação enorme na sala, por conta da chuva é claro. 
—  Ah droga, e agora professor? para onde nós vamos?  — Perguntou uma caloura da turma.
—  Suponho que temos que ir para o auditório, vou falar com a professora Sonia para fazermos os testes musicais lá mesmo, então vamos turma, para o auditório.  — disse o professor Paulo.
—  Caramba, meo, até as notas musicais grudadas nas paredes não se salvaram, ta tudo molhado.  — disse Roberto, triste pelas notas musicais.
— hahaha, vamos logo, Roberto, olha o lado bom, vamos nos divertir vendo os calouros cantarem super mal, vamos poder ver a apresentação da Gabi e logo em seguida, vamos nos apresentar.  —  Disse eu, que em seguida puxei Roberto pelo braço.
Logo todos vão andando bem depressa em direção ao auditório, enquanto eu e Roberto ficamos andando bem devagar. E em seguida, Rodrigo chega perto da gente.
— Sei que eu sou um calouro que chegou agora, mas sou novo até mesmo na escola, será que vocês podem me ajudar na minha música? eu to muito perdido.  — perguntou Rodrigo.
— Ah não!  — disse eu, em seguida, Roberto me deu um tapa na cabeça. 
— Ah sim! pode sim Rodrigo, vamos te ajudar! é sempre bom ajudar os calouros.  — disse Roberto com um sorriso no rosto.
— Tá doido porra? Ah, tudo bem, vamos abrir uma exceção de você andar com a gente, mas ó, vou logo avisando que a gente não canta ruim como os outros não, pelo contrário, somos os melhores cantores daqui da escola, tá?   —  disse eu, exigente.
—  HAHA, tudo bem, eu to meio chapado pelo fato de estar nervoso, eu nunca me apresentei antes e creio que estou com bastante coragem para cantar na frente da escola inteira, só que, sei la, acho que eu quero desistir.  —  disse Rodrigo, assustado. Ironia mesmo, Rodrigo é tão lindo, com a pele mais branca que as nuvens e ainda por cima é um EMO, reconheço pela jaqueta de couro e as tatuagens de mentira no braço dele.
—  Não desista, você fez uma boa escolha de se entregar para a música, mas olha, Neto está certo, não somos como a maioria da turma, realmente temos uma vocação diferente, digamos “profissionais” e queremos te ajudar com isso, vamos, cante um pouco da sua tal musica. — Disse Roberto, logo Rodrigo puxou seu violão das costas, e começou a tocar.
                               Eu sei - Papas da Língua - violão
Eu sei, tudo pode acontecer Eu sei, nosso amor não vai morrer Vou pedir aos céus, você aqui comigo Vou jogar no mar, flores pra te encontrar Não sei, porque você disse adeus Guardei, o beijo que você me deu Vou pedir aos céus, você aqui comigo Vou jogar no mar, flores pra te encontrar You say goodbye and I say hello You say goodbye and I say hello
—  Você canta muito bem, você tem uma bela carreira de cantor pela frente hein. —  disse Roberto.  
— Que voz é essa? você passou no teste, e com certeza vai poder a gente com a gente,   —  disse eu, que fiquei impressionado com a voz dele.
— HAHA, que bom que gostaram, é a primeira vez que eu canto para alguém, e não esperaria que fosse para dois rapazes.  — disse Rodrigo que em seguida riu.
— HAHA, relaxa, vai ser a primeira de muitas, sempre cantamos um para os outros para ver se estamos indo bem.  —  disse Roberto.
— Ei vocês aí, é melhor andarem mais rápido.  — gritou o professor Paulo que estava no final do corredor. E assim nós três corremos para o auditório.
Enquanto isso nos bastidores do auditório.
— Enfim, essas são as regras do teatro grudados na parede, para os calouros e os veteranos também, se baseiem nela! 5 Minutos para o teste começar. —  disse Dona Sonia que em seguida, foi para o auditório,sentar primeira fileira para escolher os melhores atores. Todos foram correndo para frente do quadro de avisos para ler as regras.
—  Ah, que ótimo, só vai ter um papel principal diferente das peças teatrais do ano passado que sempre tinha dois ou mais.  —  disse Vitória, amiga da Gabi no teatro.
— Eu estou super de boa, sei que o papel vai ser meu mesmo!  —  disse Gabi com um sorriso no rosto que em seguida levantou os braços para cima.
— Bom saber que você pensa em mim, Gabi.  — Disse Vitória, triste.
— Ah, Vitória, calma, ó, você sabe que eu sou melhor que você em tudo, principalmente no teatro musical.  — Disse Gabi, sincera.
— Gabi, retire o que disse, eu não acredito que você disse isso, olha, eu não quero mais falar com você, sua egoísta!  —  disse Vitória, com raiva de Gabi, que em seguida foi embora.
— Ah não, Vitória, volta aqui, eu não queria falar por mal...Ah, que seja, não preciso dela mesmo, preciso me concentrar.  — disse Gabi, se sentindo confiante.
5 Minutos depois.
Auditório.
— Vamos começar!  — disse professora Sonia. E assim começou o teste, Gabi era a 4º pessoa a se apresentar de 7 meninas que queriam o papel principal e junto com ela, claro, estava concorrendo a Paula.
20 Minutos depois.
— Gabriele de Moura, no Palco!  —  disse dona Sonia. 
— Ai Meu Deus, eu vou morrer!  —  disse Gabi, em voz baixa.
—  Gabi, não precisa apresentar todas as cenas, quero só que você faça a cena do segundo ato e cante a musica que se pede.  — disse dona Sonia.
 — Ah, sim, tudo bem dona Sonia, desculpa eu estar soando eu to meio nervosa.  —  Disse Gabi, que estava se tremendo, ela estava tão nervosa que não conseguiu encenar direito.
5 Minutos depois.
— Gabi, o que ta acontecendo? você ta errando varias vezes a atuação!  —  disse dona Sonia, preocupada.  
 —  Ah, me desculpe dona Sonia, eu to tentando, mas... —  Disse Gabi. 
 —  Tudo bem, pule logo para a musica.  — disse Dona Sonia. 
 —Ok!  — Logo Gabi, foi em direção ao piano, respirou bem fundo, e soltou a voz, nervosa ainda, talvez?
                           Million Reasons - Lady Gaga - Piano
Você está me dando um milhão de razões para eu te deixar
Está me dando um milhão de razões para desistir do show
Você está me dando um milhão de razões
Me dá um milhão de razões
Está me dando um milhão de razões
Praticamente um milhão de razões
Se eu tivesse uma estrada, eu correria para longe
Se pudesse encontrar uma via seca, eu não me mexeria
Mas você está me dando um milhão de razões
Me dá um milhão de razões
Está me dando um milhão de razões
Praticamente um milhão de razões
Se eu tivesse uma estrada, eu correria para longe
Se pudesse encontrar uma via seca, eu não me mexeria
Mas você está me dando um milhão de razões
Me dá um milhão de razões
Está me dando um milhão de razões
Praticamente um milhão de razões
Eu me ajoelho para orar
Eu tento fazer o pior se tornar um pouco melhor
Senhor, me mostre o caminho
Para me libertar do couro gasto dele
Eu tenho cem milhões de razões para ir embora
Mas querido, eu só preciso de uma boa razão para ficar
— Logo, a turma da música entra no auditório, Gabi cruza os olhos para mim, Roberto e bem atrás da gente, Rodrigo.
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Prólogo Solúvel (Medulla continuação)
Ela discou um trabalho pra secretária Toque polifônico, no silencioso E esse amor platônico não tem protocolo Me sinto patético pra deixar recado Horário marcado, tá ficando chato Pra te encontrar
Folhas de papel ofício E é tão difícil de escrever de segunda a segunda Nossos corações [?] tantas obrigações
Nunca mais brigamos quando encontramos Dez segundos pra se encostar Nesses benefícios, décimo terceiro E esse travesseiro nem te reconhece mais Como se dissesse que nos conformamos Que já nos fartamos e hoje nos forramos em maus lençóis
Só o tempo vai dissolver “I just called to say I love you I just called to say how much I care I just called to say I love you” E a minha vida é toda pra você
É difícil ter uma razão pra ficar
Quando tudo que já somos aparenta queimar
São sonhos jogados fora
E a razão que evapora
Como uma voz que não se cala
E uma caneta que não escreve
Somos passageiros efêmeros
Nadando contra corrente
Que cresce e te mata
Quando a percepção ataca
Deixando fios pra se engolir
E a morte tão bela prosseguir
Você sabe que a vida é mais que se apegar
A gente precisa de uma razão pra sonhar
O sonho de quem não tem nada a perder
Quando tentar é o suficiente pra se convencer
Luiza Souza Nascimento, Raony e Keops - 25/03/2017
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justdaydreams · 8 years
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Senhora
Fui agradecer a senhora do azul grande As bençãos e as desgraças  Porque ela só quer o que é bom  e eu nunca sei de nada Fui encontrar aquele ar salgado que adoça a boca  Aquela água que lava os pés  Aquele vento que levanta a alma e a saia  O sol que cala o grito não temo mais. - Luiza Rodrigues
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coolladydot · 4 years
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Uneori, consum bărbați tineri la micul dejun (recenzie)
Uneori, consum bărbați tineri la micul dejun (recenzie) Nu-i spusese că îi lăsase moștenire avutul ei pământean. Plecase în tăcere și înainte de a trece pragul scrisese doar cu lumină pe cochilia de cleștar: te iubesc mult, tare mult, dragostea mea!
Autor: Luiza Cala
Număr pagini: 234
An apariție: 2017
Editura: Inspirescu
Prefața: George Terziu
Coperta: Vasile Drăgușanu
Tumblr media
Nu-i spusese că îi lăsase moștenire avutul ei pământean. Plecase în tăcere și înainte de a trece pragul scrisese doar cu lumină pe cochilia de cleștar: te iubesc mult, tare mult, dragostea mea!
Luiza Cala este pseudonimul artistic al scriitoarei…
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sadcat000 · 2 years
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cala boca luiza shhhhh shhhhh fica quieta para de ser assim
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cartas-de-capitu · 8 years
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Oi, Camila! Te segui há uns dias, acho que ontem, sou péssima c/ datas. Amei seu tumblr e suas autorias, seu estilo de escrita é lindo. Quero ser que nem você quando crescer, haha ❤
Meoo deos, cala a boca, mulher do céu tu escreve no whattpad e quer retroceder pra essas palavras emboladas q sai de mim? huaauhssauh, obrigada pelo carinho, sinto-me honrada. ❤ Bem vinda, Luiza!
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rudyroth79 · 5 years
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Știri: Concert Maria Gheorghiu (2 august 2019, București)
Știri: Concert Maria Gheorghiu (2 august 2019, București)
Muzeul Național al Literaturii Române din București vă invită vineri, 2 august 2019, de la ora 19.00, la sediul din Strada Nicolae Crețulescu nr. 8, la concertul susținut de cantautoarea Maria Gheorghiu. Invitată specială: Luiza Cala. Maria Gheorghius-a născut la Reșița, la 28 august 1963. La vârsta de 3 ani a început să studieze baletul. A moștenit talentul artistic de la părinții și bunicii săi.…
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araxanoticias · 6 years
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  Ministério Público liga o grupo do ex-presidente a desvios de até R$ 1,8 bilhão.
O ex-presidente Michel Temer (MDB-SP) silenciou em seu depoimento na Superintendência da Polícia Federal no Rio, onde está detido desde quinta-feira (21) e onde espera ficar até pelo menos quarta-feira (27) da semana que vem, quando o Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região julgará os pedidos de habeas corpus feitos por sua defesa e também as de seu ex-ministro Wellington Moreira Franco e de seu amigo João Baptista Lima Filho, o coronel Lima.
Seus advogados tentavam evitar que Temer, preso de forma preventiva (sem julgamento e por prazo indeterminado) após mandado expedido pelo juiz Marcelo Bretas, depusesse. A defesa informou que ele não falaria, e na sala em que está detido o emedebista permaneceu.
Quem falou foi Moreira Franco, para negar os crimes a ele imputados pela Operação Lava Jato. Segundo a procuradora Fabiana Schneider, “ele negou ter pedido de propina, prestou esclarecimentos e deu a sua versão dos fatos. Chegou a reconhecer que Temer disse que Lima cuidava da Argeplan em mais de uma ocasião”.
O Ministério Público liga o grupo de Michel Temer a desvios de até R$ 1,8 bilhão, numa operação que teve como foco um contrato firmado entre a Eletronuclear e as empresas Argeplan (do coronel Lima), AF Consult e Engevix.
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Temer, Moreira Franco e o coronel Lima serão denunciados na semana que vem por corrupção, lavagem de dinheiro e peculato, de acordo com a Procuradoria. O ex-presidente responderá como chefe da suposta organização criminosa.
Temer é o único preso na sede carioca da PF, numa sala com três ambientes, incluindo banheiro privativo —os outros dois estão no BEP (Batalhão Especial Prisional) em Niterói, onde têm como companheiro de cárcere o ex-governador Luiz Fernando Pezão.
O cômodo de Temer, que já funcionou como escritório do corregedor da PF, foi totalmente lacrado para receber o ex-chefe de Estado que virou prisioneiro. As janelas foram cobertas com película negra, de modo que não é possível ver o que se passa dentro do aposento. Elas também foram vedadas com chumbo derretido, para impedir eventual fuga.
Temer recebeu duas visitas: a de seu ex-ministro Carlos Marun, um dos fiéis escudeiros de seu governo, e a do advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, que já o defendeu no passado, mas diz ter ido à PF nesta sexta na condição “de amigo, para dar um abraço”.
Segundo Mariz de Oliveira, Temer “está triste e aborrecido, mas tem muita esperança na Justiça”.
Para o criminalista, que, como Temer, foi secretário de Segurança paulista nos anos 1990, é um absurdo que a decisão se baseie “em acusações nas quais ele não foi ouvido”. Seria como os pais aplicaram um castigo antes de perguntarem em casa se o filho fez algo errado, comparou em conversa com jornalistas, na porta da superintendência.
Ele diz que o amigo está sendo “muito bem tratado” pela polícia, mas que “gostaria de sair hoje, gostaria de não ter sido preso”.
Os advogados de Temer e de Moreira Franco não devem recorrer contra a decisão de submeter o pedido de habeas corpus ao plenário do TRF-2. Como a votação tem data marcada, sendo daqui a cinco dias, eles preferiram esperar o resultado antes de qualquer recurso ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). 
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  “A decisão é ponderada. Vamos aguardar”, disse o advogado Antônio Pitombo, defensor de Moreira.
VISITA BARRADA
Ex-ministro de Michel Temer e um de seus escudeiros mais fiéis, Carlos Marun foi barrado naquela que seria sua terceira visita ao colega do MDB em menos de 24 horas.
Ele tentou ver o ex-presidente preso na Superintendência da Polícia Federal pela segunda vez nesta sexta-feira (22), no começo da noite. Já havia passado por ali de manhã, quando encontrou Temer “com semblante de homem que dormiu”, um “abrigo” em vez da roupa social da noite anterior e escrevendo um romance que já teria umas 30 páginas. Desta vez, contudo, a entrada não foi liberada.
Marun disse que recebeu como justificativa o argumento de que o prisioneiro estaria muito cansado. Desconfia, contudo, que o veto seja consequência de reportagens que questionavam sua presença ali.
Apesar de ser advogado e usar tais credenciais para ter acesso a Temer, Marun não trabalha na defesa do emedebista e, a princípio, não teria direito de ver o preso.
  Fonte: Folha de São Paulo
Anna Virginia BalloussierAna Luiza Albuquerque – RIO DE JANEIRO
TEMER SE CALA NA PF E SERÁ DENUNCIADO POR CORRUPÇÃO, LAVAGEM DE DINHEIRO E PECULATO   Ministério Público liga o grupo do ex-presidente a desvios de até R$ 1,8 bilhão. O ex-presidente Michel Temer…
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Veja publicidades brasileiras sobre a mulher aplaudidas no mundo
Como parte das comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, o projeto Causando – uma parceria da Catraca Livre e do Instituto Carrefour – reuniu campanhas inspiradoras pela igualdade de gênero, pelo empoderamento feminino e contra os estereótipos.
Escolhemos cinco exemplos de campanhas de agências brasileiras que foram aplaudidas no mundo: Santa Clara, Africa,  Mutato, F/Nazca S&S e David.
quem disse, berenice?
youtube
A marca de cosméticos quem disse, berenice? decidiu questionar, em 2015, o excesso de nãos na vida das mulheres. E entrou na campanha contra estereótipos de gênero.
No vídeo, desenvolvido pela agência Santa Clara, elas riscam (pre)conceitos, como “ser chefe não é pra mim”, “pagar a conta não é pra mim” e “cabelo curtinho não é pra mim”.
Avon
youtube
O que você deixou de fazer por ser mulher? A campanha #PorqueSomosMulheres, da Avon, buscou discutir as limitações que mulheres enfrentam pelo simples fato de serem mulheres.
Microdocumentários retrataram vitórias, conquistas e batalhas de mulheres inspiradoras. No Twitter e no Instagram, a marca estimulou depoimentos e reflexões.
Lançada em março de 2016, a campanha foi criada e executada pela agência Mutato.
#MyGameMyName
youtube
A agência Africa desafiou youtubers de games brasileiros para jogarem uma partida com um nick ou apelido feminino, numa ação batizada de #MyGameMyName.
O que aconteceu foi a comprovação da tese. Os youtubers passaram pelas situações de assédio e opressão vivenciadas pelas jogadoras.
Frases como “Cala a boca, você é uma menina” e “Direitos das mulheres não existem” foram ouvidas aqui e acolá. Assim como “Seu lugar é na cozinha: fique lá” e “Sua puta”.
Depois de sentirem na pele os efeitos de ser uma mulher, os gamers gravaram um vídeo. E enviaram um recado para os seus milhões de seguidores: a necessidade urgente de todos promoverem mais respeito e igualdade no mundo virtual.
A ONU Mulheres, agência das Nações Unidas para a igualdade de gênero e os direitos humanos das mulheres, também entrou nessa partida, em janeiro deste ano. Diante da necessidade de virar o jogo e promover mudanças dentro da indústria de games, anunciou seu apoio ao movimento #MyGameMyName.
 Skol
Em uma ação rápida, a marca tirou uma campanha de circulação – a “Deixe o não em casa”, que havia gerado polêmica – e lançou mão de uma educativa. Desta vez, sobre respeito no Carnaval, elaborada pela agência F/Nazca S&S.
Saiu o “esqueci o não” e entraram novas frases, como “Não deu jogo. Tire o time de campo” ou “Quando um não quer, o outro vai dançar”. As peças traziam ainda a assinatura: “Neste Carnaval, respeite”.
Magazine Luiza
youtube
Em briga de marido e mulher se mete a colher, sim. Este foi o mote da campanha do Magazine Luiza, lançada no Dia Internacional da Mulher do ano passado, elaborada pela agência David.
Na luta contra os relacionamentos abusivos, a rede começou a vender em seu site e lojas uma colher por R$ 1,80. O valor tinha razão de ser: foi bolado em referência ao Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher.
Todo o dinheiro seria revertido para a ONG Mete a Colher e para o Instituto Patrícia Galvão. As instituições têm como objetivo dar assistência às mulheres que passam por alguma situação de violência doméstica.
Catraca Livre criou o projeto Causando, apoiado pelo Instituto Carrefour, para mostrar como as marcas desenvolvem e assumem causas.
Leia também: Criação de publicitário brasileiro sobre assédio encanta o mundo
Veja publicidades brasileiras sobre a mulher aplaudidas no mundopublicado primeiro em como se vestir bem
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