Tumgik
#Mestre dos Ventos
falangesdovento · 2 years
Text
1 note · View note
piristephes · 11 months
Text
Prayer to Poseidon for good tidings
Musa, cante de Poseidon, o Treme-Terras Soberano do oceano e nutridor do verde Sustentador da vida sobre a terra, Deus irrefreável Contem-nos de seu ânimo vasto e de seu coração Azul e belo como cobalto, com Anfitrite e Nerites o dividiste E outros por onde fluis Vem, salvador de navios, mestre da tormenta Sê favorável aos mortais que te fazem oferenda Bons ventos provê e paz pra navegar Nas tuas cálidas águas da vida
english:
Muse, sing of Poseidon, the Earthshaker Sovereign of the ocean and nurturer of the green Sustainer of life on earth, unstoppable God Tell us of your vast spirit and your heart Blue and beautiful as cobalt, with Amphitrite and Nerites shared And others along where you flow Come, savior of ships, master of the storm Be favorable to the mortals who make you an offering Good winds provide and peace to sail In your warm waters of life.
105 notes · View notes
morssstella · 11 days
Text
.ᐟ⭑
Tumblr media Tumblr media
(  mulher cisgênero  •  ela\dela  •  pansexual ) — Não é nenhuma surpresa ver ÀSTER CARDINALE andando pelas ruas de Arcanum, afinal, a BRUXA DO COVEN OF THE LUNAR VEIL precisa ganhar dinheiro como LADRA. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de DEZOITO ANOS, ainda lhe acho MAGNÉTICA e ASTUTA, mas entendo quem lhe vê apenas como BRUTAL e VINGATIVA. Vivendo na cidade DESDE SEMPRE, ESTRELA DA MORTE cansa de ouvir que se parece com CATERINA FERIOLI.
★・⸝⸝﹒bio.
Em uma noite particularmente escura, quando as árvores da floresta que circundava Lichendorf pareciam mais retorcidas do que nunca, um choro ecoou entre as sombras. O som era tão frágil e delicado que poderia facilmente ser confundido com o pio de uma coruja ou o lamento do vento, mas para os ouvidos aguçados de Elara, uma fada guardiã da floresta, era inconfundível. Guiada pela sua curiosidade e senso de dever, Elara voou entre os galhos nodosos, suas asas cintilantes deixando um rastro de pó dourado no ar. Quando finalmente chegou à origem do som, seu coração de fada quase parou. Lá, enrolado em uma manta esfarrapada e abandonado sob um velho carvalho, estava um bebê. Seus olhos, grandes e assustados, brilhavam com lágrimas não derramadas à luz da Lua. Elara pousou suavemente ao lado da criança, suas asas tremulando com preocupação. Ela estendeu uma mão delicada para tocar a bochecha do bebê, sentindo o calor da vida pulsando sob a pele macia. Naquele momento, um som de galhos se quebrando ecoou pela clareira. Elara se virou abruptamente, suas asas se abrindo em uma postura defensiva. Das sombras, emergiu uma figura imponente e ameaçadora. Era um homem alto, de cabelos brancos. O homem avançou com passos silenciosos, seus olhos frios fixos em Elara. As árvores pareciam se curvar diante de sua presença, galhos formando arcos sobre sua cabeça. A estrutura de madeira, corroída pelo tempo e pela umidade, parecia prestes a desmoronar a qualquer momento. Musgo e trepadeiras cobriam grande parte das paredes externas, como se a própria natureza tentasse reclamar o espaço para si. O homem empurrou a porta rangente com o ombro, adentrando o interior escuro e mofado. O assoalho gemia sob seus pés a cada passo. Foi ali que ele criou a criança até seus 13 anos, obrigando-a a se humilhar para sobreviver. O homem, que a criança aprendeu a chamar de "Mestre", transformou aquele lugar decadente em um covil de treinamento implacável. Dia após dia, ano após ano, ele moldou a criança em uma ferramenta de sua vontade. Ensinou-lhe a arte do furto, os segredos das sombras e o poder do silêncio. As mãos pequenas e delicadas que um dia seguraram a manta esfarrapada, agora eram exímias com a adaga.
A menina, era conhecida nas ruas escuras de Lichendorf como "Estrela da Morte". Seu capuz negro como ébano e olhos de um verde profundo contrastavam com sua pele pálida, quase translúcida, que parecia absorver a luz da Lua. Ela se movia com uma graça sobrenatural, seus passos tão leves que nem mesmo as folhas secas ousavam farfalhar sob seus pés. Nas noites mais escuras, deslizava entre os becos e telhados como se fosse parte da própria escuridão. Ela enganava até os mais espertos homens, roubando mercadores e arrumando brigas em tavernas. Numa noite particularmente agitada na taverna O Corvo, ela executou seu golpe mais audacioso. Vestida com um vestido simples de camponesa, cabelos trançados e bochechas coradas artificialmente, aproximou-se de um grupo de mercadores ricos que celebravam um negócio bem-sucedido e os convenceu a beber canecas e canecas. Enquanto os mercadores riam e bebiam, ela os observava atentamente. Ela sabia exatamente quando agir. As velas da taverna tremulavam, o cheiro de cerveja derramada e fumaça de cachimbo pairava no ar, misturando-se com o aroma tentador de carne assada vindo da cozinha. À medida que a noite avançava, as línguas dos mercadores ficavam cada vez mais soltas, suas risadas mais altas e seus movimentos mais desajeitados. Ela continuava a encher suas canecas, sempre com um sorriso audacioso. Então ela roubou o veículo, com eles dando conta apenas quando o cavalo trotava pela estrada empoeirada que levava para fora de Lichendorf. Ela segurava as rédeas, seus olhos verdes brilhando com uma mistura de adrenalina e satisfação. O vento noturno açoitava seu rosto, levando consigo o cheiro de cerveja e fumaça que ainda impregnava suas roupas. Mas a euforia foi curta. Pouco antes de conseguir sair da estrada principal, uma figura sombria surgiu abruptamente diante do veículo. Era como se a própria noite tivesse ganhado forma, uma silhueta negra e imponente que se erguia no meio do caminho. Ela mal teve tempo de registrar o que estava acontecendo quando sentiu seu corpo ser violentamente arrancado do assento . O impacto foi brutal. Ela sentiu o ar escapar de seus pulmões enquanto rolava pela estrada empoeirada, pedras e gravetos arranhando sua pele através do vestido fino. A figura se aproximou e pela visão turva, ela viu um rosto que não conhecia. "Filha da Lua", ele falou, sua voz melodiosa e antiga como o próprio vento. Foi a última coisa que ela ouviu antes de cair em um sono profundo.
★・⸝⸝﹒cnn.
@gzsoline ・ Estrela da Morte: Àster, agora conhecida como "Estrela da Morte", se tornou uma figura lendária em Lichendorf, e Kai ouviu rumores sobre essa jovem prodígio das sombras, embora não saiba sua verdadeira identidade.
O Encontro na Taverna: Quando Àster executou seu golpe mais audacioso na taverna O Corvo, e foi interceptada por uma figura sombria, su personagem estava de alguma forma conectada àquele momento, talvez percebendo uma energia ou uma presença familiar, mas não diretamente envolvida.
@abbcdon ・ A Captura de Àster: A captura de Àster pela figura sombria marcou um ponto crucial em sua vida. Abbadon, de alguma forma, está envolvido na trama maior que levou Àster a cruzar caminhos com essa figura misteriosa.
@mitsandpoetic ・ Refúgio: Após Àster fugir dos mercadores e decidir abandonar seu Mestre, ela cruzou o território até chegar na Boutique Lírio do Vale. Carmella aceitou protegê-la, cobrando serviços de Àster como mercenária.
@blackorbs ・ Conflito Interno: River sente uma culpa, um sentimento de responsabilidade, por não ter protegido Àster em sua infância.
Descoberta do Passado: Eventualmente, su personagem e Àster podem se encontrar e elu revelar seu passado com Àster, criando um momento de confronto entre os dois personagens e uma discussão sobre o que realmente aconteceu.
@blackorbs ・ Futuro do Caos: Àster se vê obrigada a confrontar o Mestre, seu antigo mentor, que tem seus próprios planos para usar o caos atual a seu favor. Por essa razão, ele convenceu Ba'al a perseguir Àster. O Mestre revelou que suas intenções eram muito mais do que apenas treinamento e que ele tem uma conexão profunda com os eventos que estão se desenrolando em Arcanum.
Infância: Durante um breve período Àster ficou sob os cuidados de su personagem quando criança, até que o Mestre a retirou da residência à força.
@azazcles ・ Assalto Mal-Sucedido: Àster estava prestes a roubar um homem quando Azazel surgiu e a impediu. Por infortúnio do destino, Azazel foi contrata para matá-lo. Mas com toda a situação, o homem fugiu e nenhuma delas conseguiu finalizar o serviço.
11 notes · View notes
ministeriofaladeus · 2 years
Photo
Tumblr media
“Jesus perguntou: Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé? Então Jesus se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e fez-se completa bonança". Mateus 8:26. Os discípulos estavam no barco com Jesus, mas não imaginavam que uma terrível tempestade se aproximava, então o desespero passou a tomar conta deles. Com os fortes ventos, grande barulho da tempestade, e o barco se enchendo de água, sabiam que era só uma questão de tempo até que afundassem. Então clamaram a Jesus: "Senhor, salva-nos! Vamos morrer!" Jesus se despertou e no mesmo instante acalmou a tempestade. Muitas vezes nos sentimos assim, como se Jesus estivesse dormindo diante dos nossos problemas. Achamos que Ele não se importa, que o nosso mundo parece estar desabando e o Senhor nada parece fazer, mas isso é mentira do diabo! Então, se é uma grande tempestade que você está passando, chegou a hora de chamar pelo mestre, clamar por JESUS. Jesus não está dormindo, tudo que está acontecendo é permissão de Deus para que eu e você amadureça e creia que JESUS ainda opera milagres. E ao final de tudo isso, você verá o grande milagre que o Senhor fará na sua vida. Chegou a hora de viver o sobrenatural de Deus! Amém? - Ministério de Evangelização Fala DEUS 📖🔥 - #bomdia #palavradedeus #bibliadiaria #deusébom #jesus #maravilhosagraca #salvacao #sabedoria #espiritosanto #jovemsabia #devocional #milagre #jesusteama #versiculo #reinodedeus #pensenisso #ministeriofaladeus https://www.instagram.com/p/CnhCXs7rlJn/?igshid=NGJjMDIxMWI=
156 notes · View notes
stcnecoldd · 8 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
ALYCIA DEBNAM-CAREY ? Não! É apenas AURORA ELYSIUS, ela é filha de QUIONE do chalé TRINTA E UM e tem VINTE E SETE ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no Acampamento há QUINZE ANOS, sabia? E se lá estiver certo, RORY é bastante PRESTATIVA mas também dizem que ela é APÁTICA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
Tumblr media
PODER: Criocinese - O dom gélido, entrelaçado com o toque dos deuses, concede a ela a habilidade de manipular o frio e produzir gelo, assim tornando-se uma verdadeira mestre do inverno capaz de moldar qualquer ambiente com a frieza imponente. Seus poderes vão além de criar superfícies geladas; podendo moldar o gelo de maneira complexa e utilizá-lo de várias formas, incluindo armas afiadas e pontiagudas. Dotada desse poder extraordinário, personifica a majestade e a beleza implacável do inverno. Seus dons são uma fusão de arte e força, refletindo a dualidade de sua herança divina. PODER PASSIVO: Armadura de cristal ártico - Permite que transforme sua pele em uma camada de gelo cristalino e reluzente, proporcionando defesa aumentada contra ataques físicos e mágicos. Essa pele de gelo a torna invisível em ambientes nevados, imune ao frio extremo. HABILIDADES: Reflexos e vigor sobre-humanos. ARMA: 1. Cetro de Cristal Glacial - Consiste em um cetro esculpido a partir de um cristal mágico de gelo, que amplifica seus poderes, permitindo-lhe controlar o gelo com maior precisão e intensidade. Além disso, pode gerar rajadas de vento cortante. 2. Adaga Infernal (recompensa adiquirida): Por ser uma arma não muito popular nos dias atuais, essa lâmina de ferro estígio vem com o bônus de ter chamas de fogo infernal a tornando mais letal para adversários dos semideuses. Monstros ou outros semideuses são sensíveis ao fogo infernal, então deve ser manuseada com cuidado. MALDIÇÃO: Um deslize inocente atribuiu a ela uma maldição, denominada como "lágrimas cristalizadas", um castigo rogado pela própria mãe. Sempre que Aurora chora, suas lágrimas transformam-se em pequenos cristais de gelo cortantes, trazendo dor física e ferimentos à semideusa e quem ousar tocar nelas. Cada lágrima derramada torna-se uma lembrança dolorosa de sua maldição, invocada após desafiar diretamente a vontade de Quione ao buscar poder além do que lhe foi concedido. A maldição é uma resposta à sua arrogância e à tentativa de ultrapassar os limites estabelecidos pelos deuses. ATIVIDADES: Co-líder da equipe azul da parede de escalada, faz parte da equipe azul de esgrima e pratica corrida de pégasos.
DENVOLVIMENTO DA PERSONAGEM!
SOBRE : 𝐔 𝐧 𝐰 𝐚 𝐯 𝐞 𝐫 𝐢 𝐧 𝐠 𝐋 𝐞 𝐠 𝐢 𝐨 𝐧 !
Tumblr media
HER STORY :
─    Foi durante uma noite gélida no inverno da Finlândia que Aurora foi concebida, em meio a uma tempestade de neve que assolava a região mais remota do país. O mortal de coração puro foi abençoado pela divindade, com quem tivera um caso intenso e fugaz, depois de Quione ter vislumbrado em sua descendência a promessa de um destino extraordinário. Assim, a garota de írises tingidas por um azul pálido, etéreos como a luz do alvorecer, veio ao mundo com a herança divina da deusa da neve fluindo em suas veias.
─    O período de sua infância foi marcado por eventos misteriosos e fenômenos naturais incomuns. Desde jovem, a garota manifestava um controle inato sobre a neve, sendo capaz de moldar e manipular elementos frios com um simples pensamento. Seu pai, percebendo que a filha era diferente, mas sem entender completamente a extensão de seus poderes, decidiu mantê-la afastada dos olhares curiosos, temendo a incompreensão e a possível perseguição por parte da sociedade.
─    Aurora viu sua vida mudar drasticamente quando, durante uma expedição pela montanha Galdhøpiggen, seu pai foi vítima de um monstro enviado por forças desconhecidas para eliminar qualquer vestígio da linhagem de Quione. Corajoso e inconsciente dos perigos que cercavam sua família, deu a vida para proteger a filha, escondendo a localização da mais jovem. Foi nesse momento trágico que Aurora descobriu a verdade sobre sua origem e a ameaça que pairava sobre ela.
─    Após a dilacerante morte, a semideusa foi encontrada por um sátiro enviado por Quíron, então encontrando refúgio no acampamento meio-sangue. A criatura explicou tudo sobre a natureza divina de Aurora, sua ligação com Quione e a necessidade de treinamento para enfrentar os perigos que aguardavam jovens como ela. Apesar da dor da perda, ela aceitou a oportunidade de honrar a memória de seu pai e descobrir o propósito de seus extraordinários poderes, sem alternativa para onde ir.
─    No acampamento, treinou diligentemente sob a orientação de instrutores e semideuses mais experientes, aprimorando suas habilidades com o gelo. Rapidamente, se destacou como uma das campistas mais promissoras. Mas, apenas depois de completar quatro anos de treinamento e enfrentar uma criatura que ameaçava desencadear um inverno eterno sobre o mundo dos mortais, foi reclamada pela deusa Quione, surpreendendo a poucos. 
─    Aurora Elysius, agora abraça seu destino. Sua jornada continua, mas ela caminha confiante, sabendo que a neve que controla é tanto uma bênção quanto uma responsabilidade, e que seu pai, onde quer que esteja, olha com orgulho para a semideusa que se tornou. O que desconhece, porém, é o ressentimento que Quione nutre por ela, a enxergando como um lembrete constante da falha fatal em proteger o mortal por quem um dia havia se apaixonado.
Tumblr media
TRIVIA :
Seu sotaque ainda é extremamente carregado.
É uma exímia guerreira, excedendo-se no confronto físico.
Devido a maldição que carrega, tem dificuldade em lidar com os próprios sentimentos e expressá-los, uma limitação que conferiu a ela a reputação como fria e insensível.
É tutora de um cão infernal, carinhosamente apelidado como Blizzard. A criatura segue livre, mas realiza visitas constantes à semideusa, com quem mantém um relacionamento amistoso e próximo.
Tumblr media
21 notes · View notes
zmarylou · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media
TASK #3; defeito fatal - perfeccionismo, medo de falhar e/ou desapontar seu progenitor divino.
At its root, perfectionism isn’t really about a deep love of being meticulous. It’s about fear. Fear of making a mistake. Fear of disappointing others. Fear of failure.
Mary-Louise acordou de repente, puxada de volta à consciência pelos gritos aterrorizantes. O que estava acontecendo dessa vez? Perguntava-se se sua vida seria sempre assim, uma luta incessante. Mesmo com os ferimentos ainda doloridos, seu fator de cura acelerada parecia estar funcionando bem, ajudando as cicatrizes a fechar. Sentiu-se enjoada pelos gritos, sabendo que não eram humanos. Após perder uma perna para uma leocrota, aquele era o último tipo som que queria ouvir.
Apesar de sentir o medo, ele não a controlava. Ela sabia que, mesmo se aquele fosse seu último dia, a vontade de seu pai seria feita, e ela estava de acordo com isso. Sempre esteve. Fechou os olhos por alguns minutos e rezou ao pai, pedindo proteção e sabedoria, como fazia todas as manhãs. Levantou-se, vestiu a armadura, empunhou suas adagas e começou a caminhar, saindo do chalé um. Por alguns breves minutos, observou a cena ao seu redor, que parecia tirada de um filme de guerra. Engoliu em seco e caminhou em direção aos gritos, mesmo achando que não era prudente.
Enquanto caminhava pelo bosque, foi envolvida por uma luz intensa. A próxima memória consciente era a figura divina diante dela. "Papai?" Murmurou incrédula, ajoelhando-se quase de imediato. A face do deus não parecia amigável.
"Você me desonrou, Mary-Louise. Bem-vinda ao dia do julgamento. Terá direito a um julgamento justo, apesar da insolência de seus crimes!" A voz era dura, e ao olhar ao redor, viu os rostos de todos que já foram importantes para ela. O desprezo no olhar de sua mãe, o medo nos olhos de seu padrasto, seus meio-irmãos com um olhar que reconhecia bem: pena.
"Só pode haver um engano. Que crime? O que eu fiz? Não pode ser… Eu…" Sua voz foi silenciada pela voz conhecida que lhe causou um arrepio na espinha.
"- Traição!" Carter bradou, apontando o dedo para Mary, que estava em choque completo. Não entendia o que estava acontecendo, mas à medida que tudo se desenrolava, seu coração gelava enquanto sua pele ardia. Que tipo de inferno era aquele?
"Carter? Eu…" Balbuciou, notando as correntes que prendiam suas mãos.
"Ela roubou o raio mestre e me matou para guardar o segredo dela!" O filho de Morfeu contava para todos, fitando-a nos olhos com ódio e repúdio. "Você nunca será ninguém, Mary. A insignificância está presa em sua natureza. Todos te veem pelo que você é, um fracasso." As palavras de Carter foram mais dolorosas do que dez mil facadas para Mary, que agora chorava copiosamente.
"Criança estúpida, pare de chorar. Do que se arrepende? Você envergonha meu sangue." Zeus falou, aproximando-se dela e tocando seu rosto. "Tenho uma decisão… Culpada!"
"Mas…" As palavras de Mary foram interrompidas por uma descarga elétrica forte. A energia que antes lhe fazia sentir-se segura agora era uma tortura. Seu corpo mortal começava a sentir a sensação aterrorizante da eletricidade em cada extremidade. A energia de seu pai para ela era demais, mais do que podia aguentar. A dor, o pavor e o nada, sua insignificância reduzida a pó.
Mary acordou do transe ofegante, tentando acreditar que ainda estava viva. A alucinação parecia tão real quanto o vento contra sua pele. Tentou respirar fundo para compreender que ainda não era real. Sentou-se no chão onde estava, o resto do mundo precisaria esperar. Mais uma vez, Mary estava em completo choque.
11 notes · View notes
svmmcrrxin · 8 months
Text
Tumblr media
Eu não acredito que me tiraram da arena pra responder um questionário sobre minha vida... Ai ai.
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Carter Rain Elsheart. Pode me chamar de Rain...
Idade: 27 anos.
Gênero: Homem cis.
Pronomes: Ele/dele.
Altura: 1,87m.
Parente divino e número do chalé: Zeus, Chalé 1.
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: Cheguei ao Acampamento Meio-Sangue com apenas 5 anos de idade... Praticamente nasci aqui.
Quem te trouxe até aqui? Minha mãe.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Na realidade, por 25 anos da minha vida eu não soube de quem era filho... Fiquei no Chalé de Hermes até dois anos atrás... Quer dizer... Teria ficado, né... Outras coisas aconteceram.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Eu fui em algumas missões quando ainda era jovem, e... Bom... Já deve saber, mas fiquei 10 anos preso no Kansas... Entre os mortais, eu tendia a pegar o caminho por cidades menos movimentadas, é menos risco de encontrar um monstro caçando semideuses. Por vezes nem mesmo parava nas cidades em si. Lojas de conveniência e bares de beira de estrada eram meus maiores amigos...
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? O Raio-Mestre... Não diga isso pro meu pai, senão ele pode entender errado... Não há item mágico mais poderoso que o raio de Zeus; acho que não tem uma resposta melhor que essa.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Não. Eu não preciso dessa baboseira de profecias e visão do futuro... Quase sempre não significam o que pensam que significam. Prefiro ignorá-las.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Eu tenho a capacidade de controlar os eventos climáticos. Sou capaz de transformar o céu límpido numa tempestade implacável; mas não o uso com frequência já que, apesar de muito poderoso, também pode ser influenciado pelo meu estado emocional.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Eu tenho força e velocidade acima do normal, o que me ajuda bastante quando preciso perseguir meus alvos ou, sei lá, levantar minha cama pra pegar algo que caiu lá embaixo...
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Não me lembro exatamente, mas deve ter sido em alguma missão... Eu já o utilizava inconscientemente, só não sabia disso...
Qual a parte negativa de seu poder: Exatamente o fato de meu estado emocional interferir. Se estou muito nervoso ou muito abalado, meu controle sobre os raios e ventos da tempestade é afetado e posso acabar ferindo outras pessoas...
E qual a parte positiva: Bom, em qualquer lugar onde eu estiver que tenha acesso ao céu posso utilizar minha Atmocinese para criar situações favoráveis ou eliminar meus inimigos diretamente...
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Sim. A boa e velha espada... Eu me sinto mais livre quando empunhando uma lâmina.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Foi um presente de meu pai, Zeus, no dia da minha reclamação... Talvez ele estivesse se sentindo culpado de não tê-lo feito antes? Não sei...
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? O chicote... Eu nunca consigo acertar meu alvo quando uso ele, eu vejo outros semideuses laçando seus oponentes e os desarmando com essa arma, mas não tenho coordenação para isso.
CAMADA 4: MISSÕES
Qual foi a primeira que saiu? Eu tinha doze anos na época... Acho que foi algo simples, só tive que transportar a Lira de Erato de Maine até Nova York, acho que na época ela e Hermes não estavam se dando bem por algum motivo...
Qual a missão mais difícil? Teve a vez em que Priapo perdeu sua flauta no meio da Carolina do Norte e, bem... Digamos que estavam fazendo as cobras subirem por lá... A pior parte foi que quem estava fazendo isso era um grupo de Sereias... Pra tirar delas a flauta foi um sufoco armado... E bota armado nisso...
Qual a missão mais fácil? Acho que foi exatamente minha primeira missão.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Sim... Mas isso não tem nada a ver com missões...
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Não.
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção? Não que eu saiba...
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Eu acho que Hermes? Bom, é no Chalé 11 que ficam todos que não foram reclamados, assim como eu fiquei por muito tempo, e acho legal que ele permita abrigar filhos que não são seus... Mas pode ser que ele também não saiba quais são seus, então... Dou o benefício da dúvida.
Qual você desgosta mais? Ártemis. Não é bem desgosto em si, é mais um desdém. Não me importo com ela, até porque ela não se importa com nenhum semideus que não for de um certo sexo... Acho isso um pouco bizarro.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Hermes. Como eu disse, vivi muito tempo no Chalé 11, o lugar é quase um segundo lar para mim...
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Não, mas adoraria conhecer meu pai.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Faço para todos os Três Grandes, porque são meus tios... Também faço para Hera, porque sei que ela odeia os filhos de Zeus, mas quero manter boas relações pra ela não fazer comigo o que fez com Heracles...
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Se estamos falando de monstros, acho que a mais difícil seria a Medusa... Não poder olhar em seu rosto certamente seria um obstáculo a ser contornado... Mas, se estamos falando de qualquer entidade monstruosa, a Equidna é, com certeza, mil vezes pior...
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? A Equidna.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Caríbdis... Não consigo lutar bem no mar.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio ( ) OU Caçar monstros sozinho (x)
Capture a bandeira ( ) OU Corrida com Pégasos (x)
Ser respeitado pelos deuses (x) OU Viver em paz, mas no anonimato ( )
Hidra (x) OU Dracaenae ( )
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Se condissesse com os meus objetivos, com toda certeza. Não piscaria duas vezes.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? O que fosse necessário...
Como gostaria de ser lembrado? Como um herói poderoso.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: Arena de Treinamento.
Local menos favorito: Pavilhão.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Cachoeira.
Atividade favorita para se fazer: Treinar.
18 notes · View notes
espiritismo · 2 months
Text
GUARDEMOS O ENSINO
"Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos." - Jesus. (LUCAS, 9:44.)
Muitos escutam a palavra do Cristo, entretanto, muito poucos são os que colocam a lição nos ouvidos. Não se trata de registrar meros vocábulos e sim fixar apontamentos que devem palpitar no livro do coração.
Não se reportava Jesus à letra morta, mas ao verbo criador. Os círculos doutrinários do Cristianismo estão repletos de aprendizes que não sabem atender a esse apelo. Comparecem às atividades espirituais, sintonizando a mente com todas as inquietações inferiores, menos com o Espírito do Cristo. Dobram joelhos, repetem fórmulas verbalistas, concentram-se em si mesmos, todavia, no fundo, atuam em esfera distante do serviço justo.
A maioria não pretende ouvir o Senhor e, sim, falar ao Senhor, qual se Jesus desempenhasse simples função de pajem subordinado aos caprichos de cada um.
São alunos que procuram subverter a ordem escolar. Pronunciam longas orações, gritam protestos, alinhavam promessas que não podem cumprir.
Não estimam ensinamentos. Formulam imposições. E, à maneira de loucos, buscam agir em nome do Cristo.
Os resultados não se fazem esperar. O fracasso e a desilusão, a esterilidade e a dor vão chegando devagarinho, acordando a alma dormente para as realidades eternas. Não poucos se revoltam, desencantados …
Não se queixem, contudo, senão de si mesmos. "Ponde minhas palavras em vossos ouvidos", disse Jesus. O próprio vento possui uma direção. Teria, pois, o Divino Mestre transmitido alguma lição, ao acaso?
[Emmanuel]
5 notes · View notes
rebuiltproject · 7 months
Text
Sasshumon
Tumblr media
Nível Criança/ Seichouki/ Rookie
Atributo Vírus
Tipo Composto
Campo Império do Metal (ME)/ Espíritos da Natureza (NSp)/ Guardiões dos Ventos (WG)
Significado do Nome Sash, faixa em inglês, referente a faixa que usa em respeito ao seu sensei.
Descrição
Criado por uma Inteligente Artificial Superior para ser o mais perigoso e mortal Shinobi que já existiu, esse Digimon composto possui em seu núcleo dados de Digimon cujo a inteligência e habilidades de assassinato são bastante proeminentes, como Fumamon, Stingmon e Baalmon no entanto a base para sua criação é o assassino de elite da D-Brigade, Sealsdramon. Mesmo sendo muito jovem estando ainda na sua fase infantil, essa criatura inicialmente sem nome já se mostrava um ameaçador adversário para qualquer um que fosse alvo de suas missões.
Como único de sua espécie tem um comportamento relativamente errático embora seja obediente a seus objetivos, afinal foi criado para realizar o que fosse ordenado por seu mestre, normalmente trabalhos sujos e violentos que precisassem ser feitos com precisão e rapidez. Porém foi em uma dessas missões que conheceu um Digimon com habilidades equivalentes as suas, senão superiores que o tratou como um indivíduo e não uma arma, o acolhendo em seu clã e o presenteando com o símbolo de sua família: uma faixa longa da qual o agora chamado Sasshumon ganhou seu nome.
Seu braço esquerdo, chamado Bōgu possui selos que guardam toda sua habilidade, uma vez que domina diversas extensões da arte do Ninjutsu, além disso em seu cinto são guardados os mais variados tipos de arma para todos os tipos de combate, sendo o combate direto seu favorito, onde com sua velocidade e movimentos únicos que desafiam as leis da física, Sasshumon finaliza rapidamente seus inimigos.
Técnicas
Qigong Canaliza sua energia num pulso, capaz de expandir como forma de ataque, retrair para tornar seu corpo mais resistente ou mesmo para se fortalecer;
Taijutsu Usando de sua velocidade realiza movimentos precisos e poderosos golpeando com seu braço esquerdo Bōgu para eliminar o adversário;
Kenjutsu Golpeia com sua Kunai ou dispara suas shurikens, sempre com movimentos rápidos o suficiente que não podem ser vistos a olho nu;
Emmaku-dan (Bomba de Fumaça) Explode as bombas de fumaça que possui as arremessando, seja no chão ou no adversário, causando danos consideráveis.
Artista Caio Balbino
Digidex Aventura Virtual
11 notes · View notes
delirantesko · 29 days
Text
Anotações soltas 22/08/2024 (texto, escrevendo)
- Tem sido ótimo revisitar minhas listas de músicas favoritas, algo que comecei a fazer com mais seriedade uns 20(!) anos atrás.
- Capítulo 24 sendo iniciado agora, as 08:35 do dia 22 de agosto de 2024.
- É impressão minha ou o tempo está passando mais rápido hoje?
- Capítulo XXI do segundo livro de Dom Quixote lido.
- Estou num ponto onde preciso usar o recurso de busca do reedsy para procurar eventos, itens, persnagens específicos para manter a continuidade da história. Me gabo de ter uma boa memória mas não consigo lembrar de cada um dos aspectos, apesar da história rolar em loop na minha mente quando me concentro.
- Estou ciente de que cometo dois erros ao escrever: trocar/confundir quando escrevo entre segunda e terceira pessoa (você, ele/ela) e repetir palavras em esxcesso num intervalo muito curto de tempo. As vezes eu percebo isso logo ao escrever, em outras apenas quando reviso. Os outros erros ainda preciso descobrir.
- Escrevi 1200 palavras hoje, então parte do capítulo 24 está pronto. Um trecho:
"Delro, Sersi e Dorn visitam Langem, suposto mestre (ou charlatão?), expert em jóias mágicas.
“Onde Langem mora hoje em dia?” começa Sersi, avançando rapidamente na mesma direção que Dorn está indo, alguns passos atrás.
Em passos acelerados, Delro responde sem perder o fôlego: “Langem vive na área comercial ao leste do Beco, uma área menos controlada e mais obscura do beco, onde transações não são completamente controladas.”
Dorn pigarreia, e então Delro complementa: “Na verdade, temos uma rede secreta de investigação. Nada muito perigoso trafega sem que saibamos.”
“Só não entendo porque logo Langem foi escolhido para essa tarefa.” Sersi reclamou.
“As pessoas mudam, furão.” disse Dorn, sem que sua voz altere, mesmo disparando entre as árvores.
Sersi olha inquisitivamente para Delro, que dá de ombros e comenta: “Algumas coisas não podem ser reveladas em espaços abertos.”
Depois que o coiote termina de falar, Dorn reduz o passo e pára na frente de uma árvore grande, com um tronco largo, sem folhas, e uma porta que Crovv não conseguiria entrar.
Dorn bate na porta três vezes, mas não numa sequência contínua. Ele bate uma vez, espera um segundo, e então bate mais duas vezes.
É possível ouvir passos dentro da árvore, então um suspiro, e depois um clique metálico.
“Por aqui, rápido!” Dorn anuncia enquanto se dirige para atrás da árvore, que parece apenas ser um matagal alto.
Dando uns passos para dentro, um alçapão enferrujado está aberto, com sua abertura escurecida, e uma luz fraca brilhando a distância, tremeluzindo como se fosse uma vela.
“Entrem.” Dorn novamente anuncia, misterioso, e salta no buraco, seguido do som de suas patas tocando o chão. Pela demora do som, não parece ser tão alto.
Delro também entra com sua agilidade canídea, sobrando apenas o furão do lado de fora. Ele olha ao redor, apenas o vento farfalha nas folhas, parece uma tarde comum. Então seu velho mas esguio corpo adentra a passagem, que se fecha logo depois, e uma pedra que estava ao lado fecha a abertura. Para alguém distraído, apenas parte do cenário ao redor.
Ao cair no chão depois de um leve impacto, tanto Dorn quanto Delro estão apoiados na parede do corredor escuro, cuja única fonte de luz são tochas nas paredes, espalhadas o suficiente para manter iluminada a caverna, e começam a andar numa direção."
Participam desse capítulo quatro personagens: Sersi, o furão ancião, Dorn o gato branco, Delro o Coiote da Sorte, e Langem, o salafrário. O que eles foram fazer lá? Encontrarão o que precisam? Langem merece confiança?
3 notes · View notes
cirlenesposts · 4 months
Text
🌸🍃🌸🍃🌸🍃🌸🍃🌸🍃
📖Devocional 📖
✨ *Salmos 51:17* ✨
Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus. Salmos 51:17
Espírito quebrantado é a mansidão, que nos leva a condição e atitude de receber instrução e correção. Jesus nos convida a tomarmos sobre nós o Seu jugo e aprender dEle porque Ele é manso e humilde de coração (Mateus 11:29). O jugo é a canga que une dois bois, geralmente o menos experimentado ao que tem mais experiência, para aprender como se deve proceder. Sem mansidão nada se aprende, e você e eu precisamos aprender com Jesus como viver a vida no Espírito. Que o nosso coração se derrame diante do Senhor para que possamos fazer a Sua vontade, e certamente o Senhor não nos desprezará e jamais nos abandonará.
ORAÇÃO: Pai querido, perdoa minha falta de quebrantamento, ensina-me a ter mansidão, para que eu possa ter vida em santidade na Sua presença, aprendendo na medida em que vou conhecendo o caráter de Jesus, que nos deu o maior exemplo de obediência ao Senhor. Quero andar nos Seus caminhos, em santidade, em fidelidade, em obediência, em amor e bondade. Eu oro e agradeço, no nome do Senhor Jesus Cristo. Amém!
*Pai, ajude-nos a sermos mansos, humildes, com corações quebrantados... ajude-nos a deixar no nosso velho homem para trás e, sermos santos, para a Glória do Seu Santo nome.*
🙏🏼
*DEUS É FIEL!*
🌸🍃🌸🍃🌸🍃🌸🍃🌸🍃
Passado muito tempo e tendo já a navegação se tornado perigosa, pois já tinha passado o jejum, Paulo os admoestava, dizendo*: *'Senhores, vejo que a navegação não será com vento favorável, com perda e muito dano não só da carga e do navio, mas também das nossas vidas.' Mas o centurião dava mais crédito ao piloto e ao mestre do navio do que ao que Paulo dizia." (AT 27.9-11)*
*Quem poderia criticar o centurião, responsável por levar Paulo e outros presos a Roma, por dar mais ouvidos ao piloto e ao mestre do navio, profissionais da área, do que a Paulo, que era leigo no assunto e um mero pregador*?
*Entretanto, por vezes Deus nos surpreende mostrando o caminho através de meios que não esperamos. No final, Paulo estava certo. Ele percebeu, não por bom senso e observação natural, que não seria uma viagem segura e advertiu a tripulação sobre os riscos iminentes. No entanto, o centurião responsável pelo navio dá mais crédito aos profissionais da navegação do que ao conselho de Paulo. Perfeitamente natural e compreensível, e a maioria de nós, se estivéssemos na posição do centurião, teríamos feito a mesma decisão*.
*Essa história nos lembra a importância de ouvirmos a voz de Deus em meio aos desafios que enfrentamos. Às vezes, podemos nos apoiar em nossa própria sabedoria, nas opiniões dos outros ou em soluções convencionais, ignorando o conselho de Deus. No entanto, Deus muitas vezes fala através de circunstâncias, pessoas ou diretamente ao nosso coração, como parece ter sido o caso de Paulo aqui.*
*Paulo, como servo de Deus, estava sensível à direção divina e discerniu os sinais da tempestade que se aproximava. Da mesma forma, Deus quer nos guiar e proteger em nossas jornadas, seja literalmente em viagens ou metaforicamente em nossas vidas diárias*.
*A lição para nós dessa passagem não é que devemos consistente mente rejeitar o que o senso comum, a observação lógica e a experiência natural nos ensinam. Frequentemente é através delas que Deus nos guia nas decisões diárias que temos que tomar. Mas, a lição é que estejamos também abertos para o inusitado, imprevisível, sabendo que Deus com frequência nos surpreende através da sua providência aqui nesse mundo. Para isso, é necessário uma vida de oração e comunhão com nosso Deus*
*Deus abençoe*
5 notes · View notes
Text
Cara,ela é uma mulher madura,
não vou dizer a idade pois não pegaria bem,
tem os lábios mais vermelhos que já vi,
o corpo é uma escultura perfeita,
como as musas de grandes mestres do passado,
quem me dera poder passar uma vida todinha ao seu lado,
ela é muito segura de si,
diferente das garotinhas sempre inseguras que a gente vê por aí,
fala tudo que pensa,
não guarda palavras
como se elas valessem alguma recompensa,
ao andar me deixa tonto,
aquele gingado me conquistou
se der o sinal
já chego beijando e pronto,
descalça ou de salto,
se mostra sempre de cabeça erguida,
sempre olhando para o alto,
talvez conversando com alguma estrela
que perdeu o brilho
e agora pede a ela receita,
de como ser assim tão bem feita,
como Mary consegue manter o brilho depois de tanto tempo,
depois de enfrentar poeira,
sol,chuva e vento,
se ela lá no alto já está se apagando
na pureza do céu azul,
e consegue ver o brilho aqui na terra toda vez que a vê passando,
brilhar sempre é mesmo para poucos,
e ela é uma mulher de brilho eterno
podem ter certeza,
envelhecendo e só aumenta a sua beleza, deveria chamá-la de rainha,
mas prefiro dizer que ela é minha princesa.
Crônica poética de Jonas R Cezar
13 notes · View notes
drinkthemlock · 5 months
Text
Oi! Aqui está a tradução em português do poema da Louise Michel para o Saint-Just, feita por mim :D
(english translation shared by @/siecleetcieux here)
(versão original em francês, pág. 20)
under the cut…
Sombra de um cidadão, Saint-Just, eu te saúdo!
Venha, irmão, fale para mim: teria a hora chegado?
Vão cair os Faraós?
Vê, frequentemente a noite, quando o horizonte está escuro,
Eu ando e sonho, e perto de mim, tua sombra
Surge e parece falar comigo.
E nós dois andamos juntos, eu na penumbra hesitante,
Você na eternidade; nós andamos, e o vento de Bise
Chora pelos mortos e proscritos.
E tudo aquilo que antes deslumbrara o mundo,
A liberdade, a honra, parecem dormir sob a onda.
Até o silêncio tem seus gritos.
Um imenso hecatombe, um sepulcro, um covil,
Veja o que eles fizeram da pátria, oh irmão,
A águia desceu de sua rocha,
Os chacais se arrastaram, a vil hiena veio
E não se vê mais nada na terra e nas nuvens,
Poderia o futuro abdicar?
Vês o que eles, estes lobos, fizeram com a República?
Este povo de coração apaixonado, esse povo magnífico
Tomou como mestre um mercenário;
Ele não se ergue mais ao som de sua história;
Até sob a chibata; é inacreditável,
Sua vergonha é de aterrorizar.
Oh! Pelo menos, no passado, nas vossas lutas sangrentas,
O coração batia facilmente, e asas gigantescas
Carregavam no alto o vosso espírito:
Podia-se, quando morrendo em praça pública,
Exclamar do patíbulo: “Vida Longa à República!”
Oh! Isso era grandioso e isso era belo!
Hoje em dia, tudo está silencioso; todos estão escondidos nas sombras,
Para que eles não falem mais, esses prisioneiros sem número,
Pois a morte faria muito barulho.
E quando vemos, de vez em quando, que esta agonizante
Que nós chamamos de França, murmurou, morrendo,
Um suspiro nesta horrível noite;
Quando ela estremeceu de vergonha ou raiva;
Este homem que a oprime, besta horrível,
Sobre ela estende seus braços horrendos!
E nós suportamos isso! Esse insignificante nos domina!
O anão [Napoleão III] tomou como pedestal uma colina
E nós o olhamos de baixo.
Oh! Vocês nos desprezam, vocês, sombras magnânimas,
Que deram, tremendo de seus desejos sublimes,
Até mesmo a bondade de seus corações.
Vocês que souberam como eliminar no fundo de suas almas
Toda fraqueza humana, vocês que foram tratados de infames,
Assustadores e sagrados guias!
Oh! Vocês eram tão puros, mas também implacáveis,
E vocês eram tão grandiosos, formidáveis apóstolos
Da augusta fraternidade.
Mas, enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas,
Uma noite, eu ouvi um barulho de armas vindo de longe
No silêncio repetido.
Eram eles! Os gigantes, os terríveis arcanjos
Que para abrir o caminho puseram em suas falanges
A Morte, como se põe um ceifador.
Foram eles que, com o coração sangrando pela vítima,
Abateram o soberano, mostrando de longe o abismo
Aos reis lívidos de terror.
Enquanto eu assistia à essa coorte sombria,
Um deles, separando-se, chegou perto de mim nas sombras,
E estendeu-me suas mãos pálidas,
Como as estende um irmão após dias de ausência,
E eu li através de sua alma, no meio do silêncio,
O terrível julgamento dos destinos.
Nós dois parecíamos ter quase a mesma idade,
E quer fosse a alma, ou o ar, ou o rosto,
Seus traços eram parecidos com os meus.
E Saint-Just me disse na língua eterna,
“Escutas, na noite, essa voz que te chamas,
Escuta, a hora é agora, vem!”
3 notes · View notes
nam-ore · 2 years
Quote
A vocação ao casamento é uma chamada para guiar um barco instável – mas seguro, pela realidade do sacramento – em mar às vezes agitado. Quantas vezes tendes vontade de dizer ou, melhor, de gritar como os apóstolos: "Mestre, não Te importas que pereçamos?" (Mc 4: 38). Não esqueçamos que, graças ao sacramento do Matrimónio, Jesus está presente neste barco; olha por vós, permanece convosco a todo o momento, no sobe e desce do barco agitado pelas águas. Noutra passagem do Evangelho, lê-se que os discípulos, encontrando-se em dificuldade, veem Jesus aproximar-Se no meio da tempestade e acolhem-No no barco; assim também vós, quando enfurecer a tempestade, deixai Jesus subir para o barco, porque então, quando "subiu para o barco, para junto deles, o vento amainou" (Mc 6: 51). É importante que, juntos, mantenhais o olhar fixo em Jesus. Só assim tereis a paz, superareis os conflitos e encontrareis soluções para muitos dos vossos problemas: não porque estes tenham desaparecido, mas por serdes capazes de os ver doutra perspectiva.
Carta Papa Francisco aos esposos, Roma, dezembro 2021
27 notes · View notes
blogdojuanesteves · 4 months
Text
COISAS QUE EU VI
Memórias de Claudio Edinger
Tumblr media
Damien Zanone, professor de literatura francesa na Université Catholique de Louvain, em seu livro Écrire son temps Les Mémoires en France de 1815 à 1848 (Presses Universitaires de Lyon, 2021) escreve que espera-se de um memorialista  que partilhe uma experiência exemplar da história contemporânea, uma exemplaridade que a sua voz constrói na representação da relação entre a particularidade de uma existência individual e a generalidade da história coletiva. Para ele é uma condição habitual do texto deste escritor que ele tenha vivido os seus próprios dias de uma forma notável, quer como testemunha, quer como ator em acontecimentos decisivos.
O memorialista pensa nos aspectos que marcaram os traços dominantes de sua geração e na forma como ele mesmo os encarnou. A sua abordagem à escrita encontra-se no cruzamento entre narrativas coletivas e individuais, descobrindo a solidariedade entre ambas. É o que encontramos aqui neste livro de pouco mais de 300 páginas Coisas que eu vi-Memórias de Claudio Edinger ( Ed. Vento Leste, 2024) do consagrado fotógrafo carioca radicado em São Paulo que celebram uma vivência de cerca de 50 anos como profissional da imagem e, acima de tudo, do seu viés como escritor já revelado em alguns livros como História da fotografia autoral e a pintura moderna (Ipsis, 2019) [ leia aqui review https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/182560838046/hist%C3%B3ria-da-fotografia-autoral-e-a-pintura ] um amplo trabalho de pesquisa ou seu romance Um Swami no Rio ( Annablume,2009) entre seus mais de quase 30  livros publicados no Brasil e no exterior.
Tumblr media
Tal experiência consagrada em prêmios importantes como o Leica Medal of Excellence de 1983 e 1985, o Hasselblad de 2011 ou sua permanência em coleções que vão do Museu de Arte de São Paulo ( MASP) ao Los Angeles County Museum ( LACMA) entre as mais de 100 instituições e colecionadores que abrigam sua obra tornam o livro de uma significância ímpar, não somente para o aprofundamento na obra deste artista, mas sua contribuição essencial para o estudo da fotografia como um todo: imagens que reforçam seu talento e narrativas prazerosas que vão além de revelações pessoais, abarcando significativos momentos da história da fotografia.
Tumblr media
Um rico conjunto de imagens e textos começa em 1975, com a documentação do Edifício Martinelli, icônico arranha-céu do centro histórico paulistano, após um pequeno incêndio. O fotógrafo então com 22 anos estava prestes a terminar sua graduação em Economia na presbiteriana Mackenzie e conversando com seu amigo, o sociólogo Lúcio Kowarick, ouviu deste a pesquisa sobre o lugar e ficou encantado. Termina em 2020 com a tragédia da pandemia da Covid-19, que resultou em um livro peculiar: Quarentena ( Ed.Vento Leste, 2022), uma série de retratos de conhecidos e amigos na maioria, tomados com um drone, mostrando o isolamento social deste período. [ leia aqui mais em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/679544661367570432/quarentena-isolamento-social-na-pandemia-de ]. 
Tumblr media
O crítico e curador mineiro  Agnaldo Farias, que assina o prefácio escreve que "Combinadas com uma profusão de imagens extraordinárias, as histórias vão se sucedendo: descrições de viagens e perambulações, experiências longas, curtas e curtíssimas, de naturezas bem distintas, como a cobertura da guerra de El Salvador, um período em Venice Beach, na Califórnia, afamado reduto beatnik, uma viagem espiritual pela Índia, incontáveis colaborações e encomendas, além de comentários agudos sobre a natureza técnica e estética fotográfica. O texto finda com a renovação dos laços com o Brasil (sorte nossa!) e com a lúcida defesa do foco seletivo, recurso fotográfico do qual Edinger é um mestre consumado e marca registrada de sua produção recente."
Tumblr media
De 1976, quando Edinger vai para Nova York, onde ficaria por 20 anos, as imagens e os relatos são sobre os judeus hassídicos do Brooklyn. Ele lembra que já havia tentado mostrar seu trabalho do Martinelli para Cornell Capa, então diretor do recém criado  International Center of Photography (ICP) mas foi atendido por uma assistente que perguntou-lhe onde ficava São Paulo, uma pergunta típica, a qual ele responde com graça dizendo que ficava na Argentina. "Ela não deu importância e olhou as imagens sem interesse, o que fez com que ele saísse de lá magoado. Mas não podia reclamar: estava em Nova York, preparado para passar um ano visitando museus e as revistas como a Life e a  Look" conta o fotógrafo. Saiu pelas ruas e achou interessante os judeus ortodoxos que ilustram este período, ou capítulo. A narrativa é uma lição para os neófitos que acham que já sabem tudo e que ignoram que o caminho é árduo, além de  uma boa história sobre estes conhecidos e peculiares  personagens que habitam a cidade e de como conheceu fotógrafos como Garry Winogrand (1928-1984), Henri-Cartier Bresson (1908-2004), André Kertész (1894-1985), Bruce Davidson, Mary Ellen Mark (1940-2015), Alex Webb, Eugene Smith. (1918-1978), "que perambulavam pela cidade" ajudaram-no em sua formação.
Tumblr media
Chelsea 1978 é um capítulo que mostra como o fotógrafo chegou a um de seus melhores livros, The Chelsea Hotel ( Abbeville Press, 1984) ainda jovem. A publicação ganhou uma reedição este ano. O trabalho é um apanhado de retratos de artistas peculiares, que como o fotógrafo moravam no hotel. Os meandros desse período são expostos em uma narrativa bem humorada como seus personagens. Além de memorialista é também um raconteur.
Tumblr media
Mas nem tudo era viver em meio de uma cultura alternativa e Edinger foi parar no conflito de El Salvador em 1983, um assigment para a revista Isto É. Felizmente um breve registro de um fotógrafo cosmopolita em meio a barbárie da América Latina, que serviu de intervalo para retornar aos excêntricos, desta vez em Venice Beach, uma praia de Los Angeles. que segundo ele era "quatro quilômetros com um calçadão onde artistas, músicos, mímicos, malabaristas e malucos de todas as vertentes se apresentavam diariamente." O resultado foi outro belo livro, Venice Beach ( Abbeville Press,1985). Duas experiências com uma câmera de pequeno formato, 35mm, que lhe dava certa agilidade e frescor, anos antes de aderir ao médio e  grande formato em 4X5 polegadas, que adotaria por alguns anos até o advento da digital de qualidade.
Tumblr media
O fotógrafo não hesita em contar suas memórias mais dramáticas como a série feita no Hospital Psiquiátrico do Juquery, de Franco da Rocha, região metropolitana de São Paulo, de 1989-1990. Publicação excepcional e produzida em médio formato, que exigia um relacionamento maior do fotógrafo e seus personagens. Nesta série que também virou livro, Loucura -Madness - DBA, DAP, Dewi Lewis, 1997) uma contundente amostra do sistema psiquiátrico brasileiro traz também o relato de uma conexão mais íntima, com sua avó, que nos últimos anos de vida, provavelmente, padeceu do Mal de Alzheimer. Mais uma vez, Edinger mostra o trabalho para Cornell Capa, que tinha gostado de suas imagens dos judeus novaiorquinos tendo como resposta " E quem é que vai querer ver isso?". Ironicamente, o trabalho ganhou o Prêmio Ernst Haas e foi finalista do W.Eugene Smith Grant. Hoje as imagens estão na Coleção da Maison Européenne de la Photographie, em Paris e da do MASP e do LACMA.
Tumblr media
No mesmo ano do Juquery , Edinger pega outro assigment do New York Times, para uma matéria sobre o carnaval no Rio de Janeiro que resultaria no livro Carnaval (DBA, Dewi Lewis, DAP 1996) com imagens em cor e em preto e branco, com uma história que passa pela Favela da Rocinha e pelas praias do Rio. Segundo ele, foram cinco anos para entender o que era o carnaval e a relação dele com as pessoas. O livro é um tratado antropológico visual por excelência.  Eclético, Edinger continua sua saga indo para Habana, em Cuba, onde o resultado tornou-se mais um livro Old Havana  (DBA, DAP, Dewi Lewis, Editions Stemmle 1997) que revela a beleza e a resiliência cubana da pós -revolução.
Tumblr media
Os bastidores de retratos feitos para inúmeras publicações do exterior e no Brasil de 1986 a 2000 mostram versatilidade e conhecimento de seus personagens, elementos essenciais para execução dos mesmos, onde o leitor que gosta do gênero ou o fotógrafo iniciante poderá aprender muito. De fato, a maioria dos textos não deixa de ser didática, um pouco da conhecida  generosidade do autor.
Nova York 1994-2000, é um capítulo importante que mostra um trabalho único feito em 6X6 cm, já com vestígios de um roteiro para um foco mais seletivo que resume sua obra nos dias de hoje: o belíssimo livro Cityscapes (DBA, 2001) quando ele revela que seu tempo na cidade está acabando. O fotógrafo então terminava seu período como professor no ICP, chamado "O projeto fotográfico", o qual ministra até hoje pelos festivais brasileiros. Ele considera esta série autobiográfica e faz uma boa recomendação ao leitor: "Fotografar o que conhecemos é muito  mais fácil! E cada um vê a cidade de uma forma. O segredo é fotografar a sua."
Tumblr media
Daí em diante, o portfólio é iniciado por outro belo livro Rio ( Rio - DBA 2003) uma ode monocromática e poética  à cidade onde nasceu. Momentos em que o leitor menos informado na técnica fotográfica oferecida pelo uso de negativos em grande formato pode aprender muito, mostrando que os tempos como docente nos Estados Unidos marcam a sua história. Segue com uma série de livros que o caracterizam até seu momento contemporâneo como São Paulo, {DBA 2009);  Sertão da Bahia de Bom Jesus a Milagres (BEI, 2012); O Paradoxo do Olhar,  (Editora Madalena, 2015) e Machina Mundi ( Bazar do Tempo, 2017) entre tantos que desdobraram-se  em outras edições relacionadas ao "Paradoxo" das imagens e a "Machina Mundi" que move sua vida. Publicações alimentadas por sua curiosidade em lugares como a Amazônia ou cidades europeias de Santa Catarina, capturas espetaculares das paisagens brasileiras bem como o caos da urbanidade. Imagens aéreas, seja pelo uso de um helicóptero até chegar no uso do drone, do qual tornou-se exímio piloto.
Tumblr media
Claudio Edinger explica de maneira filosófica que "A fotografia aérea nos possibilita o distanciamento vital para refletirmos sobre a relatividade de todas as coisas- a insignificância dos maiores prédios, matas, rodovias e monumentos. Como somos, na verdade, irrelevantes diante de nosso microplaneta, que é parte de um bilhão de sistemas solares, dentro de um bilhão de galáxias. Nada importa. Tudo é ordinário."
Tumblr media
A curiosidade, o desejo pelo conhecimento são duas características de um bom pensador e de um artista virtuoso. Junto, temos sua honestidade e generosidade para com o próximo e para consigo mesmo. Edinger dá um spoiler já no início de suas memórias relativo a sua personalidade: " Há mais de cinquenta anos ando caçando minha identidade. Sou carioca, criado em São Paulo, educado em Nova York, filho de mãe russa e pai alemão, economista que fotografa e escreve, judeu cercado de amigos católicos, iogue que adora o budismo e os sufis... Nunca consegui encontrar o meu lugar, e meu trabalho é essa busca inesgotável." Para quem acha que já entendeu e sabe o que é a fotografia e a vida, melhor ler este livro.
Imagens © Claudio Edinger.   Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Coordenação editorial:  Mônica Schalka
Editora executiva: Heloísa Vasconcellos
Direção de Arte: Claudio Edinger
Coordenação de estúdio: Gabriel Guarany
Arte Final: Fernando Moser
Editor assistente: Cauê Siqueira Cardoso
Tratamento de imagens: Gabriel Guarany
Impressão e acabamento: Ipsis Gráfica
aquisição: ventoleste.com
* LANÇAMENTO DIA 18 de MAIO - 15 hs- CONVERSA COM O AUTOR E O CURADOR AGNALDO FARIAS 16 hs
no MUSEU DA IMAGEM E DO SOM,MIS Av. Europa, 158.
2 notes · View notes
sobreiromecanico · 5 months
Text
Lupin III: O Castelo de Cagliostro: Miyazaki antes de Miyazaki
Tumblr media
De certa forma, Lupin III: O Castelo de Cagliostro, a primeira longa-metragem de animação realizada por Hayao Miyazaki (em 1979, uns bons anos antes dos Estúdios Ghibli) é uma espécie de Miyazaki antes de Miyazaki: antes de ser o mais consagrado realizador de animação do mundo (algo que me parece indiscutível) e de fazer filmes absolutamente originais, como Nausicaä do Vale do Vento, O Meu Vizinho Totoro, A Princesa Mononoke, A Viagem de Chihiro ou o tão recente O Rapaz e a Garça, trabalhou noutros projectos (colaborou com o amigo de longa data Isao Takahata em Ana dos Cabelos Ruivos, uma série animada da qual a minha geração ainda se lembrará) e com personagens que não eram originalmente suas, como este Lupin III: uma criação curiosa da banda desenhada japonesa dos anos 60, depois transformada numa franchise multimédia com filmes, séries e até videojogos. O protagonista é o neto do icónico ladrão Arsène Lupin, criação célebre do autor francês Maurice Leblanc. O Castelo de Cagliostro é precisamente o segundo filme de animação de uma longa série de filmes animados produzidos desde 1978 até aos dias de hoje - o mais recente, Lupin III: The First, data de 2019.
É possível encontrar neste filme algumas ideias e alguns conceitos que Miyazaki viria a explorar ao longo da sua riquíssima carreira (não podiam faltar máquinas voadoras, por exemplo), mas na prática podemos dizer que este filme será talvez mais um ensaio - um belíssimo ensaio, é certo, mas ainda assim algo preliminar, quando constatamos o tremendo salto qualitativo que a trama, a destreza e a força narrativas, e a animação do realizador japonês dão no intervalo de cinco anos que vai deste Lupin III ao impressionante Nausicaä do Vale do Vento. O que, atenção, em nada diminui este filme: Lupin III: O Castelo de Cagliostro é um excelente filme que não acusa a idade (excepto talvez na quantidade de cigarros que Lupin e o seu parceiro, Jigen, fumam durante todo o filme), pois o tipo de história que conta é tão invulgar que se torna refrescante vê-lo hoje: a aventura mirabolante, o castelo cheio de armadilhas impossíveis, as reviravoltas vertiginosas, tudo isto leva-me para os desenhos animados da minha infância, para as histórias que rabiscava em cadernos aleatórios, algures a meio entre o desenho e a escrita, cheias de labirintos e alçapões e passagens secretas, e veículos com motores impossíveis. E é claro que a animação de Miyazaki já brilhava - a perseguição inicial nas estradas de montanha a caminho do reino de Cagliostro é uma delícia de ver, assim como todas as encrencas em que Lupin se mete, e das quais se safa com destreza, malandrice, e um pouco de sorte.
Não sei bem quem decidiu remasterizar Lupin III: O Castelo de Cagliostro e colocar o filme em exibição em salas de cinema de todo o país (ainda está em exibição, é aproveitar), mas a iniciativa merece aplauso. E já agora: não querem repor toda a filmografia do mestre?
3 notes · View notes