Tumgik
#Mini Contos
deepsixfanfic · 2 years
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— Acha mesmo que ele vai aparecer?
— Uhum — ele respondeu, sem tirar os olhos do tablet que segurava. 
— Já faz uma semana. E eu não acho que ele seria tão burro de aparecer de forma tão óbvia. 
— Psicopatas não gostam quando dizem a eles que não podem, ou não devem fazer alguma coisa que querem por ser “melhor” para eles. Mesmo que ele saiba que aparecer aqui é perigoso, ele vai querer apenas para sentir a emoção de nos vigiar enquanto o vigiamos — o detetive olhou para ela brevemente. — Com eles, é tudo sobre ego. 
— E, sabendo disso, mandou a sua parceira pra dentro da boate sozinha — Trinity apontou para a imagem em uma das câmeras que colocaram em um pontos estratégicos da boate. 
Yuki estava sentada no balcão, onde sentou nos últimos dias enquanto os outros dois ficavam de tocaia do lado de fora.  Muitas pessoas já haviam se aproximado dela nesse tempo, todas eram gentilmente rejeitadas, exceto por um cara que achou que tinha intimidade demais e acabou com o braço torcido. 
— Ela sabe se cuidar — ele disse. — Policial. 
— O quê? — ela logo teve sua resposta, vendo em sua visão periférica uma luz forte sendo colocada na janela. 
— Senhorita, aqui é um local proibido estacionar — o tal policial, um homem não muito alto e de farda, disse. 
Ela apenas puxou seu distintivo, mal conseguindo ver com a luz em seu rosto.
— Detetive Trinity Rood, estou em uma operação. 
— Desculpe incomodar, detetive — ele desligou a lanterna e se virou, voltando para a moto que estava estacionada na esquina da rua. 
Ela se virou para Tony, que assistia enquanto Yuki falava com um homem jovem de cabelos loiros e roupas um pouco formais demais para uma boate. 
— Esse é o filho do dono da boate, Matthew McSweeney — Trinity disse, se lembrando que o pai dele foi mencionado durante a investigação. 
— Ele é o nosso alvo, que já está pronto para ser interrogado — Questão deixou o tablet em cima do banco e saiu do carro. 
Trinity precisou respirar fundo para não gritar com ele. 
— Você poderia ter me falado isso! — ela disse, falhando em controlar seu temperamento. — Não podemos simplesmente interrogar ele sem provas. 
— Por isso eu não falei, sabia que ia encher a minha paciência. Adivinha? Você pediu a ajuda de vigilantes, é assim que nós fazemos as coisas — ele continuou até um beco, com ela bem atrás. — Se quisesse agir na lei, não estaríamos aqui agora. 
Esse homem conseguia estressá-la mais do que ela imaginava ser possível. Se soubesse que seria tão intolerável trabalhar com ele, teria convidado apenas Yuki para participar do caso. 
Pensando nela, a jovem apareceu saindo pelos fundos, segurando a mão do seu novo amigo para levá-lo até onde os detetives os esperavam. Ele não pareceu notar os dois de pé perto de uma grande lata de lixo e foi pego de surpresa quando Tony agarrou seu ombro e o jogou com força contra a parede de tijolos. 
— Que merda é essa?! — Matthew gritou, tentando se desvencilhar sem sucesso. 
— Senhor McSweeney, acho que temos assuntos pra tratar — Questão o pressionou com mais força contra a parede. — A pessoa roubando órgãos, dois compradores foram vistos na boate do seu pai. São negócios delicados demais pra serem tratados sem o consetimento de um criminoso tão famoso. 
— Quando o meu pai souber disso..!
— É bom cooperar, ele é o policial bonzinho — Yuki disse, aparecendo brevemente ao lado de Tony. 
 — Isso tem dado certo? Ameaçar garotos mimados pra conseguir informações — Trinity cruzou os braços. 
— Ficaria surpresa — Yuki puxou uma pequena kunai que estava presa em sua coxa e arremessou na direção da divisória entre os tijolos perto da cabeça de Matthew. 
Trinity olhou surpresa para os dois, enquanto Questão não parecia nem ter piscado. 
— Ela não vai errar o próximo, então por que não… — o vigilante logo foi interrompido.
— Tem um cara! — ele gritou, balançando as mãos na frente do rosto. — E-ele conversa com as pessoas na área VIP, eu não sei sobre o que, eu juro! Ele nos paga em dinheiro, nunca avisa quando vem, só aparece e os clientes sabem onde encontrá-lo. 
— Espera que eu acredite que ninguém aqui sabe absolutamente nada sobre ele? Que vocês deixam um estranho fazer negócios debaixo do seu teto? — quando ele não respondeu, Tony se afastou, porém puxou o braço dele o suficiente para ficar contra a parede. — Ele decidiu que não precisa mais dos dedos. 
Antes que Yuki pudesse avançar para perto dele, Trinity segurou o ombro do vigilante e o puxou para longe de Matthew. 
— Já vi o suficiente — ela empurrou o herdeiro para que corresse para longe. — Não vou descer ao nível deles para conseguir informações. 
— Você é muito burra se acha que vai conseguir algo de outro jeito. 
— Questão! — Yuki advertiu. 
— Eu te disse que isso aconteceria, ela não está pronta! — ele disse para parceira e se virou para Trinity. — Se não fosse pelo seu complexo de superioridade, já teríamos resolvido o caso. Acha que é melhor do que eles? Você é uma policial lá fora, mas se algum dia quiser usar essa máscara, é bom descer do seu pedestal e aprender como lidamos com criminosos. 
— Então é sobre isso?! Eu não quero ser a porra de uma vigilante, pode ficar tranquilo quanto a isso!
— Você mal é uma detetive de verdade, não conseguiria ser uma vigilante nem se tentasse — Tony começou a se dirigir para fora do beco, mas ela não iria deixá-lo sair da conversa assim. 
— Foi isso que o Vic disse quando me escolheu para ficar no lugar dele? — a frase o fez parar bruscamente e virar o rosto limpo de feições na direção dela. — Se fosse tão perfeito quanto alega ser, teria recebido a máscara quando ele morreu.
Houve silêncio por vários segundos, que pareceram horas. Quando ele pareceu pronto para responder, Yuki se colocou entre os dois. 
— Tony, volta pra casa, agora — ela usava um tom firme que o fez fechar a boca imediatamente. — Trinity e eu vamos dar uma olhada no perímetro e te encontramos lá. 
Sem mais uma palavra, ele foi até onde seu carro estava estacionado em outra esquina e desapareceu da vista delas. 
Trinity se sentiu mal quando o calor da raiva passou. Mesmo não podendo ver a reação dele, sabia que Vic era um assunto sensível para ambos. Yuki pareceu perceber e a guiou para que fossem para o carro da detetive. 
— Eu não quis dizer aquilo — ela disse, alguns minutos depois de dar partida no carro. 
— Eu sei. Vocês dois são mais parecidos do que pensam, falam sem pensar quando ficam com raiva — Yuki ofereceu um sorriso compreensivo para a colega. — Nós não íamos cortar os dedos dele, só pra você saber. 
— Não achei que fossem, só… Não é certo. Se precisarmos usar violência sempre, ela só vai continuar. 
— É bem nobre pensar isso, mas, no nosso ramo, violência é geralmente a única saída. Sou suspeita em falar também, fui criada por uma assassina — Yuki deu uma leve risada ao ver o olhar incrédulo da outra. — Mesmo assim, tentamos não exagerar. Esse caso só pediu por medidas desesperadas. 
— Vocês conseguiram mais informação que tivemos em meses. Agora sabemos que esse cara frequenta o lugar — Trinity parou por um segundo, franzindo o cenho, mas continuando a dirigir. — Questão disse que o assassino provavelmente já sabia sobre nós, e que estaria nos vigiando. 
— É muito comum acontecer, eles gostam do perigo e da atenção. 
— Essa investigação está sendo mantida em segredo até do público, para não gerar alarde e acabar com possíveis brechas para pegar o assassino. Ninguém de fora sabe que eu estou no caso, muito menos vocês. 
— Você acha que a pessoa estaria procurando informações sobre os detetives no caso? — Yuki seguiu a linha de raciocínio, curiosa. 
— Posso estar ficando paranoica como o seu amigo sem rosto, mas um policial apareceu mais cedo. Não vi o rosto dele, falei meu nome e mostrei o distintivo de detetive — ela segurou mais forte o volante. — Acha que poderia ser ele?
— Aprendi a não descartar nenhuma possibilidade quando o assunto são esses malucos. Se for mesmo ele, há uma chance de que já esteja indo atrás de você. 
— Como ele saberia para onde eu vou depois daqui? — Trinity já estava de olho nos retrovisores desde que deixaram o local, e tinha certeza de que não estavam sendo seguidos. 
— Nossa teoria inicial é que ele é um médico por causa da precisão dos procedimentos, e o fato de estar revendendo os órgãos que rouba em perfeito estado. Alguma chance de ele ter acesso ao seu histórico médico? — a jovem viu a cor sumir do rosto da outra. 
— Precisamos avisar o Questão.
<- PARTE 1
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shield-o-futuro · 9 months
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"E se..."
Scarlett estivesse em Viúva-negra?
O som dos carros ia ficando cada vez mais alto à medida em que eles se aproximavam de onde estavam. Alexei, Melina, Yelena e as outras viúvas já estavam embarcando no jate, mas Scarlett se recusava a se mover.
— Scarlett, nós temos que ir. — A ruiva mais jovem ouviu a voz de Melina a apressando, mas mesmo assim, não se moveu. Ela nem se deu ao trabalho de olhar para trás, apenas continuou com os olhos focados em sua mãe.
— Vou ficar aqui com você.
Natasha, já esperando a resistência desde o começo, balançou a cabeça em negação.
— Não. Você vai com eles.
— Qual é, mãe! — Scarlett protestou, elevando a voz por um segundo antes de recuperar a compostura. Elas estavam em uma missão, e ela precisava se mostrar mais forte do que se sentia. — Não vou deixar você lidar com aquele babaca do Ross sozinha! Não depois do que ele...
— Scarlett preste atenção.— Natasha acabou com a distância entre elas e colocou uma mão em seu ombro. —Você vai com eles, está me ouvindo? Posso lidar com Ross sozinha, mas não se você estiver junto. Você está tão envolvida nisso quanto eu ou seu pai agora, e sabe que o Ross vai vir atrás de você também. Ou pior, pode te usar contra nós.
— Mas…
— Sem mais, Scarlett. — Natasha a cortou. — Você precisa ir. Agora. — Ela olhou rapidamente para as pessoas atrás delas. — Você vai ficar bem com eles.
— Mas eu preciso de você! — Scarlett retrucou, se segurando ao máximo para não chorar. Ela não podia fazer isso naquele momento. Natasha a abraçou.
— Eu sei, mas vamos nos encontrar logo.
— Promete?
Natasha ficou em silêncio. Ela não poderia prometer nada, e Scarlett sabia disso. Então, ao invés disso, ela apenas disse:
— Vou me livrar do Ross assim que possível, e me encontro com vocês em um lugar seguro. Fale para aguardarem meu sinal. Aí vamos resolver como as coisas vão acontecer daqui para frente, pode ser?
Scarlett não tinha outra opção a não ser concordar.
— Tá legal.
— Ótimo.— Elas se separaram, e Natasha a encorajou a seguir em direção ao jato. O tempo estava acabando, e elas precisavam ser rápidas. — Então vai, eles já estão chegando e vocês precisam estar longe daqui o quanto antes.
— Nos vemos em breve.
— Nos vemos em breve. — Natasha concordou, assistindo a filha subir no jato com a ajuda de Alexei, que até então, estava esperando por ela. 
Um conto um pouco aleatório, eu admito, mas encontrei isso que escrevi já tem um tempo e vou usar what if... ? como desculpa pra postar, mesmo que esteja beeem curtinho e avulso lol Basicamente, estava assistindo Viúva Negra outro dia e como gosto demais do filme acabei imaginando como seria se a Scarlett estivesse nele ( como sempre faço, obviamente ) e ai acabei escrevendo essa coisinha baseada naquela cena do final do filme. Não é muito e não sei se ficou legal mas........¯\_(ツ)_/¯ Tem um outro conto que seria como uma continuação desse e pode ser que uma hora eu faça algo com isso mas por hora, é só isso. Também pode ser que eu faça mais desses com outros personagens, caso vocês achem interessante sahuasuauuasuhas
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blogdanana · 1 year
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Mini-conto, de terror
Era numa noite fria chuvosa à meia-noite, quando eu estava lendo um livro “A COISA” no qual o livro era de terror. Comecei a ler quando ouviu um barulho vindo do lado de fora do meu quarto, fiquei com medo quando e percebi o que estava escrito no livro estava acontecendo na minha casa no qual comecei a gritar e o Monstro me pegou e me arrastou para o quarto ao lado do meu, com uma faca na mão.
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myshadowart · 1 year
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Em meu cativeiro encontrei um rádio e ingênuo fui de acreditar que havia encontrado minha escapatória. Já se completaram alguns anos desde que compartilho minhas mensagens e ninguém conseguiu descriptografá-las, ou pelo menos é o que parece já que o resgate nunca chegou. Tenho medo de que o rádio seja descoberto então o guardo em meu corpo e nunca repito a mesma mensagem, porém o cerne é o mesmo, um pedido de socorro. Será que alguém ouve minhas mensagens? Será que alguém irá aparecer? É o que pergunto antes de perder a consciência.
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sapopedia · 3 months
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O sapo parou perto da janela e começou a cantar com uma voz estridente que parecia conter um grito de dor.
A música do sapo cresceu em volume e intensidade até que finalmente parou abruptamente. O sapo desapareceu tão rapidamente quanto havia aparecido, deixando a noite cheia com o seu terror.
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mensagemcompoesia · 2 years
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O poder ainda emana do povo
O poder ainda emana do povo
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tecontos · 23 days
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Uma gozada gostosa com a empregada na escada (Agosto-2024)
By; João Paulo
Oi, sou o João Paulo. Tenho 32 anos, sou casado e sou de São Paulo capital.
Fui executar um serviço em um predio na região de Moema e ja depois de uns dias trabalhando no mesmo ap? Comecei a reparar na empregada q de uniforme não aparentava ser tão gostosa como era.. mas a vendo sair depois do horário vi que se tratava de uma falsa magra, de seios médios, cintura fina e uma bundinha arrebitada e durinha, um tesão. Ela é morena baixa 1.60 mt cabelos cacheados.
Comecei a puxar assunto e descobri que era casada tinha filhos e marido. Eu sempre elogiando suas curvas e beleza, a safada ja encheu a bola dizendo que era casada senão faria loucuras comigo, não me deixei por vencido a elogiando sempre que passava por perto e dizendo que se tivesse oportunidade a faria gemer e gozar em meus braços.. ela dava um sorrisinho safado.. foi a deixa.
Fui almoçar e a encontrei na volta colocando lixo pra fora do ape, cheguei por trás e a encoxei beijando o seu pescoço e alisando a nuca por baixo dos cabelos, ela usava um vestido uniforme que ia até os joelhos, nada sexy kkkk, mas mesmo assim alisei suas pernas por baixo indo de encontro a sua buceta, ela gemia e pedia pra parar, pois patroa a esperava pra servir a mesa, a virei de frente e a beijei ardentemente enquanto minha mão buscava o interior da calcinha ja úmida, que tesão de buceta ja molhadinha com pelinhos ralos e sedosos , me ajoelhei e coloquei uma perna dela sobre meu ombro e ela apoiada a mão na parede chupei com tanta vontade que ela soltava gritinhos altos apertando minha cabeça contra seu sexo..
Chupei uns 5 minutos foi suficiente para ela gozar e se retirar as pressas por ape, eu entrei e fui continuar meu serviço com pau estourando na calça.
Após almoço da patroa que saiu com motorista ela terminou a arrumação e foi tomar banho pra ir para casa.. quando saiu estava uma gata de mini saia jeans uma blusinha de botões que ressaltavam seus seios deliciosos, sorri e disse que ela tinha uma divida comigo pois não havia gozado, a safada riu e disse que ia terminar mas no mesmo local..
Rapidamente arrumei minhas coisas e retirei do ape como se fosse embora tbm.. logo que ela saiu a arrastei aos beijos pra escada e ja fui levantando sua saia e a putinha já estava sem calcinha com a baba da buceta pendurada no grelho inchado e grande dela..
Me sentei no degrau e ela de pé ofereceu a xana pra eu chupar, chupava, enfiava a lingua no fundo atrás do nectar maravilhoso, descia até o cuzinho cheiroso e apertadinho dela, lambia circulava a lingua em volta o lubrificando e voltava a lingua na buceta molhada dela, tentei enfiar dedo no cuzinho dela, mas ela negou dizendo que nem marido comia atrás..
Que pena! Mas ela adorava minha lingua nele, gritava que estava um tesão, que iria gozar na minha boca, até que sentia suas pernas bambear e tremer anunciando gozo intenso..
Eu na mesma posição e ela se abaixou e começou uma chupeta maravilhosa, que boca de veludo, ela cuspia, babava e passava lingua desde saco até cabecinha, que vontade de fude-la ali mesmo de pé na escada, mas sem camisinha achamos que não deveríamos.
Ela chupou uns 10 minutos até que anunciei o gozo, retirando da boca pra gozar no chão e ela se recusou e enfiou meu pau na boca que não resisti mais e enchi sua boquinha de porra grossa e farta e ela como boa putinha casada engoliu tudo e depois ainda limpou todo meu pau gozado..
Tivemos que nos retirar, mas na promessa de metermos com tudo que tem direito.
Enviado ao Te Contos por J.p
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deepsixfanfic · 2 years
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Aviso: Violência e sangue!
Tony era conhecido por ficar calmo em situações que deixariam a maioria em pânico, sabia que sua discussão com Trinity não foi um dos seus melhores momentos. Ele não era o Questão perfeito, mas sabia como um deveria se comportar, havia aprendido com o melhor. Por isso, não podia deixar alguém qualquer tomar o lugar de quem realmente fazia alguma diferença só pra manchar o nome do seu mentor. A verdade era que ele queria que ela fosse melhor do que ele estava sendo. 
Ainda ficou parado no carro por alguns minutos depois de estacioná-lo na frente da casa de Trinity, onde haviam montado uma “base” pela semana que ficaram em Bludhaven. Foi tirado de seus pensamentos quando seu celular vibrou e o nome de Trinity apareceu na tela. 
— O que foi? — ele atendeu na segunda vez que ela ligou, quando já estava abrindo a porta de entrada com a chave reserva. 
— Saia da casa! — ela disse e ele imediatamente a cortou. 
— Não se preocupa, vou pegar as minhas coisas do caso e vou sumir da sua vista. 
— Não é sobre isso! Achamos que o assassino vai tentar ir atrás de mim! 
O detetive parou para pensar por alguns segundos, já estando de pé no hall de entrada da casa. Não era incomum serial killers irem atrás de pessoas que os investigavam, era bom para mandar uma mensagem e afugentar aqueles que pensassem em fazer o mesmo no futuro. Fora a adrenalina de matar alguém que teria mais chances de incapacitá-lo do que uma de suas vítimas. 
Isso seria uma reviravolta interessante, mesmo que ele fosse a vítima mais próxima no momento. Algo pesado acertando sua cabeça com força interrompeu seus pensamentos, e a última coisa que sentiu foram suas pernas cedendo. Tony não tinha certeza de quanto tempo se passou depois disso, pois para ele pareceu apenas uma piscada mais longa, porém agora estava no chão com as mãos amarradas na grade da lareira acima de sua cabeça. 
Sua cabeça latejava com tanta intensidade que, por um segundo, pensou que havia levado um tiro ali. Havia sangue escorrendo por seu pescoço e sua visão ainda estava levemente turva, mas podia ver o suficiente para enxergar o homem alto com roupas pretas mexendo em uma maleta ao seu lado. 
Ele era forte o suficiente para carregar o vigilante sem problema, pele branca, uma máscara preta cobrindo a parte inferior do rosto, uma touca cobrindo seu cabelo curto. Ainda podia ver os olhos verdes e isso era o suficiente. 
— Não que eu não goste desse tipo de coisa, mas eu nem te conheço direito — o detetive disse, olhando na direção das mãos. 
O homem pareceu ignorá-lo enquanto pegava algumas ferramentas médicas da bolsa, as colocando metódicamente em uma toalha branca ao lado. Perto de Tony, ele também viu um pé de cabra com sinais de sangue, o que o havia acertado mais cedo. 
— Você quer? — ele virou a cabeça quando o homem falou pela primeira vez. 
— Meus pensamentos não estão muito lineáres agora, vai ter que ser mais específico — já podia sentir um leve enjoo e tinha certeza que era por causa da concussão. Seria terrível vomitar com a máscara presa ao seu rosto. 
— Quer me conhecer? Achei que era um detetive. Questão, pelo que percebo. 
— Ah, sim, acertou. E não preciso da sua permissão pra te conhecer — Tony virou seu corpo para encará-lo melhor. — Você tem entre vinte e seis e trinta anos, possui físico de atleta e é um médico…
— Isso é bem óbvio — o homem riu, não parando o que estava fazendo. 
— …Mas, não é um médico qualquer. Essa maleta foi dada para todos que estudaram na Universidade de Gotham nos anos 70, o que não é o seu caso. Então, presumo que seja de um dos seus pais, o que indicaria certa expectativa sobre o filho para fazer medicina como eles — isso pareceu capturar a atenção do outro, que se virou na direção dele com interesse. — O papai deveria ter dinheiro pra bancar seus estudos. 
Algo quase imperceptível passou pelos olhos do assassino, que Tony pegou com facilidade. 
— Problemas com o papai? — ele disse, sem esconder o sorriso em seu tom. — Considerando sua aparência, seu status social e histórico com cirurgias, eu assumo que seja filho de Charles Hayes. 
O silêncio que seguiu foi tenso, Tony podia sentir a raiva do outro emanando dele. 
— Hayes foi um dos médicos mais famosos no mercado de transplante de órgãos, algo que você faz com suas vítimas, possivelmente com a desculpa de “estar ajudando outras famílias”, mas, na verdade, só está descontando seu ódio e psicopatia em pessoas inocentes — falar tanto estava piorando a dor na sua cabeça, porém estava se divertindo demais para parar. — Você não precisa do dinheiro, só gosta de matar e mutilar seres humanos. No fim, é só um riquinho mimado querendo a atenção do papai. 
O assassino segurou o cabelo do detetive com força, trazendo sua cabeça com violência para mais perto. A dor que Tony sentiu quase o fez desmaiar de novo, porém conseguiu apenas soltar um grunhido de dor. 
— Você não sabe porra nenhuma do que eu faço! — ele vociferou, soltando a cabeça sem delicadeza no chão, e Bertinelli quase viu estrelas.
— Se serve de algo, — ele tossiu, tentando focar sua visão novamente. — O nome Hayes gravado no canto inferior da maleta ajudou um pouco. Mesmo riscado, ainda consigo ler. Você mesmo se entregou, idiota. 
— Sabe, Questão, você não era o meu alvo, mas acho que posso matar o tempo até a detetive resolver aparecer — ele pegou um bisturi afiado e se moveu para mais perto do vigilante. 
— Não sei, acho que consigo enrolar você por mais tempo — Tony virou a cabeça na direção da porta. — Mas acho que não preciso. 
— Deve ser muito burro para invadir a casa de uma detetive — a voz de Trinity fez o assassino olhar por cima do ombro. 
Ela tinha sua pistola apontada para ele e estava a alguns passos dos dois. Yuki não estava ali, provavelmente dando a volta na casa para garantir que não havia algum cúmplice. 
— Finalmente concordamos em algo. Como esse cara conseguiu ficar tanto tempo sem ser pego é o verdadeiro mistério — Tony se virou novamente para olhar para o teto, tentando focar em algo que não fosse a dor agonizante em sua cabeça. 
— Estou aqui simplesmente para provar um ponto — o homem ergueu as mãos para o algo, se virando lentamente na direção da policial. — Você não vai me parar, detetive. 
— Vamos ver — ela andou cautelosamente na direção dele, dando uma olhada na direção de Tony para garantir que ele estava bem. 
Ele ergueu uma das mãos o máximo que pôde para fazer um “ok” com ela. Por um segundo pensou que aquilo era um jeito bem decepcionante de encerrar o caso. Não eram todos que acabavam com uma luta, mas ele ainda esperava que algo interessante pudesse acontecer. 
Foi então que a informação alcançou sua mente segundos depois do que deveria.
— Ele tem um… — antes que ele começasse a frase, Trinity já havia tomado a facada no ombro e estava brigando com o assassino pelo controle da arma. 
Por isso ele odiava ferimentos na cabeça. 
O som do tiro que atingiu o chão o desnorteou mais do que outra pancada faria, fazendo-o rolar para o lado novamente para ver melhor o que acontecia. Trinity estava no chão, o homem acima dela com as mãos em seu pescoço, o bisturi ainda fincado em seu ombro com sangue escorrendo. 
Tony moveu seu corpo o máximo que conseguiu e chutou o pé de cabra na direção dela. Felizmente, a detetive estava mais ciente dos seus arredores do que ele e pegou a ferramenta com seu braço bom. A usou para desferir um golpe na lateral da cabeça dele, depois outro em sua garganta e outro em sua nuca. 
Yuki apareceu do nada na visão de Tony, acertando um chute de cima para baixo nas costas do criminoso, que caiu no chão com um grito de dor. 
— Tudo bem? — ela perguntou para Trinity, que assentiu, segurando seu ombro sangrando. — Eu cuido dele, vai até o Questão. 
Em seu lugar, ainda ao lado da lareira, Tony respirou aliviado sabendo que sua parceria acabaria com aquele cara se ele fizesse um movimento errado. 
— Você tá sangrando — Trinity disse, desamarrando as mãos dele e o ajudando a se sentar com cuidado. 
— Como você sabia que ele estaria na casa? — ele perguntou, ignorando o comentário dela. 
— Acho que estou começando a adiquirir um pouco da sua paranóia — ela deu um leve sorriso, o encostando na parede e ficando ao seu lado. 
— Bom, bom — ele fechou os olhos, não conseguindo formular alguma frase com a sensação de nausea e dor. 
Viu que o serial killer pareceu se recuperar dos golpes e tentou derrubar Yuki, tirando vantagem do seu tamanho e força. Trinity fez menção de se levantar, até ver a jovem dar um golpe de judô tão preciso e rápido nele, que o homem caiu no chão atônito. Ela o manteve em uma imobilização sufocante, até ele apagar em seus braços. 
— Ela é incrível — ele se ouviu dizer.
— É mesmo — Trinity deu uma risada, olhando para Kodachi enquanto ela arrastava o corpo na direção da porta.
— É irônico... Na primeira vez em que nos vimos, você atirou no meu ombro. E, agora, você tá com o ombro ferrado — ele comentou, não sabendo de onde o pensamento havia vindo.
— Carma, eu acho — ela pareceu pensar por alguns segundos antes de continuar. — Olha, sobre o que eu disse antes… 
— Pode tirar minha máscara? — ele a interrompeu, quase rindo da expressão de surpresa no rosto dela. — Não estou afim de me afogar no meu próprio vômito, então apreciaria a ajuda. 
Tony puxou a pequena lata de spray do bolso e entregou na mão dela. Trinity pareceu entender e espirrou o líquido na máscara, a removendo com cuidado logo em seguida. 
— Uau, você não é tão feio quanto eu imaginava — ela disse, fazendo-o dar um sorriso dolorido. — Ainda precisamos conversar. 
— Depois, quando eu não estiver morrendo. 
— Tão dramático — ela guardou a máscara no bolso do sobretudo dele, e o detetive sabia que ela estava tentando não encarar as cicatrizes na latera de seu rosto. 
— Como estão? — Yuki apareceu alguns minutos depois, se ajoelhando na frente do parceiro e tocando levemente em seu rosto. 
— Não é a primeira facada que recebo, mas o mestre detetive aqui tem uma concussão. Leva ele para o hospital e eu cuido do assassino — ele abriu os olhos quando ouviu Trinity dizer isso. 
— Não quero hospital. 
— Que pena pra você — Trinity ajudou Yuki a levantá-lo com cuidado e os guiu até a porta da frente, onde pegariam o carro. 
Ele não se lembrava de mais nada depois de ter entrado no carro, só de sentir certo alívio por terem finalmente encerrado aquele caso.
<- PARTE 2
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imagines-1directioner · 11 months
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Same Mistake - with Zayn Malik - Parte III
PARTE I / PARTE II
Contagem de palavras: 1169
N/A: como toda história é composta por um começo, meio e fim, trago pra vocês a parte final de mais uma trilogia do blog. espero que gostem e obrigada por acompanharem e curtirem a história 🤍 conto com o feedback de vocês!
curte e reblogue o post para me ajudar 🫶
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Três semanas depois..
Em todos esses anos de vida nunca imaginei que uma criaturinha tão pequena poderia me causar tanto, mais tanto enjoo. A sensação de mal estar se dava em setenta por cento do meu dia, enquanto os outros vinte por cento passava de joelhos no chão, com a cabeça enfiada na privada vomitando tudo que eu comia. E fazia apenas dois meses de gestação.
- Ai meu bebê, deixa a mamãe respirar só um pouquinho. - disse passando água pelo meu rosto pela oitava vez na última hora. No momento que molho a face novamente escuto a campainha tocar. - Ótimo.. - resmungo ao fechar a torneira e pegar a toalhinha que carrego comigo pela casa. Ultimamente meu humor não estava dos melhores por conta das quedas e picos hormonais. No entanto, quando abri a porta e me deparei com ele em casa um sorriso se abriu em meu rosto. - Você!
- Oie! - respondeu sorridente e impossibilitado para ser abraçado, já que carregava inúmeras sacolas e um pacote grande em seu colo. - Atrapalho?
- Não, imagina. Pode entrar!
- Com licença. - seu modo tímido e educado nunca mudava.
- Deixa eu te ajudar com isso. - falei enquanto pegava o pacote grande que ele tentava segurar e então fechei a porta.
- Desculpa vir sem avisar.. mas eu estava de passagem pelo bairro e resolvi passar aqui para ver como você está, e como nosso nenenzinho está. - Malik soltou um sorriso ao sentar no sofá e observar minha barriga ainda pequena.
- Estamos bem! - respondi enquanto me sentava ao lado dele no sofá. - Apesar dos enjoos e vômitos recorrentes estamos bem.
- O remédio não está funcionando?
- Mais ou menos. - fiz uma careta. - Tem dias que funciona, outros nem tanto.
- Que droga.. podemos tentar outra coisa, talvez um chá. - sugeriu preocupado. - Estive lendo e alguns alimentos são bons pra esse tipo de mal estar. - um sorrisinho involuntário surgiu em meus lábios. Eu estava amando ter a preocupação dele voltada a mim de novo.
- Podemos tentar sim.
- Bem, aproveitando que estava aqui perto eu fiz algumas comprinhas. - nós rimos.
- A criança ainda nem nasceu e já tem um monte de coisa.
- Eu não me contenho quando vejo qualquer coisa que remete a bebê. - ri enquanto ele abre a primeira sacola revelando um mini vans preto, a coisinha mais fofa do mundo.
- Anw, meu Deus!!
- Me diz se não é uma gracinha!
- Demais!
- Não vejo a hora de vestir nela… ou nele.
- Você tem tanta certeza que vai ser uma menina? - questionei rindo depois que admirei o mini tênis, devolvendo-o para caixa.
- Eu já sonhei tantas vezes com uma menina que tô achando que é real.
- Tenho consulta na próxima quinta-feira, onze da manhã. Se estiver livre.
- Vou sim, com toda certeza. - sorrio entusiasmada. Nos minutos seguintes nós continuamos abrindo os presente que o papai babão comprou e cada sacola revelada mais apaixonada e ansiosa eu ficava pela vinda da criança mais amada do planeta.
- Acho que essa sacolinha é a última. - comentei enquanto pegava a embalagem de uma loja de jóias.
- Então, essa daí é pra você. - ergui as sobrancelhas em sinal de supresa e sorri. Quando abri me deparei com uma caixinha quadrada e preta.
- Um anel? - embora o anel com uma pedrinha vermelha brilhante fosse lindíssimo, questionei entre risadas, sem entender muita coisa.
- Tem uma surpresinha dentro da pedra. - Zayn apontou para o acessório. - Fecha um dos olhos e veja o que tem dentro. - franzi a testa, curiosa e receosa ao mesmo tempo mas fiz o que ele mandou. Ao aproximar o brilho avermelhado do meu olho direito pude ver uma foto, e quando totalmente perto do meu foco visual consegui reconhecer a fotografia dentro daquela pedrinha. Era a foto do dia mais feliz da minha vida, quando nós dissemos sim um para o outro. E como duas crianças entusiasmadas posamos para a melhor foto daquele dia em meio a tantas tiradas no casamento: ambos rindo para os ares e mostrando que realmente casamos quando apontamos para a aliança no dedo anelar, com a frente da mão virada para a câmera. Um turbilhão de sentimentos invadiu-me naquele segundo, e eu nem pude segurar a vontade de chorar já que a emoção foi mais forte de qualquer outro sentimento. Eu parecia reviver aquele momento de euforia e espontaneidade. A mais pura alegria fazia parte do meu ser naquele dia, e aquela foto em especial conseguiu capturar exatamente o que eu sentia.
- Que coisa mais linda.. - falei com a voz chorosa. - Eu amo essa foto. - ri observando novamente aquela obra de arte.
- Eu também. - pude vê-lo sorrir. - A felicidade que senti nesse momento foi a mais genuína possível. - assenti, fazendo das palavras dele as minhas. - Essa foto é a minha tela de bloqueio do notebook. - meus olhos marejados foram ao encontro de Zayn. - Fazia alguns meses que eu não abri meu notebook e na semana passada eu precisei ligá-lo. Quando acendeu a tela, eu vi essa foto. - apontou para o anel. - Fiquei observando a imagem por uns quinze minutos e um filme passou pela minha cabeça. Eu me teletransportei para o exato momento em que tiramos a foto. Consegui até escutar você dizendo ‘Vamos tirar aquela foto brega apontando para as alianças e rindo à toa?’ - soltei uma risada ao relembrar minha fala. - E nós nem precisamos rir à toa porque o momento era tão alegre que nem fizemos esforços para fingir. - concordei limpando as lágrimas que caiam com mais rapidez agora. - Foi naquele momento, encarando essa foto que descobri que o amor que sinto por você é leve, é alegre, é feliz. - fez uma pausa e buscou minhas mãos, acariciando-as. - Foi observando o nosso sorriso que percebi que o medo de te ter longe é muito menor do que o amor que sinto por você, S/N. Eu sou e sempre serei apaixonado por cada pedacinho seu. E quando eu digo cada pedacinho, incluo também o fruto do nosso amor dentro de você. A vinda dessa criança me fez refletir que a minha vida perderá um pouco de cor se eu não puder ver vocês rindo juntos, porque a sua risada me contagia, e misturada com a desse bebê eu tenho certeza que vai colorir o meu dia. Então, S/A, eu estou te dando este anel como se estivéssemos nos casando de novo, recuperando a nossa felicidade genuína como a desta foto, te pedindo para me aceitar novamente como seu esposo, pois eu prometo que eu vou te amar, te respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe. - a essa altura meu choro controlado já havia se descontrolado por completo. Meu coração parecia sair pela boca. A emoção me trazia um milhão de sentimentos bons, levando-me a abraçar fortemente o meu amor depois de semanas longe.
- Isso não se faz com uma grávida. - ele riu enquanto limpava minhas lágrimas com os dedões.
- E então? Você aceita se casar comigo de novo?
- Aceito, meu amor! Um milhão de vezes, eu aceito!
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Feedbacks são sempre bem-vindos e de extrema importância para quem escreve. Se possível, não esqueça de deixar um comentário sobre o conteúdo lido acima na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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shield-o-futuro · 1 year
Note
“Honestamente, acho que só precisamos fazer uma loucura”- Logan + Aiden
Conto 62  — Aiden Danvers
Meu coração dispara quando vejo Logan ser arremessado vários metros até bater em um dos postes de luz, após um soco violento de seu adversário. Como estou ocupado com o outro, não consigo ir a seu encontro, então recorro ao comunicador.
— Você está bem? — Pergunto rapidamente, e quando não obtenho uma resposta imediata, tento mais uma vez. — Cara, você tá legal? Fala comigo!
Alguns segundos depois, finalmente ouço a voz dele.
— Ai…. — Logan resmunga, e para meu alivio, posso ver ele se levantando lentamente ao longe. — Olha, eu não queria dizer isso…
— Então não fala.
— … mas talvez a gente devesse deixar os Hulks cuidarem desses dois. — Logan continua mesmo assim, me fazendo revirar os olhos.
Ok, preciso concordar que os Irmãos Blood realmente não são adversários para qualquer um. Pela galáxia afora, onde eles costumam atuar com muito mais frequência, eles são conhecidos por serem imparáveis.
No entanto, Logan e eu podíamos dar conta deles. Especialmente agora que trouxemos a luta para um terreno vazio. Já que não precisamos mais nos preocupar com civis sendo atingidos no meio da briga, podemos nos concentrar em descobrir uma maneira de acabar com essa dupla, sem precisarmos de reforços.
—Vamos lá, garotos, pelos menos nos deem algum tipo de desafio. — E falando na dupla de irmãos, um deles, R'Hos, reclama, me tirando abruptamente de meus pensamentos, quando os dois vem em minha direção ao mesmo tempo.
— Isso aqui não está nem perto de ser minimamente interessante. — O outro, Gh'Ree, tenta desferir um soco contra mim, mas sou mais rápido e desvio. — A gente achou que pelo menos o moleque que costuma viajar com a Capitã Marvel fosse um oponente a altura, mas estávamos errados.
Sua provocações não me irritam realmente, mas pelo menos, me dão a possibilidade de reunir minhas forças e apontar meus dois punhos na direção de cada um deles e atingi-los com rajadas de fótons.
Isso é o suficiente para atordoá-los por um momento, deixando uma distancia maior entre nós e os fazendo calar a boca, finalmente.
— Eles só são super fortes quando estão juntos. — Aviso para Logan quando me coloco ao seu lado. — Só precisamos separá-los de forma definitiva, e aí temos uma chance.
— Como se não estivéssemos tentando fazer isso há praticamente dez minutos.
Lanço um olhar irritado para meu melhor amigo.
— Tem outra ideia por acaso? É só assim que eles costumam ser derrotados, até onde eu sei.
Logan fica em silencio por uns dois segundos. Não posso ver sua expressão, já que ele está de armadura, mas sei que ele deve estar pensativo.
— Na verdade sim, eu tenho.
— Que seria...? — O incentivo a dizer mais, já que não posso ler sua mente para saber qual o tal plano.
— É uma ideia arriscada, não sei se vai dar certo. Mas, honestamente, acho que só precisamos fazer uma loucura. 
Reviro os olhos, frustrado.
— Tipo o que?
— Não tenho tempo de explicar agora. Só distrai um, que faço o resto. Cuidado! 
O aviso dele veio uma fração de segundo tarde demais. Logan desvia e levanta voo, mas eu sou atingido por um punho enorme, e a sensação é quase pior do que levar um soco do Hulk.
Caio no chão com força, e pelo canto do olho, posso ver Logan atirando contra um dos irmãos. Ouço ele dizer algo como "isso deveria fazer cócegas, humano?" mas não consigo prestar mais atenção na luta deles, já que tenho que me concentrar em meu próprio adversário.
Sinto meu corpo todo dolorido, mas me coloco de pé antes que Gh'Ree possa chegar perto o suficiente para continuar me espancando. Ele tenta me acertar mais uma vez, mas consigo bloquear seu ataque, e revido com um soco. Isso o faz cambalear um pouco para trás, mas vejo que não tira o sorrisinho arrogante de seu rosto.
— Aposto que sua avó bate mais forte do que isso.
— Ah, cala a boca, cara. Você é irritante pra caramba. — Me lanço para a frente, me impulsionando com um voo rápido, e tento derruba-lo. O ataco várias vezes, mas por mais que eu o atinja, ele não parece estar ficando mais fraco, ou machucado, ou cansado, mas eu também posso continuar pelo tempo que for preciso.
Medimos forças até que, por um pequeno deslize meu, acabo dando a ele a oportunidade de passar seu braço ao redor do meu pescoço, e então, me vejo preso enquanto ele começa a colocar muita pressão, me fazendo perder o ar.
Tento me soltar e também tento olhar para a direção onde Logan está tendo que lidar com R'Hos. Ainda tentando me soltar de meu oponente, vejo o momento exato em que Logan decide atirar uma rajada de energia concentrada em R'Hos bem na cara, e então, uma pequena explosão acontece.
Fico cego por alguns segundos, mas sinto Gh'Ree me soltar, e eu caio no chão, a tempo de ouvi-lo dizer:
— Mas que merda foi.....?
Pisco rapidamente algumas vezes e vejo, agora que a poeira está abaixando, que Logan continua de pé. Não há sinal do outro Irmão Blood.
Logan não diz nada, apenas olha para Gh'Ree e para mim. Fico tão surpreso e confuso, que mal tenho tempo de reagir ao que se seguiu.
Irado pelo que acabou de acontecer, Gh'Ree, que até então tinha sua atenção total em mim, se lança contra Logan de forma brutal.
— Eu vou matar você! — Ele berra, no exato momento em que começa a esmurrar a armadura, com tanta violência, que ela parece como uma latinha de refringente vazia, sendo amassada com uma facilidade assustadora.
Entro em pânico no mesmo instante. A armadura não está aguentando todos aqueles ataques, isso quer dizer que Logan não tem a mínima chance de sobreviver aquilo. Ainda tentando recuperar o folego depois de quase ter sido estrangulado, me coloco de pé e ignoro toda a dor que estou sentindo. Eu preciso fazer alguma coisa antes que seja tarde demais, Isso é, se já não é.
No entanto, antes que eu possa agir, ouço a voz de Logan pelo comunicador.
— Não, deixa ele bater. Olha pra trás.
Me viro imediatamente, dando de cara com meu amigo, agora sem armadura, mas vivo. Tirando pequenos arranhões, ele está ótimo. Melhor do que eu, com certeza.
— Como... o que...?
— Disse que faria uma loucura, e fiz. — Ele apronta para onde um dos brutamontes espanca a armadura dele. — Olha só.
Quando me viro, vejo que a armadura está no chão, e Gh'Ree olha para ela, em choque. Ele para de bater e se levanta.
— Não... não pode ser... R'Hos!
É só então que percebo que dentro da armadura de Logan, está um dos irmãos Blood, que o outro, sem saber, acabou socando até nocauteá-lo. Isso deixa o agressor completamente paralisado, ao ver o irmão caído e completamente destruído a sua frente.
— Você tinha razão, Soldado Estelar. Juntos, os poderes deles os fazem quase invencíveis... — Logan faz um sinal para mim, e entendo que é nossa hora de atacar. — Quer dizer, invencíveis para todos menos para eles mesmos. Aí é só tirar um da equação, que o outro não é mais problema!
No momento em que ele disse isso, nós atacamos. Logan usando uma manopla diferente para atingir Gh'Ree com um raio de plasma e eu, com um soco carregado de energia. Nosso adversário restante estava tão atordoado que mal reagiu, e apagou no momento em que bateu contra o chão.
Quando vejo que os dois estão desacordados e incapacitados, me sento no chão, e Logan faz o mesmo.
— Você usou aquela distração pra colocar sua armadura nele. Pensou rápido.
Levanto uma das mãos para um high-five.
— Sou um Stark, sempre tenho um plano, mesmo que seja arriscado. — Ele sorriu, mas fez uma careta. — Ai, acho que vou ficar dolorido pelo resto da semana.
— Dessa vez, acho que somos dois. — Brinco com ele, e damos risada. Depois de um breve suspiro, Logan olha para os dois alienígenas caídos no chão.
— O que vamos fazer com eles? Não acho que a Balsa vai dar conta desses dois.
— Vou chamar a Eirian e o Renly. Os Novas podem cuidar deles.
— Ótimo. — Logan dá uma rápida olhada para os restos de sua armadura. — Lá se vai outra armadura. Mas ei. — Ele olha pra mim e sorri. — Essa aqui vai ser uma história e tanto pra gente contar.
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NOTA: Tá aí mais um conto com esses dois, esse aqui já tá na inbox faz um tempinho, mas finalmente tá escrito e postado :D Tem mais um da lista mais recente que eu postei ( do soldado invernal ), e é aquela coisa, se eu não me distrair muito, sai logo. E eu to sempre aceitando mais propostas, então se quiserem mandar dessa lista ou das mais antigas, pode mandar !
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chibrary · 9 months
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ARTICLE: AS A ROOKIE IN THE SHIFTER CLASS (AT 15 YEARS OF AGE) HE WON THE WINTER CUP… WITH A FEVER! (2022)
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source: mattia livraghi, tkart series: karting, 2013
Among the classes of international karting there is one that represents the arrival point in the career of a professional kart driver: KZ. First it was called Formula C, then KZ1, but the name matters little, the essence is that we are talking about the top class, in which super experts race, even at 20-30 years of age. People who have practically nothing more to learn and who by profession demolish the new recruits, the rookies, until these, based on many overtakings and after a lot of competitions, cut their teeth and enter by right, in turn, in this small circle of drivers who are referred to as "the senators". But every now and then, to tell the truth, very rarely, particular rookies appear on the karting scene capable of overturning this practice. As in 2013, when in the opening round of the season, the Winter Cup at the South Garda Karting in Lonato, a teenager from Monte carlo showed up who, despite being physically KO, decided that certain habits ... were not his cup of tea.
It is 17 February 2013 and it is cold, as it should be on a winter Sunday when you are near Brescia, precisely at South Garda Karting in Lonato, for the Winter Cup. KZ was not scheduled for that weekend, so all the top drivers of the premier class poured into KZ2, which had something like 70 entrants. Among these, names that have marked or would go on to mark the history of karting: Davide Forè, Marco Ardigò, Paolo De Conto, Arnaud Kozlinski, Bas Lammers, Anthony Abbasse, Ben Hanley, Patrik Hajek, Roberto Toninelli, Fabian Federer, Yannick de Brabander, Flavio Camponeschi and Rick Dreezen, just to name a few in no particular order. However, there was also a boy from Monte Carlo born in 1997. His name is Charles Leclerc and he had already made himself known globally for his excellent results (above all by winning the 2011 CIK-FIA World Cup in KF3, the junior class of single speed karts at that time) in the other classes in which he competed. After a 2012 in KF2 (the year in which the now famous long-distance bickering with Max Verstappen occured, which we talk about in the article "Editorial - Leclerc vs Verstappen: the true story of the first clash in the days of karting"), his manager and Charles's team manager decided that the time had come for him to gain experience with "the seniors", in KZ and KZ2.
Charles did not hold back. To the contrary: "He was very motivated and eager to start his journey in shifter karts - Marco Lombardi told us, his mechanic in ART Grand Prix, the brand and the team for which Leclerc was racing at the time, also because he always wanted a more performing vehicle. He was thrilled to have the sensation of feeling closer to racing cars”. Leclerc had his first race ever in a shifter kart two weeks before the Winter Cup, in Muro Leccese, on the occasion of the first round of the WSK Master Series, where he finished in sixth position. His team manager Armando Filini, a historical face in karting, as well as one of the best chassis builders in the sector, was not that surprised by the disarming naturalness with which the young driver form Monte Carlo took his first steps in the new class: "I have known him since he was little, because Jules (Bianchi, editor's note) was his mechanic in France in the MINI class and brought him to me in Maranello Kart for his debut in the Junior class. Charles was very smart: he quickly adapted to everything. At any race he participated in, with any type of tyre, there was no need to spend a lot of time studying the track or anything else: he was already racing strongly at 90%, so it was much easier to get good results with him."But it's the difficulties that make certain stories worth telling.
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Charles Leclerc heads to the track together with his mechanic Marco Lombardi.
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Leclerc talks to Lombardi and Piergiorgio Ballarini, another mechanic who was working with him at the time, while he is leaning on his kart (ART GP - TM Racing), just outside the ART Grand Prix team tent.
Do you think that the Winter Cup, in the rookie class, could represent a fairly intense and arduous challenge? You would be wrong. In fact, another factor complicates things for Leclerc, the absolute co-protagonist of this story: a fever. That's right, Charles Leclerc showed up at the Winter Cup with a 39°C fever. "From the first days it was clear that he was not in great shape and from Friday he was not at all well", admits Lombardi. “He had flu and was physically weak. At the end of the day, after having raced, he was completely down and out”. A physical condition for which most mere mortals would stay in bed to rest, the most daring, perhaps, on the sofa watching TV. Instead, the fifteen-year-old from Monte Carlo was on the bends of a kart track taming a vehicle with a weight/power ratio comparable to that of the best road supercars. But on one condition: "I told him, Lombardi remembers, 'Look, if you have a high fever, at least skip the last free practice session', but he replied with an endless series of 'No'. He wanted to get on the kart and race to the last, regardless of everything". In the end, a short trip to the pharmacy, accompanied by the engineer of the ART Grand Prix, to buy some medicines was a must. But the real therapy for Charles seems to be another, as Lombardi explains: "When driving adrenaline kicked in, it was so intense that it gave the impression that his fever had passed". This allowed the young driver form Monte Carlo to work at it and improve during free practices: “His driving was quite clean. The problem arose when the track was a bit more slippery, like in the early rounds and he, despite this, wanted to see the time, even if the track was 'slow'. He complained if they gave him two tenths, not considering that there were more experienced drivers who knew how to adapt better to those conditions".
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Leclerc laughs with Lombardi before entering the track.
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Leclerc celebrates, together with Lombardi, the success he achieved, with a fever, at the 2013 Winter Cup.
It goes without saying that when Charles sets the 11th best time in the qualifiers, with his TM Racing powered ART GP, he was anything but satisfied: "He had suffered at the beginning because the track was was not rubberizing quickly and he loved grip", explains Marco. "He was a driver who tended to always keep his foot down, so in the first races in KZ he found himself in difficulty in slippery track conditions: he forced too much and wore the tyres a lot". But Charles does not lose heart: “he was demoralized, continues Lombardi, but he motivated himself as soon as he got back on the kart the following morning. When he was unable to do something, he was even more motivated and in any case it was enough to explain things to him once: he immediately took everything literally and put it into practice". In fact, Charles performed very well in the various heats, winning a second place as the best result and climbing up to eighth place in the general rankings. Thanks to his driving style, more and more effective with an increasingly rubberized track, and to excellent teamwork, Leclerc continued to progress and, as the weekend continued, managed to take fifth position in the pre-final. Marco Lombardi recalls that he “always earned at least one or two positions at the start. It helped to have the driver in front as a reference point, which always pushed him to say: 'I have to go and get him, I have to overtake him". While the performances on the track improved, the same cannot be said of Leclerc’s physical conditions, still with flu and feverish.
In fact, on the day of the final, looking at his face, which was pale and suffering during the parade of the drivers, anything could be predicted except what would actually happen. Charles still managed to stay calm on the starting grid: "I always told him, Marco says, 'You already have a heavy foot, but in the race you have to use your head, especially when overtaking: study your opponent, identify the right moment to pass and be firm. Don't pretend, because if they take advantage of the driver behind and, with him, the group following him, five of them will take you". In short, a fifteen-year-old in a cage of lions: Leclerc dashed from the third row, while the first was occupied by his teammate Ben Hanley and the Birel De Conto standard bearer. “We had more of a chance with Hanley, admits Armando Filini. “With Charles we still didn't have the certainty of the final, we didn't know how he could behave over the duration”. Only a phenomenon can surprise even a long-time karting figure such as Filini, who had already seen it all… But he could not have imagined what he was to witness that day. Ready, go and already the first surprise: the driver from Monte Carlo darted off and, overtaking the entire row in front of him, moved into third position. The spectators were almost stunned seeing that cat-like leap and Armando reveals that it was not only Charles' skill that allows him to do certain things, but also his attitude: "When he had his teammate in front of him, he had to go and get him, even at the cost of trampling over others".
Ever since the traffic lights went out, the race was of an incredible sporting intensity. However, after an excellent start, Leclerc seemed to be in trouble: in fact, he was overtaken first by Ardigò and then by Forè. However, the driver form Monte Carlo maintained an impressive coolness and was not intimidated, even when he happened to miss a gear and risk being "devoured" by those behind him. "It was difficult to give him advice", Armando specifies. "He was very instinctive, so we also let him do his thing a little bit. Especially because he was a youngster and you couldn't think that he already had the mentality of a 30-year-old professional". Charles still asserted himself in the midst of more experienced and titled drivers, so much so that he took back third position towards the middle of the race, thanks to two masterpiece manoeuvers: the first against Forè, the second against Ardigò (two multiple world champions). Leclerc thus found himself in the wake of his teammate, who in turn was staying very close to the leader De Conto, but a few laps from the end Forè tried another attack on the driver from Monte Carlo and went far forwards, hitting Charles. Ardigò took the opportunity to overtake and the young driver of the ART Grand Prix team returned to fourth position, also losing some ground against his rivals in the lead. When the chequered flag was just around the corner, in a situation like this and in a class like KZ, most people would naturally throw in the towel and accept that the gap with the podium was now unbridgeable, especially if they then suffer a "blow" like this as a fifteen year old, in his second experience in the highest class of karting, with a 39°C fever.
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The helmet that Leclerc used at the 2013 KZ world championship and with which he became vice world champion. Charles gave it to Lombardi, autographing it and referring to the nickname that Marco gave him: “Sgrintela”, which means “lizard”. The driver for Monte Carlo made a small mistake and wrote "Sgrintera".
Instead, Leclerc still managed to amaze. A few metres to make sure there was no damage and the driver from Monte Carlo went back to pushing himself, without being discouraged: "I had five or six drivers like Leclerc, including Bianchi, Barnicoat, Harvey and Hanley, but in my opinion Charles was the one who was hungrier, he wanted to achieve results as soon as possible”, Armando reveals. "The others had a little patience: they knew they had to learn and were aware that sometimes someone else could simply be faster and therefore there was little to do. On the contrary, he refused this possibility. Even when he knew that drivers from other teams were more incisive on a certain circuit, he had to find something to stay ahead. With this goal, therefore, he tormented everyone: me for the chassis, Franco Drudi of TM Racing for the engines and the telemetry operator. He was obsessed”. And Leclerc proved this determination precisely in the last rounds of that Winter Cup. In fact, the driver from Monte Carlo firstly got back into third position, taking advantage of a spin by Ardigò, caused by a rear-end collision by De Conto. Then, following a contact between De Conto and Hanley for the leadership of the race, he managed to overtake his teammate thanks to an extremely shrewd manoeuver: after receiving a body blow, Hanley was forced to widen and Charles dived right into that space: “It was a crucial moment of the race, he managed to take advantage of it (taking second place behind De Conto, editor's note) without coming into contact with anyone.
However, he then began to have some fears," admits Marco. The driver born in 1997 was one step away from completing an unthinkable feat and it was natural that even he would be a bit insecure: "He kept looking back, watching who was chasing him and I kept signalling him to look forwards" . But in the end Leclerc kept up the pressure and crossed the finish line in second position. The young driver from Monte Carlo let loose his joy, while the spectators started rubbing their eyes to understand if what they had seen was true: "I knew he could do well right from the start, but I honestly wasn't expecting a podium and it surprised me" Lombardi confides. “He didn't expect it either, considering the fever problem too. But he never gave up, he gave 100% to the last. He had gained confidence in seeing himself improve constantly over the course of the weekend and in the final he drove with a knife between his teeth”. A great effort that deserved a great prize. If, in fact, Charles was already enthusiastic about the silver medal and having kept his expert teammate behind him, the icing on the cake came when, after the award ceremony, he learned that De Conto had been given a penalty of five seconds for his manoeuver on Ardigò.
Leclerc thus inherited the victory and was over the moon: "he was really happy and didn't even seem sick anymore" remembers Marco. "It was his first really important race in shifter karts and there were all the drivers participating in the world championship. That Sunday evening, he had so much adrenaline in his body that he wanted to stay and eat with us, but at a certain point his father told him that it was time to go home". As a winner.
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delirantesko · 4 months
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O tapa (texto, mini-conto, Oniriko, 2024)
Mil vezes estapeado.
O tapa, sempre do mesmo lugar.
O tapa fica, é garantido.
Está sempre ali por mim, confiável como o sol.
Acordo esperando o tapa.
O tapa é só meu.
Eu amo o tapa agora.
Espero todos os dias pelo tapa.
Eu mereço o tapa.
O tapa é minha recompensa.
O tapa é amor.
...
Perai, Estocolmo!
Só porque eu criei um calo onde fui estapeado, não quer dizer que ele é normal ou bom!
E eu seguro o braço que vem na minha direção, que todos os dias dias estava ali por mim.
E é o meu próprio braço que seguro.
Abraço meu próprio braço terapeuticamente.
Seguro sua/minha mão gelada e tento esquentar ela. Ela também tem trabalhado incansavelmente, todos os dias. Não é?
Como um despertador, falando "acorda!", cujo som é a pele dos dedos se chocando com meu rosto.
Penso na coleção de partes de mim que uso para me auto-flagelar, e penso "Que trabalho!".
Hoje é o braço.
Quantas partes de mim fazem bullying comigo mesmo? Todas essas partes, foi eu quem as as separou?
Foi com serra? Foi com faca? Foi com tristeza? Foi com palavras?
A mão pode acariciar, então porque tapas?
Por causa de impaciência? Porque eu não mereço afeto? Não mereço perdão? Porque você acha que eu estou fazendo isso por birra, pirraça?
Que eu sempre tenha força e agilidade pra impedir esse braço que me ataca, mesmo, especialmente se for o meu.
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myshadowart · 6 months
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Da água cristalina uma figura belíssima se levantou, quem testemunhou, exclamou: Sereia!
Com elegância a Sereia se sentou em uma das rochas que ali jaziam e, antes mesmo que aquela gente pudesse compreender o fenômeno mágico que estava presenciando, ela produziu suas primeiras notas sobre o mar. Suspiros de surpresa foram tudo que se ouviu antes daquela voz preencher o ar e envolver todes em uma melodia primaveril.
Em duas semanas havia triplicado o número de frequentadories daquela praia, afinal todes queriam ver aquela sereia belíssima de pele cristalina que o sol transluzia e que cantava magicamente canções nunca antes ouvidas por humanes.
Também não demorou muito para quererem se aproximar da sereia. Quando a Sereia notou a aproximação de uma pequena embarcação, ela parou de cantar e lançou uma ameaça:
— Não se aproximem ou pagarão por isso!
Os homens no barco pararam e se entreolharam incertos pois era verdade que estavam lidando com um ser mágico que eles não obtinham muito conhecimento sobre além de que cantava divinamente. Ah, se eles pudessem enxergar o rosto da Sereia contorcido pelo medo...
Por fim, eles decidiram voltar e a Sereia retornou a cantar preenchendo os corações dês telespectadories com melodias vívidas.
O sossêgo da Sereia não durou muito, é verdade, mal havia de passado um dia desde que ela expulsou aquele grupo, quando um novo grupo se aproximou durante seu sono. A Sereia só notou quando já era tarde demais, as mãos gananciosas do pescador a agarraram em um bote rápido.
POP!
O pescador teve a Sereia em suas mãos por menos de um segundo quando um som de bolha estourando foi ouvido antes do o que era a Sereia se transformar em litros e litros de água e, como uma onda, arrastar o pescador para o fundo do mar.
A Sereia nunca mais foi vista. Há quem diga que ela está morta, há quem acredita que ela está viva e há quem deseja que ela volte.
A praia nunca esteve tão silenciosa.
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lostoneshq · 4 months
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Boa tarde, xuxus! Eu estava pensando em lançar o evento esse final de semana porque, como eu brinquei com vocês, eu queria fazer no meu aniversário (que será na Segunda). O problema é que tenho visto muitos de vocês com interações recém feitas e calls também, então eu decidi prorrogar o nosso próximo evento e continuação do plot para o começo de Junho. Outra coisa, eu gostaria de lembrar vocês que o nosso RP não tem nem dois meses ainda! E aconteceu bastante coisa já para um mês de RP e vai continuar acontecendo. Eu não tenho pretensão nenhuma de fazer o plot parar, eu só não quero ficar apressando as coisas e enchendo vocês de situações para serem desenvolvidas ao ponto de se tornar algo que gere ansiedade ou faça com que se percam. Nós tivemos o primeiro evento e drop que foi o inicio e agora as coisas vão começar a ter mais ligação uma com as outras e também teremos extras como tasks, contos e blogs secundários... Mas para isso acontecer, eu preciso estabelecer um terreno primeiro, e é o que estaremos fazendo no próximo evento. Quem conhece as dinâmicas dos meus antigos RPs, deve lembrar que cada evento é um plot point e desse plot point surgem outros mini plots. "Ai mod, por que ficar falando disso, que chatice!" Eu estou explicando porquê chegaram algumas asks ontem comentando sobre preocupação do RP ficar parado em relação ao plot por conta das minhas dificuldades nesse momento, mas eu garanto que mesmo se eu tivesse com tudo 100% por aqui, ainda teríamos esse mesmo cronograma! E também espero que a decisão de colocar o evento para o início de Junho não chateie vocês porque eu estou vendo o RP cheio de atividade e jogos; então lançar um super evento agora meio que atrapalharia o desenvolvimento que vocês mesmos estão fazendo! Por enquanto é só!
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mcflymax · 6 months
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❝Na Floresta Vive O Mal❞
♡ Minghao - Seventeen
♡ Capa pessoal para uso próprio da Maxizinha, juntamente com o projeto @seven-team
Alô, Max resolveu arriscar e sair totalmente da zona de conforto e escrever um mini conto de terror. Apreciem essa capinha super simples e reparem no detalhe: Manip no rostinho do Minghao (ELE VIROU CRIANÇA, OLHA) Tô aprendendo, viu?
Leia a história aqui: 📖
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tecontos · 7 months
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Fazendo do sobrinho o meu amante.
By; Mari
Oi a todos me chamo Mari, tenho 35 anos.
Eu e meu marido somos casados a mais de 10 anos e já tive muitas fodas, com vários homens diferente… A maioria com meu marido junto, mais também já botei chifre nele sozinha. Tenho que confessar que a foda mais surpreendente foi com um sobrinho do meu marido chamado Alex que morava com sua mãe, no mesmo terreno que a gente.
Eu com 32 anos (na época) e ele era novinho na época, acho que uns 19 anos apenas. Eu gostava de usar roupas bem curtas no quintal da casa e notei que ele ficava me tarando e dava para perceber até seu pau bem duro dentro das calças.
Aquilo foi mexendo com minhas fantasias e comecei a provoca-lo cada vez mais, usando mini saías bem curtinhas, shortinho todo enfiado no meu bumbum, que modéstia parte é muito bem torneado e sempre que via aquela rola dura e sabendo que era por minha causa, ficava toda molhadinha.
Num belo dia eu estava levando roupa e praticamente mostrava toda minha bunda para ele e foi que ele me disse:
-Nossa tia como tu é muito gostosa, bem que você podia dá pra mim né?
Eu olhei pra ele e disse: -Sai fora tu é muito novo pra pensar nisso com uma mulher da minha idade, vai pegar essas franguinhas que ficam lá na praça.
Confesso que estava louca para dar pra ele, mas gostei de me fazer de difícil kkkkk.
O Coitado ficou sem entender nada, me exibia toda para ele, mas na hora de foder, eu regulei sem piedade, o cara ficou por umas duas semanas sem se aproximar e nem olhar para mim. Aquilo me deixou com muito mais tesão, até que numa sexta feira de feriado meu marido resolveu visitar uma tia que morava longe e levou a sua irmã, mãe do Alex também.
Coloquei uma mini saia bem curtinha e uma camiseta branca que deixava a mostra meus lindos par de seios. Não demorou muito e o rapaz já estava em pé na porta da minha sala, pedindo se tinha algo de bom para ele comer.
Respondi bem maliciosa: – Tem Bolo na cozinha, mas garanto que no sofá tem algo muito melhor para comer.
Ele entrou, fechou a porta, sentou no meu lado e bem devagazinho foi tocando em minhas coxas, e logo já estava com a mão na minha buceta, que latejava de tanta vontade de dar para ele.
O safado começou a massagear minha buceta e não demorou muito para meter a língua e arrancar deliciosos gemidos da minha boca. O moleque sabia realmente chupar uma buceta e quis retribuir aquela chupada do mesmo modo, então tirei seu pau pra fora do calção e cai de boca.
O pau dele era lindo, de um tamanho bom, cheiroso, depiladinho, cabeça rosada e soquei todo dentro da minha boca. Tive que me controlar, para não fazer o safado gozar na minha boca e acabar com a festinha, então ele então se levantou me pediu pra levantar também, me abraçou e me deu um beijo maravilhoso, enfiava a língua na minha boca e eu enlouquecida de tesão. O tarado arrancou minha camiseta, chupou minhas tetas, me pegou pela mão e disse:
-Vamos ali no quarto titia que tu vai levar muito ferro.
Estava totalmente entregue para aquele rapaz, que me deitou na cama, tirou a minha saía e a calcinha, me ajeitou com a cabeça pra beirada da cama e socou o pau na minha boca, fazendo eu engolir tudo até sentir tocar na minha garganta.
Depois, abriu minhas pernas, e socou aquela rola de uma única vez, gritei de tesão e me abria toda para ele meter até o talo. Implorava para ele foder minha buceta com força, para não parar e fui atendida prontamente. Ele conseguiu meter em mim por mais de uma hora, em várias posições.
Fazia muito tempo que não era fodida assim e confesso que gozei umas 3 vezes pelo menos, até que de repente ele da um grito bem forte e goza dentro de mim. Era tanta porra que dava para sentir o leite quente me inundando e vazando pela minha buceta toda arreganhada pelo novinho gostoso.
Hoje, quase sempre que estou sozinha em casa eu dou pra ele, que acabou virando meu amante e o bom é que ta sempre perto sem levantar desconfiança de ninguém.
Enviado ao Te Contos por Mari
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