#Nanda Vido

[fashionbooksmilano]

Anni Luce

Arredoluce 100 lampade

Anty Pansera, Alessandro Padoan, Alessandro Palmaghini

Nomos Edizioni, Busto Arsizio(Va) 2024, 184 pagine,Brossura con alette, 17x24cm, ISBN: 9791259581822

euro 24,90

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Mostra FRAGILE Milano 5 aprile- 12 maggio 2024

Dal 1946 al 1974, un viaggio nei trent’anni di Arredoluce.

Un’avventura lunga tre decenni (dal 1943 alla fine degli anni Settanta), quella di Angelo Lelii nel mondo della luce: un avvincente percorso che ben rientra nella “storia” del Made in Italy e dei suoi pionieristici imprenditori e che riflette la cronaca di un “impresario” venuto dal nulla e della moglie, Rosa Bianca Bussetti. Siamo a Monza, nel cuore della Brianza mobiliera, alla fine degli anni Quaranta e grazie a talento, impegno e grandi “antenne” già protese oltreoceano, Lelii scrive una pagina importante nel particolare panorama della cultura italiana (e non solo) del progetto/prodotto “luminoso” con la sua “Arredoluce”. Dietro le quinte di questa storia e di queste risplendenti creazioni, si nasconde un dimenticato patrimonio luminoso di Monza con collaborazioni con artisti da non dimenticare come Vico Magistretti, Gio Ponti, Achille e Piergiacomo Castiglioni, Ettore Sottsass jr., Mario Tedeschi, Gianfranco Legler, Elio Monesi, Sami El-Khazen, Innocente Gandini, Nanda Vigo, Egle Amaldi.

11/05/24

[shakahuquinho]

Shaka Zulu

Olá galerinha! Eai, beleza? Espero que estejam bem e gostando das minhas aventuram na terra natal dos Zulus e aprendendo um ao menos um pouquinho com o que eu mostro aqui no blog!

            Bom, sem enrolação, depois do dia de treino com os guerreiros zulus eu cheguei para dormir e “capotei” em menos de 5 minutos haha, eu estava exausto, mas o que quero contar de especial nessa noite de sono foi um sonho extremamente curioso e mágico se eu posso descrever dessa forma! Resumidamente, eu sonhei com nada mais com o próprio Shaka Zulu, o maior rei dos zulus e o mais conhecido de todos. Já ouviram falar de sonhos lúcidos? Pois foi isso que deve ter ocorrido comigo, pois eu lembro de cada detalhe e com isso vou contar para vocês sobre como foi esse meu encontro com Shaka que me ensinou muito sobre sua vida e tirou questões errôneas que eu tinha ouvido falar sobre ele em todos esses anos.

Bom, antes de mais nada, devo dizer que os zulus são umas das culturas mais conhecidas da África do Sul tanto no quesito de admiração ou repulsa na parte ocidental, e dentro desse tema a figura de um homem gera grande polêmica: Shaka kaSenzangakhona (Shaka Zulu), que na maioria das suas representações como em filmes ou jogos é um personagem sedento por sangue e não tão racional: Acho que vocês conhecem o personagem Khal Drogo da série de Game of Thrones, na concepção Shaka seria parecido com ele, quác!

            Dito isso, vamos para meu conto de Orfeu haha! Eu estava em um belo campo admirando a paisagem e o ar fresco vindo das montanhas até que escuto uma pessoa chamar meu nome tranquilamente, quando eu olhei para o lado era nada mais que o espirito de Shaka Zulu!! Ele me chamou mais uma vez e perguntou se eu estava entendeu seu idioma (mas como era um sonho creio que deva existir uma linguagem universal, quac!). Até que eu respondia que sim! E que eu conhecia sobre sua vida e o quão famoso ele era! Ele então sorria e me perguntou se eu estava gostando da minha experiência em Kwazulu-Natal, eu respondi que sim e que ainda tinha muito que aprender! Ele então colocou uma das mãos em meu ombro e disse “vamos nos sentar que eu vou te contar um pouco mais sobre minha vida, meu jovem! ”

Shaka, primeiro me disse que seu reinado durou de 1816 até 1828, mas que antes disso tudo ele era filha de pais de famílias reais, embora não casados oficialmente. Seu pai se chamava Senzangakhona e sua mão Nanda e ele me disse que seu nome “Shaka” deriva de uma doença na realidade, que se chama “itshaka” que afeta as mulheres causando uma grande fadiga, o que ocorreu com sua mãe e como ela não era casada no momento o povo achou que ela estava sofrendo de tal doença.

Shaka então diz que em sua passagem no mundo espiritual vê como as pessoas o representam como um homem agressivo e cruel e que seu reinado foi de vasta destruição e devastação, e como ele fica chateado com isso, uma vez que já foi na região da África Austral bem antes dos europeus chegarem a região abrigava grandes grupos desde o século V por exemplo, então é um equívoco como ele disse pensar que seu reino era uma devastação. Shaka, também contou que os zulus tinham um estilo de vido pecuário, voltado para a criação de gado e essa cultura não se limitava somente ao campo alimentício, ia além, por exemplo: peles serviam para fazer escudos e vestimentas, os chifres para fazer recipientes. E o sacrifício de gado também ocorria em cerimonias, e também ter posses de gados significava riqueza! Quanto maior a quantidade de gado, mais esposas ele poderia ter e sustentá-las. Dentro da cultura zulu, Shaka relatou como os vilarejos chamados de “Umuzi” era organizado, cada umuzi era composto por um homem e sua família e dentro da umuzi a manutenção refletia nas relações hierárquicas.

Por exemplo: o homem tinha sua cabana (umnunzana) e em frente a dele se localizava a da sua principal esposa e ao redor a demais e em torno a dos filhos. Shaka então perguntou se eu sabia dessas informações, e eu disse que não, e que achei bem interessante! Ele então olhou para o céu e disse que ia falar um pouco sobre ele!

            Ele disse que por não ser um filho legitimo, e ter ouvido rumores que seu pai iria “sumir” com medo de Shaka ser tornar um adolescente problemático, ele logo partiu para viver com os Mthelwa (um território entre os rios Mfolzi e Tugela) e que foi nesse período que ele aprendeu sobre a carreira militar e aprimorar suas táticas e estratégias de luta e sendo reconhecido por isso.

Antes do pai de Shaka morrer, ele se casou com Nanda e assim o tornando legítimo, entretanto a tradição dizia que o herdeiro devia ser o da esposa favoria do rei (que não era o caso de Nanda), mas segundo Shaka, o povo zulu implorou para ele se tornar o novo Nkosi deles, e assim foi feito.

Ele disse que em 1818, ele deve que enfrentar os primeiros ataques dos Ndwandwe contra seu povo, que fez seu território ter baixas, e com isso ele viu que precisava aprimorar e reorganização as práticas militares dos zulus! Como Shaka viveu durante sua vida em muitos povos, ele aprendeu sobre pontos fortes e fracos de cada um e isso o ajudou a desenvolver uma poderosa força militar no Reino Zulu.

Umas dessas organizações foi o ababutho, que era um sistema divisão de regimentos militares de acordo com a idade e que ficavam em constante treinamento supervisionado por alguém nomeado por ele. Ademais, eles também exerciam funções como: cuidar de gados, mensageiros e trabalhar nas plantações. Ele também colocou assentamentos em torno de seu reino chamados de amakhanda, que forneciam moradia para os soldados e serviam como bases estratégicas em pontos de vulnerabilidade política, além de proibir o uso de sandálias pois ele disse que os soldados deviam seguir uma rigorosa dieta com base em carne bovina e andar somente descansos para endurecer seus pés para ser capazes de percorrer longas distâncias.

            Não só, ele disse fez acordos comerciais com os comerciantes ingleses antes da guerra, e sempre esteve entusiasmado e disposto a isso, embora se arrependa de ter usado do marfim para ser o produto de comércio.

Por fim, Shaka se levantou e disse, que mesmo sendo um líder que sempre foi retratado como um homem selvagem, ele sabe que isso se deve devido a interpretação da época, mas que também como um rei e soldado fez coisas para o bem de seu povo. A final ele me disse para continuar sendo um jovem curioso e levar meu conhecimento para todos, pois a memória deve viver e que agora eu carrego um pouco da alma dos guerreiros zulu comigo, e quem sempre vão me proteger! E assim ele desapareceu e eu despertei de manhã, quác, quác! Foi um sonho ou uma visão? Bom, fica ao critério de cada um, mas o importante é que eu vou carregar essa lembrança para o resto de minha vida de meu encontro com o Rei Shaka Zulu!

Bem, pessoal vou deixar um vídeo para vocês bem bacanudo sobre Shaka zulu de um perfil no insta e espero vocês para a próxima postagem! Até mais.

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Referências:

SILVA, M. S. dos S.; DELCANO, R. V. . As disputas de narrativas em torno das imagens do imperador Shaka kaSenzangakhona e dos zulus na África do Sul. África, [S. l.], n. 43, p. e203596, 2022