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#Prêmio Grampo
balburder · 2 days
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– Prêmio Grampo 2024 de Grandes HQs – O resultado final: as 20 HQs mais votadas
O álbum Monica é o vencedor do Prêmio Grampo 2024 de Grandes HQs. A obra do quadrinista norte-americano Daniel Clowes publicada pela editora Nemo e traduzida por Érico Assis consta em nove das 20 listas dos jurados convidados do Grampo, tendo acumulado 81 pontos na contagem dos votos. A segunda colocação ficou com Patos – Dois anos nos campos de petróleo (WMF Martins Fontes), de Kate Beaton, com…
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premiogrampo · 2 days
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– Prêmio Grampo 2024 de Grandes HQs – O resultado final: as 20 HQs mais votadas
O álbum Monica é o vencedor do Prêmio Grampo 2024 de Grandes HQs. A obra do quadrinista norte-americano Daniel Clowes publicada pela editora Nemo e traduzida por Érico Assis consta em nove das 20 listas dos jurados convidados do Grampo, tendo acumulado 81 pontos na contagem dos votos. A segunda colocação ficou com Patos – Dois anos nos campos de petróleo (WMF Martins Fontes), de Kate Beaton, com…
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xolomariduenabr · 10 months
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Em ‘Besouro Azul,’ Xolo Maridueña e Angel Soto contam uma história mágica realista de super-herói
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Artigo por: Joshua Encinias.
Besouro Azul – um filme de super-heróis de grande orçamento que pode apontar o caminho a seguir para todo o Universo DC – deve sua existência em parte ao Festival de Sundance.
O diretor do filme, Ángel Manuel Soto, conheceu sua estrela, Xolo Maridueña, em uma festa promovida no prestigiado evento Park City em janeiro de 2020. Soto estava lá com seu primeiro filme de estúdio, o épico de bicicleta de terra batida de Baltimore Charm City Kings, que ganhou o Prêmio Especial do Júri Dramático dos EUA para Ensemble Cast.
Soto não tinha ideia, a princípio, de que Maridueña era "o garoto de Cobra Kai", apesar de terem se conhecido durante um jantar planejado por um dos produtores do Karatê Kid. Cobra Kai, que foi ao ar no YouTube Red/Premium em suas duas primeiras temporadas, estava prestes a se mudar para a Netflix, onde se tornaria um grande sucesso. Maridueña tem seu centro emocional como Miguel Diaz, um novo garoto da cidade que, como Daniel LaRusso de Ralph Macchio no Karatê Kid original, encontra seu caminho com a ajuda de um mentor mais velho em artes marciais.
Maridueña chamou Soto de humilde, fácil de falar e muito honesto. "Xolo's é muito inteligente. Ele não é distante ou algo assim. Ele é um garoto muito inteligente. Ele é eloquente, mas também é um garoto que vive na idade dele", diz Soto. "Ele pode ser engraçado e peculiar e então ele se conscientiza de que é peculiar e então fica sério novamente."
Quando a Warner Bros pediu a Soto para dirigir Besouro Azul baseado em parte em seu sucesso com Charm City Kings, ele começou a ler algumas das maiores histórias do super-herói. O conceito de "Besouro Azul" remonta a 1939, quando o Besouro Azul era um grampo da extinta Fox Comics e estrelou seu próprio seriado de rádio. O personagem logo se tornou propriedade da DC Comics, que em 2007 introduziu uma versão adolescente chamada Jaime Reyes — o terceiro Besouro Azul. Soto se lembra de pensar ao ler as aventuras de Reyes:
"Oh meu Deus, ele se parece muito com Xolo".
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Eles também agiram da mesma forma – desde a forma como Jaime Reyes falava até sua relação com a família. "Eu estava tipo, 'Santo, isso é Xolo'", diz Soto. "Quase parece que a HQ é inspirada nele. Até a sua personalidade, o carisma, a honestidade, a inocência, todas essas coisas que fazem parte do personagem de Jaime Reyes, Xolo encarna isso."
"Acho que Ángel viu coisas em mim que nem eu vi", diz Maridueña. "Jaime é agraciado com essa oportunidade maior do que a vida que ele não se sente apto, e de muitas maneiras. Senti paralelos entre nossas experiências."
O diretor ofereceu ao ator o papel durante o jantar, perguntando-lhe: "Você quer ser o primeiro super-herói latino?"
Maridueña começou a chorar e ligou para a mãe. "Foi um momento tão lindo", diz Soto.
Besouro Azul é a primeira história independente do novo DCU
Besouro Azul estava em desenvolvimento na Warner Bros anos antes de James Gunn embarcar para lançar o novo DCU. O diretor da franquia Guardiões da Galáxia da Marvel foi demitido temporariamente por causa de tweets antigos pelos quais pediu desculpas repetidamente - ele disse ao MovieMaker que aproveitou a ocasião para fazer mudanças e pensar sobre seus verdadeiros valores.
Mas logo a DC o contratou para dirigir O Esquadrão Suicida de 2021, a Marvel o recontratou para dirigir o lançamento de maio Guardiões da Galáxia Vol. 3 e, entre os dois filmes, a Warner Bros o trouxe como o novo co-CEO da DC Studios com Peter Safran.
Os dois estão supervisionando uma reformulação completa do universo que inclui Superman, Batman, Mulher-Maravilha e outros heróis icônicos. The Flash, lançado em junho e também em desenvolvimento muito antes de Gunn e Safran assumirem, foi o primeiro filme da DC lançado em seu relógio, e incorporou décadas de história passada da DC.
Mas, de certa forma, Besouro Azul é o futuro: é a primeira história independente da nova era da DC.
Soto construiu sua carreira encontrando o brilho nos outros. Aos 19 anos, estudou arquitetura e publicidade porque não havia uma escola de cinema em Porto Rico, onde nasceu e cresceu. Ele construiu uma carreira para si mesmo fazendo documentários e longas-metragens, e ficou conhecido por mergulhar em seus assuntos, na esperança de trazer a melhor representação de sua pesquisa para as telas. Seu primeiro longa-metragem, La Granja (A Fazenda), foi um indie de baixo orçamento filmado inteiramente em câmeras portáteis que seguia um boxeador, uma parteira e uma criança com uma bicicleta enquanto eles contavam com o colapso econômico em Porto Rico.
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Para Charm City Kings, que foi lançado na HBO Max da Warner em 2020, Soto passou sete semanas em Baltimore antes de filmar - e aprendeu sobre a cidade com os moradores locais. "Eu não queria que eles sentissem que eu estava lá para pintar minha versão de Baltimore", disse ele ao MovieMaker em 2020. "Pelo contrário, eu queria que eles me dissessem como se sentiam sobre como estávamos fazendo isso. ... Eu queria respeitar a cidade o máximo possível, da mesma forma que desejo que os outros respeitem Porto Rico em suas representações dela."
Essas experiências o ajudaram a aprimorar seu instinto de agir em seus palpites, como contratar Maridueña. Besouro Azul é seu primeiro papel principal em um filme.
O ator de 22 anos, que é de Los Angeles e descendente de cubanos, mexicanos e equatorianos, começou como modelo infantil antes de aprender o negócio do entretenimento na série Parenthood, da NBC. Em 2013, ele teve um pequeno papel no filme Dealin' with Idiots, e outros papéis incluíram papéis em Major Crimes da TNT e Twin Peaks da Showtime.
Mas Cobra Kai apresentou uma gama maior de seus talentos.
Ao longo das cinco temporadas da série, Miguel Diaz foi um pária solitário, um artista marcial popular, um quase filho de Johnny Lawrence de William Zabka e um protagonista romântico.
Ele lutou bravamente - com Maridueña fazendo a maioria de suas próprias acrobacias - em dojos, corredores da escola, um refeitório escolar, uma sala de estar, em quintais, em um pátio de apartamentos, em torneios. Ele sofreu uma lesão que o colocou em uma cadeira de rodas e lutou para voltar a lutar. Maridueña o torna eminentemente relacionável e inspiradoramente heroico.
Ao longo do caminho, Maridueña ganhou um melhor amigo no colega de elenco Jacob Bertrand (que interpreta Falcão em Cobra Kai), com quem apresenta o podcast Lone Lobos, sobre dois caras que acabam descobrindo a vida. No primeiro episódio, há dois anos, eles discutiram lançamentos póstumos de hip-hop e Bertrand, que havia completado 21 anos recentemente, contou divertido sua primeira visita a uma cervejaria.
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Família em primeiro lugar
Se Guardiões da Galáxia Vol.3 de Gunn é sobre o amor de famílias escolhidas, e The Flash é sobre a saudade de sua família biológica, então Besouro Azul é sobre a luta para proteger sua família.
Como o primeiro filme de super-heróis com uma família latina em seu centro, ele se destaca tanto como um divertido filme pipoca de verão, quanto como uma parábola sobre a experiência do imigrante nos Estados Unidos.
Embora o Besouro Azul não tenha pouca ação, ele é baseado em questões cotidianas, como o pagamento das contas e os papéis que as pessoas desempenham dentro de suas famílias. O filme começa com Jamie recém-saído de Gotham Law com um diploma pré-direito. Ele não consegue encontrar um bom emprego e se muda para a casa de sua família na fictícia Palmera City, que é inspirada em parte em El Paso, Texas, cidade natal de Jaime nos quadrinhos.
Jaime logo entra em conflito com a duplicata Victoria Kord (Susan Sarandon), chefe da Kord Industries. Ela tenta aproveitar uma peça de tecnologia alienígena chamada escaravelho, mas ela escapa de suas garras e transforma Jamie no Besouro Azul. 
Surpreendentemente – em um gênero dominado por um aumento infindável e hiperbólico das apostas – o Besouro Azul não salva o planeta. O filme está mais preocupado com as maneiras como nossas famílias nos salvam quando estamos precisando.
"Queremos convidar as pessoas para a experiência do Jaime, para a casa da família Reyes e seu ambiente", diz Soto.
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Maridueña acha que uma das coisas mais importantes e emocionantes sobre o Besouro Azul é que "não estamos lidando com uma invasão alienígena que vai dominar o mundo inteiro, ou um monstro que vai destruir a cidade. ... Este é um filme sobre questões que não só Jaime enfrenta, mas toda a família Reyes, e a grande cidade de Palmera. Todos nós podemos nos relacionar com a luta deles."
Jaime Reyes é otimista e trabalhador. Ele pontilhava cada i e cruzava cada t, mas de alguma forma, ele desenhou a ponta curta do pau desde que deixou Gotham. Toda a família Reyes é realmente um arquétipo do sonho americano que deu errado.
Os temas do filme não são pesados ou politicamente codificados. Mas, em seu nível mais humano, a história da família é sobre algo que está na mente de quase todos nos dias de hoje: a insegurança econômica.
"Isso foi algo com o qual eu realmente me conectei como alguém que está constantemente tendo que trabalhar um pouco mais para a mesma coisa que alguns dos meus colegas de atuação", diz Maridueña. "Explorar essa família que realmente merece mais foi um prazer. Espero que destaquemos alguns problemas reais que as pessoas enfrentam."
Soto sentiu a magnitude de apresentar a primeira história de super-herói de grande orçamento com um protagonista latino.
"Não levei isso de ânimo leve, tanto quanto isso significava, não apenas para os fãs do amado personagem, mas também para a cultura", diz.
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Soto lidou com o peso da expectativa como sempre faz: "Gosto de pesquisar muito. Gosto de mergulhar na construção do mundo o máximo que posso." Maridueña acha que uma das coisas mais importantes e emocionantes sobre o Besouro Azul é que "não estamos lidando com uma invasão alienígena que vai dominar o mundo inteiro, ou um monstro que vai destruir a cidade. ... Este é um filme sobre questões que não só Jaime enfrenta, mas toda a família Reyes, e a grande cidade de Palmera. Todos nós podemos nos relacionar com a luta deles."
Jaime Reyes é otimista e trabalhador. Ele pontilhava cada i e cruzava cada t, mas de alguma forma, ele desenhou a ponta curta do pau desde que deixou Gotham. Toda a família Reyes é realmente um arquétipo do sonho americano que deu errado.
Os temas do filme não são pesados ou politicamente codificados. Mas, em seu nível mais humano, a história da família é sobre algo que está na mente de quase todos nos dias de hoje: a insegurança econômica.
"Isso foi algo com o qual eu realmente me conectei como alguém que está constantemente tendo que trabalhar um pouco mais para a mesma coisa que alguns dos meus colegas de atuação", diz Maridueña. "Explorar essa família que realmente merece mais foi um prazer. Espero que destaquemos alguns problemas reais que as pessoas enfrentam."
Soto sentiu a magnitude de apresentar a primeira história de super-herói de grande orçamento com um protagonista latino.
"Não levei isso de ânimo leve, tanto quanto isso significava, não apenas para os fãs do amado personagem, mas também para a cultura", diz.
Soto lidou com o peso da expectativa como sempre faz: "Gosto de pesquisar muito. Gosto de mergulhar na construção do mundo o máximo que posso.
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Besouro Azul paralelo com a vida real
Embora Besouro Azul seja uma história feliz, não é sem tragédia e sacrifício. Além de Escobedo como Milagro, a família de Jaime inclui Elpidia Carrillo como a mãe de Jaime, Rocio, Adriana Barraza como sua Nana, Damián Alcázar como seu pai Alberto e George Lopez como seu tio Rudy, que é baseado no tio do escritor Gareth Dunnet-Alcocer. Antes do filme começar, a família imigrou do México para os Estados Unidos, mas Alberto não tem documentação, então ele está sob a ameaça constante de deportação.
Pode ter afundado a campanha presidencial de Jeb Bush em 2016 para dizer que a imigração ilegal para os Estados Unidos é um "ato de amor", mas Alberto prova que sim.
Embora o filme não retrate um ataque do ICE, ele inclui uma cena que ecoa um. Kord Industries invade a casa da família em uma cena que pode funcionar como apenas mais um momento dramático em um filme de super-heróis – ou ser tomada como símbolo de eventos que destroem famílias reais. Soto abraçou os paralelos.
"Há uma história que existe antes de uma invasão do ICE. Uma história que inclui viajar quilômetros, trabalhar duro, se tornar uma família, criar memórias e pensar que tudo vai ficar bem", diz Soto. "Mas, de repente, tudo o que você lutou, tudo o que você trabalhou, tudo o que você construiu, agora está queimando.
"Eu precisava que a representação fosse desencadeante, porque é a experiência de muitos."
A experiência com a Kord Industries marca um ponto de virada para Jaime, que promete proteger sua família.
"O amor é um ato heroico, à sua maneira", diz Soto.
"Adoro ter me visto em todos os personagens, mas também é como minha família sente", diz Maridueña. "Acho que isso realmente é um testemunho da escrita de Gareth Dunnet-Alcocer."
Dunnet-Alcocer estourou com seu curta de 2014, "Contrapelo", sobre um barbeiro que é forçado a cortar a barba de um líder de cartel de drogas - ou arriscar tudo tirando sua vida. Tocou em festivais de cinema em todo o mundo. Em seguida, ele está escrevendo El Muerto, estrelado pelo astro da música Bad Bunny como um Luchador dos quadrinhos do Homem-Aranha que ganha poderes especiais a partir de uma máscara mística.
Soto queria que a família Reyes fosse central para o Besouro Azul "porque cada gota dessa família enche o copo dentro do nosso herói".
"Sem ter superpoderes, a família faz de tudo para proteger o filho", diz Soto. "O amor da família de Jaime o ajuda a terminar sua jornada e seu arco." "Realmente, é o amor que você tem pela sua família que supera tudo", acrescenta Maridueña.
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'Batman é fascista'
Em abril, o primeiro trailer de Besouro Azul gerou debate online por causa de um momento em que Lopez, como Tio Rudy, declara que o amado ícone da DC Batman é um fascista. Alguns literalistas acreditavam que, como Rudy tem essa visão do Batman, isso deve significar que os cineastas do Besouro Azul também o fazem.
Mas é útil ter em mente que o Tio Rudy é cortado do mesmo pano errático que Doc Brown em De Volta para o Futuro, e ele é um teórico da conspiração. "Sempre quisemos nos divertir com a maneira como Rudy fala sobre outros super-heróis", diz Soto. "Então, para as pessoas que ficaram bravas com isso, nos deem uma chance. Estamos apenas tentando nos divertir com os personagens que amamos. E todo mundo no nosso filme ama Batman, Superman e Flash.
"E, claro, temos críticas a todos eles, como todos deveríamos. Mas isso não significa que odiamos o Batman. Nós amamos o Batman."
A resposta jocosa de Maridueña à repercussão: "F isso!".
"Talvez o Jaime e o público não concordem com o Rudy, mas você pode ter a sua opinião. Tudo bem", diz Maridueña. "Se você se sentia de alguma forma, esse era o ponto. Então eu acho que se você concorda com isso, se você não concorda com ele, ele foi colocado lá por um motivo. E você sabe, todas as pessoas que têm seus santuários do Batman em casa podem mantê-los lá e não precisam se preocupar.
Como Besouro Azul honra o melhor do cinema mexicano
Descrevendo severos aspectos de Besouro Azul, Soto repete a mesma frase: “Por que não?”. A aproximação foi feita, ele diz.
“Eu não tinha razão para apostar em Xolo como eu apostei, mas eu acreditei nele e ele não me deu motivos para não acreditar.” Soto diz. “Vê-lo vestir a camisa e se tornar o super-herói que eu não sabia que precisava é algo que eu apenas conseguia sonhar sobre.”
Maridueña está em uma idade onde ele decide quais valores da infância levará para a vida adulta. Lone Lobos, seu podcast, dá espaço para que ele possa falar sobre essas ideias.
Ele e Jacob Bertrand abriram um episódio no ano passado com uma reza e sava queimada, o que me leva a perguntar sobre sua fé.
“Eu pratico uma religião chamada Yoruba. É uma religião afro-cubana que tem ligações com o Cristianismo, mas é mais ligada à religião africana.” Ele diz. “É algo que eu cresci e herdei da minha mãe.”
Ele passou o último ano fazendo escolhas intencionais.
“Eu ao ler sobre ciência, metafísica e espiritualidade. Eu acho que é algo super importante de se explorar em si mesmo.” Xolo Diz. “Eu amo aprender sobre religião e fés que são de diferentes denominações.”
Toda religião oferece trégua, ou uma solução, para a realidade da morte, e Besouro Azul – spoiler à frente – explora uma vida após a morte que é surpreendente e comovente. É inspirado em parte por uma das cenas do diretor de fotografia Gabriel Figueroa no filme Macario, de 1960 – um filme que eu amo profundamente.
Para os não iniciados, Macario é considerado um dos melhores filmes mexicanos já feitos. Foi exibido no Festival de Cannes, e foi indicado para Melhor Filme Estrangeiro no Oscar de 1961. A história acompanha Macario, um lenhador furioso, que está amargurado com sua sorte na vida. Uma noite, 31 de outubro, ele recebe a visita do Diabo, Deus e Morte – que o leva em uma jornada para a vida após a morte.
Lá, Macario encontra a caverna da Morte, cheia de milhares de velas. A visão é de tirar o fôlego, e Soto faz referência a ela quando Jaime visita seu pai Alberto na vida após a morte.
"O realismo mágico de Macario ficou comigo. Quando estávamos desenvolvendo essa cena, eu fiquei tipo, 'Cara, por que não homenageamos o filme que nos construiu? Por que não homenageamos o filme que podemos dizer que é cinema latino?'", diz Soto. "O realismo mágico de Macário é lindo e inteligente como na literatura latina, e é nosso."
Soto trabalhou com o departamento de efeitos visuais e designer de produção para criar uma homenagem às velas em cascata de Macario, construídas a partir de coisas na casa de Reyes.
"Não há lógica na imaginação, a não ser que construamos as coisas com base no que vivenciamos", diz. 
Eu não esperava que uma cena em Besouro Azul me emocionasse, mas emocionou. Meu pai morreu de insuficiência cardíaca congestiva há quase dois anos e, embora minha dor não seja tão pesada nos dias de hoje, de vez em quando, tenho pensamentos como o que acordei no dia em que vi o Besouro Azul. Naquela manhã de Los Angeles, pensei: "E se eu visse o espírito do papai agora mesmo na sala de estar? Entrei na sala vazia, mas ele não estava lá. Imagine minha surpresa, então, ao entrar em uma exibição de um filme de super-heróis que não apenas faz referência a Macario, mas evoca exatamente a experiência que eu ansiava, poucas horas antes.”
"De jeito nenhum. Estou ficando arrepiado quando você diz isso", diz Soto.
"Essa cena está perto do meu coração. Eu não passei pelas dificuldades que você passou, só posso imaginar. E só de imaginar, é de partir o coração para mim", diz. "Mas sua reação foi exatamente o que estávamos tentando alcançar." Maridueña chama a cena de sua parte favorita do filme.
"Damián Alcázar, o ator que interpreta meu pai, era tão generoso, sábio e calmo", diz ele. "Lembro-me de pensar que parecia etéreo para Jaime ver o pai, mas era apenas a alma dele. Não era o corpo dele."
Nesse momento, Jaime dá um salto de fé.
"Jaime não teve a chance de se despedir do pai", diz. "Quero que as pessoas entendam que, se você tem seus pais, apenas abraçá-los, porque você nunca sabe quando é a última vez."
Soto não tinha recursos ilimitados para fazer Besouro Azul, mas sua experiência no cinema indie o ajudou a esticar um dólar e fundamentar os elementos fantásticos do filme na realidade. 
Ele aponta para o coração. "Demos tudo para fazer algo especial e emocional que se conecte com o público, e o que você acabou de compartilhar é provavelmente o melhor elogio que posso receber", diz ele.
"Vamos contar histórias que nos ajudem a curar. Eu poderia me importar menos com qualquer outra coisa", acrescenta Soto. "Você apenas reforçou a razão pela qual eu quero fazer isso."
Tradução por: Xolo Maridueña Brasil | Mari e Maria.
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marianeaparecidareis · 4 months
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"Abri caminho para a beleza que vai passar....."
MARIA MADALENA, [irmã de Lazáro] que é ainda a grande pecadora.
Jesus diz: “Fazei isto e tereis um grande prêmio. Porque O Pai que está nos Céus é misericordioso para com os bons e sabe dar o cêntuplo por um. Por isso, EU VOS DIGO...”
Acontece, então, um grande movimento no meio da multidão, que está apinhada no caminho para o planalto. As cabeças dos que estão mais perto de Jesus se viram, e a atenção se desvia dele. Jesus para de falar e dirige seu olhar ao mesmo lugar que os outros. Ele está belo e sério em sua veste de azul escuro, com os braços cruzados sobre o peito, e o Sol está roçando por sua cabeça, com o primeiro raio que ultrapassa o pico oriental da colina.
- Abri caminho, ó plebeus, grita uma voz irada de homem. “Abri caminho para a beleza que vai passar”... e então, vêm para a frente quatro janotas muito embelezados, dos quais um é certamente romano, porque está usando uma toga romana, e trazem, como em triunfo, nas mãos cruzadas para formar um assento, Maria de Mágdala, [irmã de Lazáro] que é ainda a grande pecadora.
Ela ri, com sua belíssima boca, jogando pra trás a cabeça com uma cabeleira que parece de ouro, cheia de tranças e caracóis, seguros por grampos de alto preço e por uma lâmina de ouro coberta de pérolas, que lhe rodeia o alto da fronte como diadema, do qual descem cachinhos leves, para sombrear os olhos, esplendidos que se tornam ainda maiores e mais sedutores pelo engenhosos arranjo. O diadema desaparece atrás das orelhas, embaixo das tranças que descansam seu peso sobre um pescoço muito alvo e completamente descoberto. Aliás... o descoberto vai muito além do pescoço. Os ombros estão descobertos até as espáduas e o peito ainda muito mais. A veste está suspensa nos ombros por duas correntinhas de ouro. Não há mangas. O conjunto está coberto, por assim dizer, por um véu cuja a única função é proteger a pele do bronzeado do sol. A veste é muito leve e a mulher, atirando-se contra um ou outro dos seus adoradores, é como se se atirasse nua sobre eles. Tenho a impressão de que o romano seja o preferido, porque a ele, de preferência, é que se dirigem as risadinhas e os seus olhares, sendo quem recebe a cabeça dela ao ombro.
- Já contentamos a deusa, diz o romano. Roma serviu de cavalgadura para a nova Vênus. Lá está o Apolo que querias ver. Seduze-o, então... Mas deixa para nós também umas migalhas das tuas carícias.
Maria ri, com um movimento rápido e provocador, pula no chão, descobrindo os pezinhos calçados de sandálias brancas com fivelas de ouro e um belo pedaço de perna. Sua veste é muito larga, feita de lã, mas leve como um véu, muito alva, presa a cintura mas muito embaixo, à altura dos quadris, com um cinturão todo feito com broches de ouro articulados. A veste cobre tudo. A mulher fica como se fosse uma flor de carne, uma flor impura que brotou, por uma obra de magia, no verde planalto, no qual há lírios e narcisos selvagens em grande quantidade.
Ela está mais bonita do que nunca. Sua boca, pequena e purpurina, parece um cravo brotando na brancura de dentes perfeitos. Seu rosto e seu corpo poderiam agradar aos mais incontentável pintor ou escultor, tanto por suas cores, como em suas formas. De peito amplo e de flancos na medida justa, com uma cintura flexível e equilibrada em relação aos flancos e ao peito, parece uma deusa, como disse o romano, uma deusa esculpida em um mármore levemente rosado, sobre o qual se estende o tecido leve sobre os flancos, para dali cair para frente em numerosas dobras. Tudo nela é estudado para agradar.
Jesus a olha fixamente. Ela sustenta com arrogância aquele olhar enquanto ri e se contorce levemente pelas cócegas que lhe está fazendo o romano sobre os ombros e o seio, que estão descobertos, com um lírio apanhado entre as ervas. Maria, com uma irritação estudada, não verdadeira, torna a levantar o véu, dizendo: “Respeito ao meu candor”, o que faz que os quarto disparem em uma fragorosa risada.
Jesus continua a fixa-la. Mal o barulho das risadas termina, Jesus, como se a aparição daquela mulher tivesse reacendido as chamas do sermão, que antes já se ia acalmando para terminar, começa de novo, e não olha mais para ela. Ele olha agora para os seus ouvinte, que parecem embasbacados e escandalizados com o que aconteceu.
Jesus retoma:
- Eu disse que deveis ser fiéis à Lei, humildes, misericordiosos, que deveis amar não só os irmãos de sangue, mas também o irmão nascido do homem como vós. Eu vos disse que o perdão é mais útil do que o rancor, que a compaixão é melhor do que a inexorabilidade. Mas agora Eu vos digo que não se deve condenar se não somos isentos daquele pecado que estamos sendo levados a condenar. Não façais como os escribas e os fariseus, que são severos para com todos, mas não consigo mesmos, quando chamam de impuro o que é externo e só pode contaminar exteriormente, mas depois acolhem a impureza no mais profundo do coração.
A PREGAÇÃO DE JESUS É DIRETA E RETA PARA MARIA MADALENA ONDE JESUS FALA SOBRE A PROSTITUIÇÃO.
O NOSSO AMADO SENHOR JESUS DIZ: Deus não está com os impuros. Porque a impureza corrompe o que é propriedade de Deus: a alma, e especialmente a alma dos pequenos, que são os anjos espalhados na terra. Ai daqueles que arrancam suas asas com a crueldade de feras demoníacas e derrubam estas flores do Céu na lama, fazendo-as conhecer o sabor da matéria! Ai deles!... Melhor seria que morressem queimados por um raio, do que cometerem um pecado destes!
Ai de vós, ricos e gozadores! Porque é justamente em vós que fermenta a maior impureza, para a qual o ócio e o dinheiro servem de cama e travesseiro! Agora vós estais fartos. O alimento das concupiscências vos chega até a garganta e vos sufoca. Mas havereis de ter fome. Uma fome tremenda, insaciável, sem atenuação e para sempre. Agora estais ricos. Quanto bem poderíeis fazer com vossa riqueza! Mas, com ela, fazeis grande mal a vós mesmos e aos outros. Havereis de conhecer uma pobreza atroz, durante um dia que não terá fim. Agora estais rindo. Pensais que sois triunfadores. Mas as vossas lágrimas encherão os tanques da Geena para sempre.
Onde se aninha o adultério? Onde está a corrupção das jovens? Há quem tenha até duas ou três camas para o desregramento, além da sua própria de esposo. Sobre essas camas ele derrama o seu dinheiro e o vigor de um corpo dado por Deus, cheio de saúde, para trabalhar pela família e não se esgotar em sujas uniões, que o colocam abaixo de um animal imundo?
Já ouvistes o que foi dito: “Não cometerás adultério”. Mas Eu vos digo que quem tiver olhado para uma mulher desejando-a, ou olhar pra um homem desejando-o, ainda que fique só no desejo, já cometeu adultério em seu coração. Nenhuma razão justifica a fornicação. Nenhuma. Nem o abandono e o repúdio por parte do marido. Nem a compaixão para com a repudiada. Vós tendes uma só alma. Quando ela estava unida a uma outra por um pacto de fidelidade, seja-lhe fiel. Porque senão, o belo corpo pelo qual pecais irá convosco para as chamas intermináveis, ó almas impuras. Antes mutilar o corpo do que mata-lo para sempre, condenando-o. Voltai atrás, ó homens, ó ricos, ó latrinas dos vermes do vício! Voltai, homens, para que não causeis repugnância ao Céu...
Maria, que a princípio escutava, mostrando um rosto cheio de sedução e de ironia, de vez em quando até dando umas risadinhas de zombaria, ao fim do discurso, está com o rosto sombrio, de tanta raiva. Compreende que, sem olhar para ela, é a ela que Ele está falando. Sua ira se torna cada vez mais torva e rebelde e, por fim, ela não resiste. Envolve-se, despeitada, no seu véu e, acompanhada pelos olhares da multidão que zomba dela e pela voz de Jesus que a persegue, põe-se a correr pela encosta abaixo, deixando pedaços de suas vestes por entre os cardos e as moitas de roseiras caninas que estão à beira do caminho e ri agora de raiva e de escárnio.
Não vejo nada mais. Mas Jesus diz: “Verás ainda.”
Jesus recomeça: “Vós estais irritados com o que aconteceu. Já há dois dias que o nosso refúgio, que está bem alto e acima da lama, está sendo perturbado pelo silvo de satanás. Aqui não é mais um refúgio e nós o vamos deixar. Mas Eu quero terminar este código do que é “mais perfeito” , aqui nesta amplidão cheia de luzes e horizontes. Aqui realmente Deus aparece em sua majestade de Criador e, vendo as suas maravilhas, podemos crer firmemente que Ele é o Senhor e não satanás. O Maligno não poderia criar nem mesmo um caule de erva. Mas Deus tudo pode. Que isso seja conforto para vós. Agora estais todos ao Sol. Isso vos faz mal. Espalhai-vos pelas encostas, onde há sombra e frescor. Tomai a vossa refeição, se o quiserdes. Eu vou falar-vos sobre o mesmo assunto. Muitos motivos fizeram que o tempo se prolongasse. Mas não vos aborreçais. Aqui estais com Deus.”
A multidão grita: “Sim, sim. Contigo.”, indo na direção da sombra das moitas espalhadas por todo o lado oriental, de tal modo que a parede e as ramagens formam também um abrigo contra o Sol, que já está muito quente.
O EVANGELHO COMO ME FOI REVELADO – MARIA VALTORTA.
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variacaoatmosferica · 11 months
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Coleção de Cartazes
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Coleção dos cartazes que foram feitos para a campanha de divulgação da oficina de fanzines. Aqui há desenhos, colagens e intervenções visuais de Rogério Campos (Vitória/ES), Márcio Sno (São Paulo/SP), Ste Marino (São Paulo/SP), Lucas Muniz (Rio de Janeiro/RJ), Grupo Lombada e Projeto Soslaios (São Paulo/SP), Iris Negrini Ferreira (Vila Velha/ES) e Luciano Albertazzi Bravo (Anchieta/ES). O último cartaz é da Mostra PLANTAR, um evento planejado com Douglas Lopes — a oficina foi realizada durante esse evento.
Fanzine, formato A5, papel 90g, 24 páginas, impressão preto e branco a laser, encadernação por grampo
[A Oficina de Fanzines é um projeto contemplando pela Prefeitura de Anchieta – Gerência Estratégica de Cultura e Patrimônio Histórico no Prêmio Anchieta Arte e Cultura – edição 2022]
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memorialbatista · 5 years
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Alegria total, dois trabalhos meus na lista de quadrinhos listados pelos jurados do Prêmio Grampo: Pedro e Luiz, série em produção com Rafael Coutinho e a revista A Zica, trabalho feito junto com Luiz Navarro e João Perdigão. A lista completa, os vencedores e e mais informações sobre o prêmio, só clicar aqui: https://t.co/Xt70gI8lko 
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sandraohbrasil · 4 years
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O que forma uma mulher de caráter? Basta perguntar a Sandra Oh.
Por Vanessa Craft - 12 de maio de 2020 - para Elle Canadá.
Sandra Oh está debruçada numa alcova de um restaurante de Santa Mônica, com um chapéu de padeiro puxado sobre seu característico cabelo cheio de camadas, pedindo a um garçom ajuda: ela poderia tomar um pouco de molho picante? É um pedido simples, mas o garçom, sorrindo, aparece com uma pequena tigela do molho, obviamente apreciando seu papel.
Eu entendo o entusiasmo dele. Existe uma eletricidade no universo de Sandra Oh, mesmo que você esteja apenas entregando o molho picante dela ou se preocupando com o tráfego de Los Angeles, como estávamos. A coreano-canadense de 48 anos, vestida com um jeans largo, um cinto Gucci e uma camiseta da peça Cambodian Rock Band, parece capaz de se conectar facilmente com as pessoas. Por exemplo, o grupo de mulheres de meia idade que mal se contém quando Oh sai do elevador do hotel; os adolescentes que estão descobrindo Grey's Anatomy pela primeira vez na Netflix e fazendo TikToks da #CristinaYang (um rolo infinito de conteúdo adorável sobre como ela sempre será “a pessoa deles”) que acumulou 13,9 milhões de visualizações; nossa equipe de moda de Montreal, que fica apaixonada quando Oh muda do inglês para o francês de forma a  falar com eles o tempo todo no set; e certamente seus colegas da indústria cinematográfica, que lhe deram vários SAG Awards e o histórico Globo de Ouro.
O carisma de Oh crepita em Killing Eve, que estreou sua terceira temporada em abril. O thriller, aclamado pela crítica e vencedor de vários prêmios, documenta o relacionamento obsessivo de gato e rato que se desenvolve entre uma assassina profissional, Villanelle (a atriz britânica Jodie Comer), e sua perseguidora, a astuta agente do MI6 Eve Polastri (Oh). Embora Villanelle tenha cometido assassinatos terríveis com grampos de cabelo e névoas de perfume mortais, Killing Eve é fundamentalmente sobre um par de mulheres consumidas por sua ambição e, finalmente, as inegáveis ​​faíscas que voam quando duas pessoas que estão no topo de seu “jogo” se conectam. Esses personagens complicados não são fáceis de gostar, mas são irresistivelmente atraentes - e Oh é exatamente o tipo em que ela sempre se destacou.
Na verdade, foi interpretando outra mulher espinhosa e complexa, a Dra. Cristina Yang, no drama médico de enorme sucesso Grey's Anatomy, que fez de Oh um nome familiar. "Decidi que só vou interpretar personagens essenciais ao enredo, que conduzem a narrativa e, portanto, não podem ser cortados", explica ela. É claro que o passo crucial, ela acrescenta, "é que você precisa chegar a um lugar [em sua carreira] onde possa dizer não". O compromisso de Oh com esse padrão e o que ela traz para sua performance é o motivo pelo qual Shonda Rhimes, a poderosa criadora e produtora executiva de Grey’s, lamentou abertamente quando Oh deixou o programa em 2014, após 10 temporadas. "Eu lamentava [não mais] escrever para Sandra mais do que tudo, porque [não conseguia] ver o que ela faria com isso", explica ela por telefone. “Acho que ela escolhe os personagens e depois se insere neles. Existem muitos atores que querem ser legais ou que querem ser vistos como românticos ou como um herói, mas Sandra não está interessada nisso. Ela está interessada em interpretar as coisas da vida. "
Oh sempre teve clareza sobre o que ela queria fazer. Embora tenha estudado balé enquanto crescia em Ottawa, seu desejo de ser atriz tornou-se majoritário no ensino médio. Ela se juntou a grupos de improvisação e fez shows para seus pais sul-coreanos e seus dois irmãos. Quando ela recusou uma bolsa de estudos oferecida pela Carleton University e, em vez disso, frequentou a Escola Nacional de Teatro de Montreal, onde teve que pagar sua própria mensalidade, seu pai, empresário, e sua mãe, bioquímica, inicialmente acharam difícil aceitar.
Quando pergunto como ela “teve as bolas” para seguir seu coração, ela rapidamente me corrige, dizendo que prefere dizer “culhões”, antes de acrescentar uma risada e um encolher de ombros: “Eu sempre tive um grande conjunto de culhões. " Mas, ao aceitar o Prêmio de Artes Cênicas do Governador-Geral na primavera passada, em Ottawa, Oh reconheceu que havia se esforçado para conquistar a aprovação de seus pais. "Naquele palco do NTS, eu descaradamente fiz uma sátira sobre mim, confrontando meus pais para me deixar frequentar a Escola Nacional de Teatro", disse ela em seu discurso, rindo dos espectadores. “Eu elaborei todo esse drama familiar na frente de uma platéia - enquanto meus pais estavam sentados naquela platéia. Obrigado, mamãe e papai!
Como se sente com todos os elogios e o entusiasmo em torno de sua carreira? Oh diz: "É bom saber que as pessoas estão empolgadas com o que estou fazendo - especialmente no contexto de uma carreira que se estende por décadas [ela abaixa a voz]". Ela pode já não saber há quanto tempo está no negócio, mas usa sua determinação - determinação e confiança de maneira tão confortável, sem desculpas e sem pedir elogios. “Sandra é intensa quando está interpretando um papel e eu quero dizer isso da melhor maneira”, diz Rhimes, explicando que Oh entrava em seu escritório toda semana, um roteiro cheio de anotações, fazendo inúmeras perguntas sobre a escolha de palavras e a motivação dos personagens. . "Isso me deixou louca e me fez tão feliz ao mesmo tempo", diz Rhimes. “Sandra queria acertar o máximo possível. Ela poderia elevar qualquer coisa que você escrevesse - ela mergulha e se importa profundamente. Você não consegue ter uma conversa superficial com Sandra.”
A profundidade do trabalho de Oh aparece em todos os episódios de Killing Eve. Na tela, a química entre Oh e Comer é palpável. "Eu tenho uma conexão muito profunda com ela", diz Oh. "Quando nos reunimos, há uma profunda confiança. Estamos nos empurrando. Confiamos nesse espaço de alquimia entre nós. Ela está realmente confiante em seus instintos, assim como eu.” No programa, as personagens de Oh e Comer podem ser iguais em ambição e obsessão, mas há uma vencedora clara quando se trata de seus estilos pessoais. Villanelle, de Comer, anda com roupas da Chloé e jaquetas J.W. Anderson, enquanto Oh's Eve veste golas e blusões “caretas”. "Isso me mata!" diz Oh quando menciono a discrepância. "Entro no guarda-roupa, vejo as roupas dessa vadia e fico tipo, 'Posso conseguir algo acima da Uniqlo? Não?'"
Ela está rindo, mas leva a sério a importância "enorme" da moda no programa. "O que você está dizendo sobre a mentalidade de uma personagem quando ela se veste com primor?" ela pergunta. O guarda-roupa de Eve mostra sutil, mas crucialmente, sua metamorfose e como ela é influenciada pelo estilo sofisticado de Villanelle. "Eve está sempre em tons neutros e básicos, certo?" diz Oh. "Ela é sempre terrena, com muitas golas. A beleza está em como ela muda. Ela muda de tecido. Ela muda de linha, de forma. Quando ela se aproxima de Villanelle, por exemplo, Eve deixa de usar uma parka masculina para usar uma parka feminina; suas peças vão de largas a mais ajustadas. "Mas ainda está tudo na paleta de cores dela, então você ainda mantém o personagem."
No momento da nossa reunião, no início de março, Oh não vinha publicando nada em sua conta do Instagram desde outubro de 2019. Sua falta de proficiência em mídias sociais (apenas falar sobre como usar o TikTok a faz recuar e deslizar para baixo da cadeira com simulação de medo) significa que grandes notícias, como sua performance no Carnegie Hall com Philip Glass ou o anúncio de seu novo programa, The Chair, no qual ela atua e é produtora executiva, não apareceram no feed de nenhum dos seus 3,4 milhões de seguidores no Instagram. "Eu sei que devo fazer algo com as fotos!" ela diz. "Mas então deixei para o dia seguinte e acho que é tarde demais ... e então uma semana se passa e é ainda mais tarde, e quem vai se importar agora? Eu continuo perdendo a ‘deixa’.” Quando lembrada de algo chamado de #tbt ou #latograma, e a capacidade de publicar algo rapidamente como um story  do Insta, ela balança a cabeça e diz: "Eu sou a 'tia' clássica que não consegue fazer as coisas funcionarem" e então imita: “Honeeeey? Você pode fazer isso funcionar? Não sei o que é isso."
Antes de sua entrada na televisão, Oh treinou sua capacidade de atuar em filmes como Last Night, Sideways e The Diary of Evelyn Lau e, mais recentemente, conseguiu mostrar seu delicioso senso de humor no Saturday Night Live e no Golden Globes de 2019, quando esteve ao lado Andy Samberg. Ela foi a primeira mulher asiática a apresentar o show. (“Isso realmente me aterrorizou, mas foi por isso que fiz isso.”)
Ultimamente, muito se tem falado sobre representação de atores minoritários envolvidos em papéis que são essencialmente “daltônicos”, removendo efetivamente o estereótipo de que apenas alguém com uma certa aparência pode desempenhar um papel de liderança e abrir oportunidades para que pessoas “de cor” desempenhem papéis fora dos normalmente tipográficos. "Mas agora estou em um lugar na minha carreira em que estou especificamente interessada em papéis que exploram a raça de um personagem", diz Oh. "Porque eu posso - e porque quero que nossas conversas mudem para um lugar que se reconheça como importante. Digamos que seja um programa sobre uma revista de moda e o editor é preto. Você não pode simplesmente escrever essa personagem sem ter o histórico de quem ele é. Mas essa tem sido a principal narrativa há muito tempo.” Essa abordagem unidimensional faz pouco sentido, porque todos sabemos com que frequência a raça ou a cultura de uma pessoa influencia suas escolhas ou a maneira de navegar no mundo. “Os asiático-americanos, particularmente da minha geração, quase recuam se ouvem um sotaque [na tela] por causa de quão carregados de racismo e mal-entendidos [é] e [como é resultado de] não estar no comando da história”, ela diz.
Oh faz uma pausa para pensar e reflete sobre uma mudança que ela está animada para ver acontecendo: atores mais jovens que “carregam” seu sotaque. "Se você é coreano-americano e de Los Angeles, tem um sotaque, mas eles não estão tentando achatar o sotaque, como eu tenho", diz ela. “Eles estão apenas levando isso para o caráter de, digamos, um médico. É assim que conseguimos a mudança. Não queremos apenas uma pessoa de cor agindo da maneira que uma pessoa branca agiria. Porque eles não são! "
Oh acredita que ela faz parte de uma geração de atores, escritores e diretores que tem a oportunidade - e o ônus, é certo - de constantemente ensinar a esse respeito. "Estou feliz em assumir isso", diz ela. Rhimes confirma isso. “Foi algo muito tácito para nós [em Grey’s]: você não precisa ter essa conversa com outra mulher de cor sobre ser uma mulher de cor e ser o 'primeiro' de tudo, porque vocês dois sabem como é, " ela diz. "Então, estávamos cientes da responsabilidade que tínhamos, e houve muitos momentos em que Sandra foi realmente corajosa e instrutiva".
Quando terminamos o café da manhã, Oh empurra a xícara de café vazia para longe e reflete em seu desejo de trabalhar. "À medida que amadurece, você procura significado, procura conexão com o mundo", diz ela. "Você está trabalhando com propósito - e se conseguir isso com seu trabalho? Que benção."
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brunovideira · 4 years
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CACHAÇA e QUADRINHOS ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Vocês sabem que adoramos harmonizar! Já fizemos harmonização com pratos, comidas de boteco, copa do mundo, música e teatro. Dessa vez vamos combinar a cachaça com quadrinhos! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Em mais uma parceria com o centro cultural A Laje estaremos presente com drinks e cachaça no encontro de dois grandes autores de quadrinhos independentes da atualidade que mostrarão por dentro o seu processo de criação. De referências a esboços a histórias interessantes relacionadas a criação. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Wagner Willian é também pintor, publicou trabalhos como BULLDOGMA (Veneta, 2015) - livro indicado ao prêmio Jabuti, ganhador dos prêmios Grampo 2017 de melhor HQ e HQ Mix 2017 (novo talento roteirista) & mais recentemente O MAESTRO, O CUCO E A LENDA (Texugo, 2018) e agora prepara-se para lançar O MARTÍRIO DE JOANA DARK SIDE. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Alcimar Frazão também é ilustrador e roteirista e lançou O DIABO & EU (Mino, 2016) indicado ao HQ Mix e mais recentemente CADAFALSO (Mino, 2018) com participação de Lourenço Mutarelli. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ A entrada é gratuita. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Mostra de Processo Local: Laje - R. João Ramalho, 1494 - Perdizes Horário: 15h - 22h - a mostra de processo será das 17h-20h ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ #VivaCachaça • 📸 @brunovideira • #MovimentoVivaCachaça #vivacachaca #cachaça #cachaca #cachaceiro #cachaceira #cachaçaartesanal #cachaçadealambique #alambique #Brasil  #bebidadoBrasil #euamocachaça  #caipirinha #sommelierdecachaça  #sugarcanespirits #brazilianrum #soucachaceiro #soucachaceira • #quadrinhos #cartoon #gibi #hq #hqs #quadrinho (em A LAJE) https://www.instagram.com/p/Bt6I9IElBiF/?igshid=i9xjzbqqv6qs
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noticiasbrasil · 3 years
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Ex Juiz Federal Sérgio moro reclama do que ele mesmo fez com O Presidente Lula e Dilma
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Se a quadrilha de Araraquara, que invadiu os celulares do ex-juiz Federal Sérgio Moro e dos procuradores da operação Lava Jato em Curitiba, foi capaz de criar todos ou parte dos diálogos que hoje o país conhece, merece ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, segundo Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal.
Moro e os procuradores negaram-se a ceder seus celulares para perícia da Polícia Federal. Continuam dizendo que não podem confirmar se os diálogos de fato ocorreram do modo como foram transcritos ou inventados. Mas se ocorreram, não veem nada demais. Nada ali configura crime.
Não é o que pareceu a quatro dos cinco ministros que integram a Segundo Turma do Supremo – e, por isso, eles foram postos à disposição da defesa de Lula, condenado por Moro no caso do processo do triplex do Guarujá. Se todo mundo pode acessá-los, por que a defesa do Presidente Lula não poderia? Só não pode usá-los.
A maneira ilegal como os diálogos foram obtidos é perfeitamente comparável à ilegalidade que marcou a obtenção pela Lava Jato do diálogo travado em 16 de março de 2016 pela então presidente Dilma Rousseff com Lula, convidado por ela para assumir a chefia da Casa Civil da presidência da República.
À época, Lula estava ameaçado de ser preso. Uma vez ministro do governo, ganharia foro privilegiado e só por ordem do Supremo poderia ser preso. Seu telefone estava grampeado pela Lava Jato. O prazo do grampo expirou às 11h20 daquele dia. Quase duas horas depois, Dilma ligou para Lula sobre a posse dele.
Como a operadora grampeou o telefone para além do horário permitido, Moro mandou transcrever a conversa e a divulgou de imediato. Foi um escarcéu. O diálogo era a prova de que Dilma e Lula tentavam obstruir a justiça. Moro omitiu gravações que mostram que Lula ainda hesitava em aceitar o convite.
Na manhã do dia 17, Moro disse que não havia reparado no horário da gravação da conversa. “Como havia justa causa e autorização legal para a interceptação, não vislumbro maiores problemas no ocorrido”, argumentou. “Não é o caso de exclusão do diálogo considerando o seu conteúdo relevante”.
Os hackers de Araraquara deram-lhe o troco
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balburder · 2 days
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– Prêmio Grampo 2024 de Grandes HQs – Os 20 rankings do júri
Foram 20 eleitores convidados para votar no Prêmio Grampo 2024. A regra era simples: cada um deveria enviar um ranking com seus 10 quadrinhos preferidos publicados no Brasil entre os dias 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2023 – incluindo republicações (títulos que já tenham sido lançados no Brasil anteriormente, mas que retornaram em novo formato editorial). Continue reading – Prêmio Grampo…
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premiogrampo · 2 days
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– Prêmio Grampo 2024 de Grandes HQs – Os 20 rankings do júri
Foram 20 eleitores convidados para votar no Prêmio Grampo 2024. A regra era simples: cada um deveria enviar um ranking com seus 10 quadrinhos preferidos publicados no Brasil entre os dias 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2023 – incluindo republicações (títulos que já tenham sido lançados no Brasil anteriormente, mas que retornaram em novo formato editorial). Continue reading – Prêmio Grampo…
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LULA, O TRICKSTER; OU SOBRE O DELÍRIO DAS NARRATIVAS
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Uma frase de Freud no Mal-estar da civilização rondou minha mente durante todo o dia 04 de abril de 2018 enquanto assistíamos ao placar do STF que julgava o Habeas Corpus do ex-presidente e candidato a presidente de 2018, Luís Inácio Lula da Silva. A frase era esta: “Naturalmente, quem partilha o delírio, jamais o percebe”. A frase, parecia-me, valia tanto para o delírio ficcional presente na mente daqueles velhos e frígidos senhores e senhoras de togas discursando sentados numa linguagem entediante para diversos canais televisivos e internetivos quanto para aqueles, como eu, que já se viam, pouco a pouco, integrando-se a um discurso e a uma posição a serem seguidos nos próximos dias. Essa integração, é claro, perpassa o desejo que habita em cada um. Foi um dia cansativo por aqui.
Esse dia, no entanto, o dia 04 de abril de 2018, teve início no dia de 16 de março de 2016, há já dois anos, o dia em que um reles juiz de primeira instância deixou que todo o desejo já latente em sua tese de doutoramento sobre ativismo jurídico viesse à tona numa jogada que comprometeu toda a credibilidade que vinha tendo a operação Lava Jato. Foi o dia da primeira grande apresentação dramática do juiz ativista. Foi o dia da divulgação do áudio entre a presidenta da república Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, mesmo dia em que Lula aceitou o convite de Dilma para se tornar ministro-chefe da Casa Civil. A ligação partiu da presidenta. A suposta tentativa de dar foro privilegiado ao ex-presidente Lula, que nesse momento já se transformara no principal objeto de desejo de Sérgio Moro, o juiz ativista, foi a gota d’água. Ninguém está disposto a perder um prêmio tão desejado por meio de um foro privilegiado, algo que, além de tudo, devolveria o juiz a seu lugar, aquele quase marginal na ordem do dia. Mas ele foi na marra. E se “Você vai na marra, ela um dia volta” (Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro).
Assim, para fazer valer todo o circo armado em torno do áudio, Moro recorre ao famoso caso Watergate (aqui), em que a Suprema Corte dos EUA (toda argumentação de sua tese de doutorado se baseia na superioridade das leis e decisões judiciais americanas) decidiu que o então presidente Nixon deveria fornecer gravações de conversas na Casa Branca a outros entes do Estado. Note o absurdo: usar como exemplo uma ordem da Suprema Corte dos EUA – que decidiu que o presidente deveria entregar/fornecer as gravações realizadas por ele mesmo na Casa Branca para outros entes do Estado – para dar legitimidade ao fato de um juiz de primeira instância ter gravado, sem jurisdição para tal, e ainda divulgado para a mídia (exclusivamente para a Rede Globo) uma conversa telefônica da presidenta da república. O grampo de Nixon vinha do próprio Nixon, que gravava suas reuniões com o Partido Democrata. Antes de Moro, apenas os EUA haviam gravado conversas telefônicas de Dilma Rousseff, pelo menos até onde sabemos. Mas a comparação feita por Moro elucida muito bem o nível de poder que ele julgava já ter e que, realmente, tinha, já que a grande mídia deu muito pouco espaço à narrativa da contradição e à acusação de inconstitucionalidade apresentada por Dilma (aqui e aqui); 
O título da matéria da Isto É (aqui), “Acabou!”, ao recuperar um grito exageradamente repetido e marcado a ferro em nossa mente na voz de Galvão Bueno no momento do Tetra, já marcava a alteração do campo político brasileiro naquele momento: estamos, a partir de agora, num jogo. Um jogo narrativo cujas leis, provas e fatos saíram de campo para a entrada dos jogadores principais: os melhores narradores.
E, acredite, tivemos vários narradores até aqui. A lista de matérias tendenciosas, de ambos os lados, é enorme e seria desgastante investigar o link de todas, basta uma simples pesquisa no Google ou no Manchetômetro (aqui)
A última semana, contudo, culminou para o confronto final entre os dois narradores principais: Sérgio Moro, o jurista ativista, e Luís Inácio Lula da Silva, o ex-presidente e candidato à presidência pelo Partido dos Trabalhadores.  
Foi assistindo à partida mais emocionante do campeonato, aquela em que o STF colocou os dois principais narradores em jogo, cada um com seu time de apoio, que a frase de Freud, a de que quem compartilha o delírio jamais o percebe, veio-me à tona. Eu pensava, de minha torre de cerâmica barata, estar atenta tanto à loucura do time do Lula – a de se seguir um líder de outrora como se ele tivesse a mesma força de mudança que teve um dia, da necessidade imponderada de uma liderança e da necessidade angustiante de um pai – quanto à loucura ingênua do time Moro – incapaz de analisar criticamente a enxurrada de notícias, reportagens e análises tendenciosas e até ridículas de Globo, Estadão, Folha e outros (sem falar das rádios do tipo Jovem Pan para baixo, que acompanham a classe média angustiada e depressiva presa no trânsito todos os dias, rádios para as quais nunca demos a devida atenção), além, ainda, é claro, da necessidade de um salvador messiânico que livraria o Brasil da ameaça comunista, e por aí vai…
Via, claramente, tudo isso no início do julgamento do HC de Lula no STF e estava amparada pela frase de Freud. Mas os dias 06 e 07 de abril fizeram-me desconfiar de que eu estava errada ao usar o amparo de Freud nesse momento porque o paradigma de que “quem partilha o delírio, jamais o percebe” não se dá assim. Na verdade, há uma assimilação pontual em que o sujeito é ativo, não passivo. A frase de Freud coloca o sujeito no passivo, mas deveria colocá-lo no ativo: quem partilha o delírio, o constrói. Qualquer delírio partilhado é, necessariamente, um delírio nascido, crescido, alimentado e reproduzido. É, portanto, um delírio que tem vida.
Lula nos lembrou em seu discurso o tempo todo deste fato: quem partilha o delírio, o constrói. Os costumes e as leis humanas nada mais são do que um delírio partilhado e construído socialmente. Juízes ativistas, supremas cortes, constituições, intervenção militar, tudo isso não passa de constructo da nossa mente ficcional delirante. E, de modo algum, entenda isso como farsa ou como mentira, pelo contrário, a ficção é o próprio do homem que não tem próprio algum.
Mas Lula estava, desde sempre, muito além dessa minha simples assimilação de um pai num líder, de um líder num guia. Ele disse, em seu histórico discurso, que não se
confunda inteligência com a quantidade de anos na escolaridade, isso não é inteligência, é conhecimento. Inteligência é quando você tem lado, inteligência é quando você não tem medo de discutir com os companheiros aquilo que é prioridade, e a prioridade é garantir que este país volte a ter cidadania. (LULA, 2018)
O apelo à ação entre aqueles graduados e pós-graduados nos anos de 2002 a 2016 é claro. É como se ele nos dissesse: vocês têm uma dívida e chegou a hora de pagá-la. A dívida seria com Lula ou com o governo PT? Acredito que não. É uma dívida de construção de novas realidades, novas possibilidades. É a dívida de quem já entendeu que não dá mais para continuar mantendo e acreditando nessa falsa seriedade e competência de nossas instituições enquanto fatos concretos são estampados na nossa cara, casos como Marielle Franco, Rafael Braga, Mariana/MG, Cláudia Silva Ferreira, os 111 tiros contra cinco meninos inocentes, número que nos lembra também o massacre do Carandiru, nossa primeira posição no ranking de morte de ambientalistas, sem falar nos massacres de povos indígenas e no genocídio da juventude negra. Esses fatos todos que nos indicam que há, há muito tempo, uma luta de classes e que nós estamos perdendo.
Lula é o maior político que este país e a América Latina já conheceram e sua transformação da narrativa de Moro foi a prova disso. Ele armou um palco específico, num lugar escolhido a dedo – São Bernardo do Campo, o berço da revolução sindicalista brasileira –, com uma plateia atenta – todos aqueles capazes de dar seguimento à sua narrativa. Ele escancarou, esfregando na nossa cara, que tudo se trata da história contada, mas não uma história futurística como querem alguns militantes ao gritarem “Ô Moro, você vai ver, a história vai condenar você”, como se 1) Moro estivesse buscando uma eternidade histórica futura e não louros no presente entre os seus e 2) houvesse alguma garantia de que a história futura será contada por nós, tal como a lemos hoje. Lula não falou dessa narrativa histórica. Ao transformar-se em ideia para uma multidão de corpos presentes e outros à distância, mas igualmente atentos pelos canais internetivos, ele nos chamou com uma ordem política a participar do delírio. Qual delírio? O delírio da construção da narrativa, e, portanto, o delírio da ficção.
Uma ficção pode sim suportar as contradições. Ao contrário do que diz Eliane Brum em seu artigo para o El País (aqui), as contradições do Lula humano não foram apagadas pelo Lula mito, pelo contrário. Esperar que as contradições devam ocupar o lugar de narrativa principal é fruto de uma posição apolítica, imobilizante, já que nos relegaria apenas o espaço de continuarmos, enquanto esquerda deste cenário atual, lançando pequenas notas de rodapé às leis que nos privam do mínimo necessário para viver em dignidade, tais como as reformas trabalhistas e previdenciárias propostas por Temer e negociadas a olhos vistos por todos. Focar na contradição enquanto não há a mínima chance de sucesso de qualquer empreendimento de esquerda que não passe por uma imagem fantasmagórica de Lula é fazer o que sempre fez boa parte dos intelectuais de esquerda brasileiros: dar voz ao que não tem, mas apenas enquanto objeto de pesquisa. Voltarei ao final à questão das contradições.
Por enquanto, ainda sobre Brum, ela diz que
Lula é um homem plantado no século 20 e parece só conseguir enxergar o mundo em termos de capital-trabalho. Revelou-se incapaz de compreender outras formas de viver que não fossem as mediadas pelo emprego, nem outro conceito de felicidade que não fosse ter churrasco no fim de semana, cerveja na geladeira e um carro na garagem. (Eliane Brum)
Eu não sei vocês, mas a minha felicidade aumenta sim com a certeza do churrasco e da cerveja na geladeira e eu sei que a de muitos de meus amigos também. (Abro um parêntese aqui para indicar para Brum uma série americana chama The Office, que nos ajuda a pensar um pouco se existem mesmo tantas formas de viver hoje que não sejam mediadas pelo emprego quando para boa parte da população o cotidiano acontece dentro numa empresa, fábrica ou indústria).
Mas Brum está certa sobre uma coisa. Lula é sim um homem do século 20 e, ainda assim, os setores democráticos e a esquerda brasileira precisam dele, assim como a Igreja Católica recupera hoje a imagem do Jesus humano para se atualizar. Após 16 anos da chegada do PT à presidência da república ainda não fomos capazes de criar nenhum outro líder que tivesse a mesma capacidade de apresentar um desafio de fato ao pior lado da direita como Lula é capaz. Manuela D’Ávila e Guilherme Boulos já entenderam isso. Marcelo Freixo e Plínio Jr. ainda não. Mas não me entendam mal. Lula não é o anjo salvador, não é Jesus Cristo. Devemos parar de procurar nele uma pureza cristã de intenções e salvação. Lula é o nordestino sindicalista metalúrgico cachaceiro e não tem nada mais dolorido para alguns setores do que isso.
Repito: Lula é o nordestino sindicalista metalúrgico cachaceiro que fez, pela primeira vez, este país entrar de fato no jogo mundial. Ele pôde fazer isso porque não há ninguém que conheça este país e a classe trabalhadora melhor do que Lula.
Eu fazia assembleia de manhã pra evitar que o pessoal bebesse um pouquinho a tarde, porque quando a gente bebe um pouquinho, a gente fica mais ousado. Mesmo assim não evitava, porque o cara levava litro de conhaque dentro da mala e, quando eu passava, tomava uma ‘dosinha’ para a garganta ficar melhor – coisa que não aconteceu hoje. (LULA, 2018)
Após o discurso histórico, vídeos dizendo que Lula bebia cachaça e não água enquanto discursava rodaram um pouco a internet, como se a presença da cachaça ali diminuísse a amplitude e a potência da fala. Rodaram pouco porque mostravam mais quem os compartilhava do que o próprio Lula. O comentário de Brum, por mais bem-intencionado que fosse, não deixa de compartilhar com a ideia de seriedade frígida esperada de um líder, uma ideia que goza com as mesóclises de Temer a ponto de confundi-las com a beleza física de nosso decadente impostor (aqui).
Tentei encontrar, sem sucesso, o vídeo em que Lula, saindo de uma reunião séria com líderes de outros países, é interpelado por uma equipe brasileira de jornalismo-humorístico e, ao vê-los, responde imediatamente: “já sei, tá 3 a 0 para o timão” (ou outro placar, não me lembro bem). Notem: para já saber o resultado, ele ou alguém de sua equipe tinha que estar focado, em toda aquela reunião protocolar, em um jogo de futebol.
Por tudo isso, está provado, Lula é o trickster! “O trickster”, conforme Costa Lima (aqui), “é aquele cujo êxito depende da astúcia em vencer as regras de um jogo que, em princípio, lhe são desfavoráveis.” Esse jogo, que é também uma luta, está, a cada dia, mais desfavorável para os setores democráticos e para o pensamento livre, e se após o twitter do General Villas Bôas alguns ainda duvidam disso, alguém terá que desenhar (aqui). “Que medo você tem de nós, olha aí”. Por isso Lula, o trickter, o malandro, aquele que prega peças, é nossa principal arma para lutar contra o pai hierático, contra o discurso dominante, contra a imposição de um sistema que vem apoiado e armado por uma bancada congressista há muito solidificada e de difícil rompimento e que já teve a audácia de destituir uma presidenta eleita pelo povo.
Lula, o trickster, submeteu a ilusão da lei e do poder de Moro e seu time a um magnífico teatro colossal: ao estilo. Ao atrasar sua entrega pacífica em 26 horas televisionadas e divulgadas pela internet a cada minuto, com direito a missa, show e discurso, nosso trickster expôs a ilusão que é a potência dessa lei que precisa se fazer valer na base do assassinato, na base da intervenção, na base do apoio midiático. Sim, ao final, ele se entregou, pois ele ainda é o trickster, não o pai. “O Pai poderá ser um trickter, mas o trickster não poderá ser como o Pai”, nos lembra Costa Lima. Por isso coube a ele, e apenas a ele, explodir os limites dessa lei caquética, explodir por 26 horas de maneira esteticamente impecável – cujo ponto alto foi se jogar e se entregar aos braços do povo – uma lei que já não convence ninguém, uma lei cujo caráter ficcional (próprio de sua constituição linguística) já não mascara seu poder de mentira. Sua vitória foi “a da astúcia contra a lei internalizada”. Por isso Lula é o que temos de melhor e de mais potente no momento e ninguém no cenário brasileiro se compara a ele.
Brum confundiu o foco da grande fotografia de Francisco Proner que ganhou o mundo: “O fato de que aquela que já se tornou a imagem histórica do momento ter sido a foto feita de cima não é um dado qualquer. De cima há mito. De baixo, nos interiores da multidão há realidades e sentimentos mais humanos.” (BRUM, 2018). Ela ignora, contudo, que o mito não está em cima, de cima. Na fotografia, ele está com o povo, nos braços dele, tocado fisicamente por ele, dividindo com ele a realidade e o sentimento do momento. O fotógrafo, sim, está de cima. Quase não veríamos Lula, o mito, o trickster, se não fosse o contraste de sua cabeça branca com a camisa azul escura e a direção dos braços que tentam tocá-lo.
Voltando às contradições do homem Lula destacadas por Brum, o ataque às universidades nos últimos meses, com cortes de verbas profundos e absurdos, além da tentativa de interferência ideológica direta do Ministro da Educação, já demonstrou como só haverá espaço para as contradições se ganharmos esse jogo. Só haverá espaço para a contradição se estivermos, de fato, num palco democrático, aquele que precisa, no mínimo, que uma presidenta eleita pelo povo tenha seu mandado respeitado. Não estamos numa democracia, estamos numa guerra, numa luta de classes, e, pela primeira vez, desde a derrota do dia 17 de abril de 2016, dia da votação do impeachment, nós conseguimos, com Lula, virar o jogo para o único lado hoje capaz de dar voz às contradições.
Que as contradições, portanto, permaneçam e sejam discutidas. Mas que não abandonemos a ideia, aquela que se descolou do corpo e se lançou para atingir o âmago de nossa apatia e ceticismo, essa ideia que se subdividiu prismaticamente (como bem destacou Danielle Magalhães, aqui) em inúmeras e outras, e todas elas “já estão pairando no ar e não tem como prendê-las” (LULA, 2018). Que sejamos contaminados por essa que não é uma ideia imposta, é uma ideia compartilhada. Não se trata de uma ideia única, é “uma ideia misturada com a ideia de vocês”, uma ideia que “tenho certeza que companheiros como os sem-terra, o MTST, os companheiros da CUT e do movimento sindical sabem” (LULA, 2018). O que eles sabem que nós ainda não sabemos? Eles sabem que a história só acontece na luta de classes. A história é a história da luta de classes.
Lula fez muito mais do que se espera de um político: lançou os dados, lançou a ideia, misturou sua ideia com as nossas. O acaso, agora, dependerá da instabilidade de nossos desejos, já que um lance de dados jamais abolirá o acaso. Caberá à história e ao futuro lidar com os acasos do que virá. Caberá a nós parar de pensar numa história futurística para construir a história no presente, mantendo viva a contradição própria do trickster, do jogo, do espetáculo e, por que não, do poema? Dá para fazer tudo isso potencializando a ideia de Lula, misturando-a às nossas para criar um momento pontual que nos permita passar dessa impotência imobilizante para ir em direção a algo novo, algo a ser construído pelo delírio partilhado, construído. “O mais importante é inventar o Brasil que nós queremos”, nos alerta Darcy Ribeiro. Precisamos construir um novo tempo e nos trópicos só se constrói o novo com o trickster. 
“A minha alucinação É suportar o dia-a-dia E meu delírio É a experiência Com coisas reais” (Belchior, aqui)
Ana Luíza Drummond
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pangecrp-blog · 6 years
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Essa que passa correndo pelos corredores do Instituto é mesmo KARINA VIKTORIA PETROV, a estudante da PRIMEIRA COORTE do ACIES? A SEMIDEUSA de 23 ANOS nascida em SÃO PETERSBURGO, RÚSSIA, como filha de PLUTÃO é uma das presenças mais marcantes por aqui, pelo que me disse uma certa ninfa fofoqueira. Ela também me disse que ela lembra bastante a mortal MERRITT PATTERSON, mas eu acho que é besteira.
O ano era 1137, as evoluções das técnicas de cultivo permitiram a diversificação dos produtos agrícolas, fortalecendo a vida urbana ao torná-los centros de comércio e artesanato. Nossa história se passa em uma pequena vila da Itália, onde os lamentos de Meredith ecoavam pelo casarão recém herdado do falecido marido. Não se deixe enganar, contudo. Seu luto em nada estava atrelado ao cruel assassinato do burguês, mas sim à ciência de que seria apenas uma questão de tempo até que se visse obrigada a regressar à vida campesina. Em sua obsessão, não é de se estranhar que tenha sido atraída à figura masculina adornada por jóias, jurando amor ao homem misterioso, quando seu único interesse residia nas riquezas que ele poderia lhe proporcionar. Durante os meses seguintes, Plutão fez visitas esporádicas à viúva e suas duas filhas, as mesmas tornando-se um pouco mais frequentes ao saber da gravidez da mulher. Adelaide: a primeira herdeira do deus em muitos séculos. Ser filha do rei do submundo, porém, não era algo simples, mesmo naquele período.
Emboscada por monstros, o perecer da semideusa era certo. Em seu império infernal, Plutão urrou em desespero pela descendente — nem ele podia esperar o que viria a seguir. A vitalidade esvaiu do corpo da jovem lentamente, porém, sua alma jamais trilhou o caminho do submundo. O fio de sua vida, permanecia intacto. E as parcas não poderiam estar mais furiosas.
Iradas com a manipulação da jovem sobre os fios da vida, amaldiçoaram-na a prisão em um ciclo interminável: nascer sob uma nova identidade, independente de uma relação entre Plutão e outra mulher; ser reclamada pela deidade; e, anos mais tarde, morrer precocemente  — com não mais do que com 30 anos, quando sua jovialidade singular já seria evidente. Ao final, tudo recomeçaria, sem que ela tivesse ciência de suas vidas anteriores — com exceção da manifestação de memórias antigas em seus sonhos.
No século XIV, rumores espalhavam-se a respeito de uma guerreira invencível, aquela cuja própria deusa romana da guerra afirmara que seria a responsável por vencer a Guerra dos Cem Anos. Ao chegar o momento a que fora destinada, a invasão do castelo inglês, porém, Feyre fez mais do que imaginaram. O triunfo a custo de uma vida inocente não lhe pareceu a opção certa, de maneira que no instante em que seu olhar repousou sobre a criada em perigo, ela desviou seu caminho dos aposentos reais, colocando-se entre a jovem e o monstro. Grata pela misericórdia da semideusa para com sua filha, Nice concedeu à moça sua benção. Imediatamente as possibilidades atreladas ao contexto clarearam diante do olhar da Valois que viu-se capaz não somente de favorecer aquilo que considerava vantajoso, mas também acarretar situações consideradas improváveis — para não dizer impossíveis. O triunfo ocorreu pouco depois, mas não sem um enorme sacrifício: a própria vida a fim de consolidar a monarquia francesa.
Em suas vidas conseguintes, as habilidades voltaram-se a manifestar, dessa vez em sua completa extensão. Abençoada com uma sorte descomunal, sua posse absoluta seria prejudicial ante a fragilidade humana. Sendo assim, tal qual a deusa fazia ao deixar-se usar por Atena, Karina é capaz a compartilhá-la, ainda que momentaneamente, através de um toque. Como consequência, no entanto, a semideusa é atingida por uma maré de má sorte capaz, inclusive, de colocar sua vida em perigo. Apesar de evitada e escondida, a habilidade é necessária para prevenir uma sobrecarga na jovem — a qual tem seus primeiros indícios quando sua atitude torna-se agitada e desatenta. Recentemente, porém, descobriu-se apta a transferir uma pequena parcela de sua sorte a objetos, de forma a não afetar sua própria sorte e ainda poupá-la dos efeitos nocivos de sua excessividade.
Mais recentemente, a semideusa teve o infortúnio de nascer em uma família instável. Em um casebre de São Petersburgo, a amável Lara dava luz a sua primogênita, quando veio a falecer por complicações no parto, deixando a pequenina Karina sob os cuidados de Nikolau  — homem conhecido por seu vício em jogos de sorte. Os primeiros anos da menina foram marcados pela calmaria a pairar sobre o ambiente, oriunda do sucesso das apostas do Petrov. Sua sorte, contudo, durou pouco e logo a mudança às pressas tornou-se um hábito para os dois. Aquilo que inicialmente era caracterizado pelo mais velho como uma nova aventura, perdeu seu encanto quando ela passou a compreender o perigo que os espreitava. Afinal, a máfia russa era conhecida por sua violência e crueldade.
A medida que o risco de serem pegos aumentava, também crescia o desespero do homem, o qual passou a levar a filha consigo para as casas de jogos. Não tardou, então, para Nikolau associar as sucessivas vitórias à presença da garotinha. E, uma vez tendo conhecimento dos dons da mais nova, sua ganância o cegou. Certa noite, quando a jovem se recusou a acompanhá-lo, ele tentou levá-la a força e, no momento em que sua mão tocou a dela, uma exclamação escapou de Karina. A sorte fora arrancada de seu corpo com brutalidade, passando a preencher o pai — ao menos durante as próximas horas. E assim o episódio repetiu-se por várias noites, até sua fuga. Sem olhar para trás, a Petrov partiu para a América, tendo se sustentado vários meses em Las Vegas, antes de ser encontrada por um sátiro e levada ao Instituto Pangea.
AMULETO: Seu amuleto é um anel de ouro recebido logo que chegou ao Instituto, cuja pedra preciosa varia de acordo com o dia, parecendo se tratar de uma joia diferente, ainda que seja a mesma. O que ela não sabe é que este a acompanhou durante todas as suas vidas.
PODERES:
(i) Manipulação da morte: O dom consiste em manipular o fio da vida, afastando ou aproximando-o da morte. O controlar da própria existência se dá de maneira involuntária, acarretando em uma vivacidade corpórea e envelhecer retardado que permitiriam seu perdurar por séculos. De maneira semelhante, seu adoecer é raro e, quando presente, brando; a vulnerabilidade física, todavia, permanecia intacta, ainda que o recuperar seja acelerado por suas células rejuvenescedoras. O efeito sobre outras pessoas é pouco conhecido, visto que evita usá-los a fim de evitar acentuar a ira das parcas.
(ii) Umbracinese: É capaz de manipular a escuridão e usar as sombras para atravessar certas distâncias — usualmente pequenas, jamais tendo tentado viajar por mais do que alguns quilômetros.
INVENTÁRIO: Uma espada de bronze celestial que se transforma em um pequeno grampo, o qual está sempre em seu cabelo. Esta foi sido recebida como prêmio ao vencer uma semideusa no poker, na época em que ainda vivia em Vegas.
EXTRACURRICULARES: Estratégias de Guerra, Defesa Pessoal e Treinamento, Ballet e Esgrima.
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fogvideo · 5 years
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HISTÓRIA DE PROPAGANDA
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Nascido em Estrela - RS no dia 22 de agosto de 1956, registrado com o nome Álcio Roberto Grün, logo, por ser ruivo, tornei-me o “Foguinho”.
Desde a infância convivi com tios que eram publicitários famosos (diretores de arte Nelson Jungbluth e Cirano Holmer), o que me chamou a atenção por esta profissão desde cedo. Gostava quando, com 5 ou 6 anos de idade, me convidavam para fotos em anúncios e para ajudar a pendurar flâmulas recém impressas em silk screen para secar (aquelas que sobravam com pequenos defeitos eu fazia uma pequena coleção).
Aos 15 anos, em 1971, fiz uma primeira experiência como estagiário do departamento de arte da Stylos Publicidade. Era apenas um adolescente que gostava de desenhar. Depois, o tio Cirano convidou-me para participar de um Laboratório Fotográfico em que era fornecedor para as agências de propaganda. Foi então que achei aquilo o máximo: “a produção de imagem” para propaganda.
1976 Agora já estamos em 1976. As agências já tinham o seu próprio laboratório fotográfico para oferecer uma alta demanda de fototraços, ou seja, letreiros ampliados de todos os tamanhos exigidos pelo lay-out. Já existia a Letraset, porém os tamanhos e tipos de letra muitas vezes não se adaptavam. Me convidaram para trabalhar na Publivar e em seu laboratório para começar. Depois fui para o departamento de Produção Gráfica, a composição dos textos era feita com chumbinhos de letra,"o linotipo", era coisa do tempo de Gutemberg. Naquela época tínhamos também a responsabilidade de cuidar da produção de peças de rádio e TV.
Normalmente as produções para veicularem na TV era m feitas em filme 35mm ou 16mm ou até com slides, pois ainda era difícil o acesso ao vídeotape. Eram máquinas enormes com carretéis de fita que tinham pelo menos 10cm de largura, portanto, jamais sairam de dentro da Emissora de TV.
Nesta época a mídia para veiculação em rádio eram discos de alumínio forrados com acetato.Lembro que quando a Indústria de Confecções ALFRED veiculava seus spots em quase todas as rádios do Estado, eu fazia no estúdio do Serrão Vieira, que tinha a “melhor e talvez a única, máquina de corte para acetatos” do Estado,(vieram em seguida a ISAEC,Artecsom e o Pedro Amaro Gravações).Eu andava pelo centro da cidade carregando uma pilha de discos que devia pesar uns 20kg.
1977 Foi então que um colega de criação, o Paulo Buffara, lá na Publivar, me indicou como assistente de produção para a Central Gaúcha de Produções Comerciais (TV Gaúcha). Nesta produtora tínhamos o recém chegado “vídeotape quadruplex”, portanto um avanço, só precisávamos de filme quando tínhamos que fazer alguma cena fora da estação, que no caso ainda dependíamos de câmeras 16mm (CP sonora) e ainda para montagem tínhamos que telecinar o filme e aí então editar em vídeo tape sem depender de uma moviola,revelação etc.. . Se tinhamos que revelar em cores enviávamos aos laboratórios de São Paulo ou Rio (Líder ou Interlab). Isto era tão usado que tínhamos um malote diário. Eis que de repente surgiu a câmera portátil Ikegami e o vt portátil, uma beleza! Imagina só, a mobilidade que isso permitiu. Podíamos produzir imagens com a instantaniedade do VT também em externas.Foi muito legal! Tanto que tínhamos uma produção tão competente, que recebíamos trabalho de toda a América Latina.
1978 Grande oportunidade! Surgia a TV Guaíba. Ainda não estava no ar, mas já tinha equipamentos ainda mais avançados do que a TV Gaúcha e prometia dividir o mercado. Com isso eles precisavam o quanto antes operar o equipamento que já estava disponível e faturar. Aconteceu o prometido: O Grupo Caldas Jr. abriu o Telecentro Guaíba Produções de Comerciais e fez propostas irrecusáveis para sairmos da concorrente (eu comprei o meu primeiro carro) e começamos a operar com seus equipamentos novíssimos. A competição foi tão importante que evoluímos tecnicamente. Não faltou trabalho pra ninguém, pelo contrário, trabalhávamos dia e noite sem parar. No início não tínhamos estúdio, e nem a câmera portátil. O que tínhamos era: um caminhão de externa com um vt helicoidal e mesa de corte Grass Valley + duas câmeras de estúdio (as pipoqueiras). Na estação tínhamos, então, mais dois vts, o que permitia fazermos edições com fusões etc...através de comunicação feita por rádio (o famoso roda e avisa). O que o Sérgio Reis (que era o diretor do Telecentro) criou foi o seguinte: alugamos o salão de festas do Grêmio Náutico Gaúcho e transformamos em estúdio, levamos para lá o caminhão de externas e as duas câmeras. Podíamos então editar imagens jogando o sinal por microondas obtido no caminhão para os dois vts lá no morro da estação. Eu produzi o estúdio provisório com tapadeiras, praticáveis e tudo o mais necessário. Naquela época se fazia tapadeiras (ou paredes com portas, janelas etc...) com uma estrutura (grade) de sarrafos e com algodão cru esticado com grampos, jornal colado nele com goma arábica e depois a tinta por cima. Aquela superfície, depois de seca, ficava dura que nem um tambor bem esticado. E aceitava a tinta como uma parede. A vantagem é que ficava uma parede levíssima e fácil de transportar. Bem, conseguíamos com todas essas improvisações, não perder para a CGPC (TV Gaúcha) em nada, nem qualidade, nem preço. Logo em seguida chegou a encomenda de três câmeras portáteis de três tubos (melhor definição) e então o estúdio na estação ficou pronto. Fomos transferidos para a TV e então foi o auge. Estávamos, finalmente, um passo bem grande à frente da concorrência.
1979 Voltei para a Publivar, que na época era já o segundo faturamento do Estado, só perdendo para a MPM que na época era imbatível. Agora eu era o Produtor de Mídia Eletrônica (RTVC) Tínhamos grandes contas com mídia no Brasil inteiro como: Strassburger, Grupo Alfred, Edel, Clubes de Futebol com seus carnês, o Internacional (Gigante da Felicidade), o São Paulo(Paulistão), Atlético Mineiro(Colosso Milionário), Clube do Remo(Super Remo), Nacional de Manaus(Super Naça), Fortaleza(Gigante Tricolor) e muito mais.Tive a oportunidade de produzir comerciais com artistas famosos da Globo, Chico Anísio,Jô Soares,Ronald Golias,Agildo Ribeiro,Paulo Silvino,Jardel Filho,Mauro Mendonça e muitos outros, trabalhávamos sem parar. Certa vez estava pela madrugada no estúdio da TV gravando displays para os clubes, quando o meu amigo Flávio Teixeira (diretor de arte) sentiu-se mal, não quis que o levasse para uma emergência médica, queria ir para casa. Então, fiz o que ele pediu, dei uma carona até a sua casa, então, no dia seguinte fiquei sabendo que ele tinha procurado socorro mas não resistiu e morreu de ataque cardíaco. Saí da Publivar e fui tentar uma nova experiência no Rio de Janeiro. Era muito jovem e não consegui nada por lá. Voltei pra cá e descobri que se fosse “plantar batatas” teria que fazer a melhor“propaganda” delas. Portanto, fui adiante com a carreira de publicitário. Tentei a Mercur Publicidade fiquei três meses e não me acertei com eles.
1980 Fui trabalhar como Produtor de Eletrônica na Marca Propaganda, uma agência com bons clientes como o grande e poderoso Grupo Habitasul. Tinha também, a Panambra, o Herrmann, a Habitat, a Copesul e muitos outros. Ganhei dois Prêmios de Profissional do Ano como diretor de produção: Melhor comercial em 1981: VT “O Laçador” que era o lançamento do Jardim Humaitá. Melhor conjunto de comerciais em 1982: Campanha “Vem que tem...” da Panambra (a criação era da Maria da Graça Craidy). Participei também de outros grandes lançamentos, como o Pólo Petroquímico, Jurerê Internacional e Banco Habitasul.
1984 Saí da Marca e fui para a Objetiva Filmes. Essa produtora era quase uma “house produtora” do Grupo Habitasul. Além de ter garantida toda a produção dos filmes do Grupo, estavámos à disposição de todo o Mercado Publicitário. A Objetiva Filmes era uma produtora que não tinha concorrência, ela era completa em estrutura, tanto de cinema como em vídeo tape. Ninguém tinha profissionais contratados, sede própria e equipamentos de ponta. Foi uma tremenda novidade! Pena que não foi adiante por muito tempo. O Banco Habitasul “quebrou”, teve que fechar as portas logo depois. Mas tenho boas lembranças daquela equipe de trabalho. Lendas do “Cinema Gaúcho”: Daniel, Ivan e Ivo Czamanski, Pereira Dias e o Alexandre Ostrovski. O Pereira Dias, diretor de muitos filmes longa metragens do Teixerinha, insistiu para que todos fizéssemos nosso registro profissional. Ele mesmo providenciou toda burocracia junto ao Sindicato e o Ministério do Trabalho.Aprendi muito com ele.Trabalhávamos na mesma sala. Ele dizia: “Foguinho! Se tem um problema tem uma solução e se não tem solução não tem problema. É pura verdade! Fizemos lá a primeira “Campanha Política” (Livre) que foi para prefeitura de Porto Alegre. Eu era o produtor. E vencemos!Quem organizava era o Sérgio Gonzales e a Dilma Roussef que se chamava Dilma Linhares (não sei porquê). Foi eleito, então, o Alceu Collares em 15 de novembro de 1985 (uma sexta-feira).
1985 Na segunda, 18 de novembro, eu fui contratado pela Símbolo Propaganda como Produtor de RTVC. Chegamos a ser a maior agência de propaganda do Estado e no ranking nacional estivemos entre as quinze maiores, chegamos a 70 funcionários. As contas eram muitas: Governo do Estado (período como produtor da Agência): Simon, Collares, Britto e Olívio, e com isso: Banrisul, Caixa Estadual, Secretarias, órgãos públicos e mais: Tumelero, Lee, Vinícola Aurora, Inter, Catléia, Banco Meridional, Grupo Alfred, Santa Casa e muitos outros. A curiosidade é que crescemos tanto que a Símbolo, por coincidência, incorporou a Publivar e a Marca Propaganda, onde eu tive passagens anteriores. Trabalhei na Símbolo por pelo menos 20 anos produzindo e dirigindo comerciais, audiovisuais, rádio, etc....Estive um ano fora na Videoart (uma produtora de amigos), mas voltei em seguida pois sempre gostei de trabalhar em agência. Estes dias fui até a RBS procurar alguns comerciais para este site. Surpresa! Quando acessamos a listagem de claquetes, tinha um registro de 620 trabalhos em meu nome.
2004 Tive uma passagem na Casanova Filmes no atendimento à área de vídeos corporativos para Empresas.
2007 Tenho uma parceria com a Tchê Produções onde realizamos bons trabalhos, comerciais e audiovisuais.
2008 Produzindo o novo comercial para o Instituto Cultural Brasileiro Norte-americano.
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olá pessoal tudo bem com vocês falando aqui novamente hoje quero trazer para vocês um vídeo mox primeira mão da galera o primeiro vídeo aqui no brasil um box desse aparelho ainda não tenha um vídeo até o momento a gravação desse que eu estou fazendo aqui não tem nenhum no youtube né então em primeira mão trazer um box do charme me a um aparelho muito esperado aí pra todo mundo curioso querendo saber como esse aparelho o primeiro aparelho da shaw mês 100 mil ir com o android puro né então daqui a pouco vou falar mais do aparelho vamos falar agora da sobre a a compra dele eu vou abrindo aqui o a caixinha enquanto eu falo na galera é ele foi tachada como vocês podem ver que o correio taxou foi taxado valor e como se diz padrão né que está tendo de seu líquido 200 reais é não foi taxado um valor maior porque teve uma conversa que aumentará as taxas ea taxa em cima de 60% do valor real do produto meu não foi tá f foi taxado em cima do valor na mão esse aparelho galera eu comprei ele na loja 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quatro com 64 tarde no nome a um ano me 5 x que é o mesmo aparelho que esse porém com amy winehouse tem a versão de 3 gb de ram é esse aparelho aqui galera vou falar um pouco dele jogaram tirar essa caixinha daqui de lã ele foi feita a charme fez o mi5 x mais focado na região da china é esse eu não me engano também é eu não lembro bem pra qual os quais país foram 15 x pra índia se não me engano sei que o me a 1 foi feito para o restante do do mundo né as regiões e eles colocaram em um android por meio do android o homem então ele não vem com aí com a amil ae como o mi5 x e como o restante dos aparelhos ainda acham minha galera não vamos tirar esse plástico é que vamos dizer o principal que é o celular é que os outros aparelhos é por quilo com que é diferente você puxa a caixa da chamusca aquino irmão só a diferença no capim que se colocam aqui deixar de lado aqui que tenho da caixa é diferente totalmente diferente do do mi6 que eu tenho que estar aqui o negócio grampos em retirar o o cartão sim é um jogador rápido e o cabo usb tipo c o cabo é entrar do tipo c então só isso que vem na caixa mesmo aí o manual em um dos manuais é que interessa por enquanto vamos ligar o aparelho nem pessoal é muito bonita e eu peguei rosa porque é da minha esposa parede né mas é um rosa bem bem forte é muito lindo muito fim ligando aqui deixa eu tirar esse plástico aqui da tela também vou tirar esse plástico aqui de trás assim eu tinha visto muito vídeo dele e em vídeo nunca é a mesma coisa né foto não é a mesma coisa de você ver pessoalmente assim é muito bonita aqui têm o português do brasil pra tudo dê certo onde configurando aqui português brasil então tem sim pessoal português brasil vamos lá signora não vou colocar o sim agora novo colocar 100 aqui do meu pai faz de cada pessoa já dá pra ver que é bem respondi muito rápido está no teclado aqui com ele responde bem rápido e é um aparelho lindo fantástico da galera é assim que a configuração do aparelho aqui pessoal é o que eu 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gente ver quanto como que é a velocidade do pim e vamos configurar aqui o sensor biométrico que é nas costas do aparelho nem pronto concluída aqui tem um contra mim tudo pronto vamos lá então tá aí galera eu particularmente não gosto muito do time android nem eu prefiro me while escolhia charme com meu celular principal por causa da mil aí foi uma coisa que pesou muito na hora da escolha gostei muito mais que o menu dele é você leva pra cima que ele abre o menu é bem pessoal bem cru mesmo como divisão android bem puro só o básico mesmo do que vem nos aparelhos da naco tem aqui um algumas coisinhas rodada mil ae vamos ver o que a configuração telefone 3417 com 1.2 vai ser atualizado em breve com o android 8 hora né a desatualização especial android onde chega bem rápido da galera ela chega mais rápido pra ele com ele no estilo dos nexos cruzeiro que está a contabilização já tem atualização aqui vamos baixar essa atualização vai começar a fazer a atualização vamos ver qual é essa atualização aqui a câmera galeras aparelho ele tem possui duas câmeras igual o mi6 em modo retrato aqui né responde rapta pessoal responde bem rápida algumas fotos bem legais thackeray que só pra fazer os testes aqui coisa rápida assim é interessante esse pessoal é vou ficando por aqui tá era um vídeo mesmo só pra te mostrando aparelho henrique que chegou hoje mais à frente eu vou ver se eu consigo fazer um review ver como que que tal uso de aparelho e se minha esposa deixou usar ele um dia pra mim tá testando é pra fazer um vídeo pra vocês né é então isso aí pessoal muito obrigado a ir pra você está esperando que obrigada eu quero agradecer muito pessoal que está se inscrevendo no canal e ajudando a crescer no eu nunca é um canal profissional da galera mas e sempre que possível tento trazer alguma coisa e às vezes eu tenho alguma dúvida procure não consigo depois eu acho e eu tento ajudar as pessoas também têm essas dúvidas a galera então vai ficando por aqui até a próxima obrigado
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Juristas criticam parcialidade de Moro ao perdoar crime 'mais grave que corrupção
 ·         Juiz que levou políticos e empresários à cadeia aceita “desculpas” e mantém impune caixa 2 confesso do deputado Onyx Lorenzoni, seu futuro colega no ministério de Bolsonaro
O juiz Sérgio Moro criou um novo tipo de extinção de punição a quem comete um crime “mais grave do que corrupção” – segundo ele mesmo. "É a extinção de punibilidade se houver pedido de desculpas. Talvez ele possa colocar isso nas tais medidas que está dizendo que vai aprovar contra a corrupção", afirma o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.
Durante coletiva de imprensa, na terça-feira (6), após aceitar o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública do futuro governo de Jair Bolsonaro, o juiz de Curitiba consentiu que um réu confesso permaneça impune caso admita seu erro e peça desculpas. Questionado sobre integrar uma equipe ministerial ao lado de um político assumidamente beneficiado por recursos de caixa 2, caso do deputado federal Onyx Lorenzoni, Moro respondeu: “Ele já admitiu e pediu desculpas”.
Um dos líderes da bancada ruralista e exercendo seu quarto mandato como deputado federal (DEM-RS), Lorenzoni coordena a equipe de transição do novo governo. Ganhou status de ministro extraordinário e será o ministro-chefe da Casa Civil, um dos cargos mais poderosos do primeiro escalão, por coordenar todo o ministério e ter o controle de todos os atos de governo, inclusive nomeações.
Kakay, um crítico da atuação de Moro na condução da Lava Jato, vê no gesto do magistrado dois pesos e duas medidas. “Por muito menos ele condenou pessoas, mandou prender, fez busca e apreensão, conduções coercitivas. E agora despreza a atividade como juiz, porque isso é absolutamente contraditório a toda a postura dele na condução de vários processos com o mesmo mote, que certamente dariam uma investigação vigorosa e rigorosa se ele ainda fosse juiz. E, principalmente, dependendo do investigado.”
Em 2017, durante palestra na Universidade de Harvard, Estados Unidos, Moro deu opinião contundente sobre o crime. “Temos que falar a verdade, caixa 2 nas eleições é trapaça, é um crime contra a democracia. Corrupção em financiamento de campanha é pior que desvio de recursos para o enriquecimento ilícito.”
No momento, não apenas Lorenzoni, mas a própria campanha de Bolsonaro é acusada do crime de caixa 2, com uso ilegal de dinheiro empresarial em sua campanha para compra, também ilegal, de bases de dados de cidadãos para disparo de notícias falsas contra seu adversário por meio de WhatsApp.
“Essa postura traz total descrédito ao juiz, porque demonstra clara parcialidade na forma de ele avaliar situações idênticas”, avalia a professora de Direito Constitucional Adriana Cecilio Marco dos Santos, integrante da Rede Feminista de Juristas, da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia e da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica. “Quando se trata de determinado partido ou determinadas pessoas, o caixa 2 é um crime gravíssimo. Quando ele se depara com a mesma situação em relação a uma pessoa próxima a ele, é algo que pode ser compreendido e relevado apenas com um pedido de desculpas”, observa Adriana.
A professora critica ainda a aceitação do cargo de ministro. “Existe todo um contexto envolvido nas ações deles desde o início da operação Lava Jato e essa fala vem a comprovar o que as pessoas aventam há muito tempo em relação à atuação dele muito parcial, mais como acusador do que como juiz, no processo do ex-presidente Lula. Mas falo tudo isso como cidadã. Essa aceitação demonstra com clareza a parcialidade que sempre existiu em sua postura como magistrado.”
 Parcialidade não é surpresa
A mudança de postura de Moro, no entanto, não surpreende Kakay. Segundo o criminalista, um dos maiores problemas de haver um juiz que “sempre fez política na verdade”, mas que se escondia sob a capa do Judiciário, de repente se despir dessa capa e assumir o ser político, é passar a cometer essas incongruências em sua nova atividade como ministro. “Nós, que acompanhamos o trabalho dele, sempre soubemos que ele sempre fez política. Mas é lamentável que fique comprovado, em tão pouco tempo, o uso de dois pesos e duas medidas”, critica.
O desembargador Tutmés Airan, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), também afirma não ter se surpreendido. “Moro foi mais uma vez seletivo e, portanto, parcial. Para uns, se trata de um defeito incorrigível e imperdoável, sujeito inclusive a pena de prisão, evidentemente com um procedimento mascarado pelo nome de corrupção. Para outros, convenientemente não. E assim segue Sérgio Moro”, afirma Airan, para quem sua indicação como ministro “coroa” todo um processo.
“Começou com a decisiva contribuição dele ao impeachment da presidenta Dilma, que se deu violando normas e cometendo um crime com a liberação de áudios (captados ilegalmente) de conversas entre os presidentes Lula e Dilma. Depois caminhou pela decisão de condenação e prisão de Lula, contestada por juízes nacionais e internacionais, e tirando o principal candidato à sucessão presidencial do jogo político”, lembra o desembargador.
Segundo Airan, essa movimentação foi decisiva para abrir caminho à vitória de Bolsonaro, com uma “corrosão de valores” muito caros à humanidade e para a deterioração completa do conceito de democracia. “A contribuição dele (Moro) para esse quadro lastimável foi absolutamente importante. Que agora se completa com a sua nomeação como se fosse um prêmio à condição de ministro de Justiça.”
O magistrado acredita ainda que Sérgio Moro, “deve continuar contribuindo lastimavelmente ainda mais com esse projeto”. O Estado brasileiro, observa ele, tende a se transformar num “Estado profundamente policial” no sentido de investigação e perseguição contra as pessoas que ousem divergir. “E ele vai colocar sua inteligência e experiência acumulada na operação Lava Jato a serviço dessa tarefa.”
A opinião é compartilhada pela advogada Maira Calidone Recchia Bayod, do Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia. “Lamentável que um juiz que alcançou fama com discurso de que o crime deve ser combatido em sua integralidade, custasse o que custasse, inclusive com atropelos à ampla defesa e ao devido processo legal, aceite meras desculpas para legitimar o ato de um réu confesso”, diz, admitindo, porém, como os demais colegas, não estranhar a postura do magistrado.
A advogada lembra de exemplo similar vindo do Supremo Tribunal Federal, que contemporizou quando Moro praticou atos entendidos pelo próprio STF como ilegais (o grampo e a divulgação das conversas entre Lula e Dilma). “Moro usou a mesma conduta para se eximir de sua responsabilidade, já que à época, pediu ‘sinceras escusas’.”
 O caixa 2 de Lorenzoni
Onyx Lorenzoni admitiu, no ano passado, ter recebido recursos de caixa 2 da JBS para sua campanha em 2014. O parlamentar foi citado na delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista como beneficiário de R$ 100 mil repassados pelo grupo. Sua candidatura foi financiada, ainda, pelas duas grandes empresas da indústria armamentista, Taurus e CBC, que poderão ser beneficiadas pelo fim do Estatuto do Desarmamento defendido pelo governo Bolsonaro.
“Final da campanha, reta final, a gente cheio de dívidas com fornecedores, pessoas, eu usei o dinheiro. E a legislação brasileira não permite fazer a internalização desse recurso”, disse Lorenzoni em entrevista a uma rádio gaúcha.
Em junho deste ano, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu arquivamento de inquérito aberto contra o deputado, acusado de receber R$ 175 mil via caixa 2 para sua campanha de 2006, pelo executivo Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, um dos delatores da Odebrecht.
Em artigo publicado no portal Jus Brasil, o jurista Luiz Flavio Gomes, criador do Movimento #QueroUmBrasilÉtico, reitera: caixa 2 é crime. “Não há dúvida que sim. Desde logo, o famoso caixa 2 é uma forma de delito de falsidade ideológica.”
Gomes observa que o artigo 350 do Código Eleitoral, prevê pena de 5 anos de prisão e lembra que no julgamento do mensalão do PT (AP 470) vários ministros do STF recorreram a esse ponto. “Particular ênfase foi dada pela ministra Cármen Lúcia que reiterou que o caixa 2 é crime e bastante deplorável, sobretudo quando praticado por agentes públicos”, diz o jurista. “Recorde-se que o mensalão do PSDB-MG, em virtude dos clássicos vícios da Justiça brasileira, até hoje não foi julgado integralmente”, completa.
 Fonte: RBA
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