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#Rua da União Recife
pearcaico · 1 year
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Rua da União, Rua Onde Morou o Poeta Manuel Bandeira, Bairro da Boa Vista - Recife Década de 1920.
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serdapoesia · 1 year
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[...]
Rua da União onde todas as tardes passava a preta das bananas Com o xale vistoso de pano da Costa E o vendedor de roletes de cana O de amendoim que se chamava midubim e não era torrado era cozido Me lembro de todos os pregões: Ovos frescos e baratos Dez ovos por uma pataca Foi há muito tempo...
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros Vinha da boca do povo na língua errada do povo Língua certa do povo Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil Ao passo que nós o que fazemos é macaquear a sintaxe lusíada A vida com uma porção de coisas que eu não entendia bem Terras que não sabia onde ficavam
Recife... Rua da União... A casa de meu avô... Nunca pensei que ela acabasse! Tudo lá parecia impregnado de eternidade
Recife... Meu avô morto. Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro como a casa de meu avô. Evocação do Recife, Manuel Bandeira
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selektakoletiva · 11 months
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O PÉ-DE-SERRA RABECADO
DO QUARTETO OLINDA
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Estamos em clima junino de fato, e queremos escavar na memória da boa música, um grupo que marcou época a sua forma. Surgido em 2005 da união de músicos que conviveram nos forrós, boizinhos, cirandas e cavalos-marinhos da Zona da Mata e ladeiras de Olinda no final dos anos 90. O talentoso Quarteto Olinda, é formado pelos talentosos percussionistas Guga Amorim e Bruno Vinezof, o baixista Yuri Rabid e Cláudio Rabeca. Uniram o popular e o moderno sem perder o charme e a realeza, afinal, beberam diretamente da fonte dos grandes nomes da cultura nordestina, do Rei do baião Luiz Gonzaga a contracultura do manguebeat como Mestre Ambrósio.
Trocar sanfona pela rabeca pode parecer estranho e/ou até perigoso para os mais puristas dos forrozeiros. No entretanto, precisou de pouco mais de um mês pra ver que o negócio era a identidade de Pernambuco, alta classe do forró pé-de-serra. Que a linhagem de rabequeiros como Mestre Luiz Paixão, Salustiano, Siba e Antônio Teles, ainda seguia bem representada em Pernambuco, seguindo a tradição de anos, de forma excelentíssima, assim como as canções e os shows efusivos do Quarteto.
Assim que o Quarteto - que originalmente era composto por três percussionistas e um baixista - fez, e muito bem. Investiram na formação que também recebeu uma adição especial em 2006: o pandeiro de Guga Santos, também conhecido como 'Rasta'. Assim o grupo se tornou um quinteto, mas com nome quarteto, mantendo a essência poética e bem-humorada do nome e do grupo.
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Falando do menu principal... Vamos tentar passar uma pequenina visão sobre o primeiro e único álbum do Quarteto Olinda. Disco homônimo, gravado no Estúdio Carranca (Recife). É uma grandiosa lapidação da temporada de dois anos e meio (2006 - 2009), a qual se apresentavam semanalmente na Xinxim da Baiana, famosa casa de shows de Olinda, onde cativou público o suficiente para lançar seu disco no mesmo ano em que encerrou a temporada, e fazer turnê Brasil afora, chegando até a receber elogios do então presidente - e agora novamente, vejam só vocês - Luís Inácio Lula da Silva.
O disco traz consigo doze músicas incríveis, num repertório coeso, bem arranjado, autoral e com participações especiais de outros importantes compositores e músicos da cena pernambucana e mundial, como; Mestre Luiz Paixão (rabeca), Tiné (voz), Hélder Vasconcelos (oito baixos), Nilton Jr. (letra) e os gringos Clay Ross (guitarra) e Rob Curt (sanfona), diretamente dos EUA.
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Das doze, sete das músicas foram compostas pelos próprios músicos do grupo. O repertório é uma verdadeira celebração ao autêntico forró de rabeca, com influências do samba de matuto e do côco.
E é com a música e simpatia desses nordestinos que a gente tenta botar em dia um pouco desse clima gostoso de São João aqui pelo SK. Verdadeiros representantes da cultura popular e de rua do Nordeste. Prepare-se para dançar ao som dessa mistura de xote, xaxado, baião e muito pé-de-serra com o legítimo For All, que chamo chamegosamente de pé-de-rabeca - genuinamente olindense e verdadeiramente brasileiro.
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É XINXIM NO XENHENHÉM!
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suzanoagora · 8 months
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Suspeito de assaltar duas mulheres na Av. Conde da Boa Vista é detido pela PM
Um suspeito de assaltar duas mulheres na esquina da Avenida Conde da Boa Vista com a Rua da União, no Centro do Recife, na noite desta sexta-feira (22), foi localizado pela Polícia Militar do 16º BPM durante ronda na região. O homem, ao perceber que seria abordado pelos policiais, jogou o aparelho celular da vítima e uma faca no chão, em seguida correu, sendo alcançado e detido após bater em uma…
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blogeduardonino · 1 year
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Prefeitura do Recife encaminha operações de crédito de R$ 2 bilhões para investimentos Processo foi validado pelo Governo Federal nesta segunda-feira (10), com assinatura do presidente Lula e do prefeito João Campos, e encaminhado ao Senado. Esta é a maior operação já realizada pelo banco com um município no mundo, que fará urbanização de 40 comunidades com escuta popular A Prefeitura do Recife deu mais um importante passo na liberação de R$ 2 bilhões em operações de créditos para investimentos na cidade. Nesta segunda-feira (10), o Governo Federal validou, como garantidora deste acordo, um contrato de R$ 1,5 bilhão (sendo R$ 200 milhões em contrapartida da própria PCR) para investimentos em infraestrutura, através do ProMorar, e outro de R$ 500 milhões para eficiência fiscal, que também deve ser revertida em investimentos. As duas operações de crédito foram formalizadas através do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), sendo a maior operação realizada pelo banco com um município. O processo agora segue para validação no Senado Federal e a expectativa é já cumprir toda a parte burocrática, tendo acesso a parte dos recursos ainda neste primeiro semestre. “Essa é a maior operação de crédito da história do BID com um município no mundo e esse R$ 1,5 bilhão serão destinados 100% para áreas vulneráveis e carentes de infraestrutura no Recife. São R$ 500 milhões que serão utilizados exclusivamente em proteção de encostas. Com isso, todas as encostas do Recife que têm maior grau de risco (3 e 4) serão contempladas”, comemorou o prefeito João Campos. “Além disso, são mais de 40 Comunidades de Interesse Social que não têm urbanização, não tem drenagem, saneamento, não tem calçamento de rua, é carente de espaço público de convivência, de equipamentos públicos de saúde e educação. Essas 40 comunidades serão urbanizadas com o processo de escuta, de participação popular, que já está ocorrendo, e os projetos executivos estão sendo construídos em comum participação da comunidade”, acrescentou. sanitário implantado; - Mais de 500.000 recifenses beneficiados direta ou indiretamente (em Vila União - Iputinga) https://www.instagram.com/p/Cq3cSoous92/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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monteiro895 · 2 years
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Neste Domingo, 21/08, Olha! Recife pedalando. *Recife Maçônico*. Imperdível! Saída da praça do Arsenal e término na Grande Loja Maçônica de Pernambuco (Rua da União 88A). Inscrições para o Recife Maçônico http://www.olharecife.com.br https://www.instagram.com/p/ChdJezwOLuH/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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wangshurp · 3 years
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Nathaniel Kang
@wgs_kang FACECLAIM: Christian Yu. DATA DE NASCIMENTO E IDADE: 14 de novembro de 1992 / 28 anos. NACIONALIDADE: Austrália. ETNIA: Sul-coreano. GÊNERO: Masculino. ORIENTAÇÃO SEXUAL: Bissexual. ATIVIDADE: Turista. LOCALIZAÇÃO: Sudo/Old Town. TEMAS DE INTERESSE: Angst; Crack; Fluff; General; Romance; Smut. TRIGGERS: -
PERSONALIDADE: 
Relaxado com a vida e tudo ao seu redor, provavelmente se descreveria como The Dude d'O Grande Lebowski. A filosofia de apenar seguir a maré, sem se preocupar com aquilo que não está ao seu alcance, sem deixar com que os estresses da rotina o atinjam, é a forma que tenta levar a vida sempre que impossível. Nem sempre consegue, é óbvio, já que ser despreocupado todas as horas do dia vem de um plano astral que ainda não teve o prazer de atingir, mas não é por falta de tentativa. Ou melhor: de não-tentativas quando o assunto são os esforços desnecessários da vida.
Preza mais pelos pequenos prazeres do cotidiano — um banho de banheira relaxante depois de um dia longo e cansativo, duas noites seguidas de bebedeira com o bônus de voltar pra casa inteiro e com todos os pertences, acertar a mão no café de primeira, etc — do que as grandes conquistas monetárias, ainda que não seja evoluído o suficiente pra dispensar um bom dinheiro na conta. Em suma, leva a vida numa tranquilidade tão bem cultivada ao longo dos anos que é quase impossível tirá-lo do sério.
JUSTIFICATIVA: O Kang Pai sempre foi um homem centrado, sério demais pra sorrir de acontecimentos bobos do dia a dia e das brincadeiras cômicas que a vida pregava na família de sul-coreanos recém estabelecida na Austrália. Tinha uma certa dificuldade em ver o lado figurativo das coisas, o que o levava a sempre entender o que era dito no sentido mais literal possível. Uma imagem de um senhorzinho asiático, mesmo que criado bem longe da sua terra de origem.
Mas o tanto de seriedade da sua personalidade sempre foi um contraste com sua bondade, com a estima pela ideia de família e, mais importante ainda, com as pessoas que faziam parte da mesma. Ainda que “tough love” fosse a sua forma de demonstrar, e que pra entender suas boas intenções e reais sentimentos fosse necessário olhar atentamente através da carranca sempre presente, todos ao seu redor o entendiam bem naquele quesito. Só não era bom em demonstrar, é isso.
Quando Nathaniel nasceu, foi uma surpresa em todos os sentidos.
O caçula da família, com dois irmãos mais velhos que já eram tão velhos que ele não chegaria a se identificar com nenhum deles nem mesmo diante de todas as tentativas que faria ao longo dos anos, chegou nos Kang já quando os pais completavam suas quatro décadas de vida, sendo duas delas juntas como casal.
Uma gravidez inesperada, mas jamais mal recebida. Os Kang sempre foram de ter mais apreço à família do que qualquer outro núcleo em suas vidas; amigos eram importantes, é claro, e os colegas de trabalho que faziam parte da rotina diária e dos bbqs de fim de semana também, mas jamais chegavam perto da importância da união familiar. E talvez por esse motivo nenhuma das crianças mais velhas ousou sair de perto dos pais nem mesmo quando elas próprias montaram suas próprias famílias. Viviam — e ainda vivem, aliás — na mesma rua, num bairrozinho oriental em Sydney, porque assim era mais fácil se manter sempre solícito e em contato com os pais e com o irmão mais novo.
Nathaniel — que se tornou Nate desde muito cedo, tanto que hoje em dia nem mesmo vira o rosto à procura caso chamem pelo seu nome inteiro — cresceu assim, numa casa restrita e cheia de adultos que às vezes sentia ter dois pares de pais ao invés de irmãos, mas com um senso de união que até quando ainda era um pirralho sem muita ideia do mundo podia sentir e entender o que se passava ali.
A infância e adolescência foram tão ordinárias que suas lembranças mais marcantes envolvem alguns ossos quebrados em nome da brincadeira, inúmeros cortes nos pés pela insistência de sempre nadar na área dos recifes de corais quando ia à praia, e as histórias de origem dos pais em todas as reuniões de família. O último aguçando sua curiosidade a cada nova narrativa, por mais trivial que ela fosse.
Mas agir em cima de toda a curiosidade acumulada só veio a acontecer mesmo mais de uma década depois, quando já carregava algumas formações nas costas, uma vida relativamente estável e que, pra sua inquietude, seguia o mesmo molde de todos aqueles que viviam confortavelmente ao seu redor. E não que visse algo errado com morar perto da família, só não sentia qualquer vontade de aquietar atrás duma mesa de escritório e seguir a mesma rotina todos os dias da sua vida, até finalmente chegar a aposentadoria e a ideia de gastar a quantia confortável na sua conta bancária — até a falta de vitalidade tornar o sonho impossível, o dinheiro obsoleto, e a vida gasta à toa e sem experiências.
Foi com esse pensamento em mente que zerou todas as suas pendências no único país que conhecia de fato, juntando os itens mais essenciais e uma lista de países a conhecer, cruzando desde continentes até barreiras linguísticas, visto que nem o básico do coreano ele domina muito bem.
PRESENTE: Visitar Wangshu foi mais uma decisão impulsiva do que um plano realmente pensado, já que ele próprio nunca sequer ouviu falar da ilha antes. Conheceu por meio de uma noite de bebedeira na capital sul-coreana, enquanto seu melhor amigo por aquela noite — um completo estranho, mas que o acompanhava na coleção de garrafas de soju na mesa da casa de lámen — contava sua história de origem antes de decidir se mudar, deixando pra trás o aroma de bergamota e trazendo consigo a saudade de casa.
Uma história tão detalhada e convincente que não precisou de muito pra aguçar a curiosidade de Nate, que em momento algum havia parado de procurar novos lugares pra marcar no seu mapa como visitados.
A melhor parte de não ter qualquer obrigação com os lugares que decidi passar algum tempo é que ir embora não é dificuldade alguma, e por isso no mesmo fim de semana já embarcou pra tal da ilha. Sem qualquer ideia do tipo de pessoas que vai encontrar na nova rotina, mas sem receios também.
DESEJOS: Pra Nate, não há sensação melhor do que encontrar um lugar novo pra explorar, onde não saiba nada da história e dos seus moradores. A diversão vem justamente de descobrir um pouco mais a cada dia, até se tornar tão familiarizado com o local que a sensação de ter vivido por lá a vida inteira o leva a querer ir embora e encontrar seu próximo destino.
Com Wangshu não é muito diferente: planeja explorar cada metro quadrado da ilha, visitar todos os seus estabelecimentos, e tornar dela sua casa pelo tempo que for necessário.
De resto, só mesmo o futuro vai dizer.
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ocentrodopoder · 3 years
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Sem apoio político e dividido, MST aposta fichas no retorno do PT
Vai longe o tempo em que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupava um espaço de destaque no cenário nacional. No governo do tucano Fernando Henrique Cardoso, o MST comandou a “luta” pela reforma agrária — uma sequência interminável de invasões de propriedades privadas e prédios públicos, que obedecia a critérios políticos. Nas gestões petistas, o MST conheceu as maravilhas da vida de quem tem acesso privilegiado às verbas públicas. Só na gestão de Dilma Rousseff, associações ligadas ao movimento receberam 106 milhões de reais em repasses da União, o que ajudou a financiar grandes manifestações. Como detentor da chave do cofre, o PT cobrava a devida contrapartida e fez do MST um instrumento de disputa política a serviço do partido, cujos dirigentes, em mais de uma ocasião, ameaçaram colocar “o exército vermelho” dos sem-terra nas ruas ou nas fazendas para constranger adversários. Esses tempos de glória acabaram. Sob Jair Bolsonaro, que assumiu a Presidência prometendo que “nossa bandeira jamais será vermelha”, o movimento perdeu capacidade de mobilização, recursos e praticamente saiu de cena.
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REBELIÃO - Nelcilene e Ivan: “O MST nos usava como trabalhadores escravos” –Cristiano Mariz/VEJA
Um exemplo do esvaziamento do MST é o chamado Abril Vermelho, uma mobilização nacional em defesa da reforma agrária que era realizada todos os anos e foi idealizada para homenagear os dezenove sem-terra mortos pela Polícia Militar, no Estado do Pará, em abril de 1996. Neste ano, o MST e seus associados não foram às ruas sob a alegação de que, diante da gravidade da pandemia, era preciso evitar aglomerações e respeitar o distanciamento social. A justificativa faz sentido, mas ela não explicita o principal. Mesmo se a pandemia estivesse debelada, o MST não conseguiria colocar 100 000 pessoas nas ruas de Brasília ou promover 100 invasões de terra num único dia como foi capaz de fazer no passado. Falta dinheiro ao movimento. E sem o dinheiro caiu o número de associados e de atos. Antes da pandemia, havia 120 000 famílias debaixo de lonas e em barracos de madeirite espalhadas pelo país. Agora, são 80 000. Vangloriando-se do feito, o presidente Bolsonaro já disse que houve apenas cinco invasões de propriedade em seu primeiro ano de mandato, ante uma média de 258 invasões nos anos iniciais dos mandatos de Lula e Dilma e Fernando Henrique.
Entre as razões para a perda de força do MST estão, além da dificuldade financeira, duas medidas incentivadas pelo governo Bolsonaro. Uma delas é o armamento dos fazendeiros, que se sentem estimulados a reagir a tentativas de invasão de suas propriedades. “O MST efetivamente é uma organização criminosa que prestou e continua prestando um desserviço à nação”, afirma o ruralista Nabhan Garcia, secretário de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, que adora contar que sempre dorme com uma arma debaixo da cama. A outra iniciativa é a distribuição de títulos de propriedade de terra a assentados. Um pequeno agricultor que foi militante do MST por duas décadas contou a VEJA que recebeu o título de seus 25 hectares em Goiás, o que foi suficiente para o preço do terreno subir cinco vezes. “Eles estão tentando cooptar a nossa base, entregando títulos de propriedade privada, com a ilusão de que aí vão ser pequenos empreendedores, para induzi-­los na primeira crise a vender”, disse João Pedro Stédile, líder do MST, ao fazer um balanço das atividades do movimento em 2020. A princípio, o movimento existe para que seus participantes recebam terra. Reclamar disso mostra que, na verdade, a principal preocupação é a manipulação política — e não a vida dos agricultores.
Diante de tal quadro, a principal aposta do MST agora é defender a volta de Lula ao poder. Um dos mais ativos coordenadores nacionais do movimento, Alexandre Conceição afirma que o grupo vai “seguir junto” com o ex-presidente em 2022. A aposta na redenção por meio dos petistas faz sentido, já que a cúpula do MST sempre recebeu privilégios do partido e enfrenta atualmente sérias dificuldades para segurar a sua base. Hoje, inclusive, lida com uma defecção que ganha força a cada dia. É crescente a criação de acampamentos pela Frente Nacional de Luta (FNL), entidade que abrigou líderes do MST que não concordavam com o alinhamento de Stédile e companhia ao governo petista. “O MST cruzou os braços desde o governo do Lula. Largamos o MST porque não concordamos com o apoio do movimento ao PT. Não nascemos para que partido político venha nos direcionar”, diz Cláudio Oliveira, que militou por mais de duas décadas nas fileiras do MST e hoje é um dos coordenadores da FNL. “Hoje o MST abre um acampamento e não dá assistência às famílias”, critica Oliveira.
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ACABOU A MAMATA - Protestos: vitaminados por verbas públicas, eles antes reuniam milhares de manifestantes –Sérgio Lima/Folhapress/.
O desgaste não se dá apenas pela falta de assistência. No Acampamento Marias da Terra, um dos mais conhecidos do DF, a 20 quilômetros do Palácio do Planalto, uma rebelião dos 600 acampados expulsou, no ano passado, dez coordenadores do MST. “Eles estavam extorquindo a gente, pegando dinheiro com as famílias para pagar os almoços e a gasolina deles”, diz Nelcilene Reis, que foi ligada ao movimento por cinco anos. Por não ter um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e, portanto, não existir formalmente, o MST nunca recebeu recursos diretamente da União. O fluxo de dinheiro se dava por meio de entidades associadas de luta pela reforma agrária. Nelcilene é presidente da Associação dos Produtores Rurais da Rota do Cavalo, que nasceu dentro do Marias da Terra. Ela conta que antes trabalhava das 8 às 17 horas no mercadinho do MST sem receber salário. O tal mercadinho, por sinal, serviu de combustível para a insatisfação com o movimento. As famílias expulsaram os líderes do MST porque os preços cobrados eram escorchantes.
Segundo o técnico em eletricidade Ivan Xavier, que é marido de Nelcilene e esteve no MST por cinco anos, os produtos custavam até cinco vezes mais do que em mercearias localizadas em cidades próximas. “O MST nos usava como trabalhadores escravos. Todos nós éramos obrigados a contribuir com dinheiro, não podíamos vender nada e não podíamos melhorar os barracos para parecermos mais miseráveis”, afirma Xavier. Na época, o clima esquentou a tal ponto que os coordenadores do MST levaram vinte facões para enfrentar os acampados, mas foram contidos pela polícia. O acampado Geraldo Ribeiro Campos, que dedicou seis anos ao MST, também reclama dos antigos colegas de movimento: “Era uma ‘pedição’ muito grande. Pediam arroz, feijão, carne, e tudo ficava para a coordenação geral”. Com o fim da verba governamental fácil, o MST passou a incentivar os acampados e assentados a se inscrever no Bolsa Família e, mais recentemente, a pedir o auxílio emergencial.
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FAVELA - Acampamento do MST no DF: Bolsa Família e auxílio emergencial –Cristiano Mariz/VEJA
Dados do Ministério da Cidadania mostram que em agosto de 2012, segundo ano do governo Dilma Rousseff, 15 606 famílias de assentados recebiam Bolsa Família; hoje, são 83 668 famílias. Com a nova rodada do auxílio emergencial, que começou a ser desembolsada em abril, serão 46 738 famílias beneficiadas. Com a pandemia, as condições de vida estão a cada dia mais precárias. Os acampamentos vêm se transformando em verdadeiras favelas. A dona de casa Andrea Maria da Silva tem quatro filhos e mora em um barraco no Acampamento Che Guevara, na divisa do DF com Goiás, que pertence à FNL. A única renda dela são os 243 reais que recebe por mês do Bolsa Família. “Eu cresci em uma favela no Recife, mas lá pelo menos tinha água encanada e esgoto. Aqui não tem nada disso”, compara Andrea. Luciana Neres vive com dois filhos em um barraco e também reclama: “Faltam alimentos e material escolar para as crianças”. Iran de Souza, acampado que se sustenta com “bicos” de pedreiro e vive com a mulher e os quatro filhos num barraco, engrossa o coro. “Minha esposa recebe 400 mensais de Bolsa Família. Isso ajuda um pouco.” Enquanto a cúpula do MST sonha com Lula e a volta aos dias de grandes manifestações, a base, praticamente abandonada, luta pela própria sobrevivência.
Publicado em VEJA de 28 de abril de 2021, edição nº 2735
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recantodaeducacao · 3 years
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Com direito a show de Belo, final de semana de Carnaval tem aglomerações no Brasil
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O primeiro Carnaval após a pandemia do coronavírus começou com grande concentração de pessoas em diversos estados do Brasil, apesar do cancelamento de festas tradicionais como o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, o Galo da Madrugada, no Recife, e os blocos de Salvador. Na capital carioca, por exemplo, foram registradas imagens de aglomerações no Centro, na Zona Sul e na Zona Norte. “Mais um cenário absurdo: a Lapa está lotada. Essas imagens são de agora, enviadas para o nosso WhatsApp. Cadê as ações de repressão? Cadê a guarda municipal agindo?”, reclamou, em seu Twitter, o vereador Paulo Pinheiro (PSOL). Em sua postagem, o psolista cobrou o prefeito Eduardo Paes.
A minha preocupação, acima de tudo, é com o povo e contra o do capital q usa do discurso "precisamos trabalhar" para manter ricos mais ricos, e pobres mais pobres e doentes, já que, enquanto o garçom vai pra fila de um SUS lotado, o empresário se trata no conforto do particular.
— Paulo Pinheiro #VivaoSUS
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(@paulopinheirorj) February 14, 2021
Um dos eventos registrados nas redes sociais foi o show do cantor Belo na Maré, Zona Norte da cidade. Imagens de frequentadores mostram milhares de pessoas curtindo os sucessos do pagodeiro sem respeitar distanciamento social ou uso de máscaras. O show teve autorização da Prefeitura do Rio, de acordo com a assessoria de imprensa do cantor. A administração municipal afirma que foram interditados 14 estabelecimentos desde o sábado, 13.
Em Porto Alegre, a Guarda Municipal dispersou aglomerações “em diversos pontos da cidade”. Uma delas ocorreu em uma lancha que reuniu jovens na região central. A polícia mineira informou que interrompeu um baile funk com cerca de 150 pessoas em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte. Imagens mostraram as ruas da Praia do Forte, em Salvador, lotadas. “Já era esperado, aqui o pessoal não ia deixar de curtir o Carnaval. Uma pena”, lamentou o empresário Bruno Leandrini, morador da cidade. O governo da Bahia afirma que intensificou as operações para coibir festas e aglomerações durante o Carnaval. No Rio Grande do Norte, a Polícia Militar dispersou foliões em Natal e na praia de Pipa, em Tibau do Sul.
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Na manhã deste domingo, a rua deu lugar à areia. No Nordeste, cidades como Fortaleza e Natal receberam banhistas. Nas redes sociais, fotos mostraram as praias de Garopaba, em Santa Catarina, lotadas. Santos e São Vicente e Guarujá, no litoral paulista, registraram pessoas aglomeradas em muitas de suas praias. O governo de João Doria cancelou festas e impôs uma série de restrições às cidades da costa do estado, mas o acesso ao mar está liberado.
Ontem a maior aglomeração no show de Belo, no parque União na maré, muita gente sem máscara, que absurdo. pic.twitter.com/41LzDJSbN4
— Sulamita Bezerra (@SulamitaBezerr2) February 13, 2021
Garopaba SC, tá bombando.
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pic.twitter.com/giabcabWBP
— Adrinomar (@AdrianaQuiliao) February 14, 2021
Pela segunda noite consecutiva, a Guarda Municipal dispersou três pontos de aglomerações em Porto Alegre. Centenas de pessoas se reuniram na rua Fernando Machado, na Padre Chagas e na Orla Moacyr Scliar, onde uma lancha estava com música em alto volume. @RdGuaibaOficial pic.twitter.com/UWqZJ0Zs53
— Fernanda Bagatini (@FeBagatini) February 14, 2021
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pearcaico · 1 year
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Rua da União Esquina com Avenida Conde da Boa Vista, ao Fundo a Rua da Aurora - Recife Em 1943.
Photo Benício Whatley Dias.
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jorgemarcelo · 3 years
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Meus filmes favoritos de 2020
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Num ano incomum, no qual ir à sala de cinema tornou-se perigoso, os principais lançamentos aconteceram nos serviços streaming. Um dos favoritos para o Oscar 2021 Os 7 de Chicago (Netflix) mostra a julgamento de 16 pessoas envolvidas numa manifestação contra a guerra do Vietnã que interrompeu o congresso do partido Democrata em 1968. É baseado numa história real. É tão inacreditável como as coisas acontecem no tribunal que parece irreal. É para entender que existe todo tipo de juiz. Roteiro, direção, elenco são ótimos. Montagem é sensacional.
Mulher Maravilha 1984 teve estreia simultânea tanto no cinema quanto na TV (para quem tem o HBO Max…) para comprovar que é melhor filme da DC Comics desde ‘Batman: O Cavalheiro das Trevas’, de 2008. Impecável reconstrução de época (nunca os anos 80 foram tão bem celebrados), o filme surpreende pela força de um roteiro que coloca uma questão em destaque: ‘O que você pediria a uma Pedra do Sonho?’ O resultado garante o espetáculo da mais poderosa super heroína da história. Belíssima homenagem no pós-crédito. Uma ressalva: um corte de uns 10 minutos não faria mal para a trama, principalmente nas cenas com do caricato vilão.
Em terceiro, o terror Antebellum (que ganhou o título de ‘A Escolhida’) foi um chute no estômago, provocando indignação ao discutir racismo de uma forma visceral. A trama começa entre os anos de 1861 e 1865, período da Guerra de Secessão, entre o Norte (a União), e o Sul (os Confederados). Enquanto ao Norte do país crescia com o início da Revolução Industrial, o sul mantinha sua economia na colheita de algodão graças à mão de obra escrava. Numa dessas fazendas, escravos tentam fugir da terrível realidade. Paralelo a isso, encontramos a bem-sucedida escritora Veronica Henley que se prepara para uma palestra do seu mais recente livro. O que uma coisa tem a ver com a outra? Pois é… É o filme mais inacreditável de 2020.
E se, na hora da sua morte, você pudesse voltar para terminar algo que acredita ter ficado incompleto? Com o plot assim, a animação Soul (Disney Plus) se coloca com uma das grandes produções da Disney dos últimos anos. Além do ótimo roteiro , o filme é um musical que não tem canções fofinhas no meio das cenas. Ao contrário, o que temos é Jazz, o estilo musical mais elegante da história da música. Tocado, alias, somente nos momentos oportunos. Aleluia.
O nacional Alice Júnior (Netflix) trouxe a estória da Digital Influencer adolescente transexual que enfrenta o preconceito quando se muda do Recife para uma minúscula cidade do Sul. Contando com o apoio do pai e dona de muito carisma, ela provocará uma revolução na cabeça dos conservadores. Entre outros méritos, a querida Anne Celestino, que brilha como a personagem título.
Pensa num filme que deveria ser exibido nas escolas como matéria obrigatória sobre direitos humanos. Para completar a lista dos meus favoritos no ano: “The Boys on the Band”, “O Som do Silêncio”, “Destacamento Blood”, “A Voz Suprema do Blues” e “O 3º andar – Terror na Rua Malasaña”.
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2001 O renascimento
Bom dia meus amigos e minha amigas hexa campeã de Pernambuco.
Vocês estão animados para relembrar esse ano (para quem assistiu) ou para conhecer como foi essa bela história de amor, pois 2001 foi o ano do renascimento do nosso time, e quando falo que renascemos é porque estávamos realmente no fundo do poço. 
Quando o ano de 2001 começou, o nosso time contava apenas com 6 atletas e o clube estava literalmente quebrado e sem ganhar um mísero título a 11 anos (infelizmente hoje estamos sem títulos a 13 anos, prestes a fazer 14,mas isso é uma outra história), mas eis o diferencial naquele ano. O clube se uniu e foi isso que fez com que o Náutico crescesse e com a união que foi criada o clube saiu da fila de 11 anos.
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Vamos a escalação do time titular do náutico de 2001:
Náutico: Gilberto, Carlinhos, Sílvio (Flávio), Lima e Vital; Sangaletti, Adilson, Wallace (André Turatto) e Danilo (Cacá); Thiago Gentil e Kuki. Técnico: Muricy Ramalho.  
Só lembrando que o técnico que começou 2001 foi o Júlio Espinosa (que se vendeu para o sport) e tínhamos um meia chamado Marcelo Passos (também se vendeu para o mesmo time)
Foi uma campanha muito boa. Vamos ao jogos:
1º Turno - NÁUTICO CAMPEÃO 21/01 - NÁUTICO 2x1 Vitória 27/01 - NÁUTICO 1x2 Central 04/02 - Porto 0x1 NÁUTICO 19/02 - Santa Cruz 2x1 NÁUTICO 05/03 - NÁUTICO 1x0 Aga 08/03 - Ferroviário 1x3 NÁUTICO 14/03 - Recife 2x2 NÁUTICO 21/03 - NÁUTICO 2x0 Sport 29/03 - NÁUTICO 5x0 Centro Limoeirense 06/04 - Vitória 1x3 NÁUTICO 18/04 - NÁUTICO 5x3 Porto 24/04 - Central 1x1 NÁUTICO 02/05 - NÁUTICO 1x1 Santa Cruz 06/05 - Aga 1x2 NÁUTICO 09/05 - NÁUTICO 0x1 Ferroviário 12/05 - NÀUTICO 2x0 Recife 16/05 - Sport 1x2 NÁUTICO 20/05 - Centro Limoeirense 0x4 NÁUTICO DECISÃO DO TURNO: 23/05 - NÁUTICO 1x0 Santa Cruz 2º Turno - Santa Cruz Campeão 26/05 - NÁUTICO 2x0 Porto 30/05 - Aga 1x1 NÁUTICO 04/04 - NÁUTICO 4x1 Central 10/06 - NÁUTICO 1x1 Sport 13/06 - Santa Cruz 1x1 NÁUTICO 17/06 - Porto 2x3 NÁUTICO 20/06 - NÁUTICO 1x0 Aga 24/06 - Central 1x1 NÁUTICO 02/07 - Sport 2x0 NÁUTICO 05/07 - NÁUTICO 0x1 Santa Cruz FINAL 08/07 - NÁUTICO 2x1 Santa Cruz 11/07 - Santa Cruz 0x2 NÁUTICO NÁUTICO CAMPEÃO PERNAMBUCANO 2001. 
Depois do título já viu ne? foi a hora de soltar a gargante e ir comemorar nas ruas, nas cidade do interior, e dentro das dependências do clube (quadra,ginário, salão etc. Só não fomos a piscina pois ela estava em tratamento de piscina.
Abraços e depois contarei a história desses jogos até o título de 2001.
Abraços!!!
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theolympusrp · 4 years
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OOC: +18
IC: Nome terreno: Acácia Cristina Ferreira da Silva Nome mitológico: Akakía. Faceclaim: Giovanna Grigio - Atriz. Nascimento: 01 de novembro de 1997 Naturalidade: Pernambuco, Brasil.
Ser: Semi-deusa, filha de Hefesto. Nível: 02 Dormitório: Pegasus - 05
Twitter: @acacia_olp Ocupação: Segurança do instituto no turno noturno.
Qualidades: Focada, aplicada, sincera. Defeitos: Estressada, briguenta, impaciente.   Plots de interesse: Angst, fluff, general.
Biografia:
Uma mulher que vendia o próprio corpo para sustentar o vício nas mais pesadas drogas ilícitas, esta era a mãe de Acácia. A mulher era bonita, mas os químicos haviam a destruído. Hefesto era um deus conhecido por pouca beleza e conhecer aquela moça lhe veio a calhar em um momento em que precisava de sua dose de prazer carnal. O que nenhum dos dois esperavam é que aquela união geraria não apenas um, mas dois pequenos seres.
Assim que as meninas nasceram, por algum milagre sem nenhum tipo de deformidade proveniente do vício da mãe, foram colocadas na porta de um orfanato de Recife, Pernambuco. A mulher já não estava mais em si há anos e não havia criado nenhum amor por suas crias. A surpresa de Josefa foi grande quando, no dia 21 de setembro de 1997, ao abrir a porta para comprar pão para as crianças, se deparou com duas recém-nascidas, ainda sujas de sangue, enroladas em alguns pedaços de pano. Não havia algum registro, carta ou nada que pudesse ajudar a identificar de onde aqueles bebês tinham vindo. Sendo assim, acabou resolvendo os trâmites legais e levando as pequenas para serem abrigadas ali, nomeando-as com nomes de flores e cedendo seu sobrenome. Foi aí que a pequena recebeu oficialmente o nome de Acácia Cristina Ferreira da Silva.
Por serem bebês, logo vieram vários pedidos de adotantes, mas, ao serem separadas, coisas estranhas aconteciam. Mesmo ainda bebês, derretiam brinquedos, berços, carrinhos e todas as coisas que tocavam. Por isso, acabavam sendo devolvidas, não antes de passarem por sessões de exorcismo e serem chamadas até mesmo de anticristo. Em 3 anos, já juntavam mais de 40 devoluções e, por conta disso, Josefa achou melhor não aceitar mais adotantes, afinal aquilo poderia causar diversos traumas para as meninas. A mãe social sempre as tratou como se fossem realmente filhas e, por isso, a pequena Acácia se apegou tanto à mais velha, a vendo como um modelo de quem queria ser algum dia. A paz, entretanto, não havia durado muito; no dia do seu aniversário de 7 anos, a mulher sofreu um infarto fulminante e a semideusa havia perdido a única figura materna que teve durante todo aquele tempo.
O pesadelo em forma de vida fez com que Acácia se fechasse para relações. Não se dava nem mesmo com sua mãe social, apenas com sua irmã. Suas brigas com os demais internos eram frequentes e, várias vezes, ela chegou até mesmo a arrancar sangue dos demais. E era assim na escola e em qualquer outro ambiente que frequentava. As sessões de terapia eram frequentes, embora ela se recusasse a falar, levando alguns anos para o terapeuta descobrir que se tratava da perda traumática da mulher que havia lhe criado até então. Com os tratamentos adequados, foi capaz de controlar a sua raiva excessiva e até mesmo de fazer amigos, mas não era difícil de fazer a pequena perder a paciência, levando-a a socar objetos inanimados em vez de pessoas.
Quando completou 18 anos, teve que sair do orfanato com a sua irmã. Não tinham outro lugar para ir além da rua e, quando acharam que encontrariam sem fim, um senhor de aparência questionável apareceu dizendo ser seu pai, Hefesto, um deus grego. Tudo aquilo parecia uma grande baboseira, mas Acácia não teve como duvidar após ser levada para um local mágico: o Olympus. Ali aprenderia a controlar poderes que sequer sabia da existência e era uma nova chance de recomeçar sua vida.
Acabou se tornando segurança do instituto eventualmente, a melhor forma de usar sua agressividade para fazer algo certo. Assim como seu pai, lutava com um grande martelo e passava grande parte de seu tempo livre nas forjas se aperfeiçoando na criação de armas no geral.
Habilidades:
1. Superaquecimento: A filha de Hefesto consegue aumentar consideravelmente sua temperatura corporal, se tornando resistente a altas temperaturas e sendo capaz de derreter qualquer objeto com um simples toque.
2. Habilidade manual: Com o poder herdado de Hefesto, sua cria é capaz de forjar qualquer arma com facilidade, mesmo que nunca tenha a visto pessoalmente antes, usando apenas a imaginação como base.
3. Pirocinese I: A filha de Hefesto é capaz de criar fogo a partir do oxigênio com a palma de suas mãos. Além disso, a habilidade também a deixa imune a temperaturas quentes e fogo no geral.
4. Deixar rastros: Capacidade de talhar qualquer material, desde objetos metálicos até paredes, podendo deixar desenhos ou textos escritos nos mesmos.
5. Apego ao armamento: Assim como bruxos não escolhem a varinha, os filhos de Hefesto não escolhem suas armas; elas os escolhem. Apesar de ter uma certa facilidade para lidar com qualquer tipo de armamento, quando está com o armamento de domínio (no caso de Acácia, seu martelo), seus golpes se tornam muito mais fortes e eficientes, podendo até mesmo causar tremores ao bater com a arma no chão.
6. Manipulação de metal: Ao encostar em qualquer objeto de metal, é capaz de derretê-lo e transformá-lo no objeto que quiser, mantendo o tamanho compatível com a quantidade de material disponível.
7. Campo magnético: A filha de Hefesto consegue atrair qualquer objeto de metal para si utilizando apenas o poder da mente, como se fosse um grande ímã ambulante.
8. Pirocinese II: Agora, além de criar fogo com as próprias mãos, a prole de Hefesto é capaz de manipular para onde quer que as labaredas sigam.
9. Escudo metalizado: Ao se concentrar, cria um grande escudo de um metal encantado praticamente impenetrável com a sua mão. As desvantagens são que só se pode criar o escudo na direção que a mão aponta e ele não repele poderes de deuses.
10. Monstros de magma I: A semideusa é capaz de invocar pequenos monstros feitos de magma do chão para lhe ajudar em batalha. Eles medem cerca de 50 centímetros e são facilmente destruídos com o toque de qualquer objeto metalizado.
11. Voo: Através do fogo que produz por suas mãos e pés, é capaz de impulsionar o próprio corpo para voar alguns metros de altura. Depende muito da queima do oxigênio, logo, quanto mais aberto o espaço, melhor funciona seu mecanismo de voo.
12. Armadura de metal: Caso deseje, a prole de Hefesto pode tornar o corpo inteiro de metal, se tornando ainda mais forte e mais resistente a cortes e ferimentos no geral.
13. Armadura de fogo: Fogo toma todo o corpo da semideusa, revestindo-a por completo e a tornando incapaz de ser tocada. Além disso, pode fazer uso das habilidades já desbloqueadas simultaneamente. Sua maior fraqueza é a água.
14. Monstros de magma II: Os monstros invocados agora possuem o tamanho médio de uma pessoa adulta. São mais resistentes e pode causar queimaduras severas caso encostem no inimigo.
15. Terremoto: A filha de Hefesto é capaz de fazer a terra tremer na intensidade que desejar, embora demande trabalho para a habilidade ser totalmente controlada.
16. Fatale: No ápice de seus poderes, a prole de Hefesto adquire uma armadura de magma ao redor de todo o seu corpo, aumentando três vezes o seu tamanho. Sua força é muito maior do que o normal e, embora a armadura lhe ajude a não receber ferimentos, torna seus movimentos mais lentos.
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rabiscart · 4 years
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Título: Monumento Tortura Nunca Mais Policromos sobre Papel   Polychromos on Paper     29,7↔ x 21↕ cm
O Monumento Tortura Nunca Mais, no Recife, concebido pelo arquiteto piauiense Demetrio Albuquerque, foi o primeiro monumento construído no país em homenagem aos mortos e desaparecidos políticos brasileiros e apresenta o corpo de um homem nu em posição da tortura de pau de arara. Essa simbologia foi escolhida como um emblema das condições reais dos torturados durante o regime militar, mais que isso, como uma representação da condição humana de degradação, isolamento, exclusão e abandono a que todos nós fomos submetidos e ainda somos todas as vezes que a dignidade humana é desrespeitada no Brasil. Centenas de pessoas que passavam, no início de abril de 1964, pelo bairro de Casa Forte, no Recife, testemunharam uma cena de circo romano. Por três cordas amarradas no pescoço, um homem sexagenário, sem camisa e com sangramentos no corpo, era arrastado por militares enquanto, aos gritos, um oficial do Exército incitava o público ao linchamento e anunciava o enforcamento, a ser realizado na praça do bairro. Sob o domínio deles estava o ex-deputado federal constituinte Gregório Lourenço Bezerra, do Partido Comunista Brasileiro (PCB), preso na véspera, pouco após o Golpe Civil-Militar que depusera o presidente João Goulart e prendera o governador de Pernambuco Miguel Arraes. A execução pública foi impedida pela madre superiora do Colégio Sagrada Família. Ela avisou ao bispo auxiliar de Dom Helder Camara, Dom José Lamartine, que telefonou ao comandante do 4º Exército pedindo clemência. Esse episódio de tortura foi um dos raros momentos públicos de arbítrios que seriam praticados, nos anos seguintes, longe dos olhares da sociedade, em locais como o Departamento de Ordem Política e Social (Dops), na Rua da União,  e o Destacamento de Operações de Informação (DOI) do 4º Exército, na Rua do Hospício, ambos no Centro do Recife. Uma parte significativa das violações de direitos humanos praticadas por agentes públicos nesse período em Pernambuco – ou mesmo fora do Estado, contra pernambucanos – foi trazida à luz pela Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Camara (CEMVDHC). Fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Monumento_Tortura_Nunca_Mais http://memoriasdaditadura.org.br/combate-a-tortura/5846575298_059d6d142e_b/ http://www.alepe.pe.gov.br/especial/?noticia=331645
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blogeduardonino · 2 years
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O Bairro da Iputinga segundo os índices é um dos bairros do Recife onde a vacinação da dose de reforço contra covid está baixa, apelamos a @prefeiturarecife , prefeito @joaocampos , @yluska_reis , @julianas.m.r e @hhugoqueiroz para ver a situação da unidade de saúde da Vila união, localizado na Rua Nova Aliança, s/n , Iputinga, apesar da unidade de saúde ter 4 técnicas de enfermagem os pacientes estão diariamente brigado pois só são distribuídas 20 fichas para vacinação contra covid, sendo 10 fichas pela manhã e 10 fichas à tarde, a prefeitura isentiva a vacinação mais na unidade de saúde a vacinação é negada a população. (em Usf Vila União) https://www.instagram.com/p/CftqMi4L8Un/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Início do Espiritismo no Brasil
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                   Reprodução Web Entre 1853 e 1854 surgiram no Brasil notícias sobre os fenômenos das "mesas girantes" que ocorriam principalmente nos Estados Unidos da América e na Europa, publicadas no Jornal do Commércio, do Rio de Janeiro, do Diário de Pernambuco, de Recife, e em O Cearense, de Fortaleza. Primeiro Centro Espírita do Mundo - Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, fundada em 1º de abril de 1858, por Allan Kardec. Primeiro Centro Espírita do Brasil - Grupo Familiar de Espiritismo, instalado em 17 de setembro de 1865, às 30h30m, por Luís Olímpio Teles de Menezes, na cidade de Salvador, na Bahia. Em 1866, Luís Olímpio Teles de Menezes publica o opúsculo O Espiritismo – Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita, contendo páginas extraídas e traduzidas de O Livro dos Espíritos. Diante dos ataques expressos em Pastoral de D. Manuel Joaquim da Silveira, Arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil, Luís Olímpio escreve carta aberta em defesa do Espiritismo, em que, conforme consta da obra Espiritismo Básico, de Pedro Franco Barbosa, ele afirma: "O Espiritismo tem de passar por provas rudes, e nelas Deus reconhecerá sua coragem, sua firmeza e sua perseverança. Os que se ausentam por um simples temor, ou por uma decepção, assemelham-se a soldados que somente são corajosos em tempo de paz, mas que, ao primeiro tiro, abandonam as armas". Luís Olímpio Teles de Menezes foi professor primário, estenógrafo, funcionário da Assembléia Legislativa e Oficial da Biblioteca Pública da Bahia. Falava o inglês, o francês, o castelhano e o latim. Escreveu nos seguintes periódicos: Diário da Bahia, Jornal da Bahia, A Época Literária e publicou o romance Os Dois Rivais. Primeiro jornal espírita do Brasil - O Eco do Além Túmulo, publicado em julho de 1869, em Salvador, com o esforço de Luís Olímpio Teles de Menezes. Contava com 56 páginas e chegou a circular até no exterior – Londres, Madri, Nova Iorque, Paris. Aparecem referências ao Eco do Além Túmulo na Revista Espírita, edição de outubro de 1869. Primeiro Centro Espírita do Rio de Janeiro - "Sociedade de Estudos Espiríticos – Grupo Confúcio", fundado em 2 de agosto de 1873. Faziam parte dele elementos da alta sociedade da Corte (Capital do Império), entre eles Joaquim Carlos Travassos e Bittencourt Sampaio. O Grupo se extinguiu em 1879. Segundo periódico espírita do Brasil - "Revista Espírita, lançada em 10 de janeiro de 1875, pelo Grupo Confúcio, redigida e dirigida por Antônio da Silva Neto. Neste ano de 1875 vão aparecendo as traduções para o português das obras de Allan Kardec, feitas por Joaquim Carlos Travassos, com pseudônimo de Fortúnio, e editadas pelo Grupo Confúcio. Ainda neste ano, o tradutor oferece a Bezerra de Menezes um exemplar de O Livro dos Espíritos. Em 23 de março de 1876 é fundada, no Rio de Janeiro, a "Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade", da qual participavam Bittencourt Sampaio e Antônio Luís Sayão. Mais tarde, a entidade passou a se denominar "Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade". Havia divergências entre os espíritas do Rio de Janeiro, que de acordo com os pontos de vista defendidos se dividem em místicos e cientificistas, o que resultou na criação de várias instituições. A data de 28 de agosto de 1881 registra a perseguição oficial ao Espiritismo. Nos periódicos O Cruzeiro e Jornal do Commércio, do Rio de Janeiro, foi anunciada a ordem policial proibindo o fundamento da "Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade e dos Centros filiados. Em 6 de setembro de 1881, uma comissão de espíritas é recebida pelo Imperador D. Pedro II, que promete não haver mais perseguições aos espíritas, porém elas continuaram a ocorrer. Em 21 de setembro do mesmo ano, a comissão retorna ao Imperador, que volta a afirmar sua intenção de não permitir perseguições aos espíritas. Ainda em 6 de setembro de 1881 é realizado o Primeiro Congresso Espírita do Brasil, com o objetivo de reunir e orientar as instituições espíritas. Em 28 de agosto de 1882 é realizada a Primeira Exposição Espírita do Brasil, na sede da Sociedade Acadêmica Espírita Deus, Cristo e Caridade. A data, aliás, recordava o início da perseguição policial ao Espiritismo. Em 21 de janeiro de 1883, Augusto Elias da Silva, fotógrafo português radicado no Brasil, publica o Reformador, com seus próprios recursos e cuja direção intelectual fica a cargo do Major Francisco Raimundo Ewerton Quadros. Também neste ano, Augusto Elias da Silva promove encontra fraternal dos espíritas, em virtude das divergências entre os integrantes das instituições espíritas da ocasião: "Grupo dos Humildes", "Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade", "Centro da União Espírita do Brasil" e "Grupo Espírita Fraternidade", situados no Rio de Janeiro. Em 2 de janeiro de 1884 é instalada, na Rua da Carioca nº 120 – sobrado – Rio de Janeiro, a Federação Espírita Brasileira, sendo seu primeiro Presidente o Major Ewerton Quadros, anteriormente já citado. Em 15 de junho de 1886, Bezerra de Menezes, diante de mais de 1.500 pessoas, no Salão da Guarda Velha (na rua de igual nome, hoje Av. 13 de maio) faz sua profissão de fé espírita. Em 1889, Bezerra de Menezes assume a presidência da Federação Espírita Brasileira, em substituição a Ewerton Quadros. Bezerra instituiu o estudo sistematizado de O Livro dos Espíritos em reuniões públicas realizadas no salão da Federação. Dada a crise administrativa e financeira que passava a Federação, comprometida ainda pelas divergências dos líderes espíritas, e com a renúncia de Julio César Leal, após sete meses no cargo, Bezerra de Menezes, em 3 de agosto de 1895, aceita assumir novamente a presidência da Federação Espírita Brasileira. Em 10 de dezembro de 1911, a Federação Espírita Brasileira se transfere para a Av. Passos, antiga Rua do Sacramento. Em 27 de outubro de 1937, a Federação é fechada pela Polícia e reaberta três dias depois, por ordem do Dr. Macedo Soares, então Ministro da Justiça. Em 5 de outubro de 1949, é assinado o Pacto Áureo, na sede da Federação Espírita Brasileira, visando à unificação dos espíritas, fortalecendo os laços de fraternidade. É, então, criado o Conselho Federativo Nacional (CFN), composto dos representantes das entidades adesas à Federação Espírita Brasileira. Não se deve perder de vista que tanto no Rio de Janeiro, como na Bahia e em todo o Brasil se desenvolvia e se expandia a prática mediúnica da Umbanda e de outros credos afro-brasileiros. Leitura Complementar: Espiritismo Básico – Pedro Franco Barbosa – FEB. Grandes Espíritas do Brasil – Zêus Wantuil – FEB. Os Intelectuais e o Espiritismo – Ubiratan Machado – Ed. Antares Bezerra de Menezes – F.Acquarone – Ed. Aliança. Capítulo do Livro "O Espiritismo ao alcance de todos"   Fonte: Espírito
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