Tumgik
#Tinta da China
mallouca · 1 year
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Na noite de todos os tempos
eu queria gravar a luz do teu rosto.
Dezembro de 1953
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renhy6ck · 2 years
Note
E uma dom jeno? Se não conseguid está tudo bem ok? É só pq adoro muito oq tu escreve skskks
AVISOS: jeno¡mean dom, leitora submissa, bullying, cnc, humilhação, degradação, sexo vaginal, sexo oral, spanking, choking, spit, dumbfication, pet names, toxicidade, etc.
Você sabia que ele observava você.
Enquanto você caminhava pelo refeitório com a bandeja em suas mãos, você podia sentir um par bem específico de olhos queimando suas costas. Você tentou prender a respiração, piscar algumas vezes enquanto mantinha o olhar fixo na mesa que você havia escolhido. Você estava fugindo dele e ele podia farejar isso de longe.
O corpo atlético de Jeno Lee era bem mais rápido, mais ágil e disposto. O capitão do time de hockey tinha algum tipo de obsessão com você, desde o trote de calouros no começo desse ano, ele não tirou os olhos de você. “Você é a escolhida”, Minji, uma veterana transferida da China, disse pra você naquela mesma noite com olhos tristes, enquanto você tinha o nome do seu curso pintado em seus dois braços e uma listra azul no meio da testa. Desde aquele dia, sua vida foi um inferno.
Milhares de imagens photoshopadas em uma espécie de revenge porn saindo do seu armário quando você ia abri-lo, tinta vermelha caindo em sua cabeça quando você abria a porta de uma das salas de aula, um pé na frente pra você tropeçar e uma regra estúpida onde nenhum garoto do campus poderia chamar você para um encontro; essas foram algumas das coisas que Jeno Lee fez com você desde que as aulas começaram e pra ser sincera, você não compreendia bem o porquê.
“Não fica achando que você pode fugir de mim” A voz de Jeno soou atrás de você, a silhueta grande e mais alta causando uma certa sombra a sua frente. Você suspirou, logo mordiscando o interior da sua bochecha. “Onde pensa que vai com o meu almoço?”
Você se virou antes que ele avançasse em sua direção, seu tênis causando um barulho esquisito ao bater contra o chão brilhante e recém limpo do refeitório. Ele sorriu, uma espécie de sorriso sádico que parecia alegre com a sua forma de ceder a ele – como todas as outras vezes.
“Pode ficar” Você diz com a voz tão baixa que ele quase não pôde ouvi-la, estendendo a bandeja até o peitoral dele. Jeno fez uma nota mental: gostava de como seu corpo era pequeno comparado ao dele, superioridade gritando pelos pulmões.
“Já fez o meu trabalho?” Ele pergunta se aproximando, um passo mais perto, a cabeça inclinada em sua direção, a respiração tão perto que você se encolhe e ele sorri, sua reação o engrandecendo cada vez mais. “Deixei dentro do seu armário na manhã passada”
Outro ponto humilhante sobre toda essa situação: Jeno, de alguma forma, sabia a senha do seu armário. Não era algo idiota como a data do seu aniversário ou o do seu gatinho, era simplesmente a number track favorita do álbum Lover da Taylor Swift. Como ele poderia saber essa tipo de coisa? Você não era nem louca de perguntar.
“Eu não entendo nada de arquitetura” Você deu mais um passo pra trás, suas costas batendo contra mais uma das grandes mesas redondas do refeitório. Você sabia que através do estrondo todos os olhares se fixaram em vocês dois. “Eu faço ciências sociais, não envolve nada de números”
Jeno cerrou os olhos, se aproximando mais e mais. O corpo dele estava tão perto que seu rosto está a centímetros de distância do dele, a bandeja apertada contra os seus seios, sendo a única coisa que separava o peitoral dele e o seu torso de estarem juntos. Ele olhou no fundo dos seus olhos, causando uma espécie de frio na espinha, o que fez com que seus olhos desviassem e buscassem conforto em um grupo de garotas não tão longe de vocês dois.
Os lábios dele ousaram se abrir, ele sabia que você não estava olhando pra ele, a sensação óbvia de certo temor que você exalava fazendo com que aquele gostinho estranho viesse na boca dele. Ele iria falar alguma coisa, ele sabia que iria, levemente distraído pela forma que os fios castanhos caíam pelo seu rosto devido ao rabo de cavalo mal preso.
“Jasmim" Ele pontuou em uma expressão neutra, tocando com a ponta dos dedos pelos fios do seu cabelo. “Você cheira a jasmins.”
Você se moveu nervosa, não entendendo muito bem o comentário, fazendo com que acidentalmente você empurrasse a bandeja contra ele. Alguns passos pra trás, macarrão a bolonhesa enfeitando a camiseta de manga longa em um bonito azul marinho. Os olhos dele brilharam em puro fogo e você piscou algumas vezes, correndo pra fora do refeitório antes que ele avançasse sobre sua direção.
Os trabalhos do curso de Jeno eram difíceis de serem feitos, você pontuou mentalmente após chorar por mais de uma hora sentada em frente a mesa de madeira da biblioteca. Os papéis em branco pedindo questões matemáticas já machucavam seus olhos de tanto que você os encarava, você entrou num curso de humanas buscando fugir de qualquer coisa parecida com essa.
“Jeno” Você degustou o gosto do nome dele na sua boca ao vê-lo se aproximar cada vez mais. Você não esperava vê-lo tão cedo, escondida no único lugar que você tinha certeza que ele não frequentaria.
“Por que não tem porra nenhuma pronta?” Jeno perguntou. Ao contrário do que parecia, sua voz soava calma, mais confusa do que qualquer outra coisa, enquanto se inclinava em sua direção. As mãos dele tocaram os papéis, os afastando uns dos outros e percebendo alguns deles molhados pelas suas lágrimas, outros levemente amassados e alguns repletos de rascunhos incompletos. Então, bufou. “Você é estúpida ou algo assim?"
“Não consigo terminar essa coisa! Eu só...” Você optou por permanecer em silêncio, largando o lápis que você segurava entre seus dedos em cima da mesa, escondendo seu rosto inchado entre as suas mãos. A sua mente se preparou para todos os comentários humilhantes, as formas que ele a convenceria a pagar pela perda de tempo como vingança. Você sentiu seu coração acelerar em ansiedade, os joelhos tremerem em conjunto com as pernas e os pés. Você o evitava, se esquivando ao se encolher sobre a cadeira.
“Por que você não tá olhando pra mim, hein? Pensei que vagabundinhas estúpidas como você fossem mais corajosas” O tom maldoso usado por ele acertou você, a mesma sensação confusa que você vivia se queixando internamente. Ele falava de forma cruel, por dentro, essa sensação era um misto de humilhação com curiosidade... Você se recusava a gostar, mesmo que se submetesse à todas as situações.
A mão de Jeno empurrou com impaciência as suas mãos do seu rosto, segurando seu queixo com certa brutalidade. A analisou com fascinação: o nariz pequeno e arrebitado avermelhado, os olhos inchados e as lágrimas crescendo no canto deles, a boca trêmula e machucada, provavelmente de tanto mordisca-las. Ele causou isso em você. Saber disso causava algum tipo de gratificação em seu interior, o estômago afundando em meio a sensação de poder que você o entregava de bandeja, sem ao menos pestanejar.
“É por isso...” A língua deslizou pelo lábio inferior, os olhos rolando sem fim pelas suas bochechas grandes e demarcadas, nos lábios afastados e na expressão preocupada e acuada. “É por isso que eu gosto tanto de mexer com você”
A acidez escorria no final das palavras, corroendo todo o seu corpo. O toque dele parecia não machucar mas a dor não a corroía negativamente, mesmo quando os dedos dele apertavam a sua pele com brutalidade entre a mão grande e masculina. Você não desgrudou os olhos deles hipnotizada por algum motivo, diferente das outras vezes, você o olhou nos olhos, piscando lentamente de forma múltipla como um ato de nervosismo.
“Como assim?”
Sua voz baixa, chorosa e rouca saiu em um fio de voz. Jeno afastou as pernas, se aconchegando mais na cadeira. A biblioteca meio que estava vazia, já passava das nove e quarenta da noite, você e a bibliotecária eram as únicas que permaneciam ali antes da chegada dele. A sensação de estar sozinho junto a uma você tão vulnerável o fez se sentir cada vez melhor.
“Você aceita e eu acho que você gosta” Ele engole a própria saliva, juntando os lábios ao soltar seu rosto. Você geme com a dor que a força dele causou, olhando pra baixo ao fazer uma careta. Ele suspira. “Eu acho que você aceitaria como a porra de uma cadelinha se eu te desse um tapa na cara agora.”
Pernas afastadas, coxas bem torneadas pela calça jeans de cor cinza. Ele estava bonito, casual mas ligeiramente atraente. Você se perguntou onde será que ele esteve, a resposta parecia óbvia demais, então você balançou discretamente a cabeça para que a imagem que você mesma trouxe fosse jogada para longe – universitárias bonitas sendo a distração perfeita para o que quer que fosse.
Você não o respondeu, o encarando em silêncio. Se perguntou se ele estava certo: será que você aceitaria que ele batesse em você? Você não queria assumir algo assim, mas desde o começo de toda essa perseguição, ansiava algo parecido com isso. A adrenalina de admitir algo assim fazia com que seu sangue fervesse.
“Você quer me bater?” A pergunta soou amedrontada, patética. Jeno riu abafado, o sorriso crescendo no canto dos lábios ao observá-la por alguns breves segundos.
Um estalo alto foi ecoado pelo ambiente, a palma foi certeira ao alcançar a sua bochecha esquerda. Ele decidiu não usar toda a força que ele tinha, queria que sentisse dor, mas não queria machuca-la ao ponto que chorasse. A sensação da vitória crescendo em seu peito o fez levantar, inclinando o rosto em sua direção. Sua expressão incrédula, o olhando com descrença e lábios afastados. Seu ventre pulsou, sentindo seu corpo ferver perante a situação. Um silêncio desconfortável que faria com que Jeno desejasse viver dentro dele para sempre.
“Foi o que eu pensei”
Os dedos dele deslizaram pelo seu cabelo escuro, fazendo um leve biquinho nos lábios ao olhar uma última vez para o seu rosto, dando de ombros. Os passos barulhentos de seus sapatos de grife batiam contra o azulejo enquanto ele caminhava na direção da saída. Você jamais falaria em voz alta, mas a adrenalina fez algo que você jamais imaginaria: por pouco, você não se desfazeria ali mesmo, nessa posição e situação ridícula. Jeno estava certo, afinal, você agiu como algum tipo de vagabundinha estúpida.
O corpo de Jeno era atlético, bonito, bem marcado e definido. Observa-lo jogar era uma tortura para quase todas as meninas do campus – e não, elas não se importavam nem um pouco com o comportamento duvidosamente misogino que ele apresentava com você. Você nem ao menos poderia culpa-las, como você seria capaz disso?
O uniforme laranja e azul caía perfeitamente no corpo aproximadamente alto de Jeno, sendo o capitão do time de Hockey, era de se esperar que ele mantesse um espírito de liderança muito grande dentro da pista de gelo. Desde que ele assumiu o time, nunca perderam um jogo importante. Além de ótimo atleta, possuía boa fama entre o treinador e os professores da faculdade, inclusive, os mesmos fechavam os olhos para tudo que ele fazia com você. Mas você não foi a primeira, antes de você tiveram Beck Simmons, um menino inglês que se transferiu devido as agressões e Travis Tanaka, um japonês-americano que acabou sendo expulso ao ameaçar expor o comportamento do capitão. Você era a única garota. Diziam por aí que também era a única com que Jeno pegou tão leve.
A única garota. A única garota que Jeno escolheu como sua vítima. A garota que até a noite anterior nunca tinha sofrido nenhuma agressão física direta. Você poderia denuncia-lo. É... Você poderia. Mas por que você não foi? Por que você não vai?
Sentada na terceira fileira da arquibancada, você sabia que ele podia a ver. Andando perfeitamente com seus patins, de forma até admirável. Você podia perceber que finalmente ele havia empurrado o disco preto em direção ao gol do time adversário e com isso, todos gritaram em euforia.
Jeno não era capaz de ver com clareza a roupa que você usava, apenas a trança única e longa que você usava no cabelo. Se perguntou em silêncio se você foi para vê-lo por se sentir ameaçada ou simplesmente, por vontade própria. Torceu internamente para que a segunda opção fosse a mais próxima da realidade.
Em um olhar curioso, você cruzou suas pernas, percebendo quando os dedos dele apontaram em sua direção ao conseguir fazer um ponto. Ele a notou, ele a notava o tempo inteiro, ele queria que você soubesse disso.
As mãos ao redor do seu pescoço, os dentes afundando na pele da sua coxa em uma mordida forte que a marcaria, um tapa bruto que deixasse seu rosto vermelho, marcas roxas ao redor dos seus braços – essas são outras coisas que ele queria fazer com você, deixar claro o quanto ele a desejava. Ele era a porra de um sádico de merda e no fundo, você sabia da sua forma própria estranha de lidar com seu masoquismo. Se você quisesse acabar com tudo aquilo, você teria acabado.
O placar brilhava em cores vermelhas: três a um. O time de Jeno era veloz, competente e claramente, preparado mas por algum motivo, hoje não era um dia de sorte. Como capitão, Jeno deveria ter a sua atenção totalmente focada no disco preto deslizando de taco em taco e nas camisas azuis e laranjas dos seus companheiros de time. Você com sua atenção fixa nele, os lábios levemente abertos, claramente em um transe hesitativo. Jeno não conseguia tirar os olhos de você nem que ele se esforçasse, através disso, a ira dele o possuía cada vez mais.
O som do jogo sendo terminado ecoou no ouvido de todos os presentes. Um Jeno frustrado, quebrando o próprio taco e jogando-o no chão fora percebido pelo próprio time, Yangyang se aproximou, era um chinês transferido que era um dos amigos próximos dele – além de colega de time.
“Você esteve distraído hoje” Ele pontuou, uma das mãos tocando o ombro definido do amigo. “Alguma coisa aconteceu?”
Os olhos de Jeno se viraram em direção ao rosto fino e oval, piscando algumas vezes para deixar que os próprios pensamentos se tornassem mais claros. Ele sentia a pura sensação de raiva e culpa, mas algo dentro dele acendeu.
“Ela” A cabeça dele se virou, você percebeu os olhos dele mesmo de longe de pondo sobre você. “A culpa é dela.”
Yangyang riu. “Como poderia ser ela? Ela sempre foge de você. Assuma que esteve com a cabeça cheia, não vamos ficar putos contigo, cara”
“Tanto faz”
Você quase tropeçou quando teve que passar pelas cadeiras da arquibancada para alcançar a saída, seus olhos não conseguiram evitar de notar todas as meninas bonitas com seus corpos curvilíneos e cabelos bem tratados e brilhantes passando por você, conseguindo a atenção de caras legais e tão atraente quanto elas. Você queria ser como elas, queria conseguir trocar palavras com algum garoto sem ser ignorada, o temor nos olhos deles eram visíveis demais, você era algo pra ser evitado e já havia aceitado muito bem esse fato.
Jeno podia alcançar seus passos, seu corpo era menor e mais fraco, além de lento, algo que ele sempre considerou como uma das suas características mais irritantes. Perseguiu você durante todo o caminho, com metros estabelecendo a distância precisa entre vocês; ele não queria que você o notasse.
A chave girando na fechadura da porta do seu quarto, seu rosto cansado e as pernas doloridas. Você pausou alguns segundos do seu tempo após abrir a porta para prender o cabelo em um rabo de cavalo frouxo no topo da sua cabeça, fechando alguns botões do casaco de lã que estava por cima do cropped. O dormitório era próximo da arena de entretenimento da universidade, menos de vinte minutos, não cansativo para ir andando depois de uma festa no ginásio ou de um jogo cheio de emoções como esse. Você só queria descansar e Jeno só precisa se vingar do que quer que fosse que ele colocou na cabeça.
“Não pense que você consegue se livrar de mim”
Você só queria fechar a porta, vendo que a mão dele foi capaz de empurra-la para que não conseguisse completar a ideia inicial. Você suspirou, quase deixando que as lágrimas rolassem pelos seus olhos cansados. Mordiscou o lábio inferior em nervosismo, deixando que ele abrisse a porta até o final, encarando seu rosto com certa proximidade.
“Eu perdi por sua causa”
“Eu nem pude intervir no jogo. Não tem como...” Você tentou negar, deslizando seus olhos para o corpo suado de Lee. O uniforme azul e laranja ainda estava no corpo dele, o cabelo úmido e algumas veias roxas surgiam em seu pescoço. “Você deveria descansar, temos a semana toda pra que eu seja punida ou algo assim”
Você tentou fechar a porta mas Jeno foi rápido o suficiente ao dar um passo em direção ao seu quarto. Ele mesmo fechou a porta, usando a chave para que se certificasse que estivesse sozinho com você. Você deu alguns passos pra trás, o som do pequeno salto da sua bota ecoando contra o tapete felpudo, tomando cuidado mentalmente para que seu corpo não caísse sobre o chão.
“Você aceita tão facilmente uma punição, sabia?!” Ele pareceu degustar a ideia, os olhos ardendo em fogo, a boca se abrindo num pequeno sorriso. “Você espera isso de mim, não espera? Ser corrigida. É isso que você quer.”
Seus olhos piscaram, seu próprio sangue fervendo ao deslizaram pelas suas veias. Você andou mais um pouco pra trás, encostando suas costas na madeira da mesa de estudos no canto do seu quarto, Jeno sorriu, observando você como uma presa. A cabeça levemente caída para o lado, a língua brincando nos próprios lábios e a mente perdida na ideia do seu corpo se curvando aos poucos a ele. Jeno se sentia perdido toda vez que estava próximo de você, mas de forma curiosa, ele sempre sabia exatamente o que fazer.
“O que você quer dizer?”
Os olhos de Jeno se voltaram pro interior do seu quarto, caçaram algum tipo de objeto, ele não tinha uma ideia inicial ainda mas buscava alguma coisa. Um cinto. Um cinto preto desleixado próximo ao guarda roupa, um cinto visivelmente de couro com detalhes prateados deixado ao lado de alguns sapatos. Ele foi até lá, seus olhos o acompanhando em curiosidade.
O couro sintético foi dobrado, segurado pela ponta para manter a aparência do material. Você engoliu em seco, soltando uma risada nervosa logo depois. O som da sua gargalhada ecoando por todo o quarto, os fios do seu cabelo grudando em seus lábios e rostos e os seus olhos fechados enquanto você o pressionava. Ele com certeza não faria o que quer que você estivesse teorizando.
“Do que você tá rindo?” Jeno se sentiu de certa forma ridicularizado, o rosto com uma expressão desgostosa, os lábios se juntando em desaprovação enquanto a olhava estático. “De que porra você tá rindo?” Ele deu um passo a frente.
Você piscou algumas vezes após abrir seus olhos, deslizou a ponta dos dedos pelo tecido escuro do jeans da sua calça. Você tombou levemente sua cabeça para o lado esquerdo, dando um pequeno sorriso constrangido, evitando o contato visual.
“Você não vai fazer isso” Você afirmou sem tanta convicção, engolindo a própria saliva. “Não é? Você não vai...”
Sua voz começou a diminuir aos poucos, a sensação de impotência diante a situação surgiu de degrau a degrau enquanto você observava Jeno se aproximando de você. Seu coração começou a bater mais rápido e você reparou nas veias azuladas surgindo nas costas da mão dele, devido a força que ele fazia ao segurar o cinto, como se estivesse se preparando.
“Analise bem as suas opções” Ele diz com cautela, sorrindo minimamente. “Ou uma menininha burra como você é incapaz de pensar?”
Você entre-abriu seus lábios em busca de qualquer indício de argumentação, franzindo as sobrancelhas ao sentir uma ponta de vergonha recair sobre si mesma. Moveu a cabeça em um aceno negativo, unindo os lábios em uma linha tênue com algumas lágrimas surgindo no canto dos próprios olhos. O seu choro foi incapaz de se segurar, derramando as lágrimas pelas bochechas inchadas, sentindo-se incapaz de revidar, incapaz de fugir. A sensação era familiar mas se tornou mais desconhecida de acordo com que ela se tornava pior. Depois de tanto tempo sendo perseguida pelo campus, nada a fazia se sentir tão humilhada e incapaz do que agora. Ninguém observando, ninguém tendo o poder de intervir, isso fez com que algo que você quisesse apagar acendesse dentro do seu interior.
Jeno se aproximou, um sorriso terno completamente falso, os olhos brilhando contra a luz amarelada dissimulando uma preocupação jamais vista. Ele era capaz de se tornar extremamente diferente em segundos, escondendo o cinto atrás de suas costas, os ombros definidos e os braços tonificados escondidos por trás de uma camiseta azul marinho fazendo com que você se sentisse intimidada. A dissimulação não fora percebida por você mas ainda assim temerosa, apertou as mãos contra as bordas da mesa de madeira atrás de você buscando retomar a lucidez.
“Me diz, boneca” Ele diz suavemente, o rosto tão próximo do seu, o calor da voz dele batendo contra o seu rosto. “Você sabe pensar?”
Silêncio, seus olhos impregnados no profundo dos castanhos dele. Você se emergiu, desfrutando do temor e da adrenalina mergulhando em suas veias.
“Sim”
“Sim o que?”
A pergunta soou ridícula. Você se sentiu ridícula. Piscou algumas vezes escondendo o próprio rosto do olhar dele, mudando sua atenção para a porta do seu quarto.
“Eu sei pensar” O gosto das suas palavras era amargo, rejeitando o prazer de se manter naquela situação mais perigosa do que antes, mais divertida do que ele imaginou.
“Sabe?” Jeno sorriu, acariciou com o indicador o couro do cinto preso na própria mão. Trouxe de volta para a sua visão o cinto para que brilhasse em frente aos seus olhos, pairando próximo da sua coxa livre, passeando pela sua perna como um carinho. “Boas meninas sabem pensar. Se você é uma menininha inteligente, vai saber me dizer o que eu vou fazer, certo? Você é capaz disso?”
“Não fala assim comigo...” Você pediu, quase implorando em um fio de voz, ousando olhar pra ele mais uma vez antes de desviar novamente o olhar. Jeno já fora grosseiro muitas vezes, as palavras dele já foram mais cruéis do que agora mas você nunca se sentiu tão patética. A falsa simpatia como se explicasse algo para uma criança. Você sentia seu próprio coração pulsar próximo ao seu quadril, acelerado; em desespero.
“Assim como?”
Com a mão livre, Jeno tocou com dois dos próprios dedos o seu queixo – o fez de forma suave, em um pequeno e leve estímulo para que você o encarasse espontaneamente. Ao perceber a sua recusa, apertou seu rosto com certa força, a fazendo o olhar nos olhos novamente. O ardor no fundo do marrom dos olhos pequenos e asiáticos fez com que seu estômago afundasse, o ventre pulsando em um misto de sensações confusas. Você já se sentiu excitada antes, mas era como isso? Era como se você quisesse fugir e implorar ao mesmo tempo? Por fim, a sua cabeça latejava.
“Como se eu fosse burra” Você envergonha-se de si mesma, sentindo como se a qualquer momento ele fosse rir de você; o que ele faz.
O couro do cinto ainda percorre toda a sua pele, ameaçando a qualquer momento marca-la. Você sente seu corpo se arrepiar a cada vez que, lentamente, o cinto desliza em um vai e vem. Sua respiração já se torna irregulada, o silêncio entre vocês dois fazendo com que o contato visual não se quebre. Jeno buscou por muito tempo alguém como você, incapacitado de perceber o próprio desejo em meio ao ódio. Jamais confundiu-se com tanta precisão, todas as palavras humilhantes que ele proferia á você soavam como um pedido desesperador para obter sua atenção em algum tipo de código morse.
No ensino médio, você lia coisas parecidas com isso em livros de romance teen: garotos ricos bancados por seus pais fúteis e arrogantes, destratando a menina pobre e desajeitada que eles desprezavam até que uma atração surgisse. Uma provocaçãozinha aqui, outra ali, até que uma cena romântica acontecesse. Mas nenhuma dessas cenas envolvia uma garota tão vulnerável a mercê de um cinto capaz de machuca-la. Soava melhor, dando um gosto adocicado na sua língua. Percebeu por algum motivo como Jeno era capaz de ser atraente quando irritado, dissimulado, imponente. Suas pernas tornaram-se bambas, queria, por algum motivo, que ele batesse em você. Que o cinto fosse contra a sua pele, que ao queimar sua pele ele cuspisse em seu rosto.
“Você” Ele sente o gosto da sua boca ao deslizar a própria língua pelo seu lábio inferior, degustando do seu temor, mesmo que a tensão os prendesse ali. “É uma menininha burra.” Sem pensar duas vezes, o barulho do cinto ecoa pelo quarto, queimando contra a pele bronzeada da sua coxa, marcando-a de vermelho. “Incapaz de servir pra qualquer coisa.” Outra vez. “Me fazendo perder o jogo mais importante do período�� Mais uma, com mais força e agressividade do que as anteriores.
Um gemido baixo escapou dos seus lábios, pequenas gotas transparentes escorrendo do canto dos seus olhos, seus cílios úmidos e a pontinha do nariz avermelhado. Jeno sentiu a satisfação crescer no próprio peito. Destruir você parecia a única opção possível.
“Jeno...” Você pediu, a voz trêmula e as pernas buscando uma maneira de manterem-se em pé. “Eu não tenho culpa...”
“Talvez você não tenha mesmo” Afasta o cinto da sua perna, observando brevemente porém com atenção as marcas causadas em sua coxa, com pequenos filetes de sangue se formando. Aproximou o couro do seu rosto, deslizando de forma delicada, admirando a expressão de pavor ao insinuar machuca-la ali. Uma marca visível e definitiva do poder dele sobre você. “O que importa? Eu perdi mesmo assim”
Você soltou todo o ar que prendeu em seus pulmões, com a respiração desregulada e o coração acelerado, tocou delicadamente o pulso de Jeno. Os olhos dele se puseram em sua movimentação, deixando que o cinto caísse do seu rosto para o lado do seu corpo.
“Você vai se sentir melhor se descontar em mim?” Sua voz trêmula o questionou de forma afetada. Uma troca de olhares persistente e insinuante, fazendo com que a veia no pescoço de Jeno pulsasse. “Então, pode fazer o que quiser”
Com seu corpo sendo virado repentina e rapidamente, Jeno a curvou em direção a mesa, a mão espalmada em suas costas enquanto a outra empurrava a calça jeans pra fora do seu corpo. O barulho do zíper foi ouvido, sua mente incapacitada de assimilar tudo de uma vez, levando um pequeno susto ao ter o joelho de Jeno separando as suas pernas com certa agressividade.
“Não quero ouvir sua voz” Ele avisa entre dentes, as duas mãos apertando sua cintura enquanto trincava os dentes. “Tô cansado pra caralho dela” A cabeça tombada pra trás com os olhos fechados quando cada centímetro se afundou em seu interior. Você soltou um gemido afetado, surpresa demais o preenchimento.
Tentou se desvincular dele, sussurrando para que ele parasse, tentando se afastar da mesa. Tentativas inúteis contra as mãos que sem esforços te empurravam em direção a mesa novamente, enterrando cada vez mais fundo o próprio pau dentro de você.
“Eu disse pra ficar quieta” Ele grita, enrolando os fios do seu cabelo na mão esquerda, o puxando até que seu corpo se juntasse ao dele; costas junto do peitoral, calça enrolada nos joelhos atrapalhando sua movimentação. “Garotas inteligentes aceitam as coisas que recebem. Você não era uma menina inteligente?”
Você estava presa no dormitório masculino, ajoelhada sobre um tapete felpudo enquanto as mãos grandes e brutas de Jeno empurravam seu rosto contra o próprio quadril, sua boca se ajustando ao pau dele, tentando controlar os engasgos.
Todos os papéis rabiscados e amassados sobre o chão, cheios de respostas erradas para as provas de uma das matérias de cálculo dele. Uma espécie de punição caindo sobre você.
Jeno suspirou, tombando a cabeça contra o estofado de sua cadeira gamer.
“Inútil, não consegue fazer nem o que eu te mandei” Ele diz suavemente em contraste com as palavras, deslizando os dedos pelo seu rosto.
Sua língua rodeava toda a circunferência de seu membro, os olhinhos piscando tentando afastar as lágrimas, ora focando em chupar apenas a glande, ora se desafiando a encostar a ponta do nariz na virilha bem depilada. A expressão satisfeita brilhava no rosto asiático e bem demarcado, satisfeito em sua posição.
“Desde que eu te vi pela primeira vez, eu sabia como tratar uma coisinha como você. Putinhas precisam ser postas em seu lugar, certo, princesa?”
Você concorda, sentindo o seu coração pulsar tão rapidamente em conjunto com a dor causada em seu clitóris devido a falta de contato. Jeno suspira uma última vez, perdendo a paciência com suas tentativas falhas de o engolir por inteiro, logo envolvendo os dedos em seu cabelo de forma desajustada, puxando sua cabeça pra trás, a afastando.
“Mas não achei que você seria tão estúpida” Ele diz sem paciência, a mandíbula travada. “Acho que essa cadelinha precisa ser treinada mais um pouco. Abre mais a boca e prende a respiração”
Você não se lembra muito bem como caiu no chão, causando esse ralado em sua bochecha, alguma coisa gritava em um empurrão de Jeno Lee mas você decidiu que era melhor se levantar do chão do que retrucar alguma coisa. Sua bolsa caída a sua frente logo foi resgatada por um par de mãos bonitas, seus olhos acompanharam o movimento delas, chegando mais perto e oferecendo a bolsa ao deixá-la próxima do seu rosto. Você elevou o olhar, um menino bonito de olhos adoráveis encarava você. Com lábios rosados e finos, olhos grandes e um cabelo escuro, o menino sorriu ao captar sua atenção; ele pareceu analisá-la de volta.
“Você tá bem?” O coreano dele soava diferente, muito bom mas ainda assim não nativo. Você concordou com um aceno, batendo suas mãos uma contra a outra e se levando ao aceitar segurar a mão desocupada do rapaz.
“Eu diria que sim” Você sorri levemente envergonhada, não tendo coragem de manter qualquer tipo de contato visual após recuperar sua bolsa, a cruzando em seu corpo. “Obrigada. É a primeira vez que alguém faz uma boa ação pra mim nesse campus”
“Ei! Isso é sério?” Ele parece desapontado, franzindo a testa e aproximando as sobrancelhas uma da outras. “Parece que as pessoas desconhecem a educação hoje em dia, certo?”
Você percebeu assim que ele começou a andar próximo a você que ele não era um veterano, muito menos alguém que começou o ano no mesmo semestre que você. Definitivamente, esse tipo de coisas não aconteciam desde que você foi premiada como a vítima favorita de Jeno Lee.
Mark Lee. Canadense. Recém transferido. Cada informação que ele te deu em uma conversa de meia hora fixaram com facilidade na sua mente, ele possuía uma gentileza sútil mas visivelmente presente, e atraente. Mark era claramente um rapaz atraente com um sorriso bonito, uma animação carismática e expressões em inglês bem características. E pelo pouco conhecimento de linguagem corporal que Jeno possuía, o menino de cabelo escuro estava claramente atraído por você.
Ele estava longe, não tão longe pra não observá-la e não tão perto para ouvi-la. Seu corpo escondido por trás de um vestido vermelho vinho com margaridas brancas estampadas, em conjunto de uma jaqueta jeans escura e um tênis all star preto de cano médio, ainda era muito bonito. Seu cabelo preso em um rabo de cavalo bagunçado com alguns fios de cabelo soltos faziam com que seu rosto angelical destacasse as bochechas vermelhas e machucadas. Jeno era capaz de perceber uma coloração vermelha escura descendo por sua pele, Mark foi mais rápido, usando o polegar para impedir que escorresse mais, recebendo um sorriso como resposta. Jeno não andava mais, parado, apertando a alça da mochila estilo carteiro que cruzava seu corpo, os olhando com os lábios juntos em uma linha tênue. A regra era clara: nenhum dos rapazes do campus poderiam ter qualquer interação romântica com você, ou melhor, nenhuma interação.
“Doeu?" Mark perguntou em uma voz suave, limpando o polegar na calça jeans, fazendo uma careta. “Espero que não tenha te machucado”
“Não! Está tudo bem, mesmo.”
Mark parou em silêncio, hesitando por alguns segundos. Você estava ansiosa, o coração batendo rapidamente no peito. Tanto tempo, tanto tempo desde que obtinha atenção, desde que alguém falava de maneira tão descontraída com você. Você podia sentir suas pernas tremerem.
“Você tem namorado?” Ele perguntou, por fim, soando nervoso. Uma das sobrancelhas se arqueando em meio a uma voz que afinava conforme a frase continuava.
“Isso não te interessa nem um pouco” A voz claramente afetada de Jeno Lee soou próxima ao seu ouvido, um dos braços dele envolvendo seus ombros, a puxando pra tão próxima do corpo dele que parecia que você estava sendo esmagada.
Seus olhos quase saltaram da órbita, buscando de alguma forma se afastar, sendo impedida pela força que ele fez ao beliscar seu braço. Ele não a poupou nenhum pouco, a marca das unhas dele bem no fundo da sua derme, fazendo com que você apertasse bem os olhos ao tentar controlar um gemido.
“Se eu fosse você, eu sairia agora”
“Você não foi o garoto que a empurrou?" Mark Lee dá um passo a frente, as mãos dentro dos bolsos frontais da sua calça jeans, encarando-o sem qualquer tipo de temor.
Jeno solta algum tipo de risada, coçando levemente a ponta do nariz com os dedos, parecendo incrédulo com a ousadia notória do novato. Você se afastou de Jeno, sendo puxada por sua mão novamente, se apertando ao seu redor como se estivesse buscando a marcação de um território.
“Não conhece as regras?” A voz de Jeno pareceu debochar da situação. Seus ombros se encolheram em vergonha, sentindo-se afetada pela situação que viria a seguir –o único cara que tratou você bem no campus inteiro... “Homens não falam com ela, muito menos pra serem bonzinhos”
“Desculpe?” A testa de Mark se enrugou em confusão, a voz meio inacreditada pelo que ouvia.
“Primeira regra a se seguir nesse campus é não cruzar o caminho dessa garota se não quiser nenhum problema”
“Não sabia que ela tinha um namorado...” Mark se afasta, colocando as mãos em rendição com um sorriso sem graça, demonstrando constrangimento. “Foi mal!”
Você empurra o braço de Jeno do seu redor de maneira abrupta, dando um passo a frente e suspirando em hesitação antes de abrir a boca para soltar os próprios pensamentos.
“E eu não tenho!”
Você gemeu quando os lábios de Jeno entraram em contato com a pele quente do seu pescoço, deixando rastros de beijos e mordidas por todo o local. A sala do zelador escondida entre um dos corredores escuros do térreo abrigava com dificuldade os seus dois corpos. Sua bochecha pressionada contra a parede gélida, seus pulsos presos em suas costas, sendo segurados por uma das mãos fortes do jogador de hockey.
“Por favor...” Você solta com dificuldade, sentindo seu rosto latejar em ardência e seu ventre pulsar. “Jeno” Você o chama por uma última vez.
Os olhos vorazes focam em você, virando levemente o rosto para observa-la, alguns fios de cabelo escuro caindo pela pequena parte visível da sua face, fazendo com que um sorriso vitorioso surgisse no rosto de Jeno. O aperto dele ao redor dos seus pulsos aumenta, dessa vez ele usa o joelho para separar mais as suas pernas com o vestido embolado em sua cintura – apenas a sua calcinha delicada e branca visível em conjunto com a sua pele em meio a uma sala minúscula e mal iluminada.
“Mark Lee...” Ele degusta o nome com certo desprezo, soltando um risinho nasal. “Que tipo de idiota ajudaria uma vadiazinha como você, boneca?”
Você geme, sentindo seu corpo ser empurrado com mais força contra a parede. O joelho de Jeno pressiona contra a mancha molhada em sua calcinha, fazendo com que você tentasse de alguma forma fechar as próprias pernas. Como resposta, um tapa estalado e pesado é depositado em sua nádega direita.
“Fica quietinha, porra!” Ele grunhe, abrindo o próprio zíper com certa dificuldade devido o uso de apenas uma mão. A calça desliza pelas coxas, a boxer apertada demais quase suspira em alívio ao ter a ereção posta pra fora, batendo de forma bruta contra sua bunda. “Mas eu não o culpo, sabe? Uma menina tão indefesa... Com certeza ele queria tirar alguma casquinha, eu faria o mesmo.”
Sua calcinha é facilmente rasgada. Seus lábios se abrem e seus olhos se fecham fortemente com a sensação que o pau de Jeno a causa ao entrar com surpresa em sua buceta. Você contorce as próprias mãos, apertando as unhas contra a palma da mão, soltando um gemido contido, desesperado, aliviado.
“Não... Meu Deus.” Você suspira.
“Eu gosto desse jeitinho, sabia? Quando você luta pra vir e mesmo assim me aceita como uma putinha” Ele sussurra próximo a sua orelha, os lábios deslizando pela sua nuca. “Gosto de me aproveitar de garotinhas como você. Pede pra eu parar... Não é o que você quer?”
“Mais fundo!” Você quase comanda de forma autoritária, tendo mais um tapa desferido brutalmente contra sua pele.
“Fala direitinho comigo” Ele avisa de forma arrastada, empurrando o próprio quadril contra o seu corpo, afundando cada vez mais em seu interior. A mão livre se enrolando no seu cabelo.
Você mexe a cabeça em confirmação, empurrando seu próprio corpo contra o dele tentando diminuir qualquer espaço entre vocês dois, se quer se isso ainda fosse possível. Um sorriso surgiu aos lábios de Jeno, fazendo com que ele puxasse seu cabelo, trazendo o seu corpo pra trás apenas para avistar a vermelhidão em uma parte do seu rosto antes de empurra-lo novamente contra a parede, ouvindo um gemido doloroso saindo dos seus lábios.
“Boa garota.”
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china-blue · 8 months
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Matilde Campilho, Jóquei, Tinta da China
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o-druida-ebrio · 2 months
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Pedro Mexia, POEMAS REUNIDOS, edição Tinta da China
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thedeadleafs · 3 months
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Postcard, Pátria, 1910s
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Scanned from the book "Mais Postais da Primeira República", by António Ventura, Edições Tinta da China.
Advertisement to newspaper Pátria, showing a nurse and a Portuguese soldier.
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subnitida · 1 year
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Ana Hatherly, Estudo sobre um tema de Füssli (the nightmare), 1973, tinta-da-china, lápis de cera e aquarela sobre papel.
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lightninrods · 8 months
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Horror Vacui,
substantivo
horror va.cui
:horror ao vazio
:aversão a espaços em branco no desenho
HORROR VACUI é uma exposição de trabalhos a tinta-da-china sobre papel realizados entre 2014 e 2023 por Rodolfo Mariano.
“Dentro deste caixão vão todos os sonhos do mundo...”
Maria Luíza, in Contos de Vomitória
A inauguração é às 18h, dia 1 Fevereiro. Apareçam!
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sobreiromecanico · 7 months
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No correio (16)
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Não é a primeira vez que compro um livro pela capa - e este Como sobreviver depois da morte, de André Canhoto Costa, tem uma capa absolutamente incrível da autoria da ilustradora Lia Ferreira (vejam a página dela, que vale muito a pena). Digo mesmo mais: não me recordo de uma edição portuguesa com uma capa tão boa como esta. Com bom grafismo, sim: tanto a Tinta-da-China como a e-Primatur fazem excelentes capas. Mas com uma boa ilustração, a anos-luz das stock photos que se banalizaram há uns anos?
Enfim, tive o impulso de comprar o livro pela sua belíssima capa, e a sinopse convenceu-me: não só não é todos os dias que encontro livros portuguesas com capas deste calibre, como também não é todos os dias que encontro escritores portugueses a entrar na literatura fantástica. Há muito (demasiado) tempo que não leio um livro em português, pelo que estou especialmente curioso.
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amor-barato · 7 months
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Mercedes passou as últimas duas horas no escritório. Está sob a luz verde de um candeeiro, daqueles de barco ou biblioteca, e escreve finalmente uma carta. Há anos que não dá notícias a Rodolfo. Desta vez é que disse tudo. Contou o que se passou na despedida e por que é que ela tinha que existir, explicou o que sucedeu depois, para onde se mudou, o que come agora, de que maneira se protege do frio, que línguas fala, como se desvia do perigo. Tudo. Ao fim de duas horas, já de pulso entorpecido, pousa a caneta. Levanta os olhos para lá do verde escuro e fica quieta. Depois leva as duas mãos à boca e sopra nelas, não para dar boa sorte ao remate mas só mesmo para se aquecer. Faz frio em fevereiro. Espreguiça-se. Levanta o corpo da cadeira e empurra devagar a mesa para dar espaço à retirada. Nesse movimento, que é mínimo, a mesa treme e faz verter o copo cheio de nanquim que Mercedes usara antes para desenhar. A tinta da china escorre sobre a mesa inteira, e apanha no derrame a maior parte do papel de carta. Mercedes sente pena. Amanhã — pensa — há de limpar a mancha preta na madeira, e deitara fora tudo o que ficou inutilizado. Dirige-se para a porta, apaga a luz e sai do escritório.
Matilde Campilho (Flecha)
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aureastenebrae · 1 year
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© mário botas, o milagre de nossa senhora da nazaré, tinta-da-china e aguarela sobre papel, 1981-82. © museu dr. joaquim manso — museu da nazaré
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almasmoons · 11 months
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Guardian Angel, Guide Posts, Victo Ngai, 2017
Obra creada para ilustrar una historia publicada para la revista Guide Posts, encargo de Stephen Wilder. La artista suele trabajar como ilustradora de distintas empresas como Apple, Pinot Noir y American Express.
Puede decirse que la imagen es de temática religiosa. La obra narra la historia de una mujer viviendo como refugiada durante la segunda guerra mundial. Ella iba de regreso a casa después de una salida con amigos cuando, al bajarse de la estación de trenes una recia tormenta empezó a caer. Conociendo todos los peligros a los que iba a enfrentarse durante su larga caminada, pensó que no sería capaz de llegar a salvo a casa y elevó una plegaria pidiendo protección. Es ahí cuando ella notó una luz en el cielo que guiaba su camino en medio de la tormenta. Ella llegó a su casa totalmente seca y tibia luego de aquella experiencia. 
En la historia, la dama cuenta cómo se sentía tibia como en un día de verano, aquella frase es representada entonces por los colores cálidos al centro de la imagen, como si el ángel le guiará calmadamente hacia un lugar en calma absoluta mientras él entonces se encarga de mantener alejado todo peligro que aparezca como consecuencia de la tormenta. 
Los trazos de la artista están cargados de dinamismo y fluidez, llenos de líneas curvas y alto contraste entre las figuras. En sus obras, Victo suele usar texturas que asemejan a las de la acuarela, pinceladas secas que asemejan a las hechas con pinceles de bambú y tinta china.  Los bordes de las figuras están trazados con tonos dorados, un elemento característico en técnicas de porcelana asiática como el Kintsugi.
La obra tiene una composición vertical, estando los elementos principales ubicados al centro. Ambas figuras, tanto la del personaje principal como el ángel guardián, se aprecian de espaldas y miran hacia el frente. La posición de ambos, ligeramente inclinados con los brazos abiertos, da una sensación de movimiento a la imagen. Las líneas rectas que se reparten de forma asimétrica en toda la composición asemejan rayos y tormentas, dando una sensación de caos y urgencia a la obra.
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momo-de-avis · 2 years
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do you happen to know any books about society in iberia before al-andalus?
there's this collection of tinta da china but its in portuguese, idk any other tbh, or at least, I can't remember right now: https://tintadachina.pt/produto/929-portugal-uma-retrospectiva/
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A ONU PODE SER MUITAS COISAS, MENOS DEUS.
Quem ainda duvida das escrituras profetizadas por João Evangelista ou nos primeiros capítulos de Romanos, que a sociedade seria devastada pelo Dilúvio de Fogo, talvez não dê mais tempo de procurar mudar a forma de pensamento.
É uma pena a humanidade ter tomado um rumo como o que estamos prestes a presenciar. E é verdade que o homem tem responsabilidade por ter que passar pelas mudanças que marcarão o tempo da Terra como um período terrível. Mas a pintura dessa obra que estão divulgando para o mundo, usa uma tinta que nunca vai secar. Quem a pintou, não deixará ninguém chegar perto porque se tocar na tinta, vai borrar, se molhar, a tinta escorrerá e todos descobrirão que a tela tem uma pintura antiga que conta a verdadeira história de todos os acontecimentos.
Tem um ditado que diz para quem deseja ter o poder sobre as pessoa. É só impor o medo. E sentimos um gostinho do que o medo pode fazer com o mundo, quando inventaram um gripe mais forte que as outras. Quantos perderam a vida? Os noticiários da grande mídia - o tal consórcio, por três anos só falou sobre a pandemia. Já naquela época, com um pouco de discernimento e um aparelho com internet na mão, você encontrava muitas informações que não sustentavam o que era imposto a todos. Foi o motivo para controlarem a informação na rede. E se ainda não perceberam, aquelas conspirações contra o sistema, nunca foram teorias, hoje, a NOM está impondo sua agenda para dominar o planeta. Talvez, não esperavam a Rússia e a China se opor.
"Fiquem com Medo", deveria ser chamado o relatório apresentado ontem pelo IPCC. Em parte, o relatório está dizendo a verdade sobre os efeitos atuais que a natureza sofre. Qualquer um sabe que o planeta está se transformando. O tempo para isso já era conhecido.
O homem, jamais poderia ser o responsável em provocar mudanças, como por exemplo, a separação de parte de terras da África, ou a grande fratura que existe na Califórnia. Quem leu os posts que estão nessa página, sabe que as radiações vindas do cosmos, principalmente os ventos solares, modifica o nosso campo magnético. E por essa razão, haverá uma inversão dos polos magnéticos da Terra.
A radiação está afetando a atmosfera na superfície da Terra. E não é de hoje isso. Em décadas que o homem controla isso. Por isso, hoje, a ciência confirma que as mudanças climáticas do planeta são uma realidade.
Aqui no Brasil, o tema dos Terremotos que sacode o Oriente Médio, foram muito bem explorado pela mídia internacional. Esperavam um grande evento assim, para impor novamente o seu discurso de que a sociedade precisa tomar providência para evitar o que vai acontecer nos próximos 30 anos. A ONU tem a resposta para EVITAR?
Eles querem que você tenha essa crença de que a ONU, com os seus oligarcas bilionários, precisa dominar o planeta para poder salvar a Terra. Mas perceberam que duas das 5 maiores potências do planeta, com poder de veto no Conselho, estão contra essa agenda?
O mundo está na transição planetária. Eles estão desesperados porque vibram nafrequência dos que serão expulsos. E o planeta vai tomar um novo rumo no futuro próximo, onde a VERDADE, O AMOR E A VIRTUDE, serão a base de valor para os que estiverem evoluindo. Tudo isso foi previsto acontecer e a humanidade teve a chance de evitar passar pelos acontecimentos que estamos vivendo. 2000 anos era tempo suficiente para recuperar o suficiente para permanecer no planeta. Porém, usaram o nome Daquele que originou todas as coisas, justificando guerras e as mais abomináveis ações, desviando as pessoas do caminho.
Mas há uma parcela que está encarnada e vai resistir nessa condição, pois, quando passar todas essas coisas, será confirmado o início dessa nova Era, prevista pelos profetas, tempos onde um leão é uma criança estarão juntas e o leão não atacará a criança.
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colaherrerar · 22 days
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Bueno gente respecto a esa radiografía
No gente
No tengo el dólar chiquito
Eso está más que obvio 🤣🤣🤣
El dólar no significa chiquito 🤣🤌🏻
Entraba en Victoria y Gonzalez en las cortinas resfaladizas de China
Para ser el dólar oficial TENÍA QUE SER ASÍ DE GRANDE DE REDONDO CON EL FONDO NEGRO
Lo que está adentro está cortado de no hay nada adentro
está el fondo negro
El Gonzalez me fue mostrando en Japón con cosas como diseños en lácteos o comidas para que me diera cuenta que chiquito es lo diminutivo ratita de NO HAY RATITA subo todo y subí todo
entonces que es lo que es
una tomada de pelo del herrerar 14
El Gonzalez creía que yo lo tenía chiquito pero si me culiaba por el culo
Y me abrió otro abajo
Me culiaba por el del medio
yo me hize el chequeo en Victoria y Gonzalez
Pero bueno quería yo hacerlo dólar exhuberante como mis siliconas en el culo
y las 2 cosas las tengo
Ahora no tengo dudas de lo siento y me meto cualquier cagada de está todo abierto
Tengo entrada por todos lados
Y la Julia Rivas lo sabe
Se abrió el ano al todo cuando se despegó
Tenía las piernas sujetadas con el pantalón
Está con luz y todo
Encima se ve arrugado por el contorno y colorado
Le cuelga la pielsita y desmolido al costado del contorno
Se me ve pomposo porque es así
Yo no miento
Gané de verdad
Por eso es SÚPER necesario el 2025 para mi última estrellita
Tengo cortado todos los tejidos del ano está la pulpita de arriba colgando es el rededor negro por fondo negro
El pompeo no es el mismo color que el de la pierna encima está inflado de parece un colchón el alrededor por adentro de ese lado
Van a empezar a difamar pero es imposible difamar eso porque no sólo en esa radiografía si no que es que en todos los videos se me vió de que lo tengo comido de abierto y roto porque así lo tengo
Hay rajaduras y el pomponeo
Fui lo más sutil de esconderla pero porque tiene EL CÍRCULO negro de la profundidad del fondo negro
y eso quería enseñar
No se puede hacer un círculo negro porque sí
Eso no puede ser tinta si es negro de roto
Tengo un arbitraje ENTERO DEL QUE ME DUELE Y ME MOLESTA Y POR ESO CAMINO CHUECA Y FRUNCIDA DE DESVIADA
No es fácil llevar esto que tengo abajo de abierto y es el arbitraje de la rajadura prosti del dean silencio de me da impresión hasta la resistencia del subvivencia
Y ese círculo negro está todo abierto se me abrió todo
Digo esto porque van a difamar de ya no saben que van a inventar por la cámara de la imaginación de que la gente me difama a según la difamación de lo que se imaginan
La gente imagina mucho
La gente se imagina que hay cosas adentro y es a según lo que la gente imagina con el pompeo y ese retraso es de la cadena herrerar
porque el retraso de la imaginación viene de los retrasados como el Bauti Herrera
No podes ponerte a imaginar cosas
Se vió bien
No tiene nada adentro
No se puede distorsionar eso
Por eso podrían tomarme el pelo como me lo tomaron con lo que subió la herrerona con las medidas de la cadena herrerar de no eran mis medidas de se notó que me estaba re tomando el pelo
Me las hizo hasta más chiquitas que las de mi radiografía del 2019
Y están siempre difamándome
No pueden difamar a una tipa así esos 2 con lo que filtré
No es darme la razón
Es ACEPTAR LA REALIDAD
Es más que obvio que eso está abierto porque es así
Lo peor que podes hacer es difamar algo por no querer aceptar
Las medidas del mono apestoso ese es vieron que no encajó en NADA PERO EN NADA
Es una tomada de pelo de siempre las mismas personas
En el norte ya tengo un problemon de no saben en el quilombo que me e metido en el VILLANCICONISMO
y yo no miento soy el santo 3 de voy por escalas porque la gente es muy retrasada de yo pienso que me toman el pelo porque se nota que lo hacen apropósito para decir A bueno se lo vamos a achicar a este tamaño
Y nada que ver
Yo e visto las historias del mono y lo e dejado porque A NADA PERO A NA DA que ver de es una re contra tomada de pelo
Quedó hasta la raíz colgando ya muy arriba de lo fondo negro
Todavía no ligan
Recuerden que nace 2025
Esto es para que en el 2025 digan A
era verdad
Porque VAMOS A GANAR CON LA JULIA RIVAS como HOY
Esa radiografía de la del 30 con la Julia Rivas fue la radiografía de lo que yo le mostré a la Julia Rivas y fue eso
Asique no se puede distorcionar algo así
Para que la Julia Rivas me lo haiga expuesto salvándome de la soga sexual es YO NO ME MATO
Yo no tengo porque matarme de nada
El que se mata de mentiroso es el Celepito Coreo
De lejos de cerca y se ve
Están jugando con la imaginación del pomponeo 9 del malvadamente ingles
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o-druida-ebrio · 8 months
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Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen [Porto, 1919- Lisboa, 2014]
["Livro Sexto" (1962). Obra poética, ed. Tinta da China)
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elcitigre2021 · 23 days
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A razão pela qual todos os antigos usavam cobre.
Na antiga India (1000AC), o cobre foi usado como medicamento holístico na ciência do Ayurveda, para medicamentos cirúrgicos e outro equipamento médico. Os antigos Egípcios (2400AC) usavam o cobre para esterilizar feridas e beber água. Á medida que o tempo foi passando, utilizavam-no para as dores de cabeça, queimaduras e para a coceira. Hipócrates (400AC) usou o cobre para curar úlceras das pernas associadas com veias varicosas. Os antigos Aztecas utilizaram-no para curar gargantas doridas, gargarejando com misturas de cobre.
A história do Cobre Evidências arqueológicas indicam que o cobre era utilizado, há mais de 10.000 anos, na Ásia Ocidental. Durante o período Calcolítico, as sociedades descobriram como extrair e utilizar o cobre para produzir ornamentos e acessórios. Entre o 3º e o 4º Milênio a.C., o cobre era ativamente extraído da região de Huelva, na Espanha. Por volta de 2.500 a.C., a descoberta de propriedades úteis das ligas de cobre/estanho levou à Era do Bronze.
Foram encontrados documentos que mostram que o Vale de Timna, em Israel, fornecia cobre aos Faraós. Papiros do Egito Antigo revelam que o cobre era utilizado para tratar infecções e esterilizar a água. A ilha de Chipre ficou conhecida por fornecer a grande maioria do cobre utilizado pelos antigos impérios da Fenícia, Grécia e Roma.
Os gregos dos tempos de Aristóteles já eram familiarizados com o latão, mas só a partir do Império Romano de Augusto que o latão passou a ser utilizado de forma abundante. Na América do Sul, as civilizações Maia Pré-Colombiana, Asteca e Inca exploraram o cobre, assim como o ouro e a prata. Durante a Idade Média, o cobre e o bronze floresceram na China, na Índia e no Japão.
Como o mais importante elemento na história das civilizações, o cobre foi o primeiro metal minerado e manufaturado pelo homem, pois estava disponível em grandes quantidades e praticamente se encontrava na superfície do solo para extração. Além do mais, foi descoberto que o metal era apropriado para a produção de armas, ferramentas, objetos de arte e ornamentos.
A descoberta do processo necessário para extrair cobre a partir de seu minério foi um evento muito importante em nossa história, que deu início à metalurgia e preparou o terreno para o desenvolvimento de nossas grandes indústrias.
As descobertas e invenções feitas por Ampère, Faraday e Ohm, ao final dos séculos 18 e 19, impulsionaram o cobre para uma nova era. Demonstrando excelente condutibilidade elétrica e propriedades que favorecem a troca de calor, o cobre representou um papel fundamental no desenvolvimento da Revolução Industrial.
Curiosidades sobre a história do cobre: Um dos famosos pergaminhos do Morto, encontrado em Israel, é feito de cobre ao invés de pele de animal. O pergaminho contém pistas para um tesouro ainda não descoberto; Arqueólogos recuperaram um pedaço da tubulação da pirâmide de Quéops, no Egito. Após 5.000 anos, os tubos de cobre ainda estavam em condições de uso; No museu da Universidade da Pensilvânia, existe uma frigideira de cobre com mais de 50 séculos de existência; Quando Colombo viajou para as Américas, seus navios (Santa Maria, Pinta e Nina) possuíam camadas de cobre abaixo da linha da água. Essas camadas permitiam uma maior vida útil para o casco e protegiam contra cracas e outros tipos de bioincrustação. Atualmente, a maioria das embarcações utiliza uma tinta à base de cobre para a proteção do casco.
Propriedades físicas do cobre: - Maleabilidade e Ductilidade; - Excelente condutor elétrico; - Excelentes características de liga; - Não Magnético; - Nutriente essencial para a vida; - Resistente à Corrosão; - Boa Usinabilidade, quando ligado a outros elementos; - Conformabilidade a frio e a quente; - Soldabilidade; - Excelentes propriedades de troca de calor; - Durabilidade; - Reciclável.
Formatos do cobre O cobre é enviado aos fabricantes, na maioria dos casos, como cátodo, billet, cake ou lingote.
Por meio de processos mecânicos de extrusão, trefilação, laminação, fusão ou então por eletrólise ou atomização, os fabricantes podem produzir fios, vergalhões, tubos, laminados, buchas, granalhas e diversos outros formatos. Esses materiais semielaborados de cobre ou de ligas de cobre são enviados para fabricantes de manufaturados, onde serão utilizados na confecção de produtos designados a atender às necessidades da sociedade.
Ligas de Cobre Atualmente, mais de 400 ligas de cobre são utilizadas no mundo todo; O Latão é basicamente uma liga de cobre e zinco; O Bronze é basicamente uma liga de cobre e estanho; Cuproníquel é basicamente uma liga de cobre e níquel, muito importante para a manufatura moderna. A importância do cobre no século 20 cresceu devido à facilidade com que se liga aos outros metais. Estanho e zinco sempre foram os principais elementos de liga, mas, hoje existem muitos outros, como o alumínio, manganês, chumbo, níquel, etc., que formam ligas com propriedades físicas e mecânicas especiais.
A importância do cobre para a saúde O cobre é um nutriente essencial para o organismo, sendo necessária a ingestão de 1 a 3 miligramas ao dia para a manutenção de uma dieta saudável. Sua falta pode causar doenças como a anemia profunda e problemas cardiovasculares.
É possível ingerir o cobre por meio de uma grande variedade de alimentos frescos e pela água potável, sendo 2 miligramas de cobre por litro de água a quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Além disso, o cobre possui ação bactericida e sua utilização nas tubulações diminui, de forma notável, a quantidade de bactérias carregadas pela água, propriedade não encontrada em outros materiais.
Por estas razões, o cobre é utilizado nas mais diversas instalações hidráulicas, como residenciais, hospitalares e escolares, sendo recomendado para a condução de água fria, quente e sistemas de aquecimento solar. Fonte
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