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pirapopnoticias · 1 year
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ambientalmercantil · 3 months
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ocombatente · 3 months
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Sistema Agroflorestal promove redução de efeitos da seca na Amazônia
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O plantio de espécies nativas, no Sistema Agroflorestal (SAF), pelas comunidades na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, no estado do Amazonas, minimizou os efeitos da seca severa do ano passado para as famílias da região. Além disso, o projeto que promoveu esse plantio, do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), propiciou geração de renda diversificada para a população local. Somente neste ano, após o início das chuvas na região, comunidades que vivem na reserva promoveram o plantio de seis mil mudas de 19 espécies nativas, no mês de março. Sob orientação técnica do Idesam, a iniciativa ocorre no contexto de mitigação da crise climática dentro de um projeto de compensação de emissão de carbono. “A gente planta espécies florestais, que são as madeireiras de grande porte, que têm maior potencial de sequestro de carbono, e também espécies frutíferas, como o cacau, a graviola, o cupuaçu e palmeiras, como açaí e a pupunha. Nesse arranjo de plantio, no longo prazo, aquela família vai ter uma área super produtiva”, disse a engenheira florestal do Idesam, Isys Nathyally de Lima Silva. O modelo de agrofloresta, que combina espécies diversas, já era implementado no local desde 2010, no contexto do projeto, muito antes da seca do ano passado. E essa diversidade ajudou as comunidades a manterem uma produção para sobrevivência no período, enfatizou a engenheira. “Esse plantio, no cenário de seca, ajuda a garantir segurança alimentar para as famílias. Mesmo com árvores que foram afetadas, porque a seca foi muito forte, ainda assim fez a diferença. A gente tem relatos das pessoas falando ‘ainda bem que tem esse SAF aqui”, disse. “As árvores não produziram tanto quanto de costume, mas ainda assim as famílias tiveram um alimento a mais. Porque a locomoção deles também foi muito afetada. Quem estacionava a canoa ali na porta de casa passou a ter que andar um quilômetro, dois quilômetros para conseguir acessar o rio. E aí ficou muito limitado o acesso aos alimentos e tudo mais. É muito bom também que a gente contribuiu dessa forma”, explicou a engenheira florestal. Na capital amazonense, a seca foi a pior registrada em 121 anos, com o Rio Negro registrando o menor nível desde 1902, quando começaram as medições do volume do rio. A reserva Uatumã fica a 330 quilômetros a nordeste de Manaus, nos municípios de São Sebastião Uatumã e Itapiranga. Com objetivo de manter o equilíbrio ecológico, a produção de alimentos e a extração sustentável de produtos florestais, óleos, frutos e resinas, vendidos para o sustento das famílias, a ação mobiliza as comunidades da reserva nesse modelo de produção, a agrofloresta. O resultado é o uso mais sustentável dos recursos naturais e a diversidade de produtos para consumo e geração de renda. “A ideia também é aumentar a geração de renda, porque, por exemplo, a farinha , que dá um trabalhão para fazer, tem um valor agregado muito baixo. No caso do extrativismo, eles sabem onde encontrar as coisas, mas as árvores, no geral, estão muito longe. Para coletar resina de breu, por exemplo, que vai gerar o óleo essencial lá na frente, eles têm que andar muito. E aí a gente tá plantando breu bem pertinho das casas”, relatou Isys Nathyally. Além do breu-branco, que pode atingir 30 metros de altura e fornece insumo à indústria de cosméticos, entre as espécies plantadas se destacam o açaí, o cupuaçu, o cacau e o cumaru. Ela conta que, junto a espécies de grande porte, como as madeireiras, com maior retenção de carbono, espaçadas a cada oito metros, são plantadas árvores frutíferas com maior potencial de renda e consumo local. Isys ressaltou que as famílias da Uatumã vivem da pesca, do extrativismo e do roçado. No entanto, pelas características do solo amazônico, um terreno consegue produzir poucos ciclos de cultivo nos roçados. A engenheira explica que, depois de três ou quatro colheitas, os produtores buscam novos terrenos por conta do empobrecimento do solo. A agricultora Claudirleia dos Santos Gomes, conhecida como Socorro, confirmou a condição dos terrenos de roçada. “Nós tínhamos uma área aqui bem degradada, onde a gente trabalhava muito, todos os anos, plantava macaxeira, tirava macaxeira, e assim você via aquele solo pobre mesmo. A gente começou a trabalhar com SAF e é maravilhoso, porque você entra nessa parte onde não nascia nem mato e hoje nós temos o solo recuperado”, diz. Socorro e sua família viviam principalmente da produção de melancia. Hoje, além de ter um cultivo mais diversificado, ela consegue gerar renda a partir da produção de mudas para o projeto do Idesam, contribuindo com o reflorestamento na região. “Eu sou muito feliz hoje vendendo mudas porque tem nos ajudado e muito, melhorou muito, graças a Deus, a nossa situação aqui dentro. Além de gerar emprego, gerar mão de obra pras pessoas fazer as mudas”, comemorou. Abastecidos por três viveiros, mantidos na reserva Uatumã, os plantios abrangeram 12 comunidades, apenas neste ano, durante um mês de atividades. A ação teve diferentes etapas, com preparo e enriquecimento do solo em áreas que foram desmatadas no passado e que sofreram também os impactos da grande seca de 2023. A agricultora disse também que a seca do ano passado foi a maior que ela já tinha visto. “Foi uma seca muito grande e muito triste. Secou mesmo, e a gente ficou sem condições de chegar até o viveiro. Foi aquele desespero pra não perder as mudas, porque o bote não entrava mais, a canoinha não passava mais. Por causa da lama, atola. Para chegar no local, jogava um pedaço de pau, de tábua, pra pisar em cima e ir levando a bomba nas costas pra ir molhando as mudas”, destacou. Ela ressalta que o trabalho de plantio no modelo de agrofloresta tem sido importante para as comunidades. “Cada vez eu estou tendo mais consciência e trabalho na questão de não derrubar, de cuidar, porque, se temos árvores, temos um ar puro, evitamos essas complicações . Com certeza, o plantio que a gente faz nos SAFs, muitas mudas da floresta, contribuiu muito para o melhoramento .” Na metodologia utilizada pelo Idesam, cada muda que se transforma em árvore adulta corresponde a 0,3 tonelada de carbono capturada da atmosfera, o que, apenas no plantio realizado neste ano, representa 1,8 mil toneladas. Desde 2010, no total, foram 50 mil árvores plantadas na RDS do Uatumã, ou seja, 15 mil toneladas de carbono capturadas pelo crescimento das árvores, em 20 comunidades. Em toda a reserva moram em torno de 250 famílias. “Nesse cenário de mudança climática, a gente tem muito forte o aquecimento, de uma forma geral. E um forte causador disso é o acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera, que potencializa esse efeito. Quando a gente faz essa ação de plantio de árvores, a gente está sequestrando mais gases da atmosfera, então é justamente a compensação. Através do plantio de árvores, consegue mitigar esses efeitos”, disse Isys, engenheira florestal do Idesam. Ela ressalta que, com um planeta mais quente, os ecossistemas se tornam menos resilientes. Um exemplo desse fenômeno é o fogo que se alastra com muito mais facilidade. Isys avalia que ações como essa deveriam ganhar escala e serem implantadas no âmbito de políticas públicas. “O Idesam atua ali na RDS Uatumã, mas existem muitas outras áreas que precisam de restauração, principalmente nos grandes centros de desmatamento. Ali no Arco do Desmatamento , por exemplo, tem uma grande necessidade”, disse. “Precisa sim de uma ação do governo, e não só na Amazônia. O reflorestamento é essencial para a gente conseguir frear as consequências das mudanças climáticas”, acrescentou. Fonte: EBC GERAL Read the full article
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amazoniaonline · 5 months
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Belém Receberá Investimento de R$ 350 Milhões para Preparação da COP-30
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Na próxima segunda-feira, 6 de maio, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, firmará um importante convênio em Brasília com o governo federal, contando com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O evento sinaliza um marco, com um investimento de trezentos e cinquenta milhões de reais, destinados à preparação para a COP-30. O investimento será destinado a diversas obras importantes, como a revitalização do Mercado de São Brás e do complexo do Ver-o-Peso, além da criação do Parque Urbano São Joaquim. Esses projetos têm como objetivo não apenas preparar a cidade para a COP-30, mas também promover melhorias na infraestrutura urbana e elevar a qualidade de vida dos belenenses. Especificamente, o complexo do Ver-o-Peso, que abrange a Feira do Açaí e os Mercados de Peixe e de Carne, será revitalizado com R$ 63 milhões. O Mercado de São Brás receberá R$ 85 milhões para sua transformação em um destacado centro turístico gastronômico. Adicionalmente, o novo Parque Agroflorestal Urbano São Joaquim, um bosque linear de 5 km, será desenvolvido com um investimento de R$ 150 milhões, proporcionando áreas verdes e de lazer, e conectando diferentes regiões da cidade. Outros projetos incluem a construção do Centro de Bioeconomia e Economia Criativa, orçado em R$ 6 milhões, e iniciativas de incentivo à bioeconomia através da incubação de startups, em parceria com a Universidade Federal do Pará, com um investimento adicional de R$ 20 milhões. O prefeito Edmilson Rodrigues reconhece a necessidade de mais recursos para concretizar todos os projetos planejados e buscará dialogar com o presidente Lula para ampliar o suporte financeiro a Belém. A sinergia entre o presidente e o prefeito é vista como um fator positivo para atração de mais investimentos federais. O compromisso do governo federal com o investimento de R$ 350 milhões simboliza um marco no desenvolvimento de Belém, beneficiando tanto a infraestrutura local quanto o crescimento econômico, e reforçando o papel de Belém no cenário nacional e internacional. Com informações da Agência Belém. Read the full article
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pacosemnoticias · 6 months
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CNA quer lei que impeça pagamentos aos agricultores abaixo dos custos de produção
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) defendeu que o novo Governo, liderado por Luís Montenegro, tem que melhorar os preços à produção, aplicando uma lei que proíba que os agricultores recebam abaixo dos custos de produção.
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“No contexto da apresentação e subsequente tomada de posse do novo Governo, a CNA reitera as suas reclamações para resolver os muitos problemas que afetam o setor agroflorestal e o mundo rural, a começar pela urgente necessidade de melhorar os preços à produção e os rendimentos dos agricultores”, indicou, em comunicado.
Conforme apontou, os sucessivos governos não demonstraram “vontade política” em resolver o esmagamento dos preços na produção, que geram “inaceitáveis desequilíbrios na distribuição de valor” na cadeia agroalimentar.
Por outro lado, os consumidores têm que gastar mais dinheiro pelos alimentos, enquanto os donos dos principais supermercados “continuam a acumular lucros milionários”.
Assim, a CNA reiterou ser urgente que o novo governo assegure o escoamento da produção nacional a preços justos, aplicando ainda uma lei que “proíba pagar aos agricultores abaixo dos seus custos de produção”.
Os agricultores dizem estar a ser penalizados pela aplicação de uma redução de 50% na elegibilidade das áreas de pastoreio nos baldios no âmbito das ajudas da Política Agrícola Comum (PAC).
A isto soma-se a eliminação de 90.000 hectares de zonas baldias, através da revisão do parcelário.
A CNA exige assim a reversão dos cortes para garantir que “aqueles que ainda resistem nas suas aldeias aí possam continuar a viver e trabalhar na agropecuária”.
Os agricultores querem ainda ver reforçado o seu ministério, com a inclusão das Florestas e do Desenvolvimento Rural.
A par disto reclamam a “rápida concretização do processo eleitoral para a Casa do Douro”, instituição que sublinham ser importante para a defensa dos interesses dos pequenos e médios produtores da região, sobretudo para a regulação dos preços.
O novo Governo vai ser apresentado esta quinta-feira, estando a tomada de posse agendada para 02 de abril.
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Em outubro durante o Doclisboa recebemos a linda notícia de que o projeto Paisagens - Permanente Transformação ganhou o apoio do BIPZIP (DMHDL |DDL | DAIL) na candidatura Boas Práticas 2023. O projeto foi concebido junto com os parceiros da associação Musgo Azul e Os Filhos de Lumière associação cultural e contamos com parceria da Freguesia de Santa Clara, a propor 4 atividades nos territórios 20 - Sete Céus, 21 - Galinheiras - a) Ameixoeira b) Charneca, 66 - Charneca do Lumiar, 67 - Alta de Lisboa Centro.
Nós, no ano letivo 22/23 estivemos na EB 2.3 Pintor Almada Negreiro e em conjunto com a Quinta Alegre e a Fundação Cidade de Lisboa desenvolvemos um projeto de continuidade, uma oficina de cinema com os alunos do 7º B, onde se criaram algumas relações com o território. O que nos fez pensar na importância de continuar a propor outros projetos de continuidade.
Nasce assim, em conjunto com outros parceiros o projeto PAISAGENS - PERMANENTE TRANSFORMAÇÃO, que decorre entre Out/23 e Out/24 - com atividades entre Out/23 e Jul/24.
O projeto tem como objetivo reforçar dinâmicas comunitárias participativas e de auto-organização, na criação e apropriação de espaços comunitários coletivos, visando a transformação/ocupação da paisagem/território. Num segundo plano, pretende contribuir para o enriquecimento dos currículos formativos e para o aumento de competências dos destinatários, fortalecendo a sua motivação e capacidade de resposta aos desafios escolares e profissionais, tendo em vista a redução de desigualdades, em particular no acesso à cultura e à educação não formal.
Quem somos: APORDOC - Coordenadora do projeto, é uma associação cultural sem fins lucrativos que pretende apoiar, promover e estimular o interesse pelo cinema documental. Organiza também o Doclisboa - Festival Internacional de Cinema, o Docskindom - Seminário Internacional de Cinema Documental e outras atividades paralelas. ASSOCIAÇÃO MUSGO AZUL - Focada em promover contextos e espaços de pensamento e de prática, de investigação, de experimentação e de aprendizagem, nas áreas da educação, regeneração ecológica e criação artística, seguindo uma abordagem de cruzamento disciplinar. JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA CLARA – que nasce da união de 2 freguesias, Charneca e Ameixoeira, com 3.36km2 e 22.480 habitantes. Associa-se a este projeto pelo interesse em intervir nos espaços verdes deste território, numa zona que foi profundamente rural, mas onde hoje encontramos grandes aglomerados urbanos, densamente povoados. A Junta de Freguesia de Santa Clara cedeu o terreno localizado no Bairro dos Sete Céus, para a implementação de uma das atividades deste projeto (criação do Micro-Bosque). OS FILHOS DE LUMIÈRE - ASSOCIAÇÃO CULTURAL - Sensibilização ao cinema enquanto forma de expressão artística. Orienta atividades que visam levar crianças, adolescentes, e também adultos, a compreender e a criticar as obras que resultam da prática da arte cinematográfica. Formação e educação do olhar.
Além dos importantes parceiros informais de apoio não-financeiro: Quinta Alegre (CML), JF de Santa Clara, Instituto de Apoio à Criança, Agrupamento de Escolas do Alto do Lumiar , Escola EB1 da Alta de Lisboa do Agrupamento de Escolas Pintor Almada Negreiros, PER 11, Associação de Moradores das Calvanas e Instituto de Emprego e Formação Profissional. Este projeto conta ainda com a participação de habitantes deste território.
As atividades:
LABORATÓRIO MICROBOSQUE A decorrer desde outubro e coordenada pela Associação Musgo Azul, esta atividade consiste na criação de um espaço agroflorestal sustentável que conjuga princípios de uma floresta mediterrânica (espécies fundamentalmente autóctones - ecossistemas mais adaptáveis ao contexto climático atual) com técnicas de agricultura regenerativa (horta/pomar/jardim compostos por uma grande diversidade de espécies alimentares, condimentares e medicinais). DESENHO- Planeamento do Micro-bosque (definição da estrutura e localização dos vários elementos - árvores, charca, trilhos, estruturas de apoio, etc). IMPLEMENTAÇÃO- Melhoramento e cobertura do solo. Plantação de árvores, arbustos, aromáticas/condimentares, hortícolas e flores em consociação. Sementeiras com recurso a diferentes técnicas. Construção de dois ecossistemas específicos (charca e plantas de zona húmida). Implementação de sistema de rega. SOLIDIFICAÇÃO- Ações de manutenção e reforço das plantações. ESTRUTURAS DE APOIO- Viveiro agroflorestal (suporte à reprodução de plantas para solidificação). Hotel de voadores (estrutura de abrigo e de atração a polinizadores/auxiliares). Construção de trilhos e zonas de estar. São vários os destinatários diretos deste projeto: alunos da turma da Escola Segunda Oportunidade do AE Alto de Lumiar e da Escola Básica da Alta de Lisboa (AE Pintor Almada Negreiros), formandos do IEFP/JF Santa Clara, grupos provenientes de associações que atuam neste território, habitantes ligados à Associação de Moradores das Calvanas, entre muitos outros.
OFICINAS DE BIODIVERSIDADE Atividade desenvolvida para complementar as ações no Micro-Bosque, a associação Musgo Azul propõe mais esta atividade: Espaço de Atelier dinâmico, continuado, com princípios metodológicos de PROJETO (exercício/desafio, processo, resultado), que busca contribuir para o aprofundar da criatividade dos jovens destinatários e para a sensibilização e consciencialização da importância da preservação de sistemas ecológicos saudáveis, além de propor uma relação crítica sobre o território e a paisagem. Assente numa prática de cruzamento disciplinar nas áreas do som, escultura, arquitetura, desenho e modelação, compreende as seguintes ações: HERBÁRIO - construção de um herbário com espécies do lugar, coleção de plantas secas (recolha, identificação organização e classificação). CIANOTIPIA - composição plástica seguindo o método de cópia fotográfica de plantas em papel/tecido, que sob o efeito da luz se transformam em azul. SEMENTECA - criação de uma biblioteca de sementes, prática relacionada com a recolha, conservação, armazenamento e catalogação. GAMBOZINOS - elaboração de objetos escultóricos (tridimensional e sonora) que convoca o imaginário para a criação de seres fantásticos, recurso a materiais recolhidos no território. BOMBAS DE SEMENTES - modelação de pequenas bolas compostas por sementes, argila e substrato. Exploração de musicalidades através da sonorização de sementes. HORIZONTE - criação de peças sonoras convocando memórias e símbolos coletivos (intergeracionais) da paisagem passada, presente e futura, utopia de lugar comum. Os destinatários são os mesmos da atividade 2.
PROGRAMAÇÃO COMUNITÁRIA Esta atividade, desenvolvida entre a associação Musgo Azul e a Apordoc, é uma linha de programação para espaços públicos, a ser desenhada, implementada e avaliada com os jovens destinatários do projeto, parceiros do projeto e estruturas locais, e procura reforçar a interação entre diferentes grupos da comunidade e organizações locais. Propõe a realização de ações públicas associadas ao Micro-bosque, promovendo um sentido de apropriação a este lugar, como espaço público de vivência e de partilha comunitária, contribuindo para a sua própria sustentabilidade. As propostas são:
Ciclo de cinema - Uma sessão por mês, durante três meses com programação temática (território, paisagem, transformação), programada por Miguel Ribeiro - programador do festival de cinema Doclisboa, com espaço de conversa informal depois de cada sessão. Oficina de Câmara Escura - oficina plástica e cheia de sentidos, convida os participantes a produzir uma câmara escura (base da fotografia). Realização de 2 oficinas em períodos diferentes, para grupos escolares e /ou participantes autónomos. Paisagem sonora - oficina destinada a jovens, propõe a captação de sons ambientes para serem depois montados junto com o excerto de um filme inicialmente sem som. Será realizada uma oficina durante a execução do projeto. Mostra final - evento que junta destinatários diretos, comunidade, parceiros e outros públicos de fora do território. Exposição visual e sonora que irá relacionar o Micro Bosque com outros lugares comunitários, agregando os vários objetos desenvolvidos nas diferentes atividades.
OFICINAS DE CINEMA Dentro da metodologia “O Primeiro Olhar”, da associação Os Filhos de Lumière, vão-se desenvolver dois momentos de oficinas intensivas de iniciação ao cinema, orientados por uma realizadora e profissionais de cinema na área da imagem, do som, da produção e da montagem, dirigida a crianças e adolescentes, no sentido de lhes dar a descobrir a linguagem do cinema e o sabor da criação cinematográfica. Assente na prática, envolve a assimilação de conhecimentos básicos e o contacto com todo o equipamento técnico de imagem, de som e de montagem. Têm como objetivo maior levar as crianças a observar, olhar à volta, a ouvir, imaginar, sentir, criar através do cinema uma relação com o mundo com os outros e consigo próprios. Estando dentro do projeto, existe a intenção que estas oficinas se cruzem com as experiências da implementação do Microbosque. Todos os filmes que resultarem destas oficinas irão ser apresentados pela primeira vez numa sala de cinema e posteriormente noutros lugares, que podem ser espaços não convencionais frequentados por estas crianças e jovens e onde possam poderão frequentar, mostrar e partilhar os seus filmes com outros destinatários, mas também para descobrir o cinema, outros universos, e criar os seus imaginários. Este projeto é desenvolvido desde 2001 em parceria com instituições e autarquias de todo o país, tem recebido o apoio do ICA – Programa VER e tem levado centenas de crianças a descobrir o cinema e o mundo, e a olhar de uma nova perspetiva para a sua cidade, para o seu bairro e para si próprios. Por aqui, vamos partilhar um pouco da execução do projeto e divulgar atividades abertas ao público! Esperamos que gostem e nos acompanhem por aqui ;)
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klimanaturali · 9 months
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Os Países com Maior PIB Agroflorestal e de Pesca do Mundo
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Teco Martins, o vocalista da banda Rancore, concedeu uma entrevista exclusiva ao Diário da Manhã e compartilhou novidades sobre a possibilidade de novos shows da banda, seu novo álbum e sua carreira musical multifacetada.
Quando questionado sobre a possibilidade de mais shows do Rancore, Teco respondeu que, embora não haja planos concretos no momento, “possibilidades existem”. O vocalista destacou que a banda é uma “caixinha de surpresas” e tudo pode acontecer. “Por hora só temos esses shows marcados mesmo e nenhum plano do que virá a seguir”, contou Teco.
O álbum “Seiva”, lançado pelo Rancore em 2011, foi um grande sucesso entre o público. Já sobre o lançamento de um novo álbum da banda, Teco Martins expressou sua vontade de criar algo novo com o Rancore: “Eu tenho muita vontade de fazer algo novo com o Rancore, todos integrantes continuaram na música e cada um fazendo músicas de estilos muito diferentes. Com certeza seria riquíssima a mistura de influências que resultaria desse reencontro, porém por enquanto não temos nada disso planejado (mas se depender de mim estou 1000% dentro)”, revelou.
Teco Martins além de Rancore
Além de sua atuação no Rancore, Teco Martins possui uma carreira musical multifacetada, que inclui projetos como Luz Ametista, Sala Espacial, além de trabalhos solo. Ele compartilhou que sua vida é como um contínuo fluxo de música, pois não consegue ficar sem compor e produzir. Seu gosto musical elástico reflete-se em um repertório diversificado, passando por diferentes estilos, desde punk, forró e samba, até música xamânica e psytrance.
“Eu já vivi para a música, já vivi da música e hoje vivo com a música. Moro em parte rural, planto comida, crio meu filho, dou aula de Kung Fu e tenho um estúdio aqui onde sempre estamos produzindo. Uma música emenda na outra num ritmo contínuo, eu não consigo ficar sem compor e produzir, já sofri muito com isso, hoje apenas aceito e me dedico pra acontecer da melhor forma que consigo. Eu não faço por querer, mas sim por precisar, por isso a fonte não para de jorrar”.
Sobre o próximo álbum, “Espectro Solar”, previsto para o segundo semestre de 2023, Teco revelou que será uma obra autobiográfica, onde cada música representará uma cor do espectro visual e contará capítulos de sua vida como artista. “É o disco mais megalomaníaco dos 12 que já fiz, passa por todas as cores do espectro solar, mais de 50 musicistas participaram, tem arranjo de cordas com regência de maestro, tem mestre africano tocando percussão, música eletrônica, jazz, samba, bregadeira, hardcore, enfim... o projeto de uma vida inteira dedicada a música.”
De acordo com Teco, o álbum "Espectro Solar", cada faixa se torna um capítulo único que compõe a história do multifacetado artista. Sobre as músicas, Teco revelou que a música vermelha, intitulada “Do Oiapoque ao Chuí”, faz referência aos mais de 1.000 shows que realizou com Arte de Rua, atravessando o Brasil literalmente de ponta-a-ponta. Já a música verde, “Plante a sua comida!”, traz à tona a relação do artista com a Agrofloresta e o plantio de alimentos. Enquanto a música roxa “Siena” conta sobre a pluralidade cultural do Sala Espacial, um dos projetos musicais que foi integrante.
Influência da permacultura e ativismo ambiental na música
Teco Martins, além de ser um talentoso músico, é também permacultor-agroflorestal e defensor do consumo consciente e sustentável. Ele enxerga arte na agrofloresta e acredita que a natureza é uma grande professora, influenciando sua música e tornando-o mais sensível e resiliente como artista. Para Teco, a arte pode ser uma ferramenta poderosa para abordar questões sociais e ambientais importantes, podendo se comunicar de forma objetiva ou sutil, assim como a natureza se manifesta.
“Fazer obras que tenham várias camadas, assim como um canteiro perene permacultural. A pessoa come o fruto, sem saber como foi nutrida aquela raiz. Às vezes a gente ouve algo e nem sabe porque aquilo nos faz tão bem, mas queremos ouvir mais e mais. Hoje sou um produtor de alimentos pro corpo com a agrofloresta, e também de alimentos pra alma com a música, e uma atividade está em plena conexão com a outra. Essa relação com o plantio de alimentos me tornou um artista mais sensível e mais resiliente ao mesmo tempo, eu nunca estive tão feliz em relação a minha arte como hoje em dia”, revelou Teco ao conciliar seus dons artísticos com a agrofloresta.
Em uma mensagem final para seus fãs de Goiás, Teco convidou todos a se juntarem ao show do Rancore no Oxigênio Festival, que acontece nos dias 26 e 27 de agosto em São Paulo: “Vem uma caravana forte de Goiás pra esses shows de agora, venha você também, vamos fazer valer a pena essa longa viagem!”
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A caça às espécies invasoras (ou quem afinal invadiu o quê?)
Por: Ricardo Meireles
Urge colocarmos em cima da mesa o assunto das espécies invasoras. Quando se conversa em Portugal sobre fogos florestais, recorda-se saudosamente o tempo em que todos os montes estavam “limpos” e quase não havia incêndios.
O que acontecia no passado?
Nessa altura, cortava-se a vegetação rasteira, que viria a servir de cama aos animais nas cortes. Mais tarde, toda essa biomassa misturada com os excrementos animais já curtidos seria utilizada como fertilizante para as culturas anuais. Com o abandono da agricultura tradicional quebrou-se esse ciclo que parecia perfeito. Essa vegetação deixa de ser necessária e acumula-se nos montes, servindo de combustível aos fogos de Verão. À primeira vista, parece que se deu a extinção de um movimento orgânico bem-sucedido. Só que não.
As fragilidades desse sistema
O que passa despercebido a quem dispersa esta teoria é que o movimento de “limpeza” constante da mata durante séculos provocou uma degradação do solo através da erosão e da evaporação. Ora, isso impediu a matéria verde de cumprir a sua função na linha de sucessão ecológica. 
A cada corte, o sistema era levado “ao osso” e a natureza tinha de recomeçar o trabalho de cobrir novamente o solo para o manter húmido e protegido. Mais tarde, quando já estaria tudo pronto para se dar o próximo passo na sucessão e abrir caminho à vegetação mais exigente, era feito novo corte e tudo regredia. Foi neste ambiente de “sabotagem” permanente (e inconsciente) pelo homem à tecnologia florestal que as espécies autóctones foram perdendo terreno, dando lugar a outras mais resilientes.
A verdadeira espécie invasora
Hoje, quando falamos de espécies invasoras como o eucalipto, as mimosas ou as austrálias, partimos do princípio de que as mesmas chegaram, dominaram o terreno e, através da competição, expulsaram as espécies autóctones. Mas, analisando melhor a história, antes de elas aparecerem, outra espécie invasora por ali passou – o ser humano – e criou condições de degradação do solo por meio de diversas práticas.
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Na imagem à esquerda - A presença do eucalipto entre as restantes espécies (mais de 60) num sistema agroflorestal sucessional na Estação Agroflorestal da Manguela em Julho de 2020 Na imagem da direita - Plantação de eucalipto em regime de monocultura no Concelho de Santo Tirso. Portugal. Não é o Eucalipto em sim mesmo o responsável pela desertificação dos solos, mas sim o regime de monocultura em que ele é plantado e explorado, criando desertos verdes como o da imagem em 2021 Fotos: Ricardo Meireles
Com os míseros centímetros de solo vivo e saudável que esses métodos ancestrais deixaram de herança, não será o carvalho, o sobreiro, ou outras espécies autóctones que conseguirão regenerar a terra e trazê-la para os níveis de fertilidade originais. Tal até seria possível, se parássemos hoje a nossa ação e esperássemos mais alguns séculos. Sabemos, no entanto, que já não temos esse tempo para reverter o processo degenerativo em curso.
Qual é então a solução?
A nossa esperança reside na eficiência dessas árvores que apelidamos de espécies invasoras e cuja capacidade de captação de nutrientes é muito mais eficaz que a da vegetação nativa. São autênticas máquinas de bombear água e nutrientes de horizontes do solo onde só elas conseguem chegar. Ao trazer toda essa energia para a superfície, criarão uma camada de fertilidade a um ritmo que nos permite ter outra perspetiva de recuperação.
O eucalipto, as acácias ou as austrálias, quando foram trazidos para o nosso território, encontraram o lugar ideal para avançar. Não por terem um instinto aniquilador, mas porque a natureza usa a sua tecnologia para fazer a análise do solo e avaliar quais as espécies do banco de sementes que estão em melhores condições de avançar no trabalho de regeneração. O ecossistema é eclético e imparcial. Nenhuma espécie vegetal ganhará terreno se não for útil aos propósitos regenerativos. .
"A inteligência da floresta é muito mais complexa e assertiva que o conhecimento humano, por vezes cheio de dogmas em relação à origem das espécies vegetais."
Se entrarmos num espaço florestal estratificado, maduro e com um solo fértil, podemos lançar por lá as sementes de todas as “espécies invasoras” que conseguirmos e veremos ao longo dos anos que nenhuma delas terá dominado o ambiente, a não ser que se tenha aberto uma clareira com o derrube de árvores autóctones e se tenha degradado o solo levando toda essa biomassa para fora do sistema.
Chegando a tal estado de degradação, impõe-se a questão:
Será viável usar eucaliptos e outras árvores de crescimento rápido para regenerar os solos?
Sim, se respeitarmos a biodiversidade, se juntamente forem plantadas e semeadas espécies autóctones e se planearmos essa intervenção tendo em conta o espaço (estratificação) e o tempo (ciclo vegetativo) de cada espécie e se aproveitarmos a dinâmica da sucessão ecológica, desde a colonização até ao clímax. 
É neste contexto que a agrofloresta de sucessão e o conceito de agricultura sintrópica criado por Ernst Götsch pode inovar e contribuir para uma evolução na prática ecológica.
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Ernts Gotsch durante o curso de Agricultura Sintrópica na Herdade do Freixo do Meio em Portugal. Outubro de 2018 . Foto: Ricardo Meireles
O eucalipto e outras espécies vegetais não nativas podem ajudar a salvar o solo em Portugal se forem manejados por meio de podas ou cortes atempados, se com elas forem plantadas e semeadas plantas anuais que, em conjunto, criarão uma dinâmica de vida e crescimento, se a determinada altura incorporarmos a biomassa triturada para criar uma camada enriquecida de matéria orgânica que torne possível uma rápida regeneração através da cobertura constante do solo.
E qual é o outro lado da moeda?
Se, ao invés dessa prática, perpetuarmos a monocultura e os proveitos forem totalmente retirados do ecossistema para alimentar as indústrias que dele dependem, pode significar a catástrofe ecológica de um país que há muito expulsou a floresta do seu território. 
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Imagem aérea de Sistema Agroflorestal Sucessional com 3 anos do projeto de Agricultura Sintrópica da Estação Agroflorestal da Manguela, em Santo Tirso, Portugal. Na imagem, mais de 60 espécies desenvolvem-se em cooperação a caminho de um sistema complexo e biodiverso de abundância. Espécies de ciclos anuais como hortaliças e perenes como arbustos e árvores crescem no mesmo espaço com um design de plantação que recria as dinâmicas das florestas originais. Foto: Ricardo Meireles 2021
A diferença entre o remédio e o veneno é a dose, ou neste caso, o método usado ou a sua finalidade.
Ao utilizarmos a maioria da floresta como um ativo económico, mantemos uma indústria de extração de recursos de solo, que deveriam estar disponíveis para as próximas gerações. Estamos a utilizar o “cartão de crédito energético” dos nossos filhos e netos para alimentar um sistema que não temos coragem de desmantelar. A fatura, essa chegará e será bem pesada para eles.
Por sua vez, se apostarmos nas espécies de crescimento rápido, as ditas espécies invasoras, para abrirem caminho à instalação de uma floresta madura e maioritariamente autóctone (que todos queremos um dia ver a dominar), elas irão criar um atalho na evolução que demoraria centenas de anos a acontecer. 
É este propósito que os movimentos ecologistas tradicionais não entenderam ainda. Criar listas maniqueístas de espécies vegetais, classificando-as de boas ou más, sem ter em conta o contexto em que elas crescem e o serviço ecológico que podem prestar, é uma atitude preconceituosa. Não há tempo para esperar que as espécies autóctones trabalhem sozinhas e não podemos nos dar ao luxo de desperdiçar a eficácia de espécies mais eficazes. Leia outros artigos do nosso blog e saiba mais sobre este processo de viragem que tem um caráter de urgência criado pelo próprio ser humano.
Publicado por Ricardo Meireles
Iniciou a atividade de agricultor em 2012, cultivando e comercializando plantas aromáticas e medicinais BIO. Ao investigar sobre novas respostas para o equilíbrio ambiental do seu projeto, foi na agrofloresta de sucessão e na agricultura sintrópica que encontrou a possibilidade de um futuro mais sustentável na atividade agrícola. Em 2018 foi aluno de Ernst Götsch no Curso de Agricultura Sintrópica na Herdade do Freixo do Meio e, desde então, fundou juntamente com Walter Sandes o projeto Somos Agrofloresta
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pirapopnoticias · 1 year
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marcascoletivas · 1 year
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petrosolgas · 1 year
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PIB do Vietnã cresce 3,32% no primeiro trimestre de 2023 puxado pelo setor de serviços e agrícola
De acordo com o General Statistics Office (GSO), o Vietnã experimentou um crescimento anual de 3,32% em seu Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2023. Embora essa taxa seja menor do que o crescimento registrado no mesmo período de 2020, que foi de 3,21%, continua sendo um sinal positivo para a economia. O setor de serviços foi o principal responsável por essa expansão, com um aumento de 6,79%, contribuindo com quase 96% do crescimento geral, enquanto a indústria e a construção encolheram 0,4%.
Os resultados também mostraram um aumento no setor agro-silvo-pesqueiro, com a agricultura registrando um aumento homólogo de 2,43% do valor acrescentado, a silvicultura 3,66% e as pescas 2,68%. Por outro lado, o valor adicionado da construção caiu 0,82%, a maior queda desde 2011. Enquanto isso, o valor adicionado da indústria aumentou 1,95%.
De acordo com o diretor-geral do GSO, Nguyen Thi Huong, a recuperação do setor de serviços se deve em parte às políticas de estímulo ao consumo, reabertura econômica e promoção do turismo. Durante o primeiro trimestre de 2023, o setor agroflorestal-pesqueiro representou 11,66% da economia, indústria e construção 35,47%, o setor de serviços 43,65%, e os impostos sobre mercadorias (excluindo subsídios) 9,22%.
O GSO relatou ainda que 58 das 63 províncias e cidades administradas centralmente tiveram crescimento no Produto Interno Bruto Regional (GRDP), enquanto cinco registraram queda. Segundo Huong, os resultados socioeconômicos positivos do primeiro trimestre mostram a eficácia das políticas do governo, ministérios, setores e localidades em um contexto de incertezas econômicas globais.
Como o PIB do Vietnã impacta no Brasil?
O Produto Interno Bruto (PIB) do Vietnã pode ter impacto significativo no Brasil e, mais especificamente, na nossa agricultura. O Vietnã é um grande produtor de arroz, café, pimenta, borracha e outros produtos agrícolas que concorrem diretamente com os do Brasil no mercado internacional. Por isso, mudanças no PIB vietnamita influenciam a demanda por esses produtos no mundo, afetando os preços das commodities.
Em 2020, as exportações brasileiras para o Vietnã totalizaram US$ 2,3 bilhões, sendo que os produtos agrícolas representaram mais de 60% desse valor. O arroz brasileiro é um dos principais produtos agrícolas exportados para o Vietnã, e o país asiático é o segundo maior comprador de arroz do Brasil, atrás apenas da China. Em 2021, de acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), as exportações brasileiras de arroz para o Vietnã cresceram 49% em relação ao período homólogo.
Além disso, o Vietnã é um grande produtor de café, e o Brasil é o maior produtor mundial de café arábica. Embora os dois tipos de café sejam diferentes em termos de qualidade e sabor, competem no mercado de café em geral. O Brasil é o segundo maior comprador de café robusta do Vietnã, importando cerca de 200 mil toneladas em 2020.
O desempenho do PIB do Vietnã pode ter um impacto significativo nas exportações brasileiras de produtos agrícolas, especialmente de arroz e café. A recuperação da economia vietnamita no primeiro trimestre de 2023 indica aumento na demanda por esses produtos e um potencial aumento nos preços no mercado internacional, beneficiando o Brasil. No entanto, a concorrência com o Vietnã também pode representar um desafio para os produtores brasileiros.
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ambientalmercantil · 7 months
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ocombatente · 3 months
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Sistema Agroflorestal promove redução de efeitos da seca na Amazônia
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O plantio de espécies nativas, no Sistema Agroflorestal (SAF), pelas comunidades na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, no estado do Amazonas, minimizou os efeitos da seca severa do ano passado para as famílias da região. Além disso, o projeto que promoveu esse plantio, do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), propiciou geração de renda diversificada para a população local. Somente neste ano, após o início das chuvas na região, comunidades que vivem na reserva promoveram o plantio de seis mil mudas de 19 espécies nativas, no mês de março. Sob orientação técnica do Idesam, a iniciativa ocorre no contexto de mitigação da crise climática dentro de um projeto de compensação de emissão de carbono. “A gente planta espécies florestais, que são as madeireiras de grande porte, que têm maior potencial de sequestro de carbono, e também espécies frutíferas, como o cacau, a graviola, o cupuaçu e palmeiras, como açaí e a pupunha. Nesse arranjo de plantio, no longo prazo, aquela família vai ter uma área super produtiva”, disse a engenheira florestal do Idesam, Isys Nathyally de Lima Silva. O modelo de agrofloresta, que combina espécies diversas, já era implementado no local desde 2010, no contexto do projeto, muito antes da seca do ano passado. E essa diversidade ajudou as comunidades a manterem uma produção para sobrevivência no período, enfatizou a engenheira. “Esse plantio, no cenário de seca, ajuda a garantir segurança alimentar para as famílias. Mesmo com árvores que foram afetadas, porque a seca foi muito forte, ainda assim fez a diferença. A gente tem relatos das pessoas falando ‘ainda bem que tem esse SAF aqui”, disse. “As árvores não produziram tanto quanto de costume, mas ainda assim as famílias tiveram um alimento a mais. Porque a locomoção deles também foi muito afetada. Quem estacionava a canoa ali na porta de casa passou a ter que andar um quilômetro, dois quilômetros para conseguir acessar o rio. E aí ficou muito limitado o acesso aos alimentos e tudo mais. É muito bom também que a gente contribuiu dessa forma”, explicou a engenheira florestal. Na capital amazonense, a seca foi a pior registrada em 121 anos, com o Rio Negro registrando o menor nível desde 1902, quando começaram as medições do volume do rio. A reserva Uatumã fica a 330 quilômetros a nordeste de Manaus, nos municípios de São Sebastião Uatumã e Itapiranga. Com objetivo de manter o equilíbrio ecológico, a produção de alimentos e a extração sustentável de produtos florestais, óleos, frutos e resinas, vendidos para o sustento das famílias, a ação mobiliza as comunidades da reserva nesse modelo de produção, a agrofloresta. O resultado é o uso mais sustentável dos recursos naturais e a diversidade de produtos para consumo e geração de renda. “A ideia também é aumentar a geração de renda, porque, por exemplo, a farinha , que dá um trabalhão para fazer, tem um valor agregado muito baixo. No caso do extrativismo, eles sabem onde encontrar as coisas, mas as árvores, no geral, estão muito longe. Para coletar resina de breu, por exemplo, que vai gerar o óleo essencial lá na frente, eles têm que andar muito. E aí a gente tá plantando breu bem pertinho das casas”, relatou Isys Nathyally. Além do breu-branco, que pode atingir 30 metros de altura e fornece insumo à indústria de cosméticos, entre as espécies plantadas se destacam o açaí, o cupuaçu, o cacau e o cumaru. Ela conta que, junto a espécies de grande porte, como as madeireiras, com maior retenção de carbono, espaçadas a cada oito metros, são plantadas árvores frutíferas com maior potencial de renda e consumo local. Isys ressaltou que as famílias da Uatumã vivem da pesca, do extrativismo e do roçado. No entanto, pelas características do solo amazônico, um terreno consegue produzir poucos ciclos de cultivo nos roçados. A engenheira explica que, depois de três ou quatro colheitas, os produtores buscam novos terrenos por conta do empobrecimento do solo. A agricultora Claudirleia dos Santos Gomes, conhecida como Socorro, confirmou a condição dos terrenos de roçada. “Nós tínhamos uma área aqui bem degradada, onde a gente trabalhava muito, todos os anos, plantava macaxeira, tirava macaxeira, e assim você via aquele solo pobre mesmo. A gente começou a trabalhar com SAF e é maravilhoso, porque você entra nessa parte onde não nascia nem mato e hoje nós temos o solo recuperado”, diz. Socorro e sua família viviam principalmente da produção de melancia. Hoje, além de ter um cultivo mais diversificado, ela consegue gerar renda a partir da produção de mudas para o projeto do Idesam, contribuindo com o reflorestamento na região. “Eu sou muito feliz hoje vendendo mudas porque tem nos ajudado e muito, melhorou muito, graças a Deus, a nossa situação aqui dentro. Além de gerar emprego, gerar mão de obra pras pessoas fazer as mudas”, comemorou. Abastecidos por três viveiros, mantidos na reserva Uatumã, os plantios abrangeram 12 comunidades, apenas neste ano, durante um mês de atividades. A ação teve diferentes etapas, com preparo e enriquecimento do solo em áreas que foram desmatadas no passado e que sofreram também os impactos da grande seca de 2023. A agricultora disse também que a seca do ano passado foi a maior que ela já tinha visto. “Foi uma seca muito grande e muito triste. Secou mesmo, e a gente ficou sem condições de chegar até o viveiro. Foi aquele desespero pra não perder as mudas, porque o bote não entrava mais, a canoinha não passava mais. Por causa da lama, atola. Para chegar no local, jogava um pedaço de pau, de tábua, pra pisar em cima e ir levando a bomba nas costas pra ir molhando as mudas”, destacou. Ela ressalta que o trabalho de plantio no modelo de agrofloresta tem sido importante para as comunidades. “Cada vez eu estou tendo mais consciência e trabalho na questão de não derrubar, de cuidar, porque, se temos árvores, temos um ar puro, evitamos essas complicações . Com certeza, o plantio que a gente faz nos SAFs, muitas mudas da floresta, contribuiu muito para o melhoramento .” Na metodologia utilizada pelo Idesam, cada muda que se transforma em árvore adulta corresponde a 0,3 tonelada de carbono capturada da atmosfera, o que, apenas no plantio realizado neste ano, representa 1,8 mil toneladas. Desde 2010, no total, foram 50 mil árvores plantadas na RDS do Uatumã, ou seja, 15 mil toneladas de carbono capturadas pelo crescimento das árvores, em 20 comunidades. Em toda a reserva moram em torno de 250 famílias. “Nesse cenário de mudança climática, a gente tem muito forte o aquecimento, de uma forma geral. E um forte causador disso é o acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera, que potencializa esse efeito. Quando a gente faz essa ação de plantio de árvores, a gente está sequestrando mais gases da atmosfera, então é justamente a compensação. Através do plantio de árvores, consegue mitigar esses efeitos”, disse Isys, engenheira florestal do Idesam. Ela ressalta que, com um planeta mais quente, os ecossistemas se tornam menos resilientes. Um exemplo desse fenômeno é o fogo que se alastra com muito mais facilidade. Isys avalia que ações como essa deveriam ganhar escala e serem implantadas no âmbito de políticas públicas. “O Idesam atua ali na RDS Uatumã, mas existem muitas outras áreas que precisam de restauração, principalmente nos grandes centros de desmatamento. Ali no Arco do Desmatamento , por exemplo, tem uma grande necessidade”, disse. “Precisa sim de uma ação do governo, e não só na Amazônia. O reflorestamento é essencial para a gente conseguir frear as consequências das mudanças climáticas”, acrescentou. Fonte: EBC GERAL Read the full article
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amazoniaonline · 9 months
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Pará Avança na Proteção Ambiental e Sustentabilidade
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O Estado do Pará, desde 2019, tem implementado uma série de medidas sob a coordenação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) para combater o desmatamento ilegal e promover práticas sustentáveis. Com um enfoque na redução de gases de efeito estufa, preservação de florestas e estímulo à economia local, o governo estadual tem consolidado um modelo de gestão ambiental eficaz. Essas ações foram estruturadas legalmente em 2020 com a Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), seguida pelo Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA). O secretário Mauro O’de Almeida destacou a importância dessas políticas como a base para tornar o Pará um estado carbono neutro até 2036. As estratégias adotadas incluem monitoramento, fiscalização, licenciamento ambiental, regularização rural, gestão municipal, incentivos à agricultura familiar e agroflorestal, e ferramentas de rastreabilidade para a certificação ambiental. Os resultados são notáveis. Em 2023, o Pará registrou uma diminuição de 46% no desmatamento ilegal, com áreas de alerta de desmatamento reduzidas significativamente, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Iniciativas como a operação "Amazônia Viva" e a "Operação Curupira" também têm contribuído para estes resultados, com ações diretas contra o desmatamento e o garimpo ilegal, resultando em significativas áreas embargadas e apreensões. Além disso, a Semas tem investido em tecnologia e inovação. Exemplos disso são o Selo Verde, para rastreabilidade da pecuária, e o Cadastro Ambiental Rural Automatizado (CAR 2.0), um marco no registro e regularização de propriedades rurais. O estado também é pioneiro no Plano de Bioeconomia, com investimentos que beneficiam milhares de pessoas e promovem negócios sustentáveis, alinhados com a visão de desenvolvimento de baixas emissões de carbono. Com estas políticas, o Pará não só combate eficazmente o desmatamento ilegal, mas também lidera o caminho para um futuro sustentável e economicamente viável, servindo de exemplo para outros estados e regiões. Com informações da Agência Pará. Read the full article
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pacosemnoticias · 7 months
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Agricultores: Governo paga totalidade dos cortes até março
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) adiantou que o Governo vai pagar a totalidade dos cortes, entretanto revertidos, dos ecorregimes até março, sendo que metade já foi liquidada, lamentando a "inércia" do Governo.
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“A CAP informa que, na sequência do compromisso que conseguiu obter por parte do Governo português de reverter os cortes efetuados nos pagamentos respeitantes aos ecorregimes e de se ter deslocado a Bruxelas, na semana passada, para sublinhar ao comissário da Agricultura e Alimentação a necessidade de dar uma rápida autorização para que os mesmos pudessem ser feitos em conformidade com os requisitos comunitários, metade do montante cortado já foi pago aos agricultores”, lê-se numa nota informativa da confederação.
Foi assim paga metade do corte de 35% no caso da agricultura biológica e metade do corte de 20% para a produção integrada.
A confederação presidida por Álvaro Mendonça e Moura recebeu ainda a confirmação por parte do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) de que o restante valor será integralmente pago em março.
Os agricultores sublinharam que esta situação decorre de erros de programação do Programa Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), de atrasos nos pagamentos devidos aos agricultores, bem como da “inércia da tutela da agricultura para corrigir os erros e agir atempadamente”.
A CAP disse já ter apresentado ao Governo propostas para que os erros, em matéria de PEPAC, não se voltem a repetir este ano.
O Ministério da Agricultura e da Alimentação anunciou que foram hoje pagos aos setores agroflorestal e das pescas 204,1 milhões de euros, nos quais se incluem as medidas agroambientais e um adicional aos ecorregimes agricultura biológica e produção integrada.
Somam-se transferências nas medidas pagas no mês de janeiro, devido a situações com pagamento suspenso, e seis milhões de euros no âmbito do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP) e do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura (FEAMPA).
Os agricultores europeus têm vindo a sair à rua nas últimas semanas, com protestos que já levaram o Fundo Monetário Internacional (FMI) a alertar para uma possível subida dos preços, caso estes prossigam.
Em Portugal, os agricultores reclamam a flexibilização da PAC – Política Agrícola Comum, condições justas de trabalho e de concorrência, direito à alimentação adequada e a valorização da atividade.
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