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#anel de advogado
nemesiseyes · 5 months
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people say i'm jealous, but my kink is karma.
NOME COMPLETO: tadeu francisco basir.
DATA DE NASCIMENTO: 18/02/89, 33 anos.
ALTURA: 193m.
SEXUALIDADE: bissexual.
MÃE DIVINA: nêmesis, deusa da vingança e da justiça distributiva.
PAI MORTAL: ramnanesh basir, advogado criminalista renomado e altamente criterioso.
LOCAL DE NASCIMENTO: brumado, bahia, brasil
ESPECIALIDADES: espionagem, ataques furtivos
PONTOS FRACOS: corpo a corpo, armas pesadas
ATIVIDADES EXTRAS: patrulha.
HABILIDADES ESPECIAIS: sentidos aguçados e durabilidade sobre-humana.
PODER:
OLHAR DE PENITÊNCIA – Tadeu possui a habilidade de punir qualquer criatura viva, se olhar no fundo de seus olhos e haver consciência por trás. O alvo que for submetido ao olhar de penitência tem um vislumbre de seus maiores crimes e sente toda a dor que causou a alguém. A dor é equivalente ao pecado, e em casos mais sérios, pode deixar sequelas permanentes ou levar ao falecimento. Como não controla totalmente (não foi ensinado a controlar) usa óculos escuros o tempo todo para não acabar causando desconforto aos mais inocentes, já que todos já cometeram algum pecado, até os mais “bonzinhos”. Seu poder é sobre retaliação, portanto, punir quem lhe fez mal sempre será considerado “justiça” para quem foi atingido, mesmo se a pessoa não tiver razão. Tadeu, por consequência, sofre por nunca conseguir esquecer o que vê no fundo dos olhos de alguém, em casos extremos, sentindo dores severas de cabeça, devido à súbita sobrecarga mental das memórias.
ARMAS:
Nirvaahak, a Executora – Uma faca escura dada por sua mãe, no mesmo ano em que despertou seu dom, feita de ferro estígio com detalhes em azul escuro. Quem é infligido pela lâmina escuta ressoar em sua mente as vozes de todos que já machucou, o que serve como distração e causa ataques mais efetivos.
Raatka, Aquela que se Esconde na Noite – Uma capa da invisibilidade feita de sombras, que permite que Tadeu desapareça completamente, abraçado pela escuridão, mas somente durante a noite.
Anivaary, a Inevitável – Um chakram feito de ferro estígio com detalhes em prata, e é extremamente cortante. Além de perfeita para ataques à distância, Tadeu pensa nela como uma arma de distração. Quando não está em uso, ela se torna um anel prateado com detalhes em azul escuro, que usa na mão esquerda.
FALAS E COMPORTAMENTOS PADRÃO: Braços cruzados, risos de escárnio, sobrancelhas arqueadas e postura desafiadora. Comumente ranzinza, um reclamão de primeira categoria. Verdades brutais escapam dos lábios dele sem que consiga evitar (nunca quer evitar). Usa roupas escuras, especialmente em tons de marrom, roxo e azul. Sempre ajeitando os óculos escuros e fica tenso se alguém se aproxima deles. Sempre encostado a bancadas ou embaixo de árvores. Por trás dos óculos, está sempre olhando nos olhos das pessoas. Gosta de arrancar reações. Não é tão sem coração quanto parece, mas, se apontado, vai reclamar para esconder seu embaraço. Chama qualquer pessoa com menos de 25 anos de pirralho.
HEADCANONS RÁPIDOS:
Está no acampamento há 4 anos. Antes disso, viajava pelo mundo com seu pai. É nível I porque não tem coragem de treinar seu poder, já que o detesta e, lá no fundo, tem medo dele.
Conheceu e conviveu parcialmente com Nêmesis desde a adolescência até os 29 anos.
Possui um amor esquisito por sua mãe e por seu pai. Jamais irá perdoá-los, mas jamais conseguirá transformar todo seu amor só em rancor. Pode detestá-los, e, ainda assim, os ama na mesma proporção.
Sempre vai querer se vingar se achar que foi injustiçado, ou se achar que qualquer pessoa ao seu redor foi, mas não age por impulso, sua vingança sempre é planejada.
Gosta de levar as pessoas ao limite, mas não tem intenções nefastas. Só não suporta ver um coitadinho, então quer que todos saibam se defender.
Demonstra afeto de formas alternativas, normalmente provocando ou implicando, com cuidado para não ser cruel.
Tem um fraco por abraços. Não é o tipo afetivo, então costuma deixá-lo sem jeito, é a melhor maneira de pegá-lo de surpresa.
Está sempre procurando desafios pelo acampamento. Tem muita vontade de se sentir em casa, o que se choca com a saudade que sente de viajar o mundo, então tenta equilibrar as duas coisas.
BIOGRAFIA:
tw: bullying, racismo e xenofobia.
“Sua mãe conta com você, não a decepcione” se tornou uma das frases mais escutadas por Tadeu, vinda de seu pai. Desde que se recorda sua vida havia sido apenas eles dois, viajando de cidade a cidade, de estado a estado do Brasil. O pai, de raízes indianas, imigrou a outro país e se estabeleceu no nordeste brasileiro, onde Tadeu veio ao mundo, após o romance intenso do homem com Nêmesis, que revelou que o tinha como seu escolhido, alguém que desempenharia uma função de extrema importância para ela. Carregando consigo uma vingança e uma fúria ancestral, certamente a ideia apeteceu a Ramnanesh, que cuidou de seu filho com amor, mas nunca o poupou de crescer com seu ressentimento. As viajens do promissor advogado eram justificadas a Tadeu como uma desculpa de estar indo aonde seus casos o levavam. Algo incomum para um advogado, mas nunca perguntou ou se questionou o suficiente. Não até o dia em que tiveram que se mudar para os Estados Unidos e Tadeu começou a passar por problemas na escola. Descobriu da pior maneira que havia uma intolerância escancarada com “pessoas como ele” que estavam no “país errado” além de inúmeras discriminações que começaram a pesar mil vezes mais em sua pele, pela sua pele. Foi quando teve contato violento com essas injustiças, que a mesma vingança correndo em suas veias despertou algo divino, mesmo que também fosse danoso.
Não se recorda muito bem qual das piadas desencadeou a primeira briga com o branquinho que se achava engraçado, mas se lembra da última, porque foi quando tudo mudou. Assim que olhou no fundo de seus olhos, viu algo terrível. Visões diversas de pessoas sofrendo nas mãos do agressor passando em flashes. E, quando acordou, observou, viu a face do rapaz de contorcer em dor e se jogar no chão como se estivesse apanhando. Mesmo sem Tadeu ter encostado um único dedo dele. A partir daí finalmente conheceu sua mãe e a história por trás de sua existência: uma mulher justa, mas intensa. Ela punia quem merecia. Os casos que seu pai escolhia? Nada mais eram do que direcionamentos a lugares onde a justiça não estava sendo cumprida corretamente pelas autoridades, portanto, seu pai servia como um lacaio das vontades da deusa da vingança. Não era um advogado, era um justiceiro. Violento e sem remorso.
A partir daí, começaram a operar como uma família. Tadeu passou a ter contato com figuras de poder se enfiando nas entranhas dos ricos, mesmo morando em lugares comuns. Seu pai dizia que seus olhos eram a verdade de Nêmesis, e a razão pela qual ele existia. Quem ela julgava culpado, ele deveria submeter à penitência. Tadeu obedecia, claro, mas não gostava. Não gostava da ideia de que sua vida inteira era em prol da mãe, sem liberdade para escolher. Por que ele deveria conviver para sempre com as lembranças dos crimes de outras pessoas? E por que ele não conseguia controlar quem era submetido à punição divina? Quando já era adulto finalmente começou a receber a visita de sua mãe, e ela mesma dizia que seus olhos especiais puniam a todos que haviam cometido um pecado, por isso eles podiam punir qualquer um. Ninguém era verdadeiramente inocente, especialmente em histórias que tinham dois lados. Sua função era receber o direcionamento dela, pois, tal como seu pai tinha os casos especiais, seus olhos receberiam a devida orientação vinda dela. Ela é quem sabia de tudo e ela é quem deveria julgar. Ele era apenas o algoz.
Após dez anos servindo a Nêmesis como carrasco, Tadeu se cansou. Não queria mais carregar o peso de ser ele quem executava o julgamento feito por sua mãe. Na verdade, não queria usar sua habilidade de forma alguma. Estava cansado da amargura e desesperança que lhe causava sempre ter que observar o pior lado das pessoas. Confrontou seu pai, e confrontou Nêmesis. Falou sobre como não queria mais ser usado por nenhum dos dois. Queria ter liberdade e, se necessário, usar seus olhos por si só. Apesar da reação negativa do progenitor, tudo que recebeu de Nêmesis foi um olhar frio e um “Que assim seja.” e, pela primeira vez, sentiu uma culpa excruciante. A sensação de que havia a decepcionado nunca o abandonou. Alguns dias depois, ela o mostrou um caminho. “Se é isso que prefere, não vou deixá-lo desamparado. Mas saiba que você vai se arrepender. Não pode fugir da sua verdadeira natureza, Tadeu. Você vai voltar.” foi a última vez que escutou a voz de sua mãe ou a viu pessoalmente. E também foi assim que chegou até o acampamento, aos vinte e cinco anos. Até os dias de hoje a voz de Nemesis ressoa em sua cabeça.
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denisestories · 3 months
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Oceans
CAPÍTULO SESSENTA E NOVE(ÚLTIMO CAPÍTULO)
Um novo casamento
Após o pedido de casamento, Amy e George voltam para o hotel, arrumam as últimas coisas da viagem e depois se preparam para deitar, por um momento, Amy olha para o anel do seu dedo, era uma solitária de brilhante, mas simples e bonito:
- Mais uma vez fui surpreendida, achei toda a sua preparação linda, mas não estava desconfiando de nada.
George com um leve sorriso:
- Então o meu plano deu certo.
Amy se aproxima do George e fala bem baixo:
- Sim, deu muito certo.
E os dois se beijam e George começa a envolver as suas mãos sobre a cintura dela e depois coloca uma de suas mãos na alça da roupa e ao abaixar, Amy percebe e diz:
- Desculpa, mas eu não consigo ir mais além agora.
George coloca a alça no lugar no ombro da Amy:
- Eu que tenho que desculpar, não deveria fazer isso agora.
- Mas podemos ir devagar agora, consegue?
- Sim, claro. Eu sempre vou te respeitar.
Por isso, Amy e George voltam a se beijar, mas depois se deitam e dormem. No dia seguinte, os dois vão embora e voltam para casa no mesmo dia e ao chegar em casa, George fala alto:
- Marina? Tem alguém aqui?
George não ouviu ninguém, mas Amy olha para o celular e vê que o filho deixou a seguinte mensagem:
“ Oi mãe, eu sei que você vai chegar cedo hoje e não irei te ver, mas deixei duas cartas no balcão de entrada, uma sua e outra para o George, e antes que fique preocupada, estarei na faculdade preparando um seminário e chegarei mais tarde, é isso, até mais tarde. “
Após ver a mensagem, Amy fala:
- Agora que vi aqui no celular que o Daniel mandou uma mensagem. Ele disse que tem duas cartas no balcão aqui na sala, uma para você e outro para mim.
George vai até o balcão e vê as cartas e entrega para ela e a outra com ele, os abrem ao mesmo tempo e George lê e fica surpreso:
- É sério isso? Meu Deus, aconteceu.
- O que foi?
- Eu não te contei, vou fazer um breve resumo. Eu tentei ser juiz faz uns 10 anos e depois eu desisti e quando fiz uns 20 anos como advogado, tentei outra vez e esperei mais um tempo, agora parece que veio a resposta, finalmente vou ser juiz.
Amy fica animada com a notícia e o abraça, dizendo:
- Que bom que conseguiu, você chegou no maior posto da sua carreira.
- Agradeço isso aos meus pais, eles me deram muita força. E a sua carta? Fala sobre o que?
- Consegui a minha indenização, vou ganhar aquele dinheiro que o Estado estava me devendo.
- Ah sim, que ótimo, por uma parte a justiça foi feita.
- Sim, veio em uma boa hora, apesar de tudo que passei na prisão.
- Agora vamos comemorar pelas nossas conquistas.
- Vamos.
Durante a noite, Daniel chega em casa e vê Amy e George na sala e fala:
- Oi pessoal, cheguei.
Amy vê ele, se aproxima e dá um abraço:
- Oi filho, quanto tempo, está tudo bem?
- Sim, mãe, está tudo bem.
George também faz um cumprimento:
- Fez muita coisa aqui?
- Fiz sim, mas a Marina me ajudou, o que tenho mesmo para fazer são as coisas da faculdade, não sabia que tinha tanta coisa.
George sorri levemente:
- Você ainda não viu nada, até o final do curso cai ter muita coisa para fazer.
- Eu sei, mas estou gostando, vou até o fim. Vocês viram as cartas?
Amy diz primeiro:
- Sim, vou receber a minha indenização.
- E eu vou ser juiz.
Daniel se surpreende com a notícia:
- Você vai ser juiz? Nossa, que incrível. Parabéns pela conquista.
- Obrigado, Daniel. Amy, você quer falar sobre aquele negócio agora?
- Que negócio, mãe?
Amy dá um leve respiro:
- Então Daniel, eu e o George estamos noivos, ele me pediu em casamento.
- Vocês vão se casar?
Amy fica um pouco insegura:
- Em breve, mas o que você acha?
E por incrível que pareça, Daniel começa a ficar emocionado e abraça novamente a mãe, dizendo:
- Eu nem acredito que você vai se casar outra vez, estou muito feliz por isso. Não sei explicar, é como uma parte nossa da nossa história foi restaurada.
Amy fica toda boba com as palavras do Daniel:
- Ah filho, assim você me deixa sem graça, pode ser uma restauração também, se você está feliz, eu também estou.
George se aproxima dos dois:
- Todos nós estamos felizes, é uma nova fase em nossas vidas.
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Passado alguns meses, Amy e George preparavam a cerimônia de casamento e, ao entregar os convites para os convidados, a maioria fica surpresa com a notícia, já que ninguém acreditaria que o George se casaria algum dia, com a Amy, a mãe dela pulou de alegria ao saber que a filha iria se casar outra vez.
Faltando dias para o casamento, Amy consegue alguns dias de folga do trabalho para se dedicar nos últimos preparativos e além disso, a sua lua de mel. Enquanto isso, George conversa com seus pais que moram em outro país, eles ficam surpresos com a notícia da cerimônia e ele também fala sobre quem é a sua noiva e pelo que passou e claro, a nomeação como juiz do tribunal local.
Dois dias antes da cerimônia, Amy e George se casam no civil, os dois optaram em não fazer uma festa e deixaram em comemorar os dois em uma só. Somente eles, o filho e algumas testemunhas foram ao cartório, o oficial de registro fala:
- “Você, George Ferreira Stuart , aceita Amy De Palma Willians como sua legítima esposa?
- Aceito.
- Você, Amy De Palma Willians, aceita George Ferreira Stuart como seu legítimo esposo?
- Aceito.
Após os juramentos e a troca de alianças, o oficial de registro declara com as seguintes palavras:
- De acordo com as leis do nosso estado, eu vos declaro marido e mulher.
Ao final do casamento civil, Amy e George se abraçam e beijam e todos aplaudem o novo casal. Durante a noite, o casal estava em casa, na beira da piscina e Amy começa a dizer:
- A ficha ainda está caindo que agora estou casada. Olho para este anel e vê algo novo, não é mais como antes, é diferente.
- Acho que alguém está vendo algo renovado. Estou feliz de te ver assim, você passou por tanta coisa, assumo que fiquei meio preocupado com a questão da aliança.
- Não George, infelizmente a aliança do meu casamento anterior virou uma tristeza para mim, mas eu senti a presença do Drake me dizendo para guardar o anel e viver outro amor.
- Acredito que ele queria muito o seu bem.
- Espero que ele esteja feliz em outro plano e saiba que estou amando ser casada com alguém que eu amo.
- Ele deve estar bem sim.
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Faltando um dia para o casamento, Amy consegue um tempo e vai para o cemitério onde estão enterrados o pai e o Drake, chegando lá, ela vai primeiro ao túmulo do pai, se ajoelha e deixa uma flor, dizendo:
- Oi pai, eu posso estar meio doida em falar sozinha aqui, mas eu sinto a sua presença. Quero dizer que vou me casar amanhã, quem diria, não é? Depois de tantas tempestades na minha vida, eu pude descobrir outra tranquilidade com alguém, o George é carinhoso, atencioso, bom trabalhador, enfim, vejo muitas coisas nele como se fosse do Drake. Só para não esquecer, eu já estou casada no civil, só falta agora o religioso. Imagino o senhor dizendo: e aí, vai ter mais filhos? Já te respondo logo, não, não quero mais, tenho mais de 50 anos e estou satisfeita com o meu Daniel. A minha mãe está bem, morando próxima de mim e o meu filho está estudando direito, o Paul e a Josie não estão mais juntos e o Josh se foi e está aqui ao lado do Drake, a partida dele foi muito triste. Estou trabalhando na Rhodes, aquela empresa e joias luxuosas, você as vezes dizia que seria impossível de estar lá e agora estou como uma das responsáveis pelas criações das joias. Diante tudo isso, queria que você estivesse aqui, vendo tudo acontecer, seria bom, acho que mudaria a sua impressão sobre mim, sinto saudades e onde quer que você esteja, saiba que estou bem e vivendo outra vida com uma nova família.
Após falar essas palavras, Amy coloca as flores no túmulo e termina, dizendo:
- Obrigada por tudo, pai. Sempre irei te visitar quando puder, fica bem, te amo.
Depois disso, Amy vai ao túmulo onde está Drake e fica olhando lá por um tempo e logo após, deixa as flores e fala com um leve sorriso:
- Acho que já falei muito com você, mas serei bem rápida, amanhã vou me casar no religioso e fazia muito tempo que eu não ficava tão feliz como agora, parece que tudo se renovou para mim, suas palavras me ajudaram bastante. Mas lá no meu fundo, queria que as coisas não tivessem ocorrido como aconteceu, você era um bom companheiro, porém não se preocupe, o George está sendo um ótimo marido e estou disposta e estar com ele sempre. Os seus pais se separaram e o Josh está aqui no seu lado, o Daniel está bem na faculdade e determinado que quer ser um advogado. Bom, acho que é isso, da mesma forma que falei com o meu pai, sempre que eu puder, estarei vindo aqui te ver. Obrigada pode existe e sempre te amarei.
Enquanto na casa, a campainha toca e Marina atende, ao abrir a porta, vê duas pessoas e pergunta:
- Olá, no que eu posso ajudar vocês?
- Lembra de mim, Marina? Sou o Franco Stuart.
Marina se assusta e como a as mãos na boca, dizendo:
- Meu Deus, são os pais do George. Entrem pessoal, fiquem à vontade.
Franco e Melissa abraçam Marina e ela diz:
- Quanto tempo, como vocês estão?
Melissa:
- Estamos bem, soubemos que o nosso filho vai se casar e estamos aqui. Aliás, onde está o nosso filho?
- Ele deu uma saidinha, acho que foi pegar o terno, mas já volta. Ah, ele pediu para levar vocês para o quarto, venham comigo que eu mostro o local que vão ficar.
Passado algum tempo, George chega em casa e Marina logo vê ele e avisa:
- George, que bom que chegou, os seus pais estão aqui.
- Nossa, estão em qual cômodo?
- Na varanda da piscina.
George chega lá e vê os pais e diz:
- Mãe, pai, que bom rever vocês novamente.
A mãe o abraça, dizendo:
- Quanto tempo, filho, estava com saudades. Como está se sentindo com a véspera do casamento?
- Por incrível que pareça estou bastante tranquilo. Como você já sabe, já estou oficialmente casado no civil, amanhã será apenas a comemoração de tudo.
- Você falou muito bem da sua esposa e quero muito conhecer, ela está em casa?
- Então pai, ela foi no cemitério visitar o seu pai e o Drake, mas daqui apouco ela volta.
- Eu e o Franco entendemos a situação dela e vamos aguardar a chegada.
Depois de um tempo, Amy volta para casa e a Marina a vê e já avisa:
- Amy, os pais do George já estão aqui, eles querem te ver.
- Nossa! Onde eles estão?
- No escritório.
- Obrigada e por favor, leva o meu vestido para quarto.
- É pra já.
Amy vai até o escritório e ao chegar lá se encontra com os pais do George e ele a apresenta:
- Mãe, pai, esta é a minha esposa, Amy. Eles são Franco e Melissa.
Amy os cumprimenta, dizendo:
- Olá, muito prazer em conhecer vocês, que bom que vocês vão participar do nosso casamento.
- Eu que agradeço por entrar na vida do meu filho, ele nunca amou tanto alguém como você, ele te elogiou muito pelo telefone.
- Nós soubemos da sua história e superação, estamos aqui também para te apoiar.
- Muito obrigada por tudo, de verdade.
- Soubemos que você tem um filho, certo?
- O Daniel, ele já chegando em casa, a faculdade dele não deixa ele parado. Tem 21 anos e é um amor de pessoa, eu amo meu filho.
Na noite, todos estavam na sala de jantar, quando chega Daniel, que diz:
- Boa noite pessoal.
Todos falam:
- Boa noite.
Amy diz depois:
- Daniel, estes são Melissa e Franco, os pais do George.
Daniel cumprimenta os dois e diz:
- Que bom conhecer vocês e posso dizer uma coisa?
- Os dois falam:
- Claro.
- Vocês podem serem os meus avós de consideração? Eu sei que tenho outros, mas quero que vocês também me vejam como neto.
Os dois sorriem e Melissa fala:
- Não querido, não há nenhum problema, você é o nosso neto também, não é Franco?
- É claro, Daniel, eu também serei o seu avô.
- Obrigado e vamos jantar?
- Vamos agora, você chegou na hora.
Após a refeição, todos vão para a beira da piscina e conversam sobre vários assuntos e depois todos vão dormir e George e Amy vão para o quarto e ele diz:
- Até amanhã, minha amada Amy.
- Até amanhã, meu querido George.
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Era tarde de sábado, com sol, mas agradável, com o clima de outono, o casal decidiu fazer a cerimônia em uma fazenda próxima a cidade com poucos convidados, sendo intimista, só para comemorar todos os acontecimentos. Aos poucos, as pessoas vão aparecendo ao local e enquanto isso na casa, George e Amy se arrumam em quartos separados, com aquela finalidade de “o noivo não pode ver a noiva antes do tempo.”
George estava usando um terno simples, sem gravata e a Amy também optou por um vestido de noiva simples, com pequenos bordados em forma de flores, não tinha véu, apenas o cabelo solto e uma presilha para dar um “charme”. Daniel seguiu o mesmo estilo do George, um terno normal.
Depois, George vai primeiro para a fazenda com a mãe e ainda no outro quarto, a mãe da Amy vê a filha pronta e diz:
- Filha, você está linda com esse vestido.
- Obrigada mãe, queria algo mais simples mesmo. Já podemos ir?
- Acho que sim, só um momento.
Marta sai do quarto e vê o homem na sua direção, era Franco, que fala:
- Oi, desculpe, você é a mãe da noiva?
- Sim, sou Marta, prazer, olha, a minha filha tá pronta.
- Eu sou Franco, o pai do George. Gostaria de levar a sua filha para o altar, posso?
- Por mim tudo bem, mas pode entrar lá e pergunte a ela.
- Está bem.
Franco vai até o quarto onde Amy está e antes disso, bate na porta:
- Amy? Sou eu o Franco.
- Pode entrar.
Franco entra, olha para Amy:
- Você está muito bonita. Gostaria de te levar para o altar, posso?
Amy fica um pouco emocionada:
- Ah Franco, claro que pode, queria que fosse o meu pai, mas ele não está mais aqui, mas vou gostar muito do senhor me levando até lá.
- Que ótimo, então vamos?
- Vamos.
Franco leva a noiva e a mãe da noiva para o casamento, chegando lá, Marta sai do carro e vai por trás do altar se encontra com os outros, George a vê e pergunta:
- A Amy já chegou?
- Sim e o Franco vai levar ela até o altar.
- Que bom, obrigado.
Então a música começa a tocar e todos ficam de pé, Franco abre a porta do carro e ajuda a Amy a sair do veículo. Ela coloca o seu braço sobre o Franco e começa a andar até o altar, as pessoas olham felizes com aquilo e o George começa a sorrir quando ela se aproxima, ao chegar ao altar, Franco dá a mão para George e diz:
- Cuide bem dela.
- Pode deixar.
George pega na mão da Amy e o cerimonialista começa a celebração do casamento:
- Bom tarde a todos e sejam bem-vindos, hoje celebramos a união de George Stuart e Amy De Palma
Depois de falar mais algumas palavras, chegou o momento da aceitação, o cerimonialista diz:
- George Stuart, você aceita como esposa Amy De Palma?
- Sim, aceito.
- Amy De Palma, aceita se casar com o George Stuart?
- Sim, eu aceito.
- Agora podem colocar as alianças.
George coloca a aliança no terceiro dedo da mão esquerda de Amy e depois fala:
- Eu George Stuart, te recebo como minha esposa e prometo ser fiel, te amar e respeitar na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.
Amy também coloca a aliança no dedo de George e diz:
- Eu Amy De Palma, te recebo como esposo e prometo ser fiel, te amar, e respeitar na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.
Após mais declarações do cerimonialista, o casamento se encerra com a seguinte fala:
- Eu vos declaro marido e mulher, agora o noivo pode beijar a noiva. Que Deus os acompanhe.
O casal fica de frente a frente, depois se beijam e todos da fazenda começam a aplaudir. De mãos dadas, eles saem do local com chuva de arroz e vão para dentro do carro, se prepararem para o jantar.
Passado um pequeno tempo, o casal vai para o espaço que foi reservado para o jantar, ao chegar lá, todos aplaudem e eles vão até a mesa onde estão os convidados, George então faz um pequeno discurso:
- Gostaria de dizer algo, quero agradecer a presença de todos, vocês são todos os nossos queridos. Hoje é o dia de comemorar as nossas vidas e a principal delas, o amor. Obrigado Amy por aparecer na minha vida e mudar ela totalmente, obrigado por me amar e acima de tudo, obrigado por acreditar em mim.
Amy também deixa o seu discurso:
- Eu também quero agradecer a presença de todos e ao George, desde o princípio, ele foi muito atencioso comigo, me ajudou no momento que eu mais precisava e agora estou aqui ao seu lado e claro, me auxiliou a ter o meu filho de volta e além de tudo, agradeço a despertar o amor dentro de mim.
George termina o discurso, pegando no seu copo e levantando levemente:
- Peço brinde para todos. Um brinde para o amor e a liberdade.
E todos os convidados levantam as suas taças e digam em som alto:
- AO AMOR E A LIBERDADE!
Após o jantar, todos vão para a pista de dança e começa a tocar How Deep Is Your Love do Bee Gees, George e Amy dançam juntos e ele diz:
- Sempre irei te amar, esta festa é para você.
- Também sempre vou te amar, esta festa é nossa.
Depois do jantar, os convidados começam a ir embora e só ficam George, Amy e Daniel. Amy pergunta para Daniel:
- Filho, gostou da festa?
- Eu gostei de tudo, foi muito lindo. Você toda a felicidade do mundo.
- Obrigada querido.
- George, cuida bem da minha mãe, segundo pai.
George escuta aquelas palavras e pergunta para o Daniel:
- Segundo pai?
- O Drake sempre será o meu pai, mas você pode ser o meu segundo, o que acha?
George abraça o Daniel:
- Claro Daniel, serei o seu melhor segundo pai possível.
Amy também o abraça:
- Você é luz da minha vida, filho.
- Você também é, bom, vou deixar vocês a sós, nos vemos amanhã.
- Está bem filho, até amanhã.
- Até amanhã Daniel.
O casal vai para o carro e vão para uma chácara que fica alguns minutos de distância da fazenda, lá eles entram e vão diretamente para o quarto e Amy coloca as mãos sobre o George e ele a abraça pela cintura e começam a se beijar e ela diz:
- Hoje eu deixo você ir além.
- Eu vou cuidar de você.
O oceano se move e as ondas se acalmam
Cinco anos se passaram, Amy e George estavam comemorando o quinto ano de casamento. O tempo para eles passou rápido. Daniel tinha terminado a sua faculdade de direito e em breve iria abrir o seu escritório de advocacia. Com o dinheiro ganho na indenização, Amy criou uma instituição em que dava cursos de design de joias para quem quisesse ser um, além disso se tornou a presidente da Rhodes e conseguiu abrir mais lojas pelo mundo. George se tornou juiz e conseguiu ajudar em vários casos, ganhando prêmios e reconhecimento pelo seu trabalho. Josie e Paul, mesmo não sendo um casal mais, criaram um projeto com psicólogos e psiquiatras para ajudarem as pessoas que precisam cuidar da saúde mental. Marta, mãe da Amy, virou uma escritora e fez um livro baseado no que viveu ao lado do Juan.
George tinha conseguido um dia de folga para curtir o quinto ano de casamento e chama a Amy e o Daniel para irem a praia, todos vão com ele e ao chegar lá, Amy olha para o mar e vê que as ondas estavam se acalmando aos poucos, deste momento vem todo o filme do que passou durante a sua vida, nascimento, crescimento, estudo, faculdade, casamento, filho, prisão, liberdade, reencontro e o amor.
Então vem as lágrimas sobre os seus olhos e George vê e pergunta:
- O que aconteceu?
Daniel também pergunta:
- Você está bem, mãe?
Amy limpa as lágrimas e coloca a mão sobre George e a outra no Daniel:
- Estou feliz por tudo, pela primeira vez choro por felicidade, a vida me deu outra chance para viver e agradeço por tudo. Eu amo todos vocês.
Daniel e George falam juntos:
- Também te amamos.
Amy olha para o mar, respira fundo e diz:
- Este mar quando fica calmo, me dá uma sensação de tranquilidade, como a minha amiga Leia sempre dizia: “Tristeza e dores batem como ondas, mas nenhuma onda fica, elas sempre vão embora”
*************************FIM *************************
Encerro aqui a história dois do bloguinho, quem sabe algum dia eu volto a escrever, enquanto isso, leiam esta e a outra também(Daltry Calhoun), se quiserem, o blog é aberto para todos.
Adoro vocês e muita saúde.
Com carinho e respeito, Denise Pereira ❤
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demoura · 6 months
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ACARINHADO EM BERLIM PELO MARTIM MENEZES E PELA ANA ARAÚJO - BOLEIA PARA O HOTEL , CONVITE PARA JANTAR NO BOCA DI BACCO E PARCEIROS NA DIE WALKÜRE DA STAATSOPER ! : vai para alguns anos ficamos amigos no FB por afinidades goethianas muito raras - runners que gostam de ópera !! Dito isto as diferenças são enormes - eu fui um vigoretico tardio que não passou de meias maratonas com tempos modestos enquanto o jovem e famoso advogado tem um tempo de 2:48 h na maratona de Berlim e a Ana fez o km abaixo de 5 minutos . A Zaza não corria mas era um nadadora excepcional . Nesta viagem finalmente aconteceu um encontro com estes “alter egos” superlativos . Foram fantásticos comigo .! Boleia para o Westin Grand Hotel (onde regressei porque dormi lá com a Zica na viagem dos meus 70 anos ) e um convite para jantar no trendy Boca di Bacco Este restaurante tem culinária tuscana de alto nível e uma garrafeira excelente . Deliciamo-nos com tagliolini al tartufo bianco e um excelente vinho Monte Carbonara escolhido pelo meu anfitrião . Terminamos com uma grappa excelente . Recordei os meus tempos de Milão . No dia seguinte foi a estreia wagneriana da Ana com a Die Walkure na Staatsoper Unter der Linden . Teve sorte a encantadora amiga porque o nível musical da performance foi altíssimo e o elenco estelar onde se destacou a Siegelinde da lituana Vita Mikneviciute . Fui mais cedo para encomendar uma garrafa de champagne para festejar este encontro com os meus amigos nos intervalos da longa opera . Espero que em breve assistam a um Anel do Nibelungo completo . São tão jovens que poderão ouvir a Brunhilde de Lise Davidsen que será a melhor do século XXI .No fim do alumbramento da música de Wagner acompanharam-me até ao hotel . Um dia quase perfeito…O programa dos jovens incluía a 8a sinfonia de Bruckner pela Berliner e a Piqué Dame na Deutsche Oper ! …
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ocombatente · 7 months
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MP obtém na Justiça anulação de acordo extrajudicial pelo qual Estado pagaria 30 milhões a uma construtora em realinhamento por obra de ponte em Ji-Paraná
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O Ministério Público de Rondônia obteve no Poder Judiciário a anulação de sentença arbitral, que homologou acordo extrajudicial para pagamento, pelo Estado, do montante de R$ 30 milhões a uma construtora, como forma de realinhamento pela obra da ponte do anel viário de Ji-Paraná. Conforme a decisão, a empresa terá que ressarcir aos cofres públicos o valor de R$ 18,5 milhões que já haviam sido repassados, como parte da dívida. A decisão foi concedida em ação civil pública proposta pela Promotoria de Justiça de Defesa da Probidade Administrativa, que questionou o entabulamento do acordo realizado perante o Juízo da Câmara de mediação de Arbitragem de Ji-Paraná. Instituído pela Lei nº 9.307, o Tribunal Arbitral é um método de solução de conflitos no qual advogados atuam como árbitros que decidem a vontade das partes conflitantes. Na ação, o MP argumentou ter havido irregularidade no acordo que reconheceu a dívida de 30 milhões, a título de realinhamento, afirmando que, apesar de a Lei nº 13.140/2015 prever expressamente a utilização do Juízo Arbitral para solução de lides entre a Administração Pública e particulares, o entendimento que se deu entre o Departamento de Estradas e Rodagens (DEER) e a construtora ocorreu em afronta à lei. Isso porque o instituto arbitral depende da observância obrigatória aos princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento. A esse respeito, o Ministério Público informou que provas juntadas aos autos apontaram que os valores encontrados para apuração do montante objeto de acordo derivaram de laudo técnico pericial confeccionado por iniciativa da empresa demandada, sem a participação da Administração Pública. Inclusive, o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, por meio do Protocolo nº 15.117/2017, apontou inexistência de informações sobre a forma de definição dos valores firmados. Segundo a Corte, as medições realizadas pela administração pública não apontaram diferenças a serem pagas, levando-se em consideração os serviços realizados. Além disso, existiam parecer técnico de engenheiros e parecer jurídico da Procuradoria Autárquica do DEER, afirmando que nada mais era devido à empresa. A obra da ponte do anel viário de Ji-Paraná foi orçada em R$ 16 milhões, os quais já teriam sido pagos. Em decorrência do acordo firmado perante o Tribunal Arbitral, a título de realinhamento, foram repassados à construtora R$ 18,5 milhões, como parte dos R$ 30 milhões definidos na negociação. Ao acatar os argumentos do Ministério Público e declarar nula a sentença arbitral de homologação do acordo, o Juízo da 1ª Vara de Fazenda Pública informou que o procedimento, da forma como realizado, violou o princípio do devido processo legal, ao lesar o contraditório e ampla defesa. A empresa deverá devolver o montante de 18,5 milhões já recebido. Read the full article
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radiorealnews · 2 years
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gazeta24br · 2 years
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O Ministério de Minas e Energia enviou à Petrobras os nomes de mais sete candidatos que vão concorrer aos conselhos de Administração (CA) e Fiscal (CF) da Petrobras. Para o CA, foram indicados Renato Campos Galuppo, Anelize Lenzi Ruas de Almeida e Evamar José dos Santos. O governo já tinha indicado, em 8 de março, oito nomes para oito vagas destinadas à União no CA: Pietro Adamo Sampaio Mendes (candidato a presidente do CA), Jean Paul Prates (presidente da estatal), Carlos Eduardo Turchetto Santos, Vitor Eduardo Saback, Eugênio Tiago Chagas Cordeiro e Teixeira, Wagner Victer, Sergio Machado e Suzana Kahn. No entanto, para sejam considerados candidatos na Assembleia Geral de Acionistas, os nomes precisam passar pelos órgãos de governança interna da Petrobras, onde são analisados requisitos legais e de gestão e integridade. Nesse processo, podem ser constatados impedimentos para que os indicados integrem os conselhos da empresa. Para evitar que haja um atraso na realização da assembleia, a União enviou o nome de mais três indicados que possam substituir possíveis impedidos na lista original. Renato Galuppo é advogado e foi assessor jurídico da Câmara dos Deputados de 2007 a 2021. Anelize de Almeida também é bacharel em Direito e atua na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional desde 2006, tendo assumido o cargo de procuradora-geral em janeiro deste ano. Já Evamar José dos Santos é formado em Administração de Empresas e foi servidor da Assembleia Legislativa de Minas Gerais por 37 anos, onde chegou ao cargo de diretor-geral adjunto. Conselho Fiscal Para o CF, foram indicados Daniel Cabaleiro Saldanha e Cristina Bueno Camatta, como membros titulares, e de Gustavo Gonçalves Manfrim e Sidnei Bispo, como suplentes. Daniel Saldanha, procurador do estado de Minas Gerais, foi subsecretário estadual de Relações Institucionais e procurador chefe da Procuradoria de Demandas Estratégicas. Cristina Camatta, delegada da Polícia Federal (PF), é chefe da Comunicação Social da Superintendência da PF em Minas Gerais e chefe substituta da representação da Interpol no estado. Entre os suplentes, Gustavo Manfrim é economista e atua como assessor especial de assuntos econômicos do Ministério de Minas e Energia, enquanto Sidnei Bispo é engenheiro eletrônico e já esteve nos conselhos de administração e fiscal de diversas empresas. Agência Brasil
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web-series · 2 years
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Rainha do Verão
Estela e João voltam à clínica clandestina, onde Estela realizou seu primeiro aborto há meses atrás.
[Estela]- boa noite.
[...]- boa noite, em que posso ajudar?
[Estela]- preciso saber qual a disponibilidade de atendimento da Doutora Marta, por favor.
[...]- sinto muito, mas a Doutora Marta não atende mais aqui.
[Estela]- não?! Por quê?!
[...]- não posso dar informações detalhadas, me desculpe.
[Estela]- ok, mas não há nenhum outro médico ou médica pra me atender? É um caso de urgência!
[...]-os demais médicos estão com agendas muito cheias, com próximas consultas pra fevereiro de 2024.
[Estela ri]- cê tá brincando com a minha cara, só pode.
[João]- dá licença aqui um minutinho, moça, brigado.
João puxa Estela para um canto.
[João]- gata, não vai rolar, tá na cara que a clínica foi denunciada.
[Estela]- mas eu não posso simplesmente aceitar e seguir com essa criança, João.
[João]- vamo procurar outra clínica, não é possível que não tenha.
[Estela]- não sei se são de confiança. Eu juro que se eu não conseguir o que quero, eu mesma arranco esse feto.
[João]- para de falar abobrinha, agradece a mocinha que foi muito simpática e vamo embora, anda!
Após ter transado com o cunhado, Clara se encontra com Yago.
[Clara]- esse era o lugar que tinha reservado?
[Yago]- sim, por quê? Não gostou?
[Clara]- nós já viemos aqui, Yago. Inclusive, saí daqui irritadíssima porque me serviram um prato frio.
[Yago]- ah, para de ser implicante, já faz muito tempo, as coisas mudaram.
[Clara]- assim espero, não sou obrigada a passar raiva no mesmo lugar duas vezes.
[Yago]- vai mesmo continuar reclamando ou tá a fim de curtir o momento?
[Clara]- tudo bem, não quero ser chata.
[Yago]- sabe que...primeiramente, eu quero te dizer que te chamei aqui pra te fazer uma pergunta.
Clara encara o namorado, desconfiada. Tímido, Yago entrega um buquê de flores para a amada, com um belíssimo anel preso.
[Yago]- você...quer ser minha pra sempre? Aceita se casar comigo?
Enquanto isso, Dalila segue fazendo amor com Rafael, após horas ininterruptas.
[Rafael]- vai na minha bolsa e pega uma coisa que tem lá. 
Sem dizer mais nada e tentando segurar o asco pelo advogado, Dalila vai até a bolsa e encontra um pênis de borracha com um tamanho anormal.
[Rafael]- soca ele no meu cu junto com o seu pau.
Mesmo assustada, Dalila obedece. Rafael, ofegante, parece não querer que o momento acabe nunca. Até simplesmente parar e padecer.
[Dalila]- Rafael...Rafael! RAFAEL!
Assustada, Dalila sacode Rafael, mas ele não reage.
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poesiejoias · 2 years
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Anel de Formatura de Direito Sinete II - Poésie Joias
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shulliworld · 3 years
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Uma amizade dessa? {Mini serie} part 1
Reader x Bruce Wayne – Uma amizade dessa? {Mini serie}
Me desculpe quem gosta do Bruce dos filmes, mas eu amo os da HQS
Nota: Você e Bruce estão passando por uma separação oque ele não contava era que você ficaria com uma pessoa que ele menos esperava, a partir daí e só ladeira abaixo
Avisos: Angústia, xingamentos, traição, +18 entre muitos outros.
🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇🦇
Você não era idiota e claro que havia algo ali, mas não imaginou que estivesse acontecendo de baixo do seu nariz, então deveria ser por isso que Alfred evitava olhar nos seus olhos, você percebeu isso, você era boa em percepção. Então aquele dia você o esperou na cobertura sentada na poltronas vendo a cama que era de vocês dois desarrumada, vendo roupas no chão, roupas que não era sua, mas algumas dele estavam no junto e claro, você já tinha sido esperta, já havia feito tudo, agil normalmente e quando ele foi para a "Patrulha" você arrumou suas coisas antes mesmo dos meninos chegarem, antes que todo mundo percebesse, você não deixou nada que era seu na mansão. A porta do banheiro se abriu, seu coração apertou, sua barriga se contraia mais do que tudo e a primeira pessoa que saiu foi ela, com um sorriso encantador nos lábios, não era mentira que Selina era encantadora, vocês duas estavam iguais nesse quesito.
Você viu quando os olhos verdes dela pararam em você que estavam sendo iluminada pela luz da lua que entrava pela porta da varanda, uma expressão de surpresa surgiu no rosto dela e espanto.
- Bruce! - Ela o chama e ele sai logo em seguida com uma toalha na cintura e sua expressão logo fica igual a dela quando, você ascendeu a luz e ele pode ver melhor quem estava ali era sua esposa, na verdade sua ex-esposa. Ele ficou ali sem falar nada só há olhando por um bom tempo – Eu vou...
- Não Selina fica! - Você diz a ela interrompendo e se levantando da poltrona – Eu insisto, eu não vou demorar, o meu taxi está esperando lá fora e não quero atrapalhar você e meu marido... – Você faz uma página se contendo – Ou melhor meu ex-marido na patrulha dele por cima dos telhado.- Em um suspiro segurando tudo você continua -E já que você optou pelo silêncio Bruce o que eu achei incrível da sua parte! - Mexendo na sua bolsa você puxa uma pasta – Aqui contém os papeis do divórcio, eu não quero nada que venha de você mais. Não quero o dinheiro, não quero a mansão, não quero nada da empresa - Você joga a pasta sobre a cama – Meu advogado irá pegar depois! - Diz se virando indo até a porta antes de chorar na frente deles.
- S/N- Você o escuta vindo atras de você segurando no seu braço, rapidamente você bate na mão dele.
- Não, não me toca!
- Vamos conversar...
- Sobre o que Bruce? Você...- Agora você o xingava mentalmente por não ter te deixado ir, pois você não conseguiu se segurar e lá estava você na frente dos dois chorando como uma idiota. – Você jogou cinco anos no lixo, a e mesmo você não eu...
- Me escuta pelo menos...
- Se você ia fazer isso... por que se casou comigo? A e mesmo...ela tinha sumido assim como das outras vezes. - Com suas mãos tremulas você puxa seu anel – Ah isso pertence a ela! E da próxima vez que você vir o coringa, diga a ele que eu disse muito obrigado por só me confirmar! - Diz colocando em uma mesinha próxima e saindo.
Você se sentia idiota, eles estavam a quanto tempo te enganando? Você sabia da história deles dos dois e claro que sabia, você sabia tudo sobre ele, essa era uma das coisas que você pediu depois de descobrir que ele era o Batman, que não tivessem mais segredos...bom era o que você achava. Oque você desconfiava, o coringa, olha só quem, o coringa só confirmou para você e claro que ele tinha algo em mente, mas isso não lhe convém mais. Naquele taxi você chorou tanto que até o motorista ficou preocupado, você chorou lembrando de tudo, tudo que vocês haviam passado, tudo que estava em jogo, tudo que vocês passaram, todas as noites que você estava ali ao lado dele, todas as noites que você passou em claro com medo dele ou seus meninos não voltarem, tudo mesmo. Agora a única coisa que ligavam vocês dois eram seus meninos que nem sabiam o que estavam acontecendo, a dor a angústia dentro de você estava tão grande que você nem pensou direito em falar para eles, você estava tão sufocado, tão triste que você só queria sair de Gotham e voltar para o seu antigo Loft em Metrópoles, você só queria sair desse pesadelo.
Na mansão Bruce sabia que a reação dos meninos não seria das melhores ainda mais quando eles viram Selina que o acompanhou por preocupação pelo estado dele na porta da mansão devolvendo o anel a Alfred quando Bruce entrou direto para o quarto, talvez na esperança de te encontrar, com aquela menina esperança, eles não eram idiotas, eles juntaram tudo e chegaram a conclusão. Até Duke que estava a pouco tempo na casa se sentiu do mesmo jeito que os outros pois nesse pouco tempo você já tinha conseguido o atingir com seu jeito maravilhoso, Jason foi um dos primeiro e claro a quase destruir a porta do antigo quarto de vocês, logo depois os outros com seus jeitos tentavam entender o porquê de ele ter feito isso. Damiam só o olhava com desgosto.
- A onde ela foi? - Ele pergunta ao pai que não conseguia olhar no rosto deles.
- Eu...não sei...agora eu não faço ideia eu...- E ele agora realmente não sabia, sua cabeça não estava processando direito, seu corpo não estava reagindo normalmente.
- Você e um merda Bruce! - Step diz saindo.
Nos próximos dias ele estava se concentrar o máximo possível, mas não conseguia, você não tinha dado nenhum sinal e o seu advogado quando foi até as empresas pegar os papeis do divorcio foi com uma mensagem sua pedindo para ele não te incomodar, Bruce não sabia que você tinha um Loft em Metrópolis, e nem você se lembrava, você só lembrou quando queria sair o mais rápido possível de Gotham. Mas seus pequenos detetives te acharam, Deus Bruce os treinou muito bem, você sabia disso e teve certeza de quando todos eles estavam quase quebrando sua porta desesperadamente ou entrando pela sua janela pois você não havia dado nenhum sinal de vida todos esses dias, você sabia que Alfred os tinha segurado o máximo que podia alertando que você deveria querer ficar sozinha e realmente você queria, você não tinha se esquecido deles, isso nunca, você não conseguiria. Esses meninos tinham entrado de um jeito na sua vida que nem você conseguia explicar como.
Com o barulho das portas da sua sacada e portas se abrindo bruscamente e gritos dentro do seu Loft você deu um pulo de cima da cama.
- S/N – Você ouve vindo lá de baixo – Ela não está aqui, continuem procurando! - Era voz de Tim. Não, eles não te chamavam de mãe, apesar de eles considerarem muito mesmo e dizer a todas as outras pessoas que você carregava esse adjetivo para eles, eles te chamavam pelo seu nome e quando queriam algo ou estavam manhosos eles te chamavam de mãe, mamãe, Ummi, Damian era mais raro, porém ele fosse igual aos outros Damian ainda considerava Talia sua mãe apesar de tudo, apesar de tudo, porém você tinha a maior parte do coraçãozinho do pequeno. Quando ele estava entre o pai e a mãe você era a luz para ele, você foi a luz para ele muitas vezes, você estava ali para ele muitas vezes, não só para ele como para todos os outros como uma figura materna e uma grande melhor amiga. Bruce ouve seus passos parando em frente à porta do quarto, ele estava prestes a pegar na maçaneta e abrir para ver você é pedir também para ficar, mas uma buzina de carro muda tudo. Uma gritaria no seu loft começou.
- Pessoal! - Você diz do alto da escada – Eu to a... - Antes de você terminar de falar você e derrubada no chão com muitos braços a sua volta cada um lutando para te abraçar mais apertado, cada um lutando para te alcançar. O calor deles te trouxe de volta, o carinho deles te fez sentir pelo menos um pouco bem, a tenção deles para com você te fez esquecer momentaneamente aquela dor em seu peito. Agora você estava jogada no sofá se entupindo de pizza e outras porcarias que haviam pedido e assistido seu filme preferido, Dami e Cass estavam ao seu lado depois de uma batalha entre Damian e Jason para ver quem se sentaria ao seu lado que acabou envolvendo Dick e Tim, as meninas se contentaram em só em estar ali com você, ou seja, estavam cada uma agarrada em suas pernas. Duke mesmo de longe, antes de nos sentarmos no sofá ele me fez companhia para escolher o que comeríamos. Naquela noite parecia que você estava em algum tipo de acampamento ou melhor acampa dentro pois todos se deitaram em algum lugar da sua sala e até na sua mesa só para poder dormir ali com você.
Continua...
Espero que tenham gostado! Estava muito insegura com a postagem!
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midswmmar · 3 years
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nome: marisol luna nuñes velasquez.
idade: 30.
aniversário: 06/08 & leão.
local de nascimento: madrid, espanha.
ocupação: enfermeira-chefe.
orientação sexual: heterossexual. 
maiores medos: altura e cobras.
mbti: infj-t.
principais características:
positivas: afável, determinada, cuidadora, dócil, persuasiva.
negativas: perfeccionista, orgulhosa, fechada, sentimental, rancorosa.
família:
ferdinand velasquez: pai, 52, benjamin bratt.
amalia velasquez: mãe, 53, penelope cruz.
olivia velasquez: irmã, 23, eva de dominici.
francis dalton: noivo, 40, chris evans.
pearl dalton: enteada, 15, mackenzie ziegler.
headcanons / background:
os pais, uma espanhola e um cubano, nasceram e se conheceram em madrid. eram jovens e imaturos, e amalia era encantada demais pelo namorado para não cometerem uma imprudência. nove meses depois do aniversário de dois anos de namoro, um choro de criança ressoou pelo hospital; o resultado da irresponsabilidade. numa tentativa de ter oportunidades melhores, casaram numa cerimônia simples, com uma sol bebê no colo, e largaram a vida na espanha e foram atrás do tal american dream.
o resultado foi tão ruim quanto se espera de um casal desempregado e sem muitas condições financeiras: tiveram que aceitar todos os tipos de empregos, de babá a motorista, para que conseguissem se sustentar. lutaram, muito, mas conseguiram estabilizar-se no subúrbio, depois de serem contratados por uma família de ricos (ele era motorista e ela, tutora de espanhol das crianças), que, embora fossem fechados, garantiam bem mais que o mínimo para os empregados. a situação voltou a apertar quando amalia começou a adoecer e perder muito peso, por não sustentar comida no estômago, e o médico lhes assegurou que não era câncer, como suspeitavam, mas, sim, um bebê. o nascimento de olivia trouxe muitas alegrias, mas, por uma condição de saúde que a impossibilitou de andar corretamente nos primeiros anos, também trouxe mais gastos.
marisol, que tinha apenas sete anos, ficava com a irmã mais nova (feliz da vida pela responsabilidade) e teve o trabalho de que ela não se machucasse tanto e nem se frustrasse por não conseguir correr. criaram um laço profundo de irmãs e, ao mesmo tempo, despertava, ainda que cedo demais, uma necessidade de cuidar das pessoas. assim, portanto, decidiu que trabalharia cuidando da saúde de pessoas doentes — e foi o que fez.
com notas impecáveis e um histórico invejável, ela poderia ter entrado com medicina ou direito, mas queria ser enfermeira. escolheu uma faculdade perto de casa, em boston, e deu de tudo de si para aprender. quando saiu, também queria pôr em prática os ensinamentos e foi chamada para trabalhar num hospital em nova york, mas sentiu saudades da família. voltou para boston depois de um ano e meio e fixou moradia num apartamento pequeno. 
depois de não receber notícias de dylan por anos, acabou aceitando que ele estava morto e aceitou um dos convites para um encontro com um antigo amigo do colégio. sua avó sempre dizia que era um bom partido, já que era um advogado de sucesso na cidade; tudo que ela queria, na verdade, era esquecer do seu passado. um encontro levou a outro, até que estivesse com um anel brilhante em seu dedo e com casamento marcado — mesmo morando com ele numa casa maior que a sua jamais foi e tendo uma boa vida, ela sentia que havia algo faltando. no entanto, sabia que todos esperavam que ela mudasse o rumo da história e aceitou seu papel.
tem dois gatos, chamados john e bella, e são dois personagens de romances que ama, secretamente.
tem grande dificuldade de dizer “não”, e, se pudesse, teria negado o pedido de casamento.
tem uma tatuagem de um dragão colorido na nuca e piercing nos mamilos; resultado de uma noite bêbada com as amigas e nunca quis tirar (por medo da dor).
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denisestories · 5 months
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Oceans
CAPÍTULO SESSENTA E DOIS
Paul abaixa a cabeça e fica em silêncio por alguns segundos, depois ele pergunta:
- Eu sinto muito por isso tudo. Desculpa em perguntar, mas isso foi verdade?
- Você acha que a minha escolha foi em vão? Eu perdi a minha irmã e não pude fazer nada naquele momento, só depois de anos eu pude fazer algo. Não importa qual seja na família, ele cometeu um crime, prejudicou todos vocês, principalmente a Amy, ela não tinha nada a ver com isso, aliás, isso não justifica o que ele fez. Havendo justiça, quero ele na cadeia pagando pelo que fez.
- Ele estava com a mãe dele, eu ouvi barulhos na casa da Josie e fui correndo para lá e daí eu li a carta. Parece que o Josh está ligando para a mãe de vez enquanto, talvez tenha mais informações para te dizer.
- Me passa o endereço dela e fica de olho caso ele te ligar, me avisa, eu só não vou para a polícia agora porque tenho que conversar com a mãe dele, mas depois eu vou ter que fazer a denúncia.
- George… Eu…
- Não Paul, não vou deixar isso, como advogado que trabalha com as leis, não posso deixar um criminoso por aí solto.
Paul respira fundo:
- Não fala que fui eu, eu só quero que ele fique bem, anote o endereço.
Após passar o endereço, Paul continua a falar:
- George, por favor, eu sinto uma dor muito grande com isso, eu não queria…
- Não precisa se culpar, você fez a sua parte, eu sei que tem mais coisas nessa história, certo?
- Sim.
- Então a gente se encontra depois e quero que me conte a história, desde da adoção até o dia do crime, está bem assim?
- Por mim está bem.
- Nos vemos em breve e uma última coisa, o seu filho vai ficar bem, não se preocupe.
Agora na antiga casa onde, Amy morava, Daniel pergunta para a mãe:
- Mãe, o que você vai fazer com isso tudo?
- Eu acho que vou mandar fazer uma reforma e vender ou dar alguns móveis para quem quiser algo antigo, não vou ficar mais nesta casa, a minha história aqui acabou. As únicas coisas que vou levar daqui são as fotos e coisas pessoais.
- Você sabe o que quer, só estarei aqui te apoiando.
- Me ajuda a arrumar algumas coisas? Quero começar isso agora.
- Vamos lá.
Após arrumar tudo e colocar as coisas no carro, Amy fala com Daniel:
- Nós vamos para a casa da minha mãe, você vai conhecer ela.
- Ela sabe que a gente vai?
- Não, vai saber assim que a gente chegar lá.
- Tudo bem, vamos nessa.
Amy pega o seu carro e leva Daniel até a casa da sua mãe, durante o caminho, ele vê que ela estava com um anel no dedo e a pergunta:
- Mãe, este anel é do seu casamento?
- Sim, por quê?
- Por que você usa ainda?
- Porque eu ainda amo seu pai e gosto de usar.
- Mas isso não te causa uma… Sensação estranha?
- O que você quer dizer?
- Existe algo que ainda te impede de seguir em frente? Eu sei que a aliança é importante para o casamento, mas o meu pai não está mais aqui, pelo que eu soube de você, ele sempre dizia para deixar ir as coisas. Mãe, você gosta do George?
Amy respira fundo:
- Filho, não é fácil perder alguém da forma que perdi, eu sei de todas as lições que ele deu, já passei mal por causa dessa aliança e sim, gosto muito do George, ele até se declarou para mim. Acho que o que me impede de seguir, sou eu mesma.
- Então por que você não vira essa página e fique com ele oficialmente?
Amy sorri de nervoso:
- Filho! Não é assim que as coisas acontecem.
- Mas tentando aos poucos, pode chegar lá, não é mesmo?
Os dois saem do carro e vão para casa onde mora Marta, mãe da Amy, ao chegar lá, ela bate na porta e ao abrir, diz:
- Oi filha, tudo bem? Quanto tempo!
- Estou bem agora, queria te apresentar alguém.
Marta questiona:
- Quem é esse menino?
- Mãe, conheça o seu neto, Daniel.
Marta fica emocionada ao ver o neto que só viu quando era criança, se aproxima e o abraça, dizendo:
- Daniel, como eu queria te ver, me perdoa por tudo, eu deveria ter ficado com você, mas não pude.
- Vamos entrar, você explica para ele o que aconteceu.
Marta seca as lágrimas com as mãos:
- Vamos sim, entram, ficam à vontade.
Todos se sentam e Marta o oferece água para todos, depois, ela começa:
- Daniel, como você está agora?
- Estou bem agora, um pouco confuso, mas bem.
- Eu entendo o quanto é difícil ter vivido esse tempo todo em uma fundação, mas que bom te ver assim, grande, bem e ao lado da sua mãe.
- Mas vó, por que você me deixou só? A minha mãe não me contou nada sobre isso, me explica o que houve.
Marta olha para a filha com um pouco de chateação, já que Amy não tinha falado nada, então ela respira fundo:
- Bom, vou te explicar, mas queria conversar sozinha com o meu neto, posso Amy?
Amy se levanta:
- Sim, claro, vou subir e quando terminar me chama.
Amy sobe as escadas e Marta conversa:
- Daniel, a história é longa, mas vou resumir o máximo possível, para que não fique tão cansativo. O seu avô foi um homem muito complicado, nunca queria ter uma filha menina, quando a Amy nasceu foi uma luta para poder criar, mesmo ela conseguido muitas coisas boas, ele não ficava feliz por nada. Mesmo com o seu nascimento, ele te olhava de forma torta, sem muita confiança, após a morte do seu pai, ele julgou contra a Amy e acreditava que ela mesma fez aquilo. Enfim, a sua mãe tem uma carta que dei para ela, lá o seu avô explica tudo sobre o que sentia e viva e da doença que só soube quando não tinha mais jeito.
- Então o meu avô não está mais aqui?
- Não meu filho, ele faleceu já faz uns cinco anos.
Daniel fica em silêncio por alguns segundos, respira fundo:
- É uma pena, queria conversar com ele. Mas por que vocês não ficaram comigo?
- Ele te odiava, ele me agredia, me maltratava, fazia de tudo só por ter raiva. Peça para sua mãe te dar a carta, lá tem todas as respostas.
- Enfim, não sei se deveria julgar ele, mas vou ler a carta e perguntar a minha mãe como ele era.
- Melhor assim, mas saiba que eu sou diferente dele, eu queria muito te ver, sempre torci para que a minha filha te encontrasse e agora você está aqui, comigo.
- Me prometa que nunca vai me deixar?
Marta se aproxima do neto e o abraça, dizendo:
- Não meu querido, daqui por diante, eu nunca vou te deixar.
Depois do abraço, Amy desce as escadas, vê os dois e fala:
- Oi, vocês terminaram?
- Sim minha filha, venha, vamos comer algo.
Todos vão para a cozinha comer algo e após a refeição, Amy avisa:
- Então mãe, já estou indo, estou cansada, fui na minha antiga casa pegar algumas coisas e agora tenho que organizar isso tudo.
- Está bem Amy, eu acompanho vocês até a porta.
Marta vai até a porta, abraça o Daniel e se aproxima da Amy, falando sobre o seu ouvido:
- Não esqueça de dar a carta para o Daniel e resolver aquilo com o George.
Amy fica um pouco confusa e pergunta:
- Aquilo o que?
Marta faz um leve sorriso:
- Você sabe o que é, eu te conheço filha.
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ocombatente · 7 months
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MP obtém na Justiça anulação de acordo extrajudicial pelo qual Estado pagaria 30 milhões a uma construtora em realinhamento por obra de ponte em Ji-Paraná
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O Ministério Público de Rondônia obteve no Poder Judiciário a anulação de sentença arbitral, que homologou acordo extrajudicial para pagamento, pelo Estado, do montante de R$ 30 milhões a uma construtora, como forma de realinhamento pela obra da ponte do anel viário de Ji-Paraná. Conforme a decisão, a empresa terá que ressarcir aos cofres públicos o valor de R$ 18,5 milhões que já haviam sido repassados, como parte da dívida. A decisão foi concedida em ação civil pública proposta pela Promotoria de Justiça de Defesa da Probidade Administrativa, que questionou o entabulamento do acordo realizado perante o Juízo da Câmara de mediação de Arbitragem de Ji-Paraná. Instituído pela Lei nº 9.307, o Tribunal Arbitral é um método de solução de conflitos no qual advogados atuam como árbitros que decidem a vontade das partes conflitantes. Na ação, o MP argumentou ter havido irregularidade no acordo que reconheceu a dívida de 30 milhões, a título de realinhamento, afirmando que, apesar de a Lei nº 13.140/2015 prever expressamente a utilização do Juízo Arbitral para solução de lides entre a Administração Pública e particulares, o entendimento que se deu entre o Departamento de Estradas e Rodagens (DEER) e a construtora ocorreu em afronta à lei. Isso porque o instituto arbitral depende da observância obrigatória aos princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento. A esse respeito, o Ministério Público informou que provas juntadas aos autos apontaram que os valores encontrados para apuração do montante objeto de acordo derivaram de laudo técnico pericial confeccionado por iniciativa da empresa demandada, sem a participação da Administração Pública. Inclusive, o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, por meio do Protocolo nº 15.117/2017, apontou inexistência de informações sobre a forma de definição dos valores firmados. Segundo a Corte, as medições realizadas pela administração pública não apontaram diferenças a serem pagas, levando-se em consideração os serviços realizados. Além disso, existiam parecer técnico de engenheiros e parecer jurídico da Procuradoria Autárquica do DEER, afirmando que nada mais era devido à empresa. A obra da ponte do anel viário de Ji-Paraná foi orçada em R$ 16 milhões, os quais já teriam sido pagos. Em decorrência do acordo firmado perante o Tribunal Arbitral, a título de realinhamento, foram repassados à construtora R$ 18,5 milhões, como parte dos R$ 30 milhões definidos na negociação. Ao acatar os argumentos do Ministério Público e declarar nula a sentença arbitral de homologação do acordo, o Juízo da 1ª Vara de Fazenda Pública informou que o procedimento, da forma como realizado, violou o princípio do devido processo legal, ao lesar o contraditório e ampla defesa. A empresa deverá devolver o montante de 18,5 milhões já recebido. Read the full article
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blairwaldxf · 3 years
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GAME OVER + annelise (pq eu me submeto a isso senhor)
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Annelise sabia que o estado que se encontrava passava longe da altivez usual dos Worthington: os cabelos desgrenhados, tão bagunçados diante do nervosismo que lhe acometia, o lápis de olho borrado, não obstante ainda tinha aquele latejar incessante nas têmporas. Como se fosse um alerta para lembrá-la da encrenca que havia se metido. Ela nem mesmo queria pensar nos porquês, sabia que não poderia voltar atrás. E, pior ainda, não queria voltar atrás. Não se arrependia, afinal. A única coisa que conseguia fazê-la esquecer daquela iniciação estúpida, do olhar vidrado, era o ardor do álcool. Claro que começaram a suspeitar quando a simpática Annelise Rose começara a frequentar bares que nunca havia pensado em pisar, e claro que os policiais prestaram atenção nesse acontecimento incomum.
Ela forçou os olhos a se abrirem, cerrando-os por causa da luz forte. Eles já haviam conseguido a confissão proferida de seus lábios, os detalhes daquela fatídica noite, no entanto, a loira sabia que era divertido ver alguém como ela naquela situação tão deplorável. E, mesmo ali, agradeceu mentalmente por Charles não poder vê-la daquela maneira. Charles. Seu melhor amigo, sua âncora, seu único amor, a única pessoa que a Worthington faria o possível e o impossível para nunca ver caindo em desgraça como ela havia caído.
E ela fez. Com um suspiro martirizado, ignorou como sua garganta ardia ao falar, fez questão de engolir as lágrimas, usar o tom de desdém que raramente usava quando tentavam encaixar o maior na cena. Charles? Vocês acham mesmo que ele participaria de algo, exceto o clube de livros? Ele é o garoto de ouro de Yale. No fim, não precisava nem de um advogado para saber que já era. Que estava completamente arruinada. Ainda assim, o único arrependimento que carregaria seria pela maneira como tratou o amigo nas últimas semanas… Ela estava tão brava, tão sensível, se sentia tão frustrada quando encarava o rosto bonito, vislumbrando uma plenitude que nunca conseguiria alcançar. Então, se afastou, deixava o celular tocar até Charles se cansar de ligar, não escondia que estava de ressaca nas aulas, muito menos as marcas recém-adquiridas em seu pescoço. Eventualmente ele se cansou, reação que Annelise estava longe de julgar.
Ela gostava de pensar que esse péssimo final havia sido o principal motivo por suas recusas em encontrar o Oppenheimer na cadeia. Mas a verdade é que, depois de anos, ela não queria estragar a imagem que ele tinha dela, das roupas de marca agora substituída por uma simples, que entregava que não passava de uma presa; da perda de peso; ou o aspecto cansado que fazia de parte de suas feições. Sendo assim, não era de se surpreender o nervosismo quando finalmente aceitou se encontrar com o amigo. Sequer seria capaz de dissipar o aperto em seu peito, ou o fervilhar de seu corpo quando sentou na cadeira à frente de Charles, suas bochechas esquentando de vergonha conforme suas algemas eram retiradas. Imediatamente seu olhar fora atraído pelos impressionantes olhos azuis, a curva de um sorriso tornando-se visível em sua boca. “Charlie.” O apelido de infância escapou de seus lábios antes que pensasse em articular uma frase mais elaborada. Annelise sustentou o contato visual, soltando o ar lentamente enquanto se permitia demorar nas nuances do rosto alheio. “E respondendo uma de minhas d��vidas: não, eu não precisei virar esposa de alguém.” Brincou, embora a frase lhe fizesse franzir o cenho, lembrando-a de como havia chegado na prisão como uma garota assustada. Uma perfeita vítima para quem quisesse se aproveitar, e ela odiou ter descoberto que isso incluía até os guardas. “Como você está?” Indagou, o coração palpitando quando ela o observou de novo, desta vez com mais cautela, como se pudesse registrar aquele momento sempre que fechasse as pálpebras.
As íris azuladas percorreram o rosto bonito com um cintilar curioso, por fim desceram, e por lá permaneceram quando fixaram-se na aliança em seu dedo, sua boca secando diante da compreensão do que significava o anel. “Ah.” Ela entreabriu os lábios para parabenizá-lo, mas suas palavras entalaram na garganta. Claro que ele tinha seguido em frente, claro que sua vida estava nos trilhos. Lágrimas quentes começaram a pinicar em seus olhos. Pelo visto continuava sendo ingênua. “É uma pena que vou perder os seus votos, você sempre escreveu coisas tão bonitas.” O tom ressoou baixo e ela desviou os olhos, tendo certeza de que, com um olhar, ele saberia todos os seus pensamentos mais profundos. Ele também a conhecia, afinal. E foi com esse pensamento que levantou da cadeira abruptamente, os olhos já ardendo por segurar o choro, embora a voz quebrada mostrasse o quão afetada estava. “Não volte mais aqui, Charles.” Virou o rosto, escondendo toda dor que sentia, não recuou quando sentiu o frio do metal em seus pulsos, e quando voltou a falar não o olhou, nem mesmo uma vez. “Por favor, me deixa seguir minha vida também.”
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piedpete · 3 years
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𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐈 ; 𝐀𝐂𝐓 𝐈: 𝐇𝐞𝐚𝐯𝐞𝐧 / 천국
Síntese: Naquele fim de tarde caminhando à noite, Pete se encontrou preso em um looping no mundo onírico – e o que havia começado com seu próprio reflexo e o abraço da mulher que amava, mostrou-se ser o advogado das coisas destinadas a acontecer: não importa o caminho, o fim terá a mesma tragédia. Antes da Maldição, Pete não dava origem somente ao conto do Flautista de Hamelin: está também ligado ao Monte Olímpico e ao Submundo. 
⚠️ CONTENT WARNING: o texto a seguir contém sangue, violência (de guerra: flechas, explosões, etc) e morte. 
Era cedo demais, surpreendentemente cedo, quando se deitou e apagou por baixo das cobertas. Na cama grande demais para só uma pessoa, ele havia se apertado na ponta de tal forma que rolasse dois centímetros e terminaria no chão. De toda forma, o risco era pouco visto que Pete era do tipo que dormia como pedra. E sua mente também costuma seguir a mesma inércia. Nos últimos dias, no entanto, mais especificamente desde quando se colocou no papel de bolsa de sangue de vampiro – sim, sim! Vampiros existem! Queria poder dizer estar louco –, inquietude havia se tornado sensação parceira (indesejada) e noites conturbadas haviam se tornado situação frequente. Sonhos ora bons demais para serem reais, ora ruins de forma a parecerem saídos do fictício. E às vezes, caminhavam de um para outro tão fluidamente e tão rico em detalhes que pareciam recordações de histórias vividas. 
A priori, não percebe ser o mundo onírico. O cenário onde termina de fechar os botões da camisa de frente a um espelho e responde a uma pergunta de Daisy, não é algo tão surreal. Não precisa de um sonho para algo que já havia acontecido de forma semelhante e que, portanto, poderia acontecer novamente. Não precisa de um sonho para vê-la levantar da cama e caminhar até si; depositar um beijo em suas costas e arrancar-lhe um riso – pois era grande o suficiente (ou ela pequena o suficiente) para fazê-la desaparecer. Aquilo podia ser real. Exceto pela parte em que o dedo dela está livre do anel dourado. Pete nunca a tinha visto sem a aliança, objeto que o fazia lembrar que nunca passaria de amante. 
“Daisy” ele se ouve falando; ele se pega segurando os pulsos da mulher e tentando se desfazer do abraço. Sentia a culpa pesando e machucando como marteladas incessantes e certeiras em sua cabeça. É quando consegue ter os olhos sobre ela que percebe e se desaponta: está sonhando. Há anos que Daisy havia deixado os cabelos curtos e o olhar de lamentação – não que hoje estivessem melhor, não; das últimas vezes que a viu, os olhos simplesmente não tinham vida. Naquele instante, dá-se conta de como está ciente daquele sonho; de como não só é o homem frente ao espelho mas um terceiro par de olhos, de corpo quase fantasmagórico, que vê e sente tudo de cima. 
“Não, você não precisa casar com ele” disse e se ouve dizer. Compartilham pensamentos semelhantes. Mas as palavras eram muito mais fáceis do que a prática, os dois ouviram de Daisy como resposta. E se antes havia restado alguma dúvida sobre a natureza irreal daquilo, qualquer incerteza evapora quando reconhece, dentro do sonho, que o que ela diz em seguida havia sido dito em um outro momento: “Eu não preciso ser salva”.
A cena muda quando ambos os Pete a segue para o cômodo ao lado: um salão  enorme, com lustres tão grandiosos e vitrais pomposos quanto as vestes de todos presentes. É fácil entender que está em outro século. O Pete em corpo não percebe que sorrir como se fosse um novo episódio, como se o ocorrido segundos atrás não tivesse acontecido, mas o fantasma acima de todos sabe mais que aceitar a mudança sem sentido. O som da harpa começa sem avisos, e por estar tão repentinamente imerso na melodia, leva instantes para perceber que é ele quem toca sobre o palquinho baixinho no canto do salão. Todos dançam, mas só uma chama sua atenção: a garota que gira e baila sozinha, como ninfas de água em pinturas antigas até mesmo para aquele século, aparentemente. É um completo escândalo quando Pete e a moçoila deixam seus postos e caminham para o encontro do outro. A harpa, de alguma forma, não para a melodia, mas os convidados mais estão surpresos com o músico e a garota de cabelos esvoaçantes, diferente das de todas as outras, com penteados bem presos e altos, se encontram no centro, bem abaixo do maior lustre. Para os dois, no entanto, não há nada mais que os dois no mundo. Não percebem os primeiros gritos, tampouco a fuga; ao menos não até alguém puxar o músico, Pete, que é arrancado dos braços da garota com um solavanco e sem tempo para tirá-la da morte iminente: o corpo pequeno dela até desaparece sob a bagunça de vela e pedras preciosas pintadas de vermelho que se torna o lustre. 
Ali, o tempo para. É como câmera lenta e o primeiro choque de realidade: a garota está morta e as pessoas não poderiam se importar menos. A harpa não havia parado de tocar e, simplesmente assim, as pessoas voltavam, pouco a pouco, a dançar, deixando o sangue marcar o espaço que pisavam para acompanhar a dança ensaiada. O cenário muda novamente quando Pete, o músico e em corpo, ergue o rosto e descobre que está lá em cima também, assistindo à indiferença nos sorrisos daqueles encantados pela música. Se esbarram em si e ele cai, afundando em água que poderia pertencer ao mar aberto, mas tinha gosto completamente diferente do salgado. 
Não quer parar de afundar. O peso no peito não tinha cura; a falta de ar ocorreria mesmo se estivesse na superfície. Havia assistido a morte de sua amada e nada feito para impedir. Monstros dos mares poderiam devorá-lo e, ainda sim, desconfiava que não conseguiria livrar-se do buraco em seu peito. Ele fecha os olhos. Ele sente algo apertar seu pulso, depois segurar e puxar seu braço. Pete cospe água e abre os olhos após tapinhas dados em seu rosto; Pete desperta quando ouve o som mais maravilhoso que a natureza poderia ter inventado: os risos dele são música, do melhor tipo, para o seu ouvido. 
“Jacinto” Pete ouve do rapaz que o segura e ouve de novo: “O nome é Jacinto”. O rapaz de pele escura e cabelos enrolados é dono do sorriso que faz seu coração querer explodir. Sem perceber, está sorrindo de volta. “Eu sei” Pete confessa. Ele não faz ideia, no entanto, de como sabe - mas sabe. Bem como reconhece que é de Jacinto seu coração. O terceiro par de olhos, aquele que assiste tudo de cima, no entanto, não se reconhece tanto assim: a aparência é a mesma, é seu corpo ali, mas havia sido emprestado para outra pessoa de presença muito maior e indescritível. “Temos que voltar. A guerra começa em horas” Jacinto diz com seriedade que lhe roubava parte da vivacidade. E Pete simplesmente sabe que é verdade: não deveriam estar ali, todos estão se preparando para o campo de batalha. O desespero, então, nasce no âmago e sufoca o peito. Pete segura o rapaz e faz o impensável: abraça para não deixá-lo ir. É uma surpresa quando sente os braços ao redor de si; é incomparável quando ouve as duas palavras bem no pé do seu ouvido. E é como outro horror, bem em sua frente, quando as tropas inimigas encontram os dois e arrancam Jacinto de seus braços. “Apolo! Fuja!” Ele o ouve gritar, mas o corpo se faz congelado na mesma posição. Assiste, sem tempo de entender o presente, quando acertam Jacinto na cabeça e o corpo do jovem cai sem vida. 
O grito dessa vez é seu, gutural como o grotesco que transborda em si. O céu fecha, nuvens choram; o mar se agita e as ondas se tornam violentas. A terra treme e, sob os pés e corpos de todos ali, abre a cratera que os engole. Para si, a sensação é de horas enquanto cai, semelhante à quando outrora afundava em água, mas diferente dessa primeira vez, a dor é muito mais real, pois é de alma e física. O choque de seu corpo no chão deixa tudo dolorido e tão pesado que não tem forças, nem ar, para se levantar. Abre os olhos, no entanto, mas se depara com um o teto tão distante que sequer pode dizer como aparenta que não como a luz do começo do poço de quilômetros de profundidade. Se é que há mesmo um teto. Por um instante, desiste de sair do lugar e deixa que o terceiro par de olhos, o fantasma de si, compartilhe o que consegue ver, pois acredita estar em lugar nenhum. Os dedos e bochecha, então, sentem textura macia e frágil: percebe que se deita sobre milhares de pétalas de diferentes cores; enfim nota que um das pernas se estira sobre algo - e aí, se senta com tanta facilidade que nem parece que minuto atrás havia deixado o próprio corpo. 
Parece que perceber o que tem ao redor é o que precisava para que a claridade aumentasse. De repente, está tudo tão colorido e harmonioso que conclui: não está em um lugar comum. É como uma clareira de um quadro renascentista. A curiosidade de repente se enche de medo, faz o coração acelerar e as mãos tremerem, mas não o impede de tentar descobrir o que é o volume cuja sua perna, antes, descansava sobre. É de fazê-lo deixar sem reações quando limpa as flores e terra de cima e encontra o crânio de um esqueleto. É aquilo o coração daquela clareira, de alguma forma sabe, portanto, apesar da ânsia que embrulha em seu estômago, pois reconhece aquela pessoa, é com carinho que o devolve ao monte de pétalas de jacintos. No mesmo instante, flores crescem ao redor e dentro, escapando pelos orifícios do crânio como se fosse um jarro. Se deveria fazê-lo sentir-se melhor, Pete não acha que cumpre a função. Se pergunta o que deveria ter sentido Apolo quando somente pôde fazer flores de um dos seus grandes amores – sentiu o mesmo que ele sentia? Pois para Pete é como o enterro de uma parte de si, mesmo que agora não reconheça Jacinto como dono de seu coração. 
Um sopro é o que faz sair do luto. O vento faz rodopiar várias das milhares de pétalas, criando uma parede ao seu redor. Junto com o vento, veio também uma melodia conhecida, embora tocada com instrumentos diferentes de forma que precisaria admitir: a harmonia entre a harpa e a flauta transversal, ali, é encantadora. Literalmente. Pois os passos que toma, o desejo de seguir a melodia, estão fora de seu controle. Nem mesmo o fantasma de si consegue avisá-lo que se continuar reto, baterá com a testa em um espelho. A música, por sua vez, parece saber o momento certo de fazer seus pés pararem – e junto aos pés, a parede de pétalas que cegava seu caminho também descansam e vagarosamente dançam pelo ar até encontrar o chão. Pete se encontra novamente de frente a um espelho, felizmente livre do feitiço da melodia. Esta que continuava a tocar. Tem ciência de como parou ali, mas nem mesmo isso é tão estranho quanto perceber que o reflexo no espelho parece infinito. Estúpido como tarda para perceber há outro espelho atrás de si e que isso explica o looping refletido. É um desejo involuntário aquele que o faz olhar ao seu redor e reconhecer os outros oito espelhos que fechavam ao seu redor e que antes, de alguma forma, não tinha visto. 
Está no centro do circunferência que forma as molduras de madeiras, e em cada um deles, nota, dois fios dourados estão presos e esticados. É impossível saber até onde vão, pois quando o olhar sobe acompanhando a extensão dos fios, o mesmo teto de luz do começo o cega. É o tempo de piscar e recobrar a visão: como fumaça, a imagem no espelho a sua frente muda. Surgem cenas de dois jovens em um casamento. Há flores por todos os espaços, há pássaros e cantorias; há cores das mais diversas nos tecidos que desenham as curvas dos corpos de todos; há criaturas que nunca viu na vida, mas já leu sobre em livros. Se reconhece sem questionar no rapaz do casal recém formado, bem como reconhece a mulher. “Eurídice” ele fala sem perceber; escapa como um suspiro. Sabe que é assim que a mulher do espelho, com quem seu eu do espelho se casou, se chama. “Eurídice!” Pete se aflige com o que segue as cenas:  o corpo da amada cai morto após a picada de uma cobra. É instinto seu tentar buscar por ela no espelho, mas o susto de ver a mão adentrar o vidro o faz recuar. Ele tropeça nos próprios pés, atravessando o espelho atrás de si.  
Pete chega a tempo de ser lançado pelo ar. Há sangue pintando seu corpo e o silêncio atordoante que o fazia enxergar turvo e perder o equilíbrio. Havia caído perto de uma explosão, certamente, e tem pouco tempo para se recompor sem que sinta alguém o carregando. O corpo cai, ou melhor, é levado para baixo e protegido por outro com armadura. Pete sabe que o outro diz algo, mas ainda não consegue ouvir. Pete sente o rosto molhado encostar no seu, mas não consegue afirmar se é suor ou choro - ao menos até ter o foco na visão de volta e se deparar com o par de olhos que conhece. É ela e ao mesmo tempo não. É Eurídice, de alguma forma, mas no corpo de um homem cujo único olho aberto, pois o outro se encontrava tão inchado que se fechavam e grudam com sangue, é da mesma cor azul que o céu depois da chuva. É Eurídice, com outro nome e em outro lugar, mas ainda dono de seu coração. É Eurídice com a mesma forma de olhá-lo – e sabia que olhava-o de volta da mesma forma. E Eurídice com o mesmo fim trágico: Pete sente o gosto do sangue que espirra em seus lábios quando a flecha atravessa a cabeça do seu amor naquela vida. Pete, por choque, obedece as últimas palavras dele – “Fique quieto” – e assim escapa de sua morte, pois passam por ele como se fosse só mais outro morto no campo de batalha. 
É o pânico após a realização que o faz procurar por ar como quem se engasga; é o pânico que o faz (com muita dor) tirar o corpo de cima e correr para onde, de alguma forma, sabia ser a passagem do espelho. É com horror, com realização se formando, que Pete percebe as diversas cenas diferentes que ocorriam em cada um dos espelhos – e apesar de diferentes, terminaram com o mesmo fim: a perda de seu coração. Inevitável as lágrimas que se misturam com o sangue que pintava mais da metade de seu rosto. Atordoado, gira e gira sobre o próprio eixo, medroso demais de se aproximar de um dos vidros, mas desesperado demais para tentar impedir as mortes que aconteciam em fila. Ele nota tarde que um dos fios dourados se quebrava no mesmo instante em que seus amores morriam, bem como os fios da vida tecidos e fabricados pelas três moiras. É com desespero que tenta segurar um dos fios prestes a se partir e é com muita dor que o mesmo escapa de sua mão, deixando o corte profundo na palma. Perde. Não há como impedir o destino, é o que parece. As pernas cedem, então, e ele cai de joelhos sobre os jacintos que nascem ao seus pés e seguem o caminho que cada um dos espelho tomam quando, devagar, vão se afastando de seu centro; de Pete. E um por um, os reflexos se tornavam as diferentes Eurídice’s dançando entre as almas à beira do Rio Aqueronte¹. Um único espelho permaneceu próximo. Um único ainda manteve os dois fios dourados intactos; um único continuava a mostrar uma cena congelada, um quarto. Sem saber o motivo, Pete não teme em se arrastar e adentrar aquele espelho. 
Pete se encontra abotoando os botões da camisa. Pelo reflexo, consegue ver Daisy na cama segundos antes de se levantar para beijar-lhe as costas e, depois, abraça-lo. “Eu não preciso ser salva” ela diz e ele novamente reconhece que aquela fala não pertence àquele momento. Pete nada diz, tampouco se mexe. Especialmente quando se vê no espelho pintado com sangue. “Você quem precisa ser salvo” ela diz, se afastando o suficiente para voltar a ser vista pelo espelho – e não é Daisy de cabelo curto como no começo do sonho, mas a Daisy da última vez que a viu por fotos. É, no segundo seguinte, no entanto, Eurídice. Erro seu, talvez, ou só amor demais, que se vire para olhá-la, pois não percebe quando o fio dourado na moldura do espelho se parte, mas o terceiro par de olhos, o seu eu que assistia tudo de cima, sim. 
Quando acorda é com um gosto amargo na boca. O copo não está ao lado como costuma deixar e nem as cortinas estavam abaixadas como costuma fazer quando se deita para dormir. Enxerga, porém, a escuridão da noite; percebe o frio que faz os fios da nuca levantaram. Reconhece a inquietude que havia se tornado sensação companheira.
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ricofog23 · 3 years
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                Aline recebe uma sopa pela manhã, bem rala servida por uma enfermeira particular, ela estranha o tratamento que lhe é dado, mais o que realmente a chama atenção é o apartamento em que esta.
  - Moça, como pode eu ficar neste lugar, é muito luxo, isso não é o SUS, é?
  - Não, você esta num hospital particular.
  - Particular, meu Deus, como eu vou poder pagar isso, moça por favor, me diz, é pegadinha isso?
  A enfermeira cai no riso e logo outras duas entram ali.
  - Hora do banho.
  - Agora, sim.
  - Vamos?
  - Sim.
  Aline é levada para o banheiro e minutos depois retorna para o leito já limpa e ali elas fazem o curativo na moça, só então ela se dá conta de um rapaz ali.
  - Tem um homem ali?
  - Oi.
  - Oi.
  - Sou Gustavo, me desculpe, bom dia, eu vim te ver, saber como está?
  - Sei.
  - Fui eu quem te atropelou.
  - Olha moço, eu não quero problemas.
  - Fique tranquila, já sei quase tudo sobre você, sei que é uma pessoa super do bem, batalhadora.
  - Isso sim, afinal, 4 bocas mais eu, homem, tenho que batalhar e bastante viu.  Risos.
  Gustavo se aproxima dela, as enfermeiras saem dali.
  - Obrigado moças.
  - Nada.
  Agora só os dois ali, Aline se dá conta que esta de camisola, se cobrindo o quanto pode, ainda sentindo dor.
  - Dói muito?
  - Um pouco.
  - Posso te ajudar?
  - Não moço, eu estou bem.
  - Se alimentou?
  - Bastante.  Risos.
  Aline olha para ele ainda confusa e os dois iniciam um papo ali.
 Jocyane termina de lavar a cozinha e estende as roupas, olha para o relógio na parede, ainda dá tempo de um descanso até o almoço, ela bebe água e segue para o quarto, abre o armário e pega a caixinha, coloca o anel no dedo.
 - É muito lindo.   Ela se desmancha el alegria e rodopia dentro do quarto caindo na cama, ali a olhar para o anel em admiração do ganho, ela faz diversos gestos cômicos em felicidade.
 - Nossa, esta bem alegre hoje, o que houve?
 Ali na porta em pé, Daniel a olha.
 - Amor.
 - Oi o que foi, o que aconteceu?
 - Faz tempo que você chegou, que esta ai?
 - Não, cheguei ha pouco, por que?
 - Nada, quer que eu prepare algo para você, posso te fazer um lanche até o almoço, quer?
 - Não, não precisa, tudo que eu quero esta bem aqui, você.
 - O quê?
 - Você.  O homem vai tirando a roupa e a possui ali na cama deles, terminado o sexo, ele segue nú para o banho.
 - Você não vem?
 - Agora não.
 - Tudo bem.
 Assim que ele sai, ela guarda o anel que ela deixara debaixo do travesseiro enquanto transava.
 Já na mesa da cozinha ele bebe café, Jo come um pão sem margarina sob o olhar enigmático de Daniel, ele pega a xícara que usara e leva para a pia.
 - Eu lavo para você, amor.
 - Deixe, eu faço isso, obrigado.
 - Tá.
 - Sabe, eu também, achei lindo, muito lindo aquele anel que você estava com ele no dedo enquanto estavamos no nosso prazer.
 - O quê?
 - Quando o comprou, de quem, quanto custou, querida?
 - Eu..........     Ela sente seu corpo gelar ali, sua garganta vai se fechando, a voz quase não sai.
 - É uma biju, comprei de uma senhora que vende este tipo de coisas, baratinho.
 - Sei, me deixe ver.
 - O quê?
 - Vai, busque ele, quero ve-lo, deve ser muito lindo para ser um adereço barato, parece muito bem feito, quero ve-lo melhor, traga?
 - Ah, amor eu acabei de guarda-lo, depois eu te mostro e............
 - Traga.   Jo entende a situação e vai até o quarto, logo traz e entrega na mão dele a jóia.
 - Para uma bijú até que esta muito bem feito, não acha?
 - Pois é, é algo sem valor, me dê.
 - Vou ficar com ele.
 - Por quê?
 - Ah, quero ve-lo melhor, afinal é algo sem nenhum valor, não quero minha mulher usando estes tipos de coisas por ai, o que as outras mulheres daqui da comunidade vão pensar que eu não a trato bem, entende?
 - Mais.................
 Daniel coloca a xícara no escorredor e ao se virar dá um tapa em Jo que cambaleia até cair perto da cadeira.
 - Você acha mesmo que eu sou algum trouxa, otário, é isso mesmo, hein?
 - Por favor Daniel.   Daniel parte para cima dela a levantando pelos cabelos, logo Jocyane é agredida pelo homem sistematicamente naquele apartamento na periferia.
                                            280321....
                TEXTO DEDICADO A MAIORES DE 16 ANOS.
                CONTATOS - twitter  @pauloricardoaf2
                   youtube - paulo fogaçaz/ canal
                             Jocyane termina de lavar a louça do almoço, ela não preparou a comida, ficara trancada no quarto, ao choro, sentindo a dor da agressão que recebera de Daniel, agora que ele já fora ela termina de lavar e vai ao banheiro, com certa dificuldade toma banho, cada gota de água que cai no rosto, costas, braços é como se fosse pedradas, em alguns momentos ela grita ali, terminado o banho veste calcinha, vestido leve, sandália e sai do apartamento, caminha pelas ruas
da comunidade até parar frente a um portão de garagem, aciona a campainha e logo um garoto vem até o portão.
 - É você, entra.
 - Oi menino.
 - Oi.
 Jo entra num quintal bem cuidado cheio de plantas, uvas, algumas árvores e para frente a imagem de NOSSA SENHORA APARECIDA ali presta reverência e respeito a santa de sua devoção.
 - Oi filha.
 - Lao, por favor , me ajude.
 Laodicéia olha para Jo que tira o óculos de sol e ali as marcas da agressão sofrida.
 - Meu Deus do céu, ele te fez isso?
 - Fez.
 - Vamos para a policia, agora.
 - Não, eu não posso, você sabe muito bem disso.
 - Me deixe ver.
 Jo tira a máscara ali e Laodicéia vê as marcas de uma agressão covarde, sempre trazendo uma reza e um pedido a santa ela faz uns benzimentos ali.
 - Filha, ele não pode fazer isso, ele é louco?
 - Por favor Lao faz um dos seus banhos para mim.
 - Claro entre.
 Ali num quarto simples, ao fundo um altar de santos da igreja católica, Jocyane veste uma túnica branca, recebe canecos de um banho de ervas medicinais no corpo seguido de rezas e cânticos, logo ela sente um frescor no corpo e o sono lhe apodera, uma jovem ajuda Lao a seca-la e deita-la numa cama simples forrada em sacos de panos brancos.
 - Durma muito minha querida.
 Lao sai dali e faz a moça escrever um bilhete, entrega este ao garoto.
 - Dê isto ao Daniel, fale a ele que quero ve-lo.
 - Sim senhora.   O garoto corre pelas ruas estreitas até parar num bar onde entrega o bilhete a Daniel.
 - Diz pra velha que depois eu vou ve-la.
 - Tá.
 - Pegue uns doces ai, eu pago, vai muleke.
 - Sim, obrigado.
 O garoto retorna para casa de Lao com uma sacolinha de doces.
 Aline dorme enquanto Lady Carla entra ali junto de Judite.
 - Ela esta dormindo, vamos.
 - Mãe.
 Ela acorda vendo a mãe e o irmão ali.
 - Vocês estão aqui?
 - O que foi mulher, quis morrer e desistiu, é isso?
 - Tá louco é Carla.  Os irmãos riem ali do acidente enquanto Judite olha para a filha com carinho estampado.
 - Filha, você esta bem minha querida, esta?
 - Estou mãe.
 - Tá mesmo?
 - Sim, pode acreditar, eu estou.
 Carla vai para perto da irmã.
 - E ai, como você conseguiu isso, ser atropelada por um ricaço e além de tudo, gato?
 - Olha ai, tá ouvindo mãe, ela arrumando problemas para mim, oh mãe.
 - Meninas, parem com isso.  Risos.
 - E as crianças, onde estão meus filhos?
 - Deixei com a Neuza.
 - Eles ja sabem, o que disseram?
 - O Nilo sim, as meninas não, não sabem de nada nem desconfiam.
 - E ele?
 - Você sabe muito bem, aquele garoto é um adulto disfarçado só pode ser isso, ja notou como ele nos olha sempre ciente de tudo numa calam impressionante, jura vai irmã, ele não é um anão extraterrestre, vai diz ai?
 - Ele sempre foi assim, como muito mais juizo e calma do que eu mesma, dono de uma inteligência invejável.
 - Bem melhor que a mãe.  Risos.
 - Ah tá.
 - E ai?
 - Ai o quê?
 - Quem são eles, quem é ele, o gato?
 - Ele veio me ver, mais você bem que em conhece eu não fico entrevistando especulando as pessoas, ele me deu um cartão o advogado deles também, deve estar ai numa gaveta dessas.
 - Por falar em gavetas, menina que sorte, que apartamento, que lugar é esse, nem nos sonhos hein, achei tudo lindo aqui.  Risos.
 Quando Aline vai falar com elas mais sobre, alguém bate de leve a porta do quarto, logo entram ali Gustavo e Marcelo.
                                300321....
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poesiejoias · 2 years
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Anel de Formatura de Direito Sinete II - Poésie Joias Poderoso e rico em detalhes, o Anel de Formatura de Direito Sinete é um modelo para quem procura por uma joia exclusiva e com forte presença. Feito de ouro maciço 18k, o aro robusto abriga dois suntuosos rubis. No centro, uma coroa de sinete, adornada com delicados arabescos, abriga a balança da justiça. Sem dúvida, uma joia que agradará a formandas e formandos do curso de direito que buscam uma joia única.
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