Tumgik
#arromântique mesi
orientandoorg · 7 months
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Eu queria postar isso há alguns minutos atrás, já que passou da meia noite, mas ao menos estou perto o suficiente, né?
Nesta semana, no Orientando, as seguintes páginas sobre identidades (que podem ser consideradas) a-espectrais foram publicadas:
Alíqua
Enigma
Vácuo/Void
(Aqui estão os links para as páginas das outras orientações mencionadas: aroique, mesi, mir, plátoni, procul)
Além disso, as seguintes orientações foram adicionadas à lista de orientações (a qual também tem um novo texto introdutório elaborando algumas coisas que o pessoal mais novo no assunto pode não entender):
Apres-: Alguém que só experiencia certo tipo de atração após experienciar outro tipo de atração pela mesma pessoa. É possível que a atração original sentida acabe sumindo, sendo “substituída” pelo tipo da orientação apres, mas isso não ocorre em todos os casos.
Dura-: Alguém que sente atração raramente, mas que quando sente, tal atração dura por bastante tempo.
Enigma-: Alguém que sente atração tão rara, vaga ou fraca que não entende as especificidades de sua atração. Nenhum padrão específico pode ser quantificado ou detectado quando atração é sentida.
Néxu-/Nêxu-/Nexu-: Uma orientação exclusiva para pessoas neurodivergentes que não assexuais/arromânticas/etc. Pessoas néxu não sentem atração, mas possuem um forte desejo pela conexão emocional envolvida em ter atração por conta de neurodivergência, de forma que essas não têm certeza se existe atração ou só um forte desejo de que certas pessoas estejam em suas vidas.
Nuliane/Núlique: Alguém cuja orientação é arromântica e assexual, mas indefinida, inválida, inexistente, impossível; assim como uma divisão por zero ou como a identidade gênero-nulo. Esta orientação não pode ser combinada com outras.
Vácuo-/Void-: Alguém assexual/arromântique/etc. tem um sentimento de vácuo ou vazio no lugar da atração, ao invés de somente não sentir atração.
Ah é, pra quem se interessar, a versão de Instagram das imagens ali de cima está aqui. Não acho que faz muito sentido postar isso no blog do Orientando, visto que é meio redundante. :P
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Sobre a orientação a: o que ela representa?
A orientação a é a experiência de ausência de atração. Isso inclui aqueles indivíduos que não sentem atração de nenhum modo e aqueles que sentem mas não de maneira regular como seria caso fossem alo.
Conta com pessoas a de todo tipo de orientação: além de arromântiques e assexuais, também assensuais, analternatives etc. – ainda que a maioria daquelas de tipos de orientação terciários sejam também aroaces.
Segundo algumas fontes (especialmente as anglófonas), a orientação a significa não sentir atração por nenhum gênero. Isso não implica na exclusão de pessoas grey/mesi-a de espaços aroaces, pois, apesar delas não serem consideradas como aros ou aces, fazem parte do espectro a.
De qualquer modo, esses conceitos dificilmente são utilizados/necessários na Lusofonia, já que a orientação a é normalmente citada juntamente ao seu espectro de identidades, e aquelas pessoas que se identificam com elas são devidamente tratadas como pessoas a.
Outras definições, especificamente para a assexualidade, incluem falta de desejo, vontade ou interesse em transa e repulsão por transa, porém nenhuma destas leva em conta os conceitos de atração e de orientação e acabam sendo inadequadas nesse contexto.
É importante lembrar que a ausência de atração é involuntária e não uma escolha de não se relacionar. A atração é inconsciente, do mesmo jeito que os fatores que definem a experiência/ ausência dela a influenciam. A prática do relacionamento almejado depende da escolha de quem se atrai e do consentimento do alvo da atração.
Como outros exemplos, a orientação a tem uma história ligada a estudos sobre comportamento sexual, como no livro "Safo e Sócrates" de Magnus Hirschfeld, de 1986, onde o autor se refere a assexuais como indivíduos sem desejo sexual, ou na escala de Kinsey, primeiramente apresentada em obras de Alfred Kinsey em 1948 e 1953 sobre o comportamento sexual humano, onde existe uma categoria fora da contagem entre 0 e 6 (entre heterossexual e homossexual) chamada de "X", destinada a indivíduos sem contatos ou reações socio-sexuais, semelhante ao último exemplo.
Um estudo de Paula Nurius publicado em 1983 é mais um que foca em estudar a homossexualidade e a heterossexualidade, mas que garante citações à bissexualidade e à assexualidade (ainda que com uma compreensão diferente da atual).
No sentido contemporâneo, as primeiras interações entre pessoas assexuais começam por volta dos anos 2000, desenvolvendo-se pela Internet e contando com usuáries de vários lugares bastante diferentes
Zoe O'Reilly teve um artigo seu postado no StarNet Dispatches em 1997, entitulado "Minha vida como uma ameba", e a seção de comentários por indivíduos que se identificaram com seus relatos sobre assexualidade são considerados uma proto-comunidade assexual.
A primeira comunidade formada foi o Haven for the Human Amoeba (que traduz para "Refúgio para a Ameba Humana", uma referência ao fato de amebas serem seres assexuados, o que, em inglês, é chamado de "asexual", a mesma palavra para "assexual"), um grupo de e-mail no Yahoo, fundado em 12 de outubro de 2000.
No ano seguinte, David Jay fundou a AVEN (Rede Assexual de Educação e Visibilidade), que conta com fóruns nos quais várias interações e discussões importantes ocorreram.
Uma destas foi sobre o uso de "arromântique" e de orientações românticas. Por certo tempo, pessoas assexuais que sentiam atração que não fosse sexual (geralmente entendida como atração romântica) eram referidas como "bi-assexuais", "hétero-assexuais" etc., e aquelas que não, como "assexuais-assexuais".
Propostas de usar "arromântique assexual" foram aceitas e, em seguida, aplicadas para outras orientações (como em "panromântique" e "homorromântique").
É daí que parte o conceito de orientação romântica, que vem recebendo mais atenção desde então, sendo usado principalmente (mas não exclusivamente) por aroaces e variorientades e abrindo espaço para a conceitualização de mais tipos de orientações, como orientação alternativa e orientação queerplatônica.
Com o passar do tempo, a consciência sobre a arromanticidade cresceu, e, a fim de que aroalos (arromântiques alossexuais) pudessem ter um lugar na comunidade aro sem invadir espaços aces, foi necessária uma emancipação. Contudo, por tratarem-se da mesma orientação, aros e aces ainda são grupos bastante ligados.
Outros tipos da orientação a foram cunhados e usados a partir da década de 2010, apesar de serem raramente encontrados fora da comunidade aroace. Isso pode mudar no futuro, assim como ocorreu com a arromanticidade.
Este texto é uma reformatação do texto de Germano, criadore e administradore de Visibilidade Aroace, no Instagram.
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