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#audições
almostbroadway · 9 days
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┈➤ ( LINDSEY MORGAN ) —  Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você LORELAI D'ANGELO. Você veio de NEW YORK, USA e costumava ser GARÇONETE E CANTORA por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de MUSA ESQUECIDA  na história HÉRCULES… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
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⤷ 𝑰𝑵𝑷𝑰𝑹𝑨𝑻𝑰𝑶𝑵
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎marley rose ( glee ) ; ‎ ‎lane kim ( gilmore girls ) ; haley james scott ( one tree hill ) ; francesca bridgerton ( bridgerton ) ; bess ( my lady jane ) ; karolina dean ( the runaways ) ;
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⤷ 𝑩𝑨𝑺𝑰𝑪
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Lorelai ♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Rory ♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ 27 anos ♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Escorpião ♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Bissexual ♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ + perseverante ; fiel ; obstinada ; ♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ - fechada ; carente ; desconfiada ;
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⤷ 𝑯𝑬𝑨𝑫𝑪𝑨𝑵𝑶𝑵𝑺
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎No bairro de Washington Heights em um apartamento apertado demais, viva o patriarca da família com os 5 filhos, sendo Lorelai a mais nova entre os irmãos, uma família simples e muito unida, mas que passavam mais dificuldade do que a maioria. Desde muito jovem, Lorelai sabia que precisaria trabalhar muito se quisesse ter uma vida melhor e levar sua família junto consigo, afinal, eles eram tudo o que ela tinha.
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Começou a trabalhar muito cedo, em um mercadinho local, ganhava pouco, mas já era o suficiente para ajudar nas despesas de casa. Lorelai era apaixonada pela cidade em que vivia, gostava de dizer que Manhattan era o lugar onde seu coração pertencia, e com o pouco dinheiro que conseguia guardar para si, juntava o que podia para conseguir assistir os musicais da Broadway, onde tudo sempre parecia estar bem e o mundo era um lugar melhor.
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Apesar de todas as dificuldades e tendo sido abandonada pela mãe com apenas 3 anos de idade, sendo assim criada pelos irmãos mais velhos, já que o pai, apesar de amoroso mal tinha tempo para eles, ela era feliz. E eles foram os seus maiores incentivadores e primeiros fãs, fazendo o impossível para que a irmã conseguisse ter aulas de canto e dança, pois queriam mais do que tudo que ela conseguisse realizar seus sonhos.
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Quando completou 19 anos, conseguiu finalmente uma vaga para trabalhar na Ellen's Stardust Diner, uma lanchonete onde os garçons cantam músicas da Broadway enquanto fazem o pedido e trazem a comida, ali ela sentia que poderia estar a oportunidade de ser reconhecida, fazia aulas de teatro musical na faculdade comunitária e trabalhava no máximo de empregos que conseguia. As coisas estavam melhorando, ela tinha uma ótima reputação dentro da lanchonete e um dia fora até apresentada para alguns produtores que viram muito potencial na menina e a ajudaram como podiam, mesmo muito desconfiada, Lorelai se permitiu acreditar.
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎E finalmente, seu sonhos estava a um passo de se realizar, tinha finalmente chegado sua vez, os produtores lhe deram uma chance, e depois de milhares de audições, ela conseguiria, iria ser Christine. Foram meses de ensaios e mais ensaios, e ela não poderia estar mais realizada, tudo se encaixara de forma perfeita, aquela oportunidade mudaria sua vida por completo. E fora no dia anterior a sua estréia, após uma tarde cansativa de ensaios que Lorelai recebera aquele livro estranho, pensou ser algo de seus irmãos, mas estava tão exausta que acabou não mexendo no mesmo naquela noite. Decidiu leva-lo para o camarim, para lhe trazer boa sorte na estreia, o problema foi que poucas horas antes de estrear, o livro simplesmente começou a brilhar e ela foi transportada para o reino das histórias.
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⤷ 𝑫𝑬𝑻𝑨𝑰𝑳𝑺
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎Lorelai já teve os mais diversos empregos, trabalhou entregando jornais, estoquista em uma loja de bairro, ajudante de mecânica, garçonete e cantora de rua nas horas vagas;
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎Seu primeiro papel no teatro, foi como chapeuzinho vermelho no teatro comunitário de seu bairro. Já o primeiro papel em um musical foi como Ariel, em A pequena sereia, também no teatro comunitário;
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎Musicais são sua grande paixão, se fosse possível ela gostaria de viver em um eterno musical, onde todos os problemas são resolvidos com uma bela canção;
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎Foi criada pelos irmãos mais velhos, então, aprendeu a se defender desde muito cedo, e também foi um pouco mimada por eles, que buscavam fazer tudo o que podiam por ela;
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mundodafantasia1d · 8 months
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How to be the champion
No auge da One Direction eu fui a namorada de Niall Horan, ele estava no topo e eu estava começando minha carreira, tinha acabado de vencer o the voice e lançado meu primeiro álbum, estava muito apaixonada por Niall e ficamos juntos por quase dois anos até que tudo terminou da pior forma, ele me traiu.
Eu nunca havia me apaixonado por ninguém como foi com Niall e quando eu vi as fotos dele com uma linda morena por toda a internet, aquilo quebrou meu coração de uma maneira que não posso explicar, demorou até eu conseguir me reerguer e eu fiz o que todo compositor faria no meu lugar, escrevi um álbum e eu era jovem demais pra entender a proporção que aquilo tomaria, mas meu álbum atingiu o topo e eu ganhei vários prêmios, ficou claro sobre quem era o álbum e nós nunca mais nos falamos.
Mas isso estava prestes a mudar. Recebi o convite para voltar ao the voice agora como técnica e minha equipe toda concorda que essa é uma ótima oportunidade e que eu deveria aceitar. O problema é que Niall está indo para sua terceira temporada como técnico, todos amam ele e eu teria que conviver com o homem que tenho evitado nos últimos anos. Depois de muito refletir cheguei a conclusão de que não podia deixar uma oportunidade que seria incrível pra mim por causa dele, não o deixaria estragar mais nada pra mim, então eu aceitei.
Hoje eu o veria, já o tinha visto em premiações e eventos, mas sempre evitei ao máximo o contato, desde que terminamos nunca conversamos, mas hoje isso mudaria, teria que ser profissional, não poderia apenas ignorar a existência dele.
Retoquei o batom vermelho e segui para encontrar os outros técnicos, hoje gravaremos as chamadas da nova temporada e eu seria apresentada como a nova técnica, estava nervosa mas escondi isso e tentei parecer o mais confiante possível enquanto caminhava em direção a ele.
- Bem vinda ao time - John Legend disse assim que me juntei a eles.
-Obrigada - disse sorrindo enquanto o abraçava e em seguida abracei Reba.
- Estou animada em ter uma jovem talentosa e que já venceu essa competição conosco essa temporada.
- Obrigada, eu também tô muito animada e é uma honra poder voltar.
- Vai ser uma temporada e tanto - Niall diz com um sorriso encantador nos lábios, eu o ignoro mesmo sabendo que as câmeras estão ligadas.
- Vamos começar? - o diretor diz.
Depois de todas as filmagens feitas eu me sinto orgulhosa pelo dia de trabalho bem sucedido, sobrevivi ao primeiro dia na presença de Niall, mas ele não facilitou.
No dia das audições, eu estava no camarim me arrumando, muito nervosa. Vi uma das assistentes entrar com um belo buquê de flores, sorri pensando ser de meus pais ou amigos, mas reconheci a letra assim que peguei o cartão.
“Tenho certeza que você vai arrasar hoje, feliz primeiro dia como técnica do the voice, não se esqueça de se divertir. Com amor, Niall”
Respirei fundo, ele tá achando que eu vou fingir que nada aconteceu? Que tá tudo bem? Pois se ele estiver, então ele está muito enganado.
Me olho no espelho mais uma vez para concluir que estou pronta para conquistar meus objetivos. Cumprimento todos e quando chega a vez de Niall apenas o ignoro. Sento em minha cadeira pronta para essa nova aventura, a cadeira de Niall é do lado da minha e me pergunto se isso foi de propósito.
A primeira voz era linda, as quatro cadeiras viraram para ver uma linda jovem, John perguntou o nome dela, Mary, ele falou sobre como a voz dela era linda e o quanto ele a queria, em seguida foi a vez de Reba e depois Niall começou seu discurso para conquistá-la.
- Oi Mary - ele sorriu e a garota ficou toda vermelha, revirei meus olhos. - Você tem uma voz muito linda mas eu senti um nervosismo nela e a maneira como você está segurando o microfone me diz que você está muito nervosa ainda, você é tímida?
- Sim e estar em uma competição como essa que o país todo assiste me deixa bem nervosa - ela dá uma risadinha nervosa.
- Eu entendo, já estive no seu lugar, eu também participei de uma competição e sei que parece assustador mas confia em mim, é uma aventura incrível e quando você chegar na final no meu time você vai ver como tudo valeu a pena.
- Desculpa mas eu sim sei o que você está sentindo, porque eu participei do the voice, Niall participou de outra competição e ele não estava sozinho e além disso ele nem venceu, eu venci - a plateia gritou e os técnicos riram. 
- Ela venceu como competidora, eu venci o the voice como técnico, duas vezes - a plateia gritou mais ainda. - Estou determinado a vencer 3 de 3 e sei que você pode me dar minha terceira vitória. 
- As coisas estão esquentando por aqui - John brinca. - Mary você precisa fazer uma escolha.
- Vocês todos são grandes artistas e eu sei que estaria em boas mãos com qualquer um dos quatro, mas eu só posso escolher um, então hoje eu vou escolher o Niall.
- Isso - ele grita e vai até ela sorrindo.
Quando ele volta pra sua cadeira, ele sorri pra mim e eu respiro fundo.
- Não leve para o pessoal, estamos só começando.
- Verdade, estamos só começando - meu lado competitivo fica a mostra e percebo que a câmera pega perfeitamente nossa pequena disputa.
As cadeiras de Reba e Niall viraram para a  próxima voz, eles tentam convencer ele a ir para seu time e eu decido me intrometer.
- Se eu fosse você escolheria Reba - levanto as mãos de maneira defensiva e faço um olhar inocente.
- Não escute ela - Niall fala.
- Obrigada (s/n) - Reba me agradece - Ok, quem você escolhe?
Ele escolheu a Reba e eu abri um sorriso, Niall se virou para mim.
- Vai ter volta - seu tom é ameaçador mas ele sorri no final - Se prepare, princesa. 
Fico meio desconcertada quando ele usa o apelido que costumava me chamar quando namorávamos e odeio que ele tenha mexido comigo ao ponto de eu não conseguir responder a altura. Mas se ele quer usar todas as armas, eu posso fazer isso.
Algumas audições depois, nós dois viramos para uma garota encantadora, Ellen ficou toda boba quando Niall começou a falar com ela e eu sabia que teria que lutar com tudo que tinha por ela. Niall usou todo seu charme para conquistar a garota para seu time.
- Você vai me fazer muito feliz se me der a chance de te ter no meu time, eu quero muito você, por favor - ele faz uma cara fofa para ela que se derrete.
- Garota, é melhor você me ouvir, ele parece um anjo mas vai te decepcionar - canto um trecho de uma das minhas músicas, mais especificamente de uma das que escrevi para ele.
A plateia gritou na hora e eu fiz meu melhor para não olhar para Niall, mas podia sentir seu olhar sobre mim.
- Sinto uma tensão no ar - John diz.
- Você tem uma decisão difícil aqui, mas quem você escolhe? - Reba pergunta.
- Eu acho que as garotas devem apoiar garotas e por isso vou escolher a minha garota, (s/n).
Sorrio e comemoro ao ouvir meu nome, vou até ela e a abraço, dou as boas vindas ao meu time e quando ando de volta para minha cadeira, mando um beijo para Niall para provocá-lo, ele sorri.
Mais algumas audições e provocações entre mim e Niall, eu e John viramos para uma voz masculina.
- Oi, primeiro qual seu nome? 
- James, nossa não acredito que isso tá acontecendo, eu tô mesmo falando com a (s/n)? - eu rio.
- Bom, James é melhor começar a acreditar porque você está no the voice, meus parabéns, mas você ainda tem uma decisão a tomar e eu preciso dizer que eu amei a sua voz.
- Isso significa muito, porque eu amo sua voz também, você é incrível, super talentosa e ainda mais bonita pessoalmente, eu sou um grande fã.
- Que fofo, obrigada.
- Isso não é justo, como vou competir agora? - John diz.
- Desculpa, você também é um grande artista.
- Obrigado, eu posso não ter a beleza que a (s/n) tem mas eu garanto que você não vai se decepcionar no meu time.
- Ela é mesmo muito bonita - James diz.
- Para, eu to ficando vermelha - escondo meu rosto com minhas mãos. 
- Eu não tenho chances - John levanta as mãos e balança a cabeça.
- James, eu quero muito você no meu time, por favor me dê essa honra? - tento me recompor, o rapaz era atraente.
- Eu também quero você - ele diz e pisca pra mim.
- Você acabou de dar em cima dela? - Niall estava com uma cara nada boa.
- Acho que já sabemos sua escolha - Reba intervém. - Mas só para cumprir o roteiro, qual time você escolhe, James?
- Eu vou escolher o time (s/n).
Niall revirou os olhos, ele está com ciúmes? Sorrio vitoriosa e caminho até James, ao voltar vejo que Niall nem me olha dessa vez.
O programa seguiu e quando ouvi uma garota cantando When I look at you da Miley Cyrus, não consegui conter minhas lágrimas, eu obviamente virei e deixei a emoção tomar conta de mim.
- É tão bonito quando uma música toca a gente assim, olha o que você fez, deixou (s/n) em lágrimas, você a emocionou e não só ela, mas como todos nós aqui - John fala primeiro.
- Você me deixou em lágrimas - digo tentando me controlar.
- Essa música está na trilha do filme a última música que é um dos filmes preferidos da (s/a), ela sempre chora quando assisti esse filme, então você acertou em cheio na escolha da música, foi lindo - Niall diz e eu me surpreendo por ele ainda lembrar.
No fim, ela me escolheu e dessa vez não houve provocações entre mim e Niall, ele apenas me deu um sorriso cheio de algo que não consegui identificar. Não posso negar que aquilo mexeu comigo, me trouxe lembranças de todas as vezes que assistimos aquele filme juntos, ele assistia só pra me agradar, não importa quantas vezes fosse e em todas ele terminava me abraçando apertado e secando minhas lágrimas. 
Os times já estavam quase completos, quando outra garota cantou Olivia Rodrigo, Reba perguntou o motivo de ela ter escolhido aquela música.
- Eu amo as músicas da Olivia, sinto que elas me representam como uma garota de 18 anos e acho que representa todas as garotas da nossa geração que estão passando por desilusões amorosas.
- Eu sou um pouquinho mais velha e talvez não faça parte dessa geração mas acredite em mim, eu já tive desilusões amorosas e com certeza entendo o que está falando, eu também me sinto representada pelas músicas da Olivia - a plateia grita mais uma vez, acho que entenderam ao que me referi.
- Todos já tivemos desilusões amorosas - Niall fala.
- Na verdade, eu escolhi cantar traitor porque eu descobri que meu namorado estava me traindo - a garota diz e eu me levanto na mesma hora e vou até ela.
- Ele não te merecia - digo após abraçá-la. - Eu sei o que você está sentindo, mas acredite em mim, é ele quem está perdendo, você é linda, talentosa e está no the voice - a plateia grita. - Ele é só o cara que perdeu uma grande mulher.
- Obrigada - ela me agradece. - Significa muito ouvir isso.
- Eu já fui uma jovem garota com o coração partido e se posso te dar um conselho é transforme isso em arte.
Volto para o meu lugar sem olhar para Niall, meus sentimentos estão uma bagunça. Ela me escolheu e eu fiquei feliz por isso, eu me vi naquela garota e queria muito ajudá-la.
Eu e Niall ainda nos provocamos mais algumas vezes e em todas a plateia ia ao delírio. Ao fim das gravações, eu gravei uma conversa com o apresentador.
- (S/n), você e Niall parecem ter uma competição própria, o que você tem a dizer sobre isso?
- Niall com certeza é meu maior rival aqui, ele tem um certo poder sobre as garotas com todo seu charme e aqueles olhos azuis lindos e irresistíveis, mas eu sou competitiva e estou determinada a vencê-lo. 
Vou para meu camarim e me assusto quando ouço a voz de Niall chamar meu nome, me viro e ele fecha a porta do camarim atrás de si, estamos sozinhos ali.
- Então você acha meus olhos azuis lindos e irresistíveis? - ele sorri e eu preciso me esforçar para permanecer seria.
- O que você quer?
- Te parabenizar, você tem sido uma rival e tanto até aqui.
- Não preciso de você para me dizer que sou boa no que faço.
- Abaixe as pedras - ele levanta as mãos em defesa. - Está claro que nós dois somos competitivos e queremos ganhar.
- Eu gosto de ganhar e vou gostar ainda mais quando ganhar de você - o desafio.
- Princesa - ele se aproxima. - Se você está tão certa da vitória então eu proponho uma aposta.
- Uma aposta? - A proximidade me causa arrepios.
- Se eu ganhar, você me dá mais uma chance - eu rio.
- Sem chance.
- (S/n), está óbvio que ainda existe algo entre nós, eu sei que errei feio com você, mas eu era jovem e não tinha ideia do que estava fazendo, eu errei e aprendi com meus erros, eu posso ser melhor e vou te provar isso - eu estou segurando minha respiração, eu ainda tenho sentimentos por Niall e é difícil resistir a isso. - Além disso, você não disse que vai vencer? Então por que ter medo?
- Eu não estou com medo.
- Então, essa é minha proposta, se eu vencer, você me dá mais uma chance e se você vencer eu faço o que você quiser - ele estende a mão.
- O que eu quiser? - ele concorda. - Interessante - penso um pouco e sorri com a ideia que passa pela minha mente, aperto sua mão. - Apostado.
- Isso - ele sorri, animado.
- Se eu vencer - chamo sua atenção quando ele já se virava para sair, ele virá novamente e me encara. - Você vai fazer uma performance cantando a minha música, monster - assisto enquanto ele processa o que acabei de dizer e seu olhar se transforma quando ele finalmente liga os pontos.
- Você quer que eu cante a música que você escreveu me chamando de monstro?
- Exato - faço minha melhor cara inocente. - Ao vivo.
- Você é diabólica.
- Você não disse que vai vencer? Então por que ter medo? - repito o que ele disse.
- Quer saber, eu aceito - ele me olha decidido. 
- Perfeito - devolvo com um olhar desafiador.
Nossa aposta deixou a competição ainda mais apimentada, nós dois estávamos sempre nos provocando e isso levava o público a loucura, nas redes sociais não se falava em outra coisa e com toda essa repercussão foi decidido que eu e Niall faríamos um dueto na semifinal, não tive como negar.
Cheguei para ensaiar nervosa, Niall veio até mim sorrindo e eu quase esqueci como respirar.
- Oi, princesa.
- Será que você pode parar de me chamar assim?
- Por que? Você não gosta? - não consegui responder, porque na verdade eu amava ouvir sua voz e seu sotaque me chamando assim.
- Estamos aqui para ensaiar, vamos ser profissionais.
- Ok, princesa - ele fez pra me provocar, então respirei fundo. - Escolheram um dueto romântico.
- Perfeito - suspiro.
Ensaiamos e cada vez que eu encarava aqueles olhos azuis, meu coração errava a batida, Niall mexia comigo de uma maneira inexplicável e lá no fundo eu sabia que ainda o amava, por mais que tentasse esconder, eu era louca por aquele irlandês.
- (S/a) - ouço Niall me chamar e meu coração se aquece. - Obrigado por aceitar fazer esse dueto, sua voz é incrível e tá ficando lindo.
- Como eu já te disse, é tudo profissional.
- Eu sei - ele olha para o chão com um sorriso fraco. - Então, como colegas de trabalho, o que acha de pedirmos algo para comer antes de continuar? - penso por um segundo antes de responder, eu estava mesmo com fome e não era nada demais, então decidi aceitar. - Seu pedido ainda é o mesmo de sempre?
- Você ainda lembra? - pergunto, surpresa. 
Ele apenas sorri e pega o celular para fazer o pedido. Sentados no chão de uma pequena sala, sozinhos, comendo, rindo e conversando, parecia que o tempo não tinha passado, éramos dois jovens apaixonados novamente.
- Sério, não consigo superar que você roubou o Peter de mim, eu queria muito ele no meu time.
- Você roubou a Mary primeiro, eu queria ela no meu time e ela escolheu o seu.
- Mas, sabe eu tô feliz com essa temporada, foi incrível.
- Sim, foi incrível - sorrio, lembrando desse tempo no the voice. - Estou feliz em ter aceitado participar.
- Eu também estou, fiquei com medo de que você fosse dizer não por minha causa, mas quando soube que você realmente iria se juntar a nós, eu fiquei muito feliz.
- Independente do que acontecer, foi divertido - nós dois rimos.
- Tem uma coisa que eu preciso muito te dizer - ele fica sério e eu sei que essa conversa vai ficar séria, mas não sei se estou pronta pra isso. 
- Niall…
- Por favor, só me escute - sinto algo na voz dele, como uma necessidade, apenas concordo e espero que ele continue.
- Desculpa, eu fui um idiota com você e eu passei todos esses anos esperando para finalmente te dizer que eu sinto muito e eu sei que isso não muda em nada o que eu fiz, eu te machuquei e não posso voltar atrás, mas eu realmente me arrependo e sinto muito - eu suspiro, não sei o que dizer. - Acho que eu era um garoto ainda, imaturo demais, inconsequente, encantado por todo aquele sucesso, vivendo inconsequentemente, sem pensar no futuro, jovem demais pra perceber a mulher incrível que eu tinha. 
- Nós dois éramos jovens demais - não olhei para ele, apenas respiro fundo antes de continuar. - Você errou feio, Niall.
- Eu sei.
- Mas você tem razão, você estava no auge do sucesso, era jovem e deslumbrado por toda aquela fama e com o mundo aos seus pés, nada disso justifica o que você fez.
- Eu também sei disso - sua voz era triste. 
- Mas eu também não deveria ter te chamado de monstro e pegado tão pesado com você, acho que eu também era jovem demais.
- Eu recebi muito hate por causa do seu álbum.
- Eu também recebi muito hate por causa daquele álbum, suas fãs me odiavam como se eu tivesse cometido um crime.
- Tudo que eu mais queria quando ouvi o álbum pela primeira vez era te abraçar e implorar pelo seu perdão, mas você me afastou e eu entendo isso, eu fiz por merecer.
- Eu estava muito machucada.
- Eu sinto muito, de verdade - nossos olhos finalmente se encontram e eu posso ver a verdade em seus olhos azuis.
- Tá no passado, eu quero focar no agora, afinal eu tenho uma competição a vencer - ele sorri.
- Não pense que eu vou deixar você vencer, eu to nesse jogo pra ganhar.
- Isso é o que vamos ver, senhor Horan - eu me levanto. - Vamos voltar ao trabalho.
- Sim, senhora.
Depois daquela conversa as coisas ficaram mais leves entre a gente, o que era bom mas ao mesmo tempo um tanto quanto assustador. Meus sentimentos por Niall me deixavam confusa e assustada, com certo medo.
Não posso deixar de rir ao perceber a ironia já que a música que cantaríamos juntos falava exatamente sobre ter medo de se apaixonar.
Me arrumo para o grande dia, o programa seria ao vivo e eu só conseguia pensar na reação do público com o nosso dueto, torcia para que fosse bem recebido. Ao olhar no espelho me deparo com uma mulher poderosa em um longo vestido, é essa mulher que vai subir ao palco essa noite, repito para mim mesma que vai dar tudo certo e eu não tenho o que temer.
Quando me junto aos outros técnicos, sinto os olhos de Niall sobre mim, ele está muito lindo como sempre. Ele sorri para mim, se aproxima e sussurra:
- Você está ainda mais linda - sorrio em agradecimento, sinto meu corpo se arrepiar e meu coração se acelerar ainda mais, se é que isso era possível. 
O programa foi cheio de emoções e o momento mais esperado chegou, Niall ofereceu sua mão para me ajudar a subir no palco e eu aceitei, ele apertou minha mão me passando segurança. 
Respiro fundo antes de começar, eu canto a primeira parte de A thousand years da Christina Perri e em seguida Niall canta a dele e então nós dois cantamos juntos, estou tão imersa naquele momento, sinto a canção tão intensa, cada palavra, nós nos olhamos e cantamos um para o outro e por aqueles poucos minutos parece que nada mais importa, nada mais existe, apenas nós dois, é como se tudo sumisse e só restasse eu e Niall.
Ao terminarmos, ouvimos os gritos e aplausos da plateia, estou anestesiada e a próxima coisa de que me lembro é de andar apressada até meu camarim, então percebo que seguro lágrimas. Respiro fundo e deixo que elas escorram por meu rosto, sinto um mix de emoções fluir por meu corpo e sei que preciso daquilo. 
Alguns minutos depois, consigo me recompor e ouço batidas na porta.
- (S/n)? - Ouço a voz de Niall e vou até a porta, a abrindo. - Desculpa, mas tá tudo bem? - vejo a preocupação em seus olhos.
- Sim, tudo bem - sorrio.
- Que bom - ele parece aliviado. - Aquilo foi incrível, você foi incrível, estou feliz por termos feito isso.
- Sim, você também foi incrível, acho que fizemos um bom trabalho.
- Fizemos sim - nos encaramos por um segundo. - Então, te vejo na final?
- Te vejo na final.
Ele sorri e eu o assisto ir embora, respiro fundo e me preparo para ir para casa, foram muitas emoções para uma noite.
No dia da grande final estou muito nervosa e fico ainda mais quando encontro Niall no corredor e ele me lembra de nossa aposta com um sorriso provocador no rosto.
- Espero que esteja pronta para perder - ele diz, desafiadoramente.
- Espero que tenha aprendido minha música - respondo também de maneira provocativa.
Niall apenas me lança um olhar provocador e me deixa ali com mil pensamentos em mente. 
Ao passar pelo tapete vermelho, dou algumas entrevistas e óbvio, sou questionada sobre Niall.
- Muitas pessoas têm comentado sobre a química que existe entre você e Niall e o dueto de ontem só comprovou ainda mais isso, o que você tem a dizer a respeito? - uma das entrevistadoras perguntou.
- Eu estou muito feliz que o público gostou do dueto e tenho certeza de que Niall também, tivemos um grande momento dividindo o palco do the voice e ele é um cantor muito talentoso, estou grata por todo carinho - sorrio, fiz meu melhor para fugir do assunto sem parecer óbvio.
- Li um comentário que dizia que você e o Niall são os novos Gwen e Blake, o novo casal de técnicos do the voice - outra entrevistadora disse, eu dei uma risadinha e mais uma vez tentei ser o mais neutra possível sobre o assunto.
- É uma honra ser comparada a Gwen pra falar a verdade - ri e pensei ter conseguido me livrar do assunto mas a entrevistadora era esperta e não me deixou escapar.
- Esse programa já juntou um casal e agora junta mais um? - demoro um pouco pra pensar em como vou me livrar dessa.
- O que? - finjo estar ofendida - Niall é meu rival, eu quero esfregar a minha vitória na cara dele, é só nisso que eu penso no momento - faço cara de má e depois rio para descontrair - Estou brincando, talvez não - ela acabou rindo junto a mim.
Em todas as entrevistas que dei fui perguntada sobre Niall e tive que usar toda minha criatividade para fugir delas. Na hora das fotos dos quatro técnicos juntos, me pediram para trocar de lugar, ficando no meio ao lado de Niall. A mão dele foi de encontro a minha cintura e quando senti seu toque meu corpo todo se arrepiou, desejei mentalmente que ele não tivesse percebido, estar ao lado dele me deixava nervosa.
O momento de anunciar o vencedor chegou, eu estava feliz por minha trajetória até ali, eu torcia muito para que a representante do meu time ganhasse, e ao mesmo tempo não conseguia parar de pensar na aposto que fiz com Niall, eu era competitiva demais e queria muito ganhar dele, por mais que as coisas com ele tenham melhorado eu nao sei como me sentir em relação a ele, é tudo muito confuso e eu só penso que ele não pode vencer.
Quando escuto que o time de Niall ganhou, sinto meu coração parar, estou simplesmente sem reação e apenas volto ao mundo real quando ele me abraça e sussurra:
- Não fique triste, princesa, você foi uma rival à altura.
- Eu sei admitir quando perco e você fez um ótimo trabalho, parabéns, Niall.
- Obrigado, mas eu não vou esquecer da nossa aposta.
Separamos o abraço e eu quase caio, minhas pernas estão fracas, esse homem tem um efeito surreal sobre mim.
Após o programa teria uma after party, toda a equipe, técnicos e participantes estavam presentes. Eu estava me divertindo bastante e quando estava no bar esperando para pegar mais uma bebida, senti uma presença atrás de mim.
- Alguém tem uma aposta a cumprir - ouço a voz de Niall em meu ouvido e me arrepio instantaneamente.
- Eu sou uma mulher de palavra, Horan - digo, séria, ao me virar para ele que está perigosamente perto. - Você tem mais uma chance, só mais uma.
- É tudo que eu preciso - ele sorri.
- E que eu não me arrependa disso - viro de volta para pegar minha bebida.
- Você não vai, eu prometo.
- Só pra deixar claro, isso não significa que a gente tá junto - me viro para ele e dou de cara com aqueles olhos azuis brilhantes que me tiram o ar, fico desconcertada. - É um período de teste apenas.
- Período de teste? - faço que sim, ainda desconcertada pela proximidade. - Por mim tudo bem, eu estou disposto a provar pra você que eu posso ser um namorado melhor para você, eu posso te fazer feliz e eu to disposto a tudo para te reconquistar.
Meu coração bate rápido demais e eu sinto que lágrimas podem escorrer pelo meu rosto a qualquer momento. A qualquer momento, posso simplesmente dar um fim à pouca distância entre nós, pular em seus braços e o beijar. Ele sorri pra mim e eu prendo minha respiração.
- Bom, vou deixar você aproveitar a festa, a gente pode se ver amanhã? - concordo automaticamente sem conseguir dizer uma palavra.
O vejo sorrir uma última vez para mim e caminhar para longe, só então consigo voltar a respirar normalmente. Tento me distrair, mas me pego procurando seu olhar no meio da multidão pelo resto da noite. 
- Oi, (s/n) - sou tirada de meus devaneios por uma voz masculina em um certo ponto da noite.
- Oi, James - sorri ao ver o rapaz.
- Uma pena nosso time não ter ganho.
- Mas foi uma linda trajetória, meus parabéns, você tem um futuro, não deixe que isso te desanime.
- Pode deixar - trocamos um sorriso. - Então, agora que a competição acabou e você não é mais minha técnica, posso te perguntar algo? 
- Claro - fico curiosa.
- Você e o Niall, tem alguma coisa rolando?
- Como assim? - Sou pega desprevenida pela sua pergunta.
- Todo mundo tá comentando que vocês têm química, que parecem um casal e que voltaram, estou perguntando porque se você disser que está livre então a próxima pergunta será um convite - finalmente entendo suas intenções e fico vermelha imediatamente.
- James - sou interrompida por Niall que apareceu de repente.
- James, meus parabéns, cara - ele pousou sua mão no ombro do rapaz.
- Valeu, cara - observo a cena e logo percebo a maneira como Niall o encara, ele ta com ciúmes e uma ideia perversa passa pela minha cabeça.
- Essa música - digo de repente, era uma música animada que eu nem sei qual era. - Eu quero dançar, vamos?
- Ótima ideia, vamos - Niall diz.
- Desculpa, Niall - faço cara de inocente. - Eu estava falando com o James - o rapaz parece surpreso mas logo um sorriso aparece em seu rosto.
Vejo o olhar de Niall queimar e gosto de causar esse efeito. Vou com James e até que foi divertido dançar com ele, pude sentir o olhar de Niall sobre mim o tempo todo e não deixei de o provocar. Ao fim, sinto a mão de James nas minhas costas me guiando para longe do tumulto de pessoas dançando.
- Obrigada pela dança, James, foi muito divertido - falo e ele sorri pra mim.
- Quando quiser.
- Mas isso é tudo, espero que não fique chateado, mas é que eu não estou bem livre.
- Entendo - ele faz uma cara triste.
- Você é lindo, talentoso e um cara muito legal, vai encontrar alguém especial - sorrio para ele que retribui. - E eu vou estar sempre aqui se precisar de qualquer coisa, o programa pode ter acabado mas eu ainda sou sua mentora, se precisar de conselhos, pode me procurar.
- Obrigado, você é mesmo incrível - ele me abraça.
Me despeço dele, estou cansada, já causei ciúmes no Niall, posso dizer que essa noite não foi uma derrota completa, é hora de ir para casa.
- Gostou de me provocar? - Me assusto com a voz de Niall.
- Você me assustou, Niall.
- Eu sei que você fez de propósito.
- Não sei do que você tá falando - finjo inocência.
- Sabe e aposto que gostou de me causar ciúmes - ele se aproxima para sussurrar em meu ouvido. - Não vou me esquecer disso - um arrepio percorre meu corpo e ele se afasta com um sorriso.
Mais uma vez ele consegue virar o jogo e eu não consigo esconder o efeito que ele causa em mim. Suspiro aceitando o que eu tentava negar, não será nem um pouco fácil resistir a Niall Horan.
No dia seguinte, Niall foi me buscar e passamos um dia agradável juntos, ele respeitou os limites, me fez rir e me divertir muito. No fim do dia ele me levou pra casa e quando fomos nos despedir, eu encarei seus lábios tentada a beijá-los, parecia o momento perfeito mas Niall não o fez, ele estava respeitando as regras e eu estava grata por isso, apesar de querer muito seus beijos.
Nós trocamos mensagens, saímos juntos algumas vezes, tentamos ser o mais discretos possível, não queríamos que a mídia atrapalhasse. Hoje, tínhamos combinado mais um  encontro, Niall sempre me surpreendia com encontros diferentes, enquanto me arrumava estava curiosa para saber o que ele tinha preparado dessa vez.
Ele me levou para sua casa, assistimos a um filme, comemos todas as delícias que ele havia preparado, conversamos e agora eu estava rindo sem parar de uma de suas histórias de infância. Percebi que a risada de Niall havia cessado, o olhei e ele estava me observando.
- O que? Minha boca tá suja? 
- Não - ele sorri. - Você é tão linda, eu senti tanta falta disso, de ouvir sua risada, ver você feliz, rindo, leve - sua mão vai de encontro ao meu rosto, fecho os olhos.
- Obrigada - sussurro e abro meus olhos para encontrar os dele. - Por respeitar meu tempo e espaço, por todos esses encontros surpreendentes e divertidos.
- Não me agradece, você merece muito mais.
Encaro seus olhos azuis, desço meu olhar para seus lábios e quebro todo espaço entre nós, minha boca encontra a sua, minha mão encontra seus cabelos, ele demora um segundo mas me beija de volta, uma de suas mãos em meu rosto e a outra nas minhas costas me puxando para si.
- Você tem certeza? - ele pergunta depois de nos separarmos de um beijo maravilhoso, meus olhos ainda estão fechados e eu sorrio.
- Parabéns, você conseguiu me reconquistar - ele puxa meu rosto de volta para si e me beija com mais intensidade ainda.
- Eu te amo, princesa - ele diz entre o beijo.
- Eu também te amo, Niall - rio e encaro seus olhos. - Nunca consegui deixar de amar.
- Fico feliz em ouvir isso, porque eu também te amei por todos esses anos, não parei de te amar nem por um segundo.
Ele segura minha cintura e me pega em seu colo, me leva para sua cama e se deita sobre mim, eu o beijo com paixão mas ele afasta seus lábios do meu, o olho tentando entender o motivo de ele se afastar logo agora, encontro um sorriso diabólico em seus lábios.
- Se lembra da noite da final? - apenas o olho, sem entender. - Você foi uma má menina, me provocou, me fez sentir ciúmes, me deixou louco com o jeito em que dançava - enfim compreendo o que ele quer dizer e deixo um suspiro escapar já antecipando o que vem aí. - Eu te avisei que não esqueceria - ele sussurra em meu ouvido. - Agora você precisa pagar por ter me feito ficar louco de desejo por você.
- Estou pronta para pagar o preço dos meus atos - digo, provocativa.
Sinto seus lábios em meu pescoço, eles descem por meus seios, Niall beija meus lábios de uma maneira feroz e seus lábios percorrem todo o meu corpo, eu apenas deixo aquela sensação boa me invadir. Ele sempre soube me levar ao paraíso e essa noite não foi diferente. 
Agora, deitada em seu peito, suada, tentando respirar normalmente, eu tenho um sorriso em meu rosto. Sinto sua mão acariciar meu cabelo e minhas costas, ele deixa um beijo no topo da minha cabeça, sinto seu coração bater e seu peito subir e descer sob mim.
- Agora sim, sinto que venci, ganhei o melhor prêmio que a vida poderia me dar e ele está bem aqui em meus braços - Niall diz e eu deixo um beijo em sua pele, fecho meus olhos ainda com um sorriso nos lábios, sabendo que não foi só ele quem ganhou um prêmio, eu também venci, eu o ganhei.
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theforbiddeneden · 4 months
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Metal Hammer issue 388 (18/05/2024) - The 100 Songs that Changed the World
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100 SLEEP TOKEN
The Summoning
(TAKE ME BACK TO EDEN, 2023)
The meteoric rise of Sleep Token caught us all by surprise. At the start of 2023, the mysterious masked band were one of the metal underground's buzziest names. Led by enigmatic vocalist Vessel, they were a band to watch, for sure, but firmly attracted the niche passion of a cult following.
A ascensão meteórica do Sleep Token nos pegou de surpresa. No início de 2023, a misteriosa banda mascarada era um dos nomes mais badalados do metal underground. Liderada pelo enigmático vocalista Vessel, eles eram uma banda para ficar de olho, com certeza, mas atraíam firmemente a paixão de nicho de seguidores cult.
Then came the song that would change everything. On consecutive days in early January, the band released two singles from their third album, Take Me Back To Eden: the burning, crashing Chokehold, followed by The Summoning – and it was the latter track that would turn them into an Earth-conquering, expectation-shattering phenomenon.
Então veio a música que mudaria tudo. Em dias consecutivos no início de janeiro, a banda lançou dois singles de seu terceiro álbum, Take Me Back To Eden: o ardente e estrondoso Chokehold, seguido por The Summoning – e foi esta última faixa que os transformaria em um fenômeno avassalador e quebrador de expectativas.
Veering between depraved tech metal, soulful vocals and shimmering electronics, an enormous, hymnal chorus gave way to an Earth-shifting breakdown and screams. In intricate and groove-heavy, The Summoning was more like three songs seamlessly crafted into one genre-fluid modern masterpiece. And it’s still hard to turn out to play: a bending, first-trap, funk outro that went viral on TikTok, turning the internet into a lusty puddle. Suddenly, Sleep Token were the most talked-about band on the planet.
Oscilando entre o metal técnico depravado, vocais soul e eletrônicos cintilantes, um enorme refrão himnal deu lugar a uma quebra de ritmo que abalou a Terra e gritos.
Intrincado e cheio de groove, The Summoning era mais como três músicas perfeitamente elaboradas em uma obra-prima moderna e fluida de gênero. E ainda é difícil não dançar: um outro* funk envolvente que viralizou no TikTok, transformando a internet em uma poça de desejo. De repente, o Sleep Token era a banda mais comentada do planeta.
*Outro: indica que a música está chegando ao fim*
“THERE ARE HINTS OF EARLY SLIPKNOT THERE” Corey Taylor
“HÁ TRAÇOS DO INÍCIO DO SLIPKNOT ALI”
Corey Taylor
“It took me three listens of [The Summoning] to realise that when they do that whole psychedelic section at the end, that it’s actually the same chorus as it was before, only in a completely different way.” Evanescence’s Amy Lee told Revolver. “And I love it even more for that. I thought they just went a whole new direction and wrote a new part, and then I was like, ‘Wait, that’s the same… but not at all.’”
“Levei três audições de [The Summoning] para perceber que quando eles fazem aquela seção psicodélica no final, na verdade é o mesmo refrão que era antes, só que de uma maneira completamente diferente.” Amy Lee, do Evanescence, disse à Revolver. “E eu amo ainda mais isso. Achei que eles simplesmente tinham ido em uma direção completamente nova e escrito uma nova parte, e então fiquei tipo, 'Espera, é a mesma coisa… mas não é.'”
Sleep Token weren’t the most obvious choice for a commercial breakthrough. The success of The Summoning, an unconventional, seven-minute, brutal shapeshifter, bucks just about every music industry trend there is.
O Sleep Token não era a escolha mais óbvia para um avanço comercial. O sucesso de The Summoning, um metamorfo brutal e não convencional de sete minutos, desafia praticamente todas as tendências da indústria musical.
“It’s going to do a lot of different places, and I think there isn’t any other band out there right now that’s able to do that,” Judas Priest frontman Rob Halford said earlier this year.
“Vai a muitos lugares diferentes, e acho que não há nenhuma outra banda agora que seja capaz de fazer isso,” disse Rob Halford, vocalista do Judas Priest, no início deste ano.
The Summoning set a chain reaction in motion that was unprecedented in modern metal. In just a few weeks, the band saw their Spotify figures jump from the thousands into the millions. To date, the track has been streamed more than 110 million times on Spotify and 19 million on YouTube. On release, Take Me Back To Eden went straight in at No.3 in the UK and was the most streamed metal album of 2023. When the band announced a show at Wembley Arena, it sold out in 10 minutes. Earlier this year, they left the metal-heavy roster of Spinefarm Records for RCA, the home of mainstream megastars Justin Timberlake and rapper Doja Cat.
The Summoning desencadeou uma reação em cadeia sem precedentes no metal moderno. Em apenas algumas semanas, a banda viu seus números no Spotify saltarem de milhares para milhões. Até o momento, a faixa foi transmitida mais de 110 milhões de vezes no Spotify e 19 milhões no YouTube. No lançamento, Take Me Back To Eden estreou direto no número 3 no Reino Unido e foi o álbum de metal mais transmitido de 2023. Quando a banda anunciou um show na Wembley Arena, esgotou em 10 minutos. No início deste ano, eles deixaram o elenco pesado de metal da Spinefarm Records para a RCA, casa de megastars do mainstream como Justin Timberlake e a rapper Doja Cat.
“In heavy music, or even in just rock, even in the last decade or 15 years, there’s so few stories of bands ever breaking through,” says Health bassist and producer, John Famiglietti, who supported the band at Wembley and sees Sleep Token’s success as proof metal still can resonate on a massive scale. “This is one of the few times I’ve seen a band go from a fucking club to an arena in six months. And I don’t know the last time that happened.”
“Na música pesada, ou mesmo apenas no rock, nos últimos 15 anos ou mais, há poucas histórias de bandas que se destacaram” diz o baixista e produtor do Health, John Famiglietti, que apoiou a banda no Wembley e vê o sucesso do Sleep Token como prova de que o metal ainda pode ressoar em grande escala. “Esta é uma das poucas vezes que vi uma banda passar de um clube de merda para uma arena em seis meses. E não sei a última vez que isso aconteceu.”
It’s worth pointing out that in the social media era where celebrities and artists are more accessible than ever, Sleep Token have achieved all of this on their own terms. To date they’ve barely done any press, while their masked mystique is all part of the allure. Last year, fans reacted with outrage when bassist III’s identity and birth certificate were allegedly leaked online, seemingly leading to a decision to wipe the band’s Instagram.
Vale a pena destacar que, na era das redes sociais em que celebridades e artistas são mais acessíveis do que nunca, o Sleep Token alcançou tudo isso em seus próprios termos. Até agora, eles quase não deram entrevistas, enquanto seu misticismo mascarado é parte de todo o charme. No ano passado, fãs reagiram com indignação quando a identidade e a certidão de nascimento do baixista III foram supostamente vazadas online, levando aparentemente a uma decisão de apagar o Instagram da banda.
“There are hints of early Slipknot there” Knot vocalist Corey Taylor told The Allison Hagendorf Show in 2023, thinking back to the early internet days before Slipknot removed their masks. “At first, if we were masked, you just got nothing. This is what you get, you figure it out. We’ll let the music speak for ourselves.’”
“Há traços do início do Slipknot ali,” disse o vocalista do SlipKnot, Corey Taylor, ao The Allison Hagendorf Show em 2023, lembrando os primeiros dias da internet antes do Slipknot remover suas máscaras. “No começo, se estivéssemos mascarados, você não recebia nada. Isto é o que você tem, você descobre. Vamos deixar a música falar por nós mesmos.”
Already, Sleep Token are being mentioned in the same breath as potential future Download headliners Ghost, Gojira and Architects. The only difference? Sleep Token have managed to ascend to the arena level those bands are in a fraction of the time. Metal needs new superstars who will push things forward, innovate and keep the scene relevant – and with Sleep Token we have a band we can believe in. DL
Já se fala que o Sleep Token está sendo mencionado no mesmo nível de potenciais futuros headliners do Download como Ghost, Gojira e Architects. A única diferença? O Sleep Token conseguiu ascender ao nível das arenas em uma fração do tempo que essas bandas levaram. O metal precisa de novas superestrelas que impulsionem as coisas adiante, inovem e mantenham a cena relevante – e com o Sleep Token temos uma banda na qual podemos acreditar. DL
Fontes:
Metal Hammer 388, click here Magazine Scanners, click here Portuguese translation theforbiddeneden Transcription English Version from theforbiddeneden
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vandotr · 1 year
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victor reconhecia talento quando o via e esse foi o maior motivo pelo qual havia sido contratado pelo rei para que pudesse fazer aquelas audições. tão tão distante precisava de novos artistas e estava ali para avaliá-los, mesmo que fosse péssimo em dar devolutivas negativas. "próximo." o tom de voz mais alto para que a próxima pessoa adentrasse no palco do teatro, a postura sendo arrumada. era óbvio seu desconforto em estar naquela posição de poder. "como você descreveria seu maior talento?"
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pwmovz · 1 year
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hcs + dorian
give me a character and i’ll give you 10 headcanons ; dorian rhodes
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a primeira vez que pisou num palco foi numa peça de escola, ainda pequeno. foi tão elogiado pelos professores que seus pais viram uma oportunidade de investir e desenvolver o potencial mostrado por ele, colocando-o em aulas de canto e teatro e levando-o em diversas audições abertas - seu primeiro papel na broadway foi como gavroche em les miserable, aos nove anos de idade.
alguns anos atrás, voltou a fazer parte do elenco de les miserables como enjolras, e foi feita toda uma campanha de marketing em cima da "volta às origens" - além desse, outros pontos altos de sua carreira foi quando protagonizou heathers interpretando jason dean, rent interpretando roger davis e once interpretando guy.
dorian foi indicado ao tony award duas vezes em sua carreira, mas não chegou a ganhar em nenhuma delas. espera fortemente conseguir o premio com sua interpretação como christian em moulin rouge.
acabou conseguindo uma boa fanbase, principalmente após heathers. acha engraçado a quantidade de mensagens que recebe nas redes sociais e faz questão de ficar para assinar os programas nos stage doors.
dorian é conhecido por ser um player. nunca teve muitos problemas para conquistar mulheres, principalmente depois de estabilizar a sua carreira, e ele se utiliza bastante de seu status na hora de cativar seus casos.
sempre tenta se mostrar solicito, sendo normalmente o front man, faz o que pode para deixar o ambiente nos ensaios agradável e sempre está ajudando os novatos, mas as vezes acaba soando presunçoso e arrogante ao fazê-lo.
liderando o primeiro revival depois do debut de moulin rouge, dorian consegue seguir a pressão de protagonizar um musical tão amado, a fanbase vinda desde o filme de 2001, e se sente constantemente ansioso para as previews e as primeiras criticas, na esperança de conseguir indicações aos prêmios.
foi chamado para gravar a demo de um grande filme musical de hollywood e achou, ingenuamente, que esse seria o próximo passo da sua carreira - pena que um ator de nome (que não sabia cantar tão bem) acabou sendo chamado para o papel.
depois de conhecê-la no elenco de rent e namorar por um ano, foi noivo por três mese de vanessa garcia, atriz que fazia a mimi marquez. o motivo do termino nunca foi revelado ao público.
apesar de se mostrar sempre bastante confiante, tem medo de sua carreira acabar por algum motivo, e por isso é extremamente regrado com sua vida pública. cancelamento de internet? seu próprio pesadelo. dorian sabe que é bom no que faz, mas acredita ser a única coisa que sabe fazer bem e não quer deixar de ter a vida confortável que conquistou.
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daisyjoners · 1 year
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hc + leonard
give me a character and i’ll give you 10+ headcannons: leonard schultz.
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começou a the guess quando tinha dezesseis anos, com uma formação diferente e outro nome: parellel system. eram leonard, na guitarra e no vocal, dois amigos - bernard walters e anthony sawyer - como baixista e tecladista, e o primo de um deles, mark barrett, com a bateria de instrumento. o local de ensaio mais comum era no porão de mark, já que a ideia de um filho músico nunca caiu bem para seu pai.
performavam inicialmente em aniversários e bailes de formatura, jurando de pés juntos que era somente um hobby aos pais, mas todos sabiam muito bem que era mais do que aquilo. a primeira troca de nome aconteceu após deixarem portland para tentarem a vida na califórnia, após uma noite de bebedeira em que, no outro dia, leonard encontrou aquele nome em uma lista rabiscada num guardanapo.
quando tinha vinte e um anos e a banda começava a dar sinais de que poderia se tornar realmente algo, sofreram a primeira baixa: bernard resolveu sair para fazer faculdade. após algumas audições desastrosas tentando encontrar quem poderia ser o novo baixista, conseguiram que carrie burke o substituísse - oficializando os atuais integrantes da the guess.
quanto à sua família, é um assunto que leonard realmente não gosta de falar. seus pais nunca retornaram suas ligações após anunciar que deixaria os negócios deles para perseguir o seu sonho de ser músico, abandonando o desejo do pai de deixar para o filho mais velho o confiável comércio que possuíam. e, durante a infância e adolescência, o homem era extremamente rígido e, muitas vezes, ultrapassava os limites para disciplinar os filhos. nunca perdoou o pai e, muito menos, a mãe, por nunca ter feito nada.
suas irmãs mais novas constantemente pedem que tente contato novamente com os mais velhos, dizem que sentem falta dele, mas a mágoa de leonard é marcada pelo rancor - o defeito do qual nunca conseguiu se livrar. mantém contato com as duas, contudo, e ocasionalmente barbara - a caçula - aceita dele um ingresso para assistir um show da the guess; com jenny, a irmã do meio, conversa muito mais por telefone e carta, mas sabe que o apoia da mesma forma.
foi casado durante quatro anos com uma moça chamada laurie, e ainda estão no processo de divórcio atualmente. reconhece ter sido um marido péssimo, porque sempre priorizava muito o seu trabalho, a música, e tudo o que vinha junto, e não estava presente com muita frequência.
as suas músicas favoritas da the guess são behind blue eyes, runaway e medicine - escritas em várias noites de insônia enquanto estavam na turnê de divulgação de seu último álbum, cross road.
gosta muito de assistir filmes em seu tempo livre ou quando está tentando evitar pensar no que o atormenta no momento - usualmente, as questões de banda, já que se pressiona a manter tudo funcionando a todo tempo. o seu gênero favorito justamente é o terror, gostando especialmente de o massacre da serra elétrica, o que aconteceu com baby jane, noite dos mortos vivos e psicose.
uma coisa que leonard verdadeiramente odeia, é quando as coisas saem do que já havia montado em sua mente e, consequentemente, fogem de seu controle. odeia aquilo que não consegue prever, e não sabe lidar com pessoas imprevisíveis.
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slashercross · 8 months
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"A primeira vez que fumei cigarro de maconha durante as minhas audições de treinee eu quase morri, prefiro fumar ecstase 🙂" — Asahi
Cada coisa que essa juventude inventa...
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imperfekt · 5 months
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YOU'RE OWN YOUR OWN, KID | final part
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Sua viagem pelo túnel do tempo foi interrompida abruptamente pelo som da porta se abrindo e pela voz suave de sua antiga babá, que o avisou que seu pai havia chegado para o jantar e que ele precisava descer imediatamente. O rapaz ergueu-se da cama com relutância, sentindo o peso das responsabilidades do presente pesando sobre seus ombros. Era hora de enfrentar os fantasmas do passado que se materializavam diante dele, mesmo que isso significasse reviver velhas feridas e confrontar verdades dolorosas que ele preferiria esquecer.
O jantar transcorria em um clima de tensão palpável, como se o ar estivesse carregado com a eletricidade das emoções reprimidas. O rapaz sentou-se à mesa, cercado pela imponente presença de seus pais, mas a distância emocional entre eles era quase tangível.
Sua mãe parecia dispersa e entediada, brincando com a comida em seu prato sem realmente comê-la. Seus olhos vagavam pelo ambiente, mas sua mente parecia estar em algum lugar distante, perdida em pensamentos que ela preferia não compartilhar. O rapaz percebeu a tristeza que se escondia por trás da máscara de indiferença de sua mãe, uma tristeza que ele conhecia muito bem, mas que doía ainda mais vê-la refletida nos olhos dela.
Seu pai, por sua vez, mal erguia os olhos para encará-lo, perdido em seus próprios pensamentos sombrios. Sua expressão era fechada e distante, como se estivesse presente fisicamente, mas ausente emocionalmente. O rapaz sentiu uma pontada de decepção ao perceber a falta de interesse de seu pai por sua presença, uma confirmação dolorosa de que os laços que os uniam estavam fraturados e desgastados pelo tempo.
Enquanto o jantar se arrastava, Theodore se viu afundando em um mar de silêncio desconfortável, cada momento de quietude preenchido pela dor da ausência e da incompreensão mútua. Era como se estivessem vivendo em mundos separados, unidos apenas pelo vínculo sanguíneo que os ligava, mas separados por abismos emocionais que pareciam impossíveis de transpor.
Quando o jantar se aproximava do fim, Theo encarou a realidade de que seu pai não falaria com ele aquela noite, não sem que ele tomasse alguma atitude.
- Pai, não sei se soube, mas o treinador Edward foi substituído. – Começou, encarando-o na esperança de que falar sobre o futebol chamaria a atenção do mais velho, mas Harold limitou-se a dar de ombros. – Simon Towley é o novo treinador, você sabe, aquele cara que treinava os Trojans.
- Entendo. – O mais velho respondeu, o desinteresse era expressado na monotonia com a qual o som saiu de sua boca.
Theo continuou.
- Ele pretende fazer novas audições para todas as posições... – Engoliu em seco. – Incluindo a de Quarterback.
Pela primeira vez no dia, Harold o encarou, interessado.
- O que isto significa? Você não é mais o Quarterback do time?
- Por enquanto nada mudou. – Apressou-se em tranqüilizar o pai. – Mas não se preocupe, estou treinando pesado para recuperar minha posição como Quarterback do time, eu prometo.
- Treinar pesado, você, Theodore?! – Harold desdenhou, tomando um gole de sua água. – Não me surpreenderia se falhasse.
- Estou melhorando, pai, é sério! Você pode falar com o treinador Edward se não acredita, ele pode confirmar, estou levando os treinos a sério e estou dando cento e dez porcento de mim no campo.
- Não tenho interesse nas suas promessas vazias. – O mais velho abanou a mão no ar como se estivesse espantando um mosquito. – Estou velho demais para cair em mais uma das suas conversas.
- Não é só uma promessa pai, tenho até me dedicado mais nas aulas, prestando atenção, fazendo anotações, não tenho bebido todos os dias como antes.
O olhar de Theo encontrou o de sua mãe por um momento, que limitou-se a lançar outro daqueles sorrisos vazios enquanto mexia nas perolas em seu pescoço. Harold ergueu os olhos para Theo naquele instante, e ele pode ver distancia neles.
- Você não precisava ter vindo até aqui para anunciar isto como se qualquer pessoa aqui estivesse interessada nesse monte de merda.
- Harold! – Annaleigh repreendeu o marido imediatamente.
- O que diabos quer aqui, Theodore? Hun? Você não deveria estar na porcaria da universidade? – A voz do Clarke mais velho era passiva, mas agressiva.
- Pai, eu...
- Não me venha com ‘pai, eu...’, fui muito claro com você na ultima vez em que nos vimos, nesta casa você só deveria pisar os pés formado!
A lembrança da ultima conversa mencionada pelo pai o atingiu como um tapa na cara. Theodore se sentiu envergonhado, abaixando a cabeça para o prato a sua frente.
- Ainda estou arcando com a sua brincadeirinha do verão passado, e quando eu pensei que você finalmente tinha tomado algum juízo... – Harold continuou, sua voz alterando-se aos poucos a medida em que falava. – Pensei que ter seu melhor amigo por perto te colocaria na linha, foi por isso que eu comprei a sua entrada naquela faculdade e pra que?
- Pai, eu estou muito melhor agora, acredite! – Theo respondeu desesperado, de repente não era mais o seu eu do futuro, ou do passado, mas o seu eu de agora, vivendo uma situação completamente nova, algo que não estava em sua linha temporal, mas que ele sabia que viria. – Estou mais focado nos treinos, estou tentando melhorar minhas notas, ainda sou o capitão do time de futebol.
- Acha que eu vou acreditar em qualquer porcaria de palavra que saia dessa sua boca imunda? – Harold rebateu. – Pensa que eu não sei com quem estou lidando aqui? Você é um caso perdido, Theodore, uma párea que eu e sua mãe sustentamos até agora porque nós dois sabemos que não sobreviveria nem um segundo por ai sem o nosso dinheiro.
- Harold, pare com isso! – A voz de Annaleigh saiu mais firme agora, mas ela murchou diante do olhar frio que o marido lhe lançou.
- Ele precisa ouvir, Annalegh! É exatamente este o motivo deste garoto ser tão mole, você o estragou, sempre passando a mão na cabeça dele! – Ele apontou o dedo comprido para o rosto da mulher, que murchou imediatamente e então voltou sua atenção para o filho. - Tenho evitado suas ligações insistentes, Theodore, mas já que teve o desprazer de vir até aqui, então o mínimo que precisa é ouvir o que eu, a pessoa que te sustenta, tem a dizer.
E ele continuou:
“Gastou todo o dinheiro que mandávamos para você com farras, drogas, prostitutas e nunca era o suficiente, acha que eu não sei que faltava os treinos, ou que aparecia bêbado na maioria deles? Porque acha que eu nunca estive em um daqueles jogos? Acha que tenho tempo para ver o meu único filho falhar miseravelmente de novo e de novo? Pensa que eu não sei que paga uma garota estúpida para fazer seus trabalhos e atividades enquanto você não dá a mínima para os seus estudos? Eu falhei com você, falhei e o pior de tudo isso é saber que tudo pelo que eu lutei toda a minha vida vai parar nas suas mãos incompetentes.”
Theo sentiu-se cada vez mais frustrado, triste e enraivecido com as palavras que seu pai proferia. Cada insulto, cada crítica, parecia ser uma faca afiada perfurando seu coração, fazendo-o sentir-se diminuído e desvalorizado diante daquele que deveria ser seu exemplo.
Ele ouvia em silêncio, suas mãos cerradas em punhos apertados sob a mesa, enquanto absorvia cada palavra como golpes dolorosos. A raiva crescia dentro dele, uma chama ardente que queimava em seu peito, ameaçando consumi-lo por dentro.
No entanto, ele se manteve calado, resistindo ao impulso de responder às ofensas de seu pai. Ele sabia que não adiantaria nada, que qualquer tentativa de se defender só alimentaria o fogo da discórdia que ardia entre eles. Em vez disso, ele manteve sua dignidade intacta, segurando as rédeas de suas emoções tumultuadas enquanto a tempestade rugia ao seu redor.
Mas então, em um momento de intensa angústia e desespero, a raiva que fervilhava dentro dele finalmente atingiu seu limite. Com um movimento rápido e impulsivo, Theodore bateu com o punho sobre a mesa do jantar, um estrondo alto ecoando pela sala como um trovão. Foi um gesto de desafio, um grito silencioso de protesto contra as injustiças que ele suportava em silêncio. E enquanto o silêncio tenso pairava sobre a mesa, ele se viu encarando seu pai com olhos cheios de determinação, pronto para enfrentar as conseqüências de sua rebelião silenciosa.
- EU NUNCA QUIS A PORCARIA DA SUA EMPRESA. – Berrou, de forma acusatória, erguendo-se da cadeira e ficando de pé.– EU NUNCA QUIS ADMINISTRAR NADA!
- Theodore! – Agora a suplica de sua mãe era redirecionada a ele.
- QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA ME DESRESPEITAR DENTRO DA MINHA CASA DESTA MANEIRA? – Harold também berrou, pondo-se de pé também.
- SOU A PORRA DO SEU FILHO! – Theo rebateu.– TAMBÉM SOU A PESSOA QUE VOCÊ MAIS DESPREZA!
O silencio se formou na sala por um momento.
- Você vai negar, pai? – A voz de Theo era mais suave agora. – Vai negar que me odeia?
- Theo, seu pai não te odeia. – A voz de sua mãe saiu em um sussurro, mas seu desespero era palpável.
- Odeia sim, mãe! – Theodore ainda encarava o homem a sua frente. – Ele simplesmente não consegue nem olhar para mim, sou a personificação de tudo que deu errado na vida dele.
Harold encarava Theodore com a mesma determinação do outro lado da mesa, embora estivesse em silencio, parecia que estava a ponto de explodir.
- Bom, advinha só, Harold... – Theo voltou a falar, dessa vez um tom de sarcasmo era perceptível em sua voz. – Eu sou a porra da bagunça que vocês dois fizeram de mim!
- Quero que saia da minha casa... – O Clarke mais velho vociferou. – AGORA!
- Você não precisa me mandar embora. – Theodore afastou a cadeira e virou o prato a sua frente de cabeça para baixo, derrubando toda a comida nele sobre a mesa. – Eu já tenho o que eu vim buscar aqui...
Com passos firmes e decididos, o rapaz se retirou da mesa, ignorando as palavras furiosas que ainda ecoavam ao seu redor. Cada passo era um ato de resistência, uma afirmação silenciosa de sua determinação em não ser mais uma vítima das circunstâncias que o cercavam.
Enquanto ele se afastava da mesa, a antiga babá apareceu nos fundos da sala, segurando sua jaqueta com mãos trêmulas. Seus olhos estavam cheios de horror e lágrimas escapavam deles, testemunhas silenciosas do sofrimento que ela testemunhava há tanto tempo, impotente para intervir.
- Não dê ouvidos ao que os eu pai disse aqui, você tem tudo o que precisa para mudar o seu futuro para melhor! – Ela passou suas mãos sobre os olhos de Theodore, secando as lagrimas que só então percebera que estavam lá, e depois o ajudou a colocar a jaqueta. – Ele não conhece você como eu conheço meu filho!
- Obrigado, Bridgit! – Theo inclinou-se para beijar a antiga babá na bochecha. – Por tudo! Eu amo você!
Enquanto isso, ao fundo, sua mãe e seu pai estavam aos berros, suas vozes entrelaçadas em uma dança de raiva e desespero. O rapaz mal conseguia distinguir as palavras que trocavam, mas o tom agudo e cortante era o suficiente para fazer seu coração se encolher de tristeza e desesperança.
Sem olhar para trás, Theodore deixou a mansão, o ar gelado da noite envolvendo-o como um manto. Ele montou em sua moto, sentindo o motor roncar sob ele como um trovão de liberdade, e partiu de volta em direção à universidade, deixando para trás o caos e a tristeza que o haviam consumido naquela noite. Era hora de seguir em frente, de deixar para trás as sombras do passado e buscar um futuro onde ele pudesse encontrar paz e felicidade verdadeiras.
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nihstyles · 1 year
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The Voice — Harry Styles
Deixe seu ❤️
Me diz o que achou!
Mande seu pedido.
Narrador
No emocionante cenário do programa The Voice, S/N e Harry eram jurados respeitados e adorados pelo público. Com seu talento e experiência musical, eles tinham a tarefa de selecionar os melhores cantores e ajudar a descobrir a próxima grande estrela da música.
Apesar de serem grandes amigos, S/N e Harry adoravam provocar um ao outro durante as audições, competindo amigavelmente para ver quem seria o responsável por descobrir o melhor talento da temporada.
Enquanto assistiam aos participantes se apresentarem no palco, trocavam olhares divertidos e sorrisos cheios de malícia. Suas brincadeiras envolviam apostas sobre quem conseguiria convencer um cantor a escolher seu time, ou quem encontraria a voz mais única e surpreendente.
— Harry, eu aposto que serei eu quem irá conquistar o próximo concorrente — provocava S/N com um sorriso desafiador lançado para a câmera.
Harry riu, jogando um olhar confiante em sua direção — Ah, S/N, não se engane. Eu tenho um faro incrível para talentos. É claro que serei eu quem terá o melhor time nesta temporada.
A rivalidade amigável entre eles continuava, cada um determinado a ser o melhor jurado e a descobrir a próxima estrela musical. As audições prosseguiam, e eles se deliciavam com as performances incríveis que surgiam no palco.
Mas, à medida que o programa avançava, algo começou a mudar. Cada vez que um concorrente se apresentava, S/N e Harry sentiam algo diferente no ar. Suas brincadeiras competitivas começaram a ser preenchidas com admiração genuína pelo talento dos participantes.
Um dia, durante uma audição especialmente emocionante, uma jovem cantora subiu ao palco e entregou uma interpretação arrebatadora de uma música de amor. Sua voz era poderosa e carregada de emoção, e todos na sala foram tocados por sua performance.
S/N olhou para Harry, seus olhos brilhando com uma mistura de surpresa e admiração — Harry, essa garota é incrível — sussurrou para o colega —Não importa quem ela escolher, tenho certeza de que será uma estrela.
Harry assentiu, seus próprios olhos cheios de admiração — Você está certa, S/N. Ela tem um talento indiscutível. Estou feliz por ter tido a oportunidade de testemunhar essa apresentação.
Nesse momento, algo especial aconteceu entre S/N e Harry. Em meio a toda a competição e rivalidade, eles perceberam que o verdadeiro objetivo do programa era encontrar talentos brilhantes e ajudá-los a alcançar seus sonhos.
Mais tarde, após as audições, S/N e Harry se encontraram em seu camarim particular. Sentaram-se em silêncio por um momento, antes de S/N finalmente falar.
— Harry, eu amo a nossa rivalidade e a diversão que temos no programa. Mas hoje, quando aquela garota se apresentou, percebi que não se trata apenas de ganhar ou perder. Trata-se de ajudar talentos a brilhar e fazer a diferença em suas vidas.
Harry olhou para S/N com um brilho suave nos olhos, concordando com cada palavra que ela disse. — Você está certa, S/N. Às vezes, nos perdemos na competição e esquecemos o verdadeiro propósito por trás disso tudo. O The Voice é uma plataforma para descobrir talentos e ajudá-los a alcançar seus sonhos. É sobre dar a essas pessoas a oportunidade de brilhar e impactar o mundo com sua música.
S/N assentiu, um sorriso terno se formando em seus lábios — É exatamente isso, Harry. E, como jurados, temos a responsabilidade de guiar e apoiar esses cantores, independentemente de quem esteja no nosso time. Não importa quem ganhe, o importante é que estamos fazendo a diferença na vida dessas pessoas e inspirando outras a seguirem seus sonhos.
Harry se aproximou de S/N, segurando suas mãos delicadamente — Você sempre tem uma maneira especial de me lembrar do que realmente importa, S/N. Sou grato por ter você ao meu lado, não apenas como minha parceira no programa, mas como alguém que me faz crescer e enxergar além da competição.
S/N sorriu, sentindo o amor e a gratidão transbordando em seu coração — Harry, você também me inspira a ser uma pessoa melhor a cada dia. Somos mais do que apenas jurados rivais. Somos amigos, cúmplices e, acima de tudo, amantes da música.
Eles se olharam por um momento, envoltos em um silêncio carregado de emoção. Então, Harry tomou coragem para dizer o que estava em seu coração há muito tempo.
— S/N, desde que nos conhecemos, você tem sido a minha inspiração e a minha força. A cada dia, eu me apaixono mais por você, não apenas como minha amiga, mas como minha parceira de vida.
Os olhos de S/N se encheram de surpresa e felicidade, enquanto as palavras de Harry ecoavam em sua mente. Ela segurou o rosto dele, sentindo-se emocionada.
— Harry, eu também me apaixonei por você ao longo desses anos. Você é a minha âncora, o meu apoio incondicional, e eu não consigo imaginar minha vida sem você.
Sem mais palavras, eles se beijaram, selando seu amor e compromisso mútuo. Era um momento de pura emoção, onde a música que eles tanto amavam parecia se fundir com o ar ao redor deles.
Enquanto se abraçavam, S/N e Harry sabiam que o The Voice era apenas uma parte de suas vidas. O verdadeiro prêmio estava na conexão que compartilhavam, no amor que os unia e na jornada que estavam prestes a embarcar juntos.
Nos anos que se seguiram, S/N e Harry continuaram a ser jurados no The Voice, trazendo sua paixão pela música e sua dedicação aos talentos que se apresentavam. Mas, acima de tudo, eles continuaram a se apoiar e amar, encontrando a verdadeira felicidade em sua parceria e em sua família que estava por vir.
E assim, o The Voice continuou a ser uma parte significativa de suas vidas, mas S/N e Harry também buscaram novas formas de explorar sua paixão pela música. Juntos, eles fundaram uma produtora musical, onde puderam trabalhar com artistas promissores e ajudá-los a alcançar o sucesso.
A família de S/N e Harry cresceu ao longo dos anos, com o nascimento de seus filhos, que herdaram o amor pela música de seus pais. Os pequenos talentos estavam sempre cantando e tocando instrumentos pela casa, fazendo de seu lar um verdadeiro palco de harmonia e alegria.
Enquanto S/N e Harry assistiam seus filhos crescerem e desenvolverem seus próprios talentos musicais, eles se sentiam ainda mais gratos pelo amor e pela amizade que compartilhavam. Juntos, eles encorajavam os sonhos de seus filhos, enquanto os lembravam da importância do trabalho árduo, da perseverança e da dedicação.
À medida que os anos passavam, S/N e Harry também encontraram tempo para retribuir à comunidade musical. Eles criaram programas de mentoria para jovens artistas, oferecendo orientação e apoio para aqueles que almejavam seguir uma carreira no mundo da música. Essa era sua maneira de honrar o legado do The Voice e de ajudar outros talentos a florescerem.
Em uma noite especial, S/N e Harry decidiram comemorar seu aniversário de casamento em grande estilo. Reuniram amigos, familiares e colegas do The Voice para uma festa repleta de música e alegria. No meio da celebração, S/N pegou o microfone e chamou a atenção de todos.
— Quero aproveitar esse momento para dizer algumas palavras — começou S/N, com um sorriso amoroso direcionado a Harry — Há vinte anos, quando nos conhecemos no The Voice, eu nunca imaginei que estaríamos aqui hoje, como uma família e como uma equipe, enfrentando desafios e compartilhando alegrias.
Os convidados observavam atentamente, capturados pela emoção no ar. Com uma de duas mãos Harry segurava a mão de S/N e com a outra ele pegou um microfone e complementou as palavras da mulher.
— S/N, você é minha inspiração constante — disse  Harry, com a voz embargada — Seu talento, sua força e seu coração generoso me motivam a ser o melhor que posso ser. Eu sou o homem mais sortudo do mundo por tê-la como minha parceira de vida.
As lágrimas escaparam dos olhos de S/N, enquanto ela olhava para Harry com admiração — E eu sou a mulher mais afortunada por tê-lo ao meu lado. Seu apoio inabalável e seu amor constante são a âncora que me mantém firme em meio a qualquer tempestade.
Em um momento de puro amor e emoção, eles se abraçaram, compartilhando um beijo apaixonado diante de todos. O aplauso caloroso ecoou pela sala, testemunhando a intensidade do amor que S/N e Harry compartilhavam.
Enquanto a festa continuava, eles dançaram juntos, envolvidos nos braços um do outro, reencontrando a harmonia perfeita no movimento. A música preenchia o ambiente, relembrando os momentos em que suas vidas se cruzaram no palco do The Voice.
À medida que a noite avançava, S/N e Harry sentiram-se abençoados pela jornada que percorreram juntos. Eles sabiam que o sucesso no The Voice foi apenas o começo de uma história que continuaria a se desenrolar por toda a vida.
Com o passar dos anos, S/N e Harry continuaram a enfrentar desafios e a celebrar conquistas, sempre um ao lado do outro. Eles passaram por altos e baixos, mas sempre encontraram forças um no outro para superar qualquer obstáculo.
Enquanto a música tocava suavemente ao fundo, S/N sussurrou no ouvido de Harry:
— Você se lembra daquele momento no The Voice em que nos provocávamos para descobrir quem seria o melhor jurado?
Harry sorriu, aconchegando-se ainda mais perto de S/N — Como poderia esquecer? Aquelas provocações e competições eram apenas o prenúncio do amor que floresceu entre nós.
Eles olharam ao redor da sala, repleta de risos e sorrisos, cercados por amigos e familiares que compartilhavam sua felicidade. Em meio à multidão, seus filhos dançavam animadamente, demonstrando seu amor pela música.
S/N e Harry sabiam que o amor que compartilhavam era o verdadeiro prêmio. Eles se abraçaram mais uma vez, sentindo a conexão profunda que os unia.
Enquanto a noite chegava ao fim, S/N e Harry se despediram de seus convidados com gratidão e afeto. Eles voltaram para casa, carregando consigo a certeza de que, juntos, enfrentariam qualquer desafio e desfrutariam de todas as alegrias que a vida lhes reservava.
No silêncio do quarto, eles se deitaram lado a lado, mãos entrelaçadas. Com um sorriso nos lábios, S/N sussurrou — Harry, eu te amo. Sou grata por cada momento compartilhado, desde os palcos do The Voice até este momento em nossa vida.
Harry beijou a testa de S/N com carinho — Eu te amo além das palavras, S/N. Você é minha musa, minha melhor amiga e meu verdadeiro amor. Sou grato todos os dias por tê-la ao meu lado.
Em meio às estrelas que brilhavam lá fora, S/N e Harry adormeceram juntos, envoltos pelo amor que os mantinha unidos. A história deles era um testemunho de que, quando a amizade se transforma em amor, e quando a música se torna a trilha sonora de suas vidas, a felicidade é eterna.
E assim, S/N e Harry continuaram a trilhar seu caminho, compartilhando risos, lágrimas e melodias. Unidos por um amor inabalável, eles escreveram sua própria história de amor, uma história que ecoaria por gerações como uma inspiração de amor verdadeiro.
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ratosa · 1 year
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lembro-me do início de tudo. tinha 16 anos... entrei numa casa onde vivia uma família feliz, hoje maior, e onde morava - sabia lá eu - um amor com mais anos do que eu havia já feito - sincero, despido, (ui) completamente despido, daqueles em que se pensa logo “eles são uma equipa invencível”. esse amor ainda mora. eu ia experimentar fazer um treino numa de 327 equipas de futebol/futsal por onde já passei (mais um de muitos sonhos). pus o pé dentro daquela casa, avistei um teclado ao longe. juro que chamou por mim. provavelmente ainda nem sabia o sítio do dó, mas o contacto visual existiu. que surreal eu admitir que um teclado fez contacto visual comigo, mas aquele íman meio fora da caixa foi sentido por mim, e foi inevitável. já estava equipada para o treino. estava à espera da hora de sair, sou amiga da cunhada do treinador e a irmã estava equipar-se. sentei-me a tocar (por intuição, uma peça que se aprende a tocar nas aulas de primeiro contacto com o instrumento)
- “tocas?” ouvi ao fundo, a voz grossa do mister, hoje um amigo para a vida, uma pessoa a quem dava os meus testículos se os tivesse.
- “ah não, dou uns toques. na guitarra também toco uns acordes. mas este não é o meu instrumento. toco violino.” respondi com a intenção mais genuína de me escapar e desprender da pressão habitual que nos é colocada nos ombros quando pegamos num instrumento. eu só não queria responder a perguntas difíceis. nunca fui de me gabar.
- “ei.. violino? queres vir fazer um ensaio lá na minha banda?”
conclusão: ia fazer um treino à experiência, saí de lá com um casting (quase garantido) marcado. claro que fui, mas tava tão cagadinha de medo. mais do que isso, estava completamente à toa. eu sabia lá o que significava um casting para uma banda. nem me preocupava com isso. naquela altura a música não estava nos meus planos (que burra). não me achava capaz, e queria o caminho mais fácil.
no sábado seguinte lá estava eu, com cifras à minha frente (graças a Deus que as sabia ler. já viram uma gaja de conservatório sem saber ler cifras? pois, é o q mais há, a nós ensinam-nos a ler pautas, não cifras, mas quem não sabe disso, acha até ofensivo. agradeço ao meu rico pai por me ter ensinado), com um violino elétrico comprado pelos donos da banda e uma guitarra eletro-acústica na mão. yamaha 560 madeira amarela. nunca mais me esqueço daquele pedaço de mulher em forma de instrumento. fodeu-me as pontas dos dedos de uma forma que eu só de me lembrar encolho a cara com as dores q me lembro de sentir. sangrar era quase peremptório, porque eu tocava sem limites. afinal de contas achava que estava a viver o sonho. “que se foda, meto um penso e siga”. existe uma foto minha com esse pedaço de mau caminho nas mãos (ainda estou a falar da guitarra, sim). nessa foto eu estou com a língua de fora. os meus tiques faciais a tocar começaram aí. encontrei a culpada disto tudo.
era uma banda de baile. eu já sabia. só não sabia o nível nem o contexto onde me estava a meter. se fui? fui. eram 60 músicas. sessenta! no mínimo. imaginam quanto tempo de concerto isso dá? façam as contas: 3 x 60. e tou a ser amiga.
- “vais ganhar muita bagagem aqui. apesar de ser baile, isto dá-te muito traquejo” a assumirem que eu ia ficar. em momento nenhum tive o meu espaço para decidir. a decisão estava tomada. eu era de ideias fixas. e sou. sempre fui dona de mim. mas por algum motivo não tive poder de escolha e não me lembro de me sentir mal com isso.
estiveram meses na esperança que eu sacasse uma música tocada por 4 violinistas para ser o momento da entrada do concerto. eu era só uma, gente, dêem-me lá um desconto. e deram. pq até hoje não a saquei.
no meu primeiro concerto não me cabia um feijão no cu. já tinha tocado em orquestras. já tinha feito inúmeras audições a solo. mas só Deus sabe como eu estava. e eu. também sei, e sei bem. era passagem de ano. estava um frio de rachar canecas. nessa altura ainda não sabia que sou homossexual: usava vestidos, maquilhagem (não que isto seja categórico, mas não é a minha praia), e olhava para os rapazitos que estavam do lado de fora a ver o concerto. enfim.. estava a dizer que estava um frio de morrer. e sofri tanto. ou então não sofri nada, porque o nervosismo estava a tomar conta de mim e nem me lembrei do gelo que estava. ainda não estava com o violino, estava na época da adaptação, só tocava guitarra de acompanhamento. não tirava os olhos das notas. não me queria enganar. e a minha guitarra estava baixíssima. podia tocar uma tonalidade toda ao lado que ninguém ia perceber. mas na minha munição estava muito alto, e eu queria cumprir o meu papel.
ao fim de 3h em cima do palco a malhar naquelas cordas de aço que me atrofiaram os músculos da mão esquerda e me foderam os dedos todos: “e então gata? como te sentiste?” nem me lembro da resposta que dei. só sei que cheguei a sentir-me uma estrela mais à frente. e, claro, só queria dormir. quem me tem, sabe-me amante de cama.
quando o violino finalmente fazia parte da estrutura da banda, passei então, (finalmente para eles pq eu dava-me bem lá atrás a cumprir o meu papel) a ser eu o momento da entrada dos concertos. eu, bronzeada, com um vestido espampanante (que deu vista privilegiada para as minhas cuecas a tantos rebarbados), um colar que mais parece uma coleira de tão apertado ao pescoço que era, luvas pretas sem dedos (pra dar aquele ar descomprometido), maquilhagem até às raízes do cabelo, sabrinas que dão vergonha alheia a qualquer um, e um violino elétrico preto.. a tocar uma melodia medieval (mais exequível do que aquela loucura que me pediram para tocar no início), a solo, com acompanhamento instrumental.. mas eu era a estrela naqueles 3 min. era eu dona e detentora da atenção, já que o concerto iniciava comigo, na linha da frente do palco, com uma luz de 1 metro de diâmetro branca virada pra mim. se gostava? nhé. se me sentia bem com isso? nhé também. não nasci com necessidade de ter protagonismo. e se o tenho, calha, pq dou-me muito bem lá atrás onde as luzes não chegam. só quero soar bem. parecer bem e bonita, só ao espelho, e aos olhos da minha mãe e da mulher que me levar.
(mais uma vez, não decidia. convenciam-me que aquela era a melhor escolha de roupa, de performance, e eu, como qualquer criança que vê um adulto como exemplo, dizia amém como se diz na missa ao padre sempre que ele manda.)
nunca fui forçada a nada. nunca me senti sexualizada. mas como não sabia bem o que era aquilo tudo, eu só ia. eu era a menina dos olhos dos patrões. fui sempre tratada como uma rainha. o valor que sempre deram à formação e dom que tenho, foi sempre o meu às de copas. {entretanto acho importante realçar que nos últimos 5 anos nesta banda, escolhi sempre o que vestir, o que calçar, se me maquilhava ou não, entre outros. pelo meio disto tudo fiz as pazes com a minha sexualidade e assumi-me como aquilo que sou, e comecei também a entender que performance não implica necessariamente desconforto. aceitaram as minhas ‘exigências’ na hora. “o que interessa é o que tocas e como tocas. se desempenhas o teu papel, é isso q interessa. estás liberada para usar o que mais conforto te dá” obrigada família sampaio. por tudo.}
ainda na ignorância, comecei a namorar com um rapaz (mais velho 6 anos) que fazia parte do staff da banda. super querido, atencioso, apaixonado por mim. (mas meu amor, eu gosto de mulheres. foste-te apaixonar pela miúda errada. e tanto q te fiz sofrer. perdoa-me.) eu não sabia. aos 16 anos ninguém sabe nada. eu achava que não gostava de pêssego e hoje sou apaixonada. quanto mais se queria um homem mais velho, ou usar vestidos, ou sequer se gostava de homens. porra. tirem-me deste filme.
enfim..
já estava na banda há uns 3 anos e até que, entre ensaios, me quiseram dar um teclado para as mãos. a dada altura eu tocava os 3 instrumentos no concerto. era a polivalente do grupo. e não, não me estou a gabar. fazia cada merda que só mesmo eles para me perdoarem e continuarem a apostar em mim.
e eis que esta foto começa a fazer sentido. (entrem na viagem comigo).
fazia acompanhamento de strings e cenas. la pelo meio fazia um solozito. ajudava o joão (o mister e amigo de quem falei em cima) a sacar solos pq tenho bom ouvido imediato, e ele deixava-me tocá-los em vez de os aprender. mais uma aposta. “muito bem ritjinha”. sim, era com sotaque brasileiro só porque sim. a adriana, na altura namorávamos, e namorávamos há 3/4 meses, veio ver um ensaio porque companheirismo foi característica q nunca lhe faltou, até que a carina (uma de 3 cantoras) lhe perguntou se queria fazer um ensaio de bailarina. eu lembro-me de sentir um desconforto: “como assim ela dança? e ta a dizer que sim a um ensaio na minha banda? que confusão que aqui se pôs” mal eu sabia q ia ter um dos melhores anos da minha vida com ela e naquela banda.
{mas isto não é sobre a adriana.. amo-a com a minha vida mas deixo para outro dia.}
estive no teclado a acompanhar durante esse ano, com violino e guitarra à mistura.
num jantar antes de um concerto, o joão - culpado disto tudo, um dos donos da banda, teclista, cantor, e amigo - pq nunca é demais falar dele e mencionar que é amigo - ainda com comida na boca, deu o seu último gole no vinho verde com sabor a limão estragado, e disse-me: “Rita, eu sei que tu és capaz, por isso vais assumir as teclas a 100% no próximo ano. quero ir para a frente só com o micro, e sei que posso confiar nas tuas capacidades.” note-se que eu não estudava, ia para os ensaios sem saber que músicas era para ensaiar, e o homem nunca perdeu o orgulho nem a confiança em mim. não é tolo? (ainda hoje sou assim. que nenhum diretor musical leia isto)
se assumi? sim. se desempenhei bem o papel? perguntem aos entendedores pq eu cá tenho as minhas dúvidas. mas empenhei-me.
hoje tenho 29 anos, quase a sentar nos 30. e sou teclista principal da banda R desde então. ou era. ainda não falei sobre isso, mas já lá vou.
posso dizer com firmeza que o que me diziam estava certo. o traquejo e a experiência que tenho, foi aqui, nesta banda maravilhosa, que ganhei. ao longo das tantas calçadas que conheci. dos incontáveis montes que avistei. dos calores quase africanos que vivi. dos problemas mecânicos que aquela carrinha (mais velha que qualquer avô) nos deu. foi nesta bonita estrada que aprendi a gerir os nervos antes de um concerto. a aceitar esses nervos como motivo para maior concentração. e as gargalhadas que dei? acho que de todo o bom que tive, as vezes que me fizeram rir, são a melhor memória que levo comigo.
se começasse aqui a contar as experiências que tive com todas as pessoas que entraram e saíram da banda.. isto passava a ser quase um blog de “levanta-te e ri”. mas não vai acontecer.
hoje ainda é o dia em que me valorizam, me admiram, que me ouvem, que prestam atenção a tudo o que digo. sou mulher, mas valho ali tanto como qualquer homem. o sentimento de igualdade é uma realidade entre os músicos daquela banda. não só daquela, mas agora o foco são eles. sinto que serei admirada até aos últimos dias da existência da Banda R. mas não é isso que me interessa. interessa-me um dia poder agradecer-lhes um a um, com um abraço apertado, por toda a bagagem que me ajudaram a colocar nas costas. por todos estes anos de foda-ses e caralhos pra cima e pra baixo. e por saber que se um dia quisesse voltar, faziam das tripas coração para ter o meu lugar de volta.
serve então este momento de reflexão para me despedir. sinto que tenho que me despedir com dignidade desta jornada tão grande e cansativa mas tão gratificante apesar de tudo. esta roda viva de viagens pelo norte do país, onde em alguns sítios nem rede tinha para avisar a minha mãe de que estava viva. e vou-vos contar uma novidade: lembro-me do início de tudo, e repetia tudo de novo. voltava aos 16 e fazia isto tudo outra vez. chamava a minha malta para ver os meus concertos e no fim ia beber copos e acabava a noite agarrada a uns manos que ouvi tocar ao longe. porque eu não parava. mas estou cansada. vida de músico parece um sonho, mas pode ser um pesadelo. cansei as pestanas, cansei o fígado, cansei as costas, as pernas, e, pior do que isso, cansei o psicológico. cheguei ao momento da virada de página. e esse momento apesar de difícil, tem que acontecer. sinto como se tivesse chegado ao momento em que o pássaro salta do ninho e começa a voar. isto custa como o caralho, mas eu tenho que voar.
uma palavra ao (tão mencionado) joão: por todas as vezes que me cobriste, me protegeste e ajudaste, obrigada. e por tudo e mais alguma coisa: amo-te
se algum dia algum de vocês ler isto, saibam que vos amo e não me arrependo de coisa nenhuma que tenha abdicado por momentos convosco.
{aqui entendo porque é que não me senti mal com o facto de não ter tido grande poder de escolha quanto a entrar numa banda de baile. se calhar estava escrito e destinado. e eu só percebi isso passado mais de 10 anos. e tinha que ser aqui, com eles}
comecei a escrever este texto com a intenção de refletir sobre mim, sobre o meu percurso na música. (porque hoje, ao contrário do que pensava aos 16 anos, a música é a locomoção da minha vida. sem música não sou nada. se um dia não a puder ouvir mais, levem-me com ela. se um dia não a puder tocar mais, façam-me esquecer que algum dia nos pertencemos. a minha música sou eu. e se não posso ser eu, não quero existir.) mas acabei a despedir-me. porque o que tem que ser, tem muita força. e se há uns meses disse à mulher por quem estou apaixonada “hoje é o primeiro dia do resto da tua vida” no dia em que se formou, hoje digo isso para mim: hoje é o primeiro dia do resto da minha vida. e confio o meu futuro totalmente a Deus, porque estou confiante de que o meu momento chegou. quero e posso acreditar nisso. e quem quiser que venha comigo.
vemo-nos nos palcos, nem que sejam os da vida.
os amigos não precisam de bilhete. entram à borla ou pelo backstage 🤍
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thefawndiaries · 9 months
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@backtorest sent 🥸 for a starter.
Location: Pousada Foxburg Inn.
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"Você não vai me expulsar se eu disser que vim aqui só para conseguir escrever em paz, né?" Um gemido lamurioso reverberou na garganta da ruiva ao se debruçar sobre o balcão da pousada. Estava tarde e ela e Katherine eram as únicas na recepção, algo que, para uma Fawn cansada depois de um dia inteiro no estágio e só procurando um canto para escrever, era quase como estar no Paraíso. "Meus avós decidiram assistir uma série de ação juntos e, você sabe, idade avançada... Audições comprometidas... Paredes finas..." Outro resmungo. "Eu prometo que eu não vou incomodar. Pelo menos não tanto." Ela ergueu o rosto para abrir um sorriso para a mais velha. "Aliás, preciso da sua opinião com algo!" Deu um salto no lugar, como se tivesse acabado de despertar. Ela deslizou a mochila pelos ombros, colocando-a sobre o balcão, e puxou do bolso maior uma sacola. De dentro dela, tirou uma peruca loira e um óculos de grau falso. Sem explicar nada, vestiu os acessórios e virou o rosto na direção de Katherine. "O que você acha? Eu ainda pareço eu? Espero que diga que não porque preciso de um disfarce até sexta e isso é tudo o que meu orçamento permitiu. Por favor não me pergunte o motivo do disfarce! É importante que não pergunte." Entretanto, ela queria que a mulher perguntasse, o que ficou óbvio pelo seu olhar de cachorrinho pidão.
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lollinozurzolo · 2 years
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Rádio Capital | Adolescência e identidade de gênero na nova série "Prisma"
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Uma nova série fala sobre o mundo dos adolescentes, mas também deve ser vista pelos adultos, chama-se "Prisma" e um dos protagonistas, Lorenzo Zurzolo, foi o convido de Betty Senatore.
Disponível no Prime Video, a nova série de formação conta a história de um grupo de adolescentes de Latina.
Betty Senatore: "Você foi um dos protagonistas de Baby, outra série de sucesso. Você começou a trabalhar muito jovem, aos 7 anos, como foi sua adolescência?"
Lorenzo Zurzolo: "Tenho muita sorte porque percebi imediatamente qual era a minha paixão e o que queria fazer na vida. Comecei por diversão, a primeira coisa que fiz foi um anúncio com Totti (sou romanista) e a partir daí pedi à minha mãe para continuar a audições. Depois fui para a escola de teatro e chegou Baby que mudou minha vida."
A EXPLORAÇÃO DA IDENTIDADE DE GÊNERO
Betty Senatore: "Quem acompanhou sua educação sentimental? Nesta série falamos principalmente sobre a exploração da identidade de gênero, em quem você confia?"
Lorenzo Zurzolo: "Tenho uma irmã 6 anos mais velha com quem eu sempre tive um relacionamento maravilhoso, sempre confio nela, somos muito próximos. Ela está morando fora há alguns anos e isso fortaleceu a relação, brigamos muito menos."
ADOLESCÊNCIA
Betty Senatore: "O tema de Prisma é contado pelos mesmos autores de SKAM Italia, que sempre descreveram a adolescência. Você também experimentou a sensação de não entender, de não saber?"
Lorenzo Zurzolo: "Sem dúvida, sim. Todos os personagens da série estão em busca de sua identidade, até meu personagem, Daniele. Daniele quer entender o que ele quer fazer, gosta de música, natação, estava a um passo das seleções. Ele está descobrindo o que quer fazer, como todos os personagens da série."
Betty Senatore: "Aconselho todos os adultos a vê-la, entendi muito mais coisas sobre minha adolescência e todos os adolescentes ao meu redor."
Ouça a entrevista completa:
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cajutopia · 11 months
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A música é circular
Ou como lidar com o fato de que música é movimento
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Eu amo música. As memórias mais longevas que eu trago comigo envolvem letra e melodia. Basta escutar um trechinho para você se deparar com cheiros, vozes, cores e coisas como se fossem velhos amigos que chegam para te visitar. Músicas são como fotografias e filmes intangíveis e invisíveis aos olhos, mas plenas dentro de um cinema cujo acesso é privativo e se estende por todo o território debaixo da nossa pele: nossa alma.
Mas ao contrário da nossa videoteca interna, a música, que é criada e distribuída aqui fora, até pouco tempo atrás necessitava de um meio físico para ser consumida. Quer dizer, ela ainda precisa, apenas tornou-se mais fácil de ser escutada. Ou vai me dizer que você consegue escutá-la sem seu smartphone com acesso à internet ou sua caixinha bluetooth?
A evolução tecnológica nos presenteou com uma mão e nos tirou com outra: enquanto uma coleção inteira de discos pode caber em uma caixinha de 22 cm de comprimento chamada HD externo, todo o repertório social que envolvia a aquisição deste capital social foi dissolvido a uma experiência cada vez mais personalizada - e solitária.
Se antes, recorríamos ao rádio, às revistas, às conversas com os amigos e às idas às lojas de discos, onde conhecíamos mais pessoas e mais bandas, hoje temos a música entregue numa bandeja customizada com tudo o que gostamos, graças a um algoritmo que aprende com nossas audições dentro do aplicativo. Aparentemente, quem desenvolveu tal recurso acredita estar nos entregando um ambiente dentro da nossa zona de conforto, ao nos envolver somente com sons familiares ao nosso repertório construído ao longo da vida.
O problema é que esse repertório construído antes da revolução digital envolvia o contato com gostos alheios, com aquilo que nos era completamente inesperado, com tudo feito a partir de trocas. O algoritmo chegou e encontrou essa mesa posta, e se apropriou dela se vendendo como a última bolacha do pacote, a solução para os problemas de distribuição e consumo desse banquete tão desigual chamado indústria musical.
Amparadas num sistema nada sustentável, as empresas que oferecem plataformas digitais para escoamento de música se encontram agora num ponto onde é impossível manter o discurso antes disruptivo: elas estão tão dentro do sistema quanto as grandes gravadoras que fatiavam o mercado e determinavam quem seria ouvido ao longo de as décadas: catálogos que somem e reaparecem ao sabor das disputas contratuais, pouca (ou nenhuma) informação técnica sobre as obras, qualidade de som oscilante e uma remuneração vergonhosa para os artistas.
Atualmente, o Spotify paga US$ 0,003 por cada stream de uma música. E a partir do ano que vem (2024), só vai receber essa mixaria quem alcançar um número mínimo de streams ao longo do ano.
Por isso ainda gosto de me aventurar comprando merchandising oficial pra apoiar os meus favoritos, e me aventurar entre lojas e sebos que seguem resistindo à hegemonia digital que precarizou ainda mais o ofício da arte.
Consumir música de um modo palpável que me dê prazer e ajude o artista envolve sair de casa, bater perna na rua e conhecer pessoas. E por mais que eu não deseje mais entupir minhas paredes de estantes com coisas, vou construindo uma relação baseada no equilíbrio e na circulação da arte e da economia. O dinheiro circula do meu bolso pro artista, e os meus discos circulam da minha estante para a estante dos outros. Simples assim.
Dessa maneira, mantenho uma coleção com um número fixo de discos, mas que a cada ano se renova: o que eu não escuto mais, eu passo adiante, abrindo espaço para o novo. Se não estamos dispostos a admitir que algo não nos anima nem nos agrega mais, nos tornamos acumuladores.
Eu cresci com vitrolas, vinis e fitas desde que me conheço por gente, graças às coleções do meu tio e do meu pai. Somente na metade dos anos 90 eu comecei a comprar por conta própria, deixando de usar o dinheiro do lanche na escola para poder adquirir os discos que eu queria.
Quando o CD deu seus primeiros passos no Brasil, ele valia o preço de três discos de vinil. Por isso ele demorou a se popularizar. O boom de consumo de música no Brasil teve seu início em 1993, com a economia estabilizada pelo Plano Real, a abertura comercial do país e a queda nos custos de fabricação tanto dos discos, quanto dos aparelhos de som reprodutores dessa mídia.
O auge dessa caminhada se deu em 1997, quando o Brasil ocupou o 6° lugar no mercado mundial de música, atraindo o olho grande das gravadoras e demais empresas da cadeia desse setor. Com a expansão dessa indústria, muita coisa foi lançada no Brasil. Mas muita coisa mesmo. Coisas boas, mas coisas ruins numa quantidade infinitamente maior. A impressão era que se alguém quisesse gravar um peido e lançar em CD, essa aventura seria bancada, graças ao cenário favorável da época.
Para o bem ou para o mal, foi esse contexto que me permitiu ficar menos triste quando eu não podia comprar o hit do momento. Eu sempre poderia contar com a área de promoções, que era onde as lojas escoavam os artistas que ninguém ouvia falar. Descobri muita coisa legal que décadas mais tarde se tornariam obras valorizadas pela crítica e pelo público.
Foi uma época fascinante.
Mas agora, com a praticidade e qualidade oferecidas pelos arquivos e leitores digitais, me peguei pensando sobre a relação com o aspecto físico da coisa. Hoje consigo dizer adeus a um CD, mas mantendo o que eu mais gostar daquela obra com a melhor qualidade possível no meu HD ou em backup na nuvem.
Ser racional a este ponto é um desafio, pois a emoção não está somente na música em si. Colecionar música é uma questão de conseguir acessar a empolgação, as lágrimas e outros momentos mais reflexivos das nossas vidas. E confesso que tenho medo de sentir falta ou até mesmo de esquecer essas experiências.
Eu mesmo gosto muito de tirar da prateleira um CD da Mariah Carey comprado em 1995 e abrir o encarte para observar as ações do tempo sob o papel. Ali eu revejo como estava o céu daquela tardinha em que saí mais cedo da aula pra bater perna trás de música, o trajeto de ônibus que fiz da escola em direção à loja, a ansiedade em saber se o dinheiro que eu tinha seria suficiente pra levar o disco pra casa...
Hoje eu me encontro na encruzilhada entre a admiração pela praticidade e onipresença do digital, e a defesa da mídia física como item agregador de experiências palpáveis, afetivas e justas entre artistas e fãs. Entre um e outro, eu fico com os dois: com o primeiro, te conheço, com o segundo, te valorizo.
E no meio do caminho, te dissemino, seja doando ou revendendo, circulando a arte, para que ela não pare de pulsar.
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daisyjoners · 1 year
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hc + viviana
give me a character and i’ll give you 10+ headcannons: viviana rossi.
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a rotina de viviana foi repleta de atividades durante os anos da escola. os pais não acreditavam que conseguiriam trabalhar com toda a energia da menina caso suas ocupações oficiais fossem apenas ir para a escola e voltar para casa, e achavam que precisavam de uma solução mais a longo prazo pra aquilo. então, tiveram a ideia de inscrevê-la em várias extracurriculares oferecidas na escola para toda a energia e disposição da filha ser destinada a algo bom. assim, teve parte em um monte de clubes e esportes na escola, desde a jardinagem até o atletismo, ou a culinária e o vôlei - este sendo um em que continuou até o ensino médio.
por mais que adorasse o vôlei, de longe, a sua atividade favorita acabou sendo o clube de teatro. através dele, descobriu completamente o seu amor pela atuação, todo o mundo do teatro e o quanto simplesmente nada se comparava a estar nas fantasias fornecidas para as apresentações. quando se lembra das apresentações escolares, suas favoritas foram como donna em mamma mia! e helena em sonho de uma noite de verão.
embora apoiadores de toda a sua dedicação ao teatro no início, com os anos, seus pais começaram a ficar preocupados com o investimento de viviana na área. irmã mais nova de quatro filhos, enquanto seus irmãos estavam ocupados com as suas aplicações para a universidade, ou com a vida acadêmica ao já terem entrado nas mesmas, ela não estava nada focada nos estudos na escola; tirava notas boas, só que não fazia nada além disso para demonstrar interesse, na opinião deles.
falando em seus irmãos, são eles: angela, seis anos mais velha, formada na upenn em engenharia química; marco, quatro anos mais velho, terminando a residência de cirurgia geral no john hopkins; lorenzo, um ano mais velho, formado na nyu em odontologia.
sabendo que não teria o apoio dos pais, começou a juntar dinheiro nos dois verões antes de sua formatura para poder se mudar para nova york quando tivesse o seu diploma em mãos e a liberdade em sua frente. entretanto, quando anunciou a sua partida, tiveram uma briga extremamente séria, e até seus irmãos mais velhos voltaram para casa para ajudar em uma intervenção.
no fim, não adiantou de nada todo o escarcéu da família, porque juntou o que iria querer manter em sua vida, pegou seu dinheiro e logo estava no primeiro trem pra nova york - viv, por sinal, é de richmond, capital da virginia. durante três semanas, moreu na casa de sua tia denise, porém, a mulher não tinha espaço fixo para ela, já que vivia com seus três filhos e tinha transformado seu quarto de hóspedes como um atêlie para o seu trabalho. foi uma ajuda e tanto, apesar disso, e logo arrumou um emprego de garçonete e conseguiu se mudar.
o trabalho não era grande coisa, porém, ter ido morar com algumas meninas de lá que estavam precisando de uma nova colega de quarto, bem quando viv entrou no restaurante, facilitou muito. saía de lá direto pra fazer audições ou ir nas aulas com uma das colegas que também queria um futuro na atuação, tentando guiar todo o novo caminho que tinha pra sua vida.
pegou várias partes pequenas em off broadways até o momento de virada em sua carreira: pegar o papel de substituta em uma peça muito importante, little shop of horrors. não esperava realmente conseguir tomar parte no espetáculo, entretanto, por um contratempo com a atriz de audrey, acabou assumindo o papel. foi muito bem recebida e, por mais inesperado que fosse, as coisas pareciam começar a se encaixar pra ela. tudo só comprovava que queria estar naquele lugar mais do que tudo.
seu filme favorito é nasce uma estrela, em sua versão de 1976. contudo, ama toda versão da obra, e já os assistiu tanto ao ponto de saber boa parte das falas quando se trata dos momentos mais importantes. as músicas do mais recente, então, não saíram de seu spotify desde o lançamento do filme. também é muito fã de grey's anatomy, e reassiste as temporadas frequentemente.
embora seja alguém que consiga levar bem críticas construtivas e conselhos em sua área de trabalho, viviana não sabe lidar com conselhos em sua vida pessoal. na verdade, tem uma tendência enorme a fazer tudo, menos o que lhe disseram; isso que, na verdade, é justamente o tipo de pessoa a sempre pedir a opinião de outros sobre o que deveria fazer. frequentemente se arrepende por isso, é importante ser dito.
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seoulitehq · 11 months
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Conheça mais sobre HID, do Fortune, ao clicar no read more.
Natural de Seoul, Jaehyo nasceu em uma família que sabia que seu destino era ser famoso. Começou a trabalhar desde seus primeiros anos de vida, aparecendo em comerciais e novelas, oferecendo aos pais a vida confortável que jamais imaginariam ter. Sua realidade só começou a mudar por volta dos seis anos, onde precisou ser retirado da escola onde estudava devido a ameaças e assédio de pessoas que se diziam fãs. Com os estudos em casa, vieram também a solidão e toda a atenção voltada ao trabalho que ocupava boa parte de seu dia, não lhe permitindo ser uma criança normal.
A carreira de modelo e ator foi ganhando mais notoriedade conforme Jaehyo crescia e se mostrava talentoso, mas era óbvia a forma que os pais o pressionavam para continuar naquele caminho que o garoto nem sabia se queria seguir. O convite para participar das audições da Blizzard Records veio depois de interpretar um personagem que era cantor, expondo a voz polida e naturalmente melodiosa de Jaehyo, fazendo com que fosse um forte candidato a debutar na empresa. Porém, por medo de perder a vida que tinham, os pais prontamente negaram a ideia.
Apenas quando completou vinte anos e pôde responder judicialmente por si, Jaehyo teve a oportunidade de aceitar o convite da empresa, que ao longo dos anos não havia desistido do rapaz. Perdeu a oportunidade debutar no grupo em que tinha sido escalado originalmente por causa da negativa dos pais, mas bastou um ano de treinamento para ter seu merecido lugar no FORTUNE como main vocal. Foi o último integrante a ser apresentado ao público, como uma surpresa para as fãs que já o conheciam das telas e como uma oportunidade para os outros integrantes, não tão conhecidos, chamarem a atenção do público também.
Hoje, anos depois, ainda está tendo que lidar com a infelicidade dos pais por causa dos caminhos que escolheu seguir, mesmo que seja apaixonado por canto e não tenha se arrependido da escolha em momento algum. Está sendo processado pelos mesmos, que afirmam ter direito a uma parte dos lucros de Jaehyo para suprir todo o apoio financeiro que haviam lhe dado na infância. Esse é o motivo pelo qual o público nunca soube nenhum detalhe sobre a família de Jaehyo, que desconversa sempre que o tema é esse.
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lynxkaya · 1 year
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PREPARE TO GET STARSTRUCK! Acabamos de ver CASSANDRA “CASSIE” HAYES passando pelo tapete vermelho! Com seus VINTE E CINCO anos, ela é uma CANTORA E ATRIZ conhecida pelos seus fãs por ser muito CATIVANTE e CHARMOSA, embora há quem diga que nos bastidores ela possa ser bastante INQUIETA e SEM FILTRO. Você ouviu o que os tablóides andam dizendo sobre ela? Não? Ah, eu te conto! Estão dizendo que ELA TRAIU SEU EX NAMORADO! Será que isso é verdade? Hm… esperamos que não comprometa os seus futuros projetos porque realmente gostamos de vê-la no topo!
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nome: cassandra “cassie” hayes.
idade: 25 anos.
profissão: cantora e atriz.
orientação sexual: heterossexual.
inspiração musical: billie eilish
albuns: don´t smile at me, when all fall asleep where do we go?, happier than ever (ainda está lançando esse)
filmografia: cayle cooper em The D.C (atriz mirim), protagonista em Moonstruck (parodia de starstruck)
inspirações: devon lee carlson, fatinha (malhação), jessica olson, lorelai gilmore e mais...
BIOGRAFIA:
﹂ A vida imita a arte ou a arte imita a vida? cassandra nasceu e cresceu em uma família muito ambiciosa, filha de um policial aposentado e uma ex miss américa (que foi forçada a deixar sua carreira de lado quando deu luz a menina). sempre desejaram dinheiro, fama, prestigio, e com a criança não seria diferente. após notar o talento de cassie com o publico kristy resolveu leva-la para tentar a sorte em audições de TV. e não foi uma surpresa quando ela conseguiu seu primeiro papel em uma série adolescente.
﹂ o primeiro e único... ao menos em um bom tempo. seus pais que já haviam se acostumado a encher os bolsos de dinheiro e os copos de whisky enquanto promoviam festas regadas a jazz na sala de estar quase não acreditaram. a fonte de dinheiro havia secado, e após uma crise de choro e raiva a criança nunca mais foi chamada para atuar em outros papéis.
﹂ ainda na adolescência a cobrança de conseguir o estrelato para proporcionar um futuro melhor para a sua família continuava a todo vapor e cassie, que sempre amou cantar, lançou um cd independente, que não atingiu muito sucesso. no entanto, depois de muito tentar ela foi chamada para as gravações de Moonstruck, e foi lá que tudo mudou.
﹂ o filme em si foi um sucesso entre os jovens, retratando uma garota normal que se encontrava acidentalmente com um astro de cinema musical, e eles acabavam se apaixonando. mas assim como os fãs esperavam, o romance não ficou só nas telinhas, logo após encerrarem as gravações cassie e o famoso cantor engataram em um romance digno de novela, e por um tempo foram até eleitos como o casal do ano.
﹂ mas o termino veio após quase quatro anos, e muitos discos e musicas escritos em sua homenagem, havia acabado. assim como o previsto, as paginas de fofoca se encheram com as noticias sobre quem traiu quem, ou qual dos dois lados havia sido o errado. cassie saiu em partes mais prejudicada, sua fama havia aumentado e os holofotes agora estavam virados para si, mas a que custo? 
﹂ a saída foi usar todo o bom humor que sempre lhe convém para lançar mais musicas durante o atrito, deixando o publico curioso e sedento para saber mais sobre a historia. e ela jamais perderia a oportunidade de fingir que se diverte com isso... embora não seja muito reconhecida pelo fato de estar só começando, a mulher aproveita as regalias como pode, nunca recusando um lanchinho gratis ou pedidos de foto quando tem a oportunidade.
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