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#benke ferraz
pollicavalvantis · 1 year
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Giovani Cidreira part. Benke Ferraz, Juvenil Silva, Tagore e Luís Lins @ Liamba 27/09/2023
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altamontpt · 5 years
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O Made of Things falou com os Boogarins no último Paredes de Coura e conversaram sobre o último disco, de quem dá o nome às músicas, da transferência de Bruno Fernandes e do Boogarim favorito! Os nossos amigos Boogarins nunca param. Com o excelente Sombrou Dúvida, voltaram a Portugal para o Vodafone Paredes de Coura e quisemos falar com o Benke, o Rapha, o Dinho e o Ynaiã mais uma vez.
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New Audio: JOVM Mainstays Boogarins Teams Up with Erika Wennerstrom
New Audio: JOVM Mainstays Boogarins Teams Up with Erika Wennerstrom @Boogarins @heartlessbstrds @ErikaWennerstr1 @OverseasArtists
Acclaimed Goiânia, Brazil-based psych rock and JOVM mainstays Boogarins — Benke Ferraz (guitar, production), Fernando “Dinho” Almeida (guitar, vocals), Raphael Vaz (bass, synths, vocals) and Ynaiã Benthroldo (drums) formed back in 2013. And up until last year, the members of the psych rock quartet have brought their uniquely Brazilian take on psych rock on non-stop tours to clubs and clubs across…
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Festival Coquetel Molotov.EXE promove maratona musical online
Que tal aproveitar um festival com apresentações, oficinas e experiências que envolvem música, conhecimento, bem estar e interatividade? Tudo isso vai rolar no Coquetel Molotov.EXE, versão 100% digital do tradicional Coquetel Molotov.
Há cápsulas de bem estar gratuitas transmitidas pelo IGVT @noarcm e atrações pagas que acontecem via Zoom, tudo entre 1º e 11 de julho. Os ingressos para cada atividade são simbólicos, com valor a partir de R$ 5. Adquira seus tickets aqui.
O dinheiro arrecadado pelo festival será doado para a Ecovida Cooperativa Palha de Arroz, que é formada apenas por mulheres catadoras de materiais recicláveis.
Um dos destaques é a programação do projeto Call Center, encontro em que os convidados falam de seus trabalhos e interagem com o público em momentos inéditos de debate e fluxo crítico.
Durante o Coquetel Molotov.EXE estão garantidas as presenças mais do que especiais de Letrux (inscreva-se aqui) e Linn da Quebrada (inscreva-se aqui).
Mas não é só isso! Várias oficinas bacanas acontecem durante o festival, como: “Produção musical a baixo custo”, ministrada pelo Benke Ferraz, do Boogarins; “Maquiagem criativa”, com Alma Negrot; “Afrofunk”, com Taísa Machado. Acompanhe a programação do evento aqui.
Curta 12 horas de música no Coquetel Molotov.EXE
O encerramento do festival acontece em grande estilo! Artistas de vários lugares desse Brasilzão – e também de outros países – fazem apresentações memoráveis no dia 11, a partir das 17h. Serão várias salas simultâneas do Zoom. É pra você dançar muito em casa!
No Palco Itaipava, que abre a festança, tem mistura de pop-brega, indie e hip hop. Os shows são de Léo da Bodega (PE), Gab Ferreira (SC), Boogarins (GO), Luna Vitrolira (PE), Giovani Cidreira (BA), Tássia Reis (SP), Romero Ferro (PE) e MC Tha (SP).
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Já o Palco TNT, que começa às 19h, anima os quarenteners com Tsar B (Bélgica), Kai (PE), Rayssa Dias (PE), Déborah dos Falsetes cantando Mariah Carey (SP), DJ Ananindeusa (PA), DJ Cleiton Rasta (AL), Iury Andrew (PE) e Badsista (SP).
O Palco ¼ começa às 21h e tem DJ Preta (DF) (Vapø_r), Anna Prior (UK) (Metronomy), Bicudo (Portugal) (¼), Mientras Dura (MG), Noporn (SP), Posada (RS) (Base), Valentina Luz (SP) (Coletividade Namíbia) e Ultra (PE). E ainda tem performances de Alma Negrot (SP), Kitty Kawakubo (SP), Lázara dos Anjos X Victor Piroli (MG), Rezm Orah (MG/Portugal) e Aun Helder (SP).
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Calma que ainda tem mais! A partir das 00h rola uma festa para lá de sensual no Coquetel Molotov.EXE. É a Noite do Senta, com Linda Green (SP), Pleasure (MG) e a especialista em sets libidinosos DJ Bae (SP). Tudo acompanhado por performances de EDIYPORN (SP) que questionam os dispositivos sexuais imaginários por meio do contato com a autoinvestigação dos prazeres, a partir de desejos e tensões mutantes do corpo.
A programação do evento também conta com um Lounge, onde é exibida uma vídeo-arte feita por Lucas Sá (MA) e set da DJ Pleasure (MG). Lucas já produziu, dirigiu, roteirizou e montou filmes como “O Membro Decaído” (2012), “Ruído Branco” (2013), “No Interior da Minha Mãe” (2013), “Nua por Dentro do Couro” (2014), “Balada para os Mortos” (2016), além de diversos videoclipes.
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Aproveite para curtir mais programações online!
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Festival Coquetel Molotov.EXE promove maratona musical onlinepublicado primeiro em como se vestir bem
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jungleindierock · 5 years
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Boogarins - Full Performance (Live on KEXP)
Boogarins performing live in the KEXP studio. Recorded September 24, 2019.
Boogarins are a Brazilian psychedelic rock band formed in 2013 by Dinho Almeida and Benke Ferraz. Later they were joined by Hans Castro and Raphael Vaz, forming a four-piece. In 2014, Ynaiã Benthroldo replaced Hans.
Setlist
Intro
Sombra Ou Dúvida
Invenção
Interview
Te Quero Longe
Passeio
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ONDANOVA chega no Bailito com show de FERRO E BANDA BULE
Sopra um vento de vanguarda no horizonte musical pernambucano, a música pop em sua essência se renova bebendo em fontes onde já se banhou. Por isso, o Bailito, área alternativa do Baile Perfumado, abre suas portas para a ONDANOVA, nesta véspera de feriado, 6 de setembro, a partir das 22h. Romero Ferro, banda Bule e o set agitado dos djs Benke Ferraz (Boogarins), Guilherme Gatis (Música de Sexta e Superingosto) e Patricktor4 (Baile Tropical e Estrela Negra) serão os responsáveis pelo agito da noite.
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A ONDANOVA surge de um mergulho nas sonoridades e timbres que moldaram a cara dos anos 1980, quer seja para o Synthpop de Cindy Lauper, o Post-punk de New Order, ou o Brega de Reginaldo Rossi. Neste show, Romero Ferro mostra em novas canções o seu Tropical Wave, tendência que é uma mistura do brega com o new wave, com um forte potencial Pop, como no single “Pra te Conquistar”, que ficou entre os principais virais brasileiros do Spotify e já chega a marca de 400mil plays naquela plataforma.
Na abertura a jovem banda Bule, com grande influência da new wave, apresenta suas canções autorais, que tiveram produção do Boogarin Benke Ferraz, que ainda empresta seu talento set de DJ da festa. Completando a pista tem o DJ e produtor Patricktor4 e Guilherme Gatis, este último velho conhecido da noite recifense em festas como Superingosto e da playlist semanal Músicas de Sexta. A ONDANOVA conta com apoio da Becks, cerveja alemã puro malte da AMBEV, e promete uma véspera de feriado para curtir boa música e dançar muito até o sol raiar com vista para o gramado do Jockey club.
Serviço: ONDANOVA Bailito (Baile Perfumado) R. Carlos Gomes, 390 - Prado, Recife – PE Becks apresenta: Romero FERRO e BULE Djs. Benke Ferraz, Guilherme Gatis, Patricktor4 Antecipados:  15 na Sympla! Ingressos no Local: R$20
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diascevasta · 6 years
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ENTREVISTA - Carne Doce
Você pode ouvir essa entrevista clicando aqui
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                                                                                                      (Foto: Rodrigo Gianesi/Divulgação)
Carne doce é gente como a gente. Compreender isso tem feito parte de grande parcela do meu aprendizado nos últimos meses, principalmente com o Diascevasta. Esses ensinamentos derivam não somente da banda goiana, mas de todos aqueles que contemplava pelas telas de computador e, agora, venho tendo a chance de conhecer. Claro que o nervosismo é inevitável, mas logo a ansiedade cede espaço para uma boa conversa. Voltando, Carne Doce é gente como a gente. Sentem medo, insegurança tudo mais. Como em nosso cotidiano, mesmo. No escopo de relações possíveis entre a experiência e o entusiasmo, o casal Salma Jô e Macloys Aquino analisaram a atual fase da banda, o cenário da música independente e os desafios de unir distintas etapas de uma relação.
Em entrevista para o canal Buzz, a Salma comenta que não acredita que a banda alcance o mainstream. Por quê?
Salma: Acho que não tenho talento ainda pra escrever música “pop” de verdade, com apelo totalmente popular e que vai ganhar todo mundo. Adoraria, mas tenho dificuldade em fazer isso. A gente teve que compôr Tônus, e sabíamos que ter hits era uma preocupação. Mas a gente não compõe hits só porque quer [risos]. E também, nosso estilo não é assim. Nós ainda somos muito roqueiros e essa linguagem transparece. Na hora que as pessoas escutam a gente, elas percebem que ainda somos uma coisa mais de nicho.
Macloys: Acho que mainstream virou uma coisa quase inatingível para quem está no espaço onde circulamos. Mas eu lembrei do BaianaSystem, que é uma banda que começou no nosso espaço e hoje pode ser entendida como uma banda do mainstream, apesar de não ser em stricto sensu mainstream, porque eles tocam em festivais independentes e tal. O exemplo mais prático que a gente tem hoje, seria o que o BaianaSystem faz, talvez o Francisco, El Hombre.  
Talvez O Terno...
Salma: Acho que a Francisco e o Baiana chegam mais perto. Eles tem uma linguagem mais pop, é mais dançante, mais fácil, radiofônica.
Macloys: Principalmente o Baiana, porque eles têm uma capacidade de mobilização de público que é quase uma capacidade de mobilização de massa. Em qualquer capital eles vão mobilizar um número muito alto de pessoas. A Francisco, El Hombre tá chegando ali, O Terno não tem isso, eu acredito. É uma banda que tem música em novela, que tem uma circulação interessante, mas não é uma banda de público que se compare a Francisco, El Hombre ou BaianaSystem. Então, esses dois exemplos dizem que mainstream ainda é uma coisa “lá e cá”. Eles tão chegando lá mas eles não saíram de cá também.
É um espaço muito distante entre esses dois lugares né
Macloys: Eu diria que eles estão quase conversando, já.
Salma: Mas ainda assim, eles são o mainstream dentro do independente, não são mainstream mainstream. E também, a gente não trabalha com as ferramentas do mainstream, tipo jabá em rádio, tocar na TV ou qualquer coisa assim. A gente não tem condições pra isso.
Macloys: São formas de trabalhar completamente diferentes. A gente tem algumas informações de como funciona de lá e, mesmo essas informações sendo muito poucas, elas não condizem com nada do que fazemos aqui.
Mas acaba sendo também um pouco opção de vocês se manter no independente ou é algo mais natural?
Salma: Mais natural, porque não chega a ser uma opção. Não temos a opção de ir pro mainstream em algum momento, ou de focar nisso. Por exemplo, a maior banda do nosso momento é o BaianaSystem. A gente pode focar nesse sucesso? Pode, mas não é uma garantia. O nosso mercado é muito “cada um por si” e ir descobrindo seu próprio caminho, sua própria linguagem, seu próprio público.
Macloys: Essa é uma característica muito importante no nosso meio. As bandas constroem seus caminhos de forma nova. BaianaSystem chegou por um caminho, Franciso, El Hombre é um caminho completamente diferente, Boogarins é uma outra história. Mesmo nós sendo amigos do Boogarins e estando na mesma cidade, a gente tá fazendo uma trajetória bastante diferente da deles. Imagino que no mainstream as trajetórias seguem quase que uma cartilha. Tem quase um protocolo para chegar nas rádios, chegar na televisão.
Salma: Acho que pode acontecer de termos uma música ou um produto que venda muito e seja bem-sucedido, mas isso não significa que vamos abrir as portas do mainstream pra gente continuar.
Macloys: E não focamos nisso, não é um objetivo. Se acontecer vai ser legal, mas vai ser com a Salma disse: pode acontecer de termos um produto ali, mas não vamos ser absorvidos, porque a nossa linguagem é outra.
E como vocês definiriam a trajetória da Carne Doce?
Salma: A maioria das bandas que crescem, chegam no tamanho que estamos e acabam arrumando um produtor exclusivo, ou um selo, ou uma marca. A gente produz o nosso trabalho. Nós dois somos os produtores da banda. Empresários, logística, assessoria de imprensa, tudo. Isso de sermos muito autônomos e independentes é uma marca nossa. Eu vejo que tem muitas bandas que ficam esperando serem conhecidas por um produtor ou serem descobertas por alguém com potencial para poderem trabalhar para elas, em vez de fazerem o próprio trabalho. Tem gente que ainda acha que vai poder fazer só o trabalho artístico e que alguém vai fazer todo o trabalho chato, burocrático, empresarial, e não é assim. Nós somos um casal, também. Acho que isso ajudou muito. Um casamento que deu certo. A gente decidiu fazer esse projeto juntos, então tem uma alma. Tem um motivo para a gente se dedicar isso ao máximo, porque temos um ao outro e é um projeto dos dois.
Sobre a dinâmica de composição de vocês, como é? A Salma escreve e já rola um início de melodia e arranjo em casa?
Macloys: As primeiras canções foram escritas assim. Às vezes, a Salma tinha uma melodia com letra, ela gravava e eu fazia uma base harmônica. Depois a gente começou a inverter isso. Eu fazia bases e ela se inspirava e criava uma melodia em cima com letra. Ela tem muita facilidade em fazer isso. No primeiro e no segundo disco foi mais dessa maneira. Agora no Tônus, têm canções que foram feitas assim, mas têm músicas que surgiram de nós brincando em casa no meio do ensaio.
Salma: Surgiram mais em grupo e também arranjadas em grupo.
Macloys: Duas músicas que foram gravadas pro Tônus surgiram assim, mas só uma entrou no disco, que se chama Irmãs.
É minha favorita!
Salma: Que bom! Todo mundo compôs junto essa.
E quais as referências que vocês trouxeram para esse disco? Porque tem uma sonoridade bem diferente em relação a estética dos discos anteriores.
Salma: Ele é mais escuro, silencioso, mais calmo.
Macloys: O João [Victor], que é o nosso produtor, conseguiu ouvir o que estávamos fazendo em canção e dar essa roupagem. Ele tava ouvindo esses discos, ouvindo King Krule, o último disco do Tyler, The Creator, e muitos outros.
Salma: Tava ouvindo o Mala, do Devendra Banhart, que é bem silencioso, essa coisa de ser mais sutil, os elementos mais em cada lugar.
Eu senti que principalmente as guitarras do disco, conversam mais com outras produções de São Paulo, mais voltado para o dream pop. Foi proposital de alguma forma ou só casou?
Salma: Acho que tem a ver mais com o nosso momento. Porque os primeiros discos, eles foram mais ansiosos, mais afoitos. Até porque você está se apresentando, tá chutando a porta e falando: “AQUI, A GENTE!”. Tem aquele desespero para aparecer. E ao mesmo tempo, a gente tava no começo. Agora, estamos com muito mais sintonia, já tocamos mais, já temos mais experiência. Então, nós somos músicos melhores e a gente se escuta melhor, sabemos o que o outro tá fazendo e nos respeitamos mais.
Macloys: Acho que todos eram mais barulhentos. A Salma gritava mais, o Ricardo batia mais na bateria, talvez o baixo não tivesse tanta sutileza e as guitarras eram tocadas mais abertas. Eu meio que parei de tocar aqueles acordes abertos. Eu não sou músico, toco muito mal e porcamente [risos], mas com tempo eu fui observando mais os meninos. Observo muito o Benke [Ferraz], do Boogarins, que toca com uma certa economia, o João [Victor] e eu estou aprendendo. Mas eu acho que essa é uma característica da guitarra, hoje. Um bom guitarrista, às vezes, é quem sabe fazer texturas, sabe escolher as notas nos lugares certos, que sabe fazer boas harmonias. Mais do que o cara que sabe solar demais. Esse cara tá ficando chato, ele já perdeu espaço.
Talvez ele se mantenha só no progressivo.
Salma: E é mais de nicho ainda.
Macloys: Então acho que tem a ver com essa mudança da guitarra. O que eu acho ótimo, porque é o instrumento que eu toco e ela não se tornou obsoleta. Ela [guitarra] teve seus momentos de crises, em que quase se tornou, mas não. O bom guitarrista hoje é esse cara da textura, que faz boas harmonias e que escolhe as notas bem escolhidas. É um negócio mais sensível e menos virtuosismo.
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                                                                                                    (Foto: Rodrigo Gianesi/Divulgação)
Vocês comentaram que a sonoridade está mais comedida, como vai rolar essa dinâmica no show?
Salma: Esse é um desafio, uma coisa que preocupou a gente. Porque é difícil juntar essas músicas com as canções dos discos anteriores, que são muito explosivas. Mas estamos conseguindo montar um set interessante. Inclusive, quando começamos a compôr esse disco, a gente percebeu esse problema do ao vivo, e pensamos: “o ao vivo vai ficar melhor se a gente tiver tocando muito bem. Quanto mais praticarmos e estivermos tocando super bonito, nosso show vai ficar bem bonito. Não importa se for silencioso ou calmo.” Se tiver impecável, muito seguro, ele vai soar bonito, mesmo que seja em um festival, onde as pessoas querem uma explosão de sentimentos. Então, um show desse, exige mais atenção das pessoas, e para exigir mais atenção, você precisa estar mais em cima. A gente tem que se aprimorar como músico. Mas acho que estamos dando conta, o show tá ficando bonito. E agora estamos explorando mais as luzes e tem esse aspecto visual que tem agregado.
Macloys: O jeito que o público está, também influencia. Não sei se o músico profissional não se deixa impactar por isso, ou é aquele que consegue ler isso com mais competência. Se o público tá em pé, é uma resposta, se o público tá sentado, é outra resposta. Se o público tá sorrindo, conversando, tudo tem um impacto diferente no que você vai fazer.
Como foi a ideia de lançar Tônus? Existe algum conceito que une todo o disco?
Salma: Não teve um conceito. Sendo bem sincera, a gente fez o Tônus por necessidade [risos]. Existe um timing das bandas independentes. Elas lançam um disco a cada dois anos, e a gente já tava sentindo esse tempo chegar. Não só objetivamente, mas o Princesa já tinha sido conhecido, e a gente sentiu que os produtores estavam mais resistentes de continuar nos contratando, porque não éramos coisa nova e não tínhamos um produto novo. Sabíamos que a gente tinha que chegar esse ano com novo disco. Então, isso já tava planejado. Começamos a criar o Tônus no final do ano passado e terminou no começo desse ano. A gente parou mesmo pra compôr esse disco, e não pensamos em um conceito pro disco. Mas acho que o que une todas as músicas é, de certa forma, um sentido de insuficiência. Uma amargura, às vezes um ressentimento contra si mesmo. Até mesmo em Golpista, que é uma música que fala de um momento político, ela também fala de incapacidade, de insuficiência, porque ela fala desse sentido de falta de representatividade, de crise da democracia e falta de diálogo. Acho que esse é o tema que está circulando em todas as músicas, mas não foi intencional.
Tem uma entrevista da Monkeybuzz em que vocês dizem que o disco seria um “tiro no escuro”, mas me pareceu um tiro bem certeiro!
Salma: Pois é, eu fiquei bem insegura assim que a gente terminou de compôr e estávamos gravando as músicas. Porque é muito incerto. O que me emociona pode não emocionar as outras pessoas e, por mais que já tenha emocionado antes, ainda fico com medo de perder essa capacidade de emocionar ou de falar de algo que emociona só a mim. Eu ficava com medo das letras serem fracas, e você fica com a ambição de ser sempre melhor do que foi anteriormente, mas a gente não consegue garantir isso sempre. Então nesse momento era um tiro no escuro. Mas você vai sentindo a reação das pessoas à sua volta e, pouco a pouco, eu vi: “pera aí, a gente sabe fazer isso, eu já fiz isso antes. É assim que funciona, eu vou ficar insegura, mas vai dar tudo certo”. E é por aí.
E a resposta do público até agora…?
Salma: Muito boa, tá incrível!
Macloys: A Salma é muito insegura [risos]. Quando a gente tava gravando o disco, tava todo mundo assim: “uau, isso vai ficar belo!”e a Salma chorando, sofrendo muito.
Salma: Mas é que eu faço as letras, é muita responsa. Na primeira frase, a pessoa já entendeu tudo o que você quis dizer. Já entendeu suas fraquezas, seus pontos fracos, pontos fortes, suas intenções, seus vacilos. Agora a guitarra não. É poético, é abstrato. Na linguagem musical, ela pode ser interpretada de várias maneiras, mas a letra é aquilo. Ou ela é boa ou é ruim.
Macloys: A Salma começou a se sentir melhor no momento das audições. A gente fez uma festa, fez outra e as pessoas foram gostando. A gente mandou para um amigo, para outro e quando o disco saiu, a aceitação foi muito além do que imaginávamos.
Salma: Mas foi além mesmo. Porque esse disco tá mais escuro e silencioso, é mais delicado. Tinha esse peso da mudança. Ainda é a linguagem do Carne Doce, porque continuo falando das coisas de uma forma direta. Não sou muito poética, sou bem direta. E também tem um jeito de falar sobre os sentimentos que é quase confessional. Falar de coisas que as pessoas não falam, porque é vergonhoso, porque são sentimentos feios. Enfim, eu gosto de expor isso e é um exercício que é fácil para mim na hora de compôr. Então continua tendo este tema do Carne Doce, mas houve a mudança de tom, de não ser tão explosivo.
E Tônus mantém essa linha das composições honestas sobre a intimidade, como é o caso de ‘Durin’ [risos]
Salma: Pra mim flui na hora de compôr quando eu sou bem direta. Artemísia é uma música sobre aborto e eu tinha essa ideia, que é bem dura. Não vai nascer, porque eu não quero. E achei isso duro demais, e difícil de falar abertamente e nem acho que dê pra defender politicamente como defendo na letra. Mas a letra tem outro objetivo, que é emocionar e, às vezes, romper. Se isso não é permitido, na letra é. Eu gosto de pegar essas ideias fortes e manter a força falando sobre elas, de maneira escrachada e explícita. Na hora que componho, é quando me emociono e penso que, se me emocionei, é mais provável que as pessoas se emocionem também. E Durin era isso. Eu pensava “por que a gente não fala de sexo”? No funk, as pessoas falam de sexo, no sertanejo as pessoas falam de sexo. Mas no indie, na MPB a gente ainda é muito pudico. Parece que temos medo de se vulgarizar e falar de uma coisa que é óbvia, natural e todo mundo experimenta. Então queria falar disso também, enquanto banda indie, e exercitar essa forma solta, sem amarras, e fluiu. Inclusive tem a participação do Dinho, do Boogarins, nesse refrão. Ele chegou com o refrão e disse que era muito safado para ele usar na banda, então passou pra mim, acreditando que eu cantaria ele bem. Ai falei: “manda pra cá, eu sou safada o suficiente pra cantar esse refrão” [risos].
E como é para vocês viver em Goiânia, a Meca da música sertaneja, mas que também é berço de importantes bandas do cenário independente?
Macloys: Temos colegas que hoje trabalham com artistas da música sertaneja. Uma hora eles acabam indo pra lá [sertanejo] mesmo, porque nosso mercado é muito instável. A gente não tem uma estrutura, então isso acontece. Mas essa cena em Goiânia deve muito aos festivais de música independente. Eles são os motores do que a gente chama de cena. Tem festival que vai fazer 25 anos e todos os anos abre edições e leva artistas do mundo, do Brasil e bota as bandas de Goiânia pra tocar. Então esse intercâmbio todo é que gera essa necessidade. Você tá em Goiânia, o seu objetivo primeiro é tocar no Goiânia Noise ou no Bananada.
Salma: É curioso porque a cena de Goiânia nasceu exatamente por causa do sertanejo. De certa forma, para ser uma contracultura. Juntou exatamente as pessoas que não se reconheciam na cultura sertaneja, nessa ideia rural do estado. Todo mundo que era rebelde, que não se encaixava: gays, punks, e todo o pessoal da contracultura se juntou nessa cena roqueira de Goiânia. Hoje é mais heterogênea. A galera do sertanejo, às vezes, vai no Bananada. Não existe mais esse perfil de contracultura, mas a cena se fortaleceu para fugir do sertanejo. Só que agora o sertanejo tá em todo lugar, não é mais um fenômeno goiano [risos].
Macloys: Inclusive, o maior festival de música independente goiano, surgiu exatamente no momento em que a Festa Agropecuária acontecia, por essa ideia de contraposição.
Salma: O Fabrício Nobre começou o Bananada porque queria um lugar pra banda dele tocar [risos].
Bem faça você mesmo
Macloys: Sim, e hoje ele é um dos maiores nomes da música independente no Brasil.
E como foi tocar no Bananada, na mesma edição em que Gilberto Gil estava. Então, são gerações bem diferentes dialogando num mesmo ambiente.
Macloys: A gente não estava no mesmo dia do Gilberto Gil, estávamos no mesmo dia da Pablo Vittar. Uma coisa que a gente percebeu, porque é a segunda vez que a gente abre o show da Pablo, é que não tem muito diálogo [risos]. Lá no camarim tava cheio de artistas que tocavam e se intercalavam, então o camarim era um grande encontro. Mas no dia, a gente se sentiu muito isolado. Não conseguimos conversar.
Salma: Porque os festivais não são mais só de rock, né. Os festivais são de tudo.
Macloys: Esse é um dado da música independente, hoje. Essa música independente é a que tem maior variedade. Se for na Villa Mix, você vai ouvir várias duplas que são muito parecidas, em termos estéticos. Em um festival de música independente você ouve atrações de música instrumental, vai assistir funk, rap, indie, pós-punk, dream pop, trezentos estilos que não dialogam mas que estão lá juntos.
Qual o segredo para cinco anos e três discos:
Salma: Um casamento bom [risos]. Ter banda é realmente um casamento. Não só com o Mac, mas com os meninos é um bom casamento também e isso é muito importante, ter essa saúde em grupo.
Vocês encaram o Tônus como um disco de consolidação?
Macloys: Não encaro como consolidação, não.
Salma: Mas tinha um espírito assim, também. Porque é uma continuação, o terceiro disco. A gente espera fazer o quarto e o quinto. Ele não tem mais o perfil dos primeiros, dessa ansiedade de estar se apresentando, porque a gente já é conhecido e conquistamos algumas coisas que são consideradas importantes. Então, na minha cabeça tinha alguma coisa sobre consolidação, sobre estabilidade, embora estabilidade no nosso mercado seja uma ideia meio vazia [risos].
O próprio Natura Musical também é considerado como uma espécie de sinal de profissionalização da banda né
Macloys: É um bom selo, um bom aval.
Salma: E também, apostar em sermos mais silenciosos, deixar as coisas se assentarem, se escutar melhor e darmos mais atenção à canção do que à nossa ansiedade, tem um pouco desse sentimento de tentar se consolidar e dizer “nós somos uma banda o que a gente faz é música”. Tem também o sentimento de manter uma promessa de futuro. Porque a gente tinha muito medo de acabar, as bandas acabam. Lançam dois discos e acabam. Então acho que a gente fez esse terceiro, meio incerto dizendo que era um tiro no escuro, mas já sabendo o que a gente faz e tentando ser mais pé no chão
Macloys: Já é uma grande vitória poder seguir, na música independente brasileira.
Muitas das letras falam sobre corpo. Não necessariamente sobre sexo, mas a imagem do corpo é recorrente. Há alguma observação por trás dessa recorrência?
Salma: Acho que tem a ver com o fato de estarmos envelhecendo [risos]. A gente tem trinta. O Mac tem 37 e eu 31. E nossos fãs têm 20 e pouco. Existe essa diferença. Em Falo, por exemplo, as meninas sobem no palco comigo e todas elas são bem jovens. Não consigo deixar de me sentir um pouco a professora ou tia, é quase um negócio didático. Parece que tô instruindo elas a ficarem com raiva [risos]. Essa diferença é muito clara entre nós. Nosso público sempre vai ser mais jovem. A gente vai envelhecer mas o público de indie se mantém jovem. E mulher acima de 30 já é uma velhice que a gente sente muito mais que os homens. O fato de ficar velha, para a mulher, é muito mais trágico e decisivo. O peso é muito maior.
Carne Doce - Nova Nova
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marcoshassanlevy · 5 years
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Marcos Hassan
Psychedelic music perpetually pushes sounds and musical forms, exploring exciting and untapped corners of the mind. Brazil’s Boogarins mastered the style from a very early stage in their career, amassing an army of worldwide followers. Now they’ve set a new challenge for themselves: invoke the psychedelic spirit in a more nuanced way – letting it guide their creativity rather than control it. And with their brand new album Sombrou Dúvida, they might have learned how to tap into mind-warping psychedelics, while also delivering a deeply emotional experience.
Few predicted that Fernando “Dino” Almeida and Benke Ferraz’s home recordings would result in a string of world tours and festival appearances – but maybe that was part of the magic. Aided by Raphael Vaz on bass, and drummer Hans Castro (eventually replaced by Ynaia Benthroldo), the band explored everything from feel-good psych pop, to instrumental meltdowns, and even sinister electronic soundscapes.
Now, Sombrou Dúvida answers a question imposed by the band themselves: How do you break out of the comfort zone?
“[The name of the record] came from an improvisation set that we did during the recording of our previous album,”  Almeida tells Remezcla. “We take most of our ideas and sounds from our lives, the situations we go through, and our relationships. The title ended up working as a word game: ‘where shadow or doubt’ are the words that came up the most [during our improvisational set], bringing this idea that you have to put yourself in doubt of the constant movement [that is] living, protecting yourself from new ideas of our times.”
Courtesy Riot Act Media
The title raises other questions – many of which are not answered on the album. Each song is an exercise in exploring the “hows” instead of the “whys.” Sonically speaking, Boogarins crafted their most rounded album to date, replete with the kind of gorgeous psych-pop melodies that made their debut album, As Plantas Que Curam an instant hit with fans, as well as the more abstract and darker musical elements that made their most recent album, Lá Vem a Morte an essential addition to their discography.
“Playing live constantly and being able to improvise together in any circumstance is the only way we can [write] since we don’t really have time or money to not play shows and take breaks to rehearse new ideas,” says Almeira. “We would take a few weeks off and work on the music and then [go] back on the road, so we could focus on creating and also recording the songs.”
Emotions and themes weave together on this album in dramatic and unexpected ways. “Te Quero Longe” evolves from melodic soft rock, into a noisy and atmospheric crescendo that reflects the band’s perpetual duality. Others like “Invenção” or “Nós” fuse the band’s two most dominant sides – creating a singular sound – both visceral and dazzling in its execution.
The instrumentation on this album serves to iron out the minutiae, while cradling the delicate melodies that handle the emotional heavy lifting – giving Sombrou Dúvida a proper psychedelic sensory experience – and resulting in one of the most alluring albums we’ve seen this year.
Sombrou Dúvida is out Friday on OAR, but we’ve got an exclusive early stream for you below:
Thursday, May 9, 2019 at 12:31 PM EDT
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“SOMBROU DÚVIDA”, novo álbum da banda BOOGARINS, chega em todas as plataformas digitais
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“SOMBROU DÚVIDA”, novo álbum da banda BOOGARINS, chega em todas as plataformas digitais
Uma das bandas mais influentes do cenário brasileiro e destaque internacional, o Boogarins lança nesta sexta-feira (10/5), em todas as plataformas digitais, o álbum “Sombrou Dúvida”, com distribuição dos selos LAB 344 e OAR. O quarto álbum da banda goiana foi gravado em 2017, no estúdio Space Atx, em Austin, Texas (EUA), entre turnês na América do Norte e Europa. O repertório conta com 10 faixas inéditas, entre elas “Sombra ou Dúvida”, “Invenção” e “Tardança”, que já foram lançadas nas plataformas digitais. Confira aqui: https://lab344.lnk.to/BoogarinsSombrouDuvida.
O grupo também inicia a turnê do novo álbum no dia 10 de maio, em Goiânia (GO), e depois passa por várias cidades, como Uberaba (MG), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), entre outras (confira abaixo). Logo após a turnê no Brasil, a banda viaja em julho para uma agenda de shows internacionais que vai passar pela França, Inglaterra, Alemanha, Portugal, entre outros.
AGENDA DE SHOWS – BRASIL
10/05 – Goiânia (GO)
11/05 – Uberaba (MG)
12/05 – Brasília (DF)
17/05 – Ribeirão Preto (SP)
23/05 – Florianópolis (SC)
25/05 – Curitiba (PR)
07/06 – Rio de Janeiro (RJ)
08/06 – Belo Horizonte (BH)
13/06 – Porto Alegre (RS)
28/06 – São Paulo (SP)
*Mais detalhes, acesse: http://www.boogarins.com/.
O Boogarins já apresentou seu indie rock psicodélico nos principais festivais de música do Brasil e do mundo e seu segundo álbum, “Manual, ou Guia Livre de Dissolução dos Sonhos” (2015), foi indicado ao prêmio de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa, no Grammy Latino.
“Sombrou Dúvida” é uma pergunta. Um jogo de palavras. É uma contração de “Sombra ou Dúvida”, o primeiro single do álbum. Pode parecer que há algo de obscuro na pergunta, já que ambas as opções não são exatamente alegres. No entanto, Dinho (vocal e guitarra), nos diz que a sombra se refere a um sentimento relacionado à sua zona de conforto, enquanto a dúvida é a incerteza que leva as pessoas a seguirem seus instintos.
“Nós não queríamos escrever músicas dizendo às pessoas o que fazer, mas sim ajudá-las a encontrar seus próprios caminhos. Então, há mais perguntas no álbum do que respostas”, acrescenta Dinho. Os próprios instintos do Boogarins levaram a banda a alugar uma casa no Texas, a fim de dar continuidade a algumas músicas que ficaram de fora de seu álbum Lá Vem a Morte (2017). O quarteto então finalizou uma série de faixas antes de seguir para um estúdio de gravação com o engenheiro de som Tim Gerron e o produtor Gordon Zacharias. Ali, trabalharam por dois anos, entre turnês na América do Norte e na Europa.
Ao usar uma espaçosa sala no Austin’s Space Recording Studio a banda se permitiu ousar, como em suas performances ao vivo – guitarras enérgicas de Benke Ferraz (que também assina a produção com Gordon) em colisão com a pegada experimental de Raphael Vaz (synths e baixo elétrico), conduzidos pela batera dinâmica e arrojada de Ynaiã Benthroldo. Evocando o espírito de seu segundo álbum,Manual(2015), que foi indicado ao Grammy Latino, as 10 faixas de “Sombrou Dúvida” retornam aquela atmosfera: uma banda de estrada gravando pela primeira vez em um estúdio profissional. Além disso, mantém muitos dos elementos eletrônicos caseiros de Lá Vem a Morte. 
“Sombrou Dúvida” sai na América do Sul pela LAB 344, e nos Estados Unidos e resto do mundo via OAR.
Track Listing:
“As Chances”
“Sombra ou Dúvida”
“Invenção”
“Dislexia ou Transe”
“A Tradição”
“Nós”
“Tardança”
“Desandar”
“Te Quero Longe”
“Passeio”
Boogarins é uma banda de rock psicodélico formada na cidade de Goiânia, por Benke Ferraz e Dinho Almeida, dois amigos de infância. Em 2013, lançaram seu primeiro EP, “As Plantas Que Curam”, gravado em casa, de forma independente. O material chamou a atenção da gravadora americana Other Music, que assinou com a banda para o lançamento de seu primeiro álbum, também intitulado “As Plantas Que Curam”. Nessa época, uniram-se ao duo os músicos Raphael Vaz (baixo) e Hans Castro (bateria). Com elogios da crítica no exterior (9º melhor álbum de 2013, segundo o Chicago Tribune) e uma audiência internacional crescente, em 2014, a banda começou a fazer turnês no exterior, com shows pela Europa, Estados Unidos e na América Latina, passando por festivais como o South by Southwest, no Texas, e o Primavera Sound, em Barcelona. Depois dessa longa turnê, a banda gravou seu segundo disco, “Manual, ou Guia Livre de Dissolução dos Sonhos”(2015), gravado na Espanha. Em 2016, o álbum foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa.
O celebrado baterista Ynaiã Benthroldo (Macaco Bong), então, assume as funções ao vivo e a banda passa uma temporada em uma casa no Texas, próxima ao Austin’s Space Recording Studio, gravando material novo entre residências em clubes de Austin, turnês nas costas leste e oeste dos EUA, além de uma turnê na Península Ibérica. Dentre as performances notáveis dessa época, estão o Rock in Rio Lisboa, Lollapalooza, em São Paulo, Festival LEVITATION, de Vancouver, e as transmissões ao vivo nas rádios KUTX, KEXP e NPR’s World Cafe.
Em 2017, a banda lançou um álbum ao vivo, chamado “Desvio Onírico – Live”(2016). Com quatro faixas de cerca de dez minutos cada, o álbum é composto de jams gravadas durante as turnês pelos EUA e Europa. Em junho do mesmo ano, a banda compartilhou seu novo álbum de estúdio, “Lá Vem a Morte”(2017), sem aviso prévio, no YouTube. O álbum foi eleito o 9º melhor disco brasileiro de 2017, pela revista Rolling Stone Brasil, e levou a banda a tocar no palco Sunset, do Rock In Rio, ao lado da cantora Céu. Em janeiro de 2018, a banda lançou o vinil de “Lá Vem a Morte”, além de anunciar mais uma turnê internacional, com presença confirmada no Coachella Valley Music and Arts Festival.
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giradiscosmkii · 6 years
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BOOGARINS OAR, Brasil
Miércoles 14 de noviembre a las 21h en Sala 0 Palacio de la Prensa, Madrid
Anticipadas: 15€ a la venta en Wegow, El Almacén de Discos, Bajo El Volcán, La Integral y Molar; taquilla: 18€
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Son hijos y voces del movimiento Tropicália, por derecho propio. Boogarins son la evolución real y lógica del legado de Os Mutantes o Caetano Veloso, artistas que representaron no solo a un país y sus intenciones innovadoras, también su situación y realidad social. Procedentes de lo más profundo de Brasil, de Goiânia, la banda liderada por el multiinstrumentista y cantante Dinho Almeida (con Benke Ferraz, Hans Castro y Raphael Vaz acompañándole) construye su discurso a partir de un contexto que conocemos muy bien y compartimos todos los seres humanos de este mundo. “Tal vez siempre ha sido así. Pero parece que vivimos en un momento en el que podrías sentir la llegada de un final agridulce dentro de la situación caótica del mundo actual. Las relaciones pierden su significado. El cinismo ya no es solo un sentimiento. Es algo sólido. Todos los días ocurre que realmente no quieres despertar. Estas canciones son un reflejo de la falta de sensibilidad en la que vivimos. Tal vez es hora de ser fuerte”. Era lo que comentaba el propio Almeida al hablar de su álbum editado en 2017, "Lá Vem a Morte”. Música brasileña donde todos los términos y connotaciones posibles confluyen; respetan su tradición psicodélica sumergiéndola en los problemas actuales para darle un nuevo significado; canciones llenas de riffs, elementos procesados de la Bossa Nova y el Rock americano de los 60, cantadas en portugués que respetan su entorno y lo utilizan como núcleo expansivo para su mensaje universal. Boogarins son música del presente. Música que se siente tal y como se siente nuestro mundo. Un reflejo de su país y de las personas que viven en él. Su último trabajo es la banda sonora "Casa das Janelas Verdes”, editada el último día del año 2017. Te lo trae Giradiscos
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pollicavalvantis · 1 year
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Giovani Cidreira part. Benke Ferraz, Juvenil Silva, Tagore e Luís Lins @ Liamba 27/09/2023
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altamontpt · 5 years
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Guaxe - Guaxe (2019)
Dinho, dos Boogarins, entrou no estúdio/covil de Bonifrate, e juntos criaram um trabalho de um psicadelismo denso e hipnotizante
Dinho, dos Boogarins, entrou no estúdio/covil de Bonifrate, e juntos criaram um trabalho de um psicadelismo denso e hipnotizante
Os Guaxe são dois velhos conhecidos nossos: Pedro Bonifrate, o druida de Paraty; e Dinho, vocalista e guitarrista dos Boogarins. Na verdade, esta fusão estava apenas à espera de acontecer, uma vez que os Boogarins, nomeadamente Benke Ferraz, nunca escondeu a admiração…
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graunafm · 7 years
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Boogarins pega onda errada no salto sombrio do álbum 'Lá vem a morte'
Boogarins pega onda errada no salto sombrio do álbum ‘Lá vem a morte’
Grupo de rock psicodélico formado em 2012 em Goiânia (GO), terra de ídolos sertanejos, Boogarins pega a onda errada no salto sombrio do sintético terceiro álbum, Lá vem a morte, lançado ontem, 7 de junho, nos Estados Unidos, sem aviso prévio. No anterior álbum de estúdio, Manual ou guia livre de dissolução dos sonhos(2015), Benke Ferraz (guitarra), Fernando Almeida Filho (voz e guitarra),…
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Estéreo MIS de fevereiro traz show do soteropolitano Giovani Cidreira
O Estéreo MIS, programa mensal do Museu da Imagem e do Som que abre espaço para a música independente nacional, recebe o músico Giovani Cidreira.  A apresentação acontece na sexta-feira, dia 14 de fevereiro, no Auditório MIS.
Os ingressos já estão a venda, mas seguidores VilaMundo e Catraca Livre podem conseguir 2 pares de ingressos grátis. Acesse o post oficial da promoção no nosso Instagram e siga os passos!
No show, intitulado “Claridades”, Giovani apresenta as músicas de seu último lançamento, a “Mixstake”, produzida e gravada em parceria com Benke Ferraz (Boogarins). O novo trabalho do artista baiano  se firma em letras com temas como liberdade, amor, violência, racismo e a solidão do jovem negro, junto à exploração de timbres eletrônicos, áudios de whatsapp, faixas sobrepostas e batidas descompassadas, criando uma narrativa mais densa e pessoal, com sensações aparentemente contraditórias, deixando em evidência o lado mais experimental do artista.
Giovani Cidreira
O soteropolitano Giovani Cidreira iniciou sua carreira musical em 2006, como vocalista da banda Velotroz. Desde então, desenvolveu seu trabalho como compositor e arranjador, que tem como base um híbrido de rock contemporâneo com claras influências da música popular brasileira dos anos setenta, além de sonoridades contemporâneas das mais diversas localidades.
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Seu trabalho, essencialmente autobiográfico, dialoga diretamente com a literatura, o audiovisual e as artes visuais, mesclando os elementos culturais diversificados que compõem o seu repertório.
Em novembro de 2014, Giovani Cidreira lançou o primeiro registro de suas canções como artista solo. Produzido no Estúdio Caverna do Som, o EP apresenta sete faixas, entre as quais “Ancohuma”, premiada como melhor música com letra pelo XII Festival de Música da Educadora FM.
A linguagem mais simples e mais pop deste EP se mistura a um universo melancólico que está presente nas sete faixas. Todas as canções versam sobre amor e nostalgia, o reencontro de Giovani com o interior, especificamente com as cidades de Cachoeira e Santo Amaro. Constantes viagens inspiraram composições como “Trem de Outra Cidade”, selecionada para o Prêmio Caymmi de Música, bem como a ideia de movimento, chegadas e partidas, temas e sensações que percorrem todo o disco.
O resultado são “músicas de amor”, como gosta de definir o próprio Giovani, concebidas e gravadas de forma muito crua e espontânea. O EP conta com as seguintes faixas: “Ancohuma”, “Menor”, “Veleiro contra o mar”, “Trem de outra cidade”, “Girassol e tarde”, “Recado pra Maicon Charles” e “Gelomares”. Todas são de autoria de Giovani Cidreira, exceto “Menor”, em parceria com Paulo Diniz, e “Girassol e Tarde”, escrita também por Thiago Lobão.
Veja também: Boogarins aterriza em São Paulo para show na Casa Natura Musical
Estéreo MIS de fevereiro traz show do soteropolitano Giovani Cidreirapublicado primeiro em como se vestir bem
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jungleindierock · 7 years
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Boogarins - Corredor Polonês
New video from Boogarins, for the track Corredor Polonês, which is taken from the album, Lá Vem a Morte. This animated video was directed by by Nei Caetano da Silva & Tom Yaniv.
Boogarins are a Brazilian psychedelic rock band formed in 2013 by Dinho Almeida (vocals, rhythm guitar) and Benke Ferraz (guitar). Later they were joined by Hans Castro (drums) and Raphael Vaz (bas), forming a four-piece. In 2014, Ynaiã Benthroldo replaced Hans as drummer.
This video is for Mar (Jungle Indie Rock), as i know she is a big fan of the band!!!
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Boogarins - San Lorenzo (2016)
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