Inle y Abata
ESTE ORISHA ES MÉDICO Y OCUPÓ ANTES DE OZAIN EL PODER DE LA BOTÁNICA ADEMÁS
DE PESCADOR Y CAZADOR, HIJO DE YEMAYA Y DE OLOKUN, NATURAL DE ILUDUN, TIENE TRES ASPECTOS: HOMBRE, REY, Y HOMBRE PEZ
LA FAMILIA DE INLE SE COMPONE:
ERINLE: MACHO HERMANO Y ESPOSO.
ABATA: HEMBRA Y ESPOSA.
BOYUTO: ES MACHO, HIJO DE AMBOS, ES EL ANGEL DE LA GUARDA DE INLE Y ABATA.
OTI: ES HEMBRA, HIJA DE AMBOS, ES LA ANGUILA SAGRADA DE INLE.
YOBIA: ES MACHO, HIJO DE ASHIKUELU, AYUDANTE DE INLE Y RESPETADO POR EL
ANZUELO.
LOGUN EDE: ES ANDROGENO, HIJO DE INLE Y DE OSHUN, YA NO SE ADORA, NACE EN EL
ODDUN DE IFA: “ODI TAURO”.
ASAO: ES MACHO COMPAÑERO.
INLE ES UN GUERRERO QUE LLEVA UNA LANZA DE VENCEDOR, EN LA CUÁL EL CLAVO EL
NOMBRE DE SUS ENEMIGOS Y DE SUS HIJOS.
INLE NO SE REALIZA DIRECTO, HABLA POR UN DILOGUN DE YEMAYA, PARA ESTO SE LE DA
ABO A YEMAYA Y OTRO A INLE.
SEGÚN EL DIFUNTO AURELIO ESTRADA (BADEL) IFA LADE, BABA EYIOGBE. INLE ES UN
SANTO PATRIMONIO DE LOS BABALAWOS. INLE HIZO IFA EN IROSO UMBO, ELEGBA FUE SU
OLUWO Y ORUNMILA SU OYUGBONA, POR LO TANTO DICE AURELIO ESTRADA QUE INLE DEBE SER ENTREGADO POR LOS
BABALAWOS Y LLEVA SU MANO DE IFA, PARA SU ITA O CONSULTAS FUTURAS EN EL CASO DE SUS HIJOS.
SI EL HIJO DE INLE ES HOMBRE PASARÁ DIRECTAMENTE PARA IFA Y DESPUÉS LAVARA
YEMAYA. SI ES MUJER SE LE ENTREGA INLE POR UN AWO Y DESPUÉS TIENE QUE HACER
SANTO (YEMAYA).
COLLAR DE INLE:
LLEVA 7 CORALES, UNA CUENTA DE ORO O TRAMO DE CADENA DE ORO, UNA CUENTA DE
AMBAR, 14 AZUL VITRAL. A ESTE COLLAR SE LE CUELGA UN PESCADITO DE PLATA O DE ORO SEGÚN LAS POSIBILIDADES DE LA PERSONA.
ABATA:
DIOSA PESCADORA, HEMBRA HERMANA Y CONTRA PARTE DE INLE. REPRESENTA A SAN MIGUEL ARCANGEL. ESTA SANTA ES JIMAGUA DE INLE, HIJA DE OLOSI
Y OLOKUN, VIVE EN LAS LAGUNAS, SE DICE QUE DE NOCHE ES HORROROSA Y VISTE DE
AZUL CLARO Y UN VELO DE GASA BLANCA CON CARACOLES.
BOYUTO:
ESTE ES EL GUARDIAN DE ABATA.
ASAO.
ES COMPAÑERO DE INLE Y VIVE 6 MESES EN EL MAR Y 6 MESES EN LA TIERRA ES JIMAGUA CON INLE. SE DICE QUE ASAO ES LA HECHICERA DE OLOKUN.
REZO PARA LLAMAR A INLE:
INLE AKALO ALABANIYE EFINBOGUN ASHE AZIN ARO EL EIGUI AFONSI OKUN BARA OMI EPINISHOGUN AGBORAN DE INLE.
1 note
·
View note
ERÍNLÈ
Eníbúmbú, olódò-odò, olómi-omi
O culto de Erínlè nasce no Odu de Òkànràn Ogbè. Seu culto está
centrado ao redor do rio Erínlè, um rio tributário do rio Òsun, que
atravessa a cidade de Ìlobùú (Ilú Òbú ou cidade de Òbú), localizada
ao sul da Nigéria Ocidental, na estrada de Ogbomoso para Osogbo (está
situada aproximadamente dez milhas a oeste de Osogbo). Ele é a
divindade patrona de Ìlobùú. Ìlobùú é um centro de comércio para o
inhame, milho, mandioca, óleo de dendê, abóbora, feijão, quiabo e
está em uma área de savana habitada principalmente pelos Yoruba. Òbú
é um tipo de giz nativo (efun) e é comestível. É usado para temperar
comida e era um dos temperos principais, muito antes do sal, da mesma
forma que o aró-àbàje (uma tintura azul comestível) é usado para
temperar comidas como o ekuru aró.
Tido como filho de Ainá, Erínlè é considerado por muitos como filho
mítico de Yemoja e de Olokun. É um Òrìsà caçador, pescador e um
médico, por conta do seu grande conhecimento da floresta e da flora.
Este Òrìsà, enquanto médico dominou, antes que Osányìn, o poder da
botânica. Não é incomum para os sacerdotes de Erínlè carregarem um
cajado (òsù) semelhante ao que carregam os sacerdotes de Osányìn e de
Ifá devido a importância deles como curandeiros medicinais.
Sabe-se que ele conhece o poder curativo do Eja aro. Essa medicina
nasce em Òkànràn Òfún. O peixe seco (eja aro) é conhecido em Nupeland
e isso é revelado pelo caminho de Òkànrànsodè descrito abaixo e na
conexão entre Erínlè e o exilado rei da Nupeland.
Há muitas variações no nome pelo qual Erínlè é conhecido. Assim, ele
é comumente conhecido como Erínlè dentro de Egbado, Erínlè em Ìlobùú,
Enlè em Okuku. Em Cuba e Trinidad ele é conhecido como Inlè ou
Erínlè “Ajaja”. Ajaja é um título honorífico que significa “Ele que
come cachorro”, “o que é feroz”. No Brasil, no Candomblé Ketu, ele é
conhecido como Inlè e Òsóòsì Ibualama. Erínlè quer dizer elefante
(Erin) em-o-terra (ilè) ou terra-elefante.
Erínlè é considerado por alguns como uma divindade hermafrodita, mas
ele é adorado principalmente como uma divindade masculina em
Yorùbáland. Ele é pensado por alguns estudiosos como sendo o aspecto
masculino de Yemoja Mojelewu. O que parece consenso é que Erínlè mora
na floresta com os irmãos Osányìn, Ògún e Òsóòsì, no cultivo com
Òrìsà Oko, nas águas com Yemoja, Otin e Òsun. A residência verdadeira
dele seria o ponto onde o rio encontra o oceano, onde docemente se
misturam as águas doce e salgada.
No Candomblé Ketu é considerado que Erínlè tem dois caminhos ou
aspectos. Um aspecto é considerado um velho caçador, Òsóòsì Ibualama.
O outro caminho é mais jovem e mais delicado e bonito, normalmente
chamado Inlè.
Na tradição Lukumi, Erínlè é acompanhado por Ibojuto e Abátàn. Abátàn
(ou Abàtà = pântano) é a divindade da baixada. Abátàn normalmente é
considerado como a companheira feminina de Erínlè mas alguns
reconhecem Abátàn como masculino. Quando Erínlè é assentado dentro da
cerimônia de iniciação, Abátàn também é assentada. Ela tem canções e
oríkì separados. Abátàn come com Erínlè e participa de todas as suas
oferendas e sacrifícios.
Erínlè seria acompanhado por Abátàn, sua contraparte feminina. Duas
divindades que se unem como um, embora distintos, eles funcionam
juntos, como uma unidade. Há um equilíbrio, dando uma visão
instantânea do caráter de Erínlè, uma mistura perfeita de energias
masculina e feminina.
Além disso, na tradição Lukumi, considera-se que a familia de Erínlè
se compõe de: Abátàn – sua esposa, Boyuto – guardião de Erínlè e
Abátàn, Otin – filha de Erínlè e Abátàn, Jobia – filho de Asipelu,
ajudante de Erínlè, Olóògùn Èdè (Lògùn Èdè), o “senhor” (dono) do
medicamento (medicina) de Èdè – filho de Erínlè com Osun, e, por
último, Asao – duplo de Erínlè. Na Nigéria, Erínlè tem muitas
manifestações ou caminhos, conhecidos como ibú: Ojútù, Álamo, Owáálá,
Abátàn, Ìyámòkín, Àánú. É o oríkì de cada ibú que distingue entre os
caminhos diferentes ou manifestações de Erínlè, como um se
apresentando na sua coragem, outro como um caçador, outro ainda no
poder presente na profundidade do rio. São cantados oríkì individuais
a Erínlè no seu festival anual da mesma forma como também são
invocados coletivamente.
O awo – ota – Erínlè ou otun Erínlè, é o nome dos recipientes usados
dentro do culto de Erínlè (em Okeho é adicionalmente conhecido como
aawe – Erínlè, onde tem uma forma totalmente diferente das
encontradas em Ìlobùú e na maior parte da Yorùbáland). Potes fechados
que guardam pedras e água são predominantemente associadas com
divindades fluviais femininas, como aqueles encontrados nos cultos de
Yemoja e Òsun. O awo – ota – Erínlè é o recipiente tradicional para
guardar os ota de Erínlè. Sacerdotes de Erínlè dançam em procissão
como parte do festival anual de Erínlè em muitas partes de Nigéria.
Para o festival, sacerdotes trazem com eles o próprio awo – ota –
Erínlè para o festival no rio de Ìlobùú. Quando a possessão acontece,
Erínlè dança com o awo – ota – Erínlè colocado no alto da cabeça.
O òpá òrèrè (osu/cajado com o pássaro de ferro) de Erínlè é a
representação para os seus seguidores da importância de Erínlè como
curandeiro. A divindade mais amplamente conhecida com o mesmo símbolo
é Osányìn. O cajado é feito de ferro. Sempre é mantido em pé.
Pássaros de ferro empoleiram-se no topo. A maioria dos exemplos
mostra um grande pássaro central cercado por pássaros menores. Não há
diferenças significativas entre os cajados de Erínlè e de Osányìn
encontrados na Nigéria, cada cajado é uma peça autorizada e única e
assim os estilos variam imensamente. Porém há dois desenhos comuns do
cajado de Osányìn feitos dentro da perspectiva dos awo em Yorùbáland.
É comum se ver um cajado relativamente curto com um grande pássaro em
seu topo e com 16 pássaros menores, em um arranjo circular, que olham
para o pássaro mais alto, central. Lá também pode ser encontrado um
òpá/osu Osányìn alto, com um só e único pássaro e quatro cones de
metal invertidos, as aberturas deles coberta por disco de metal para
guardar medicamentos; seguro levemente na parte mais baixa do cajado
(este cajado também é encontrado na tradição Lukumi, sua
especificação é considerada um requisito de Odù).
Deve ser acentuado que os cajados de Erínlè e Osányìn nas terras
Yorùbá são encontrados em muitas variações no número de pássaros,
formas e estilos. Foi sugerido que os 16 pássaros menores representam
a divindade Odù e os Olódù de adivinhação. As curvas graciosas destes
pássaros estáticos também podem ser confundidas com um agrupamento
permanente de folhas de metal. Tais folhas, que não morrem, são uma
lembrança visual forte para Osányìn e os medicamentos de Erínlè!
O pássaro de coroamento é, segundo muitos, um símbolo do poder
sobre/pacto de Osányìn e Erínlè com as Ìyáàmi. São os medicamentos
herbários de Erínlè e Osányìn que podem neutralizar ou contrapor-se
aos ataques pelos aspectos negativos de Ìyáàmi. Eleye
significa “mulheres que possuem e são pássaros”, sendo os pássaros os
mensageiros de Àjé/Ìyáàmi. Estes mensageiros também podem ser vistos
em muito da estatuária religiosa e do simbolismo real, como por
exemplo, no alto da coroa dos Oba. Ìyáàmi é em essência o àse/awo
feminino primordial, que pode ser potencialmente benéfico ou maléfico
(em condições judiciosas). Os símbolos de pássaro lembram aos líderes
e congregações que ninguém está acima das forças invisíveis que
precisam ser apaziguadas. As Ìyáàmi representam a gênese, as guardiãs
e as doadoras do àse na terra.
Boyuto ou Ibojuto é encontrado em todos os santuários Lukumi para
Erínlè. É descendente do òpá Erínlè encontrado entre os Yorùbá.
Boyuto leva seu nome de uma das qualidades ou caminhos de Erínlè.
Esta qualidade de Erínlè está ligada a profundidade impressiva do rio
Erínlè. É dito que nesta profundidade é encontrado o reino mítico de
Erínlè, chamado Ode Kobaye. “Esta profundidade escura do redemoinho é
chamado Ojuto. Acredita-se assim, profundamente, que as duas casas
históricas (ilé pètésì) teriam sido tragadas para cima (emergido)
dentro das correntes coloridas de índigo. Do fundo do ibu Ojuto,
assim é acreditado, bandos (escoltas) de pombos voam para acima das
águas e desaparecem no ar.” (Baba Erinlè de Ílobúù falando com R. F.
Thompson no local de rio Erínlè, em Ílodúù, 1994). Boyuto ou Ibojuto
é também conhecido comumente com osu de Erínlè.
Òkànràn Ogbè – O nascimento do culto de Erínlè
Um Itan do Odu Ònkànràn Ogbè conta a história de um homem Nùpe (Tápà)
com o nome de Àyònù que veio para a região de Ílobùú. Ele era o
herdeiro da coroa em sua terra natal porém devido a algumas manobras
políticas o título lhe foi usurpado e ele foi forçado a fugir da
cidade – ele teria sido morto para destruir a possibilidade de
qualquer reivindicação futura à coroa.
Àyònù veio para Ìlobùú para caçar e ajudar a um caçador nativo que
tinha uma estranha aparência. O amigo percebeu que Àyònù, embora
mostrando-se apto nas habilidades da caça e agudo em aprender todos
os segredos possíveis, não vivia sua vida conforme um caçador. Àyònù
contou sua história para o amigo caçador. O amigo era Erínlè mas ele
não o conhecia pelo nome porque os caçadores não mencionam nomes no
mato para não serem afetados por nenhum dos espíritos animais.
Caçadores referem-se uns aos outros simplesmente como Àwé. Erínlè,
por seu turno, contou para Àyònù sobre sua casa, um palácio que ele
tinha embaixo da terra. Ele golpeou o chão com a palma de sua mão, a
terra abriu-se e os dois desceram para o palácio subterrâneo.
Erínlè tinha estado caçando por um longo tempo e, assim, ele decidiu
fazer um pacto com Àyònù. Erínlè prometeu para Àyònù um nova coroa
para recompensá-lo pelo título que ele havia perdido em sua terra
natal. Ele disse para Àyònù que, por tanto tempo quanto ele
continuasse a lhe trazer comida de caça, ele o compensaria com um
título novo. Erínlè também prometeu que a guerra nunca afetaria o
reino dele. Erínlè e Àyònù consolidaram seu pacto e Erínlè retirou-se
para seu palácio na terra. Ele disse para Àyònù que se ele precisasse
dele novamente deveria chamá-lo golpeando a terra com a palma da sua
mão. Àyònù nunca mais viu seu amigo novamente.
Àyònù construiu sua casa lá e logo outros caçadores vieram viver com
ele, seguidos por fazendeiros. Uma cidade tinha sido estabelecida e
eles consultaram Ifá. Os adivinhos lançaram Òkànràn Ogbè e Òrúnmìlà
disse: ire! Desde esta época a cidade de Ìlobùú nunca foi invadida ou
afligida por guerra, mesmo durante o tumultuoso século dezenove,
marcado por muitos anos de conflitos civis na Yorùbáland.
Àwá ti Erínlè fi sodi o
Nós cultuamos Erínlè dentro de nossa fortaleza,
o Àwá ti Erínlè fi sodi
Nós cultuamos Erínlè dentro de nossa fortaleza,
o Ogun ò jà jà
A guerra não pode nos atacar,
Kógun ó jà¹loòbú
A guerra não pode nos atacar e afetar Loòbú.
Àwá ti Erínlè fi sodi
Nós cultuamos Erínlè dentro de nossa fortaleza, o.
Porque a guerra e a escravização tiveram pouco efeito sobre o povo de
Ìlobùú a fama de Erínlè espalhou-se através da Yorùbáland e o seu
culto foi a partir daí estabelecido, expandindo-se além de sua região
de origem.
fonte: https://babaojeleke.wordpress.com/2016/06/02/erinle/
2 notes
·
View notes