Tumgik
#brincado de ser feliz 2
sol941sblog · 2 months
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Beautiful are the people who change our day with small delicacies 🥰
جميلون هم الأشخاص الذين يغيرون يومنا بأشياء صغيرة شهية 🥰
Bonitas são as pessoas que mudam nosso dia com pequenas delicadezas 🥰
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jardimdomundo · 2 years
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Dia das Crianças e o Consumismo
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Recentemente tivemos o "dia das crianças", marcado por um marketing pesado incentivando o consumismo. Acreditamos que há muitas formas simples de fazer uma criança feliz e ao mesmo tempo consolidar os valores que acreditamos serem importantes. Por isso, durante essa semana recomendamos fugir do consumismo estimulado pelo marketing e optar por programas culturais,  atividades lúdicas, uma trilha, uma ida à praia, uma visita a uma horta urbana. |Leia mais: 5 Passos para construir uma Horta Interativa para as Crianças| Vale lembrar que o cultivo da inteligência e da sensibilidade não é tarefa que se delega a terceiros. É com a família mesmo! Aqui vai uma lista de reflexões que valem a pena serem feitas durante o dia das crianças: 1. Repare que nas semanas que precedem a data, o número de inserção de publicidade de brinquedos cresce de maneira assustadora; 2. Fique certo de que as crianças nem sempre querem aquele brinquedo que pedem; 3. Ninguém lembra o que deu/ganhou no dia das crianças do ano passado; 4. Se a criança passar um dia bacana com os pais, sem celulares e outras telas, junto à natureza e brincando muito, ela não sentirá falta do presente; 5. Muitos pais dão presentes...por culpa. Esta culpa é fabricada e alimentada pela indústria. Basta prestar atenção à linguagem publicitária; 6. Muitos pais se endividam para comprar objetos que serão esquecidos rapidamente; 7. A data é meramente comercial: não se faz qualquer debate sobre o direito das crianças; |Leia mais: Estudo comprova que menos brinquedos significa crianças mais imaginativas e inteligentes| 8. Tirar aquele monte de brinquedo do armário pra levar pra doação serve mais a quem doa (abre espaço pra mais porcaria) do que pra quem recebe (crianças em abrigos precisam de colo, carinho e atenção e isso não vende no shopping); 9. Crianças gostam mais da novidade do que de brinquedo caro, levem-nas em Feiras de Trocas de Brinquedos; 10. Brinquedo foi feito para ser brincado, não dêem presentes cujo destino será o armário ou se não poderá ser compartilhado/usado; 12. Brincar com as crianças têm mais valor que o "preço" do brinquedo; 13. Esteja certo que seus filhos te amam mais do que tudo é tudo o que ele mais deseja é a sua presença. Invista na qualidade do seu tempo juntos. Vocês merecem; 14. A criança precisa muito mais de alguém com quem brincar do que de brinquedos. 15. É possível: vencer o consumismo brincando! Read the full article
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nightstars5 · 3 years
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I Will Wait For Eternity
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Pedido: “|🍒| você pode fazer um que ela teve um relacionamento complicado com harry (mas nada ruim, só a pessoa certa na hora errada, porque eles estão em momentos diferentes, mas eles ainda tem muito carinho um pelo outro), então eles se afastam, mas ainda bem tem os mesmos amigos, mas quase nunca se veem. então, um dos melhores amigos dele (você pode escolher quem vai ser) começa a se aproximar dela e ela realmente tenta se apaixonar por ele, porque ele seria o cara que faria de tudo por ela e ela sabe disso, mas no fundo, ela tem medo de machucar ele por acabar voltando pro harry o que ela e todo mundo acredita que vai acontecer. então, ela meio que da um fora nesse amigo e depois de alguns meses ela encontra o harry em um evento com os amigos e eles acabam ficando de novo e ele fala pra ela que sabe sobre o fora que ela deu no amigo dele e ele sugere que eles tentem novamente e todo mundo fica muito feliz que eles voltaram, especialmente a anne porque ela sempre foi muito “fã” do casal e o h acaba pedindo ela em casamento quando eles vão visitar a anne”
Oii, aqui está seu pedido, espero que goste! Ficou bem grandinho porque me empolguei e quase não consigo parar hahaha (Não revisado)
Entro debaixo do chuveiro e deixo que a água morna escorra por meu corpo, me relaxando. Um suspiro escapa por meus lábios quando me lembro de como adorava quando Harry entrava no box sem avisar e me abraçava por trás, espalhando beijos do meu ombro ao meu pescoço me fazendo arrepiar com seus toques.
Meu peito dói com as lembranças ainda vivas e claras mesmo depois de quase 2 anos do nosso término. Erámos tão bem juntos, como as peças perfeitas de um quebra-cabeça, mas então, tudo pareceu sair do nosso controle, o famoso a pessoa certa na hora errada.
— Amor, vamos tentar mais um pouco, por favor... — Harry tinha os olhos cheios de lágrimas enquanto segurava minhas mãos. Meu peito ardia com a decisão dilacerante que havia tomado a uns dias.
— Por favor, Harry, vai ser melhor assim. — levo minha mão ao seu rosto e limpo a lágrima que escorre por sua bochecha corada — Não está dando mais certo, estamos em momentos diferentes da nossa vida agora, mal temos tempo para ficarmos juntos.
— Mas eu amo você. — sua voz sai fraca. Seus olhos me encaram e a mágoa que eles transmitem é a pior sensação que já senti em toda minha vida, eu não queria fazê-lo sofrer.
— Eu sei, e eu também te amo muito. Mas precisamos de um tempo e você sabe disso. — digo com dificuldade pelo nó que está formado em minha garganta. Harry afirma freneticamente com a cabeça e suspira. Seus dedos acariciam minha mão com carinho que acalenta meu coração por um instante — Se for para ficarmos juntos o destino dará um jeito de cruzar nossos caminhos novamente. — dou um meio sorriso, desejando do fundo do meu coração que fosse verdade.
Harry levanta a cabeça e sorri também, um sorriso fraco e doloroso, mas que faz uma pequena chama de esperança brotar em meu coração.
— Eu esperarei a eternidade por você. — promete e me puxa para um abraço apertado, nosso último contato.
Quando desligo o chuveiro, a realidade me atinge e me sinto estranha como todas as outras vezes. Meus olhos se enchem de lágrimas por ainda sentir aquela pequena chama queimar bem fundo em meu peito, talvez eu esteja sendo uma boba por nunca ter conseguido seguir em frente, por sempre ainda pensar nele mesmo quando nem mesmo quero.
Já enrolada na toalha, paro em frente ao espelho, passo a mão limpando o embaçado causado pela água quente e me encaro.
Está tudo bem, S/N. Já se passou muito tempo.
Com um suspiro fundo pego por meu estojo de maquiagem e faço algo simples em meu rosto. Procuro pensar na noite maravilhosa que tenho programada e no quão sortuda sou por ter alguém que me proporcione alguns momentos alegres.
Alguém que não é ele. Aquela vozinha chata no fundo da minha cabeça me alerta e eu a ignoro voltando para o quarto.
Ao terminar de me trocar, meu celular vibra sobre a cama e me viro para o alcançar, uma mensagem de Liam aparece na tela e sorrio fraco.
“Chego em 15 minutos, querida.”
Apenas mando um “ok” em resposta e termino de calçar minha sandália.
E como havia dito, Liam chega no horário marcado para me buscar, me enche de elogios e beijos carinhosos antes de seguirmos para seu carro.
Não vou negar que adorava seu jeito afetuoso e a facilidade em que tinha por demonstrar isso, Liam não poupava esforços para me agradar e me fazer sentir bem, estava realmente dedicado a me ter por completo e apesar de ser bom me sentir tão desejada não só como uma companheira na cama, mas como uma companheira para vida, eu também temia por o decepcionar no fim das contas.
— Ei, você está bem? Parece distante. — Liam comenta alcançando minha mão por cima da mesa do restaurante.
Desvio meu olhar da garoa que caia lá fora molhando um pouco o vidro da janela e o encaro, seu sorriso gentil e atencioso me faz sentir culpada por estar sendo tão ingrata com sua atenção para mim.
— Estou bem sim. — dou um meio sorriso e aperto meus dedos nos seus — Me desculpe, devo estar sendo uma companhia entediante, não? — digo sem graça.
Liam balança a cabeça e ergue minha mão alcançando com seus lábios deixando um beijo ali.
— Não está não, eu adoro ficar com você. — ele sorri, um sorriso bonito que poderia mexer com qualquer coração, com qualquer um, mas não com o meu e eu me odiava por isso.
Me odiava por não conseguir me apaixonar por outra pessoa que simplesmente estava disposta a fazer tudo por mim como Liam estava.
Eu sou uma idiota por ainda sim depois de 2 anos estar perdidamente apaixonada por Harry que nem mesmo na Inglaterra está.
Pelo restante da noite procuro ao máximo não estragar nosso encontro, depois do restaurante, Liam me leva ao Hyde Park onde caminhamos calmamente de mãos dadas conversando sobre amenidades e nossa semana.
Eu achava sim que poderíamos dar certo, tínhamos tantas coisas em comum, tantos interesses e gostos, mas no fundo, bem no fundo eu tinha medo de acabar o machucando. Apesar de Liam ser um homem lindo, inteligente e cativante eu não havia conseguido me apaixonar. Seu beijo era incrivelmente delicioso, mas não me transmitia o mesmo calor que o de Harry, nossas noites juntos eram maravilhosas, mas nossos corpos não se conectavam daquela forma especial e única que só com Harry acontecia.
Eu não podia mais negar, estava presa aquela pequena esperança de que o destino nos uniria mais uma vez e não era nada justo com Liam o prender a mim, o impedindo de realmente poder encontrar alguém que fosse reciproca aos seus sentimentos.
E por isso que dias depois do nosso último encontro o chamo para conversar e terminar tudo o que estava rolando, eu o adorava e com certeza havia amado tudo o que vivemos durante esses 3 meses, mas antes disso tudo éramos amigos.
— Por favor, não me entenda mal e não me odeie, eu adoro você Liam, mas...
— Mas Harry ainda é quem possui seu coração. — me interrompe e da um sorriso de lado.
Me sinto uma boba em sua frente, tanto ele quanto nossos outros amigos sabiam que se Harry voltasse agora e ainda me quisesse eu voltaria sem pensar duas vezes.
— Me desculpe por deixar você perder seu tempo. — baixo minha cabeça brincado com meus dedos sobre meu colo. Eu queria tanto ter conseguido me apaixonar por ele.
Seus dedos quentes encontram os meus e levanto minha cabeça para olhá-lo.
— Não perdi meu tempo, S/N. Eu quis isso, quis tentar ter seu amor mesmo sabendo que Harry ainda ocupava seus pensamentos. Todos esses meses não foram perda de tempo, não pense assim. Somos amigos ainda, independentemente de qualquer coisa. — ele me envolve em seus braços e o agarro o abraçando com carinho, me permitindo ficar ali por um bom tempo.
///
Atravesso a grande entrada do Museu Tate Britain sendo acolhida pelo calor dentro do local, hoje era um dia especial para Belle e como sua amiga e grande admiradora do seu trabalho eu não poderia faltar.
Hoje suas fotografias estavam sendo expostas no grande museu ao lado de vários outros artistas e eu não poderia estar mais feliz por ela.
— S/N, você veio! — ela corre em minha direção e me abraça, rio da sua recepção calorosa retribuindo seu afeto.
— É claro que eu viria, é sua primeira exposição. — sorrio, a admirando.
Belle estava linda, um vestido preto retrô de gola V, com mangas longas de tule cobria seu corpo e em seus pés uma sandália de salto preta de tiras. Seu cabelo loiro estava todo penteado para trás com aspecto de molhado e a maquiagem simples realçava perfeitamente seus olhos avelã.
— Eu estou tão animada, você está linda! Caramba, nem acredito. — ela ri nervosa, se atrapalhando com as palavras de tão eufórica — Pegue alguma coisa para beber, eu tenho que rodar um pouco, mas juro que me junto a vocês depois.
E depois de mais um abraço e dizer o quão feliz e orgulhosa estou dela, sigo para admirar suas obras.
No meio de tanta gente consigo encontrar Liam e sua nova namorada que é um doce de pessoa, conversamos por um tempo e depois nos separamos em um dos corredores.
E é na seção Preto&Branco que encontro o trabalho de Belle e a fotografia da qual disse que me surpreenderia.
Fico estática olhando para um grande quadro com uma fotografia minha tirada na biblioteca da universidade. Me lembro desse dia, eu estava estudando para uma prova quando Belle simplesmente apareceu e me chamou e assim que a olhei um “click” foi dado de repente. E apesar de não ser uma grande fã de me achar tão bem em fotos, essa estava simplesmente perfeita.
— É a minha favorita. — uma voz soa ao meu lado.
Sinto minha respiração falhar e meu coração acelerar ao reconhecer o dono dela, lentamente viro minha cabeça e lá está ele, parado olhando para a grande fotografia com as mãos enfiadas nos bolsos do sobretudo preto que cobre seu corpo alto e esbelto.
— Como vai, S/N? — sua atenção se volta para mim e um sorriso de canto surge em seus lábios me desconcertando como da primeira vez.
Aperto meus dedos ao redor da taça de champanhe percebendo que aquilo não era só mais uma alucinação minha, era real, Harry estava bem ali na minha frente.
— Não sabia que estava em Londres. — consigo dizer, surpresa demais por ninguém ter comentado comigo.
— Não perderia a primeira exposição da Belle. — revela.
Seus olhos correm por todo meu rosto como se quisesse guardar em sua memória cada detalhe de mim. Ele está lindo, elegante como sempre foi, seu cabelo agora está mais curto, mas isso só o fez mais atraente ainda.
Meu coração palpita como um louco em meu peito e me sinto uma adolescente descobrindo o amor pela primeira vez, quebro nosso contato visual e dou um grande gole no champanhe em minhas mãos a fim de acalmar o nervosismo que me atingira de uma hora para outra.
— Ah, vocês estão aí. — Belle se aproxima a passos largos e abraça Harry pela cintura — O que estão achando, hum? — o céu azul em seus olhos intercalam entre mim e Harry.
— Está incrível, você sabe que está. — Harry diz arrancando uma risada da garota — E com certeza vou levar algumas das suas fotografias. — seus olhos caem sobre mim e sinto minhas bochechas corarem.
Um suspiro me escapa e volto minha atenção para a artista da noite.
— Eu estou apaixonada por cada uma, Belle. Você merece tudo isso. — sou sincera.
— Ah, eu amo tanto vocês. — limpa uma lágrima que corre no canto de seu olho, Harry ri fraco e deixa um beijo no topo da sua cabeça.
— Belle. — um rapaz a chama um pouco atrás de nós, ela apenas afirma com a cabeça levantando a mão para que a espere.
— Hoje está tão corrido que mal poço lhes dar atenção, mas por favor aproveitem. E obrigada por estarem aqui, é importante para mim. — Belle deixa um beijo em nossos rostos e acompanha o rapaz que lhe mostra uma prancheta.
— Quer dar uma volta? — Harry pergunta com um sorriso fraco, indicando a saída da sala.
— Claro. — afirmo baixo, ainda me acostumando com a ideia de estarmos lado a lado.
Ainda dentro do museu olhamos todas as outras obras expostas, hora ou outra Harry comentava sobre alguma me explicando a história e os detalhes de cada uma. E é quando chegamos na última sala que resolvo falar sobre algum assunto que não seja obra.
— Quando chegou? — pergunto.
— Tem três dias.
— E vai ficar por muito tempo? — tento soar naturalmente, como uma pergunta simples que não me fosse importante.
— Eu deixei algumas coisas pendentes que preciso resolver antes de voltar. — ergue os ombros levemente, seus olhos fixos na figura de gesso a sua frete.
— Ah... — balbucio.
Olho ao redor do local sem saber o que fazer ou o que falar.
Eu sempre imaginei em como seria nosso reencontro, mas não esperava que quando acontecesse eu fosse me sentir como uma estranha para Harry.
Eram tantas as perguntas que eu queria fazer, saber sobre sua vida nesses 2 anos sem contato, saber sobre seus dias na cidade que nunca dorme, sobre suas novas amizades e se estava com alguém. Mas como eu poderia tocar em um assunto desses?
— Você ainda tem essa mania. — sua voz rouca me traz de volta.
Encontro seus olhos me encarando com diversão e franzo meu cenho confusa.
— Que mania?
— Roer as unhas quando está pensando demais. — sorri.
Balanço minha cabeça sem jeito e suspiro. Ele ainda se lembra das minhas manias.
— Eu senti sua falta. — diz de repente me pegando de surpresa.
— O quê? — pergunto buscando saber se não havia entendido errado
— Vem aqui. — Harry alcança minha mão e me puxa para fora da sala, me guia pelos corredores até estarmos totalmente afastados de onde acontecia todo o evento.
— Harry, o que houve?
— Você está com alguém? — procura parando na minha frente, me encarando nos olhos, suas orbes esverdeadas vasculham por todo meu rosto em busca de uma resposta.
— Por que isso te intere...
— Você está com alguém? — repete a pergunta, dando mais passo em minha direção, me deixando completamente embriagada com seu cheiro doce que invade meus sentidos.
— Não, Harry.
Seus olhos parecem brilhar com minha resposta, um sorriso bonito surgindo em seus lábios.
Seus dedos alcançam uma mecha do meu cabelo a colocando atrás da minha orelha, seu corpo se aproxima do meu devagar me fazendo atenta a cada movimento seu.
— Sabe, Liam me contou sobre vocês. — confessa baixo, acariciando minha bochecha. Seus dedos quentes aquecem minha pele me fazendo deitar a cabeça em sua palma — Me contou sobre tudo o que tiveram e você não tem ideia do quanto senti ciúmes. — abro meus olhos o encarando de volta. — E ele também me contou que você terminou tudo por não estar conseguindo retribuir os sentimentos dele. — seus dedos correm da minha bochecha e seu polegar puxa levemente meu lábio inferior para baixo — Eu preciso saber... Você ainda sente algo por mim? Por favor, seja sincera.
Um arrepio corre por minha espinha e me vejo sem saída, Harry sempre foi uma pessoa que gostava de sempre ir ao ponto, sem rodeios ou joguinhos, ele sabia que assim pegaria qualquer pessoa em mentiras ou confissões, como está fazendo comigo agora.
— Eu tentei, juro que tentei te esquecer, Harry. — baixo meus olhos envergonhada por parecer tão submissa a esse sentimento dilacerante.
— Que bom que não conseguiu.
E sem que eu esteja preparada seus lábios estão juntos aos meus, me envolvendo em um beijo desejado a tempos, esse beijo que esperei poder dar novamente desde o primeiro dia em que me vi sem sua companhia.
Suas mãos envolvem minha cintura me trazendo para mais perto de si, me prendendo em seu corpo, sua língua explora cada canto da minha boca com urgência e ao mesmo tempo com a delicadeza de aproveitar o momento. Minhas mãos agarram sua nuca, acariciando os fios sedosos de seu cabelo que tanto senti falta de sentir entre meus dedos.
Droga, eu o amava tanto e mal conseguia acreditar que realmente isso estava acontecendo, Harry realmente também esperava para que o destino nos juntasse outra vez.
///
Era uma ótima tarde de domingo na casa dos Styles, Harry e S/N haviam voltado a pouco mais de 4 meses e Anne não poderia estar mais feliz pelo filho e pela garota que tanto considera. Havia sentido falta da companhia da moça em sua casa, das conversas descontraídas e do doce de sobremesa que ela sabia fazer como ninguém.
Anne adorava observá-los de longe, se sentia completa por ver seu menino apaixonado, todo solicito e carinhoso e ela não precisava se preocupar se os sentimentos eram recíprocos, pois bastava observar como S/N o olhava com tanta admiração e paixão que sua resposta estava ali.
Enquanto todos conversavam na área externa da casa e aproveitavam para saborear a travessa cheia de doce que S/N havia trago, Harry dá um jeitinho de sair de fininho com a namorada para terem um momento a sós na companhia um do outro.
Eles caminham de mãos dadas pelo jardim de Anne e se sentam no bancada que há ali. S/N fecha os olhos sentindo o cheiro das flores e ouvindo os pássaros cantarem alegremente, a brisa bate balançando seus cabelos fazendo sua pele se arrepiar.
Ela era apaixonada pela natureza e Harry amava a observar tão inerte, tão serena e tão linda. Seu coração se aquecia e palpitava cada vez mais forte sempre que pensava em um futuro ao seu lado, ele já não se via mais sem ela, não outra vez.
Seu amor havia sido colocado a teste por 2 anos, se envolveu com outras mulheres, claro. Lindas, simpáticas e divertidas, mas nenhuma havia feito seu coração bater tão forte quanto a que estava ali sentada ao seu lado.
Sorrateiramente enfia a mão no bolso de sua calça e tira uma caixinha azul dali, se vira para a jovem e leva sua mão ao seu rosto, acariciando a face dela, que sorri ainda de olhos fechados.
— Casa comigo? — faz o pedido sem rodeios a fazendo abrir os olhos no mesmo instante e o encarar surpresa.
— Harry... — diz em alerta, acreditando ser alguma brincadeira.
— Casa comigo e vamos formar uma família linda. Eu amo você demais e quero ser seu para sempre. — se declara da forma mais doce e sincera que consegue, expressando com facilidade seus sentimentos.
Os olhos de S/N se enchem de lágrimas quando Harry abre a pequena caixinha e revela dois anéis prateados de noivado.
— Casa comigo, amor?
Uma risada de felicidade escapa da moça que se joga em seus braços com lágrimas de felicidade escorrendo por sua bochecha.
— É claro que sim! — responde eufórica, se afastando para o encarar, os olhos de Harry também cheios de lágrimas — Eu amo você mais que tudo!
— E eu a você. — sorri e a puxa para um beijo depois de trocarem as alianças.
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98missnothing · 5 years
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No Easy Answers - The Truth Behind Death at Columbine
CAPÍTULO 11: A CALMARIA ANTES DA TEMPESTADE
A classe de 1999 de Columbine teve suas fotos nas arquibancadas do ginásio, com quase quatrocentas crianças reunidas como uma família grande e feliz. No canto esquerdo da foto estava Eric, Dylan e eu.
Zach Heckler e Robyn Anderson estavam lá em cima conosco. Aprendemos que estaríamos fazendo duas poses diferentes: uma foto de classe “oficial” ou séria e uma boba.
Como ele estava nos oferecendo a chance de fazer uma foto "boba", o fotógrafo imaginou que não faríamos nada para estragar a séria. Fomos instruídos a ficar quietos pela exposição prolongada da imagem, então todos nós demos nossos melhores "olhares sérios" para a câmera.
Quando chegou a hora da “foto boba”, Eric vestiu o boné do KMFDM e ele e Dylan usaram óculos escuros. Eric sugeriu que, como estávamos com uma câmera apontada para nós, seria legal apontar armas imaginárias de volta. Então, nós cinco tentamos fazer exatamente isso.
Parecia uma coisa engraçada de se fazer. Eu nunca pensei duas vezes sobre isso.
As pessoas sempre perguntam sobre os sinais de alerta que Eric e Dylan podem ter mostrado nas semanas anteriores a Columbine. A essa altura, porém, já era tarde demais. Os sinais de alerta chegaram no ano anterior. Agora eles haviam aprendido a guardar seu segredo para si.
Lembro-me de Eric me dizendo uma vez na aula que não podia esperar até os dezoito anos para poder comprar uma arma. A conversa foi bem curta e ele não voltou a falar disso. Mas quando alguém diz algo assim, você não tem motivos para pensar que ele já pode possuir armas.
Mas Eric e Dylan fizeram.
Eles compraram suas primeiras armas com a ajuda de Robyn, que apareceu na foto da turma ao nosso lado. Nós tínhamos conhecido Robyn no segundo ano, quando ela namorava um cara do departamento de teatro. Desde aquela época, ela continuara amiga de Dylan.
Eu nunca gostei de Robyn. Eu não falei muito com ela. Eu sabia que ela tinha um interesse romântico em Dylan, mas ele não o devolveu. Quando eles compareceram ao baile juntos, era apenas como amigos. No entanto, ele e Eric encontraram uma maneira de usar a amizade dela em proveito próprio.
Eric e Dylan haviam tentado comprar armas no Tanner Gun Show em Denver uma vez antes, mas falharam porque não tinham dezoito anos. A solução deles foi encontrar alguém com dezoito anos para fazer suas compras. Então eles encontraram Robyn.
Em entrevistas policiais, Robyn afirmou que Eric e Dylan haviam lhe dito que as armas eram apenas para prática de tiro ao alvo, e que quando ela perguntou se elas seriam usadas para qualquer outra coisa, eles responderam que não eram estúpidos o suficiente para fazer uma coisa dessas. Então, sem mais perguntas, ela os acompanhou ao show, deixou que eles escolhessem as armas e depois atuou como comprador. Ninguém no show de armas parecia questionar isso.
Em seu diário, Eric descreveu os eventos do dia desta maneira:
Bem, pessoal, hoje foi um dia muito importante na história de R. Hoje,
junto com o VoDkA e outra pessoa que eu não vou citar, fomos ao centro e compramos o seguinte: uma espingarda de barril duplo 12 ga., uma espingarda pump action 12 ga., uma carabina de 9 mm, 250 balas de 9 mm, 15 balas de 12 ga. e 40 cartuchos de espingarda, 2 canivetes e um total de 4-10 pentes redondos para a carabina. Nós... termos... ARMAS! Nós os pegamos, seus filhos da puta! HA! HA HA HA! Neener! Booga Booga. Heh. Agora está tudo acabado. Já era, o ponto sem retorno...
Mais tarde, soubemos de muitos outros sinais de alerta que aconteceram naquele último ano.
No entanto, eles estavam tão espalhados no espaço e no tempo que ninguém conseguia pensar em reuni-los.
Os incidentes mais tarde compartilhados por pessoas que conheciam Eric Harris e Dylan Klebold contam uma história trágica, e se uma pessoa soubesse de todos eles, uma imagem óbvia - ainda que impensável - teria sido pintada.
O estudante de Columbine Nate Dykeman disse à polícia que havia testemunhado Eric e Dylan detonando uma bomba em janeiro de 1998, no mesmo dia em que o Denver Broncos venceu o Super Bowl. No entanto, Nate também disse que o pai de Eric encontrou uma das bombas de cano de Eric e o confrontou com ela. De acordo com Nate, Eric mostrou a ele a bomba no armário de seus pais e disse que seu pai o faria detoná-la - mas que seu pai nunca se preocupou em procurar mais bombas no quarto de Eric.
Nate Dykeman se afastou de Eric depois que os dois se interessaram pela mesma garota. No entanto, Nate disse à polícia que, nas semanas anteriores aos disparos, Eric havia lhe mostrado uma fita de vídeo de si mesmo e Dylan disparando armas ao lado de Mark Manes e Philip Duran. As fitas mostravam uma TEC-9 e uma espingarda serrada. Nenhuma dessas armas seria ideal para tiro ao alvo, mas foi o que Eric disse a Nate que eles estavam fazendo.
Chris Morris, um membro da "Trench Coat Mafia" que ainda trabalhava com Eric e Dylan na Blackjack Pizza, disse à polícia que Eric havia brincado sobre matar jocks e sugeriu colocar bombas nos geradores como uma forma de explodir a escola.
No entanto, parecia brincadeira, disse Morris.
Os colegas da turma de governo de Eric relembram um vídeo que ele e Dylan gravaram para o "Serviço de Proteção do Trench Coat Mafia", no qual os dois ofereceram seus serviços aos intimidados e oprimidos; eles poderiam ser contratados para espancar um valentão ou causar estragos em um inimigo.
Os pais de Eric, que foram informados pelos médicos de que ele estava sofrendo de depressão, o colocaram no Luvox.
Dylan escreveu um artigo para sua aula de composição do sexto período, intitulado "A mente e os motivos de Charles Manson", em novembro de 1998. Meses depois, entregava uma redação para seu professor de redação criativa que descrevia graficamente um assassino que usava um trench coat atirando e matando agressores fora de um bar.
Um colega de trabalho se lembra de Eric recebendo um salário em março e comentando que o usaria para comprar mais tanques de propano. O colega de trabalho disse à polícia que Eric já possuía sete tanques e queria receber mais nove com o cheque, com o objetivo de ter trinta no total até 20 de abril. O funcionário perguntou por que; Eric respondeu que era o aniversário de Hitler.
Nicole Markham, que namorou Chris Morris e foi para Columbine, disse à polícia que viu Eric e Dylan em pé na lanchonete da escola com um pedaço de papel que estavam estudando intensamente. Quando ela perguntou o que era, eles se recusaram a dizer a ela, então ela brincou tirando o papel das mãos deles. Ela viu que era um diagrama caseiro da lanchonete, com a localização das câmeras de segurança claramente marcadas.
Cada um desses sinais de alerta, por si só, parecia pouco mais do que estranho para as pessoas que os observavam. Juntos, eles formam uma imagem perturbadora do que estava prestes a acontecer.
Ninguém estava em posição de reuni-los.
Quando olho para trás, ainda me surpreendo com o trabalho de atuação de Eric e Dylan. Nenhum de nós sabia o que ia acontecer. Nenhum de nós sabia que há mais de um ano eles estavam fazendo um plano para atacar a escola.
Alguns de meus colegas de classe conversaram com a mídia sobre como Eric e Dylan costumavam sentar na sala de aula e dizer coisas como “Posso atirar nesse cara?” Eu me lembro deles dizendo coisas assim também. No entanto, nunca pareceu sério. Afinal, existem piadas sobre violência e, em seguida, existem ameaças reais de cometer violência. Eric e Dylan sempre pareciam estar brincando. Eles viam algum jock empurrando uma criança, ou ouviam uma criança dizer algo completamente ignorante e estúpido, e diziam: “Garoto, esse filho da puta deve ser morto” ou “Eu gostaria que esse cara fosse atropelado por um carro.” Elas eram expressões gerais de frustração. Eles nunca disseram nada como "Garoto, eu vou para casa pegar meu .22 e colocar uma bala em seu cérebro esta tarde." Nunca pareceu sério.
Alguns sugeriram que Eric e Dylan nunca pensaram seriamente que iriam fazer isso até pouco antes de realmente fazê-lo. Eu não concordo. Eles sabiam exatamente o que estavam fazendo. Há uma parte de mim que gostaria de acreditar que Dylan estava se separando emocionalmente do que estava prestes a acontecer. Realisticamente, porém,
isso não é provável. Ele e Eric queriam vingança. Eles esperavam ansiosamente pelo dia 20 de abril por muito, muito tempo.
Alguns meses antes da formatura, os pais dos seniors de Columbine High School foram obrigados a participar de uma reunião explicando como a cerimônia seria realizada. Foi necessária participação para obter ingressos para a cerimônia. Então Judy Brown ligou para Sue Klebold, e as duas fizeram planos para comparecer juntas.
Depois de ouvir o discurso e pegar os ingressos, as duas amigas de longa data sentaram-se no auditório para conversar. Foi a primeira conversa real deles em meses. Judy descobriu que o pai de Dylan o levara para visitar a Universidade do Arizona, onde ele estava matriculado para o outono. Dylan tinha visto seu futuro dormitório e a sala dos estudantes e fez um passeio a pé pelo campus.
"Ela estava tão animada com o desempenho de Dylan", lembrou Judy da Sra. Klebold. “Dylan estava escolhendo o quarto e estava olhando para as garotas e conversando sobre elas; era algo que ele nunca havia feito antes. Ele cutucava o pai e dizia: 'Ooo, ela era linda; você a viu?' Ela disse que ele estava tão feliz que Dylan estava no seu caminho" continuou Judy. "Ela perguntou a ele: 'Tem certeza de que deseja decolar assim, para uma grande faculdade? Você talvez só queira se afastar devagar ao invés disso?' Mas ele queria ir embora. Ele escolheu um dormitório que ficaria perto da cafeteria. Ele falou sobre o quão bom era o campus. Ele estava animado.
“Ele adorava computadores e agora estava indo para a escola de informática. Ele estava planejando ir ao baile. Era tão diferente dele, vê-lo saindo de sua concha assim. Parecia que ele estava feliz, como se estivesse encontrando seu caminho."
Judy fez uma pausa por um momento antes de continuar.
"E o tempo todo, ele estava planejando esse massacre."
O ponto-chave que tenho que enfatizar nas últimas semanas em Columbine é que, para mim, nada parecia fora do comum. Todos os sinais de alerta que vi haviam acontecido no junior year. Enquanto os amigos observavam alguma coisa estranha ocasional, era como segurar uma pequena peça do quebra-cabeça e tentar descobrir qual seria a imagem. Tudo faria sentido mais tarde, mas na época Eric e Dylan estavam cobrindo bem seus rastros.
Dylan não era o único que parecia estar fazendo planos para o seu futuro. Eric havia se inscrito para se juntar aos fuzileiros navais; filho de um veterano da Força Aérea, ele falava muitas vezes naquele semestre sobre seu desejo de servir nas forças armadas e como a idéia de ser pago para andar com armas e defender a América realmente o atraía.
Em 15 de abril de 1999, Eric e seus pais se encontraram com um recrutador da Marinha para discutir a inscrição de Eric. Eric foi informado de que seu pedido estava sendo rejeitado porque ele mentiu e disse que não estava tomando Luvox para tratar a depressão. Por causa disso - e talvez porque Eric não tivesse revelado seu histórico médico em relação à deformidade no peito - os militares estavam recusando.
Eric mencionou isso na escola no dia seguinte. Foi na sexta-feira antes do ataque a Columbine. Ele parecia desapontado, apesar de ter falado como se estivesse falando sério.
Às vezes me pergunto se, se ele tivesse sido aceito, Eric seria solicitado a fazer uma mudança de última hora nos planos e abortar o ataque. Nunca saberemos a resposta para isso. Por outro lado, é possível que toda a aplicação tenha sido um ardil,
assim como a inscrição de Dylan na faculdade; afinal, se dois meninos parecem estar planejando ativamente seus futuros, você suspeitaria que eles estavam realmente planejando um massacre que terminaria em suas próprias mortes?
Alguns adultos perguntam como os estudantes do ensino médio poderiam ter sido maduros o suficiente para realizar um plano tão detalhado em segredo. Essas pessoas estão vendendo adolescentes a descoberto. Adolescentes - particularmente inteligentes como Eric e Dylan - são mais do que capazes de manter suas intenções em segredo, especialmente se planejam algo há muito tempo. Muita estratégia pode ser discutida em um ano e, se um dos conspiradores começar a ficar desleixado, o outro poderá colocá-lo de volta na linha.
O plano deles era incrível em sua complexidade. Eric e Dylan haviam passado mais de um ano trabalhando na Blackjack Pizza para economizar dinheiro para comprar armas, que eles conseguiram através de amigos íntimos. Se Eric e Dylan estivessem agindo como maníacos homicidas quando pediram ajuda com as armas, seus amigos teriam suspeitado. No entanto, porque eles estavam agindo muito mais maduros, parecia crível que eles só queriam as armas para o tiro ao alvo. A partir daí, eles foram “tiro ao alvo” pelos próximos meses - para aprender a atirar.
Eles mantiveram suas armas escondidas; nada foi deixado de fora onde seus pais o veriam, porque Eric já havia aprendido sua lição com a bomba de cano.
Em vez de agir como rebeldes, eles se comportam melhor. Eric, que costumava falar coisas ruins no site sobre a violência que queria criar, aprendeu a calar a boca. Ele mantinha seus planos em seu diário pessoal agora, que ninguém veria além dele - pelo menos até que o plano fosse executado.
Em seus diários, Eric escreveu: “Se eu tiver que trapacear e mentir para todos, tudo bem.
É para ISSO que estou motivado, é ESSE o meu objetivo, ISSO é o que quero "fazer da minha vida".
Em 3 de abril de 1999, Eric escreveu esta entrada final em seu diário:
Meses se passaram. É a primeira sexta à noite do mês final.
Muita merda aconteceu. O VoDkA possui um TEC-9, testamos todos os nossos bebês, temos 6 bombas-relógio prontas, 39 bombas pequenas, 24 bombas de cano e o napalm está em construção. . . A quantidade de ironia dramática e presságio é incrível pra caralho. Tudo o que vejo e ouço, incorporo ao NBK de alguma forma. Bombas, relógios, armas, napalm, matar pessoas, tudo e qualquer coisa tem alguma ligação com isso. Às vezes parece um filme maldito. Também quero tentar colocar algumas bombas e minas nesta cidade. Pegar alguns frags extras no placar. Eu odeio vocês por me deixarem de fora de tantas coisas divertidas. E não, não diga "Bem, isso é culpa sua", porque não é, vocês tinham o meu telefone #, e eu perguntei e tudo, mas não, não, não, não deixe o estranho do Eric crianção se aproximar, ooh, porra não. . .
Na última semana, a vida prosseguiu normalmente. As pessoas estavam conversando sobre baile na escola, mas eu não ligava muito. Eu sabia que Dylan estava indo com Robyn e que as pessoas estavam tentando arrumar para Eric um encontro. Ele perguntou a algumas garotas, mas todas elas o recusaram. No final, ele acabou convidando uma garota para sua casa na noite do baile para assistir a um filme, e depois conversou com Dylan mais tarde na festa depois do baile.
Eu tive que trabalhar naquela noite; Eu tinha um emprego como gerente na Pizza Hut. Além disso, eu tinha acabado de terminar com minha namorada de longa data apenas algumas semanas antes. Baile de formatura foi a última coisa em minha mente.
Dois dias depois, Becca e eu perguntamos a Eric e Dylan se eles queriam pular a quarta hora e nos encontrar para almoçar no McDonald's. Eric disse que sim, mas que ele e Dylan iriam parar na casa de Eric primeiro. Nós pulamos muito as aulas; só faltavam pouco mais de um mês para a formatura. Estávamos no último ano do ensino médio, olhando para o que estava por vir além de Columbine. Estávamos prontos para sair dessa escola. Pronto para seguir com nossas vidas.
Era 19 de abril de 1999.
De acordo com o relatório inicial do xerife do condado de Jefferson, divulgado à mídia um ano após a tragédia em Columbine, Dylan Klebold escreveu uma anotação em seu caderno na noite de domingo, 18 de abril.
"Daqui a 26,5 horas, o julgamento começará", escreveu Dylan.
“Difícil, mas não impossível, necessário, estressante e divertido. Que diversão é a vida sem um pouco de morte? É interessante, quando estou na minha forma humana, sabendo que vou morrer. Tudo tem um toque de trivialidade.” Dylan também escreveu seu itinerário para 20 de abril, incluindo quando ele encontraria Eric, como eles encheriam seus tanques de propano e quando e onde eles se preparariam.
Zach Heckler disse à polícia que, na segunda-feira, 19 de abril, ligou para Dylan por volta das 22:30, como costumava fazer. Em sua primeira tentativa, diz o relatório, Dylan estava ao telefone com outra pessoa. Na segunda tentativa, Dylan disse a Zach que estava cansado e sem vontade de conversar. Heckler disse à polícia que parecia estranho, porque Dylan não costumava ir para a cama antes das 12:30 ou 1:00.
A polícia também informou que, na mesma noite, Eric gravou uma mensagem em um gravador.
"Isso acontecerá em menos de nove horas agora", disse ele. “As pessoas vão morrer por minha causa. . . Será um dia que será lembrado para sempre."
Terça-feira de manhã. 20 de abril. Pela primeira vez não dormi demais.
Aaron e eu entramos no carro dele e fomos para a escola. Agora que ele também tinha sua carteira, estávamos alternando quem dirigia. Minha turma estava jogando queimada em Educação Física hoje, assim que chegamos ao Clement Park, fui para o ginásio.
Nada parecia incomum até eu chegar na terceira hora. Sentei-me ao lado de Becca Heins, que me perguntou se eu sabia onde Eric estava.
Dei de ombros. Talvez ele e Dylan tenham ido ao centro da cidade ou algo assim, eu disse. Nós dois estávamos surpresos que Eric estava pulando o teste de hoje sobre a filosofia chinesa.
O mesmo aconteceu quando cheguei na quarta hora. Sem Eric, sem Dylan. Estranho que nenhum deles tivesse mencionado seus planos de pular. Não tínhamos ideia de onde eles estavam.
Em algum lugar entre 10:30 e 11:00, Eric e Dylan estavam na casa de Eric, fazendo os preparativos finais. Suas armas completas e montadas, suas bombas empacotadas em sacolas, tudo o que restava era que eles gravassem uma última mensagem em fita de vídeo.
Embora a fita real nunca tenha sido divulgada ao público, os membros da mídia puderam vê-la e grande parte de sua conversa também foi descrita em relatórios policiais.
"Faltam meia hora para o nosso pequeno dia de julgamento", disse Dylan para a câmera. “Apenas saiba que eu estou indo para um lugar melhor do que aqui. Eu não gostava muito da vida e sei que ficarei mais feliz onde quer que eu vá. Então eu fui embora. Dylan também segurou a câmera para Eric, que tinha suas próprias palavras de despedida.
"Eu só queria me desculpar com vocês por qualquer porcaria", disse Eric. “Para todos que eu amo, sinto muito por tudo isso. Eu sei que minha mãe e meu pai ficarão chocados além da crença. Por trás da câmera, Dylan falou. “Fizemos o que tínhamos que fazer.” Os dois fizeram seus comentários finais aos amigos, e Eric terminou a fita. "É isso aí", disse ele. "Adeus."
A quarta hora terminou e eu saí para fumar um cigarro. Desci para a calçada na beira da Pierce Street, olhei para o sul - e vi uma pequena Honda entrando no estacionamento de Columbine.
Eric.
Eu nunca vi Dylan se aproximar. Eu não tinha ideia do que ia acontecer. Eu ainda era um garoto do ensino médio cuja maior preocupação no momento era se devia ou não pular a quinta hora.
Tantas coisas nesse dia são um borrão. Mas lembro-me de uma coisa claramente.
Lembro-me de Eric Harris - o garoto que ameaçara me matar, o garoto que agora carregava armas letais em mochilas no chão ao meu lado - rindo quando ele me disse para ir para casa.
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Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
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idolish7br · 6 years
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As pessoas que muito se esforçam, as outras fazem questão de rebaixarSegunda Temporada
Capítulo 2: Re:vale!!
Parte 2: Subam até aqui
Diretor do Programa: Agora, de volta aos negócios! Momo: OK! Riku, está melhor? Nanase Riku: Sim! Estou bem! Momo: Beleza! Vamos para outra noite de diversão com o Re:vale! Yuki: Nos desculpe se mantivermos vocês aqui até o sol raiar. Staff: Ahahaha! Momo: Yeah! Vamos dar nosso melhor e fazer todo mundo feliz! Estou ansioso para trabalhar com todos vocês! 
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Momo: E os convidados de hoje são o IDOLiSH7! Nanase Riku: Prazer em encontrá-los……! Izumi Mitsuki: Prazer em encontrá-los~ Momo: NNão só eles conseguiram ganhar o JIMA, como eles também ganharam o o Black or White na categoria de Idol Masculino!  Momo: Nós temos iniciantes interessantes aqui, Yuki! Yuki: “A estaca que sobe, n’os devemos martelar”, náo é mesmo? Bem, nós devemos martelar logo. The stake that sticks out gets hammered in,” correct? Well, we better hammer them in soon. (Na frase entre aspas, entenda-se: “As pessoas que muito se esforçam, as outras fazem questão de rebaixar”) Staff: Ahahaha! Izumi Mitsuki: Sem chances! Nós todos estaremos em seus cuidados a partir de agora! Hoje cedo, todos nós estávamos tremendo de medo, pois estavamos super nervosos! Né, Riku?  Nanase Riku: ……S-sim. Nikaidou Yamato: Oh, man. Ele não estava brincado. Staff: Ahahaha! Momo: Desculpa, Riku! O Yuki foi mais rápido e acabou baleando todos vocês quando vocês vieram nos cumprimentar no camarim mais cedo! Nanase Riku: N-nós não fomos baleados….. Não mesmo. Yuki: Para com isso, você faz parecer como se eu realmente tivesse feito isso. Staff: Ahahaha! Izumi Mitsuki: Isso é inimaginável! Vocês dois foram tão gentis com a gente, que estamos repletos de mais nada além de gratidão!   Izumi Mitsuki: Nós esperamos nos dar bem com vocês, então tem algumas perguntas que estaríamos fazendo e respondendo, então vamos ver o que há se similar entre nós! Izumi Mitsuki: Ta-da! Perguntas de Similaridades entre Re:vale & IDOLiSH7! Momo: Ooh! Parece divertido! Momo: Mas será que existe algo em comum entre a gente? Quero dizer, o Mitsuki é um aluno do Ensino Médio, né?  Izumi Mitsuki: Licença que eu tenho mais de 20 anos e pago impostos até a amla! Staff: Ahahaha! Takanashi Tsumugi: O estúdio ficou repleto de risadas, conforme o Re:vale e o IDOLiSH7 foram se entrosando e brincando.  Takanashi Tsumugi: Re:vale e IDOLiSH7, trabalhando juntos, lado a lado… Takanashi Tsumugi: Re:vale, acostumado com a TV, está trazendo o IDOLiSH7 junto, mas eles também são estrelas de TV, e não irão se perder nessa confusão.  Takanashi Tsumugi: Com isso, com certeza os tele espectadores estarão ansiosos pelo programa do IDOLiSH7! Takanashi Tsumugi: Essa confiança, e esse sentimento de que nós seremos ouvidos, é tudo graças ao Re:vale, ao Momo-san e ao Yuki-san.
Momo: Bom trabalho, pessoal! O IDOLiSH7 foi show! Obrigado por darem duro tanto na conversa quanto na apresentação de vocês! Yuki: Bom trabalho. Graças a todos vocês, o programa será gostoso. Takanashi Tsumugi: Obrigada por todo o trabalho duro! Além disso, obrigada por ter nos ajudado a melhorar em tantas coisas... Não sei nem por onde eu começo para retribuir o favor...   Okazaki Rinto: Eu sou o manager do Re:vale, Okazaki. De início, desculpe esses dois por terem se agitado perto dos seus garotos.  Okazaki Rinto: Yuki-kun, Momo-kun, e I somos fãs do IDOLiSH7. Foi realmente uma honra poder trabalhar com vocês. Takanashi Tsumugi: M-muito obrigada! Yotsuba Tamaki: Hoje... Foi meio que divertido. Izumi Mitsuki: Eu estava mega nervoso! Nanase Riku: Muito obrigado! Sinto muito por ter causado tanto problema…… Momo: Agora, para de se desculpar! Eu fiquei super comovido quando você cantou para nós! E feliz por termos tidos convidados maravilhosos!  Yuki: A cabeça do Momo está sempre repleta de felicidade. Momo: E o Yuki está super in love por esse lado meu. Yuki: Bem, você está certo. Izumi Mitsuki: Eles realmente são como carne e unha…… Yuki: Cuidado, pessoal. Isso é o que acontece quando você está com uma pessoa por 5 anos, e você não pode impedir isso de ocorrer. Momo: Mhmm. E uma vez a cada 3 anos, vocês estarão em crise também. Izumi Iori: Vocês dois são um casal casados ou o que?…… Momo: É complicado, entende? Você acaba tentando fazer coisas para apimentar, tipo usar uma lingerie (1) super sexy, mesmo que fique sem ser vista.   Yuki: Você está com uma nova lingerie? Desculpa, eu não notei.  Momo: Você é péssimo! Bom, na próxima vez, irei usar uma com a sua cara nela.  Yuki: Será que você poderia, sei lá, me livrar de ter minha cara por toda a sua bunda? Momo: Ahaha, estou só te provocando! Na verdade, será a cara do seu pai.  Yuki: Isso é ainda pior. Nanase Riku: Ahahaha! Momo: Hey, IDOLiSH7. Vocês ouviram sobre a reinauguração da Arena Zero, né? Nanase Riku: Sim! Rumores dizem que o Re:vale vai fazer o show de reinauguração. Momo: Não será só a gente. A reinauguração acontecerá por três dias– no primeiro dia será do TRIGGER, e o ultimo será nosso. Yuki: Os artistas para o segundo dia ainda não foram escolhidos. Que tal se vocês ficarem com a data? Nanase Riku: Reinaugurar a Arena Zero, com o TRIGGER e o Re:vale!? Eu quero fazer isso! Yuki: Então rode e diga 'woof.’ Nanase Riku: Huh? Nanase Riku: …… Nanase Riku: Woof! Yuki: Eu estava brincando… Nanase Riku: ……? Izumi Iori: Licença, mas será que vocês podiam não fazer nosso centro latir? Nanase Riku: U-um, então o quanto isso foi uma piada? Aquilo sobre a reinauguração da Arena Zero também foi uma piada?  Momo: Nope, aquilo foi verdade! Entretanto, quem irá decidir isso será o novo da Arena Zero.   Momo: Nós vamos apelar por vocês. O dono provavelmente entrará em contato com vocês logo!  Yuki: Agarre essa chance, e suba até onde nós estamos.
Izumi Mitsuki: O show de reinauguração da Arena Zero…… Nós realmente podemos fazer isso? Se pudermos, seria maravilhoso......   Izumi Iori: Você está se referindo a ficar com o segundo dia que está vago? Eu me pergunto se conseguiremos o teste. Yotsuba Tamaki: Eu não sei, mas o Re:vale realmente é gente boa. Eles falaram que iriam apelar por nós, então.  Nanase Riku: Yeah…… Eu acho que agora eu sou fã do Re:vale! Eles são um pouco estranhos, mas são bem amigáveis e legais.. Nanase Riku: Eles cuidam muito bem dos convidados e do staff, e os tratam super bem... Bem, eles são legais tanto por dentro quanto por fora!  Rokuya Nagi: Mr. Momo e Mr. Yuki foram grandes charming gentlemen… Como esperado de top stars. Osaka Sougo: De fato. Fico feliz que tenhamos encontrados maravilhosos senpai. Yuki: Oh, aqui está ele. Yamato-kun! Nanase Riku: Huh? Yuki-san? Yuki: Tem algo que eu gostaria de falar com você. Você tem um tempo depois daqui?  Nikaidou Yamato: …… Nikaidou Yamato: Não, estou ocupado. Todos: O QUE!? Nanase Riku: Q-que tal se você só for conversar com ele? Ele tomou conta tão bem de nós!  Takanashi Tsumugi: Sim! Se você estiver preocupado com o tempo, temos tempo de sobra! Nikaidou Yamato: Tenho certeza que a agenda deles está lotada. E dizer que tem algo que ele precisa conversar é só conversa fiada. Senpai, se você não se importar, vou indo na frente.  Takanashi Tsumugi: O-o que, Yamato-san!? D-desculpa por isso, Yuki-san!! Espero poder te encontrar novamente! Agora, se nos der licença!   Izumi Mitsuki: Muito obrigado por hoje! Osaka Sougo: Muito obrigado. Se tiver essa oportunidade novamente, nós humildemente estaremos ansiosos por trabalhar com vocês novamente.  Momo: Yep, yep! Também estamos ansiosos! Bom trabalho, pessoal! …… Yuki: ……Então eu fui rejeitado. Momo: Então aquele garoto de óculos era de quem você estava falando?  Yuki: Sim. Ele está todo crescido agora. Quando eu o encontrei pela primeira vez, ele ainda estava usando uniforme. Momo: Ooh, um blazer? Yuki: Não, não. U, gakuran. Yuki: ……Ele tinha perdido toda a fé na humanidade e olhava para aqueles da industria de entretenimento como se eles fossem baratas, se não pior. 
Continua no próximo episódio xD…
(1) Para ficar mais a cara deles, traduzi como lingerie.. Mas entenda-se cueca (por serem homens)
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jadenzo · 5 years
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Quero continuar acompanhando os seus passos nesse ritmo da nossa dança. Da nossa vida. Da nossa leveza. Quero continuar te tirando para dançar. E te observar dar um curto giro que consegue me fazer sentir o quanto estou segurando o meu amor mais bonito. Tudo isso para te dizer que: por onde for quero ser seu par.
Amizade ♡ Confiança ♡ companheirismo ♡ Respeito ♡ Amor.
2 meses exatamente nessa ordem, porque o amor não vem de uma hora para outra, ele vem proveniente dessas questões. Ele veio porque você chegou com uma amizade incrível, me conhecendo através dela, olhando o meu coração bondoso e enxergando além do meu físico. O amor veio porque você me mostrou que em você eu poderia confiar, pois você me seguraria e me protegeria. O amor veio porque você teve parceria comigo, porque o companheirismo nos tornou amantes, nos permitiu conversar as diversas safadezas entre quatro paredes e fora delas. O amor veio porque você respeitou o meu passado, as minhas escolhas, o meu caminhar. Porque você não me julgou, mas me aceitou.
Por isso o amor chegou e entrou invadindo cada célula do meu corpo. Ele se expandiu em músicas, filmes, objetos, saídas, um gato, entre todas as coisas que me lembram você ou nós dois juntos. É por isso que o nosso amor se mantém aquecido, porque mesmo somente com uma pequena brasa, ele volta a pegar fogo quando nos lembramos e voltamos a praticar essa ordem, pois não queremos soltar a mão um do outro. O amor nos lembra o quanto somos apaixonados um pelo outro. Então, como em um estalo de dedos eu volto te amando ainda mais após cada desentendimento. E eu quero continuar cultivando essas etapas, o nosso amor e a nossa paixão, dia após dias, mês após mês, ano após ano.
Você, meu amor, é a mulher que eu escolho nesses dois meses, é a mulher que eu quero continuar escolhendo e amando. Só você torna a minha vida melhor. Coloca sorrisos em meus lábios. Só você tem uma facilidade de acrescentar a minha felicidade. De fazer eu me sentir em casa, porque você é o meu lar, mesmo que ele esteja desorganizado ou arrumado, continua sendo o meu lar.
Só você tem o melhor abraço, o melhor beijo, o melhor aconchego, o melhor carinho. Só você tem os olhos mais lindos, o sorriso que eu não canso de acompanhar a curva que ele faz até se formar em sua boca. Só você tem as mãos que encontram tão bem as minhas, que os dedos entrelaçam tão firmes nos meus e me faz sentir que nada mais importa, desde que venhamos a continuar nos segurando. Só você me faz passear pela nossa Galáxia inteira e me faz rir de uma maneira que eu não sei explicar. Só você é a minha melhor amiga. A minha melhor companhia. A mulher da minha vida e o meu amor inteiro.
Faz exatamente dois meses que eu não me canso de ser teu. De ser o seu admirador. De pensar: "ela é esperta... divertida... belíssima! Ela tem uns olhos que são... e o cabelo? Puxa! E um sorriso... ah!"
Eu sou muito grato por termos nos reencontrado, dessa vez tão melhores. Mais certos do que queremos. Com todo os meus pedacinhos bem aqui, entregue pra você, que cuida tão bem de tudo que eu te ofereço. E eu acordo todos os dias me sentindo o cara mais amado e o melhor namorado do mundo, porque você me faz acreditar que sou, está sempre me fazendo ver o quanto eu sou incrível. Da mesma maneira que você é a mulher mais maravilhosa dentro e fora do nosso universo. Eu sou completamente apaixonado por você. Bobo por você. Louco por você. De todas as oportunidades que a vida me desse de escolher entre você e alguém, sempre será você a minha escolha.
Feliz mais um dia 3, de muitos outros que eu desejo ter ao seu lado.
Eu te amo mil milhões e além.
Eu te amo de Marte a Terra.
Eu te amo por toda a nossa "Galátia".
— Lorenzo Vitale.
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E mais uma vez tu me deixa assim, toda boba apaixonada...
Eu quero começar agradecendo. Quero te agradecer por mais uma vez me fazer sorrir e me tocar com cada palavra sua. Quero te agradecer por você ser esse namorado tão incrível, o melhor do mundo, e acima de qualquer coisa, ser meu amigo, me amar e não me soltar. Eu sou muito grata por acordar em mais um dia, mas sou ainda mais grata por poder acordar ao seu lado. Estou vivendo o melhor momento da minha vida e é ao seu lado, amor. Você torna tudo tão incrível, torna tudo tão bonito. Pode estar tudo desmoronando lá fora, mas você me leva pra dar uma volta no nosso universo e me mostra tudo de bom que podemos aproveitar, me faz ver que quando estamos juntos tudo vai bem.
Quero te agradecer por esses dois meses em que você me faz feliz, em que me faz sentir completa com cada pedacinho preenchido, sem vazios.
A nossa amizade não se perdeu em meio a tanta coisa, tantos acontecimentos. Nós não nos perdemos, sempre nos achamos dentro do nosso espaço. E é tão louco sentir tudo o que eu sinto por você, nunca irei me cansar de falar isso, porque é a verdade.
Você alguma vez já brincou em uma roda de amigos jogando a bola um pro outro e o objetivo era não deixar cair? Provavelmente já deve ter brincado e não sei se pra você era assim, mas dava aquele nervosinho de deixar cair, e de quando a bola vem pro nosso lado, pois dá medo de ser o responsável por ela cair. E após esses nossos dois meses consigo perceber que não preciso chegar nem perto de sentir isso, sabe? Esse desespero de que venhamos a ter algum desentendimento. Só desejo viver o nosso agora planejando um futuro maravilhoso ao seu lado. E sei que se deixarmos a bola cair em algum momento, nós vamos apenas recomeçar e vamos recuperando o ritmo de forma que voltamos com ainda mais equilíbrio entre essas cinco questões que você citou. E é tão bom olhar pra nós e ver que somos assim. Que sabemos ser amigos, ainda mais nos momentos tão difíceis. Eu olho pra você e não vejo apenas o meu namorado, o cara com quem quero dormir, transar, casar, ter filhos. Eu olho pra você e vejo em ti meu melhor amigo, meu melhor apoio, meu abrigo. Temos uma amizade linda e que nos puxa ainda pra mais perto. Eu olho pra você e quero te cuidar, quero te mostrar que estou aqui para qualquer momento, qualquer circunstância, e você sabe… eu te amo acima de tudo.
É tão bom enxergar a nossa confiança. A forma como confiamos no outro para contar besteiras, pra conversar sobre coisas sérias, pra contar inseguranças, pra cuidar e se apoiar. Como confiamos para ser nós mesmos e sabemos que não haverá problema nisso.
É lindo ver o nosso companheirismo. Ver como a gente se segura e se puxa pra mais perto. Como a gente se abraça em meio as tempestades e não se solta. Como somos fiéis e amantes.
E o nosso respeito, amor? Respeitamos as nossas individualidades, respeitamos o espaço do outro, o jeito do outro. Respeitamos as inseguranças, a forma de pensar.
Nem preciso falar muito sobre o nosso amor, né? Pois nós sentimos ele em seu maior grau de intensidade. Ah… o nosso amor. É um sentimento tão lindo e tão gostoso de sentir, quando acompanhado de todos esses outros pontos citados antes fica ainda melhor. A cada dia que passa eu te amo mais. Eu sou completamente apaixonada por ti, vida. Sou apaixonada por nossos detalhes. Sou apaixonada pelos seus olhos, pela sua boca, teu sorriso que se desenha nela. Sou apaixonada pelo teu jeito único que me conquista e reconquista. Sou apaixonada pela vida que levo ao seu lado, pela cor que tu traz a minha vida. Sou apaixonada por todos esses nossos dois meses e por tudo que você me proporciona. Eu simplesmente sou apaixonada inteiramente por ti, tu me tem com tudo que há em mim e sem travas.
Não sei o que está por vir nesse próximo mês, mas com certeza tem muitas doses de felicidade, de amor e de nós inclusas. Com certeza vai ter nosso grude diário. Com certeza terá nós depois comemorando mais um dia 03. Pois é apenas ao seu lado que quero estar, meu amor. É ao seu lado que quero viver tudo e muito mais. Que esse mês de agosto seja maravilhoso para nós. Que a gente transborde amor e todos nossos sentimentos bons por cada diazinho, sem dar folga. Que a nossa leveza permaneça nos fazendo flutuar dentro do nosso universo intergalátio.
Eu te amo muito, meu amor. Na verdade, como você já sabe agora… nós te amamos.
Feliz nosso dia, minha vida, meu belo príncipe, pai dos meus filhos e meu futuro marido. Minha sorte grande... ❤️
— Jade Bourdos.
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frasesthirjorie · 6 years
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01 de março de 2013
  Por Marjorie
  — Marjorie a gente precisa conversar – Com um suspiro pesado ele quebra o silêncio a meia hora instaurado entre nós. Thiago me arrastou até aqui, trancou a porta e agora estávamos desviando olhares um para outro porque eu me recusei a abrir a boca. Quando penso na maneira autoritária como ele puxou meu braço e me guiou até o camarim, me obrigando a compartilhar  o mesmo espaço que ele e ao mesmo tempo me acusando de estar sendo infantil por evitá-lo mais de uma vez no dia, quando a única coisa que ele queria era resolver a nossa situação como adultos, fez com que as coisas só piorassem. — Nós não vamos sair dessa sala até termos uma conversa, por favor, Marjorie não me deixa falando sozinho como se eu fosse um completo idiota, diz alguma coisa, Marjorie.... Marjorie a gente precisa conversar.
— Precisa? – Viro o rosto na sua direção, sem fazer contato visual. Olhar para ele me impediria de mantermos uma conversa minimante civilizada.
— A gente tem que conversar, eu... eu sinto muito pelo que aconteceu... eu...
— Não sinta! – o corto com rispidez. Ele dá um passo a frente buscando por contato físico. O qual eu ansiava desde que entrei pela porta. Droga! Sinto que posso quebrar em mil pedaços se ele tocar um só dedo em minha pele, mas ele não se atreve, porque de algum modo ele sabe que não vai adiantar, não agora.
— Marjorie, eu não quis dizer aquilo daquela forma...  Eu...
— Eu já entendi, Thiago, já entendi que você está confuso com tudo, que não tem certeza dos seus sentimentos, que não sabe o que quer. Tá tudo bem – Na verdade, não estava, mas voltar ao assunto daquela noite em que fomos flagrados juntos por um paparazzo, e sua reação diante do ocorrido me fez perceber o quanto Thiago era vulnerável e inconsequente quando o que estava em jogo era a sua reputação e credibilidade familiar, não estava nos meus planos.
— Não, não está tudo bem! – Sua voz é impetuosa e me atinge em cheio. Noto que estamos mais próximos do que antes. Enquanto eu falava devo ter andando inconscientemente em sua direção. Posso sentir sua respiração ofegar contra a minha boca e preciso de um esforço sobre humano para desviar da sua presença.
— Não! Não está, mas vai ficar quando tudo isso acabar. Tudo acaba bem, não é o que dizem? – Pisco nervosamente. Encará-lo não é tarefa fácil. — Então.... Quando tudo isso acabar, os próximos trabalhos virão e você sequer vai lembrar desde trabalho e de tudo o que aconteceu. Você vai seguir sua vida, com a sua mulher, seus filhos e eu vou seguir a minha, é assim que tem que ser. É assim que vai ser.
— Não é assim, você sabe... – Ele luta contra ele mesmo desesperadamente buscando lógica em seu raciocínio. — Sabe que tudo o que aconteceu foi sincero e verdadeiro. Todos os nossos beijos
— Que beijo? O que você fez questão de estragar, ontem à noite?
— Esse e os outros que se sucederam em cena e fora dela também e não venha você quer me dizer que não, porque eu sei e você também sabe que eles existiram e foram sinceros.
— Foram? Será que foram mesmo ou tudo não passou de uma fantasia da nossa cabeça alimentada pela história dos nossos personagens. Tudo não passou de jogo cênico e a gente se deixou envolver pelos sentimentos e emoções dos personagens. Nunca existiu beijo algum entre nós. – Perco o ar, não consigo respirar.  Nunca existiu beijo algum entre nós. Mentira... Mentira. Como consegui dizer tamanho absurdo. Minhas palavras se repetem em minha mente enquanto percebo o quanto o magoei.
— Você sabe que isso não é verdade, os nossos beijos... a gente... A gente existiu - Seus olhos miram os meus cheios de pesar e sofrimento. Ele parou de lutar contra si mesmo, deixando os dedos escorregarem na minha face. Doeu vê-lo tão destruído e iria doer mais considerando as próximas palavras que me rodavam. Fecho os olhos por um instante, levada a sentir seu toque um pouco mais antes de destruir tudo. Suspiro, talvez essa fosse nossa despedida.
— Laura e Edgar existem, existiram. – Abro meus olhos e lentamente encaro o verde fosco dos seus olhos. —  A gente? Eu não sei, nunca soube, Thiago, e acho que nunca vou saber por que essa é só mais uma das tantas perguntas sem resposta. - Sua mão abruptamente saiu do meu rosto. Eu dou as costas a ele, abro a porta e o deixo sozinho.  
           Ele não me impediu de seguir o meu caminho. Nem por um momento Thiago tentou, pelo contrário sua reação foi de extrema frieza e profissionalismo. Talvez nem isso. Ele permaneceu imóvel, completamente absorto pelas palavras duras que disse a ele.
           Em nenhum momento eu quis o ferir ou magoar, porque magoa-lo, significa antes de tudo, me magoar. Mas é mais fácil assim. É mais fácil evitar do que enfrentar. É mais fácil fugir do que ficar e encarar.
Eu estava fazendo o trabalho duro por ele, no fundo estava nos poupando da dor e do sofrimento de termos que encarar a realidade dos fatos e isso não torna a despedida algo mais fácil de digerir, muito pelo contrário.
É insuportável ver todos os rostos felizes em minha volta. Todos comemorando o término de um trabalho e eu aqui querendo morrer pelo mesmo motivo. A cada cena gravada a sensação de despedida aumentava dentro de mim e junto com ela a certeza de que tudo tem um fim. Tudo acaba.
Foram longos meses de convivência. Eu tenho medo de perder o contato com essas pessoas. Tenho medo de perder essas pessoas que eu ganhei.
Tenho medo de perdê-lo. Não quero pensar o quanto essa possibilidade me amedronta, me apavora e paralisa. Não quero pensar que apesar de tudo o que tivemos, ele escolha estar com ela. Bom, eu praticamente acabei de empurra-lo para Mariana agora.
Eu não posso culpá-lo por isso, posso? Não posso culpá-lo pela loucura de quase matar um paparazzo para manter a sua integridade, posso?
Nós fomos um erro desde o começo. Nunca deveria ter existido nada entre nós. Eu nunca deveria ter alimentado essa chama e me deixar queimar pelo seu amor.  
— Marjorie, o que houve? – evito olhar para Camila. — Você está bem? – ela insiste, me segurando pelo antebraço. — É claro que não está, você está chorando – observa erguendo o meu rosto, os dedos correm para minha face, limpando as lágrimas. — Amiga... você e Thiago – ela hesita sem saber se deve continuar a me questionar ou cessar as suas perguntas.
— Não quero falar sobre isso, não... - Suspiro, finalmente juntando as palavras. — Não agora.
— Tudo bem, você sabe que pode falar comigo quando quiser. Eu estou aqui por você, certo?
— Certo. – Forço um meio sorriso, ela não pararia até ver o resquício de um em meu rosto. — Nós temos trabalho a fazer.
— Tem razão. Você está certa. Temos um grande trabalho a fazer – comemora com empolgação. — Temos um grande trabalho para concluir, na verdade. Dá para acreditar que estamos concluindo as gravações hoje? Para mim é como se estivéssemos começando ontem. Lembra, nós duas sentadas em um banco de igreja vestidas de noiva.
— Você ainda está vestida de noiva. Isabel finalmente vai se casar com o seu Zé.
— É... para você ver tudo termina onde começou. A vida é feita de ciclos, minha amiga, precisamos concluir algumas histórias para dar espaço e vida para que novas ocorram.
— Humm... eu não estou pronta para isso, não como você está, Camila. Não estou pronta para abandonar Laura, não mesmo. Acho que preciso da minha última cena como Laura, nós podemos?
— Vocês devem – Denis nos interrompe pela sala de edição. — Mantenham essa emoção, por favor. Está ótima para o clima da cena, Ok? Certo... Marjorie, Camila podemos começar gravando em 3... 2
— Ah, como é que você me escapa justo na hora dos cumprimentos? – Camila cumpre o curto trajeto até onde eu estou, sentando-se ao meu lado no banco simples de madeira.
— Ah não, eu queria um minutinho de silêncio. – Sorrio timidamente, deixando meu olhar vagar pelo cenário enquanto a mente viajava para minha primeira cena ao lado de Camila.  — Lembra daquele dia na igreja?
— Seis anos, enfim eu me casei com meu Zé, oh! – Ela exibe a aliança recém posta no dedo, eu rio com franca admiração.
— E eu? – prossigo com o meu discurso, brincado com as diversas etapas de Laura. — Casei, divorciei, reconciliei, separei enfim revoguei o divórcio.
— E então casou de novo – diz Camila, caindo na risada.
— É... – Concordo com sorriso, o desmanchando logo em seguida. — Nossa, eu tinha tantas duvidas
— E eu tinha tantas certezas – completa ela com sorriso amplo no rosto e um olhar emocionado.
— Mas o tempo me mostrou que o casamento vale a pena quando o marido... – Automaticamente penso no Thiago. Minha mente vaga outra vez, perdida entre inúmeras cenas que tive o prazer, a honra e o privilégio de jogar com ele. — Ah... quando o marido é o Edgar.
— Ah eu posso dizer o mesmo do meu Zé, mas, nossa, foram tantos encontros e desencontros.
— É...  – Volto minha atenção para ela, quando meus olhos encontraram os seus, percebo o quão afetuosos e sinceros eles podem ser. Eu tinha de verdade estabelecido um vínculo genuíno de amizade, apesar de toda a correria do dia a dia, Camila estava lá por mim quando eu precisava. Isso definitivamente é raro de se encontrar. —  Até a gente se desencontrou e encontrou – concluo, sem evitar a voz embargada.
— É verdade, mas a gente não se larga mais, não – Seus braços me apertaram com força, repleto de carinho, eu fui incapaz de me soltar do seu abraço.
— Não... não.
— Humm... - o que se seguiu foram múrmuros comprovando o nosso sincero desejo de nos manter unidas. — Não... não.
—  Muito bom... Meninas, a emoção não podia ser melhor.  A cena final ficará excelente, mas precisamos concluir a cena, certo? Marjorie, a partir da sua última fala, ok? – Eu então sigo o combinado e digo minhas últimas palavras como Laura.
— Aquele dia de tantas dúvidas, minha única certeza era que eu tinha encontrado uma amiga de verdade.
— Eu também. Eu dormi pensando que tinha perdido o Zé, mas eu estava certa que tinha encontrado você.
— E corta... – Dennis comemora depois de deixar a câmera viajar, distanciando-a lentamente dos nossos rostos. — Parabéns pessoal, ótimo trabalho.
A cena final é gravada com todo elenco e equipe de gravação, e assim que foi possível eu escapei. Deixei o local de gravação antes que qualquer um dê-se por minha falta. Eu definitivamente não queria prolongar a minha despedida.  
Não queria aquela longa e exaustiva sessão de abraços e palavras de felicidade misturas a sensação de luto e perda.
E apear de ter dito a Camila que ficaria para a comemoração que o pessoal estava programando para o fim da tarde, meu destino em mente era um só: Ir para casa.
  ~*~
 Por Thiago
 — Hey André, preciso agradecer você, você sabe, não sabe?
— Sei?  - Ele me olha com o olhar confuso, quase perdido como quem busca por um explicação razoável para o meu comportamento maluco, em abraçá-lo de forma contagiante.
— Sabe, o favor que você fez a Marjorie aquele dia.  Você é o melhor! – Dou um tapa de camaradagem em seu ombro, fazendo-o estreitar o olhar em minha direção.
— Hã, eu sou?
— É mesmo, é uns dos melhores, senão o melhor diretor que já conhecemos, mas não conte aos outros, principalmente ao Dennis, que eu lhe disse isso.
— Certo Thiago, eu vou acreditar. – André se afasta do meu abraço e sorri com cara de poucos amigos. Talvez eu não devesse o agradecer, não naquele momento. Ah... Dane-se, pouco importa o que ele pensa ou o quão desconfortável ele está no momento, sigo-o elogiando efusivamente.
— Mas é a mais pura verdade, espera a Marjorie chegar, ela vai confirmar o que eu estou dizendo. – Bom, era o que eu esperava que ela fizesse. Afinal, o nosso momento foi... Foi tão... Ah eu sequer encontro palavras para descrevê-lo. Foi tão importante para mim... Pensar nela em meus braços me faz sorrir e até mesmo esquecer que discutimos a pouco. — Você viu a Marjorie? – André responde com um aceno negativo de cabeça, fazendo a preocupação dentro de mim aumentar. Depois de algum tempo procurando-a, buscando encontrá-la em meu campo de visão, desisto, me obrigando a insistir na pergunta.
— Ela deve estar concluindo a cena final com a Camila – O diretor acrescenta depois de notar a minha preocupação. — Daqui a pouco ela aparece, Thiago, não se preocupe.
Não deveria me sentir assim, ela foi rude comigo, suas palavras ainda me machucavam, a forma como concluímos as nossas gravações não lembra em nada o que fomos durante o processo desse trabalho.
Não era a minha Marjorie. Agir com frieza e pouco interesse diante de seu personagem, diante das câmeras e de um gravando contundente do diretor. Não consigo acreditar que nossa última cena tenha sido tão fria e distante, é como se não existíssemos de fato, como se toda a nossa cumplicidade fosse de repente jogada ralo a baixo.
Minha mente vaga entre lembranças da nossa última cena, do seu beijo protocolar, falas bem pontuadas e nossa discussão enquanto meus olhos teimam em buscar seu minúsculo corpo em meio à multidão de contrarregras, produtores, câmeras, figurinistas, atores e diretores. Ela não está aqui.
— Camila... Hey Camila, A Marjorie, você a viu? – trocamos olhares antes dela conseguir chegar até mim.
— Bom... ela deveria estar aqui, ela me disse que encontraria você.
— Então, onde ela está?
—  Não sei, Thiago, Marjorie não é dada a multidões e confraternizações, esse tipo de coisa, você sabe. – Ela me dá um sorriso forçado antes de ser encurralada pelo repórter do site da novela.
Uma concessão de entrevistas é realizada e eu fujo, ou pelo menos tento, me esquivar de todas elas o mais rápido possível. Os fotógrafos que cobrem o evento solicitam que o maior números de atores se reúnam para uma foto final, é quase como se repetíssemos a última tomada de cena que fizemos a recém.
 ~*~
 Quando enfim consigo ter acesso aos camarins masculinos, tomo uma ducha rápida, visto minhas roupas habituais, sabendo que não usarei mais os ternos de Edgar Vieira. Era estranho como cada parte do meu dia fazia com que eu me lembrasse que se tratava de uma despedida silenciosa do personagem.
Arrancar Edgar de dentro de mim, não será fácil.
Depois de checar se não havia esquecido de nada, pego as chaves do carro, minha pasta e fones de ouvido, plugo-os automaticamente no celular, batendo a porta atrás de mim ao sair.
Por algum motivo irracional, ainda busco por Marjorie no camarim em que compartilhamos nosso primeiro beijo, a sala em que descobri que não saberia viver sem ela, a sala em que soube que estava a cada dia lentamente me apaixonando por ela.
Sem sucesso, busco nos camarins coletivos, também não a encontro.  Minha última tentativa de encontrá-la está no estacionamento. Rumo para lá, sem muitas expectativas, Marjorie era mestre em se esconder quando não queria ser encontrada.
Talvez ela já esteja em casa a muito tempo e eu estou aqui feito idiota, apenas perdendo o meu tempo porque sinto uma necessidade insana de vê-la.
— Thiago, por favor, espera! – Paro, girando os calcanhares para encará-lo. Noto o olhar preocupado.
— O que foi? – assinto, removendo os fones de ouvido. — Eu esqueci algo, porque essa cara, André, alguma cena não ficou boa, é isso, vou ter que regravar, se for, por favor me diz que é com a Marjorie.
— É com a Marjorie...
— A CENA!? – Arqueio as sobrancelhas, surpreso. Não pode ser verdade
— Não, a cena... o problema. - Ele diz em um sopro, a voz afoita. — Eu preciso que você venha comigo discretamente, e eu explico no caminho.
— Ir com você? Discretamente, André, você está me deixando preocupado.
— Thiago, eu sei, vai parecer estranho o que eu vou dizer, mas...
— Mas o que, fala... – Ando a passos largos ao seu lado, enquanto ele me explica o que está acontecendo.
— Encontrei isso jogado perto de onde meu carro está estacionado.
— Um celular? – Um celular destruído. Franzo o cenho com o estado do aparelho. Eu o reconheço. Reconheceria um pertence de Marjorie de todo o modo.
— É o celular da Marjorie, eu já chequei, a última ligação foi para você – capto a última informação dada por André e meu coração aperta.
— E por que o celular dela está completamente destruído? - Acabo formulando uma pergunta óbvia. Porque havia acontecido algo com ela. Algo grave, de muito grave.
— É aí que entra a parte estranha, a pessoa que está com ela no carro mandou ela fazer isso.
— Certamente para que ela não pudesse se comunicar com mais ninguém.
— Ou mais exatamente com você. – Droga, isso não pode estar acontecendo. Não, não pode.
— Como é que é, eu não estou entendendo.  – Eu desconverso perplexo, buscando forças para seguir andando em direção ao estacionamento.
— Mas você vai, assim que ver a pessoa, você vai reconhecer. O carro ainda está parado no estacionamento.  Nós só precisamos ir. – Eu peço para Deus que não seja verdade o que eu estou imaginado. Mariana não pode estar envolvida nisso.  Deus queira que não.
— Ótimo, então vamos - Reunindo minhas forças, ordeno para prosseguirmos. —, o que estamos esperando, o que-
— Thiago, olha...
— Mariana?! É A MARINA!?
Meus olhos recaem sobre a tela quebrada do celular, o aplicativo de mensagem está aberto. Leio as mensagens de Marjorie.
 *EU ESTOU COM MEDO, THIAGO*
*EU TENHO MEDO DE PERDER VOCÊ*
Não penso no que estou fazendo. Não tenho nenhum plano em mente para evitar que o pior aconteça, para evitar que a Mariana cometa uma loucura e estregue nossas vidas.
 — Você não me conhece, meu amor, não sabe do que eu sou capaz por amor a você. Eu sumo no mundo. Você nunca mais vai ver seus filhos, faço eles te odiarem, esquecerem que você existe. Isso é só o começo, eu posso fazer pior, posso pôr a vida da Marjorie em risco. Eu já a ameacei uma vez.  Ela não te contou? Acho que ela não levou muito a sério a minha conversa, mas não custa nada mandar mais um recadinho para ela.
— Você está louca, completamente fora do seu juízo.
— Você quer ficar com Marjorie, não quer? Fica e vamos ver o que acontece com as pessoas que você mais ama.
 Ciente das ameaças que Marina fez a Marjorie, corro em direção ao carro enquanto meu coração salta do peito.
 ~*~
Por Marjorie
 Eu sinto medo. A adrenalina percorre o meu corpo. O vento bate em meu rosto. Olho para baixo, vejo pequenas luzes, do que são casas – tão minúsculas aos meus olhos. Pessoas convivem normalmente, seguem suas rotinas corriqueiras, com os mesmos velhos hábitos de sempre.
O quão frágil a vida pode ser? Em um dia comum você levanta, escolhe o que vai vestir, toma o seu café da manhã, se alimenta mal ou às vez mal come, sai de casa e volta tarde da noite provavelmente exausta, mas você está em casa e isso, apenas isso, te faz feliz ou ao menos deveria.
Minhas pernas tremem, fazendo com que eu perca o pouco equilíbrio que tinha, os pés vacilam um pouco, quero me afastar do parapeito do prédio abandonado, mas uma mão me impede enquanto fala. Eu resolvi ignorá-la. Suas palavras são como sussurros para mim.
Ela está nitidamente louca e perturbada, de cada vinte palavras, dez são sobre como eu não vou sair daqui viva. As outras dez, desrespeito ao Thiago e ao fato de que ele não me ama. O que eu espero não ser verdade.
É desesperador. Me abraço, encolhendo os ombros para diminuir a sensação de frio. O medo nos faz sentir tanto frio? Não me lembro da previsão do tempo para hoje. Por que eu estou pensando na qualidade do tempo? Quando estou prestes a ter meu corpo arremessado para baixo desses andaimes?
Faço sinal a ela, indicando que quero me sentar, ela não deixa. Eu imploro. Ela cede. A sensação é ainda pior. Minhas pernas estão dependuradas para o nada. Tento controlar minha vontade de chorar. Não posso e não quero demostrar fraqueza ou que estou com medo – quando na realidade estou sucumbindo a ele.
Conversar com ela, eu deveria tentar conversar com Mariana, quem sabe chegar a um acordo. Qualquer um... Duvido que algum desses acordos vá me agradar, mas o que me importa? O que eu quero agora é sair daqui. Sair viva.
Fechos os olhos, suspiro lentamente para controlar minhas emoções. Costumo fazer isso antes de iniciar um show ou entrar no palco de teatro, ajuda a relaxar e centrar as energias em torno do personagem. Marjorie, isto é um personagem, trabalho minha mente ao meu favor.
Os murmúrios cessam, por um segundo obtenho paz. Mariana enfim concluiu o seu discurso. Se ela soubesse que não ouvi metade do que ela disse.  
— Então você está esperando o quê para se jogar?
— Espera, você realmente acha que eu vou me jogar daqui de cima, Mariana, que eu vou tirar minha própria vida? Se você quer, faça isso com suas próprias mãos, eu não vou a lugar algum. Podemos passar horas, dias, meses aqui se você preferir. Eu sei... sei que minha companhia não deve ser das melhores, mas pensando bem, você me trouxe para cá, não foi? Espero que tenha trazido algo para beber ou comer porque vamos precisar.
— Eu vou precisar, você quer dizer. Você pode ficar sem, aliás, vai... É essa a morte que você prefere, morrer de fome?
— Agora eu tenho escolha? Você vai me deixar escolher, é sério, que alma mais bondosa a sua.
— Você não me provoca, eu não estou brincando, querida.
— Ah, não está mesmo... Isso não me parece uma brincadeira. Eu não duvido de você, da sua capacidade em fazer o mal, de me fazer mal ou me ferir. Eu não sei o que você ganha com isso, mas tudo bem. Se tirar minha vida resolve a sua, vai fazer tudo ficar bem, então faça o planejado, me mate, Mariana.
Me arrependo do que disse, assim que vejo a má intenção em seus olhos. Ela está mesmo disposta acabar com a minha vida.
Por favor, não... Mariana, por favor, não... Eu imploro... Os meus olhos lutam para transmitir o que minha voz não consegue dizer....
— Com prazer, querida! É um prazer poder acabar com a sua vida... Sabe, o Thiago pode me odiar por isso a vida toda, mas o prazer de saber que ele não será feliz ao seu lado compensa o risco.
— Mariana, chega! Já chega, para com isso agora.
Sinto uma mão me puxar para longe do ataque de Mariana, eu o desconheço, mas parece ser um grande amigo de Thiago.
Os dois trocam olhares confidentes enquanto ouço a voz alterada do Thiago. Ele olha rapidamente para mim. Nosso contato visual não dura muito, mas é o suficiente para saber o quanto ele está angustiado e com medo.  
Thiago está preocupado comigo, mas tenta manter o controle da situação, focando sua atenção nas reações da Marina. Acalmá-la é prioridade para ele, e eu o entendo, entendo o porquê, mas a forma carinhosa com que ele a faz dói, machuca.  
Estou sendo egoísta e agindo como uma adolescente com ciúmes do namorado, quando deveria estar grata e aliviada por Thiago ter evitado que o pior acontecesse, mas não consigo deixar de desejar que ele me abrace como faz com ela agora.
Eu tenho medo de perder as pessoas que eu ganhei.
Eu tenho medo de perdê-lo.
— Marjorie, certo? Você está bem? – assinto com meio sorriso. Ele toca o meu ombro com gentileza em apoio ao ocorrido. — Ah, a propósito, eu não me apresentei, Diego Senra, eu sou amigo do Thiago e também seu agenciador – explica ele, oferecendo-me um casaco.  
—  Humm – múrmuro em resposta, aceitando a oferta do casaco. Diego então o coloca em meus ombros, enquanto traspasso meus braços para dentro das magas sem desviar o olhar de Thiago e Mariana.
— Você quer sair daqui nós podemos ir a outro lugar se você quiser... Eu posso chamar um táxi – sugere ele, sem deixar de notar o meu olhar possesivo para o casal a nossa frente.
— Eu estou de carro, obrigada.
— Eu sei..., mas depois do ocorrido, achei que você fosse preferir um táxi.
— Você deveria ouvir o meu amigo aí, Diego geralmente costuma estar certo sobre as coisas, Marjorie.
— É... pode ser, mas eu...
— Você prefere ir embora com seu carro, eu sei. – Ele sorri para mim pela primeira vez na noite. E eu percebo o quanto senti falta desse sorriso protetor. — Diego, você pode cuidar da Mariana, um minuto, por gentileza, eu quero conversar com a Marjorie sem ser interrompido.
— Ah, claro... claro, meu amigo, eu estou indo, vou tomar conta de tudo com sempre, prometo. Não se preocupe, Mariana estará segura.
— Seu amigo é sempre assim.
— Assim? – Thiago arqueia as sobrancelhas, enquanto seus braços se moldam a minha cintura.
— Assim... prolixo, proativo... Tão prestativo e educado?
— É Marjorie, eu acho que é. O que importa, eu não quero falar sobre ele, por favor, eu não tenho muito tempo para abraçar você.
— Só abraçar? - pergunto honestamente. Sentindo suas mãos encontrando o caminho ao redor do meu rosto enquanto ele passeia os dedos em torno dos meus lábios.  
— Não, beijar também, é claro. – Ele sorri amorosamente, depositando um pequeno beijo no meu nariz antes de alcançar os lábios. — Eu não mencionei porque achei que isso já estava implícito, sabe? – Corro os dedos pelo colarinho da sua camisa sem quebrar o contado da sua boca na minha, eu aprofundo o beijo, sentido o gosto bom que só o seu beijo tem. Tudo em mim se acalma. Ele me traz paz. Ele me acalma. Ele, só ele, me dá paz.  Mas não dura muito, por mais que eu queira permanecer em seus braços, Thiago se afasta ainda mantendo a mão em minha cintura, ele sussurra. — Você está bem, eu fiquei com tanto med- - Não deixo completar a frase e o beijo em resposta.
— Estou... agora estou – Deixo minha cabeça apoiada em seu peito sentindo o seu cheiro de roupa limpa, enquanto seus dedos acariciam lentamente os meus cabelos. — Mas tive medo de perder você.
— Eu sei, Mah... Eu sei, sei que tudo o que você me disse hoje mais cedo não é verdade, não pode ser. Eu e você sabemos disso, nós sabemos o quanto o nosso amor é intenso, sincero e capaz de enfrentar o mundo se for preciso.
— Eu enfrento o mundo por você se for preciso, Thiago.
— Hey... Olha para mim.  – Ele pede gentilmente erguendo meu rosto com o polegar. — Eu também, eu vou estar sempre aqui por você. Sempre que você precisar, eu estarei com você mesmo não estando, mesmo que pareça estar ausente, eu estou com você.
— Desculpe, a intromissão, mas nós precisamos ir, Thiago, a Mariana está ficando impaciente e eu...
— Achei que tinha mencionado que queria ficar a sós com a Marjorie. – Ele sorri, afastando uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha. — Eu mencionei isso a ele, não mencionei?
— Mencionou – eu o respondo feliz pela forma com ele ignorou o comentário do amigo e seguiu com seus olhos fixos em mim.
— Ah... ele não é tão educado quanto eu pensei.
— Não, não mesmo, ele está mais para um grande intrometido, desmancha prazeres. – Thiago concorda, passando as mãos em meus ombros ele faz um gesto inusitado. — O que você está fazendo?
— Dando a você a minha jaqueta. – diz retirando o casaco que Diego havia me dado para então pôr o seu. —  Você pode ficar com ele pra sempre se quiser, eu não me importo – ele comenta orgulhoso, puxando o zíper para cima.
— Eu não me importo se você quiser busca-lo algum dia, na verdade, eu prefiro.
— Eu vou ter que ir então. – Seus dedos ajeitam a gola, trazendo parte do cabelo preso na dentro da peça para a altura dos meus ombros.
— Com certeza, você vai.
— É... – Ele esfrega meus braços em um ritmo lento de vai-e-vem. É tão boa a sensação que sinto meu corpo aquecer inteiro. — Você tem certeza que consegui ir para casa dirigindo? – Com a mão em meus ombros, Thiago me guia em direção as escadas. Finalmente estou saindo deste lugar horrível. —  Eu posso pedir para o Diego te acompanhar.
— Eu acho que ele não está muito afim de fazer essa gentileza. - Eu o encaro quando eu e Thiago alcançamos o térreo. Confirmo minhas suspeitas, Diego podia ser amigo do Thiago, mas não é um grande fã da minha presença, eu posso sentir. — Eu preferiria outra companhia a dele, mas eu sei que... que não dá, não é?
— Marjorie, por favor, não dificulta, não torna as coisas ainda mais complicadas para mim. Eu quero estar com você, mas para isso acontecer eu preciso me entender com a Mariana primeiro e não vai ser fácil. Vem, não faz essa carinha, eu vou acompanhar você até o carro.
~*~
 Por Thiago
 — Espera. - Marjorie para, com uma das mãos na porta do carro. Vou até ela faço-a olhar para mim. Ela o faz, relutante. — Amo você. - Ela respira fundo e me abraça, e mesmo me beijando em seguida, aquilo não dura. Quando se afasta, a mão dela ainda está unida a minha.
— Amo você também - diz ela, com uma das mão na minha bochecha. É esse o problema. Marjorie abre a porta e entra no carro. Fico olhando até que ela desapareça do meu campo de visão.
— Você sabe que isso vai trazer problemas para você. Na verdade, mais para ela do que para você, não sabe? Thiago... Oh Thiago, eu estou falando com você...
— Me deixa em paz, Diego.
— Eu só estou cumprindo o meu papel de amigo e avisando, depois não diz
— Não diz que eu não avisei e blá, blá, blá, eu sei, eu já sei, me deixa em paz!
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Constituindo-se-nos
Nas últimas duas semanas finalizamos o processo da apresentação das cenas que os pequenos da turma 202 criaram, inspiradas em livros de literatura infantil. Na quinta-feira, dia 30 de novembro, fui até a escola e, com um grupo de cada vez, os orientei e ajudei a ensaiarem as cenas, faziam duas semanas que havíamos proposto a atividade e eles tinham escolhido os livros, porém, apenas um dos grupos já tinha a cena mais ou menos estruturada, o que me chateou um pouco, pois pedi a eles que lessem e pedi que a professora Fabi deixasse que, em cada dia da semana, um dos integrantes do grupo levasse o livro para ler em casa (entendo que correndo o risco de esquecer de devolver). Mas penso que o erro foi nosso em começar este processo da criação das cenas inspiradas em livros em um tempo tão curto, dês de o começo devíamos ter começado a acostuma-los com a ideia. Enfim.
Os grupos que ainda não as tinham, criaram as cenas com a minha orientação, o que foi um pouco complicado mas bastante divertido, o mais difícil foi que, para que cada grupo ensaiassem, eu os levava até o local que tinham escolhido para apresentar, entre eles a pracinha, a escada e o pátio coberto, e é sempre difícil trabalhar com eles fora da sala de aula, pois eles estão sempre correndo e eu não consigo acompanha-los para inclui-los na proposta. O divertido foi que, trabalhando com um pequeno grupo de cada vez tive mais tempo para dar atenção a cada um deles por mais tempo, e parece que isso os aproximou mais ainda de mim.
Na sexta, dia 8 de dezembro, foi, então, o grande dia da apresentação deles. Estavam nervosos e empolgadíssimos (alguns). Chegamos a escola e eles só faziam perguntar “Professor João, Professor Ewerton, é hoje que a gente vai se apresentar?”. O primeiro grupo apresentou a cena “O Susto”, o segundo “Frozen”, o terceiro “Pinóquio”, e o quarto e último grupo apresentou a cena “A Varinha Mágica de Winnie”.
Devia estar mais ansioso do que eles para ver o resultado, e fiquei muito feliz, as formas que eles encontraram para resolver os problemas que surgiam em cena - mesmo se para isso alguém do grupo tivesse que entrar em cena para lembrar o colega do que eles deveria fazer.
Após as apresentações e uns minutinhos para eles brincarem na pracinha – o que só gerou mais brigas e desentendimentos entre eles, que queriam todos usar o mesmo brinquedo e...
Vou abrir um parênteses aqui pois tenho que falar sobre uma coisa:
No pouco tempo em que os liberamos para que eles brincassem um pouco na pracinha (que foi um momento em que eu direcionei para que eu também pudesse brincar com eles, mas acabei apenas separando brigas e tentando evitar “dar pano pra manga” em nos conflitos que eles acabaram gerando) uma das meninas veio se queixar para mim que o colega delas não queria deixar que meninas brincassem de pega-pega junto com os meninos, fui imediatamente falar com ele, que desviada o olhar e sorria sem olhar para mim e dizia “mas é de menino” e eu, já um pouco cansado e estressado, talvez não tivesse encarado a situação da melhor maneira – e me sinto mal por isso agora, o que fiz foi reprender o garoto e mandei que deixassem as meninas brincarem, completando que não existe brincadeira de menino nem de menina, e que sempre brincamos de pega-pega com a turma toda, por que agora havia virado brincadeira para meninos apenas? Penso que talvez eu devesse ter puxado ele para conversar melhor, se eu não estivesse atordoado com tudo que estava acontecendo ali.
Enfim.
Depois subimos para a sala, perguntamos o que eles tinham achado, o que mais gostaram, o que não gostaram, por que não gostaram, por que gostaram, e conversamos com eles sobre isso. Então pedimos que eles fizessem desenhos sobre as apresentações, muitos deles desenharam bonecos de neve da Frozen e bruxinhas com varinhas mágicas, outros desenharam suas próprias cenas e alguns fizeram desenhos livres lindíssimos, envolvendo sereias, unicórnios, robôs e arco-íris.
E eles me arrastavam de um lado para o outro para que eu os ajudasse a desenhar, ou que eu desenhasse para eles, o que eu sempre me negava a fazer e apenas dizia que eles mesmos desenhassem, ajudando-os mostrando traçados em outros pedaços de papel ou dizendo a eles que observasse alguma coisa para tentar desenhar na folha. Aquele momento de troca com eles enquanto eles desenhavam foi muito bom, nos divertimos muito juntos ali, todos estavam bem concentrados em seus desenhos, mostravam para os colegas que davam ideias e elogiavam, e eu via todos os desenhos deles, comentava, conversava com eles.
Esse dia foi bem especial pra mim, ganhei até presentes de duas meninas da turma, a Carol me deu um desenho de um sorvete, que eu achei lindíssimo (eles adoram desenhar sorvetes de casquinha), e a Maria me presenteou com um papel amarelo, com duas fitas e umas lantejoulas coladas no centro, envolto em uma embalagem de plástico, amei e vou guardar pra sempre. AAAH COMO EU VOU SENTIR SAUDADES DESSAS CRIANÇAS!!!.
Enfim, aproveito agora pra responder as quatro questões propostas pela Marli sobre o nosso processo no programa.
1. Como você está se constituindo como docente? 
Pensar em como estou me constituindo é complexo para mim, pois foram tantas coisas que me atravessaram nesse semestre com eles experiências tão diferentes das que já havia tido como professor no João Blos em Campo Bom. Foi a primeira vez que trabalhei com séries iniciais, e presenciar a entrega deles a nós professores me sensibilizou muito como docente. Penso que me constituo como um professor que tenta sempre se aproximar ao máximo dos alunos, e que se frustra quando não consegue agrada-los e envolve-los em alguma atividade, não sei se é essa a ideia da questão, mas me torno cada vez mais um professor que busca ser amigo e abrigo, e que, com o passar do tempo em sala de aula, acaba se apegando demais a cada um. Mas em questão teórica evito sempre tomar a posição de professor diretivo, defendo uma educação livre, uma educação que funcione como um laboratório de experimentações.
2. Que mudanças percebeu na sua formação a partir da experiência no Pibid? 
O ingresso no Programa foi para mim um divisor de águas entre o que eu achava que era dar aulas – não sei se era o mesmo que eu fazia nas minhas outras experiências – e o que de fato nos deparamos quando chegamos na escola. Percebi que, por mais que planejemos uma aula maravilhosa, nossos planos nem sempre dão certo, na verdade na maioria das vezes não dão certo, e temos que, ou ter uma carta na manga sempre, ou largar os planos e seguir em fluxo com o que observamos e o que os alunos propõem entre eles. Cada vez mais, me vejo e me sinto muito mais improvisando e brincado em sala de aula do que de fato dando aula, pelo menos no contexto de estar trabalhando com uma turma de 7 a 8 anos.
3. Quais foram suas principais aprendizagens na escola?
Como vou selecionar as principais aprendizagens de um processo tão complexo em um ambiente novo, como pessoas e experiências tão novas? Aprendi tanta coisa que mudou meu jeito de pensar a sala de aula e o espaço escolar. Aprendi a observar, respeitar e ouvir crianças pequenas, não mais como pequenos projetos de seres humanos, mas como seres vivos, tão quanto ou mais complexos que nós, com seus conflitos, suas emoções, seus problemas e suas alegrias, que hoje levo a sério o tempo todo. Falando isso agora me pareceu um pouco cruel a forma contrária a esta que citei, não é como se visse as crianças dessa forma antes do Pibid, mas trabalhar com os pequenos, frequentar a Álvaro de Moraes e dialogar com meus colegas nos projetos e com os professores envolvidos me tornou, com certeza, uma pessoa mais sensível.
4. No Curso de graduação em Teatro, que está cursando, o que poderia ser diferente?
Bom, penso que o que prejudica, principalmente, o nosso processo de formação no curso de graduação em Teatro: Licenciatura é o fato de não há uma interdisciplinaridade curricular entre os componentes envolvidos, interdisciplinaridade essa que acabou se tornando para nós uma entidade tão pedida e tão procurada, como algo a ser alcançado, uma utopia que está sempre distante da realidade repleta de dificuldades e desavenças que presenciamos todos os dias. Mas são dificuldades geradas principalmente pela falta de estrutura e de corpo docente na nossa universidade e na educação pública, o que desmotiva e decepciona. Mas no que tange o contexto curricular, nossa universidade possui ótimas qualidades na formação de professores-artistas. Mas penso que talvez seria melhor se as disciplinas (termo de uso problematizável) tivessem uma troca de conteúdos entre si, onde houvesse melhor envolvimento tanto da prática quanto da teoria – para isso provavelmente precisaríamos de mais alguns anos de curso mas vamos nos deixar sonhar – onde poderíamos experimentar e presenciar praticamente, de forma mais clara, o que vemos teoricamente.
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sol941sblog · 1 month
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Afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. E o mais independente. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido. Ter afinidade é muito raro. É conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas, quanto das impossibilidades vividas. Artur da Távola✍️
Affinity is not the brightest, but the most subtle, delicate and penetrating of feelings. And the most independent. When there is affinity, any reunion returns the relationship, the dialogue the conversation in the in silence, both the possibilities exercised and the impossibilities experienced.
Arthur da Távola ✍️
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sol941sblog · 6 months
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We are full of singularities and unique in the form of being, of loving. Feelings are shared, but feelings are private.
.نحن مليئون بالتفرد والتفرد. المشاعر مشتركة ولكن الشعور خاص
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sol941sblog · 1 year
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Mi agradecimiento a ustedes que siempre visitaron mi página, esta es una esencia que viene del corazón, cariño.
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Thank you very much to you who always visit my page, this is aenMy thanks to you who always visit my page, this is an essence coming from the heart. Kindness
شكري لكم من يزورون صفحتي دائما هذا جوهر ينبع من القلب. العطف
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sol941sblog · 1 year
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⁠Que paz reine em sua casa!
Que saúde não falte em dua vida!
Que comida seja farta em sua mesa!
Que o amor transborde onde você esteja!
Que Deus seja presente sempre contigo!
Um otimo final de semana para todos nós!
Olice Amorim✍️
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