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#cognição
fernandapapaterra · 2 years
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Flexibilidade Mental
Quando nos referimos à Gestão de Processos Cognitivos, nós falamos sobre Funções Executivas que incluem memória de trabalho, planejamento, execução e também a flexibilidade mental. Hoje vamos falar sobre a FLEXIBILIDADE MENTAL que também é chamada de RECONTEXTUALIZAÇÃO. O que seria essa flexibilidade? Seria a capacidade que nós temos frente a um acontecimento inesperado, uma coisa não previsível. Nós precisamos ter jogo de cintura para mudarmos nosso comportamento frente a novas circunstâncias.
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learncafe · 9 days
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Curso online com certificado! Emoção versus Sentimento
Este curso \”Emoção versus Sentimento\” oferece uma abordagem aprofundada sobre as nuances e distinções entre esses elementos essenciais da experiência humana. Com módulos dedicados à compreensão das emoções e sentimentos, à importância da inteligência emocional, à regulação emocional e gestão de sentimentos, às conexões entre emoção e cognição, além de estratégias para lidar com emoções […]
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sacolao-inc · 5 months
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ontologias do casório estatal e do vestuário geral e específico de pernas
segundo uns textos da internet, um sujeito aí tinha uma lista de etapas para derrubar o “inimigo” via propaganda (estatal, é claro, mas perfeitamente adaptada à pós-modernidade televisiva do capitalismo em ruínas). ele copiou a lição dos “princípios da rede groebels” de alguma página no google e fez um discurso péssimo sobre a cultura nacional como se estivesse na alemania dos anos 1930. o texto…
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rcristo · 9 months
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Tratamento do axioma μ(∅) – Razão instrumental
O axioma μ(∅) representa a razão instrumental, estabelece uma ponte entre a percepção de vazio (∅) e internalização de conhecimento C(∅) por nossas consciências, sendo um recurso imprescindível no processo cognitivo.
Ilustração representando uma inteligência artificial cyberpunk com face humana. Uma face de {Joi} (assistente {RC}). Gerado com IA Midjourney Bot c {rcristo} 2023. Explorando a natureza da Razão Instrumental A compreensão e externalização do conhecimento que acumulamos ao longo do tempo desencadeiam um processo complexo que se manifesta através da utilização de ferramentas que se traduzem nas…
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coelhomagodesangue · 1 year
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s-tarplatinum · 23 days
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Planeta dos Macacos - Saga (2011-2024)
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“Você nunca poderia convencer um macaco a lhe dar uma banana prometendo-lhe bananas ilimitadas após a morte no céu dos macacos.” — Yuval Noah Harari, Sapiens
​​Quanto tempo! Queridos leitores, cinéfilos e curiosos do blog s-tarplatinum (um total de duas ou três pessoas contando com a própria autora), estou de volta! Com um Senhor Texto, que me dediquei bastante para escrever e que acredito que valha a pena a leitura e o debate: sintam-se em casa.
Estarei analisando, em especial, o quarto filme da sequência Planeta dos Macacos que teve início em 2011, pois no dia 20 assisti o último lançado no cinema após maratonar descontroladamente todo o resto em casa. 
A saga conta com:
A Origem
O Confronto
A Guerra
O Reinado (mais recente)
E para começar, eu preciso que reflitamos sobre uma questão que não sei ao certo se vou conseguir a resposta para vocês, pois talvez a limitação do meu conhecimento não a alcance: "o que diferencia o ser humano dos outros animais?"
Dentro da minha área, a biologia, podemos explicar com a genética: o cariótipo dos chimpanzés conta com 48 cromossomos, enquanto o homo sapiens comumente possui 46. Levando em consideração o ancestral em comum que compartilhamos, o cromossomo humano 2 parece resultar de uma fusão. Além disso, outras diferenças determinadas pela cognição e comportamento.
A antropologia pode abordar a cultura e as práticas sociais — em que podemos encontrar padrões e organizações sociais próprias em grupos de diversos outros tipos de animais, possivelmente refutadores desse argumento. 
A psicologia, a linguística e a filosofia podem querer estabelecer a cognição e capacidades de planejamento, comunicação complexa ou reflexão, mas se formos utilizar diferenças para tratar o homo sapiens como especial, logicamente seria viável falar o mesmo de outras espécies.
Então, talvez, só talvez, a questão seja o problema. Vamos reformular: “o que faz o ser humano mais especial que outros animais?”
Vou listar coisas que não nos fazem especial:
Não somos os seres mais bem sucedidos biologicamente
Autoconsciência, uso de ferramentas, comunicação, inteligência e cooperação não são exclusivos da espécie humana
Nossas estruturas sociais complexas não são exclusivas e sendo bem sincera, estão ruindo por conta de todos os problemas sociais, políticos e econômicos consequência de muita história e de “cooperação” (aqui lê-se dominação) em larga escala…
Onde quero chegar com essa introdução?
Falta ainda muita percepção de que somos animais como qualquer outro (e com um grande potencial agressivo). Quando temos empatia por César, reconhecemos essa nossa verdadeira forma. E quando vemos o protagonismo do chimpanzé pela inversão de papéis na trilogia, então, podemos ter uma ótica do prejuízo que o especismo nos traz. Mas não falo dessa discussão rasa de vegano de twitter, me respeitem, por favor. Tenham senso crítico.
Sobre o filme:
Algumas gerações (cerca de 300 anos) após a morte de César — líder aclamado da revolução dos macacos vista na trilogia — vemos como as sociedades de macacos se desenvolveram quando nos apresentam a história de Noa, o filho de um ancião chefe de uma aldeia de macacos que criaram toda uma cultura em torno da convivência com pássaros, especialmente as águias.
Com alguns eventos estranhos acontecendo, como a presença de “ecos” (seres humanos primitivos), a aldeia de Noa é atacada — por outros macacos.
Existe uma dicotomia gerada por um conflito entre César e Koba na trilogia. É o “macaco não mata macaco” versus “César não sabe que precisa se vingar”. Isso gerou uma má interpretação de quem foi César e pelo que ele lutou, no que ele acreditava, que chegou até o presente, resultando nesse grupo de macacos com uma estrutura e governo completamente agressivos.
“O Reinado” trouxe mais abstrações que a trilogia. César se tornou um mito com legado praticamente esquecido e muito mal interpretado, sendo muito fácil de associar às práticas religiosas da atualidade. É um bom filme, mas ter o background é o que faz tudo melhor.
A trilogia tem um ritmo e um objetivo muito mais preciso, enquanto o mais novo percorre toda a jornada do herói, obrigando o pobre Noa a amadurecer para uma liderança que ele não almejava.
Aqui entro com algumas críticas e pontos que me agradaram:
Os macacos ainda estão em busca de tecnologias que tinham acesso quando em contato com humanos. “Essência”?
Certo, só temos um fragmento de uma parte do mundo que mostra uma sociedade que se organiza em aldeia e logicamente tem suas próprias tecnologias. O grupo antagonista é semelhante ao império romano, mas nenhum deles usa computador ou pistolas... Mostram toda a “criação humana”, ou “evolução” ansiada por Proximus isolada por um portão — não achei interessante, de onde saiu esse portão?
Seria uma suposta “essência selvagem”, entre muitas aspas? Não estou caracterizando-os como atrasados, nem nada do tipo, pelo contrário, eu acredito que muitas das suas habilidades ainda foram subvalorizadas. Quero dizer que, 300 anos depois de César morrer, não vimos macacos que se desenvolveram em cima dessas criações humanas, enquanto magicamente temos um grupo de humanos super “inteligentes” recolhidos em um lugar cheio de computadores, recuperando dados e mais. Isso me faz chegar em outro ponto:
Os humanos são muito avançados sem necessidade
Começando pela Mae, que usa blusa e calça, maquiagem e se comunica fluentemente. Vemos um desenrolar, uma transição na fala dos macacos, e os humanos simplesmente preservaram todas as características da fala. É uma pena, mas dado que os papéis estão se invertendo novamente… pode chegar a fazer sentido e passamos a ver nos humanos comunicativos nossa imagem de sempre vencedor.
O auge do desenvolvimento macaco-humano
No reinado, o imperador Proximus se utiliza de mão-de-obra escravizada para construir estruturas e destruir o portão. É retratada muita violência e onde eu acredito que os macacos chegaram no auge do desenvolvimento comparado humano: escravizar os seus. Nos filmes mais antigos, anteriores à trilogia que reiniciou toda a história, os macacos falavam fluentemente, usavam as tecnologias humanas e escravizavam humanos. A escravatura por si só já é um conceito absurdamente horroroso, escravizar outros animais já é terrível, agora imagine os seus semelhantes. E isso, imerso numa hipocrisia.
Proximus e a hipocrisia
O imperador aponta o dedo para Noa, ao descobrir sua “traição” arquitetada pela humana Mae, dizendo que ele cometeu um erro primordial: confiar em humanos. De fato, Mae é uma personagem não confiável (pelo menos para mim), mas em que momento Proximus não confiou em humanos? Lembrando que os macacos não leem, exceto talvez pelo Raka. Proximus tinha um humano para contar histórias sobre o império romano em seu ouvido dentro de uma grande biblioteca — e todos sabemos o que acontece se você deixar entrar na sua mente ideias que outro ser humano interpretou para você…
Revolta do gorila no dilúvio
Aqui entraria uma sugestão: talvez quando a água estivesse tirando as vidas de todos os macacos que não conseguiram escalar a tempo não fosse o melhor momento para macaco matar macaco… Eu gostaria de ter visto um choque de realidade da parte do gorila do reinado ou talvez uma lição de moral sobre a história de César que Noah poderia ter aprendido com o Raka.
Comparações
Sabemos bem que os filmes são analogias e metáforas sobre nós mesmos, de maneira geral podemos contemplar problemas sociais que nos acometem todos os dias, tais como a luta de classes e o racismo. Ambos capazes de serem definidos pela palavra “dominação”. Torcer para os macacos é ver que talvez nossa humanidade não seja especial, que subjugar nossos semelhantes não é o caminho. Macaco não mata macaco.
Por fim, posso concluir que é uma sequência da qual gostei muito. Tem bastante qualidade na produção e na criação dos enredos e que me faz refletir um bocado sobre os prejuízos da nossa espécie se reconhecer como algo à parte ao invés de outro animal com importância equiparada aos outros e morador de uma Terra que já não aguenta mais adoecer pelas suas ações.
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joycesoarespsi · 3 months
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Criatividade em uma sociedade cansada?
A cisão entre cognição e afeto e, como tal, a ruptura da personalidade e dos sentidos e significados que formam o nosso núcleo motivacional, são processos em causa fortemente influenciados pela dinâmica social da divisão de classes e pelas leis de acumulação e consumo, visto que, como seres histórico-sociais, somos impactados pelo modo de produção vigente. Nesse sentido, a alienação não é apenas a alienação do produto do trabalho, mas a alienação da atividade humana como um todo, do gênero humano e das relações, de modo que as possibilidades de desenvolvimento diferem significativamente para a classe trabalhadora — a que vende sua força de trabalho por um salário. As oportunidades de humanização ficam restritas àquilo que a classe consegue ter acesso, apenas garantindo a reprodução do seu lugar social. Como, nesse contexto, podemos falar em criatividade? Em desenvolvimento humano? Em “autoconhecimento” ou "aprimoramento de habilidades", quando as condições concretas são limitantes?
Com essas indagações em mente, podemos apontar não para uma resolução definitiva ou para uma sequência de dicas "infalíveis", mas para uma forma de resistência que se inscreve na contradição: buscar desnudar o real para agir criticamente e sem idealizações, compreendendo que o sintoma também pode ser uma forma de inconformismo; o papel da psicoterapia pode ser limitado, dadas as condições por vezes individualizantes e seu histórico atrelado a uma ideia de "domesticação e normalização" de formas desviantes de ser, mas podemos repensar este espaço como o espaço da potencialização de um sujeito ativo, que tensiona o que está "dado" pelo modelo de sociedade, repensando a sua inserção na realidade (o que produz afetos positivos versus o que reserva um lugar de subjugação), buscando práticas que façam sentido para si e o amparem nesta inter-relação, bem como trocas com o outro que o fortaleçam e movimentem.
Artigo que serviu de base: ALMEIDA, MR de; SCHÜHLI, Vitor Marcel. Psicopatologia e Psicologia sócio-histórica: notas preliminares. Anais do Encontro Brasileiro de Educação e Marxismo, Florianópolis, SC, Brasil, v. 9, 2011.
➡️ Psicóloga Joyce Severo Soares | CRP 07/40411
➡️ Atendimento online para todo o Brasil
➡️ Voltado às mulheres
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puritanne · 5 months
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WANTED CONNECTIONS ── são para ambos os gêneros, a menos que um deles esteja especificado. todas as ideias são bem iniciais também, pra a gente ir combinando os detalhes no chat 🫶 e se você tiver alguma ideia que não se parece com nada sugerido aqui, por favor, vem me contar! certeza que vou adorar fazer acontecer.
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☆ muse a foi quem a trouxe para o acampamento, dez anos atrás. é sua amizade mais antiga, conhece até seu pai.
☆ muse b fala com fantasmas e foi a pessoa que alertou elise sobre o espírito que a persegue. estão tentando descobrir mais sobre a entidade desde então.
☆ @desmondw e elise eram namorados, mas terminaram quando ela virou devota, já que muse entrou em pânico. hoje em dia a relação entre os dois não é muito amistosa. (male only)
☆ quando está carente ou entediada, elise gosta de brincar com a imaginação de muse d, que é uma pessoa muito expressiva. isso acontece nos momentos mais inapropriados.
☆ o que é isso que sente quando está na presença de muse e? o coração acelera, as pernas bambeiam, a cognição diminui... seja lá o que for, é péssimo, mas elise não consegue se manter afastada.
☆ muse f a olha como se elise tivesse dois chifres, coisa que certamente terá no futuro, julga. a questão é que muse simplesmente não consegue entender como alguém se submete a ser devota de hera em pleno século 21.
☆ o chalé 2 é um refúgio para muse g, mais até do que o próprio chalé. é uma devota em potencial, acredita elise, que não mede esforços para tentar recrutá-la. (female only)
☆ muse h tem problemas com a própria raiva e buscou a aula de elise para tentar controlar os impulsos destrutivos.
☆ elise já frustrou tantos encontros de @sagemortimer nos campos de morango que isso está quase virando um lance entre elas.
Filhos de Atena:
☆ muse j não engole a presença de elise nos estrategistas. estão constantemente disputando e menosprezando as ideias um do outro, por mais espertas que sejam.
☆ @donararanha e elise dividiam quarto no chalé de atena e permaneceram muito próximos mesmo após a mudança. costumam compartilhar a cama de vez em quando, seja no 6 ou no 2, só pra colocar o papo em dia.
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life-pyf · 1 month
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Identitade (parte 1)
Qual o seu nome?
Olá, me chame de Yuri e sempre dês de pequena fui a diferente. Não sei se pelo fato de ser adotada é estranho uma menina loirinha "infiltrada" no meio de uma família Nipo-Brasileira. Na escola me chamavam de "orfã" sem mãe e em casa sempre me diferenciavam, apesar dos esforços constantes de me reafirmar como FILHA "está no papel o Juiz que determinou, vc é nossa filha legítma!" ou "Pai e mãe é quem cuida!" só me faziam me sentir bem dessa forma... Mesmo que um tanto quanto "forçada" falando pras atendentes e caixa de qualquer loja "Ela é minha filha sabia? Não é A CARA do pai? hehehe"... Tentativa bem humorada de me fazer sentir como parte da família! Nem sempre perfeita, afinal quem não conheceu o que é o verdadeiro amor (amor de Deus) não sabe como fazer isso direito. Sempre fui vista como a problemática. Por mais que fosse obediente, só questionava o "porque" das regras queria entender como o mundo era feito e a motivação que levava a todos os fenômenos existentes. Tão estranho assim uma criança querer saber dessas coisas? Ora, era apenas uma criança... Como que não tivesse cognição pra filosofar sobre a vida. Por mais que meu pai fosse o filho caçula que mais apanhava dos irmãos, tentando me proteger como a filha mais novinha. Ainda sim tem aquele velho hábito vindo de avós e talvez bisavós de nos chamar de "inútil" ou "vc é burro(a)!" como se crianças tivessem uma I.A. dentro do cérebro capaz de pesquisar tudo que existe no mundo e aprender SOZINHA! Não é assim que funcionamos! Espero que quando for mãe tente me lembrar disso antes de duvidar da cognição da criança até porque não é burrice questionar, diferente do que aprendemos na escola, quem questiona na verdade tem boas características pra poder ir longe e pensar "fora da caixa" e que caixinha perigosa! (parte 1)
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falangesdovento · 4 months
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Não poderia haver uma diferença muito grande de cognição entre os mais e menos letrados. Todos deveriam ter acesso à alta sabedoria e conhecimento. Como meio de exercício pleno da liberdade e principalmente clareza na distinção do que é bom e mau. Nem deveria haver uma grande diferença de prosperidade material entre os humanos. Assim como não deveria haver nenhuma diferença na moralidade e honestidade, que deve ser do mais alto nível, entre o cidadão mais simples e o mais ilustre. Esta deveria ser a busca de todo ser humano, de toda nação enquanto cultura local, de toda sociedade mundial, e por fim, de todas fraternidades universais.
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fernandapapaterra · 2 years
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Você é adulto e gagueja? Muita gente diz: - Gaguejo quando fico nervoso. Isto é chamado de “reação episódica ao stress”. Quando a ansiedade é muito grande, todo o corpo é afetado e consequentemente a fala também. Se isso acontece com você só nestas circunstâncias, não é gagueira. Mas se você frequentemente bloqueia, prolonga ou substitui fonemas, evita palavras, antecipa que vai gaguejar, luta com as palavras, faz força, tensiona os articuladores, então você realmente apresenta esta condição chamada gagueira. O que fazer? O primeiro passo é a IDENTIFICAÇÃO. O segundo é PARAR DE LUTAR COM A PALAVRA.
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learncafe · 10 days
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Curso online com certificado! Explorando a Relação entre Emoção e Sentimento
Neste curso, \”Explorando a Relação entre Emoção e Sentimento\”, mergulharemos nas complexidades da emoção humana, abordando desde a diferença entre emoção e sentimento, até as teorias fundamentais que embasam o estudo desses aspectos. Com foco na regulação emocional, aspectos biológicos e suas influências no comportamento, a jornada incluirá a compreensão das emoções positivas e negativas, […]
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planetabio · 5 months
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Até 150 relações significativas!
Você já ouviu falar no "número de Dunbar"? Bem, nem todos conhecem! Mas provavelmente muitos conhecem a anedota "quantidade é inversamente proporcional à qualidade", não é?
O número de Dunbar é a hipótese proposta pelo antropólogo e psicólogo evolutivo britânico Robin Dunbar, que defende que o cérebro humano, selecionado ao longo da evolução, consegue estabelecer um número limite de relacionamentos significativos com outras pessoas. Esse número gira em torno de 150.
Até 150 relações significativas! Até 150 pessoas realmente importantes!
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Passou desse número, nosso cérebro tem dificuldade de "processar" respostas emocionais e vínculos afetivos realmente significativos. Será?
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De onde Dunbar tirou o número "150"?
Bem, da ciência!
A hipótese formulada por Dunbar sobre o tal "número de Dunbar" baseou-se em uma possível relação entre o tamanho do neocórtex humano e dos primatas em geral (região cerebral ligada à cognição e linguagem) com o tamanho médio dos grupos sociais em que vivem os primatas. O cerne central dessa relação parece ser bem lógica e direta: "primatas com neocórtex maior tendem a viver em grupos sociais maiores".
Ao extrapolar essas observações para os seres humanos, Dunbar sugeriu que, com base no tamanho médio do neocórtex humano, o número máximo de relacionamentos sociais estáveis que uma pessoa pode manter é de cerca de 150.
Dunbar também levou em consideração vários outros fatores, entre eles o comportamento social de 38 gêneros diferentes de primatas e as organizações sociais humanas desde de o período Neolítico. Considerou evidências antropológicas e históricas sobre as diversas estruturas de grupos sociais em comunidades humanas e observou padrões em relação ao tamanho médio desses grupos.
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Robin Dunbar é Atualmente é chefe do Grupo de Pesquisa em Neurociência Social e Evolutiva do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Oxford. 
Segundo o cientista britânico, em muitas sociedades humanas, as comunidades costumavam se organizar em grupos de até aproximadamente 150 pessoas para realizar trabalhos importantes. Ele encontrou evidências históricas de tais estruturas sociais em tribos, clãs, comunidades religiosas e outros grupos humanos. Essas observações históricas e antropológicas forneceram suporte adicional a sua hipótese de que há um limite cognitivo para o número de relacionamentos sociais significativos que um indivíduo pode manter.
Bem, mas talvez você esteja se perguntando: "e se uma pessoa vive em comunidades constituídas por mais de 150 pessoas"?
Então! Segundo Dunbar, há implicações significativas para as pessoas que convivem em grupos maiores que 150 pessoas. Ele sugeriu que, à medida que os grupos sociais crescem além desse limite, poderão surgir desafios no gerenciamento de relacionamentos significativos, entre eles:
1-Dificuldade de Manter Relacionamentos Próximos: à medida que os grupos sociais se tornam muito grandes, as interações e relações pessoais tendem a se tornar mais superficiais. Manter relacionamentos profundos e significativos com um grande número de pessoas torna-se cada vez mais desafiador.
2-Complexidade na Comunicação e Coordenação: grupos muito grandes podem enfrentar dificuldades na comunicação eficaz e na coordenação de atividades. Dunbar sugere que a capacidade de manter um consenso e uma coesão eficientes torna-se mais difícil à medida que o grupo cresce.
3-Dificuldade em Manter a Cooperação Social: a cooperação social eficaz pode ser mais difícil em grupos muito grandes. Dunbar aponta que a confiança e a cooperação são fundamentais para o funcionamento harmonioso de grupos sociais, e esses aspectos podem ser comprometidos em comunidades muito extensas.
4-Desafios na Manutenção de uma Identidade de Grupo Forte: grupos sociais menores podem ser mais eficientes na promoção de uma identidade coletiva e de um sentido de pertencimento. Em grupos muito grandes, a coesão e a identidade compartilhada podem ser mais difíceis de manter.
Dunbar idealizou "círculos hierárquicos" para as relações humanas. O círculo mais restrito tem apenas 5 pessoas, geralmente entes queridos. Depois, seguem as outras camadas circulares sucessivas de relacionamento na seguinte ordem hierárquica de significância: "15 bons amigos", "50 amigos", "150 contatos significativos", "500 conhecidos" e "1.500 pessoas com algum reconhecimento". As pessoas podem migrar para dentro e para fora destas camadas, mas a ideia é que seja necessário criar espaço para quaisquer novos participantes.
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Mas muita calma nessa hora!
Embora a hipótese de Dunbar forneça uma perspectiva interessante sobre a dinâmica dos grupos sociais e de suas limitações cognitivas baseadas em evidências científicas, a maioria dos especialistas diz que o número "150" é uma generalização, pois a capacidade de gerenciar grupos sociais varia de pessoa para pessoa e de cultura para cultura.
As Redes Sociais
Dunbar, assim como outros cientistas, chamaram a atenção para as implicações da hipótese de Dumbar não só para as relações humanas do mundo físico, mas também no "universo virtual", aquele das redes sociais.
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Em plataformas de redes sociais online, tais como Facebook, Twitter e outras, as pessoas muitas vezes têm uma quantidade muito maior de "amigos" ou "seguidores" do que seria possível manter como relacionamentos significativos na vida offline, na vida real. Muitas dessas conexões online tendem a ser mais superficiais.
Ora, claro que as redes socias fizeram uma verdadeira revolução nas comunicação, mas não necessariamente na "qualidade" dos relacionamentos humanos. Na verdade, segundo muitos especialistas em comportamento humano, na prática as redes sociais transformaram a comunicação e a interações humanas mais superficiais.
Embora a hipótese de Dunbar não tenha sido desenvolvida especificamente para explicar as dinâmicas das redes sociais online, muitos pesquisadores e observadores exploraram sua aplicação a esses contextos, fornecendo insights sobre como as pessoas interagem e mantêm relacionamentos em ambientes digitais.
Segundo Dunbar, as redes sociais trazem novos seguidores localizados em novos círculos hierárquicos de relacionamento mais distantes daquelas primeiras camadas mais essenciais que contemplam os 150 relacionamentos. Maior parte dos seguidores não representa um relacionamento próximo e significativo.
No universo online, as "relações cara a cara", as informações sensoriais não verbais, tais como o olhar, o cheiro, o calor, a expressão facial e a linguagem corporal inexistem. O cérebro primata foi concebido evolutivamente para estabelecer algum vínculo afetivo significativamente importante por meio dessa aparelhagem sensorial. " Quando precisamos de um amigo, é extremamente difícil chorar em um ombro virtual", disse Dunbar.
A Superpopulação Mundial e a Hipótese de Dunbar
Vivemos um "boom" populacional humano; 8 bilhões de pessoas vivendo na Terra. Estima-se que cerca de 5 bilhões têm acesso à internet. Falar sobre como toda essa gente impacta os recursos naturais do planeta geraria uma outra longa postagem aqui no tumblr, mas vamos focar apenas nas relações humanas desse "mundaréu de gente". Afinal, existem muitos estudos científicos que relacionam diversos distúrbios de saúde física e mental com a elevada densidade populacional, dependendo do contexto cultural e das condições socioeconômicas.
Alguns estudos sugerem que a superpopulação em áreas urbanas densamente povoadas pode estar associada aos níveis elevados de estresse, ansiedade e transtornos do humor. A falta de espaço, privacidade e uma maior exposição a estímulos urbanos podem contribuir para esses efeitos. Vale ressaltar que em ambientes densamente povoados, a disseminação de doenças infecciosas é muito maior também
Quando aplicamos a hipótese de Dunbar a ambientes altamente povoados, como grandes cidades ou áreas urbanas densamente habitadas, surgem reflexões importantes sobre como as pessoas gerenciam seus relacionamentos em meio a uma grande variedade de rostos e interações diárias.
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Em São Paulo, em Nova York, na Cidade do México, em Tóquio, assim como outros grande centros urbanos, temos milhões de pessoas compartilhando os mesmos espaços , e as interações diárias podem envolver uma diversidade de faces desconhecidas. Nesse contexto, a hipótese de Dunbar nos leva a refletir sobre as possíveis consequências desse excesso de estímulos sociais.
Ora, sejamos honestos! Em ambientes altamente povoados, maior parte dos relacionamentos tende a se tornar superficial. À medida que o número de interações aumenta, a profundidade emocional de cada conexão pode diminuir, tornando desafiador cultivar relações verdadeiramente íntimas. A abundância de rostos e interações em ambientes urbanos pode levar à fadiga social. O cérebro humano pode enfrentar dificuldades em processar e assimilar um grande volume de informações sociais, levando a uma sensação de sobrecarga e exaustão social.
A coesão social em ambientes altamente povoados é muito mais difícil. Manter um senso de comunidade e identidade coletiva nesse contexto pode ser prejudicado quando o número de interações ultrapassa a capacidade do cérebro humano em gerenciar relações profundas e significativas. Isso ai é "dois palitos" para que as cidades densamente povoadas se tornem uma "bomba relógio" de cidadãos que sofrem de depressão, ansiedade ou outros transtornos.
Talvez um dos grande desafios dos novos tempos, principalmente nas comunidades densamente povoadas, seja construir tanto no mundo offline como no mundo online relações humanas realmente significativas, para que nós não percamos a essência que nos torna realmente felizes e dotados de saúde física e mental.
Leia também:
1-https://www.bbc.com/future/article/20191001-dunbars-number-why-we-can-only-maintain-150-relationships#:~:text=The%20theory%20of%20Dunbar's%20number,today's%20world%20of%20social%20media%3F (acesso em 20 de janeiro de 2024).
2-https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/11/25/teoria-de-dunbar-somos-mesmo-incapazes-de-ter-mais-de-150-amigos.ghtml (acesso em 21 de janeiro)
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Em homenagem ao renomado cientista Humberto Maturana, que nos deixou em 6 de maio de 2021, lembremos de sua vida e legado marcantes. Nascido no Chile, Maturana iniciou sua jornada acadêmica na Universidade do Chile, onde desenvolveu um profundo interesse pela biologia. Sua paixão pelo estudo da vida o levou a buscar conhecimento além das fronteiras do seu país.
Maturana teve a oportunidade de aprimorar sua formação em neurofisiologia no University College London, com uma bolsa da Fundação Rockefeller. Mais tarde, ele prosseguiu seus estudos na Universidade de Harvard, onde obteve seu doutorado em Biologia. Sua busca incessante pelo entendimento da complexidade da vida o levou a colaborar com Jerome Lettvin no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Com ele, Maturana foi co-autor da mais icônica publicação de Lettvin, “What the frog’s eyes tells the frog’s brain?”.
Após suas experiências internacionais, Maturana retornou ao Chile para ocupar uma cátedra em sua alma mater, a Universidade do Chile. Lá, ele continuou a influenciar a comunidade científica e intelectual por décadas. Sua abordagem inovadora para entender a natureza da vida e a percepção humana deixou uma marca indelével na biologia e além.
Um marco significativo em sua carreira foi a parceria com Francisco Varela na criação do conceito revolucionário da “autopoiese” no livro “De máquinas y seres vivos: Una teoría sobre la organización biológica” (1973). A teoria da autopoiese descreve a capacidade dos seres vivos de se autorreproduzirem e se manterem como entidades organizadas. Essa ideia inovadora foi um avanço fundamental no entendimento da complexidade da vida e teve um impacto profundo em diversas áreas do conhecimento.
Além das suas contribuições na área da biologia e da teoria da autopoiese, Humberto Maturana também é reconhecido por suas visões precursoras sobre cognição e inteligência, que atualmente desempenham um papel fundamental no estudo da inteligência artificial.
Ao longo de sua carreira, Maturana explorou a natureza da cognição humana e questionou as noções tradicionais de inteligência. Ele argumentou que a cognição não é apenas um processo mental individual, mas está enraizada na interação entre um organismo e o seu ambiente. Essa perspectiva revolucionária influenciou o campo da ciência cognitiva e estabeleceu as bases para uma compreensão mais profunda da inteligência.
Maturana antecipou conceitos que hoje são amplamente discutidos, como a importância do contexto na cognição, a relevância da autorganização na inteligência e a ideia de que a inteligência não é exclusivamente humana. Sua abordagem holística e sua ênfase na relação entre o organismo e o ambiente ajudaram a moldar os estudos sobre inteligência artificial, inspirando pesquisadores a considerarem a interação e a adaptação dos sistemas inteligentes ao seu contexto.
A compreensão de Maturana sobre cognição e inteligência oferece insights valiosos para o desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial mais sofisticados. Seu trabalho desafia as abordagens tradicionais, destacando a importância de considerar o contexto, a dinâmica dos sistemas vivos e a interação entre diferentes agentes.
Assim, o legado intelectual de Humberto Maturana transcende os limites da biologia, impactando profundamente o estudo da cognição e inteligência. Sua visão pioneira e suas contribuições continuam a influenciar e inspirar cientistas, pesquisadores e estudiosos que buscam desvendar os segredos da mente e criar sistemas de inteligência artificial mais eficazes e adaptáveis.
Por fim, é importante mencionar que Humberto Maturana desenvolveu uma abordagem da biologia da cognição que não se limitava apenas aos aspectos teóricos, mas também tinha profundas implicações éticas e filosóficas. Sua visão estava firmemente ancorada em uma ética participativa e coletiva, na qual o compartilhamento de um mundo emocional desempenha um papel fundamental.
Maturana acreditava que o afeto é um elemento central que nos conecta a todos os seres vivos e influencia nossas interações com o mundo ao nosso redor. Essa perspectiva ressalta a importância de considerarmos não apenas a dimensão cognitiva, mas também as dimensões emocionais e relacionais da nossa existência.
Ao destacar a importância do afeto e do compartilhamento de um mundo emocional, Maturana nos convida a refletir sobre como nossas ações e escolhas afetam não apenas a nós mesmos, mas também os outros seres vivos e o meio ambiente. Sua abordagem nos lembra da interconexão profunda que temos com o mundo e a responsabilidade que temos de agir de maneira ética e sustentável.
Portanto, o trabalho de Humberto Maturana transcende os limites da ciência e nos convida a repensar nossa relação com o mundo e com os outros seres vivos. Sua visão holística, ancorada na ética participativa e no compartilhamento de um mundo emocional, nos lembra da importância de cultivarmos uma consciência coletiva e de buscarmos formas mais harmoniosas e responsáveis de interagir com o nosso planeta e com todas as formas de vida que o habitam.
Humberto Maturana será sempre lembrado como um dos pensadores mais brilhantes e visionários da nossa era. Sua dedicação em explorar os mistérios da vida, combinada com sua habilidade de comunicar ideias complexas de forma clara e acessível, inspirou inúmeras mentes ao redor do mundo. Sua influência continua a ecoar nas áreas da biologia, neurociência, filosofia e outras disciplinas relacionadas.
Hoje, prestamos nossa sincera homenagem a Humberto Maturana e seu impacto duradouro no campo científico e intelectual. Sua busca por compreender a vida de maneira holística e suas contribuições para a teoria da autopoiese continuarão a guiar as mentes curiosas e inspirar novas descobertas. Que sua memória e seu legado continuem a iluminar o caminho para futuras gerações de cientistas e estudiosos.
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A compreensão diante de algo que não conhecemos é mesmo muito difícil, tão difícil que as vezes nos magoamos por interpretações, de certo, equivocadas.
Fato é que a nossa cognição não conhece certos elementos da experiência alheia para deduzir ou sequer chegar a conclusões no mínimo aceitáveis.
E ainda que tentemos, acredite, a vida do outro continuará sendo um acumulado de convicções construídas por referências, exemplos e ideias próprias.
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umcatolicogay · 11 months
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Heartstopper
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Essa semana será lançada a 2 temporada da séria Heartstopper, que é a adaptação dos livros 3 e 4 do comic. Estou empolgado em poder assistir novamente a série, e para lembrar e curtir ainda mais, estou relendo os quadrinhos.
De maneira muito inédita, para mim ao menos, essa série e livros são a versão príncipe encantado de histórias gays e, por mais que já tenha passado esta fase, e descoberto na prática que essas histórias, são apenas histórias, isso ressoa ao meu coração com certeza. Faz-me entrar em contato com o Leonardo sonhador, que quer amar e ser amado, nas coisas mais bestas e fofas das histórias românticas mesmo.
Lembro do quanto o contato com a arte que narra história LGBT me fez tão bem no meu processo de me aceitar. Quando assisti a série the New normal, fiquei realmente deslumbrado, e me permiti sonhar um conto de fadas, que naquele momento era tão distante da minha realidade, que a imaginação era a única forma possível de entrar em contato de forma agradável com esta possibilidade e este lado de mim mesmo.
É importante para mim agora me alimentar com coisas boas. Sentimentos que me levem a enfrentar as partes duras da vida e com a dificuldade que percebo estar vivenciando. Mesmo apesar de hoje não viver nada algo parecido com o enredo da história, visualizar a possibilidade, sonhar e fazer esse exercício de tentar me aproximar disto que é pra mim algo desejado é um caminho que parece ser possível e esperançoso.
Fico contente que hoje em dias haja uam maior receptividade quanto a este tipo de conteúdo para nós da comunidade LGBT, e gostaria de ter tido coisas assim quando era criança/adolescente. Quem sabe isso pudesse de alguma forma ter interferido de forma positiva nos meus processos pessoais. Mas, de verdade, sem ressentimentos quanto a isso, pois só de ter isso agora já fico muito feliz. Afinal, tanto quanto podia ter me ajudado naquela época, muito me ajuda hoje ainda. Então, que bom que posso sonhar e entrar em contato com essa realidade agora também.
Que eu me permita imaginar, sonhar, e, aos poucos, criar a realidade que me parece gostosa e massa. Até porque eu sei bem a imaginação é a cognição que nos auxilia na resolução de problemas e compreensão da realidade dura e difícil. Então, vamos exercitá-la bastante! Deixar a criança e o adolescente visualizar a fantasia e pintar (ou escrever né não?!) a realidade que me parece mais legal quanto foi possível!
Sem contos de fadas viu?! Mas infinitos contos de amor: amor real, amor palpável, sincero, vivaz e pulsante!
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