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#correspondência
lobamariane · 29 days
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Subi no pé de cajá como quem sobe no pé do tempo e segura forte pra não cair.
Quando devaneio o olhar sobre a terra exterminada vejo gado morto na estrada, mandacarus que brotam em cálices enormes, sedentos.
Lá. Antes do couro. Antes do cangaço. Antes das tropas. Lá, onde minha velha cariri mora, meu fio foi cortado por bandeiras, dentes de cachorro, laço de morte, morte da língua. Meu fio foi cortado, mas continuou correndo:
Utinga, Bonita
Pedra Branca, Paraguassu
Kirimurê, Tororó
Rio Vermelho, Ondina.
Daquelas que na seca costuraram a guerrilha, minha avó, no cruzo das estampas, guarda a sabedoria de traçar com linha de vida o tecido dos dias, costurar com linha divina a história de permanecer viva.
E eu, do alto do pé do tempo, sinto a pele vermelha em brasa quando acendo a memória de quando fui menina, outra, longe, bárbara, tapuia, moça sem nome correndo sob o sol do meio dia em direção ao rio do meu sangue, fonte infinita.
Vó,
Meu fuso é a minha cabeça e eu giro fios de água que meu coração vai costurando, costurando, costurando, do sertão até o mar.
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***
escrito na Praia de Pé de Serra em meados de Março e ofertado às deusas do Destino no Baile da Encruza, Cheia do Fabuloso Agosto. As duas fotos são da minha mãe.
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lugares pouco redondos
Para esta segunda-primeira, uma missiva... escrita ao longo do dia.
Cara mia, abri o jornal, numa págin qualquer, sem pretenção de leitura, apenas para gastar o tempo de espera. Ao virar as páginas, tropecei na frase: devia haver uma palavra para esta falta de paz que a ansiedade promove. Um sorriso coloriu os meus lábios e eu pensei em você e na nossa conversa matinal, acerca das criaturas-moscas… Às vezes, as nossas conversas são barulhentas, tão cheias de…
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prasempreteu-caio · 1 month
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Caio Fernando Abreu em “Três vezes Hilda: biografia, correspondência e poesia”.
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amamaia · 7 months
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Esse romantismo pode te matar
carta para a rainha armadeira n° 1 • notas da madame quin
Amada Rainha Armadeira, Desejo que o desenrolar dessa súplica alcance seu coração além dos grilhões das torres de isolamento.
A água no reflexo do espelho me diz pra tomar de volta o Cálice entre as mãos e levá-lo à boca na sofreguidão de um gemido.
Beber gemendo, eu sei fazer. Daí, continuarei desarvorada, solta mesmo, no vento, entregue à embriaguez dos rodopios, sendo concha, sendo rio, mar, maré, frenesi. Tudo.
Dançarei até dissolver. Não haverá pra onde voltar. Estarei nua na rede de delírios. Serei Sol e a Lua me conduzirá. Terei fome e movimento, sabor e suor, luz e insondáveis rupturas, sangue, raiz.
Queria que você me visse agora. Também há você em mim. Quero saber dizer o que você se abrirá pra ouvir. Sou o Tempo da Encruza, sou o gozo além de toda cicatriz.
Rumo aos mergulhos profundos, sem pudores, expectativas e vícios, descendo descalça a escada de oxímoros, reconheço-me a cada degrau, trovão e vendaval, fogo e espiral.
Retorno aos inícios. Permito que as perguntas brotem, lanças aladas, e sopro meu Amor para que cavalguem no sonho de verter magia no entre que se abre pra nós. Só pra nós.
Permita-me indagar assim.
Se somos partículas de Vida, nossa tendência natural não é crescer e frutificar?
Crescer e frutificar só se refere a ter filhos ou sobre existir no Tempo que nos foi dado?
Se nossa tendência é vingar, expandir além das raízes, o corpo expressa o passar do Tempo? Como saber sem experimentar?
Sei como é comigo. Empunho a audácia pra propor um nós. Digo que crescemos e, no enquanto, nosso corpo se transforma. Ao crescer, se modifica, se molda, se remodela. Esse esforço, essa força, isso é a Dor.
A Dor vem da transformação. Dor de Crescimento é inevitável pois é intrínseca à própria existência. Não é um fim. É uma consequência.
A Saúde é resultado do percurso natural que nos faz viver tudo o que há pra viver, dançando na matemática silenciosa das horas e das estações. A Dor de Crescimento faz parte desse percurso.
Mas sabemos, existe outra. A Dor do Sofrimento. Essa não promove saúde. É uma dor maléfica.
O Sofrimento é um ciclo fechado em si. Não o Movimento espiralar do aprendizado.
Aprender é crescer.
Não há aprendizado no Sofrimento. Só há Dor, eterna e implacável, a dor do eterno retorno ao amortecimento, a dor insuportável de saber-se incapaz de ser, a dor que gera desespero.
E o que é desesperar?
Por que desesperamos?
Nos falta Fé pra esperar ou nos falta a percepção de ressonância da Vida presente no que nos disseram pra esperar? Por que esperamos o que nos disseram e não o que sentimos na verdade de nossos ossos?
O Sistema Vigente nos quer rodando em agonia, longe, bem longe da poderosa percepção de que somos partículas de Vida, comendo dor em silêncio, maxilar contorcido, garganta trancada, têmporas esbugalhadas, sem portas, sem janelas, sem respirar. Dormindo em eterno pesadelo.
Há quem acorde e perceba que há mais a ser visto nessa jornada pelo Tempo.
Há quem saiba que precisa procurar caminhos para a Saúde.
Agora, a cobra mordendo o rabo mora aí. Que o Sistema quer nos adoecer, parece ponto pacífico em qualquer caminho que se apresente como um farol de acender junto esse Fogo que existe em nós. Fogo da Vida. Fogo de ser.
Mas e se o caminho que esperamos ser farol for justamente o que nos faz padecer?
E se entregamos e empenhamos eternamente nossa devoção em um lugar que não é capaz de fazer nossa Vida brilhar?
O que diz o seu sangue?
O que diz sua carne?
O que seu medo é capaz de esconder?
Tantas serpentes, tão temidas. Por quê?
No desague dos sentimentos, declaro os lampejos que se desprenderam entre os minutos mais agudos dessa última tempestade. Que essas palavras te sejam alimento mesmo no mais longínquo dos perigos de atravessar.
O que te faz padecer, não é seu. Não te pertence. Não estará lá pra sempre. O que te faz desesperar foi colocado em seus pensamentos. Acordar acontece. A dor é inevitável. O sofrimento, não. Esse romantismo pode te matar. Salve a si.
Que te alcance a ousadia de criar as respostas pras perguntas de queimar. Com a mais profunda ternura, permaneço.
Sempre sua,
M.Q.
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amor-barato · 1 year
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Correspondência Completa – ana cristina c.
My dear,
Chove a cântaros. Daqui de dentro penso sem parar nos gatos pingados. Mãos e pés frios sob controle. Notícias imprecisas, fique sabendo. É de propósito? Medo de dar bandeira? Ouça muito Roberto: quase chamei você mas olhei para mim mesmo etc. Já tirei as letras que você pediu. O dia foi laminha. Célia disse: o que importa é a carreira, não a vida. Contradição difícil. A vida parece laminha e a carreira é um narciso em flor. O que escrevi em fevereiro é verdade mas vem junto drama de desocupado. Agora fiquei ocupadíssima, ao sabor dos humores, natureza chique, disposição ambígua (signo de gêmeos).
Depois que desliguei o telefone me arrependi de ter ligado, porque a emoção esfriou com a voz real. Ao pedir a ligação, meu coração queimava. E quando a gente falou era tão assim, você vendo tv e eu perto de bananas, tão sem estilo (como nas cartas). Você não acha que a distância e a correspondência alimentam uma aura (um reflexo verde na lagoa no meio do bosque)?
Penso pouco no Thomas. Passou o frio dos primeiros dias. Depois, desgosto: dele, do pau dele, da política dele, do violão dele. Mas não tenho mexido no assunto. Entrei de férias. Tenho medo que o balanço acabe. O Thomas de hoje é muito mais velho do que eu, não liga mais, estuda, milita e faz amor na sua Martinica de longos peitos e dentes perfilados, tanta perfeição. Atraída pelo português de camiseta que atendeu no Departamento Financeiro. Era jacaré e tinha bigode de pontas. Ralhei com tesão que me deu uma dor puxada.
Só hoje durante a visita de Cris é que me dei conta que batizei a cachorra com o nome dela. Tive discreto repuxo de embaraço quando gritei com Cris que me enlameava o tapete. Cris fugiu mas Cris não percebeu (julgando-se talvez homenageada?). Gil por sua vez leu como sempre nos meus lábios e eclatou de riso típico umidificante.
O mesmo Gil jura que são de Shakespeare os versos “trepar é humano, chupar divino” e desvia o olhar para o centro da mesa, depois de diagnosticar silenciosamente minha paranoia.
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Seriamos? 💕
“Você acha, que poderíamos ser o que eramos antes?” perguntei em receio, me deitando de lado e trazendo minhas pernas para perto do peito, ao mesmo tempo que tento respirar e uma crise de ansiedade começa, me atacando antes mesmo de ouvir sua resposta.
“Não poderíamos ser como antes.” sua resposta atravessou o fone e me atingir com força, meus pulmões doíam, e então a respiração pareceu difícil pela posição em que eu estava e o choro que tomou conta do meu rosto, fazendo até que minha cabeça doa. “Seriamos melhor, porque já sofremos o bastante antes!”
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Desculpem-me, mas eu confesso: Sou completamente viciado por selos!
Por mais que eu soubesse que sentiria o cheiro de livro novo, quem sabe de uma carta, convite, diploma (cheirinho gostoso de impressão “quase que recente” e de papel…), eu olhava primeiro se havia algum selo na correspondência e quanto mais selo tinha mais ainda eu me alegrava (e ainda alegro-me). View this post on Instagram A post shared by Valter Bitencourt Júnior…
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welldonebeca · 1 month
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Correspondência (7) - 9th of December 1815 (1/2)
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9th of December, 1815 My dear husband, I’ve arrived at the Featherington estate early yesterday and everything is well. My mama has welcomed me
Penelope stared at the paper in front of her, hesitating as she pulled her quill away.
Well, how had Mama welcomed her?
She was still upset, nearly outraged, at Penelope’s secret about the baby, but it wasn’t for a lack of reason. Penelope had hidden a whole 6-month pregnancy from her!
It was for a good reason, though. Was Mama so unaware of herself that she didn’t understand why Penelope hid away for so long? Didn’t she realise how unhappy she was with the way she was treated?
She raised her head quickly at the sound of steps, straightening her back, her Whistledown instincts still as sharp in Winter as they were in London, but there was nothing to hide as she sat at her desk and waited for the knock on her door that didn’t come – the door just opened.
Prudence and Philippa elbowed each other as they entered her bedroom, looking as round as Penelope herself felt.
“It is true, then!” Prudence exclaimed. “You’re expecting.”
“I thought Mama just didn’t understand that you got fatter,” Philippa frowned.
They were looking at Penelope like she was a circus animal, wide-eyed and shocked.
“I am,” she agreed. “I’m expecting.”
“And you didn’t tell us!” Philippa exclaimed, even more confused. “You were all alone in that big house. You could have stayed with us here!”
Penelope raised her eyebrows. They’d stayed with Mama the whole time?
“I had much to do,” she defended her choice. “Lord Debling left me with many duties.”
Did she even need to defend herself? Her sisters cared very little about her; she was sure they enjoyed her absence much more than they would ever feel it negatively.
“All alone?” Prudence exclaimed.
“I enjoy being alone,” Penelope shrugged.
“Well, are you sure you wouldn’t rather be with family?” Philippa exclaimed, smiling.
Philippa was… not bright. It honestly seemed liberating to be so calm-minded and unaware. It certainly looked like it made life very easy.
“Mama said you were avoiding us,” Prudence said suddenly. “But that doesn’t make sense, because why would you want to avoid us?”
Philippa frowned more, and Prudence turned to look at her while Penelope watched them both. They truly didn’t know, did they? It had never even crossed their minds how much their actions hurt her!
“That’s silly,” her middle sister chuckled. “She just said it herself. Lord Debling left her with too much work to do.”
“Indeed,” Penelope agreed, resting her quill. “And there’s still much to do. We’re renovating the nursery as we speak, and I have many tenants to care for now, at our county.”
Prudence made a face, looking entirely unimpressed and amused.
“I can’t imagine being left with so much work and not seeing my husband for three years,” she affirmed. “Mr Dankworth is… not…”
She hesitated to find her words.
“Unpleasant,” she spat out. “I would certainly feel his absence.”
Penelope raised her eyebrows.
Well, that was new.
“I’m sure he would feel yours as well,” she confirmed.
As Penelope herself felt Albert’s absence.
The thought soured her tongue.
“I would die if I had to spend so much time away from my Albion,” Philippa affirmed. “I miss him dearly when I spend even two days away from him.”
In truth, Penelope avoided thinking of how long Alfred was going to spend away. The mere thought of those three years brought tears to her eyes that she found increasingly harder to blink away the more pregnant she became.
She turned away from her sisters, feeling her lips trembling and her vision blurring.
Expecting women were sensitive, all the books said it
It didn’t mean much more than that. Alfred was a good companion.
She blinked her tears away forcefully, focused on the widow, trying to find something that would break the silence and the tension around them, but her attention was completely taken by the familiar carriages at the door.
“Mail has arrived,” she realised.
Alfred must have sent her something.
“Excuse me,” she mumbled.
Penelope stood up, storing her letter away and rushing out of her bedroom. She barely got a glimpse of her sisters doing the same before she rested her hand on the rail of the stairs, trying to balance herself as she moved down and Mama’s servant came to the door to gather the letters.
Penelope reached the bottom of the stairs just as the servant was sorting through the mail, and she held her breath for a moment.
“Anything for me, please?”
The servant looked down at her and nodded politely, handing her a pair of envelopes, and Penelope took it, her heart racing as she climbed right back to her room, not even caring that the effort of the stairs was making her heave now.
She barely looked at anyone as she shut herself in her room again, sitting on her bed and ripping her husband’s seal to reach his message.
1st of October, 1815 Dear wife, I was overjoyed to receive your letter and to hear that you are well. It brings me great comfort to know that our estate is thriving under your care, even if the peach trees are still your nemesis. I do hope your aversion to their scent has passed by now, as I suppose you’ll be much further along when you receive this letter. New York has been an intriguing experience. The city is so full energy, and I feel like I’m just getting used to the harbour, and it is a constant hive of activity. I have met up with the crew for our Arctic excursion, and I must say, they are a hearty and enthusiastic lot, much more than I expected. Captain Roberts, our leader, is a seasoned explorer. His stories of previous voyages are very inspiring and daunting. He speaks of icebergs as tall as cathedrals and the eerie silence of the frozen seas with much familiarity.  The preparations for our journey are extensive. We have been provisioning our carriages with supplies that will sustain us through the harsh conditions we expect to face. The local merchants have been very accommodating, and I have taken great care to select the finest items to ensure the crew's well-being. We’re storing things carefully so we can carry as many supplies as possible to the Labrador Coast – merchants are scarce there, and deliveries take much too long to arrive. I am very eager for the adventure ahead, but I must admit, a part longs to be back home with you. Your mention of Sally the Chicken made me smile. I can picture her strutting about the yard, it is a very nice place for a chicken to live. Thank you for looking after our tenants. Your dedication to them speaks volumes of your character, and I am proud to call you my wife. Please take care of yourself and know that you are always in my thoughts. I miss you. Your Ob Husband, Alfred Debling.
Penelope took her hand to her throat, sniffing as she tried hard to control her emotions and the knot in him, but her pain was hard to keep from breaking through her.
It must have been her sisters’ fault, truly. They made her think of his absence, of how long he would be away.
I am proud to call you my wife. I miss you.
She sobbed suddenly, reaching for her pillow to quiet her sounds down, and her child kicked her right away, alerting her that no, her sobs weren’t hidden from her baby even if she was trying to keep it all to herself.
Why would he say such a thing? She was just doing her work and nothing to be any thoughtful of. It was what they had agreed upon, the exact reason why Penelope always measured herself on her own letters
Her hands trembled as she clutched the letter, unable to look at the second one for a moment.
What good did it do to speak of such feelings now, when there was nothing she could do about it and nothing he was willing to change? What good would it do for either of them to dwell on such matters at this point?
A knock came at the door, jolting her from her spiralling thoughts. She forced herself to pull her mind out of the despair, taking a deep breath with one hand over her throat and the other gently resting on her belly as her baby kicked against her.
“Yes?” Penelope managed to squeak out.
“A parcel, ma’am,” Mrs Selby announced. “From Lord Debling.”
. . .
Starting this August, "Correspondência" is getting Early Access on my Patreon. To read up to chapter 14 now, and up to chapter 16 by the end of the month, consider subscribing! It's just $2 a month and I promise you won't regret it!
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lobamariane · 5 months
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Antônio,
Queria te contar tudo o que, agora, você já deve saber.
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PLURAL ALICE ↓ CORRESPONDÊNCIA ↓ 
AliceRozana Gastaldi Cominal RespostaSuzana Martins MissivaLunna Guedes correspondência
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agilservi · 2 months
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Agilservi: Soluções de Serviços de Entrega Sob Medida para Ribeirão Preto
Agilservi: Soluções de Serviços de Entrega Sob Medida para Ribeirão Preto. Na Agilservi, entendemos que cada entrega é única. Por isso, oferecemos uma variedade completa de serviços de motoboy e courier personalizado para garantir que suas necessidades.
Na Agilservi, entendemos que cada entrega é única. Por isso, oferecemos uma variedade completa de serviços de motoboy e courier personalizado para garantir que suas necessidades sejam atendidas de forma rápida, segura e eficiente. Atendemos desde clientes particulares e escritórios especializados, até grandes empresas, com um serviço adaptado a cada demanda. As taxas de serviços personalizados e…
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matematica101 · 2 years
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Correspondências e Noção de Função
O que são correspondências ? As correspondências são relações que se estabelecem entre 2 conjuntos. O que é o conjunto de partida e o conjunto de chegada ? Numa correspondência do conjunto A para o conjunto B…  A – designa-se por CONJUNTO DE PARTIDA. (de onde parte ) B – designa-se por CONJUNTO DE CHEGADA. (onde chega ) Quando é que uma correspondência é uma função? Uma correspondência entre 2…
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5oclockcoffees · 2 years
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habe ich carioca accent? tá gostando daí? muito frio? e tá conseguindo falar bem alemão? ou ainda um silly German? como é que tão as árvores aí? tem plantinhas? são sem plantinhas? sem flores? então... um bis dann, küssen, auf wiedersehen, danke, um beijinho.
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sunshyni · 4 months
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olhos amáveis
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ᅠᅠᅠᅠᅠᅠ𖨂notinhas da sunsun: ꧖ eu tinha um pedido do Jiji, “Get You” do Daniel Caesar nos fones e um objetivo, escrever alguma coisinha. Ficou curtinho porque 1° fiquei tímida, 2° Não sabia mais o que adicionar porque já tava chorando KKKKKK
ᅠᅠᅠ𖢦w.c: 0,7 k 𖦹
ᅠᅠᅠboa leitura, docinhos!!! 💖
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if you've got someone you like, just tell somebody
Jisung e você estavam numa brincadeira silenciosa que envolvia encarar um ao outro até que alguém cedesse e desviasse o olhar primeiro, um abajur de estrela de led estava acesso, as suas pernas rodeavam o quadril do Park e o tecido do pijama felpudo que vocês tinham em conjunto fazia cócegas na sua barriga inesperadamente descoberta, talvez porque seu noivo não tinha a capacidade para controlar as mãos. Ele gostaria de te tocar por toda parte e ao mesmo tempo.
— Ela puxou esse seu narizinho fofo — Jisung esfregou a pontinha do próprio nariz no seu, num beijo de esquimó gelado considerando a estação em que estavam. Os invernos definitivamente eram os melhores quando passados com o Park, poderia ficar alí pelo resto da vida, dormir agarradinha ao seu amor enquanto vocês trocam de posição durante a noite, sem jamais se afastar, isso com certeza entrava naquela sua lista de coisas que não poderiam ser compradas, já que nunca poderia adicionar ao seu carrinho lotado da Amazon aquele Jisung que te observava com estrelas nos olhos, a mão repousada em uma de suas bochechas quentes, o dedão num carinho cadenciado, suave, quase imperceptível que te impedia de parar de encará-lo e de até mesmo piscar.
— É, e você ficou com todo o restante dos créditos — Imitou o sussurro dele, faziam apenas duas horas que haviam conseguido fazer dormir o dragãozinho que era a bebê num berço próximo, e não poderiam correr o risco de acordá-la. Jisung sorriu para você, um daqueles sorrisos dele que uma pessoa não tão próxima dificilmente poderia se deparar com, e te beijou, os lábios macios sobre os seus produziam o mesmo efeito que cubos de açúcar num chá quente, ele projetou o quadril para frente e os dedos longos afundaram na pele da sua cintura quando você se moveu em correspondência, os lábios desgrudando-se no mesmo átimo de segundo, oferecendo luz verde para Jisung, que invadiu sua boca com a língua, passando por cada canto como se aquela fosse a primeira vez e última.
— Eu devo ter feito alguma coisa extraordinária na nossa outra vida pra eu te merecer nessa — Ele parou para pensar um bocado, aquela expressão confusa que adornava o rosto dele anos atrás quando ainda eram duas crianças e se apaixonaram no primeiro olhar, na primeira frase declarada sobre uma chuva de pétalas de cerejeiras, no primeiro roçar de dedos. Sempre souberam que pertenciam um ao outro e o sentimento transbordava de uma forma que não poderia se privar, se contentar apenas com vocês dois, e era exatamente por esse motivo que um bebê de bochechas gordinhas, bracinhos e perninhas roliças descansava serenamente próximo de vocês — Tipo me sacrificar por você. Porra, eu faço qualquer coisa por você... Por vocês.
— Ainda bem que a gente não tá mais na antiguidade, meu bravo cavalheiro — Você beijou as duas bochechas coradas dele, talvez porque estivessem numa espécie de metade cabaninha criada com o edredom pesado, e então regressaram para o mesmo lugar de antes, os olhos um no outro, as pupilas tão dilatadas que ficava difícil distinguir a cor das suas iris, as mãos procurando uma a outra e desejando se tornar intrínsecas feito os corações, sintonizados numa mesma batida moderada e prazerosa.
— Já que eu não morro tragicamente nessa vida, me deixa te presentear com outro — Jisung pressionou sua barriga e você soube imediatamente do que ele estava falando, um sorriso que você foi incapaz de guardar para si e se conter, cresceu nos seus lábios e foi automático o risinho que deixou o seu corpo relaxado. Da mesma forma que se recordava de todas as suas primeiras vezes, a imagem de um Jisung ignorante quanto a arte da troca de fraldas eventualmente ocupava a sua cabeça, o que te fazia concluir que vocês eram apenas dois jovens maiores de idade que se sentiam adolescentes inexperientes cuidando de um neném.
— Só se os créditos forem meus nessa segunda vez.
— Fechado.
No entanto, você sabia que pelo menos os olhos deveriam ser sempre obra de Park Jisung, porque seria uma pena aqueles olhos amáveis se restringirem a apenas uma pessoa no mundo todo.
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desmaterializandose · 3 months
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Amor incorrespondido é uma correspondência sem destino.
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