Tumgik
#dia internacional de la poesia
jorgema · 2 months
Text
Poesía: un encuentro de ensueño
~
Cada que comienzo a escribir, veo una infinidad de mundos: mundos llenos de colores, melodías y letras, danzando entre la alegría y abrazando la melancolía.  Veo seres que solo mi imaginación alberga y personas a las que quisiera abrazar una vez más. También puedo contemplar lo que fui, lo que soy y lo que anhelo ser, pues viajo en el tiempo con tan solo un suspiro y un parpadeo.  Esta es la fuerza imparable que el lirismo tiene en mí, esta es la sublime fortuna que poseo desde que la poesía conocí.
— Día internacional de la poesía || @jorgema (Confesión Poética 53)
44 notes · View notes
jone-slugger · 2 months
Text
Un poema de Gioconda Belli en este día Internacional de la Mujer:
Amanece con pelo largo el día curvo de las mujeres,
¡Qué poco es un solo día, hermanas,
qué poco, para que el mundo acumule flores frente a nuestras casas!
De la cuna donde nacimos hasta la tumba donde dormiremos
– toda la atropellada ruta de nuestras vidas –
deberían pavimentar de flores para celebrarnos
(que no nos hagan como a la Princesa Diana que no vio, ni oyó
las floridas avenidas postradas de pena de Londres)
Nosotras queremos ver y oler las flores.
Queremos flores de los que no se alegraron cuando nacimos hembras
en vez de machos,
Queremos flores de los que nos cortaron el clítoris
Y de los que nos vendaron los pies
Queremos flores de quienes no nos mandaron al colegio para que cuidáramos a los hermanos y ayudáramos en la cocina
Flores del que se metió en la cama de noche y nos tapó la boca para violarnos mientras nuestra madre dormía
Queremos flores del que nos pagó menos por el trabajo más pesado
Y del que nos corrió cuando se dio cuenta que estábamos embarazadas
Queremos flores del que nos condenó a muerte forzándonos a parir
a riesgo de nuestras vidas
Queremos flores del que se protege del mal pensamiento
obligándonos al velo y a cubrirnos el cuerpo
Del que nos prohíbe salir a la calle sin un hombre que nos escolte
Queremos flores de los que nos quemaron por brujas
Y nos encerraron por locas
Flores del que nos pega, del que se emborracha
Del que se bebe irredento el pago de la comida del mes
Queremos flores de las que intrigan y levantan falsos
Flores de las que se ensañan contra sus hijas, sus madres y sus nueras
Y albergan ponzoña en su corazón para las de su mismo género
Tantas flores serían necesarias para secar los húmedos pantanos
donde el agua de nuestros ojos se hace lodo;
arenas movedizas tragándonos y escupiéndonos,
de las que tenaces, una a una, tendremos que surgir.
Amanece con pelo largo el día curvo de las mujeres.
Queremos flores hoy. Cuanto nos corresponde.
El jardín del que nos expulsaron.
6 notes · View notes
gazeta24br · 6 months
Text
Concepção e atuação: Fábio Lins | Direção: Sergio Mercurio Trilha sonora original: Edith de Camargo Somente dias 18, 19, 25 e 26 de novembro, na Casa de Artes SP. “Quem gosta de ler, não morre só” Ariano Suassuna (1927 – 2014) Livro-me é um espetáculo de ficção que faz uma declaração de amor aos livros. O Projeto, dirigido por Sergio Mercurio, com roteiro e atuação de Fábio Lins, foi idealizado para chamar atenção sobre o poder dos livros e sua capacidade de transformar os leitores, independente de condição financeira, da região em que moram ou da condição física que se encontram. “O objetivo é fazer com que o público saia do espetáculo com vontade de ler”, fala Fábio Lins sobre o projeto. Em Livro-me acompanhamos a trajetória de Dalton, um jovem perdido em seus sentimentos e questões, salvo de um linchamento por um livro. Ao se deparar com as palavras escritas em folhas que se espalham pelo mundo, ele vai encontrando sentido em sua vida. Através das palavras lidas, Dalton revisita memórias marcantes que paralisaram sua infância, como a morte de sua cachorra e as atitudes de seu pai. Será a partir do encontro com os livros que o personagem poderá transitar entre a juventude e a maturidade, ressignificando a sua história. A peça procura mostrar, de uma forma lúdica, a origem da escrita e o nascimento do livro e proporciona um primeiro contato entre o público e autoras e autores brasileiros e estrangeiros de diversos períodos. São mais de 131 escritores citados durante o espetáculo, entre eles: Jorge Amado, Jorge Luis Borges, Carl Sagan, Cecília Meireles, Manoel de Barros, Eduardo Galeano, Marcia Tiburi, Leda Cartum, José Saramago e Millôr Fernandes. A peça traz uma diversidade de linguagens teatrais: o teatro de sombras, o teatro de máscaras, a mímica, a comédia, a música e a poesia slam, para conduzir os espectadores em uma jornada envolvente e poética. O solo celebra os 20 anos de carreira do ator Fábio Lins, que compartilha nesta montagem a sua paixão pelos livros. Livro-me é um convite à leitura, uma cutucada em leitores não ativos e um lembrete do grande privilégio que é saber ler. Serviço LIVRO-ME Somos o que lemos Concepção e atuação: Fábio Lins Roteiro: Fábio Lins e Sergio Mercurio Direção: Sergio Mercurio Duração: 60 min Recomendação: 14 anos (menores somente poderão ingressar e permanecer no local quando acompanhado dos pais ou responsável) Temporada: dias 18, 19, 25 e 26 de novembro, às 20h Abertura da casa: 19h45 Ingressos: entre R$ 70 a R$ 40 https://www.sympla.com.br/evento/livro-me/2172642 Casa de Artes SP Rua Major Sertório, 476, Vila Buarque – SP Tel: 3213.8754 Sobre o Diretor Sergio Mercurio (Argentina) - diretor e roteirista. Tem mais de 30 anos de experiência nas artes cênicas, tendo trabalhado em mais de 25 países entre América, Europa e África como ator, roteirista, diretor e bonequeiro. Como ator bonequeiro recebeu o Prêmio do público no festival internacional de bonecos de Canela pelo espetáculo "EN CAMINO". Como roteirista e Diretor de cinema recebeu o “Prêmio do público Mostra de cinema de São Paulo 2007”. Recebeu o prêmio de melhor espetáculo e melhor roteiro na Festa Provincial Buenos Aires, com o espetáculo "Beatriz". Escreveu os livros “De Banfield a México”, “El pintor de la Bóveda de Peron” e “Mi amigo del aire”. Criou o jornal cultural EL BANFILEÑO no ano 2012. Escreve regularmente para sites do Chile, Bolívia e Argentina. Criou a escola online EL JARDIN DE UI em 2020, onde oferece 4 oficinas de criação vinculando ciência a filosofia com a atividade criativa. Atualmente ministra o curso "LA SERIEDAD DEL HUMOR". Sobre o ator e roteirista Fábio Lins é especialista em teatro físico, Meisner, comédia e improvisação. Foi membro fundador da Companhia do Ator Cômico em Curitiba, com direção de Mauro Zanatta. Dirigiu o espetáculo “Museu de Histórias” selecionado para os festivais internacionais de teatro IMPRO AMSTERDAM 2018 e ESPONTÂNEO 2019 (Portugal). Trabalhou em vários espetáculos entre eles se destacam Improvável, Mirandolina, Calígula, Todos os homens do Sr.
Nelson e Contas Diárias. Este último circulou o país em diversos festivais recebendo muitos prêmios. É cocriador do espetáculo de improvisação “Subsolo” que em 2015 foi convidado para o Festival internacional IMPROLOMBIA, em Medellin. No cinema protagonizou o longa-metragem de Michael Ruman, “Os Xeretas” e foi antagonista do filme de Newton Cannito, “Magal e as Formigas”. Aos 17 anos foi um dos precursores da Comédia Stand-up no Brasil. Escreveu o poema cômico dos Bairros de Curitiba com seu personagem Hugo o camelô. Criou o Espaço da Comédia em São Paulo onde oferece diversos cursos. Assim como circula o país com oficinas, já ministrou cursos em Moçambique, Angola, Portugal e Holanda. Na TV participa da nova série da HBO MAX “No mundo da Luna”, “Disney Cruj” do SBT, “9 mm São Paulo” da FOX entre outros. Sobre a Trilha Sonora Edith de Camargo (Suíça) - Composição musical Edith é pesquisadora da voz e do corpo. Educadora musical e do Movimento Somático BMCˢᵐ, dá aulas de canto e fisiologia da voz, é preparadora de corpo e voz para atores e cantores e ministra cursos com princípios de BMCˢᵐ (BodyMindCentering) como “CORPO & VOZ - Anatomia experienciada”, “Canção & Movimento - corpo aumentado” e “Do Corpo ao Canto". Edith é cancionista, apresenta-se com Átrio, em seus concertos solos (piano e voz) ou com músicos convidados, e compõe trilhas sonoras para teatro, dança e cinema. Nos anos antes da pandemia tem realizado apresentações como musicista e atriz em peças de teatro, com turnês pelo Brasil. Tem três CD´s solos lançados: “Lîla” (2000), ‘’Couleurs du temps’’ (2003) e “Sing Song” (2013) e tem três CDs junto com o grupo Wandula, que teve uma trajetória de 17 anos: "Lá récréation" (CD duplo 2007), “Ao vivo” na Grande Garagem que Grava (2005) e Wandula (2002). Foi contemplada com os prêmios paranaenses Gralha Azul e Saul Trumpet em diversas categorias. Ficha Técnica LIVRO-ME Somos o que lemos Concepção e atuação: Fábio Lins Roteiro: Fábio Lins e Sergio Mercurio Direção: Sergio Mercurio Assistente de direção: João Araújo Trilha sonora original: Edith de Camargo Adereços: João Araújo e José Elffer Cartaz: Pris Lo Foto: Max Lima Produção: Bortoli Produções
0 notes
Photo
Tumblr media
08 de março de 2023, Dia Internacional das Mulheres. Em primeiro lugar, meus parabéns a todas as mulheres, cis ou trans, pelo seu dia. Mas... ...como comemorar se moramos no país com um dos maiores índices de feminicídio do mundo? ...como comemorar se os machismos estrutural e institucional são fortíssimos no Brasil? ...como comemorar se as mulheres periféricas sofrem ainda mais com todas essas mazelas? ...como comemorar se a maioria das pessoas (mulheres inclusas) só lembram das mulheres neste dia? A luta é grande e já houve muitas conquistas, mas nada de parar nas glórias passadas. À luta, companheira, ainda há muito a conquistar! Que este dia seja um memorial para a sua luta, sua vitória, e a esperança por dias melhores! #lucavalheiro #poesia #poesiabrasileira #8M #8m #8M2023 #8m2023 #8demarço #8demarco #diainternacionaldamulher #feminismo #lugardamulheréondeelaquiser #machismomata Crédito pela imagem: Pax Ahimsa Gethen, "A rally attendee stands in a crowd with fist raised in the air at Justin Herman Plaza, San Francisco", 2016-07-08, https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fists_raised_at_San_Francisco_July_2016_rally_against_police_violence.jpg --- 365 dias menos 1 Lu Cavalheiro (@lu.cicerone.cavalheiro) Licença CC-BY-SA 4.0 Internacional Eis o Oito de Março, o Dia da Mulher Muito fácil falar da importância delas Dar-lhes rosas, dizer como são belas, Importantes, e o que mais se quiser Mas... e no resto do ano, como ficou? Quantas Hipátias a fé cega matou? Quantas Marias Quitérias se rejeitou? Quantas Marielles o machismo calou? É fácil encher a boca com uma data Fica bonito nas redes sociais, afinal Mas a Mulher não é um dia sazonal Reduzi-la a isso é o que mais a mata Filha das bruxa que não queimaram Mãe solteira trabalhadora desasistida Preta filha se santo que é apedrejada A não-branca que apenas ignoraram Bela, recatada e do lar é como querem Os hipócritas que de ti só hoje falam Mas no resto do ano batem e matam Tantas de ti porque acham que podem Erguei os punhos cerrados, Mulheres Que este dia seja a celebração da luta O testemunho da vitória diária muda Pois o Vosso lugar é onde quiserdes! (em Olavo Bilac, Rio De Janeiro, Brazil) https://www.instagram.com/p/CpiUI22rDUZ/?igshid=NGJjMDIxMWI=
0 notes
ivangzama · 1 year
Text
Tumblr media
Resumen de Noticias del Diario Litoral Martes, 13 de Diciembre de 2022
Gobierno lanzará en enero 2023 Plan Especial de Prosperidad Social y Desarrollo Humano https://diariolitoral.com/gobierno-lanzara-en-enero-2023-plan-especial-de-prosperidad-social-y-desarrollo-humano/
Alcaldía de Vargas y Hidrocapital el destape de las aguas servidas de Macuto +Fotos y Video https://diariolitoral.com/alcaldia-de-vargas-y-hidrocapital-el-destape-de-las-aguas-servidas-de-macuto-fotos-y-video/
Nicolás Maduro: Hay que combatir el dólar criminal y cerrar 2022 con estabilidad https://diariolitoral.com/nicolas-maduro-hay-que-combatir-el-dolar-criminal-y-cerrar-2022-con-estabilidad/
¿Twitter incrementará el número de caracteres de 250 a 4000? https://diariolitoral.com/twitter-incrementara-el-numero-de-caracteres-de-250-a-4000/
Comisión Presidencial para el Control y Prevención de la COVID-19 supervisa avance del Plan de Inmunización https://diariolitoral.com/comision-presidencial-para-el-control-y-prevencion-de-la-covid-19-supervisa-avance-del-plan-de-inmunizacion/
Gustavo Pereira: «La poesía no necesita explicaciones» https://diariolitoral.com/gustavo-pereira-la-poesia-no-necesita-explicaciones/
Interceptan embarcación venezolana con mil 496 kilos de marihuana en Martinica +Fotos https://diariolitoral.com/interceptan-embarcacion-venezolana-con-mil-496-kilos-de-marihuana-en-martinica-fotos/
Presidente Maduro recibe a los ganadores del Clásico Internacional del Caribe https://diariolitoral.com/presidente-maduro-recibe-a-los-ganadores-del-clasico-internacional-del-caribe/
Mandatario Nacional celebra avances de negociaciones de paz entre Gobierno de Colombia y ELN https://diariolitoral.com/mandatario-nacional-celebra-avances-de-negociaciones-de-paz-entre-gobierno-de-colombia-y-eln/
Presidente instruye dinamizar entrega de viviendas a población afectada por las lluvias https://diariolitoral.com/presidente-instruye-dinamizar-entrega-de-viviendas-a-poblacion-afectada-por-las-lluvias/
Países latinoamericanos preocupados por situación en Perú https://diariolitoral.com/paises-latinoamericanos-preocupados-por-situacion-en-peru/
Manu Pineda desde el Parlamento Europeo: Audiencia de inmunidad de Alex Saab es un desprecio más de EEUU a las normas internacionales (+Video) https://diariolitoral.com/manu-pineda-desde-el-parlamento-europeo-audiencia-de-inmunidad-de-alex-saab-es-un-desprecio-mas-de-eeuu-a-las-normas-internacionales-video/
Venezuela y Colombia preparadas para apertura total de frontera https://diariolitoral.com/venezuela-y-colombia-preparadas-para-apertura-total-de-frontera/
Alcaldía del Municipio Vargas Plan de Señalización en el Palmar Este y Oeste +Fotos https://diariolitoral.com/alcaldia-del-municipio-vargas-plan-de-senalizacion-en-el-palmar-este-y-oeste-fotos/
ExpoTransporte Venezuela registra más de 290 mil visitas en tres días https://diariolitoral.com/expotransporte-venezuela-registra-mas-de-290-mil-visitas-en-tres-dias/
▶️ #InmunityForSaab 🇻🇪😷Se inician las audiencias de inmunidad a nuestro diplomático Alex Saab. ▶️ #ConChávezUnidadYLealtad 🇻🇪😷 ▶️ #LeerDescoloniza 🇻🇪🕊️😷💙📖📚
0 notes
ideas-del-corazon · 2 years
Text
Siéntete poesía, porque realmente, eso es lo que tú eres en este mundo.
— Micropoema || Jorge Mario Aldana (jorgema)
61 notes · View notes
jhonuribe · 3 years
Quote
El lector inspirado es aún más escaso que el autor inspirado, desde que la literatura dejó de ser arte para convertirse en un negocio...
Jaime Jaramillo Escobar
24 notes · View notes
sputnik-en-mi-cielo · 6 years
Text
Gracias
Si alguna vez te miras en el mundo
Sola y abandonada á tu congoja,
Sin encontrar en tu dolor profundo
Quien tus calladas lágrimas recoja;
Llámame entonces, y á tu blando lecho,
Mientras que tú dormitas y descansas
Yo iré á velar tranquilo y satisfecho
Y á encender en el fondo de tu pecho
La estrella de las dulces esperanzas;
Llámame... y cuando en vano
Tiendas la vista en tu redor sombrío,
Yo iré á llevarte en el consuelo mío
...
Manuel Acuña.
Fragmento del poema: Gracias.
28 notes · View notes
guindarebelde · 3 years
Text
No quiero ser valiente
Por Sofía
Tumblr media
Quiero salir de casa,
pero tal vez sea mortal.
No quiero quedarme en casa;
me olvidan, me van a matar
No quiero ser valiente,
no quiero ser mártir,
no quiero que sepan mi nombre,
no quiero ser una foto en la Alameda:
quiero que todes sean iguales
en su diferencia y libertad
No podemos ser las lágrimas de sus corazones
ni el titular de la mañana después de la noche de la muerte
o el nombre de la ley que son lápidas que se borran
Si fuera por venganza no quedaría nadie en esta tierra.
“Que quemen todo o nada pero que no estorben”
4 notes · View notes
ladylazarusz · 5 years
Photo
Tumblr media
Va a ser un feliz día cuando podamos caminar tranquilas por las calles. Hoy marchamos por las que no están y por nosotras, que podemos ser las próximas. #8M #8M2019
844 notes · View notes
jorgema · 1 year
Text
Palabras en llamas: la salvación en prosa
~
El hecho de poder plasmar cada delirio de mi caótico corazón en un espacio tangible, de poder describir en versos cada ilusión que mi alma romántica provoca y de poder dar forma a todo lo que se acumula en mi mente temeraria hasta el punto de estallar, me ha salvado la vida más de una vez.
Al hacerlo, puedo ser yo mismo en total libertad, puedo gritar lo que en silencio me ahoga y puedo escapar de la opresión que a veces me agobia. Esta es la razón por la cual necesito escribir, para sobrellevar todo lo que el mundo me arroja para derribarme o no caer en mi propia autodestrucción.
La poesía me levanta, me da fuerzas para seguir adelante, me hace volar por encima de la tormenta y me llena de paz, incluso cuando la realidad es completamente diferente. Por eso escribo, por eso existo en mis versos, por eso vivo en verdad cada vez que logro plasmar en una oración la coherencia ilógica que da vueltas en mi enrevesado corazón.
Seguiré escribiendo, letra a letra, verso a verso y poema tras poema, para salvar mi propia vida, para reinventarme y resurgir de las cenizas, porque la poesía es mi ungüento de vida, es mi forma de resistir y la única manera en la que realmente puedo existir.
— Confesión Poética 33 || @jorgema
32 notes · View notes
tristebelleza · 4 years
Photo
Tumblr media
Mujer
2 notes · View notes
sanchezsacco · 2 years
Text
Tumblr media
Arrojas Poesía al Sur del Hemisferio celebra la llegada del Equinoccio de Otoño y sus 11vo aniversario en la apertura del 2do Festival de Poesía del Riachuelo.
Escenario 1: Altar Quinquela, Garibaldi y Olavarría.
Entre las 14.00 y las 15.30 conmemoramos a San Benito Quinquela, elevado simbólicamente a Santo popular por sus Devotxs, en su Santuario de Garibaldi y Olavarría. A 100 metros de Caminito, frente al Gauchito Gil.
Festejando su onceava edición, el ciclo Arrojas Poesía, al Sur del hemisferio en el marco del II Festival de Poesía del Riachuelo invita a celebrar la llegada del Equinoccio de Otoño y a encenderle velitas al Santo. Habrá estampado en vivo del Taller de Gráfica Comunitaria La Boca, a cargo de Lucho Galo; el poeta Facundo Ruiz recitará un fragmento de su escrito La Canción del expósito, de los Evangelios de San Benito Quinquela; confirmó su presencia el padre Toto. Los tambores de África Ruge llamarán al otoño a puro parche rugiente y la pintora de La Boca Alejandra Fenochio, autora del original de San Benito Quinquela que cientos de manos tallaron en tacos en distintos talleres, mostrará obras en tamaño pequeño y sahumaremos las primeras hojas del estío en el brasero ceremonial con Carlo Pelella.
Escenario 2: Camión
En este escenario sucederán las lecturas y los shows musicales. El camión estará ubicado sobre la ribera del Riachuelo en Pedro de Mendoza al 2500 frente a las dos grúas noruegas y a la empresa Martina Di Trento.
Poesía en la Cuenca + Arrojas Poesía, al Sur del hemisferio. Ciclo colectivo, estacional, itinerante, intermitente de La Boca.
16:00hs María Sueldo.
16:15hs Gino Bencivenga
16:30hs María del Carmen Colombo
16:45hs Guillermo Saavedra
17:00hs Cierre musical del segmento Pita Pawer
0 notes
boadehj · 4 years
Text
SEMIGOSPEL #002 - CAPITAL INICIAL E A CAPACIDADE HUMANA DE [NÃO] SE ENXERGAR NXS OUTRXS
Tumblr media
(créditos: Fernando Hiro)
Foi em 2002, no álbum “Rosas e Vinho Tinto”, que o Capital Inicial apresentou essa, que é minha música predileta deles. “Quatro Vezes Você”, cujo título já é bem autoexplicativo, traz quatro personagens que não são exatamente a gente, mas bem que poderiam ser. Dinho Ouro Preto, cheio de tiques na voz, nos apresenta a quatro jovens: Rafaela, Carolina, Gabriel e Mariana. Aparentemente problemáticos, certamente imperfeitos, e definitivamente passíveis de identificação. As histórias deles podem até parecer diferentes da minha e da sua, mas não se deixe enganar: essa é apenas a superfície. Veja só que letra bacana:
Rafaela está trancada há dois dias no banheiro Enquanto a sua mãe, Toma Prozac, enche a cara E dorme o dia inteiro Parece muito mas podia ser
Carolina pinta as unhas roídas de vermelho Em vez de estudar Fica fazendo poses Nua no espelho Parece estranho mas podia ser
O que você faz quando Ninguém te vê fazendo Ou o que você queria fazer Se ninguém pudesse te ver
Gabriel e a namorada se divertem no escuro E o seu pai Acha tudo que ele faz Errado e sem futuro É complicado mas podia ser
Mariana gosta de beijar outras meninas De vez em quando Beija meninos Só pra não cair numa rotina É diferente mas podia ser
O que você faz quando Ninguém te vê fazendo Ou o que você queria fazer Se ninguém pudesse te ver
Bora analisar a letra, então. Por que Rafaela tá trancada no banheiro? Será que ela está tão dopada e inconsciente quanto a mãe, numa dobradinha alucinógena feito a do filme “Réquiem para um Sonho”?
E Carolina, hein? Qual é o problema da menina insegura que pinta as unhas para disfarçar o estrago que sua ansiedade faz? O que a preocupa tanto, a ponto de ela se refugiar em própria sensualidade, explorando-a sozinha, na segurança de sua privacidade? Fico pensando em como seria a vida dela fora do quarto.
Tem ainda o Gabriel, coitado, que de tanto ouvir do pai que ele é um fracassado, resolveu assumir a carapuça e se entregar de vez ao hedonismo... O pior bullying é o que vem dos pais. Já experimentei muito disso na minha infância e me marcou demais. Não tenho como não sentir empatia pelo Gabs. Quando a gente fica ouvindo vez após vez que não tem futuro, vai fazer o que a não ser cair de cabeça no hoje? Eu sei que não é a mais defensável das terapias, mas o cara tá apenas trocando um par de lágrimas por um par de peitos. Sexo como escapismo. Quem nunca?
E o que dizer da Mariana? A poesia sabiamente não a coloca como coitada (se bem que nós facilmente poderíamos vê-la dessa forma). Ela apenas está explorando sua sexualidade. Fico imaginando se a Mari pegar garotos sazonalmente não seria algo estratégico... Vou explicar: estaria ela agindo como tantxs homossexuais que - para serem mais palatáveis ao grande público - acabam se definindo como bissexuais? Nesse tipo de abordagem, a pessoa acaba se colocando como “não tão gay” para ampliar sua margem de segurança e ouvir menos porcaria dxs preconceituosxs de plantão. E sim, isso existe!
[e não, o assunto da coluna não é a sexualidade da Mariana, e muito menos sua legitimidade cristã. Por sinal, hoje é o Dia Internacional do Combate à LGBTfobia. Bora espalhar amor, respeito e reconhecimento à liberdade alheia?]
Na história da Mari, fechando a canção, Dinho conclui: é diferente, sim, mas podia muito bem ser o que você faz quando ninguém te vê fazendo, ou ainda o que você faria caso ninguém pudesse te ver. Interessante, né? Da primeira vez em que ouvi a música, pensei que estes versos do refrão eram perguntas. Depois, analisando a letra visualmente (áudio sempre dá uma enganada), entendi que eram afirmações, isso sim. Porém, o questionamento está implícito: o que você faz quando ninguém te vê fazendo? O que você queria fazer se ninguém pudesse te ver?
Olhando de perto, todo mundo traz algo de estranho em si. Entretanto, olhando também de perto, todo mundo nem é tão estranho assim. Somos complicadxs. E, no escuro, longe da vista das outras pessoas, somos ainda mais complicadxs. “Quatro Vezes Você” traz uma mensagem fofa de tolerância, num primeiro momento, mas em seguida dá uma porrada forte bem no meio do peito: se somos iguais é porque somos todxs um poço de problemas e complexidades. No escuro, quando nos olhamos a fundo, sozinhxs e nus em frente ao espelho, vemos tudo aquilo que lutamos pra esconder do mundo durante o dia. Como Carolina, nos despimos das vaidades para então enxergarmos - para o bem e para o mal - quem somos de fato.
E pior do que pensar naquilo que fazemos na segurança de nossa solitude (ou solidão mesmo haha), é pensar naquilo que poderíamos fazer se ninguém - ninguém de fato - pudesse descobrir os nossos atos. Experimentos sociais estão aí para não me deixar mentir: a maioria das coisas que faríamos caso fôssemos “invisíveis” possuem traços de crueldade. Temos uma tendência [escandalosa!] para o mal. Talvez por isso seja tão difícil assumir isso para geral. É que nós sabemos que se fosse a gente sabendo desses podres, certamente faríamos um estrago na vida da pessoa. Pois é.
Então porque raios a gente tem tanta dificuldade em ver normalidade nxs outrxs?!?!? A gente julga as atitudes e o lifestyle alheio, critica até não querer mais, faz fofoca, faz piada.... Sendo que aquilo tudo a gente - no fundo, no fundo - adoraria viver. Sabe o nome disso? Hipocrisia. É, Dinho, você me enche de culpa.
“Quatro Vezes Você” me leva para Mateus 7: Não quer ser julgadx? Oxe! Então não julgue! Vocês serão julgadxs pelo modo como julgam xs outrxs. O padrão de medida que adotarem será usado para medi-lxs. Simples assim. Tipo... Por que você se preocupa tanto com o cisco no olho de fulanx enquanto há um tronco em seu próprio olho? Como pode dizer a fulanx: ‘Péraí, deixa eu te ajudar a tirar esse cisco daí’, se você não tem cacife nem para ver o tronco enorme que tá atravessado no seu olho? Vá se enxergar! Primeiro, livre-se desse maldito tronco; aí depois você se apressa pra cuidar do olho de fulanx (até porque vai estar enxergando melhor, né).
Todxs temos coisas nossas a esconder; todxs temos coisas de outrxs a aceitar. Todxs temos coisas nossas a aceitar; todxs temos coisas de outrxs a esconder.
E é isso, por hoje. Nos vemos nas terças e outros dias por aqui, no QBH. Aquele abraço! E feliz Dia Internacional do Combate à LGBTfobia!
Lucas Schultz
3 notes · View notes
Photo
Tumblr media
Nunca antes eu vi tais olhos em minha vida. Teus segredos, tu os escondes bem, mas não o bastante para quem sabe como olhar. As janelas da alma sempre estão abertas para aqueles que sabem ver – e, ah, minha cara, como meus olhos perfuram quaisquer opacidades! E o que encontrei aí, nos recessos ocultos de teu ser? Um mar, um oceano, um universo no qual a navegante errante deseja explorar, deseja conhecer, talvez até mesmo aportar. Cansa-me passar pelas tendas à noite e vê-las cheias e felizes, enquanto eu apenas passo, solitária, sem ter uma para me abrigar da lua e das estrelas. Talvez, quem sabe, exista repouso para esta rapsoda cansada em algum recôncavo, algum nicho perdido até de ti mesma, mas que pode ser encontrado se tu te permitires. Eis a questão: te permitirás? #lucavalheiro #poesia #poesiaromântica #ultrarromantismo #exercíciopoético #olhos #teusolhos #poesiabrasileira #autorlgbt #autoralgbt Crédito pela imagem: Sophia Moran, "Brown eyes in the sunlight after a snowfall and the snow was reflecting light", 2019, Licença CC-BY 4.0 Internacional, https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brown_eyes_in_the_sunlight.jpg --- Teus Olhos Lu Cavalheiro (@lu.cicerone.cavalheiro) Licença CC-BY-SA 4.0 Internacional Como mergulho em teus olhos densos de castanho vívido Sem querer sair deles para nada mais em minha existência Tão profundos, tão densos, reais para além da querência Desse meu velho espírito por tantas lutas já combalido Por que escondes tuas potências sob o véu da tristeza? Por que finges não ser a deidade que nasceste para ser? Por que temes reclamar para si o que fizeste por merecer? Por que cerra as portas para mim, amante de tal beleza? Afundo-me em tua alma, nado na tua essência, me refestelo Tal navegante a singrar perdido pelos mares da realidade Tenho as esperanças renovadas ao avistar majestoso castelo Sorri uma vez só para mim em aquiescência à minha vontade Abre-te junto a mim para o que há neste mundo de mais belo E experimenta por um dia que seja usufruir de tua liberdade (em Olavo Bilac, Rio De Janeiro, Brazil) https://www.instagram.com/p/CmpaAotPltd/?igshid=NGJjMDIxMWI=
1 note · View note
ideas-del-corazon · 2 years
Text
Para mí tú eres el conjunto de letras más bello que se puede leer en esta existencia fugaz o en este plano activo, pues tú eres verso, palabras en verbo, la estrofa perfecta en un soneto y la representación viva de la poesía; pero me es necesario detenerme en este punto y aclararte algo antes de seguir proclamando quien eres para mí, ya que no sólo te leería con la mirada, yo a ti te leería con el alma, los labios, mis manos y hasta con todos mis días. Sería para mí imposible no leerte, ya que te leería en silencio, tras cada suspiro, inmerso en la multitud de voces de esta humanidad, en medio de la nada, en cada viaje que haga al subconsciente al caer la noche, e incluso sumergido en lágrimas, yo a ti te leería.
Porque te leería aun sí la noche fuera muy profunda o el frío desgarrase mi alma y yo cayera preso de la agonía; y es que incluso si la misma muerte tocara a mi vida en este extracto de existencia, sin pausa alguna y sin vacilar en mi acto, yo, yo te leería.
Te leería como aquel niño que raya la madurez, y al encontrarse por primera vez con la poesía, sus ojos dan a luz a un joven enamorado por la vida. Te leería cada día como aquel que lee entre líneas y siempre encuentra un sentimiento que nunca había percibido al estar en presencia de su párrafo favorito. Te leería como esos que al encontrarse con los versos perfectos, le es imposible no cambiar su caminar por completo, pues cada palabra escrita alteraría mi contexto de percepción por la vida y me alimentaria ese monstruo interno de emoción por vivirla.
Te aprendería de memoria y luego te olvidaría por completo, y así podría crear el pretexto perfecto para leerte cada noche entre mis sábanas y amanecer entre tus letras. Te buscaría entre mis libros favoritos, esperando en fe no seas una vana ilusión o la locura de un bardo en una noche de epifanía; porque tal cual agua en el desierto, para mí eres lectura necesaria en mis días. Sí, no podría no leerte, pues tú para mí eres más que letras, verso y poesía; tú para mí, eres vida.
• Lectura Inevitable
— Jorge Mario Aldana (jorgema)
33 notes · View notes